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A segunda batalha de Oaxaca

em pauta joão de barro novembro/2006 2

Ana Esther Ceceña da Universi-dade Autônoma do México. Tra-dução de Flávio Aguiar. Publicado

em www.agenciacartamaior.com.br

Ana Esther Ceceña

Enquanto os cidadãos deOaxaca, conforme as tradiçõesrevividas a cada ano, se prepa-ravam para passar o dia noscemitérios, compartilhando acomida, as flores, as dores e asalegrias com seus mortos, a“Operação Juarez 2006” davaseus primeiros passos em tornoda Universidade AutônomaBenito Juarez.

Assim como no Iraque seaproveita o Ramadan (anonovo) para o lançamento de ope-rações militares, visando a sur-preender a resistência, emOaxaca o dia dos mortos, coma desmobilização geral duranteum feriado prolongado (de 1 a 5de novembro) foi o momentoescolhido pelos comandos mili-tares para tomar o que achavamser o bastião central das ativi-dades da Assembléia Popular dosPovos de Oaxaca (APPO), de-pois que ocuparam o “zócalo” (apraça central onde ficam os edi-fícios dos poderes constituídos).

O conflito em Oaxaca (en-tre o governador do PRI, UlisesRuiz, e os movimentos popula-res) permaneceu dentro de ba-lizas políticas até o dia 28 deoutubro. A partir daí, houve umvertiginoso deslocamento para oâmbito militar, depois de umajornada sinistra em que forçasirregulares, supostamente vin-culadas ao governador, se mo-bilizaram para construir um ce-nário de violência desordenadae incontrolada. Isto possibilitoua intervenção da Polícia Fede-ral Preventiva, uma corporaçãopolicial-militar criada para finsde segurança interna, e que pos-sui um estatuto inconstitucional.

A inteligência militar, sob ocomando direto dos membros doCentro de Investigação e Segu-rança Nacional (CISEN), queformam o Estado Maior (ouComando Conjunto), toma a seuencargo a província de Oaxacadepois desses acontecimentosque, entre outras conseqüênci-as, provocaram a morte do fo-tógrafo norte-americano BradWill. Assim uma disputa políticatransformou-se num assunto desegurança nacional, e começa-ram os preparativos para umaoperação de guerra.

O Ministro do Interior (Mi-nistro de Gobernación) definiua operação como uma “ocupa-ção”, e nela trabalham conjun-tamente a PFP e a Agência Fe-deral de Investigações, equiva-lente ao FBI norte-americano.A Marinha e o Exército se pu-seram em posição de ataque,com tropas na região e no lito-ral. Tomar o “zócalo” foi o pri-meiro passo de uma estratégiapensada aparentemente comouma estrela: toma-se o centro edepois as tropas se irradiam atéas periferias e até mesmo parafora da capital, onde ficam asraízes e as bases mais profun-das do movimento nascido en-tre os povos de Oaxaca.

Paradoxalmente, a operaçãonão visou à desmobilização dosgrupos irregulares, responsáveispela confusão e pelas mortes nodia 29; dirigiu-se apenas contraos lugares onde a APPO tinhapresença pública.

O primeiro objetivo foi entãodesmantelar as posições no“zócalo” e inutilizar os meios decomunicação com que os povosoaxaquenhos se comunicavamentre si e com o mundo. Mastal como no Iraque falhou a “ci-rurgia” planejada pelo Pentá-gono, aqui a tomada da praçacentral só fez deslocar espaci-almente o que nunca fora umgrupo de dirigentes, mas todo umpovo mobilizado. O primeiroerro da operação foi conceber-se em termos militares, identifi-cando o inimigo como um entefixo e delimitado; na verdadeesse “inimigo” tem um caráterdifuso, extenso, entretecido e

impessoal, porque tem uma per-sonalidade coletiva, e não indi-vidual. As bases da APPO sedeslocaram, criando uma espé-cie de franja ao redor do“zócalo”, o que deixou vislum-brar a imagem do “cerco cer-cado”. Na verdade, essas ba-ses se espraiaram por toda a ci-dade, recriando a sua terri-torialidade de acordo com asnovas circunstâncias.

Num sistema de redes ca-racterístico de uma organizaçãocomunitária de longa maturação,a distribuição de papéis é um

pensamento, se ocupava um dosespaços de refúgio de membrosda APPO, e todo esse esforçoobteria o prêmio máximo: a des-truição da rádio APPO.

Mas um governo que deixade escutar o povo e o menos-preza é incapaz de entendê-loquando ele se dispõe a lutar.Assim o novo golpe da PFP,com apoio da AFI e da polícialocal, se voltou contra a univer-sidade no dia dos mortos, masnão logrou seu intento. Numajornada longa, angustiante ecombativa, em que as autorida-des universitárias, com o reitorà frente, saíram em defesa dasensatez, da democracia e daautonomia universitária, a Uni-versidade Autônoma BenitoJuarez de Oaxaca conseguiurepelir o ataque, que terminoucom a retirada das forças desegurança do Estado.

Acossados com gaseslacrimogênios e de pimenta, car-ros de combate e balas “perdi-das”, os oaxaquenhos surpreen-deram os atacantes dentro efora da universidade, com umaluta imprevista pelos estrategis-tas do Estado Maior. A RádioAPPO manteve todo mundo in-

quetéis Molotov ou bombas defabricação caseira, a rádio APPOnão parava de transmitir, desde ocoração da universidade.

Este é um momento difícilpara a transmissão de poder noMéxico (de Vicente Fox paraFelipe Calderón). A luta do povode Oaxaca vai se alastrandopara o resto do país, porque nãohá espaço que não tenha suascausas. A experiência comuni-tária se reproduz em cada re-gião, com estilos próprios. Opresidente que sai deixou degovernar; o presidente que as-sume carece de legitimidade,porque seu mandato é produtode uma fraude não desmentida.

Por outro lado, as reformasestruturais ainda não feitas, en-tre as quais se destaca adesregulamentação que permi-tirá a integração energética daAmérica do Norte, só passarãono Congresso com uma maioriaque o Partido de Ação Nacio-nal (PAN) não tem e não con-segue construir. As pressões dosEstados Unidos e dos organis-mos internacionais sobre umpresidente emanado do proces-so eleitoral mais questionadodesde que se expulsou PorfírioDiaz do país em 1910 provocamaparentemente um grande ner-vosismo nas altas esferas políti-ca do país, o que se exprime emchantagens, composições obs-curas e torpezas. A militarizaçãoda fronteira Norte fecha muitasválvulas de escape, e o dia 1o.de dezembro, data da transmis-são do cargo presidencial, seaproxima como uma espada deDámocles.

Enquanto isso o presidenteFox prefere dar as costas a seupaís, e o (des)governo de UlisesRuiz, o governador repudiado deOaxaca, lança sua maior ofen-siva contra o povo para se man-ter no poder.

É um momento difícil, em queurge parir uma outra história. Essaque as comunidades de Chiapasbatizaram e de que agora são pro-tagonistas os povos de Oaxaca,contagiando-a toda com dignida-de e esperança.

"A operação não visou à desmobilização dos gruposirregulares, responsáveis pela confusão e pelas mor-tes no dia 29; dirigiu-se apenas contra os lugares ondea APPO tinha presença pública."

derivado das relações cotidia-nas, e os dirigentes contam comuma legitimação que não ema-na das circunstâncias, mas desua história na comunidade. Osmeios de comunicação tambémsão outros, e passam pelos cír-culos familiares e vicinais. Ain-da assim, as rádios comunitári-as provaram-se fundamentaispara a organização logística emmomentos decisivos.

Por isso, o objetivo seguinteda operação militar foi o campusuniversitário, espaço privilegia-do do debate de idéias, ondecontinuava funcionando a rádioda universidade como RádioAPPO, depois das ofensivascontra outros meios de comuni-cação. O alvo era apetitoso,porque num só golpe se ataca-va a universidade pública e seuregime de autonomia, o livre

formado sobre o rumo dos acon-tecimentos, num trabalho decoordenação que permitiu nãosó orientar os combatentes dopovo mas também articular umapoio nacional e internacionalque colocou Oaxaca na pautamundial.

Vizinhos e mais vizinhos tra-ziam vinagre para combater oefeito dos gases, e jogavam ga-solina e excrementos sobre oscarros de combate. Traziam lan-ternas e alimentos, informavamsobre os movimentos da PFP edos outros participantes na ope-ração, erguiam barricadas com orefugo local... Foi o povo deOaxaca, anônimo e humilde, masinvestido em conjunto comoAPPO, que derrotou as forçasrepressoras de elite, defendendosua universidade e sua dignidade.

Enquanto voavam alguns co-

Indymedia México

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Os objetivos da plenária são anali-sar a conjuntura atual brasileira e conti-nental dos movimentos sociais; o quese entende por Integração Regionalcomo uma trajetória histórica; entenderas condições políticas e histórica dosurgimento das propostas de Integraçãoe quais as propostas dos movimentos eorganizações brasileira como contribui-ção para a Cumbre Social para aIntegração dos Povos, que acontecerána Bolívia, de 6 a 9 de dezembro.

joão de barro novembro/2006 3antena

?Quando a proteção ambiental deixa-

rá de ser uma questão secundária?

SANTIAGO

? ?Esse é o valor do salário mínimo pro-

posto pelas Centrais Sindicais. No dia 6de dezembro, será realizada em Brasília,a Marcha Anual do Salário Mínimo, pro-movida pelas centrais sindicais e movi-mentos sociais.

