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A situação dos monumentos monumentos portugueses face ao risco sísmico e a risco sísmico e a sua estabilidade l estrutural Paulo B. Lourenço [email protected] www civil uminho pt/masonry www.civil.uminho.pt/masonry

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  • A situação dos monumentosmonumentos portugueses face ao risco sísmico e arisco sísmico e a sua estabilidade

    lestrutural

    Paulo B. Lourenço

    [email protected] www civil uminho pt/masonrywww.civil.uminho.pt/masonry

  • Noções básicas çde gestão do risco e patrimóniorisco e património cultural

  • 3|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Conceitos básicos (I) Desastre: Um evento natural ou provocado pelo homem que causa Desastre: Um evento natural ou provocado pelo homem que causa

    importantes danos físicos ou destruição, perda de vidas humanas ou alterações drásticas no ambiente natural, e.g. sismos, cheias, deslizamentos fogos explosõesdeslizamentos, fogos, explosões…

    Perigosidade: Uma situação que coloca algum nível de ameaça à vida, saúde, propriedade ou ambiente, e que pode provocar um desastre

    Um mapa de perigosidade não pode ser relacionado com um mapa de desastres

    Os desastres são a consequência de uma gestão de risco inadequada

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

  • 4|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Conceitos básicos (II) Vulnerabilidade: medida da extensão do dano ou perturbação numa Vulnerabilidade: medida da extensão do dano ou perturbação numa

    comunidade, estrutura, serviço e/ou área geográfica, em função da sua natureza e da proximidade do perigo

    Ri did d d d d t d Risco: medida das perdas esperadas no caso de um evento de uma dada magnitude, que ocorre em determinada área durante um período de tempo específico. Depende de: Perigosidade; Vulnerabilidade; Valor Económico

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

  • 5|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Gestão do riscoGestão do risco Identificação, caracterização e avaliação das ameaças Avaliação da vulnerabilidade de ativos críticos em relação a ameaças

    específicas Determinação do risco (i.e. as consequências esperadas de um tipo de

    ataque em ativos específicos) Id tifi ã d did d i t i Identificação de medidas para reduzir estes riscos Priorização das medidas de redução do risco em função de uma

    estratégiaestratégia Numa gestão de risco ideal, a definição de prioridades adotada é tal

    que os riscos com maiores perdas e a máxima probabilidade de q p pocorrência são tratados em primeiro lugar, seguindo depois uma ordem descendente. Na prática, o processo pode ser difícil, quando se comparam riscos com elevada probabilidade de ocorrência e perdascomparam riscos com elevada probabilidade de ocorrência e perdas pequenas com um risco de perdas elevadas e baixa probabilidade de ocorrência

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

  • 6|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Gestão do risco, técnicos e a sociedade Perceção e comunicação Perceção e comunicação Avaliação e diagnóstico Soluções custos e implementação Soluções, custos e implementação

    Última década: 80.000 mortos/anoÚltimos 30 anos: custos aumentaram 10x

    Como resolver a indeterminação matemática de consequências impressionantes e probabilidades ínfimas?

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

  • 7|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Gestão do risco de desastres para o património culturalGestão do risco de desastres para o património cultural O património cultural dificilmente tem valor quantificável, pelo que a

    avaliação do risco não se pode aplicaravaliação do risco não se pode aplicar O património cultural perdido não pode ser recuperado por medidas

    pós-desastre

    Como reduzir e mitigar o risco?Os estudo realizados mostram que o investimento na mitigação permite• Os estudo realizados mostram que o investimento na mitigação permite poupar o quádruplo do valor investido

    • Uma análise de risco multivariada deve definir as prioridades• O investimento é grande pelo que é necessário considerar um período

    alargado de investimento• A mitigação deve ser considerada numa perspetiva abrangente, transversal

    à comunidade e numa perspetiva de longo prazo, conduzindo a comunidades fisicamente, socialmente e economicamente resilientes

    É necessário estar preparado para danos severos e recuperação pós-evento (perdas humanas, económicas e culturais)

