a verdadeira prosperidade liÇÕes bÍblicas cpad 1 t2012

68
7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012 http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 1/68  ÇO S  Í LIC S JOVENS  DULTOS 1e rimestre  de  2 12  rosperid de  vi

Upload: antonio-de-padua

Post on 23-Feb-2018

234 views

Category:

Documents


11 download

TRANSCRIPT

Page 1: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 1/68

 ÇO S

  Í L I C S

J O V E N S

  D U L T O S

1

e  rimestre de

 2 12

 rosperid de

 

vi

Page 2: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 2/68

Conteú

praticidade

EM

 F SCÍCULOS

Medite

 e

 aplique

 em sua

 vida

 a

 Palavra

de Deus em qualquer lugar com a praticidade

e

 portabilidade

  de uma

 revista.

 São

 dezenas

de fascículos de Génes is a Apocalipse

que  fac ilitarão  o estudo das Escrituras em  casa

no

 trabalho grupos de estudo ou onde mais

você desejar.

  13 5

 x  20 5cm / 3 2

 fascículo

  O2 7 7

O

Page 3: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 3/68

 4

B Í B L I C A S

Comentário: JOSÉ GO NÇALVES

Consultor

 Doutrinário

 e

 Teológico:

ANTÓNIO

  GILBERTO

Lições

  do l °

 Trimes tre

  de

 2

Lição

 1

O   S urg im ento

  da

 Te ologia

  da

  Prosper idade

Lição 2

A   P rosper idade  no  A n t i g o  T e s t a m e n t o

ALUNO

3

8

Lição 3

O s

  Frutos da Obediência na Vida de Israel

Lição

 

A P rosper idade

  em o

 Novo

  Testam ento

Lição  5

As Bênçãos  de Israel e o que Cabe à  Igreja

Lição

 6

A   Prosper idade dos

  Bem aventu rados

Lição 7

 Tudo  Posso Naquele  que me Fortalece

Lição

 8

O   Per igo de Querer Barganhar com Deus

Lição 9

Dízimos

  e

  Ofer tas

Lição 1

Uma Igreja Verdadei ramente Próspera

Lição 

C o m o A l ca n ç a r  a  Verdadei ra Prosper idade

Lição  2

O   P ropós i to  da  Verdadei ra Prosper idade

Lição 13

S o m e n te e m  J e s u s  Temos a Verdadeira Prosperidade

1 3

1 8

2 3

2 8

3 3

3 8

43

48

5 2

5 6

61

  I C Õ E S

  B Í B L I C A S

Page 4: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 4/68

B Í B L I C S

ALUNO

Publicação

 Trimestral

da

 Casa

 Publicadora

das Assembleias de Deus

Presidente da Convenção

 Geral

das

 Assembleias

 de Deus no Brasil

J o s é  W el l ington Beze rra da C o s t a

Presidente do Conselho

Administrativo

José   Wel l ington

 Costajúnior

Diretor Executivo

Rona ldo

  Rod r i g u e s

 de

  S o u z a

Gerente de

 Publicações

Claud iono r

  d e A n d r a de

Gerente

 Financeiro

Josa fá   Frankl in   San tos   Bomfim

Gerente

 de Produção

Jarbas  Ra mires S i lva

Gerente Comercial

Cícero   da S i lva

Gerente da Rede de

 Lojas

João   Bat ista  Gu i lherme da S i lva

Gerente de

 Comunicação

Rodr igo

  Sob r a l

 Fernandes

Chefe do

 Setor

 de Educação Cristã

Césa r Mo i sés   Carvalho

Redatores

Césa r  M o isé s , Te lma B ueno, M arce lo

Ol iveira  e Luciana  Caby

Designer Gráfico

Alexandre Soares e Ro dr igo Sobral

Capa

Flamir Ambrósio

Av.

 Brasil, 34.401

 -

 Bangu

CEP 21852-002

Rio de Janeiro - RJ

Tel.:  21)2406-7373

Fax:  21) 2406-7326

LIVRARIAS CPAD

AMAZONAS:

  R ua

  B a r r oso ,

  36 -

  Centro

  -

  6 9 0 1 0 - 0 5 0

  -

  M a n a u s

- AM -  Te le fax :

  (92)  3 6 2 2 - 1 6 7 8

  -  E-mai l :  m a n a u s @ c p a d . c o m . b r

Gerente : R icardo dos S antos S i lva

BAHIA:  Av .

 António  Ca r l o s M a g a lh ã e s ,

 4009  - Loja  A -

  4 0 2 8 0 -0 0 0

-  Pituba  -

 Sa l va do r

  - BA -

 Telefax:  ( 7 1 ) 2 1 0 4 - 5 3 0 0

E-mai l: sa [email protected] - Gerente : Mauro Go mes da  S i lva

BRASÍLIA: Setor Comercial Sul -

 Qd-5, Bi.-C, Loja

 54 -

 Galeria Nova

O u v i d o r -

  7 0 3 0 5 - 9 1 8  - Bras í l i a - DF -

 Telefax:

  (61)

  21

 0 7 - 4 7 5 0

E-mai l :

  b ras i l [email protected] r  -  Gerente : Marco Auré l io   da S i l va

PARANÁ:

  Rua  Senador

 Xav ie r

 da  Silva, 450 - Centro Cívico  - 805 30-060

- Curitiba - P R - TeL:  ( 4 1 ) 2 1 1 7 - 7 9 5 0  - E-maii:  cur i t [email protected]

Gerente: Maria Madalena Pimentel

 da

 Silva

PERNAMBUCO:

 Av.

 Dan tas Bar re to ,

  l

 0 2 1

 - São

 J o s é  5 0 0 2 0 - 0 0 0

  -

Reci fe   - P E -Telefax:  (81)  3424-6600/2128-4750

E-maií:  rec i [email protected]:

 Edgard

 P ereira dos Santos  Jún io r

MARANHÃO:

  Rua da

  P az , 428 , Cent ro ,

  S ão

  Luis

  do

  Maranhão,

M A-

  6 5 0 2 0 - 4 5 0 - Tel.:  (98)

  3 2 3 1 - 6 0 3 0 / 2 1 0 8 - 8 4 0 0

E-mail:

  [email protected]  -  Gerente:  Eliel Albuquerque de

Aguiar Jún io r

RIO DE

 JANEIRO:

Vicente de Carvalho:

 Av. V icente de Carvalho,

 l

 083 - Vicente de Ca j

lho-21210-000  - R io  de anei ro -R J -Te l .:  (21) 2481-2101

 /2

-

  Fax:

 (21)

  248 1 -5913  -

 E-mai l: v [email protected]

Gerente :

  Seve ri no

 Joaquim

  da

  Si lva Fi lho

Niterói:

  R ua

 A u re í i no

  Leal, 47 - lo jas A e B - Centro - 24 020 -1 l O -

Niterói - RJ   -Tel.:  (21) 2620-43 1 8 / Fax :

 ( 2 1 )

  2 6 2 1 - 4 0 3 8

E-maii:

  n i t e r o i@cpad .co m .b r

Nova Iguaçu: Av . Governador  Amaral  Peixoto, 427 - loja   10 1  e 103 -

Galeria Veplan

 -

 Centro

 -

 26210-OGO

 -

 Nova Iguaçu

 - RJ

 -Te .: 21) 2667-406 

Telefax: (21) 2667-8163   -  E-mai l : [email protected]

Gerente : F ranc isco A lexan dre Fer re i ra

SANTA

 CATARINA: R ua  Fe l ipe Sc hmidt ,   752 - Loja   1 , 2  e 3 -   Edifício

Bouga inv i í lea  -  Cent ro   - 8 8 0 1 0 -0 0 2  - F l o r i a n ó p o l i s  - S C Telefax: (48)

3 2 2 5 - 3 9 2 3  /  3 2 2 5 - 1  1  28

  -

  E -mai l : f l o r [email protected] m.br

Gerente:

 A n d r é   Soares   P o r t o

SÃ O

  PAULO:

  Ru a Co n se lh e i ro

 Co t e g ip e ,

  2 1 O - Be lenz inho  -

  0 3 0 5 8 -

000 - SP - Telefax:  (l  1

2 1 9 8 - 2 7 0 2

  -

  E-rnatl:

  sa op a u l o@c p a d . c om .b r

Gerente : je f fe rs on de F re i tas

MINAS GERAIS:  Rua São

 P a u l o , 1 3 7 1  - L o j a

  l -

 Centro

  - 30 l

 7 0 - 1

  31

-Be lo

 Horizonte-

  M G - T e L :  31) 3224-5900

 -

 E-mail: belohorizonte@

c p a d . c o m . b r  -  Gerente:

  W i l l i ams

  Rober to Fer re i ra

FLÓRIDA:3939

 North

 Federa l

 H i g h w a y - P o m p an o

  Beach, FL

 3 3 0 6 4

- U S A - T e l . :  ( 95 4 ) 9 4 1 - 9 5 8 8 -  F a x : ( 9 5 4 )9 4 1 - 4 0 3 4

E-mai l : [email protected]   - S i te :  http://www.editpatmos.com

Gerente :

 J o n a s

  Mar iano

Distribuidor:

CEARÁ:   Rua Sena dor Pompeu, 834

  loja

  27 - Cent ro - 60025-000

  -

Fortaleza   - CE - Tel.:  (85)  3 2 3 1 - 3 0 0 4  -  E-maí l : c b i b l ia @ig . c om . b r

Gerente:

 J o s é  Mar ia Nogue i ra L i ra

P A R A :  E .L .GOUVE IA - Av .  G o v . J o s é   M a l c h e r  1 5 7 9   -  C e n t r o   -

66060-230-Be ém-P A-Tel. : (91)3222-7965-E-mai l :  gouveia@pastor-

firmino

 .com.br

Gerente : Benedi to  de M oraes J r .

J APÃ O:   G u n m a -ke n

 Ota-sh i  S h im o ham ada- cho   304-4  T   3 7 3 - 0 8 2  l -

Tel.: 2 7 6 -4 5 -4 0 4 8 F a x (8 1 )  2 7 6 - 4 8 - 8 1 3 1  Ce lu la r (81) 90 8942- 3669

E-maif : [email protected]

  - Gerente:

  joelma Watabe

 B a r bosa

LISBOA  -

  CAPU:

  Av . A lmi ran te Gago

  Coutinho

  1 5 8 - 1 7 0 0 -0 3 0 -

L i s b o a - P o r t u g a l - T e l . :

  3 5 1 - 2 1 - 8 4 2 - 9 1 9 0

Fax;  3 5 1 - 2 1 - 8 4 0 - 9 3 6 1

  -

  E -mai ls : [email protected] t

  e

  s i J v i o ^ c a p u .

pt -

 S i te :

 www.capu.pt

MATO

 GROSSO:

  L iv ra ria Ass emb le ia de D eus - Av .

  Rubens

  de Men-

donça, 3.500

  -

 Grande Templo

  -

 78040-400

  -

  Centro

  -

 Cuis1^

  -

 t

 '

T

-   Telefax:  (65)  6 4 4 - 2 1 3 6   -  E -mai l : he l io [email protected]

Gerente :  Hél io  J o s é  da S i lva

MINAS GERAIS: NovaS ião -RuaJarbas  L. D .Santos, 1651  -lj.10

ping S anta Cruz  - 3601 3-1 50

 -juiz

  de   Fora - M C - Teí.: (32) 3 21

Gerente : Dan ie l Ramo s de Ol ive i ra

SÃ O

  PAULO:  SOCEP   - Rua  F lo r iano Pe ixo to ,  1 03  -  Cent ro   -  S ta .

Bárbara   D 'Oeste  - SP  - l  3 4 5 0 -9 7 0  - Tel.:  l 9)  3 4 5 9 -2 0 0 0

E-mai l :

  ve n da s@soc e p . c om . b r

  -

 Gerente:  António

  Ribeiro

 Soares

TELEMARKETING

 de 2

a

 à 6a das 8h às l 8h e aos  sábados  das  9h às l 5h)

Rio de

 Janeiro:

  21)

  3171-2723

Central de

 Atendimento:

 0800 021 7373

  ligação

 gratuita)

»

  Igrejas

  /

  Cotas

  e

 Ass ina turas

  -

  ramal

 2

«  C o lp o r t o re s  e Leg is tas - ramai 3

«

  P a s t o r e s e demais c l ien tes -  ramal 4

•  SAC

  {Serviço

 de Atendimento ao Con su m ido r )  -  ramal 5

LIVRARIA   VIRTUAL: www.cpad.com.br

Ouvidoria:  ou v i do r i a @c p a d . c om . b r

CBO

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 5: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 5/68

 

de

 janeiro

 de

 2 12

O

  S U R G I M E N T O

 DA

T EOLOGI D PROSPERID DE

TEXTO

 ÁUREO

  M a s

ó homem, quem  és tu que a Deus

replicas?

 Porventura,

 

coisa formada dirá

ao  que a formou:  Por que me fizeste assim?

Rm 9.20).

VERD DE PRÁTIC

O pecado

 d

Teologia

 d

Prosperidade

consiste em sua anulação  da sobera

ni de Deus.

LEITURA

 DIÁRIA

Segunda

 - SI

 90.2

Deus

  é eterno

Terça-Is 51.12

O homem é  mortal

 

Bíblia é a  infalível revelação de Deus

Quinta-Cl 2.15

 

salvação foi  conquistada na cruz

Sexta

  l

  é 4.12

Os

 justos também sofrem

Sábado - Gl 6.2

Devemos servir  uns aos outros

L I Ç Õ E S   B Í B L I C S

  3

Page 6: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 6/68

LEITURA

 BÍBLICA

EM CLASSE

Lucas

  12 .13 21

 r

l 3 £

 disse-lhe

 um dmultidão:

Mestre dize

 a meu

 irm ão

  que

 reparta

comigo  a   herança.

14

 

M as ele lhe disse: Homem quem

me pôs a mim por juiz  ou

  repartidor

  tr vós?

l 5 £

 disse-lhes:

  Acautelai-vos

 

guardai-vos  da

  avareza porque

  a

vida  de   qualquer  não   consiste   na

abundância

 do que

  possui.

16  £

 propôs-lhes  uma parábola

dizendo:  a  herdade   de um   homem rico

tinha produzido  com

 abundância.

17  £ arrazoava  ele entre si dizendo:

Q ue

  farei?   Não   tenho onde recolher

os  meus  frutos.

18

  £

  disse: Farei

  isto:

  derribarei

os  meus celeiros e edificarei outros

maiores

e ali

  recolherei todas

  as mi-

nhas novidades  e os  meus bens;

19  e

 direi

 à minha alma: alma tens

em

  depósito muitos bens

para

  muitos

anos; descansa come bebe e folga.

20 Mas Deus

 lhe

 disse: Louco esta

noite

  te

  pedirão

  a tua

  alma

e o que

tens preparado para  quem será?

21 Assim  é aquele  que para si

ajunta  tesouros   e não é   rico  para

com Deus.

INTRODUÇÃO

Neste

 t r ime stre,

 e s tudaremos

  a

verdadei ra prospe r idad e em cont ra -

posição à Teo logia da Prosper idade ,

também

  conhecida

  como

  Conf issão

Posi t iva, que se

  const i tu i

  em uma

ameaça à

  igre ja cr is tã . Ve remos

 que

o  fundamento  da  chamada Teologia

da

 Prosper idad e

 é um

 equ ívoco,

 mas

que isso não anu la a prosper

ens inada   na Palavra de Deus .

l

R A Í Z ES DA TEOLOGIA

DA PROSPERIDADE

l Gnosticismo.

 A inda

 em

 seus

primórdios,

  a  igreja

  cristã teve

  que

refu tar

  uma

  doutr ina

  q ue

 d e m o n s -

t rou   ser nociva para a fé eva ng él ica:

o

  gnos t i c i smo.

  Tratava-se  de uma

c r e n ç a

  que se  o r ig i n o u a n t e s  d e

Cristo,  e  es tá assoc iada a os  sír ios,

babi lón icos, egípc ios e gregos. Ta l

ens ino

 afirmava que a matéria era má

e

  o

  espír i to bom.

Esse

  dual ismo entre matér ia

  e

espíri to

  filosofia

  do

  antigo platonis-

mo)

  levou

  seus

  a d ep t o s

  a

  negar

  a

realidade

 da

 matéria.

 Já que a

 ma téria

não era real, o so frimen to também não

passava  de

  i lusão.

 A

  influência

  desse

pensamento sobre a Igreja

  Prim

pode

  ser

  perceb ida

  na

  c r ença

negava a

 natureza humana

  de

 C risto.

E m

 outras palavras, C risto se ndo

 bom

não   poder ia habi tar  em um  co rpo

físico

 que era

 mau.  Essa forma

 de

 crer

levou o apóstolo João a comba tê-los

veementemente

  l Jo 2 .2 3 ; 4.2 3;] 5).

Foi a

 pa rtir

 das crenças gnóst icas

que

 su rgiram

 os

 modismos

 e

 heresias

que  vir iam

 ameaçar

 a

 pureza

 da

 dou-

trina

 cristã.

 E ntre estas ameaças está

a

 Teo logia

 d a

 P rosper idade .

íesse

arre

  LIÇÕES

 B ÍBL ICA S

Page 7: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 7/68

2.

  Crenças

  perigosas.

  Tais

pensamentos   não ficaram  restr i tos

ao  p a s s a d o , p o i s a h u m a n i d a d e

adora

  e s p e c u l a ç õ e s

  (E c   7 .29) .

  Para

se  e n t e nde r  o  s u r g i m e n t o  da Te-

ologia  da P rosper idade , é p rec i so

conhecer  um  pouco  da  história de

Ph ineas  P a rk hu rs t

  Quimby  ( 1 8 0 2 -

1866) , c r iador  do  chamado

  "Novo

Pensamento" .

 Quimby es tudou  esp i -

r i t i smo, ocu l t i smo, paraps ico log ia  e

h ipnose

  e,

  além

  de

  panteísta

  e

  uni-

versa l i s ta , acred i tava também   que

ern   tem  parte

  na

  d iv indade.

i sso ,

  defendia   que o   pecado  e a

doença ex is tem apenas na mente .

Mary

  Baker Eddy

  ( 1 8 2 1 - 1

 91 0) , fun-

dadora  da  "Ciênc ia Cr is tã" , tornou-

-se  d isc ípu la

  de

  Quimby  após ser,

supostamente , curada por e le .

3. Confissão positiva. A c ren -

ça

  que diz ser

  poss íve l

  ao

  c r i s tão

viver em

 total

 saúd e e prosper idade

f inanceira  é resultado  da junçã o des-

sas

  ideias. A   ponte entre   as c renças

do  Novo Pe nsam ento, Ciênc ia C r is tã

e a fé propr iamente dita, foi

 feita

 por

 

W .

  Kenyon

  e

  pos ter io rmente

  por

Kenneth

  E .

 Hagin.

Kenyon

  foi um

  cr istão devoto,

mas  contaminou-se

  com os

 ens inos

da

 Ciên c ia Cristã.

 Já

 Kenneth

 E .

 Hagin

foi

  inf luenciado

  por

  Kenyon

  e

 deste

obteve

  a

  maioria

  dos

  seus  ens ina-

 •tosHagin fundou seu m inistér io

passando  a

  divulgar

  a  Teologia  da

Prosper idade   ou Confissão Posit iva.

A o  pregar  que os  c r i s tãos  não po-

dem

  sofrer

  ou

  f icar doentes

  e que

devem tornar-se r icos à  custa de sua

fé,

  esse

  ens ino

 tem

  produzido

  uma

geração   de  c ren tes in teresse i ros  e

material istas.

Deus  " tornou-se" refém   de  le is

es p i r i t ua i s

  que E le

  s u p o s t a m e n t e

ter ia  criado.

  O

  segredo

  é

  descobr i r

como usar ta is le is   e  ass im   conse -

guir  o que  qu iser .  Uma das  mais

u t i l i zadas   é a do  d e t e r m i n i s m o .

Fórmu la

  essa  que tem a

  fo rça

  de

mandar  até  m e s m o  em  Deus Uma

ve z q u e   e s s a s  d i s t o r ç õ e s p a s sa -

ram a ser

  reproduzidas

  em  todo  o

mundo, não

 tardaram

 a

 chegar

 aqui

através dos que

 andam

 à procura  de

nov idades, desprezando

 a

  suf ic iên-

cia das Esc r i tu ras (SI  l l 9.1  4 , 7 2 ; Mt

4.4;Jo

 1 7 . 1 7 ) .

II

 -

  PRINCIPAIS ENSINAMEN-

TOS DA  TEOLOGIA DA

PROSPERIDADE

1.  Divinização

 do

  homem.

 A

partir de uma  interpretação equivo-

cada   de  Sa lmos 82.6 ,  os  t eó logos

da prosper idade cr iaram   a doutrina

dos " pequenos deus es " . K enne th

Kope land ,  pregador  da  Teologia  da

Prospe r i dade ,

  afirmou  ce r t a

  feita:

"Cachorros  geram cachor ros , ga tos

geram gatos  e D eus gera deuses" . A

in tenção dessa

 doutrina

  é  ens inar a

" teologia  do

  domínio".

  Sendo deus,

o

  c rente agora pode   tudo.

 A

  Bíbl ia,

porém diz que o homem é estrutu-

ralmente

  pó (Gn

 2.7;  3 .19) .

2.  Demonização  da  salva-

ção.   Esse

  ens ino chega ao extremo

de

  afirmar

  que,

  ao

  morrer

  na

  c ruz,

Cr is to ter ia assumido a  natureza de

Satanás  e que o   Fi lho  de  Deus teve

de

  nasce r de

  novo

  no  inferno  a fim

de  con quis tar a sa lvação. Ass im , os

propo nentes da Teologia da P rosperi -

dade co locam  o Diabo c omo coau tor

da salvação . Pois esta não acon teceu

na c ruz  quando C r is to  bradou  "Está

consumado ",

  mas

  som ente quando

Ele voltou

 do

  inferno onde teria der-

rotado

 Satanás em seu próprio  terre-

no.  Hagin

  d isse

 que o grito

  de Jesus

refer ia-se ao fim da

 Antiga

 A l iança e

não

 ao cum pr imento  do p ro ces s o da

salvação. A Bíbl ia, porém, diz que a

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

 

Page 8: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 8/68

salvação

  fo i conquistada na cruz e

que o  mal igno  não tem  parte com o

Senhor  (M t  2 7 . 5 1  ;J o   14.30) .

3.

  Negação

  do

  sofrimento.

O s

 c rentes  não precisa m ma is sofrer.

Todo so f r imento  já foi  levado  na

cruz

  do

  Calvário

  e o

  Diabo deve

 ser

responsabi l izado

 por

 toda

 e

 qualquer

s i t uação  de   descon fo r to en t re   os

crentes.

 Aq ui há uma clara inf luência

da Ciência Cristã  que também  não ad-

mite o s ofrime nto. A Bíblia diz que o

cristão  não  deve tem er  o  sofr imento  e

tampouco negá- lo  Cl l . 24 ; Tg

 5 .10) .

Ill 

CONSEQUÊNCIAS

DA

  TEOLOGIA

 DA

PROSPERIDADE

1. Profissionalismo  minis-

terial e

 espiritualidade mercan-

til.

  A

  p rim e ir a co nse quê nc ia da no -

sa  que a  Teologia   da  P ro spe r i da de

causa

  pode

  se r

 v i s t a

  nos

  pú lp i t os .

O   m in is té r io

  que

 an ter io rmente

  e ra

vo ca c io na l t o rno u -se , em a lguns

c í r c u l o s ,  algo

  m e ra m en t e p ro f i s -

s i o n a l .  O s   p a s t o r e s p a s s a r a m   a

ser

  v i s t o s co m o execu t i vo s   b e m -

- suced idos O

  pastor agora

  é

  v is to

como um prof iss ion al l ibera l e não

como um

 ministro

 de Deus .  Segun-

do a

 Teo log ia

  da

  P ro spe r i da de ,

 e le

não mais pastoreia ( l

  Pé

  5 . 2 ) , m a s

gerênc ia

  sua

  igreja.

  A

  igreja

  passa

a ter a

  mesma d inâmica admin is -

trativa

  de uma grande e m pres a . A

  t o rnou-se um bem de consumo

e  os  ado radores  foram  a l çados   a

c o ns um i do res . J á ex is t em de no m i -

na çõ es

  que co n t r a t a m ins t i t u t o s

de pesqu i sas  para verificar  se abrir

uma igre ja em determinado ba i r ro

é  viável.

  Pode  ser que não   seja   lu -

cra t ivo  l Tm

  6 .5 )

2. Narcisismo e hedonismo.

O

  na r c i s i s ta

 é

 aque le

  que só

 pensa

em si e

 nunca

 nos

  ou t ros

  (Fp

 2 .4) .

  A

Teo log ia da P rosp er idad e tem

do

  m i l ha res

  de

  c ren tes na rc is i

Estão

 mo r rendo

  e

 matando

  uns aos

out ros . Já o   hedo n i s ta  é aquele  que

v ive e m função dos p raze res .

3. Modismos e

 perda

 de  ide-

ais.  De vez em quando

 aparece

  uma

nova onda

  no

  meio

  dos

  crentes.

 São

modismos teo lógicos para todos

  os

gostos. An tes era o cair no e spírito, a

unção

 d o

  r iso, etc. Atua lme nte

 a

 l ista

está bem

  maior. Outra consequência

terrível  da  Teologia  d a  Prosper idade

é  a   perda   dos   i dea is c r i s tãos .   Ao

criar

  essa

  mental idade

  de

  mercado

e  t ransformar  os  crentes   em  consu-

midores, a

 Teologia

 da

 Prosper idade

acabou esva ziando

 os

 ideais

 do  R eino

de

  Deus.  Para

  que

  buscar

 o

  perfeito

estado  eterno

  se é

  possível pos suir

tudo  agora?  A   escatologia bíbl ica   é

t rocada por uma teolo gia

utilítarista  Mt 6 .33; Cl  3.2).

•xEFLEXÃO

, porém

dos falsos  profetas que vêm

até vós

  vestidos como ovelhas,

  mas

  interiormente

são  lobos devoradores 

Mt

 7.15).