R$ 420

Integração Regional

PÁGINAS

www.apcefrs.com.brPágina da Associação do Pesso-

al da Caixa Econômica Federal. In-formações e uma série de serviços à dis-posição dos associados.

www.feebrs.org.brPágina da Federaçãodos Bancários do RS.

www.contrafcut.com.brPágina da Confederação Nacional dos

Trabalhadores do Ramo Financeiro.

www.fenae.org.brPágina da Federação Nacionaldos Empregados da Caixa.

Página do Sindicato dos Bancáriosde Porto Alegre.

www.bancariospoa.com.br

www.funcef.com.brPágina da Fundação dosEconomiários Federais.

Pesos diferentes

Mais garantias

www.moradiaecidadania.org.brPágina da ONG Moradia e Cidadania dosEmpregados da Caixa.

FESTA DE FINAL DE ANOABERTURA DAS PISCINAS

2 de dezembro21h30min, Ginásio da Colônia A

(Av. Cel. Marcos, 627)

Banda Made in BrasilCardápio tropical, chope,

refrigerante e água incluídos no conviteSorteio de brindes

Integração Regional 2

Trabalhadores Uma nova confederação internacional ..............5

Saúde Perigo de retrocesso ...............................6

Coral Apresentação emociona público ................................6

APCEF Nova diretora social.....................................7

APCEF Benefícios dos convênios ....................................7

Especial Avaliação das eleições .....................................8

Torneio Regional Fronteira Oeste promove futebol sete ..............9

Passeio Beleza e divertimento em Itapuã .........................................10

Artes Diferentes expressões ..............................11

Caixa de Pandora A estréia de América Café ......................12

As negociações coletivas em empre-sas que implantaram o programa deParticipação nos Lucros ou Resultados(PLR) estão indo além da questão deremuneração e das demandas ge-renciais. As discussões incluem temasrelacionados ao ambiente e às condi-ções de trabalho, qualificação dos tra-balhadores e padrão tecnológico ado-tado pelos empregadores. Este é o re-sultado de um estudo realizado peloDepartamento Intersindical de Estatís-tica e Estudos Socioeconômicos(Dieese) nas cinco regiões do país.

Seguro JurídicoA APCEF está ingressando com

ação coletiva para os integrantes doSeguro Jurídico associados até 10 denovembro. Esta medida visa declarar odireito de reduzir a tributação sobre osvalores pagos no Saldamento do REG/Replan e especialmente sobre verbas deantecipação de reservas e sobre o abo-no indenizatório.

Seguro Jurídico II

Nos dias 23 e 24 de novembro, serárealizada em São Paulo a 16ª PlenáriaNacional da Campanha Brasileira con-tra a Alca e a OMC, que tem comotema central o debate sobre IntegraçãoRegional. A Plenária é aberta a todosos movimentos sociais.

O cientista social e professor daUniversidade Estadual do Rio de Ja-neiro, Emir Sader, foi condenado àperda de seu cargo de professor e aum ano de detenção, em regime aber-to, conversível à prestação de servi-ços à comunidade, pela 11ª Vara Cri-minal de São Paulo, que julgou umprocesso de injúria movido pelo se-nador Jorge Bornhausen (PFL-SC).

O processo a partir de um artigopublicado pela agência Carta Maiorem agosto do ano passado em queSader afirma que o senador estava sen-do racista ao afirmar “estou é encan-tado, porque estaremos livres dessaraça pelos próximos 30 anos”, referin-do-se ao PT e à esquerda em geral.

A decisão do juiz da 22ª Vara Cri-minal de São Paulo, Rodrigo CesarMuller Valente, gerou uma série demanifestações públicas contrárias àcondenação. O ato é considerado cer-

ceamento do direito à expressão e àliberdade de opinião.

O promotor de Justiça do Ministé-rio Público do Estado de São Paulo,Renato Eugênio de Freitas Peres, en-trou com recurso, pedindo anulaçãoda sentença. No parecer, o promotorafirma que há incongruência e incon-sistência na decisão. Peres afirma quea sentença destoa de outras pratica-das pela 22ª Vara em face de acusa-ções mais graves como tráfico de en-torpecentes. “Assim vislumbra-se queno presente caso o professor univer-sitário querelado foi condenado compena de igual duração àquela quealguns juízes pretendem conferir a tra-ficantes. Houve um tempo que chama-vam situações como esta, no direito,de teratológicas”, escreve o promotor.“Como pode agora um professor uni-versitário ser condenado por expres-são de opinião?”, questiona Peres.

A ação coletiva vai propiciar, pos-teriormente, execução individual dosvalores eventualmente devidos.

A relação dos associados abrangi-dos pela ação está publicada na páginaeletrônica da APCEF (www.apcefrs.com.br).

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CAMPANHA SALARIAL - Depois da assinatu-ra do acordo de trabalho coletivo com a Fenaban,os empregados da Caixa continuam a discussãosobre temas específicos, como o plano de cargos esalários, saúde, isonomia entre técnicos bancári-os e escriturários, entre outros itens. A propostaapresentada pela Caixa na última reunião não re-solve problemas há muito tempo em discussão. Areinvindicação dos empregados é que haja maisdebates e a elaboração de um plano de cargos quecontemple a maioria dos empregados.

APCEF - Neste final de ano, a APCEF prepa-rou uma série de atrações para confraternizar comseus associados. Na parte cultural, o Coral e oCaixa de Pandora apresentam o Auto de Natal

joão de barro novembro/2006 4editorial

Esta edição do João de Barro fechou na

redação no dia 16 de novembro de 2006.

Agenda diversificada

www.apcefrs.com.brCadastre seu e-mail para receber

as informações do boletim eletrônico

GESTÃO 2006-2009Presidenta: Célia Margit ZinglerVice-presidente: Marcelo Marimon Gonçalves

DIRETORIA EXECUTIVATITULARESAposentados, Saúde e Previdência: Amanda AngélicaGonzales CardosoComunicação: Marcos Leite de Matos TodtCultura: Almeri Espíndola de SouzaEsportes: Ricardo Luis da Rocha ChristinoPatrimônio: Paulo Ricardo BelottoRelações de Trabalho: Tiago Vasconcellos PedrosoSocial e Lazer: Andrea Lima SpinelliSUPLENTES: Beatriz Maria Berghahn, Felisberto Macha-do de Souza, Gilmar Cabral Aguirre, Jailson Bueno Prodes,Luis Alberto Candia Ramirez, Paulo César Ketzer, RubenDanilo de Albuquerque Pickrodt, Sandro Dias Fernandes,Sérgio Avelino Squeff.CONSELHO FISCALTITULARES: Presidente: Claudio Morais Soares, Geral-do Otoni Xavier Brochado, Secretário Geral: GuaracyPadilha GonçalvesSUPLENTES: Celso Danieli, Marisa Zancan Godoy,Sandra Maria FariaCONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Ricardo Luiz Müller; Secretário Geral: PauloDaisson Gregório Casa Nova.Regional Porto Alegre TITULARES: Carlos Alberto Träsel,Cláudio Stern da Cunha Filho, Devanir Camargo da Silva,Maria Regina Pereira Figueiró, Maristela da Rocha, PauloDaisson Gregório Casa Nova. SUPLENTES: Jorge Peixotode Mattos, Juarez Machado de Oliveira, Marcela Nunes deAguiar, Renato de Castro Becker, Vera Lúcia Reck de Araújo,Volmar Fernando Alves Dal Santo. Alto Uruguai: Ricardo LuizMüller, Vanda Maria Bianzin Grzeidak. Centro: Marcelo HusekCarrion, Athos Ronaldo Miralha da Cunha. Fronteira Oeste:Jefferson Araujo da Silva, Flávio Dornelles Paré. FronteiraSul: Vilmar Vallenoto da Silva, Vagner Kobe Braga. LitoralNorte: Nei Glades de Francisco, Carmem Rejane Ramos.Litoral Sul: Jonas Aguiar, Marco Antônio Botelho Gomes. Mis-sões: Moacir Scheuer Deves, Marcos Maicá. Passo Fundo:Paulo César Kunzler, Régis Moreno Nogueira Santos. Ser-ra: Marcos Mazzutti de Castro, Marcos Alexandre Streck. Sul:Cristina de Souza Gularte, Luiz Antonio Reck de Araújo. Valedo Paranhana: João Alberto Holsbach, Dirceu D’ÁvilaSampaio. Vale do Rio Pardo: Gilberto Castoldi, AdroaldoSchmidt Carlos. Vale do Taquari: Rafael Reckziegel, LuizAntônio Sieben. Vale dos Sinos: Nestor Francisco Imhoff,Odenar Corrêa de Souza.COORDENADORES DAS REGIONAISAltivo Goularte Rodrigues (Centro); Ricardo Luiz Sulzbach(Vale do Taquari); Carmem Rejane Ramos (Litoral Norte);Cláudio Batista Rodrigues Osório (Fronteira Oeste), JoãoBruno Schmitz (Vale do Paranhana); Paulo Cesar Reis Pe-reira (Missões); Evandro de Moura Hahn (Passo Fundo); LuizRoberto Portantiolo (Sul); Jonas Aguiar (Litoral Sul); CleoFernandes Rodrigues (Fronteira Sul); Nilson Roque Urban(Vale do Rio dos Sinos); Deise Fátima Pauletti (Alto Uru-guai); João Aristeu Moraes de Oliveira (Vale do Rio Pardo);Vladimir Tadeu Bettiol (Serra).

joão de barroJornal da Associação do Pessoal da CaixaEconômica Federal do Rio Grande do SulCONSELHO EDITORIAL: Célia Zingler, Marcelo Marimon,Marcos Todt, Tiago Vasconcellos, Amanda Cardoso, AlmeriSouza, Luis Ramirez.PRODUÇÃO (Projeto Gráfico, reportagem, edição, foto-grafia, diagramação e composição):

Rua José do Patrocínio, 721/201, Porto Alegre, RS, CEP90050-003. Fone 51 3221 2829 Fax 51 3211 0773.E-mail: [email protected]ção e reportagem: Carla Rossa (RJP 7866)Reportagem: Jair Giacomini (RJP 7844),Diagramação: Rubens Melo (RJP 9448)Ilustrações: Elias Monteiro Charge: SantiagoFotolito e Impressão: Gazeta do SulTiragem: 8500 exemplaresPeriodicidade: mensalDistribuição gratuita para associados da APCEF

Os artigos assinados publicados no João de Barro não refletemnecessariamente o pensamento da diretoria da APCEF.