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

  • Sismos

  • 9|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    O que é um sismo?O que é um sismo? Um sismo é o resultado de uma libertação rápida de energia na

    crosta terrestre que cria ondas sísmicasq As ondas resultam em abanões ou movimentos rápidos do terreno,

    que podem conduzir à perda de vidas e à destruição da propriedade

    Sismo de 1755 em Lisboa: tsunami de 10 m de altura, incêndio que durou 5 dias, 85% dos edifícios destruídos, até 90.000 mortos = 30% da população, Iluminismo – Kant / Voltaire)

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

  • 10|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    O bl í i (I)O problema sísmico (I) Os desastres são a consequência de uma gestão do risco inadequada A investimento na prevenção conduz a ganhos de 4x o valor investido Os sismos dificilmente são responsáveis pela morte de pessoas, sendo o

    colapso dos edifícios a principal causa das mortescolapso dos edifícios a principal causa das mortes Os cenários de um grande sismo em Portugal (do tipo de 1755 em Lisboa)

    preveem cerca de 10.000 mortos e uma perda de 100 a 200% do PIB

    Igreja do Carmo, Lisboa Igreja de Santa Maria, Beja

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  • 11|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    O bl í i (II)O problema sísmico (II)

    2009 e 2012, Itália

    2011, Espanha

    1755, Lisboa

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

  • 12|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    O itá lO aceitável

    SISMO KOBE, 1995

    A intensidade do sismo lt l dultrapassou os valores de

    projeto em mais de 50%:

    Evento ExtremoEvento Extremo

    O dano neste pilar de ponte éO dano neste pilar de ponte é aceitável (ainda que indesejado)

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  • 13|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    O i itá lO inaceitável

    O dano neste pilar de ponte é inaceitável

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  • 14|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    O itá lO aceitável Pior cenário possível: Viga embebida + Juntas verticais não preenchidas Dano ligeiro até 100% do sismo de projeto em Lisboa Rotura dúctil com 250% do registo sísmico de projeto em Lisboa

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  • 15|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    O i itá l itá lO inaceitável e o aceitável

    O património existente possui usualmente vulnerabilidade elevada: (a) materiais frágeis; (b) construção pesada; (c) ligações deficientes.p ; ( ) g ç

    Uma medida simples e económica pode melhorar francamente a situação

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  • 16|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    E l d i j N Z lâ di (Si 2010 11)Exemplos de igrejas na Nova Zelândia (Sismos 2010-11) Vermelho: edifício inseguro com acesso proibido Amarelo: segurança comprometida com acesso urgente permitido Verde: sem restrições

    red52% red

    38%yellow

    green94%

    Pedra Tijolo Madeira

    yellow32% green

    yellow43%

    green19% red

    yellow4%

    94%

    16% 19%red2%

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

  • 17|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    O f ?O que fazer? Aceitar um número elevado de perdas (30%, 40%?) num sismo de

    it d l dmagnitude elevada Ou avaliar vulnerabilidade e definir um plano de mitigação do risco

    sísmico?

    Estudo Simplificado

    Nível Territorial

    Estudo Detalhado

    Casos SelecionadosIntervenção

    Se necessário

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  • 18|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Ní l T it i lNível Territorial 58 igrejas portuguesas 10 precisam de estudo detalhado

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  • 19|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Ní l D t lh dNível Detalhado Igreja de Santa Maria de Belém Parece ter um nível de risco aceitável

    Estudo de uma ã d

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    secção da nave Estudo completo

  • 20|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    I t ã (I)Intervenção (I) Igreja de S. Francisco na Horta

    Dano Existente

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  • 21|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    I t ã (II)Intervenção (II)

    Reforço

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  • Estabilidade EstruturalEstrutural

  • 23|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Aplicações (I)

    Mosteiro dos Jerónimos Mosteiro de Salzedas Sé do Porto Convento Tomar

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  • 24|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Aplicações (II)CatedralCatedral Cantuária, Reino Unido

