a situaÇÃo dos egressos do curso de arquitetura e urbanismo...

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL FACULDADES DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO E GEOGRAFIA (FAENG) CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO OBSERVATÓRIO DE ARQUITETURA E URBANISMO A SITUAÇÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UFMS 15 ANOS DEPOIS RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA FEVEREIRO DE 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL FACULDADES DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO E GEOGRAFIA

(FAENG) CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

OBSERVATÓRIO DE ARQUITETURA E URBANISMO

A SITUAÇÃO DOS EGRESSOS DO

CURSO DE ARQUITETURA E

URBANISMO DA UFMS 15 ANOS

DEPOIS

RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA

FEVEREIRO DE 2017

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 3

1. OBJETIVOS 4

2. METODOLOGIA 5

3. INTRODUÇÃO 6

4. A SITUAÇÃO DOS EGRESSOS DOS CURSOS DE ARQU. E URBANISMO NO PAÍS 9

5. FORMAÇÃO PROFISSIONAL 17

6. SOBRE A PESQUISA E SEUS RESULTADOS 22

7. CONCLUSÕES 41

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APRESENTAÇÃO

A pesquisa faz parte do programa de trabalho do Observatório de Arquitetura e

Urbanismo da UFMS e estudou a situação de todos os egressos do Curso de

Arquitetura e Urbanismo formados nos 15 anos de funcionamento do Curso (2000 a

2015).

A pesquisa contou com o apoio do banco de dados IGEO (Inteligência Geográfica)

do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU BR, que ajudou a analisar os

diversos indicadores existentes no sistema visando conhecer a realidade dos ex-

acadêmicos do Curso, especialmente a sua condição profissional, bem como os dados

obtidos da Graduação junto à Secretaria Acadêmica da FAENG e do Curso de

Arquitetura da UFMS.

Atuaram nessa pesquisa os acadêmicos Luã Tachibana, Giulia Barros e Lorena

Ribeiro Sardeiro e teve a consultoria do Professor Leandro Sauer da ESAN/UFMS na

definição da amostra.

Professor Ângelo Marcos Vieira de Arruda

Coordenador da Pesquisa e do Observatório de Arquitetura e Urbanismo da UFMS

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1. OBJETIVOS

A pesquisa teve como objetivo estudar e analisar a situação do egressos do

Curso de Arquitetura e Urbanismo visando identificar a sua situação profissional em

função dos dados disponíveis no IGEO (Inteligência Geográfica) do Conselho de

Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU BR, possibilitando conhecer o tipo de

desempenho que os ex-alunos estão tendo, na prática, como expressão da formação

que obtiveram na universidade e aperfeiçoar os mecanismos de avaliação institucional

do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS.

1.1. OBJETIVOS GERAIS

A pesquisa teve por objetivo geral conhecer e entender a situação profissional

– desempenho, realizações, novos campos de estudos, localização, dentre outros -, dos

egressos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Especificamente, a pesquisa objetivou:

analisar e interpretar os dados do IGEO (Inteligência Geográfica) do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU BR da situação dos egressos;

conhecer os trabalhos realizados pelos egressos por tipo, localização, porte, dentre outros, no universo do Estado de Mato Grosso do Sul e fora dele;

contribuir para o aperfeiçoamento da formação dos graduandos, por meio de um processo de retroalimentação de dados de análise de desempenho profissional;

verificar a interferência das disciplinas da graduação no desempenho das suas atividades profissionais;

estudar a participação dos egressos em atividades públicas sejam federais, estaduais ou municipais;

atualizar os dados de cadastros dos egressos;

aperfeiçoar os mecanismos de avaliação institucional do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS.

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2. METODOLOGIA

O objetivo da pesquisa é estudar os dados constantes no banco de dados do

IGEO (Inteligência Geográfica) do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil –

CAU BR, tais como local de moradia, desempenho profissional, local de execução de

serviços, dentre outros.

Essas informações estão centralizadas no supracitado banco de dados e com o

sistema funcionando a partir dos relatórios e dos Registros de Responsabilidade

Técnica – RRT- que são fornecidas pelos profissionais, um conjunto de dados pode ser

compatibilizado oferecendo-nos um contingente estatístico de grande valia para a

avaliação do Curso e de suas disciplinas e sistemas de ensino.

Além disso o trabalho metodológico atuou em:

continuar a revisão bibliográfica mais detalhada, a partir de uma bibliografia mínima disponível já;

mapear as áreas e locais no contexto brasileiro, regional e local, onde os profissionais exercitam suas atividades técnicas;

entrevistar, pelo menos, 10% dos profissionais já diplomados com a finalidade de conhecer, qualitativamente sua condição;

analisar os dados e proceder um documento de informações que permita entender o processo que ocorre após a graduação e o ingresso no mercado de trabalho;

proceder o registro com as entidades parceiras;

elaborar relatórios sistematizados da produção da pesquisa.

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3. INTRODUÇÃO

Os dois primeiros cursos de Arquitetura e Urbanismo no Estado surgiram em 1981, com a criação do Centro de Ensino Superior de Campo Grande (CESUP) e em 1993, pela Sociedade de Ensino da Grande Dourados (SOCIGRAN), instituições privadas de Campo Grande e Dourados, respectivamente.

No entanto, com o acentuado crescimento urbano e demográfico decorrente da divisão do Estado e a criação de Mato Grosso do Sul em 1979, os arquitetos e urbanistas, reunidos em Assembleia no Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de MS (IAB-MS) clamou por um curso de Arquitetura e Urbanismo oferecido por instituição pública no Estado. Tal anseio somente se concretizou em 1999 quando, a partir da iniciativa de professores arquitetos e urbanistas e engenheiros civis do Departamento de Estruturas e Construção Civil, após cuidadosos estudos, foi apresentada ao Conselho Universitário da UFMS e apoiada pela Reitoria a proposta de criação do curso de Arquitetura e Urbanismo.

A comissão que elaborou os estudos para a criação do curso era constituída por professores da UFMS e profissionais convidados atuantes na área: engenheiro civil Alcides Higa (presidente); arquiteto e urbanista Jurandir Nogueira (in memorian); arquiteto e urbanista Roberto Hodgson, bacharel em artes visuais Carla Maria de Cápua e pelo arquiteto e urbanista Sérgio Yonamine, então presidente do PLANURB – Instituto Municipal de Planejamento Urbano. Foram consultados internamente todos os chefes de departamento de disciplinas que deveriam ser oferecidas pelo curso, bem como todos os coordenadores de curso da área tecnológica e de artes, e externamente, entre outras entidades, o Sindicato de Arquitetos e Urbanistas de Mato Grosso do Sul, o Instituto de Arquitetos do Brasil, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e sua Câmara Especializada de Arquitetura e a ABEA – Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo que esteve sediada em Campo Grande de novembro de 1997 a novembro de 1999. A Comissão recebeu o apoio unânime dos consultados. Conforme o relatório da Comissão, o Curso ao ser criado se apoiou na estrutura existente no CCET – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, garantindo a inserção do conhecimento técnico e das ciências exatas, essenciais para uma arquitetura racional, moderna e construtivamente viável.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS foi criado em 29 de julho de 1999, pela Resolução CONSUN/UFMS 029/99 e, implantado, em 2000, com o ingresso da primeira turma sob a coordenação do professor Roberto de Arruda Hodgson. A primeira aula ocorreu em 20 de março de 2000 inicialmente com os professores já vinculados aos cursos ministrados pela UFMS e 40 alunos ingressantes, dos quais 36 constituíram a primeira turma de formandos em dezembro de 2004. A partir de 2002 através de concursos públicos iniciou-se a formação do corpo docente efetivo do curso e no final de 2004, com a implantação integral da estrutura curricular houve a oportunidade de ampla discussão que resultou na construção do primeiro projeto pedagógico do curso contemplando uma adequação de sua estrutura curricular para vigência a partir de 2005. Após avaliação in loco procedida por avaliadores do INEP

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houve o reconhecimento do curso pelo Ministério de Educação através da portaria MEC 560 de 28 de fevereiro de 2005, publicada no Diário Oficial de 1o. de março de 2005.

Aprovado pela Câmara de Ensino da Universidade, o novo projeto pedagógico passou a vigorar em 2004. A Resolução n. 21, de 17 de dezembro de 2009, que instituiu a semestralização dos cursos na UFMS, determinou alterações no projeto pedagógico. O número de vagas, originalmente de 40, com ingresso anual, foi ampliado a partir de 2010, com o programa REUNI, para 50 vagas, mantendo-se o ingresso anual.

Em 2011, pela Portaria n. 1.169, DE 20 DE MAIO DE 2011, o Secretário de Educação Superior, do Ministério da Educação, resolve renovar o reconhecimento do curso de Arquitetura e Urbanismo, bacharelado, com 50 (cinquenta) vagas totais anuais.

Até 2014, o Curso foi avaliado pelo ENADE três vezes: em 2005, 2008 e 2011. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tem como objetivo geral avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, às habilidades e competências para a atualização permanente e aos conhecimentos sobre a realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento. O CPC[1] (Conceito Preliminar de Curso) do ENADE foi 4 em 2005; 3 em 2008 e 3 em 2011.

Em 2011 foi realizado o I Seminário de Discussão do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS, reunindo alunos e professores e resultou em um conjunto de diretrizes, ações e prioridades que foram incorporadas neste projeto pedagógico.

Além das atividades pedagógicas propriamente ditas, desde a sua criação o Curso vem procurando inserir-se no universo da educação do arquiteto e urbanista, com a promoção de eventos como programas e ações de extensão- entre as quais as Semanas de Arquitetura e Urbanismo e o ARQFEST, com cursos, minicursos, workshops, palestras e debates – incentivando a participação do corpo docente e discente em eventos realizados por outras instituições no país e desde 2014, com a implantação de seu primeiro curso de pós-graduação Lato sensu – Abordagem Contemporânea em Arquitetura e na Cidade. As questões relativas à qualidade da produção arquitetônica e urbanística, notadamente no estado de Mato Grosso do Sul, vêm sendo enfatizadas visando preparar profissionais para contribuir com o aumento do grau de sustentabilidade dos espaços ocupados pelo homem.

Através das disciplinas e atividades complementares oferecidas, vem buscando, ainda, contribuir para a formação humanista do profissional através de um conjunto equilibrado de conteúdos teóricos e práticos, pontuado pelos princípios da excelência, da ética profissional e do humanismo.