L Ç Õ S

  B Í B L I C S

Page 9: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 9/68

 ON LUSÃO

A

  Bíbl ia fala da verdade i ra p ros -

pe r i dade mas os  e x c e s s o s  c r i ados

p o r u m a   t e o l o g i a   que   f o m e n t a   o

m ater ia l ism o é an t ib íb li co . Devem os

nos

 resguardar

 dos

 absurdos criados

pela Teologia

 da

 Prosper idade

 no que

c o n c e r n e  à

 doutrina

  c r is tã . Nenhum

crente a fim de prosperar necess i ta

ade r i r  às  formulas  i n v e n t a d a s  p e -

los pregadores

  da

  prosper idade.

  A

verdade i ra p rosper idade   v e m   c o m o

resu l tado  de um

  c o r r e t o

  re lac iona-

mento

 com

  Deus

 que é

 fruto

 de um

coração obed ien te .

RESPOND

~

que

 afirmava

 a

 doutrina

 do

  gnos t i c i smo?

2.  Segundo   a   l ição o que  afirma  a   co nf issão pos i tiva?

3 .  Q ua is são os p r inc ipa is e ns inam entos da Teo log ia da Prosp er idade?

4. O que

 afirma

 o

 ensino

 da demonização da

  salvação?

5 .

  C i te t r ês con sequê nc ias noc i vas  da  Teo log ia   da   P rosper idade.

VOC BULÁRIO

platonismo

Doutrina

 de

Platão

filósofo

 grego.

Ocultismo Estudos e prá-

ticas

 de arte divinatórias.

Parapsicologia Estudos

pseudocientíficos

 dos

 fenó-

menos   da  psique

 humana.

Hipnose

Prática que

 leva

uma pessoa ao estado de

t ranse a f im de  analisar  o

seu  inconsc iente.

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

 

Page 10: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 10/68

8 de

 Janeiro

 de

 2012

A

  P R O S P E R I D D E

 NO

  N T I G O

  T E S T M E N T O

TEXTO ÁUREO

 Vendo, pois, o seu senhor que o  S E N H

estava

  com ele e que

  tudo

 o que ele

  faz

S E N H O R  prosperava  em sua mão

Gn

 39.3).

VERDADE PRÁTICA

 

prosperidade no  ntigo Testamento

stá diretamente relacionada à

bediência

  à

  Palavra

  de

  Deus

  e à

LEITURA  DIÁRIA

Segunda

 - Dt

 15.7

 

prosperidade deve ser solidária

Terça -

 Pv 10.22

 

prosperidade revela

 a

 espiritualidade

Quarta Dt 8.18

  prosperidade assoc iada ao trabalho

Quinta-Gn 26.12

  prosperidade em decorrência

da bênção do

  Senhor

Sexta

  Dt

 28.2

  prosperidade como retribuição

da obediência

Sábado

  l Sm

 2.7

  prosperidade como resultado

i

 agir soberano

 de

 Deus

  L I Ç Õ E S   B Í B L I C S

Page 11: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 11/68

LEITURA

 BÍBLICA

EM   CLASSE

Deuteronômio  8 . 1 1 T  8

-

  Guarda-te

  para que te não es-

queças do

  SENHOR

teu Deus não

guardando

  os  seus

  mandamentos

e

os  seus

 juízos e os

 seus

 estatutos que

hoje

  te  ordeno;

  2

para

  que porventura havendo

tu

 comido

e

 estando

 farto e

 havendo

edjficado  boas casas e  habitando-as

difíci

e   se  tiverem aumentado  as  tuas

vacas

 e as

 tuas ovelhas

e se

 acrescen-

tar a prata  e o ouro e se  multiplicar

tudo quanto tens

4 - se não  eleve

 o

 teu coração

e te

esqueças do  SENHOR te u  Deus que

te   tirou  da  terra  do Egito da  casa da

servidão;

 5 que te guiou por aquele grande e

terrível deserto

 de

 serpentes ardentes

e

  de

 escorpiões

e de

 secura

em que

não  havia água; e tirou água para ti

da

 rocha

  do

  seixal;

 6 que no deserto te sustentou com

maná

que

 teus pais

 não

 conheceram;

para

  te

 humilhar

e

 para

  te

 provar

e

para

no teu

 fim

te

 fazer bem;

17

 -e não

 digas

 no teu

 coração:

 A

 m i-

nha

  força

  e a

 fortaleza

  de meu

  braço

este

 poder.

1

 8 -

 Antes

te

 lembrarás

  do SENHOR

te u

 Deus

que ele é o que te dá

  força

para adquirires poder; para confirmar

o

 seu concerto que jurou a teus pais

como   se   vê   neste  dia.

INTRODUÇÃO

As Escrituras Sagradas

 têm

 muito

a

 dizer sobre a prosperidade do povo

de

  Deus

  e grande parte  desse ensino

encont ra-se no

 Antigo Testamento.

 O

hebraico possu i cerca de

 vinte

 e

 cinco

palavras

  que

  podem

  ser

  traduzidas

respect ivamente como prosperidade,

riqu z s

  e

  bens.

  O

  termo hebraico

mais  comum

  é

  tsalach

  Gn

  39.2;

 Js

1.8;

  SI

  1 .3 )

  e no

  grego

  é  euodoo  l

Co 16.2).

Todavia,

  é bom

  lembrar

  que a

prosperidade

  no

  Antigo  Pacto

  não

está  as s o c iada  apenas

  ao

  acúmulo

de

  posses

 e bens ou à saúde perfeita,

mas, sobretudo,

 a um íntimo

 relacio-

namento  com o

 Senhor.

  É

 possível

alguém

  ser

 rico, possuir

 boa saúde e

muitos  bens  e mesmo

 ass im

  não ser

próspero.

Ter  sucesso ,

  mas não uma

  vida

abundante.

 Nesta

 lição, procuraremos

mostrar como o Antigo Testamento

define alguém que alcançou a verda-

deira

 prosperidade.

l

RIQUEZA

 E

 POBREZA;

DOENÇA

 E CURA NA

ANTIGA

 ALIANÇA

l. Prosperidade e solidarie

dade.

 Riqueza e pobreza no Antigo

Testamento

  andam

  lado  a

  lado

  Rt

2 . 1 , 2 ) .

 Uma leitura cuidadosa ajuda

a corrigir duas ideias erradas sobre

os

 conceitos

 d e

  pobreza

  e

  riqueza.

A

  primeira mostra a riqueza como

dádiva  de

  D e u s ,

  e a pobreza como

marca do julgamento

  divino.

 A se-

gunda  as s o c ia

 a

 riqueza

  à

 maldade

e

 a

 pobreza

 à

 piedade.  Fica logo per-

cept íve l que

 ninguém

  é

 amaldiçoado

por ser

 pobre

 e

 tampouco abençoado

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

 

Page 12: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 12/68

FLEXÃO

 Todas

  as

 experiências

  do

passado destacavam   o

 fato

 de

que  Israel  dependia  de javé

quanto

 ao

 cuidad o,

  à

  provisão,

à  proteção  e ao perdão divinos .

J.A.Thompson

por ser

  rico. Tanto

  o

  pobre como

  o

r ico dependem

  do

 favor

  de  Deus  l

S m

  2 .7 ,8) .

 A

  B íb lia mos t ra p r ime i ra -

mente  qu e os m ais abastados devem

se

  importar

  com os m enos favorec i -

dos  Dt l  5 . 4 , 1 1 ) . A p rospe r idade só

se

  leg i t ima quando conver te-se  em

so l idar iedade.

2. Prosperidade e

 espirituali

dade. A ideia veterotestam entár ia de

prosper idade t ranscende  o

  s imp les

acúmulo

  de   bens   materiais   ou o bem

estar

  f ís ico.  N a  verdade,  a compre -

ensão

  que se tem no

  Ant igo

  Pacto

  é

que a prosper idade, antes de tudo,

é

  espiritual para

  só

  secundar iamen-

te ser  mater ia l  (S I  73) . Con s ta ta -se

pelas

  Escrituras

  que  ex is tem outros

valores,  embora não mater iais, t idos

como grandes riqueza s

 e

 verdadeiros

tesouros   (P v

 1 0.22).

Dent re

  as

  vár ias   co isas

  que a

Ant iga A l iança most ra como

  sendo

de valor maior do que

  bens

 ma ter ia is

estão,

  por

  exemplo,

  o

 conhec imento

(P v 3.1 3;

 20.1

 5), a integridade   (S I 7.8;

78.72) ,  a  j u s t i ça   (S I

  1 5 . 2 ;

  P v  8 . 18 ;

14 .34) ,

  o

  en tend imen to

  (P v

  1 5 . 3 2 ;

19.8), a hu mi ldade e a paz Pv l 5 . 3 3 ;

1 8 . 1 2 ; 12 .20) .

3. Prosperidade e bem

 estar

físico.  O

  Ant igo Testamento apre-

senta uma var iedade  de doenças  que

afligiam

  o  povo

  (Jó  2 .7 ;

  Is

  38 .21 ) .

  A

medicina  era  l imitada  e os   méd icos

dos

  t empos b íb l i cos quase

  que se

restr ingiam

  a  tratar  dos

  fer imentos

 

L I Ç Õ E S B Í B L I C A S

exter iores.

 Nesse contexto, a  E scr itura

apresenta

  Deus  como   o  médico  de

Israel

  (Ê x  15 .26 ) .

É

  i n t e r e s s a n t e o b s e r v a r m o s

q u e   n e s s a  m e s m a p a s s a g e m   d e

Êxodo ,

 Deus também aparece como

aquEle

  que

  fere.

  O

  D e u s

 da

  Bíblia

 é

poderoso para curar ,

  m as

  t ambém

é  soberano para permi t i r

  a

 d o e n ç a

(Dt 7.1 5; J ó 5.1  8)

Essa

  v i sã o teo ló -

g ica

  do

  An t i go Tes tamen to reve la

qu e  sob re todas   as

  co i sas

  e s t á   a

soberan ia

  divina,  po is , a té   m

o  so f r imento pode a tender  ao;

propós i tos

  SI

 

1 9 . 67 ) .

II  A  PROSPERID DE

COMO

  RESULT DO  DO

TRABALHO

 E DO

  F VOR

DE  DEUS

1 trabalho como

 propósito

divino.  No Ant igo Pacto, r iqueza e

t raba lho também es tão in t ima me nte

re lac ionados.  A

  ideia

 de

  p rosperar

 e

enr iquecer  por

 ou t ros me ios

 que não

o  t rabalho   é  a lgo est ran ho  à  E sc r it u -

ra.  A inda no paraíso, coube corno

tarefa  a o   p r im e i ro homem cu idar  do

jardim,  v ig iando-o e lavrando-o (Cn

2 . 1 5 ) .

  Por tanto,  o  Senhor  faz  p ros -

perar, mas o faz atravé s do trabalh o

(D t

  8.1

 8). A palavra heb raica

  koach

t raduz ida c om o "força",  nessa passa-

gem , s ign i f ica  v i go r

  e

 f o rça

Refere-se

  c l a ramen te

 ao  es fo rço

mano  como resu l tado   do   t rabalho.

Por  out ro lado,

  a

  pa lavra "poder" ,

t raduz ida do hebra ico chayil nesse

tex to, man tém a ide ia de ef ic iênc ia,

fartura

  e

  r i q u e z a .

  A

  p e r s p e c t i v a

aqu i

  é que

  p rosper idade

  e

  t rabalho

são  i nd iss oc iáve is . Onde   a  pr imei ra

está

 cer tamente  o   segundo também

se  encont ra .

O

  t rabalho digni f ica   o homem  e

o faz  prosperar.

 Esse

 fato é  am pl iado

Page 13: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 13/68

na literatura hebraica sapiencial

 que

condena veementemente

  a

  indolên-

cia e a  preguiça  Pv  2 1 . 2 5 ) .  Diante

do  Senhor ninguém  s e r á c o n s i d e -

rado

  bom

  crente

  se

  negligenciar

  o

trabalho.

  A

  e sse s ,  cabe

  o

 conselho

de

  Provérbios 6.6, pois

  os

  homens

mais espirituais d Bíblia viviam nos

labores  de

  suas

 atividades.

2. A bênção de Deus como fa

vor

 divino.

 Uma

 ideia fundamental

para se compreender a prosperidade

no Antigo Testamento é o fato  de ela

«

ntecer

 como o resultado do favor

no. A

 prosperidade

 é um a

 bênção

de  Deus  ao  homem  P v  1 0 . 2 2 ) .  A té

m e s m o

 o s incrédulos enriquecem em

decor rênc ia

 desse favor.  Na teologia,

isso é

 definido

 como graça comum ,

um  favor  divino dado aos homens

indistintamente.  É  e s s a  graça  qu e

faz a chuva  v ir  sobre  os  bons  e os

maus

  M t  5 . 4 5 ) .

Quando

  se

 negligencia

 esse

  im -

portante princípio,

 é

 fácil transformar

o trabalho em mero ativismo em vez

de  algo prazeroso.  Reconhecer  o Se-

nhor como a fonte de toda prosperida-

de

 é a melhor forma de

 proteger-se

 da

ganância  qu e  persegue quem possui

r iquezas  SI 1 2 7 . 1 , 2 ) .

III

 

PRINCÍPIOS BÍBLICOS

P R PROSPERIDADE

«

1.

  Retribuição.

  No

  período

riarcal, vemos  Abraão

 ser

 aben-

çoado porque obedeceu a voz do

S e n h o r  C n

  1 4 . 1 8 - 2 0 ) .

  O  mesmo

acon t ece   com os  outros patriarcas

  G n 2 5 . 1 1 ; 30.43).

 N o

 Pentateuco,

 a

lei da

  retribuição

  é bem

 conhecida

do  povo  de  D e u s  (Dt  2 7 — 2 8 ) .  A

obediência seria

  a

  causa

  das

  bên-

ç ã o s  de

  prosperidade, enquanto

as  maldições seriam

  o

  efeito

  da

d e s o b e d i ê n c i a .

  Mas é ,

  sobretudo,

no período

  tribal

  que vemos  es s e

princípio

  e m

  toda 

su a

  força  Jz

3 2 ;

  4.1; 6.1; 10.6; 13.1).

Para o autor de Juizes, o resultado

para  a punição  dos  israelitas

 dava-se

em  razão de uma vida desobediente

diante

  de Deus GZ

 2 1 . 2 5 ) .

  Durante  a

monarquia, período

 que

 vemos

 a

 atua-

ção enérgica dos profetas, os reis eram

avaliados  pelo

  bem ou

  pelo

  mal que

haviam praticado diante do

 Senhor

  (l

Rs  1 5 . 1 1 ;  2 Rs

 12.2; 16.2;

 2 Cr

 28.1).

2.

 Soberania

 divina. O Antigo

Testamento  mostra que nem tudo

aquilo  que se relaciona à prosperida-

de

 pode

  se r

 explicado simplesmente

através

  de uma lei de  causa  e efeito

ou do

  pecado

 e

 suas  consequências.

É evidente  que a lei da  retribuição  é

vista como um

 princípio

 básico, mas

a

 teologia

 da

 Antiga Aliança deixa cla-

ro que a soberania de  De us deve  se r

levada

  em conta quando avaliamos

as  ações  dos homens.

Alguns  textos revelam  que os

justos sofrem  e os maus prosperam

 SI

 73). Embora pareça-nos paradoxal,

é bíblico.

  O

 livro

 de Jó, por

  exemplo,

detalha a luta de um homem que, à

primeira vista, reconhecia apenas

  o

princípio  da  retribuição.  O s amigos

de  Jó compartilhavam da visão de qu e

se

 alguém sofre

 ou

  passa

  reveses

  na

vida é porque cometeu algum pecado

Oó 4.8). Todavia, o real propósito  do

livro  não é apenas focalizar  o sofri-

mento humano, mas revelar como

De us

  se

  relaciona

  com

  s e u s  filhos

Oó 42.3). Princípio  que é fartamente

demonstrado

 em o

 Novo Testamento

 2  Co  1 2 .7 ) .

CONCLUSÃO

A  prosperidade no Antigo Tes-

tamento é resultado da bênção do

Senhor

  sobre

  os

  empreendimentos

do seu  povo.  Tal

  prosperidade

 não

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

 

Page 14: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 14/68

se fundamenta em m ér it os  p e s s o a is ,

mas é uma

  re s pos ta

 à

 obe diência

  que

se

  cons t ró i como re s u l tado

  de um

r e l ac ionamento

  correto

 com  D e u s . A

p r o s p e r i d a d e ,

  portanto, não é

 me ra -

me nte c i rcuns tanc ia l ,

  ne m tampouco]

pode   s e r  e n t e n d i d a a p e n a s

  como

uma le i de

  c aus a

  e

 efeito,

  mas deve

l eva r  e m  con ta  os  a t o s s o b e r a n o s

RESPOND

2.

  C om o d e v e m o s c o m p r e e n d e r

  a

  p rosper idade

  no

 Antigo

  Pacto?

3. Expl ique   a  re lação ex is tente ent re  a  p rosper idade  e o

 trabalho

  no  Ant i

go Pa cto.

 

Quais

  são as

 duas

  ideias

  equ ivocadas sobre pobreza

  e

 r ique za

  no con-

texto

 do

 Antigo

 Tes tame nto?

4. De

 acordo

  com a

  lição,

 defina

  graça

 comum .

5.

 Quais  os  dois pr incípios bíbl icos  por  trás  da  prosper idade  no

 Antigo

Tes tamento?

VOC ULÁRIO

Sapiência

Relat ivo

 à

s a b e d o r i a

  (os

 livros

  de

sabedor ia

  do AT).

Indolência Des le ixo ,

inércia.

Labor

Trabalho.

  2  L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

Page 15: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 15/68

  de Janeiro

  de

2 12

O s

  F R U T O S

 D A

  O B E D I Ê N C I A

N A   V I D A   D E  I S R A E L

TEXTO  ÁUREO

  será que, havendo-te   o S E N H OR ,  teu

Deus,

  introduzido

  na

 terra

a que

 vais

para

  possu í-la, então, pronunciarás

a  bênção sobre  o  monte Cerizim  e a

maldição sobre

  o

 monte  Ebal

Dt

 11.29).

VERD DE PRÁTIC

A

 verdadeira prosperidade é o resulta

do de um  correto relacionamento  com

Deus

 e da

 obediência

 à sua

 Palavra.

LEITUR DIÁRI

Segunda-

 Dt

 27.13

A de sobed iênc ia

 quebra

a

 al iança

 c om

  Deus

Terça- Dt 28.1

A

 obed iência gera

 a

 prosper idade

Quarta-Dt

 28.18-25

A

 desobe d iênc ia t raz graves

consequências

Quinta- l

 Sm  15.19,20

Atentando

  para

 a voz do  Senhor

Sexta-2  R s

 24.14,15

A

 desob ediência

 traz a derrota

Sábado  2

 Rs

 10.30,31

A  obediência não

 pode

 ser

 parcial

Q

Q

L I ÇÕE S

  B Í B L I C A S

  3

Page 16: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 16/68

LEITURA  BÍBLIC

EM  CL SSE

Deuteronômio l T

 .26-32

26 - f/s que

 hoje

  eu

 ponho diante

 de

vós

 a bênção e a maldição:

27 -  a bênção quando ouvirdes os

mandamentos do

 S E NHO R

vosso Deus

que   hoje   vos  mando;

28

 -porém

 a

 maldição

se não

 ouvirdes

os  mandamentos

  do

  SEN H OR

vosso

Deus e vos desviardes do  caminho que

hoje   vos  ordeno para seguirdes outros

deuses

  que não

 conhecestes.

29

 

f será que havendo-te o  S E N H OR

te u  Deus introduzido na terra a que

vais para possuí-la então pronuncia-

rá s   a  bênção sobre o  monte Cerizim  e

a maldição sobre o monte  Ebal.

30 -

 Porventura não estão eles daquém

do Jordão junto ao caminho do pôr do

s o na  terra  dos cananeus que habi-

tam na campina defronte de

  Gilgal

junto aos carvalhais de More?

31  -

  Porque

  passareis o  Jordão para

entrardes a possuir a terra que vos dá

o

  S E N H OR

vosso   Deus;

  e a

 possuireis

e nela habitareis.

32  -

  Tende

pois cuidado  em fazer

todos   os  estatutos  e os  juízos  que eu

vos

 proponho.

INTRODUÇÃO

Nesta

  lição, veremos que,

  no

Antigo Testamento,  há  muitas  e

grand iosas   p romessas

  para Israel.

  a s

também,  há muitas advertên-

cias

  para  esse  mesmo

  povo,

  caso

v iesse  a desobedecer a  Deus.  O s

(capítulos

  27 e 28 de Deuteronômio,

embora destinados  aos israelitas,

deveriam ser lidos por todos

crentes, pois

  os

  seus princípios

un iversa is .

Em

  ambas  as  passagens,  so-

mos alertados quanto ao perigo da

desobediência.  Mas,  lembre-se  de

uma  coisa

 muito

  importante:  não

d e v e m o s  obedecer  a  Deus apenas

para

 ser abençoados, mas porque o

amamos com todo o nosso ser e com

toda a

 nossa

 alma.

l

OBEDIÊNCIA

UM

  FIRME

FUNDAMENTO

l.

  Deus

  fala  e quer  ser ou-

vido.

  Mo isés

  chama  a atenção  do

povo para a necessidade de se  ouvir

a

 voz do

 Senhor , como condição

 in-

dispensável para

 um

 viver próspero

(Dt

 28 .1 .

 Isto porque

 as

 bênçãos

 do

Senhor  são

 fundamentadas

  em sua

Palavra

  e  qualquer promessa d

estar  condicionada àquilo que

diz.

  No

 discurso

 de

 Moisés,

 há uma

extensa lista

 de

 bênçãos

 que

 viriam

em virtude de uma resposta positiva

à Palavra de  Deus (Dt  28 .1 -14 .

Observe

 que o texto não afirma

que as

  bênçãos virão automatica-

mente,

 mas em virtude de se

 ouvir

a  voz  divina  (Dt

  28.1).  Esse

  dado

<<reforça  o  fato  de que as bênçãos

existem  e  estão disponíveis para

serem desfrutadas,

  mas

 estão con-

dicionadas a um relacionamento

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 17: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 17/68

c o r r e t o

  c o m a

  Pa lavra

  de

  D e u s .

  O

S e n h o r

  n ã o s e

  r e s p o n s a b i l i z a

  p o r

a q u i l o q u e E l e n ã o p r o m e t e u , o u

p o r  aqu i l o   q u e  a l gu é m a c r e s c e n t o u

à sua

 Pa lavra,

  ac red i tando  se r par te

de la

  (D t

  4 . 2 ;

  1 8 . 2 1 , 2 2 ) .

2. A obediência e

 suas reais

motivações.  E m   D e u t e r o n ô m i o ,

o b s e r v a m o s  que a ve rda de i ra obed i -

ê n c i a

  a

 D e u s d e v e

  se r

  mot i vada

  po r

um   c o r a ç ã o a m o r o s o   e   grato. Logo,

o   r e l ac ionamen to   do   c ren te   c o m o

Sâf ihor

  é a

  b ê n ç ã o

  que

  e n g l o b a

  to -

clayas   d e m a is .

  N ã o

 hav ia , por tan to ,

um a

  re laçã o

 d e

 t roca

  ou

 barganha.

  A

o b e d i ê n c i a

 e ra uma

 fo r m a

 de amoro -

sa  g ra t i dão no re l ac ionamen to com

Deus . A  d e s o b e d i ê n c i a , q u e b ra v a   ia

re lação (Dt  2 8 . 1 5 ) .

A t r av é s   da   obse rvânc ia   da Pa-

lavra   d e  Deus , Is rae l pod e r i a ex pe r i -

men ta r a ve rdad e i ra p rosp e r i dad e . A

con d i ção pa ra ta l pode se r resum ida

na fr ase en con t rada vá r ias v ez es no

Penta teuco :  "S e

 ouv i res

  a

 m in h a

  voz

e  g u a r d a r e s   os  m e u s  e s t a t u t o s "  (Ê x

1 5 . 2 6 ;

  1 9 . 5 ;

 L v 2 6 . 1 4 ;  D t

  2 8 . 1 ) .

li  DESOBEDIÊNCIA

A  CAUSA DA MALDIÇÃO

1 A   quebra   da  aliança. E m

D e u t e r o n ô m i o

  2 7 . 1 5 - 2 6

  e

  2 8 . 1 6 -

1 9 ,

  a m a l d i ç ã o a p a r e c e

  c o m o

tado  da  deso bediên c ia, ocas io-

o a   q u e b r a   d a   a l i a n ç a   d i v i n a ,

^ ^ v - r v a - s e   q u e , a s s i m c o m o a b ê n -

çã o

  e s t á a s s o c i a d a

 à

  o b e d i ê n c ia

 a

D e u s ,  d a m e s m a f o r m a a m a l d i ç ã o

v e m   a s s o c i a d a  à d e s o b e d i ê n c i a

A

  l e i da re t r i bu i ção ,  t a n t o   no seu

s e n t i d o p o s i t i v o c o m o n e g a t i v o ,  é

b e m  c l a ra  n o  A n t i g o T e s t a m e n t o   (D t

2 8 . 4 7 , 4 8 ) . M a s i s s o n ã o s ig n i fic a

r que os  ju s t o s e s t i v e s s e m l iv r e s  de

t r i b u l a ç õ e s   e  a n g ú s t i a s , p o i s   o s

U  s a n t o s

  s ã o

 c o n s t a n t e m e n t e p ro v a -

  dos  O o

  1 6 . 3 3 ) .

 

f

2 A

 maldição

 da

  idolatria.

 A

\ m a l d

 ição

  v z  po r  ou t ra a lcançava   o

povo

 de Israel por ca usa da ido lat r ia ,

que é  v e e m e n t e m e n t e c o n d e n a d a  n a

Bíblia  (Dt 27. 5). O que é a

 idolatria?

É

 co loca r qua lque r co i sa ,

 ou

 p e s s o a ,

ern

  l u g a r

  de

  Deus . Logo ,

  se

  c o l o -

c a r mo s o s

  bens ma te r i a i s ac ima

  d e

Deus , es tam os inco r rendo   n o   pecado

d a

  i do la t r i a .  I s to s ign i f i ca também

q u e n ã o   d e v e m o s o b e d e c e r a  D e u s ,

v i s a n d o a p e n a s

  a s

  r i q u e z a s d e s t e

mundo . Temos

 de

 am á- lo

 e

  o b e d e c e r -

- Ihe  a

  P a l a v r a i n d e p e n d e n t e m e n t e

d e

  q u a l q u e r r e c o m p e n s a m a t e r i a l

 x

(Mi

  2

 2 . 3

 7 ) ^

III

  A

  OBEDIÊNCIA

  ^

E

  SUAS   LIÇÕES

 

.

