a provinc fora da capital - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf ·...

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¦i; ¦.-. fr-,•¦:...¦ ..).. ¦ U,,1.' -qjSfií'- " t: & i . PERNAMBUCO—BBAZIL Recife—Domingo, 25 de julho de 1909 ANNO XXXII—N 4ãê ASSIGNATURA ¦»f. CAPITAI. TRES MEZES ....••• 6*°°° SEIS MEZES 12$000 PAGAMENTO ADIANTADO REDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS Rna Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene- ração n. 12 Numero do dia 100 réis A PROVINC ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZES 14$000 UM ANNO 27*000 EXTRANGEIRO : SEIS MEZES18*0C0 ÜM ANNO 36*010 PAGAMENTO ADIANTADO Numero atrazado 200 réis ¦351jUBk*- FOLHETLM (20) XS.-&. Wells 0 CÀSOlTOANJO (Tradüccão d'A PROVINOIA) XXVIII ¦—Pessoas como a mulher que vocife- rava á porta, como o homem de cara suja e dos titubeios e como áS horríveis creaturinhas que atiravam cascas?... de certo, não. Nunca vi taes creaturas an- tes de cahir neste mundo. —Ohi essal--protestou o doutor. Dir- me-á, d'aquia pouco, que as suas vestes officiaes não são brancas e que nao sa- be tocar harpa. —O que o senhor chama branco não existe no paiz angélico I—affirmou o an- jo. Pelo menos essa exquisita cor palli- da que se obtém pela mistura de todas as outras. —O que, meu caro senhor l--replicou o doutor, mudando repentinamente "de tom; não sabe positivamente nada do paiz de onde vem. O branco é até a sua própria essência. O anjo examinou o seu interlocutor. Gracejaria elle ? Tinha o ar perfeitamen- te serio. —Veja isto, disse Crump, e levantou- se a fimde mòsttaríuniFexeinplar da üe- vista parochial, posta"n'um apãrador. Abriu-a no supplemento colorido e pol-a sob os olhos do anjo.--Eis ahi alguns anjos reaesl—indicou elle. Veja: não são somente as azas que fazem o anjo. São brancos, yeja, cora uns longes de vesti- dos enrolados, e elevam-se pelos .céos com as azas abertas. Estão ahi anjos se- gundo ai melhores autoridades... Com uma espécie de cabelleira hydroxila. Um delles tem um pedaço de harpa, ve- Ja, e o outro está prestes a ir em auxilio d'aquella senhora sem azas,-.-especie de larva de anjo,—para subir pelo ether. —Oh 1--mas realmente! insistiu o an- jo, não são anjos... istq não são anjos, absolutamente. —Mas, são-n'o I attestou categórica- mente Crump, repondo o "magazine" no apãrador e retomando o seu logar á me- za, com üm arde intensa satisfação. , Asseguro-lhe' que me-apoio nas me- lhores autoridades... E eu asseguro-lhe... Crúmp mordeu fortemente o canto dos lábios e abalou a cabeça de um lado para o outro assim como fizera em casa do vigário.' . —E' inútil; nós não podemos modiíi- car subitamente as nossas idéas, porque uma visita irresponsável;.. •"" Se alli estão anjos, neste caso eu nunca estive no angélico paiz 1—disse o —Exactamente I—disse Crump, ineffa- relmente satitsfeito; eis ahi justamente o «que eu queria obrigal-o a dizer. O anjo olhou!para elle fixamente du- rante um minuto, com os olhos arregala- lao'os; depois foi, pela segunda vez, to- ma4° pela huinana desordem do riso. _iAh! ahi ahi—fez Crump, juntando- se á sua hilaridade. Eu pensava realmen- te que o senhor hão era absolutamente tão louco como o parecia. Ah 1 ahi ahi E àté o fim do almoço um e outro es- tiveram de humor . alegre, por motivos inteiramente differentes, e Crump per- shadiu-se de que cumpria tractar o a»jo çonio um somnambulo do mais elevado -gçàu. XXIX .Qaaudo o anjo deixou a casa de Crump, tornou a subir a .colhna para ãr para o presbyterio. Mas, ímpelii- •do—é possível—pelo desejo de evitar a Itia Gustick, mudou de direcção na can- <ccila dos prados e.deu ama'volta pelo campo da Calhandra e pela herdade de Bradler-... , ™. Surprehendeu o respeitável , Chemi- nanxdormitandotranqullamentenomeio das flores selvagens. Parou para vel-o, impressionado com a celeste tranquilli- dade do semblante deste indivíduo. N es- 4a mesma oceasião o respeitável Chermi- maux acordou de sobrésalto e sentou-se. JEra uma pallida creatura, cujas roupas roretas mostravam o fio e cujo chapéo, {tristemente machucado, se levantava de rum Jado por cima do olho. -Boa tarde I—disse elle, n um tom af- ffavel. Como vae ? Muito bem, obrigado 1-respondeu o anlo, que se lembrava da formula. O respeitável Cheminaux lançou sobre o anjo um olhar investigador. —Em termos de se pôr ao fresco, col- Jega? Como eu. O anjo estava atrapalhado. .— Por que razão dorme aqui, em vez «formir n'uma cama suspensa no ar? "_PT^afestâ agora é forte!—exclamou ' H*yfiJ Cheminaux. Por que razão ojespe.^cama? E. lôal Ha nao durai. «^ castellõ de Sandring- pintores no *%%2Ai ao meu castello de hani, ha chum.^«^ tra casa para Windsor e eu nao ****»"onde ir.''•«w.eéô 4e um quar- Não tem no bolço o L r*" *v £ H tilho?—diga.Mso. dísee o —Não tenho nada no bJ,xso» ™f7; anjo. —Será alli morton ?—inqueriu v. ^...~~*.»».,=•«'_. do-se em pé, fazendo estalarem as ju. tas e mostrando com os dedos os telha- ¦dos agrupados no sopé da coluna. Sim, respondeu o anjo. Chamam aquillo Siddermorton. -Conheço-a, conheço-a ! disse ^o Cheminaux. E é até uma aldeiasmha muito bonita.. Espreguiçou-se, bocejou e, ímmovei, olhou para o lugarejo. -Casal articulou pensativamente, coJheitas, e a máo fluetuava, estendida nara os campos de trigo e para os ver- géis—tudo isso tem um aspecto agrada- —Sim, tudo isso tera uma belleza bi- aarra 1—disse o anjo.K;,„.. —Tem uma bellezabizarra... bizar- ra_. sim... Meu Deus! Estimaria saquear, desáruir esta região immundá. Nasci EXIJAM O òUr rLt Vltíi IU Boro Boracicica.--Pomada milagrosa para darthros, eezemas, empingens, quei- maduras e todas as molestiaa da pelle. Euceina. (De exclusiva propriedade da casa Werneck)—Especifico infallivel con- tra influenza, gripe, enxaqueca nevral- gia, sciatica, rheumatismo muscular, diabeter.—Os seus effeitos estão com- provados pela observação de clínicos distinctos e professores da Faculdade de medicina do Rio de Janeiro.—A' venda nas principaes pharmacias e drogarias Agenciador zoológico a aldeia chamada $B%£- o Cheminaux, ²O dr. Heraclito não está. Se v. s. quer despachar a sua petição não tem outro re- curso senão ir a Parahyba. Hoje é dia de trem. Isto deu-so ha uns oito annos, na cidade de Itabayanna, na casa do então juiz de direito da comarca do mesmo nome. Tomei o parecer do meu informante e ho- ras depois fazia parte dos viajantes, que se dirigiam a capital parahybana. Poucos pas- sageiros no meu vagon, mas em compensação muita eloqüentes os meiis companheiras de viagem. Quando chegámos ao.Pilar, diver- sos ficaram e despediram-se de um sujeito alto e magro, vestindo regularmente, more- no, typo genuinamente, nacional ou melhor typo genuinamente nortista, não pela côr da pelle, como pela dos cabellos. ²Adeus, Saraiva. . --- Adeus, meus amigos. E o Saraiva, quando o trem partio do Pilar, veio sentar-se junto a mim. ²Tambem vai a Parahyba ? perguntou o Saraiva. ²Tambem, meu caro senhor, respondi disposto a acceitar a conversação, mas igual- mente disposto a falar pouco, deixando o meu caro companheiro tagarellar a vontade. O Saraiva não fez duvidas em adivinhar a minha intenção e começou a dar o que fazer a lingua., Não imagina o senhor como é atrapalha- da esta minha vida de agenciador zoológico. Vivo n'uma trabalheira infernal, afim de dar conta do meu trabalho. Felizmente espero brevemente deixar este meio de vida. Que me diz o senhor ". Eu disse sem duvida alguma cousa, mas fl- quei a scismar na prefissão da Saraiva. Agen- •iador zoológico, dissera «lie. Ora, são ge- ralmente extrangeiros os individuos encarre» gados de estudos de sciencias naturaes entre nós. Agassis e muitos outros naturalistas que têm escripto sobre o Brazil, estudado a sua flora e a sua fauna, eram extrangeiros. Nó» não tínhamos então nenhum naturalista brazileiro cm commissão na zona do norte. Se alguém houvesse, os jornaes de Peruam- buco, donde eii sahirá ha dous dias teriam annunciado. Em todo o caso comecei a ver no Saraiva um homem notável, um zoólogo ou um zoologista, um homem digno do res- peito da consideração, de quem como eu, não passava então, como não passo hoje, de autor de requerimentos Resolvi, portanto, provar ao Saraiva, que sabia dar a devida importância aos naturalistas. Dirigi-me, pois, ao Saraiva ,- ²O sr. anda fazendo o seu trabalho zoolo- gico por conta do governo federal ? ²Não, sr. Por conta do governo parahybano ? —r Não. ²Então, é representante de algum gover- no europeo ? ²Não. Trabalha por contado governo dos Es- tados Unidos da America do Norte ? ²Não. Por conta ou em nome de alguma so- ciedade scientifica americana ou européa ? --- Não.¦'.'• ri Se assim não é, se o sr. não trabalha por conta alheia, com» geralmente fazem os seus collegas, sou obrigado a acreditar, que traba- lha por sua conta. Será assim mesmo ? Exactamente. Trabalho por minha con- ta, embora seja melhor trabalhar por conta alheia. Onde fez' o sr. Saraiva os seus estudos V Os meus estudos l? Sim, sr., os seus estudos. Ou eu me engano muito ou ninguém pode ser zoólogo ou zoologista sem ter estudos de gabinete, es- tudos de laboratório e outros estudos neces- sario ao exacto conhecimento da zoologia. Não lhe parece que é assim mesmo ? Não. Aqui na Parahyba ha muitos e todos como eu. Nenhum de nós tem estudos nem gabinetes.nem laboratórios e todos exor- cem o seu offieio o melher que podem. Piabo ! pensei eu. Ou este individuo me aão entende ou quer fazer de mim maluco. Pois é possível que a Parahyba, um estado peqmeno, pobre, tenha diversos agenciadores zoológicos, mesmo sem estudos fi sem titulos ~ ós em Pernambuco não temos um só, ao ennos qae eu conheça ! O dr. Lombard era geologista, mas geologista ou geólogo não é o Chamamos ao dr. Rosa e Silva senhor de engenho dos tempos de senzala. O Diário descobrio que a nossa «injuria» attingia o povo pernambucano.povo livre ealtaneiro, na opinião do mesmo Diário. houve no partido do governo quem se lembrasse de dar ao seu grêmio o ti- tulo de «escravos da amizade» e restan- do ainda fora da politica do Diário umas tantas creaturas sem direito ás mãhifes- tações cordiaes do dr. Rosa e Silva, es- sas victimas da sorte devem pertencer a outro gênero de captiveiro. Nós somos pernambucanos e debaixo do jugo do dr. Rosa e Silva e dos feito- res de s. exc. temos a desdita de consi- derar-nos em humilhante sujeição, a°su- jeição das affirmativas de Tácito aos homines ad servitutem paratos de seu tempo. O Diário prestar-nos-ia um grande ob- sequio se nos dissesse qual foi o per- nambucano degenerado que nas suas columnas ergueu as indignações de um protesto cheio de louvores á gloria de quem nos avassalla. Se for pernambucano, esse pernam- bucano assemelha-se á raposa de uma das fábulas de La Fontaine. Cortaram- lhe a cauda e a raposa, não podendo ir- manar-se ás suas congêneres, andava a encarecer-lhes a vantagem da amputa- ção daquelle appendice incommodo e desnecessário. Ha pernambucanos incompletos ? Não é motivo para causar-nos inveja a per- da de suas qualidades naturaes nem para os escribas do Diário nos obriga- rem a imitações deprimentes. Desembaraçam-se papeis de casamen- to civil e religioso á rua do Rangel 35. Ficará á generosidade das partes, o pa- gamento do trabalho. Tratae com o dr. Ladisláo Rego. AUSENTE Não te esqueças de mim... No sussurrar do vento. Eu penso ouvir, formosa, a tua uoz serena...^ De estrellas polvilhado, o largo firmamento . Recorda o manto azul da Virgem Nazarena. Não te esqueças de mim... Não sabes c»m que pena, Com que amarga saudade e extranho desalento, Nesta ausência a que a sorte, ds vezes, me comdemna, Teu rosto em vão procura o meu olhar nevoento. Não te esqueças dc mim—desse enlranhado affeclo, Que foi e que ha dc ser, por ioda a minha vida, Dos meus versos, divina, o themapredilecto... Não me sahe da lembrança o derradeiro abraço... B quando parto, emfim—pobre ave sem guarida— Deixo o nteu coração ficar no teu regaço. Parahyba. Mendes Martins. Elixir de Nogueira—20 annos de pro- digios. Os médicos mais iilustres, como é fácil verificar neste jornal, pelos attes- tados, não querem outro depurativo do sangue, a não ser o Elixir de Nogueira, do pharmaceutico chimico Silveira. O Rromil é o melhor xarope contra b tosse, coqueluche, asthma, rouquidão e bronchite. Preço: 2»500 o vidro. 0 Sineiro de Canudos Diversos .aqui. —Meu Deus 1- -exclamou o anjo. —Sim, senhor!, nasci aqui. Nunca ou- vio /alar de uma medullada ? _Râ medullada? —repetiu o anjo. NÜFoí feita pelos vivisicatores. Tomam -uma rã, tiram-lhe os miolos e mettem- íhe ao mesmo logar um pedacinho de medina. Eís ahi uma ra medullada. Oral a aldeia que alli está reple- ta de creaturas humanas medulladas O Injo tornou esta asserçao absoluta- mente ao serio. lEe vérX-acredite-o, sob palavra. Todos elles tiveram o cérebro extirpado * subltituido por aparas de isca carun- ^h%sa È estáPvendo aquelle logarzinho eQC^r-Qoq°úeach?mm a escola, disse o anj°c- n E alli elles são medulladosl f-affirn lou " Cheminaux, inteiramente mesmo qu? zoólogo ou zoologista. O trem ia chiando a Parahyba individuos invadiram P vagon. - Oh! Saraiva, como foste de viagem ? Fizeste muito negocio ? Vendeste muito ? Trazes algum carregado 7 Nem por isto, disse oSacahra. Podes vender-me dez mil «ás fe teto ? Cinco de Jacaré , ²Não, meu amigo, não posso dar descar- rego. Tenha paciência. De outra vez vere- mos.. = - E o Saraiva, pegando a bolsa e o chapéo de so;, dirigio-nfe o seu cumprimento de despe- dida. Adeus, doutor. A's suas ordens. ²Então o sr. é basnjueiro de jogo de bi- chos? ²Não sou, não tenho capital. ²E", então, bicheiro? Protesto ! Eu sou agenciador zoológico, A.C. Lauridina—bebida tônica, hygienica, estomachica e de sabor delicioso.—Ven- de-se em mercearias, cafés, hotéis, phar- macias etc. ami» ."- - a idéa apaixoniadopeus ln0nTmente!... t muito interessante., Sl^lé dhficil decomprehender, con-i -Nao »-"l inaux. Se tivessem cere- tinuou o , --ff^as e se tivessem idéas, bro.terian^d^s ^se^ £ pensariam P°£ldeia de cabo a rabo percorrer Dtrar aigUem capaz de sem °unca .e.^trar^ig^^ ^^ penÍau ^feFn^aaheço a aldeia. Nas- medulladas. Eu ? festar actaalmen- ci aqui, e PO^-.^a^s meus senhores, te a?zafamar-nie^.f ©^^ & se Yiao me houvesse meu ullação.B?—©eirtfuntou o _£" penosa a operação £ y«**u"i" ,õq fira as cabe- Quereis fazer jús a um ordenado de 150$ a 300* por mez? Acceitae «o logar de agente da "Economisadora Paulista . Homens e senhoras, podem exeipel-o. Tratae com o dr. Ladisláo Rego -Rua do Rangel n. 35. Um representante dos srs. Ftrreíra & C procuradores do dono da casa sita á «ja da Roda n. 63, entendeu-se com- nosco a respeito de uma local d A Pro- vincia de hoRieffli chamando a attenção da autoridade conapfiíepte para aquelle mesmo prédio. Asseverou-nos o representante &<?$Sf!S, Ferreira & C, que houve na alludida casa ura óbito de peste bubônica e outro de variolas e era ambo? foram tomadas todas as providenciashyjgie^s por par te da repartição incumbida de taes W vicos Ultimamente alli faüece» uma nessôa victima de alcoolismo e apezar disto procedeu-se a mais uma desfnfec- ÇàvcasTnão está aberta, como nos dis- seram, #uma das ultimas noutes o pe- dreiro ensawsgado das obras deixou de trancal-a, âesJw4# $i& se nao rePro" duzio. Salvador Mocambo tinha * na cabeça, a palmos, o sertão de Canudos.onde tan- ta gente suou sangue na revolta de An- tonio Conselheiro. Nascera ua Catinga, quasi delia se não afastara. Vaqueiro fora o pae de Salvador Mocambo, o fi- lho seguio-lhe a profissão. Na mocidade destemperara bastante. Serenando na dansa, ralhára na viola cantigas sem fim. Puzéra ás tontas, com minéstras e den- ouices, muita cabocla bonita, tornando- se figura obrigatória de quanta encami- cada havia., ,_ Destro, forçudo, valente, um galalao, não se repassava de sol ou chuva. Sabia das manhas das boiadas, conhecia, pelo volume da barriga, a segurança das éguas, conservando sem falha de memo- ria os ferros do gado do patrão e os mar- cos das fazendas vizinhas. O vaqueiro Salvador, tal a melhor jóia da fazenda do capitão Jonas Lebre, ignorava as posses próprias, pois vivia á larga na ca- pitai bahiana. Solteirão, impertinente, «astava dinheiro com as mulheres da- mas, de côr duvidosa. No fim do in- verno o capitão Jonas recebia o pro^ dueto da venda do gado, honestíssima- mente vendido pela jagunçada. O boia- me do capitão progredia de anno em anno ; as epizootias do rengue e do mal triste não pareciam feitas para os seus touros ou garrotes. Salvador Mocanlbo constituira-se o vi- gilante-mór da bicharada do capitão Jo- nas, cuja única obrigação-era, consoante o habito sertanejo, conceder ao vaqueiro o quarto dos productos da fazenda. Sal- vador não desejava riquezas. Bastava- lhe o sertão, os seus thesouros quando respeitados pelo vento da secca. Era dono dos joazeiros, de folhas muito ver- des e flores amarellas, como vestidos de esmeralda e ouro ; sem impecihos pos- suia os mandarucús isolados e muito ai- tos ao centro da vegetação rasteira, tor- res de cathedral por sobre casas de ci- dade pequena; os chiquesrcbiques, abrin- do a neve em perfumes de flores alviqi- tentes, defendidas pela ponta de agudos espinhos; os saxateis cabeça de írade, os canudos de pito, que, quando juntos, pelas flores em espigas e pennachos, lembram um exercito de officiaes. Salvador Mocambo adorava os sertões, amor forte, singelo, bom. Desgracioso como todo o tabaréo, nervos atogados em preguiça, Salvador era o homem de luetã que s.ão todos os matutos nortistas auando um obstacqlo qualquer lhes fus- tiaa a alma ' adormeça, os músculos afrouxados de nativo oció, raoligs como - frueta som, ou inquebráveis quai o Ferro resistente. «Eh tenho meio do sob-dizia Salvador rindo ; realmente o loi é o tyranno do sertão e o carrasco do sertanejo- Quando os céos choram ape- hfs em outubro as chuvas do .caju, será de lagrimas o verão sertanejo. Até as aves logram na rápida trajectona da UUm dia Salvador jteye a y*da pOVSftda pela paixão. Amou e soffreu. Qui? pasar e a noiva acabou raptada por um moço da cidade. O tabaréo sentio a raiva, o ciúme, a affronta bater-lhes ás portas do coração pedindo agasalho eterno. Travou-lhe a bocca o gosto do sangue ; na mente enterrou-se-lhe, á moda de nrégo, a terrivel justiça da vingança. Montou a cavallo, atirou-se pela catin- aa como no encalço da boiada em dispa- ro. Aic^nçqu o ,p^F fugitivo num sitio "-Èm- parte, embora não ~tom ças. Eclura muito tempo. *" dizem. meninos naquella escola eJUgem. -Venham para ca" e lhes $$&f§S& en- mos o espirito. Dizem e os «gJJf.J" tram, francos como o ouro. Desde logo começa a lhesiojectar a cousa.. Pedaço por pedaço, introduzeordepois de haver esvasiado o cérebro cheio deiuHjÃMa„ Ä... suecos. Datas, nomenclaturas, umapor- ^ Andrade, arespeito de autos perdidos ção de cousas. Sahecn os moços entãoautosde uma questao de d. Ame- Sm. acabei» sem cérebro, cuidadosa lía Leite 4e Miranda, mente enfaixados, promptos para tirar A carta aej»a-*e ei os chapéos a qnera quer que 05 encare.. - ......... "straTum defleí rae tirou o seu hon- UE isto corre, e isto se agita para «o»- seíuS alguma cousa. e consütue toda* immunda turbamulta, e graças aDeus por lhe deixarem viver.. P Teem positivamente orgulho P«ni tra balhar duramente por amor ao trana *h0>(eontfTtátf) Endereçaram-nos uma carta anonyma que interessa ao dr. Francisco Emílio A carta aeha-se em nosso escriptorio á disposição daqu*Jj£ advogado. O sr. José Ferreira e sua exma. e«po- ça d. Esther Carmelita da Silva Alves reaíis**» boje o baptismo de sua filhinha EsmeraldâW,. O acto reafe#r<-se-a na matriz das Graças, ás .9 horas ,da ffl£nha, sendo pa- drinhos o sr. José Joaquup da. Silva Al- ^es e d, Caipi&a Pereira &$»$> onde os molupgte e 3? quixaheü^s yicer iavam luxuriantes à. bejfa (tes c#.çiml?as. Matou o rival, p.oz nua a mulher e tocou oara traz. Deixou a antiga no^ya com o cadáver do amanfe e raptpr junto dqs molungús e queixabeiFas.ijtq&elfeç <je Hór res vermelhas, o sangue do assassjqaqo, estes de fructos negros como o luto da misera desamparada. Correram vozes pelo sertão acerca do crime. As autoridades não se moveran?.- nem CS matutos culparam o autor do des- ággravq punòonqroso. Salvador Mocara- bolornou-seTporlip, insfèiafeK tacitur- no, gélàdò ém âilenèíb tójtyq.' nenj §§çreVia mais capitão Jonas, 'deixàn: dq V ÍW içgljucotè a tarefa de commu- picaíWe A9W0 SÊftftQF 4& 'fazend^.' Q capitão Jonas mpstr^yar^.e gaqg yezmais amigo das crioulas de barangaqdau. fionr tribuia, com o áspero labor dos vaquei- ros, para a compra daquelles vistosos ornamentos de prata que, sobre as ca- misas de bicão, as crioulas collocam á cinta no* dias de festança do Bomfim. As Venus de cnaihüSCQ davam-lhe em (foaq. 3 gamma variada de Suas áinbró- s'i"as'e tios i&ns neef#Fps, 0 Y3tspá, o ca- rurú, o a.cassá deleite, o agqrjf tepaffgfr forme de arroz fermentado moido e'm pedra e água adoçada, sem esquecer a misturada do bobó, cora os seus ingre- dientes vários: feijão mendubl, água, sal e banana da terra. O velhão do Jonas, preferia taes comedorias aos embigos Para este pândego negreiro suavam a mais não poder o Salvador Mocambo e os companheiros no sertão, agachados á beira das cacimbas ou correndo atraz das boiadas soltas, emquanto a gia do capitão Jonas, aliás bem branco, se en- Iodava no charco dos amores africanos, alguns cheirosos a maritacáca. Salvador deixara de escrever ao patrão depois do assassinato commettido por elle, receioso, como desconfiado matuto, que o viesse incommodar. Chegada a epocha do verde, a feliz quadra chuvosa, Salvador sentia-se rei na catinga onde a bicharada fervia, desde as seriemas chorosas até as sussuaranas ferozes de garras promptas a pôr qualquer vivente em um bolo de carnes. Salvador conhe- cia igualmente os dias de aragem, as ho- ras da medonha secca quando o ou- ricury fornece a padaria sinistra dos pães de bró, pondo os ventres em fôrma de tambor sem saciar a fome. Salvador não arredárápé, quasi morrera, ao gru- nir do vento da secca, o flagellante nor- deste. Não tinha mais um boi, nem mais um cavallo para açoutar a manguá de cou- ro ! Alimentava-se com um nada, sem o recurso da caça. se armasse inundes para apanhar cascavéis, quando os ophi- dios descessem á busca de hypotheticos terrenos de mussuananga. Ah ! se ainda houvesse uma castanha de muturi nos cajueiros! Pretendel-o, era querer a pi- titinga minda, que nada em águas fartas, a rastejar pelo solo ressequido... Umá porcellana cheia d'agua valeria um the- souro. Salvador ripou rente as crinas do cavallo, poz-lhe ás ancas esqueléticas o sino, outr'ora cheio de provisões e de- mandou a serra longínqua onde a mulher do compadre João Mindo sevava man- dioca no tijupá hospitaleiro. O cavallo custou a subir o tombador íngreme, mas afinal sempre attingio o suspirado sitio do Mindo. Dissipada por completa a medonha catastrophe da secca, Salvador regressou ao sertão, voltando por pequenas jorna- das, saudando uma por uma, com indi- sivel emoção, as plantas surgindo aos olhos saudosos: as baraúnas oíferecendo ao viajante o presente das flores em ca- cho, os joás apertados em moitas e os marpeiros disseminadissimos, o roxo do- lente da casca das mubusanas, ura mun- do de ramos a oceultar uma fauna das mais ricas. O canto da primeira sericoia trouxe lagrimas aos olhos rudes de Sal- vador. Sentio, pela primeira vez na vida1, uma sensação indefinivel, agridoce, a saudade, o divino travo-gozo. Dispunha-se Salvador a voltar de novo ás antigas lidas de vaqueiro, quando vo- zes de amigos entraram a contar-lhe as proezas de famoso asceta sertanejo, An- tonio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro, que, mercê da dôr, prega- va pelos sertões a fora a redempção dos homens. No animo do vaqueiro ainda havia restos de temor pelo crime de mor- te praticado no desafogo do ódio e do ciúme, o grande espinho dos corações humanos. Começou a ruminar a idéa limpar pelo perdão a escorralha-sangui- nea de sua vida. Hora a hora cresceu- lhe o desejo de juntar-se ao Antônio Conselheiro, cujos devotos alcançavam o céo. Um dia entendeu partir para Canudos a implorar os favores do Alto pela sua salvação. Partio. Achou em .caminho gente de todos os pontos e laias, gente de Alagoinhas, Feira de SanfAnna, Ge- remoabo, Bom Conselho, Simão Dias. Eram mescla de tudo a peregrinação e qs peregrinos. Salvador passava de conti- nuo por patrícios simplórios e bons. Aco- tovellava nas estradas as mais depejadas solteiras, vestidas de vicios, mas despi- das de vergonha, e os mais terríveis cia- vinoteiros, réos de muitas mortes. Chegado a Canudos, quedou assom- brado ante a belleza da igreja nova, mol- le assombrosa, protesto formidável con- tra a architectura e a esthetica, á mar- gem do Vasa-Barris. Salvador foi acolhido em Canudos com satisfação e applauso. Não tardou em ser querido na grei do Conselheiro e de seus mais temerosos asseclas: Chico Ema, Quimquim de Coiqui, João Abbade, Pa- jehú, Lalau, José Gammo e tantos ou- tros. Privou logo com Antônio Beatinho, mulato que era osso e ronha, trazendo o Conselheiro a par de quanto se dizia e pensava em Canudos ; nào faltou a um beija, ceremonia na qual os santos, verônicas e cruzes eram osculados, de bocca em bocca, pela multidão dos ja- gunços fanatisados, desencardindo a consciência de crimes no beaterio hys- tero-illuminado da religião do Conse- lheiro. Salvador admirava o Conselheiro, com todas as forças d'alma. Acompanhara-o de longe, respeitoso, na sombra ; quan- do o Conselheiro, por indicação de An- tonio Beatinho, dirigio-lhe a palavra, Salvador sentio uma zonzeira na cabeça, quasi perdeu os sentidos. O Conselheiro falou-lhe, duas ou tres palavras apenas, e afastou-se caxingando um pouco, vestido de azulão, a cabeça núa, as mãos grosseiras sustendo um ca- jado, os hombros varridos pela grenha hirsuta, o peito invadido pelas barbas grisalhas tirante a brancas, os olhos pre- tos nas covas das orbitas em o rosto ma- çerado, o rosto comprjdo, pallido, a pal- iidez dos desenterrados, Salvador nem teve tempo de respon- der-lhe, confessar-lhe o seu antigo cri- me, expor-lhe o sangue oxydado da ve- lha culpa. ^Salvador raro o via a não ser nas ceremonias do sanetuario, nem havia muito quem visse o Conselheiro no ar- raiai dos bequinhos e das casas de taipa. Depois chegaram os dias aziagos de Canudos. Cresciam as desgraças á ma- neira da fértil lingua de vacca, que todos tgm P ninguém cultiva. A paisagem trisr te entrou a ter echos para tiros e lu- ctas. Antônio Conselheiro queimara, em 1893, no Bom Conselho, as taboas que na localidade recebiam os editaes para a cobrança dos impostos decretados pelas câmaras recém-autônomas da Bahia. Em Masséte, Uaná,' no Cambaio, em mil en- contros, cada vez mais renhidos, a ja- gunçada habituou-se a derrotar a fra- queza do governo, isto é, as forças com- mandadas por chefes cuja hierarchia venqida ia mostrando a importância das 4errqj;as legaes, o tenente Pires Ferrei- ira,' o majoPFehropio,' pppTqqelMqreir ra César, o general Arthur QsGar, Salva- dor prestou relevantes serviços_ na ca- tinga. A principio a voz do canhão o in- timidou bastante, mas dissipou-se ceie- re e a pálida impressão. Nas gargantas do Combaio obrara proezas contra as forças do major Febronio, atirando enor- mes lascas de pedra «que passavam como bÜ^§'râz㧠monstruosas sobre as tropas anáyqtpasS; _ , Quando Salyadqr voltava a ^anHdP§ uaÕ era mai$ ò heróe, mas o çandjdato á salvação, jejuava, rezava á semelhan- ça da beata mais débil e hysterica. Por fim a batalha foi apenas em torno de Canudos bloqueado. Salvador Mo- cambo assumio então as fupeções de si- neiro eífectivo da egreja velha, funeções desempenhadas com uma pontualidade ro punha a faceirice trágica de não per- der uma nota da voz religiosa do bron- ze até trrnsformar a mystica Ave-Maria n'um signal de alarma, feroz, continuo, animando a fuzilaria dos jagunços nas crinalhas das egrejas. Toda a alma de Canudos vivia no sino e no sineiro da egreja velha. A jagunça- da, rija de bronze, rezava e matava, matava quando lhe cortavam o caminho do céo alcançado nas preces e jejuns. A egreja velha, ao peso de tanta bala, mos- trava enorme ventre aberto. Aluido o madeiramento, o campanário a cahir, Salvador nelle subia para o toque ves- pertino. Um dia, porém, monstruoso shrapnell alargou ainda mais o escancarado ven- tre de ruinas do templo. O tecto saltou em estilhas, a torre desceu n'uma queda violenta. O sino, o sino de Salvador, voou pelos ares, badalando ainda, ainda, chegando ao solo a tinir de raiva. Salvador Mocambo comprehendeu o fim da missão própria. Contemplou lon- gamente o instrumento, o fiel compa- nheiro, inerte na terra, rezou um Padre Nosso e decidio-se a desapparecer. De tarde, na linha de fogo, á hora da Ave-Maria, um tiro de Mauser varou-lhe os intestinos. Salvador veio se arrastan- do, gemendo, ate alcançar o sino da egreja velha. Apalpou-o, cingio-o, ago- nisou e morreu, braçando sempre o ve- lho sino, posto ao chão, entregado ao ri- gor de todos os silêncios. EsCRAGNOLT.E DoRIA. (Dos Contos de todo o Brazil.) 