Avenida Coronel Marcos, 851,Bairro IpanemaPorto Alegre - RS -CEP: 91.760-000Fone: 51 3268.1611Fax: 51 3268.2700E-mail: [email protected]

América Café, nos dias 29 e 30 de novembro, emPorto Alegre. Depois da pré-estréia, a expectati-va do grupo é seguir com apresentações pelo esta-do e com temporada em Porto Alegre a partir deabril do próximo ano.

Outra atração imperdível é o baile de final deano no dia 2 de dezembro, no ginásio da ColôniaA. O baile também abrirá a temporada de pisci-nas na Associação. No dia 2, também haverá oencerramento do ano esportivo com a realizaçãode um torneio de futebol sete no campo da Colô-nia B.

As Colônias da APCEF também estão receben-do muitos associados neste início de veraneio. Asinscrições acontecem sempre nos primeiros dez diasno mês anterior ao pretendido. E podem ser feitasna página eletrônica da Associação.

Além dessas programações, as Regionais daAPCEF estão desenvolvendo muitas atividades es-portivas e culturais. Enfim, opções não faltam paraconfraternizar com colegas, despedir-se deste anoe dar as boas-vindas a 2007. Basta conferir a agen-da da APCEF e participar dos eventos.

APCEF

Divulgação Agea

Colônia de Itapirubá.

Apresentação do Coral APCEF no XXVIII Simpósio deEconomiários Aposentados, em Gramado.

em várias cidades. O espetáculo é imperdível, pois,além de contar a história do nascimento de Jesus,ainda trata das questões sociais que atingem mi-lhares de brasileiros. O Coral também estará rea-lizando apresentações com um roteiro especial definal de ano. E finalmente retornando aos palcos,o Caixa de Pandora em pré-estréia do espetáculo

COOPERFORTE

Os associados da APCEF têm a opção de associar-se à Cooperforte e realizar operações de em-préstimo e aplicações. Para isso, basta preencher e enviar a proposta de admissão que encontra-sena página eletrônica da APCEF (www.apcefrs.com.br). Conheça melhor a Cooperforte visitando apágina www.cooperforte.org.br.

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joão de barro novembro/2006 5em pauta

Na reunião mensal dosaposentados promovi-da pela APCEF no dia

25 de outubro, os participantesfizeram vários questionamentossobre os encaminhamentos depagamentos aos optantes peloSaldamento do REG/Replan.

Em razão disso, a APCEFesclarece que os assistidos, apo-sentados por invalidez, optantespelo REB e, posteriormente, peloSaldamento, não receberão os va-lores decorrentes da diferença dealteração da tábua de sobrevivên-cia, porque para esse tipo de be-nefício é aplicada a tábua própria,que não teve alteração.

O Grupo Estratégico daAPCEF, que trata de Funcef,discutiu a proposta de formaçãode um GT para analisar e es-clarecer os acertos decorrentesdo Saldamento. A conclusão doGrupo é de que esse trabalho so-mente poderia ter início após orecebimento do demonstrativofinal de Saldamento, que aFuncef anunciou que será envi-ado para todos os optantes. Poissó assim será possível ter aces-so aos dados necessários à aná-lise dos valores. Assim, o GTproposto na reunião com os apo-sentados será constituído apóso recebimento do demonstrati-vo, caso ainda pairem dúvidassobre os valores recebidos.

PLANO SAÚDE CAIXADesde 2003, resultante do

trabalho de um Grupo Paritário(GT Saúde), foi construída umanova formatação para o Plano deSaúde dos empregados da Cai-xa, em substituição ao PAMS eao antigo Saúde CAIXA. A ade-são ao plano de saúde é opcional.A adesão ao Saldamento não temnenhuma vinculação com a ma-nutenção ou não do plano de saú-de, que decorre da relação traba-lhista com a Caixa.

RECADASTRAMENTODE APOSENTADOS

Todos os aposentados e pen-sionistas da Funcef com bene-fícios concedidos até 31 de de-zembro de 2002 devem atuali-zar seus dados no Censo

SALDAMENTO

Dúvidas dos aposentados

Previdenciário. Para isso, bastase dirigir a qualquer agência doBanco do Brasil até janeiro de2007, com a apresentação dacarteira de identidade, CPF, PIS/Pasep, título de eleitor e com-provante de residência. Quemnão se recadastrar terá seusbenefícios suspensos.

REUNIÃOA APCEF convidou para

participar da reunião de aposen-tados no dia 7 de dezembro, odiretor de Benefícios da Funcef,Sérgio Francisco da Silva, paratratar sobre o Saldamento e oNovo Plano, e o responsávelpela área de saúde da RERHI/PO, Leandro Araújo, para es-clarecer dúvidas sobre o planode saúde da Caixa.

CAMPANHA SALARIAL

Pauta específica começa a ser discutidaProposta da Caixa sobre Plano de Cargos e Salários foi a primeira questão a ser debatida.

Na reunião do dia 8 des-te mês entre a Caixae a Contraf-CUT, o

tema foi o Plano de Cargos eSalários (PCS) para a carreiraprofissional.

Até agora, há uma propostaapresentada pela empresa, quemantém distorções existentes.O representante do RS na Co-missão Executiva dos Emprega-dos (CEE/Caixa), Marcos Todt,defendeu a criação de um gru-po de trabalho emergencial,com prazo determinado de 30dias, para buscar alternativas egarantir que os trabalhadoresparticipem da construção doPCS. A proposta, aprovada porunanimidade em reunião promo-vida no dia 6, pelo Sindicato dos

Bancários de Porto Alegre, coma presença dos empregados, nãofoi aceita pela maioria dos mem-bros da CEE/Caixa.

Uma das condições impos-tas pela Caixa para a implemen-tação da tabela unificada é a re-tirada das ações trabalhistas. AContraf afirma que a única açãoinegociável é a de jornada de tra-balho de seis horas, aceitandonegociar em relação às açõesde enquadramento. Já o repre-sentante do RS, entende que nãose deva abrir mão do direito deentrar na Justiça com ações. Aúnica alternativa, conformeTodt, seria uma proposta de in-denização para as ações.

Outro pedido feito pelos re-presentantes dos empregados à

Caixa é a promoção de Júniorpara Pleno e de Pleno paraSênior para todos os profissio-nais que já tenham os pré-requi-sitos antes do enquadra-mento nanova tabela. Além disso, como atabela irá criar mais referênciasdo que existe hoje, a proposta daContraf é que os empregados quese encontram no topo da carreirahá alguns anos sejam enquadra-dos em um nível mais elevado danova tabela. A Caixa argumen-tou que isso acarretaria um au-mento de custos. Foi solicitado àempresa que apresentasse umestudo sobre o impacto econômi-ca.

Os representantes dos em-pregados reivindicaram que oscritérios para a avaliação para

as promoções por merecimentosejam discutidos. Houve con-cordância por parte da Caixa, euma reunião foi agendada parao dia 29 de novembro. Nestedia, também serão discutidos oscritérios para promoção da car-reira técnica e de assessora-mento e dos avaliadores de pe-nhor. A Contraf e a CEE resga-taram a reivindicação de queseja retomado o processo depromoção por merecimentopara todos os empregados.

Houve a mudança de nomede duas funções de RetPVs. Ossupervisores passam a ser cha-mados de gerentes de RetPV. Jáos tesoureiros serão denominadostécnicos de operações de reta-guarda. A Contraf considerou a

João de Barro - Queavaliação o senhor faz atéagora da adesão ao NovoPlano e ao Saldamento doREG/Replan?

Marques - Há uma ade-são significativa nesse primeiromomento. É importante salien-tar que alguns ajustes históri-cos de fundamental importân-cia para a Funcef e para os par-ticipantes só foram possíveisporque a gente teve nesses úl-timos três anos e meio umarentabilidade dos investimen-tos de 92%. Isso possibilitouque no saldamento do REG/Replan e no Novo Plano fos-sem retirados de baixo do ta-pete alguns problemas históri-cos da Fundação. Três ques-tões têm custos altíssimos eestão sendo solucionadas semque sejam cobradas contribui-ções adicionais. A retirada dolimite de idade para aposenta-doria integral, que era umadistorção que acontecia nosplanos de benefícios desde1978. Esta mudança aumentao passivo total da Funcef emR$ 3,7 bilhões e temos o re-curso suficiente graças à ren-tabilidade acima da metaatuarial.

