a verdadeira prosperidade liÇÕes bÍblicas cpad 1 t2012
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7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012
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ÇO S
Í L I C S
J O V E N S
D U L T O S
1
e rimestre de
2 12
rosperid de
vi
7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012
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Conteú
praticidade
EM
F SCÍCULOS
Medite
e
aplique
em sua
vida
a
Palavra
de Deus em qualquer lugar com a praticidade
e
portabilidade
de uma
revista.
São
dezenas
de fascículos de Génes is a Apocalipse
que fac ilitarão o estudo das Escrituras em casa
no
trabalho grupos de estudo ou onde mais
você desejar.
13 5
x 20 5cm / 3 2
fascículo
O2 7 7
O
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4
B Í B L I C A S
Comentário: JOSÉ GO NÇALVES
Consultor
Doutrinário
e
Teológico:
ANTÓNIO
GILBERTO
Lições
do l °
Trimes tre
de
2
Lição
1
O S urg im ento
da
Te ologia
da
Prosper idade
Lição 2
A P rosper idade no A n t i g o T e s t a m e n t o
ALUNO
3
8
Lição 3
O s
Frutos da Obediência na Vida de Israel
Lição
A P rosper idade
em o
Novo
Testam ento
Lição 5
As Bênçãos de Israel e o que Cabe à Igreja
Lição
6
A Prosper idade dos
Bem aventu rados
Lição 7
Tudo Posso Naquele que me Fortalece
Lição
8
O Per igo de Querer Barganhar com Deus
Lição 9
Dízimos
e
Ofer tas
Lição 1
Uma Igreja Verdadei ramente Próspera
Lição
C o m o A l ca n ç a r a Verdadei ra Prosper idade
Lição 2
O P ropós i to da Verdadei ra Prosper idade
Lição 13
S o m e n te e m J e s u s Temos a Verdadeira Prosperidade
1 3
1 8
2 3
2 8
3 3
3 8
43
48
5 2
5 6
61
I C Õ E S
B Í B L I C A S
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B Í B L I C S
ALUNO
Publicação
Trimestral
da
Casa
Publicadora
das Assembleias de Deus
Presidente da Convenção
Geral
das
Assembleias
de Deus no Brasil
J o s é W el l ington Beze rra da C o s t a
Presidente do Conselho
Administrativo
José Wel l ington
Costajúnior
Diretor Executivo
Rona ldo
Rod r i g u e s
de
S o u z a
Gerente de
Publicações
Claud iono r
d e A n d r a de
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Sob r a l
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de Educação Cristã
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L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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de
janeiro
de
2 12
O
S U R G I M E N T O
DA
T EOLOGI D PROSPERID DE
TEXTO
ÁUREO
M a s
ó homem, quem és tu que a Deus
replicas?
Porventura,
coisa formada dirá
ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Rm 9.20).
VERD DE PRÁTIC
O pecado
d
Teologia
d
Prosperidade
consiste em sua anulação da sobera
ni de Deus.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- SI
90.2
Deus
é eterno
Terça-Is 51.12
O homem é mortal
Bíblia é a infalível revelação de Deus
Quinta-Cl 2.15
salvação foi conquistada na cruz
Sexta
l
é 4.12
Os
justos também sofrem
Sábado - Gl 6.2
Devemos servir uns aos outros
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
3
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LEITURA
BÍBLICA
EM CLASSE
Lucas
12 .13 21
r
l 3 £
disse-lhe
um dmultidão:
Mestre dize
a meu
irm ão
que
reparta
comigo a herança.
14
M as ele lhe disse: Homem quem
me pôs a mim por juiz ou
repartidor
tr vós?
l 5 £
disse-lhes:
Acautelai-vos
guardai-vos da
avareza porque
a
vida de qualquer não consiste na
abundância
do que
possui.
16 £
propôs-lhes uma parábola
dizendo: a herdade de um homem rico
tinha produzido com
abundância.
17 £ arrazoava ele entre si dizendo:
Q ue
farei? Não tenho onde recolher
os meus frutos.
18
£
disse: Farei
isto:
derribarei
os meus celeiros e edificarei outros
maiores
e ali
recolherei todas
as mi-
nhas novidades e os meus bens;
19 e
direi
à minha alma: alma tens
em
depósito muitos bens
para
muitos
anos; descansa come bebe e folga.
20 Mas Deus
lhe
disse: Louco esta
noite
te
pedirão
a tua
alma
e o que
tens preparado para quem será?
21 Assim é aquele que para si
ajunta tesouros e não é rico para
com Deus.
INTRODUÇÃO
Neste
t r ime stre,
e s tudaremos
a
verdadei ra prospe r idad e em cont ra -
posição à Teo logia da Prosper idade ,
também
conhecida
como
Conf issão
Posi t iva, que se
const i tu i
em uma
ameaça à
igre ja cr is tã . Ve remos
que
o fundamento da chamada Teologia
da
Prosper idad e
é um
equ ívoco,
mas
que isso não anu la a prosper
ens inada na Palavra de Deus .
l
R A Í Z ES DA TEOLOGIA
DA PROSPERIDADE
l Gnosticismo.
A inda
em
seus
primórdios,
a igreja
cristã teve
que
refu tar
uma
doutr ina
q ue
d e m o n s -
t rou ser nociva para a fé eva ng él ica:
o
gnos t i c i smo.
Tratava-se de uma
c r e n ç a
que se o r ig i n o u a n t e s d e
Cristo, e es tá assoc iada a os sír ios,
babi lón icos, egípc ios e gregos. Ta l
ens ino
afirmava que a matéria era má
e
o
espír i to bom.
Esse
dual ismo entre matér ia
e
espíri to
filosofia
do
antigo platonis-
mo)
levou
seus
a d ep t o s
a
negar
a
realidade
da
matéria.
Já que a
ma téria
não era real, o so frimen to também não
passava de
i lusão.
A
influência
desse
pensamento sobre a Igreja
Prim
pode
ser
perceb ida
na
c r ença
negava a
natureza humana
de
C risto.
E m
outras palavras, C risto se ndo
bom
não poder ia habi tar em um co rpo
físico
que era
mau. Essa forma
de
crer
levou o apóstolo João a comba tê-los
veementemente
l Jo 2 .2 3 ; 4.2 3;] 5).
Foi a
pa rtir
das crenças gnóst icas
que
su rgiram
os
modismos
e
heresias
que vir iam
ameaçar
a
pureza
da
dou-
trina
cristã.
E ntre estas ameaças está
a
Teo logia
d a
P rosper idade .
íesse
arre
LIÇÕES
B ÍBL ICA S
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2.
Crenças
perigosas.
Tais
pensamentos não ficaram restr i tos
ao p a s s a d o , p o i s a h u m a n i d a d e
adora
e s p e c u l a ç õ e s
(E c 7 .29) .
Para
se e n t e nde r o s u r g i m e n t o da Te-
ologia da P rosper idade , é p rec i so
conhecer um pouco da história de
Ph ineas P a rk hu rs t
Quimby ( 1 8 0 2 -
1866) , c r iador do chamado
"Novo
Pensamento" .
Quimby es tudou esp i -
r i t i smo, ocu l t i smo, paraps ico log ia e
h ipnose
e,
além
de
panteísta
e
uni-
versa l i s ta , acred i tava também que
ern tem parte
na
d iv indade.
i sso ,
defendia que o pecado e a
doença ex is tem apenas na mente .
Mary
Baker Eddy
( 1 8 2 1 - 1
91 0) , fun-
dadora da "Ciênc ia Cr is tã" , tornou-
-se d isc ípu la
de
Quimby após ser,
supostamente , curada por e le .
3. Confissão positiva. A c ren -
ça
que diz ser
poss íve l
ao
c r i s tão
viver em
total
saúd e e prosper idade
f inanceira é resultado da junçã o des-
sas
ideias. A ponte entre as c renças
do Novo Pe nsam ento, Ciênc ia C r is tã
e a fé propr iamente dita, foi
feita
por
W .
Kenyon
e
pos ter io rmente
por
Kenneth
E .
Hagin.
Kenyon
foi um
cr istão devoto,
mas contaminou-se
com os
ens inos
da
Ciên c ia Cristã.
Já
Kenneth
E .
Hagin
foi
inf luenciado
por
Kenyon
e
deste
obteve
a
maioria
dos
seus ens ina-
•tosHagin fundou seu m inistér io
passando a
divulgar
a Teologia da
Prosper idade ou Confissão Posit iva.
A o pregar que os c r i s tãos não po-
dem
sofrer
ou
f icar doentes
e que
devem tornar-se r icos à custa de sua
fé,
esse
ens ino
tem
produzido
uma
geração de c ren tes in teresse i ros e
material istas.
Deus " tornou-se" refém de le is
es p i r i t ua i s
que E le
s u p o s t a m e n t e
ter ia criado.
O
segredo
é
descobr i r
como usar ta is le is e ass im conse -
guir o que qu iser . Uma das mais
u t i l i zadas é a do d e t e r m i n i s m o .
Fórmu la
essa que tem a
fo rça
de
mandar até m e s m o em Deus Uma
ve z q u e e s s a s d i s t o r ç õ e s p a s sa -
ram a ser
reproduzidas
em todo o
mundo, não
tardaram
a
chegar
aqui
através dos que
andam
à procura de
nov idades, desprezando
a
suf ic iên-
cia das Esc r i tu ras (SI l l 9.1 4 , 7 2 ; Mt
4.4;Jo
1 7 . 1 7 ) .
II
-
PRINCIPAIS ENSINAMEN-
TOS DA TEOLOGIA DA
PROSPERIDADE
1. Divinização
do
homem.
A
partir de uma interpretação equivo-
cada de Sa lmos 82.6 , os t eó logos
da prosper idade cr iaram a doutrina
dos " pequenos deus es " . K enne th
Kope land , pregador da Teologia da
Prospe r i dade ,
afirmou ce r t a
feita:
"Cachorros geram cachor ros , ga tos
geram gatos e D eus gera deuses" . A
in tenção dessa
doutrina
é ens inar a
" teologia do
domínio".
Sendo deus,
o
c rente agora pode tudo.
A
Bíbl ia,
porém diz que o homem é estrutu-
ralmente
pó (Gn
2.7; 3 .19) .
2. Demonização da salva-
ção. Esse
ens ino chega ao extremo
de
afirmar
que,
ao
morrer
na
c ruz,
Cr is to ter ia assumido a natureza de
Satanás e que o Fi lho de Deus teve
de
nasce r de
novo
no inferno a fim
de con quis tar a sa lvação. Ass im , os
propo nentes da Teologia da P rosperi -
dade co locam o Diabo c omo coau tor
da salvação . Pois esta não acon teceu
na c ruz quando C r is to bradou "Está
consumado ",
mas
som ente quando
Ele voltou
do
inferno onde teria der-
rotado
Satanás em seu próprio terre-
no. Hagin
d isse
que o grito
de Jesus
refer ia-se ao fim da
Antiga
A l iança e
não
ao cum pr imento do p ro ces s o da
salvação. A Bíbl ia, porém, diz que a
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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salvação
fo i conquistada na cruz e
que o mal igno não tem parte com o
Senhor (M t 2 7 . 5 1 ;J o 14.30) .
3.
Negação
do
sofrimento.
O s
c rentes não precisa m ma is sofrer.
Todo so f r imento já foi levado na
cruz
do
Calvário
e o
Diabo deve
ser
responsabi l izado
por
toda
e
qualquer
s i t uação de descon fo r to en t re os
crentes.
Aq ui há uma clara inf luência
da Ciência Cristã que também não ad-
mite o s ofrime nto. A Bíblia diz que o
cristão não deve tem er o sofr imento e
tampouco negá- lo Cl l . 24 ; Tg
5 .10) .
Ill
CONSEQUÊNCIAS
DA
TEOLOGIA
DA
PROSPERIDADE
1. Profissionalismo minis-
terial e
espiritualidade mercan-
til.
A
p rim e ir a co nse quê nc ia da no -
sa que a Teologia da P ro spe r i da de
causa
pode
se r
v i s t a
nos
pú lp i t os .
O m in is té r io
que
an ter io rmente
e ra
vo ca c io na l t o rno u -se , em a lguns
c í r c u l o s , algo
m e ra m en t e p ro f i s -
s i o n a l . O s p a s t o r e s p a s s a r a m a
ser
v i s t o s co m o execu t i vo s b e m -
- suced idos O
pastor agora
é
v is to
como um prof iss ion al l ibera l e não
como um
ministro
de Deus . Segun-
do a
Teo log ia
da
P ro spe r i da de ,
e le
não mais pastoreia ( l
Pé
5 . 2 ) , m a s
gerênc ia
sua
igreja.
A
igreja
passa
a ter a
mesma d inâmica admin is -
trativa
de uma grande e m pres a . A
fé
t o rnou-se um bem de consumo
e os ado radores foram a l çados a
c o ns um i do res . J á ex is t em de no m i -
na çõ es
que co n t r a t a m ins t i t u t o s
de pesqu i sas para verificar se abrir
uma igre ja em determinado ba i r ro
é viável.
Pode ser que não seja lu -
cra t ivo l Tm
6 .5 )
2. Narcisismo e hedonismo.
O
na r c i s i s ta
é
aque le
que só
pensa
em si e
nunca
nos
ou t ros
(Fp
2 .4) .
A
Teo log ia da P rosp er idad e tem
do
m i l ha res
de
c ren tes na rc is i
Estão
mo r rendo
e
matando
uns aos
out ros . Já o hedo n i s ta é aquele que
v ive e m função dos p raze res .
3. Modismos e
perda
de ide-
ais. De vez em quando
aparece
uma
nova onda
no
meio
dos
crentes.
São
modismos teo lógicos para todos
os
gostos. An tes era o cair no e spírito, a
unção
d o
r iso, etc. Atua lme nte
a
l ista
está bem
maior. Outra consequência
terrível da Teologia d a Prosper idade
é a perda dos i dea is c r i s tãos . Ao
criar
essa
mental idade
de
mercado
e t ransformar os crentes em consu-
midores, a
Teologia
da
Prosper idade
acabou esva ziando
os
ideais
do R eino
de
Deus. Para
que
buscar
o
perfeito
estado eterno
se é
possível pos suir
tudo agora? A escatologia bíbl ica é
t rocada por uma teolo gia
utilítarista Mt 6 .33; Cl 3.2).
•xEFLEXÃO
, porém
dos falsos profetas que vêm
até vós
vestidos como ovelhas,
mas
interiormente
são lobos devoradores
Mt
7.15).
L Ç Õ S
B Í B L I C S
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ON LUSÃO
A
Bíbl ia fala da verdade i ra p ros -
pe r i dade mas os e x c e s s o s c r i ados
p o r u m a t e o l o g i a que f o m e n t a o
m ater ia l ism o é an t ib íb li co . Devem os
nos
resguardar
dos
absurdos criados
pela Teologia
da
Prosper idade
no que
c o n c e r n e à
doutrina
c r is tã . Nenhum
crente a fim de prosperar necess i ta
ade r i r às formulas i n v e n t a d a s p e -
los pregadores
da
prosper idade.
A
verdade i ra p rosper idade v e m c o m o
resu l tado de um
c o r r e t o
re lac iona-
mento
com
Deus
que é
fruto
de um
coração obed ien te .
RESPOND
~
que
afirmava
a
doutrina
do
gnos t i c i smo?
2. Segundo a l ição o que afirma a co nf issão pos i tiva?
3 . Q ua is são os p r inc ipa is e ns inam entos da Teo log ia da Prosp er idade?
4. O que
afirma
o
ensino
da demonização da
salvação?
5 .
C i te t r ês con sequê nc ias noc i vas da Teo log ia da P rosper idade.
VOC BULÁRIO
platonismo
Doutrina
de
Platão
filósofo
grego.
Ocultismo Estudos e prá-
ticas
de arte divinatórias.
Parapsicologia Estudos
pseudocientíficos
dos
fenó-
menos da psique
humana.
Hipnose
Prática que
leva
uma pessoa ao estado de
t ranse a f im de analisar o
seu inconsc iente.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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8 de
Janeiro
de
2012
A
P R O S P E R I D D E
NO
N T I G O
T E S T M E N T O
TEXTO ÁUREO
Vendo, pois, o seu senhor que o S E N H
estava
com ele e que
tudo
o que ele
faz
S E N H O R prosperava em sua mão
Gn
39.3).
VERDADE PRÁTICA
prosperidade no ntigo Testamento
stá diretamente relacionada à
bediência
à
Palavra
de
Deus
e à
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Dt
15.7
prosperidade deve ser solidária
Terça -
Pv 10.22
prosperidade revela
a
espiritualidade
Quarta Dt 8.18
prosperidade assoc iada ao trabalho
Quinta-Gn 26.12
prosperidade em decorrência
da bênção do
Senhor
Sexta
Dt
28.2
prosperidade como retribuição
da obediência
Sábado
l Sm
2.7
prosperidade como resultado
i
agir soberano
de
Deus
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
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LEITURA
BÍBLICA
EM CLASSE
Deuteronômio 8 . 1 1 T 8
-
Guarda-te
para que te não es-
queças do
SENHOR
teu Deus não
guardando
os seus
mandamentos
e
os seus
juízos e os
seus
estatutos que
hoje
te ordeno;
2
para
que porventura havendo
tu
comido
e
estando
farto e
havendo
edjficado boas casas e habitando-as
difíci
e se tiverem aumentado as tuas
vacas
e as
tuas ovelhas
e se
acrescen-
tar a prata e o ouro e se multiplicar
tudo quanto tens
4 - se não eleve
o
teu coração
e te
esqueças do SENHOR te u Deus que
te tirou da terra do Egito da casa da
servidão;
5 que te guiou por aquele grande e
terrível deserto
de
serpentes ardentes
e
de
escorpiões
e de
secura
em que
não havia água; e tirou água para ti
da
rocha
do
seixal;
6 que no deserto te sustentou com
maná
que
teus pais
não
conheceram;
para
te
humilhar
e
para
te
provar
e
para
no teu
fim
te
fazer bem;
17
-e não
digas
no teu
coração:
A
m i-
nha
força
e a
fortaleza
de meu
braço
este
poder.
1
8 -
Antes
te
lembrarás
do SENHOR
te u
Deus
que ele é o que te dá
força
para adquirires poder; para confirmar
o
seu concerto que jurou a teus pais
como se vê neste dia.
INTRODUÇÃO
As Escrituras Sagradas
têm
muito
a
dizer sobre a prosperidade do povo
de
Deus
e grande parte desse ensino
encont ra-se no
Antigo Testamento.
O
hebraico possu i cerca de
vinte
e
cinco
palavras
que
podem
ser
traduzidas
respect ivamente como prosperidade,
riqu z s
e
bens.
O
termo hebraico
mais comum
é
tsalach
Gn
39.2;
Js
1.8;
SI
1 .3 )
e no
grego
é euodoo l
Co 16.2).
Todavia,
é bom
lembrar
que a
prosperidade
no
Antigo Pacto
não
está as s o c iada apenas
ao
acúmulo
de
posses
e bens ou à saúde perfeita,
mas, sobretudo,
a um íntimo
relacio-
namento com o
Senhor.
É
possível
alguém
ser
rico, possuir
boa saúde e
muitos bens e mesmo
ass im
não ser
próspero.
Ter sucesso ,
mas não uma
vida
abundante.
Nesta
lição, procuraremos
mostrar como o Antigo Testamento
define alguém que alcançou a verda-
deira
prosperidade.
l
RIQUEZA
E
POBREZA;
DOENÇA
E CURA NA
ANTIGA
ALIANÇA
l. Prosperidade e solidarie
dade.
Riqueza e pobreza no Antigo
Testamento
andam
lado a
lado
Rt
2 . 1 , 2 ) .
Uma leitura cuidadosa ajuda
a corrigir duas ideias erradas sobre
os
conceitos
d e
pobreza
e
riqueza.
A
primeira mostra a riqueza como
dádiva de
D e u s ,
e a pobreza como
marca do julgamento
divino.
A se-
gunda as s o c ia
a
riqueza
à
maldade
e
a
pobreza
à
piedade. Fica logo per-
cept íve l que
ninguém
é
amaldiçoado
por ser
pobre
e
tampouco abençoado
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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FLEXÃO
Todas
as
experiências
do
passado destacavam o
fato
de
que Israel dependia de javé
quanto
ao
cuidad o,
à
provisão,
à proteção e ao perdão divinos .
J.A.Thompson
por ser
rico. Tanto
o
pobre como
o
r ico dependem
do
favor
de Deus l
S m
2 .7 ,8) .
A
B íb lia mos t ra p r ime i ra -
mente qu e os m ais abastados devem
se
importar
com os m enos favorec i -
dos Dt l 5 . 4 , 1 1 ) . A p rospe r idade só
se
leg i t ima quando conver te-se em
so l idar iedade.
2. Prosperidade e
espirituali
dade. A ideia veterotestam entár ia de
prosper idade t ranscende o
s imp les
acúmulo
de bens materiais ou o bem
estar
f ís ico. N a verdade, a compre -
ensão
que se tem no
Ant igo
Pacto
é
que a prosper idade, antes de tudo,
é
espiritual para
só
secundar iamen-
te ser mater ia l (S I 73) . Con s ta ta -se
pelas
Escrituras
que ex is tem outros
valores, embora não mater iais, t idos
como grandes riqueza s
e
verdadeiros
tesouros (P v
1 0.22).
Dent re
as
vár ias co isas
que a
Ant iga A l iança most ra como
sendo
de valor maior do que
bens
ma ter ia is
estão,
por
exemplo,
o
conhec imento
(P v 3.1 3;
20.1
5), a integridade (S I 7.8;
78.72) , a j u s t i ça (S I
1 5 . 2 ;
P v 8 . 18 ;
14 .34) ,
o
en tend imen to
(P v
1 5 . 3 2 ;
19.8), a hu mi ldade e a paz Pv l 5 . 3 3 ;
1 8 . 1 2 ; 12 .20) .
3. Prosperidade e bem
estar
físico. O
Ant igo Testamento apre-
senta uma var iedade de doenças que
afligiam
o povo
(Jó 2 .7 ;
Is
38 .21 ) .