200.000 vidros annuahnente são expor- tados para o norte, do grande rei dos depurativos do sangue, o Elixir de No- gueiro, do pharmaceutico chimico Sil- veira. Na egreja de Beberibe celebra-se hoje a festa em louvor a SanfAnna, havendo os seguintes actos : communhão geral ás 7 horas, missa solemne ás 10 e 1/2, pro- cissão"ãS 4 e 1/2 da tarde, era seguida Te- Deum e bençam do Santíssimo Sacra- mentó. Ao Evangelho pregará o religioso fran- ciscano frei Martinho c á noute monse- nhor José Lopes. Com as peças Dar corda para se en- forcar, em 3 actos, e Marquez sem ser Marquez, em 1 acto, realisará hoje um espectaculo em seu beneficio no thea- trinho do Núcleo diversionalde Tigipió, o sr. Samuel Ramos que dedicou a sua festa á directoria e corpo cômico da mesma sociedade e a um grupo desenho- ritas residentes n'quelle povoado. Agradecemos o ingresso que nos en- viou. Realisou-se ante-hontem o enlace ma- trimonial do sr. Benjamin Martins Mou- ra com a senhorita Maria Barbosa dos Santos. O acto que foi celebrado pelo juiz dos casamentos dr. Santos Moreira, teve como testemunhas os srs. Eloy Carneiro e Alfredo Xavier Aos noivos sonho. auguramos um futuro ri- No antigo Prado pernambucano, na Magdalena, o Núcleo Sportivo effectua hoje a sua decima-segunda corrida. Todos os pareôs, que são em numero de seis, acham-se bem organisados, de- vendo executar varias peças de seu re- pertorio a excellente banda de musica do Io. corpo de policia. Palpites: 1°. Pareô : Zúzú e Caxias. 2o. Pareô : Uyrapurú e Avança. 3". Pareô : Vedor e Tupan. 4°. Pareô : Radamés e Mops. 5°. Pareô : Racer e Vigo. 6U. Pareô : Natal e Mydear. Azares Franquinas, Guanabara, Chi- leno, Nababo, Due e The Money. Reumatismo e syphilis em geral usem o--Elixir de salsa caroba e cabacinho ar- senio-iodourad de Alpheu Raposo. Effeito seguro e cura rápido. Vende-se na dro- garia e pharmacia Conceição.--Rna Mar- quez.de Oíinda n. 61. Não é verdadeiro aqueíle.que não tiver marca regsttrada da fabrica no rotulo. 0 INSUBMISSO A Manuel Caetano. Quasi sempre na vida abandonado e perseguido por cruéis tormentos, tenho-Je visto á tempestade e aos ventos, como um sombrio louco revoltado. A' magua eterna foste condemnado pelos ódios fataes, sanguinolentos, desses que rugem quaes leões ciumentos, por não poderem ter-tt escravisado. E nunca poderás mudar de norte, ó santo! ò puro! que terás a morte na linha recta qué traçaste á vida I No rude assalto ao mundo utilitário, levas comtigo próprio o leu Calvário nesta afanosa, planetária lida. 'Ferjíahpo Griz, Foot-ball--Attrahente match de foot- bati realisà-se hoje entre o Sport Club do Recife e e o Club Náutico Capibari- be, às 4 horas da tarde, no British Club. E' o primeiro encontro dasjiuas apre- ciadas sociedades em um campo de foot- bali. Reina grande enthusiasmo e, por isso, certamente vai ser o match muito concorrido. Consta-nos. que ambos os teams são fortes, sendo a disputa de resultado du- vidoso, Os elevens são estes Sport club—(calção branco e camisa encarnada e preta) : forwards J. Amorim Jr., Alberto Amorim, C. Chalmers, Logan Griffith, S. Marsh; half-backs-\Vi\l\e Rob- son, W. A. Pickwoad, F. Fellow.s ; full- backs-W. H. Muller, N. D. T. Oliver; e goal-keeper-L. Latham. Club Náutico : forwards, João Maia, Américo Silva, R. Mausell, D. Thomaz, H. Grant-Anderson ; half-backs-R. Ra- mage, F. Ivatt, J. Cook ; futl-backs-H. A. R. Ayi%. E. ^qptaguerSmith ;' èfQal- lièeper-H- King, Referee o sr. Thomaz Wright. fervorosa. Canqdos tinha diante de si um exercito de qqásife.tlOQ hbnifehs, 're- rieSenMo^tfiàríamehtef àWísitk ineoln- moda das balas de um "Withorth-32, a máiadeirà dos jagunços. Desde rnadru gáfk' _,_ -_i ,.. áffá pé}q ' çQTre? flQ fljá, ó ) í^iqrte^e tr^yaya, efíp]|eq4b qe Qãrfrpira, biscoutos que as mãos das si- nhasinhaj» }$e pffereciam á hora do chá n'alguma casa de cafteqaf s, dflte§ e he- ranças. A pesca do mando a moda de farraxo, attrahindo o peixe com a luz, era infruetifera com o ricaço do Jonas cujo estômago amoroso admittia jabá de gado preto, ldà'éliq é^hóssj- nistros^qs éi.rpqs' qq4'e a§'àr.yqres'erám a excepção dai regra, triste de uma este- rilidade infinita, a esterilidade das mal- dições biblicas. Quando a balaria da fra- f,,,o™ nr, """""M-s-eí tornava mais densa, Salvador ia para a torre da egreja velha. O sino badalava furioso, com impacien- cia§ e goleras, vibrante, falando de ódios sqrdôs pop todaç ^s mpi}ecql^s yit)ran- tes metal. Assistira Sàlvadqràq én- çonfro da jaguqçada pontpa as tropas de Moreira César, sempre corda na mão, §empre puxando o velho sino para o cia- mor da vingança, o berreiro da revide. A casaria de Canudos fora invadida pela gente de Moreira César, o coronel Corta cabeças, e o combate se travara immen- so, disperso, brutal, implacável-, »f,£ as tropas legaes ficarem em pavoroso des- barato. No meio das sangreiras vinham cahiu- dq OS prePl}sÊVl?R8» VeP 4? PVidor sobpe ps mysterÍQs qa morte. Salvador trepa- va á torre, diluia-se no espaço o som da Ave-Maria, o sino entrava a tocar umas notas doces, plangentes, pacificas. Os ja- gunços cessavam o fogo. Assim foi sempre, até nos dias de com- pleto cerco do arraial. O toque da Ave- Maria era infallivel. Contraste singular, os canhões 4^ f^yell^. nafpç|am espe^r ãquellé mqjpento para despejar sobre Canudos a mais dura cólera. As pausas da Ave-Maria marcavam-se a estouro de granadas e schrapnells. Na descahida da noute serena o sinei- L,eitura para homem.—O Amor na Tur- quía, a vida no Haren, por Jane de La wauére, 2*500 o volume. Filial de J. Agostinho Bezerra, rua Nova n. 10. Num cantinho Q $r. Ijíijq Recita fesolveu fiesrç.anplW Q çsp^pítalQ 4aS açcumulaçcjes remuneradas. Não perturbemos a somneca de justo que o g»verno do dr. Herculano Bandeira dorme dtsde 7 de ubrll de 1908, a uma hora da tarde. S. exc. é refractario aos bons exemplos. X O dr. Arthur Orlando ijape V*a^ar da yida> philosqpliiá melhor' 'd'e que ^tòdás as outras de'escolas diversas. S. mcê examinou o eu de Fichte, o cogito de Descartes, o absoluto deScheUing, Àvòntàdf. tíe rj y,c ,•¦'¦ '¦-. .. ' -'.<• *** 0 LENTE DE HISTORIA Operetaem 1 acto e 2 quadros f O director | O lente. Personagens{ S. exc. 1 Populares ^Alumnos r, QUADRO I UMA. DAS SALAS" DO GYMNASIO^ Scena única Lexte--(oo director)-Já. disse av. s. que não admitto... Sou lente de historia univer- sal e por conseguinte posso leccionar historia do Brazil. V. s. quer excluir o Brazil do uni- verso ? DmECTon--Doutor, attenda... LENTE--('c7i/iirecídoy)--Tenha paciência, não attendo porque não quero ! Eu sei historia sr. director, em sei historia ! Alumnos—Muito bem, muito bem ! O nos- so professor sabe historia !... Um poPULAn—Historia de livro... Outko popular—E dc Trancoso... (Ouvem- se gritos de protesto). ' Dihector—Doutor, não houve de minha parte... LENTE-^ffríTando^-Eoi uma desconsidera- ção ; uma desconsideração, ouvio v. s.? Sub- stituir por um extranho á matéria o meu col- lega de historia do Brazil, quando eu lecciono historia universal!— Alumnos—Apoiado ! Maito bem !... (cantam com acompanhamento de assobio pelos popu- lares): Outro lente igual de historia, O mundo inteiro não tem... Lente— (cantando) Ensino sem palmatória, Alumnos Bravos, dr., muito bem ! Outro lente igual, de historia, O mundo inteiro não tem... Director—Attenda, doutor... LEXTE--(furioso) Não atteudo cousa- ne- ¦huma... Director—Mas v. s. não me deixa falar, ex- plicar-me... Lmrm--(arrogante)~Eu sei historia, sr. di- rector, eu sei historia ! Um popular— (canta) Em historia elle é toruna, E tem mostrado, glorioso, Na imprensa e na tribuna, Saber mais que o de Trancoso. Sabe a Gata Borralheira, E contou sem delongas, Que é historiador de primeira, Nas suas breves e longas. Quantas vezes inspirado, Affrontando os mais protervos, Demonstra ao mundo assombrado, Que é mesmo um feixe dc nervos. Coro Que é mesmo um feixe de nervos ! Que é mesmo um feixe de nervos ! LENTE-Sr. director, sei o que tenho a fazer. (Ao pessoal)—Uens amigos, a palácio ! S. exc. o governador do estado resolverá o problema. Vozes—Muito bem ! Muito bem ! (Saem todos, repetindo o coro). mutação QUADRO II no salão vermelho em palácio Scena única Lente (entrando com todo o pessoal)— Illmo. e exmo. senhor... S. Exc.-Que ha? Tanta gente. E' ber- narda ? , Lente—Não, excelientissimo ; apeaas uma reclamação, um protesto... S. Exc.—Não sei do que se trata, mas lhe prometto que tudo se arranja. Lente— Perdão, excelientissimo ; não se trata de arranjo ; trata-se de um acto de jus- tica. *S. Exc.-Acto de justiça? Não será me- lhor v. s. procurar um advogado ? Lente—O advogado será v. exc. (outro tom) —Entro no assumpto—Eu sou lente de histo- ria universal no Gymnasio; o meu collega de historia do Brazil ausentou-se, e o director indicou outro e não eu para substituil-o. S. EXC.~Isto se explica. V. exc. é lente de historia universal, o outro é de historia do Brazil: são duas historias. Lente—V. «c. talvez ignore que eu sei muito bem todas as historias... S. exc—Sim, sim, me haviam dito. Dei- xe estar... Tudo se arranja. Lente-Vou dar-lhe uma prova, mas ha de ser por musica, (mo povo) Pessoal entra na orchestra! (canta) : Vou começar de bem longe : Foi ho anno de dois mil, Que Cabral veio ao Brazil, ApQrpmdg na Victoria, Henrique Dias, manhoso, Após metter-se na cama, Chamou Chichorro da Gama E contou-lhe toda a historia... A pátria estava em perigo, Màs—oh ! triumpho immortal!— Foi ao encontro de Cabral, Um vendedor ç^e iqiss.anga ; Houve um conchavo entre qs dois, Mas Cabral, mirando um furo, Foi dar em Porto Seguro, O tal grito do Ypiranga ! Vozes—Bravos ! Bravos, muito bem ! - S. Kxt5.--(í7t/errom/>e/idoJ"Siin sr., vá, ! Tudo'se arranja... Leute—O que acabei de cantar é historia do Brazil ; agora um pouco de historia ex- trangeira. (canta): Quando Christovao Colombo Aportou em Singapupq, Qescqhrjo gr-arçdç secçqra ; Nas cqstas do rio Ipú ; Zarpou logo para a China, E alli notou, assombrado, Que era deputado O Neves Carapicú. Danton quando ergueu o verbo No enterro de Carlos Quintq, Tomou ifl£qs absyifthQ jle seis da manhã ás onze, E vio depois, com surpreza, O deputado Fragoso, Dizendo n'um tom fanhoso : « Menino, eu não sou de bronze y>. Pedem-nos que publiquemos : « A commissão da irmandade de Nos- sa Senhora do Terço não tera poupado esforços para a conclusão das obras da- quella igreja. O thesoureiro da commissão, sr. Ma- noel Gonçalves Marques, dispendeu á sua custa a quantia de 215^000 afim de concertar o telhado do referido templo que se achava em completa ruina, ser- viço contractado com o artista Cândido José da Costa, e concluído. A commissão confia muito no auxilio dos fieis a fim de realizar os demais me- Ihoramentos, avizando a todos de que a mesma se compõe dos srs. coronel Ale- xandre dos Santos Selva, monsenhor Augusto Álvaro da Silva, Manoel Gon- çalves Marques, coronel Heliodoro Ra- bello, capitão José Rodrigues Teixeira, capitão Glycerio G. do Espirito Santo e Cândido José da Costa. » Faculdade ae direito--Concíirso da 7." secção— Amanhã, ao meio dia. reúne- se a congregação, a fim >íe dar ponto para prelecçáo oral dos batliareis Bento Américo e Pedro quarta turma. Cirne que compõem a A agencia do correio na freguezia de Santo Antônio teve aulorisaçãu do dire- ctor geral dos correios para emittir va- les poslaes naciouaes e iniciará este ser- viço amanhã. Este melhoramento era ha tempos so- licitado pelo dr. Aurélio Tavnres. admi- nislrador dos correios dc^le estado. Na capeila dos noviços da Ordem ter- ceira do Carmo terá logar hoje a festa da Senhora SanfAnna, constando do ac- to de entradas e profissões de irmãos ás 8 e meia horas e missa ás 9 horas. Qual é o primeiro passo na vida do homem previdente? E' inscrever-se como sócio da Caixa Mutua de Pensões Vitali- cias e acabará os seus dias descançodo. Agencia gcral--Largo do Paraizo, 3 (so- brado). ApyrolWerneck.— Especifico infailive- das febres, sezões, maleitas.—Não ha fe- bres que resistam a acção do Apyrol Werneck. Na dose da uma pastilha por dia, evita as febres palustres, sezões ou maleitas.—A' venda nas principaes pliar- macias e drogarias. COLLABORAÇÃO ce» \dr t^e Scl^pe.^háueç,*0 Í0ÍÍM MM ? ftiSãw M, ^—" iiíh, a ia,ea d,* f^egel, o incognpscwe^áe Spen- ger,' Q numenõ. Jíant,q ii\có.ns.ci?ntQ de Hart. mann . examinou todos os systemas e deci- dio-se por um : a presidência da Equitativa. Tangeu daqui os pa.uslnhos a 5 di fevereiro e como as melias não pegaram, ergueu-se nu- ma das sessões da câmara, produzindo ?. \$< tura de tremeflf^ ftppy93g^ ^RÍpa *t %"#% Sijpif £'34í{í.M«9 RPP S;'«cê çip Ipngeçubi- ÇVÍ*: " T- para que o dr. Rosa e Silva «elegw 6 dr, Arthur Orlando ? perguntava.ie »q,M de tres em tres annos, S. mcê aeaba dc dar a •*• ',.„,„„ »„.„„. melhor das respos- tas. VozES—Bellissimo ! Sv^n^oso 1 Lentk—V. eiü,. está satisfeito ? $,. kxc..—Satisfeitíssimo. E', não ha duvi- da, uma injustiça dar-se a cadeira de histo- ria do Brazil a outro... Diga-me uma cou^sa, doutor, v. s. è tambenx len^e <^e jxvi^ca t Lente—Êu % §.'Vxc.--'§\çft> §r-, í<o.rqu? dá. lições porinu- s^ca ?,' Lws-B—(desconversando)--Confio em v. exc. S. exc.--Vá descançado que tudo se arranja. Lente—Viva s. exc. ! Todos—Viva !... (saem cantando): Conhece historia de Wyr^, SaV^ç \o^ a t\»sto.rla, antiga,. Aç\s;ãl,\ròflQs 'não castiga, ' Çqrçi se$ vei^o \§3 ÍBgqs^ Qonüçee as #Q e ««» - '., Gaito a Gar»**' "0ltes jJbL--"...a rimada,j prosa a Gruta encantada, quináos no de Trancoso. (Repetem o coro e entre applausos e vivas desce o panno). João Minhoca. O «maxi —Divertir?... perguntei. Onde? como? em que logar n'esta pobre cidade onde não ha um café concerto, uma diversão popular qualquer?... Quero crer que que não desejas perambular por ahi aró- ra, por essas ruas sem illuminação... --Não! isso não, por certo, con- cordou o meu joven amigo Horacio. Mas que diabo ! não havemos de ir dei- tar-nos agora... —Tambem o não pretendo, até por- que tenho immenso prazer em proion- gar o mais possível este nosso encontro lortuito, depois de dous annos de au- sencia —Uma idéa I lembrou o Horacio to- mando o ultimo gole de café: Vamos ao maxixe !... tu nunca foste... Ora adeus!... que tem !... somos rapazes... soltei- ros... sem noivas... pouco conhecidos.,, que tem !... não será crime !... Va- mos ao maxixe !... Tu vaes ver somen- te... não demoraremos... Ficou decidido: iriamos os dois; iria- mos ver aquillo como era, isto é, o Ho- racio o sabia. Eu nunca tinha visto... Falava-se.tanto naquelle tempo nos ma- xixes; essa instituição estava tão em voga... Dizia-se que era uma cousa má... logares onde os filhos-familia se per- vertiam... Estava decidido: eu apro- veitava a oceasião para verificar dc visa, a cousa tal qual era. Dez minutos depois subíamos os dois os poucos degráos do primeiro andar do n.... á rua do Imperador. Era a pensão de dona Titã. Pensão era o titulo com que a Tila apresentava o seu estabelecimento, que, em verdade era um corliço de mundanas onde havia tambem comidas e bebidas e, indefectivelmente, sarau dansante tres vezes na semana. Essas explicações, ia m'as dando o Horacio solicitaihente, de caminho. Como faria a minha entrada trium- phal estava a me dar cuidados... Era noviço... Mas resolvi: havia de fingir a maior familiaridade com aquellas cou- sas todos que por houvesse. Alguns passos resolutos mais e estava- mos em pleno salão de dansa. Nào ha- via porteiro e ningue.n pelo corredor. A entrada era franca. Atravessamos o salão sem incidente c fomos para a varanda onde, protegidos pela meio-escuridão, podíamos, estar á vontade como espectadores, qual se es- tivéssemos no fqpdQ de uma frisa de bocca de qiq theatro. Víamos sem ser vistos c eu comecei a minha investigação: Um salão sullicieutementc grande, com o assoalho bem encerado á parafina, cortinados, enfeites pelas paredes», um piano a um canto c ura Vuuito exíguo mobiliário... talvcç doise cadeiras quan- do rauito... 4e certo para não tomar espaço.. Muitos homens e muitas mulhe- res se requebravam insanamente uus re- mexidos do maxixe. --Mas então a tal funcçàò è isto que se vê? perguntei ao Horacio. E* este feruel opus f... —E ainda está em principio, explicou o Horacio. Deixa chegar mais gente... Vaes ver... Pouco a pouco foi chegando a rapa- zeada estruma, caras todas muito mi- nhas conhecidas que o Horacio disse serem habiluées pontualissimos, . Pediram ao pianista a repetição do maxixe e novamente fizçfam-se ouvir as notas vibr^qtçs $0 Yçm mulata. Ap.nareçerara pelo corredor novos pa- res é outros se formaram no salão e co- meçarara a volutear doudamente, tanto ou quantos desageitados. Os rapazes faziam esforços para con- duzir aquelles corpos de velhas careqs-- sas, pezados por effeito do oçio como fardos de mercadorias, au, franzinos, dc- beis, por effeitQ (fo tuberculose. Mas a cousa foi progressivamente animando. Tqdns ttiàis ou menos foram acertando 6 compasso accelerado e as descabidas do tango. Eu achava tudo aquillo estúpido, abor- recido, brutal, sem razão de ser e admi- rava a pachorra d'aquelles rapazes que se entregavam aquillo, podendo empre- gar tt tempo em outra cousa melhor, niais decente e... mais divertida. --Que estas mulheres, dizia eu, este- jam aqui, comprehende-se.... --Isto de facto, concordou o Horacio é estúpido e ridículo^ Não ha nada mais grosseira e tola da que isto, do que es- íes maxixes durante o anno inteiro, qua- si todo o dia ; a mesma cousa sempre choçarreira, indecente !... Corpos que se agitam desabaladamente, que ficam exhautos, porque o maxixe cansa spbfe- modo, fatiga muito mais. dift que outra qualquer dansa... ÇoRarinhos. amarro procuram este atelier de deboche com0 ultimo recurso. Porque aqui n'esta ter- ra não se tem para onde ir as_ desho- ras. Ou se vem para aqui ou se procu- ra as casas de tavolagem que funecio- nam de portas abertas, ás escancaras, sem receio da policia francamente pro- tectora da jogatina que campeia infrene como uma legalidade. Como querer que esta rapazeada pobre passe o tempo ? D'esse modo a trocar impressões nos entretivemos uma bôa hora, ali escon- didos no canto da varanda. O baile muito mais animado tumul- tuava ; ninguém se entendia ; o vozerio era atordoador. Um moleque pernilongo e pernóstico batia palmas e gritava com toda a em- polia ; a «son» places 1 emquanto o João Fá, pianista, dava o signal de quadri- lha. Augmentou o tumulto. Atravessamos novamente o salão, d*es- ta vez debaixo de alguns olhares curió- sos, transpomos o corredor e fomos sentar á uma banca vasia que existia na sala de bchitln«:. Ninguém ahi nos fez reparo. Muita gente tanto ou quanto cbria discutia acaloradamente sobre mulheres, sobre vicio afinal ou fazia brindes. Todos se agitavam, riam, gritavam; ia-se c vinha-se do salão para ali c vice- 'versa e as raparigas tambem meio em- briagadas soltavam á nicia voz expres- soes canalhas de gyria popular. Todos se falavam, se conheciam, como que se egualavam, respirando a atmosphera quente c miasmatica da- quelle recinto. De repente, quebraram-se copos,'ar- rastaram-se cadeiras: houve uma . bal- burdia dos demônios. Uma mulhersí- nha se arreliara com o -seu amante não *ei por qual futilidade e quizera bater- lhe. Contida pelos circurastantes, limi- tou-se afinal a raiir.osear o pobre dia- bo com desaforos e gestos obcenos. Serenada por fim a tempestade, pude observar melhor o espectaculo, Tudo ali era deboche, canalhismo, vicio... Mulheres e homens na mais absoluta promiscuidade, sentados em redor de uma grande mezi, bebiam desbragada- mente nos mesmos copos c trincavam ás pressas a carne dura de um gnllinàceo vetusto ou as postas de um peixe frito e frio aquella hora. Magcstoso, no.seu collete branco, um latagão atitipathico, em maugas de ca- misa, multiplicava se, corria de um lado para outro, sobraçando garrafas, tran?- portando copos, todo numa actividade própria de um garçon profissional. E a dona Titã tambem se apressava attendendo aos pedidos, toda sorriden- te, toda doçuras na voz para com os freguezes, toda flcções de anidbilidadcs, na perspectiva de um bom apurado, naquella noute. Fazia um calor intenso. —Vamos tomar uma cerveja ? convi- dou o Horacio. Acceito com prazer até porque abrazo. N'esta oceasião acercou-se de nós a dona Titã para indagar o que desejava- mos. Dissemos o que queriamos e ella toda amável pediu ao latagão : -- Oh Athanasio, traz d'ahi uma cer- veja. E retirou-se. O Horacio julgou então dever infor- inar-me quem era a dona Titã e o Atha- nasio... Eu estava ali a serviço de enquète... Ouvia attento o Horacio discorrer, so- bre a biographia dos dois que aliás era longa, interessante e tambem vergonho- sa, quando nos veio interromper um typo suíRcientementc emborrachado : -Viva Lauro Sodré! bradou mem. Vivou o no- ...,.„. ...... ou não vivou"! Querj foi que disse que não vivou?Foi o senhor? E me apontou. —Eu não disse nada, senhor, respon- di espantado, —Pois ha de gritar : Viva Lauro So- dré 1 ordenou o jvaliente. E eu gritei mesmo, porque não havia melhor reiut-dio... O homem trazia um punlnd a descoberto... A dona Titã ao ver o bravo cidadão a altercar commigo apnroximou-se, dili- genciando coutel-o. Valeu-lhe isso uns bons empurrões. Nova balburdia infernal, gritos, o diabo. A muito custo levaram aos trambo- lhões o grando enthu-iasta ao senador Lauro e pu3serara-n'o no meio da rua. O Horacio mais uma vez exphcou : --Este insolente vem aqui tnüas as noutes promover distúrbios. Quando está assim bastante cbrin poora-n'o fora, quando não, torna-se impossível 3ubjugal-o e muita vez elle acaba a soi- rée fazendo trovejar o eacéte. E a policja? perguntei. —Aqui nunca vem policia, ou unles vem á paiaana. A Titã solenemente procura os meios de não a ter em casa... Tu podes cal- eular como isso é fácil de consoguir Entretanto esse baile nâo acabai- cru lu- rubamba grosso c caso raro. Fazia-se tarde, Pagatuos a despeza e fomos dar a ulUma de olhos no salão. Augraentara o feroet opus ! No meio da- quei.a vozeria ensurdecedora, as mu- Jheres passavam dos braços de uus.para os de outros sem perder o passo do ma- xixe, machi nal mente, naturalmente. Calor! Dir-se-ia uma fornalha o sa- lão. Todo o ambiente do recinto ire- vandava a suor e a bebida 1 Respirava-se mal, havia um não sei que de suffocante. —E dizes tu Horacio que esta gente, estes moços não se divergem... Pare- ce que não tinhas razão ^mdizel-o e eu em ter concordado... Vejo-os cada vez mais entregues ao furor do maxixe... —Dansando não se diverte, não; ga- ranto. Talvez não comprehendas Entregara-se como vês a esta vezania como os fumantes de ópio ao seu ea- chimbo. Tado isto, o maxixe, as malhe- res, são o pretexto da bebida... Agi- tam-se, cansam-se, bebem e esfalfados, amollecidos, o espirito albciado.na qua- si completa inconsciencia de si próprios^ retiram-se para casa. Têm morto o vi- cio e... feito alguma cousa. Ei& o re- sumo. Demoramos alguns min/jiõs ao cabo dos quaes não suportava o calor. Sentia-me mesmo inal no meio d'aquel- le tumulto. —VaraoSj tonvidei. Tenho visto. —Vf.inos. concordou o Horacio. E sahimos. Na escada era uma osrno- se crescente de gente a descer e a su- bir. Comnosco desceram dois rapazes braço com outras tantas sirigaitas. Na rua fazia frio. Um d'elles com certo es- pirito, disse ao companheiro, levanta 1- do a golia do paletot: —Quando a realidade nã* agrada re- corre-se a imaginação. Suppõe que es- tamos n'uma grande cidade, em Paris, por exemplo, que acabamos de sahir de cabaret onde tomamos rauito fino cham- pagne e onde havia muita mulher bQ- nita ! *. bE B, --- Para que ? Para ser presidente da Equi- tativa. ' Não foi e vingou-se do cruel despreso, en- viando denunoias ao governo. E ha quem arrole o papel do dr. Arthur Orlando no Índice dos papeis tristes 1... O dr. ÀfTonso Celso--affirma um despacho nosso—declarou que os directores da Equita- tivajk sa livraram de seus ensaios de objur- gatoria com o meio extremo de apontar-lhe a porta da rua. Q dr. Arthur Orlando sa- hioM, P Diário de hoje, em cumprimento de obri- gações inilludiveis, tomará a defesa de seu redactor-assú, maltratado no Rio dc Janei- ro pelas solturas da lingua ou da prosa do dr. AffonsQ Celso, C Chernoviz, n. 10. 18.a edicção.—Rua Nova As moléstias de senhora e sanhontas taes como suspensões, hemorrhagias.co licas uterinas, flores brancas, inflama- ções do utero e debilidade, são todas curaveis com o soberano e popular me- dicamento A Saatíe da Mulher. tados, camisa^ çoJtk^dás. á epidçnftS» len- ços a pingar suor', botas % ç.ftaa»', do etc.. Tudo isto é ãsM»***''° s°lf~ duvida.:. Ha^ ú\ a»*-r°^ P°J O 'fira. 0 4K>*-comprehendes... «•nte mr<'™ -Vo que quasi toda essa |çm« " . c mesmo se afoguear, se agitar aabridamente para encontrar n'isso o pretexto da bebida, se embriagar, por- que afinal ninguém vem aqui simples- mente dar ás pernas... Não supponhas que por vel-os assim tão insanamente entregues ao maxixe, que gosem, que sintam grande prazer com isso só, nào; dansam machinalmente por força do ha- bito. —E levar até altas horas, esta rapa- zeada... e se gastar, ajuntei. Uma cousa original em quasi todos os circumstantes eu notava: Quasi todos riam ; em quasi todos os lábios se esteriotvpava um sorriso. Po- rém riam alvarmente, sem pretexto, es- forçando-se por fazel-o, como se qui- zessem á força dispertar n'alraa os phe- nomenos alegres. Tentavam a auto-suggestao do pra- pro- Quereis fazer jús ^0 premio de um eonto de réis, o>^ ter duas pensões vita- licias, de ^ça? Levae ao dr. Ladisláo Pe^j, ues° propostas para socios da— economisadora Paulista - sem interven- ção de agentes. Aos que soffrem : vide «Garrafada do Sertào» na pagina dos annuncios. zer, buscavam convencer a si J. Bach mostrou ante-hontem priôs que gosavam com aquillo que se Herculano Bandeira indícios de J sentiam bem no meio daquelle muine- rio --Em parte, ponderou o Horacio, esta ranazeada tem razão : Moços, habitua- dos a recolher-se tarde, a invocar o somno pela madrugada, sem nada que fazer, sem uma diversão, não nao de | passar a noute n'uma banca de café e O dr ao dr. minérios colhidos em pesquizas ultima mente feitas no interior. Informaram-nos que hontem o sr. go- vernador do estado teve uma conferen- cia com o referido engenheiro, mostran- do-se disposto a proteger a industria da mineração em Pernambuco. Um anonvmoenviou-noshon»rera 5»O0í. para os pobres, quantia qu«>_ foi distri- buida ás sras. Luiza Maria ua Conceição, . Joaquina Maria de JesAis, Maria Bene- dieta dos Passos, Lourença Maria da Conceição e Maria Francisca de Siqueira Monteiro. Repartição de hygiene do estado. Serviço de hontem: foram feitas 33> visitas de policia sanitária; visitas devi- gilancia medica 3; vaccinações 35; re- vaccinações2; intimados 12 proprietários para executarem medidas dc hygiene; desinfecções 1; distribuídos 70 tubos de lympha vaccinica; inutilisação de gene- ros 0. O dr. Manoel Carlos vaccinará to- dos os dias úteis em seu consultoria £ rua Barão da Victoria n. 54, das 10 -$8 12 horas. A "Economisadora Paulista" sorteia as cadernetas de todos os socios, uma vez. por anno. Os socios sorteados ficarão isentos dos pagamentos mensaes e com direito a uma pensão vitalícia, de graça. Agente geral:—Rua do Rangei n. 35. \ jj ''>i.i-.- ¦¦gr rySbktteM?'-:. a NUMERAÇÃO INCORRETA ILEGÍVEL