Além disso, a mudança datábua atuarial, que desde a fun-dação da Funcef em 1977, nun-ca tinha sido atualizada, issopoderia criar uma falsa idéia deequilíbrio se levarmos em con-ta uma premissa de expecta-tiva de vida menor do que aque realmente está acontecen-

do. Essa mudança da tábuaatuarial, mesmo que aparente-mente não tenha impacto noresultado individual do benefí-cio de cada participante, é mui-to importante para que o equilí-brio da Funcef seja real, de ma-neira que não tenhamos surpre-sas. E esse é um custo de apro-ximadamente R$ 1,8 bilhão queestá sendo atendido no NovoPlano e no Saldamento.

E o terceiro aspecto é a ex-tensão dos 9% para todos osassistidos que fizerem a ade-são. Esses 9% tinham sido dis-tribuídos aos participantes quemigraram para o REB e que,na época, não foram indicadasas fontes para fazerem frenteao aumento de benefício. Eagora, temos cálculos atu-ariais que demonstram que aFuncef tem reservas suficien-tes para fazer a extensão setodos quiserem fazer a adesãoao Saldamento.

E inclusive ao pessoal daativa que fizer o Saldamentoserá acrescentado 10,79% aovalor saldado, mesmo que obenefício não tenha sido con-cedido, de maneira a ter umaeqüidade entre todos os parti-cipantes.

A gente espera dos partici-pantes que eles percebam queeste é um plano que matema-ticamente traz vantagens aogrupo de participantes, além deuma maior estabilidade nasprovisões futuras de passivose de gestão de ativos daFuncef.

mudança positiva. Já o represen-tante do RS, Marcos Todt, afir-ma que é necessário um debatemais profundo para verificar se atroca será vantajosa, ou se a novanomenclatura apenas implicaráem maiores atribuições.

Outros pontos abordados fo-ram a questão da Giris, Gises edas Rerhi e a isonomia entreempregados novos e antigos. Naopinião do diretor de Relaçõesde Trabalho da APCEF, TiagoVasconcellos, os empregados daCaixa devem estar atentos e tra-balhar para promover a equipa-ração entre técnicos bancáriose escriturários. "A Caixa nãopode continuar tratando os téc-nicos bancários como emprega-dos de segunda linha."

Prazo para adesão foi prorrogado até 30 de novembro.

ENTREVISTA

Demósthenes MarquesDiretor Financeiro da Funcef

Reunião do dia 25 de outubro.

Divulgação APCEF

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joão de barro novembro/2006 6em pauta

SAÚDE

Ameaça a benefíciosEmendas a MP 316 podem retirar benefícios dos trabalhadores.

Em 11 de agosto desteano foi assinada pelopresidente da Repúbli-

ca a Medida Provisória 316,que estabelece o nexo técnicoepidemiológico para a identifica-ção de acidentes e doenças oca-sionadas pela atividade profissi-onal. A proposta, que é um avan-ço para os trabalhadores, correo risco de ser banida da MP emrazão de várias emendas apre-sentadas por deputados e acei-tas pelo relator, deputado Ar-mando Monteiro (PTB/PE).

A Medida foi negociadapelo movimento sindical e con-

siderada uma grande conquis-ta, pois, em relação ao nexoepidemiológico, a partir deagora, a empresa é que terá deprovar que a atividade desen-volvida pelo empregado não éresponsável pelo aparecimen-to de determinada doença.Antes da medida, o trabalha-dor, ao sofrer um acidente detrabalho ou uma doença, tinhaque buscar provas que de-monstrassem a relação com otrabalho desenvolvido.

A MP precisa ser aprovadapelo Congresso Nacional esancionada pelo presidente da

República. As entidades sindi-cais estão buscando o apoio dedeputados e senadores para quea Medida seja votada sem alte-rações. Um manifesto lançadopela Central Única dos Traba-lhadores (CUT), afirma que asmudanças representam grave ris-co aos direitos dos trabalhado-res e retrocesso em relação arecentes conquistas da classe.

Outra alteração propostapor emendas à MP 316 é so-bre a definição do grau de ris-co das empresas à saúde dotrabalhador. O grau de risco éreferência para calcular as

alíquotas de contribuição dasempresas para financiamento deaposentadorias especiais e bene-fícios devidos por incapacitação.Hoje, por exemplo, o trabalhoem bancos é considerado comode baixo risco, apesar das do-enças que gera.

Segundo a CUT, o objeti-vo da Medida Provisória é cri-ar ambientes de trabalho maissaudáveis e seguros, aumentan-do a responsabilidade das em-presas e seu comprometimen-to com práticas e métodos querespeitem a integridade dos tra-balhadores.

CORAL APCEF

Auto de Natal

OCoral APCEF en-cantou aposenta-das, aposentados e

pensionistas que participaramdo 28º Simpósio Nacional deEcono-miários Aposentados ePensionistas da Caixa, realiza-do de 6 a 10 deste mês, em Gra-mado.

Na noite cultural, apresen-tações de diferentes delega-ções presentes mostraram a di-versidade cultural brasileira. OCoral representou o Rio Gran-de do Sul. As belas interpreta-ções de músicas como Trenzi-nho Caipira, Anita Garibaldie Se Acaso Você Chegasse

emocionaram o público quecantou junto com os coralistas.

Além disso, estarão acon-tecendo as apresentações doAuto de Natal, espetáculo re-alizado em conjunto com o gru-po de teatro Caixa de Pandora(confira datas e locais na pági-na 12.

Divulgação Agea

REGIONAL SUL

Torneiode integração

O quinto Torneio deIntegração promovido pela Re-gional Sul da APCEF nos dias4 e 5 deste mês foi um sucesso.O evento, organizado pelo co-ordenador Luiz RobertoPortantiolo e pela diretora so-cial Lúcia Helena Leal, teve aparticipação de agências daregião promovendo uma gran-de confraternização entre oscolegas e associados.

Acima equipe CEFET, campeãno futebol sete. Ao lado,Douglas Walking, da equipecampeã de bocha.

Almoço de confraternização.

Três Vendas, campeã vôlei.

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joão de barro novembro/2006 7em pauta

Andrea Lima SpinelliDiretora Social

João de Barro -Quando entraste para aCaixa?

Andrea Spinelli - Euestou na Caixa desde 1989,sempre na agência Praça daAlfândega, há quinze anoscomo caixa executivo.

João de Barro - Porque se candidatar ao

cargo de diretora soci-al e de lazer?

Andrea Spinelli - Eusempre gostei muito de parti-cipar da APCEF, uso muito aColônia de São Francisco,faço as minhas festas sempreno salão da Colônia A, partici-po dos bailes da Associação.Há muito tempo, eu tinha von-tade de participar da diretoria,mas como estava fazendo fa-culdade não tinha tempo dis-ponível. E para se dedicar à As-sociação tem que ter tempo.Este ano eu estou terminandoa faculdade e surgiu a oportu-nidade com a vacância do car-go da Jesualda, então resolvi

Os associados da APCEF presentes na assembléia do dia11 deste mês, aprovaram para o cargo de diretora da áreaSocial e Lazer a associada Andrea Lima Spinelli. O cargo fi-cou vago com a saída da diretora Jesualda Lanzini Prado.

A APCEF inova mais umavez ao oferecer aos seus asso-ciados o seguro fiança locatícia.Buscando ampliar os benefíci-os e facilitar a obtenção de umimóvel em aluguel, a Associa-ção firmou convênio com aMarpa Corretora de Segurospara um produto simplificado, debaixo custo e com rapidez deanálise. Com apenas três docu-mentos (o último contra-cheque,

carta de associação junto àAPCEF e a ficha cadastral dis-ponível na Associação), o asso-ciado poderá ter a sua fiançagarantida em três dias, para lo-cação em qualquer parte do ter-ritório nacional.

As coberturas oferecidaspelo seguro são o aluguel, asdespesas ordinárias condo-miniais, água, luz, gás canaliza-do, danos ao imóvel, pintura in-terna e assistência ao imóvel,que são atendimentos durante a

O dia 2 de dezembro pro-mete muito agito nas Co-

lônias A e B da APCEF. Tor-neio de futebol sete, aberturadas piscinas e festa de final deano são os motivos para osassociados e associadas com-parecerem às Colônias.

Pela manhã, a partir das 10horas, ocorre o torneio de fu-tebol sete no campo de futebolda Colônia B. As inscriçõessão individuais e podem ser fei-tas até o dia 30 de novembro,pelo telefone 51 3268 1611 oupelo e-mail [email protected]. Poderão participar as-

APCEF

Nova diretora eleita

me candidatar.

João de Barro - Quala expectativa frente aonovo cargo?

Andrea Spinelli - Esteé um momento de fortaleci-mento da APCEF, porque nosoito anos que tivemos de FHCcom a suspensão das libera-ções, houve uma debilitação naAssociação e agora é o mo-mento de fortalecermos aAPCEF, buscarmos novos as-sociados. Vamos trabalhar emconjunto com a diretoria, man-ter os bailes, que já são umatradição de sucesso, e buscaralguma inovação.

sociados efetivos edependentes aci-ma de 16 anos. Asequipes serão for-madas por sorteiono dia da competi-ção e os inscritosdeverão estar pre-sentes no sorteio às9h30min do dia 2.

Ainda pela ma-nhã, ocorre aabertura das pisci-

nas da Associação. A partir das9 horas, os associados já po-dem desfrutar da temporada2006/2007 nas acomodaçõesda Colônia A.