A
medicina era l imitada e os méd icos
dos
t empos b íb l i cos quase
que se
restr ingiam
a tratar dos
fer imentos
L I Ç Õ E S B Í B L I C A S
exter iores.
Nesse contexto, a E scr itura
apresenta
Deus como o médico de
Israel
(Ê x 15 .26 ) .
É
i n t e r e s s a n t e o b s e r v a r m o s
q u e n e s s a m e s m a p a s s a g e m d e
Êxodo ,
Deus também aparece como
aquEle
que
fere.
O
D e u s
da
Bíblia
é
poderoso para curar ,
m as
t ambém
é soberano para permi t i r
a
d o e n ç a
(Dt 7.1 5; J ó 5.1 8)
Essa
v i sã o teo ló -
g ica
do
An t i go Tes tamen to reve la
qu e sob re todas as
co i sas
e s t á a
soberan ia
divina, po is , a té m
o so f r imento pode a tender ao;
propós i tos
SI
1 9 . 67 ) .
II A PROSPERID DE
COMO
RESULT DO DO
TRABALHO
E DO
F VOR
DE DEUS
1 trabalho como
propósito
divino. No Ant igo Pacto, r iqueza e
t raba lho também es tão in t ima me nte
re lac ionados. A
ideia
de
p rosperar
e
enr iquecer por
ou t ros me ios
que não
o t rabalho é a lgo est ran ho à E sc r it u -
ra. A inda no paraíso, coube corno
tarefa a o p r im e i ro homem cu idar do
jardim, v ig iando-o e lavrando-o (Cn
2 . 1 5 ) .
Por tanto, o Senhor faz p ros -
perar, mas o faz atravé s do trabalh o
(D t
8.1
8). A palavra heb raica
koach
t raduz ida c om o "força", nessa passa-
gem , s ign i f ica v i go r
e
f o rça
Refere-se
c l a ramen te
ao es fo rço
mano como resu l tado do t rabalho.
Por out ro lado,
a
pa lavra "poder" ,
t raduz ida do hebra ico chayil nesse
tex to, man tém a ide ia de ef ic iênc ia,
fartura
e
r i q u e z a .
A
p e r s p e c t i v a
aqu i
é que
p rosper idade
e
t rabalho
são i nd iss oc iáve is . Onde a pr imei ra
está
cer tamente o segundo também
se encont ra .
O
t rabalho digni f ica o homem e
o faz prosperar.
Esse
fato é am pl iado
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na literatura hebraica sapiencial
que
condena veementemente
a
indolên-
cia e a preguiça Pv 2 1 . 2 5 ) . Diante
do Senhor ninguém s e r á c o n s i d e -
rado
bom
crente
se
negligenciar
o
trabalho.
A
e sse s , cabe
o
conselho
de
Provérbios 6.6, pois
os
homens
mais espirituais d Bíblia viviam nos
labores de
suas
atividades.
2. A bênção de Deus como fa
vor
divino.
Uma
ideia fundamental
para se compreender a prosperidade
no Antigo Testamento é o fato de ela
«
ntecer
como o resultado do favor
no. A
prosperidade
é um a
bênção
de Deus ao homem P v 1 0 . 2 2 ) . A té
m e s m o
o s incrédulos enriquecem em
decor rênc ia
desse favor. Na teologia,
isso é
definido
como graça comum ,
um favor divino dado aos homens
indistintamente. É e s s a graça qu e
faz a chuva v ir sobre os bons e os
maus
M t 5 . 4 5 ) .
Quando
se
negligencia
esse
im -
portante princípio,
é
fácil transformar
o trabalho em mero ativismo em vez
de algo prazeroso. Reconhecer o Se-
nhor como a fonte de toda prosperida-
de
é a melhor forma de
proteger-se
da
ganância qu e persegue quem possui
r iquezas SI 1 2 7 . 1 , 2 ) .
III
PRINCÍPIOS BÍBLICOS
P R PROSPERIDADE
«
1.
Retribuição.
No
período
riarcal, vemos Abraão
ser
aben-
çoado porque obedeceu a voz do
S e n h o r C n
1 4 . 1 8 - 2 0 ) .
O mesmo
acon t ece com os outros patriarcas
G n 2 5 . 1 1 ; 30.43).
N o
Pentateuco,
a
lei da
retribuição
é bem
conhecida
do povo de D e u s (Dt 2 7 — 2 8 ) . A
obediência seria
a
causa
das
bên-
ç ã o s de
prosperidade, enquanto
as maldições seriam
o
efeito
da
d e s o b e d i ê n c i a .
Mas é ,
sobretudo,
no período
tribal
que vemos es s e
princípio
e m
toda
su a
força Jz
3 2 ;
4.1; 6.1; 10.6; 13.1).
Para o autor de Juizes, o resultado
para a punição dos israelitas
dava-se
em razão de uma vida desobediente
diante
de Deus GZ
2 1 . 2 5 ) .
Durante a
monarquia, período
que
vemos
a
atua-
ção enérgica dos profetas, os reis eram
avaliados pelo
bem ou
pelo
mal que
haviam praticado diante do
Senhor
(l
Rs 1 5 . 1 1 ; 2 Rs
12.2; 16.2;
2 Cr
28.1).
2.
Soberania
divina. O Antigo
Testamento mostra que nem tudo
aquilo que se relaciona à prosperida-
de
pode
se r
explicado simplesmente
através
de uma lei de causa e efeito
ou do
pecado
e
suas consequências.
É evidente que a lei da retribuição é
vista como um
princípio
básico, mas
a
teologia
da
Antiga Aliança deixa cla-
ro que a soberania de De us deve se r
levada
em conta quando avaliamos
as ações dos homens.
Alguns textos revelam que os
justos sofrem e os maus prosperam
SI
73). Embora pareça-nos paradoxal,
é bíblico.
O
livro
de Jó, por
exemplo,
detalha a luta de um homem que, à
primeira vista, reconhecia apenas
o
princípio da retribuição. O s amigos
de Jó compartilhavam da visão de qu e
se
alguém sofre
ou
passa
reveses
na
vida é porque cometeu algum pecado
Oó 4.8). Todavia, o real propósito do
livro não é apenas focalizar o sofri-
mento humano, mas revelar como
De us
se
relaciona
com
s e u s filhos
Oó 42.3). Princípio que é fartamente
demonstrado
em o
Novo Testamento
2 Co 1 2 .7 ) .
CONCLUSÃO
A prosperidade no Antigo Tes-
tamento é resultado da bênção do
Senhor
sobre
os
empreendimentos
do seu povo. Tal
prosperidade
não
L I Ç Õ E S
B Í B L I C A S
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se fundamenta em m ér it os p e s s o a is ,
mas é uma
re s pos ta
à
obe diência
que
se
cons t ró i como re s u l tado
de um
r e l ac ionamento
correto
com D e u s . A
p r o s p e r i d a d e ,
portanto, não é
me ra -
me nte c i rcuns tanc ia l ,
ne m tampouco]
pode s e r e n t e n d i d a a p e n a s
como
uma le i de
c aus a
e
efeito,
mas deve
l eva r e m con ta os a t o s s o b e r a n o s
RESPOND
2.
C om o d e v e m o s c o m p r e e n d e r
a
p rosper idade
no
Antigo
Pacto?
3. Expl ique a re lação ex is tente ent re a p rosper idade e o
trabalho
no Ant i
go Pa cto.
Quais
são as
duas
ideias
equ ivocadas sobre pobreza
e
r ique za
no con-
texto
do
Antigo
Tes tame nto?
4. De
acordo
com a
lição,
defina
graça
comum .
5.
Quais os dois pr incípios bíbl icos por trás da prosper idade no
Antigo
Tes tamento?
VOC ULÁRIO
Sapiência
Relat ivo
à
s a b e d o r i a
(os
livros
de
sabedor ia
do AT).
Indolência Des le ixo ,
inércia.
Labor
Trabalho.
2 L I Ç Õ E S
B Í B L I C A S
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de Janeiro
de
2 12
O s
F R U T O S
D A
O B E D I Ê N C I A
N A V I D A D E I S R A E L
TEXTO ÁUREO
será que, havendo-te o S E N H OR , teu
Deus,
introduzido
na
terra
a que
vais
para
possu í-la, então, pronunciarás
a bênção sobre o monte Cerizim e a
maldição sobre
o
monte Ebal
Dt
11.29).
VERD DE PRÁTIC
A
verdadeira prosperidade é o resulta
do de um correto relacionamento com
Deus
e da
obediência
à sua
Palavra.
LEITUR DIÁRI
Segunda-
Dt
27.13
A de sobed iênc ia
quebra
a
al iança
c om
Deus
Terça- Dt 28.1
A
obed iência gera
a
prosper idade
Quarta-Dt
28.18-25
A
desobe d iênc ia t raz graves
consequências
Quinta- l
Sm 15.19,20
Atentando
para
a voz do Senhor
Sexta-2 R s
24.14,15
A
desob ediência
traz a derrota
Sábado 2
Rs
10.30,31
A obediência não
pode
ser
parcial
Q
Q
L I ÇÕE S
B Í B L I C A S
3
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LEITURA BÍBLIC
EM CL SSE
Deuteronômio l T
.26-32
26 - f/s que
hoje
eu
ponho diante
de
vós
a bênção e a maldição:
27 - a bênção quando ouvirdes os
mandamentos do
S E NHO R
vosso Deus
que hoje vos mando;
28
-porém
a
maldição
se não
ouvirdes
os mandamentos
do
SEN H OR
vosso
Deus e vos desviardes do caminho que
hoje vos ordeno para seguirdes outros
deuses
que não
conhecestes.
29
f será que havendo-te o S E N H OR
te u Deus introduzido na terra a que
vais para possuí-la então pronuncia-
rá s a bênção sobre o monte Cerizim e
a maldição sobre o monte Ebal.
30 -
Porventura não estão eles daquém
do Jordão junto ao caminho do pôr do
s o na terra dos cananeus que habi-
tam na campina defronte de
Gilgal
junto aos carvalhais de More?
31 -
Porque
passareis o Jordão para
entrardes a possuir a terra que vos dá
o
S E N H OR
vosso Deus;
e a
possuireis
e nela habitareis.
32 -
Tende
pois cuidado em fazer
todos os estatutos e os juízos que eu
vos
proponho.
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, veremos que,
no
Antigo Testamento, há muitas e
grand iosas p romessas
para Israel.
a s
também, há muitas advertên-
cias
para esse mesmo
povo,
caso
v iesse a desobedecer a Deus. O s
(capítulos
27 e 28 de Deuteronômio,
embora destinados aos israelitas,
deveriam ser lidos por todos
crentes, pois
os
seus princípios
un iversa is .
Em
ambas as passagens, so-
mos alertados quanto ao perigo da
desobediência. Mas, lembre-se de
uma coisa
muito
importante: não
d e v e m o s obedecer a Deus apenas
para
ser abençoados, mas porque o
amamos com todo o nosso ser e com
toda a
nossa
alma.
l
OBEDIÊNCIA
UM
FIRME
FUNDAMENTO
l.
Deus
fala e quer ser ou-
vido.
Mo isés
chama a atenção do
povo para a necessidade de se ouvir
a
voz do
Senhor , como condição
in-
dispensável para
um
viver próspero
(Dt
28 .1 .
Isto porque
as
bênçãos
do
Senhor são
fundamentadas
em sua
Palavra
e qualquer promessa d
estar condicionada àquilo que
diz.
No
discurso
de
Moisés,
há uma
extensa lista
de
bênçãos
que
viriam
em virtude de uma resposta positiva
à Palavra de Deus (Dt 28 .1 -14 .
Observe
que o texto não afirma
que as
bênçãos virão automatica-
mente,
mas em virtude de se
ouvir
a voz divina (Dt
28.1). Esse
dado
<<reforça o fato de que as bênçãos
existem e estão disponíveis para
serem desfrutadas,
mas
estão con-
dicionadas a um relacionamento
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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c o r r e t o
c o m a
Pa lavra
de
D e u s .
O
S e n h o r
n ã o s e
r e s p o n s a b i l i z a
p o r
a q u i l o q u e E l e n ã o p r o m e t e u , o u
p o r aqu i l o q u e a l gu é m a c r e s c e n t o u
à sua
Pa lavra,
ac red i tando se r par te
de la
(D t
4 . 2 ;
1 8 . 2 1 , 2 2 ) .
2. A obediência e
suas reais
motivações. E m D e u t e r o n ô m i o ,
o b s e r v a m o s que a ve rda de i ra obed i -
ê n c i a
a
D e u s d e v e
se r
mot i vada
po r
um c o r a ç ã o a m o r o s o e grato. Logo,
o r e l ac ionamen to do c ren te c o m o
Sâf ihor
é a
b ê n ç ã o
que
e n g l o b a
to -
clayas d e m a is .
N ã o
hav ia , por tan to ,
um a
re laçã o
d e
t roca
ou
barganha.
A
o b e d i ê n c i a
e ra uma
fo r m a
de amoro -
sa g ra t i dão no re l ac ionamen to com
Deus . A d e s o b e d i ê n c i a , q u e b ra v a ia
re lação (Dt 2 8 . 1 5 ) .
A t r av é s da obse rvânc ia da Pa-
lavra d e Deus , Is rae l pod e r i a ex pe r i -
men ta r a ve rdad e i ra p rosp e r i dad e . A
con d i ção pa ra ta l pode se r resum ida
na fr ase en con t rada vá r ias v ez es no
Penta teuco : "S e
ouv i res
a
m in h a
voz
e g u a r d a r e s os m e u s e s t a t u t o s " (Ê x
1 5 . 2 6 ;
1 9 . 5 ;
L v 2 6 . 1 4 ; D t
2 8 . 1 ) .
li DESOBEDIÊNCIA
A CAUSA DA MALDIÇÃO
1 A quebra da aliança. E m
D e u t e r o n ô m i o
2 7 . 1 5 - 2 6
e
2 8 . 1 6 -
1 9 ,
a m a l d i ç ã o a p a r e c e
c o m o
tado da deso bediên c ia, ocas io-
o a q u e b r a d a a l i a n ç a d i v i n a ,
^ ^ v - r v a - s e q u e , a s s i m c o m o a b ê n -
çã o
e s t á a s s o c i a d a
à
o b e d i ê n c ia
a
D e u s , d a m e s m a f o r m a a m a l d i ç ã o
v e m a s s o c i a d a à d e s o b e d i ê n c i a
A
l e i da re t r i bu i ção , t a n t o no seu
s e n t i d o p o s i t i v o c o m o n e g a t i v o , é
b e m c l a ra n o A n t i g o T e s t a m e n t o (D t
2 8 . 4 7 , 4 8 ) . M a s i s s o n ã o s ig n i fic a
r que os ju s t o s e s t i v e s s e m l iv r e s de
t r i b u l a ç õ e s e a n g ú s t i a s , p o i s o s
U s a n t o s
s ã o
c o n s t a n t e m e n t e p ro v a -
dos O o
1 6 . 3 3 ) .
f
2 A
maldição
da
idolatria.
A
\ m a l d
ição
v z po r ou t ra a lcançava o
povo
de Israel por ca usa da ido lat r ia ,
que é v e e m e n t e m e n t e c o n d e n a d a n a
Bíblia (Dt 27. 5). O que é a
idolatria?
É
co loca r qua lque r co i sa ,
ou
p e s s o a ,
ern
l u g a r
de
Deus . Logo ,
se
c o l o -
c a r mo s o s
bens ma te r i a i s ac ima
d e
Deus , es tam os inco r rendo n o pecado
d a
i do la t r i a . I s to s ign i f i ca também
q u e n ã o d e v e m o s o b e d e c e r a D e u s ,
v i s a n d o a p e n a s
a s
r i q u e z a s d e s t e
mundo . Temos
de
am á- lo
e
o b e d e c e r -
- Ihe a
P a l a v r a i n d e p e n d e n t e m e n t e
d e
q u a l q u e r r e c o m p e n s a m a t e r i a l
x
(Mi
2
2 . 3
7 ) ^
III
A
OBEDIÊNCIA
^
E
SUAS LIÇÕES
.
A bênção como instrumen- i
to de
proteção.
D e u s p r o m e t e u se -
pgurança
ao
povo
de I s rae l (D t 2 8 . 7 ) ,
m as is to n ã o desca r tava a
poss ib i -
^
l i dade de a nação e le i ta passar por
^
s i t u a ç õ e s
con f l ituosa s . A l iás , mu i tas
são as
a d v e r s i d a d e s
d a q u e l e s que
d e s e j a m
v i ve r
p i a m e n t e e r n C r i s t o
(2 Tm 3 . 1 2 ) . M a s há p r o m e s s a s de
pro teção e segu ran ça pa ra o c ren te .
É
só
con f iar
Nós
s o m o s
a
p ropr ieda-
de
p a r t i cu la r
de
D e u s
(l
P é 2 .9 ) .
A
ide ia
de um
povo
san to , separado
e
j
c o n s a g r a d o
a o S enh o r pe rm e ia toda
a Escr i tu ra . Você quer ser abençoa- l
cio?
En tão , r e c o n h e ç a
s e u s
l im i tes
e J
c o n s a g r e - s e
i n te i r amen te
a
Deus .
2 Período tribal e
monárqui-
&
co o
per íodo cios j u i z e s ,
o
povo
f a z i a
o q u e a c h a v a m a i s c o r r e t o <
Q z
2 1
. 2 5 ) .
I sso
e x p l i c a
o
e s t a d o
de l
a n a r q u i a
ern
que a
n a ç ã o e s t a v a
l
m e r g u l h a d a . S o m e n t e
a
i n te rvenção
dos j u i zes t raz ia
o
povo
d e
vo l ta
à
o b e d i ê n c i a , f a z e n d o - o e x p e r im e n t a r
a b ê n ç ã o
d i v i na
( J z 3 . 7 - 1 1 ) .
No per íodo monárquico, a atu-
ação
dos
profetas faz-se ainda ma is l
L I ÇÕES
B Í B L I C S 5
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notória.
Chamados por Deus para
clamar contra a idolatria e as injustiças
sociais,
os profetas falavam tanto ao
povo como aos governantes. A maior
parte das profecias do Antigo Testa-
mento está diretamente relacionada
i, ao
combate
às
injustiças sociais.
Para os profetas, nenhuma pros-
peridade
e ra
legítima
se
fosse alcan-
çada
à
custa
dos
menos favorecidos
(is 58.7).
Esse
período deixa-nos a
seguinte lição: a pobreza é causada
também pelas injustiças cometidas
pelos
governantes
e a
prosperidade
^
advém
como resultado
do
temor
que os
mandatários nutrem
por
aquele
que governa todas as co isas :
o Todo-Poderoso Deus (2 Cr
31 .20 ) .
E s t a m o s nós cuidando dos mais
necessitados?
3 As falsas ideias sobre
maldição Atualmente, há um ensino
muito popular entre os evangélicos
que
associa
a
pobreza
ao
pecado
e os
infortúnios
da
vida
a alguma maldi-
ção não quebrada. Esse falso ensino
é
também denominado
de
"maldição
hereditária". Crendo nessa falsa dou-
trina,
muitos cristãos entraram numa
e s p é c i e de paranóia, procurando
alguma maldição para quebrar.
Um
exame
das
Escr i turas,
porém, mostra que a d e s o b e d i ê n -
cia à Palavra de Deus, e não; uma
maldição hereditária, é a causa do
castigo Ninguém n ecess i t a partici-
par de nenhum ritual de quebra de
maldição, pois a Escritura afirma
que "Cristo nos resgatou da maldi-
ção da lei, fazendo-se maldição por
nós
(C l 3 . 1 3 ) .
CONCLUSÃO
C
N e s t a
lição, destacamos que
Deus quer fazer prosperar o seu
povo
e para isso deu-lhe muitas promes-
sas. Outrossim, precisamos deixar
bem claro que o fato de um crente
passar por
lutas
e dificuldades não
significa que ele esteja em pecado
ou em
desobediência
a Deus ,
pois
o
próprio Cristo alertou-nos de que no
mundo seremos afligidos
G O
16.33).
M as que o
pecado traz consequências
para a vida do crente, não o podemos
negar (Gl 6.7).
Por
isso, devemos
agir
com muito equilíbrio e sobriedade ao
tratar
desse assunto.
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l.De acordo com a lição
qual
a condição indispensá vel para um viver
próspero?
2. Qual deve
se r a
verdadeira mot ivação para obede cerm os
a
Deus?
A maldição na
vida
do crente é resultado de quê?
.
4. O que é idolatria? j
IZZZIIZZZZIIIIZZZ
5. Você
tem procurado obedecer aos prece i tos do Senhor? Cite os resulta- j
dos
já obtidos.
«f
sj
\
VOC ULÁRIO
Barganha
Troca
de fa-
vor; negócio conseguido
com
pouca ética.
Monarquia Forma de
governo cujo chefe de
Estado
tem o
título
de Rei
ou Rainha.
Mandatário Aquele que
recebe mandato ou procu-
ração para agir em nome
de
outro.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C A S
7
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de Janeiro de 2 12
P R O S P E R I D D E
E M
Novo
T E S T M E N T O
TEXTO ÁUREO
Porque o
Reino
de
Deus
não é
comida
v.
nem bebida,
m as
justiça
e
paz
e
alegria
no Espírito Santo
Rm 14.1 7 .
RPADE
PRATICA
O concei to de
prosperidade
em o
Novo Testamento vai muito além
da aquisição de bens terrenos; ele
está
fundamentado
nas promessas
do
reino
de
Deus
na
época
vindoura
LEITURA DIÁRIA
Segunda- I Tm 6.8-10
A p rosper idade não é
sucesso
Terça - Lc 12 15
A prosper idade revela se
no que som os
Quarta- Mt
6.31
A prosperidade e as p reocupações
da vida
Quinta
-
l 2.2 3
A verdadei ra prosper idade
Sexta-At 6.1-6
Prosperidade
para suprir os
necessitados
Sábado Rm
5.26
Prosper idade e
s o l idar iedade
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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LEITUR
BÍBLICA
EM
CLASSE
2 Coríntios 8.1 9
-
Também,
irmãos,
vos
fazemos
co-
nhecer a graça de Deus dada às igrejas
da
Macedônia;
:
-
como, em muita prova de
tri-
bulação, houve abundância
do seu
gozo, e como a sua
profunda
pobreza
superabundou em riquezas da sua
fg nerosidade.