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Page 1: A PROVINC FORA DA CAPITAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf · ²Então, é representante de algum gover-no europeo ?

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PERNAMBUCO—BBAZIL Recife—Domingo, 25 de julho de 1909 ANNO XXXII—N 4ãê

ASSIGNATURA ¦»f.

CAPITAI.TRES MEZES ....••• 6*°°°SEIS MEZES 12$000

PAGAMENTO ADIANTADOREDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS

Rna Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene-ração n. 12

Numero do dia 100 réisA PROVINC ASSIGNATURA

FORA DA CAPITAL:SEIS MEZES 14$000UM ANNO 27*000

EXTRANGEIRO :SEIS MEZES 18*0C0ÜM ANNO 36*010

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero atrazado 200 réis

¦351 jU Bk*-

FOLHETLM (20)

XS.-&. Wells

0 CÀSOlTOANJO(Tradüccão d'A PROVINOIA)

XXVIII¦—Pessoas como a mulher que vocife-

rava á porta, como o homem de carasuja e dos titubeios e como áS horríveiscreaturinhas que atiravam cascas?... decerto, não. Nunca vi taes creaturas an-tes de cahir neste mundo.

—Ohi essal--protestou o doutor. Dir-me-á, d'aquia pouco, que as suas vestesofficiaes não são brancas e que nao sa-be tocar harpa.

—O que o senhor chama branco nãoexiste no paiz angélico I—affirmou o an-jo. Pelo menos essa exquisita cor palli-da que se obtém pela mistura de todasas outras.

—O que, meu caro senhor l--replicouo doutor, mudando repentinamente

"de

tom; não sabe positivamente nada dopaiz de onde vem. O branco é até a suaprópria essência. •

O anjo examinou o seu interlocutor.Gracejaria elle ? Tinha o ar perfeitamen-te serio.

—Veja isto, disse Crump, e levantou-se a fimde mòsttaríuniFexeinplar da üe-vista parochial, posta"n'um apãrador.Abriu-a no supplemento colorido e pol-asob os olhos do anjo.--Eis ahi algunsanjos reaesl—indicou elle. Veja: não sãosomente as azas que fazem o anjo. Sãobrancos, yeja, cora uns longes de vesti-dos enrolados, e elevam-se pelos .céoscom as azas abertas. Estão ahi anjos se-gundo ai melhores autoridades... Comuma espécie de cabelleira hydroxila.Um delles tem um pedaço de harpa, ve-Ja, e o outro está prestes a ir em auxiliod'aquella senhora sem azas,-.-especie delarva de anjo,—para subir pelo ether.

—Oh 1--mas realmente! insistiu o an-jo, não são anjos... istq não são anjos,absolutamente.

—Mas, são-n'o I attestou categórica-mente Crump, repondo o "magazine" noapãrador e retomando o seu logar á me-za, com üm arde intensa satisfação. ,

Asseguro-lhe' que me-apoio nas me-lhores autoridades...

E eu asseguro-lhe...Crúmp mordeu fortemente o canto dos

lábios e abalou a cabeça de um lado parao outro assim como fizera em casa dovigário. ' .

—E' inútil; nós não podemos modiíi-car subitamente as nossas idéas, porqueuma visita irresponsável;..•"" Se alli estão anjos, neste caso eununca estive no angélico paiz 1—disse o

—Exactamente I—disse Crump, ineffa-relmente satitsfeito; eis ahi justamente o«que eu queria obrigal-o a dizer.

O anjo olhou!para elle fixamente du-rante um minuto, com os olhos arregala-lao'os; depois foi, pela segunda vez, to-ma4° pela huinana desordem do riso.

_iAh! ahi ahi—fez Crump, juntando-se á sua hilaridade. Eu pensava realmen-te que o senhor hão era absolutamentetão louco como o parecia. Ah 1 ahi ahi

E àté o fim do almoço um e outro es-tiveram de humor . alegre, por motivosinteiramente differentes, e Crump per-shadiu-se de que cumpria tractar o a»joçonio um somnambulo do mais elevado-gçàu.

XXIX

.Qaaudo o anjo deixou a casa deCrump, tornou a subir a .colhna paraãr para o presbyterio. Mas, ímpelii-•do—é possível—pelo desejo de evitar aItia Gustick, mudou de direcção na can-<ccila dos prados e.deu ama'volta pelocampo da Calhandra e pela herdade deBradler- ... , ™.

Surprehendeu o respeitável , Chemi-nanxdormitandotranqullamentenomeiodas flores selvagens. Parou para vel-o,impressionado com a celeste tranquilli-dade do semblante deste indivíduo. N es-

4a mesma oceasião o respeitável Chermi-maux acordou de sobrésalto e sentou-se.JEra uma pallida creatura, cujas roupasroretas mostravam o fio e cujo chapéo,{tristemente machucado, se levantava derum Jado por cima do olho.

-Boa tarde I—disse elle, n um tom af-ffavel. Como vae ?

Muito bem, obrigado 1-respondeu oanlo, que se lembrava da formula.

O respeitável Cheminaux lançou sobreo anjo um olhar investigador.

—Em termos de se pôr ao fresco, col-Jega? Como eu.

O anjo estava atrapalhado..— Por que razão dorme aqui, em vez

dé «formir n'uma cama suspensa no ar?"_PT^afestâ agora é forte!—exclamou' H*yfiJ Cheminaux. Por que razãoojespe.^ cama? E. lôal Hanao durai. «^

castellõ de Sandring-pintores no *%%2Ai ao meu castello dehani, ha chum.^«^ tra casa paraWindsor e eu nao ****»" *¦onde ir. ''•«w.eéô 4e um quar-Não tem no bolço o L r*" *v £ Htilho?—diga. Mso. dísee o—Não tenho nada no bJ,xso» ™f7;

anjo.—Será alli

morton ?—inqueriu v. ^...~~*. »».,=•«'_.do-se em pé, fazendo estalarem as ju.tas e mostrando com os dedos os telha-¦dos agrupados no sopé da coluna.

Sim, respondeu o anjo. Chamamaquillo Siddermorton.

-Conheço-a, conheço-a ! — disse ^oCheminaux. E é até uma aldeiasmhamuito bonita. .

Espreguiçou-se, bocejou e, ímmovei,olhou para o lugarejo.

-Casal — articulou pensativamente,coJheitas, e a máo fluetuava, estendidanara os campos de trigo e para os ver-

géis—tudo isso tem um aspecto agrada-

—Sim, tudo isso tera uma belleza bi-aarra 1—disse o anjo. K;,„..

—Tem uma belleza bizarra... bizar-ra_. sim... Meu Deus! Estimaria saquear,desáruir esta região immundá. Nasci

EXIJAMO

òUr rLt Vltíi IUBoro Boracicica.--Pomada milagrosa

para darthros, eezemas, empingens, quei-maduras e todas as molestiaa da pelle.

Euceina. (De exclusiva propriedade dacasa Werneck)—Especifico infallivel con-tra influenza, gripe, enxaqueca nevral-gia, sciatica, rheumatismo muscular,diabeter.—Os seus effeitos estão com-provados pela observação de clínicosdistinctos e professores da Faculdade demedicina do Rio de Janeiro.—A' vendanas principaes pharmacias e drogarias

Agenciador zoológico

a aldeia chamada $B%£-o Cheminaux,

O dr. Heraclito não está. Se v. s. querdespachar a sua petição não tem outro re-curso senão ir a Parahyba. Hoje é dia detrem.

Isto deu-so ha uns oito annos, na cidade deItabayanna, na casa do então juiz de direitoda comarca do mesmo nome.

Tomei o parecer do meu informante e ho-ras depois fazia parte dos viajantes, que sedirigiam a capital parahybana. Poucos pas-sageiros no meu vagon, mas em compensaçãomuita eloqüentes os meiis companheiras deviagem. Quando chegámos ao.Pilar, diver-sos ficaram e despediram-se de um sujeitoalto e magro, vestindo regularmente, more-no, typo genuinamente, nacional ou melhortypo genuinamente nortista, não só pela côrda pelle, como pela dos cabellos.

Adeus, Saraiva. .--- Adeus, meus amigos.E o Saraiva, quando o trem partio do Pilar,

veio sentar-se junto a mim.Tambem vai a Parahyba ? perguntou o

Saraiva.Tambem, meu caro senhor, respondi

disposto a acceitar a conversação, mas igual-mente disposto a falar pouco, deixando omeu caro companheiro tagarellar a vontade.

O Saraiva não fez duvidas em adivinhar aminha intenção e começou a dar o que fazera lingua. ,

Não imagina o senhor como é atrapalha-da esta minha vida de agenciador zoológico.Vivo n'uma trabalheira infernal, afim de darconta do meu trabalho. Felizmente esperobrevemente deixar este meio de vida. Queme diz o senhor .