E para fechar o dia e o ano,o tão esperado baile de final deano. A partir das 21h30min noginásio da Colônia A. O jantarinclui pratos quentes, saladas,frutas e sobremesa. As bebidas(refrigerante, água e chope)estão incluídas no valor do con-vite. A animação do baile fica-rá a cargo do grupo musicalMade in Brazil. Os ingressos jápodem ser reservados naAPCEF (51 3268 1611).

APCEF

Tripla atração

CONVÊNIOS

SEGURO FIANÇA

Facilidade aoassociado

vigência da apólice para as co-berturas de chaveiro, reparos hi-dráulicos e atendimentos diversos.

O associado que optar peloseguro poderá fazer o pagamen-to à vista, ou parcelar em atédez vezes. "Hoje, além de cons-trangedor a busca de um fiadoré demorada, e às vezes acarre-ta até a perda do imóvel preten-dido", lembra o corretor PedroRacca. A proposta de seguro ea declaração de associação de-vem ser solicitadas à APCEF.

O associado da APCEF temà disposição uma série de

convênios oferecidos pela enti-dade. São diversos segmentosque oferecem descontos e faci-lidades no pagamento. A rela-ção de todos os conveniadosestá na página da Associação(www.apcefrs.com.br). As for-mas para utilização dos convê-nios são através de desconto,

INSTITUTO EMBELEZEEmbelezamento de pés emãos, estética corporal, salãode beleza, feminino, masculi-no e infantil.

Ampla variedadeDesconto de 6% em to-dos os serviços, com pa-gamento direto.Rua dos Andradas, 901, tele-fone: 51 3286 3800, PortoAlegre.

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bastando apresentar a carteirasocial ou através da ordem decompra retirada na Colônia B.

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No dia 7 de dezembro, acontece a última reunião do

ano de aposentadas, aposentados e pensionistas da

APCEF. O encontro será precedido de almoço de confra-

ternização, por adesão, no restaurante da Colônia A da

Associação (Av. Cel. Marcos, 627). Os interessados em

participar do almoço devem fazer sua reserva na secreta-

ria da APCEF pelo telefone 51 3268 1611.

Na reunião, a partir das 14 horas, estará presente o

diretor de Benefícios da Funcef, Sérgio Francisco da Sil-

va, para tratar o Novo Plano e o Saldamento do REG/Replan.

Para esclarecer dúvidas sobre o plano de saúde da Caixa,

estará presente o responsável pela área de saúde da

RERHI/PO, Leandro Araújo.

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joão de barro novembro/2006 8em pauta

O futuro aberto do Brasil

ESPECIAL ELEIÇÕES 2006

Emir Sader

João de Barro - Qual asua avaliação sobre a ree-leição do presidente Lula?

Celso Woyciechowski -Em primeiro lugar, o segundo

turno foi importante para que asociedade pudesse avaliar osdois projetos distintos sobre opapel e função do Estado. Emsegundo, a votação que Lulaobteve foi a maior da história dopaís, o que afirma que a popula-ção escolheu o projeto que dia-loga mais com o desenvolvimen-to solidário e sustentável, com ainclusão social, com a distribui-ção de renda e com as cama-das da sociedade que mais pre-cisam do Estado sendo indutordo desenvolvimento da econo-mia e propulsor de políticas pú-blicas e sociais para os que maisnecessitam.

Acredito que o segundo

mandato tem que ter a marcada mudança social com um de-senvolvimento solidário e susten-tável, mas com mais distribuiçãode renda. Precisamos de umapolítica econômica que saia domonetarismo e que construauma plataforma de desenvolvi-mento com distribuição de ren-da diversificado em todas asregiões do país. Que o superá-vit primário sirva não para opagamento de juros de dívidas.Uma política econômica comjuros baixos e créditos para odesenvolvimento de geração detrabalho e renda.

JB - Qual o papel dos

movimentos sociais nestesegundo mandato?

Woyciechowski - Os mo-vimentos sociais deverão teruma marca forte, senão pelo go-verno mas pela própria ação dosmovimentos. Esse é um momen-to fundamental de afirmação deum projeto de inclusão social ede mudanças que o país precisae os movimentos sociais devemser protagonistas na açãopropositiva desses projetos dedesenvolvimento solidário e sus-tentável.

JB - Qual a sua avaliaçãosobre a eleição no RioGrande do Sul?

Woyciechowski - Euacredito que a eleição da Yedasignifica um retrocesso políticopara o estado. Ao mesmo tem-po é urgente estabelecer açõesque dialoguem com a conjuntu-ra no estado. Uma das obriga-ções do Estado é estabelecerum diálogo permanente com osmovimentos sociais e é isso quenós vamos buscar. Eu acreditoque a vitória do projeto repre-sentado pela Yeda mostra umestado diminuído, um estado quenão tem política social, que nãoaposta na saúde, na educação,na segurança, portanto quemmais será penalizado serão ospobres.

Emir Sader é sociólogo e profes-sor (www.agenciacartamaior.com.br)

Termina a mais longa cam-panha eleitoral da história doBrasil. Podemos situar seu iní-cio há um ano e meio atrás,quando a oposição iniciou asdenúncias do que passou a serchamado de “mensalão” – emabril de 2005. Ou pode-se loca-lizar o início nas eleições muni-cipais de outubro de 2004 quan-do, animada com os resultadosobtidos, a oposição elegeu seucandidato – Severino Caval-canti, posteriormente cassadopor acusações de corrupção –presidente da Câmara de De-putados, derrotando ao governo,que tinha um petista – LuizEduardo Greenhalgh – comocandidato.

A partir dali se foram cons-tituindo os dois blocos políticosque se enfrentaram ao longo detodos esses meses, configuran-do finalmente a polarização en-tre direita e esquerda, como elase apresentou com clareza nosegundo turno das eleições pre-sidenciais. O segundo turno pos-sibilitou o enfrentamento entreos dois maiores blocos de for-ças, os que possuem potencialhegemônico, definidos em tor-no de suas características dife-renciais.

A vitória de Lula representaa expressão eleitoral de que opovo brasileiro considera que adesigualdade social é o proble-ma central do país. A diferenci-ação significativa entre as inten-ções de voto dos estratos maisricos, de maior nível educacio-nal e do sul do Brasil – diferen-ciado das outras regiões pelonível de vida mais alto, assimcom o nível educacional e poruma composição étnica majori-tariamente branca – e os maispobres, de menor nível educa-cional e das outras regiões é su-ficientemente significativo, paranão deixar nenhuma dúvida so-bre seu peso no resultado final.

Dos mais de 60% de inten-ções de voto, Lula recebe 74%no nordeste, 56% no norte, 54%no sudeste e 44% no sul. Rece-be 64% dos que possuem ensi-no fundamental, 56% dos quetem ensino médio e 40% doscom ensino superior. Conta com64% dos que recebem até 2 sa-lários mínimos, 56% do estratode entre 2 e 5 salários mínimos,50% dos que recebem entre 5 e10 e 38% dos de mais de dezsalários mínimos. Lula perdeapenas neste último estrato, nosde maior escolaridade e na re-gião sul, ganhando em todos os

outros. Isto também significaque os votos que obtêm não serestringem ao voto dos pobres,porque ele triunfa na região su-deste, nos de escolaridade mé-dia e nos que recebem de 5 a10 salários mínimos, além de terexpressiva intenção de voto nosul, no maior rendimento e demaior escolaridade.

O país não está dividido so-cialmente entre direita e esquer-da, mas o caudal de votos dobloco de esquerda é significati-

importância atribuída pelos maispobres às questões éticas, nãoolham para as fisionomias dosque protagonizam os escânda-los morais do país – além dosdenunciados, os que ainda pro-liferam pelo Brasil afora. Nãosão os pobres, não os trabalha-dores, não são os de menor ní-vel de renda e de escolaridade.

Os que acreditam que sejamempresas estatais os espaçosprivilegiados para a corrupçãonão consideram que os maiores

popular, pelos governos e pelosparlamentares.

Aproxima-se a hora de fa-zer o balanço dos ganhos e per-das dessa longa e quase inter-minável campanha. Os ganhosseguramente se situam na ex-pressão socialmente significati-va do voto de extração socialpopular e na polarização maisclara entre direita e esquerda nosegundo turno. As perdas, nodebilitamento da política e dospartidos e no papel manipulador– embora derrotado esta vez –da grande mídia monopolistaprivada.

Derrotado o bloco de direita– e seus maiores caciques, par-ticularmente derrotados: TassoJereissatti, Jorge Bornhausen,Antonio Carlos Magalhães,Fernando Henrique Cardoso –e a grande mídia. Vitorioso Lulae a esquerda, que se mobilizouno segundo turno para propiciar-lhe a vitória. Resta saber comocada um deles lerá os resultadose atuará em seguida. Tal como ahistória da América Latina, a his-tória brasileira insiste em manter-se aberta às grandes transforma-ções no novo século.

Inclusão social e mudanças

ENTREVISTACelso WoyciechowskiPresidente da CentralÚnica dos Trabalhadoresno RS

Divulgação CUT/RS

"A vitória de Lula representa a expressão eleitoralde que o povo brasileiro considera que a desi-gualdade social é o problema central do país."

vamente dos de menor renda emenor escolaridade. Não é acandidatura de Lula que intro-duziu a desigualdade. Ao con-trário, são as políticas do seugoverno as que, pela primeiravez na história do Brasil, dimi-nuíram essa desigualdade. Suacandidatura expressa a nívelpolítico a vontade de superaçãoda desigualdade, que está ins-crita na nossa história e na nos-sa estrutura social pelas orien-tações que os sucessivos gover-nos imprimiram ao país.

