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A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman.

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A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman. INTRODUÇÃO. 1991 – desagregação da URSS – os EUA: única potência mundial – tecnológica, bélica e econômica. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

A Próxima Década.Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman.

Page 2: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

INTRODUÇÃO

• 1991 – desagregação da URSS – os EUA: única potência mundial – tecnológica, bélica e econômica.

• 2001 – dez anos depois: ataque terrorista – os EUA – perdeu a sua estratégia de longo prazo para o equilíbrio de poder mundial, pois criou uma nova meta: “eliminação da ameaça terrorista”- primeiro passo – invasão do Afeganistão e logo depois, invasão do Iraque.

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Introdução

• Tais invasões não resolveram a questão, visto que a ideia era dividir o mundo islâmico, mas tal mundo se espalha por uma área geográfica extensa.

• A eliminação do terrorismo é desejável, mas não é prática – exige altos custos operacionais

• Recuperar o equilíbrio de poder após o 11 de setembro de 2001 passou a exigir grande esforço dos EUA, em etapas.

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Etapas da luta contra o terror

• 1ª - retomar uma política de manutenção e equilíbrio das regiões entre o Mediterrâneo e a Cordilheira do Hindu kush.

• São 3 os equilíbrios nessa região:• O árabe-israelense – Israel não se sente mais limitado por

seus vizinhos e tenta criar uma nova realidade na região;• O indo-paquistanês – o Paquistão enfraqueceu com a guerra

no Afeganistão e não é mais um contrabalanço para a índia;• O iraniano-iraquiano – o Iraque entrou em colapso após a

invasão dos EUA e o Irã emergiu como a força militar mais poderosa do Golfo Pérsico.

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Etapas da luta contra o terror

• 2ª etapa:• Controlar a influência da Rússia que vem

recuperando a sua área de influência, pois os EUA, preocupado com a luta contra o terror se despreocupou do equilíbrio euro-asiático;

• Minar a aliança Alemanha-Rússia a partir do fortalecimento da Polônia. Tal aliança mostra a dependência da Alemanha em relação ao gás natural da Rússia e a necessidade de tecnologia alemã por parte dos russos.

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O poder dos EUA

• No pós Guerra Fria – o país emergiu como um império, mas o seu povo não quer um império:

• Na economia – o povo quer crescimento, mercados abertos e consumo, porém sem sacrifícios;

• Na política – quer a influência, mas não o ressentimento mundial;

• No poderio militar – quer proteção contra ataques terroristas, mas não suporta estratégias de longo prazo.

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O poder dos EUA

• O país controla os oceanos e sua economia responde por mais de um quarto de toda a produção mundial.

• Tudo que os EUA consomem – o mundo se reorganiza para produzir tais produtos;

• Possui um poder INTRUSIVO e DESTRUTIVO, pois ao dar um passo em direção ao mundo é capaz de beneficiar uma nação e prejudicar outra.

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Cap.1- O Império não planejado

• O presidente dos EUA é o líder político mais poderoso do mundo, pois controla uma nação com diretrizes econômicas e militares que estruturam a vida das pessoa em todos os continentes.

• Tem o poder de executar: ORDENS – SANÇÕES e EMBARGOS.

• O poder do presidente não é derivado de conquista ou ordenação divina. É dada pelo país – única potência militar global.

Page 9: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap. 1

• Para Friedman – o império americano não surgiu com o destino manifesto – expansão territorial do século XIX.

• Versão mais recente o império – fim da Guerra Fria – com o colapso da URSS – o país adquiriu o poder mundial sem contraponto.

• Tem uma vasta economia que não permite o comércio sem consequências políticas.

• É diferente dos outros impérios, pois o seu núcleo de poder é econômico, mas o poder militar é que o sustenta.

Page 10: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap.1

• O poder militar evita que qualquer nação lesada pela sua influência econômica se rebele

• O país alinha seu sistema econômico e militar para se posicionar como agente assegurador da economia global.

• Em função disso, as tropas norte-americanas se posicionam mundo afora – para se antecipar à poderes emergentes que possam lhes ameaçar.