Eu disse sem duvida alguma cousa, mas fl-

quei a scismar na prefissão da Saraiva. Agen-•iador zoológico, dissera «lie. Ora, são ge-ralmente extrangeiros os individuos encarre»gados de estudos de sciencias naturaes entrenós. Agassis e muitos outros naturalistasque têm escripto sobre o Brazil, estudado asua flora e a sua fauna, eram extrangeiros.Nó» não tínhamos então nenhum naturalistabrazileiro cm commissão na zona do norte.Se alguém houvesse, os jornaes de Peruam-buco, donde eii sahirá ha dous dias teriamannunciado. Em todo o caso comecei a verno Saraiva um homem notável, um zoólogoou um zoologista, um homem digno do res-peito • da consideração, de quem como eu,não passava então, como não passo hoje, deautor de requerimentos Resolvi, portanto,provar ao Saraiva, que sabia dar a devidaimportância aos naturalistas. Dirigi-me, pois,ao Saraiva ,-

O sr. anda fazendo o seu trabalho zoolo-

gico por conta do governo federal ?Não, sr.

Por conta do governo parahybano ?—r Não.

Então, é representante de algum gover-no europeo ?

Não.Trabalha por contado governo dos Es-

tados Unidos da America do Norte ?Não.

Por conta ou em nome de alguma so-

ciedade scientifica americana ou européa ?--- Não. ¦'.'• riSe assim não é, se o sr. não trabalha por

conta alheia, com» geralmente fazem os seuscollegas, sou obrigado a acreditar, que traba-lha por sua conta. Será assim mesmo ?

Exactamente. Trabalho por minha con-

ta, embora seja melhor trabalhar por contaalheia.

Onde fez' o sr. Saraiva os seus estudos VOs meus estudos l?Sim, sr., os seus estudos. Ou eu me

engano muito ou ninguém pode ser zoólogoou zoologista sem ter estudos de gabinete, es-tudos de laboratório e outros estudos neces-

sario ao exacto conhecimento da zoologia.Não lhe parece que é assim mesmo ?

Não. Aqui na Parahyba ha muitos etodos como eu. Nenhum de nós tem estudosnem gabinetes.nem laboratórios e todos exor-cem o seu offieio o melher que podem.

Piabo ! pensei eu. Ou este individuo me

aão entende ou quer fazer de mim maluco.Pois é possível que a Parahyba, um estado

peqmeno, pobre, tenha diversos agenciadoreszoológicos, mesmo sem estudos fi sem titulos

~ ós em Pernambuco não temos um só, ao

ennos qae eu conheça ! O dr. Lombard era

geologista, mas geologista ou geólogo não é o

Chamamos ao dr. Rosa e Silva senhorde engenho dos tempos de senzala. ODiário descobrio que a nossa «injuria»attingia o povo pernambucano.povo livreealtaneiro, na opinião do mesmo Diário.

Já houve no partido do governo quemse lembrasse de dar ao seu grêmio o ti-tulo de «escravos da amizade» e restan-do ainda fora da politica do Diário umastantas creaturas sem direito ás mãhifes-tações cordiaes do dr. Rosa e Silva, es-sas victimas da sorte devem pertencer aoutro gênero de captiveiro.

Nós somos pernambucanos e debaixodo jugo do dr. Rosa e Silva e dos feito-res de s. exc. temos a desdita de consi-derar-nos em humilhante sujeição, a°su-

jeição das affirmativas de Tácito aoshomines ad servitutem paratos de seutempo.

O Diário prestar-nos-ia um grande ob-sequio se nos dissesse qual foi o per-nambucano degenerado que nas suascolumnas ergueu as indignações de um

protesto cheio de louvores á gloria de

quem nos avassalla.Se for pernambucano, esse pernam-

bucano assemelha-se á raposa de umadas fábulas de La Fontaine. Cortaram-lhe a cauda e a raposa, não podendo ir-manar-se ás suas congêneres, andava aencarecer-lhes a vantagem da amputa-

ção daquelle appendice incommodo e

desnecessário.Ha pernambucanos incompletos ? Não

é motivo para causar-nos inveja a per-da de suas qualidades naturaes nem

para os escribas do Diário nos obriga-rem a imitações deprimentes.

Desembaraçam-se papeis de casamen-to civil e religioso á rua do Rangel 35.Ficará á generosidade das partes, o pa-gamento do trabalho. Tratae com o dr.Ladisláo Rego.

AUSENTENão te esqueças de mim... No sussurrar do vento.Eu penso ouvir, formosa, a tua uoz serena...^De estrellas polvilhado, o largo firmamento .Recorda o manto azul da Virgem Nazarena.

Não te esqueças de mim... Não sabes c»m que pena,Com que amarga saudade e extranho desalento,Nesta ausência a que a sorte, ds vezes, me comdemna,Teu rosto em vão procura o meu olhar nevoento.

Não te esqueças dc mim—desse enlranhado affeclo,Que foi e que ha dc ser, por ioda a minha vida,Dos meus versos, divina, o themapredilecto...

Não me sahe da lembrança o derradeiro abraço...B quando parto, emfim—pobre ave sem guarida—Deixo o nteu coração ficar no teu regaço.

Parahyba.Mendes Martins.

Elixir de Nogueira—20 annos de pro-digios. Os médicos mais iilustres, comoé fácil verificar neste jornal, pelos attes-tados, não querem outro depurativo dosangue, a não ser o Elixir de Nogueira,do pharmaceutico chimico Silveira.

O Rromil é o melhor xarope contra btosse, coqueluche, asthma, rouquidão ebronchite. Preço: 2»500 o vidro.

0 Sineiro de Canudos

Diversos

.aqui.—Meu Deus 1- -exclamou o anjo.—Sim, senhor!, nasci aqui. Nunca ou-

vio /alar de uma rã medullada ?_Râ medullada? —repetiu o anjo.

NÜFoí feita pelos vivisicatores. Tomam

-uma rã, tiram-lhe os miolos e mettem-íhe ao mesmo logar um pedacinho de

medina. Eís ahi uma ra medullada.Oral a aldeia que alli vê está reple-

ta de creaturas humanas medulladasO Injo tornou esta asserçao absoluta-

mente ao serio.

lEe vérX-acredite-o, sob palavra.Todos elles tiveram o cérebro extirpado

* subltituido por aparas de isca carun-

^h%sa È estáPvendo aquelle logarzinho

eQC^r-Qoq°úeach?mm a escola, disse o

anj°c- n E alli elles são medulladosl

f-affirn lou " Cheminaux, inteiramente

mesmo qu? zoólogo ou zoologista.

O trem ia chiando a Parahyba

individuos invadiram P vagon.- Oh! Saraiva, como foste de viagem ?

Fizeste muito negocio ? Vendeste muito ?

Trazes algum carregado 7Nem por isto, disse oSacahra.Podes vender-me dez mil «ás fe teto ?

Cinco de Jacaré ,Não, meu amigo, não posso dar descar-

rego. Tenha paciência. De outra vez vere-

mos. . = -E o Saraiva, pegando a bolsa e o chapéo de

so;, dirigio-nfe o seu cumprimento de despe-

dida.Adeus, doutor. A's suas ordens.

Então o sr. é basnjueiro de jogo de bi-chos?

Não sou, não tenho capital.E", então, bicheiro?

Protesto ! Eu sou agenciador zoológico,A.C.

Lauridina—bebida tônica, hygienica,estomachica e de sabor delicioso.—Ven-de-se em mercearias, cafés, hotéis, phar-macias etc.

— ami» ."- - a idéaapaixoniadopeusln0nTmente!... t muito interessante.,

Sl^lé dhficil decomprehender, con-i-Nao »-"l

inaux. Se tivessem cere-tinuou o , --ff^as

e se tivessem idéas,bro.terian^d^s ^se^ £pensariam P°£ldeia de cabo a rabopercorrer trar aigUem capaz desem °unca .e.^trar^ig^^ ^^penÍau ^feFn^aaheço a aldeia. Nas-medulladas. Eu ?

festar actaalmen-ci aqui, e PO^-.^a^s meus senhores,te a?zafamar-nie^.f ^^

&se Yiao me houvessemeu ullação. ?—©eirtfuntou o

_£" penosa a operação £ y«**u"i"

,õq fira as cabe-

Quereis fazer jús a um ordenado de150$ a 300* por mez? Acceitae «o logarde agente da "Economisadora Paulista .Homens e senhoras, podem exeipel-o.Tratae com o dr. Ladisláo Rego -Rua doRangel n. 35.

Um representante dos srs. Ftrreíra& C procuradores do dono da casa sitaá «ja da Roda n. 63, entendeu-se com-nosco a respeito de uma local d A Pro-vincia de hoRieffli chamando a attençãoda autoridade conapfiíepte para aquellemesmo prédio.

Asseverou-nos o representante &<?$Sf!S,Ferreira & C, que houve na alludidacasa ura óbito de peste bubônica e outrode variolas e era ambo? foram tomadastodas as providenciashyjgie^s por parte da repartição incumbida de taes Wvicos Ultimamente alli faüece» umanessôa victima de alcoolismo e apezardisto procedeu-se a mais uma desfnfec-

ÇàvcasTnão está aberta, como nos dis-seram, #uma das ultimas noutes o pe-dreiro ensawsgado das obras deixou detrancal-a, âesJw4# $i& se nao rePro"duzio.

Salvador Mocambo tinha * na cabeça,a palmos, o sertão de Canudos.onde tan-ta gente suou sangue na revolta de An-tonio Conselheiro. Nascera ua Catinga,quasi delia se não afastara. Vaqueirofora o pae de Salvador Mocambo, o fi-lho seguio-lhe a profissão. Na mocidadedestemperara bastante. Serenando nadansa, ralhára na viola cantigas sem fim.Puzéra ás tontas, com minéstras e den-ouices, muita cabocla bonita, tornando-se figura obrigatória de quanta encami-cada havia. , ,_

Destro, forçudo, valente, um galalao,não se repassava de sol ou chuva. Sabiadas manhas das boiadas, conhecia, pelovolume da barriga, a segurança daséguas, conservando sem falha de memo-ria os ferros do gado do patrão e os mar-cos das fazendas vizinhas. O vaqueiroSalvador, tal a melhor jóia da fazendado capitão Jonas Lebre, ignorava asposses próprias, pois vivia á larga na ca-pitai bahiana. Solteirão, impertinente,«astava dinheiro com as mulheres da-mas, só de côr duvidosa. No fim do in-verno o capitão Jonas recebia o pro^dueto da venda do gado, honestíssima-mente vendido pela jagunçada. O boia-me do capitão progredia de anno emanno ; as epizootias do rengue e do maltriste não pareciam feitas para os seustouros ou garrotes.

Salvador Mocanlbo constituira-se o vi-gilante-mór da bicharada do capitão Jo-nas, cuja única obrigação-era, consoanteo habito sertanejo, conceder ao vaqueiroo quarto dos productos da fazenda. Sal-vador não desejava riquezas. Bastava-lhe o sertão, os seus thesouros quandorespeitados pelo vento da secca. Eradono dos joazeiros, de folhas muito ver-des e flores amarellas, como vestidos deesmeralda e ouro ; sem impecihos pos-suia os mandarucús isolados e muito ai-tos ao centro da vegetação rasteira, tor-res de cathedral por sobre casas de ci-dade pequena; os chiquesrcbiques, abrin-do a neve em perfumes de flores alviqi-tentes, defendidas pela ponta de agudosespinhos; os saxateis cabeça de írade,os canudos de pito, que, quando juntos,pelas flores em espigas e pennachos,lembram um exercito só de officiaes.

Salvador Mocambo adorava os sertões,amor forte, singelo, bom. Desgraciosocomo todo o tabaréo, nervos atogadosem preguiça, Salvador era o homem deluetã que s.ão todos os matutos nortistasauando um obstacqlo qualquer lhes fus-tiaa a alma

' adormeça, os músculos

afrouxados de nativo oció, raoligs como- frueta som, ou inquebráveis quai oFerro resistente. «Eh sô tenho meio do

sob-dizia Salvador rindo ; realmente o

loi é o tyranno do sertão e o carrasco do

sertanejo- Quando os céos choram ape-hfs em outubro as chuvas do .caju, seráde lagrimas o verão sertanejo. Até asaves logram na rápida trajectona daUUm

dia Salvador jteye a y*da pOVSftdapela paixão. Amou e soffreu. Qui? pasare a noiva acabou raptada por um moçoda cidade. O tabaréo sentio a raiva, ociúme, a affronta bater-lhes ás portasdo coração pedindo agasalho eterno.Travou-lhe a bocca o gosto do sangue ;na mente enterrou-se-lhe, á moda denrégo, a terrivel justiça da vingança.Montou a cavallo, atirou-se pela catin-aa como no encalço da boiada em dispa-ro. Aic^nçqu o ,p^F fugitivo num sitio

"-Èm- parte, embora não ~to m

ças. Eclura muito tempo. *" dizem.

meninos naquella escola eJUgem.-Venham

para ca" e lhes $$&f§S& en-

mos o espirito. Dizem e os «gJJf.J"

tram, francos como o ouro. Desde logo

começa a lhesiojectar a cousa. .Pedaço por pedaço, introduzeordepois

de haver esvasiado o cérebro cheio de iuHjÃMa„ ...suecos. Datas, nomenclaturas, umapor- ^ Andrade, arespeito de autos perdidosção de cousas. Sahecn os moços então autosde uma questao de d. Ame-Sm. acabei» sem cérebro, cuidadosa lía Leite 4e Miranda,mente enfaixados, promptos para tirar A carta aej»a-*e eios chapéos a qnera quer que 05 encare. . - .........

"straTum defleí rae tirou o seu hon-

UE isto corre, e isto se agita para «o»-

seíuS alguma cousa. e consütue toda*

immunda turbamulta, e dí graças aDeus

por lhe deixarem viver. .P Teem positivamente orgulho P«ni tra

balhar duramente por amor ao trana

*h0> (eontfTtátf)

Endereçaram-nos uma carta anonymaque interessa ao dr. Francisco Emílio

A carta aeha-se em nosso escriptorioá disposição daqu*Jj£ advogado.

O sr. José Ferreira e sua exma. e«po-ça d. Esther Carmelita da Silva Alvesreaíis**» boje o baptismo de sua filhinhaEsmeraldâW, .

O acto reafe#r<-se-a na matriz dasGraças, ás .9 horas ,da ffl£nha, sendo pa-drinhos o sr. José Joaquup da. Silva Al-

^es e d, Caipi&a Pereira &$»$>

onde os molupgte e 3? quixaheü^s yiceriavam luxuriantes à. bejfa (tes c#.çiml?as.Matou o rival, p.oz nua a mulher e tocouoara traz. Deixou a antiga no^ya com ocadáver do amanfe e raptpr junto dqsmolungús e queixabeiFas.ijtq&elfeç <je Hórres vermelhas, o sangue do assassjqaqo,estes de fructos negros como o luto damisera desamparada.

Correram vozes pelo sertão acerca docrime. As autoridades não se moveran?.-nem CS matutos culparam o autor do des-ággravq punòonqroso. Salvador Mocara-bolornou-seTporlip, insfèiafeK tacitur-no, gélàdò ém âilenèíb tójtyq.' Jã nenj§§çreVia mais aó capitão Jonas,

'deixàn:

dq V ÍW içgljucotè a tarefa de commu-picaíWe A9W0 SÊftftQF 4&

'fazend^.' Q

capitão Jonas mpstr^yar^.e gaqg yezmaisamigo das crioulas de barangaqdau. fionrtribuia, com o áspero labor dos vaquei-ros, para a compra daquelles vistososornamentos de prata que, sobre as ca-misas de bicão, as crioulas collocam ácinta no* dias de festança do Bomfim.As Venus de cnaihüSCQ davam-lhe em(foaq. 3 gamma variada de Suas áinbró-s'i"as'e tios i&ns neef#Fps, 0 Y3tspá, o ca-rurú, o a.cassá deleite, o agqrjf tepaffgfrforme de arroz fermentado moido e'mpedra e água adoçada, sem esquecer amisturada do bobó, cora os seus ingre-dientes vários: feijão mendubl, água, sale banana da terra. O velhão do Jonas,preferia taes comedorias aos embigos

Para este pândego negreiro suavam amais não poder o Salvador Mocambo eos companheiros no sertão, agachados ábeira das cacimbas ou correndo atrazdas boiadas soltas, emquanto a gia docapitão Jonas, aliás bem branco, se en-Iodava no charco dos amores africanos,alguns cheirosos a maritacáca.

Salvador deixara de escrever ao patrãodepois do assassinato commettido porelle, receioso, como desconfiado matuto,que o viesse incommodar. Chegada aepocha do verde, a feliz quadra chuvosa,Salvador sentia-se rei na catinga ondea bicharada fervia, desde as seriemaschorosas até as sussuaranas ferozes degarras promptas a pôr qualquer viventeem um bolo de carnes. Salvador conhe-cia igualmente os dias de aragem, as ho-ras da medonha secca quando só o ou-ricury fornece a padaria sinistra dospães de bró, pondo os ventres em fôrmade tambor sem saciar a fome. Salvadornão arredárápé, quasi morrera, ao gru-nir do vento da secca, o flagellante nor-deste.

Não tinha mais um boi, nem mais umcavallo para açoutar a manguá de cou-ro ! Alimentava-se com um nada, sem orecurso da caça. Lá se armasse inundespara apanhar cascavéis, quando os ophi-dios descessem á busca de hypotheticosterrenos de mussuananga. Ah ! se aindahouvesse uma castanha de muturi noscajueiros! Pretendel-o, era querer a pi-titinga minda, que nada em águas fartas,a rastejar pelo solo ressequido... Umáporcellana cheia d'agua valeria um the-souro. Salvador ripou rente as crinas docavallo, poz-lhe ás ancas esqueléticas osino, outr'ora cheio de provisões e de-mandou a serra longínqua onde a mulherdo compadre João Mindo sevava man-dioca no tijupá hospitaleiro. O cavallocustou a subir o tombador íngreme, masafinal sempre attingio o suspirado sitiodo Mindo.

Dissipada por completa a medonhacatastrophe da secca, Salvador regressouao sertão, voltando por pequenas jorna-das, saudando uma por uma, com indi-sivel emoção, as plantas surgindo aosolhos saudosos: as baraúnas oíferecendoao viajante o presente das flores em ca-cho, os joás apertados em moitas e osmarpeiros disseminadissimos, o roxo do-lente da casca das mubusanas, ura mun-do de ramos a oceultar uma fauna dasmais ricas. O canto da primeira sericoiatrouxe lagrimas aos olhos rudes de Sal-vador. Sentio, pela primeira vez na vida1,uma sensação indefinivel, agridoce, asaudade, o divino travo-gozo.

Dispunha-se Salvador a voltar de novoás antigas lidas de vaqueiro, quando vo-zes de amigos entraram a contar-lhe asproezas de famoso asceta sertanejo, An-tonio Vicente Mendes Maciel, o AntônioConselheiro, que, mercê da dôr, prega-va pelos sertões a fora a redempção doshomens. No animo do vaqueiro aindahavia restos de temor pelo crime de mor-te praticado no desafogo do ódio e dociúme, o grande espinho dos coraçõeshumanos. Começou a ruminar a idéa délimpar pelo perdão a escorralha-sangui-nea de sua vida. Hora a hora cresceu-lhe o desejo de juntar-se ao AntônioConselheiro, cujos devotos alcançavamo céo.

Um dia entendeu partir para Canudosa implorar os favores do Alto pela suasalvação. Partio. Achou em .caminhogente de todos os pontos e laias, gentede Alagoinhas, Feira de SanfAnna, Ge-remoabo, Bom Conselho, Simão Dias.Eram mescla de tudo a peregrinação e qsperegrinos. Salvador passava de conti-nuo por patrícios simplórios e bons. Aco-tovellava nas estradas as mais depejadassolteiras, vestidas de vicios, mas despi-das de vergonha, e os mais terríveis cia-vinoteiros, réos de muitas mortes.

Chegado a Canudos, quedou assom-brado ante a belleza da igreja nova, mol-le assombrosa, protesto formidável con-tra a architectura e a esthetica, á mar-gem do Vasa-Barris.

Salvador foi acolhido em Canudos comsatisfação e applauso. Não tardou emser querido na grei do Conselheiro e deseus mais temerosos asseclas: Chico Ema,Quimquim de Coiqui, João Abbade, Pa-jehú, Lalau, José Gammo e tantos ou-tros. Privou logo com Antônio Beatinho,mulato que era osso e ronha, trazendo oConselheiro a par de quanto se dizia epensava em Canudos ; nào faltou a umsó beija, ceremonia na qual os santos,verônicas e cruzes eram osculados, debocca em bocca, pela multidão dos ja-gunços fanatisados, desencardindo aconsciência de crimes no beaterio hys-tero-illuminado da religião do Conse-lheiro.

Salvador admirava o Conselheiro, comtodas as forças d'alma. Acompanhara-ode longe, respeitoso, na sombra ; quan-do o Conselheiro, por indicação de An-tonio Beatinho, dirigio-lhe a palavra,Salvador sentio uma zonzeira na cabeça,quasi perdeu os sentidos.

O Conselheiro falou-lhe, duas ou trespalavras apenas, e afastou-se caxingandoum pouco, vestido de azulão, a cabeçanúa, as mãos grosseiras sustendo um ca-jado, os hombros varridos pela grenhahirsuta, o peito invadido pelas barbasgrisalhas tirante a brancas, os olhos pre-tos nas covas das orbitas em o rosto ma-çerado, o rosto comprjdo, pallido, a pal-iidez dos desenterrados,

Salvador nem teve tempo de respon-der-lhe, confessar-lhe o seu antigo cri-me, expor-lhe o sangue oxydado da ve-lha culpa. ^Salvador raro o via a não sernas ceremonias do sanetuario, nem haviamuito quem visse o Conselheiro no ar-raiai dos bequinhos e das casas de taipa.

Depois chegaram os dias aziagos deCanudos. Cresciam as desgraças á ma-neira da fértil lingua de vacca, que todostgm P ninguém cultiva. A paisagem trisrte entrou a só ter echos para tiros e lu-ctas. Antônio Conselheiro queimara, em1893, no Bom Conselho, as taboas que nalocalidade recebiam os editaes para acobrança dos impostos decretados pelascâmaras recém-autônomas da Bahia. EmMasséte, Uaná,' no Cambaio, em mil en-contros, cada vez mais renhidos, a ja-gunçada habituou-se a derrotar a fra-queza do governo, isto é, as forças com-mandadas por chefes cuja hierarchiavenqida ia mostrando a importância das4errqj;as legaes, o tenente Pires Ferrei-ira,' o majoPFehropio,' pppTqqelMqreirra César, o general Arthur QsGar, Salva-dor prestou relevantes serviços_ na ca-tinga. A principio a voz do canhão o in-timidou bastante, mas dissipou-se ceie-re e a pálida impressão. Nas gargantasdo Combaio obrara proezas contra asforças do major Febronio, atirando enor-mes lascas de pedra «que passavam comobÜ^§'râz㧠monstruosas sobre as tropasanáyqtpasS; _ ,•

Quando Salyadqr voltava a ^anHdP§uaÕ era mai$ ò heróe, mas o çandjdatoá salvação, jejuava, rezava á semelhan-ça da beata mais débil e hysterica.

Por fim a batalha foi apenas em tornode Canudos bloqueado. Salvador Mo-cambo assumio então as fupeções de si-neiro eífectivo da egreja velha, funeçõesdesempenhadas com uma pontualidade

ro punha a faceirice trágica de não per-der uma só nota da voz religiosa do bron-ze até trrnsformar a mystica Ave-Marian'um signal de alarma, feroz, continuo,animando a fuzilaria dos jagunços nascrinalhas das egrejas.

Toda a alma de Canudos vivia no sinoe no sineiro da egreja velha. A jagunça-da, rija de bronze, rezava e matava,matava quando lhe cortavam o caminhodo céo alcançado nas preces e jejuns. Aegreja velha, ao peso de tanta bala, mos-trava enorme ventre aberto. Aluido omadeiramento, o campanário a cahir,Salvador nelle subia para o toque ves-pertino.

Um dia, porém, monstruoso shrapnellalargou ainda mais o escancarado ven-tre de ruinas do templo. O tecto saltouem estilhas, a torre desceu n'uma quedaviolenta. O sino, o sino de Salvador,voou pelos ares, badalando ainda, ainda,chegando ao solo a tinir de raiva.

Salvador Mocambo comprehendeu ofim da missão própria. Contemplou lon-gamente o instrumento, o fiel compa-nheiro, inerte na terra, rezou um PadreNosso e decidio-se a desapparecer.

De tarde, na linha de fogo, á hora daAve-Maria, um tiro de Mauser varou-lheos intestinos. Salvador veio se arrastan-do, gemendo, ate alcançar o sino daegreja velha. Apalpou-o, cingio-o, ago-nisou e morreu, braçando sempre o ve-lho sino, posto ao chão, entregado ao ri-gor de todos os silêncios.