Os que acreditam que essaconfiguração expressa a falta de

escândalos de corrupção da his-tória foram protagonizados porgrandes corporações privadasnorte-americanas – com aEnron em primeiro lugar – esomente não são maiores, pelacomplacência com que os go-vernos e as instâncias que de-veriam fiscalizá-las tem em re-lação a elas, protegidas ademais,via de regra, pela grande mídia– com a qual costumam ter re-lações promíscuas – e pelos se-gredos de funcionamento dasempresas. As empresas estataissão passíveis de controle, de de-núncia, de superação pelo voto

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enfoque joão de barro novembro/2006 9

Mistérios de Hollywood

Hollywood desde 1913 pro-duz filmes sem interrupção.Desse modo, gerou histórias asmais diferentes, tanto nas telascomo fora delas. Falemos dealgumas.

Quem matou WilliamDesmond Taylor?

William Taylor era um proe-minente diretor em Hollywoodna década de 10, quando era oprincipal realizador do estúdioFamous Players-Lasky e presi-dente do sindicato dos Direto-res por três mandatos. Em 1º defevereiro de 1922, ele foi encon-trado morto, com um tiro, emseu bangalô. Seu assassinatotornou-se um dos maiores es-cândalos de Hollywood em todaa sua história. Atores e atrizesromanticamente ligados aTaylor tiveram suas carreirasabreviadas em função da sus-peita da autoria do assassinato.Os suspeitos eram Antonio Mo-reno, Mabel Normand, MaryMiles Minter e Margaret Gibson(aliás Patricia Palmer). Subor-nos abafaram o caso.

Somente em 1999, foi des-coberto que, em 1964, estaMar-garet Gibson, agonizanteem função de um ataque cardí-aco, durante a unção dos enfer-mos, confessando o crime. Em1922, ela estava trabalhandocom Taylor e Minter; tambémestava envolvida romantica-mente com Taylor, embora naépoca não se soubesse.

Sua confissão encerrou o casoprivadamente. Somente por aca-so descobriu-se a verdade, ao

pesquisar-se os arquivos da polí-cia de Los Angeles sobre outrocaso não relacionado.

QUEM FOI B. TRAVEN?Bernard Traven, aliás Bru-

no Traven, aliás Albert Otto MaxFrege, aliás Berick TravenTorsvan, aliás Ret Marut, aliásArthur Cravan, aliás Hal(Harold) Croves, nasceu em 23de Fevereiro de 1882 na cidadede Schwiebus, então Alemanha,atual Polônia. Este enigmáticoe recluso novelista é o autor

aos Estados Unidos e acaboupor estabelecer-se no Méxicoaté sua morte, a 27 de Marçode 1969.

Ret Marut, anarquista ale-mão; Arthur Cravan, artistadadaísta; Hal Croves, agente li-terário; todos podem ter sido B.Traven. Segundo John Huston,Harold Croves é B. Traven.Rosa Elena Luján, viúva do es-critor, disse em entrevista ao jor-nal The New York Times queTraven gostava de brincar comnomes, de lhes atribuir diferen-tes traços de personalidade. Otraço marcante do livro “O Bar-co da Morte” é a irrelevância daidentidade formal.

O repórter desta entrevista(NYT, de 25 de junho de 1990,c-13) era o então desconhecidoLarry Rother, o jornalista quequase foi expulso do Brasil porordem do atual presidente, emfunção de denúncias em relaçãoà capacidade de governar líqui-dos com alto teor alcoólico.

A melhor conclusão é queBruno Traven nasceu alemão emorreu como um expatriadoamericano na Cidade do Méxi-co. Se quiseres acreditar...

QUEM É ALAN SMITHEE?Alan Smithee, aliás Alan

Smithee Jr., aliás Allan Smithee,aliás Allen Smithee são pseudô-nimos usados por diretores deHollywood que não gostaram doproduto final de seus projetos defilmes. É uma maneira dos di-retores de declararem que nãoquerem ter sua reputação artís-tica – portanto seu nome – liga-dos a fracassos tão completos.

No entanto, o diretor só podetrocar seu nome pelo de Smithee

se aprovado pelo sindicato dosdiretores.

O diretor tem que provar aocomitê que o filme foi arranca-do do seu controle artístico,apresentando a razão pela qualele considera o filme indigno deseu nome.

É claro que o pseudônimonão pode ser usado para escon-der os fracassos artísticos e co-merciais de um diretor.

Alan Smithee surgiu em1969, durante as filmagens“Morte de um Pistoleiro”(“Death of a Gunfighter”). Aestrela do filme, RichardWidmark, brigou com o diretorRobert Totten e o substituiu porDon Siegel. Quando o filme foifinalizado, nem Totten nemSiegel queriam para si a autoriado filme. Decidiu-se por umasolução salomônica: a autoriaseria creditada a um Al Smith.Entretanto, descobriu-se nosarquivos do sindicato que umcerto Al Smith já estava regis-trado; portanto, o nome teve queser descartado. Surgiu AllenSmithee, cujo filme de estréia foielogiado pelo The New YorkTimes, que salientou a qualida-de excepcional do novo diretor.

Este nome passou a ser uti-lizado na televisão e no cinema,sempre que alguma dificuldadecontratual impedisse o uso donome real do diretor sindicaliza-do ou quando o diretor sentissedesaprovação quanto ao resul-tado final. Daí que, desde 1969,entre filmes, telefilmes e clipesmusicais, Alan Smithee realizoupelo menos 65 obras, que vari-am do episódio-piloto da sérieMcGyver até o clipe de WhitneyHouston com a música-tema de

“O Guarda-Costas”.Em 1997, Arthur Hiller rea-

lizou a comédia “Um filme porAlan Smithee”, onde um diretorestreante chamado AlanSmithee não quer usar o próprionome no crédito diretorial; quan-do isso ocorre, o nome que o sin-dicato usa é... Alan Smithee!

Hiller foi presidente do sin-dicato e aceitou o convite pararealizar a comédia de modo adar um encerramento de ouropara a carreira do Pseudônimo.

No entanto, no Canadá, AlanSmithee realizou um filme em2003: “Fugitive Run”, comDavid Hasselhoff. Provavel-mente, David Hasselhoff dirigiuo filme e o renegou!

AGRADECIMENTOESPECIAL

Respondendo à carta de co-lega associado com críticas àdureza com que tratei o Festi-val de Gramado deste ano: defato, nem tudo foi desastroso.Gramado tem como caracterís-ticas ter ciclos de baixa e de alta,os ciclos de baixa encerrandofases e preparando o terrenopara um novo ciclo de alta.Como fatos positivos, deve-seressaltar a consagração do ta-lento do curta-metragista EsmirFilho, com o filme “Alguma Coi-sa Assim” e o documentário“Pro Dia Nascer Feliz”, de JoãoJardim, o mesmo de “Janela DaAlma”.

Por favor, mande semprecríticas e sugestões.

Obrigado.

CINEMA

[canto do Klein]

consagrado de “O Tesouro deSierra Madre” (“Der Schatz derSierra Madre”), romance filma-do por John Huston em 1948com Humphrey Bogart. Alémdeste livro, Traven escreveu “OBarco da Morte” e a série “No-velas da Selva”, que descreveas rebeliões indígenas à épocada Revolução Mexicana, notá-veis pela visão pró-comunistados acontecimentos.

O pouco que se sabe é queele nasceu na então PrússiaOriental, filho de Otto Feige, umoperário da indústria de cerâmi-cas, e que, assim que pôde, saiuda Alemanha Imperial, chegou

F.J.Klein é o pseudônimo de al-guém cujas várias personalida-des são um mistério umas paraas outras.

AGENDA APCEFTerças-feiras, 20h,

no Galpão Crioulo da

Colônia B

Encontro do Núcleo de Cultura

Gaúcha da APCEF

Segundas e quartas-

feiras, 19h30min,

no Centro Cultural

Cia de Arte

Ensaio do grupo de teatro

Caixa de Pandora

Quintas-feiras, 19h,

no Centro Cultural

Cia de Arte

Ensaio do Coral APCEF

Primeira quinta-feira

de cada mês

Jantar de recepção aos novos

empregados da Caixa

NOVEMBRO25 - Torneio Futebol Sete da

Regional Fronteira Oeste

29 e 30 - Estréia do espetá-

culo América Café

DEZEMBRO2 - Jantar baile de final de

ano e abertura das piscinas

7 - Reunião de aposentadas e

aposentados - encerramento

do ano, com almoço de

confraternização

9 - Apresentação do Auto de

Natal em Canela

10 - Apresentação do Auto

de Natal em Rio Pardo

16 - Apresentação do Coral

APCEF no Canoas Shopping

17 - Apresentação do Auto

de Natal em Guaporé

A Regional Fronteira Oes-

te promove no dia 25 deste

mês um torneio regional de

futebol sete. O evento será

na sede campestre do Sin-

dicato dos Bancários de Ale-

grete a partir das 9 horas.

Será servido almoço para os

participantes.

Os associados interessa-

dos em participar podem se

inscrever até o dia 20 de no-

vembro, para garantir a or-

ganização do almoço. As ins-

crições podem ser feitas

com o coordenador da Re-

gional, Cláudio Rodrigues

Osório, pelo telefone 55

3422 2210 ou com o tesou-

reiro, Paulo Ricardo Silva

pelo e-mail paulo.r.silva

@caixa.gov.br.

