A RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS AMBIENTAIS E O ECOTURISMO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS

AUSENTES/RS

Vania Elisabete Schneider

Instituto de Saneamento Ambiental - ISAM / Universidade de Caxias do Sul – UCS (054) 3218-2507

veschnei@ucs.br

Gisele Cemin Instituto de Saneamento Ambiental - ISAM / Universidade de Caxias do Sul – UCS

(054) 3218-2507

Verônica Casagrande Instituto de Saneamento Ambiental - ISAM / Universidade de Caxias do Sul – UCS

(054) 3218-2507 vecasagrande@hotmail.com

RESUMO (100 A 150 PALAVRAS)

A indústria do turismo é a atividade que apresenta os maiores índices de

crescimento no contexto econômico mundial, sendo que o ecoturismo é o segmento de maior crescimento, resultando em um incremento contínuo de ofertas e demandas de destinos ecoturísticos. Para que o desenvolvimento

destas atividades ocorra de forma planejada, indica-se a implementação e o gerenciamento dos empreendimentos considerando as limitações e potencialidades do município, com relação aos aspectos ambientais,

econômicos e sociais. Dentro deste contexto, e sabendo-se que o município de São José dos Ausentes possui grande potencial turístico paisagístico, o presente trabalho visa apresentar as relações entre os aspectos ambientais do

município de São José dos Ausentes e o desenvolvimento do ecoturismo no local, fatores que estão inter-relacionados.

PALAVRAS-CHAVE: Ecoturismo; São José dos Ausentes; Impactos ambientais.

ABSTRACT

The tourism industry is the activity that has the largest rate of growth in the global economic context, and ecotourism is the fastest growing segment,

resulting in a continuous increase of supply and demand for ecotourism destinations. For the development of these activities take place in a planned manner, indicates the implementation and management of projects considering

the limitations and potential of the municipality with respect to environmental, economic and social. Within this context, and knowing that the city of São José dos Ausentes landscape has great tourism potential, the present paper

presents the relationship between environmental aspects of São José dos Ausentes and development of ecotourism in the local factors that are interrelated.

KEYWORDS: Ecotourism; São José dos Ausentes; Environmental impacts.

Introdução

O turismo tem sido impulsionado pela facilidade de acesso às informações turísticas, juntamente ao aumento da divulgação destas

informações, proporcionadas pelos mais diversos meios de comunicação. De acordo com CRPM (1999) a indústria do turismo é a atividade que apresenta os maiores índices de crescimento no contexto econômico mundial, sendo que o

ecoturismo é o segmento de maior crescimento, resultando em um incremento contínuo de ofertas e demandas de destinos ecoturísticos.

O ecoturismo, que Bennett (2007) conceitua como uma atividade também comercial, implica em impactos socioambientais diversos, dentre os

quais, o aumento da geração de resíduos sólidos e efluentes domésticos em períodos específicos, que podem vir a causar a degradação dos ecossistemas locais, quando não gerenciados de forma adequada. Em contrapartida, têm-se

como fatores positivos, uma alternativa para a instabilidade da renda agrícola, o desenvolvimento econômico da região e a redução do êxodo rural.

No município de São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, assim como em outros municípios de características rurais predominantes e que

possuem potencial turístico, o processo de desenvolvimento do turismo rural estimulou os proprietários rurais a transformarem suas propriedades em estabelecimentos que recebem o público ecoturista. No entanto, Boeira et al.

(2008) destaca que estas atividades podem influenciar diretamente o planejamento da implantação desses empreendimentos, devido a sua rápida expansão, expondo-os a diversos riscos. Dentre os riscos, apontam-se os

aspectos ambientais envolvidos no atendimento às demandas deste segmento do turismo, os quais refletem diretamente na qualidade de vida das pessoas alocadas na região e também dos turistas.

Para que o desenvolvimento do ecoturismo ocorra de forma planejada,

indica-se a implementação e o gerenciamento dos empreendimentos considerando as limitações e potencialidades do município, havendo o acordo com o planejamento municipal, o qual deve estar fundamentado em um

diagnóstico ambiental, econômico e social, com indicações e restrições para o a implantação dos estabelecimentos de turismo local. Dessa forma, entende-se que o ecoturismo poderá contribuir de forma significativa e sustentável na

economia municipal.

Objetivos

O presente trabalho visa apresentar as relações entre os aspectos ambientais do município de São José dos Ausentes e o desenvolvimento do

ecoturismo no local, fatores que estão inter-relacionados. Cabe ressaltar, que a opção pelo estudo relacionado a este município, provém do seu grande potencial turístico e as atuais ações antrópicas impactantes que ocorrem na

área.