EsCRAGNOLT.E DoRIA.(Dos Contos de todo o Brazil.)

200.000 vidros annuahnente são expor-tados para o norte, do grande rei dosdepurativos do sangue, o Elixir de No-gueiro, do pharmaceutico chimico Sil-veira.

Na egreja de Beberibe celebra-se hojea festa em louvor a SanfAnna, havendoos seguintes actos : communhão geral ás7 horas, missa solemne ás 10 e 1/2, pro-cissão"ãS 4 e 1/2 da tarde, era seguida Te-Deum e bençam do Santíssimo Sacra-mentó.

Ao Evangelho pregará o religioso fran-ciscano frei Martinho c á noute monse-nhor José Lopes.

Com as peças Dar corda para se en-forcar, em 3 actos, e Marquez sem serMarquez, em 1 acto, realisará hoje umespectaculo em seu beneficio no thea-trinho do Núcleo diversionalde Tigipió,o sr. Samuel Ramos que dedicou a suafesta á directoria e corpo cômico damesma sociedade e a um grupo desenho-ritas residentes n'quelle povoado.

Agradecemos o ingresso que nos en-viou.

Realisou-se ante-hontem o enlace ma-trimonial do sr. Benjamin Martins Mou-ra com a senhorita Maria Barbosa dosSantos.

O acto que foi celebrado pelo juiz doscasamentos dr. Santos Moreira, tevecomo testemunhas os srs. Eloy Carneiroe Alfredo Xavier

Aos noivossonho.

auguramos um futuro ri-

No antigo Prado pernambucano, naMagdalena, o Núcleo Sportivo effectuahoje a sua decima-segunda corrida.

Todos os pareôs, que são em numerode seis, acham-se bem organisados, de-vendo executar varias peças de seu re-pertorio a excellente banda de musicado Io. corpo de policia.

Palpites:1°. Pareô : Zúzú e Caxias.2o. Pareô : Uyrapurú e Avança.3". Pareô : Vedor e Tupan.4°. Pareô : Radamés e Mops.5°. Pareô : Racer e Vigo.6U. Pareô : Natal e Mydear.Azares Franquinas, Guanabara, Chi-

leno, Nababo, Due e The Money.

Reumatismo e syphilis em geral usemo--Elixir de salsa caroba e cabacinho ar-senio-iodourad de Alpheu Raposo. Effeitoseguro e cura rápido. Vende-se na dro-garia e pharmacia Conceição.--Rna Mar-quez.de Oíinda n. 61. Não é verdadeiroaqueíle.que não tiver marca regsttradada fabrica no rotulo.

0 INSUBMISSOA Manuel Caetano.

Quasi sempre na vida abandonadoe perseguido por cruéis tormentos,tenho-Je visto á tempestade e aos ventos,como um sombrio louco revoltado.

A' magua eterna foste condemnadopelos ódios fataes, sanguinolentos,desses que rugem quaes leões ciumentos,por não poderem ter-tt escravisado.

E nunca poderás mudar de norte,ó santo! ò puro! que terás a mortena linha recta qué traçaste á vida I

No rude assalto ao mundo utilitário,levas comtigo próprio o leu Calvárionesta afanosa, planetária lida.

'Ferjíahpo Griz,

Foot-ball--Attrahente match de foot-bati realisà-se hoje entre o Sport Clubdo Recife e e o Club Náutico Capibari-be, às 4 horas da tarde, no British Club.

E' o primeiro encontro dasjiuas apre-ciadas sociedades em um campo de foot-bali. Reina grande enthusiasmo e, porisso, certamente vai ser o match muitoconcorrido.

Consta-nos. que ambos os teams sãofortes, sendo a disputa de resultado du-vidoso,

Os elevens são estes •Sport club—(calção branco e camisa

encarnada e preta) : forwards J. AmorimJr., Alberto Amorim, C. Chalmers, LoganGriffith, S. Marsh; half-backs-\Vi\l\e Rob-son, W. A. Pickwoad, F. Fellow.s ; full-backs-W. H. Muller, N. D. T. Oliver; egoal-keeper-L. Latham.

Club Náutico : forwards, João Maia,Américo Silva, R. Mausell, D. Thomaz,H. Grant-Anderson ; half-backs-R. Ra-mage, F. Ivatt, J. Cook ; futl-backs-H.A. R. Ayi%. E. ^qptaguerSmith ;' èfQal-lièeper-H- King,

Referee o sr. Thomaz Wright.

fervorosa. Canqdos tinha diante de sium exercito de qqásife.tlOQ hbnifehs, 're-

rieSenMo^tfiàríamehtef àWísitk ineoln-moda das balas de um

"Withorth-32, amáiadeirà dos jagunços. Desde rnadru

gáfk' _,_ -_i ,..áffá

• pé}q

' çQTre? flQ fljá, ó )

í^iqrte^e tr^yaya, efíp]|eq4b qe

Qãrfrpira, biscoutos que as mãos das si-nhasinhaj» }$e pffereciam á hora do chán'alguma casa de cafteqaf s, dflte§ e he-ranças. A pesca do mando a moda defarraxo, attrahindo o peixe com a luz,era infruetifera com o ricaço do Jonascujo estômago amoroso só admittia jabáde gado preto,

ldà'éliq déé^hóssj-

nistros^qs éi.rpqs' qq4'e a§'àr.yqres'eráma excepção dai regra, triste de uma este-rilidade infinita, a esterilidade das mal-dições biblicas. Quando a balaria da fra-f,,,o™ nr, """""M-s-eí tornava mais densa,Salvador ia para a torre da egreja velha.O sino badalava furioso, com impacien-cia§ e goleras, vibrante, falando de ódiossqrdôs pop todaç ^s mpi}ecql^s yit)ran-tes dò metal. Assistira Sàlvadqràq én-çonfro da jaguqçada pontpa as tropas deMoreira César, sempre dé corda na mão,§empre puxando o velho sino para o cia-mor da vingança, o berreiro da revide.A casaria de Canudos fora invadida pelagente de Moreira César, o coronel Cortacabeças, e o combate se travara immen-so, disperso, brutal, implacável-, »f,£ astropas legaes ficarem em pavoroso des-barato.

No meio das sangreiras vinham cahiu-dq OS prePl}sÊVl?R8» VeP 4? PVidor sobpeps mysterÍQs qa morte. Salvador trepa-va á torre, diluia-se no espaço o som daAve-Maria, o sino entrava a tocar umasnotas doces, plangentes, pacificas. Os ja-gunços cessavam o fogo.

Assim foi sempre, até nos dias de com-pleto cerco do arraial. O toque da Ave-Maria era infallivel. Contraste singular,os canhões 4^ f^yell^. nafpç|am espe^rãquellé mqjpento para despejar sobreCanudos a mais dura cólera. As pausasda Ave-Maria marcavam-se a estourode granadas e schrapnells.

Na descahida da noute serena o sinei-

L,eitura para homem.—O Amor na Tur-quía, a vida no Haren, por Jane de Lawauére, 2*500 o volume. Filial de J.Agostinho Bezerra, rua Nova n. 10.

Num cantinhoQ $r. Ijíijq Recita fesolveu fiesrç.anplW Q

çsp^pítalQ 4aS açcumulaçcjes remuneradas.Não perturbemos a somneca de justo que

o g»verno do dr. Herculano Bandeira dormedtsde 7 de ubrll de 1908, a uma hora da tarde.

S. exc. é refractario aos bons exemplos.X

O dr. Arthur Orlando ijape V*a^ar da yida>philosqpliiá melhor' 'd'e

que ^tòdás as outras

de'escolas diversas. S. mcê examinou o eude Fichte, o cogito de Descartes, o absolutodeScheUing, Àvòntàdf. tíerj y,c ,•¦'¦ '¦-. .. ' -' .<• ***

0 LENTE DE HISTORIAOperetaem 1 acto e 2 quadros

f O director| O lente.

Personagens { S. exc.1 Populares^Alumnos

r, QUADRO I

UMA. DAS SALAS" DO GYMNASIO^

Scena únicaLexte--(oo director)-Já. disse av. s. que

não admitto... Sou lente de historia univer-sal e por conseguinte posso leccionar historiado Brazil. V. s. quer excluir o Brazil do uni-verso ?

DmECTon--Doutor, attenda...LENTE--('c7i/iirecídoy)--Tenha paciência, não

attendo porque não quero ! Eu sei historiasr. director, em sei historia !

Alumnos—Muito bem, muito bem ! O nos-so professor sabe historia !...

Um poPULAn—Historia de livro...Outko popular—E dc Trancoso... (Ouvem-

se gritos de protesto). '

Dihector—Doutor, não houve de minha

parte...LENTE-^ffríTando^-Eoi uma desconsidera-

ção ; uma desconsideração, ouvio v. s.? Sub-stituir por um extranho á matéria o meu col-lega de historia do Brazil, quando eu leccionohistoria universal!—

Alumnos—Apoiado ! Maito bem !... (cantamcom acompanhamento de assobio pelos popu-lares):

Outro lente igual de historia,O mundo inteiro não tem...

Lente— (cantando)Ensino sem palmatória,

AlumnosBravos, dr., muito bem !Outro lente igual, de historia,O mundo inteiro não tem...

Director—Attenda, doutor...LEXTE--(furioso) — Não atteudo cousa- ne-

¦huma...Director—Mas v. s. não me deixa falar, ex-

plicar-me...Lmrm--(arrogante)~Eu sei historia, sr. di-

rector, eu sei historia !Um popular— (canta)

Em historia elle é toruna,E tem mostrado, glorioso,Na imprensa e na tribuna,Saber mais que o de Trancoso.

Sabe a Gata Borralheira,E já contou sem delongas,Que é historiador de primeira,Nas suas breves e longas.

Quantas vezes inspirado,Affrontando os mais protervos,Demonstra ao mundo assombrado,Que é mesmo um feixe dc nervos.

CoroQue é mesmo um feixe de nervos !Que é mesmo um feixe de nervos !

LENTE-Sr. director, já sei o que tenho afazer. (Ao pessoal)—Uens amigos, a palácio !S. exc. o governador do estado resolverá oproblema.

Vozes—Muito bem ! Muito bem !(Saem todos, repetindo o coro).

mutaçãoQUADRO II

no salão vermelho em palácioScena única

Lente — (entrando com todo o pessoal)—Illmo. e exmo. senhor...

S. Exc.-Que ha? Tanta gente. E' ber-narda ? ,

Lente—Não, excelientissimo ; apeaas umareclamação, um protesto...

S. Exc.—Não sei do que se trata, mas lhe

prometto que tudo se arranja.Lente— Perdão, excelientissimo ; não se

trata de arranjo ; trata-se de um acto de jus-tica.*S.

Exc.-Acto de justiça? Não será me-lhor v. s. procurar um advogado ?

Lente—O advogado será v. exc. (outro tom)—Entro no assumpto—Eu sou lente de histo-ria universal no Gymnasio; o meu collegade historia do Brazil ausentou-se, e o directorindicou outro e não eu para substituil-o.

S. EXC.~Isto se explica. V. exc. é lente dehistoria universal, o outro é de historia doBrazil: são duas historias.

Lente—V. «c. talvez ignore que eu seimuito bem todas as historias...

S. exc—Sim, sim, já me haviam dito. Dei-xe estar... Tudo se arranja.

Lente-Vou dar-lhe uma prova, mas ha deser por musica, (mo povo) Pessoal entra naorchestra! (canta) :

Vou começar de bem longe :Foi ho anno de dois mil,Que Cabral veio ao Brazil,ApQrpmdg na Victoria,Henrique Dias, manhoso,Após metter-se na cama,Chamou Chichorro da GamaE contou-lhe toda a historia...

A pátria estava em perigo,Màs—oh ! triumpho immortal!—Foi ao encontro de Cabral,Um vendedor ç^e iqiss.anga ;Houve um conchavo entre qs dois,Mas Cabral, mirando um furo,Foi dar em Porto Seguro,O tal grito do Ypiranga !

Vozes—Bravos ! Bravos, muito bem ! -S. Kxt5.--(í7t/errom/>e/idoJ"Siin sr., vá, vá !

Tudo'se arranja...Leute—O que acabei de cantar é historia

do Brazil ; agora um pouco de historia ex-trangeira. (canta):

Quando Christovao ColomboAportou em Singapupq,Qescqhrjo gr-arçdç secçqra ;Nas cqstas do rio Ipú ;Zarpou logo para a China,E alli notou, assombrado,Que já era deputadoO Neves Carapicú.

Danton quando ergueu o verboNo enterro de Carlos Quintq,Tomou 4ç ifl£qs absyifthQjle seis da manhã ás onze,E vio depois, com surpreza,O deputado Fragoso,Dizendo n'um tom fanhoso :« Menino, eu não sou de bronze y>.

Pedem-nos que publiquemos :« A commissão da irmandade de Nos-

sa Senhora do Terço não tera poupadoesforços para a conclusão das obras da-quella igreja.

O thesoureiro da commissão, sr. Ma-noel Gonçalves Marques, dispendeu ásua custa a quantia de 215^000 afim deconcertar o telhado do referido temploque se achava em completa ruina, ser-viço contractado com o artista CândidoJosé da Costa, e já concluído.

A commissão confia muito no auxiliodos fieis a fim de realizar os demais me-Ihoramentos, avizando a todos de que amesma se compõe dos srs. coronel Ale-xandre dos Santos Selva, monsenhorAugusto Álvaro da Silva, Manoel Gon-çalves Marques, coronel Heliodoro Ra-bello, capitão José Rodrigues Teixeira,capitão Glycerio G. do Espirito Santo eCândido José da Costa. »

Faculdade ae direito--Concíirso da7." secção— Amanhã, ao meio dia. reúne-se a congregação, a fim >íe dar pontopara prelecçáo oral dos batliareis BentoAmérico e Pedroquarta turma.

Cirne que compõem a

A agencia do correio na freguezia deSanto Antônio teve aulorisaçãu do dire-ctor geral dos correios para emittir va-les poslaes naciouaes e iniciará este ser-viço amanhã.

Este melhoramento era ha tempos so-licitado pelo dr. Aurélio Tavnres. admi-nislrador dos correios dc^le estado.

Na capeila dos noviços da Ordem ter-ceira do Carmo terá logar hoje a festada Senhora SanfAnna, constando do ac-to de entradas e profissões de irmãos ás8 e meia horas e missa ás 9 horas.

Qual é o primeiro passo na vida dohomem previdente? E' inscrever-se comosócio da Caixa Mutua de Pensões Vitali-cias e acabará os seus dias descançodo.Agencia gcral--Largo do Paraizo, 3 (so-brado).

ApyrolWerneck.— Especifico infailive-das febres, sezões, maleitas.—Não ha fe-bres que resistam a acção do ApyrolWerneck. Na dose da uma pastilha pordia, evita as febres palustres, sezões oumaleitas.—A' venda nas principaes pliar-macias e drogarias.

COLLABORAÇÃOce»

\dr t^e Scl^pe.^háueç,*0

Í0ÍÍM MM ? ftiSãw M, ^—"iiíh, a ia,ea d,* f^egel, o incognpscwe^áe Spen-

ger,' Q numenõ. dç Jíant,q ii\có.ns.ci?ntQ de Hart.mann . examinou todos os systemas e deci-dio-se por um : a presidência da Equitativa.Tangeu daqui os pa.uslnhos a 5 di fevereiro e

como as melias não pegaram, ergueu-se nu-

ma das sessões da câmara, produzindo ?. \$<tura de tremeflf^ ftppy93g^ ^RÍpa *t %"#%Sijpif £'34í{í.M«9 RPP S;'«cê çip Ipngeçubi-ÇVÍ*:"

T- para que o dr. Rosa e Silva «elegw 6dr, Arthur Orlando ? perguntava.ie »q,M detres em tres annos,

S. mcê aeaba dc dar a •*• ',.„,„„ »„.„„.melhor das respos-

tas.

VozES—Bellissimo ! Sv^n^oso 1Lentk—V. eiü,. está satisfeito ?$,. kxc..—Satisfeitíssimo. E', não ha duvi-

da, uma injustiça dar-se a cadeira de histo-ria do Brazil a outro... Diga-me uma cou^sa,doutor, v. s. è tambenx len^e <^e jxvi^ca t

Lente—Êu %§.'Vxc.--'§\çft> §r-, í<o.rqu? dá. lições porinu-

s^ca ?,'Lws-B—(desconversando)--Confio em v. exc.S. exc.--Vá descançado que tudo se arranja.Lente—Viva s. exc. !Todos—Viva !... (saem cantando):

Conhece historia de Wyr^,SaV^ç \o^ a t\»sto.rla, antiga,.Aç\s;ãl,\ròflQs

'não castiga,

'

Çqrçi se$ vei^o \§3 ÍBgqs^Qonüçee as #Q e ««» - '.,Gaito a Gar»**' "0ltesjJbL--" ...a rimada, j

_» prosa a Gruta encantada,Dá quináos no de Trancoso.

(Repetem o coro e entre applausos e vivasdesce o panno).

João Minhoca.

O «maxi—Divertir?... perguntei. Onde? como?

em que logar n'esta pobre cidade ondenão ha um café concerto, uma diversãopopular qualquer?... Quero crer queque não desejas perambular por ahi aró-ra, por essas ruas sem illuminação...

--Não! isso não, por certo, con-cordou o meu joven amigo Horacio.Mas que diabo ! não havemos de ir dei-tar-nos agora...

—Tambem o não pretendo, até por-que tenho immenso prazer em proion-gar o mais possível este nosso encontrolortuito, depois de dous annos de au-sencia

—Uma idéa I lembrou o Horacio to-mando o ultimo gole de café: Vamos aomaxixe !... tu nunca foste... Ora adeus!...que tem lá !... somos rapazes... soltei-ros... sem noivas... pouco conhecidos.,,que tem lá !... não será crime !... Va-mos ao maxixe !... Tu vaes ver somen-te... não demoraremos...

Ficou decidido: iriamos os dois; iria-mos ver aquillo como era, isto é, o Ho-racio já o sabia. Eu nunca tinha visto...Falava-se.tanto naquelle tempo nos ma-xixes; essa instituição estava tão emvoga... Dizia-se que era uma cousa má...logares onde os filhos-familia se per-vertiam... Estava decidido: eu apro-veitava a oceasião para verificar dc visa,a cousa tal qual era.

Dez minutos depois subíamos os doisos poucos degráos do primeiro andar don.... á rua do Imperador.

Era a pensão de dona Titã.Pensão era o titulo com que a Tila

apresentava o seu estabelecimento, que,em verdade era um corliço de mundanasonde havia tambem comidas e bebidase, indefectivelmente, sarau dansante tresvezes na semana.

Essas explicações, ia m'as dando oHoracio solicitaihente, de caminho.

Como faria a minha entrada trium-phal estava a me dar cuidados... Eranoviço... Mas resolvi: havia de fingir amaior familiaridade com aquellas cou-sas todos que por lá houvesse.

Alguns passos resolutos mais e estava-mos em pleno salão de dansa. Nào ha-via porteiro e ningue.n pelo corredor.A entrada era franca.

Atravessamos o salão sem incidente cfomos para a varanda onde, protegidospela meio-escuridão, podíamos, estar ávontade como espectadores, qual se es-tivéssemos no fqpdQ de uma frisa debocca de qiq theatro.

Víamos sem ser vistos c eu comecei aminha investigação:

Um salão sullicieutementc grande, como assoalho bem encerado á parafina,cortinados, enfeites pelas paredes», umpiano a um canto c ura Vuuito exíguomobiliário... talvcç doise cadeiras quan-do rauito... 4e certo para não tomarespaço.. Muitos homens e muitas mulhe-res se requebravam insanamente uus re-mexidos do maxixe.

--Mas então a tal funcçàò è isto quese vê? perguntei ao Horacio. E* esteferuel opus f...

—E ainda está em principio, explicouo Horacio. Deixa chegar mais gente...Vaes ver...

Pouco a pouco foi chegando a rapa-zeada estruma, caras todas muito mi-nhas conhecidas que o Horacio disseserem habiluées pontualissimos,

. Pediram ao pianista a repetição domaxixe e novamente fizçfam-se ouvir asnotas vibr^qtçs $0 Yçm cá mulata.

Ap.nareçerara pelo corredor novos pa-res é outros se formaram no salão e co-meçarara a volutear doudamente, tantoou quantos desageitados.

Os rapazes faziam esforços para con-duzir aquelles corpos de velhas careqs--sas, pezados por effeito do oçio comofardos de mercadorias, au, franzinos, dc-beis, por effeitQ (fo tuberculose. Mas acousa foi progressivamente animando.Tqdns ttiàis ou menos foram acertando6 compasso accelerado e as descabidasdo tango.

Eu achava tudo aquillo estúpido, abor-recido, brutal, sem razão de ser e admi-rava a pachorra d'aquelles rapazes quese entregavam aquillo, podendo empre-gar tt tempo em outra cousa melhor,niais decente e... mais divertida.

--Que estas mulheres, dizia eu, este-jam aqui, comprehende-se....

--Isto de facto, concordou o Horacio éestúpido e ridículo^ Não ha nada maisgrosseira e tola da que isto, do que es-íes maxixes durante o anno inteiro, qua-si todo o dia ; a mesma cousa semprechoçarreira, indecente !... Corpos quese agitam desabaladamente, que ficamexhautos, porque o maxixe cansa spbfe-modo, fatiga muito mais. dift que outraqualquer dansa... ÇoRarinhos. amarro

procuram este atelier de deboche com0ultimo recurso. Porque aqui n'esta ter-ra não se tem para onde ir as_ desho-ras. Ou se vem para aqui ou se procu-ra as casas de tavolagem que funecio-nam de portas abertas, ás escancaras,sem receio da policia francamente pro-tectora da jogatina que campeia infrenecomo uma legalidade. Como querer queesta rapazeada pobre passe o tempo ?

D'esse modo a trocar impressões nosentretivemos uma bôa hora, ali escon-didos no canto da varanda.

O baile já muito mais animado tumul-tuava ; ninguém se entendia ; o vozerioera atordoador.

Um moleque pernilongo e pernósticobatia palmas e gritava com toda a em-polia ; a «son» places 1 emquanto o JoãoFá, pianista, dava o signal de quadri-lha. Augmentou o tumulto.

Atravessamos novamente o salão, d*es-ta vez debaixo de alguns olhares curió-sos, transpomos o corredor e fomossentar á uma banca vasia que existia nasala de bchitln«:.

Ninguém ahi nos fez reparo. Muitagente tanto ou quanto cbria discutiaacaloradamente sobre mulheres, sobrevicio afinal ou fazia brindes.

Todos se agitavam, riam, gritavam;ia-se c vinha-se do salão para ali c vice-'versa e as raparigas tambem meio em-briagadas soltavam á nicia voz expres-soes canalhas de gyria popular.

Todos se falavam, se conheciam,como que se egualavam, respirando aatmosphera quente c miasmatica da-quelle recinto.

De repente, quebraram-se copos,'ar-rastaram-se cadeiras: houve uma . bal-burdia dos demônios. Uma mulhersí-nha se arreliara com o -seu amante não*ei por qual futilidade e quizera bater-lhe. Contida pelos circurastantes, limi-tou-se afinal a raiir.osear o pobre dia-bo com desaforos e gestos obcenos.

Serenada por fim a tempestade, pudeobservar melhor o espectaculo,

Tudo ali era deboche, canalhismo,vicio...

Mulheres e homens na mais absolutapromiscuidade, sentados em redor deuma grande mezi, bebiam desbragada-mente nos mesmos copos c trincavam áspressas a carne dura de um gnllinàceovetusto ou as postas de um peixe frito ejá frio aquella hora.

Magcstoso, no.seu collete branco, umlatagão atitipathico, em maugas de ca-misa, multiplicava se, corria de um ladopara outro, sobraçando garrafas, tran?-portando copos, todo numa actividadeprópria de um garçon profissional.

E a dona Titã tambem se apressavaattendendo aos pedidos, toda sorriden-te, toda doçuras na voz para com osfreguezes, toda flcções de anidbilidadcs,na perspectiva de um bom apurado,naquella noute.

Fazia um calor intenso.—Vamos tomar uma cerveja ? convi-

dou o Horacio.— Acceito com prazer até porque

abrazo.N'esta oceasião acercou-se de nós a

dona Titã para indagar o que desejava-mos.

Dissemos o que queriamos e ella todaamável pediu ao latagão :

-- Oh Athanasio, traz d'ahi uma cer-veja. E retirou-se.

O Horacio julgou então dever infor-inar-me quem era a dona Titã e o Atha-nasio...