3
-
Porque, segundo
o
seu
poder
(o
que
l
eu
mesmo testifico
e
ainda acima
o
seu poder, deram voluntariamente,
l 4 -
pedindo-nos
com
muitos rogos
l graça
e
comunicação deste serviço,
l que
se
fazia
para com
os santos.
5-Enão
somente fizeram como nós es-
perávamos, mas também a si mesmos
se
deram
primeiramente
ao
Senhor
e
depois a nós, pela vontade de Deus;
- de
maneira
que
exortamos
a
Tito
que, assim como antes tinha começa-
do assim também acabe
essa
graça
entre vós.
- Portanto, assim como em tudo sois
abundantes
na fé e na palavra, e na
ciência, e em toda
diligência,
e em vos-
so amor
para conosco, assim também
^abundeis
nessa graça.
~sf- Não
digo isso como quem
manda,
mas para provar, pela diligência dos
outros, a sinceridade do vosso amor;
-
porque
já
sabeis
a
graça
de
nosso
Senhor Jesus
Cristo, que, sendo rico,
por
amor
de vós se fez
pobre,
para
que,
pela
sua
pobreza, enriquecêsseis.
INTRODUÇÃO
Na
lição de hoje, veremos o que
significa
a
prosperidade para
o
cristão
l Co
16.2;
3Jo 2). Entre outras coisas,)
buscaremos
responder
a
esta impor-
tante pergunta: Como o Senhor jesus e
seus
apóstolos
definiram
a verdadeira
fprosperidade? C o 10.10; Fp 4.12,18).
Verif icaremos
que o sentido de pros-
peridade, em o Novo Testamento, vai
muito além
das
posses materiais. Você
tem
porfiado
por
viver
uma
vida
de
íntima comunhão
com o
Senhor? Isso
é viver
prosperamente.
I
PROSPERIDADE
NO
NOVO TEST MENTO
É
ESC TOLÓGIC
1 Prosperidade e consumo.
Contrastando
a doutrina do
Novo
Testamento sobre
a
prosperidade
com o ensino de determinados mes-
tres, constatamos haver
uma
abissal
diferença entre ambos. Enquanto
os
tais doutores incentivam o consumo
e
o acúmulo de bens materiais, o
Senhor
Je sus e
seus apóstolos
a té
desencora jam tal ideia Mt 6.19; l
fTm
6.8-10 .
É por
isso
que
muitos
cr i s tãos , apesar d as aparências, n ão
se
enquadram no modelo apresenta-
do pela Palavra de Deus.
Sucesso e consumo são termos
que
definem
o que se
considera
hoje
uma
vida próspera. Todavia,
é
importante
ressaltar:
a
prosperidade,
de acordo com o ensino apostólico,
não significa realização material, mas
o
aprofundamento da
comunhão
do
ser
humano
com
Deus.
Se
para
o
homem moderno prosperar implica
galgar os degraus do
sucesso
e da
fama,
para a Bíblia tais coisas não
têm
valor
algum.
Aliás,
ela até
incen-
19
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tiva
a
perda d e s s e s bens
(Fp
3 .7 ,8 ;
L c 1 8 . 2 2 ;
19.2 ,8)
2 Prosperidade e futuridade
l A p r o m e s s a de uma v ida abso lu ta -
mente
saudável,
rica, bem-sucedida
e livre
de
af l içõe s nada
tem a ver c om
a v is ão es c a t o ióg i c a dos p r im e i r o s
c r i s tãos . Po r já es ta rem des f ru tando
das
bênçãos
do
mundo v indouro
(M c
10 .29 ,30 ) , eles t inham os
co rações
c om pletame nte voltados para a ma-
nifestação plena do Re ino de D eus .
; I s so levou
o
apóstolo Paulo
a
dese ja r
ardentemente
a
v inda
do
Senhor
(l Ts
4 . 17 ;
2 Co
5 .8;
2 Tm
4.8).
F a z - s e
n e c e s s á r i o
r e s g a t a r a
d imensão esca to ióg i ca que ca rac te-
r izava a Igreja Primit iva (Mt
6 .31 ) .
A
Escri tura exor ta -nos a não con f iar nas
/ r iquezas (l Tm 6.1 7) nem ac umu lá-las
(M t 6 .19) . Se o c rente co locar o c o ra-
ção nos bens ma te r ia i s ce r tamente
ca i rá na ten tação da c ob i ç a (l m
6.9 ,10) . Tiago alerta que a c onf iança
j^ios bens ter renos co nduz à opress ão
e
ao engano (Tg 2.6; 5.4).
II A
PROSPERIDADE
EM O
NOVO
TESTAMENTO É MAIS
UMA QUESTÃO DE SER DO
QUE DE TER
1
Tesouros
na
terra
O
Novo
[Tes tamento
adver te-nos quanto ao
per igo da inversão dos valores
eter-
nos (Lc 1 2 .1 3 - 2 1 ) . Nessa passagem,
enc ontramos alguém que estava mais
p reocupado em ter do que ser. E le
quer ia " ter " mui tos bens mater ia is ,
mas
de m ons trou total descaso em "ser"
''alguém
ze loso pelas coisas e s p i r itua is
(L c 12 .21) . O "ter" está relacionado c om
faqui lo que poss uímos , enquanto que o
"ser"
com
aquilo
que realmente
somos.
(O texto sagrado revela que quando
Deus
pediu a alma daquele homem,
este nada t inha preparado (Lc 12 .20) .
A r iqueza
em si não é má.
Porém,
o que
/fazemos dela pode trans formar-se
em
algo danoso para nós e para os que
nos
ce r cam
(SI
62 .10) .
A
B í b l i a c ondena o " amor de-
pinheiro , mas não a sua aqu is ição
através do
trabalho hon esto
e
resporf-
sável (l Tm
6.10).
Na His tór ia Sagrada,
encont ramos várias pessoas r icas e,
nem por
i sso,
foram c onden adas , pois
t inham a Deus s em pre em pr imeiro
plano
(M t
27 .57;
L c 19.2).
Mas, infe-
l izm ente, muitos preferem as r iquez as
a
manter
um a profunda e
doce comu-
nhão com o Senhor (L c 18.24).
2
Tesouros
no
céu
Na dou tr i-
na
ap os tó li ca , os verdadeiros va lores
são os e ternos e não os tempora is .
Sim,
as verdadeiras r iqueza s são as es-
pir ituais e não as mater ia is . Os judeus
do tempo de
Jesus
acreditavam que a
posse dos bens ter renos era s ina l do
favor divino. L ogo, os r ic os dever iam
s er
tratado s
c om
espec ia l
deferênc ia .
( Foi por
i s so
que os
d isc ípulos est ra-
nharam
quando jesus
afirmou: "Quão
dif ic i lm ente entrarão
no
R eino
de
os que têm
r iquezas Porque
é maT
fác i l entrar um camelo pelo fundo de
uma
agulha
do que
entrar
um
r ico
no
REFLEXÃO
colocarmos nossos recursos, con fiança , identificação
segurança em
qualquer
coisa que não seja Ele
[Jesus],
rão
tornar-se um
substituto para
E le.
Jack
Hayford
L I Ç Õ E S
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Reino de Deus" (L c 18 .24, 25). Diante
disso,
indagaram: "Logo, quem pode
ser salvo?"
Acreditava-se que a riqueza e ra
í evidência de salvação Jesus
pronta-
mente corrigiu
essa
ideia
Lc l 2.1 5).
Paulo deixa
bem
claro
que os
bens
espir i tuais transcendem infinitamente
os
m ater ia is
(E f 3 .8;
l Co .30,31).
Eis
por que não se importou de perder
tudo para ganhar o Filho de Deus (Fp
3.7,8). Não se esqueça, Cristo deve
-ser buscado e almejado, porque nEle
esjiao todos
os
verdadeiros tesouros
fé
riquezas
Cl
2.3).
A
PROSPERID DE
EM
O
NOVO TESTAMENTO
É
FILANTRÓPICA
Uma igreja com diferentes
jclasses sociais. Nos dias de J esus ,
havia diferentes
c lasses
sociais. Havia
os
ricos,
a
c lasse
média,
os
diaristas
e
os escravos. Havia também uma boa
parte
da população que era amparada
pelo
governo. Quando a Igreja teve
início,
pessoas
de todas
essas
cama-
das sociais agregaram-se à nova fé
(A t
6.7). Tanto Paulo quanto
os
outros
apósto los a todos instruía indistinta-
mente l Co
7 .21 ;
Fm 10-18) . A Igreja,
embora social
e
economicamente
heterogénea,
e ra
homogénea
em sua
fé At 4.32).
^
2. Não esquecer dos pobres.
O cuidado com os menos favorecidos
é um dever da Igreja. Paulo recorda
que
Pedro, Tiago
e
João,
que
eram
tidos como as colunas da igreja e m
Je rusa lém,
pediram-lhe que não se
e s q u e c e s s e do s pobres (G l 2 . 10 ) . A
pobreza entre os crentes hebreus
de u-se
em
decorrência
da
fome
que
acabou por atingir o mundo daquela
é p o c a
(A t 11 .28 ) .
A s s i m orientado, Paulo iniciou
(uma campanha para arrecadar dona-
tivos para os crentes pobres de Jeru- «
salém.
As igrejas gentias responderam
gene rosamen te ao
apelo
do
apóstolo
(Rrn 1 5 . 2 6 ) . O s irmãos de Corinto,
entretanto,
não se
mostraram entu-
s iasmados
para cooperar.
Por
causa
d isso, foram exortados pelo apóstolo l
(2 Co 8—9).
Há
muitos crentes que, embora
ricos espiritualmente, carecem de
bens
materiais para
a sua
sobrevi-
vência.
A
es tes
não
devemos fechar
o
coração,
m as
ajudá-los
com
alegria.
A prosperidade legitima-se c o m a
gene ros idade .
CONCLUSÃO
A vida abundante está relaciona-
k
da
a um correto
relacionamento
com p
D e u s , que
resulta
em paz
interior.
^
Embora
possamos se r agraciados com
bens
materiais,
nossa
vida
não
deve
ser direcionada por uma cultura de
consumo que busca desenfreadamen-
te a realização do ego em detrimento
dos valores espirituais. É o que nos
ens ina
o Novo Testamento.
l
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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RESPONDA
De
acordo
com
e nsino apostól ico
o que
significa prosperidade?
2.
De acordo com a epístola de Tiago o que a confiança nos bens mate-
riais gera?
3. As r iquezas segundo as Escrituras são más? Explique.
4 Quais são os verdadeiros valores segundo a doutrina apos tól ica?
5.
A que
está relacionada
a
vida abundante?
VOCABULÁRIO
Porfia Luta por alguma
coisa desejada.
Abissal
Referente
ao
abismo; abismal.
Donativo
Objeto
de
doação; presente.
Heterogénea
De dife-
rente natureza.
Homogénea
Adesão
entre seus elementos.
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29 de Janeiro de
2012
A s
B Ê N Ç Ã O S
D E
I S R A E L
o Q U E C A B E À I G R E J A
£
-. i
TEXTO
ÁUREO
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Je-
sus
Cristo, o qual nos abenço ou com todas
as
bênçãos espirituais
nos
lugares celestiais
em
Cristo, como também
nos
elegeu
nele
antes da
fundação
do mundo, para que
fossemos
san tos e irrepreensíveis diante
dele
em
amor Ef
1.3,4).
VERDADE
PRÁTICA
iservarmos a
Palavra
de
Deus
rimentaremos
a
verdadeira
jeridade:
a comunhão plena
risto
com o Pai
Celestial.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
Gn
12.1-3
A bênção de Deus sobre Israel
Terça
- Gn
25,11
A
bênção de Deus sobre Isaque
Quarta-Gn
30.43; 31.9-16
A bênção de Deus sobre Jacó
Quinta
- Gn
4 5 1 - 1 1
A bênção de Deus sobre José
Sexta-Dt
28.1
14
A bênção de Deus sobre os israelitas
A
bênção de Deus sobre a Igreja
L I Ç Õ E S
B Í B L I C A S
3
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Gaiatas 3.2 9
;
- Só quisera
saber isto
de
vós:
re-
cebestes
o
Espírito pelas obras
da lei
ou pela
pregação
da fé?
3 - Sois
vós
tão insensatos que tendo
começado pelo Espírito acabeis agora
pela carne?
4 -
Será
em vão que
tenhais padeci-
do tanto? Se é que
isso também
foi
em
vão.
:; -Aquele
pois
que vos dá o
Espírito
e
que opera maravilhas entre vós o
faz pelas obras da lei ou pela prega-
\
da fé
6 - f o
caso
de Abraão que
creu
em
; Deus e isso lhe foi imputado como
justiça.
\
Sabei
pois
que os que são da fé
i são filhos de Abraão.
\ Ora tendo
a
Escritura previsto
que Deus havia
de justificar
pela
fé
os
gentios anunciou
primeiro o
evangelho
a
Abraão dizendo: Todas
as
nações serão benditas em ti.
9
-De sorte
que os que são da fé são
benditos com o crente Abraão.
INTRODUÇÃO
Neste
domingo,
veremos
que
Deus
deseja conceder bênçãos ainda
maiores aos seus
filhos.
Há bênçãos
pessoa is , nacionais e universais. Em
primeiro lugar, estudaremos as bên-
çãos
prometidas por Deus especifi-
camente a Israel. E depois as que E le
destinou à sua Igreja. Isto implica em
analisarmos as promessas
divinas/éo
Antigo Testamento em seus devidos
contextos.
Se não o
fizermos, corre-
mos o risco de não compreendermos
devidamente
o
plano divino para
a
nossa
vida.
Por conseguinte, há que se dis-
tinguir as esferas da atuação divina
em cada uma das alianças. Nesta
lição, procuraremos mostrar, através
da
Bíblia,
o que foi
prometido
a
Israel
e
o que
cabe
à
Igreja
de
Cristo.
I
ABRAÃO
E O
ASPECTO
PESSO L
D
BÊNÇÃO
1 O
alcance individual
das
bênçãos
A
Bíblia revela
que
Deus
trata com
pessoas
e não apenas com
naçõe s. É o que aprendemos com a
vida
de
Abraão.
Na
Antiga Aliança,
as bênçãos contemplavam o presen-
te, mas
também apontavam para
o
porvir. Eram circunstanciais, porém
sinalizavam
algo
permanente.
As
bênçãos , portanto, eram
tanto
tem-
porais como eternas. As temporais
eram aquelas que diziam respeito
à
realidade pessoal
do
patriarca;
as
e te rnas
referiam-se à s promessas
que estavam por se cumprir na ple-
nitude dos tempos (Cl 4.4 .
Quando Deus chamou Abraão
de
Ur
dos
Caldeus,
o
patriarca
não partiu
motivado por expectativas materiais
e financeiras, mas saiu para cumprir
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a
vontade divina. Mas nem por
isso
Abraão
deixou
de ser
abençoado
com
bens
mater ia is
(C n
2 4 . 3 5 ) .
E le
sab ia
c o m o lidar c o m o t rans i tó r i o , pois
t inha a m ente no eterno.
2. O alcance social das bên
çãos.
De
nada ad ian ta poss u i r bên-
çãos
m a te r ia i s ,
se
aq u e l e s
que
es tão
ao
nosso redor , não fo rem a lcança-
dos em
decor rênc ia
de
nossa con-
f issão e t es temunho (C n 12 .3 ) . De
acordo c o m o texto bíb l ico, Abraão
desfrutava de um exc e lente conce i to
poif
parte dos que o ce rcavam . A tra -
vés
dele, todos eram a bençoa dos (Hb
11.8,7) . Haja v is ta
o
reconhec imento
que o pat r iarca a lcançou a o
longo
d a
histór ia. P or in te rméd io de le , todos
f o mo s ab e n ç o ad o s com a sa lvação
em Jesus C r i s t o (C l 3.8,9) .
i
i ISRAEL E O
ASPECTO
NACIONAL
DA BÊNÇÃO
1. O
alcance geográfico
das
bênçãos. Havia bênçãos dadas a
I s r a e l q u e e ram d e ca rá te r pu ra -
m e n t e n a c i o n a l ; d i z i a m r e s p e i t o
un i camente a e l e como
povo.
Por
out ro lado,
hav ia a que las
de
cará ter
universal e esp i r i tua l que apontavam
para um
futuro
d is tante. C om o povo,
I s rae l
n e c e s s i t av a d e u ma
te r ra
para
habitar . Por isso, ao cham ar Abra ão,
o
Senhor prometeu fazer dele
um a
grande nação (Gn l 2 .2) e dar a te r ra
de Canaã
como
herança
perpétua
a
ele
e aos d e s c e n d e n t e s (G n
17.8) .
O a s p e c t o g e o g r á f i c o d a b ê n ç ã o
é mu i t o
i m po r t an te
na histór ia do
povo judeu. C an aã
fo i
p romet ida
a
Abraão
e à sua
pos te r i dade .
É uma
bênção
que d iz respe i t o un i camente
ao povo de Is rae l (D t 28.8) .
2 alcance político
das
bên
çãos.
Na l is ta de bênçãos a Is rael ,
encont ramos as de natureza
polí t ica
que se referiam ao seu relacionamen-
e nada adianta
possuir
bênçãos materiais, se
aauolí
que
estão
ao
nosso
n
não
forem alcançados
em
decorrência de noss confissão
e testemunl
José
Go
to com na ções v iz inha s. Is rael estava
loca l izado em um me io
host i l .
Por
i sso
mesmo, depend ia da guarda d i-
vina
(D t
28.7) . Mas,
in te rv indo
Deus ,
a nação is rael i ta ve io a ser respei tada
e temida com o propr iedade part icu lar
do Senhor (D t 28 .10 ) . É fáci l pe rce-
be rmos que nem todas a s bênçãos
promet idas a Is rael , a t ravés dos pa-
t r iarcas, podem ser ap l icada s a nós,
po is eram des tinadas exc lus ivam ente
ao
povo
hebreu.
3. O
alcance
global
das
bên
çãos.
Quando Deus
diz a
Abraão,
por
exemp lo ,
que em t i
serão bendi tas
todas as famí l ias d a terra (G n
12.3) ,
refer ia-se
à
salvação
que viria a ser
oferecida, gratui tamente, a todos os
povos at ravés
da
pessoa bend i ta
de
Jesus Cr is to (G l 3.8).
C om
respe i to
à
p ro me s s a ,
afirmou
o Senhor
J es us :
Abraão viu o seu dia e se alegrou
(Jo 8 .56) . Por consegu in te , a bênção
da
salvação
não era
apenas para
a
posteridade
d e
Abraão,
m as
também
para todos os povos . O mesmo se
pode d izer acerca do de r ramamento
do
Espíri to Santo.
A
p romessa, embo-
ra
fei ta a Israel , ac ha-se disp oníve l a
todos
os que
recebem
a
Jesus
c o mo
salvador 1 2 . 2 8 - 3 1 ;
cf. At
2 .39) .
Ill A IGREJA E O ASPECTO
UNIVERSAL
DA
BÊNÇÃO
1. Transitório v rsus eter
no .
J á
vimos
que as
bênçãos
na
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
5
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Antiga Aliança eram de natureza
material, social e também espiritu-
al. Em
todos
os
casos , elas faziam
s ob r e s s a i r o seu aspecto temporal
em
contraste
com a
Nova Aliança
(Hb
8.1 3; l
0.34). Nesta,
as
bênçãos
são
eternas. O que foi prometido
na Antiga Aliança tem o seu pleno
cumprimento na Nova. O transitório
per tenc ia ao Antigo Pacto; o perma-
nente
ao
Novo
2 C o
3.1-1
1).
Isto
significa que as bênçãos, em sua
plenitude, estavam reservadas para
a Nova Aliança.
2
Material
v rsus
espiritual
Afinal, o que pertencia a Israel e que
pode se r também desfrutado pela
Igreja?
Paulo escreveu
aos Efésios
que Cristo
nos
"abençoou
com
toda
sorte de bênçãos espirituais" (1.3).
É evidente, porém, que aquilo que é
eterno pode englobar o transitório,
ass im
como
o que é
coletivo pode
contemplar algo particular
ou in-
dividual.
As promessas espirituais
atendem também
as
nossas neces-
s idades f ís icas e materiais, embora o
seu real propósito esteja muito além
dessa dimensão.
O que
deve
ser
des-
tacado é que o material jamais deve
sobrepor -se
ao
espiritual.
Inverter
a
ordem
das
co isas
é
incorrer em sério risco A s bênçãos
da Antiga Aliança, por exemplo,
incluíam bois, jumentos, ovelhas,
prata e ouro (Cn
2 4 . 3 5 ; J ó
l .1 -3 ) . Por
outro
lado,
as da
Nova Aliança fazem
re ferênc ia
à
ustificação
C l
2 .16 ,21 ) ,
ao dom do Espírito Santo (Cl 3.2), à
herança
espiritual
de
filho
de
Deus
R m
8.14), à vida eterna C l 3 . 2 1 ;
Rm 8.2) e à verdadeira liberdade
que só encontramos em Cristo Cl
4 .8 -10 ; 5.1).
Em
outras palavras,
as
bênçãos da Nova Aliança se sobre-
põem
as da
Antiga
e são
superiores
e
exclusivas para os crentes do Novo
Pacto,
tanto judeus quanto gentios
Hb 8.6). Basta aceitar a Cristo para
te r acesso a elas.
3 Pobreza e
riqueza
O crente
não precisa idealizar a pobreza como
evidência de uma
vida espiritual
plena.