    Defesa Pontifícia, Itália

    Qutb Minar, Nova D li Í di

    Itália

    2.14

    7.82

    5.98

    0.55

    8.97

    3.13

    1.24

    1.41

    2.77

    3.34

    3.34

    2.43*

    Deterioração daspedras do arco

    Deli, Índia 3.21

    14.30

    1.45

    3.61

    2.83

    4.68

    3.89

    1.96

    1.74

    2.75

    3.08

    0.81

    4.41

    3.85

    3.41

    3.35

    2.68

    1.33

    1.32

    2.58

    3.37

    3.55

    3.50

    F1

    2.23

    0.35

    6.83

    2.86

    1.28

    1.19

    1.1 9

    2.58

    1.45

    1.44

    2.84

    1.46

    3.34

    3.34

    3.54

    3.45

    3 .55

    1.25

    3 .45

    2.01

    2.01

    0.54

    1.44

    0.44

    T

    T Fendasnaseparaçã

    FamagustaChipre

    14.29

    8.14

    6.62

    1.37

    1.42

    2.76

    6.25

    8.39

    3.54

    T Fendas na separaçãpanos de alvenaria

    Fendas na chave dasabóbadas

    Safi e Mazagão, Marrocos

    Chipre

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    Mashad, Irão

  • 25|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

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  • 26|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Abordagem MetodológicaMONITORIZAÇÃOHISTÓRIA ANÁLISEINSPECÇÃO ÇS Ó Ç

    CONDIÇÕES ACTUAIS

    EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS HIPÓTESES

    Conclusões sobre as condições do edifício e intervenções apropriadas

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  • 27|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    AbordagemMetodológica

    A especificidade do património, com a sua história complexa, requer a organização deestudos e propostas em fases semelhantes às que são utilizadas em medicina. Anamnese,diagnóstico, terapia e controlo correspondem, respetivamente, ao levantamento dainformação disponível, identificação das causas de deficiências, seleção das açõesnecessárias e o controlo da eficácia das intervenções.

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  • Análise estrutural vs. EstabilidadeEstabilidade estrutural

  • 29|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Resultados do NIKERResultados do NIKER

    Mé d i lifi d l b l d d i ó i Métodos simplificados para a resposta global de estruturas do património construído com valor cultural

    Métodos robustos para verificar ligações e subestruturas

    Estudos paramétricos de edifícios em função da geometria, técnicas de intervenção, rigidez de elementos horizontais e ligações

    Quantificação adequada sobre o desempenho das construções e parâmetros de resposta a utilizar na avaliação de segurança e projeto sísmico

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  • 30|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Métodos robustos para ligações e subestruturasMétodos robustos para ligações e subestruturas

    Alvenaria simples vs. mista alvenaria-madeira

    Parede de alvenaria em T Abóbadas cruzadas

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  • 31|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Métodos robustos para ligações e subestruturas:Métodos robustos para ligações e subestruturas:Ligações parede-parede

    40

    50

    20

    30

    Forc

    e [K

    N]

    0 5 10 15 200

    10 Experimental Model 1 - RCM Model 2 - RCM

    Displacement [mm]Validação

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    Displacement [mm]

  • 32|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Estudos paramétricos: PavimentosEstudos paramétricos: Pavimentos

    M1: Pavimento unidirecional emM1: Pavimento unidirecional emparedes numa direção

    M2: Pavimento bidirecional emM2: Pavimento bidirecional emparedes em caixa

    M3: Pavimento unidirecional emparedes em caixa

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  • 33|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Estudos paramétricos: Propriedades dos materiaisEstudos paramétricos: Propriedades dos materiaisParameter Changed value

    results

    Mode shape X Frequency X [Hz] Mode shape Y Frequency Y

    [Hz]