Eu estava ali a serviço de enquète...Ouvia attento o Horacio discorrer, so-

bre a biographia dos dois que aliás eralonga, interessante e tambem vergonho-sa, quando nos veio interromper umtypo suíRcientementc emborrachado :

-Viva Lauro Sodré! bradoumem. Vivou

o no-...,.„. ...... ou não vivou"! Querj foique disse que não vivou?Foi o senhor?E me apontou.

—Eu não disse nada, senhor, respon-di espantado,

—Pois ha de gritar : Viva Lauro So-dré 1 ordenou o jvaliente.

E eu gritei mesmo, porque não haviamelhor reiut-dio... O homem traziaum punlnd a descoberto...

A dona Titã ao ver o bravo cidadão aaltercar commigo apnroximou-se, dili-genciando coutel-o. Valeu-lhe isso unsbons empurrões.

Nova balburdia infernal, gritos, odiabo.

A muito custo levaram aos trambo-lhões o grando enthu-iasta ao senadorLauro e pu3serara-n'o no meio da rua.

O Horacio mais uma vez exphcou :--Este insolente vem aqui tnüas as

noutes promover distúrbios. Quandojá está assim bastante cbrin poora-n'ofora, quando não, torna-se impossível3ubjugal-o e muita vez elle acaba a soi-rée fazendo trovejar o eacéte.

E a policja? perguntei.—Aqui nunca vem policia, ou unlessó vem á paiaana.

A Titã solenemente procura os meiosde não a ter em casa... Tu podes cal-eular como isso é fácil de consoguirEntretanto esse baile nâo acabai- cru lu-rubamba grosso c caso raro.

Fazia-se tarde, Pagatuos a despeza efomos dar a ulUma de olhos no salão.Augraentara o feroet opus ! No meio da-quei.a vozeria ensurdecedora, as mu-Jheres passavam dos braços de uus.paraos de outros sem perder o passo do ma-xixe, machi nal mente, naturalmente.

Calor! Dir-se-ia uma fornalha o sa-lão. Todo o ambiente do recinto ire-vandava a suor e a bebida 1

Respirava-se mal, havia um não seique de suffocante.

—E dizes tu Horacio que esta gente,estes moços não se divergem... Pare-ce que não tinhas razão ^mdizel-o e euem ter concordado... Vejo-os cada vezmais entregues ao furor do maxixe...

—Dansando não se diverte, não; ga-ranto. Talvez não comprehendasEntregara-se como vês a esta vezaniacomo os fumantes de ópio ao seu ea-chimbo. Tado isto, o maxixe, as malhe-res, são o pretexto da bebida... Agi-tam-se, cansam-se, bebem e esfalfados,amollecidos, o espirito albciado.na qua-si completa inconsciencia de si próprios^retiram-se para casa. Têm morto o vi-cio e... feito alguma cousa. Ei& o re-sumo.

Demoramos alguns min/jiõs ao cabodos quaes já não suportava o calor.Sentia-me mesmo inal no meio d'aquel-le tumulto.

—VaraoSj tonvidei. Tenho visto.—Vf.inos. concordou o Horacio.E sahimos. Na escada era uma osrno-

se crescente de gente a descer e a su-bir.

Comnosco desceram dois rapazes dèbraço com outras tantas sirigaitas. Narua fazia frio. Um d'elles com certo es-pirito, disse ao companheiro, levanta 1-do a golia do paletot:—Quando a realidade nã* agrada re-corre-se a imaginação. Suppõe que es-tamos n'uma grande cidade, em Paris,por exemplo, que acabamos de sahir decabaret onde tomamos rauito fino cham-pagne e onde havia muita mulher bQ-nita !

*. bE B,

--- Para que ? Para ser presidente da Equi-tativa. '

Não foi e vingou-se do cruel despreso, en-viando denunoias ao governo.

E ha quem arrole o papel do dr. ArthurOrlando no Índice dos papeis tristes 1...

O dr. ÀfTonso Celso--affirma um despachonosso—declarou que os directores da Equita-tivajk sa livraram de seus ensaios de objur-gatoria com o meio extremo de apontar-lhea porta da rua. Q dr. Arthur Orlando sa-hioM,

P Diário de hoje, em cumprimento de obri-gações inilludiveis, tomará a defesa de seuredactor-assú, maltratado no Rio dc Janei-ro pelas solturas da lingua ou da prosa dodr. AffonsQ Celso,

C

Chernoviz,n. 10.

18.a edicção.—Rua Nova

As moléstias de senhora e sanhontastaes como suspensões, hemorrhagias.colicas uterinas, flores brancas, inflama-ções do utero e debilidade, são todascuraveis com o soberano e popular me-dicamento A Saatíe da Mulher.

tados, camisa^ çoJtk^dás. á epidçnftS» len-ços a pingar suor', botas % ç.ftaa»' ,do etc.. Tudo isto é ãsM»***'' ° s°lf~

duvida.:. Ha^ ú\ a»* -r°^ P°JO

'fira. 0 4K>*- comprehendes...

«•nte mr<'™ -Vo que quasi toda essa|çm«

" . c mesmo se afoguear, se agitar

aabridamente para encontrar n'issoo pretexto da bebida, se embriagar, por-que afinal ninguém vem aqui simples-mente dar ás pernas... Não supponhasque por vel-os assim tão insanamenteentregues ao maxixe, que gosem, quesintam grande prazer com isso só, nào;dansam machinalmente por força do ha-bito.

—E levar até altas horas, esta rapa-zeada... e se gastar, ajuntei.

Uma cousa original em quasi todos oscircumstantes eu notava:

Quasi todos riam ; em quasi todos oslábios se esteriotvpava um sorriso. Po-rém riam alvarmente, sem pretexto, es-forçando-se por fazel-o, como se qui-zessem á força dispertar n'alraa os phe-nomenos alegres.

Tentavam a auto-suggestao do pra-pro-

Quereis fazer jús ^0 premio de umeonto de réis, o>^ ter duas pensões vita-licias, de ^ça? Levae ao dr. LadisláoPe^j, ues° propostas para socios da—economisadora Paulista - sem interven-ção de agentes.

Aos que soffrem : vide «Garrafada doSertào» na pagina dos annuncios.

zer, buscavam convencer a siJ. Bach mostrou ante-hontem priôs que gosavam com aquillo que se

Herculano Bandeira indícios de J sentiam bem no meio daquelle muine-rio

--Em parte, ponderou o Horacio, estaranazeada tem razão : Moços, habitua-dos a recolher-se tarde, a invocar osomno pela madrugada, sem nada quefazer, sem uma diversão, não nao de

| passar a noute n'uma banca de café e

O drao dr. —minérios colhidos em pesquizas ultimamente feitas no interior.

Informaram-nos que hontem o sr. go-vernador do estado teve uma conferen-cia com o referido engenheiro, mostran-do-se disposto a proteger a industria damineração em Pernambuco.

Um anonvmoenviou-noshon»rera 5»O0í.para os pobres, quantia qu«>_ foi distri-buida ás sras. Luiza Maria ua Conceição, .Joaquina Maria de JesAis, Maria Bene-dieta dos Passos, Lourença Maria daConceição e Maria Francisca de SiqueiraMonteiro.

Repartição de hygiene do estado.Serviço de hontem: foram feitas 33>

visitas de policia sanitária; visitas devi-gilancia medica 3; vaccinações 35; re-vaccinações2; intimados 12 proprietáriospara executarem medidas dc hygiene;desinfecções 1; distribuídos 70 tubos delympha vaccinica; inutilisação de gene-ros 0.

— O dr. Manoel Carlos vaccinará to-dos os dias úteis em seu consultoria £rua Barão da Victoria n. 54, das 10 -$812 horas.

A "Economisadora Paulista" sorteiaas cadernetas de todos os socios, uma vez.por anno. Os socios sorteados ficarãoisentos dos pagamentos mensaes e comdireito a uma pensão vitalícia, de graça.Agente geral:—Rua do Rangei n. 35.

\jj

''>i.i-.-¦¦gr rySbktteM?'-:. a NUMERAÇÃO INCORRETA ILEGÍVEL

Page 2: A PROVINC FORA DA CAPITAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf · ²Então, é representante de algum gover-no europeo ?

/___.:,

_\^\ A Provincia—Domingo, 25 de julho N. 165

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSEM RESPONSABILIDADE OD SOLIDARIEDADE DA

nEDACÇÃO )

Eleição da íesta da padroeira Nossa Sentoradas Bôres, pe se tei de realisar emo mez de outubro próximo

. nesta cidadejuiz da festa—Coronel Ismael Emilia-

no da Gruz Gouveia.Juizes por eleição—Coronéis : José

Vellozo Freire de Mendonça, João deAndrade, José Borba, José Ignacio Ca-melio Pessoa ; tenentes-coroneis: Ma-noel Gomes Sérgio de Mello, João Fer-reira da Silva. Misael Montenegro, Joa-quim T. de Moura, Bellarmino Pereirade Albuquerque e José Pereira de Albu-

fuerque; majores : João de Andrade

obrinho, Raymundo T. de Moura, Joséde Souza Pacheco, José Ignacio Montei-ro, Affonso de Albuquerque, MarianoLauriano, Manoel d'Areias, Mariano Vas-conceitos e José Ignacio Pessoa de Arau-jo ; tenente Manoel Cavalcanti de Oli-veira; dr. Thomaz Soriano de Souza.

Juízas por eleição: As exmas. esposasdos srs. : dr. Antônio Miguel P. de Arau-jo ; majores : João de Moraes Pinheiro,Francisco R. da Paixão, José Alves So-brinho, Saturnino de Souza e Silva, An-tonio rimentei, Annanias José Pereira,Hugo de Andrade* Antônio Virgimo P.de Araújo, João d'Albuquerque UcbôaCavalcanti ; dr. Henrique Pimentel; ca-pitão Júlio R. Vianna ; professor Bene-dicto Marques Vieira ; sras. dd. : Joan-na Andrade, Joanna Moura, FranciscaMoura, Francisca Maranhão Freire, Tudede Mello, Maria Ventura e Jesuina Gon-dim Cavalcanti.¦ Juizes por devoção : major AlfredoJanseu G. Ferreira ; capitães Paulo Au-gusto Chaves, Luiz T. de Moura, JoãoAlexandre Gomes, João Vieira da Rocha,Manoel Doraingues, Abel Habel JovemBrum, Marcos Pereira de Andrade eJosé Jacintho da Silva; tenente Tertu-

. liano T. de Lima, Franquelim Monteiro,Severino Ribeiro do Amaral, José Carlosde Almeida, Paulino Ferreira, Hyppolitode Souza Rodrigues, Dativo de SouzaRéis, Sdvano Francisco da Silva, Joa-

. quim Júlio de Queiroz e João FerreiraOe Souza; alferes Antônio da Serra Ca-.'¦ooi q 3 n 11 ¦

, Juízas por devoção: As senhoritas dd.:Maria Acácia, de Andrade, Vicencia daCunha Pedroza, Maria José de AndradeLima e Analia Bandeira; as exmas. sras.dd-: Josepha Maria da Conceição, AfraAlves de Lima, Antonia de Queiroz e Jo-anna Lyra; as exmas. esposas dos srs; :capitães : José Maurício Pontes, JoãoMaria de Oliveira, Augusto Rezende,José Tavares Pereira de Araújo e Fran-Cisco Antônio P. de Souza • coronel Joãoda Cunha ; dr. Paulo Silva; tenentes :José Antônio de Lima, Liberalino Perei-ra Berú, João Bernardino de Senna, Joa-

, quim Galvão, Antônio Joaquim Candeia.Procuradores da cidade : Severino Vel-

lozo de Mello, dr. Jader de Andrade, dr.José Gomes, Joaquim da Silva Azevedo,José Luiz de Andrade Lima, Hygino daCunha Pedroza, .lovininnp da Costa Pra-zim, Ignacio L. de Azevedo, Jovino Bra-zileiro e Pedro José Colaço.

Procurador e thezoureiro—Antônio Flo-rentino Paredes.

Procurador e secretario- -Maurício T.de Moura.

Procuradores do subúrbio : majores :Manoel Barbosa da Silva Pereira, LuizIgnacio Pessoa de Araújo, Manoel Apo-linario, Benjamin Nunes Machado, Hy-gipó de Queiroz, Luiz Dantas, AntônioVellozo, José de Hollanda'AlbuquerqueMaranhão e Joaquim Vellozo ; capitães:Pedro de Queiroz e Firmino José de Fa-rias; tenentes : Pedro Marinho, Braze-lino de Lima, Tertuliano Tavares, Joséd'Areias e Felix Dias.

Timbaüba, 18 de julho de 1909.

Alfaiataria civile militar-¦ Rna Diipe de Caxias d. 35-1: andar

Antiga rua das CruzesNesta alfaiataria éxecuta-se com es-

mero e perfeição todo e qualquer tra-balho tendente á arte de alfaiate.

S Encontra-se sempre úm variado sor-timento de casemiras pretas e de cores,brins de linho etc.

Aprompjtam -se fardamentos para o Exer-cjrto, Guarda Nacional, Policia, Collegiose pandas de musicas, bonets e kepis de•iodas as qualidades; artigos especiaesde Sirgueiro, ouro para bordar, etc. etc,

PREGOS REDUZIDOS

r>- aM8BBBiaMggaMB«Bi3i^MSS!^^^^SSB """****"!?" ' ^S^S__ãm^mamVmmW^Õmmm^mmm^^SSmmm^Sí ^^SSE^ffemBaaBwnBnmmmfmBmVMp^^^^^^^^^^^^^^^^^B' i^ml HI (

; MILHARES BE HOMENS EMIA SEM TER CO

MULHERES PADECEMNSCIENCIA 00 FACTO

A Anemia provém de pobreza dè sangue. As Pilulasiosadas do Dr. Williams produzem sangue rico e puro,

e são, portanto, um remédio poderoso para a Anemia.Na saude quasi tudo depende da riqueza e pureza dosangue. Quando o sangue está fraco, os nervos ficamsem alimentação e irritados. Soffre-se então de nevral-

" insomnia, falta de forças, e falta de animo. Uss usuaes de anemia são: Dores de costas,

itação excessiva do coração, desanimoUm, ou todos, costumam acom-

1 panhar a pallídez, signal infallivel da anemia. A essesares de homens e mulheres offerecem-se as Pílulas

i«_, J^ FW w;____*itis. <rnm a erarantia de efficacia

gia.

e

rosadas no (r. Williams, com a garantiaa por centenares de pessoas.V.V. S.S. o presente attestado, assegurando a minha cura radical d'uma

S^^^^íolfâySSStó^fiP^^^ do Dr, Williams, ás quaesOs ínnumeraveis symptomas de Anemia que eu tinha,soffria. Tive um desarranjodevo íiojs a minha existência

eram produzidos pelo enfraquecimento geral de que euMcê. náuseas, falta de appetite, somnolencia, enxaquecas, abatimento geral do systema

.vô:;o, sentindo-me ás vezes tão desanimada que parecia ter chegado.o meu iim.tomar ás ífilulas do Dr. Williams, e pouco

Depois de tomar oito

gas»nerv."A conselho furna amiga comecei aíymoo d^oois senti uma differença admirável na minha saude.rTscos creste precioso remédio, a^mínha cura foi completa. O meu pesoaugmentouaUlil quando eu apenas pesava 45 kilos antes ds tomar as pílulas. Smto-mehoje

te tributando minhf gratidão á Dr. Williams Medicine Co., pelo seu poderoso remédio,iuí-z, inuui—iuu s < A , TN_t.itij-.j--»¦««.« d'essas pílulas com perseve-

na cidade de Baturité, Estado

\Srta. Leonor Pcdrozo IEMBELLECIDA COM A |

Emulsão de Scott

" Minha filha Leonorpadeceu durante váriosannos de Eczema e Ane-mia. Recorri a todos osmedicamentos sem obterproveito algum, até que

Liquidação

" Minha filha Leonorpadeceu durante váriosannos de Eczema e Ane-mia. Recorri a todos osmedicamentos sem obterproveito algum, até quetive a feliz idéia de dar-lhe a Emulsão de Scottque lhe restitúiu a saude."—ANTÔNIO PEDROZO,Campinas, S. P.

* - aconselho aos aue sottrem ae _\nemia e _^_ui_:aau_ y «¦- - *--«-/"/- m":,r^" 7 IIl rança." (Carta da Sra. D. Olíndína de Oliveira, residente na cidade de Batunte, Estado I

li do Ceará). I

II „,. .— Bgg3ggg__5**-**^ijiW_iTOi«L^^,t-a.r.lTlJ-.?***^

——- * COLICAS DOIFesta de SanfAnna

No dia 22, ás 5 horas da tarde, prin-cipiará o triduo em hoara de SanfAnnana egreja de Beberibe.

No dia 25, haverá communhão geralás 7 horas e ás 10 f2 entrará a missa so-lemne, pregando ao Evangelho o religio-so franciscano frei Martinho.

De tarde ás 4 1/2 sahirá a procissão ;ao recolher pregará o exm. e rvdm.monsenhor José de Oliveira Lopes; emseguida haverá «Té-Deum», e benção doSantíssimo Sacramento.

AvisoTendo o vapor allemão «GUNTHER»,

eptradoem21 do corrente,terminado suadescarga para a alfândega, avisamos aossrs.' recebedores de carga, que sò accei-íamos reclamações no prazo de 3 dias acontar desta data.

Recife, 24 de julho de 1909.Borstelmann & C.

Agentes.

Alfaiataria (cBOM E BARATO))AVISO

Pede-se aos freguezes que têm roupaspromptas e não as tèm procurado, o fa-vor de as vir buscar e pagal-as até o fimd'este mez ; certos de que nao o fazen-do, serão chamados nominalmente.

A Sociedade Auxiliadora da Agricul-tura e a União dos Syndicatos Agrícolasde Pernambuco convidam aos agricul-tores, fabricantes de assucar e mais in-teressados ná industria assucareira parauma reunião que se realisará no dia 6de agosto, na sede da União dos Svndi-catos, á rua 15 de Novembro n. 29, ás 11horas da manhã, para serem discutidasas medidas que convém adoptar paravalorisação do assucar e defesa dosgrandes interesses envolvidos na lavou-ra de canna e industria de assucar emPernambuco.

Devendo n'esta reunião ficar assenta-da a orientação a que, no interesse com-mum, devem, na próxima safra, obede-cer todos os interessados, esperam asduas associações agrícolas que o seuconvite encontre geral acceitação.

Recife, 22 de julho de 1909.Paulo de Amorim Salgado.L. Corrêa de Britto.

TUBERCULOSESuppressao do fluxo

HemorragiasTive oceasião recente de experi-

mentar o REMÉDIO VEGETARIANOdo DR. ORHMANN, em uma doente,tuberculosa, já em estado bem adian-tado, e mais uma vez, testemunheio grande poder deste medicamentona cura rápida das moléstias do pei-to, sendo de admirar a maneira co-mo actúa desde os primeiros dias, adoente a quem me refiro, além deoutros symptomas do mal, tinha jáha ueu anno a suppressao do fluxomensal e na epocha em que deviavir o fluxo, tinha abundantes hemor-ragias pela bocca, pois bem, desdeque começou a tomar o REMÉDIOVEGETARIANO do DR. ORHEANN,nunca mais teve hemorragias, e nosegundo mez reapparéceu-lhe omenstruo, continuando a melhorarprogressivamente até constatar-se a

_ cura completa nos exames bacterio-0 lógicos a que submetteu-se.

E' mais um triumpho do REME-DIO VEGETARIANO do qual todosos louvores públicos são pouco, emvista do bem que está prestando áhumanidade. (

Paris, 23 de maio de 1907.--Dr.Carlos Brault.

sfeNada desfeía mais orosto das senhoritas comoa côr macilenta, os cravos,espinhas, eczema e outraserupções da pelle que pro-vêem da impureza dosangue.

A Emulsão de Scottregenera e enriquece osangue melhor e maisrapidamente que nenhumoutro remédio, expelie dosystema toda a impurezaedá á tez a côr rosadaque é distinetivo de belle-za e saude.

Exigir sempreesta marca, semet qual nenhumaEmulsão é boanem legitima.

Scott & Bowne, Chimicos, Nova York

Mi íf

LOURENÇO

!0*>°6)

CIM MARAVILHOSA!!!Com o grnde depurativo do sangue

Elixir de NogueiraDO

fHiapijj.aceutico chimico João da SilvaSilveira

ALBERTO MOREIRA(Pelotas)

Curado de escrophulas.O Êixir de Nogueira é O único qqe

pura a syphilis.Uhico de grande consumo IProcurae ver nas boas pharmacias,

drogarias e casas que vendem drogas,**etratos de pessoas curadas com este

*<»YÍlhoso remédio.todo o Brazil e repu-mÜVeu7le-se.em

blicas do . rata*

Io somnwcifl s ao publicoDias Maia 4 C.<* declaram ao commer-

cio e aqpublico que compraram livredesembaraçado dé t.<?*J<> e qualquer ônus,aoV. Pedroza dos Saitfos, o seu estabe-lecimento de merceaj-ia sito 4 rua Fran-cisco Jacintho n. 72, d'e?ta cidade } e sealguém julgar-se prejudicado ou comdireito a qualquer reclamação o faça noVazo de seis dias, a contar a esta data.w Recife, 20 de julho de 1909.

Dias Maia & C.a.

• v* ' Pedroza dos Santos.

Fortimato Amaral CardozoPrimeiro anniversario

Marcionilla Araújo César Amaral, Joaí-quim Cardozo, sua mulher, e filhas, An-tonio Gonçalves Pinto e sua mulher con-vidam a todos os seus parentes e ami-gos para assistirem as missas que pelodescanço eterno de seu espeso, sogro,pai e avó Fortunato Amaral Cardoso,mandam rezar na egreja da Soledade,ás 8 horas da manhã de terça-feira, 27do corrente, primeiro anniversario doseu fallecimento.

Desde já se confessam agradecidos aosque comparecerem a esse acto-de reli-gião e caridade.

DE^e. primeira

V^S-RÉCLAME

Grande descoberta!OUTRO TRIUMPHO DÀ GÀRYOÁRIÀ JÀCÂU1Á

A CARVOARIA JACAU'NA recebeu ul-timamente grande quantidade de carvãoque não faz fumaça e não tem paus; efabricado por um apparelho vindo daEuropa, e tem sé obtido os melhores re-sultados. Para isto faço sciente ao pu-blico o seguinte telegramma recebidohontem a tarde :

A. Olyntho, 23 de julho.—CarvoariaJacaúna—Optimo resultado apparelhofabrico carvão vegetal fabrica 200 saccasdiariamente qualidade optima.--Faus/oGouveia, , i*AÁ**.Por isto vende a 1$000 a sacca, saccasgrandes como é conhecido.

RUA DO RANGEL N. 39Não se enganem

Vendem-se em todas as pharmaciase drogarias desta cidade

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D'entre os muitos attestados de pessoas conceituadas que possuuuo§, desu-eamos o seguinte do sr. coronel ERNESTO SENNA do JORNAL DO COMMER-CIO, do Rio :

«Illm. sr. pharmaceutico Francisco Giffom.—E' com muita satisfação que lhe commu-nico ter ficade completamente restabelecido com o seu preparado Pdogemo, de pertinazaffecção parasitaria, que me privou completamente dos cabellos e da barba, depois de terrecorrido em vão a diversas outros meios ; acerescendo que, tanto a barba como os cabel-los surgiram pretos e fortes como antes da moléstia, o que me apraz tornar publico, comoum aviso e um conselho aos que forem accommettidos dos mesmos males.

O seu preparado Pilogenio, como bem diz o seu nome, é um verdadeiro gerador e rege-nerador de cabellos e um precioso antiseptico contra a caspa e as affecções parasitárias, eestou certo que o uso diário delle, como loção tônica, é uma garantia segura da íntegnda-de capillar. . . - . ._

Pôde o amigo fazer.desta o uso que lhe convier, pois, pela mmba parte, nao cessarei aeindicar o seu milagroso Pilogenio.

Rio, 11—3-909.—Ernesto Senna. do Jornal do Commercio. »DEPOSITO GERAL

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PASSOS & "do Cabugá n

Ào publico e ao commercioFrancisco das Chagas Ca-

jueiro declara que para finscommerciaes passa a assignar-ae Francisco Cajueiro de Oli-veírâ- - -^™

Recife, 23 de julho de 1909.Francisco Cajueiro dé Oliveira.

