a questão da titularidade nas regiões metropolitanas

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A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas Hugo Sergio de Oliveira Diretor ARSESP/ABAR

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A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas. Hugo Sergio de Oliveira Diretor ARSESP/ABAR. O Problema . Constituição Federal O artigo 25 estabelece que os serviços de interesse comum poderão ser de titularidade estadual estabelecida mediante lei estadual complementar. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

Hugo Sergio de OliveiraDiretor ARSESP/ABAR

Page 2: A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

O Problema • Constituição Federal

– O artigo 25 estabelece que os serviços de interesse comum poderão ser de titularidade estadual estabelecida mediante lei estadual complementar.

– O artigo 30, estabelece que a titularidade será municipal quando se tratar de serviços de interesse local.

• ADINS– O objeto da Adin 1842, de 1998 é o questionamento de uma lei

complementar que instituiu a região metropolitana do Rio de Janeiro e a microrregião dos Lagos, designando ao Estado como poder concedente do saneamento e de outros serviços públicos de interesse metropolitano.

– O objeto da Adin 2077 de 1999 é o questionamento de uma emenda à Constituição do Estado da Bahia que atribui ao Estado a titularidade dos serviços de saneamento básico.

Page 3: A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

Estado da Arte das ADINS• Adin 2077 . A Suprema Corte começou a julgar em 1999, tendo até o

momento sido dados cinco votos que julgaram os dispositivos da Constituição da Bahia inconstitucionais por impedirem os municípios de organizarem ou prestarem serviços públicos de interesse local.

• Adin 1842. A Suprema corte começou a julgar em 2004 tendo até o

momento sido dado quatro votos sendo 1 pela constitucionalidade e 3 pela inconstitucionalidade.

O ultimo voto em 2006 sugeriu a implementação no Brasil de um órgão híbrido, estadual e municipal ao mesmo tempo, para cuidar das regiões metropolitanas. Após este voto o julgamento foi interrompido por um pedido de visto.

Page 4: A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

Consequencias do impasse.• O tema é central, pois é o titular quem decide se ele

mesmo prestará o serviço de saneamento diretamente ou se vai delegar, além de estabelecer regras para fiscalização e os parâmetros, direitos e deveres dos usuários.

• A dúvida sobre a titularidade não confere segurança aos agentes que podem investir em saneamento, seja município, empresa estadual de saneamento ou iniciativa privada.

• Os investidores não tomam decisões por causa do risco e com isso a universalização se posterga

Page 5: A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

Tentativas para sair do impasse

• Lei do Serra (final da década de 90)• Lei dos Consórcios (2005) e a regulamentação

da gestão associada.• Lei 11445 (2007) com base em três pilares

institucionais (planejamento, gestão associada e regulação/contratos de programa)

• A questao da reversão dos ativos de forma onerosa.

Page 6: A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

Situação Atual (1)

• As dificuldades de implementar consórcios municipais

• A adaptação das concessionárias estaduais e a utilização do mecanismo de contrato programa. – Convênios bilaterais– Convênios tripartites.

• Novos recursos gerados pelo crescimento econômico. (PAC , Credito acessível e PPP’s)

Page 7: A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

Situação Atual (2)

• Inércia em pressionar o STJ para concluir o julgamento.

• Persistem as dificuldades em cumprir nas regiões metropolitanas com alguns dispositivos da 11445 tais como exemplo (indicação de um regulador, plano de saneamento e estudos de viabilidade )

Page 8: A Questão da Titularidade nas Regiões Metropolitanas

Desafios

• A universalização corre o risco de não ser alcançada.• A participação do setor privado deve ser incentivada

uma vez que o Estado não tem e não terá capacidade de endividamento suficiente para cobrir o déficit existente.

• Regular as PPP’s de forma mais eficiente. • Integrar a ação regulatória do município e do Estado

através da verticalização a exemplo do setor elétrico (município fiscaliza e estado normatiza e arbitra os conflitos)