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Ainda que a universidade pública, no universo da educação superior no país, disponha das melhores condições para desenvolver um projeto de curso com aquelas orientações, explorando a inter e a transdisciplinaridade e mobilizando tecnologia, recursos e infraestrutura das ciências humanas, sociais e exatas, compreendem-se limitações impostas pela conjuntura social, política e econômica. Mesmo assim, o curso vem procurando aprimorar e ampliar seu quadro docente e suas instalações. Em 2012, instalou-se definitivamente em espaço apropriado, usando as antigas instalações adaptadas e reformadas da Biblioteca Central. De projeto elaborado pelos professores do curso, o “Bloco de Arquitetura e Urbanismo” comporta um espaço dotado de ateliers, salas de aula para a graduação e a pós-graduação, laboratórios de ensino, pesquisa e extensão, espaços para exposição da produção acadêmica, salas de trabalho e de reuniões, um Centro de Pesquisa e Documentação e um auditório com capacidade de 135 lugares.

Completando 15 anos de funcionamento em 2014, o Curso tinha 265 alunos matriculados e já graduou, desde a sua criação, nove turmas ou 311 arquitetos e urbanistas. É esse o universo da pesquisa.

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4. A SITUAÇÃO DOS EGRESSOS DOS CURSOS DE ARQUITETURA E URBANISMO DO PAÍS1

A profissão de arquiteto e urbanista foi inicialmente regulamentada em 1933, pelo Decreto-lei que instituiu o Confea, então Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Hoje, a profissão é regulada pela Lei Nº 12.378/2010, que criou o CAU, Conselho de Arquitetura e Urbanismo, autarquia federal que orienta e fiscaliza o exercício profissional.

A regulamentação de uma profissão pelo Estado leva em conta, sobretudo, se o exercício profissional pode causar danos sociais ou expor vidas humanas a riscos. Ou seja, a regulamentação tem o objetivo de assegurar a segurança da sociedade e o desenvolvimento socioambiental e cultural das comunidades onde atua. Em quase todo o mundo, a profissão de arquiteto é de alguma forma resguardada por uma legislação específica, onde o uso do título de “arquiteto” é restrito aos profissionais licenciados ou registrados e a atuação profissional é fiscalizada por instituições destinadas a esse fim.

Também é prática comum a adoção de um código de ética e disciplina estabelecendo regras gerais para a atuação dos arquitetos junto aos clientes, aos colegas e em relação à sociedade. No Brasil, o artigo 6º da Lei Nº 12.378 estabelece que o título de arquiteto e urbanista só pode ser usado por pessoas com registro no CAU e que tenham formação superior em Arquitetura e Urbanismo em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. Segundo o artigo 7º da Lei Nº 12.378, “exerce ilegalmente a profissão de arquiteto e urbanista a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, privativos dos profissionais de que trata esta Lei ou, ainda, que, mesmo não realizando atos privativos, se apresenta como arquiteto e urbanista ou como pessoa jurídica que atue na área de Arquitetura e Urbanismo sem registro no CAU”.

O registro do CAU é nacional, ou seja, arquitetos e urbanistas registrados em uma determinada unidade da federação têm o direito de atuar em todas as demais, sem necessidade de qualquer outro registro complementar. Profissionais formados em outros países também podem requisitar registro no CAU, desde que revalidem o diploma em uma instituição pública de ensino superior brasileira. As empresas, órgãos públicos e organizações sem fins lucrativos que atuarem na área de Arquitetura e Urbanismo também devem se registrar no CAU.

Além do registro próprio, a instituição deve inscrever pelo menos um arquiteto e urbanista como responsável técnico pelos trabalhos realizados. O pagamento de anuidades e taxas de serviços, como emissão de RRT e certidões, também está previsto pela Lei Nº 12.378. No caso das anuidades e RRT, a lei define ainda os valores e sua atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

1 Extraído do Manual do Arquiteto e Urbanista do CAU BR, 2016.

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O não cumprimento dessas obrigações pode levar, em último caso, à suspensão do registro profissional. O texto legal também determina ao CAU/BR uma série de regulamentações que dizem respeito ao exercício profissional do arquiteto e urbanista, todas já aprovadas em resoluções do Conselho, como:

a) Especificar as áreas de atuação privativas dos arquitetos e urbanistas (Resolução • CAU/BR Nº 51);

b) Aprovar e divulgar o Código de Ética (Resolução CAU/BR Nº 52);

c Aprovar e divulgar Tabelas Indicativas e Honorários Serviços de Arquitetura e Urbanismo (Resoluções CAU/BR Nº 64 e Nº 76);

d) Manter dados de Registros de Direitos Autorais (Resolução CAU/BR Nº 67);

e) Editar normas eleitorais (Resolução CAU/BR Nº 81).

Ao editar resoluções e regulamentar os aspectos diversos da prática profissional, o CAU/BR sempre observa regulações semelhantes de outros países e recomendações de organismos internacionais, como a União Internacional dos Arquitetos (UIA), de forma a aproximar o exercício profissional no Brasil com o de outros países. O objetivo é facilitar a mobilidade internacional de arquitetos e urbanistas, abrindo caminhos para trocas culturais, tecnológicas e científicas.

4.1 ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

De acordo com a sua formação generalista, o arquiteto e urbanista está habilitado a atuar em diversas áreas concernentes ao planejamento e execução de edificações, paisagismo e urbanismo.

A Lei Nº 12.378 estabelece genericamente 11 campos de atuação para arquitetos e urbanistas, a saber: • Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos; • Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos de ambientes; • Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial; • Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico, paisagístico, monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas para reutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro e valorização de edificações, conjuntos e cidades; • Planejamento Urbano e Regional, planejamento físico-territorial, planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário, sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traçado de cidades, desenho urbano, sistema viário, tráfego e trânsito urbano e rural, inventário urbano e regional, assentamentos humanos e requalificação em áreas urbanas e rurais; • Topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrais para a realização de projetos de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo, foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficas e sensoriamento remoto; • Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de construção, patologias e recuperações; • Sistemas

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construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturas e aplica- ção tecnológica de estruturas; • Instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo; • Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições climáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização e construção dos espaços. • Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais, Licenciamento Ambiental, Utilização Racional dos Recursos Disponíveis e Desenvolvimento Sustentável.

Para fins de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), acervo técnico e celebração de contratos de exercício profissional, as atribuições profissionais dos arquitetos e urbanistas foram representadas e detalhadas pela Resolução CAU/BR Nº 21 na forma das seguintes atividades:

1. PROJETO 1.1. ARQUITETURA DAS EDIFICAÇÕES 1.1.1. Levantamento arquitetônico; 1.1.2. Projeto arquitetônico; 1.1.3. Projeto arquitetônico de reforma; 1.1.4. Projeto de edifício efêmero ou instalações efêmeras; 1.1.5. Projeto de monumento; 1.1.6. Projeto de adequação de acessibilidade; 1.1.7. As built; 1.2. SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTRUTURAIS 1.2.1. Projeto de estrutura de madeira; 1.2.2. Projeto de estrutura de concreto; 1.2.3. Projeto de estrutura pré-fabricada; 1.2.4. Projeto de estrutura metálica; 1.2.5. Projeto de estruturas mistas; 1.2.6. Projeto de outras estruturas. 1.3. CONFORTO AMBIENTAL 1.3.1. Projeto de adequação ergonômica; 1.3.2. Projeto de luminotecnia; 1.3.3. Projeto de condicionamento acústico; 1.3.4. Projeto de sonorização; 1.3.5. Projeto de ventilação, exaustão e climatização; 1.3.6. Projeto de certificação ambiental; 1.4. ARQUITETURA DE INTERIORES 1.4.1. Projeto de Arquitetura de Interiores; 1.4.2. Projeto de reforma de interiores; 1.4.3. Projeto de mobiliário; 1.5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS REFERENTES À ARQUITETURA 1.5.1. Projeto de instalações hidrossanitárias prediais; 1.5.2. Projeto de instalações prediais de águas pluviais; 1.5.3. Projeto de instalações prediais de gás canalizado; 1.5.4. Projeto de instalações prediais de gases medicinais; 1.5.5. Projeto de instalações prediais de prevenção e combate a incêndio; 1.5.6. Projeto de sistemas prediais de proteção contra incêndios e catástrofes; 1.5.7. Projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão; 1.5.8. Projeto de instalações telefônicas prediais; 1.5.9. Projeto de instalações prediais de TV; 1.5.10. Projeto de comunicação visual para edificações; 1.5.11. Projeto de cabeamento estruturado, automação e lógica em edifícios; 1.6. ARQUITETURA PAISAGÍSTICA 1.6.1. Levantamento paisagístico; 1.6.2. Prospecção e inventário; 1.6.3. Projeto de Arquitetura Paisagística; 1.6.4. Projeto de recuperação paisagística; 1.6.5. Plano de manejo e conservação paisagística; 1.7. RELATÓRIOS TÉCNICOS DE ARQUITETURA 1.7.1. Memorial descritivo; 1.7.2. Caderno de especificações ou de encargos; 1.7.3. Orçamento; 1.7.4. Cronograma; 1.7.5. Estudo de viabilidade econômico-financeira; 1.7.6. Avaliação pós-ocupação; 1.8. URBANISMO E DESENHO URBANO 1.8.1. Levantamento cadastral; 1.8.2. Inventário urbano; 1.8.3. Projeto urbanístico; 1.8.4. Projeto de parcelamento do solo mediante loteamento; 1.8.5. Projeto de parcelamento do solo mediante desmembramento ou remembramento; 1.8.6. Projeto de regularização fundiária; 1.8.7. Projeto de sistema viário e acessibilidade; 1.8.8. Projeto especializado de tráfego e trânsito de veículos e sistemas de est a - cionamento; 1.8.9. Projeto de mobiliário urbano; 1.9. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS REFERENTES AO URBANISMO 1.9.1. Projeto de movimentação de terra, drenagem e

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pavimentação; 1.9.2. Projeto de sistema de iluminação pública; 1.9.3. Projeto de comunicação visual urbanística; 1.9.4. Projeto de sinalização viária; 1.9.5. Projeto de sistema de coleta de resíduos sólidos; 1.10. RELATÓRIOS TÉCNICOS URBANÍSTICOS 1.10.1. Memorial descritivo; 1.10.2. Caderno de especificações ou de encargos; 1.10.3. Orçamento; 1.10.4. Cronograma; 1.10.5. Estudo de viabilidade econômico-financeira; 1.11. PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO, URBANÍSTICO E PAISAGÍSTICO 1.11.1. Preservação de edificações de interesse histórico-cultural; 1.11.1.1. Registro da evolução do edifício; 1.11.1.2. Avaliação do estado de conservação; 1.11.1.3. Projeto de consolidação; 1.11.1.4. Projeto de estabilização; 1.11.1.5. Projeto de requalificação; 1.11.1.6. Projeto de conversão funcional; 1.11.1.7. Projeto de restauração; 1.11.1.8. Plano de conservação preventiva; 1.11.2. Preservação de sítios histórico-culturais; 1.11.2.1. Levantamento físico, socioeconômico e cultural; 1.11.2.2. Registro da evolução urbana; 1.11.2.3. Inventário patrimonial; 1.11.2.4. Projeto urbanístico setorial; 50 MANUAL DO ARQUITETO E URBANISTA 1.11.2.5. Projeto de requalificação de espaços públicos; 1.11.2.6. Projeto de requalificação habitacional; 1.11.2.7. Projeto de reciclagem da infraestrutura; 1.11.2.8. Plano de preservação; 1.11.2.9. Plano de gestão patrimonial; 1.11.3. Preservação de jardins e parques históricos; 1.11.3.1. Prospecção e inventário; 1.11.3.2. Registro da evolução do sítio; 1.11.3.3. Projeto de restauração paisagística; 1.11.3.4. Projeto de requalificação paisagística; 1.11.3.5. Plano de manejo e conservação;