 A bênção como instrumen- i

to de

 proteção.

 D e u s p r o m e t e u  se -

pgurança

 ao

 povo

 de   I s rae l (D t  2 8 . 7 ) ,

m as  is to   n ã o   desca r tava   a

  poss ib i -

 ^

l i dade de a nação e le i ta passar por

  ^

s i t u a ç õ e s

  con f l ituosa s . A l iás , mu i tas

são as

  a d v e r s i d a d e s

  d a q u e l e s   que

d e s e j a m

  v i ve r

  p i a m e n t e e r n C r i s t o

(2   Tm   3 . 1 2 ) .  M a s há  p r o m e s s a s   de

pro teção e segu ran ça pa ra o c ren te .

É

 só

 con f iar

Nós

  s o m o s

 a

  p ropr ieda-

de

  p a r t i cu la r

  de

  D e u s

  (l

  P é   2 .9 ) .

  A

ide ia

  de um

  povo

  san to , separado

  e

 j

c o n s a g r a d o

 a o  S enh o r pe rm e ia  toda

 

a Escr i tu ra .  Você quer  ser  abençoa- l

cio?

  En tão ,  r e c o n h e ç a

 s e u s

  l im i tes

  e J

c o n s a g r e - s e

  i n te i r amen te

  a

  Deus .

2 Período tribal e

 monárqui-

 &

co o

  per íodo   cios  j u i z e s ,

 o

 povo

 

f a z i a

  o q u e a c h a v a m a i s c o r r e t o   <

Q z

  2   1

 . 2 5 ) .

  I sso

  e x p l i c a

 o

 e s t a d o

 de l

a n a r q u i a

 ern

  que a

n a ç ã o e s t a v a

 l

m e r g u l h a d a . S o m e n t e

 a

  i n te rvenção

 

dos   j u i zes t raz ia

  o

  povo

  d e

  vo l ta

  à

o b e d i ê n c i a ,  f a z e n d o - o e x p e r im e n t a r

a   b ê n ç ã o

  d i v i na

  ( J z   3 . 7 - 1   1 ) .

No per íodo monárquico, a atu-

ação

 dos

 profetas faz-se ainda ma is l

L I ÇÕES

  B Í B L I C S  5

Page 18: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 18/68

notória.

  Chamados  por  Deus  para

clamar contra a idolatria  e as injustiças

sociais,

 os profetas falavam  tanto ao

povo como aos governantes. A maior

parte das profecias do Antigo Testa-

mento está diretamente relacionada

i, ao

 combate

  às

 injustiças sociais.

Para os profetas, nenhuma pros-

peridade

  e ra

 legítima

  se

 fosse alcan-

çada

 à

 custa

 dos

 menos favorecidos

 

(is  58.7).

  Esse

  período deixa-nos  a

seguinte lição:  a pobreza  é causada

 

também  pelas injustiças cometidas

pelos

 governantes

  e a

  prosperidade

^

 advém

  como resultado

  do

  temor

que os

  mandatários  nutrem

  por

aquele

  que governa todas as co isas :

o Todo-Poderoso Deus  (2 Cr

  31 .20 ) .

E s t a m o s   nós cuidando dos mais

necessitados?

3 As falsas  ideias  sobre

maldição Atualmente, há um ensino

 

muito  popular entre  os  evangélicos

que

  associa

 a

 pobreza

 ao

 pecado

 e os

infortúnios

  da

 vida

 a alguma maldi-

ção não quebrada.  Esse falso ensino

é

 também denominado

  de

 "maldição

hereditária". Crendo  nessa falsa dou-

trina,

 muitos cristãos entraram numa

e s p é c i e   de paranóia, procurando

alguma maldição para quebrar.

Um

  exame

  das

  Escr i turas,

porém, mostra que a  d e s o b e d i ê n -

cia à  Palavra  de  Deus,  e  não;  uma

maldição hereditária,  é a causa  do

castigo Ninguém  n ecess i t a  partici-

par de nenhum  ritual de quebra de

maldição, pois  a  Escritura afirma

que "Cristo nos resgatou da maldi-

ção da lei, fazendo-se maldição por

nós

(C l  3 . 1 3 ) .

CONCLUSÃO

C

N e s t a

  lição, destacamos que

Deus quer fazer prosperar o seu

 povo

e  para  isso  deu-lhe muitas promes-

sas.  Outrossim, precisamos deixar

bem claro que o  fato  de um crente

passar  por

  lutas

  e  dificuldades  não

significa  que ele  esteja  em  pecado

ou em

 desobediência

 a  Deus ,

 pois

 o

próprio Cristo alertou-nos de que no

mundo seremos afligidos

  G O

 16.33).

M as que o

 pecado traz consequências

para a vida do crente, não o podemos

negar (Gl 6.7).

  Por

 isso, devemos

 agir

com muito equilíbrio e sobriedade ao

tratar

  desse assunto.

Page 19: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 19/68

l.De acordo com a lição

qual

 a condição indispensá vel para um  viver

próspero?

 

2. Qual deve

 se r a

 verdadeira mot ivação para obede cerm os

 a

 Deus?

 

A   maldição na

 vida

 do crente é resultado de quê?

 .

4. O que é idolatria?  j

IZZZIIZZZZIIIIZZZ

 

5. Você

 tem  procurado obedecer aos prece i tos do Senhor? Cite os resulta-  j

dos

 já obtidos.

«f

sj

\

VOC ULÁRIO

Barganha

Troca

 de fa-

vor;  negócio conseguido

com

  pouca ética.

Monarquia Forma de

governo cujo chefe de

Estado

  tem o

 título

 de Rei

ou   Rainha.

Mandatário Aquele que

recebe  mandato  ou   procu-

ração para agir  em   nome

de

 outro.

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

  7

Page 20: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 20/68

  de Janeiro de 2 12

 

P R O S P E R I D D E

 E M

 

Novo

  T E S T M E N T O

TEXTO  ÁUREO

 Porque  o

 Reino

 de

 Deus

  não é

 comida

 v.

nem   bebida,

  m as

 justiça

e

 paz

e

 alegria

no  Espírito Santo

Rm  14.1 7 .

RPADE

 PRATICA

O   concei to  de

 prosperidade

  em o

Novo  Testamento  vai  muito  além

da aquisição  de  bens  terrenos;  ele

está

 fundamentado

  nas  promessas

do

 reino

 de

 Deus

 na

 época

 vindoura

LEITURA DIÁRIA

Segunda-  I Tm 6.8-10

A   p rosper idade não é

  sucesso

Terça - Lc 12 15

A  prosper idade  revela se

no que som os

Quarta- Mt

 6.31

A   prosperidade  e as p reocupações

da  vida

Quinta

 -

  l 2.2 3

A verdadei ra prosper idade

Sexta-At 6.1-6

Prosperidade

  para suprir os

necessitados

Sábado  Rm 

5.26

Prosper idade e

 s o l idar iedade

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 21: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 21/68

LEITUR

BÍBLICA

EM

 CLASSE

2 Coríntios 8.1 9

-

  Também,

 irmãos,

 vos

 fazemos

 co-

nhecer a graça  de Deus dada às igrejas

da

  Macedônia;

:

  -

  como,  em muita  prova  de

  tri-

bulação,  houve  abundância

  do seu

gozo, e como a sua

 profunda

  pobreza

superabundou  em  riquezas  da sua

fg nerosidade.

 3

 -

 Porque, segundo

 o

 seu

 poder

 (o

 que

l

  eu

 mesmo testifico

e

ainda acima

  o

 

seu poder, deram voluntariamente,

l 4 -

pedindo-nos

  com

 muitos rogos

 

l graça

 e

comunicação deste serviço,

l  que

 se

 fazia

  para com

 os santos.

5-Enão

 somente fizeram como nós es-

perávamos,  mas também  a si mesmos

se

 deram

  primeiramente

  ao

 Senhor

 e

depois   a nós, pela vontade  de  Deus;

- de

 maneira

  que

 exortamos

  a

 Tito

que, assim como antes  tinha começa-

do assim também acabe

  essa

  graça

entre vós.

- Portanto, assim como em tudo  sois

abundantes

  na fé e na palavra,  e na

ciência, e em  toda

 diligência,

 e em  vos-

so amor

 para conosco, assim também

^abundeis

 nessa graça.

~sf- Não

 digo  isso como quem

 manda,

mas  para  provar, pela diligência  dos

outros,  a sinceridade  do vosso  amor;

  -

 porque

 já

  sabeis

 a

 graça

 de

 nosso

Senhor  Jesus

  Cristo, que, sendo rico,

por

 amor

  de vós se fez

 pobre,

 para

 que,

pela

 sua

 pobreza, enriquecêsseis.

INTRODUÇÃO

Na

 lição de hoje, veremos o que

significa

 a

 prosperidade para

 o

 cristão

 l Co

 16.2;

 3Jo 2). Entre outras coisas,)

buscaremos

  responder

 a

 esta impor-

tante pergunta: Como o Senhor jesus e

seus

 apóstolos

 definiram

 a verdadeira

  fprosperidade?  C o  10.10;  Fp 4.12,18).

Verif icaremos

 que o  sentido  de pros-

peridade, em o Novo Testamento, vai

muito além

 das

 posses materiais. Você

tem

  porfiado

  por

  viver

  uma

 vida

  de

íntima comunhão

 com o

 Senhor? Isso

é viver

 prosperamente.

PROSPERIDADE

 NO

NOVO TEST MENTO

 É

ESC TOLÓGIC

1 Prosperidade  e consumo.

Contrastando

  a doutrina  do

  Novo

Testamento sobre

  a

  prosperidade

com o ensino de determinados mes-

tres, constatamos haver

 uma

 abissal

diferença entre ambos. Enquanto

 os

tais doutores incentivam o consumo

e

  o  acúmulo  de  bens materiais,  o

Senhor

  Je sus  e

  seus  apóstolos

  a té

desencora jam  tal  ideia  Mt  6.19;  l

fTm

  6.8-10 .

  É por

  isso

  que

  muitos

cr i s tãos , apesar d as aparências, n ão

se

 enquadram  no modelo apresenta-

do  pela Palavra de Deus.

 

Sucesso e consumo  são termos

que

  definem

  o que se

  considera

hoje

 uma

 vida próspera. Todavia,

 é

importante

 ressaltar:

 a

 prosperidade,

de acordo  com o  ensino apostólico,

não significa realização material, mas

o

 aprofundamento da

 comunhão

  do

ser

  humano

  com

  Deus.

  Se

  para

  o

homem moderno prosperar  implica

galgar os degraus  do

  sucesso

 e da

fama,

  para  a  Bíblia tais  coisas  não

têm

 valor

 algum.

 Aliás,

 ela até

 incen-

19

Page 22: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 22/68

tiva

  a

  perda   d e s s e s   bens

  (Fp

 3 .7 ,8 ;

L c   1 8 . 2 2 ;

  19.2 ,8)

2 Prosperidade e futuridade

l A  p r o m e s s a de uma  v ida abso lu ta -

mente

  saudável,

  rica,  bem-sucedida

e  livre

  de

 af l içõe s nada

 tem a ver c om

a v is ão es c a t o ióg i c a dos p r im e i r o s

c r i s tãos .  Po r já  es ta rem des f ru tando

das

  bênçãos

 do

  mundo v indouro

  (M c

10 .29 ,30 ) ,  eles   t inham   os

  co rações

c om pletame nte voltados para a ma-

nifestação plena   do   Re ino  de   D eus .

;  I s so  levou

  o

  apóstolo Paulo

 a

 dese ja r

ardentemente

  a

 v inda

  do

 Senhor

 (l Ts

 

4 . 17 ;

  2 Co

  5 .8;

 2 Tm

  4.8).

F a z - s e

  n e c e s s á r i o

  r e s g a t a r  a

d imensão esca to ióg i ca   que   ca rac te-

r izava a Igreja Primit iva (Mt

  6 .31 ) .

  A

Escri tura  exor ta -nos  a não  con f iar  nas

/ r iquezas (l Tm 6.1 7) nem ac umu lá-las

(M t  6 .19) .  Se o   c rente co locar  o  c o ra-

ção nos   bens ma te r ia i s ce r tamente

ca i rá  na  ten tação  da  c ob i ç a  (l  m

6.9 ,10) .  Tiago alerta   que a  c onf iança

j^ios  bens ter renos co nduz à opress ão

e

  ao engano (Tg 2.6; 5.4).

II A

 PROSPERIDADE

 EM O

NOVO

 TESTAMENTO É MAIS

UMA QUESTÃO DE SER DO

QUE DE TER

1

Tesouros

  na

 terra

O

  Novo

[Tes tamento

  adver te-nos quanto ao

per igo da inversão dos valores

  eter-

nos (Lc   1 2 .1 3 - 2 1 ) .  Nessa   passagem,

enc ontramos alguém que estava mais

p reocupado  em ter do que   ser. E le

quer ia " ter " mui tos bens mater ia is ,

mas

 de m ons trou total descaso em  "ser"

''alguém

 ze loso pelas  coisas  e s p i r itua is

(L c  12 .21) . O  "ter" está relacionado  c om

faqui lo  que poss uímos , enquanto que o

"ser"

 com

 aquilo

 que realmente

 somos.

(O   texto sagrado revela   que   quando

Deus

  pediu a alma daquele homem,

este  nada t inha preparado   (Lc 12 .20) .

A  r iqueza

 em si não é má.

 Porém,

 o que

/fazemos dela pode trans formar-se

 em

algo danoso para   nós e   para   os que

nos

  ce r cam

 (SI

 62 .10) .

A

  B í b l i a c ondena   o   " amor  de-

pinheiro ,  mas não a sua aqu is ição

através do

  trabalho hon esto

 e

 resporf-

sável  (l Tm

 6.10).

 Na His tór ia Sagrada,

encont ramos   várias   pessoas   r icas   e,

nem por

  i sso,

 foram c onden adas , pois

t inham a Deus s em pre em pr imeiro

plano

  (M t

  27 .57;

  L c   19.2).

  Mas, infe-

l izm ente, muitos preferem  as  r iquez as

a

 manter

  um a profunda e

 doce comu-

nhão com o  Senhor  (L c   18.24).

2

Tesouros

 no

 céu

Na dou tr i-

na

 ap os tó li ca , os  verdadeiros va lores

são os   e ternos   e não os   tempora is .

Sim,

 as  verdadeiras r iqueza s  são as es-

pir ituais   e não as  mater ia is . Os  judeus

do tempo de

 Jesus

  acreditavam que a

posse  dos   bens ter renos  era  s ina l  do

favor divino. L ogo, os r ic os dever iam

s er

 tratado s

  c om

  espec ia l

 deferênc ia .

(  Foi por

  i s so

  que os

  d isc ípulos est ra-

nharam

 quando jesus

 afirmou: "Quão

dif ic i lm ente entrarão

 no

 R eino

 de

os que têm

  r iquezas Porque

  é maT

fác i l  entrar  um   camelo pelo fundo   de

uma

 agulha

 do que

 entrar

  um

  r ico

  no

REFLEXÃO

colocarmos nossos recursos,  con fiança , identificação

segurança em

 qualquer

  coisa que não seja Ele

  [Jesus],

 rão

  tornar-se  um

 substituto para

 E le.

Jack

 Hayford

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 23: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 23/68

Reino  de  Deus" (L c   18 .24,  25). Diante

disso,

  indagaram: "Logo, quem pode

ser salvo?"

Acreditava-se que a  riqueza  e ra

í evidência  de salvação Jesus

 pronta-

 

mente corrigiu

  essa

  ideia

  Lc l 2.1 5).

Paulo  deixa

  bem

  claro

  que os

  bens

espir i tuais  transcendem infinitamente

os

 m ater ia is

  (E f  3 .8;

 l Co .30,31).

 Eis

por que não se   importou  de   perder

tudo para ganhar  o  Filho  de  Deus (Fp

3.7,8).  Não se  esqueça, Cristo deve

-ser  buscado  e  almejado, porque  nEle

esjiao   todos

  os

 verdadeiros tesouros

 riquezas

  Cl

 2.3).

 

A

 PROSPERID DE

 EM

O

 NOVO TESTAMENTO

 É

FILANTRÓPICA

  Uma igreja com diferentes

jclasses sociais.  Nos  dias  de  J esus ,

havia diferentes

 c lasses

 sociais. Havia

os

 ricos,

 a

 c lasse

 média,

  os

 diaristas

 e

os escravos. Havia também  uma boa

parte

 da  população que era  amparada

pelo

  governo. Quando  a  Igreja teve

início,

  pessoas

  de  todas

  essas

 cama-

das sociais  agregaram-se à   nova  fé

(A t

 6.7). Tanto Paulo quanto

  os

 outros

apósto los   a   todos instruía indistinta-

mente  l Co

 7 .21 ;

 Fm 10-18) .  A Igreja,

embora social

  e

 economicamente

heterogénea,

 e ra

 homogénea

  em sua

fé  At  4.32).

^

  2. Não esquecer dos pobres.

O  cuidado  com os  menos favorecidos

é  um   dever  da   Igreja. Paulo recorda

que

  Pedro, Tiago

  e

 João,

  que

  eram

tidos como  as  colunas  da   igreja  e m

Je rusa lém,

  pediram-lhe  que não se

e s q u e c e s s e   do s   pobres  (G l   2 . 10 ) .   A

pobreza entre  os  crentes hebreus

de u-se

 em

 decorrência

 da

 fome

  que

acabou por atingir o mundo daquela

é p o c a

  (A t   11 .28 ) .

A s s i m   orientado, Paulo iniciou

(uma campanha para arrecadar dona-

tivos para os crentes pobres de Jeru- «

salém.

 As  igrejas gentias responderam

gene rosamen te ao

 apelo

 do

  apóstolo

(Rrn   1 5 . 2 6 ) .   O s   irmãos  de   Corinto,

entretanto,

  não se

  mostraram entu-

s iasmados

  para cooperar.

  Por

  causa

d isso, foram exortados pelo apóstolo l

(2   Co  8—9).

 

 muitos crentes que, embora

  ricos espiritualmente, carecem  de

bens

  materiais para

  a sua

  sobrevi-

vência.

  A

  es tes

  não

  devemos fechar

 

o

 coração,

 m as

 ajudá-los

 com

  alegria.

A  prosperidade legitima-se  c o m a

gene ros idade .

 

CONCLUSÃO

A vida abundante  está  relaciona-

 k

da

 a um correto

  relacionamento

 com p

D e u s ,  que

  resulta

  em paz

  interior.

  ^

Embora

 possamos se r  agraciados com

bens

  materiais,

  nossa

 vida

  não

 deve

ser  direcionada  por uma  cultura  de

consumo que busca desenfreadamen-

te a realização do ego em  detrimento

dos  valores espirituais.  É o que nos

ens ina

 o Novo Testamento.

l

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 24: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 24/68

RESPONDA

  De

 acordo

 com

 e nsino apostól ico

o que

 significa prosperidade?

2.

  De acordo com a epístola de Tiago o que a confiança nos bens mate-

riais gera?

3. As  r iquezas segundo   as Escrituras são más? Explique.

4 Quais  são os  verdadeiros valores segundo a doutrina apos tól ica?

5.

 A que

 está relacionada

  a

 vida abundante?

VOCABULÁRIO

Porfia Luta por alguma

coisa desejada.

Abissal

Referente

 ao

abismo; abismal.

Donativo

Objeto

 de

doação; presente.

Heterogénea

De dife-

rente natureza.

Homogénea

Adesão

entre   seus  elementos.

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 25: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 25/68

29 de Janeiro de

 2012

A s

  B Ê N Ç Ã O S

  D E

  I S R A E L

  o Q U E   C A B E   À   I G R E J A

 £

  -. i

TEXTO

  ÁUREO

 Bendito  o  Deus e Pai de  nosso Senhor Je-

sus

  Cristo, o qual nos abenço ou com todas

as

  bênçãos espirituais

  nos

  lugares celestiais

em

  Cristo, como também

  nos

 elegeu

  nele

antes  da

 fundação

 do mundo, para que

fossemos

  san tos e irrepreensíveis diante

dele

 em

 amor Ef

 1.3,4).

VERDADE

 PRÁTICA

iservarmos a

 Palavra

  de

 Deus

rimentaremos

  a

  verdadeira

jeridade:

  a  comunhão plena

risto

com o Pai

 Celestial.

LEITURA DIÁRIA

Segunda

 

Gn

 12.1-3

A bênção de Deus sobre Israel

Terça

 - Gn

 25,11

A

  bênção  de  Deus sobre Isaque

Quarta-Gn

 30.43; 31.9-16

A  bênção  de  Deus  sobre Jacó

Quinta

 - Gn

  4 5 1 - 1 1

A  bênção de  Deus sobre José

Sexta-Dt

  28.1

  14

A  bênção de  Deus sobre os  israelitas

A

  bênção de Deus sobre a Igreja

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

  3

Page 26: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 26/68

LEITURA BÍBLICA

EM  CLASSE

Gaiatas 3.2 9

 ;

  -  Só quisera

  saber isto

  de

 vós:

 re-

cebestes

 o

 Espírito pelas obras

  da lei

ou pela

 pregação

 da fé?

3 -  Sois

 vós

 tão insensatos que tendo

começado pelo Espírito acabeis agora

pela  carne?

4 -

  Será

 em vão que

 tenhais  padeci-

do  tanto? Se é que

  isso  também

  foi

em

  vão.

:; -Aquele

pois

que vos dá o

 Espírito

e

  que  opera maravilhas  entre  vós o

faz  pelas obras  da lei ou pela  prega-

\

  da fé

6 - f o

 caso

 de Abraão que

 creu

 em

; Deus e  isso  lhe foi  imputado  como

 justiça.

\

Sabei

pois

que os que são da fé

i são filhos  de Abraão.

\ Ora tendo

  a

 Escritura previsto

que  Deus  havia

  de justificar

  pela

  os

 gentios anunciou

  primeiro  o

evangelho

  a

 Abraão dizendo:  Todas

as

  nações serão benditas em ti.

9

 -De sorte

 que os que são da fé são

benditos com o crente  Abraão.

INTRODUÇÃO

Neste

  domingo,

  veremos

  que

Deus

 deseja conceder bênçãos ainda

maiores   aos   seus

 filhos.

  Há  bênçãos

pessoa is , nacionais e  universais. Em

primeiro lugar, estudaremos as bên-

çãos

  prometidas  por   Deus especifi-

camente  a  Israel. E  depois  as que E le

destinou à sua Igreja. Isto implica em

analisarmos as  promessas

 divinas/éo

Antigo Testamento em  seus  devidos

contextos.

  Se não o

  fizermos, corre-

mos o risco de não compreendermos

devidamente

  o

  plano  divino  para

 a

nossa

 vida.

Por conseguinte,  há que se  dis-

tinguir as esferas da atuação divina

em   cada  uma das   alianças. Nesta

lição, procuraremos mostrar, através

da

 Bíblia,

 o que foi

 prometido

  a

 Israel

e

 o que

  cabe

 à

 Igreja

 de

 Cristo.

I

  ABRAÃO

 E O

 ASPECTO

PESSO L

  D

BÊNÇÃO

1 O

 alcance  individual

 das

bênçãos

A

  Bíblia revela

 que

  Deus

trata com

  pessoas

 e não  apenas com

naçõe s. É o que   aprendemos  com a

vida

 de

 Abraão.

  Na

 Antiga Aliança,

as bênçãos contemplavam  o  presen-

te, mas

 também  apontavam  para

 o

porvir. Eram circunstanciais, porém

sinalizavam

  algo

  permanente.

  As

bênçãos , portanto, eram

 tanto

 tem-

porais como eternas. As  temporais

eram aquelas  que  diziam  respeito

à

  realidade pessoal

 do

  patriarca;

  as

e te rnas

  referiam-se  à s   promessas

que estavam por se cumprir na ple-

nitude dos tempos  (Cl  4.4 .

Quando Deus chamou Abraão

 de

Ur

 dos

 Caldeus,

 o

 patriarca

 não partiu

motivado por expectativas materiais

e  financeiras,  mas  saiu para cumprir

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 27: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 27/68

a

  vontade  divina.  Mas nem por

  isso

Abraão

 deixou

  de ser

 abençoado

 com

bens

  mater ia is

  (C n

  2 4 . 3 5 ) .

  E le

 sab ia

c o m o   lidar  c o m o  t rans i tó r i o ,  pois

t inha  a m ente  no  eterno.

2. O alcance social das  bên

çãos.

  De

 nada ad ian ta poss u i r bên-

çãos

 m a te r ia i s ,

  se

 aq u e l e s

 que

 es tão

ao

  nosso redor , não fo rem a lcança-

dos  em

  decor rênc ia

  de

  nossa con-

f issão  e  t es temunho  (C n  12 .3 ) .  De

acordo  c o m o  texto bíb l ico, Abraão

desfrutava de um exc e lente conce i to

poif

  parte  dos que o ce rcavam . A tra -

vés

 dele, todos eram a bençoa dos (Hb

11.8,7) . Haja v is ta

 o

  reconhec imento

que o   pat r iarca a lcançou a o

 longo

 d a

histór ia.  P or in te rméd io de le , todos

f o mo s ab e n ç o ad o s  com a  sa lvação

em  Jesus  C r i s t o  (C l  3.8,9) .

i

 i ISRAEL E O

 ASPECTO

NACIONAL

 DA BÊNÇÃO

1. O

 alcance geográfico

 das

bênçãos.  Havia  bênçãos dadas  a

I s r a e l  q u e  e ram  d e  ca rá te r pu ra -

m e n t e n a c i o n a l ;  d i z i a m  r e s p e i t o

un i camente a e l e como

  povo.