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Cap.1

• A economia dos EUA se baseia na destruição criativa (J.A. Schumpeter):

• “processo pelo qual a economia continuamente se destrói e se renova, graças ao avanço da tecnologia de ponta”.

• Com economia forte, o país terá que aprender a gerir a hostilidade mundial.

• A política externa terá que ser implacável e não sentimental, ou seja, o presidente deverá: - identificar inimigos e criar coalizões para gerenciá-los;

Page 13: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap.1

• Buscará se livrar de instituições da Guerra Fria: OTAN –FMI e ONU;

• criar novos organismos mais flexíveis de caráter regional para servir aos interesses estratégicos do país, de acordo com 3 princípios:

• 1 – promover o equilíbrio de poder no mundo por meio da estabilização de cada região, para consumir energias e desviar as ameaças;

Page 14: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap.1

• 2 – Criar alianças com outros países para que eles suportem a confrontação em troca de benefícios econômicos, tecnologia militar e se necessário, intervenção militar;

• 3 – Utilizar a intervenção militar como último recurso, quando o equilíbrio de poder for rompido e os aliados não mais conseguirem lidar com os problemas.

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Cap.1 – problemas no combate ao terror

• Os EUA invadiram o Afeganistão e o Iraque, não para derrotar os Estados, e sim para fragmentar o Al Qaeda e provocar o caos no mundo islâmico. Isso representava monitorar as atividade de mais de um bilhão de pessoas espalhadas pelo mundo, por onde o Islã se espalha.

• Com isso, os EUA romperam o equilíbrio de poder do Mediterrâneo ao Hindo Kush: o árabe-israelense, o indo-paquistanês e o iraquiano-iraniano.

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Do Mediterrâneo ao Hindo Kush

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Cap.2 – República e Império.

• Fundadores dos EUA – eram anti-imperialistas, pois lutaram contra o Império Britânico com base na autodeterminação nacional e direitos naturais.

• Os EUA chegaram a um ponto que não têm escolha quanto a ter um império ou não: sua forte economia, enredamento mundo afora e suas forças militares têm características imperialistas.

• Desenredar os EUA do sistema mundo desestabilizaria não só a economia nacional, mas o SISTEMA GLOBAL.

• O autor compara os poderes do Presidente dos EUA ao poderes de um príncipe: internamente – poderes limitados e externamente –poder de guerra e de paz.

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Cap.3 – A crise financeira e o Estado ressurgente.

• Os eventos globais que determinarão a próxima década são: a resposta do Presidente Bush ao 11/09/2001 e o pânico financeiro de 2008.

• O boom da era Clinton terminou quando as empresas (.com) quebraram.

• O boom da era Reagan findou com o colapso da poupança interna.

• O boom da Era Bush se iniciou quando o Presidente queria ir a guerra contra o terror e rejeitava obter dinheiro pela elevação de juros e impostos.

• O Federal Reserve Bank emprestou dinheiro e financiou a guerra.

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Cap.3

• O Presidente queria estimular a economia por meio do fomento do consumo e aumento da arrecadação, sem elevar os impostos – para garantir a reeleição em 2004.

• Após a guerra contra o Afeganistão e Iraque – resolveria a questão das finanças.

• As guerras não terminaram e Bush não desacelerou a economia – resultado – crise financeira de 2008.

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Cap.4 – Encontrando o equilíbrio de poder.

• Petróleo do Golfo Pérsico sempre foi o alvo dos EUA e manter o fluxo do petróleo exigia aliar-se à Arábia Saudita e impedir a ascensão do Irã e do Iraque na região. Era preciso enfraquecer os dois países promovendo guerra entre eles.

• A revolução iraniana de 1979 foi providencial, pois os xiitas assumiram o poder e o Iraque de minoria sunita temia a expansão sunita.

• O Iraque entrou em guerra conta o Irã alegando a necessidade de controlar o Canal Chat El Arab, mas o real motivo era o receio da expansão xiita. A guerra correu na década de 1980 e só terminou ao final dela (1988) enfraquecendo o Irã e o Iraque – países envolvidos no conflito.