Metodologia

Para alcançarmos os objetivos deste trabalho, buscou-se informações nos diversos meios de comunicação, sobre como ocorre o ecoturismo no

município de São José dos Ausentes, enquanto que as informações sobre os aspectos ambientais, econômicos e sociais do município, foram obtidas no Plano Ambiental Municipal, o qual apresenta o diagnóstico do município de

forma detalhada e indica os impactos provenientes das ações antrópicas no local.

Ecoturismo em São José dos Ausentes

O município de São José dos Ausentes está localizado nos Campos de Cima da Serra, mesorregião nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, limitado ao sul pelos municípios de Cambará do Sul e Jaquirana, ao norte pelos

municípios de São Joaquim e Bom Jardim da Serra, ao Leste pelos municípios de Nova Veneza, Morro Grande e Timbé do Sul e a oeste pelo município de Bom Jesus. A localização do município no Estado do Rio Grande do Sul e em relação ao COREDE Campos de Cima da Serra, está apresentado na Figura 1.

Figura 1 - Localização do Município de São José dos Ausentes no COREDE Campos de Cima da Serra.

Fonte: Acervo ISAM

Em 1727, jesuítas registraram o domínio ao local chamado de Vacaria dos Pinhais, ergueram uma cruz e construíram os mangueirões de pedra ao ar

livre (Figura 2), os quais hoje são considerados patrimônio histórico e estão entre as construções mais antigas do Estado. Em 1729, iniciou-se o desbravamento das terras, quando a partir da abertura dos caminhos dos

tropeiros foi desencadeada a ocupação da região. Emancipado em 1992, a urbanização no município de São José dos Ausentes, teve início a partir de um entreposto comercial e o trânsito das tropas, caracterizando um processo longo

e gradativo de expansão, ligado à dinâmica econômica da atividade agropecuária, que obteve seu auge quando intensificou a exploração da mata nativa para extração da madeira.

Dentro deste contexto, percebe-se no histórico do município o potencial turístico da região, visto que CPRM (1999) destaca a dependência da oferta de

roteiros ecoturísticos, dentre outros aspectos, a partir da existência de sítios de elevado valor ecológico e cultural.

O principal potencial turístico de São José dos Ausentes é voltado para as

belezas naturais existentes, devido às características físico geográficas de grande singularidade, e também ao inverno rigoroso, com temperaturas constantes abaixo de zero, geadas, neve e a típica serração, que atraem

turistas em busca destes fenômenos.

Alguns potenciais turísticos a serem explorados em São José dos Ausentes são: o Pico do Monte Negro (Figura 3), que consiste no pico mais alto

do Estado do Rio Grande do Sul, com 1.403 metros; o Cachoeirão dos Rodrigues (Figura 4), o desnível dos rios Divisa e Silveira (Figura 5), Mangueirão de Pedra do Chapadão (Figura 2) construído no ciclo do

tropeirismo; a Cascata do Perau Branco (Figura 6), no rio sepultura que possui queda de aproximadamente 30 metros de altura e outras cachoeiras.

Figura 2 - Mangueirão de Pedra do Chapadão

Fonte: Acervo ISAM

Figura 3 - Pico do Monte Negro

Fonte: Google imagens (2010)

Figura 4 - Cachoeirão dos Rodrigues

Fonte: Acervo ISAM

Figura 5 - Desnível dos rios Silveira e Divisa

Fonte: Acervo ISAM

Figura 6 - Cascata do Perau Branco

Fonte: Sheidt (2013)

O turismo rural é um dos principais atrativos do município, por possuir

uma cultura baseada nas atividades do homem do campo. Os

estabelecimentos direcionados aos turistas geralmente funcionam em propriedades rústicas gerenciadas pelos próprios proprietários.

Ainda, pode-se destacar a importância do município neste segmento, no

âmbito estadual, sendo que faz parte, juntamente com o município de Cambará do Sul, do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Região dos Campos

de Cima da Serra, estando consolidado em seu território, o "Caminho dos Tropeiros" como rota turística.

Ainda deve-se considerar duas propostas de projetos que contemplam São José dos Ausentes e contribuem para o desenvolvimento do ecoturismo na

região, são elas: Projeto do Corredor Ecológico, que consiste na implantação de unidade de conservação de proteção integral, na categoria de refúgio de vida silvestre, formando um corredor ecológico, no rio pelotas e nos campos de

cima da serra; e o Geoparque Caminhos dos Cânions no Sul, que abrange duas unidades de conservação federais, os parques nacionais Aparados da Serra e Serra Geral, e promove a geoconservação, através de atividades de

turismo e educação ambiental e estimula o reconhecimento da importância do patrimônio geológico.

De acordo com Medeiros (2005), a região do município é enquadrada na

área núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, tido como um dos biomas mais ricos em endemismos e espécies e, sabidamente, um dos mais ameaçados do planeta, consistindo em um dos aspectos mais importantes na

preservação ambiental.