  Por

out ro   lado,

  hav ia a que las

 de

 cará ter

universal e esp i r i tua l que apontavam

para  um

 futuro

 d is tante. C om o povo,

I s rae l

  n e c e s s i t av a d e u ma

 te r ra

  para

habitar . Por isso, ao cham ar Abra ão,

o

  Senhor prometeu fazer dele

  um a

grande nação  (Gn l 2 .2) e dar a te r ra

de  Canaã

  como

  herança

  perpétua

 a

ele

  e aos  d e s c e n d e n t e s  (G n

  17.8) .

O   a s p e c t o g e o g r á f i c o  d a  b ê n ç ã o

é  mu i t o

  i m po r t an te

  na  histór ia  do

povo   judeu.  C an aã

  fo i

  p romet ida

  a

Abraão

  e à sua

  pos te r i dade .

  É uma

bênção

 que d iz  respe i t o un i camente

ao  povo  de  Is rae l (D t  28.8) .

2 alcance político

 das

 bên

çãos.

  Na l is ta de bênçãos a Is rael ,

encont ramos as de natureza

  polí t ica

que se  referiam ao seu  relacionamen-

e nada adianta

 possuir

bênçãos materiais,  se

 aauolí

que

  estão

 ao

 nosso

  n

não

  forem alcançados

 em

decorrência  de noss confissão

e  testemunl

José

  Go

 

to com  na ções v iz inha s. Is rael estava

loca l izado  em um  me io

  host i l .

  Por

i sso

  mesmo, depend ia  da guarda  d i-

vina

 (D t

 28.7) . Mas,

 in te rv indo

 Deus ,

a nação is rael i ta ve io a ser respei tada

e temida com o propr iedade part icu lar

do  Senhor  (D t  28 .10 ) .  É fáci l pe rce-

be rmos  que nem  todas  a s  bênçãos

promet idas a Is rael , a t ravés dos pa-

t r iarcas, podem   ser ap l icada s  a  nós,

po is eram des tinadas exc lus ivam ente

ao

  povo

  hebreu.

3. O

 alcance

 global

 das

  bên

çãos.

 Quando Deus

 diz a

 Abraão,

 por

exemp lo ,

  que em t i

  serão bendi tas

todas as famí l ias d a terra (G n

  12.3) ,

refer ia-se

  à

  salvação

  que  viria  a ser

oferecida, gratui tamente,  a todos  os

povos at ravés

  da

  pessoa bend i ta

  de

Jesus  Cr is to  (G l  3.8).

  C om

  respe i to

 à

p ro me s s a ,

  afirmou

  o Senhor

  J es us :

  Abraão viu o seu dia e se alegrou

(Jo  8 .56) .  Por consegu in te ,  a bênção

da

  salvação

  não era

  apenas para

  a

posteridade

 d e

 Abraão,

 m as

 também

para todos os povos . O mesmo se

pode d izer acerca  do  de r ramamento

do

 Espíri to Santo.

 A

 p romessa, embo-

ra

 fei ta a Israel , ac ha-se disp oníve l a

todos

  os que

  recebem

 a

 Jesus

  c o mo

salvador  1  2 . 2 8 - 3 1 ;

  cf. At

  2 .39) .

Ill A IGREJA E O ASPECTO

UNIVERSAL

 DA

 BÊNÇÃO

1.  Transitório  v rsus  eter

no .

  J á

 vimos

  que as

  bênçãos

  na

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  5

Page 28: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 28/68

Antiga Aliança eram  de  natureza

material, social  e  também espiritu-

al. Em

 todos

  os

  casos ,  elas  faziam

s ob r e s s a i r  o seu aspecto temporal

em

  contraste

  com a

  Nova Aliança

(Hb

 8.1 3; l

 0.34). Nesta,

 as

  bênçãos

são

  eternas.  O que foi  prometido

na Antiga Aliança  tem o seu  pleno

cumprimento  na Nova. O transitório

per tenc ia  ao Antigo Pacto; o perma-

nente

  ao

  Novo

  2 C o

  3.1-1

  1).

  Isto

significa  que as  bênçãos,  em sua

plenitude, estavam reservadas para

a  Nova Aliança.

2

Material

 v rsus

 espiritual

Afinal, o que pertencia a Israel e que

pode  se r  também desfrutado pela

Igreja?

  Paulo escreveu

 aos  Efésios

que Cristo

 nos

 "abençoou

 com

  toda

sorte de bênçãos espirituais" (1.3).

É  evidente, porém,  que aquilo  que é

eterno pode englobar  o  transitório,

ass im

  como

  o que é

  coletivo pode

contemplar algo particular

  ou in-

dividual.

  As promessas espirituais

atendem também

  as

  nossas neces-

s idades  f ís icas e materiais, embora o

seu  real propósito esteja muito além

dessa dimensão.

  O que

 deve

 ser

 des-

tacado é que o material jamais deve

sobrepor -se

 ao

  espiritual.

Inverter

  a

  ordem

  das

  co isas

  é

incorrer  em  sério risco A s  bênçãos

da  Antiga  Aliança,  por  exemplo,

incluíam bois, jumentos, ovelhas,

prata e ouro (Cn

 2 4 . 3 5 ; J ó

  l .1 -3 ) . Por

outro

 lado,

 as da

 Nova Aliança fazem

re ferênc ia

 à

 ustificação

  C l

 2 .16 ,21 ) ,

ao dom do Espírito Santo (Cl 3.2), à

herança

  espiritual

  de

  filho

  de

  Deus

 R m

  8.14),  à  vida eterna  C l  3 . 2 1 ;

Rm   8.2)  e à  verdadeira liberdade

que só  encontramos  em  Cristo  Cl

4 .8 -10 ;  5.1).

 Em

 outras palavras,

 as

bênçãos  da  Nova Aliança  se sobre-

põem

  as da

 Antiga

  e são

 superiores

e

 exclusivas para os crentes do  Novo

Pacto,

  tanto judeus quanto gentios

 Hb 8.6).  Basta aceitar  a Cristo para

te r  acesso  a elas.

3 Pobreza e

 riqueza

O crente

não precisa idealizar a pobreza como

evidência  de uma

  vida espiritual

plena.

 O  Novo Testamento,

 al iás,

 não

condena  a  posse  de  bens

  materiais

e o gozo  de plena saúde. A Escritura

mostra exemplos

 d e

  pessoas

 piedo-

sas

  que

  possuíam bens terrenos

  Jo

3 . 1 ;  19 .39 )

  e

  desfrutavam perfeita

saúde

  3 Jo 2). O que não se  deve

esquecer

  é que na

  Igreja

  há

  irmãos

carentes  e enfermos  (l Tm  5.23; 2

Tm  4.20).  E isso não significa que os

cren tes  pobres

  e

 doentes

  não

  este-

jam em comunhão com Deus, pois

como advertiu-nos Jesus,  no mundo

t e remos aflições.

 ON USÃO

E s c r e v e n d o

  aos

  f i l ipenses,

  o

apóstolo Paulo afirmou: "Mas a nossa

c idade está nos céus, donde também

e s p e r a m o s

  o Salvador, o Senhor

Je sus

  Cristo"

  F p

  3.20). Embora

  o

cr is tão não

 tenha como evitar

  o

 lado

"temporal" da vida,  seu olhar deve fi-

xar-se em sua redenção eterna. Jesus

sabia da sedução que os bens terre-

nos

 podem exercer sobre  nós e por

isso

  advertiu: "Porque onde estiver

o  vosso tesouro,  aí  estará também

o

 vosso coração"

  M t

 6 .21 ) .

  P or

 esse

motivo, coloquemos o  Senhor Jesus

sempre  em primeiro lugar.

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 29: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 29/68

RESPOND

1 . As  bênçãos na Antiga Aliança eram apenas temporais? Explique.

2. As bênçãos prometidas   a  Israel através  dos  patriarcas podem   ser apli-

cadas  a nós  atualmente?

3. As bênçãos  na Nova A liança   são transitórias?

4. As bênçã os da Nova Al iança fazem referência a quê?

5.

  Depois

 de

 estudar

 a

  l ição qual ens ino você pode extra ir para

  sua

 vida

pessoal?

VOC ULÁRIO

Posteridade

Descen-

dentes

  futuros

  e um

 |

indivíduo.

Temporal Relativo

 

tempo;

 temporário.

Transitório

Que dura

certo

 tempo; breve;  pás-

  fl

sageiro; transitivo

L ÇÕ S  B Í B L I C S

  7

Page 30: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 30/68

 

de

 Fevereiro

  de

 2 12

A

  P R O S P E R I D A D E

D O S

  B E M A V E N T U R A D O S

TEXTO

  ÁUREO

 O

 Espírito

 d o

 Senhor

 é

 sobre mim, pois '

que

 me

 ungiu para evangelizar

  os

 pobres,

enviou-me  a curar  os quebrantados

do

 coração Lc

 4.18).

VERDADE PRÁTICA

A   verdadeira prosperidade  não re

acúmulo

 de  bens materiais

encontra

  na abundância

ns

  espirituais

  que a

  graça

sus  Cristo

  nos

LEITURA DIÁRIA

Segunda

 -

 Mt

  5.2 6

O s

  prósperos

 têm

 carências

Terça - Mt 5. 4

O s

  prósperos também lamentam

Quarta  Mt 5.8

O s

  prósperos são santos

Quinta-Mt

  5.5 7

O s  prósperos são virtuosos

Sexta  Mt 5.9

O s  prósperos promovem

  a paz

Sábado-Mt 5.10,11

Os

  prósperos também sofrem

 

L I Ç Õ E S B Í B L I C A S

Page 31: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 31/68

BÍBLICA

EM  CLASSE

Mateus  5 .1 12

-

  E

 Jesus vendo

 a

 multidão

subiu

 a

um

 m onte

e

assentando-se aproxima-

ram-se  dele

 os

 seus  discípulos;

l: 

e

abrindo

  a

  boca

os

 ensinava

dizendo:

3 Bem-aventurados os pobres de espí-

rito porque deles é o Reino dos céus;

  -bem-aventurados  os que

  choram

porque

  eles

  serão consolados;

-  bem-aventurados  os mansos

porque   eles herdarão  a  terra;

5  -  bem-aventurados  os que têm

fome e sede de justiça porque eles

serão

  fartos;

-

  bem-aventurados

  os

 misericor-

diosos

porque

  eles

  alcançarão

  mi-

sericórdia;

-  bem-aventurados  os limpos de

coração; porque   eles  verão

  a

 Deus;

  -

  bem-aventurados  os pacifica-

dores porque

  eles

  serão chamados

filhos   de Deus;

-

  bem-aventurados

  os que

 sofrem

perseguição

  por

  causa

  da

  justiça

porque deles  é o Reino dos céus;

  : .

  '.  -bem-aventurados

  sois vós quan-

do

  vos

 injuriarem

e perseguirem e

mentindo disserem todo o mal contra

vós

por

  minha

  causa.

 •

";

 -

  Exultai

  e

 alegrai-vos porqu e

  é

grande

  o

  vosso

 galardão

  nos

  céus;

porque assim   perseguiram

  os

  profe-

tas que

 foram  antes

  de

 vós.

INTRODUÇÃO

A s

  bem-aventuranças   de

  Jesus

destacam   os

  pr incípios

  que

  funda-

mentam

  a Lei e os Profetas. Em

 cada

sentença

enfatizam

 as

 r iqueza s

 espi-

r ituais

  em

  det r imento

  das

 m ateriais.

Isso

 deve

 ter

  escanda l izado

 os  escr i -

bas e

 far ise us porque

 eles se

 atinham

mais  à

 letra

 do que ao

 espírito

  da Lei

Mosaica.  Faz-se

 necess ár io po is

nos

vo l ta rmos  ao

 Sermão

  do   Monte para-

reavaliarmos o que se vem

 ensinando

nos

  púlpitos   de   nossas   igrejas. Caso

cont rár io ag i remos como   a   c lasse

sacerdota l  do

  tempo

  d e

 J esus .

  A lém

d i sso

cor remos

 o

  r i sco

 de

  t ransfor-

mar a fé

  cristã

  num

  mero

  e

 per igoso

re lac ionamento mercant i l en t re  o

crente

  e Deus.

Vejamos pois na aula de hoje

em que  con s i s t e  a verdad e i ra pros-

per idade.

l O

 FUNDAMENTO

 DAS

BEM

  AVENTURANÇAS

1.  O  significado  das bem

aventuranças.  A   e x p r e s s ão bem-

aventurado

  vem da

  palavra latina

beatus

  que

por seu

 turno,

  or ig inou

o

  termo beat i tude. No original

 gre-

go o vocábulo usad o por M ateus é

makarios cu jo s ign i f icado lembra

fe l ic idade a legr ia

 divina

  e perfeita.

Para

  os

  an t igos gregos som ente

  os

deuses

  rea lmente eram fe l izes is to

é

bem-aventurados. No hebra ico

por

 outro

  lado o voc ábulo

  esher

  é

t raduzido no  sa lmo pr imeiro com

o   s e n t i d o   d e   quão fe l i zes   são O

sent ido portanto

é o d e

 a lguém

 que

é

  fe l iz

  aos

  o lhos

  d e

  Deus

  por

  amar

in tensamente  ao

 S enhor.

Observa-se

  a inda que, na   lite-

ratura grega   c láss ica a  palavra   era

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  9

Page 32: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 32/68

  aquele, pois, que  escuta

as  minhas palavras

  e as

atiça

assemelhá-lo-ei

 ao

m prudente,  que ed ificou a

obre a  rocha.

usada  para   se  re fer i r à  prosper idade

material . Mas,  na  l i teratura sapien-

cial

  hebra ica ,

  ela se

  re fere

  a uma

c o n d i ç ã o

  de

  b e m - e s t a r  e s p i r i t u a l

com  Deus

  (S I

 1 .1 ;

 3 2 . 1 ;

  2.1) .

 Jesus

mantém   esse  ú l t imo sent ido.

2. Bem-aventurados os po-

bres  Mt  5.3).

  No

 S e rmão

 da

 Mon-

tanha,

  a

  pobreza

  não é

  v ista pro-

pr iamente como

  escassez  de

  bens

mate r ia is ,

  m as

  c o m o

  necess idade

da alma.  Nesse  contexto, pobre é o

que tem uma carência espir i tual Por

consegu in te ,  é aquele  que  reconhe-

ce suas  ve rdade i ras  necess idades

esp i r i t ua i s .  E por  i sso  a lmeja   um

re lac ionamento

  mais profundo com

Deus

  como

  o fez o

 sa lmis ta :

" C o m o  o   ce r vo b rama pe las

cor rentes  das

  águas, ass im susp i ra

a

 minha

 a lma  po r ti, ó  Deus A   minha

a lma

  tem

  sede

  de

  Deus ,

  do

  Deus

vivo;

 quando e nt rare i e me  apresen-

tarei ante

 a

 face

 de

  Deus?

 As

 minhas

lágr imas servem-me  de   mant imento

de dia e de

  noite, porquanto

  me di-

zem

  constantemente : Onde está

  o

te u

  Deus?

  Quando me lembro d isto,

den t ro

  de

  mim  de r ramo

  a

  m inha

alma; pois eu havia ido com a mul-

tidão;

  fui com   eles  à  Casa  de  Deus ,

com voz de alegria e louvor, com a

mult idão   que   festejava. Por que  estás

abat ida,  ó

 minha

  a lma,  e por q ue te

per turbas

 em

 mim?  Espera

 em

 Deus ,

pois

 a inda o louv arei na salvação da

sua

  presença"

  (S I 4 2 . 1 - 5 ) .

A l m e j a v o c ê   a  p r e s e n ç a   d e

D e u s ?

  E n t ã o , b u s q u e - o c o m o   o

sa lmis ta .

3.

  Bem-aventurados

  os que

choram

  Mt  5.4).  Por que um   cren-

te

  chora? O

  motivo

  pode ser  tanto

in te rno quanto ex terno.  À s

  v ez es ,

choramos

  em

  decor rênc ia

 de   nossa

própr ia s i tuação espir i tua l , porque

a lme jamos aprofundar nossa com u-

nhão

 com o

 S enhor. Que remos  estar

mais p róx imo s dEle. Su sp iramos  por

um a

  in t imidade maior

  com o Pai

celes te. Out ras vez es , choram os  p or

causa

  da s i tuação esp ir itua l  em que

o

  mundo

  se

  encontra

  (Is

  6 .5 ) .

 S e de

fa to choramos   aos pés de   Cristo,  o

conso lo  ce r tamente

 virá

II A

 BEM-AVENTURANC A

DA MANSIDÃO E DA

MISERICÓRDIA

1. Bem aventurados os  man-

sos Mt  5.5).  Nesse conte xto, manso

é  aquele   que  demonst ra  total  sub-

missão   à   vontade   de   Deus,  mesmo

quando esta parece contrar iar  seus

interesses

  pessoais. Não é

  p ieguice,

mas submissão consc iente

 ao

 querer

divino

Manso també m

  é

 aque le que,

apesar

  de

  injustiçado,

  não

  procura

  a

própria vingança,

 mas

 con fia

 em

 Deus

como seu legít imo de fens or  ( I s 41 .17 ;

Lc

  18. l -8). S e v ocê age com mansidão

e  submete-se  à

  vontade divina, você

é

 ve rdadeirame nte próspero. Isto sig-

nif ica que você possui uma riqueza

que

  muita gente almeja

  e não

  tem:

o

  domínio próprio

  e a

  conformação

absoluta

  à

 vontade

 de

  Deus.

2.

  Bem-aventurados

 os que

têm  fome  e sede de justiça Mt

5.6).  Os  verdad eirame nte prósperos

são

  a q u e l e s   que   d e m o n s t r a m   um

for te des ejo pela jus t iça d ivina

  e a

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 33: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 33/68

b u s c a m

  a n s i o s a m e n t e .

  E l e s

  e s t ã o

c o n s c i e n t e s

  d e q u e a v e r d a d e i r a

p r o s p e r i d a d e

  só é

  a l c a n ç a d a

  com

a

  i n s t a u ra ç ã o d o R e in o d e D e u s .

A s s i m ,  s e re m o s t o d o s s a c i a d o s  e m

nossa  f ome   e

  sede

  de   jus t iça . Você

anseia

  pe l as

  co i sas

  d i v i n a s ?

  Ou só

tem

  dese jo

  p o r

  aqu i l o

  qu e   perece?

Chegou   o mo me n to d e p e n s a rmo s

nas co isas

  do   a l to   (C l  3 .2 )

3.  Bem-aventurados  os mi-

sericordiosos  Mt

  5.7 .

  O  l é x i co

grego   d e  S t rong t radu z   e ssa  e x p r e s -

são

  com o "boa vontade

  ao

 m i s e rá v e l

e

  ao

  aflito

  a s s o c i a d a

  ao

  dese jo

  de

a judá - l os " . Em o Novo Tes tamen to ,

a

  e x p re s s ã o o c o r re   com   f r e q u ê n c i a

no sen t ido de perdão. O bem-aven-

turado   tem um  coração  não  s o m e n te

perdoador ,  m as d i spos to a soc o r re r

os

  m a i s n e c e s s i t a d o s .

 E le

  s e m p r e

abr i rá

 a m ão e o

  co ração àque le

  que

prec isa

 de um   so cor ro m ater ia l . Você

tem

  a judado

  os

  ó r fãos ,

  às

  v iúvas

  e

aos

  que se   acham   em   d i f i cu l dades?

Essa é a verda deira re l ig ião  Tg l .27) .

Você

  sabe  perdoar?  Você   sabe amar

c o mo   J es u s  a mo u ?

Ill - A BEM AVENTURANÇA

DA

  P URE ZA

  E DA

 AFLIÇÃO

 

Bem-aventurados os

  lim-

pos de

 coração

  Mt  5.8).  J es u s não

se  re fere   a uma   p u re z a me ra me n te

ritual. E le se re fere  ao  h o m e m   que se

acha limpo  e   i sen to   de   cu lpa.  É uma

pureza que vem de dentro,  origina-se

na   a lma. Você

  tem

  guardado

  o seu

co ração  incon taminado? (Fp 4 .8 ) .

2.

 Bem-aventurados

 os

 paci-

ficadores  Mt

  5.9 .

  A Pesh ita t radu-

ção

 a ramaica

 de

 M ateu s fe i ta

 em l 50

d.C. ,

  t r a d u z   e s s a  e x p r e s s ã o c o m o

os   que

  fazem

  a

  paz

O

  paci f icador

  é

a lguém

  que não

 s o m e n te

 a m a a

 paz,

ma s e n c o n t ra - s e c o mp ro me t i d o c o m

o   p r o c e s s o   que a e la   c o n d u z .  Você

te m

  s e m e a d o

  a

  paz?

  O u é

  a l g u é m

que se compraz em l eva r a gue r ra

ent re

 os

 f i lhos

  de

 Deus?

  Hb l

 2 . 1 4 ) .

3.  Bem-aventurados  os

  per-

seguidos

  por  causa  da

 justiça

 Mt

  5.10,11).  O  p r i n c í p i o  que o

Senhor  J e s u s  e x p õ e   é   f ron ta lmente

contrário

  à  filosofia

  m a t e r i a l i s t a

d e s t e

  s é c u l o . S o f re r i n j u s t i ç a ,

  s e r

p e rs e g u id o

  e até

  mesmo mar t i r i za -

do por causa do Re ino de Deus são

ev idênc ias  de uma bem -aven tu rança

eterna.  É o que e ns ina

 J e s u s .

 Dificil-

mente os p regadores da p rospe r ida -

de

  ace ita rão ta is co isa s . No en tan to ,

e les

  se  e s q u e c e m  d a  a d v e r t ê n c ia   do

Senhor :  "Tenho -vos  dito  i s s o ,  para

que

 em

 mim

  t enha is paz;

  no

 mundo

te re is   a f l i ções ,

  m as

  t ende

  bom

  âni-

mo; eu v e n c i o mu n d o "  O o  l 6 . 3 3 ) .

CONCLUSÃO

A s  bem-aven tu ranças   de   J e s u s

c o n t r a r ia m t o ta l m e n t e o s c o n c e i -

tos da Teo log ia da Pro sp er ida de . A

grande l ição   q u e   a p r e n d e m o s   com

o

  Me s t re

  é que o

  homem rea lmen te

p ró s p e ro

  não é

 aque le

  que

  pode

  ser

aval iado de  forma  super f ic ia l e ma-

ter ia l is ta,   m as  aque le  q ue   e n c o n t ro u

a paz em

  Cr is to

  (Rm   5.1). Isso   não

sign i f ica

 que

  Deus

 n ão

 que i ra

 que os

seus  f i l hos

  p ro s p e re m ma te r i a l me n -

te. Mas a pros per ida de m ater ia l nada

represen ta

  sem a

  espi r i tua l .

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 34: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 34/68

RESPOND

l O que

 significa

  ser

 bem-aventurado?

2. Como  é vista a pobreza  no Sermão da M ontanha?

3. De

 acordo

  com o

 contexto

  das

 bem -aventuranças,

 o que é ser manso?

4.

  Segundo

 a

  lição, quem

 são os

 verdadeiros prósperos?

5. Qual ensino você pode

 extrair

  para a sua vida pessoal depois de ter

estudado  esta lição?

VOC BULÁRIO

Sapiência Relativo

 à

sabedor ia os  livros  de

sabe doria do AT).

Pieguice

Relativo a

piegas;  sent imenta l ismo

extremo.

Léxico

Dicionário

 de

l ínguas  clássicas  antigas.

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 35: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 35/68

Lição

  7

12  de

 Fevereiro

  de

 2 12

T U D O

  P O S S O N A Q U E L E

Q U E   M E

 F O R T A L E C E

TEXTO

  ÁUREO

 Posso  todas as coisas naquele que me

fortalece

Fp

 4.13).

LEITURA  DIÁRIA

 egunda   Fp 4.12

A

  suf ic iência de Cr is to em meio

à   escassez

Terça-Fp 4.14

O  au xí l io

  é

 bem v indo

  na

 necess i dade

 uarta

  Fp

 2.30

Suportando af l ições pela obra

  de

 Cr is to

Quinta - Fp 4.1 5

A

  s u f i c iênc ia de  Cr is to  em

atos de gene ros idade

S e x t a F p

 4.18

Generos idade  como sacr i f íc io a Deus

Sábado

 - Fp 4.2

A   su f i c iênc ia

 de

 C r is to at ravés

da   unidade

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

 

Page 36: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 36/68

LEITURA BÍBLICA

EM   CLASSE

Filipenses

 4.10 19

10 -

  Ora

muito

  me

 regozijei

  no Se-

nhor

  por finalme nte reviver

  a

 vossa

lembrança

 de

 mim;

 pois já vos tínheis

lembrado

mas não  tínheis tido opor-

tunidade.

11

 - Não

 digo isto com o

 por

 necessida-

de porque já  aprendi  a  contentar-me

com o que  tenho.

12 -  Sei

 estar

  abatido  e sei

  também

ter

  abundância;

  em  toda  a

  maneira

e  em

  todas

  as

  coisas estou

  instruído

tanto  a ter  fartura

  como

  a ter  fome

tanto

 a ter

  abundância como

 a

 padecer

necessidade.

13 Posso

  todas

 as

 coisas naquele

 que

me fortalece.

14  -

  Todavia fizestes

  bem em tomar

parte na

 minha

  aflição.

l 5

E

 bem

 sabeis também vós

fili-

penses que no princípio do evangelho

quando

 parti da

 Macedônia nenhuma

igreja comunicou comigo

 com

  respeito

a dar e a

  receber senão

  vós

 somente.

16 -  Porque

  também uma e outra

vez

me

  mandastes

  o

  necessário

  a

Tessalônica.

17  - Não que

 procure dádivas

mas

procuro

  o fruto  que  aumente  a vossa

conta.

18 -

  Mas bastante  tenho recebido e

tenho abundância; cheio estou depois

que

  recebi

  de Epafrodito  o que da

 vos-

sa

 parte

 me foi

  enviado como cheiro

de

  suavidade

  e

  sacrifício agradável

  e

aprazível

  a

 Deus.

19 - O meu Deus segundo as suas ri-

quezas

suprirá

  todas

 as

 vossas

 neces-

sidades em glória por  Cristo Jesus.