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Cap. 4

• O Iraque endividado invadiu o Kuwait. Os EUA para manter o fluxo de petróleo, montou bases militares na Arábia Saudita e declarou guerra contra o Iraque (1ª Guerra do Golfo).

• Tal guerra é a raiz doa atentados de 11/09 e o objetivo de Osama Bin Laden da Al Qaeda não era destruir os EUA, mas criar governos islâmicos não alinhados aos EUA em diversos países islâmicos: Iraque, Irã, Egito, Paquistão...

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Cap. 4

• Como a base da Al Qaeda situava-se no Afeganistão, os EUA o invadiu em 1º lugar.

• O objetivo era o de enfraquecer a Al Qaeda, pois ela tinha o poder de conclamar todos os muçulmanos para uma JIHAD (Guerra Santa).

• Ao atacar o Afeganistão, os EUA, não queriam destruir o Estado, mas sim transformar os líderes da Al Qaeda em fugitivos e enfraquecer a rede terrorista.

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Cap.4 – a complexidade iraniana

• Irã – aproveitou-se do colapso do Iraque em função da ocupação norte-americana e:

• A apoiar os xiitas do Iraque, do Líbano – o Hezbollah e da Palestina – o Hamas.

• A apoiar os fundamentalistas sunitas do Afeganistão – o Talibã e do Paquistão – os madrassais das escolas Madrassas.

• Seguiu a estratégia da Coréia do Norte e desenvolveu

programa nuclear com fins pacíficos.• Conclusão – A intervenção política de longo prazo no Iraque

rompeu o equilíbrio iraquiano-iraniano e o Irã – passou a ter o poder na região.

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Cap. 5 – a armadilha do terror

• Bush – após o 11/09/2001 – batizou sua reação contra os atentados de Guerra Global contra o terrorismo.

• Se tivesse usado: Guerra contra o Islã Radical – afastaria os países islâmicos aliados.

• Se tivesse usado: Guerra contra a Al Qaeda – teria evitado ataques terroristas de outros grupos. . TERRORISMO – É UM ATO DE VIOLÊNCIA, CUJO OBJETIVO

PRINCIPAL É GERAR MEDO E, POR MEIO DISSO, UM RESULTADO POLÍTICO.

. A Al Qaeda – objetivo – convencer os islâmicos de que era o elemento mais importante para os EUA e, conseguiu pois passou a ser considerada a única ameaça para o país.

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Cap. 5

• A rede Al Qaeda armou uma cilada, pois os EUA, ao colocar o terrorismo como agenda principal, desviou sua atenção de problemas econômicos internos e permitiu o retorno da Rússia na geopolítica mundial.

• Na próxima década a estratégia de defesa contra o terror deverá mudar – deixará de ser a única preocupação do Presidente dos EUA.

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Cap. 5 – terror e armas de destruição em massa.

• Próxima década – preocupação – armas de destruição em massa, pois as armas nucleares tem efeitos mais devastadores do que as armas convencionais, pois afetam grandes extensões territoriais. As armas químicas e biológicas são perigosas, mas de alcance territorial menor.

• Os terroristas tem dificuldades de comprar ou construir arama nucleares, pois: não distinguem os vendedores da inteligência dos países que podem estar armando ciladas para prendê-los;

• Sua construção é difícil – pois adquirir material fissionável, máquinas necessárias para usinar e contratar especialistas é quase impossível e fácil de rastrear.

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Cap.6 – Redefinição política – o caso de Israel.

• Próxima década – EUA – política de afastamento de Israel, pois:

• A economia do país é forte e tende a crescer;• Israel já conseguiu controlar o Egito e Jordânia• Não há ameaças de governo pró-soviético;• O equilíbrio de poder depende de acordos entre judeus e

palestinos, para cessar ataques terroristas por parte dos palestinos.

• O risco: é o Irã – ameaça: potência nuclear na região. E a Turquia – se transformará numa força poderosa e modificará seus laços em relação à Israel.