Futebol sete na Regional

Fronteira Oeste

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enfoque joão de barro novembro/2006 10

COLUNA DOS

APOSENTADOS

Um país no prego

Mensagem aos associadosA felicidade está em coisas

simples: Um olhar compreensivo,um gesto afetuoso, um sorriso, umcopo de água na hora da sede,um tempo para descansar na horada fadiga, uma brincadeira coma criança amada e tantas outras"pequenas coisas"...

Falando sobre o penhorO Monte de Socorro da Cor-

te, inaugurado simultaneamen-te à Caixa Econômica, no dia 4de novembro de 1861, foi umsucesso instantâneo. E até mai-or que a própria Caixa. Se a pou-pança ainda não era um hábitoenraizado entre os brasileiros emgeral e os cariocas em particu-lar, empréstimos sob penhor fa-ziam parte do dia-a-dia de umapopulação acostumada a viveras angústias de uma economiainstável e exclusivista. Além dis-so, os juros cobrados pelo Mon-te de Socorro da Corte, estabe-lecidos por lei em 9% ao ano,embora maiores do que os pa-gos pela Caixa para os depósitosem cadernetas de poupança (6%ao ano), eram muito inferiores aoscobrados pelos belchiores e acasas de prego que infestavam oRio de Janeiro.

Os empréstimos sob penhor,definidos pela mesma lei como"uma modalidade de assistênciasocial discreta", não visavam aolucro. Os contratos eram váli-dos por quatro meses, podendoser renovados por período de

igual duração. Mas, se ao finalde oito meses o cliente não sal-dasse a dívida, os objetos dadosem garantia iam a leilão, comoocorre ainda hoje. O Monte deSocorro não podia aceitar "ou-tros penhores que não os deouro, prata ou diamantes". Deacordo com o artigo 3º da Lein.º 1.083 "a menor quantia em-prestada sob penhor será de5$000 (cinco mil réis) e haverátodo o cuidado em que os em-préstimos superiores a cem milréis não absorvam os fundos ne-cessários aos inferiores a estasoma, para os quais principal-mente é criado este estabeleci-mento de benemerência".

Os dados referentes aosempréstimos feitos pelo Montede Socorro da Corte no primei-ro ano de funcionamento nãoforam consultados, mas os nú-meros relativos ao funcionamen-to do Monte de Socorro da Pro-víncia de São Pedro do RioGrande do Sul, desde sua aber-tura em 7 de maio de 1875 atéseu brusco encerramento em 24de janeiro de 1888, estavam dis-poníveis. E eles permitem vis-lumbrar o papel que os emprés-timos sob penhor desempenhamna vida dos gaúchos.

No dia da abertura doMonte do Socorro de Porto Ale-gre, um Thomaz King compa-receu ao balcão de penhor e láentregou uma "série de objetos"avaliado em 150$000 (150 milreis), saindo com 112$000 (112mil réis) no bolso e a obrigaçãode depositar, dali a quatro me-ses, os mesmos 150 mil réis

caso quisesse resgatar seusbens. No dia seguinte, 8 de maiode 1875, foi a vez de MariaEmilia Alcântara Pinto dirigir-seà sede da Caixa e Monte deSocorro, localizada no numero279 da famosa Rua da Praia,no centro de Porto Alegre, ob-tendo 400$400 (400 mil e 400reis) em troca da penhora dosseguintes objetos avaliados em(440$000 mil-réis):

1 bule, 2 açucareiros, 1 tigela,escarradeira, 1 leiteira e 3 colhe-res, tudo em prata num total de3.521 kg (280$000); 1 relógio deouro com corrente (100$000); 1relógio de ouro pequeno (60$000);Total (440$000)

QUEM DÁ MAIS?No primeiro ano de funcio-

namento, o Monte de Socorrogaúcho realizou 145 emprésti-mos sob penhor, movimentandoum total de 16 contos e 822 mil-réis. Tais operações geraramjuros de 104.027 réis. De 1875até o fechamento do Monte deSocorro, determinado pelo en-tão ministro da Fazenda,Belizário de Sousa, em janeirode 1888, foram feitos 3.206empréstimos (em média quase300 operações por ano), numtotal de 192 contos e 129,050réis, gerando juros equivalentesa 9:728$076 (nove contos e728,076 réis).

No Rio de Janeiro, os nú-meros eram muitos superiores.Conforme dados coligidos porAriovisto de Almeida Rego emseu inestimável Resumo Histó-rico da Caixa Econômica e

Monte de Socorro, de 1914, oMonte de Socorro da Corte re-alizou, entre 1861 e 1913, maisde meio milhão de empréstimos(foram exatamente 583.224operações, com média superiora cem empréstimos por mês),que movimentaram a vultosaquantia de 85.316 contos e47.220 réis, gerando 4.939 con-tos e 388.831 réis.

Cariocas e fluminenses eram- e continuam sendo - os cam-peões do prego no Brasil. Asrazões para tal fenômeno teri-am raízes no fato de o Rio tersido a primeira cidade do Brasila contar com esse tipo de servi-ço, que já tinha pelo menos umséculo quando a Caixa foi cria-da junto com o Monte de So-corro, em novembro de 1861.A partir de 1937, quando a Cai-xa passou a aceitar virtualmen-te qualquer objeto (especialmen-te eletrodomésticos) como ga-rantia dos empréstimos, atribuía-se ao carioca a prática de em-penhar o chuveiro elétrico noverão e o ventilador no inverno.

Folclore ou não, isso acabouem 1991, quando só jóias volta-ram a ser aceitas. "Não haviamais lugar para guardar tantocacareco", declarou o então ge-rente do setor de penhor daCaixa do Rio, Denis Mariano.No início de 1992, a Caixa rea-lizou um megaleilão para livrar-se do incômodo acervo. Foi umespetáculo tragicômico: entremilhares de artigos colocados àvenda - enceradeiras, máquinasde costuras, panelas, abajures,sapatos gastos, colchões de

mola frouxas, instrumentos mu-sicais e até muletas, registro ma-terial de uma história de aflições- havia três cuecas samba-can-ção de puro linho, empenhadasem 1942 e jamais resgatadas.

As cuecas até que combina-vam com oito ternos, tambémde linho, que a Caixa vinha guar-dando havia 30 anos. Se a his-tória do cliente que penhorou ascuecas não pôde ser recons-tituída, embora não seja difíciladivinhá-la, a trajetória dos ter-nos e sua longevidade nos po-rões da Caixa tinha fácil expli-cação: eles haviam sido rouba-dos pelo sujeito que os penho-rara. O dono das roupas entrouna Justiça, mas o processo,aberto em 1962, só foi concluí-do em 1992, quando o proprie-tário já estava morto. Tanto osternos quanto as cuecas foramarrematadas por colecionadores.

Quero dizer que até hoje,este tem sido um grande que-bra galho para todos nós.

Se você, colega aposenta-do, souber de histórias interes-santes e quiser contá-las, faça-o. Envie para o e-mail [email protected] ou leve ao co-lega Tiberio na Rua VigárioJosé Inácio, nº 368, sala 603.

Este coluna contou com acolaboração dos economi-ários aposentados: BeatrizBorba Gonzaga, Dora LúciaNeu-berger, Manoel Tiberio,Mar-dir de Fátima Kurrle eLuiz Carlos de Aragão.

Manoel Alceri Tiberio

Do livro Caixa, Uma História Brasi-

leira de Eduardo Bueno.

O Parque Estadual deItapuã, a 57 km dePorto Alegre, foi o lu-

gar escolhido para o passeio pro-movido pela APCEF no dia 21de outubro. Os 40 associados edependentes puderam apreciaras belezas naturais do Parque,a última amostra dos ecossis-temas originais da região metro-politana de Porto Alegre.

Os associados realizaramum passeio de barco pelo lagoGuaíba e algumas de suas ilhas,conheceram morros, como o daFortaleza – palco de luta entrefarroupilhas e imperialistas em

As belezas de Itapuã1836 – e o farol de Itapuã, ondepuderam conferir o encontrodas águas do Guaíba com a La-

guna dos Patos. Depois do al-moço caseiro, foi a vez de pas-sear pela Praia das Pombas.

O Parque de Itapuã possui5.566 hectares. Foi criado em1973 e fechado em 1991, sendo

reaberto 11 anos depois. Nassuas formações vegetais, ocor-rem mais de 300 espécies.

Fotos APCEF

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ARTISTAS

DA APCEF

Emoções compartilhadas

Milton Taveres é ator e

diretor de teatro. Associa-

do da APCEF desde 1990,

trabalha no PV Três Coroas.

Fotos Arquivo Pessoal

João de Barro - Quando

começaste a atuar?

Milton Taveres - Eu façoteatro desde os 12 anos, quan-do posso, é claro. Já participeide alguns festivais, entre elesum nacional, em Novo Hambur-go, com a peça O DiárioKafka, e um estadual em Caxiasdo Sul, com a peça Coração deCriança, da qual eu sou tam-bém autor e diretor.

Atualmente, apresento OMaior Vendedor do Mundo,tirada do livro de Og Mandino.Também estou fazendo o cursode Cinema e TV, em Porto Ale-gre, onde estaremos gravandoum curta, de 15 a 22 deste mês.Gravei um comercial daGlobalphonex (eu sou o monge

budista) que está passando naRede TV e SBT de outros esta-dos (só com parabólica).