Aspectos Ambientais

Segundo Silva (2008), a atividade ecoturística está ligada a um posicionamento ambiental de conservação do patrimônio natural e cultural. No

entanto, sabe-se que as atividades de ecoturismo podem causar alterações no meio ambiente, as quais levam a impactos e degradação ambiental, isto, considerando que os proprietários buscam ofertar o máximo de conforto aos

clientes, sem prever as consequências das modificações dos estabelecimentos no ecossistema.

A seguir, são apresentados alguns dos aspectos ambientais mais

relevantes a serem considerados no desenvolvimento ambiental do ecoturismo no município de São José dos Ausentes.

Usos e cobertura do solo

O uso e cobertura do solo retratam as atividades econômicas

desenvolvidas no município que podem refletir em pressões e impactos sobre os elementos naturais. Os dados relativos aos tipos de uso e cobertura do solo, no município de São José dos Ausentes, são apresentados na Figura 6,

através do mapa de uso e cobertura do solo.

Aproximadamente 33 % da paisagem do município é constituída por mata nativa, representada pela Floresta Ombrófila Mista, a qual está distribuída ao longo de toda a área municipal na forma de fragmentos (capões) e mata de galeria, com a presença de Araucaria angustifólia (pinheiro brasileiro),

característica marcante da região dos Campos de Cima da Serra. O campo nativo, representado pela Estepe Gramíneo-Lenhosa com mata de galeria,

representa pouco mais de 54 % da área municipal, estando distribuída, assim como a mata nativa, por toda extensão do município. Os campos nativos agregam a paisagem do município uma beleza única, permitindo observar com

clareza as formas suaves a onduladas do relevo a uma distância consideravelmente grande. Esta beleza natural apresentada pelo município encontra-se ameaçada pelos plantios de monocultura de Pinus eliotti e batata-

inglesa. Estas áreas antrópicas representam cerca de 13% da área do município, tendo-se vários projetos de ampliação destas duas monoculturas que paulatinamente vem sofrendo expansão e modificando esteticamente a

paisagem. É comum no período do preparo do campo para os plantios de batata o verde suave do campo, ser substituído pelo negro escuro do solo decorrente da degradação superficial de matéria orgânica (húmos).

O impacto paisagístico destes cultivos bem como os impactos sociais decorrentes da migração dos “batateiros” vindos de outros municípios em períodos de colheitas, começam a preocupar as comunidades locais e já

despertam nos turistas que visitam estes locais há mais tempo um certo desconforto visual e estranheza quanto à paisagem esperada e a encontrada. Este fato tem gerado discussões e manifestações de preservacionistas e da

indústria do turismo local que se vê prejudicada por estas mudanças e clamam por medidas de contenção e controle da expansão da atividade agrícola da forma como vem sendo praticada.

Outro efeito perceptível e preocupante é o efeito sobre a qualidade das águas da região caracterizada pelas nascentes e tributários dos rios Taquari-Antas e Pelotas que acabem recebendo tanto cargas antrópicas de Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK) quanto carga orgânica de dejetos utilizados para

nutrir o solo.

A alta densidade de estradas pode ser considerada como um fator positivo, pois significa maior possibilidade de mobilidade e de comunicação das

comunidades rurais com outras regiões do estado. No entanto, este aspecto pode ser negativo, visto que a conservação da biodiversidade e da sustentabilidade ambiental pode ser prejudicada, uma vez que aumenta a

probabilidade de atropelamento de fauna, favorece o acesso às áreas naturais, facilitando a coleta de plantas e animais e a entrada de impurezas e poluentes, bem como o processo erosivo no leito das estradas, principalmente naquelas

localizadas em terrenos íngremes, que são comuns na região (MISSIO, 2003). A rede viária vem igualmente sofrendo expansão na medida em que avançam para o interior os plantios agrícolas com vistas ao escoamento da produção.

Dentro desse contexto, entende-se que a ampliação das atividades agrossilvopastoris devam ser controladas, a fim de compatibilizar a preservação ambiental e a abertura de acessos e novas alternativas de rotas turísticas,

preservando o patrimônio paisagístico local configurado pela própria expressão que os denomina “Campos de Cima da Serra”.

Ações impactantes

Considerando a situação do município, na forma de diagnóstico,

apresenta-se a Tabela 1, com os dados referentes às ações impactantes no

território municipal, por ordem de importância, sendo que a primeira ação da listagem reflete o maior impacto ambiental causado.