2. EXECUÇÃO 2.1. ARQUITETURA DAS EDIFICAÇÕES 2.1.1. Execução de obra; 2.1.2. Execução de reforma de edificação; 2.1.3. Execução de edifício efêmero ou instalações efêmeras; 2.1.4. Execução de monumento; 2.1.5. Execução de adequação de acessibilidade. 2.2. SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTRUTURAIS 2.2.1. Execução de estrutura de madeira; 2.2.2. Execução de estrutura de concreto; 2.2.3. Execução de estrutura pré-fabricada; 2.2.4. Execução de estrutura metálica; 2.2.5. Execução de estruturas mistas; 2.2.6. Execução de outras estruturas; 2.3. CONFORTO AMBIENTAL 2.3.1. Execução de adequação ergonômica; 2.3.2. Execução de instalações de luminotecnia; 2.3.3. Execução de instalações de condicionamento acústico; 2.3.4. Execução de instalações de sonorização; 2.3.5. Execução de instalações de ventilação, exaustão e climatização; 2.4. ARQUITETURA DE INTERIORES 2.4.1. Execução de obra de interiores; 2.4.2. Execução de reforma de interiores; 2.4.3. Execução de mobiliário; 2.5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS REFERENTES À ARQUITETURA 2.5.1. Execução de instalações hidrossanitárias prediais; 2.5.2. Execução de instalações prediais de águas pluviais; 2.5.3. Execução de instalações prediais de gás canalizado; 2.5.4. Execução de instalações prediais de gases medicinais; 2.5.5. Execução de instalações prediais de prevenção e combate a incêndio; 2.5.6. Execução de sistemas prediais de proteção contra incêndios e catástrofes; 2.5.7. Execução de instalações elétricas prediais de baixa tensão; 2.5.8. Execução de instalações telefônicas prediais; 2.5.9. Execução de instalações prediais de TV; 2.5.10. Execução de comunicação visual para edificações; 2.5.11. Execução de cabeamento estruturado, automação e lógica em edifícios. 2.6. ARQUITETURA PAISAGÍSTICA MANUAL DO ARQUITETO E URBANISTA 51 2.6.1. Execução de obra de Arquitetura Paisagística; 2.6.2. Execução de recuperação paisagística; 2.6.3. Implementação de plano de manejo e conservação; 2.7. URBANISMO E DESENHO URBANO 2.7.1. Execução de obra urbanística; 2.7.2. Execução

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de obra de parcelamento do solo mediante loteamento; 2.7.3. Execução de obra de parcelamento do solo mediante desmembramento ou remembramento; 2.7.4. Implantação de sistema especializado de tráfego e trânsito de veículos e sistemas de estacionamento; 2.7.5. Execução de sistema viário e acessibilidade; 2.7.6. Execução de mobiliário urbano; 2.8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS REFERENTES AO URBANISMO 2.8.1. Execução de terraplenagem, drenagem e pavimentação; 2.8.2. Execução de sistema de iluminação pública; 2.8.3. Execução de comunicação visual urbanística; 2.8.4. Execução de obra de sinalização viária; 2.8.5. Implantação de sistema de coleta de resíduos sólidos; 2.9. PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO, URBANÍSTICO E PAISAGÍSTICO 2.9.1. Preservação de edificações de interesse histórico-cultural; 2.9.1.1. Execução de obra de preservação do patrimônio edificado; 2.9.1.2. Execução de obra de consolidação; 2.9.1.3. Execução de obra de estabilização; 2.9.1.4. Execução de obra de reutilização; 2.9.1.5. Execução de obra de requalificação; 2.9.1.6. Execução de obra de conversão funcional; 2.9.1.7. Execução de obra de restauração; 2.9.1.8. Execução de obra de conservação preventiva; 2.9.2. Preservação de sítios histórico-culturais; 2.9.2.1. Execução de obra urbanística setorial; 2.9.2.2. Execução de obra de requalificação de espaços públicos; 2.9.2.3. Execução de obra de requalificação habitacional; 2.9.2.4. Execução de obra de reciclagem da infraestrutura; 2.9.3. Preservação de jardins e parques históricos; 2.9.3.1. Execução de obra de restauração paisagística; 2.9.3.2. Execução de requalificação paisagística; 2.9.3.3. Implementação de plano de manejo e conservação;

3. GESTÃO 3.1. COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS 3.2. SUPERVISÃO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO; 3.3. DIREÇÃO OU CONDUÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO; 3.4. GERENCIAMENTO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO; 3.5. ACOMPANHAMENTO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO; 3.6. FISCALIZAÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO; 3.7. DESEMPENHO DE CARGO OU FUNÇÃO TÉCNICA.

4. MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO 4.1. GEORREFERENCIAMENTO E TOPOGRAFIA 52 MANUAL DO ARQUITETO E URBANISTA 4.1.1. Levantamento topográfico por imagem; 4.1.2. Fotointerpretação; 4.1.3. Georreferenciamento; 4.1.4. Levantamento topográfico planialtimétrico; 4.1.5. Análise de dados georreferenciados e topográficos; 4.1.6. Cadastro técnico multifinalitário; 4.1.7. Elaboração de Sistemas de Informações Geográficas – SIG. 4.2. MEIO AMBIENTE 4.2.1. Zoneamento geoambiental; 4.2.2. Diagnóstico ambiental; 4.2.3. Relatório Ambiental Simplificado – RAS; 4.2.4. Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV; 4.2.5. Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA; 4.2.6. Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto no Meio Ambiente – EIA – RIMA; 4.2.7. Estudo de Impacto Ambiental complementar – EIAc; 4.2.8. Plano de monitoramento ambiental; 4.2.9. Plano de Controle Ambiental – PCA; 4.2.10. Relatório de Controle Ambiental – RCA; 4.2.11. Plano de manejo ambiental; 4.2.12. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; 4.2.13. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS; 4.3. PLANEJAMENTO REGIONAL 4.3.1. Levantamento físico-territorial, socioeconômico e ambiental; 4.3.2. Diagnóstico socioeconômico e ambiental; 4.3.3. Plano de desenvolvimento regional; 4.3.4. Plano de desenvolvimento metropolitano; 4.3.5. Plano de desenvolvimento integrado do turismo sustentável – PDITs; 4.3.6. Plano de

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desenvolvimento de região integrada – RIDE; 4.3.7. Plano diretor de mobilidade e transporte; 4.4. PLANEJAMENTO URBANO 4.4.1. Levantamento ou inventário urbano; 4.4.2. Diagnóstico físico-territorial, socioeconômico e ambiental; 4.4.3. Planejamento setorial urbano; 4.4.4. Plano de intervenção local; 4.4.5. Planos diretores; 4.4.6. Plano de saneamento básico ambiental; 4.4.7. Plano diretor de drenagem pluvial; 4.4.8. Plano diretor de mobilidade e transporte; 4.4.9. Plano diretor de desenvolvimento integrado do turismo sustentável – PDITs; 4.4.10. Plano de habitação de interesse social; 4.4.11. Plano de regularização fundiária; 4.4.12. Análise e aplicação dos instrumentos do estatuto das cidades; 4.4.13. Plano ou traçado de cidade; 4.4.14. Plano de requalificação urbana;

5. ATIVIDADES ESPECIAIS EM ARQUITETURA E URBANISMO 5.1. ASSESSORIA; 5.2. CONSULTORIA; 5.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA; 5.4. VISTORIA; MANUAL DO ARQUITETO E URBANISTA 53 5.5. PERÍCIA; 5.6. AVALIAÇÃO; 5.7. LAUDO TÉCNICO; 5.8. PARECER TÉCNICO; 5.9. AUDITORIA; 5.10. ARBITRAGEM; 5.11. MENSURAÇÃO;

6. ENSINO E PESQUISA 6.1. ENSINO 6.1.1. Ensino de graduação e/ou pós-graduação; 6.1.2. Extensão; 6.1.3. Educação continuada; 6.1.4. Treinamento; 6.1.5. Ensino Técnico Profissionalizante; 6.2. PESQUISA 6.3. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE 6.3.1. Pesquisa e inovação tecnológica; 6.3.2. Pesquisa aplicada em tecnologia da construção; 6.3.3. Pesquisa de elemento ou produto para a construção; 6.3.4. Estudo ou pesquisa de resistência dos materiais; 6.3.5. Estudo e correção de patologias da construção; 6.3.6. Padronização de produto para a construção; 6.3.7. Ensaio de materiais; 6.3.8. Controle de qualidade de construção ou produto.

7. ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO (Lei n° 7.410, de 27 de novembro de 1985) 7.1. PLANOS 7.1.1. Plano da gestão de segurança do trabalho; 7.1.2. Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR; 7.1.3. Plano de emergência; 7.1.4. Plano de prevenção de catástrofes; 7.1.5. Plano de contingência; 7.2. PROGRAMAS 7.2.1. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT; 7.2.2. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA; 7.2.3. Programa de Proteção Respiratória; 7.2.4. Programa de Conservação Auditiva; 7.2.5. Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno – PPEOB; 7.3. AVALIAÇÃO DE RISCOS 7.3.1. Riscos químicos; 7.3.2. Riscos físicos; 7.3.3. Riscos biológicos; 7.3.4. Riscos ambientais; 7.3.5. Riscos ergonômicos; 7.4. MAPA DE RISCO DAS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO 7.5. RELATÓRIOS PARA FINS JUDICIAIS 7.5.1. Vistoria; 54 MANUAL DO ARQUITETO E URBANISTA 7.5.2. Perícia; 7.5.3. Avaliação; 7.5.4. Laudo; 7.6. LAUDO DE INSPEÇÃO SOBRE ATIVIDADES INSALUBRES; 7.7. LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES DO TRABALHO - LTCAT; 7.8. OUTRAS ATIVIDADES 7.8.1. Equipamentos de proteção individual – EPI; 7.8.2. Equipamentos de proteção coletiva; 7.8.3. Medidas de proteção coletiva; 7.8.4. Avaliação de atividades perigosas; 7.8.5. Medidas de proteção contra incêndios e catástrofes; 7.8.6. Instalações de segurança do trabalho; 7.8.7. Condições de trabalho; 7.8.8. Sinalização de segurança; 7.8.9. Dispositivos de segurança; 7.8.10. Segurança em instalações elétricas; 7.8.11. Segurança para operação de elevadores e guindastes.