O Novo Testamento,
al iás,
não
condena a posse de bens
materiais
e o gozo de plena saúde. A Escritura
mostra exemplos
d e
pessoas
piedo-
sas
que
possuíam bens terrenos
Jo
3 . 1 ; 19 .39 )
e
desfrutavam perfeita
saúde
3 Jo 2). O que não se deve
esquecer
é que na
Igreja
há
irmãos
carentes e enfermos (l Tm 5.23; 2
Tm 4.20). E isso não significa que os
cren tes pobres
e
doentes
não
este-
jam em comunhão com Deus, pois
como advertiu-nos Jesus, no mundo
t e remos aflições.
ON USÃO
E s c r e v e n d o
aos
f i l ipenses,
o
apóstolo Paulo afirmou: "Mas a nossa
c idade está nos céus, donde também
e s p e r a m o s
o Salvador, o Senhor
Je sus
Cristo"
F p
3.20). Embora
o
cr is tão não
tenha como evitar
o
lado
"temporal" da vida, seu olhar deve fi-
xar-se em sua redenção eterna. Jesus
sabia da sedução que os bens terre-
nos
podem exercer sobre nós e por
isso
advertiu: "Porque onde estiver
o vosso tesouro, aí estará também
o
vosso coração"
M t
6 .21 ) .
P or
esse
motivo, coloquemos o Senhor Jesus
sempre em primeiro lugar.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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RESPOND
1 . As bênçãos na Antiga Aliança eram apenas temporais? Explique.
2. As bênçãos prometidas a Israel através dos patriarcas podem ser apli-
cadas a nós atualmente?
3. As bênçãos na Nova A liança são transitórias?
4. As bênçã os da Nova Al iança fazem referência a quê?
5.
Depois
de
estudar
a
l ição qual ens ino você pode extra ir para
sua
vida
pessoal?
VOC ULÁRIO
Posteridade
Descen-
dentes
futuros
e um
|
indivíduo.
Temporal Relativo
tempo;
temporário.
Transitório
Que dura
certo
tempo; breve; pás-
fl
sageiro; transitivo
L ÇÕ S B Í B L I C S
7
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de
Fevereiro
de
2 12
A
P R O S P E R I D A D E
D O S
B E M A V E N T U R A D O S
TEXTO
ÁUREO
O
Espírito
d o
Senhor
é
sobre mim, pois '
que
me
ungiu para evangelizar
os
pobres,
enviou-me a curar os quebrantados
do
coração Lc
4.18).
VERDADE PRÁTICA
A verdadeira prosperidade não re
acúmulo
de bens materiais
encontra
na abundância
ns
espirituais
que a
graça
sus Cristo
nos
LEITURA DIÁRIA
Segunda
-
Mt
5.2 6
O s
prósperos
têm
carências
Terça - Mt 5. 4
O s
prósperos também lamentam
Quarta Mt 5.8
O s
prósperos são santos
Quinta-Mt
5.5 7
O s prósperos são virtuosos
Sexta Mt 5.9
O s prósperos promovem
a paz
Sábado-Mt 5.10,11
Os
prósperos também sofrem
L I Ç Õ E S B Í B L I C A S
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BÍBLICA
EM CLASSE
Mateus 5 .1 12
-
E
Jesus vendo
a
multidão
subiu
a
um
m onte
e
assentando-se aproxima-
ram-se dele
os
seus discípulos;
l:
e
abrindo
a
boca
os
ensinava
dizendo:
3 Bem-aventurados os pobres de espí-
rito porque deles é o Reino dos céus;
-bem-aventurados os que
choram
porque
eles
serão consolados;
- bem-aventurados os mansos
porque eles herdarão a terra;
5 - bem-aventurados os que têm
fome e sede de justiça porque eles
serão
fartos;
-
bem-aventurados
os
misericor-
diosos
porque
eles
alcançarão
mi-
sericórdia;
- bem-aventurados os limpos de
coração; porque eles verão
a
Deus;
-
bem-aventurados os pacifica-
dores porque
eles
serão chamados
filhos de Deus;
-
bem-aventurados
os que
sofrem
perseguição
por
causa
da
justiça
porque deles é o Reino dos céus;
: .
'. -bem-aventurados
sois vós quan-
do
vos
injuriarem
e perseguirem e
mentindo disserem todo o mal contra
vós
por
minha
causa.
•
";
-
Exultai
e
alegrai-vos porqu e
é
grande
o
vosso
galardão
nos
céus;
porque assim perseguiram
os
profe-
tas que
foram antes
de
vós.
INTRODUÇÃO
A s
bem-aventuranças de
Jesus
destacam os
pr incípios
que
funda-
mentam
a Lei e os Profetas. Em
cada
sentença
enfatizam
as
r iqueza s
espi-
r ituais
em
det r imento
das
m ateriais.
Isso
deve
ter
escanda l izado
os escr i -
bas e
far ise us porque
eles se
atinham
mais à
letra
do que ao
espírito
da Lei
Mosaica. Faz-se
necess ár io po is
nos
vo l ta rmos ao
Sermão
do Monte para-
reavaliarmos o que se vem
ensinando
nos
púlpitos de nossas igrejas. Caso
cont rár io ag i remos como a c lasse
sacerdota l do
tempo
d e
J esus .
A lém
d i sso
cor remos
o
r i sco
de
t ransfor-
mar a fé
cristã
num
mero
e
per igoso
re lac ionamento mercant i l en t re o
crente
e Deus.
Vejamos pois na aula de hoje
em que con s i s t e a verdad e i ra pros-
per idade.
l O
FUNDAMENTO
DAS
BEM
AVENTURANÇAS
1. O significado das bem
aventuranças. A e x p r e s s ão bem-
aventurado
vem da
palavra latina
beatus
que
por seu
turno,
or ig inou
o
termo beat i tude. No original
gre-
go o vocábulo usad o por M ateus é
makarios cu jo s ign i f icado lembra
fe l ic idade a legr ia
divina
e perfeita.
Para
os
an t igos gregos som ente
os
deuses
rea lmente eram fe l izes is to
é
bem-aventurados. No hebra ico
por
outro
lado o voc ábulo
esher
é
t raduzido no sa lmo pr imeiro com
o s e n t i d o d e quão fe l i zes são O
sent ido portanto
é o d e
a lguém
que
é
fe l iz
aos
o lhos
d e
Deus
por
amar
in tensamente ao
S enhor.
Observa-se
a inda que, na lite-
ratura grega c láss ica a palavra era
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
9
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aquele, pois, que escuta
as minhas palavras
e as
atiça
assemelhá-lo-ei
ao
m prudente, que ed ificou a
obre a rocha.
usada para se re fer i r à prosper idade
material . Mas, na l i teratura sapien-
cial
hebra ica ,
ela se
re fere
a uma
c o n d i ç ã o
de
b e m - e s t a r e s p i r i t u a l
com Deus
(S I
1 .1 ;
3 2 . 1 ;
2.1) .
Jesus
mantém esse ú l t imo sent ido.
2. Bem-aventurados os po-
bres Mt 5.3).
No
S e rmão
da
Mon-
tanha,
a
pobreza
não é
v ista pro-
pr iamente como
escassez de
bens
mate r ia is ,
m as
c o m o
necess idade
da alma. Nesse contexto, pobre é o
que tem uma carência espir i tual Por
consegu in te , é aquele que reconhe-
ce suas ve rdade i ras necess idades
esp i r i t ua i s . E por i sso a lmeja um
re lac ionamento
mais profundo com
Deus
como
o fez o
sa lmis ta :
" C o m o o ce r vo b rama pe las
cor rentes das
águas, ass im susp i ra
a
minha
a lma po r ti, ó Deus A minha
a lma
tem
sede
de
Deus ,
do
Deus
vivo;
quando e nt rare i e me apresen-
tarei ante
a
face
de
Deus?
As
minhas
lágr imas servem-me de mant imento
de dia e de
noite, porquanto
me di-
zem
constantemente : Onde está
o
te u
Deus?
Quando me lembro d isto,
den t ro
de
mim de r ramo
a
m inha
alma; pois eu havia ido com a mul-
tidão;
fui com eles à Casa de Deus ,
com voz de alegria e louvor, com a
mult idão que festejava. Por que estás
abat ida, ó
minha
a lma, e por q ue te
per turbas
em
mim? Espera
em
Deus ,
pois
a inda o louv arei na salvação da
sua
presença"
(S I 4 2 . 1 - 5 ) .
A l m e j a v o c ê a p r e s e n ç a d e
D e u s ?
E n t ã o , b u s q u e - o c o m o o
sa lmis ta .
3.
Bem-aventurados
os que
choram
Mt 5.4). Por que um cren-
te
chora? O
motivo
pode ser tanto
in te rno quanto ex terno. À s
v ez es ,
choramos
em
decor rênc ia
de nossa
própr ia s i tuação espir i tua l , porque
a lme jamos aprofundar nossa com u-
nhão
com o
S enhor. Que remos estar
mais p róx imo s dEle. Su sp iramos por
um a
in t imidade maior
com o Pai
celes te. Out ras vez es , choram os p or
causa
da s i tuação esp ir itua l em que
o
mundo
se
encontra
(Is
6 .5 ) .
S e de
fa to choramos aos pés de Cristo, o
conso lo ce r tamente
virá
II A
BEM-AVENTURANC A
DA MANSIDÃO E DA
MISERICÓRDIA
1. Bem aventurados os man-
sos Mt 5.5). Nesse conte xto, manso
é aquele que demonst ra total sub-
missão à vontade de Deus, mesmo
quando esta parece contrar iar seus
interesses
pessoais. Não é
p ieguice,
mas submissão consc iente
ao
querer
divino
Manso també m
é
aque le que,
apesar
de
injustiçado,
não
procura
a
própria vingança,
mas
con fia
em
Deus
como seu legít imo de fens or ( I s 41 .17 ;
Lc
18. l -8). S e v ocê age com mansidão
e submete-se à
vontade divina, você
é
ve rdadeirame nte próspero. Isto sig-
nif ica que você possui uma riqueza
que
muita gente almeja
e não
tem:
o
domínio próprio
e a
conformação
absoluta
à
vontade
de
Deus.
2.
Bem-aventurados
os que
têm fome e sede de justiça Mt
5.6). Os verdad eirame nte prósperos
são
a q u e l e s que d e m o n s t r a m um
for te des ejo pela jus t iça d ivina
e a
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B Í B L I C S
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b u s c a m
a n s i o s a m e n t e .
E l e s
e s t ã o
c o n s c i e n t e s
d e q u e a v e r d a d e i r a
p r o s p e r i d a d e
só é
a l c a n ç a d a
com
a
i n s t a u ra ç ã o d o R e in o d e D e u s .
A s s i m , s e re m o s t o d o s s a c i a d o s e m
nossa f ome e
sede
de jus t iça . Você
anseia
pe l as
co i sas
d i v i n a s ?
Ou só
tem
dese jo
p o r
aqu i l o
qu e perece?
Chegou o mo me n to d e p e n s a rmo s
nas co isas
do a l to (C l 3 .2 )
3. Bem-aventurados os mi-
sericordiosos Mt
5.7 .
O l é x i co
grego d e S t rong t radu z e ssa e x p r e s -
são
com o "boa vontade
ao
m i s e rá v e l
e
ao
aflito
a s s o c i a d a
ao
dese jo
de
a judá - l os " . Em o Novo Tes tamen to ,
a
e x p re s s ã o o c o r re com f r e q u ê n c i a
no sen t ido de perdão. O bem-aven-
turado tem um coração não s o m e n te
perdoador , m as d i spos to a soc o r re r
os
m a i s n e c e s s i t a d o s .
E le
s e m p r e
abr i rá
a m ão e o
co ração àque le
que
prec isa
de um so cor ro m ater ia l . Você
tem
a judado
os
ó r fãos ,
às
v iúvas
e
aos
que se acham em d i f i cu l dades?
Essa é a verda deira re l ig ião Tg l .27) .
Você
sabe perdoar? Você sabe amar
c o mo J es u s a mo u ?
Ill - A BEM AVENTURANÇA
DA
P URE ZA
E DA
AFLIÇÃO
Bem-aventurados os
lim-
pos de
coração
Mt 5.8). J es u s não
se re fere a uma p u re z a me ra me n te
ritual. E le se re fere ao h o m e m que se
acha limpo e i sen to de cu lpa. É uma
pureza que vem de dentro, origina-se
na a lma. Você
tem
guardado
o seu
co ração incon taminado? (Fp 4 .8 ) .
2.
Bem-aventurados
os
paci-
ficadores Mt
5.9 .
A Pesh ita t radu-
ção
a ramaica
de
M ateu s fe i ta
em l 50
d.C. ,
t r a d u z e s s a e x p r e s s ã o c o m o
os que
fazem
a
paz
O
paci f icador
é
a lguém
que não
s o m e n te
a m a a
paz,
ma s e n c o n t ra - s e c o mp ro me t i d o c o m
o p r o c e s s o que a e la c o n d u z . Você
te m
s e m e a d o
a
paz?
O u é
a l g u é m
que se compraz em l eva r a gue r ra
ent re
os
f i lhos
de
Deus?
Hb l
2 . 1 4 ) .
3. Bem-aventurados os
per-
seguidos
por causa da
justiça
Mt
5.10,11). O p r i n c í p i o que o
Senhor J e s u s e x p õ e é f ron ta lmente
contrário
à filosofia
m a t e r i a l i s t a
d e s t e
s é c u l o . S o f re r i n j u s t i ç a ,
s e r
p e rs e g u id o
e até
mesmo mar t i r i za -
do por causa do Re ino de Deus são
ev idênc ias de uma bem -aven tu rança
eterna. É o que e ns ina
J e s u s .
Dificil-
mente os p regadores da p rospe r ida -
de
ace ita rão ta is co isa s . No en tan to ,
e les
se e s q u e c e m d a a d v e r t ê n c ia do
Senhor : "Tenho -vos dito i s s o , para
que
em
mim
t enha is paz;
no
mundo
te re is a f l i ções ,
m as
t ende
bom
âni-
mo; eu v e n c i o mu n d o " O o l 6 . 3 3 ) .
CONCLUSÃO
A s bem-aven tu ranças de J e s u s
c o n t r a r ia m t o ta l m e n t e o s c o n c e i -
tos da Teo log ia da Pro sp er ida de . A
grande l ição q u e a p r e n d e m o s com
o
Me s t re
é que o
homem rea lmen te
p ró s p e ro
não é
aque le
que
pode
ser
aval iado de forma super f ic ia l e ma-
ter ia l is ta, m as aque le q ue e n c o n t ro u
a paz em
Cr is to
(Rm 5.1). Isso não
sign i f ica
que
Deus
n ão
que i ra
que os
seus f i l hos
p ro s p e re m ma te r i a l me n -
te. Mas a pros per ida de m ater ia l nada
represen ta
sem a
espi r i tua l .
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RESPOND
l O que
significa
ser
bem-aventurado?
2. Como é vista a pobreza no Sermão da M ontanha?
3. De
acordo
com o
contexto
das
bem -aventuranças,
o que é ser manso?
4.
Segundo
a
lição, quem
são os
verdadeiros prósperos?
5. Qual ensino você pode
extrair
para a sua vida pessoal depois de ter
estudado esta lição?
VOC BULÁRIO
Sapiência Relativo
à
sabedor ia os livros de
sabe doria do AT).
Pieguice
Relativo a
piegas; sent imenta l ismo
extremo.
Léxico
Dicionário
de
l ínguas clássicas antigas.
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Lição
7
12 de
Fevereiro
de
2 12
T U D O
P O S S O N A Q U E L E
Q U E M E
F O R T A L E C E
TEXTO
ÁUREO
Posso todas as coisas naquele que me
fortalece
Fp
4.13).
LEITURA DIÁRIA
egunda Fp 4.12
A
suf ic iência de Cr is to em meio
à escassez
Terça-Fp 4.14
O au xí l io
é
bem v indo
na
necess i dade
uarta
Fp
2.30
Suportando af l ições pela obra
de
Cr is to
Quinta - Fp 4.1 5
A
s u f i c iênc ia de Cr is to em
atos de gene ros idade
S e x t a F p
4.18
Generos idade como sacr i f íc io a Deus
Sábado
- Fp 4.2
A su f i c iênc ia
de
C r is to at ravés
da unidade
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Filipenses
4.10 19
10 -
Ora
muito
me
regozijei
no Se-
nhor
por finalme nte reviver
a
vossa
lembrança
de
mim;
pois já vos tínheis
lembrado
mas não tínheis tido opor-
tunidade.
11
- Não
digo isto com o
por
necessida-
de porque já aprendi a contentar-me
com o que tenho.
12 - Sei
estar
abatido e sei
também
ter
abundância;
em toda a
maneira
e em
todas
as
coisas estou
instruído
tanto a ter fartura
como
a ter fome
tanto
a ter
abundância como
a
padecer
necessidade.
13 Posso
todas
as
coisas naquele
que
me fortalece.
14 -
Todavia fizestes
bem em tomar
parte na
minha
aflição.
l 5
E
bem
sabeis também vós
fili-
penses que no princípio do evangelho
quando
parti da
Macedônia nenhuma
igreja comunicou comigo
com
respeito
a dar e a
receber senão
vós
somente.
16 - Porque
também uma e outra
vez
me
mandastes
o
necessário
a
Tessalônica.
17 - Não que
procure dádivas
mas
procuro
o fruto que aumente a vossa
conta.
18 -
Mas bastante tenho recebido e
tenho abundância; cheio estou depois
que
recebi
de Epafrodito o que da
vos-
sa
parte
me foi
enviado como cheiro
de
suavidade
e
sacrifício agradável
e
aprazível
a
Deus.
19 - O meu Deus segundo as suas ri-
quezas
suprirá
todas
as
vossas
neces-
sidades em glória por Cristo Jesus.
INTRODUÇÃO
C N a au la de ho je, veremos o que
de
fato
signi f ica a co n h e c i d í ss i ma
declaração de Paulo:
Posso
todas
as
c o isa s naquele
que me
forta lece
(F p
4.13) . Muitos fa lsos mestres e
doutores interpretam essa passagem
fora de seu con texto e, ex t ravagan-
temente, ensinam que o
crente
pode
possu i r o que quiser e fazer o que
bem entender, pois Deus o apo iará
em toda s as c ircunstânc ias. Ass im, o
p o sso todas a s
co isas
pa sso u a ser
usado como se fosse um ma ntra que
garan te
tudo
na
vida,
independente-
mente
da vontad e d iv ina.
/'Uma vez que
esta interpretaçã o
exó t ica do texto sa grado é ma is pre-
sunção do que conf iança em Deus e
mais t r iun fa l ism o
do que
ve rda de i ra
fé , p rec i sam os en tender o que rea l -
mente
o
a pós to lo qu is d izer quando
afirmou:
Posso
t odas as
co isas
na -
quele que me forta lece .
l
PROSPERIDADE
NA
ADVERSIDADE
1.
Escassez e
abundância.
U m a da s reg ras bás i cas da in ter -
p re tação da B íb l i a é a aná l i se do
tex to de acordo com o seu contexto.
Por co n se g u i n t e , q u a n d o alguém,
para fan tas ia r um a ex i s tên c i a sau-
dável , r ica
e
isenta
de
prob lemas,
f u n d a m e n t a - s e , por e x e m p l o , em
Fi l ipenses
4.1 3,
es tá perversam ente
torcendo a Palavra de Deus. A lém do
mais ,
o
próprio
C r is to adve r t iu-nos:
Tenho-vos
dito
isso, para que em
mim
tenhais paz;
no
mundo te re is
af l i ções,
mas
tende
bom
ânimo;
eu
venc i o mundo G O 6.33 ) . Ve jam os,
po is , o que rea lmente qu is dizer o
apósto lo .
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An tes de
mais nada Paulo decla-
ra
sua total dependência de Cristo
em todas as circunstâncias: "Sei es tar
abatido e se i também te r abundân-
cia; em toda a maneira e em todas
as
co i sas ,
estou instruído, tanto a ter
fartura como a ter fome, tanto a ter
abundância como a padecer
neces -
s idade"
(Fp 4 .12) . N e s s e versículo,
0 apóstolo deixa
bem
claro que,
embora
já houvesse experimentado
esca ssez e
abundância, jamais dei-
xou de
confiar
em
Deus . Sejam quais
f o s s e m
as
circunstâncias,
o
Senhor
Jesus
e ra a sua
contínua suficiência.
É p o r isso que, nEle, o apóstolo podia
todas
as co isas.
S e alguém, portanto, quiser
justificar
a
Teologia
da
Prosperidade
com base na vida de Paulo, perde o
seu
tempo. E le não ficou rico no seu
exerc íc io ministerial. Pelo contrário.
Ele iniciou o seu ministério fazendo
tendas (At
18.3)
e
terminou
a sua
carrei ra
em uma
prisão
em
Roma
(Fp
1 .3; A t
28.30).
N o
final
de seus
dias,
prec isou que Timóteo lhe env ia sse
um a capa, para se aquecer no
cárce-
re (2 Tm 4,1 3). O que disso concluí-
mos? O contentamento do apóstolo
não dependia da abundância ou da
escassez
de
bens materiais,
mas da
suf i c iênc ia em
Cristo.
2 Perseguição e rejeição
A p e s a r
d e
Paulo haver escrito
a
Ep ís to la ao s F i l i p e n s e s durante o
se u encarceramento, impressiona-
nos ver-lhe a alegria e o regozijo (Fp
1 . 7 , 1 3 , 1 4 ) . Tal fato evidencia uma
grande verdade: a alegria do cristão
i ndepende
de
circunstâncias, pois
é
a
demonstração da verdadeira paz
com Deus. Portanto, ao contrário
do que muita gente p o s s a imaginar,
a prisão do apóstolo estava sendo
uma fonte de bênçãos para o pro-
g r e s s o
d o Evangelho assim como
fora a sua liberdade (Fp
1 .1
3 ,14 ) . O
importante para
ele é que o
Senhor
J e s us
fosse exaltado através
do seu
testemunho, ainda que de dentro de
uma masmorra.
Não
vemos,
em
Paulo,
um
e s c a p i s m o
triunfalista que nega o
sofrimento
na
vida
do
crente atra-
vés de uma irresponsável e leviana
con f i ssão: "Tudo posso, tudo posso".