INTRODUÇÃO

C N a au la de  ho je, veremos o que

de

  fato

  signi f ica  a  co n h e c i d í ss i ma

declaração de  Paulo:

  Posso

  todas

as

 c o isa s naquele

  que me

  forta lece

(F p

  4.13) .  Muitos  fa lsos mestres  e

doutores interpretam   essa passagem

fora  de seu con texto  e,  ex t ravagan-

temente, ensinam  que o

 crente

  pode

possu i r  o que quiser e fazer o que

bem  entender, pois Deus o  apo iará

em toda s as c ircunstânc ias. Ass im, o

  p o sso todas  a s

 co isas

pa sso u  a ser

usado como se fosse um ma ntra que

garan te

 tudo

 na

 vida,

  independente-

mente

 da vontad e d iv ina.

/'Uma vez que

 esta interpretaçã o

exó t ica do texto sa grado é ma is pre-

sunção  do que  conf iança  em  Deus e

mais t r iun fa l ism o

  do que

 ve rda de i ra

fé ,  p rec i sam os en tender  o que  rea l -

mente

 o

 a pós to lo qu is d izer quando

afirmou:

  Posso

  t odas  as

  co isas

  na -

quele que me forta lece .

l

PROSPERIDADE

 NA

ADVERSIDADE

1.

  Escassez  e

  abundância.

U m a   da s  reg ras bás i cas  da  in ter -

p re tação da B íb l i a é a aná l i se do

tex to  de acordo com o seu contexto.

Por  co n se g u i n t e , q u a n d o  alguém,

para fan tas ia r  um a  ex i s tên c i a sau-

dável , r ica

  e

  isenta

  de

  prob lemas,

f u n d a m e n t a - s e ,  por  e x e m p l o ,  em

Fi l ipenses

 4.1 3,

 es tá perversam ente

torcendo a Palavra de Deus. A lém do

mais ,

 o

 próprio

  C r is to adve r t iu-nos:

 Tenho-vos

  dito

  isso, para  que em

mim

  tenhais paz;

  no

  mundo  te re is

af l i ções,

  mas

  tende

  bom

  ânimo;

 eu

venc i o mundo G O  6.33 ) . Ve jam os,

po is ,  o que  rea lmente qu is  dizer  o

apósto lo .

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 37: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 37/68

An tes de

 mais nada Paulo decla-

ra

  sua  total  dependência de Cristo

em  todas as circunstâncias: "Sei es tar

abatido  e se i  também  te r  abundân-

cia; em toda a maneira e em todas

as

  co i sas ,

 estou instruído, tanto a ter

fartura como a ter fome, tanto a ter

abundância como  a  padecer

  neces -

s idade"

  (Fp 4 .12) .  N e s s e  versículo,

0  apóstolo deixa

  bem

  claro que,

embora

 já  houvesse experimentado

esca ssez  e

  abundância, jamais dei-

xou de

 confiar

  em

 Deus . Sejam quais

f o s s e m

  as

 circunstâncias,

 o

 Senhor

Jesus

 e ra a sua

 contínua suficiência.

É  p o r  isso  que, nEle, o  apóstolo podia

todas

  as co isas.

S e  alguém,  portanto,  quiser

justificar

  a

 Teologia

 da

 Prosperidade

com base na vida de Paulo, perde  o

seu

 tempo.  E le não  ficou rico  no seu

exerc íc io ministerial.  Pelo   contrário.

Ele  iniciou  o seu ministério fazendo

tendas (At

  18.3)

  e

  terminou

  a sua

carrei ra

 em uma

 prisão

 em

 Roma

 (Fp

1 .3; A t

 28.30).

 N o

 final

 de  seus

 dias,

prec isou   que  Timóteo  lhe   env ia sse

um a capa, para  se  aquecer no

  cárce-

re   (2 Tm 4,1 3). O que   disso concluí-

mos?   O  contentamento  do   apóstolo

não dependia da abundância ou da

escassez

  de

 bens materiais,

  mas da

suf i c iênc ia em

 Cristo.

2 Perseguição  e  rejeição

A p e s a r

  d e

  Paulo haver escrito

  a

Ep ís to la  ao s   F i l i p e n s e s  durante  o

se u  encarceramento, impressiona-

nos ver-lhe a  alegria e o  regozijo  (Fp

1 . 7 , 1 3 , 1 4 ) .  Tal  fato  evidencia  uma

grande verdade: a alegria do cristão

i ndepende

  de

 circunstâncias, pois

 é

a

  demonstração da verdadeira paz

com Deus. Portanto, ao contrário

do que muita gente  p o s s a  imaginar,

a  prisão  do  apóstolo estava sendo

uma  fonte  de  bênçãos para  o  pro-

g r e s s o

  d o   Evangelho assim como

fora  a sua  liberdade  (Fp

  1 .1

 3 ,14 ) . O

importante para

  ele é que o

 Senhor

J e s us

  fosse exaltado através

  do seu

testemunho, ainda que de dentro de

uma  masmorra.

Não

  vemos,

  em

  Paulo,

  um

e s c a p i s m o

  triunfalista  que nega o

sofrimento

  na

  vida

  do

  crente atra-

vés  de uma  irresponsável e   leviana

con f i ssão: "Tudo posso, tudo posso".

Tampouco vemo-lo lamentando-se

por  haver Deus permitido fosse ele

encarce rado . O que

  prevalece,

  no

apóstolo,  é o   contentamento  em

todas

 as

 co isas

  (Fp

 4 . 1 1 ,

 l

 2)

II  PROSPERIDADE

NA

 HUMILDADE

1

O

  exemplo

  de

  Paulo

Ao

demonstrar

  contentamento,

  inde-

p e n d e n t e m e n t e

 d as

 circunstâncias,

Pau lo

  não

  manifesta orgulho.

  Na

realidade,  o apóstolo demonstra

que a sua

 felicidade

 era o

  resultado

de sua

 total dependência

 de

 Deus.

Infelizmente, a declaração do

 "tudo

p o s s o "

  transformou-se, para mui-

tos,

 em uma

 chave mágica para con-

quistar  tudo  o que desejam,  a fim

de se

  sentirem pequenos deuses.

O

  texto

  d e

 Filipenses contrapõe-se

a

  e s s e

  comportamento

  (F p

  2.4).

N ão   podemos concordar com uma

prosperidade

 que

 fomenta

  a

 sober-

ba. A declaração paulina, longe de

e n g r a n d e c e r - n o s ,

  deve esvaziar-

- n o s  de tudo, para que tenhamos

a

  verdadeira riqueza: a suficiência

divina

2 O

  exemplo

  de

  Cristo O

rnaior exemplo

 de

 humildade, para

o apóstolo, não era ele, mas Cristo

J e s u s

 que, mesmo sendo Deus, fez-

-se

  homem, assumindo

  a

 forma

  d e

se r v o

  (Fp  2.5-7). A  encarnação,  ao

i n v é s  de lhe  diminuir  a divindade,

a c r e s c e n t o u - l h e

  a humanidade.  E le

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  5

Page 38: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 38/68

n ã o   p e r d e u   o s   a t r i b u t o s d i v i n o s ,

mas se  e s v a z i o u   de sua

 g lór ia

  para

q u e ,

  c o m

  E l e , f ô s s e m o s g lo r i fi c a -

d o s

  O o  1 7 . 5 ) .

  Ca ia por te r ra

  t o d a

a   o s t e n t a ç ã o .  Po is  o  F i lho   de   D e u s ,

embora r i co

  e   d o n o   de   t o d o   o

  Un i -

ve rso , f ez -se pobre po r amor a nós

(Fp

  2 .6 ;  2 C o   8.9) .

Ill PROSPERIDADE NA

CARIDADE

  E NA

 UNIDADE

1.  Amor  e

 caridade.  E m   Fil i-

p e n s e s

  l  .9 ,  Pau lo des taca o c a r á t e r

d os  i rmãos  de   F i l ipos que, sens ib i -

l i zados  com a sua   s i tuação, reso l -

ve ram a judá-lo gene rosam ente (Fp

4 . 1 5 ) .  O

  m o d e l o

  d e

  p r o s p e r i d a d e

ens inado  por  Paulo nada   tem com o

adotado ho je . A tua lmente , p rosper i -

dade

  significa

entre

  outras coisas,

i ndependênc ia

 de

 D e u s .

 N o

  entanto,

Paulo  d e m o n s t r a

  que o

  crente, se ja

r i co , se ja pobre , sempre dependerá

do   Senhor , porque   sem Ele  nada   po-

dem os fazer . Toda a su f i c iê nc ia vem

do Pa i

 C e les te . Você sab ia d isso?

2.

  Provisão

  e  gratidão.

  É

i n t e r e s s a n t e a n a l i s a r m o s

  o   " t u d o

posso"

 de   P au lo  em   F i l ipenses 4 .1 3 à

luz do que ele

 d i s s e

  no

 v e r s í c u lo   1 1

Conforme lemos,  o   apóstolo revela

ter aprend ido a es tar contente quer

na

 necess idade , quer

  na

  abundância.

Ele

  d e m o n s t r a , a s s i m , q u e

  t o d a

  a

nossa   su f i c i ênc ia acha-se  em   Deus

e

  não em nós

  m e s m o s .

  P or

  i sso,

  ao

invés   de   lam entar -se , receb e  a   oferta

que os  f i li pense s  l he env ia ram com o

um "sac r i fíc io agradável e ap razív el

a

  D e u s "

  (Fp

  4 .18) . Pau lo sab ia

  que

o   S e n h o r a m p a r a v a - o a t r a v é s d o s

c ren tes   de   Fi l ipos. E nem por  i sso  ele

se

  sent ia menos próspero .

3. A comunhão e a sã  dou

trina.

  U m

  e n s i n a m e n t o

  q u e s e

sob ressa i

  na

  Epísto la

 aos

 F i li pense s

é

  que a

  rea l fe l i c idade fundamenta-

-se  tanto

  em

  nosso re lac ionamento

c o m   D e u s q u a n t o   c o m o

  p r ó x i m o

(Fp

 2 .1 -6 ;

 4 .2 ) . Logo,

 a

 p rosper idade

g e n u i n a m e n t e b í b lic a c o n s o l i d a - s e

na   un idade   e na   c o m u n h ã o   do   Espí-

rito

 San to .

P or

 out ro

  lado,

 o

 apó stolo alerta-

-nos  quanto   aos  maus obre i ros   (Fp

3 .2 ) .

  Uma igre ja b ib l icamente prós-

pera

  não

  somente

  man tém-se

 c o e s a

internamente,

 m as

 també m

  se

 guarda

das intrusões  externas.  A s  heresias

e

  mod ismos es tão enfermando igre-

jas e   desv iando mu i tos c ren tes   da

v e r d a d e . L e m b r e m o - n o s d e q u e a

prosper idad e b íb li ca  é  de cor ren te   da

  doutr ina.

CONCLUSÃO

P or

  conse gu in te , o

 " tud o

 posso"

do apóstolo   Paulo  revela nossa tota l

e

  c o m p l e t a d e p e n d ê n c i a

  de

  Deus .

S e n d o

  u m

  h o m e m d e p e n d e n t e

  d e

Deus,

  o apóstolo não moldava a sua

v ida pe las c i rcu nstâ nc ias . Cr is to era

o

 cen t ro

 de sua

 ex is tênc ia .

 O

 m e s m o

Deus

 que o  for talecia   na   abundância,

também

  o

  sus tentava

  na   e sca sse z .

Dessa

  fo rma, a f i rmemos   com   segu-

rança e

 ousad ia: "Tudo p oss o naquele

que me

  for ta lece " Am ém .

36

  L iç õES

  B Í B L I C S

Page 39: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 39/68

RESPOND

De acordo com a  lição, qual de ve ser a regra básica da  interpretação

bíblica?

2. O que  Paulo queria dizer  com

  Posso

  todas  as

 coisas

  naquele que m e

fortalece ?

3.

 Quem

  é o

 nosso maior ex em plo

  de

  humildade?

4.

  Qual

 era o

  modelo

  de

  prosperidade ensinado

  por  Paulo?

5.

  Em que a

 prosperidade bíblica

  consol ida-se?

VOC BULÁRIO

Mantra Palavras pro-

nunciadas em

 forma ritu

alíst ica ou  m us ica l  com

finalidade

  mágica.

Exótica

Esqu is i to ,

 ex-

cêntr ico.

Masmorra

Prisão sub-

terrânea.

Escapismo Fuga  da

real idade.

Coesa Relativo  a coe-

s ã atração; unidade.

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  7

Page 40: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 40/68

  de  Fervereiro de

 2 12

O

  P E R I G O

  D E

  Q U E R E R

B R G N H R   C O M

  D E U S

TEXTO

 ÁUREO

  u e  darei  eu ao  S NHOR  por  todos os

benefícios

  qu m t m

 feito?

SI

 116.12).

VERDADE PRÁTICA

Deus  nos  concede  as suas bênçãos

não

 porque

  tenhamos  algum poder

de

 barganha,

  mas porque Ele nos ama

e  quer aprofundar  o seu  relaciona-

mento com cada um de seus filhos.

LEITURA DIÁRIA

Segunda

 2 . 1 5

 

barganha

 e o

  prémio

  da

 injustiça

Terça-jo  18 36

  barganha firma-se no poder terreno

Quarta

  Is  55 8

Deus oferece oportunidades

Quinta

 

R m

  1.24

 

barganha troca o Criador pela criatura

S e x t a - I s

 44 14-1  7

 

barganha transforma objetos em deuses

Sábado

  - 1 Tm 4 7

  barganha procura disputas

  8

  L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 41: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 41/68

LEI 

URA B ÍBLICA

EM

 CLASSE

Mateus

  4 . 1 1 1

  -  Então foi conduzido Jesus pelo

Espírito

 ao

 deserto

para

 ser  tentado

pelo

  diabo.

2

  - E, tendo

 jejuado   quarenta

 dias e

quarenta  noites,  depois teve fome;

 

- E, chegando-se a ele o   tentador

disse:

 S e tu és o Filho de Deus manda

que estas pedras

  se

 tornem

  em

 pães

4 -

  Ele

porém,

  respondendo disse:

Está escrito:

  Nem só de pão

  viverá

  o

homem

mas de

 toda

 a

 palavra

 que

sai da boca  de Deus.

5  Então o diabo  o  transportou  à

  idade

  Santa

e

  colocou-o sobre

  o

pináculo do  templo

6 -  e  disse-lhe:  Se W és o   Filho  de

Deus lança-te

  daqui  abaixo ,  porque

está  escrito:   Aos  seus anjos  dará

ordens a teu  respeito,  e  tomar-te-ão

nas mãos para

 que

 nunca   tropeces

em   alguma pedra.

-  Disse-lhe

 Jesus:

 Também está escri-

to: Não  tentarás  o Senhor te u Deus.

8 -

 Novamente

o

 transportou

  o

 dia-

bo  a um monte muito  alto; e  mostrou-

lh e

  todos

  os

  reinos

  do

  mundo

  e a

glória

  deles.

9

 -

 E disse-lhe: Tudo isto  te  darei  se,

prostrado,  me adorares.

-

  Então disse-lhe Jesus: Vai-te

Satanás,  porque   está  escrito:   Ao

Senhor

teu

  Deus

adorarás

  e só a

ele

  servirás.

11 - Então o diabo o  deixou; e, eis que

chegaram

  os

 anjos

  e o

 serviram.

INTRODUÇÃO

Nesta  lição,  veremos

  que o

desejo de se

  barganhar

  com

  Deus

é  algo totalmente reprovável, pois

contraria todos

  os

  princípios

  da

Palavra

  de

  Deus.

  Com a

  introdução

de

  certas heresias

  e

  modismos

  no

contexto evangélico, a  velha práti-

ca

  da

  barganha  voltou

  a

  induzir

  as

pessoas

  a

  usar

  a fé, e até

  mesmo

  a

Bíbl ia,

 para obter vantagens duvido-

sas

  e até

  ímpias.

  É uma

  tentativa

  de

chantagear

  a Deus.

Agindo  dessa  forma,  o  crente

já não busca a Deus com o coração

de

  um

  verdadeiro adorador,

  mas

como

  um

 mercador espertalhão

 que

procura levar vantagem

 em tudo. Os

p r e g a d o r e s  da  prosperidade  vêm

transformando

  a

 santíssima

 fé

  numa

moeda  de  troca. Cuidado, Deus não

se

 deixa escarnecer.

l A BARGANHA NA BÍBLIA

1 .  N o  Antigo Testamento

O   livro  de Jó  relata  a  história  do

patriarca que, abençoado

 por

 Deus,

teve  su a  família  e  b e n s  perdidos

em

  pouquíssimo tempo

  l—2).

 S u a

f i d e l i d a d e ,  porém,  era  algo  que

transcendia

  todas

  as  suas posses.

A s s i m ,

  mesmo tendo

  o

  Diabo

  dito

quejó

 negaria  ao Senhor se v i e s s e a

perdertudo  l  .6-1 2 ; 2.1  1  0), isto não

acon teceu  1 . 2 2 ) .

  Ele não

  precisou

barganhar  com o  Senhor para  se r

abençoado;

  su a

  fidelidade

  a

  D e u s

foram suficientes  4 2 . 1 0 - 1 7 ) .

2. Em o Novo

  Testamento.

A té   mesmo

  ao

  próprio Cristo

 o

 ten-

tador teve coragem

 de

  propor

  uma

barganha  Mt  4.8-10 . Mais tarde,

Simão, o  mago, ofereceu dinheiro  a

Pedro

  e a

 João

  em  troca  da capaci-

Page 42: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 42/68

dade

  de se

 c o n c e d e r

 o

  ba t i smo

  com

0   Espí r i to Santo   (A t  8 . 1 4 - 2 4 ) .  E por

c a u s a

 d i s s o , fo i  d u ram en te rep reen -

dido  pelos apóstolos.

  Cu idado, não

se

  negoc ia

  com   co isas

 s a n t a s .

3. As Esc rituras condenam a

barganha.

 As Esc r itu ras ev idenc iam

qu e

  barganhar

  com   Deu s é

 tentar

  ne-

goc ia r

  o

  inegociáve l :

  a

 s imp l ic i dade

do

  Evange lho

  de

  Cr i s to  J e s u s

  (2 Co

1   l  .3). O  me igo naza ren o  é o  au to r e

c o n s u m a d o r  da n o s s a fé Hb l 2 . 2 ) ,

p or  i sso,

 dev em os serv i - lo vo lun tá r ia

e

  espon taneamen te , ce r tos   de que

Ele

  te m   cu idado  de nós ( l

  P é

  5 .7 ) .

A s

  Sagradas Escr i tu ras destacam

o   a m o r  c o m o o e le m e n t o s u p r e m o

de   devoção   a   D e u s   e de   p ro funda

compa ixão pe lo

 p r ó x im o .

 Em Cr is to ,

s o m o s

  i m p u l s i o n a d o s   a   amar  u ns

a o s   o u t r o s

  s e m

  e s p e r a r n a d a

  e m

t roca, po is

  é

  exa tamen te i s to

  q u e

nos

  c a r a c t e r i z a c o m o d i s c í p u l o s

 d o

M e s t r e   J  o

  1 3 . 3 5 ) .

II  PRESSUPOSTOS DA

  TEOLOGIA  DA

 BARGANHA

l. A falsa doutrina do direito

legal.  A

  t eo log ia

  da

  barganha

  tem

c o m o p r e s s u p o s t o

  a

  d o u t r i n a

  d o

dire i to legal

 do

  c ren te . Se gu ndo

 essa

c re n ç a

  e x ó t i c a

  e

  ant ib íb l ica ,

  J e s u s

Cristo , ao   mor re r  n a c r u z , c o n q u i s -

tou para os cren tes m u i tos d i re i tos .

Cabe   agora  ao  c r i s tã o c o n s c i e n t iz a r -

se  da

  e x i s t ê n c i a d e l e s

 e

  re iv ind icar ,

para

  s i , a sua

  concre t i zação .

  D e s s a

fo rma,

  a  posse da

  bênção

 é u m

 d i re i -

to   l íqu ido  e  ce r to  e que não d e p e n d e

da

 von tade

  d iv ina .

A   doutr ina do dire i to legal ,  ens i -

nam os   f a l s o s m e s t r e s , d eu   a m p l o s

p o d e r e s   ao

  c r e n t e .

  E   e s t e ,

  a g o r a ,

pode us á - los com o m oeda

  de

  t roca

sem

  levar

  em

  con ta

  o

 q u e r e r

 d iv ino .

Os

  ta i s ens inadores acred i tam

  q u e

De us   não tem

  d i re i to

  de

  d izer "não"

a

 q u e m   E le  con fe r iu   o  d i re i to   de  ex i -

gir.

  A

  s u m a

 d e s s e

  ens ino pe r i goso

 e

bizarro   é que o   f iel  ganha todos   os

dire i tos   e   Deus perde

  toda

  a   sobe-

rania

Ou

  se ja , segu ndo   esse  alei jão

dou t r iná r io ,

  D e u s

  não

  p a s s a

 de um

f an toche nas mãos do c ren te . No

entan to , ignoram os p regado res da

Teo log ia   da

  P rospe r i dade

 o   fa to   de

o   Sobe rano   não   d iv id i r  a sua   g lór ia

com   n inguém   ( Is  4 2 . 8 ) .

2. A

  prática

  do determinis

mo. Já

 é

 bas tan te conh ec ida

 a

  fami -

ge rada dou t r i na

  d o

  d e t e r m i n i s m o

q u e

  ens ina , en tre ou t ras co is as ,

 q u e

não é

  mais preciso

  orar e sim

  deter-

minar Para   os que   p ropagam   e s s a

teologia,  a  vontade d iv ina, pouco   im -

porta.

 A

 ve rdade , porém ,

 é que

 D e u s

não é

 re fém

  de lei

  a lguma, po is

  Ele é

so b e ra n o   (Is

 5 5 . 8 ) .

 E le

 c r iou todas

 a s

co isas

  e de

  todas

  é

 Senhor .

A

  exp iação

  de

  Cr i s to p roveu

  a

bênção

  da

 cu ra   tanto

  da

 a lma com o

do corpo ( l  P é   2 .2 4 ; M t 8.1 6 ,1 7) . E le

p roveu -nos também

  o

 d i re i to

  à  v ida

eterna   e a provisão para uma

  v ida

plena

  Q o   10.10) .

  N ão   obs tan te , i sso

não s ign i f ica que o crente não pas-

sará

  po r adve rs idades , so f r imen tos

ou

  t a m p o u c o

  que e le

 jam a is

  v i rá   a

adoecer .

  A

  Palavra

  de

  D e u s

  a f i rma

que a redenção p lena do ser hum ano

só   se rá um a rea lidade quando, por

Cr is to ,

  e nos   ú l t imos d ias ,  a   g ló r ia

f inal

  fo r

  reve lada

 nos

 f i lhos

  de

 D e u s

(R m

  8 . 1 9 , 2 3 ;

 A p

 2 1 . 4 , 5 ) .

Ill - O

 PERIGO

 DE

BARGANHAR COM

  DEUS

l. O

 perigo

 de se ter um

 Deus

imanente,

 mas não transcendente.

Embora,

  Deus

  seja  o   grande Criador,

intervém

 na sua

 cr iação

 e s e

 re laciona

com ela

  ( imanência)

  (2 Co  6 .16) . Não

estamos

  en t regues  à   própr ia sorte. O

Senhor  tem

  p razer

  em nos

 abençoar.

4

L IÇÕES

  B Í B L I C S

Page 43: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 43/68

Entre tan to , não podemos nos   e s q u e -

cer q ue E le é

  sobe rano

  e

  es tá ac ima

d e

  t o d a

  c r i a ç ã o ( t r a n s c e n d ê n c i a ) .

P o d e m o s  vê - lo   nas   co isas c r iadas  (S I

19 .1 ) ,

 mas isso não s ign i fi ca qu e  tu d o

é   D e u s ,  p o rq u e   E le é   d is t in to   de sua

cr iação  ( transcen dênc ia ).

A o   p r i o r i za r   a r e l a ç ão d e De u s

c o m a   c r i a ç ão ,  a   Te o l o g ia   da

  P ros -

p e r id a d e   i gno ra   p r o p o s i t a l m e n t e   a

s o b e r a n i a e a

  v o n t a d e

  d i v i n a s . O

T o d o - P o d e r o s o

  a ca b a   p o r   t o r n a - s e

u m a s i m p l e s m a r i o n e t e n a s m ã o s

d o s e r

 h u m a n o .

  N e s s a

  c o n c e p ç ã o ,

  o

pape l

  de

  De u s a s s e m e l h a -s e

  ao de

u m   g a rç o m   q u e   e x i s te a p e n a s p a ra

s e r v i r  e  s a t is f a z e r a s  e x i g ê n c i a s   d o s

s e u s   c l ien tes .

2. O perigo  de se

  transfor

m ar o

 sujeito

 em objeto. A   t e o l o -

g ia da   ba rganha

  tr a n s f o r m a

  o

 aces -

só r io

  e m

 o b j e t iv o .  T ra n s fo rm a g e n te

em

  m e rca d o r i a

  e a fé e m u m

  g r a n d e

negóc io Observa-se

 ho je qu e

 m u i to s

p r e g a d o r e s

  m id iá t i co s

  m a n t ê m   s e u s

m i n i s t é r i o s  n ã o   para g ló r ia   d e  D e u s ,

mas pa ra a tende rem

  a u m a

  d e m a n d a

d o m e rca d o re l i g i o s o . É u m e v a n g e -

l h o q u e   p ro cu ra s a t i s fa z e r v o n ta d e s

e

  n ã o n e c e s s i d a d e s . O

  c u l t o ,

  q u e à

l uz da  B íb lia , deve es ta r e m

 t o r n o

 d e

D e u s ,

  passa a se r tão somen te um

m o m e n t o   d e   a u t o s s a t i s f a ç ã o . I s t o

q u e r d i z e r  q u e o s   b e n s m a t e r i a i s

p a s s a m

  a ser a razão de   v i v e r   d as

p e s s o a s .  É a   a d o ra ç ão   à  c r ia t u r a   e m

vez

 de o

  C r i a d o r

  (R m l  .24,25) .

3. O  perigo da espiritualida

de  fundamentada  em

  técnicas

e não em   relacionamentos.

  A

p rá t i ca

  d a

  b a r g a n h a t r a n s f o r m a

  o

r e l a c i o n a m e n t o

  c o m

  D e u s

  e m

  a l g o

m e r a m e n t e t é c n i c o   e   i n t e r e s s e i r o .