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Todas essas atividades estão previstas no Sistema de Informação e Comunicação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (SICCAU) e devem ser registradas junto ao CAU por meio de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT).

4.2 ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DE ARQUITETOS E URBANISTAS

Atribuições privativas são aquelas atividades que podem ser realizadas exclusivamente por uma classe profissional. Em atendimento ao artigo 3º da Lei Nº 12.378, o CAU/BR aprovou em 2013 a Resolução CAU/BR Nº 51, que define as atividades, atribuições e campos de atuação privativos dos arquitetos e urbanistas e aqueles compartilhados com outras profissões regulamentadas, tomando como referência as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação desta profissão e as correspondentes diretrizes dos cursos referentes às demais profissões técnicas regulamentadas. Trata-se de um normativo de capital importância tanto para a Arquitetura e Urbanismo como para o profissional, que por décadas assistiu várias das atividades técnicas historicamente reconhecidas como de sua alçada – projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico, e aquelas do âmbito do patrimônio histórico – sendo indevidamente exercidas por outros profissionais que não têm a necessária formação acadêmica que os credencie para tal. Essa situação atenta contra a segurança das pessoas e do meio ambiente e inviabiliza o adequado atendimento das necessidades sociais, além de ser prejudicial à profissão e aos profissionais. Pela norma, toda a parte de projetos, compatibilização com projetos complementares e qualquer função técnica relacionada à elaboração ou análise de projetos só podem ser realizadas por profissionais registrados no CAU. Também ficou definido que cursos de Arquitetura e Urbanismo só podem ser coordenados por graduados na área.

Veja abaixo alguns exemplos de atribuições exclusivas da profissão:

DA ARQUITETURA E URBANISMO: • projeto arquitetônico de edificação ou de reforma de edificação; • projeto arquitetônico de monumento; • coordenação e compatibilização de projeto arquitetônico com projetos complementares; • relatório técnico de Arquitetura referente a memorial descritivo, caderno de especifica- ções e de encargos e avaliação pós-ocupação; • desempenho de cargo ou função técnica concernente à elaboração ou análise de projeto arquitetônico; • ensino de teoria, história e projeto de Arquitetura em cursos de graduação; • coordenação de curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo; • projeto urbanístico; • projeto urbanístico para fins de regularização fundiária; • projeto de parcelamento do solo mediante loteamento; • projeto de sistema viário urbano; • coordenação e compatibilização de projeto de urbanismo com projetos complementares; • relatório técnico urbanístico referente a memorial descritivo e caderno de especificações e de encargos; • desempenho de cargo ou função técnica concernente à elaboração ou análise de projeto urbanístico; e • ensino de teoria, história e projeto de Urbanismo em cursos de graduação;

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DA ARQUITETURA DE INTERIORES: • projeto de Arquitetura de Interiores; • coordenação e compatibilização de projeto de Arquitetura de Interiores com projetos complementares; • relatório técnico de Arquitetura de Interiores referente a memorial descritivo, caderno de especificações e de encargos e avaliação pós-ocupação; • desempenho de cargo ou função técnica concernente à elaboração ou análise de projeto de Arquitetura de Interiores; • ensino de projeto de Arquitetura de Interiores;

DA ARQUITETURA PAISAGÍSTICA: • projeto de Arquitetura Paisagística; • projeto de recuperação paisagística; • coordenação e compatibilização de projeto de Arquitetura Paisagística ou de recupera- ção paisagística com projetos complementares; • cadastro do como construído (as built) de obra ou serviço técnico resultante de projeto de Arquitetura Paisagística; • desempenho de cargo ou função técnica concernente a elaboração ou análise de projeto de Arquitetura Paisagística; • ensino de teoria e de projeto de Arquitetura Paisagística;

DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL E ARTÍSTICO: • projeto e execução de intervenção no patrimônio histórico cultural e artístico, arquitetô- nico, urbanístico, paisagístico, monumentos, práticas de projeto e soluções tecnológicas para reutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro e valorização de edificações, conjuntos e cidades; • coordenação da compatibilização de projeto de preservação do patrimônio histórico cultural e artístico com projetos complementares; c) direção, condução, gerenciamento, supervisão e fiscalização de obra ou serviço técnico referente à preservação do patrimô- nio histórico cultural e artístico; • inventário, vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo e parecer técnico, auditoria e arbitragem em obra ou serviço técnico referente à preservação do patrimônio histórico cultural e artístico; • desempenho de cargo ou função técnica referente à preservação do patrimônio histórico cultural e artístico; • ensino de teoria, técnica e projeto de preservação do patrimônio histórico cultural e artístico;

DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL: • coordenação de equipe multidisciplinar de planejamento concernente a plano ou traçado de cidade, plano diretor, plano de requalificação urbana, plano setorial urbano, plano de intervenção local, plano de habitação de interesse social, plano de regularização fundiária e de elaboração de estudo de impacto de vizinhança;

DO CONFORTO AMBIENTAL: • projeto de Arquitetura da Iluminação do edifício e do espaço urbano; • projeto de acessibilidade e ergonomia da edificação; • projeto de acessibilidade e ergonomia do espaço urbano.

O CAU/BR e os CAU/UF notificaram órgãos públicos sobre a necessidade de observarem aspectos legais e regulamentares relacionados à formação, competências, habilidades e atribuições profissionais de arquitetos e urbanistas e de engenheiros civis para a submissão de projetos e trabalhos técnicos ao exame da administração pública, de forma a salvaguardar a segurança, o conforto e o direito da sociedade brasileira.

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Arquitetura e Urbanismo é o único curso que trata das diversas características do projeto arquitetônico de forma abrangente, diferentemente da forma- ção de engenheiros civis. Os arquitetos e urbanistas entendem que tanto a Arquitetura e o Urbanismo como a Engenharia Civil são indispensáveis e fundamentais na construção de uma cidade segura, inclusiva, socialmente justa e ambientalmente sustentável. Todavia, as competências e habilidades são distintas e precisam ser consideradas na contratação de obras e serviços públicos, no exame de projetos e em atos submetidos ao controle e fiscalização da administração pública.

5. FORMAÇÃO PROFISSIONAL2

O Brasil conta hoje com mais de 400 cursos distribuídos de maneira desigual pelas 27 unidades da federação. A profissão de arquiteto e urbanista é regulamentada porque, sem a formação adequada, pode gerar sérios riscos e até mesmo desastres terríveis para indivíduos, famílias, grupos de indivíduos e para a sociedade como um todo. O ensino de Arquitetura e Urbanismo visa formar profissionais para atender as necessidades humanas diárias, relacionando-se, portanto, ao esforço do homem em modificar e adaptar o meio que o circunda e identificando-se com edifícios e espaços urbanos que conformam seu habitat.

O campo disciplinar de Arquitetura e Urbanismo transcende as edificações alcançando desde objetos mais imediatos do entorno humano, até a cidade e o território que os envolve. Pode ser simplificadamente compreendida através de três lógicas: do espaço – configuração e significação; da função – habitar e comunicar; e da produção – tecnologia e socioeconômica, que juntas compõe uma trama de interações e integrações. É limitante considerá-la como arte, ciência ou técnica, ainda que se apoie em conceitos das três, por isso chegando a caracterizar-se em alguns aspectos como campo próprio com necessidade de domínio de um amplo campo de conhecimento.

VITRUVIUS, ALBERTI E AS DIRETRIZES PARA A EDUCAÇÃO.

Se o “Código de Hamurabi” (de aproximadamente 1780 a.C.) pode ser considerado a mais antiga regulamentação profissional dos arquitetos e urbanistas, estabelecendo que quem não exercer a profissão com competência pode pagar com a própria vida, o tratado “De Architectura”, escrito por Marco Vitrúvio Polião no primeiro século da era cristã, além de ter sido a fonte inspiradora de todos os escritos posteriores sobre a área, de indicar os princípios conceituais da Arquitetura (utilidade, solidez e beleza), estabeleceu ainda as diretrizes para a educação do profissional arquiteto e urbanista. Vitrúvio escreve que o arquiteto deve deter conhecimentos das mais diversas ciências e artes, citando as mais importantes e verdadeiras da época:

2 Extraído do Manual do Arquiteto e Urbanista do CAU BR, 2016.

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Geometria, História, Matemática, Música, Medicina, Direito e até Astronomia. Segundo ele, o arquiteto, diferentemente de outros profissionais, não deveria se especializar em um único tema, mas sim obter e ampliar seus conhecimentos nas diversas áreas do saber humano. Leon Battista Alberti, por sua vez no século XV, estabelece os princípios da concepção em Arquitetura e Urbanismo: o meio ambiente, o terreno, o plano do solo, as paredes de suporte, os telhados e as aberturas. Além disso, destaca a importância da cidade para “a mais perfeita das realizações humanas”. Alberti enuncia regras universais relativas à localização ou situação, ao meio ambiente, às muralhas, às coberturas e às “aberturas” da cidade, apresentando a diversidade de vias de circulação – intra e extraurbanas –, bem como de praças, pontes e portos. Segundo ele, “não existe diferença entre o procedimento do construtor de edifícios e o do construtor de cidades”, ou seja, entre Arquitetura e Urbanismo. Esses exemplos históricos permitem constatar que a educação dos arquitetos e urbanistas na atualidade, apesar das mudanças conjunturais ao longo do tempo, mantém os conhecimentos e princípios integradores reunidos por Vitrúvio e Alberti, incorporando avanços e descobertos nos campos da ciência, da técnica, das artes das humanidades.