Tampouco vemo-lo lamentando-se
por haver Deus permitido fosse ele
encarce rado . O que
prevalece,
no
apóstolo, é o contentamento em
todas
as
co isas
(Fp
4 . 1 1 ,
l
2)
II PROSPERIDADE
NA
HUMILDADE
1
O
exemplo
de
Paulo
Ao
demonstrar
contentamento,
inde-
p e n d e n t e m e n t e
d as
circunstâncias,
Pau lo
não
manifesta orgulho.
Na
realidade, o apóstolo demonstra
que a sua
felicidade
era o
resultado
de sua
total dependência
de
Deus.
Infelizmente, a declaração do
"tudo
p o s s o "
transformou-se, para mui-
tos,
em uma
chave mágica para con-
quistar tudo o que desejam, a fim
de se
sentirem pequenos deuses.
O
texto
d e
Filipenses contrapõe-se
a
e s s e
comportamento
(F p
2.4).
N ão podemos concordar com uma
prosperidade
que
fomenta
a
sober-
ba. A declaração paulina, longe de
e n g r a n d e c e r - n o s ,
deve esvaziar-
- n o s de tudo, para que tenhamos
a
verdadeira riqueza: a suficiência
divina
2 O
exemplo
de
Cristo O
rnaior exemplo
de
humildade, para
o apóstolo, não era ele, mas Cristo
J e s u s
que, mesmo sendo Deus, fez-
-se
homem, assumindo
a
forma
d e
se r v o
(Fp 2.5-7). A encarnação, ao
i n v é s de lhe diminuir a divindade,
a c r e s c e n t o u - l h e
a humanidade. E le
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
5
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n ã o p e r d e u o s a t r i b u t o s d i v i n o s ,
mas se e s v a z i o u de sua
g lór ia
para
q u e ,
c o m
E l e , f ô s s e m o s g lo r i fi c a -
d o s
O o 1 7 . 5 ) .
Ca ia por te r ra
t o d a
a o s t e n t a ç ã o . Po is o F i lho de D e u s ,
embora r i co
e d o n o de t o d o o
Un i -
ve rso , f ez -se pobre po r amor a nós
(Fp
2 .6 ; 2 C o 8.9) .
Ill PROSPERIDADE NA
CARIDADE
E NA
UNIDADE
1. Amor e
caridade. E m Fil i-
p e n s e s
l .9 , Pau lo des taca o c a r á t e r
d os i rmãos de F i l ipos que, sens ib i -
l i zados com a sua s i tuação, reso l -
ve ram a judá-lo gene rosam ente (Fp
4 . 1 5 ) . O
m o d e l o
d e
p r o s p e r i d a d e
ens inado por Paulo nada tem com o
adotado ho je . A tua lmente , p rosper i -
dade
significa
entre
outras coisas,
i ndependênc ia
de
D e u s .
N o
entanto,
Paulo d e m o n s t r a
que o
crente, se ja
r i co , se ja pobre , sempre dependerá
do Senhor , porque sem Ele nada po-
dem os fazer . Toda a su f i c iê nc ia vem
do Pa i
C e les te . Você sab ia d isso?
2.
Provisão
e gratidão.
É
i n t e r e s s a n t e a n a l i s a r m o s
o " t u d o
posso"
de P au lo em F i l ipenses 4 .1 3 à
luz do que ele
d i s s e
no
v e r s í c u lo 1 1
Conforme lemos, o apóstolo revela
ter aprend ido a es tar contente quer
na
necess idade , quer
na
abundância.
Ele
d e m o n s t r a , a s s i m , q u e
t o d a
a
nossa su f i c i ênc ia acha-se em Deus
e
não em nós
m e s m o s .
P or
i sso,
ao
invés de lam entar -se , receb e a oferta
que os f i li pense s l he env ia ram com o
um "sac r i fíc io agradável e ap razív el
a
D e u s "
(Fp
4 .18) . Pau lo sab ia
que
o S e n h o r a m p a r a v a - o a t r a v é s d o s
c ren tes de Fi l ipos. E nem por i sso ele
se
sent ia menos próspero .
3. A comunhão e a sã dou
trina.
U m
e n s i n a m e n t o
q u e s e
sob ressa i
na
Epísto la
aos
F i li pense s
é
que a
rea l fe l i c idade fundamenta-
-se tanto
em
nosso re lac ionamento
c o m D e u s q u a n t o c o m o
p r ó x i m o
(Fp
2 .1 -6 ;
4 .2 ) . Logo,
a
p rosper idade
g e n u i n a m e n t e b í b lic a c o n s o l i d a - s e
na un idade e na c o m u n h ã o do Espí-
rito
San to .
P or
out ro
lado,
o
apó stolo alerta-
-nos quanto aos maus obre i ros (Fp
3 .2 ) .
Uma igre ja b ib l icamente prós-
pera
não
somente
man tém-se
c o e s a
internamente,
m as
també m
se
guarda
das intrusões externas. A s heresias
e
mod ismos es tão enfermando igre-
jas e desv iando mu i tos c ren tes da
v e r d a d e . L e m b r e m o - n o s d e q u e a
prosper idad e b íb li ca é de cor ren te da
sã
doutr ina.
CONCLUSÃO
P or
conse gu in te , o
" tud o
posso"
do apóstolo Paulo revela nossa tota l
e
c o m p l e t a d e p e n d ê n c i a
de
Deus .
S e n d o
u m
h o m e m d e p e n d e n t e
d e
Deus,
o apóstolo não moldava a sua
v ida pe las c i rcu nstâ nc ias . Cr is to era
o
cen t ro
de sua
ex is tênc ia .
O
m e s m o
Deus
que o for talecia na abundância,
também
o
sus tentava
na e sca sse z .
Dessa
fo rma, a f i rmemos com segu-
rança e
ousad ia: "Tudo p oss o naquele
que me
for ta lece " Am ém .
36
L iç õES
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RESPOND
De acordo com a lição, qual de ve ser a regra básica da interpretação
bíblica?
2. O que Paulo queria dizer com
Posso
todas as
coisas
naquele que m e
fortalece ?
3.
Quem
é o
nosso maior ex em plo
de
humildade?
4.
Qual
era o
modelo
de
prosperidade ensinado
por Paulo?
5.
Em que a
prosperidade bíblica
consol ida-se?
VOC BULÁRIO
Mantra Palavras pro-
nunciadas em
forma ritu
alíst ica ou m us ica l com
finalidade
mágica.
Exótica
Esqu is i to ,
ex-
cêntr ico.
Masmorra
Prisão sub-
terrânea.
Escapismo Fuga da
real idade.
Coesa Relativo a coe-
s ã atração; unidade.
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7
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de Fervereiro de
2 12
O
P E R I G O
D E
Q U E R E R
B R G N H R C O M
D E U S
TEXTO
ÁUREO
u e darei eu ao S NHOR por todos os
benefícios
qu m t m
feito?
SI
116.12).
VERDADE PRÁTICA
Deus nos concede as suas bênçãos
não
porque
tenhamos algum poder
de
barganha,
mas porque Ele nos ama
e quer aprofundar o seu relaciona-
mento com cada um de seus filhos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
Pé
2 . 1 5
barganha
e o
prémio
da
injustiça
Terça-jo 18 36
barganha firma-se no poder terreno
Quarta
Is 55 8
Deus oferece oportunidades
Quinta
R m
1.24
barganha troca o Criador pela criatura
S e x t a - I s
44 14-1 7
barganha transforma objetos em deuses
Sábado
- 1 Tm 4 7
barganha procura disputas
8
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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LEI
URA B ÍBLICA
EM
CLASSE
Mateus
4 . 1 1 1
- Então foi conduzido Jesus pelo
Espírito
ao
deserto
para
ser tentado
pelo
diabo.
2
- E, tendo
jejuado quarenta
dias e
quarenta noites, depois teve fome;
- E, chegando-se a ele o tentador
disse:
S e tu és o Filho de Deus manda
que estas pedras
se
tornem
em
pães
4 -
Ele
porém,
respondendo disse:
Está escrito:
Nem só de pão
viverá
o
homem
mas de
toda
a
palavra
que
sai da boca de Deus.
5 Então o diabo o transportou à
idade
Santa
e
colocou-o sobre
o
pináculo do templo
6 - e disse-lhe: Se W és o Filho de
Deus lança-te
daqui abaixo , porque
está escrito: Aos seus anjos dará
ordens a teu respeito, e tomar-te-ão
nas mãos para
que
nunca tropeces
em alguma pedra.
- Disse-lhe
Jesus:
Também está escri-
to: Não tentarás o Senhor te u Deus.
8 -
Novamente
o
transportou
o
dia-
bo a um monte muito alto; e mostrou-
lh e
todos
os
reinos
do
mundo
e a
glória
deles.
9
-
E disse-lhe: Tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares.
-
Então disse-lhe Jesus: Vai-te
Satanás, porque está escrito: Ao
Senhor
teu
Deus
adorarás
e só a
ele
servirás.
11 - Então o diabo o deixou; e, eis que
chegaram
os
anjos
e o
serviram.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos
que o
desejo de se
barganhar
com
Deus
é algo totalmente reprovável, pois
contraria todos
os
princípios
da
Palavra
de
Deus.
Com a
introdução
de
certas heresias
e
modismos
no
contexto evangélico, a velha práti-
ca
da
barganha voltou
a
induzir
as
pessoas
a
usar
a fé, e até
mesmo
a
Bíbl ia,
para obter vantagens duvido-
sas
e até
ímpias.
É uma
tentativa
de
chantagear
a Deus.
Agindo dessa forma, o crente
já não busca a Deus com o coração
de
um
verdadeiro adorador,
mas
como
um
mercador espertalhão
que
procura levar vantagem
em tudo. Os
p r e g a d o r e s da prosperidade vêm
transformando
a
santíssima
fé
numa
moeda de troca. Cuidado, Deus não
se
deixa escarnecer.
l A BARGANHA NA BÍBLIA
1 . N o Antigo Testamento
O livro de Jó relata a história do
patriarca que, abençoado
por
Deus,
teve su a família e b e n s perdidos
em
pouquíssimo tempo
l—2).
S u a
f i d e l i d a d e , porém, era algo que
transcendia
todas
as suas posses.
A s s i m ,
mesmo tendo
o
Diabo
dito
quejó
negaria ao Senhor se v i e s s e a
perdertudo l .6-1 2 ; 2.1 1 0), isto não
acon teceu 1 . 2 2 ) .
Ele não
precisou
barganhar com o Senhor para se r
abençoado;
su a
fidelidade
a
D e u s
foram suficientes 4 2 . 1 0 - 1 7 ) .
2. Em o Novo
Testamento.
A té mesmo
ao
próprio Cristo
o
ten-
tador teve coragem
de
propor
uma
barganha Mt 4.8-10 . Mais tarde,
Simão, o mago, ofereceu dinheiro a
Pedro
e a
João
em troca da capaci-
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dade
de se
c o n c e d e r
o
ba t i smo
com
0 Espí r i to Santo (A t 8 . 1 4 - 2 4 ) . E por
c a u s a
d i s s o , fo i d u ram en te rep reen -
dido pelos apóstolos.
Cu idado, não
se
negoc ia
com co isas
s a n t a s .
3. As Esc rituras condenam a
barganha.
As Esc r itu ras ev idenc iam
qu e
barganhar
com Deu s é
tentar
ne-
goc ia r
o
inegociáve l :
a
s imp l ic i dade
do
Evange lho
de
Cr i s to J e s u s
(2 Co
1 l .3). O me igo naza ren o é o au to r e
c o n s u m a d o r da n o s s a fé Hb l 2 . 2 ) ,
p or i sso,
dev em os serv i - lo vo lun tá r ia
e
espon taneamen te , ce r tos de que
Ele
te m cu idado de nós ( l
P é
5 .7 ) .
A s
Sagradas Escr i tu ras destacam
o a m o r c o m o o e le m e n t o s u p r e m o
de devoção a D e u s e de p ro funda
compa ixão pe lo
p r ó x im o .
Em Cr is to ,
s o m o s
i m p u l s i o n a d o s a amar u ns
a o s o u t r o s
s e m
e s p e r a r n a d a
e m
t roca, po is
é
exa tamen te i s to
q u e
nos
c a r a c t e r i z a c o m o d i s c í p u l o s
d o
M e s t r e J o
1 3 . 3 5 ) .
II PRESSUPOSTOS DA
TEOLOGIA DA
BARGANHA
l. A falsa doutrina do direito
legal. A
t eo log ia
da
barganha
tem
c o m o p r e s s u p o s t o
a
d o u t r i n a
d o
dire i to legal
do
c ren te . Se gu ndo
essa
c re n ç a
e x ó t i c a
e
ant ib íb l ica ,
J e s u s
Cristo , ao mor re r n a c r u z , c o n q u i s -
tou para os cren tes m u i tos d i re i tos .
Cabe agora ao c r i s tã o c o n s c i e n t iz a r -
se da
e x i s t ê n c i a d e l e s
e
re iv ind icar ,
para
s i , a sua
concre t i zação .
D e s s a
fo rma,
a posse da
bênção
é u m
d i re i -
to l íqu ido e ce r to e que não d e p e n d e
da
von tade
d iv ina .
A doutr ina do dire i to legal , ens i -
nam os f a l s o s m e s t r e s , d eu a m p l o s
p o d e r e s ao
c r e n t e .
E e s t e ,
a g o r a ,
pode us á - los com o m oeda
de
t roca
sem
levar
em
con ta
o
q u e r e r
d iv ino .
Os
ta i s ens inadores acred i tam
q u e
De us não tem
d i re i to
de
d izer "não"
a
q u e m E le con fe r iu o d i re i to de ex i -
gir.
A
s u m a
d e s s e
ens ino pe r i goso
e
bizarro é que o f iel ganha todos os
dire i tos e Deus perde
toda
a sobe-
rania
Ou
se ja , segu ndo esse alei jão
dou t r iná r io ,
D e u s
não
p a s s a
de um
f an toche nas mãos do c ren te . No
entan to , ignoram os p regado res da
Teo log ia da
P rospe r i dade
o fa to de
o Sobe rano não d iv id i r a sua g lór ia
com n inguém ( Is 4 2 . 8 ) .
2. A
prática
do determinis
mo. Já
é
bas tan te conh ec ida
a
fami -
ge rada dou t r i na
d o
d e t e r m i n i s m o
q u e
ens ina , en tre ou t ras co is as ,
q u e
não é
mais preciso
orar e sim
deter-
minar Para os que p ropagam e s s a
teologia, a vontade d iv ina, pouco im -
porta.
A
ve rdade , porém ,
é que
D e u s
não é
re fém
de lei
a lguma, po is
Ele é
so b e ra n o (Is
5 5 . 8 ) .
E le
c r iou todas
a s
co isas
e de
todas
é
Senhor .
A
exp iação
de
Cr i s to p roveu
a
bênção
da
cu ra tanto
da
a lma com o
do corpo ( l P é 2 .2 4 ; M t 8.1 6 ,1 7) . E le
p roveu -nos também
o
d i re i to
à v ida
eterna e a provisão para uma
v ida
plena
Q o 10.10) .
N ão obs tan te , i sso
não s ign i f ica que o crente não pas-
sará
po r adve rs idades , so f r imen tos
ou
t a m p o u c o
que e le
jam a is
v i rá a
adoecer .
A
Palavra
de
D e u s
a f i rma
que a redenção p lena do ser hum ano
só se rá um a rea lidade quando, por
Cr is to ,
e nos ú l t imos d ias , a g ló r ia
f inal
fo r
reve lada
nos
f i lhos
de
D e u s
(R m
8 . 1 9 , 2 3 ;
A p
2 1 . 4 , 5 ) .
Ill - O
PERIGO
DE
BARGANHAR COM
DEUS
l. O
perigo
de se ter um
Deus
imanente,
mas não transcendente.
Embora,
Deus
seja o grande Criador,
intervém
na sua
cr iação
e s e
re laciona
com ela
( imanência)
(2 Co 6 .16) . Não
estamos
en t regues à própr ia sorte. O
Senhor tem
p razer
em nos
abençoar.
4
L IÇÕES
B Í B L I C S
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Entre tan to , não podemos nos e s q u e -
cer q ue E le é
sobe rano
e
es tá ac ima
d e
t o d a
c r i a ç ã o ( t r a n s c e n d ê n c i a ) .
P o d e m o s vê - lo nas co isas c r iadas (S I
19 .1 ) ,
mas isso não s ign i fi ca qu e tu d o
é D e u s , p o rq u e E le é d is t in to de sua
cr iação ( transcen dênc ia ).
A o p r i o r i za r a r e l a ç ão d e De u s
c o m a c r i a ç ão , a Te o l o g ia da
P ros -
p e r id a d e i gno ra p r o p o s i t a l m e n t e a
s o b e r a n i a e a
v o n t a d e
d i v i n a s . O
T o d o - P o d e r o s o
a ca b a p o r t o r n a - s e
u m a s i m p l e s m a r i o n e t e n a s m ã o s
d o s e r
h u m a n o .
N e s s a
c o n c e p ç ã o ,
o
pape l
de
De u s a s s e m e l h a -s e
ao de
u m g a rç o m q u e e x i s te a p e n a s p a ra
s e r v i r e s a t is f a z e r a s e x i g ê n c i a s d o s
s e u s c l ien tes .
2. O perigo de se
transfor
m ar o
sujeito
em objeto. A t e o l o -
g ia da ba rganha
tr a n s f o r m a
o
aces -
só r io
e m
o b j e t iv o . T ra n s fo rm a g e n te
em
m e rca d o r i a
e a fé e m u m
g r a n d e
negóc io Observa-se
ho je qu e
m u i to s
p r e g a d o r e s
m id iá t i co s
m a n t ê m s e u s
m i n i s t é r i o s n ã o para g ló r ia d e D e u s ,
mas pa ra a tende rem
a u m a
d e m a n d a
d o m e rca d o re l i g i o s o . É u m e v a n g e -
l h o q u e p ro cu ra s a t i s fa z e r v o n ta d e s
e
n ã o n e c e s s i d a d e s . O
c u l t o ,
q u e à
l uz da B íb lia , deve es ta r e m
t o r n o
d e
D e u s ,
passa a se r tão somen te um
m o m e n t o d e a u t o s s a t i s f a ç ã o . I s t o
q u e r d i z e r q u e o s b e n s m a t e r i a i s
p a s s a m
a ser a razão de v i v e r d as
p e s s o a s . É a a d o ra ç ão à c r ia t u r a e m
vez
de o
C r i a d o r
(R m l .24,25) .
3. O perigo da espiritualida
de fundamentada em
técnicas
e não em relacionamentos.
A
p rá t i ca
d a
b a r g a n h a t r a n s f o r m a
o
r e l a c i o n a m e n t o
c o m
D e u s
e m
a l g o
m e r a m e n t e t é c n i c o e i n t e r e s s e i r o .
P a r a
q u e g a s t a r h o r a s b u s c a n d o
a D e u s e m o r a ç ã o s e é p o s s í v e l
e n c u r t a r o
c a m i n h o
a t r a v é s d e
" f ó r m u l a s d e f é " q u e t ê m o p o d e r
d e c o l o c a r D e u s n a p a r e d e ? A fé
é r e d u z i d a a u m a f ó r m u l a e D e u s
a u m b e m d e c o n s u m o O r e l a c i o -
n a m e n t o c o m o E t e r n o d e i x a d e
e x i s t i r
e é
s u b s t it u í d o
p o r u m
jo g o
d e
i n t e r e s s e s o n d e
s e o b je t i v a
u n i -
c a m e n t e a a q u i s iç ã o d e v a n t a g e n s
m a t e r i a i s
e
m u i t a s v e z e s i n í q u a s .
T a l e n s i n o
f az da
v i d a
c r i s t ã
a l g o
s u p e r f i c i a l
e
v e r g o n h o s o . A q u i l o
q u e P a u lo e n s i n o u s o b r e a p i e d a d e
( l Tm 4 .7 ) p e r d e
c o m p le t a m e n t e
a
s u a
razão
d e
se r , po is
a s
p o s i ç õ e s
i n v e r t e m - s e
e
D e u s p a s s a
a
s e r ,
i n c o n s c i e n t e m e n t e , n a ca b e ç a d e
a l g u m a s p e s s o a s , a l g o q u e p o d e
s e r c o n t r o l a d o
a o s e u
b e l - p r a z e r .
CONCLUSÃO
N ã o p o d e m o s c a i r n a t e n ta ç ão
d e b a r g a n h a r c o m D e u s . I s t o p o r
u m a r a z ão b a s ta n te s im p l e s : n a d a
t e m o s d e r e a l v a l o r p a r a p r o p o r
e m t r o ca e m u i t o m e n o s o d i r e i t o
d e a s s i m p r o c e d e r m o s . O p r o f e t a
I sa ías
a f i r m o u
q u e a t é o s n o s s o s
m a i s e x a l t a d o s a t o s
d e
ju s t i ç a
n ã o
p a s s a m d e t r a p o s d e i m u n d í c i a
d ian te
dE le
( I s 6 4 .6 ) . P a ra s e rm o s
a b e n ç o a d o s
n e c e s s i t a m o s
d e
D e u s
e m t o d a s a s c o i s a s e e m t o d o o
t e m p o . E l e e m n e n h u m
m o m e n t o
n e g a a a b e n ç o a r - n o s , s e g u n d o a
su a s o b e ra n a e
pe r fe i ta
v o n t a d e (M t
6 .10 ; 26 .42) .
L IÇÕES
B Í B L I C S
4
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RESPONDA
O que relata o livro de
Jó?
2. O que as Escr i tu ras d izem sobre o barganhar c om
Deus ?
3.
Segundo a l ição, qual o pressuposto da Teologia da Barganha?
4. O que faz a teo log ia da pros pe r ida de ao enfa t izar apenas a im anên-
cia de Deus?
5 . P or que não p o d e m o s ca i r na tentação de barganhar com
Deus?
VOCABULÁRIO
Midiático
Relativo a mídia;
todo supor te
de
d i fusão
de
informação.
Transcedência; Que
excede os l imites normais;
superior; subl ime.