P a r a

  q u e g a s t a r h o r a s b u s c a n d o

a   D e u s   e m   o r a ç ã o   s e é   p o s s í v e l

e n c u r t a r   o

  c a m i n h o

  a t r a v é s   d e

" f ó r m u l a s   d e f é " q u e t ê m o   p o d e r

d e  c o l o c a r D e u s  n a   p a r e d e ?   A fé

é   r e d u z i d a a u m a   f ó r m u l a   e D e u s

a u m b e m d e   c o n s u m o O   r e l a c i o -

n a m e n t o   c o m o   E t e r n o d e i x a   d e

e x i s t i r

  e é

  s u b s t it u í d o

  p o r u m

 jo g o

d e

  i n t e r e s s e s o n d e

  s e  o b je t i v a

  u n i -

c a m e n t e   a   a q u i s iç ã o   d e   v a n t a g e n s

m a t e r i a i s

  e

  m u i t a s v e z e s i n í q u a s .

T a l  e n s i n o

  f az da

  v i d a

  c r i s t ã

  a l g o

s u p e r f i c i a l

  e

  v e r g o n h o s o . A q u i l o

q u e   P a u lo e n s i n o u s o b r e   a   p i e d a d e

( l Tm  4 .7 )  p e r d e

  c o m p le t a m e n t e

 a

s u a

  razão

  d e

  se r , po is

  a s

  p o s i ç õ e s

i n v e r t e m - s e

  e

  D e u s p a s s a

  a

  s e r ,

i n c o n s c i e n t e m e n t e ,   n a   ca b e ç a   d e

a l g u m a s  p e s s o a s ,  a l g o   q u e   p o d e

s e r  c o n t r o l a d o

  a o s e u

  b e l - p r a z e r .

CONCLUSÃO

N ã o   p o d e m o s c a i r  n a   t e n ta ç ão

d e   b a r g a n h a r  c o m   D e u s . I s t o   p o r

u m a   r a z ão b a s ta n te s im p l e s : n a d a

t e m o s   d e   r e a l  v a l o r   p a r a   p r o p o r

e m   t r o ca   e   m u i t o   m e n o s   o   d i r e i t o

d e a s s i m p r o c e d e r m o s . O p r o f e t a

I sa ías

  a f i r m o u

  q u e a t é o s n o s s o s

m a i s e x a l t a d o s a t o s

  d e

 ju s t i ç a

  n ã o

p a s s a m   d e   t r a p o s   d e   i m u n d í c i a

d ian te

  dE le

  ( I s 6 4 .6 ) . P a ra s e rm o s

a b e n ç o a d o s

  n e c e s s i t a m o s

  d e

  D e u s

e m   t o d a s   a s   c o i s a s   e e m   t o d o   o

t e m p o .  E l e e m   n e n h u m

  m o m e n t o

  n e g a   a  a b e n ç o a r - n o s , s e g u n d o   a

su a  s o b e ra n a   e

 pe r fe i ta

 v o n t a d e (M t

6 .10 ; 26 .42) .

L IÇÕES

  B Í B L I C S

  4

Page 44: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 44/68

RESPONDA

 

O que  relata o livro de

 Jó?

2. O que as   Escr i tu ras  d izem sobre o  barganhar  c om

  Deus ?

3.

  Segundo  a  l ição,  qual  o  pressuposto  da Teologia da Barganha?

4. O que faz a teo log ia da pros pe r ida de ao enfa t izar apenas a im anên-

cia de  Deus?

5 .  P or que não  p o d e m o s ca i r  na  tentação  de  barganhar  com

  Deus?

VOCABULÁRIO

Midiático

Relativo a mídia;

todo supor te

  de

 d i fusão

 de

informação.

Transcedência; Que

excede  os  l imites normais;

superior; subl ime.

Suma

Resumo.

Bizarro E squ is i to, extrava-

gante.

Aleijão doutrinário De

formidade

 doutrinária.

Imanência

Qualidade

 do

que  está em si  mesmo , e

não transita

  a

  outrem.

4

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C A S

Page 45: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 45/68

Lição  9

26 de Fevereiro  de

 2012

D Í Z I M O S

  O F E R T S

  A

TEXTO ÁUREO

 Cada um contribua segundo propôs no

seu  coração,

  não com

  tristeza

  ou por

necessidade;

 porque  Deus ama ao que

dá com alegria 2

 Co

  9.7 .

VERDADE PRÁTICA

A

  chave

 da

  verdadeira  prosperidade

está  em ser  fiel  a

  Deus

  em  tudo

inclusive na  prática  dos

  dízimos

  e

das

  ofertas

LEITURA  DIÁRIA

Segunda  l Co 9 .1 3

A

  l iberal idade

  no

 ofertar

Terça

 

Gn

 28.22

A

  prática

  dos

  d íz imos

  e

 o fer tas

precede a lei

Quarta

 -Gn  14.20

Dízimos

  e

 ofer tas como grat idão

 

Quinta

  2 Co 9.8

Dízimos   e  ofertas   em

; > >

toda

  boa

  obra

 Sexta  Ml 3.10 11

Díz imos  e o fer tas  e a  bênção

da

  pro teção

Sábado

 

J l  2.25

Dízimos   e o fer tas   e a bênção

rest i tuição

L ÇÕ S

  B Í B L I C S  4

Page 46: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 46/68

LEITURA  BÍBLICA

EM CLASSE

Malaquias

 3.10 11; 2 Coríntios

9.6-8

Malaquias

1

 O - Trazei todos  os  dízimos  à casa  do

tesouro,

  para

  que

 haja   mantimento

na  minha   casa,   e  depois fazei

  prova

de   mi m diz o  SENHOR   dos   Exércitos,

se  eu não vos

 abrir

  as anelas  d o céu e

não

 derramar

  sobre   vós uma  bênção

tal,

  que

  dela

  vos

  advenha

  a

  maior

abastança.

- E, por  causa   de   vós, repreen-

derei

  o

 devorador,

  para  que não vos

consuma  o   fruto   da   terra;   e a   vide

no   campo não vos será estéril, diz o

SENHOR   dos  Exércitos.

  Coríntios

-  E  digo   isto: Que o que   semeia

pouco pouco

  também

 ceifará , e o que

semeia em

 abundância

 em   abundân-

cia  também ceifará.

-

  Cada

 um  contribua

  segundo pro-

pôs  no seu coração, não com

  tristeza

ou  por necessidade; porque Deus ama

ao  que dá com  alegria.

- E Deus   é  poderoso   para tornar

abundante em vós  toda graça,   a

  fim

de  que, tendo

  sempre,

 em  tudo,   toda

suficiência,

  superabundeis

  em   toda

boa  obra,

INTRODUÇÃO

A lição de hoje tem como objeti-

vo

 estudar

 um

 tema

 muito

 conhecido

e

 ainda tratado  de forma equivocada

por  alguns.  As  distorções prove-

n i e n t e s

  da Teologia da Prosperidade

comprometem

  as

  práticas bíblicas

de

  o crente ofertar  e dizimar para  a

Obra do  Senhor . Nesta aula, porém,

você  terá oportunidade de verificar

o

  assunto

  à luz das

  Escr i tu ras

  S a-

gradas .

l

DÍZIMOS

 E

 OFERTAS

NA  BÍBLIA

 

O

 Antigo Testamento.

 O

vocábulo dízimo quer dizer a décima

parte .  No contexto bíblico,  re fere-se

àquilo que é devolvido ao

 Se nhor,

 quer

em

 dinheiro, querem produtos

 e

 bens

 Pv

 3.9).

 Já a

 oferta

  tem o

 sentido

  de

contribuição voluntária. O que deve fi-

car claro é que a lei mosaica não criou

as

 práticas

 do

 dízimo

  ou das

 ofertas,

m as

  apenas deu-lhes conteúdo

  e

forma através  das  d ive rsas  normas

ou

  leis

  que as

  regulamentaram.

  Tal

verdade fica patente ao constatar que

o

 ofertar

 já era uma

 prática observada

nos dias

 de

 Abel

  Gn

 4.4),

  e que o dí-

zimo já era praticado pelos patriarcas

 Cn  14.20;  28 .22) .

No período mosaico, o dízi-

mo  a pa re c e

  como preceito

  de um

princípio  já  existente  no  período

pa t r i a r ca l .  O s  preceitos mudam  e

até

  desaparecem,

 todavia,

  os

  prin-

cíp ios são

 imutáveis

 e

 permanentes.

D e

  acordo

  com a Lei de

  M o i sé s ,

  os

dízimos deveriam

 s e r

 entregues

 aos

s a ce r d o t e s  para  a  manutenção  do

culto

 e

 também para

 o

 sustento

 dos

l ev i tas já que e s t e s não

 tinham pos-

s e s s ã o em

 Israel  Nm

  l

 8.20-32).

Page 47: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 47/68

2. O   Novo

  Testamento.

 O s

que supõem es ta r a p rá t i ca do d í -

z im o res t r it a a o A n t i g o T es ta m en to

prec i sam

  e n t e n d e r

  que a

  n a tu rez a

e  o s

  f u n d a m e n t o s

  d o

  c u l t o

  n ã o

m u d a r a m . M u d o u a p e n a s

 a

  f o rm a

  e

a

  l i tu rg ia ,

  mas não a sua  f un ç ã o :  a

adoração

 a  D eus deve  se r em   espír i to

e

 v e r d a d e

O

  cu l to lev í t ico

  com   se u s

r i tua is

 já não  e x i s te . Todav ia ,  o  p r in -

cípio  d a  a do ra ç ã o c on t in ua   o  m e s m o

 l

  P é

  2 .9 ; Ap l .6). O d í z im o   leví t ico

per tenc ia   à

  o r d e m

  de

  A r ã o ,

  que e ra

t rans i tór ia . Todav ia,

  o

 d í z im o c r i s t ã o

per tence

 à  o rdem   d e

 M e l q u i s e d e q u e

que é

  e t e rn a

  e ,

  po r tan to , an te r io r

  à

Lei de   M o i s é s   (H b   5 . 1 0 ;  7 . 1 - 1 0 ; S I

110 .4 ) .

J e s u s  n ã o

  v e i o a b - rog a r

  a

  l e i ,

m as

  c u m p r i - l a

  (M t

  5 . 1 7 ) .

  E le não

a p e n a s   r e c o n h e c e u  a   o b s e r v â n c i a

da p rá t i ca do d íz im o, mas a reco -

m e n d o u

  (M t

  2 3 . 2 3 ) .

  N as

 ep í s t o l a s ,

Paulo

  f az re fe rê nc ia ao

  d í z imo

  leví-

t ico   para ex t ra i r de le   o   p r inc íp io   d e

que o

 ob re i ro

  é

 d igno

  do seu

 sa lá r io

( l C o 9 . 9 - 1 4 ; L v 6 . 1 6 , 2 6 ; D t   1 8 . 1 ) .

S e   o   a p ó s t o l o   não

  r e c o n h e c e s s e

  a

l eg i t im idade

  d a

  p rá t i ca

  d o

  d í z i m o ,

j ama is te r ia usado   e s s e s   t e x t o s

  d o

A n t ig o T es ta m e n to .

II A

 PRÁTICA

 DO

 DÍZIMO

 E

DAS OFERTAS COMO FORMA

DE ADORAÇÃO

1. Reconhecimento da  sobe

rania e da  bondade de  Deus. Um

do s

  p r i n c í p ios b á s i c os  da   p rá t ica   d o

d íz imo

  é o

  r e c o n h e c i m e n t o

  de que

Deus

  é

 s ob e ra n o s ob re toda s

  as

 c o i -

sas.

  Tudo

  vem dEle e é

  para

  Ele (Ag

2 .8 ;

 C l l .1 7 ) .

 Quando

  o

 c ren te devo l -

ve a   D eus  o seu   d í z im o , dem on s t ra

q u e

  r e c o n h e c e

 o

  S e n h o r c o m o

  a

f on te   de  t o d a s  as  c o i s a s . À  s a u d a ç ã o

de

  M e l q u i s e d e q u e : " B e n d i t o s e ja

  o

Deus  A l tí s s im o " ,  r e s p o n d e u A b r a ã o

d a n d o - l h e   o

  d í z i m o

  (G n

  1 4 . 2 0 ) .

 O

p r i n c í p i o   d a   d e v o l u ç ã o   d o   d í z i m o

d e m o n s t r a

 q u e

  so m o s d e p e n d e n t e s

de

  D e u s .

  É

  l a m en tá v e l

  que

  a l g un s

c r e n t e s

  i g n o r e m

  e s s e

  fa to

  e

  a jam

c o m o

  se as   suas

  c on qu i s t a s m a te -

r iais

  f o s s e m

 a p e n a s

  m é r i t o

  d e

  s eus

e s f o r ç o s  J z

  7 .2) .

2.  Reconhecimento do

 valor

do  próximo.  D e u t e r o n ô m i o r e g i s -

t r a q u e   h a v i a   u m

  t i p o

  d e   d í z i m o

q u e

  dev e r i a

  s e r

  r ep a r t i do en t r e

  o s

p o b r e s   ( D t

  1 4 . 2 8 , 2 9 ;

  2 6 . 1 2 - 1 5 ) .

E s s e   " d í z im o c om un i t á r i o " dev i a

 s e r

p ra t i c a do

 a

 c a d a t r ê s a n os .

 O

 p r o p ó -

s i to

  é

  m o s t ra r a p r e ç o p e l o s m e n o s

f a v o r e c i d o s .

  I n c l us i v e , h á um a p ro -

m e s s a

  d e a

 b ê n ç ã o

 do

  S e n h o r e s t a r

s o b r e

  t o d a s

  a s

 a t iv i d a d e s

  d e

  q u e m

c u m p r i r  e s s e   p r e c e i t o .

Ill DÍZIMOS E OFERTAS

COMO

 FONTES

 DE BÊNÇÃOS

1. A bênção da multiplicação.

Tan to o An t igo com o o N ovo Tes ta -

m e n t o d e m o n s t r a m

  q u e

  D eu s r ec o -

nhece

  e

  r e co m p e n s a

 a

 f i de l idad e

  do

seu

  povo . Quando

  o

  c r en te

 é

 l ib e ra l

em

  co n t r i bu i r

  pa ra o Re ino de De us ,

u m a  de c o r rê n c i a n a tu ral  d o s e u  g e s -

to é a

 b ê n ç ã o

 d a

  m u l t ip l ic a ç ã o da da

pelo S enhor . Deus p romete de r ram ar

b ê n ç ã o s  se m

  m e d i d a

  e

  f aze r abun -

da r em

  t oda g ra ç a

  ( 2 Co

  9 . 6 - 1 0 ) .

M alaqu ias   r e l a c i o n a  a   p r o s p e r id a d e

do povo de I s rae l à devo lução dos

d í z i m o s

  e das

  o fer tas

  (M l 3 .1

 0 , 1 1 ) .

O   m es m o p r i n c í p i o   é  d e s t a c a d o   em

o N o v o T e s t a m e n t o q u a n d o   Pau lo

diz que   D e u s  é   poderoso pa ra faze r

a b u n d a r

  em

  t oda g ra ç a a que les

 q ue   f

dem on s t ra m v o lun ta ri eda de em c on - 

t r i b u i r   para   o   R e in o  d e  D e u s .

2. A bênção da

  restituição. A

Bíbl ia  reve la

 que o

 S e n h or

 é um   Deus

de

  r e s t i t u i ç ã o   J

 l

  2 . 2 5 ) .

  O

  p ro f e ta

J o e l  m o s t ra

  que a

 t e r r a

  d e

  I s rae l

  e ra

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S  5

Page 48: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 48/68

Por  toda  a  Escritura,

observamos

  o

 cuidado  do

Senhor

  no

 sentido

  de

  prover

p r

o seu

 povo

  quilo  que é

necessário

 p r o seu  viver.

José   Gonçalves

a tacada cons tan temente

  por

  gafa-

nhotos que,

  em

 d i ferentes

 es tág ios

(d e

  desenvo lv imento, dest ru íam

  a s

suas  lavouras.  Para  garant i r  a so-

brevivên cia do povo,  Deus  p romete

 res t i tu i r

 o

 que

 

p raga consumiu

01

  1 . 4 ; 2 . 2 5 ;

  N a

  3 .16 ) . Ma laqu ias

 ;  a ssoc i a

  o

  dev o rado r àque le que

3  c o n s o m e

 o fruto da

 ter ra ( M I 3 . 1 1 ) .

A

  referência

 ap l ica-se,

 num

  pr imeiro

plano,  às  pragas  de  gafanhotos,  e

num segundo p lano a toda ação do

m al  sobre  o  povo.

3 A bênção da provisão

Na

Ant iga Al iança, o   Senhor  prometeu

  d e r ra m a r b ê n ç ã o s

  s e m

  m e d id a

sobre

 o seu

 povo

  (M l  3 .10 ) . N a

 Nova

A l i a n ç a ,  E le  d e s e j a  que o  c r e n t e

tenha toda suf ic iência (2 Co  9.8).

A   p rosper idade bíb l ica  é   v iver  na

suf ic iência de C r is to (2 C o  3.5; 9.8).

Tal

  suficiência  é

 vista

  como sendo

a  provisão divina para os f i lhos de

Deus.  Deve

 ser

  lembrado,

  no

 entan-

to, que  essa  su f ic iênc ia  não  deve

ser

  con fund ida s im p lesm ente

 com a

aquis ição  de  posses

  mater ia is ,

  mas

o

  ter o  necessár io  para viver com

dignidade  e, pr inc ipalmente, poss uir

paz com Deus e

  alegrar-se nEle

  (F p

4 l

 l

2 Ts

 3.16) . Por

 toda a

 Escritura,

obse rvamos  o cu idado do S enhor

no

  sen t ido  de  prover para  o seu

povo aquilo

  que é

  necessár io  para

o seu v iver (Mt 6 .25-33) . Quando

consc ien t i za r mo-nos

  que  e s t a m o s

honrando

  o

  Senhor

 c om   nossos  dí-

z imos  e  ofer tas, E le  der ramará sobre

nós sua  provisão.

 ON USÃO

Vimos, po is ,  que a  prát ica  dos

díz imos

  e das

  ofer tas sempre

  este-

ve  presente na história do

  povo

  de

Deus.

  Evidentemente que  fica  para

nós  o  pr incípio  de que  somos aben-

çoados   não porque cont r ibuím os,

mas  contr ibuímos porque  já   s o m o s

a b e n ç o a d o s .

  D e u s r e c o n h e c e   a

voluntar iedade

  do

  crente

 em

 contr i -

buir para  o seu R eino  e, por  graça e

miser icórd ia ,  der rama sobre  nós as

suas  muitas  e ricas bênçãos .

 

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 49: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 49/68

RESPON

Qual

 o

 s ign i f icad o  cio  vocábu lo d íz imo ?

2. De

 acordo

  com a le i de  M o i s é s  a

 q u e m d e v e r i a

  se r

  e n t r e g u e

  os

d íz imo s ?

3 .  Para  que

  e ram u t i l i zados

  os

  d í z im o s

  e as

 o fe r tas

  no AT?

4 .

  Ci te

  um dos pr inc íp ios

  bás icos

  da prát ica do díz imo.

5 .

  Você

  é um

  cont r ibu in te

  fi l  nos

  d í z i m o s

  e nas

  o fer tas?

VOCABULÁRIO

Ab rogar

An ular, revogar.

Suficiência O que

 sat isfaz;

aquilo que basta.

Provisão Ato ou

 efe ito

 de

prover; provimento;

  abaste-

c imento .

L I Ç Õ E S   B Í B L I C S  7

Page 50: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 50/68

Lição j3

\ de Março  de 2 1 2

U M

I G R E J

V E R D D E I R M E N T E   P R Ó S P E R

TEXTO

  ÁUREO

  E

a

  todos quantos  andarem  conforme

esta regra paz e m isericórdia sobre  eles

e   sobre

  o

 Israel

  de

 Deus Cl 6.16 .

VERDADE PRÁTICA

Igreja prospera quando cumpre  in-

tegralmente

  a

 m issão

 que lhe confiou

 

WF: .

LEITURA DIÁRIA

Segunda- Êx

 19.5

Israel

  de ver ia ser propr iedad e

part icular

Terça

 - Ef 3.2 l O

O   mis tér io no  p lano da

  sa lvação

 

Quarta  l Co l .2

A   igre ja como comunidade local

Quinta l Co

  10.32

A

  ig re ja com o com unidade

universal

Sexta-Fp 1 1

A   igre ja como comunidade santa

Sábado  l

  Pé

 2.9

A

  ig re ja como com unidade

missionária

S

  8  L I ÇÕE S  B Í B L I C S

Page 51: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 51/68

LEITURA  BÍBLICA

EM  CLASSE

Efésios 2.11 13;

Romanos

  1 1 . 1 5

Efésios

 

í - Portanto, lembrai-vos de

 que

 vós,

noutro tempo,  éreis  gentios

  na

 carne

e  chamados

 incircuncisão

  pelos que,

na carne, se  chamam circuncisão feita

pela mão dos homens;

12 -que, naquele tempo, estáveis

 sem

Cristo,  separados da  comunidade  de

Israel

  e

  estranhos

  aos

  concertos

  da

promessa,

 não tendo esperança e sem

Deus  no mundo.

13

 -Mas,

 agora, em Cristo Jesus, vós,

que antes estáveis longe,

 já

  pelo san-

gue de Cristo chegastes perto.

Romanos

  11

-  Digo, pois:  porventura,  rejeitou

Deus

  o seu

 povo?

  De

 modo nenhum

Porque  também  eu sou   israelita,  da

descendência

  de Abraão,  da  tribo  de

Benjamim.

:.; -  Deus não rejeitou  o seu povo, que

antes conheceu. Ou não sabeis o que

a

  Escritura

  diz de

  Elias

como fala

  a

Deus contra Israel, dizendo:

• -  Senhor mataram

 os

 teus profetas

e derribaram

  os

 teus altares;

  e só eu

fiquei, e buscam a minha alma?

4 -

 Mas

 que he diz a resposta divina?

Reservei

  para mim  sete

 mil

  varões,

que

  não

 dobraram

  os

 joelhos diante

de

 Baal.

'•:.'.  -

 Assim, pois, também agora neste

tempo ficou

 um

 resto, segundo

 a

 elei-

ção

 da

 graça.

INTRODUÇÃO

A

 expressão

  Israel

 de

 Deus ,

 em

Gaiatas

  6.16, divide a

 opinião

 dos

estud iosos. Há os que acreditam  que

Paulo

 refere-se à Igreja, deduzindo que

esta suplantou por completo a  Israel

nos

 projetos

  de

  Deus.

  Por

 outro lado,

outros defendem que o apóstolo faz'

alusão, de fato, a Israel, e que a Igreja

entrou no Plano da Salvação até  que

Deus

 cumpra  seus  propósitos com o

Povo da

  Promessa.

(

  A  Bíblia

  de

  Estudo Pentecostal

explica

  que a

  e x p r e s s ã o  Israel

  de

Deus re fe re -se

  a todo  o

  povo

  de

D e u s  debaixo do novo concerto ,

isto é, a todos os salvos,

  tanto

judeus como gentios . Vejamos por

que a

 Igreja

  de

 Cristo

 é o

  Israel

 de

Deus

 e que

 implicações

 te m

  este

 fato

na

 doutrina

 da prosperidade.

l O POVO DE

 DEUS

 NA

VELHA E NOVA ALIANÇA

  O Israel Nação. O Senhor ele-

geu Israel para ser a sua propriedade

exclusiva  (Êx  19.5,6;  D t  7.6,7).  Por

conseguinte, a nação hebreia deveria

ser

 santa

 por ser

 sacerdotal, profética

e

 real (Êx

 19.5,6). Dessa

 forma,  os ju-

deus tinham

 por

 missão levar

 o

 nome

do Senhor a todas  as nações. Logo,

tanto  as bênçãos decorrentes da obe-

diência

 como as maldições advindas

da desobediência, na Antiga Aliança

''(Dt

 27—28), devem

 ser

 entendidas

 no

contexto

 da

 vocação

 de

 Israel.

f  O Senhor promete restaurar o seu

povo através de uma  nova aliança

(Jr

31.31-34 ; Ez 36.26).  Mas os  judeus,

devido  à sua incredulidade e dureza de

coração, vieram

 a

 rejeitar

 a jesus

 como

o mediador do novo concerto (Hb

 9.15;

12.24;Jo   1.12).

 Por

 causa disso,

 o

 pro-

L I C Õ E S

  B Í B L I C S  9

Page 52: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 52/68

pósito

  de Deus de ter um povo que o

representasse

  continuou com a Igreja

de Cristo - o Israel do Novo Testam en-

to .  Isso  não   significa   que  Deus haja  se

esquecido

  do

 povo

  hebreu   (R m

  1 1 . 2 ) .

Pelo contrário. Afirma Paulo

 que

  "todo

o  Israel  será salvo" (R m   1 1 .26 ) .

2 Israel do Novo Testamen-

to. A igreja é

 vista

 na Bíblia

 conio

 a

comunidade dos chama dos para

 fora,

"separada".  Paulo mo stra  que a   Igreja

entra no  plano da  salvação com o um

mistér io  (Ef

  3 . 2 - 1 0 ;

  Rm   16 .25 -26 ;  C

1 . 2 5 - 2 7 ) .

  Ta l  m is té r io , exp l ica e le ,

consis te

  no

 fato

  de a Igreja de Cristo

 

ser ô  povo de

 Deus"

 formado

  agora

tanto  por

  judeus como

  por

  gent ios

(C l  6 . 1 6 ;

  Rm

  2 . 2 8 , 2 9 ;

 E f

  2 . 1 4 - 2 2 ;

  Fp

3 .3 ;

  l

  Pé

  2 .9) . Como

 já foi

 dito

  isso

não quer d izer  que a  Igreja  tenha

suplantado ou subst i tu ído a   Israel.

ÍPaulo

  realça que Cristo é o   "descen-

dente" prometido

  por

 D eus, através

 do

qual todas

  as  nações  da

  terra foram

abençoadas

  corri

  a   proclamação   das

boas  novas

  de

  salvação

 (Cl

  3 .16 ) .

 Em

Cristo, Deus

 n ão

  substi tu iu,

  mas deu

continuidade

  ao

  p rocesso

  de autor-}

revelação

  anter iormente in iciado  no

Antigo Testamento.