Raa 2-Dn isco

Ao publico e ué commercioOs abaixo firmados ¦ declaram ao pu-

Mico e ao commercio em ^rai queS'éstadata dissolveram amigavelmentea sociedade commercial que garrava sob

1 S social de Cajueiro, Jgg&ggretirando-se os sócios commanditanos

stntos da Figueira & C.a e o solidárioDotSngos Dias da Costa, pagos e sat.s-fSos de seu capital e lucros, ficando o

activo e passivo a cargo da nova firmahoie constituída sob a razão de CajueiroOliveira & C.» que continua a exploraro mesmo ramo de negocio e no mesmoprédio á rua Pedro Affonso n. 80.V Recife, 23 de julho de 1909.

Cajueiro Oliveira & Ca.Confirmamos :

Domingos Dias da Costa.Santos da Figueira & C.

GrODTED TBIDKFIO BA CA&YOASU JACàüTI-i

erta]Cbegou-QOS ás mãos um telegramma

ado do povoado Gonçalves Fer-Carvoaria Paraizo, no pateo do

optimoParaizVn."25, no qual o sr.Bârlúna noticia haverem dadotsarauua _. ovos appareíhos tabri-JSS2Í de°cSarX vegffal, produzindo200 saepos diários.

Carvoaria ParaizoPATEO DO PARAIZO Jí. 25

Defronte da egreja

Ao commercioJoão de Deus e Mello filho declara que,

nara fins commerciaes, passa a assignar-fede hoje por diante, João de Deus Be-zerra Mello.

Victoria, 23 de julho de 1909.' JoSb de Deus Bezerra Mello.

Cirurgião dentistaM. CASTELLO BRANCO, cirurgião den-

tista pela Faculdade de medicina doRio de Janeiro.

Colloca dentes pelos melhores systemas,com chapa de vulcanite ou ouro e semchapa, bridge vork, dentes pivoi comespigão metálico ou madeira.

Obtura a ouro, platina, cimento, mine-ral etc.

Restaura dentes a ouro e colloca coroasartifleiaes.

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Corrige anomalias do systema dentário.Trata de fistulas dentárias, abeessos al-

veolares, periostite e todas as moles-tias próprias da mucosa boccal.

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>yALS.\ intitulada^ NAZINHA, offe-reeida ao digno coronel Antônio Martinsdo Rio, Outra intitulada d. Anna El viraFonseca e offerecida ao digPO dr: Ubal-do Gomes de Mattos.

Por Manoel Bezerra.

Companhia de Seguros Ter-restres e Maritimos

SEDE : RECIFE ESTADO DE PERNAMBUCO

Caes Santos Dnmont (Linpeta) d. 14Estatutos approvados e autorisação

para funecionar pelo decreto federal n.6223 de 12 de novembro de 1906.

Carta patente n. 27 concedida pela ins-pectoria de Seguros do Rio*de Janeiro eministro da fazenda. .Capital emittido 600.000$000Fundo de effectivo 240.000$000Deposito do thesouro fede-ral 100.000$000Entre as reservas technicas tem esta

companhia a Reserva Estatutária, o Fun-do de Integração e a especial para con-cessão gratuita do sétimo anno dos se-guros terrestres não interrompidos enãosinistrados.

PRESIDENTE DA ASSEMBLÉA GERALJosé Maria de Andrade (Andrade Lopes

&C.)VICE-PRESIDENTE

Francisco Augusto Pacheco (Director-ge-rente do Banco do Recife)._

1." SECRETARIOÁlvaro Pinto Alves (Pinto Alves & C.)

2." SECRETARIOA. B. da Rosa Borges (Rosa Borges & C.)

CONCELHO FISCALEduardo Lima Castro (Moreira, Lima &C.)Hermenegildo da Silva Logo (H. da Silva

Loyo & C.)Epaminondas Lins Caldas.

DIRECTORESAntônio Mendes Fernandes Ribeiro (Men-

des Lima & C.) vAntônio Erancisco Loureiro.Loureiro Barbosa & C.

Domingos de Sampaio Ferraz.DIRECTOR-GERENTE

Cimento NacionalnaPremiado com o grande prêmio

Exposição nacionalGARANTÍDO'A 78500

Cunha & C.a, depois de te-rem feito passar por uma refor-ma geral a sua fabrica de ci-"mento em S. José, municipiode Olinda, inclusive a construc-ção de novos fornos, vêem con-fiantes no resultado de seu tra-balho offerecer ao publico, ecom todas as garantias, o ci-mento de sna fabricação a rs.7$500 a barrica, com 100 kilos.Idem em saccos com igual pesoa 7Í&-.000, meias barricas a4$000.

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A. Cavalcanti Silva, único proprietárioda fabrica a vapor de café moido e mer-cearia «Carioca», tem a honra de levarao conhecimento de sua numerosa fre-guezia, que, após a transformação ope-rada em seu estabelecimento, á rua dpRangel n. 45, desde 1 do corrente mez,acha-se a sua fabrica apta a correspon-der á espectativa do freguez o mais exi-gente. Além do fabrico de café moido,pelo systema o mais aperfeiçoado, dis-j c c a fabrica d'uma manipulação de mi-

J » desde a 1." até a quinjta qualidade.l seu proprietário, a par dos bons au-

Ki.J.iesde que se acha cercado, quer noserviço da fabrica, como nos negóciosda sua mercearia, encarece ao respeita-vel publico uma visita em seu estabele-cimento para se certificar da boa or-dem que hoje reina em o mesmo e tam-bem para dispensar a honra de suasordens. -"" O lemma da casa é vender barato paravender muito.

Muito agrado e sinceridade.Recife, 12 de setembro de 1908.

A. Cavalcanti Silva

PERDEU-SEUm livro—-memorandum---

embrulhado n'um papel ama,rello, do Recife á Boa-Vista.

Gratifica-se a quem achou-oe entregal-o na redacçâo d'AProvincia.

¦» —

DespedidaDr. Joaquim Loureiro, retirando-se

temporariamente para o Rio de Janeiroe S. Paulo com sua mulher e Glha, des-pede-se de seus collegas, amigos e cli-eptes, participando a esses que fica en-carregado de sua clinica o dr. Luiz deF. Loureiro, que pode ser procurado noconsultório na rua do Cabugá n. 3, 1.°andar, de 12 ás 2 horas da tarde, e naresidência na estrada de SanfAnna n. 10.

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dão molhado no Elixir, e para limparos dentes bota-se 20 gottas em meio co-po com agua, frieciona-se com uma es-cova. Vende-se nas pharmacias Passos,á rua Larga do Rozario n. 42 e SantoAntônio na mesma rua n. 38, na Droga-ria Silva Braga, na rua da Cadeia ns. 58e 60, na agencia de jornaes, beco doOuAidor n. ls preço 1*000,

' L*»-'"0 homem da rna Padre MunizNa rua Padr* Muniz n. 3, 1.» andar,

frente do mercado de S. José, no correrda Fabricn I.-L-iyette, ha uma pessoaque restabs-" ?oj doentes do pulmão emqualquer estado de adiantamento; as-thmatico, ainda mesmo que seja antiquis-simo; erysipela; febre de qualquer qua-lidade e sem applicação do quinino; ca-maras de sangue; utero; rheumatismo,ainda mesmo antigo; gonorrhéa; tuber-culose; grippe; fígado; baço e qualqueroutra moléstia; esta pessoa tem tratadoaqui na capital e em seus arrabaldes ecm outras capitães, centenas de pessoas,eomo tem provado com innumeros at-testados que tem publicado.

Recife, 17 de julho de 1905.

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Ârmagillo de LoyolaCIRURGIÃO DENTISTA FORMADO PELA FA-

CULDADE DE MEDICINA DA BAHIA E PELOPost-Graduate Scool DÉ Philadel-PHIA (ü. S. A.)Tendo observado os progressos mais

recentes da electricidade, em cirurgia eprothese dentaria, realisados nos Esta-dos Unidos da America do Norte, acabode montar, obedecendo ao systema ame-ricano.uma completa installação electri-ca (única no genero nesta capital) a qualme permitte executar os diversos traba-lhos de minha profissão a qualquer horado dia ou da noite. -

Seguindo as instrucções dos notáveisdentistas americanos, de quem fui auxi-liar de clinica, os drs. John (trabalhos aporcelana) William Marsh, (aurificações)Robert Seymour, (chapas a ouro, alumi-nio, metal fuzivel e vulcanite) e FredPeeso (coroas" e Bridge "Works,) acho-me habüitado a praticar os referidos tra-balhos, em meu gabinete á rua dr. Rosae Silva, n. 32, 1.» andar, das 10 ás 4 dia-riamente e das 6 ás 9 da noite nas terças,quintas e sabbados.

Especialidade: Coroas e Bridge-WorksNOTE : os trabalhos feitos á noite são

cobrados pela mesma tabeliã da clinicadiurna. "¦

BENTO BERNARDESCirurgião dentista

Pela Faculdade de medicina da Bahia,tendo feito aequisição de modernos ap-parelhos para o uso de sua profissão,previne aos seus clientes e amigos queacha-se apto a encetar qualquer traba-lho pelos systemas mais modernos e commaterial de primeira qualidade.

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Consultori. — rua Dr. Rosa e Silva n.23, 1.° andaro

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Soffria ha 18 mezesSobrado, 15 de maio de 1883.—Illm.

sr. pbarmaceutico major José Franciscode Moura.—Parahyba.

Tendo em dezembro do anno passado,comprado a v. s. 2 vidros de um prepa-rado denominado ELIXIR DE CARNAÜ'-BA E SUCUPIRA COMPOSTO, para ap-plicar a um meu compadre que soffriade darthos ulcerosos, já a 18 mezes, semque tivesse obtido melhora com o usoda Salsa e Caroba e de outros remédios,de que usava para este mal, venho scien-tificar a v. s. que o meu compadre acha-se perfeitamente bom da dita moléstia e

Eor elle venho agradecer a v. s. a lem-

rança de me applicar tão efficaz reme-dio.

Podendo fazer desta carta o uso quequizer.Convém notar que durante o trata-mento não interrompeu elle o uso da-quelle remédio senão para tomar o sia-xantes que me aconselhou, era de vanta-gem elle usar.

Sou de v. s. amigo attencioso obriga-dissimo, José Braz Pereira.

A' venda em todas as boas pharmaciase drogarias e no deposito geral .

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Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22 e nas principaes phar-macias e drogarias

AdvogadoHemeterio Maciel encarrega-se espe-

cialmente de causas crimes, militares eda naturálisação de extrangeiros. tscri-ptorio á rua da Madre de Deus n. -4.Telephone.

O doutor Alfredo Alves da Silva Freire,,juiz municipal do commercio, da ter-ceira vara, do municipio do Recife e=capital do estado de Pernambuco, emivirtnde da lei etc. 'I"'*Faço saber aos que o presente edital!

virem ou d'elle noticia tiverem e a qqénBiaferessar possa que, depois da respèçti-va audiência que se realizar no, dia _14do mez de agosto próximo vindouro,irá á primeira praça publica d'este jiiízoo bem immovel seguinte : Uma chácarasob numero dois A, sita no segundobeco do Pombal, freguezia da Boa-Vis--ta, toda murada, com portão de ferro»na frente, diversas arvores de fruetos e*plantas de jardim e a casa tem tres ja—nellas de freute, quatro portas de lado-e quatro janellas em outro lado, salas,,quartos, cosinha externa e outras de-pendências, avaliada por tres contos e-quinhentos mil réis.

Dito bem vae á praça em virtude de-*penhora nelle feito, em execução pro-movida por João da Costa Ramos con--ti*a Henrique Maria Palmeira e sua mu--lher e será arrematado para pagamento'do que estes devem aquelle. E não ha—vendo licitantes que cubram o preço daaavaliação irá dito bem á segunda praça;com o espaço e abatimento' da lei.- E,para que chegue a noticia ao conheci-mento de todos os interessados será opresente publicado pela imprensa e affi-xado no logar competente.

Dado e passado nesta cidade do Re--cife, capital do estado de Pernambuco;,aos 24'do mez de julho de mil novecen-tos ç nove. Eu, Vvalfrido de Albuquer-que Pereira de Oliveira, escrevente an-thdrisado, o escrevi. Eu, Eustaquio Ca-valcanti Lins Walcacer, subscrevi. ¦ ¦

Alfredo Alves da Silva Freire.

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Barbado.

Maria SeYerinaASSISTENTE HOSPITALADJUNTA DO

PEDRO II.

Rua Marquez do Herval (antiga da on-Ccordia n. 5o.)

EDITaLO dr. Antônio da Silva Coelho, juiz .mu-

nicipal e do commercio, segundo sup- ¦plente em exercicio da primeira vara.,,da comarca do Recife e capital do es-tado de Pernambuco, em virtude da_lei etc.Faço saber aos que o presente editalí

virem ou delle noticia tiverem e a quem:interessar possa, que José Fernandes;Nunes, credor da Companhia apricola esmercantil de Pernambuco me dirigio aipetição do teor seguinte :

Petição : Illustrissimo senhor doutorjuiz municipal da primeira vara d©>comi--mercio : José Fernandes Nunes», sendocredor da Companhia agrico_Q. e mer-cantil de Pernambuco pela quantia dedez contos de róis, representados porcincoenta debenturès do valor de duzen-tos mil réis cada uma do empréstimo,feito á mesma companhia com garantia-:sobre as usinas Carassà, Ipojuca e Tim-piche, titulos que junta a presente p*ti-ção e não tendo podido habilitsr-se -por estar ausente, no praso marcado*para tal fim, vem requerer á vossa se--nhoria nos termos do artigo oitenta e;sete da lei numero dois mil e vinte e*quatro de desesete de dezembro ultimo-,que se digne de admitil-o á justificar a»seu credito na fallencia da dita conjpur-nbia, ouvidos os liquidatarios e ácm-sà áinteressados, como e de dirciio. Jtesf estermos o supplicante Pede deíçnUoçr jlo--Recife, tres de junho de mit *ovr ceaitos e nove. P. p. Bemvenuto. Cavf dcantide Mello. Dita petição teve o Seguintedespacho: Autoada proceda-se na for-ma da lei. Recife, tres de junb o de milnovecentos e nove. — Domingt )s Vieira.Sendo ouvidos os directores d;a compa-nhia fallida e os liquidatarios., nada ap-prouveram ao pedido do cre-dor reque-rente. E para constar mrjbdei passaro presente edital e outro ip^ual para alli-xar-se no logar do costurjae e publicar-se péTa imprensa, com o teor dos quaesficar annunciada a pretenção do reque-rente, para que os interessados apresen-tem as impugnações ati contestações qi* eentenderem, dentro do praso de vnStedias, á contar da primeira pubüc? çãodeste, durante os quaes se achara o emcartório á disposição dos çiesmo.', inte-ressados o requerimento do credor re-ferido, acompanhado da competente de-claração de credito e respectivc.s docu-

PHOTOGRAPHIÂ PIEGRANDE PREEIO da Exposição Nacional da Rio de Janeiro

RECKA alta recompensa que acaba de ser concedida pelo Jury da Exposição Nacional aos nossos traba] hos

classificados entre os melhores, mais artisticos e perfeitos que se executam no Brazil, é a melhor reclame*que delles podemos fazer.

A' culta sociedade pernambucana, que sempre nos honrou com a sua preferencia, cumpve-nos declararque o GRANDE PRÊMIO com que fomos galardoados representa para nós um inceulivo a ras is, quenos fará levar ao ultimo extremo attingivel na Arte a perfeição dos nossos trabalhos.

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Page 3: A PROVINC FORA DA CAPITAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf · ²Então, é representante de algum gover-no europeo ?

SaRar'?"****-'"' • •¦"e****s

À Província—Domingo^ 25 dé julho N. 165 *adoptado no Exercito Nacional. Pomada milagrosa para a cura radical de empigens,sarna, eczemas, dar-thros, assaduras nas creanças, ozagres, frieiras, herpes, escoriações e todas as moléstias da pelle. As rá-chaduras do bico do seio, qne tanto atormentam as jovens mães, curem-se com esta SANTA POMADA, qne não suja a roupa. __ -, '*..'__. « j n «i

Vende-se em iodas ee drogarias e pharmacias do BrazilLABORATÓRIO: Em Porlo alegre, Dx\ÜDT(É FREITAS— DepOSÍtO Geral" Rio de Janeiro, DROGARIA PACHECO

No RECIFE: F. Carneiro & Guimarães, Guimarães Braga i C., Silva Braga & C, Alpheu Raposo, Hermogenes de Moraes e J. da Silva Faria'¦¦ — "~~ ' _¦ -> _ -i _ _ ..«., s* r^^ZTÃZ^ZTZ _^____»_^_«_

mentos, informação dos directores dacompanhia fallida e parecer dos liqui-datarios, tudo na forma do artigo oiten-ta e sete da lei numero dois mil e vintee quatro de desesete de dezembro de milnovecentos e oito. Dado e passado nes-te cidade do Recife, capital do estadode Pernambuco, aos treze dias do mezde julho do anno de mil novecentos enove. Eu, Gustavo Alberto de Brito, es-crivão do commercio o escrevi, Anlonioda Silva Coelho.

m.

EDITALO doutor Antonio da Silva Coelho, juiz

municipal e do commercio, segundosupplente em exercicio da primeira* vara da comarca do Recife, capital doestado de Pernambuco, em virtude dalei etc.Faço saber, aos que.o presente edital

virem ou delle noticia tiverem e a queminteressar que digo interessar possa queJoão Pereira da Costa Pinto,, credor daCompanhia agricola e mercantil de Per-nambuco, me* dirigio a petição do teorseguinte:

Petição : Illustrissimo senhor doutorjuiz municipal da primeira vara do com-mercio: João Pereira da Costa Pinto,credor privilegiado, por debentures, *da

quantia de vinte contos de réis, daCompanhia agricola e mercantil de Per-nambuco, de cuja garantia tem diver-sos engenhos* hypothecados, vem, naforma do artigo oitenta e sete da lei nu-mero dois mu e vinte e quatro de deze-sete de dezembro de mil noventas é oito,justificar o sèü credito eque prç-siga_-senos demais termos.- O supplicante jun-ta os titulos em .nmnero de ceò*, pelosquaes prova o direito que lhe assiste, dcnúmeros mil e cincoenta e um a milcento e cincoenta. Pede deferimento.--Recife, dezoito de junho de mil nove-centos e nove, Jo_o: Pereira da- CostaPinto. Dita petição teve este despacho:Autoada, proceda-se na forma da lei.--Recife, dezenove de junho de mil nove-centos e nove. Domingos Vieira. Sendoouvidos os directores da companhia fal-lida e os liquidatarios nada oppòseramao pedido do credor requerente. Epara constar mandei passar o presenteedital e outro de igual teor.digo e qutroigual para affixar-se no logar do costu-me e publicar-se pela imprensa, com oteor dos quaes fica annunciada a pretten-ção do requerente, para que os interes-sados apresentem as impugnaçpes oucontestações que entenderem, dentro dopraso de vinte dias, a contar da primei-¦**a publicação deste, durante os quaes.se acharão em cartório, á disposiçãodos mesmos interessados o requerimen-to do referido credor, acompanhado, dacompetente declaração de credito e res-pectivos documentos, informação dos di-rectores da companhia fallida e parecer,dos liquidatarios, tudo na forma do-ar'-tigo oitenta e sete da lei numero doismil e vinte e quatro de dezesete de de-zembro de mil novecentos é oito. Dadoe passado nesta cidade do Recife, capi-tal do estado de Pernambuco, aos trezedias do mez de julho do anno de milnovecentos e nove. Eu, Gustavo Alber-to de Brito, escrivão do commercio oescrivi, Antonio da Silva Coelho.

^ .**\ _.

V,

I

X

ÍL inClasse ini li tare

Leva dei 1SS9II sottoscritto invita tutti gli iscritti

delia classe di Leva dei 1889, residentiin questo Distretto Consolare, a presen-tarsi nella Cancelleria dei R.° Consola-to, per regolare le loro posizione diLeva, fino ai giorno 31 agosto dei cor-rente anno.

Pernambuco, 22 Luglio 1909.II Reggenle,

Cavriani.

DECLARAÇÕESThe M¦¦-ly Company:

AVISO % .Ê;Do dia 27 do corrente em diante todos

os recibos das contas d'esta companhiadevem ser rubricados pelo contador sr.Pèrcy Doniel, ou pelo abaixo assignadosem o que não terão valor algum.

Recife, 24 de julho de 1909.. H. Fletcher, .

gerente.

erecta na egrejaSanto Antônio

De ordem do irmão presidente destaConfraria convido aos irmãos para com-parecerem no domingo 25 do corrente,á 1 hora da tarde, afim de reunidos emassembléa geral discutir-se a reformado nosso compromisso. '. ,;v

Recife, 22 de julho de 1909.O secretario, .

Bibiano Affonso do Monte.

Agente PaivaAqencia Rua dr. Rosa e Silva

n. 4-9• Grande leioHOJE

Domingo, 25 do correnteAo meio dia

NO

Palacete d rua do Aragão n. 37,¦esquinada rua do Rosário

Uma bella mobília austríaca emcor de nogueira com 19 peças,1 chie espelho oval, moderno toi-lette, magnífico guarda-casacascom porta de espelho, esplendi-dos guarda-vestidos, importanteterno para sala de jantar, solidamesa elástica, finos quadros, jar-ros, sólidas commodas, moder-nas camas, ettageres, apparelhosde porcellana para almoço e ján-tar, biscuits etc.

NomenclaturaSala de visitas

Uma bella mobília austríaca em cor denogueira com frizos dourados e 19 pe-ças, 1 chie espelho oval vidro biseàuté,2 porta-bibelots, 4 lindos jarros de finaporcellana, 4 finos quadros com moldu-ra dourada, 1 almofadão de pellucia, 2esearradeiras de porcellana, 2 chiesettageres entalhados, 2 ditos de decou-page, 1 chie ettager de espelho, diver-sos ettageres de fantasia, 1 chie álbumpara retratos, 1 fina mesinha com pedra

Eara o mesmo, 1 chie porta-fiores de

ambú com 7 finos vazos, 2_quadros pe-quenos, 1 chie porta-cartoes, 1 porta-jarros e 1 fina collecção de biscuits.

TOILETTEUm magnífico guarda-casacas com

porta de espelho, 1 esplendido guarda

Confraria fle S.flo Rosário de

Companliia do BeberibeConvida-se os srs. .accionistas desta

companhia a se reunirem emassembléageral ordinária no dia 24 do correntemez, ao meio-dia, no escriptorio damesma, á rua 15 dè Novembro n. 51,para tomarem conta da gestão dos ne-gocibs sociaes durante o anno passadoe para os demais fins determinados nosestatutos. „x„Ã

Recife, 9 de janeiro de 1909..Ceciliano Mamede.

Director-presidente.Anlonio B. L. Castello Branco.

Directòr-secretàrio.

biscuits, canário do Império,tapete de centro, 1 violão,candieiros belgas, de suspen-ção, livros, louça, vidros,etc.

Constando de :Um excellente piano de conhecido fa

bricante allemão.Uma mobília austríaca, entalhada, com

encosto de palhinba composta de 1 sofá,2 cadeiras de braço, 12 ditas de guarni-ção e dois dunquerques feixhdos com pe-dra, 1 espelho oval vidro biseaut, 3 qua-dros a óleo, 2 ditos a aquarella, 2 ditosmenores, 2 cadeiras de balanço com as-sento e encosto de panno, 2 candieirosbelgas de suspenção, 1 dito menor, 1porta cartões de biscuit, 2 jarros, 3 ca-deiras finas de junco, 1 cortinado paracama, 1 tapete de ' centro, 2 guarda-ves-tidos de amarello, 1 lavatorio com pedra,

cabide de columna, 1 meza com estan-te, 2 commodas inteiras, 1 marqueza, 2columnas de bambu, 2 marquezoes deamarello, 1 lote de livros, 1 guarda louçassuspenço com pedra, 2 apparadoresmo-demos, 1 meza elástica oval, com 5 ta-boas, 1 sofá de junco, 16 cadeiras de jun-co, 2 cadeiras de balanço, 8 quadros, 1espelho, 1 gaiola com 1 canário do Im-perio, 1 mala, 1 violão, 2 camas france-zas modernas, 1 toucador com espelho,

ettageres, garrafas para vinho, portaqueijo, 2 copos graduados e muitos ou-tros objectos qüe estarão presentes noacto do leilão.

Terça-feira, 27 do correnteA's 11 boras

No sobrado sito d rua dr. Rosae Silva n. 39; 2.° andar.

O agente Martins autorisadopor uma familia que embarcoupara outro estado, venderá emleilão todos os moveis e demaisobjectos existentes no sobradoacima, os quaes se recomendampelo gosto e bôa conservação eque serão vendidos.