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Cap. 7 - EUA – Irã e Oriente Médio

• A área que se estende do Mediterrâneo ao hindo Kush é alvo de 3 interesses dos EUA:

• Manter o equilíbrio de poder regional;• Garantir que o fluxo de petróleo não seja

interrompido;• Derrotar os grupos islâmicos da região: Al

Qaeda, Hamas e Hezbollah.• Manter o equilíbrio: árabe-israelenses,

iraquiano-iraniano e indo-paquistanês.

Page 29: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap.7

• É necessário acabar com a guerra no Afeganistão que enfraqueceu o Paquistão, pois os dois países são populosos, tem fronteiras permeáveis e organização tribal da população.

• Acabar com a Guerra tornará o Paquistão forte e restabelecerá o equilíbrio Indo-paquistanês, pois impedirá a ascensão da Índia.

• É preciso fortalecer o exército do Afeganistão para que ele possa controlar o Talibã que deverá voltar ao poder no país.

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Cap.7 Iraque e Irã

• Com a guerra no Iraque e a ascensão do Irã, os EUA deverão buscar acordos com os iranianos.

• O risco é que o Irã com 70 milhões de habitantes não têm opositores, pois a população de toda a Península Arábica não chega a 70 milhões de habitantes. O Irã xiita poderá atacar os sunitas da região e controlar o Estreito de Ormuz.

• Solução: fortalecer a Turquia que é populosa, tem economia forte e exército sofisticado para fazer frente ao Irã e restabelecer o equilíbrio de poder na região.

• Então os EUA contarão com a Turquia para restabelecer o equilíbrio no Golfo Pérsico.

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Cap. 8 – O retorno da Rússia.

• 1991 – Colapso da URSS – o país se fragmentou em 15 novos países.

• Restou a Federação Russa, enfraquecida mas com grandes reservas de recursos naturais.

• O EUA – única potência mundial devia ter estimulado os movimentos separatista na Rússia para evitar seu futuro retorno.

• EUA – optaram por fazer a expansão da OTAN para o leste,mas não conseguiu integrar a Ucrânia e o Cazaquistão.

Page 32: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap. 8

• Integrou somente os países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia e os países do antigo leste europeu: Polônia, Hungria, R. Tcheca, Eslováquia, Bulgária e Romênia – não conseguindo engarrafar a Rússia.

• A Rússia ficou receosa, pois as bases da OTAN – distantes em 1400Km, se aproximou do seu território – 140 Km.

• A Rússia, então, na impossibilidade de tornar-se uma potência industrial, optou por exportar recursos naturais como o gás e colocar a Europa na dependência de sua energia.

• Os EUA atrasou para captar os países do Cáucaso (Geórgia) e a Ucrânia para a sua área de influência e, com a Guerra no

Afeganistão permitiu a reorganização da Rússia.

Page 33: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap. 8

• Quando os EUA tentaram integrar a Geórgia à OTAN – a Rússia reagiu declarando guerra ao país que havia invadindo a Ossétia do Sul.

• Rússia aproveitou-se do envolvimento dos EUA nas guerras e estreitou relações com a Alemanha, dependente do seu gás natural e com a Armênia e Azerbaijão (Cáucaso), com o Quirguistão e Tadjiquistão (Ásia Central)

Page 34: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap. 8

• A aliança germano-russa interessa aos dois países, pois a Alemanha tem tecnologia de ponta e a Rússia, o gás natural.

• A estratégia russa é a de manter relações com o Irã e a Síria para ocupar os EUA e mantê-lo afastado do território russo.

• A estratégia dos EUA para evitar a aliança germano – russa era a de atrair a Polônia para sua área de influência.

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Cap. 8

• O Presidente Bush propôs criar uma base de Mísseis Balísticos de Defesa na Polônia com o nome de Escudo Anti-mísseis. A justificativa era a de proteger a Europa de mísseis do Irã e da Coréia do Norte.

• A Rússia reagiu e fez a cúpula do Cáspio – limitando o fluxo de petróleo e gás do Mar Cáspio em direção aos EUA e à Europa.