5.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCN)

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) constituem um conjunto de determinações normativas destinadas a orientar as instituições de ensino superior na organização de suas propostas pedagógicas. Segundo a LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394/1996), são fundamentais na elaboração dos projetos pedagógicos de cada curso que, por sua vez, são primordiais no controle da qualidade através das avaliações de ensino. DOS CURRÍCULOS MÍNIMOS ÀS DIRETRIZES CURRICULARES Anteriormente, os cursos espalhados no Brasil seguiam modelos curriculares das principais institui- ções do país, adotados como padrão. Somente em 1962, depois de longo debate, surgiu o primeiro “Currículo Mínimo de Arquitetura e Urbanismo”, que já apontava para uma formação generalista e única do arquiteto e urbanista, impedindo sua fragmentação e formação em áreas especializadas. No bojo da controversa Reforma Universitária de 1968, surgiu o segundo Currículo Mínimo, em 1969, que apesar de muito criticado pela área e não contemplar o sentido e a profundidade do anterior, vigorou por 25 anos. Foi substituído somente em 1994 pela importante Portaria MEC 1770, que após amplo debate capitaneado pela Comissão de Especialistas no Ensino de Arquitetura e Urbanismo, em associação com a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), instituiu as “Diretrizes Curriculares e Conteúdos Mínimos”. Por sua profundidade, atualidade e construção democrática, constitui a base dos aspectos positivos do ensino que temos ainda hoje. Consiste na transição entre o modelo fechado do currículo mínimo para o modelo flexível das diretrizes curriculares, exigido a partir de 1996 pela LDB.

Nela surgem pela primeira vez os estudos de conforto ambiental, informática, técnicas retrospectivas e o modelo de trabalho final de graduação (TFG). Após a LDB, de 1996, a área foi chamada e sua proposta de “Diretrizes Curriculares”, concluída em 1998. Porém, somente em 2006 foi publicada a Resolução CNE/MEC 6/2006 instituindo as Diretrizes Curriculares Nacionais, documento que consolidou em parte

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os avanços da Portaria que substituiu, porém sem contemplar exigências, por exemplo, de infraestrutura, não consideradas compatíveis com o modelo flexível de “diretrizes”.

Em 2010, foi publicado uma alteração da Resolução por questões externas às necessidades pedagógicas, a Resolução CNE/MEC 2/2010, que está em vigor, e para a qual ABEA e CAU apresentaram propostas de modificações ao longo de 2014. RESOLUÇÃO 02/2010 – DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCN) As DCN estabelecem os componentes curriculares dos cursos de Arquitetura e Urbanismo que são projeto pedagógico, descrição de competências, habilidades e perfil para o futuro profissional, conteúdos curriculares, estágio curricular supervisionado, acompanhamento e avaliação, atividades complementares e trabalho final de curso.

PROJETO PEDAGÓGICO

É necessário um projeto pedagógico que contemple diversos componentes e conceitos como objetivos do curso, sua contextualização institucional, política, geográfica e social; condições objetivas de oferta e vocação; formas de interdisciplinaridade; modos de integração entre teoria e prática; formas de avaliação do ensino e da aprendizagem; integração entre graduação e pós; incentivo à pesquisa como necessário prolongamento da atividade de ensino; regulamentação do Trabalho de Curso; o estágio curricular supervisionado e as atividades complementares.

PRINCÍPIOS: Como princípios a serem adotados as DCN estabelecem a qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade material do ambiente construído e sua durabilidade; o uso da tecnologia em respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e econômicas das comunidades; o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do ambiente natural e construído e; a valorização e a preservação da Arquitetura, do Urbanismo e da paisagem como patrimônio e responsabilidade coletiva.

COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E CONTEÚDOS: As DCN descrevem detalhadamente as inúmeras competências e habilidades que devem ser desenvolvidas e que caracterizam as atribuições dos futuros profissionais, como por exemplo: as habilidades necessárias para conceber projetos de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo e para realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais (...), ou a compreensão dos sistemas estruturais e o domínio da concepção e do projeto estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistência dos materiais, estabilidade das construções e fundações.

Estas competências e habilidades estão diretamente relacionadas com os conteúdos curriculares que devem ser distribuídos em: • Conhecimentos de Fundamentação: Estética e História das Artes; Estudos Sociais e Econô- micos; Estudos Ambientais; Desenho e Meios de Representação e Expressão. • Conhecimentos Profissionais: que são os campos de saber destinados à caracterização da identidade profissional: Teoria e História; Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo; Planejamento Urbano e Regional; Tecnologia da Construção; Sistemas Estruturais;

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Conforto Ambiental; Técnicas Retrospectivas; Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo e; Topografia. • Trabalho de Curso: anteriormente denominado Trabalho Final de Graduação ou Curso, que constituem componente curricular obrigatório e realizado no último ano, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional (não é teórico ou prático e sim as duas em conjunto), como atividade de síntese e integração de conhecimento, de maneira individual, com tema de livre escolha obrigatoriamente relacionado com as atribuições profissionais, desenvolvido sob a supervisão de professor orientador escolhido pelo estudante.

Todos esses conteúdos devem estar dispostos em atividades práticas e teóricas, como aulas complementadas por conferências e palestras, produção em ateliê, experimentação em laboratórios, elaboração de modelos, utilização de computadores, consulta a bibliotecas e a bancos de dados, viagens de estudos, visitas a canteiros de obras, levantamento de campo em edificações e bairros, consultas a arquivos e a instituições, contatos com autoridades de gestão urbana; pesquisas temáticas, bibliográficas e iconográficas, produção de inventários e bancos de dados; projetos de pesquisa e extensão; emprego de fotografia e vídeo; escritórios-modelo de Arquitetura e Urbanismo; núcleos de serviços à comunidade; participação em atividades extracurriculares, como encontros, exposições, concursos, premiações, seminários internos ou externos e o estágio curricular supervisionado.

As Diretrizes ressaltam ainda que os estágios devem ser supervisionados por membros do corpo docente da instituição, e que assegurem a consolidação e a articulação das competências, o contato do formando com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais. As diretrizes esclarecem que se pode reconhecer atividades de estágios realizadas externamente, desde que contribuam para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas no projeto de curso.

DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA MÍNIMA

A carga horária mínima e a duração dos cursos é determinada pela Resolução CNE/MEC 2/2007, que as distribui em cinco grupos com diferentes cargas e durações. Dos 43 cursos contemplados, Arquitetura e Urbanismo faz parte do grupo “D”, com carga horária mínima de 3.600 horas. Está- gios e atividades complementares não podem exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.

O QUE DEVE CONTEMPLAR A CARGA HORÁRIA

Segundo as DCN, a carga horária deve ser ocupada por aulas teóricas, conferências, produção em ateliê e laboratórios, viagens de estudos, visitas a obras e conjuntos, participação em pesquisas e atividades extracurriculares e estágio curricular supervisionado. Conteúdos e habilidades específicos, que contemplem aspectos regionais culturais, climáticos, entre outros, bem como que contemplem abordagens multi ou interdisciplinares que contribuam não somente com o futuro profissional, mas também com a formação do cidadão, são desejáveis e benvindos. Entretanto, não devem ser oferecidos em detrimento dos conteúdos e habilidades essenciais estabelecidos pelas diretrizes.

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O MÍNIMO, O MÁXIMO E A QUALIDADE

Cargas horárias excessivas podem dificultar o estudo individual, o estágio, as atividades complementares e a própria vida social do estudante. No entanto, o mínimo da carga horária não deve ser tomado como máximo, como muitas vezes acontece. Em 2012, a média dos cursos brasileiros era de 4.012 horas – sendo de 4.268 horas nas instituições públicas e 3.968 horas nas instituições privadas.

Cerca de 25% dos cursos (69) ofereciam a carga horária mínima de 3.600 horas, enquanto 5 ofereciam carga horária acima de 5.000 horas, ou seja, em torno de 44% a mais que a mínima. A carga horária não é um indicativo absoluto de qualidade de ensino, pois tão importante quanto o tempo em si é o uso que se faz dele, mas ela não deixa de constituir um dos indicativos de qualidade. Baixa carga horária aliada ao mau uso indica provável insuficiência de conteúdos e habilidades essenciais ao arquiteto e urbanista.

OUTROS PAÍSES

Em comparação com a carga horária em outros países, a do Brasil não é muito diferente. Cada sistema considera diferentes atividades acadêmicas no cálculo geral. A Alemanha exige um mínimo de 3.190 horas em cinco anos de curso, seguido por estágio obrigatório de dois anos. A França exige 4.070 horas em seis anos, sem necessidade de estágio posterior. Na Grã-Bretanha, a carga horária mínima é de 6.000 horas em cinco anos, com o curso baseado na prática desenvolvida nos ateliês e seguida por exame. Na Itália, um dos países com maior número de arquitetos por habitantes, a carga horária total chega a 7.500 horas, porém inclui diversas práticas extraclasse. Holanda, Bélgica e Portugal exigem em torno de 4.200 horas, e na Espanha a carga varia entre 3.750 (Barcelona) e 4.500 horas (Madrid).

DURAÇÃO DAS AULAS

A RESOLUÇÃO CNE/MEC 03/2007 A Resolução CNE/MEC 3/2007 dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, considerando que a carga horária mínima dos cursos é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. Um curso que disponha de 3.600 horas-aula, com aulas de 50 minutos ao invés de 60, oferece na realidade apenas 3.000 horas, o que pode ser considerado irregular. Porém, como a resolu- ção estabelece que a duração da atividade acadêmica ou trabalho discente efetivo compreende preleções e aulas expositivas, atividades práticas supervisionadas - como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas, muitas instituições acabam mantendo aulas de 50 minutos complementadas por 10 minutos das demais atividades.

Carta UNESCO-UIA 2011 A União Internacional dos Arquitetos (UIA), com apoio da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, vem desde 1996 publicando e aperfeiçoando uma “Carta para Educação dos

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Arquitetos” com o objetivo de criar rede global de educação de arquitetos, no seio da qual, cada progresso individual possa ser compartilhado por todos e que ela aumente a compreensão de que a formação dos arquitetos é um dos desafios ambientais e profissionais mais significativos do mundo contemporâneo. A Carta parte de uma declaração de princípios gerais, como o de que os educadores devem preparar os arquitetos para desenvolver novas soluções para o presente e para o futuro e de que a Arquitetura, a qualidade das construções e sua integração harmoniosa no seu ambiente circundante, o respeito pelas paisagens naturais e urbanas, bem como o patrimônio cultural coletivo e individual são questões de interesse público. O texto lista 16 objetivos da formação, começando por oferecer competência para criar projetos de Arquitetura que satisfaçam tanto às exigências estéticas quanto aos requisitos técnicos, e aborda as competências e conhecimentos necessários, que desde sua primeira edição aproximam-se muito das Diretrizes Curriculares Nacionais.