3. O povo

 único

 de

 Deus.

 Do-

nald

 H agner observa

 que a

 Igreja

 não

assume o  lugar de  Israel, mas que   Isra-

el encon tra

 sua

 verdadeira identidade

na Igreja O Novo Testam ento  s

revela

que Deus, através de Jesus,  renovou

a

  al iança

  com seu

  povo

  e que

  nesse

ato,  tanto

  judeu s como gentios for-

mam um só povo. Ser

 parte

 da Igreja},

é

  reconhecer jesus

  como

 o

 M essias

 - a

plenitude  das promess as divinas.  Essa

é  a  verdadeira prosper idade.

li  A IGREJA E SUA NATUREZA

t

Localidade

 e universali-

dade.

  Quando fazemos referência à

igreja

  que

  está

 em uma

  determinada

cidade,  falamos do aspecto local da

Igreja

  de

  Cr isto

  (l Co

  1 . 2 ;

 At

  13 . 1 ) .

Paulo

  também fala da universal idade

da Igreja (l Co

 1 0 . 3 2 ) .

 A Igreja é local,

mas  também   é  universal. Isto  é, ela é

formada por todos os cren tes das mais

diferentes  culturas, raças  e nações.

2. O

  ensino neotestamentá-

rio  revela que a Igreja é una Ef

4.4).  Ela é um   corpo   e   como   tal seu

func ionamen to  assemelha-se  a um

organismo vivo (l Co l 2. l 2). A Igreja

é  o Corpo de Cristo formado  por to-

dos os  crentes regenerados  em   toda

a

  parte  do  mundo através do  sangue

/do

 Co rdeiro.

3. A  santidade  é  tanto  po-

sicionai

  como

  progressiva.  No

primeiro caso, o  crente  é  san to porque

espir itualmente encontra-se

 em

 Cristo

/e,  assim, par t ic ipa  de sua  natureza

santa. Todavia,

  no seu

  viver diário,

  o

crente tem sua

  parte

  a

  fazer, isto

  é,

ajustar-se   ao que a

  Palavra

 de

  Deus

ensina   sobre   um   v iver  de   pureza   e

integridade   (2 Co   7 .10) .

Ill

  A IGREJA E SUA MISSÃO

1.  Adoração.  Em sua  primeira

f epístola aos Coríntios, Paulo dá dire-

trizes acerca de com o deve ser o

 culto

cristão (l Co

  14 .26 ) .

  Entre

  outras ins-

t ruções,  ele diz: "cada um de vós tem

salmo". Salmo

 aqui

 é uma  referência  ao

hinário da Igreja P rimitiva, embora sa i-

bamos que havia também expressõ es

espontâneas de  louvores   e  cânt icos

espiri tuais

  entre   os  primeiros crentes

(Ef 5 . 19 ;

 C l  3 .16 ) . A

  essência

 do

  culto

cristão,

  portanto,

  é a

  adoração.

2. Instrução e edificação. No

f mesm o texto de l  Cor ínt ios   1 4 . 2 6 , o

apóstolo também  diz que  "cada  um

de

  vós tem  [...] doutrina".  A  palavra

grega

  didaché

traduzida aqui como

doutrina, é uma referência à instru-

ção que era   ministrada   aos  c ren tes

Page 53: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 53/68

através  da  exposição  da  Palavra  de

Deus.  Toda igre ja verdadeiramente

bíblica

  necessi ta

  da  expos ição  das

Sagradas

  Escrituras.

 Pedro exo rta aos

crentes  a

 d esejarem ardentemente

  o

genuíno leite espiritual capaz

  de dar

crescimento para a salvação (l  Pé 2.2).

É   por

  isso

  que a  igreja  em  Ant ioquia

possuía  mestres (At

  13 .1 ) .

  O  próprio

Deus  colocou-os na Igreja, visando o

pleno desenvolv imento

  dos

  santos

(Ef

 4 . 1 1 , 1 2 ).

Paulo  afirma  que o  propós i to

disso

  tudo

  é a edif icação da Igreja

 l Co

  14.3,26). Outro aspecto

 a ser

observado

  é  que, embora  a  Escritu-

ra   mostre

  o

  lado comunal

  da

  Igreja

Primitiva, o Novo Testamento não é

avesso

 aos bens materiais desde q ue

estes  se jam usadospara  a  glória  de

Deus, para a expansão de seu Reino e

para

 o

 socorro

 dos

  mais necessitados

(A t

 4 . 32 -35 ) .

 O

 exemplo

 de

 Barnabé

 é

bastante signif icativo (At 4 .3 6-3 7).

3

Proclamação

Uma  igreja

adoradora, inst ru ída na Palavra e

v e r d a d e i r a m e n t e p r ó s p e r a ,  tem

como foco pr incipal

  a

  proclamação

do

  Evangelho

 de

 C r is to .

 A

 m issão

 da

Igreja

  é

 colocar

 em

  prática

  a

 Grande

C o mi s s ã o  Mt  28 .19 ) . Fomos cha-

mados  para sermos proclamadores

das

  boas novas do  Reino de Deus  l

Pé  2.9).  Uma  igreja  que não  prega

e

  não  evangeliza está longe  de ser

realmente próspera,

  por

  mais r ica

que seja.

CONCLUSÃO

A

  Igreja

  é o

  Israel

  de

  Deus

e,

como tal,

  tem a

 missão

 de

 representá-

lo

  nessa

  terra. O importante não  é

apenas

  ser abençoado, m as ter

 plena

comunhão  com o  Abençoador. Isso

 ,

significa fazer parte do  corpo místico

de

  Cristo

  que é a sua

  Igreja. Celebre-

mos o

 fato

 de serm os o Israel de D eus,

mas

 não nos esqueçamos das  respón-

sabilidades

 q ue

 isso

 também nos traz.

A  igreja realmente próspera é aquela

que cum pre plenam ente a m issão que

nos confiou o S enhor Jesus.

 

Como povo

  de

 Deus,

 qual era a

 missão

 dos

 j u de u s ?

2. Quem  é o  Israel de Deus do  Novo Testamento?

3.

  Explique a universalidade da Igreja.

4. De acordo com a  lição, quais são as  quatro principais missões da Igreja?

5.

 O que você tem  feito  para que sua igreja cumpra a missão que so-

bre ela  pesa?

L Ç Õ S  B Í B L I C S

  5

Page 54: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 54/68

Lição   1

  de

  arco

  de 2 12

C O M O

  L C N Ç R

  V E R D D E I R P R O S P E R I D D E

TEXTO

  ÁUR O

 

riquezas

  e glória  vêm de

 diante

  de

 ti

e

tu

  dominas sobre tudo,

  e na tua m ão há

força e poder; e na tua m ão está o eng ran-

decer

 e dar

  força

  a

 tudo

l

  Cr

 29.12 .

VERDADE PRÁTICA

A   verdadeira  prosperidade, dá-nos

as  condições necessá r ias para  não

somente

  cuidarmos

 de  nossa ma-

nutenção, como

  também  investir

n o

 Rei-- J

 

~ —

LEITURA DIÁRIA

Segunda

 - Hb 8.12

A

  real prosper idade

  e

as

  p r o m e s s a s

  d iv inas

A

  real prosper idade

  e

a  f idel idade  de  D e u s

Quarta  Ef 4 28

A

  real prosper idade

  e o

  t r a b a l h o

Quinta

  Pv

  1 3 1 1

A   real prosp er idad e produz bene f íc ios

Sexta

  Pv 30.8

A   real prosperidade

 e a

  administ ração

Sábado 2 Co 9 7

A

  real prosper idade  e a  o b r a  de  D e u s

Page 55: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 55/68

LEITURA  BÍBLICA

EM

 CLASSE

l

  Crónicas

 29.10-18

l O -

 Pelo que

  Davi louvou

 ao S E N H OR

perante   o s o lhos  de   toda  a  congrega-

ção

  e   disse: Bendito   és tu

S E N H O R

Deus  de nosso pai Israel de eterni-

dade

  e m eternidade.

11-

 Tua é

SENHOR

a

 magnificência

e o

poder

e a honra e a vitória e a majesta-

de ;

 porque

 teu é

 tudo quanto

 há nos céus

e

 na

 terra;

  teu é SENHOR o

 reino

e tu te

exaltaste

  sobre todos como

 chefe.

l ? - E

 rique zas

 e

 glória

  vêm

 de

  diante

de   ti e tu

  dominas

 sobre

  tudo

e na tua

mão há

 força

 e

 poder;

 e na tua mão

 está

o

  engrandecer e dar  força  a  tudo.

13

 -

 Agora pois

ó

 Deus nosso gra-

ças

  te

  damos

  e

  louvamos

  o

  nome

  da

 tua

 glória.

l  14 - Porque quem

 sou eu e

quem

 é o

  meu

 povo

que

  t ivéssemos poder

 para

l tão

  voluntariamente

  dar

 semelhantes

l

  coisas? P orque tudo vem

 de ti e da tua

Imão to

damos.

• 1 5 -  Porque somos estranhos  diante

 

de ti e peregrinos como todos  os

  nossos

r

  pais; como

  a

  sombra

  são os

 nossos

 

dias sobre a

  terra

e não há

  outra

j esperança.

l

16

 

SENHOR

De us nosso toda esta

B  abundância  que preparamos para te

 

edificar

  uma

 casa

 ao teu

 santo nome

t  vem da tua mão e é

 toda tua.

 

7 -E  bem sei eu

Deus meu

que tu

provas  os corações e que da  sincerida-

de

  te

 agradas;

  eu

  também

na

  sinceri-

dade de meu

 coração voluntariamente

de i

  todas estas coisas;

 e

 agora

  vi com

alegria

  que o teu

  povo

que se

  acha

aqui voluntariamente te deu.

18

  -  S E N H OR Deus  de  nossos pais

Abraão Isaque

 e

 Israe l conse rva isso

para

 sem pre no intento dos pensame n-

to s

  do   coração   de teu  povo;  e  encami-

nha o seu

 coração

 para  ti .

INTRODUÇÃO

C o m o a l c a n ç a r a v e r d a d e i r a

prospe r idade?

  Essa

  pe rgun ta  vem

recebendo  as  mais diversas  respos-

tas. Em sua  m aioria, ta is resp os tas

resumem-se  a

  fórmulas má gicas

 de

autoajuda. T odavia, na pe rsp ec t iva

bíblica,

 a

 prosperidade

 está

 condicio-

nada

 não ao domínio de técnicas ou

fórmulas mirabolantes,

  mas à

 prática

dos  pr inc íp ios expostos  na  Palavra

de

 Deus. Nes ta lição, v erem os

 a lguns

desses  pr incípios.

I

  CONFIANÇA

 NA

SUFICIÊNCIA  DE DEUS

1. Confiando

 nas promessas

 de Deus.

 São

 muitas

 as

  promessas

de  Deus para  o seu  povo.  As  mais

significativas

  não se

  r esum em

  aos

bens

  mater ia is ,

  mas ao

  perdão

  dos

nossos  pecados

  Hb 8 .1 2), à

 adoção

 2 Co 6.l

 8),

 à

 vida

 eterna

  l

  J o 2 . 2 5 )

e  a um

  novo

  céu e a uma

  nova terra

 2  Pé  3 .1 3 )^E ssas

 p rom ess as revelam

a  suf ic iênc ia de  Deus em nos  prover

o  melhor.  De

 fato,

  como dizem as

Escr i turas,

 as prom ess as divinas  são

boas  e mui

  prec iosas

  l Rs

 8 . 5 6 ;

  2

  1.4).

  Portanto, qualquer ideia

  de

prosperidade, para

 ser

  genuinamen-

te

 bíblica,

  necess i ta

 levar em con ta a

nossa

 dep endênc ia

 da

 vontade

  sobe-

rana

  de

  Deus

  S I

 1 0 3 . 1 - 3 ; 2 3 . 1 - 6 ).

2.

 Confiando

 na fidelidade de

 Deus O fundamento do ensino da

suf ic iência divina é que o Pai

 Celeste

nos

  supre todas

  as necess idades  Fp

4.19) .

 At ravés

  de sua

  Palavra,

  o Se-

nhor demons t ra

 todo o seu

 amoroso

cuidado para

  com os

  seus  filhos

  S I

1 4 5 . 9 ;

 M t 6.26),  provendo- lhes o ne-

cessár io  para que tenham uma vida

digna

  C n

 24 .48 ,56 ) .  Po rconsegu in -

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

  5

Page 56: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 56/68

te , o cr is tã o precisa

 consc ien t i za r - se

que

  Deus jam a is abandonará

  os

 seus

f i lhos.  É o que  Davi declara  em sua

oração:

  E r iquez as  e

 glória

  vêm de

diante  de t i, e tu  dominas sobre tudo,

e

  na tua mão há

  força

  e

  poder ;

  e na

tua mão está o engrandecer e dar

força a tudo (l Cr 29 .12) .

II  DEDICANDO

 SE

AO

 TRABALHO

 

1 A  necessidade  do

  traba-

lho O t raba lho fo i  i ns t i tu ído  p o r

D e u s

  a n t e s m e s m o d a q u e d a d e

/

Adão

  e Eva (Gn

  2 . 1 5 ) .

  A l iás ,

  o

  tra-

balho  aparece  na  Bíbl ia como algo

útil,

  ne ce ssá r i o

 e

  nobre

  (l Ts 4.1

 1;

2

 Ts 3 .8 ;  l Tm 6 .2) . Escreve nd o aos

e fés ios ,

  Pau lo acon se lha

 aos

  novos

cren tes :  Aq u e le q u e  furtava  n ã o

fur te mais; an tes, t raba lhe, fazen do

com as mã o s o que é  bom, para que

t e nh a o que  repart i r  com o que

 t ive r

necess idade

(Ef

 4.28).

(A   p rospe r i dade  d o  cren te es tá

assoc iada ao

 t raba lho

  (D t

  8 .1

 8)

 que ,

n o

 âmbito

  da

  Palavra

 de

  D e us ,

  tem

uma  finalidade  que  t r a nsce nd e  o

mero acúmu lo  de  bens .  O  c r i s tão ,

portanto,  deve c on sc ien t i za r -se de

que a bênção do Senhor man i fes ta -

se

 também

  por

 intermédio

 de

 n o s s o

labor

  diár io

 (Dt l

 5 .7 ,8 ;

 Pv l

 0 .22) .

2. Os benefícios do

 trabalho.

L O t rabalho  é necess á r io não so me n t e

para supr i r

  nossas

  ne ce ss i d a d e s ( l

Ts

  2 .9 ; A t 20 .34) m as també m as do

nosso

 p róx im o

  (A t

 20.35 ) . Inst i tu ição

div ina

 que é , o  traba lho o fe rece-n os

também

  um  real

  s ign i f icado

  para  a

vida

  (Pv

  1 3 . 1 1 ) .

  A

  Bíb l ia destaca

  o

va lo r daque les

 q u e

  desempenha ram

bem o seu  t rab a lho  (G n 29.9 ;

  31.6) .

  Novo Testamento ,  por  exemp lo ,

realça  o  e xe mp l o  de  Do rcas ,  que é

lembrada pelo

  seu

  t rabalho

  e

 g e ne -

rosidade  (A t  9 .36 ,39) .

Ill USANDO O DINHEIRO

CONSCIENTEMENTE

1 Rejeitando o

 consumismo.

Embora o dese jo de consumi r se ja

c o n s i d e r a d o   a l go no rma l ,  h á u m a

d i fe rença g r i t an te en t re consumo e

consumismo .  S e o  primeiro  tem a

ve r com o sup r im en to de nossas n e-

cess idades  bás i cas ,

 o

  s e g u n d o

  m a-

n i fes ta

 u m

  impu l so i ncon t ro l áve l

  de

se  ter, ou possuir , as coisas mesmo

quando  es tas

  não são

 n e c e s s á r i a s .

U m

 t ra ta com o que é i nd ispen sáve l ,

enquan to

  o

 ou t ro

  d iz

  respe i to

 àquilo

que é supérfluo.

£  A l g u é m  já  d i s s e  q u e o  c r e n -

te

  d e ve t o ma r cu i d a d o p a r a

  n ã o

c o m p r a r  o q u e n ã o  p r e c i s a ,  co m

fo

  dinheiro que não  t em,  visando

demonst ra r o que e le , na rea l idade,

n ão

  é . A d m i n i s tr a r  bem o  d inhe i ro ,

a t r ibu indo- lhe  o seu  real

  valor ,

  faz

parte

 da

 verdad eira

 prosper idade

  (l

ÍJTm 6. 7). A

 Bíb lia destac a, inc lusive ,

o

  c o n t e n t a r - s e

  com a

  porção cot i -

d iana p roporc ionada pe lo  t raba lho

digno,  h o ne s t o  e  a b e n ç o a d o  po r

Deus

  (Pv

  30.8).

s

  2.

 Contribuindo

 para a

 Obra

 de

 Deus.  O

  Re ino

  de

  D e u s , a p e sa r

de seu

  a sp e c t o so b r e na t u r a l ,

  n e -

cessi ta

  de

  n os so apoio natura l para

expand i r - se a té aos con f ins da terra.

Por tan to , a i nda  q u e n ã o  s e j a m o s

detento res  de g r a nd e s posses , sere-

m os

  co ns i d e r a d o s p ró sp e r o s

 e

 b em -

aven tu rados

  se

  par t ic iparmos

  com

n o s s o s  haveres

 do

  avanço

  da

  obra

de

  D e us

 (L c

 21 .1 -4 ;  Fl

  4 .18,19) .

í  3.

  Contribuição

  voluntária

e

  regular.

  A  Escr i t u ra  é  clara  ao

(p rece i t ua r : Cada um con t ri bua se -

g u n d o   p ropôs  no seu  coração,  n ão

c o m   t r i s teza  o u p o r  n e c e s s i d a d e ;

porque  Deus

 am a ao que dá com

 ale-

gr ia

(2 Co

 9.7).

  O

 tex to de i xa

  bem

5

L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 57: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 57/68

pa t en t e

  que a

  n o s s a c o n t r i b u i ç ã o

para a obra  de  D e u s  deve ser fe i ta

de forma vo lun tár ia , regu lar e am o-

rosa.

  Is to s igni f ica que temo s d e ser

regu lares  na  en t r ega  dos

  d í z i m o s

  e

das  o f e r t as .

  O s

  d íz imos ,

  a

  p ropó-

s i to , têm de ser t raz idos à casa do

t e s o u r o ,

  con fo rme exo r ta  o S enho r

p or

  i n t e r m é d i o

  d e

  M a l a q u i a s .

  O u

seja:

  d e v e m o s  dar o

 dízimo

  à  i g re -

ja na qual

  congregamos , para

  que

se jamos rea lmente f ié i s .

O   díz imo é tanto

  normativo

  M l

3 .10) como  voluntário

  C n

  1 4 . 2 0 ;

2 8 . 2 2 ) .  P o r

  c o n s e g u i n t e ,

  o

  c r en t e

prospera   quando põe em prát ica os

pr incíp ios bíb l icos  da  cont r ibu ição.

Você

  tem  invest ido  na obra  de  Deus?

 ON LUSÃO

A

  verdade i ra p rosper idad e fun-

damenta -se ,  antes de  tudo,  na  pró-

REFLEX

A

  verdadeira prosper

fundamenta-se antes

 de tudo

na

 providência

 de

 Deus.

v idênc ia

  de

  D eus .

  Pois  E le

 capac i ta

nos  a obter a  necessá r i a  prov isão

para a  nossa  vida.  A p rosper i dade

bíb l i ca  faz do  c r i s tão  u m  autênt i co

despense i ro dos

  negóc ios

  de

  Deus

 

como ta l , es t imu ia -o

  a

  usar

  de

forma  adequada  aquilo  que lhe fo

confiado.

  Há uma ação de Deus em

abençoar-nos

 e uma

  resposta

 de nos

 parte e m

 reconhecer

 corretamente

os

  benef íc ios d iv inos.  Que em

  tudo

o  S enho r se ja

 glorificado

RESPON

Transcreva uma das p r om essas de  Deus para o seu

 povo.

  *~^

k~rí ^

2. Qua lquer ide ia de prosper idade, para ser gen uina m en te b íb li ca ,

necess i ta

  levar em conta

 ojjjjê?  f]

3.  Quem  instituiu p  t rabalho?

4. De acordo  com a  l i ção, c i te dois benef íc ios do  t raba lho.

• x

  ' —

 

i-\.

5 .  Exp l i que a  d i ferença ent re consumo  e  c o n s u m i s m o .

L I Ç Õ E S   B Í B L I C S

Page 58: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 58/68

Lição l

l 8 de  Março  de

 2 12

O

  P R O P Ó S I T O

  D A

  V E R D D E I R

P R O S P E R I D D E

TEXTO  ÁUREO

  [...]

 o que semeia pouco pouco

 também

ceifará',

  e o que

  semeia

  em

 abundância

  em

abundância

  também  ceifará

2

 Co

  9.6 .

VERD DE PRÁTIC

pai propósito da

 verdadeira

speridade é

 atender

  as

 urgências

do

  Reino

 de

 Deus

  no

 mundo

LEITUR DIÁRI

Segunda-

 SI 8.1

A

 verdadeira prosperidade

central iza se em Deus

Terça-2

 Co

 6.1-l O

A

 verdadeira pro speridade

e  os  despenseiros

Quarta-  t

 6.11

A

 verdadeira prosperidade

e  o cu idado divino

Quinta  Tg 2.14 1 7

A   verdadeira prosperidade

 e

a ajuda

  ao

  p róx imo

Sexta- Mt 6.10

A

  verdadeira prosperidade

e

  o  Reino  de

  Deus

Sábado- Fp 4.15,16

A  verdadeira pros peridade

e  a  cont r ibu ição

56  L i c o F s H

Page 59: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 59/68

LEITURA

 BÍBLICA

EM CLASSE

Romanos  10.8-14

 

-  Mas que

 diz?

 A

 palavra  está

junto

  de ti na tua

  boca

  e no teu

coração; esta é a palavra da fé que

pregamos

B

 -a

  saber:Se

com a tua

 boca con-

fessares ao

 Senhor Jesus

  e em teu

coração creres

 que

 Deus

  o

 ressusci-

tou dos mortos serás salvo.

1 O -

  Visto

 que com o

 coração

 se crê

para a

 justiça

e com a boca se faz

confissão  para

 a salvação.

  • \ -  Porque

 a

 Escritura diz:  Todo

aquele que

 nele crer

  não

  será con-

fundido.

- Porquanto não há diferença en-

tre

 judeu

 e

 grego porque

 um

 mesmo

é

  o

 Senhor

 de

 todos rico

 para

  com

todos os que o  invocam.

13 - Porque todo aquele que invocar

o nome do Senhor será salvo.

14 -

 Como pois invocarão aquele

 em

quem não

 creram?

 E

 como crerão

  na-

quele

  de

 quem

 não

 ouviram?

  E

 como

ouvirão

se não há

 quem pregue?

INTRODUÇÃO

N e s t a

  lição, veremos

  que a

verdadeira prosperidade possui

  um

propósito que vai muito além dos

i n t e re s s e s  pessoa i s .

  Infelizmente,

o

 modelo

  de

 prosperidade

 ap resen -

tado

  em

 algumas teologias

 é mera-

mente material e divorciado  da ética

c r i s t ã .

  Ta l

  prosperidade, além

  de

fomentar o

 egoísmo,

  incita o

 crente

a

 fazer

 pouco caso

 do seu

  próximo,

achando-se

 superior

 ou

  mais aben-

çoado que

  este.

 Além

  d i sso ,  seme-

lhante sentimento impede-nos

 de

participar mais direta

  e

 ativamente

na

 obra

 do  Senhor .

I

  PROSPERIDADE

 NÃO É

UM FIM EM SI

 MESMO

1.  Deus a  fonte  de  todo

bem.

  Na

 cultura

 pós -moderna ,

 Deus

foi transformado em um objeto e o

homem em uma mera mercadoria.

A

 busca pelo poder, fama

  e

 riqueza

c o n v e r t e r a m - s e

  no

  principal obje-

tivo

  desta geração.

 Com o

  homem

coisificado,

 não foi

  difícil  transfor-

mar

 o

 desejo

 por uma

 vida próspera

em um fim em s i

 mesmo.

 A

  felicida-

de , então, passou a ser buscada a

qualquer preço. Contudo, para nós,

a

 verdadeira felicidade

 não vem em

razão

  da

  posse

 de

  bens materiais,

mas

  porque

 a

 fonte

  de todo o

 nos-

so  contentamento encontra-se  em

Deus  F p 4 . 1 1).

O

 Criador

  não é um

 objeto.

 E le

é  o

  Todo-Poderoso

 Deus

  digno

  de

toda a honra e de todo  o louvor. Por

conseguinte, devemos servi-lo

  não

por

  aquilo

  que Ele nos dá, mas em

razão daquilo

 que Ele é

  Jo

  6.26,27).

Deus

 é santo,

 justo, misericordioso

 e

marav i l hoso  S I 8 .1-9) . Nesse

 princí-

57

Page 60: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 60/68

pio, deve

 residirtoda

 a nos sa alegria

e sa t is fação.

2.  Despenseiros de  Deus. A

E scritura não é

 contrária

 à

 verdadeira

prosper idade.

  H á m ui tas  passagens

que  most ram  o própr io  Deus  conce-

dendo bênçãos mater ia is

  aos

  seus

filhos

  Gn l

 3 .2 ;

 Jó

 42.1

 2). Mas

  para

que a  prosper idade não se conver ta

num fim em si  mesma,  o  c r is tão

deve ag ir como um bom des pense i ro

daquilo

 que lhe foi

 confiado

 e não se

compor tar t i rân ica  e arb i t ra riamen -

te em

  relação

  ao que o

  Senhor

  lhe

concedeu tão

  bondosamente

  (2 Co

6 . 1 - 1 0 ;

  l Co 4 .1 ) . Afinal, a au tênt ica

prosper idade   bíbl ica

  não se

 r e s u m e

no

  acúmulo

  de  bens,  mas na

 su f ic i -

ência divina.