• O Presidente Obama para regularizar o fluxo de petróleo do Cáspio retirou a base MBD da Polônia e, instalou bases militares marítimas na região.

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Cap. 8

• A estratégia dos EUA para a Rússia na próxima década:

• Estabelecer relações políticas com os países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.

• Abandonar o Cáucaso, sobretudo a Geórgia e deixar a Turquia se mover em direção à região.

• Restabelecer a política com a Polônia para fortalecê-la, criando um contraponto para a aliança germano-russa.

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Cap.9 – O retorno da Europa

• Após a Guerra Fria a Europa criou, pelo Tratado de Maastricht a União Européia com o objetivo de integrar os países do antigo leste europeu e fortalecer a economia da parte Ocidental e Oriental do Continente. Com a crise de 2008, a U. E enfraqueceu.

• Na próxima década a U.E não vai desaparecer, mas também não terá lugar no jogo de poder mundial, pois os países em crise investirão na recuperação econômica e não investirão na criação das forças armadas em comum no espaço comunitário.

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Cap. 10 – Enfrentando o Pacífico Ocidental.

• No Pacífico Ocidental o equilíbrio Indo-chinês não preocupa os EUA, pois a China e a Índia acham-se separadas por uma barreira natural – a Cordilheira do Himalaia – de difícil acesso.

• Por outro lado, a China voltará para o seu mercado interno em função de suas graves disparidades regionais (entre o leste mais desenvolvido e o oeste – atrasado), bem como suas graves desigualdades sociais.

Page 39: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap. 10

• O Japão, carente de matéria primas vai tentar reativar a economia.

• Com relação a Coréia do Norte, os EUA - continuarão com as sanções econômicas.

• EUA – aproximarão da Austrália pela sua posição estratégica entre Pacífico e Índico.

• EUA – aproximarão de Cingapura que tem o controle sobre o Estreito de Málaca – importante rota marítima comercial na região.

Page 40: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

América do Sul – Limitada preocupação

estadunidense por causa de sua fragmentação,

evitando a ascensão de um poder

transcontinental.

Andes

Floresta Amazônica

As três regiões sul americanas e o isolamento de

cada uma delas.

Brasil

Argentina, Uruguai e Paraguai

Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e

Venezuela

Cap. 11 - Um Hemisfério Seguro

Page 41: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

UM HEMISFÉRIO SEGURO

Cuba – único lugar em que um envolvimento

externo tem sido visto como uma ameaça, e sua

importância peculiar é baseada em sua

localização singular sob o ponto de vista

estratégico.

Venezuela – é um caso em que a política

externa estadunidense deve se disciplinar

com vistas a ignorar a ideologia e o

aborrecimento e voltar-se para a estratégia.

Page 42: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

UM HEMISFÉRIO SEGURO

Brasil – único país com potencial de competir

com os E.U.A.

6ª maior economia do mundo;

Orientado para exportação: seus produtos e a

distribuição geográfica são balanceadas;

Desenvolvimento do poder aéreo e naval para

dominar o Atlântico Sul;

Preocupação estadunidense em equilibrar o

equilíbrio regional para contrabalancear o poder

brasileiro – fortalecimento da Argentina.

Page 43: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

UM HEMISFÉRIO SEGURO

México – caso especial para os Estados Unidos

em razão da longa fronteira entre os dois países.

relações comerciais intensas entre os dois

países – México e a 13ª maior economia do

mundo e o segundo maior parceiro comercial dos

E.U.A.;

problemas: entrada ilegal de trabalhadores e

de drogas;

o medo dos não-mexicanos que vivem na

região fronteiriça;

Por que os Estados Unidos não adota medidas

contra os imigrantes ilegais? E contra as drogas?

• os cartões de identidade nacional

• a legalização das drogas

• intervenção militar

Page 44: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

“A estratégia norte-americana de

manter o equilíbrio de poder entre

nações-Estado prioriza duas coisas:

primeiro que instituições existam na

região, e, segundo, que algumas delas

tenham poder suficiente para se

impor [...]”