Suma
Resumo.
Bizarro E squ is i to, extrava-
gante.
Aleijão doutrinário De
formidade
doutrinária.
Imanência
Qualidade
do
que está em si mesmo , e
não transita
a
outrem.
4
L I Ç Õ E S
B Í B L I C A S
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Lição 9
26 de Fevereiro de
2012
D Í Z I M O S
O F E R T S
A
TEXTO ÁUREO
Cada um contribua segundo propôs no
seu coração,
não com
tristeza
ou por
necessidade;
porque Deus ama ao que
dá com alegria 2
Co
9.7 .
VERDADE PRÁTICA
A
chave
da
verdadeira prosperidade
está em ser fiel a
Deus
em tudo
inclusive na prática dos
dízimos
e
das
ofertas
LEITURA DIÁRIA
Segunda l Co 9 .1 3
A
l iberal idade
no
ofertar
Terça
Gn
28.22
A
prática
dos
d íz imos
e
o fer tas
precede a lei
Quarta
-Gn 14.20
Dízimos
e
ofer tas como grat idão
Quinta
2 Co 9.8
Dízimos e ofertas em
; > >
toda
boa
obra
Sexta Ml 3.10 11
Díz imos e o fer tas e a bênção
da
pro teção
Sábado
J l 2.25
Dízimos e o fer tas e a bênção
rest i tuição
L ÇÕ S
B Í B L I C S 4
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Malaquias
3.10 11; 2 Coríntios
9.6-8
Malaquias
1
O - Trazei todos os dízimos à casa do
tesouro,
para
que
haja mantimento
na minha casa, e depois fazei
prova
de mi m diz o SENHOR dos Exércitos,
se eu não vos
abrir
as anelas d o céu e
não
derramar
sobre vós uma bênção
tal,
que
dela
vos
advenha
a
maior
abastança.
- E, por causa de vós, repreen-
derei
o
devorador,
para que não vos
consuma o fruto da terra; e a vide
no campo não vos será estéril, diz o
SENHOR dos Exércitos.
Coríntios
- E digo isto: Que o que semeia
pouco pouco
também
ceifará , e o que
semeia em
abundância
em abundân-
cia também ceifará.
-
Cada
um contribua
segundo pro-
pôs no seu coração, não com
tristeza
ou por necessidade; porque Deus ama
ao que dá com alegria.
- E Deus é poderoso para tornar
abundante em vós toda graça, a
fim
de que, tendo
sempre,
em tudo, toda
suficiência,
superabundeis
em toda
boa obra,
INTRODUÇÃO
A lição de hoje tem como objeti-
vo
estudar
um
tema
muito
conhecido
e
ainda tratado de forma equivocada
por alguns. As distorções prove-
n i e n t e s
da Teologia da Prosperidade
comprometem
as
práticas bíblicas
de
o crente ofertar e dizimar para a
Obra do Senhor . Nesta aula, porém,
você terá oportunidade de verificar
o
assunto
à luz das
Escr i tu ras
S a-
gradas .
l
DÍZIMOS
E
OFERTAS
NA BÍBLIA
O
Antigo Testamento.
O
vocábulo dízimo quer dizer a décima
parte . No contexto bíblico, re fere-se
àquilo que é devolvido ao
Se nhor,
quer
em
dinheiro, querem produtos
e
bens
Pv
3.9).
Já a
oferta
tem o
sentido
de
contribuição voluntária. O que deve fi-
car claro é que a lei mosaica não criou
as
práticas
do
dízimo
ou das
ofertas,
m as
apenas deu-lhes conteúdo
e
forma através das d ive rsas normas
ou
leis
que as
regulamentaram.
Tal
verdade fica patente ao constatar que
o
ofertar
já era uma
prática observada
nos dias
de
Abel
Gn
4.4),
e que o dí-
zimo já era praticado pelos patriarcas
Cn 14.20; 28 .22) .
No período mosaico, o dízi-
mo a pa re c e
como preceito
de um
princípio já existente no período
pa t r i a r ca l . O s preceitos mudam e
até
desaparecem,
todavia,
os
prin-
cíp ios são
imutáveis
e
permanentes.
D e
acordo
com a Lei de
M o i sé s ,
os
dízimos deveriam
s e r
entregues
aos
s a ce r d o t e s para a manutenção do
culto
e
também para
o
sustento
dos
l ev i tas já que e s t e s não
tinham pos-
s e s s ã o em
Israel Nm
l
8.20-32).
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2. O Novo
Testamento.
O s
que supõem es ta r a p rá t i ca do d í -
z im o res t r it a a o A n t i g o T es ta m en to
prec i sam
e n t e n d e r
que a
n a tu rez a
e o s
f u n d a m e n t o s
d o
c u l t o
n ã o
m u d a r a m . M u d o u a p e n a s
a
f o rm a
e
a
l i tu rg ia ,
mas não a sua f un ç ã o : a
adoração
a D eus deve se r em espír i to
e
v e r d a d e
O
cu l to lev í t ico
com se u s
r i tua is
já não e x i s te . Todav ia , o p r in -
cípio d a a do ra ç ã o c on t in ua o m e s m o
l
P é
2 .9 ; Ap l .6). O d í z im o leví t ico
per tenc ia à
o r d e m
de
A r ã o ,
que e ra
t rans i tór ia . Todav ia,
o
d í z im o c r i s t ã o
per tence
à o rdem d e
M e l q u i s e d e q u e
que é
e t e rn a
e ,
po r tan to , an te r io r
à
Lei de M o i s é s (H b 5 . 1 0 ; 7 . 1 - 1 0 ; S I
110 .4 ) .
J e s u s n ã o
v e i o a b - rog a r
a
l e i ,
m as
c u m p r i - l a
(M t
5 . 1 7 ) .
E le não
a p e n a s r e c o n h e c e u a o b s e r v â n c i a
da p rá t i ca do d íz im o, mas a reco -
m e n d o u
(M t
2 3 . 2 3 ) .
N as
ep í s t o l a s ,
Paulo
f az re fe rê nc ia ao
d í z imo
leví-
t ico para ex t ra i r de le o p r inc íp io d e
que o
ob re i ro
é
d igno
do seu
sa lá r io
( l C o 9 . 9 - 1 4 ; L v 6 . 1 6 , 2 6 ; D t 1 8 . 1 ) .
S e o a p ó s t o l o não
r e c o n h e c e s s e
a
l eg i t im idade
d a
p rá t i ca
d o
d í z i m o ,
j ama is te r ia usado e s s e s t e x t o s
d o
A n t ig o T es ta m e n to .
II A
PRÁTICA
DO
DÍZIMO
E
DAS OFERTAS COMO FORMA
DE ADORAÇÃO
1. Reconhecimento da sobe
rania e da bondade de Deus. Um
do s
p r i n c í p ios b á s i c os da p rá t ica d o
d íz imo
é o
r e c o n h e c i m e n t o
de que
Deus
é
s ob e ra n o s ob re toda s
as
c o i -
sas.
Tudo
vem dEle e é
para
Ele (Ag
2 .8 ;
C l l .1 7 ) .
Quando
o
c ren te devo l -
ve a D eus o seu d í z im o , dem on s t ra
q u e
r e c o n h e c e
o
S e n h o r c o m o
a
f on te de t o d a s as c o i s a s . À s a u d a ç ã o
de
M e l q u i s e d e q u e : " B e n d i t o s e ja
o
Deus A l tí s s im o " , r e s p o n d e u A b r a ã o
d a n d o - l h e o
d í z i m o
(G n
1 4 . 2 0 ) .
O
p r i n c í p i o d a d e v o l u ç ã o d o d í z i m o
d e m o n s t r a
q u e
so m o s d e p e n d e n t e s
de
D e u s .
É
l a m en tá v e l
que
a l g un s
c r e n t e s
i g n o r e m
e s s e
fa to
e
a jam
c o m o
se as suas
c on qu i s t a s m a te -
r iais
f o s s e m
a p e n a s
m é r i t o
d e
s eus
e s f o r ç o s J z
7 .2) .
2. Reconhecimento do
valor
do próximo. D e u t e r o n ô m i o r e g i s -
t r a q u e h a v i a u m
t i p o
d e d í z i m o
q u e
dev e r i a
s e r
r ep a r t i do en t r e
o s
p o b r e s ( D t
1 4 . 2 8 , 2 9 ;
2 6 . 1 2 - 1 5 ) .
E s s e " d í z im o c om un i t á r i o " dev i a
s e r
p ra t i c a do
a
c a d a t r ê s a n os .
O
p r o p ó -
s i to
é
m o s t ra r a p r e ç o p e l o s m e n o s
f a v o r e c i d o s .
I n c l us i v e , h á um a p ro -
m e s s a
d e a
b ê n ç ã o
do
S e n h o r e s t a r
s o b r e
t o d a s
a s
a t iv i d a d e s
d e
q u e m
c u m p r i r e s s e p r e c e i t o .
Ill DÍZIMOS E OFERTAS
COMO
FONTES
DE BÊNÇÃOS
1. A bênção da multiplicação.
Tan to o An t igo com o o N ovo Tes ta -
m e n t o d e m o n s t r a m
q u e
D eu s r ec o -
nhece
e
r e co m p e n s a
a
f i de l idad e
do
seu
povo . Quando
o
c r en te
é
l ib e ra l
em
co n t r i bu i r
pa ra o Re ino de De us ,
u m a de c o r rê n c i a n a tu ral d o s e u g e s -
to é a
b ê n ç ã o
d a
m u l t ip l ic a ç ã o da da
pelo S enhor . Deus p romete de r ram ar
b ê n ç ã o s se m
m e d i d a
e
f aze r abun -
da r em
t oda g ra ç a
( 2 Co
9 . 6 - 1 0 ) .
M alaqu ias r e l a c i o n a a p r o s p e r id a d e
do povo de I s rae l à devo lução dos
d í z i m o s
e das
o fer tas
(M l 3 .1
0 , 1 1 ) .
O m es m o p r i n c í p i o é d e s t a c a d o em
o N o v o T e s t a m e n t o q u a n d o Pau lo
diz que D e u s é poderoso pa ra faze r
a b u n d a r
em
t oda g ra ç a a que les
q ue f
dem on s t ra m v o lun ta ri eda de em c on -
t r i b u i r para o R e in o d e D e u s .
2. A bênção da
restituição. A
Bíbl ia reve la
que o
S e n h or
é um Deus
de
r e s t i t u i ç ã o J
l
2 . 2 5 ) .
O
p ro f e ta
J o e l m o s t ra
que a
t e r r a
d e
I s rae l
e ra
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S 5
7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012
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Por toda a Escritura,
observamos
o
cuidado do
Senhor
no
sentido
de
prover
p r
o seu
povo
quilo que é
necessário
p r o seu viver.
José Gonçalves
a tacada cons tan temente
por
gafa-
nhotos que,
em
d i ferentes
es tág ios
(d e
desenvo lv imento, dest ru íam
a s
suas lavouras. Para garant i r a so-
brevivên cia do povo, Deus p romete
res t i tu i r
o
que
p raga consumiu
01
1 . 4 ; 2 . 2 5 ;
N a
3 .16 ) . Ma laqu ias
; a ssoc i a
o
dev o rado r àque le que
3 c o n s o m e
o fruto da
ter ra ( M I 3 . 1 1 ) .
A
referência
ap l ica-se,
num
pr imeiro
plano, às pragas de gafanhotos, e
num segundo p lano a toda ação do
m al sobre o povo.
3 A bênção da provisão
Na
Ant iga Al iança, o Senhor prometeu
d e r ra m a r b ê n ç ã o s
s e m
m e d id a
sobre
o seu
povo
(M l 3 .10 ) . N a
Nova
A l i a n ç a , E le d e s e j a que o c r e n t e
tenha toda suf ic iência (2 Co 9.8).
A p rosper idade bíb l ica é v iver na
suf ic iência de C r is to (2 C o 3.5; 9.8).
Tal
suficiência é
vista
como sendo
a provisão divina para os f i lhos de
Deus. Deve
ser
lembrado,
no
entan-
to, que essa su f ic iênc ia não deve
ser
con fund ida s im p lesm ente
com a
aquis ição de posses
mater ia is ,
mas
o
ter o necessár io para viver com
dignidade e, pr inc ipalmente, poss uir
paz com Deus e
alegrar-se nEle
(F p
4 l
l
2 Ts
3.16) . Por
toda a
Escritura,
obse rvamos o cu idado do S enhor
no
sen t ido de prover para o seu
povo aquilo
que é
necessár io para
o seu v iver (Mt 6 .25-33) . Quando
consc ien t i za r mo-nos
que e s t a m o s
honrando
o
Senhor
c om nossos dí-
z imos e ofer tas, E le der ramará sobre
nós sua provisão.
ON USÃO
Vimos, po is , que a prát ica dos
díz imos
e das
ofer tas sempre
este-
ve presente na história do
povo
de
Deus.
Evidentemente que fica para
nós o pr incípio de que somos aben-
çoados não porque cont r ibuím os,
mas contr ibuímos porque já s o m o s
a b e n ç o a d o s .
D e u s r e c o n h e c e a
voluntar iedade
do
crente
em
contr i -
buir para o seu R eino e, por graça e
miser icórd ia , der rama sobre nós as
suas muitas e ricas bênçãos .
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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RESPON
Qual
o
s ign i f icad o cio vocábu lo d íz imo ?
2. De
acordo
com a le i de M o i s é s a
q u e m d e v e r i a
se r
e n t r e g u e
os
d íz imo s ?
3 . Para que
e ram u t i l i zados
os
d í z im o s
e as
o fe r tas
no AT?
4 .
Ci te
um dos pr inc íp ios
bás icos
da prát ica do díz imo.
5 .
Você
é um
cont r ibu in te
fi l nos
d í z i m o s
e nas
o fer tas?
VOCABULÁRIO
Ab rogar
An ular, revogar.
Suficiência O que
sat isfaz;
aquilo que basta.
Provisão Ato ou
efe ito
de
prover; provimento;
abaste-
c imento .
L I Ç Õ E S B Í B L I C S 7
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Lição j3
\ de Março de 2 1 2
U M
I G R E J
V E R D D E I R M E N T E P R Ó S P E R
TEXTO
ÁUREO
E
a
todos quantos andarem conforme
esta regra paz e m isericórdia sobre eles
e sobre
o
Israel
de
Deus Cl 6.16 .
VERDADE PRÁTICA
Igreja prospera quando cumpre in-
tegralmente
a
m issão
que lhe confiou
WF: .
LEITURA DIÁRIA
Segunda- Êx
19.5
Israel
de ver ia ser propr iedad e
part icular
Terça
- Ef 3.2 l O
O mis tér io no p lano da
sa lvação
Quarta l Co l .2
A igre ja como comunidade local
Quinta l Co
10.32
A
ig re ja com o com unidade
universal
Sexta-Fp 1 1
A igre ja como comunidade santa
Sábado l
Pé
2.9
A
ig re ja como com unidade
missionária
S
8 L I ÇÕE S B Í B L I C S
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Efésios 2.11 13;
Romanos
1 1 . 1 5
Efésios
í - Portanto, lembrai-vos de
que
vós,
noutro tempo, éreis gentios
na
carne
e chamados
incircuncisão
pelos que,
na carne, se chamam circuncisão feita
pela mão dos homens;
12 -que, naquele tempo, estáveis
sem
Cristo, separados da comunidade de
Israel
e
estranhos
aos
concertos
da
promessa,
não tendo esperança e sem
Deus no mundo.
13
-Mas,
agora, em Cristo Jesus, vós,
que antes estáveis longe,
já
pelo san-
gue de Cristo chegastes perto.
Romanos
11
- Digo, pois: porventura, rejeitou
Deus
o seu
povo?
De
modo nenhum
Porque também eu sou israelita, da
descendência
de Abraão, da tribo de
Benjamim.
:.; - Deus não rejeitou o seu povo, que
antes conheceu. Ou não sabeis o que
a
Escritura
diz de
Elias
como fala
a
Deus contra Israel, dizendo:
• - Senhor mataram
os
teus profetas
e derribaram
os
teus altares;
e só eu
fiquei, e buscam a minha alma?
4 -
Mas
que he diz a resposta divina?
Reservei
para mim sete
mil
varões,
que
não
dobraram
os
joelhos diante
de
Baal.
'•:.'. -
Assim, pois, também agora neste
tempo ficou
um
resto, segundo
a
elei-
ção
da
graça.
INTRODUÇÃO
A
expressão
Israel
de
Deus ,
em
Gaiatas
6.16, divide a
opinião
dos
estud iosos. Há os que acreditam que
Paulo
refere-se à Igreja, deduzindo que
esta suplantou por completo a Israel
nos
projetos
de
Deus.
Por
outro lado,
outros defendem que o apóstolo faz'
alusão, de fato, a Israel, e que a Igreja
entrou no Plano da Salvação até que
Deus
cumpra seus propósitos com o
Povo da
Promessa.
(
A Bíblia
de
Estudo Pentecostal
explica
que a
e x p r e s s ã o Israel
de
Deus re fe re -se
a todo o
povo
de
D e u s debaixo do novo concerto ,
isto é, a todos os salvos,
tanto
judeus como gentios . Vejamos por
que a
Igreja
de
Cristo
é o
Israel
de
Deus
e que
implicações
te m
este
fato
na
doutrina
da prosperidade.
l O POVO DE
DEUS
NA
VELHA E NOVA ALIANÇA
O Israel Nação. O Senhor ele-
geu Israel para ser a sua propriedade
exclusiva (Êx 19.5,6; D t 7.6,7). Por
conseguinte, a nação hebreia deveria
ser
santa
por ser
sacerdotal, profética
e
real (Êx
19.5,6). Dessa
forma, os ju-
deus tinham
por
missão levar
o
nome
do Senhor a todas as nações. Logo,
tanto as bênçãos decorrentes da obe-
diência
como as maldições advindas
da desobediência, na Antiga Aliança
''(Dt
27—28), devem
ser
entendidas
no
contexto
da
vocação
de
Israel.
f O Senhor promete restaurar o seu
povo através de uma nova aliança
(Jr
31.31-34 ; Ez 36.26). Mas os judeus,
devido à sua incredulidade e dureza de
coração, vieram
a
rejeitar
a jesus
como
o mediador do novo concerto (Hb
9.15;
12.24;Jo 1.12).
Por
causa disso,
o
pro-
L I C Õ E S
B Í B L I C S 9
7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012
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pósito
de Deus de ter um povo que o
representasse
continuou com a Igreja
de Cristo - o Israel do Novo Testam en-
to . Isso não significa que Deus haja se
esquecido
do
povo
hebreu (R m
1 1 . 2 ) .
Pelo contrário. Afirma Paulo
que
"todo
o Israel será salvo" (R m 1 1 .26 ) .
2 Israel do Novo Testamen-
to. A igreja é
vista
na Bíblia
conio
a
comunidade dos chama dos para
fora,
"separada". Paulo mo stra que a Igreja
entra no plano da salvação com o um
mistér io (Ef
3 . 2 - 1 0 ;
Rm 16 .25 -26 ; C
1 . 2 5 - 2 7 ) .
Ta l m is té r io , exp l ica e le ,
consis te
no
fato
de a Igreja de Cristo
ser ô povo de
Deus"
formado
agora
tanto por
judeus como
por
gent ios
(C l 6 . 1 6 ;
Rm
2 . 2 8 , 2 9 ;
E f
2 . 1 4 - 2 2 ;
Fp
3 .3 ;
l
Pé
2 .9) . Como
já foi
dito
isso
não quer d izer que a Igreja tenha
suplantado ou subst i tu ído a Israel.
ÍPaulo
realça que Cristo é o "descen-
dente" prometido
por
D eus, através
do
qual todas
as nações da
terra foram
abençoadas
corri
a proclamação das
boas novas
de
salvação
(Cl
3 .16 ) .
Em
Cristo, Deus
n ão
substi tu iu,
mas deu
continuidade
ao
p rocesso
de autor-}
revelação
anter iormente in iciado no
Antigo Testamento.
3. O povo
único
de
Deus.
Do-
nald
H agner observa
que a
Igreja
não
assume o lugar de Israel, mas que Isra-
el encon tra
sua
verdadeira identidade
na Igreja O Novo Testam ento s
revela
que Deus, através de Jesus, renovou
a
al iança
com seu
povo
e que
nesse
ato, tanto
judeu s como gentios for-
mam um só povo. Ser
parte
da Igreja},
é
reconhecer jesus
como
o
M essias
- a
plenitude das promess as divinas. Essa
é a verdadeira prosper idade.
li A IGREJA E SUA NATUREZA
t
Localidade
e universali-
dade.
Quando fazemos referência à
igreja
que
está
em uma
determinada
cidade, falamos do aspecto local da
Igreja
de
Cr isto
(l Co
1 . 2 ;
At
13 . 1 ) .
Paulo
também fala da universal idade
da Igreja (l Co
1 0 . 3 2 ) .
A Igreja é local,
mas também é universal. Isto é, ela é
formada por todos os cren tes das mais
diferentes culturas, raças e nações.
2. O
ensino neotestamentá-
rio revela que a Igreja é una Ef
4.4). Ela é um corpo e como tal seu
func ionamen to assemelha-se a um
organismo vivo (l Co l 2. l 2). A Igreja
é o Corpo de Cristo formado por to-
dos os crentes regenerados em toda
a
parte do mundo através do sangue
/do
Co rdeiro.
3. A santidade é tanto po-
sicionai
como
progressiva. No
primeiro caso, o crente é san to porque
espir itualmente encontra-se
em
Cristo
/e, assim, par t ic ipa de sua natureza
santa. Todavia,
no seu
viver diário,
o
crente tem sua
parte
a
fazer, isto
é,
ajustar-se ao que a
Palavra
de
Deus
ensina sobre um v iver de pureza e
integridade (2 Co 7 .10) .
Ill
A IGREJA E SUA MISSÃO
1. Adoração. Em sua primeira
f epístola aos Coríntios, Paulo dá dire-
trizes acerca de com o deve ser o
culto
cristão (l Co
14 .26 ) .