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6. SOBRE A PESQUISA E SEUS RESULTADOS

A pesquisa foi realizada em 2016, ao longo do ano e deu-se por iniciada após conferidos todos os dados da graduação (número de alunos e nomes por ano), oriundos da Secretaria Acadêmica da FAENG e do Curso de Arquitetura e Urbanismo e da definição, por força do total de alunos egressos, da amostra da pesquisa. Após realizados os levantamentos, estes são os dados oficiais dos egressos até 2014:

TABELA 1: LISTA, POR ANO, DOS EGRESSOS DA UFMS – 2004/2014

Nº TURMA ANO EGRESSO

1 1 2004 Aline Gonçalves Letroche

2 1 2004 Ana Carolina Morais Soares

3 1 2004 Araci Mayumi Yochida

4 1 2004 Claudia Soares de Arruda

5 1 2004 Daniel Felipe Hendges

6 1 2004 Erick Fraiha Machado

7 1 2004 Esdras Marques de O. Miranda

8 1 2004 Fabiana de David

9 1 2004 Fernanda Ferraza Vital

10 1 2004 Fernando Hoffmann da Silva

11 1 2004 Filipe Santos de Souza

12 1 2004 Flavia Cristina da Silva Correa

13 1 2004 Giovana Patussi Nascimento

14 1 2004 Giovana Savarese de Carvalho

15 1 2004 Iara Lima Ferraz

16 1 2004 Jackeline Luanda Salvatori

17 1 2004 Jacqueline Nascimento

18 1 2004 Leila P. Sant`anna Mazzini

19 1 2004 Loriane Fabris Budant

20 1 2004 Luci Amalia Ferreira Serratto

21 1 2004 Luiz Adalberto Philippsen Junior

22 1 2004 Manuela Sarah Rebmann

23 1 2004 Pétala Guerra de Souza

24 1 2004 Ricardo dos S. Arnaldo de Alencar

25 1 2004 Samanta Sant`ana Ferreira

26 1 2004 Sara Cristina de Matos Rocha Martinez Vila

27 1 2004 Vanessa Fernandes Silva

28 1 2004 Vicente Carlos Ziliani

29 2 2005 Alex Nogueira Resende

30 2 2005 Allan Mendes Duarte

31 2 2005 Ana Claudia Chita Lescano

32 2 2005 Ana Claudia Marques

33 2 2005 Arielen Vargas Fernandes

34 2 2005 Clariane Menegusso Nogueira

35 2 2005 Cristiane B. de Paula Freitas

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36 2 2005 Daniela Aguiar X. de Freitas

37 2 2005 Fernanda Janaína Guimarães

38 2 2005 Indianara Cecília Ferri

39 2 2005 Izabella Benini Lolli Ghetti

40 2 2005 Janaína Grippe Custódio

41 2 2005 João Vitor Olegário Mieli de Souza

42 2 2005 Kamala Cristina dos Santos Silva

43 2 2005 Karin Fernanda Schwambach

44 2 2005 Luciana Alvares Leite

45 2 2005 Luciana Kaviski Peixoto

46 2 2005 Luciomar Dias Marinho

47 2 2005 Marcio Hiroaki Sakai

48 2 2005 Maria Luiza Silva Pimentel

49 2 2005 Mariana Corniani Marques

50 2 2005 Milene da Cunha Machado

51 2 2005 Patrícia de Souza Mansano

52 2 2005 Priscila Camargo Landre

53 2 2005 Rejane Novaes de Oliveira Lopes

54 2 2005 Rodrigo Giansante

55 2 2005 Rodrigo Viana Macedo

56 2 2005 Tatyane Sales Veloso Martins

57 2 2005 Thiago de Mattos Iorio

58 2 2005 Victória Maurício Delvizio

59 3 2006 Alan Rezende Pereira

60 3 2006 Aline Bombarda Holanda

61 3 2006 Ana Claudia de Abreu Magno

62 3 2006 Ana Claudia Mantovani de Farias

63 3 2006 Anderson Katsushi Watabe

64 3 2006 Bárbara Batagello Moreira

65 3 2006 Bruno Sérgio Mendes Kulczynski

66 3 2006 Caroline Volpato

67 3 2006 Clara Kohl de Araujo

68 3 2006 Claudinei Conhizak

69 3 2006 Edmilson Pereira Alves

70 3 2006 Fabio Henrique Menoncin

71 3 2006 Faviana Sant’anna Okamoto

72 3 2006 Flávia Portela Senarezi

73 3 2006 Graziele Machado Goncalves

74 3 2006 Indiara Antunes Marques de Araújo

75 3 2006 Jeymiling Kelly Speck von Muhlen

76 3 2006 Julia Camargo Nunes

77 3 2006 Kamylle Versetti Perotto

78 3 2006 Lusianne de Azamor Torres

79 3 2006 Marcela Kuwabara

80 3 2006 Marcos Maravieski Camara Matos

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81 3 2006 Matheus Seity Monteiro Takayama

82 3 2006 Neu Rogério da Silva

83 3 2006 Nilton Carlos Rosa Júnior

84 3 2006 Renada de Vecchi

85 3 2006 Rodolfo Jambas Guilherme

86 3 2006 Rogério de Souza Versage

87 3 2006 Silvia Bochnia

88 3 2006 Thiago Santos Mundim

89 3 2006 Tiago Leite Ramires

90 3 2006 Rene Hoffmann Boretti

91 3 2006 Tácia Carolina P. de S. Barbosa Ronda

92 4 2007 André Vilela Pereira

93 4 2007 Carina Giacomini

94 4 2007 Caroline Queiroz Cavalcante

95 4 2007 Cíntia Miyuki Tsuge

96 4 2007 Cláudia dos Anjos

97 4 2007 Daniele Cruz

98 4 2007 Debora Cabral Dietrich

99 4 2007 Fabiana Satomi Oikawa

100 4 2007 Felipe Paniago Lordelo Neves

101 4 2007 Gabriela Fumagali

102 4 2007 Igor Hide Oshita

103 4 2007 Julia Romero Luchese

104 4 2007 Julio César Antunes Nogueira

105 4 2007 Lilian Aline Juliani

106 4 2007 Maíra Gabriela Monteiro Ziliani

107 4 2007 Marcos Vinicius Lopes de Paula

108 4 2007 Mariel Miyahira

109 4 2007 Otávio Cavallini Ribeiro

110 4 2007 Priscila Marilia Sordi

111 4 2007 Rafael Siqueira Krama

112 4 2007 Rebecca Ribeiro Martins

113 4 2007 Reinaldo das Neves Sinmões

114 4 2007 Renata Kintschner Lopes

115 4 2007 Sandrine Caporlingua Bartollo

116 4 2007 Suelen Stedile Silva

117 4 2007 Susana Beatriz Stanley Barizon

118 4 2007 Tatyana Maeda Dias

119 4 2007 Thaysa Viviane Taira Silva

120 5 2008 Agnes Amélia Zaleski

121 5 2008 Ana Tereza Azevedo de Andrade Medeiros

122 5 2008 Ana Thereza de Martino Carvalho

123 5 2008 Anne Thiemy Suzuki Shinzato

124 5 2008 Augusto Enzweiler

125 5 2008 Camila Zavalo da Silva

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126 5 2008 Caroline Dias Máximo da Fonseca

127 5 2008 Christiellen Mendes Campagna

128 5 2008 Cristiane Kawomoto

129 5 2008 Diogo Bastos Ferreira

130 5 2008 Diogo Isao Santos Sakai

131 5 2008 Elaine Marçal Ravaglia

132 5 2008 Fabiana da Cruz

133 5 2008 Fabiane Suelynn de Freitas

134 5 2008 Fabricia Maria Basmage Vasconcelos

135 5 2008 Felipo Lovatto

136 5 2008 Fernanda Guazina Kolaceke

137 5 2008 Graziele Delmondes Lanza

138 5 2008 Ivanete Carpes Ramos

139 5 2008 Juliane de Oliveira Elias

140 5 2008 Lidiane Haeberlin de Morais

141 5 2008 Marcela Grattão Dias

142 5 2008 Mariana Cristina Inácio Nunes

143 5 2008 Mariana Garcia de Abreu

144 5 2008 Mariuxa Yukie Beppu Flores

145 5 2008 Melina Simardel Dantas

146 5 2008 Naiara Lanteri Pierezan

147 5 2008 Patricia Baez Furtado de Mendonça

148 5 2008 Patricia Carolina Rossetto

149 5 2008 Paula Tieme Tibana

150 5 2008 Roberta Barnett Zaghe

151 5 2008 Samuel Carvalho Silva de Jesus

152 5 2008 Sara Piccolo

153 5 2008 Suélen Paula Montagna Silva

154 5 2008 Thaís Gomes Coelho

155 5 2008 Thais Mendonça Salomão

156 5 2008 Thalita Ariane Galbieri

157 5 2008 Wellington Valério Villa Nova

158 5 2008 Wilton Akira Uehara

159 5 2008 Yara de Freitas Alves Machado

160 6 2009 Ananda Queiroz Pacífico e Freitas

161 6 2009 Bruna Gonino Gimenez

162 6 2009 Bruno Fernandes Menezes

163 6 2009 Caroline de Abreu Mateus

164 6 2009 Chiara Vieira Duarte

165 6 2009 Cinthia Cristina Hirata Pinetti

166 6 2009 Douglas Alves de Lima Barbosa

167 6 2009 Dyego Rodrigo Schussler

168 6 2009 Erick Capeleti Carbone

169 6 2009 Fernando Henrique Borges Leal Ramos

170 6 2009 Filipe de Abreu Cavalcanti

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171 6 2009 Gabriel de Lima Gonçalves

172 6 2009 Graciela Piovani Darcie

173 6 2009 Isabela Pinto Saldanha

174 6 2009 Kemilly Camile Pereira Onça

175 6 2009 Leandro José Portela

176 6 2009 Maiara Teixeira Moraes

177 6 2009 Maria Fernanda Piccoli

178 6 2009 Mellina Bloss Romero

179 6 2009 Nádia Nimer Santos

180 6 2009 Natasha Arraes Fonseca de Sá

181 6 2009 Patrici Carvalho Silva Brum Gomes

182 6 2009 Pedro Henrique Condi

183 6 2009 Priscila Nakamura

184 6 2009 Priscilla Azambuja Justi

185 6 2009 Rodrigo Anderson Makert

186 6 2009 Rodrigo Dangui Nichelle

187 6 2009 Talita Silva Cardoso

188 6 2009 Thais Fernandes da Silva

189 6 2009 Thays Ianaze Santana

190 6 2009 Vanessa Moreira Zerede Nonaka

191 6 2009 Vitória Ramalho Sutzer

192 6 2009 Wanda Maira Muniz Almeida

193 6 2009 Wellington Villalba Salazar

194 7 2010 Aline Cristina Becker

195 7 2010 Bruno Papa Nogueira Martins

196 7 2010 Carlos Eduardo Batista da Silva

197 7 2010 Carolina Blanco Cangussu

198 7 2010 Carolina Midori Sato

199 7 2010 Carolina Zocca Vilela

200 7 2010 Danielle Soares Fabrão

201 7 2010 Débora Vilela Rondon

202 7 2010 Deiny Façanha Costa

203 7 2010 Diane Lopes de Almeida

204 7 2010 Eduardo de Salles Fraga

205 7 2010 Fabiane Shimabukuro Akamine

206 7 2010 Faten Yahya Mohamad Omar

207 7 2010 Felipe Ratier Espíndola

208 7 2010 Gabriela Usó Delduca

209 7 2010 Hellen Bacarji Barreto de Queiroz

210 7 2010 Isabela Palmeira

211 7 2010 Laura Christie Rodrigues Yoshinari

212 7 2010 Ludmila de Souza Freitas

213 7 2010 Maísa de Oliveira

214 7 2010 Marcelo Araujo Aveiro

215 7 2010 Marciele Rosa Vergutz

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216 7 2010 Mariana da Cunha Dauzacker