JB - Por que teatro?

Milton Taveres - Fazer

teatro para mim é mexer comas próprias emoções e assim ten-tar mexer com as do público. Éser eu mesmo, sendo outro.

JB - Quando iniciou o

teu trabalho na Caixa?

Milton Taveres - Inicieiem março de 1990, em Sa-pucaia. Vim para Três Coroasem outubro de 1990, depois Igre-jinha, de 94 a 97 e Três Coroasde novo. Estou caixa PV.

JB - O que te levou a as-

sociar-se à APCEF?

Milton Taveres - Sou as-sociado à APCEF desde queentrei na Caixa em 1990. Achoimportante ser associado, peloamparo e carinho que recebe-mos nesses anos todos, princi-palmente pelo João de Barroque é o nosso jornal. Tenho von-tade de participar do Caixa dePandora, cheguei a visitá-los umavez, mas não passou disso.

O Maior Vendedor do Mundo.

ADiretoria Executivada APCEF aprovou,em reunião, o envio de

uma carta ao Conselho Delibe-rativo da Funcef, com considera-ções sobre o processo de Salda-mento do REG/Replan e adesãoao Novo Plano da Fundação.

Na avaliação da APCEF, oprocesso de Saldamento estábastante conturbado pela insu-ficiência de planejamento. En-tre os serviços que não estãosendo prestados satisfatoria-mente, destacam-se a prestaçãode informações e a ausência deum cronograma de trabalho atu-alizado disponível aos associa-dos. Veja a íntegra da carta.

Senhores(as)

Conselheiros(as)

A APCEF/RS vem partici-pando ativamente do estudo econstrução de solução para osproblemas enfrentados pelos pla-nos de beneficio da Fundação.

Em 2001, por proposta apro-vada em assembléia geral, cons-tituímos um Grupo Estratégicopara esse fim, composto por qua-tro associados e dois assessoresjurídicos, especializados em pre-vidência pública e privada.

Como resultado desse traba-lho, construímos uma propostaque foi apresentada, discutida eaprovada no Congresso Estadu-al dos Empregados da Caixa doRS e, posteriormente, no XIX

Carta aos conselheiros da FuncefConecef em julho de 2003.

A partir da constituição dogrupo paritário conhecido comoGT Funcef, os representantesdos participantes, pautados peladeliberação do Conecef, estuda-ram os problemas dos planos daFundação e construíram, juntocom os demais membros, a atu-al proposta de saldamento eNovo Plano.

Também participamos ativa-mente do processo de divulga-ção das novas regras, realizan-do reuniões em todas as regi-ões do nosso Estado além deSC, RJ e PA; elaboramos ma-térias de esclarecimento e cons-tituímos um Fórum para dirimirdúvidas na página eletrônica daAPCEF (www.apcefrs.com.br/queromeaposentar); mantemosaté hoje reuniões mensais comos aposentados.

Portanto, nos consideramoscomprometidos e participes des-se processo de mudança naFuncef. Por isso, e por repre-sentarmos nossos associados,aposentados/pensionistas e ati-vos, nos sentimos no dever defazer algumas considerações aoprocesso de saldamento.

Desde novembro de 2003, aproposta de saldamento estavaconstruída. Ela foi definida coma Caixa em julho de 2005. Oprocesso de aprovação na SPCe demais órgãos controladoresda patrocinadora foi finalizado

em junho de 2006. A partir daí,iniciou-se o processo de adesão,cuja data-limite original era 31de agosto.

Podemos concluir, portanto,que desde novembro de 2003 aFuncef poderia ter-se prepara-do para as mudanças que viri-am ocorrer, atualizando cadas-tro, softwares e treinando pes-soal.

Contudo, o processo desaldamento, até final da homo-logação, está sendo bastanteconturbado pela insuficiência deplanejamento, o que pode serobservado através das seguin-tes constatações:

1. Despreparo na prestaçãode informações, tanto verbaiscomo escrito, resultando emmuitas respostas equivocadas econtraditórias;

2. Falta de transparência nasinformações, não sendo comu-nicados os problemas que impe-diam a fluência do processo eas iniciativas que a direção to-mava para resolvê-los;

3. Ausência de umcronograma de trabalho para oprocesso de saldamento, que osassociados pudessem acompa-nhar quotidianamente através dapágina eletrônica da Fundação(www.funcef.com.br);

4. Ausência de uma avalia-ção mais realista das dificulda-des a serem enfrentadas nesseprocesso, principalmente às re-

lativas ao Sistema TotalPrev.Esses fatos somados trouxe-

ram instabilidade ao processo egrande abalo na credibilidadedos dados disponibilizados pelaFundação, pois parte relevantedos prazos, e até valores, nãoforam cumpridos e muitas dasinformações prestadas não seconcretizaram.

Tudo isso empanou as con-quistas resultantes desse pro-cesso e desgastou consideravel-mente a confiança dos associa-dos na sua Fundação.

Diante do exposto, e no in-tuito de continuar colaborandona construção de uma Funcefcada vez melhor e mais próxi-ma dos seus associados, propo-mos:

1. seja convocado o Diretorde Benefícios a prestar todos osesclarecimentos acerca das di-ficuldades enfrentadas pelaFuncef nesse processo e suasconseqüências econômico/fi-nanceiras e jurídicas para a Fun-dação;

2. seja convocado o Jurídicoda Funcef para apresentar re-latório sobre as ações judiciaiscontra a Funcef decorrentes doprocesso de saldamento;

3. seja apresentado ao Con-selho a atual situação dos pla-nos da Fundação, bem como um"mapa do saldamento", onde sejapossível visualizar o número deadesões por plano, por situação

do participante (ativo/aposenta-do/pensionista), por estado daFederação e cada data-limiteestabelecida;

4. seja convocada reuniãodo Conselho Deliberativo paradiscutir o processo de salda-mento, avaliar seus resultados eos encaminhamentos pós-pro-cesso;

5. seja elaborado esclareci-mento pormenorizado acerca donovo custeio do REG/Replan epublicizado com destaque aosassociados, com urgência;

6. seja determinado à Dire-toria de Benefícios que acres-cente, nos contracheques dosassociados, o período de refe-rência de cada uma das parce-las discriminadas e, no demons-trativo de saldamento registre osíndices de correção aplicadosem cada parcela.

Por fim, solicitamos que aAPCEF/RS possa se fazer re-presentar na reunião do Conse-lho que pautar essa discussãopara que possamos expor nos-sas preocupações e ajudar naconstrução de proposta queavance no aprimoramento darelação da Fundação com seusassociados.

Cumprimentando a todos,apresentamos nossas Sauda-ções Associativas

Célia Margit Zingler

Diretora Presidenta

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ciano magenta amarelo preto

CAIXA DE PANDORA

Vem aí: América Café

Anova criação do gru-po de teatro Caixa dePandora é uma peça

de teatro com forte inserçãomusical. América Café estréianos dias 29 e 30 deste mês naSala Carlos Carvalho da Casade Cultura Mário Quintana, emPorto Alegre.

A história gira em torno dapersonagem Leda e de um ca-sarão centenário onde funcio-nou o América Café, duranteos anos 40. Leda quer trans-formar o local em um café con-certo e enfrenta a resistência dafamília. Em sua visita no casa-rão ela vai reviver fatos e per-sonagens do passado. Ledarecordará os momentos maisimportantes de sua história vi-vidos no Café. "A peça trata deum amor que ficou parado notempo. Que virou lembrança,antes de se realizar. Que sobre-viveu à amargura e escolheuesse momento para completarum ciclo na vida de Leda", con-ta o diretor Artur José Pinto.

O América é um café típicodo início do século, que sobre-viveu até a Segunda GuerraMundial. Reduto da fina flor daboemia, abrigava Rudimar, umjovem contraventor, filho úni-co de uma família decadente.Ele diferenciava-se dos demaispor ter tido oportunidade de

educar-se nos melhores colé-gios, antes da derrocada dospais. É por ele que Leda seapaixona e vive uma história deamor que não chegou a acon-tecer.

A direção e o roteiro do es-petáculo são de Artur José Pin-to, a produção de Glaci Borges,produção musical de JeanPresser e a preparação vocal deNilo Motta. Nas fotos, a prepa-ração do espetáculo.

O Coral APCEF e o grupode teatro Caixa de Pandorapreparam as apresentaçõesdo emocionante espetáculoAuto de Natal.

Os dois grupos apresen-tam o espetáculo há mais dedez anos e encantam a to-dos em cada apresentação.Confira os locais que irão re-ceber o Auto de Natal e nãodeixe de comparecer.

AUTO DE NATAL

Fotos Carlos Silva

AMÉRICA CAFÉElenco

Almeri Souza, Ana Helena

Rilho, Claci Bassani, Gabriel

Motta, Gustavo Petry, Ivo

Schergl Jr., José Luiz Both,

Márcia Castro, Mirian Motta,

Miriani Motta, Mariel Motta,

Nilo Motta, Paulo Caetano,

Valéria Bassols, Vilma Lonner

Cantores

Arthur Tabbal, Elaine Alteneter,

Juarez de Souza, Nara

Alteneter, Tailor Mendonça

AUTO DE NATAL

9 de dezembro, 21horas, na Igreja Matriz em

Canela10 de dezembro, 21

horas, em Rio Pardo17 de dezembo, 20

horas, Igreja Matrizem Guaporé.

Auto de Natal em 2005

Marla Gass