Entre
outras ins-
t ruções, ele diz: "cada um de vós tem
salmo". Salmo
aqui
é uma referência ao
hinário da Igreja P rimitiva, embora sa i-
bamos que havia também expressõ es
espontâneas de louvores e cânt icos
espiri tuais
entre os primeiros crentes
(Ef 5 . 19 ;
C l 3 .16 ) . A
essência
do
culto
cristão,
portanto,
é a
adoração.
2. Instrução e edificação. No
f mesm o texto de l Cor ínt ios 1 4 . 2 6 , o
apóstolo também diz que "cada um
de
vós tem [...] doutrina". A palavra
grega
didaché
traduzida aqui como
doutrina, é uma referência à instru-
ção que era ministrada aos c ren tes
7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012
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através da exposição da Palavra de
Deus. Toda igre ja verdadeiramente
bíblica
necessi ta
da expos ição das
Sagradas
Escrituras.
Pedro exo rta aos
crentes a
d esejarem ardentemente
o
genuíno leite espiritual capaz
de dar
crescimento para a salvação (l Pé 2.2).
É por
isso
que a igreja em Ant ioquia
possuía mestres (At
13 .1 ) .
O próprio
Deus colocou-os na Igreja, visando o
pleno desenvolv imento
dos
santos
(Ef
4 . 1 1 , 1 2 ).
Paulo afirma que o propós i to
disso
tudo
é a edif icação da Igreja
l Co
14.3,26). Outro aspecto
a ser
observado
é que, embora a Escritu-
ra mostre
o
lado comunal
da
Igreja
Primitiva, o Novo Testamento não é
avesso
aos bens materiais desde q ue
estes se jam usadospara a glória de
Deus, para a expansão de seu Reino e
para
o
socorro
dos
mais necessitados
(A t
4 . 32 -35 ) .
O
exemplo
de
Barnabé
é
bastante signif icativo (At 4 .3 6-3 7).
3
Proclamação
Uma igreja
adoradora, inst ru ída na Palavra e
v e r d a d e i r a m e n t e p r ó s p e r a , tem
como foco pr incipal
a
proclamação
do
Evangelho
de
C r is to .
A
m issão
da
Igreja
é
colocar
em
prática
a
Grande
C o mi s s ã o Mt 28 .19 ) . Fomos cha-
mados para sermos proclamadores
das
boas novas do Reino de Deus l
Pé 2.9). Uma igreja que não prega
e
não evangeliza está longe de ser
realmente próspera,
por
mais r ica
que seja.
CONCLUSÃO
A
Igreja
é o
Israel
de
Deus
e,
como tal,
tem a
missão
de
representá-
lo
nessa
terra. O importante não é
apenas
ser abençoado, m as ter
plena
comunhão com o Abençoador. Isso
,
significa fazer parte do corpo místico
de
Cristo
que é a sua
Igreja. Celebre-
mos o
fato
de serm os o Israel de D eus,
mas
não nos esqueçamos das respón-
sabilidades
q ue
isso
também nos traz.
A igreja realmente próspera é aquela
que cum pre plenam ente a m issão que
nos confiou o S enhor Jesus.
Como povo
de
Deus,
qual era a
missão
dos
j u de u s ?
2. Quem é o Israel de Deus do Novo Testamento?
3.
Explique a universalidade da Igreja.
4. De acordo com a lição, quais são as quatro principais missões da Igreja?
5.
O que você tem feito para que sua igreja cumpra a missão que so-
bre ela pesa?
L Ç Õ S B Í B L I C S
5
7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012
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Lição 1
de
arco
de 2 12
C O M O
L C N Ç R
V E R D D E I R P R O S P E R I D D E
TEXTO
ÁUR O
riquezas
e glória vêm de
diante
de
ti
e
tu
dominas sobre tudo,
e na tua m ão há
força e poder; e na tua m ão está o eng ran-
decer
e dar
força
a
tudo
l
Cr
29.12 .
VERDADE PRÁTICA
A verdadeira prosperidade, dá-nos
as condições necessá r ias para não
somente
cuidarmos
de nossa ma-
nutenção, como
também investir
n o
Rei-- J
~ —
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Hb 8.12
A
real prosper idade
e
as
p r o m e s s a s
d iv inas
A
real prosper idade
e
a f idel idade de D e u s
Quarta Ef 4 28
A
real prosper idade
e o
t r a b a l h o
Quinta
Pv
1 3 1 1
A real prosp er idad e produz bene f íc ios
Sexta
Pv 30.8
A real prosperidade
e a
administ ração
Sábado 2 Co 9 7
A
real prosper idade e a o b r a de D e u s
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LEITURA BÍBLICA
EM
CLASSE
l
Crónicas
29.10-18
l O -
Pelo que
Davi louvou
ao S E N H OR
perante o s o lhos de toda a congrega-
ção
e disse: Bendito és tu
S E N H O R
Deus de nosso pai Israel de eterni-
dade
e m eternidade.
11-
Tua é
SENHOR
a
magnificência
e o
poder
e a honra e a vitória e a majesta-
de ;
porque
teu é
tudo quanto
há nos céus
e
na
terra;
teu é SENHOR o
reino
e tu te
exaltaste
sobre todos como
chefe.
l ? - E
rique zas
e
glória
vêm
de
diante
de ti e tu
dominas
sobre
tudo
e na tua
mão há
força
e
poder;
e na tua mão
está
o
engrandecer e dar força a tudo.
13
-
Agora pois
ó
Deus nosso gra-
ças
te
damos
e
louvamos
o
nome
da
tua
glória.
l 14 - Porque quem
sou eu e
quem
é o
|ç
meu
povo
que
t ivéssemos poder
para
l tão
voluntariamente
dar
semelhantes
l
coisas? P orque tudo vem
de ti e da tua
Imão to
damos.
• 1 5 - Porque somos estranhos diante
de ti e peregrinos como todos os
nossos
r
pais; como
a
sombra
são os
nossos
dias sobre a
terra
e não há
outra
j esperança.
l
16
SENHOR
De us nosso toda esta
B abundância que preparamos para te
edificar
uma
casa
ao teu
santo nome
t vem da tua mão e é
toda tua.
7 -E bem sei eu
Deus meu
que tu
provas os corações e que da sincerida-
de
te
agradas;
eu
também
na
sinceri-
dade de meu
coração voluntariamente
de i
todas estas coisas;
e
agora
vi com
alegria
que o teu
povo
que se
acha
aqui voluntariamente te deu.
18
- S E N H OR Deus de nossos pais
Abraão Isaque
e
Israe l conse rva isso
para
sem pre no intento dos pensame n-
to s
do coração de teu povo; e encami-
nha o seu
coração
para ti .
INTRODUÇÃO
C o m o a l c a n ç a r a v e r d a d e i r a
prospe r idade?
Essa
pe rgun ta vem
recebendo as mais diversas respos-
tas. Em sua m aioria, ta is resp os tas
resumem-se a
fórmulas má gicas
de
autoajuda. T odavia, na pe rsp ec t iva
bíblica,
a
prosperidade
está
condicio-
nada
não ao domínio de técnicas ou
fórmulas mirabolantes,
mas à
prática
dos pr inc íp ios expostos na Palavra
de
Deus. Nes ta lição, v erem os
a lguns
desses pr incípios.
I
CONFIANÇA
NA
SUFICIÊNCIA DE DEUS
1. Confiando
nas promessas
de Deus.
São
muitas
as
promessas
de Deus para o seu povo. As mais
significativas
não se
r esum em
aos
bens
mater ia is ,
mas ao
perdão
dos
nossos pecados
Hb 8 .1 2), à
adoção
2 Co 6.l
8),
à
vida
eterna
l
J o 2 . 2 5 )
e a um
novo
céu e a uma
nova terra
2 Pé 3 .1 3 )^E ssas
p rom ess as revelam
a suf ic iênc ia de Deus em nos prover
o melhor. De
fato,
como dizem as
Escr i turas,
as prom ess as divinas são
boas e mui
prec iosas
l Rs
8 . 5 6 ;
2
Pé
1.4).
Portanto, qualquer ideia
de
prosperidade, para
ser
genuinamen-
te
bíblica,
necess i ta
levar em con ta a
nossa
dep endênc ia
da
vontade
sobe-
rana
de
Deus
S I
1 0 3 . 1 - 3 ; 2 3 . 1 - 6 ).
2.
Confiando
na fidelidade de
Deus O fundamento do ensino da
suf ic iência divina é que o Pai
Celeste
nos
supre todas
as necess idades Fp
4.19) .
At ravés
de sua
Palavra,
o Se-
nhor demons t ra
todo o seu
amoroso
cuidado para
com os
seus filhos
S I
1 4 5 . 9 ;
M t 6.26), provendo- lhes o ne-
cessár io para que tenham uma vida
digna
C n
24 .48 ,56 ) . Po rconsegu in -
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
5
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te , o cr is tã o precisa
consc ien t i za r - se
que
Deus jam a is abandonará
os
seus
f i lhos. É o que Davi declara em sua
oração:
E r iquez as e
glória
vêm de
diante de t i, e tu dominas sobre tudo,
e
na tua mão há
força
e
poder ;
e na
tua mão está o engrandecer e dar
força a tudo (l Cr 29 .12) .
II DEDICANDO
SE
AO
TRABALHO
1 A necessidade do
traba-
lho O t raba lho fo i i ns t i tu ído p o r
D e u s
a n t e s m e s m o d a q u e d a d e
/
Adão
e Eva (Gn
2 . 1 5 ) .
A l iás ,
o
tra-
balho aparece na Bíbl ia como algo
útil,
ne ce ssá r i o
e
nobre
(l Ts 4.1
1;
2
Ts 3 .8 ; l Tm 6 .2) . Escreve nd o aos
e fés ios ,
Pau lo acon se lha
aos
novos
cren tes : Aq u e le q u e furtava n ã o
fur te mais; an tes, t raba lhe, fazen do
com as mã o s o que é bom, para que
t e nh a o que repart i r com o que
t ive r
necess idade
(Ef
4.28).
(A p rospe r i dade d o cren te es tá
assoc iada ao
t raba lho
(D t
8 .1
8)
que ,
n o
âmbito
da
Palavra
de
D e us ,
tem
uma finalidade que t r a nsce nd e o
mero acúmu lo de bens . O c r i s tão ,
portanto, deve c on sc ien t i za r -se de
que a bênção do Senhor man i fes ta -
se
também
por
intermédio
de
n o s s o
labor
diár io
(Dt l
5 .7 ,8 ;
Pv l
0 .22) .
2. Os benefícios do
trabalho.
L O t rabalho é necess á r io não so me n t e
para supr i r
nossas
ne ce ss i d a d e s ( l
Ts
2 .9 ; A t 20 .34) m as també m as do
nosso
p róx im o
(A t
20.35 ) . Inst i tu ição
div ina
que é , o traba lho o fe rece-n os
também
um real
s ign i f icado
para a
vida
(Pv
1 3 . 1 1 ) .
A
Bíb l ia destaca
o
va lo r daque les
q u e
desempenha ram
bem o seu t rab a lho (G n 29.9 ;
31.6) .
Novo Testamento , por exemp lo ,
realça o e xe mp l o de Do rcas , que é
lembrada pelo
seu
t rabalho
e
g e ne -
rosidade (A t 9 .36 ,39) .
Ill USANDO O DINHEIRO
CONSCIENTEMENTE
1 Rejeitando o
consumismo.
Embora o dese jo de consumi r se ja
c o n s i d e r a d o a l go no rma l , h á u m a
d i fe rença g r i t an te en t re consumo e
consumismo . S e o primeiro tem a
ve r com o sup r im en to de nossas n e-
cess idades bás i cas ,
o
s e g u n d o
m a-
n i fes ta
u m
impu l so i ncon t ro l áve l
de
se ter, ou possuir , as coisas mesmo
quando es tas
não são
n e c e s s á r i a s .
U m
t ra ta com o que é i nd ispen sáve l ,
enquan to
o
ou t ro
d iz
respe i to
àquilo
que é supérfluo.
£ A l g u é m já d i s s e q u e o c r e n -
te
d e ve t o ma r cu i d a d o p a r a
n ã o
c o m p r a r o q u e n ã o p r e c i s a , co m
fo
dinheiro que não t em, visando
demonst ra r o que e le , na rea l idade,
n ão
é . A d m i n i s tr a r bem o d inhe i ro ,
a t r ibu indo- lhe o seu real
valor ,
faz
parte
da
verdad eira
prosper idade
(l
ÍJTm 6. 7). A
Bíb lia destac a, inc lusive ,
o
c o n t e n t a r - s e
com a
porção cot i -
d iana p roporc ionada pe lo t raba lho
digno, h o ne s t o e a b e n ç o a d o po r
Deus
(Pv
30.8).
s
2.
Contribuindo
para a
Obra
de
Deus. O
Re ino
de
D e u s , a p e sa r
de seu
a sp e c t o so b r e na t u r a l ,
n e -
cessi ta
de
n os so apoio natura l para
expand i r - se a té aos con f ins da terra.
Por tan to , a i nda q u e n ã o s e j a m o s
detento res de g r a nd e s posses , sere-
m os
co ns i d e r a d o s p ró sp e r o s
e
b em -
aven tu rados
se
par t ic iparmos
com
n o s s o s haveres
do
avanço
da
obra
de
D e us
(L c
21 .1 -4 ; Fl
4 .18,19) .
í 3.
Contribuição
voluntária
e
regular.
A Escr i t u ra é clara ao
(p rece i t ua r : Cada um con t ri bua se -
g u n d o p ropôs no seu coração, n ão
c o m t r i s teza o u p o r n e c e s s i d a d e ;
porque Deus
am a ao que dá com
ale-
gr ia
(2 Co
9.7).
O
tex to de i xa
bem
5
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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pa t en t e
que a
n o s s a c o n t r i b u i ç ã o
para a obra de D e u s deve ser fe i ta
de forma vo lun tár ia , regu lar e am o-
rosa.
Is to s igni f ica que temo s d e ser
regu lares na en t r ega dos
d í z i m o s
e
das o f e r t as .
O s
d íz imos ,
a
p ropó-
s i to , têm de ser t raz idos à casa do
t e s o u r o ,
con fo rme exo r ta o S enho r
p or
i n t e r m é d i o
d e
M a l a q u i a s .
O u
seja:
d e v e m o s dar o
dízimo
à i g re -
ja na qual
congregamos , para
que
se jamos rea lmente f ié i s .
O díz imo é tanto
normativo
M l
3 .10) como voluntário
C n
1 4 . 2 0 ;
2 8 . 2 2 ) . P o r
c o n s e g u i n t e ,
o
c r en t e
prospera quando põe em prát ica os
pr incíp ios bíb l icos da cont r ibu ição.
Você
tem invest ido na obra de Deus?
ON LUSÃO
A
verdade i ra p rosper idad e fun-
damenta -se , antes de tudo, na pró-
REFLEX
A
verdadeira prosper
fundamenta-se antes
de tudo
na
providência
de
Deus.
v idênc ia
de
D eus .
Pois E le
capac i ta
nos a obter a necessá r i a prov isão
para a nossa vida. A p rosper i dade
bíb l i ca faz do c r i s tão u m autênt i co
despense i ro dos
negóc ios
de
Deus
como ta l , es t imu ia -o
a
usar
de
forma adequada aquilo que lhe fo
confiado.
Há uma ação de Deus em
abençoar-nos
e uma
resposta
de nos
sã
parte e m
reconhecer
corretamente
os
benef íc ios d iv inos. Que em
tudo
o S enho r se ja
glorificado
RESPON
Transcreva uma das p r om essas de Deus para o seu
povo.
*~^
k~rí ^
2. Qua lquer ide ia de prosper idade, para ser gen uina m en te b íb li ca ,
necess i ta
levar em conta
ojjjjê? f]
3. Quem instituiu p t rabalho?
4. De acordo com a l i ção, c i te dois benef íc ios do t raba lho.
• x
' —
i-\.
5 . Exp l i que a d i ferença ent re consumo e c o n s u m i s m o .
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
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Lição l
l 8 de Março de
2 12
O
P R O P Ó S I T O
D A
V E R D D E I R
P R O S P E R I D D E
TEXTO ÁUREO
[...]
o que semeia pouco pouco
também
ceifará',
e o que
semeia
em
abundância
em
abundância
também ceifará
2
Co
9.6 .
VERD DE PRÁTIC
pai propósito da
verdadeira
speridade é
atender
as
urgências
do
Reino
de
Deus
no
mundo
LEITUR DIÁRI
Segunda-
SI 8.1
A
verdadeira prosperidade
central iza se em Deus
Terça-2
Co
6.1-l O
A
verdadeira pro speridade
e os despenseiros
Quarta- t
6.11
A
verdadeira prosperidade
e o cu idado divino
Quinta Tg 2.14 1 7
A verdadeira prosperidade
e
a ajuda
ao
p róx imo
Sexta- Mt 6.10
A
verdadeira prosperidade
e
o Reino de
Deus
Sábado- Fp 4.15,16
A verdadeira pros peridade
e a cont r ibu ição
56 L i c o F s H
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LEITURA
BÍBLICA
EM CLASSE
Romanos 10.8-14
- Mas que
diz?
A
palavra está
junto
de ti na tua
boca
e no teu
coração; esta é a palavra da fé que
pregamos
B
-a
saber:Se
com a tua
boca con-
fessares ao
Senhor Jesus
e em teu
coração creres
que
Deus
o
ressusci-
tou dos mortos serás salvo.
1 O -
Visto
que com o
coração
se crê
para a
justiça
e com a boca se faz
confissão para
a salvação.
• \ - Porque
a
Escritura diz: Todo
aquele que
nele crer
não
será con-
fundido.
- Porquanto não há diferença en-
tre
judeu
e
grego porque
um
mesmo
é
o
Senhor
de
todos rico
para
com
todos os que o invocam.
13 - Porque todo aquele que invocar
o nome do Senhor será salvo.
14 -
Como pois invocarão aquele
em
quem não
creram?
E
como crerão
na-
quele
de
quem
não
ouviram?
E
como
ouvirão
se não há
quem pregue?
INTRODUÇÃO
N e s t a
lição, veremos
que a
verdadeira prosperidade possui
um
propósito que vai muito além dos
i n t e re s s e s pessoa i s .
Infelizmente,
o
modelo
de
prosperidade
ap resen -
tado
em
algumas teologias
é mera-
mente material e divorciado da ética
c r i s t ã .
Ta l
prosperidade, além
de
fomentar o
egoísmo,
incita o
crente
a
fazer
pouco caso
do seu
próximo,
achando-se
superior
ou
mais aben-
çoado que
este.
Além
d i sso , seme-
lhante sentimento impede-nos
de
participar mais direta
e
ativamente
na
obra
do Senhor .
I
PROSPERIDADE
NÃO É
UM FIM EM SI
MESMO
1. Deus a fonte de todo
bem.
Na
cultura
pós -moderna ,
Deus
foi transformado em um objeto e o
homem em uma mera mercadoria.
A
busca pelo poder, fama
e
riqueza
c o n v e r t e r a m - s e
no
principal obje-
tivo
desta geração.
Com o
homem
coisificado,
não foi
difícil transfor-
mar
o
desejo
por uma
vida próspera
em um fim em s i
mesmo.
A
felicida-
de , então, passou a ser buscada a
qualquer preço. Contudo, para nós,
a
verdadeira felicidade
não vem em
razão
da
posse
de
bens materiais,
mas
porque
a
fonte
de todo o
nos-
so contentamento encontra-se em
Deus F p 4 . 1 1).
O
Criador
não é um
objeto.
E le
é o
Todo-Poderoso
Deus
digno
de
toda a honra e de todo o louvor. Por
conseguinte, devemos servi-lo
não
por
aquilo
que Ele nos dá, mas em
razão daquilo
que Ele é
Jo
6.26,27).
Deus
é santo,
justo, misericordioso
e
marav i l hoso S I 8 .1-9) . Nesse
princí-
57
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pio, deve
residirtoda
a nos sa alegria
e sa t is fação.
2. Despenseiros de Deus. A
E scritura não é
contrária
à
verdadeira
prosper idade.
H á m ui tas passagens
que most ram o própr io Deus conce-
dendo bênçãos mater ia is
aos
seus
filhos
Gn l
3 .2 ;
Jó
42.1
2). Mas
para
que a prosper idade não se conver ta
num fim em si mesma, o c r is tão
deve ag ir como um bom des pense i ro
daquilo
que lhe foi
confiado
e não se
compor tar t i rân ica e arb i t ra riamen -
te em
relação
ao que o
Senhor
lhe
concedeu tão
bondosamente
(2 Co
6 . 1 - 1 0 ;
l Co 4 .1 ) . Afinal, a au tênt ica
prosper idade bíbl ica
não se
r e s u m e
no
acúmulo
de bens, mas na
su f ic i -
ência divina.
II A PROSPERIDAD E E O
SUSTENTO PESSOAL
1. A s carências humanas.
Todos
nós
p o s s u í m o s
necess idades
e
carências Lc 4. 8). Na
Oração
o
Pai Nosso
Jesus ens inou os d i sc ípu -
lo s
a rogar a Deus : O pão nosso de
cada
d ia
dá-nos ho je
(Mt 6.1 1). O
texto b íb l ico most ra que o Senhor
está c ien te
de
todas
as nossas
preci-
sões .
P ortanto, não dev em os andar
a n s i o s o s ,
po i s
E le nos
ga ran te
a
provisão d iár ia.
Paulo,
que
aprendeu
a
viver con-
tente em toda e qua lquer s i tuação,
escreveu: Tendo,
porém,
sustento e
com que nos cob r i rmos, es te jam os
com isso c on ten tes (l Tm 6.8). Esse
sus ten to o Pai
Celeste
garante a
cada
um de
seus
filhos
(M t
6 . 2 5 - 3 4 ) .
Paulo não insinua que os c ren tes se-
rão todos r icos, mas faz questão d e
most rar c la ramente que Deus deseja
que v ivamo s digna e honradamente .
2. O
cuidado
divino.
