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A RELIGIÃO DOS ROMANOS

A religião romana sofreu influências religiosas de outros povos antigos,

principalmente dos Gregos e dos povos orientais. Foi assim até ao século I da nossa era, quando se propagou o cristianismo.

Muitos dos deuses romanos eram imitações da antiga mitologia grega. Mas alguns deuses tinham o mesmo nome dos deuses gregos, por exemplo, Apolo.

Apolo era o deus do Sol e era considerado o mais benevolente de todos os deuses

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Algumas Correspondências entre os Deuses

Os Romanos eram um povo muito supersticioso, tinha medo da ira dos

deuses e fazia muitas ofertas para afastar os maus espíritos. Como formaram um

vasto império conquistando todos os territórios à volta do Mar Mediterrâneo, acumulavam os deuses e as crenças religiosas dos povos que iam conquistando,

juntando cada vez mais deuses. Mesmo quando nasceu o Cristianismo, alguns Romanos adoptaram o deus único e juntaram-no aos outros deuses como se fosse mais um. Só cerca de 337 d. C. , o Cristianismo se torna a religião principal do

Império Romano. Outro exemplo das origens dos deuses romanos é o da deusa Mitra, de

origem oriental.

A deusa Mitra mata o touro, símbolo da vida. Mitra era o deus persa da luz. Muitos

soldados romanos adoptaram o culto de Mitra como a sua religião.

Mas o mais poderoso de todos os deuses romanos era Júpiter, que se dizia ter residido na colina do Capitólio, na própria Roma, vigiando a honra do Império.

Ele era o deus da luz, do céu, simbolizado pelo trovão e pela águia.

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Júpiter

Os Romanos tinham dois tipos de culto:

- um familiar ou doméstico - outro público

O CULTO FAMILIAR OU DOMÉSTICO

Este culto estava relacionado com a vida familiar e era prestado pelo chefe de família a três deuses:

Lares, que protegiam a casa. Penates, que protegiam os alimentos.

Manes, que protegiam as almas dos antepassados.

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O CULTO PÚBLICO

Os deuses públicos estavam relacionados com a natureza e os trabalhos do campo, como Faunus e Flora, respectivamente o deus dos rebanhos e a deusa

das plantas e das flores. Este culto era prestado fora das portas dos templos, por um corpo de

sacerdotes, os responsáveis pelas cerimónias religiosas. Para obterem protecção divina, concretizarem os seus objectivos ou querendo ver satisfeitos os seus pedidos. Os Romanos consultavam o voo das

aves e as entranhas dos animais. Faziam-no nos templos, na presença dos sacerdotes e dos “áugures” e “aúspices”.

Sacrifício de animais. Os Romanos consultavam os áugures e os áuspices,

sacerdotes que vaticinavam a vontade dos deuses interpretando os sinais do voo

das aves e das entranhas dos animais sacrificados.

Na vida dos Romanos, pode-se ainda considerar outro tipo de culto, o

CULTO AO IMPERADOR.

Quando o primeiro imperador foi declarado AUGUSTO, passou a ser considerado como um deus, era o sacerdote supremo. O título de AUGUSTO

continuou com os seus sucessores.

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Onde os Romanos honravam os deuses

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CONCLUSÃO

Os Romanos eram politeístas, adoravam vários deuses. A religião romana recebeu, de início, grande influência oriental e dos

gregos. Os Romanos tinham uma religião muito prática, faziam promessas aos

deuses, que cumpriam depois dos deuses atenderem os seus pedidos. Como conquistaram muitos territórios, aceitaram os deuses dos povos

vencidos e prestaram-lhes culto.

A religião romana era uma religião de família e uma religião ao serviço da comunidade, por isso, havia duas formas de culto: o culto doméstico e o

culto público. O imperador passou a ter o título de Augusto, honra só concedida aos

deuses, por isso, passou a ser visto como um deus.

Os Romanos eram muito supersticiosos, consultavam as entranhas das aves e o voo dos pássaros. Faziam muitos sacrifícios aos animais e davam

muitas ofertas aos deuses. O objectivo das práticas religiosas dos Romanos era poder tomar decisões

nos negócios e orientarem a sua vida conforme as orientações dos deuses.

Os sacerdotes diziam as decisões dos deuses, que deviam ser cumpridas.

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BIBLIOGRAFIA

- COMO VIVIAM OS ROMANOS, Didáctica Editora, Civilizações Antigas, John Guy, 1998

- PÁGINAS DO TEMPO, Ed. Asa, História 7º Ano, Aníbal Barreira e Mendes

Moreira, 1998, 3ª Edição - HISTÓRIA 7, Texto Editora, 7º Ano, Ana Rodrigues Oliveira, Francisco Cantanhede, Isabel Catarino, Olávia Mendonça, Paula Torrão, 1ª edição, lisboa, 2002