    Parameter Changed value

    results

    Mode shape X Frequency X [Hz] Mode shape Y Frequency Y

    [Hz]

    reference -

    6.58 4.87 reference -

    8.58

    6.61

    Profile of joists 8x10cm

    2

    6.75

    4.94

    Profile of joists 8x10cm

    2

    9.10 6.70

    Profile of planks

    1.5x10cm2

    6.70 4.95 Profile of planks

    1.5x10cm2 8.94

    6.72

    2.0x10cm2

    6.88

    5.07

    2.0x10cm2 9.18 6.78

    Properties of wooden elements

    C24 Ε=11GPa

    G=0.69GPa

    8.18

    6.10

    Properties

    Properties of wooden elements

    C24 Ε=11GPa

    G=0.69GPa

    8.98 6.81

    Properties of

    masonry walls

    ρ=2.30Mgr/m3 Ε=1.4GPa

    9.41

    7.57

    Properties of masonry

    walls

    ρ=2.30 Mgr/m3 Ε=1.4GPa

    10.16

    9.10

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    Alvenaria simples Misto alvenaria-madeira

  • 34|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Estudos paramétricos de edifícios: LigaçõesEstudos paramétricos de edifícios: Ligações

    Modelo deModelo de referência

    Direção longitudinal

    Direçãotransversal

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    Transepto vs. nave

  • 35|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Estudos paramétricos de edifícios: LigaçõesEstudos paramétricos de edifícios: Ligações

    0,2

    0,25

    Ligaçõesd t i d

    0,05

    0,1

    0,15

    a(g)

    reference

    deterioradas

    0,2

    00 20 40 60 80displacement (mm)

    0,05

    0,1

    0,15

    a(g)

    reference

    Direção longitudinal

    0 35

    0

    ,

    0 10 20 30 40displacement (mm)

    e ce

    0,10,150,2

    0,250,3

    0,35

    a(g)

    refere

    Direçãotransversal

    00,05

    ,

    0 5 10 15 20 25

    displacement (mm)

    nce

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    Original vs. deteriorado

  • Cuidado!

  • 37|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Adotar a ferramenta de análise adequadaFator de segurança: 124%

    Adotar a ferramenta de análise adequada

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  • 38|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    Análise adequada?Análise adequada?Análise correta

    1 piso 2 pisos 3 pisos

    Dl = 6 0 kN/m2; Ll = 1 0 kN/m2

    1.00

    Dead load = 6.0 kN/m2Live load = 1.0 kN/m2

    Dl = 6.0 kN/m2; Ll = 1.0 kN/m2

    Dl = 7.0 kN/m2; Ll = 2.0 kN/m2

    00

    6.00

    1.00

    9.00

    1.00Dead load = 6.0 kN/m2

    Live load = 1.5 kN/m2Dl = 7.0 kN/m2; Ll = 2.0 kN/m2 Dl = 7.0 kN/m2; Dl = 2.0 kN/m2 Análise regulamentar (q=1.5)

    1.50 1.00 1.50 1.00 1.50

    3.0

    2.00

    1.50 1.00 1.50 1.00 1.50

    2.00

    1.50 1.00 1.50 1.00 1.50

    2.00

    6.50

    6.50

    6.50

    6.50

    0.30

    6.50

    0.30

    6.50

    0.30

    Não se pode usarEm rocha

    Institute for Sustainability and Innovation in Structural Engineering

    Em solo bom

  • Conclusões

  • 41|Os monumentos portugueses face ao risco sísmico e a sua estabilidade estrutural Paulo B. Lourenço

    ConclusõesConclusões Não subsistem dúvidas que a perigosidade vai resultar em desastres em

    diferentes localizações no mundo e que não existem medidas pós-desastrediferentes localizações no mundo e que não existem medidas pós desastre que podem recuperar a herança cultural perdida. As palavras-chave são: mitigação e preparação

    A ibili l i d i d d i i A sensibilização e envolvimento da sociedade são imperiosas O problema é multidisciplinar e complexo, mas tem solução O cumprimento das cartas internacionais sobre o património cultural implica O cumprimento das cartas internacionais sobre o património cultural implica

    a aplicação dos seus princípios e responsabilidades As ações têm de ser faseadas, para que possam ser alocados recursos Existem métodos de avaliação de estabilidade adequados (e também não!) A ausência de ações não resolve os problemas, apenas os piora

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  • A situação dos monumentosmonumentos portugueses face ao risco sísmico e arisco sísmico e a sua estabilidade

    lestrutural

    Paulo B. Lourenço

    [email protected] www civil uminho pt/masonrywww.civil.uminho.pt/masonry