217 7 2010 Mariana Nogueira Barbosa Franco Coletti

218 7 2010 Matheus Sabadin Bueno

219 7 2010 Meiriéllen Menani Brito

220 7 2010 Neder Schabib Péres

221 7 2010 Pedro Paludetto Silveira

222 7 2010 Richard Hilario Siqueira de Lucas

223 7 2010 Thais Mendonça Salomão

224 7 2010 Thayla Corrêa Nantes

225 7 2010 Thays Barbosa de Menezes

226 7 2010 Vinícius Weingartner Matos

227 7 2010 Vinícius David Charro

228 7 2010 Yasmine Couto Colombo

229 7 2010 Yuri de Macedo Yamaura

230 8 2011 Amanda Maria Ribeiro Mantovani

231 8 2011 Ana Laura Praxedes Soares

232 8 2011 Cíntia Lucarelli Samaan

233 8 2011 Douglas Luciano Lopes Gallo

234 8 2011 Eliseu Cordeiro Nicolini Junior

235 8 2011 Emanuelly Martins Atanasio da Silva

236 8 2011 Erika Suemy Sakai

237 8 2011 Gabriel Dias Fernandes

238 8 2011 Gabriela de Almeida Fagundes

239 8 2011 Isabela Antunes Honda

240 8 2011 Isadora Banducci Amizo

241 8 2011 Julia Biella Coleti

242 8 2011 Juliana Mariano Trivellato

243 8 2011 Karin Carlesso

244 8 2011 Laís Aparecida Duek de Araujo

245 8 2011 Laís Emi Fujii Ishibashi

246 8 2011 Luciano Nepomuceno Carvalho

247 8 2011 Lucio Hiroshi Kaiser Hosoe

248 8 2011 Marcel Higa Shinzato

249 8 2011 Marta Sonia Ribeiro Pais

250 8 2011 Mateus Sandrin Sarturato

251 8 2011 Nathalya Luciano Buges

252 8 2011 Pedro Augusto Sodré Ruiz

253 8 2011 Raoni Ramires Figueiredo

254 8 2011 Raquel de Cássia Seffrin Pereira

255 8 2011 Raquel Librelotto Abdala

256 8 2011 Roberta Faca Zotareli

257 8 2011 Rodrigo Cunha Nogueira

258 8 2011 Sergio Oherbe Magalhães de Oliveira

259 8 2011 Thainara Atena de Souza Araújo

260 8 2011 Thaís Miyuki Towata

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261 9 2012 Cynara Leite Okuhira

262 9 2012 Michelle de Lazari Ferreira

263 9 2012 Ana Paula Pastorello Cristaldo

264 9 2012 Gina de Rezende Matias

265 9 2012 Larissa Pereira Mikuri

266 9 2012 Sérgio Antônio Castaldelli Filho

267 9 2012 Gabriela Guena de Castro

268 9 2012 Fernanda Hiromi Furucho

269 9 2012 Ananda Rozin Barbosa

270 9 2012 Marlon Perdomo de Souza

271 9 2012 Viviante Feitosa dos Santos

272 9 2012 Veronica López

273 9 2012 Luiza Tatiama Vieira

274 9 2012 Adriano Rogério de Lima

275 9 2012 Amanda Feiten Teixeira

276 9 2012 Demétrius Proença Mendes

277 9 2012 Natália Guido Gameiro

278 9 2012 Tally Mayara Tonatto Rezende

279 10 2013 Anny Caroline Pinesso

280 10 2013 Bárbara Sanches Silva

281 10 2013 Camila Kleemann

282 10 2013 Camila Novaes Sahib

283 10 2013 Cibele Runichi Fonseca

284 10 2013 Eriko Ferreira Riquelme

285 10 2013 Fabiany Sampaio Bertucci

286 10 2013 Fernanda de Mello Moraes

287 10 2013 Flávia Freitas Castro Miziara

288 10 2013 Gisele Aparecida Nogueira Yallouz

289 10 2013 Iara Amarilha Nantes

290 10 2013 Guilherme H. Minoru Yamaji

291 10 2013 Isabella Rodrigues da Costa

292 10 2013 Isadora Taborda Silva

293 10 2013 Jéssica Rodrigues Meneses

294 10 2013 Kaio Lucas Zaleski

295 10 2013 Leandro Pinto de Arruda Cunha

296 10 2013 Marco de Freitas Stella

297 10 2013 Michel Sakurai Cosme

298 10 2013 Poliana Esquina Padula

299 10 2013 Rodrigo dos Santos Lima

300 10 2013 Thais Soares Ferreira Yure

301 10 2013 Thalita Andrekowisk Pereira

302 11 2014 Fernanda Santos Casani de Souza

303 11 2014 Fernanda Silva Witwytzky

304 11 2014 Gabriela Lima Mascarenhas Moreira

305 11 2014 Laura Araújo de Oliveira

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306 11 2014 Maria Claudia Saconato Bensimon Gomes

307 11 2014 Mariane Delamare Afonso

308 11 2014 Nayara Gomes Souto

309 11 2014 Thaila Maciel Freire

310 11 2014 Verena de Souza Portes da Silveira

311 11 2014 Viviany dos Santos Plens de Oliveira

Elaboração: Observatório de Arquitetura e Urbanismo da UFMS OBS: Os nomes em grifo amarelo foram os sorteados para responder o questionário

Após definidos os quantitativos do levantamento, o resumo pode ser

encontrado na Tabela 2. O que se nota nessa Tabela é a uma curva que ascende de 2004 a 2010 e depois ela decresce, ano a ano, com o número de graduados atingindo número bem pequeno, face à quantidade de egressos que entram no curso a cada ano.

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS, esses são os dados do Curso, em 2016: 6.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso: Arquitetura e Urbanismo Modalidade do Curso: Bacharelado Habilitação: Única Título acadêmico conferido: Bacharel em Arquitetura e Urbanismo Modalidade de ensino: Presencial Regime de matrícula: Sistema semestral de matrícula on-line e presencial por

disciplina dos cursos de graduação Tempo de duração (em anos):

a. Mínimo CNE: 5 anos; b. Máximo CNE: indefinido; c. Mínimo UFMS: 5 anos (10 períodos); d. Máximo UFMS: 8 anos (16 períodos).

Carga Horária (Resolução 191, de 05 de maio de 2014): a. Mínimo CNE: 3.600 horas; b. Máximo CNE: indefinido; c. Mínimo UFMS: 3.612 horas; d. Máximo UFMS: 3.960 horas.

Número de Vagas: 50 vagas anuais Número de Turmas: uma turma para cada período (semestre), com ingresso anual Turno de Funcionamento: Diurno - oferece disciplinas nos turnos matutino e

vespertino

matutino: compreende as atividades realizadas no horário das 7 às 12 horas, de segunda-feira a sábado;

vespertino: compreende as atividades realizadas no horário das 12 às 18 horas, de segunda-feira a sábado.

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Local de Funcionamento: Cidade Universitária de Campo Grande/MS Formas de ingresso: o ingresso ocorre anualmente mediante SISU/ENEM desde 2014

e, também, de transferências de outras IES e de portadores de diploma de curso de graduação em nível superior, na existência de vaga e transferência compulsória na

forma legal.

TABELA 2 - EGRESSOS DA UFMS – 2004/2014 – POR ANO E PERCENTUAL

ANO QUANTIDADE PERCENTUAL

2004 28 9,00

2005 30 9,65

2006 33 10,61

2007 28 9,00

2008 40 12,86

2009 34 10,93

2010 36 11,58

2011 31 9,97

2012 18 5,79

2013 23 7,40

2014 10 3,22

TOTAL 311 100,00%

6.2 DO QUESTIONÁRIO

O questionário de perguntas foi elaborado usando como referências outras

pesquisas similares encontradas em diversas instituições de ensino do país e foi

disponibilizada pelo Google Drive, para acesso direto pelo egresso e as suas respostas

já, automaticamente, compunham o banco de dados das respostas.

Assim elaborados um texto introdutório e as perguntas, subdividas em Análise da Situação Profissional Atual, Avaliação do Curso/Instituição e uma Auto Avaliação. Ao final, livremente, ele poderia responder a dois questionamentos: a) Faça algum comentário ou sugestão para contribuir para a qualidade do curso e b) Relate o que a UFMS representou para a sua formação profissional.

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PESQUISA: A SITUAÇÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DA UFMS.