Je s u s
exor ta -nos a não anda rm os ans io -
sos, po is Deus, além de conhecer
todas
as
n o s s a s n e c e s s i d a d e s ,
é
p o d e r o s o
p a r a s u p r i r c a d a u m a
delas Lc
2 .22 -34 ) .
D urante a pere-
gr inação
dos
i s rae l i tas
no dese r to ,
0
Senhor
s u s t e n t o u - o s
com o
maná
d iá r io du ran te qu aren ta anos (Êx
6 . 2 2 - 3 5 ) .
Os
f i lhos
de
Is rae l ,
por-
tanto, dever iam crer
de
todo
o
cora-
ção
na su f ic iênc ia d iv ina e não fazer
nenhum estoque daquele alimento,
po is D e u s e ra r e s p o n s á v e l por seu
sustento co t id iano. Portanto, não
ande ans ioso quan to ao c o m e r e ao
que ves t i r : o Pai
C e les te
está a tento
a
t odas
as
nossas
n e c e s s i d a d e s .
A
PROSPERIDADE
NA
AJUDA
AO
PRÓXIMO
1. Um
mandam ento divino.
A
Escri tura
é
taxat iva
ao
afirm ar: ama-
rás o teu próximo como a ti mesmo
(M t
l
9 .1
9b). A B íblia realça que esse
cuidado não pode ser abstraio ou
contempla t ivo ;
tem de ser
prát ico.
Os apóstolos João e
Tiago
tratam do
assunto c om muita ênfase.
Para
João, o
amor
não
deve
ser
apenas
de
palavras,
mas tem de ser
t raduz ido em obras ( l Jo 3 .18 ) . O
chamado
apósto lo
do
amor chega
a
d izer
que se
a lgué m t iver bens
do mundo e , vendo o seu i rmão
necessi tado ,
fechar- lhe o coração,
não
tem o
amor
de
Deus
no
coração
l
J o 3 .1 7 ) .
Para
Tiago,
a fé sem as obras
m a n tém -se no c a m p o da t eo r ia e
para nada serve: Se um irmão ou
um a i rmã es t ive re m carec idos de
roupa
e
necess i tados
do
a l imen to
co t i d iano , e q u a l q u e r d e n t r e vós
lhes d isser : Ide em paz, aq ue ce i -vos
e
far ta i -vos, se m , con tudo , lhes dar
o
necessár io
para o corpo, qua l é o
proveito disso? (Tg 2.1
5 , 1 6 ,
ARA).
2 . Uma
n e c e s s i da de
cr is
tã .
Faz pa rte de nossa natureza
58
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s e n s i b i l i z a r m o - n o s c o m a s i t u a ç ã o
d e
n o s s o s
s e m e l h a n t e s . I sso i dent i -
f i ca -nos
c o m o i r m ã o s e f o r ta l ec e os
laços f r a t e r n a i s d a g r a n d e f amí l i a
humana. Todav ia , o pecado d is to rceu
n o s s a imagem
e
f e z - n o s e g o í s t a s ,
m u d a n d o
o
n o s s o f o co
d o
" tu" para
o "e u ". O s a l m i s ta t r i s t e m e n t e c o n s -
ta ta : "Não há quem faça o bem " (S I
53 .3 ) . s s e é o es tado do h o m e m que
v ive
sob o impér i o d o p e c a d o (R m
1 1 . 3 2 ; C l
3 . 2 2 ) . E m C r i s to , po r ém,
f o m o s r e g e n e r a d o s e o
d o m ín i o
d o
mal fo i
d e s t r u í d o
( 2 C o
5 . 1 7 ) .
Po r
i s so
o a p ó s t o l o P a u l o e x o r t a - n o s a
p r a t i ca r mos
o bem e a
s e r m o s ric o s
em b o a s o b r a s ( l Tm 6 .1 8 ) .
IV A
PROSPERIDADE
NA EX
PANSÃO DO REINO DE
DEUS
realidade do Reino. No
S e r m ã o d o M o n t e , o S e n h o r e n s i -
nou aos se u s d i s c í p u l o s a b u s c a r o
Re ino
d e
Deus : "Venha
o teu
r e i no "
(M t
6 . 1 0 ) .
E m o N o v o T e s t a m e n t o ,
o
R e i n o
d e
D e u s p o s s u i
u m a
r ea -
l i dade p r esen te e ou t r a
f u t u r a .
E le
já es tá e m n o s s o m e i o , m a s a inda
n ão em sua p l en i t ude Lc l
7 . 2 0 , 2 1 ) .
Por c o n s e g u i n t e , o c r e n t e t e m d e
par t i c i pa r a t i vamen te d a e x p a n s ã o
d a
o b r a
d e
D e u s
a t é a o s
c o n f i n s
da te r ra . Para que i sso aconteça é
n e c e s s á r i o c o n s c i e n t i z a r m o - n o s d e
que n o s s o s r e c u rs o s e bens devem
ser p o s t o s
à
d i s p o s i ç ã o
de
D e u s .
E le
f e z - n o s p r ó s p e r o s e e s p e r a q u e nos
m o s t r e m o s a g r a d e c i d o s , in v e s t in d o
em seu
R e i n o
(2 C o
9 .6 ,7 ) .
2. A expansão do
Reino.
C o m o
o
R e i n o
d e
D e u s e x p a n d i r -
-se-á se não e s t i v e r m o s d i s p o s t o s a
i n v e s t i r
e m t a l
a ç ã o ? I n f e l i z m e n t e ,
mu i t os c r i s tãos a i nda
nã o se
c o n s -
c i en t iza r am de que a ob r a de De us
é
f e i t a t a m b é m
c o m
d i n h e i r o (F l
4 . 1 0 - 1 9 ) .
I n f e l iz m e n t e , h á m u i to s
p r o je tos m i ss i oná r i os i n te r rom p idos
s i m p l e s m e n t e
porque n ã o h á q u e m
es te j a d i sp os to a m an te - l os f inance i -
r a m e n t e .
O que
s e r i a
de nós se i r -
mãos
d e
ou t r as n ações
n ão
t iv e s s e m
i n v e s t id o e m n o s s a e v a n g e l iz a ç ã o ?
Por tan to , n ão p o d e m o s e s q u i va r -n o s
d e n o s s a r e s p o n s a b i l i d a d e d i a n t e
de Deus.
CONCLUSÃO
N e s t a
l i ç ã o , a p r e n d e m o s q u e
não p o d e m o s p e r d e r o foco d a ver -
dade i r a p r osper i dade .
A
q u e s t ã o
n ã o
é
somen te p r osper a r , m as p r uê
pr osper a r Se r á que o noss o t raba -
lho,
d i n h e i r o
e b e n s e s t ã o d e fato
a t e n d e n d o a o s p r o p ó s i to s d i v in o s
o u es tão apenas se r v i ndo a o n o s s o
r e g a lo p e s s o a l ? Q u a lq u e r
i de ia
d e
pr osper i dade pa r a man te r - se
d e n t ro
d o
p a d r ã o e x p o s t o
n a
B íb l i a deve
levar
e m
con ta
o
R e i n o
de
D e u s
e a
r e s p o n s a b i l i d a d e s o c i a l q u e t e m o s
c o m o n o s s o p r ó x i m o .
7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012
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RESPOND
A Es c r i tu ra é con t rá r ia à p rospe r i dade?
2 .
Ci te duas re ferênc ias bíb l icas
que
mos t ram
o
próprio
Deus conce -
dendo bênçãos mater ia is
aos
seus filhos
3 .
T ranscreva um
tex to b íb l i co
que m os t re que o P a i es tá c ien te de
todas as nossas p rec i sões .
4. Para o apó s to lo João com o o amor deve ser traduz ido?
5 . Qu e en s ino você pode extra i r para sua
vida
pessoa l dep o is de es tu -
dar esta lição?
VOC ULÁRIO
Coisificado Reduzir
o
Homem
e sua
consc iênc ia
a
objeto
bstrato
O que não é
concreto.
Regalo Prazer contenta-
mento presente.
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25 de
Março
de
2012
S O M E N T E E M J E S U S T E M O S
V E R D D E I R P R O S P E R I D D E
TEXTO
ÁUREO
O ladrão não vem senão a roubar, a ma-
tar e a
destruir;
eu vim
para
que
tenham
vida e a tenham com abundância
Jo 10.10).
VERDADE PRATICA
A vida abundante
não
consiste
em
negar as adversidades mas em fa-
zer
da suficiência em Cristo a nossa
confiança quer em meio à alegria
LEITURA DIÁRIA
Segunda-
l s 3.9,13
Salomão
não
pediu
r iquezas
Terça- l
Tm 6.17
A confiança do crente rico
não deve estar no dinheiro
Quarta - Pv 30.8
N e m p ob re za
nem
riqueza
Quinta - Pv 14.31
O s pobres não
devem
ser oprimidos
Sexta- l Tm 6.18
O s r icos devem se r
generosos
Sábado - Mc 8.36
Nada
vale
ganhar
o
mundo
perder
a alma
L I ÇÕE S
B Í B L ICA S
6
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LEITURA
BÍBLICA
EM
CLASSE
João 1 5 . 1 1 1
í - Eu sou a
videira
verdadeira e
m eu
Pai é o
lavrador.
2 - Toda vara em mim que não dá
fruto a
tira;
e lim pa toda aquela qu e
dá fruto
para que dê
m ais
fruto.
3
-
Vós á estais limpos pela palavra
que
vo s
tenho falado.
4 - Estai em mim e eu em vós;
como a vara de si mesma não pode
dar fruto se não estiver na videira
assim também vós
se não
estiverdes
em mim.
5 -
Eu sou a
videira
vós as varas;
quem está
em
mim
e eu
nele este
dá
muito
fruto
porque sem m im nada
podereis fazer.
:
-
Se
alguém
não
estiver
em
mim
será lançado fora com o
a
vara
e
secará; e os colhem e lançam no
fogo
e
ardem.
7 - Se vós
estiverdes
em
mim
e as
minhas palavras estiverem em vós
pedireis tudo o que quiserdes e vos
será feito.
8 -
Nisto
é
glorificado
meu
Pai:
que
deis
muito fruto; e assim sereis m eus
discípulos.
9 - Como
o Pai me
amou também
eu
vos amei a vós; permanecei no
m eu
amor.
l O Se guardardes
os
meus man-
damentos permanecereis no meu
amor do m esmo modo que eu tenho
guardado
os
m andam entos
de meu
Pai
e permaneço no seu amor.
í
Tenho-vos
dito isso para que a
minha alegria permaneça em vós e
a
vossa alegria seja completa.
INTRODUÇÃO
M uitos acreditam
que só conse-
guiremos v iver plenam en te se formo s
r icos e
saudáveis .
N o
outro e xtrem o,
ex is tem
aque les
que
acham
que só
c ons egu i r emos
agradar
a
Deus
se
- v i vermos em
completa pobreza.
A
Bíblia mostra
que a
respos ta
a
esse
confl i to
passa
necessar iamen te
por
um
entendimento correto
acerca do
verdadeiro valor das rea l idades ma-
ter ial
e
espir i tual .
P or
consegu in te ,
devemos
buscar
um
eq ui l íbr io entre
ambas
as posturas, pois, como um
ser
composto
de
esp írito, alma
e
cor-
po (l Ts
5 . 2 3 ) ,
o homem apresenta
necess idades
tanto mater iais como
espir i tuais.
Vejam os, pois, com o
te r
uma vida realmente abundante.
l A
VIDA
ABUNDANTE
CONSISTE
NO
EQUILÍBRIO
1. A
matéria superestimada.
um
erro superestimar
a
matéria
e
suprimir
as coisas
espir i tuais como
ensinam
o material ismo e o ateísmo.
A
h is tór ia mostra
que a
real idade
mater ial sozinha
n ão foi (e não é )
capaz
de
garantir
o bem-estar do ser
humano.
N ão
somos apenas razão
nem
un icamen te emoção
(l Ts
5 .2 3 ; l
C o
14.1
3 ,14) . Somos seres
esp irituais
e
materiais ( l Co 15.44,46), ou seja,
pomos seres
integrais que n ecessi tam
da ajuda divina em todos os aspectos.
Por isso,
a
prosperidade bíbl ica leva
em
conta tanto a realidade espiritual
como
a
material
(3 Jo 2).
2. A
matéria negada.
Sendo
dinheiro
um bem
material, como
deve
ser a
nossa relação
com ele?
Não há
nada
nas
Escr i turas
que
con -
dene a sua posse a não ser o
amor
a
ele
(l Tm 6.10). P or conse guinte, a
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q u e s t ã o r e s i d e u s t a m e n t e níffõrma
t
c o m o o a d q u i ri m o s , c o m o o u s a m o s
e
c o m o o v e m o s . O S e n h o r J e s u s ,
po r
e x e m p l o , usava
o
d inh ei ro para
a judar a o p róx i m o , enquan to j udas
ut i l izava
com
p r o p ó s it o s m e s q u i -
nhos e d e s o n e s t o s (Lc 8 . 3 ; J o l 2 .6) .
(^O d inhe i ro deve se r e m p r e g a d o com
s a b e d o r i a , p r u d ê n c i a e c u i d a d o ,
v i s a n d o s e m p r e a g l ó r i a d e D e u s .
Cu idado
com o
c o n s u m i s m o
e
se ja
s e m p r e u m d i z im is ta f ie l (M l 3 .10) .
li CORRIGINDO OS ER R OS
ACERCA DA POBREZA
l.
Pobreza e pecado.
Embora
a
pobreza se ja
um a
deco r rênc ia
da
ent rada
do
pecado
no
m u n d o , is to
não signi fica que o cren te pobre esteja
em pecado. Logo, a pobreza é uma
das co nse quê nc ias do pecado , mas
n ã o n e c e s s a r i a m e n t e d o s p e c a d o s
pessoa is dos menos favorec idos (P v
1 4 . 3 1 ; 1 7 . 5 ; 1 9 . 1 ; J o 12 .8 ) . D e urna
f o r m a
gera l , o s cham ados pa is da
igreja ensinava m q ue a pobreza, além
de se r urna das c o n s e q u ê n c i a s do
pecado, é tamb ém o resul tado da má
dis t ribu ição de renda e da con cen tra-
ção de poder. Para e les, essa s i tuação
poder ia se r am en izad a a t ravés da
sol idar iedade dos m ais abastados com
o s / n e n o s
a for tunados.
2. A
pobreza magicamente ex
Escrr ,
O s
p regadores
da
prosperidade
ensinam que as dif iculdad es f inan ceiras
são o resultado de uma vida sem fé.
Infere-se,
pois, que o crente só é pobre
se
qu i se r á que é o ún ico responsável
por sua s i tuação f inance i ra . A lguns
desses m est res, d is torcend o a Palavra
de Deus, chegam
a
af irm ar
que a
pobre-
za é do Diabo. Isso, porém, nada tem
a ver com o ens ino
cia
Bíblia. Pedro e
João,
por
exemplo,
não
eram r icos,
m as
t inham
fé
suficiente para realizar gran-
des m ilagres (A t 3.6). Vejamo s o interes-
sante caso de Paulo que, em bora nada
possuísse,
enr iquecia a mui tos com o
Evangelho
de Cristo (2 Co 6 .10) .
C u i d a d o
N ão
se ja impac ien te
para to rnar -se r i co . Ve ja o que re -
comenda o apósto lo : "Mas, os que
querem ser r icos caem e m tentação, e
em
laço,
e em
mu i tas concup iscênc ias
loucas e noc ivas , que s u b m e r g e m os
h o m e n s na perdição e ru ína" (l Tm
l6.9). A s
campanhas
que
o ferecem
en -
r iquecimento mágico tornam o c ren te
i nsensa to , to lo
e
avarento.
N ão
preci-
samos d e s s e s ar t i f íc ios, po is temos
um Pai que zela pelo no sso susten to:
"Sejam
v o s s o s c o s tu m e s sem avareza,
con ten tando-vos com o que tendes ;
porque e le d is se : Não te deixare i , nem
te desamparare i " Hb l 3 . 5 ) .
III
A VIDA
ABUNDANTE
NÃO
SUPERESTIMA O
CORPO
NE M
NEGA
A ALMA
l. A vida
abundante
é
equili
íbradkL Concernente acs bens mate-
riais, como deve
ser a
n oss a postura?
Em P r o v é r b i o s , e n c o n t r a m o s u m a
recomendação
que, apesar do tempo
já
t ranscorr ido, cont inua sempre atual.
Em suas med i tações , Agu r roga
ao
Senhor:
"Duas coisas te pedi ; não mas
negues,
antes
que
morra: afasta
de
mini
a vaidade e a palavra mentirosa; não
me dês nem a pobreza nem a r iqueza ;
man tém-me
do pão da minha porção;
para que, porventura, de farto te não
negue e d iga: Quem é o Senhor? O u
íque, empobrecendo , venha a fur tar
e lance mão do nome de Deus " (P v
30.7-9).
s s e
equilíbrio leva-nos
a
te r
um a v ida
abundante
em
Cr is to que,
aliás, ens ina-nos
a
rogar
ao Pai o pão
cot id iano:
"O pão nosso de cada d ia
dá-nos hoje" (Mt
6 .11) .
2.
Bem estar
físico e emocio
nal.
A
busca pe lo bem-es tar f í s i co
t o r n o u - s e a p r i n c i p a l o b s e s s ã o d e
L I ÇÕ E S
B Í B L I C S
6
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nosso tempo.
Tudo agora gira em torno
do corpo. Para a
maioria
das pessoas
é
mais;importante
queimar
as
toxinas
do co rpo-do que expurgares
pecados
da alma. Já não se pensa na realidade
pós-morte nem no
juízo final.
Vive-se
unicamente para o prazer de um corpo
que é pó e
tornar-se-á
pó. No
entanto,
o
que faremos quando formos chamados
a prestar contas a
Deus?
(Lc 12.20).
É
claro
que
devemos cuidar
do
nosso corpo que, segundo a Bíblia
nos
ensina,
é o
templo
do
Espírito
Santo l Co 3.16). Mas tudo sem ob-
sessão
e sem
paranóia, pois
de
Deus
temos
esta promessa: Porque
sabe-
m os
que,
se a
nossa casa terrestre
deste
tabernáculo
se
desfizer, temos
de
Deus
um edifício, uma
casa
não
feita
por mãos, eterna, nos
céus.
E,
por isso,
também
gememos, desejan-
do se r
revestidos
da
nossa habitação,
que é do
céu
2 Co
5.1,2).
3. O
bem estar espiritual.
A
Teologia
da Prosperidade conseguiu
s e m e a r em nossos
arraiais
a
ideia
de
que
o bem-estar espiritual é irreconci-
liável com
qualquer
espéc ie de
sofri-
mento. Se o crente sofre é porque não
é
próspero. Portanto,
de
acordo
com
essaótica, sofrerem consequência de
uma enfermidade ou como resultado
de um revés financeiro demonstra
decadência e
falta
de fé. Cuidado com
esse
ensino;
é
totalmente
contrário
à
Bíblia SI
34.19).
A
Palavra
d e Deus
mostra
que o
sofrimento
tem umafunção pedagógi-
ca na vida do
crente.
Em
outras pala-
vras,
Deus
também nos ensina através
das adversidades SI 1 1 9. 71). Jó, por
f exemplo, sofreu
não em
decorrência
de um pecado
pessoa l
ou por
possuir
uma fé
debilitada,
mas para conhecer
melhora
Deus Co
1 .1 -3 ;
42.5). Paulo
também tinha
o
sofrimento como
um
dos
meios
de o
Senhor
lapidar a sua
vida
espiritual
(2 Co
12.7-10).
CONCLUSÃO
A verdadeira prosperidade
vai
além da
saúde,
da riqueza e da
fama. Ela se manifesta por uma
comunhão íntima
e
estreita
com o
S e n h o r j e s u s ,
que nos
promete
uma
vida
abundante. Não se impaciente,
confie
na
suficiência
de Cristojesus.
E le jamais nos abandonará. Amém.
RESPONDA
Quais são as realidades que a prosperidade
bíblica
leva em conta?
2. Como Jesus
utilizava
o dinheiro?
3. Como o dinheiro deve ser empregado?
4. De
acordo
com a
lição,
a
pobreza
é
decorrente
de
quê?
5. Qual a função pedagógica do sofrimento na
vida
do crente?
6 L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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Lições
íblicas
E E S T U O
B ÍB L IC O
O B B l i S
« t
ISSi l í i 19/ f l
G e ra ç õ e s
de
c r is tãos
têm
e s t u d a d o
a
P a l a v r a
de Deus a t r avés da s r e v i s t a s na s Esco las
Domin ica i s de
suas igre jas .
Ago r a você t em
à
sua d i spos i ção a s p r im e i ra s décadas des te
r ico e profundo con teúdo. L i ções B íb l icas
produz idas en t re 1934
a 1970.
• mais de 7.000 páginas;
• 139 r e v i s t as L ições Bíblicas;
• escrito po r renomados comentaristas;
4
décadas
de estudo bíblico;
• lições originais digitalizadas como foram
publicadas
na época.
Coleção
7volumes/16x23cm
Vol.1
1934-1940)
Cód: 1 8 2 1 0 2
Vol.2
e3 1941-1950)
Cód:
1 8 2 1 0 3
Vol.4e5 19S1-1960)
C ó d : 1 8 2 1 0 4
Vol.6e7 1961-1970)
8
O21
7373
7
2723
. .íijr/^-V j/.j ríú ia tia J L Í Í Í Í /O
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ma
exir or irz n
O
M E N I N O
Q U E
V O L T O U
U M A
H I S T Ó R I A
R E A L
K E V I N
A L E X M A L AR K E Y
I m a g i n e
um pa i e seu f ilho de 6
anos.
Um terrível acidente de carro.
U m a frágil criança em coma entre a
vid
e a
m o rte
por longos
meses.
Imagine agora ela a c o rd a n d o e
c o n ta n d o
sobre u m
lugar maravilhoso,
muito além deste mu n d o .
N ão
imagine mais.
Conheça a história real d e Alex M alarkey,
o me n in o que voltou do Céu.
Cód :
187088
/ 14 5x22 3cm