Tabela 1 - Ações impactantes identificadas e avaliadas no município de São José dos

Ausentes

Ação impactante Classificação

Zoneamento ecológico-econômico 1

Saneamento urbano 2

Uso de agroquímicos 3

Zoneamento urbano 4

Saneamento rural 5

Corte de vegetação nativa 6

Mineração 7

Queimadas 8

Caça/pesca 9

Fonte: São José dos Ausentes (2010)

A ausência do Zoneamento Ecológico-Econômico, tanto para a área rural

como para a urbana, resulta no uso e ocupação desregrado, o que suscita diversos impactos ambientais. A falta deste zoneamento permite a ocupação de Áreas de Preservação Permanente, com cultivos, como o de pinus e

batatas, fato que descaracteriza as paisagens de campo e capões da região, comprometendo diretamente o potencial turístico do município.

Dentre as demais ações impactantes, ainda destaca-se a questão da

influência do turismo, no saneamento rural e no corte de vegetação nativa, aspectos que geram impactos a partir do aumento da geração de efluentes domésticos e resíduos sólidos, e consumo de água, nos períodos de

preferências dos turistas, da mesma forma que no caso do corte de vegetação, as intervenções ambientais ocorrem por parte dos proprietários das propriedades, para ampliação e implantação de novas estruturas.

Conclusões e Recomendações

A partir do exposto percebe-se a importância do ecoturismo para o município de São José dos Ausentes, visto seu valor histórico no que tange aos registros das rotas de tropeiros (mangueirões de pedra e caminhos de taipas

utilizados pelos tropeiros que buscavam cruzar o Rio Pelotas em seus trechos mais estreitos e seu potencial paisagístico caracterizado pelos campos e coxilhas onduladas que terminam nas formações escarpadas dos cânyons.

Fica ali em São José dos Ausentes o ponto mais alto do Estado do Rio Grande do Sul (Monte Negro) que atrai turistas de diversas partes do Brasil e de outros países. O clima característico dos invernos locais também serve de atrativo

juntamente com o grande capital paisagístico representado por cachoeiras,

corredeiras, falésias, nascentes e outros acidentes geográficos que configuram esta paisagem ímpar. Por outro lado, para que a implementação de novos empreendimentos

seja viabilizada, deve haver um planejamento, no sentido de considerar os instrumentos municipais para a indicação dos locais apropriados às atividades no município, compatibilizando os usos e ações nas propriedades, com as

potencialidades e limitações do ecossistema local. O planejamento e o gerenciamento do desenvolvimento turístico são importantes para minimizar os impactos negativos nos recursos naturais florísticos e faunísticos, e contribuir

para a preservação do ambiente visitado. É possível incluir ainda, avaliações de impactos ambientais periódicas, a fim de que sejam maximizados os impactos positivos.

Havendo a consonância dos diversos setores da sociedade, as atividades turísticas e os serviços a estas associados podem propiciar a melhoria na qualidade de vida tanto da comunidade, como dos turistas,

tornando o turismo um serviço sustentável dentro da economia do município. Contudo não podem ser desconsiderados os conflitos de uso hoje existentes em relação às atividades turísticas, a ocupação agrícola e o plantio de pinus

que vem descaracterizando a paisagem original com forte impacto visual, além do ambiental.

Referências

BOEIRA, G. Z; MOTTA, M. E. V. da; CAMARGO, M. E; BAGATTINI, E. F; SILVA, J. L. S. da. Ferramentas Gerenciais: O caso de pousadas rurais.Convibra. 2008. Disponível em:

<http://www.convibra.com.br/2008/artigos/313_0.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2013.

CPRM. Serviço Geológico do Brasil. Potencialidade econômica do município

de Pimenta Bueno. 1999. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/gestao/ecotur/pimenta.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2013.

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL. INSTITUTO DE SANEAMENTO

AMBIENTAL. Plano Ambiental Municipal – Município de São José dos

Ausentes. 2010.

MEDEIROS, D. N. Barra Grande - A hidrelétrica que não viu a floresta. 2005.

Disponível em: < http://pt.scribd.com/doc/106921797/Livro-Barra-Grande >.

Acesso em 21 mar.2013.

MISSIO, E. Proposta conceitual de Zoneamento Ecológico-Econômico

para o município de Frederico Westphalen – RS. 2003. São Carlos, SP. Tese apresentada como requisito para a obtenção do título de Doutor em Ciências, Áreas de concentração em Ecologia e Recursos Naturais. Disponível

em:

<http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=40>. Acesso em: 21 mar. 2013.

SHEIDT, J. P. Acervo fotográfico. Cascata do Perau Branco. Disponível em: <http://www.panoramio.com/photo/49463432>. Acesso em: 19 mar. 2013.

SILVA, D. R. da. Os impactos ambientais e culturais do ecoturismo e o direito ao equilíbrio ambiental. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, 2008. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?

n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2481>. Acesso em: 20 mar 2013. SÃO JOSÉ DOS AUSENTES. Plano Ambiental Municipal. Secretaria Municipal

de Turismo, Cultura e Meio Ambiente. 2010. http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php? _link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10154