ANO DE FORMATURA: SEXO: INGRESSO: DATA DE NASCIMENTO I - ANÁLISE DA SITUAÇÃO PROFISSIONAL ATUAL 01) Você está exercendo a atividade profissional atualmente? a) Sim, na minha área de formação acadêmica b) Sim, fora da área de minha formação acadêmica c) Não 02) O principal motivo pelo qual você não exerce atividade profissional na sua área de formação é: a) Estou exercendo atividade profissional na minha área de formação b) b) Mercado de trabalho saturado c) c) Melhor oportunidade em outra área d) d) Motivos particulares 03) Quanto tempo houve entre a formatura e o início da sua atividade profissional? a) Menos de 1 ano b) Menos de 1 ano c) De 02 a 04 anos d) De 03 a 04 anos e) Mais de 04 anos 04) Em que tipo de organização você exerce sua atividade profissional? a) Autônoma b) Empresa própria c) Empresa privada d) Empresa pública e) A pergunta não se aplica a minha situação atual 05) Como você obteve seu emprego atual? a) Por concurso público b) Por efetivação de estágio c) Por seleção de currículo d) Por indicação de pessoas influentes e) A pergunta não se aplica a minha situação atual 06) Qual é sua faixa salarial? a) Até 5 salários mínimos b) De 5 a 10 salários mínimos

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c) De 11 a 20 salários mínimos d) Acima de 20 salários mínimos 07) Qual o seu nível de satisfação na sua situação profissional atual no aspecto financeiro? a) Alto b) Médio c) Baixo 09) Na sua visão qual é a perspectiva profissional de sua área? a) Ótima b) Boa c) Razoável d) Desanimadora e) Não tenho condições de avaliar 10) Está vinculado ou afiliado a alguma entidade de classe? a) Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) b) Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas (SINDARQ) c) Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP) d) Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA) e) Nenhuma delas 11) Participa de concursos e/ou eventos nacionais? a) Não. b) Sim. Relacionado a área de arquitetura. c) Sim. Relacionado a área de urbanismo. d) Sim. Relacionado a área de paisagismo. e) Sim. Relacionado a área de restauro. f) Sim. Relacionado a área de história. b) Sim. Relacionado a área de interiores. b) Sim. Relacionado a outras áreas. II - AVALIAÇÃO DO CURSO/INSTITUIÇÃO 12) Você estava preparado para o mercado de trabalho quando se formou? a) Muito b) Razoavelmente c) Pouco d) Nada 13) As disciplinas profissionalizantes contribuiram para o seu desempenho profissional? a) Muito b) Razoavelmente c) Pouco

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d) Nada e) A pergunta não se aplica a minha situação atual 14) O curso como um todo colaborou para seu desenvolvimento cultural e pessoal? a) Muito b) Razoavelmente c) Pouco d) Nada e) Não tenho opinião a respeito 15) De forma geral, qual é o conceito que você atribui aos professores do curso que concluiu? a) Ótimo b) Bom c) Regular d) Ruim e) Péssimo 16) Após a graduação você realizou curso(s) de pós-graduação? a) Sim b) Não c) Em realização 17) Em caso afirmativo, qual o nível do último curso realizado e/ou em realização? a) Especialização b) Mestrado c) Doutorado d) Pós-doutorado 18) Você tem mantido algum contato com a UFMS? a) Participação de eventos b) Curso de atualização c) Informações em geral d) Procura dos serviços prestados pela UFMS e) Não tenho mantido contato 19) Qual é o conceito que você atribui ao curso que concluiu? a) Ótimo b) Bom c) Regular d) Ruim e) Péssimo III - AUTO AVALIAÇÃO 20) Quanto a sua dedicação aos estudos durante o curso, você pode afirmar que foi:

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a) Ótimo b) Bom c) Regular d) Ruim e) Péssimo 21) Quanto a sua assiduidade e pontualidade às aulas, você pode afirmar que foi: a) Ótimo b) Bom c) Regular d) Ruim e) Péssimo 22) Quanto ao desenvolvimento nas atividades (projetos, consultas, bibliografias, trabalho, etc.) solicitadas durante o curso você pode afirmar que foi: a) Ótimo b) Bom c) Regular d) Ruim e) Péssimo 23) Você como aluno foi: a) Ótimo b) Bom c) Regular d) Ruim e) Péssimo PERGUNTAS LIVRES

A) Faça algum comentário ou sugestão para contribuir para a qualidade do curso: B) Relate o que a UFMS representou para a sua formação profissional:

De acordo com a amostra desenvolvida pelo Prof. Leandro Sauer da ESAN/UFMS, ficou definido que do total de 311 egressos, a pesquisa deveria usar um percentual acima de 20% para que as respostas fosse condizentes com uma margem de erro de até 5%. Usamos o quantitativo de 74 acadêmicos distribuídos por sexo – feminino (60%) e masculino (40%) distribuídos percentualmente pelos anos de graduação, conforme demonstra a Tabela 3.

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TABELA 3 – DEFINIÇÃO DA AMOSTRA: POR ANO E PERCENTUAL

ANO QUANT. PERCENTUAL AMOSTRA

23,79% Nº

INT. MASC. 40%

FEMI. 60%

2004 28 9,00 6,662379 7 3 4

2005 30 9,65 7,138264 7 3 4

2006 33 10,61 7,85209 8 3 5

2007 28 9,00 6,662379 7 3 4

2008 40 12,86 9,517685 10 4 6

2009 34 10,93 8,090032 8 3 5

2010 36 11,58 8,565916 9 3 5

2011 31 9,97 7,376206 7 3 4

2012 18 5,79 4,282958 4 2 3

2013 23 7,40 5,472669 5 2 3

2014 10 3,22 2,379421 2 1 1

TTOTAL 311 100,00% 74 74 30 44

O questionário foi enviado a cada um dos sorteados e as respostas foram

obtidas entre os meses de novembro e dezembro de 2016. As respostas foram

computadas diretamente pelo Google Drive e do total de 74, 70 responderam as

questões.

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RESPOSTAS

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RESUMO DOS GRUPOS RESPOSTAS LIVRES

1 - COMENTÁRIO OU SUGESTÃO PARA CONTRIBUIR PARA A QUALIDADE DO CURSO:

FORAM ENTREVISTADOS 70 (100%) EGRESSOS: 47 ( 67,14%) RESPONDERAM E 23 ( 32,86 %) NÃO RESPONDERAM.

OBTEVE-SE 47 (QUARENTA E SETE) RESPOSTAS, QUE FORAM SEPARADAS EM 10 (DEZ

GRUPOS):

GRUPOS: Nº %

MAIS CURSOS PROFISSIONAIS COM FOCO EM ATIVIDADES PRÁTICAS 34 72,34

FOMENTAR PESQUISAS E EXTENSÃO 4 8,51

MELHORAR O RELACIONAMENTO DISCENTES-DOCENTES 2 4,26

TORNAR AS AVALIAÇÕES DOS EXERCÍCIOS MAIS TÉCNICA 2 4,26

FOCO EM QUESTÕES SOCIAIS 2 4,26

VISIBILIDADE AS OUTRAS ÁREAS DE ATUAÇÃO FORA PROJETO 2 4,26

MELHORAR O ESPAÇO FÍSICO 1 2,13

ADIANTAR O ESTÁGIO 1 2,13

INTERDISCIPLINARIEDADE ENTRE OS CURSOS 1 2,13

NÃO OPNOU (DEIXOU POR ESCRITO) 2 4,26

NOTA: UMA RESPOSTA PODE PERTENCER MAIS DE UM GRUPO.

2 -RELATE O QUE A UFMS REPRESENTOU PARA A SUA FORMAÇÃO PROFISSIONAL:

FORAM ENTREVISTADOS 70 (100%) EGRESSOS: 45 ( 64,29%) RESPONDERAM E 25( 35,71 %) NÃO RESPONDERAM.

OBTIVE-SE 45 (QUARENTA E CINCO) RESPOSTA, QUE FORAM SEPARADAS EM 7 (SETE GRUPOS):

GRUPOS Nº %

AMADURECIMENTO PROFISSIONAL 18 40,00

QUALIDADE PROFISSIONAL 9 20,00

A IMPORTANCIA DO PROCESSO DE APRENDIZADO 7 15,56

OUTROS (RESPOSTAS QUE NÃO CORRESPONDEM A PERGUNTA) 7 15,56

FORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO 2 4,44

DIRECIONAMENTO PROFISSIONAL 1 2,22

SEGURANÇA PROFISSIONAL 1 2,22

OPORTUNIDADES EM OUTRAS ÁREAS (PESQUISA) 1 2,22

NOTA: UMA RESPOSTA PODE PERTENCER MAIS DE UM GRUPO.

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7. CONCLUSÕES Os resultados finais da pesquisa apontam um cenário de boa qualidade nas expectativas e na profissão do arquiteto e urbanista pelo olhar dos egressos do Curso da UFMS.

Do total, 81,7% dos entrevistados estava exercendo a profissão em 2016; 77% está exercendo a profissão na sua área de formação e 86% deles iniciaram as atividades profissionais em menos de um ano de formado, um dado excepcional, quando se compara com as questões de emprego de outras categorias.

Com relação ao emprego, mais de 32% deles, estão empregados no setor público, com acesso mediante concurso público; outros 26,8% estavam trabalhando em empresas privadas e um terço do total em atividades autônomas ou empresas próprias. A faixa salarial predominante está entre 5 e 10 salários mínimos com 46% sendo que outros 42% ainda percebiam rendimentos de até 5 salários mínimos.

Com relação ao futuro da profissão 60% deles acham que será ótima ou boa. Mas 20% do total consideram desanimadora.

As entidades de classe das quais eles se filiaram após a diplomação, os números são assustadores: 87,3% sem nenhuma filiação e os que disseram ter se filiados, 10% no sindicato e quase 3% no IAB/MS.

Com relação à participação deles em eventos, 55% disseram que não participam de nada enquanto 30% responderam que sim, em eventos diretamente ligados à arquitetura e outros 8% ao urbanismo. A visão dos egressos do Curso e da instituição é muito boa. Para eles o Curso oferecido tem excelentes professores e ajudou muito no seu desenvolvimento social e cultural e pessoal. Entretanto as disciplinas profissionalizantes deixam a desejar no desempenho profissional. A maioria, 70%, disseram que foi uma pouca ou razoável contribuição. Seu contato com a UFMS e o Curso é exageradamente baixo. Mais de 60% nunca manteve contato com nenhum evento ou atividade da universidade.Por fim, na sua auto avaliação, os egressos se declararam como bons alunos, com alta assiduidade.

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REFERÊNCIAS

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Brasília, 2015.

BRASIL. Lei 10.861/04. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

e dá outras providências. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2004/lei/l10.861.htm. Acesso

em 20/05/05. CHAUI, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora

UNESP, 2001.

SAMPAIO, Marcus Vinicius Duarte. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: a expansão recente

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(Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Economia – PPECO. Linha de

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CORREA, Paulo Sérgio de Almeida. Pesquisa e produção do conhecimento em

educação: uma radiografia baseada no perfil curricular do corpo docente. I Seminário

Nacional de Políticas Educacionais e Currículo. UFPA.2002.

DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. 8ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007

FERREIRA, Norma Sandra de Almeida da. As pesquisas denominadas Estado da Arte.

Educação & Sociedade, ano XXIII, n° 79, agosto, 2002, p. 257-272.

FLICK, Uwe. Uma Introdução à pesquisa qualitativa. NETZ, Sandra (trad.). 2 ed. Porto

Alegre: Bookman,2004.

MINAYO, Maria Cecília de S. (org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade.

Petrópolis (RJ): Vozes, 2000.

NOGUERIA, Monique Andries. Universidade e formação cultural dos alunos. In:

GUIMARÃES, Valter Soares. Formar para o mercado ou para a autonomia? O papel da

universidade. Campinas, SP: Papirus, 2006, p.89 – 106.

MANUAL DO ARQUITETO E URBANISTA 1ª EDIÇÃO BRASÍLIA/DF 15 DE DEZEMBRO DE

2015