Regionalização geográfica – mapa ao

lado.

Regionalização segundo critério

religioso: muçulmana e não-

mulçumana

Cap. 11 - África: Um Lugar para Deixar em Paz

Page 45: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

ÁFRICA: UM LUGAR PARA DEIXAR EM PAZ

Regionalização segundo critério

religioso: muçulmana e não-

mulçumana

Page 46: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

ÁFRICA: UM LUGAR PARA DEIXAR EM PAZ

Regionalização segundo critério

etnolinguísticos.

Page 47: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

ÁFRICA: UM LUGAR PARA DEIXAR EM PAZ

Concentração e dispersão da

população africana.

A presença de Estados e várias

nações.

Os arranjos instituídos pelo

imperialismo árabe e europeu têm

deixado o continente num caos.

“Estado tem de presidir as pessoas

com um genuíno senso de identidade

comum e de interesse mútuo.”

Page 48: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

ÁFRICA: UM LUGAR PARA DEIXAR EM PAZ

Três alternativas possíveis para a África:

Caridade global

Ressurgimento de um imperialismo estrangeiro

Diversas gerações de guerras, a partir da qual se desenvolverá um continente em que

as nações são forjadas em Estados com legitimidade.

“Por mais duro que possa parecer, as nações nascem de conflitos, e é pela

experiência de guerra que as pessoas ganham uma ideia de destino comum [...]

A guerra não e suficiente, mas a tragédia da condição humana é que o

elemento nos torna mais humano, que nos torna comuns, uma comunidade,

origina-se na desumanidade da guerra.”

Page 49: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

• Grupo etário do baby boom estará na faixa de 60 anos, começando a se aposentar, a reduzir suas funções, a ficar mais idoso;

• Crise tecnológica – consumo, criatividade e produtividade despencarão; crise de tecnologias revolucionárias;

• Impedimentos: Financeiro e Forças Armadas (baseadas em tecnologias já existentes).

Cap. 13 – O Desequilíbrio Tecnológico e Demográfico

Page 50: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

• Redução da força de trabalho: População envelhecida, doenças degenerativas, requisitos educacionais;

• Queda das tecnologias de comunicação, baixa tendência de inovação;

• Internet: “praça e mercado público, unificando a sociedade de massa e fragmentando-a ao mesmo tempo”;

• Internet: os avanços serão baseados nos avanços revolucionários já desenvolvidos.

Cap. 13 – O Desequilíbrio Tecnológico e Demográfico

Page 51: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

Cap. 13 – O Desequilíbrio Tecnológico e Demográfico

Disponível em: adnews.com.brAcesso em: 07 out. 2013.

Disponível em: blog.beabyte.com.brAcesso em: 07 out. 2013.

Disponível em: www.simnoticias.com.brAcesso em: 07 out. 2013.

• Venda de telefones celulares atingirá saturação;• Tecnologia x Energia: Hidrocarbonetos?• Soluções energéticas a longoprazo; consumo se mantém altona próxima década. Tendência: Gás natural.

Page 52: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

• Estados Unidos devem administrar o mundo islâmico, o retorno da Rússia, uma Europa pessimista e dividida, China em problemas;

• Estados Unidos devem superar o desejo de simplificar; questão moral; população deve amadurecer;

• Objetivo do Império: “Transição de uma política externa obsessiva para um exercício de poder mais equilibrado e com maior número de nuances”.

Cap. 14 – O Império, aRepública e a Década

Page 53: A Próxima Década. Onde estamos... E para onde iremos. De George Friedman

• Oceanos: EUA não devem utilizar enquanto poder, mas devem negar a outras nações;

• Questão moral na mídia: “os norte-americanos preferem se difamar em vez de enfrentar diretamente os fatos, preferem discutir sobre o que deveria ser em vez de sobre o que é”;

• “Presidente maquiavélico”; entende o poder e tem um núcleo moral;

• Entendimento não-sentimental de situação, líderes e presidente moralmente preparados, população amadurecida.

Cap. 14 – O Império, aRepública e a Década