II A PROSPERIDAD E E O

SUSTENTO PESSOAL

1.  A s  carências humanas.

Todos

  nós

 p o s s u í m o s

 necess idades

e

 carências  Lc 4. 8). Na

 Oração

  o

Pai Nosso

Jesus ens inou os d i sc ípu -

lo s

  a rogar  a Deus :  O pão  nosso de

cada

  d ia

  dá-nos ho je

(Mt 6.1 1). O

texto b íb l ico most ra que o   Senhor

está c ien te

 de

 todas

 as nossas

  preci-

sões .

 P ortanto,  não dev em os andar

a n s i o s o s ,

  po i s

  E le nos

  ga ran te

  a

provisão d iár ia.

Paulo,

 que

 aprendeu

 a

 viver con-

tente  em  toda  e  qua lquer s i tuação,

escreveu: Tendo,

 porém,

 sustento e

com que nos  cob r i rmos, es te jam os

com   isso c on ten tes (l Tm  6.8).  Esse

  sus ten to o Pai

  Celeste

  garante  a

cada

 um de

 seus

  filhos

  (M t

  6 . 2 5 - 3 4 ) .

Paulo não  insinua que os c ren tes se-

rão  todos r icos, mas faz  questão d e

most rar c la ramente que  Deus deseja

que v ivamo s digna e honradamente .

2. O

 cuidado

 divino.

  Je s u s

exor ta -nos a não  anda rm os  ans io -

sos,  po is Deus,  além  de  conhecer

todas

  as

  n o s s a s n e c e s s i d a d e s ,

  é

p o d e r o s o

  p a r a s u p r i r c a d a u m a

delas  Lc

 

2 .22 -34 ) .

 D urante a pere-

gr inação

  dos

  i s rae l i tas

  no  dese r to ,

0

 Senhor

  s u s t e n t o u - o s

 com o

 maná

d iá r io du ran te qu aren ta anos (Êx

 

6 . 2 2 - 3 5 ) .

  Os

  f i lhos

  de

  Is rae l ,

  por-

tanto, dever iam crer

 de

 todo

 o

 cora-

ção

  na su f ic iênc ia d iv ina e não fazer

nenhum estoque daquele alimento,

po is  D e u s  e ra  r e s p o n s á v e l por seu

sustento co t id iano.  Portanto,  não

ande ans ioso quan to  ao c o m e r  e ao

que  ves t i r : o Pai

 C e les te

 está a tento

a

  t odas

  as

  nossas

  n e c e s s i d a d e s .

  A

 PROSPERIDADE

 NA

AJUDA

 AO

  PRÓXIMO

1. Um

 mandam ento divino.

 A

Escri tura

 é

 taxat iva

 ao

 afirm ar: ama-

rás o teu próximo como a ti  mesmo

(M t

  l

 9 .1

 9b). A B íblia realça que esse

cuidado  não  pode  ser  abstraio  ou

contempla t ivo ;

  tem de ser

  prát ico.

Os apóstolos João e

 Tiago

 tratam do

assunto  c om  muita  ênfase.

Para

 João,  o

  amor

  não

  deve

  ser

apenas

  de

  palavras,

 mas tem de ser

t raduz ido em obras ( l Jo   3 .18 ) .  O

chamado

  apósto lo

  do

  amor chega

a

  d izer

  que se

  a lgué m t iver bens

do mundo e , vendo o seu i rmão

necessi tado ,

  fechar- lhe  o  coração,

não

 tem o

 amor

 de

 Deus

 no

 coração

  l

  J o 3 .1 7 ) .

Para

 Tiago,

  a fé sem as  obras

m a n tém -se   no  c a m p o  da  t eo r ia  e

para nada serve:  Se um  irmão  ou

um a i rmã es t ive re m carec idos de

roupa

  e

  necess i tados

  do

  a l imen to

co t i d iano ,  e  q u a l q u e r d e n t r e  vós

lhes d isser :  Ide em  paz, aq ue ce i -vos

e

  far ta i -vos, se m , con tudo , lhes  dar

o

  necessár io

  para  o  corpo, qua l  é o

proveito disso? (Tg 2.1

 5 , 1 6 ,

 ARA).

2 . Uma

  n e c e s s i da de

  cr is

tã .

  Faz pa rte  de  nossa  natureza

58

Page 61: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 61/68

s e n s i b i l i z a r m o - n o s c o m a   s i t u a ç ã o

d e

  n o s s o s

  s e m e l h a n t e s .  I sso  i dent i -

f i ca -nos

  c o m o i r m ã o s   e   f o r ta l ec e   os

laços  f r a t e r n a i s   d a   g r a n d e   f amí l i a

humana. Todav ia , o pecado d is to rceu

n o s s a   imagem

  e

  f e z - n o s e g o í s t a s ,

m u d a n d o

  o

  n o s s o f o co

  d o

  " tu" para

o "e u ". O s a l m i s ta t r i s t e m e n t e c o n s -

ta ta : "Não há quem faça o bem " (S I

53 .3 ) .  s s e é o  es tado  do   h o m e m   que

v ive

  sob o   impér i o   d o   p e c a d o   (R m

1 1 . 3 2 ; C l

  3 . 2 2 ) .  E m   C r i s to , po r ém,

f o m o s r e g e n e r a d o s e o

  d o m ín i o

  d o

mal fo i

  d e s t r u í d o

  ( 2 C o

  5 . 1 7 ) .

  Po r

i s so

  o a p ó s t o l o P a u l o e x o r t a - n o s a

p r a t i ca r mos

  o bem e a

 s e r m o s ric o s

em   b o a s o b r a s   ( l Tm 6 .1 8 ) .

IV  A

 PROSPERIDADE

 NA EX

PANSÃO DO REINO DE

 DEUS

  realidade  do  Reino. No

S e r m ã o   d o M o n t e , o S e n h o r e n s i -

nou aos   se u s  d i s c í p u l o s a b u s c a r o

Re ino

  d e

  Deus : "Venha

  o teu

  r e i no "

(M t

  6 . 1 0 ) .

  E m o   N o v o T e s t a m e n t o ,

o

  R e i n o

  d e

  D e u s p o s s u i

  u m a

  r ea -

l i dade p r esen te   e   ou t r a

  f u t u r a .

  E le

já   es tá   e m   n o s s o m e i o ,  m a s   a inda

n ão em sua p l en i t ude  Lc l

 7 . 2 0 , 2 1 ) .

Por  c o n s e g u i n t e , o c r e n t e t e m d e

par t i c i pa r a t i vamen te   d a   e x p a n s ã o

d a

  o b r a

  d e

  D e u s

  a t é a o s

  c o n f i n s

da te r ra . Para que i sso aconteça é

n e c e s s á r i o  c o n s c i e n t i z a r m o - n o s   d e

que   n o s s o s r e c u rs o s   e   bens devem

ser  p o s t o s

 à

 d i s p o s i ç ã o

 de

  D e u s .

 E le

f e z - n o s   p r ó s p e r o s   e   e s p e r a  q u e nos

m o s t r e m o s a g r a d e c i d o s , in v e s t in d o

em seu

  R e i n o

  (2 C o

  9 .6 ,7 ) .

2. A  expansão  do

  Reino.

C o m o

  o

  R e i n o

  d e

  D e u s e x p a n d i r -

-se-á  se não   e s t i v e r m o s d i s p o s t o s   a

i n v e s t i r

  e m t a l

  a ç ã o ? I n f e l i z m e n t e ,

mu i t os c r i s tãos a i nda

  nã o se

 c o n s -

c i en t iza r am de que a ob r a de De us

é

  f e i t a t a m b é m

  c o m

  d i n h e i r o   (F l

4 . 1 0 - 1 9 ) .

  I n f e l iz m e n t e , h á m u i to s

p r o je tos m i ss i oná r i os i n te r rom p idos

s i m p l e s m e n t e

  porque   n ã o h á   q u e m

es te j a d i sp os to a m an te - l os f inance i -

r a m e n t e .

  O que

  s e r i a

  de nós se i r -

mãos

  d e

 ou t r as n ações

 n ão

 t iv e s s e m

i n v e s t id o e m n o s s a e v a n g e l iz a ç ã o ?

Por tan to ,  n ão  p o d e m o s e s q u i va r -n o s

d e   n o s s a r e s p o n s a b i l i d a d e   d i a n t e

de   Deus.

CONCLUSÃO

N e s t a

  l i ç ã o , a p r e n d e m o s q u e

não   p o d e m o s p e r d e r  o   foco   d a   ver -

dade i r a p r osper i dade .

  A

 q u e s t ã o

 n ã o

é

  somen te p r osper a r ,  m as p r uê

pr osper a r Se r á que o noss o t raba -

lho,

  d i n h e i r o

  e   b e n s e s t ã o   d e  fato

a t e n d e n d o   a o s   p r o p ó s i to s d i v in o s

o u   es tão apenas se r v i ndo   a o   n o s s o

r e g a lo p e s s o a l ? Q u a lq u e r

  i de ia

  d e

pr osper i dade pa r a man te r - se

 d e n t ro

d o

  p a d r ã o e x p o s t o

  n a

  B íb l i a deve

levar

  e m

  con ta

  o

  R e i n o

  de

  D e u s

  e a

r e s p o n s a b i l i d a d e s o c i a l  q u e   t e m o s

c o m   o   n o s s o   p r ó x i m o .

Page 62: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 62/68

RESPOND

A  Es c r i tu ra  é  con t rá r ia   à  p rospe r i dade?

2 .

  Ci te duas re ferênc ias bíb l icas

 que

  mos t ram

  o

 próprio

  Deus conce -

dendo bênçãos mater ia is

  aos

  seus  filhos

3 .

  T ranscreva um

  tex to b íb l i co

  que m os t re que o P a i es tá c ien te de

todas   as   nossas p rec i sões .

4.  Para   o apó s to lo João com o o amor deve ser traduz ido?

5 .  Qu e en s ino você pode extra i r para sua

 vida

  pessoa l dep o is de es tu -

dar esta lição?

VOC ULÁRIO

Coisificado Reduzir

  o

Homem

  e sua

 consc iênc ia

 a

objeto

bstrato

O que não é

concreto.

Regalo Prazer contenta-

mento presente.

Page 63: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 63/68

25 de

 Março

 de

 2012

S O M E N T E   E M J E S U S T E M O S 

V E R D D E I R P R O S P E R I D D E

TEXTO

 ÁUREO

 O ladrão não vem senão a roubar,  a ma-

tar e a

 destruir;

  eu vim

 para

 que

  tenham

vida  e a tenham  com  abundância

Jo 10.10).

VERDADE PRATICA

A   vida abundante

  não

 consiste

 em

negar  as adversidades mas em fa-

zer

 da suficiência em Cristo a nossa

confiança quer  em  meio à  alegria

LEITURA DIÁRIA

Segunda-

 l  s 3.9,13

Salomão

  não

 pediu

 r iquezas

Terça- l

 Tm 6.17

A  confiança do   crente rico

não deve   estar  no dinheiro

Quarta - Pv 30.8

N e m p ob re za

nem

 riqueza

Quinta - Pv 14.31

O s  pobres não

 devem

  ser oprimidos

Sexta- l Tm 6.18

O s  r icos  devem   se r

  generosos

Sábado - Mc 8.36

Nada

 vale

 ganhar

 o

 mundo

perder

  a alma

L I ÇÕE S

 B Í B L ICA S

  6

Page 64: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 64/68

LEITURA

  BÍBLICA

EM

  CLASSE

João  1 5 . 1 1 1

í  -  Eu sou a

  videira

  verdadeira e

m eu

  Pai é o

  lavrador.

2  -  Toda  vara  em mim  que não dá

fruto a

 tira;

  e  lim pa toda aquela qu e

dá fruto

para que dê

 m ais

 fruto.

 

3

 -

  Vós á  estais limpos pela palavra

que

  vo s

 tenho falado.

4 -  Estai  em  mim e eu em  vós;

como a vara de si mesma não pode

dar  fruto se não  estiver  na  videira

assim também vós

se não

 estiverdes

em   mim.

5  -

  Eu sou a

  videira

vós as  varas;

quem está

 em

 mim

e eu

 nele este

 dá

muito

  fruto

porque   sem m im   nada

podereis fazer.

:

  -

  Se

 alguém

  não

 estiver

  em

 mim

será lançado fora com o

  a

  vara

e

secará;  e os   colhem   e  lançam  no

fogo

e

  ardem.

7  - Se vós

 estiverdes

  em

 mim

e as

minhas palavras estiverem   em  vós

pedireis tudo   o que  quiserdes e vos

será feito.

8 -

  Nisto

 é

 glorificado

  meu

 Pai:

 que

deis

 muito fruto;  e assim sereis m eus

discípulos.

9 -  Como

 o Pai me

 amou também

eu

  vos amei a vós; permanecei no

m eu

  amor.

l O  Se guardardes

  os

 meus man-

damentos permanecereis   no meu

amor do m esmo modo que eu tenho

guardado

  os

 m andam entos

  de meu

Pai

  e permaneço   no seu  amor.

í  

Tenho-vos

 dito  isso  para que a

minha alegria  permaneça em vós e

a

  vossa alegria  seja completa.

INTRODUÇÃO

M uitos acreditam

 que só  conse-

guiremos v iver plenam en te se  formo s

r icos e

 saudáveis .

 N o

 outro e xtrem o,

ex is tem

  aque les

 que

  acham

  que só

c ons egu i r emos

  agradar

  a

  Deus

  se

- v i vermos em

  completa pobreza.

  A

Bíblia  mostra

  que a

  respos ta

 a

  esse

confl i to

  passa

  necessar iamen te

  por

um

  entendimento correto

  acerca  do

verdadeiro valor  das   rea l idades  ma-

ter ial

  e

  espir i tual .

  P or

 consegu in te ,

devemos

  buscar

 um

 eq ui l íbr io entre

ambas

  as   posturas, pois, como   um

ser

  composto

 de

 esp írito, alma

 e

 cor-

po (l Ts

 5 . 2 3 ) ,

  o homem apresenta

necess idades

  tanto mater iais como

espir i tuais.

 Vejam os, pois, com o

  te r

uma vida realmente abundante.

 

l A

 VIDA

  ABUNDANTE

CONSISTE

  NO

  EQUILÍBRIO

1. A

  matéria superestimada.

 

um

  erro superestimar

 a

  matéria

  e

suprimir

  as  coisas

  espir i tuais como

ensinam

  o  material ismo  e o   ateísmo.

 

A

  h is tór ia mostra

  que a

  real idade

mater ial sozinha

  n ão foi (e não é )

capaz

  de

 garantir

  o bem-estar do ser

humano.

  N ão

  somos apenas razão

nem

 un icamen te emoção

 (l Ts

 5 .2 3 ; l

C o

 14.1

 3 ,14) . Somos seres

 esp irituais

e

  materiais   ( l Co 15.44,46), ou  seja,

pomos seres

  integrais  que  n ecessi tam

da  ajuda divina  em  todos  os  aspectos.

Por  isso,

  a

  prosperidade bíbl ica leva

em

  conta tanto a realidade espiritual

como

 a

 material

  (3 Jo 2).

2. A

  matéria  negada.

  Sendo

dinheiro

  um bem

  material, como

deve

  ser a

  nossa relação

  com   ele?

Não há

 nada

 nas

 Escr i turas

 que

 con -

dene a sua  posse a não ser o

 amor

  a

ele

  (l Tm   6.10).  P or conse guinte,  a

Page 65: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 65/68

q u e s t ã o r e s i d e u s t a m e n t e  níffõrma

t

c o m o   o  a d q u i ri m o s , c o m o   o  u s a m o s

e

  c o m o   o   v e m o s .  O   S e n h o r J e s u s ,

po r

  e x e m p l o ,  usava

  o

  d inh ei ro para

a judar  a o   p róx i m o ,  enquan to j udas

  ut i l izava

  com

 p r o p ó s it o s m e s q u i -

  nhos   e  d e s o n e s t o s  (Lc  8 . 3 ; J o l  2 .6) .

(^O   d inhe i ro deve   se r e m p r e g a d o   com

s a b e d o r i a , p r u d ê n c i a e c u i d a d o ,

v i s a n d o s e m p r e a g l ó r i a d e D e u s .

Cu idado

  com o

  c o n s u m i s m o

  e

  se ja

s e m p r e   u m   d i z im is ta   f ie l  (M l 3 .10) .

li  CORRIGINDO OS ER R OS

ACERCA DA  POBREZA

 l.

 Pobreza e pecado.

  Embora

a

  pobreza se ja

  um a

  deco r rênc ia

  da

ent rada

  do

  pecado

  no

  m u n d o ,  is to

não signi fica que o cren te pobre esteja

em pecado. Logo, a pobreza é uma

das co nse quê nc ias do pecado , mas

n ã o n e c e s s a r i a m e n t e d o s p e c a d o s

pessoa is  dos   menos favorec idos   (P v

1 4 . 3 1 ;  1 7 . 5 ;  1 9 . 1 ; J o   12 .8 ) .  D e   urna

f o r m a

  gera l ,  o s   cham ados pa is   da

igreja ensinava m  q ue a pobreza,  além

de se r  urna   das   c o n s e q u ê n c i a s   do

pecado, é tamb ém o resul tado da má

dis t ribu ição de renda e da con cen tra-

ção de   poder.  Para  e les, essa   s i tuação

poder ia se r am en izad a a t ravés da

sol idar iedade dos m ais abastados com

o s / n e n o s

  a for tunados.

 2. A

 pobreza magicamente ex

Escrr ,

 O s

 p regadores

 da

  prosperidade

ensinam  que as dif iculdad es f inan ceiras

são   o resultado de uma vida sem fé.

Infere-se,

 pois, que o  crente  só é  pobre

se

  qu i se r á que é o  ún ico responsável

por sua  s i tuação f inance i ra . A lguns

desses  m est res, d is torcend o   a  Palavra

de  Deus, chegam

 a

 af irm ar

 que a

 pobre-

za é do Diabo. Isso, porém, nada tem

a   ver com o   ens ino

  cia

  Bíblia. Pedro  e

João,

 por

 exemplo,

 não

 eram r icos,

 m as

t inham

  fé

 suficiente para realizar gran-

des m ilagres  (A t 3.6). Vejamo s  o interes-

sante  caso de Paulo que, em bora nada

possuísse,

  enr iquecia a mui tos com o

Evangelho

  de  Cristo   (2 Co  6 .10) .

 

C u i d a d o

N ão

  se ja impac ien te

para to rnar -se r i co . Ve ja o que re -

comenda o apósto lo : "Mas, os que

querem   ser r icos caem  e m  tentação, e

em

  laço,

 e em

 mu i tas concup iscênc ias

loucas e  noc ivas ,  que   s u b m e r g e m   os

h o m e n s   na   perdição   e   ru ína"  (l Tm

l6.9). A s

 campanhas

  que

 o ferecem

 en -

r iquecimento mágico tornam   o  c ren te

i nsensa to ,  to lo

  e

 avarento.

  N ão

 preci-

samos   d e s s e s  ar t i f íc ios, po is temos

um Pai que zela pelo no sso susten to:

"Sejam

 v o s s o s c o s tu m e s  sem  avareza,

con ten tando-vos com o que tendes ;

porque e le d is se : Não te deixare i , nem

te   desamparare i "  Hb l 3 . 5 ) .

III

  A VIDA

 ABUNDANTE

NÃO

 SUPERESTIMA O

 CORPO

NE M

  NEGA

  A ALMA

 

l. A vida

  abundante

 é

 equili

íbradkL   Concernente   acs   bens  mate-

riais, como deve

 ser a

 n oss a postura?

Em   P r o v é r b i o s , e n c o n t r a m o s u m a

recomendação

  que, apesar  do   tempo

  t ranscorr ido, cont inua sempre  atual.

Em   suas med i tações , Agu r roga

  ao

Senhor:

  "Duas coisas  te   pedi ;  não mas

negues,

 antes

 que

 morra: afasta

 de

 mini

a vaidade e a palavra mentirosa; não

me dês nem a  pobreza   nem a   r iqueza ;

man tém-me

  do pão da   minha porção;

para que, porventura,  de   farto   te não

negue e   d iga: Quem   é o   Senhor?  O u

íque,  empobrecendo , venha   a   fur tar

e  lance   mão do   nome   de   Deus " (P v

30.7-9).

  s s e

  equilíbrio leva-nos

  a

  te r

um a   v ida

  abundante

  em

  Cr is to que,

aliás,  ens ina-nos

 a

  rogar

  ao Pai o pão

cot id iano:

  "O pão nosso de cada d ia

dá-nos hoje" (Mt

 6 .11) .

2.

  Bem estar

 físico e  emocio

nal.

  A

  busca pe lo bem-es tar f í s i co

t o r n o u - s e  a   p r i n c i p a l  o b s e s s ã o d e

L I ÇÕ E S

  B Í B L I C S

  6

Page 66: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 66/68

nosso tempo.

 Tudo agora gira em torno

do  corpo.  Para  a

 maioria

  das  pessoas

é

 mais;importante

 queimar

  as

 toxinas

do   co rpo-do que expurgares

 pecados

da alma. Já não se pensa na realidade

pós-morte nem no

 juízo final.

 Vive-se

unicamente para o prazer de um corpo

que é pó e

 tornar-se-á

 pó. No

 entanto,

  o

que faremos quando formos chamados

a prestar contas a

 Deus?

 (Lc 12.20).

É

 claro

  que

 devemos cuidar

  do

nosso  corpo que, segundo a  Bíblia

nos

  ensina,

  é o

  templo

  do

  Espírito

Santo  l  Co 3.16). Mas tudo sem ob-

sessão

  e sem

 paranóia, pois

 de

 Deus

temos

  esta promessa: Porque

 sabe-

m os

  que,

  se a

  nossa  casa  terrestre

deste

 tabernáculo

 se

 desfizer, temos

de

  Deus

  um  edifício,  uma

  casa

 não

feita

 por  mãos, eterna,  nos

  céus.

  E,

por isso,

 também

 gememos, desejan-

do se r

 revestidos

 da

 nossa habitação,

que é do

 céu

2 Co

 5.1,2).

3. O

 bem estar espiritual.

 A

Teologia

 da Prosperidade conseguiu

s e m e a r em  nossos

 arraiais

  a

 ideia

 de

que

 o bem-estar espiritual é irreconci-

liável com

 qualquer

  espéc ie de

 sofri-

mento. Se o crente sofre é porque não

é

 próspero. Portanto,

  de

 acordo

  com

essaótica, sofrerem consequência de

uma enfermidade ou como resultado

de  um revés financeiro demonstra

decadência  e

 falta

 de fé. Cuidado com

esse

 ensino;

 é

 totalmente

 contrário

  à

Bíblia   SI

 34.19).

A

 Palavra

 d e  Deus

  mostra

  que o

sofrimento

 tem umafunção pedagógi-

ca na vida do

 crente.

 Em

 outras pala-

vras,

 Deus

 também nos ensina através

  das  adversidades  SI 1 1 9. 71). Jó, por

 f exemplo, sofreu

 não em

  decorrência

de um pecado

 pessoa l

 ou por

 possuir

uma fé

 debilitada,

 mas para conhecer

melhora

 Deus  Co

  1 .1 -3 ;

 42.5).  Paulo

também tinha

 o

 sofrimento como

 um

dos

  meios

  de o

 Senhor

 lapidar  a sua

vida

 espiritual

  (2 Co

 12.7-10).

CONCLUSÃO

A verdadeira prosperidade

  vai

além  da

  saúde,

  da  riqueza  e da

fama.  Ela se manifesta por uma

comunhão  íntima

  e

 estreita

  com o

S e n h o r j e s u s ,

 que nos

 promete

  uma

vida

 abundante. Não se impaciente,

confie

 na

 suficiência

 de Cristojesus.

E le jamais  nos  abandonará. Amém.

RESPONDA

 

Quais são as realidades que a prosperidade

 bíblica

 leva em conta?

2. Como Jesus

  utilizava

 o dinheiro?

3. Como o dinheiro deve ser empregado?

4. De

 acordo

 com a

 lição,

 a

 pobreza

 é

 decorrente

 de

  quê?

5. Qual a função pedagógica do sofrimento na

 vida

 do crente?

6 L I Ç Õ E S

  B Í B L I C S

Page 67: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 67/68

Lições

  íblicas

  E   E S T U O

  B ÍB L IC O

O B B l i S

  « t

  ISSi l í i   19/ f l

G e ra ç õ e s

  de

  c r is tãos

 têm

  e s t u d a d o

  a

 P a l a v r a

de   Deus a t r avés  da s   r e v i s t a s  na s   Esco las

Domin ica i s de

 suas   igre jas .

 Ago r a você t em

à

  sua  d i spos i ção  a s  p r im e i ra s décadas des te

r ico e  profundo con teúdo.   L i ções  B íb l icas

produz idas en t re  1934

 a 1970.

• mais de 7.000 páginas;

•   139   r e v i s t as   L ições  Bíblicas;

• escrito  po r  renomados comentaristas;

  4

 décadas

  de  estudo bíblico;

• lições originais  digitalizadas como   foram

publicadas

na   época.

Coleção

7volumes/16x23cm

Vol.1

  1934-1940)

Cód:  1 8 2 1 0 2

Vol.2

  e3 1941-1950)

Cód:

  1 8 2 1 0 3

Vol.4e5 19S1-1960)

C ó d :   1 8 2 1 0 4

Vol.6e7 1961-1970)

 8

O21

 7373

  7

2723

. .íijr/^-V j/.j  ríú  ia tia  J L Í Í Í Í /O

Page 68: A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

7/24/2019 A VERDADEIRA PROSPERIDADE LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 1 T2012

http://slidepdf.com/reader/full/a-verdadeira-prosperidade-licoes-biblicas-cpad-1-t2012 68/68

  /-

  •

  •

ma

 exir or irz n

O

  M E N I N O

Q U E

  V O L T O U

U M A

  H I S T Ó R I A

  R E A L

K E V I N

A L E X  M A L AR K E Y

I m a g i n e

  um pa i e seu f ilho de 6

  anos.

Um terrível acidente  de  carro.

U m a  frágil criança  em  coma entre  a

 vid

e a

 m o rte

  por longos 

meses.

Imagine agora  ela  a c o rd a n d o e

c o n ta n d o

 sobre  u m

  lugar maravilhoso,

muito além deste  mu n d o .

N ão

  imagine mais.

Conheça a história real d e Alex M alarkey,

o  me n in o  que  voltou  do Céu.

Cód :

 187088

 /  14 5x22 3cm