Ao correr do martelloTerça-feira, 27 do corrente

A's 11 toas

gente MartinsGrande e importante

LII

Memel. contraria' da gloriosa SenüoraSanünna òa egreja da Santa Cruz

ELEIÇÃODe ordem do irmão regedor e em ob-

diència á disposição compromissal, con-vido a todos os nossos irmãos no gozode seus direitos, a comparecerem n estaegreja, ás 8 horas da manhã do ptoximodomingo, 25 do corrente, para paramen-tados assistirem á missa votiva ao Divi-no Espirito-Santo, e ás 11 horas da ma-nhã do mesmo dia, em nosso consisto-rio para em assembléa geral elegeremo conselho administrativo do anno com-promissal de 1909 a 1910. .

Secretaria da Veneravel Confraria deSanfAnna da egreja da Santa Cruz, em22 de julho de 1909.

O secretario,Manoel P. A. Vianna Júnior.

Faço sciente aos possuidores de de-bentures da 2.» serie que foram sortea-dos os de números seguintes :

3448 .5185 5475 6235 69825198 5527 6243 69955207 5532 6258 70235218 5572 6308 70935221 5583 6342 71085246 5634 6357 71415274 5658 6375 71485283 5681 6398 71525292 5692 6418 71855297 5702 6432 72085306 5795 6459 72355314 5736 6473 72365327 5783 6486 72395336 5816 6492 72835341 5821 6527 73065354 5854 6803 73435368 5903 6843 73615376 5942 6849 73925382 5963 6865 74025396 5981 6872 74265409 6007 6907 ....5426 6034 6915 ....5427 6143 6934 5457 6162 6943 ....5468 6229 6958 ....

924375269788598

119137165238293389427498527558678736837896917($86-JL01-6

105911721258149615341877194919782040213423292395244826322697284229272985300930873128Si 853287^33293372

34853532362736633726377838763985445745294574463246874732483948954968503350825114512751595Í755178

Vestidos devinhatico, 1 solida commodainteira, 1 moderno toilette com marmo-re, 1 grande santuário, 1 chie lamparina,1 bom lavatorio com chapa de mármoree 1 fina guarnição de porcellana para omesmo. -*

Sala de jantarUm importante terno composto de um

guarda-louças com suspensão , e chapade mármore e 2 aparadores no mes-mo estylo, uma solida mesa elásticacom 3 taboas, 1 bom guarda-comidas-aparador, 2 aparadores torneados, 8cadeiras de junco, duas cadeiras depau carga com balanço, 2 espreguiça-deiras de lona, 1 cadeira para criança, 2cadeiras com braço, 1 chie mesa compedra para filtro, 1 filtro, 4 quadros, 4ettageres, 1 machina de costura, 1 ma-gnilica espingarda de cartucho, com per-tences, 1 machina para fabricar cartu-chos, 1 chie apparelho de porcellana decor com 80 peças para jantar, 1 dito com34 peças para almoço, 1 dito de meiaporcellana com 30 peças, 1 chie licorei-ro, 2 garrafas para vinho, pratos avul-sos fundos e razos, copos para agua, di-tos com pé, cálices, 1 prato de vidro paracopo, 1 galhetéiro de metal, 1 candieirobelga, 4 bandeijas para jogo e 1 lâmpadaa alcool.

Pavimento superior-ÍAA SALÃO

. Uma mobilia de junco com encosto depalha completa, 1 espelho oval, 2 gran-des espelhos para consolos, 2 almofadasbordadas, 2 mesinhas com gaveta e doisquadros.PRIMEIRO E SEGUNDO DORMITÓRIOS

Uma moderna cama franceza para ca--sal, 1 fino colchão, 1 bidet, 1 esplendidoguarda-vestidos de amarello, 1 lavatoriocom chapa de mármore, 1 fina guarni-çãb para o mesmo, 1 toilette com mar-more e espelho,|l marquezão para casal,1 dito para solteiro, 1 solida commodade vinhatico, 1 berço e 1 bidet.TERCEIRO E QUARTO DORMITÓRIOS

Uma moderna Cama para casalbatida a buril, 1 bidet, 1 solida com-moda inteira, 1 pequeno santuário, umachie lamparina, 1 toilette de jacarandá,

lavatorio americano com pertences, 2camas para menino, 1 berço, 1 malla, 2cadeiras com braços e 1 sofá de paucarga.

Pavimento terreoSALETA

Um bom guarda-louças com suspen-âão, uma meia mobília de pau,carga comII peças, 1 solida mesa para jantar, 4cadeiras de amarello, 1 guarda-comidasde columna e 1 quartinheira de parede.

COSINHAUm viveiro para pássaros, 1 deposito

e mais objectos de uzo que estarão pre-rsentes no acto do leilão.

O agente Paiva, autorisado porum illustre cavalheiro "que com suaexma. familia se retirou para o sul,venderá em leilão todos os moveise mais objectos acima descriptos,que foram transportados de sua re-sidencia em um arrabalde para lei-lão.

Massa falida da Gom-panhia agricolamercantil de Per-nambuco,

O agente Martins, autorisa-do.pela commissão liquidata-ria da massa fallida da Com-panhia agricola mercantil dePernambuco, venderá em lei-lão publicoEm seu escriptorio d rua Quin-

ze de Novembro n. 2Terça-feira, 10 de agosto

AO MEIO DIAA saber:

logradouro, 1 casa de taipa para lavra-dor, 7 pequenos quartos de tijolo paramoradores ; as partes que possue noengenho «Anjo» na quasi totalidade.

O engenho «Sebero do Cavalcante» des-montado com todas as terras, capoeirase logradouros, com 7 quartos de tijollopara trabalhadores, 1 estribaria tambemde tijollo, 1 casa de taipa para lavrador,émmau estado.

O engenho denominado «Trapiche»tambem desmontado, em cujas terras es-tá situada a usina do mesmo nome, comtodas as suas terras, capoeiras e logra-douro.

O engenho denominado «Jacerú», iam-bem desmontado.com todasas suas terras,capoeiras, capoeirões casa de vivenda depedra e cal, logradouro, 2 casas de pedrae cal para lavradores, 5 quartos de tijollopara moradores e trabalhadores.

O engenho «Caixoeira Nova», com to-das as suas terras, capoeiras, logradou-ro, casa de vivenda de pedra e cal, 6;pe-quenos quartos de taipa para trabalha-dores, as partes que possue.

As partes que possue a companhia noengenho « Caixoeira Velha», com ca-sa de vivenda de pedra e cal, com todasas terras, capoeiras, logradouro, 6 pe-quenas casas de taipa cobertas de telhapara trabalhadores.

A USINA DENOMINADA TRAPICHESituada em terras do engenho do mes-

mo nome, constando do edifício onde seacha montada a mesma usina, 1 moendacom 3 tambores, esteiras do cannas ebagaço, bomba decaldo,engrenagem comseus accessorios, tudo açcionndo parauma só machina, 3 caldeiras de fabri-cante Fletcher, 2 barras para alimenta-tação das caldeiras precisando de con-certo e outros muitos pertences e machi-nas da usina, bem como duas locomoti-vas, 135 troyles.

Uma distillaria, tendo 8 cubas, 2 me-xedores, 4 bicas, 2 tanques de ferro, co-lumnas, soalhos, 2 armazéns, telheiro dezinco ondese guarda as locomotivas, temofficina dé ferreiro, carpinteiro, casapara residência da gerencia, 3 para em-

Íiregados, 28 casas pequenas para traba-

hadores, tem mais 27 kilometros de li-nha férrea ; o edificio onde se acha adistallaria, casa de balança, casa de luzelectrica é de pedra e cal.UM ARMAZEM DE RECOLHER NA CI-

DADE DE BARREIROSAs usina e engenhos serão vendidas

com a cláusula dos actuaes rendeiros se-rem conservados nas mesmas -Usinas eengenhos até colherem a safra já fun-dada para 1909 a 1910, e a safra de 19101911 se jà.tiverem iniciado a sua funda-çãoconforme a autorisação do juiz dafalência, sob annuencia da directoria da

.companhia fallida é dos liquidatarios,em petições dos mesmos rendeiros.

Os rendeiros dos engenhos ficam obri-gados a moerem as canas nas respecli-vas usinas em cuja circumscripção foremsituados.

O engenho «Caixoeira Nova» nao com-prehende 3 partes do valor de 1:260$000cada uma sobre o valor total de 60:000$para o mesmo engenho. ¦

Informações com o agente.

AlgodãoDurante a semana em deelinio o mercado

correu com certo interesse, menos nos derra-deiros dias que experimentou uma baixa, nãomais se encontrando o preço de 12$00ü pelos15 kilos que ate então era frouxo e sem o de11$800 pelos 15 kilos, sendo a posição domercado frouxa.

Hoje o artigo ainda foi cotado a este preçonão se verificando negocio algum.Os telegrammas de Liverpool dizem que o

produeto subio 5 pontos para o genero dePernambuco ou G.73 naquella praça ingleza.

Aguardente.—Para o agricultor, cota-se de500 a 550 a canada, conforme o gráo.

Alcool.—Para o agricultor cota-se de 1$000al$050 a canada, couforme o gráo.

Borracha.—Cota-se a de maniçoba a 1$300e a de mangabeira a 800 réis

"o kilo, con-

forme a qualidade.Bagas de mamona.—Cota-se este artigo ao

preço de 2$000, pelos 15 kilos, estação.Cocros salgados seccos.—Cota-sc este ar-

tigo ao preço de. 980 réis o kilo.Couros verdes.—Cota-se este artigo, para

cortume, ao preço de 600 réis o kilo.Caroços de algodão. — Cota-se este artigo

áo preço de 780 a 800 réis conforme a pro-cedencia pelos 15 kilos.

Café.—Cota-se o genero do estado ao pre-ço de 7$800 pelos 15 kilos.

Cera,de carnaúba — Cota-se este artigo

Íireço de 18*500 a 20v-õC0 conforme a qua-

ida'de, pelos 15 kilos.Cacau-—Cota-se este artigo ao preço de

7*500 a 8*000 pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

Farinha de mandioca—Cota-se o genero doestado o sacco com 50 kiios a 5*>600Idem, idem o sacco com 60 kilos de 6$800a 7$000, conforme a qualidade.

Feijão mulatinho.—Cota-se o genero novodo sul ao preço de 11*000 a 11$500 e o ge-nero novo do estado de 10$000 a 11 $000 osacco com 60 kilos, conforme a qualidade.

Milho.—Cota-se o genero do sul ao preçode 150 a 155 réis, e o do estado de 130 a135 réis o kilo, na estação, conforme aqualidade.Mel.—Cota-se este artigo a 30$000 a pipacom o casco.

Peixes de cabra.--Cota-se este aitigo aopreço de 2*500. cada uma.

Pelles de carneiro.--Cota-se este artigoao preço de 1*500 cad*- uma.

RECEBEDORIA DO ESTADOPAUTA SEMANAL DAS MERCADORSA DE PRODUC-

ÇÃO E MANUFACTURA DO ESTADOSUJEITAS AO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

Semana de 26 a 31 de julho de 1909Aguardente (cachaça), litroAlcool, idemAlgodão em plqpia ou rama, kilo.Assucar refinado, kilo

COM MERCIODIA 24

do

NO ESRAIPTORIO A* RUA VISCONDEDEITAPARICAN. 28

Um cofre de ferro com banco, 1 estan-te com mesa, 5 carteiras, 1 mesa comprensa para copiar, 12 cadeiras de junco,5 bancas de madeira.

NO MUNICÍPIO DE IPOJUCA

O engenho denominado «S. Francisco»com casa de vivenda de pedra e cal, emmau estado, com todas as suas terras ecapoeiras, tendo 10 pequenas casas detaipa para moradores.

O engenho desmontado denominado«Rem-Fica», com casa de vivenda de pe-dra e cal, 1 estabulo, todas as suas ter-ras, mattas, logradouro, tendo 25. casaspara moradores, todas de taipa.

O engenho desmontado denominado«Piedade», com casa de vivenda de tai-pa em mau estado, todas as suas terras,mattas e logradouros, tendo 15 pequenascasas de taipa para moradores.

O engenho desmontado «Rertioga»,comcasa de vivenda de taipa, 20 pequenascasas de taipa para moradores, todas assuas terras, mattas e logradouros.

O engenho desmontado denominado«Montevidéo», com casa de vivenda detaipa, com todas as terras, capoeiras elogradouros, tendo 15 casas pequenas detaioa para moradores.

Ô engenho denominado «Trapiche»,com todas as suas terras, capoeiras e lo-gradouros, tendo 20 pequenas casas paramoradores, sendo 5 de pedra e cal e orestante de taipa. Neste engenho tem aCompanhia fallida duas terças partes eestas foram arrecadadas.

USINA IPOJUCAUm grande edificio de pedra e cal no

qual se acha montada a usina, com to-tios os seus machinismos, 8 turbinas Ma-riolle, 2 ditashydraulicas2 vácuos, 2 ba-terias de tríplice effeito com seus ãcces-sorios, 4 caldeiras, 8 defecadores, 3 cia-rificadores, 2 filtros-prensa, 2 ditos sim-pies, 39 tanques de ferro para depósitosde massa cosida e xarope, 1 machinae moenda com seus pertences, 1 appa-relho electrico com seu motor separado,3 moinhos, 3 bombas para puchar agua,sendo os mesmos a vapor, 2 ternos me-

de usina, kilo.cristal, idem . . .brancodemerarasomenosmascavado. . . .

Bagos de mamonaBorracha de mangabeira.Dita de maniçoba. .....Caroços de algodão. ...Cera de carnaúbaCouros seccos espichadosCouros seccos salgados .Couros verdes. . . . . . vFarinba de mandioca . .FeijãoMilhoOuro. grammaPrata, gramma ......

Terceira secção da Recebedoria do Estadode Pernambuco, em 24 de julho de 1909.-Ap-provo (assignado), o administrador, A. daTrindade M. Henriques.

(Assignado). O .chefe, A. Albuquerque.

$085$200$840$380$330$270$250$150$150$110$120$8001$300$040

1$266$920$920$560$$$$650$007

Para o Rio Grande do SulOscar Amorim & C. 100 saccos com 7500 ki-

los de assucar branco, 200 saccos com 15000kilos de assucar somenos e 50 saccos com3750 kilos de assucar mascavado.

A. do R. Lima, 10 pipas com 60S0 litrosde aguardente.

No vapor nacional Jaboatão, para Macau :Miranda Souza & C. 1 tacho pesando 6 kilos.No vapor nacional Campeiro, para Porlo

Alegre :H. da Silva Loyo & C. 350 saccos com 26250

kilos de assucar somenos.No vapor nacional Canoê, para o Rio de

Janeiro :J. Montenegro _ C. 25 caixas com 2250 kilos

de massa de tomate.Para Santos :Loyo & Leite, 1500 saccos com 90000 kilos

de assucar mascavado.No vapor nacional Tijuca, para o Ceará :P. Carneiro & C. 50 saccos com 3000 kiios

de assucar mascavado e 20 saccos com 1200kilos de assucar cristal.

Para o Pará :Taborda & C. 110)2 barricas e 20 saccos com

11400 kilos de assucar de usina.No vapor nacional Sergipe, para o Mara-

nhão :J. F. da Silva, 20 rolos com 650 kilos de

fumo em corda.A. R. Lima, 50 barris com 4100 litros de

aguardente.Para o Pará :L. Barbosa & C. 107 caixas com 7495 kilos

de doces e 13 caixas com 780 kilos de doces.Para o Ceará :Azevedo & C. 1 caixão com 40 kilos de C2r-

t:is de jogar.Barbosa & C. 10 ancoretas com 400 lilros de

vinho e 12 ditas com 4CÜ litros de vinagre.Para Parintins :Eurico Cardoso & C. 210 barris com 16900

litros da cachaça.Amorim &. Cardoso, 10)2 barricas com 9.-0

kilos de assucar cristal e 10o2 barrieas com9í0 kilos de assucar branco.

Para Manáos :Loxo & Leite, 180/2. 150)4 e 100)8 barricas

com 29200 kilos de assucar de usina e 25/2barricas com 2250 kilos de assucar branco.

Silva Guimarães & C. 10/2 barricas com SSOkilos de assucar de usina, 10/2 barricas com880 kilos de assucar branco, 5/2 barrica*; com450 kilos de assucar triturado e 5/2 barricascom 300 kilos de assucar refinado,

Azevedo & C. 2 caixas com 240 kilos de ci-garros.

J. Montenegro & C. 32 caixas com 2200, ki-los de doces e 3 caixas com 21G kilos de mas-sa de tomates.

A. R. Lima 100 barris com 8200 litros dt-aguardente.

Na barcaça Divina Providencia, para Ma-manguape:*

E. Amorim & C. 2 barricas com 220 kilosde assucar branco e 18 barricas com 1620 ki-los de assucar refinado.

Na barcaça Vae-vem, para Mossoró :L.'Barbosa & C. 3 caixas com 36 litros dr

cognac, 20 caixas com 160 litros de aguardentee 5/5 barris com 400 litros de cachaça.

Por terra, para Muricy :H. Paiva 1 lata com 20 kilos de phosphoros.

AR RECADAÇÕESFEDERAES. ESTADUAES E

NICIPAESALFÂNDEGA

Renda geral

M U-

O mercado de cereaes movimentou-se fra-camente no decoirer da presente semana quehoje finda, com transacçôes limitadas, emvista dos bons supprimentos existentes e queforam ainda reforçados com os lotes vindospelos vapores Itacolomy c Tiiuca ; passemosa detalhar a situação dos diversos artigos,começando por

FeijãoCom as novas entradas-desta semana cujo

total elevou-se acima de 2000 saccos que com-cidiram com pequenas remessas do nosso in-terior, onde começa a safra de inverno quediz-se reeular, resentiu-se de certo desanimoo costumado movimento de compras, cahin-do os preços para 10$000 e 11$000 typo mulatinho do estado e 11V000 a 11$500 typosul, com tendência á maior declinaçao.

FarinhaIgualmente reduzidos foram os negóciosneste artigo já pelo retrahimento dos ven-

dedores, que aguardam-se para melhores van-tagens, ja pelo afastamento de alguns com-pradores que não acompanham os preços ac-tuaes considerados entretanto firmes, pelasalarmantes noticias que chegam do Norte, deonde não cessaram ainda os pedidos e ordensde embarque. Damos pois, sustentados ospreços de 5$600 para o sacco de 50 kilos e6$800 a 7$000 de 60 kilos. .

MilhoForam chegados cerca de 1200 saccos, que

vieram supprir algo o mercado, já então semgrande existência, concorrendo para sobre-estar qualquer melhora, e manter a mesmacotação desde muito perdurante 150 a 155,podendo-se cotar entre 130 a 135 o genero doEstadq, que não tem entrado, nem se esperanestes dois mezes.

MamonaPerdura ainda o preço de 2$000 estação para

exportação, sem concurreneia das nossas fa-bricas, que até agorasó offerecem 1$900, esta-ção.. ,

CaroçoSeg_e normalisado o preço entre 780 e 800,

não tendo havido negócios nem entradasmaiores. -

CaféDamos nominal o preço de 7$800 para o typo

do estado, que escasseia, tendo entrado nodecorrer da semana 1.220 saccos de proce-"dencia do sul em diversos vapores.

Rendimento dodia 1 a 23

Ü4.027540533.288$497

960.145S241

57.315$902

Em igual perio-do do dia 1 a24 de 1908

1.017.432$464

79L969Í808

Recife, 20 de julho de 1909.

Banco ie PeraamMcoc, -*o convidados os credores deste Ban-Su *>ceberem,em sua sede, á rua do

co a r^ .Q Q 4Q} a ultima prestaçãoCommer. ^ creditos.sobre os se. abril de 1909.

Recife, 2 de ^ direciona.

Peraamtocaiiatam mm ¦ >$«*_*¦São convidados os possu. vreceber o

bentures da 2.* serie a virem ^ncivelcoupon relativo ao semestre y. g__n'estemez, á ma do Commercio n, -?

2.° andar.Recife, 20 de julho de 1909.

fallencia ila Companliia Agricola eúe Pernambuco

São convidados os devedores do com-

panhia acima referida para no prazo de30 dias pagarem ao liquidatano ar. Ar-naldo Olinto Bastos á rua do Commercion 40, os seus débitos, ficando scientes.de que findo o dito prazo serão accio-mados os que ainda estiverem em demto.

Recife, 20 de junho de 1909.Os liquidatarios,

Mendes Lima & CAlbino Silva & C.Arnaldo Olinto Bastes. I

chanicos, 2 locomotivas com troyles paratransporte de cannas,2 wagonspara tran-sporte de assucar, 18 kilometrqs de linhaférrea, 2 canoas para transporte de mer-cadorias.

Um pequeno edificio de pedra e cal noqual se acham apparelhos para labora-torio chimico.

Um pequeno edificio de pedra e calonde está montada a balança para pesa-gem de cannas e lenha.

Um edificio de pedra e cal para resi-dencia da gerencia.

Um arruado contendo 5 casas, com-postas de lijolloe parte de taipa, paraempregados e um outro arruado conten-do 15 pequenas casas de tijollos paratrabalhadores, por traz de uma grandepedra e mais umá pequena casa de taipacaiada para morador.

NO MUNICÍPIO DE BARREIROSAs partes que possue a companhia no

engenho «Cachoeira Alta» com as suasterras, capoeiras e capoeirões, logradou-ro, 1 pequena casa de taipa para admi-nistrador e mais 6 pequenas casas tam-bem de taipa para accommodação detrabalhadores, as casas sao cobertas detelha.

USINA DENOMINADA CARASSU'Situada em terras do engenho do mes-

mo nome, constando do edificio onde seacha montada dita usina, 1 moenda com3 tambores, esteira de cana e bagaço,bomba de caldo, engrenagem e maisaccessorios, tudo accionado por uma sómachina, 4 geradores a vapor sendo umallemão e 3 francezes, 1 burco para ali-mentação das caldeiras, 4 arücadores ecompetententes bicos para distribuircaldo, 3 clarificndores de charopes, umapparelho de triplice eíleito com a res-pectiva bomba de ar, quarenta e trestanques de ferro para .charope c massacosida de todos os jactos, dois appare-lhos de vácuo para cosinhar com a res-pectiva bomba de ar, 2 moinhos paramassa cosida e 1 para quebrar assucar,12 turbinas com o respectivo motor comdynamo, regulador, lâmpadas de 25 e 16vellas e todos os mais accessorios damesma usina.

1$0 MUNICÍPIO DE SERINHAEMti „ r, r-sním-nl !Ó engenho denominado «Anjo» com

dros a aleo, ditos a aqiiaiu- casa üe viv;epda de pedra c ca, cra maulü jarros, portu Cartões ae\ estado, todas as suas terras, capoeiras e

__-__-o-j:o_Domingo, 25 do corrente

AO MEIO DIANo palacete á rua do Aragão

n. 37(Esquina da rua do Rosário)

. Ào correr do martello

Agente FragozoLeilão

De bons moveis, finos quadros, es-pelhos, importantes lâmpadas aalcool, esteiras, tapetes, louças,vidros etc.Descripção minuciosa no domin-

go, dia do leilão.Eduardo Fragozo, preposto do agente

Burlamaqui, autorisado por uma illustrefamilia que se retira para o interior doestado, venderá em leilão os moveis emais objectos existentes na casa n. 36 si-ta á rua Barão de S. Borja (antiga <**-Sebo).

Domingo, 25 do corrente" j-lMte Martins

Bolsa commercial de PernambucoCotações officiaes. da junta dos corretoresCambio sobre Londres a 90 d/v 15 5/64 por

1$000 do Banco hontem.O presidente.—Augusto P. de Lemos.O secretario.—Eduardo Dubeux.

MERCADO DE CAMBIOOs bancos abriram com as taxas de 15 1/32

e 15 1/16, sendo a cobrança de saques feita a15 1/32. ..„„.- .

Em seguida as noticias do Rio, os bancosmantiveram as taxas da abertura, e assim seconservaram até ao fechar.

— Em papel particular constou negocio a15 5/32. -..

Alfândega 15 d.MERCADO DO RIO

O Banco do Brazil abrio suas transacçôes a15 1/8, e os bancos extrangeiros a 15 1/16, fe-chando o mercado n'esta posição.

Titulos na praçaVALOR eOTAÇÃO

Apólices federaes 5 1.000$ 1.003$» do estado 5% 1.000$ 650$» do estado 7% 1.000$ 865$» de usinas 7% 1.000$ S65$

APÓLICES MUNICIPAES

Jurosde8% 100$ 95$j> de8 1-000$ 950$

MERCADO DE S. JOSÉ'PREÇOS DO DIA

Carne verde de $500 a S800.Suino de 1$000 a 1$200.Carneiro de l$20ü a l$40i>.Farinha de $400 a $500.Milho de $700 a «800.Feijão de 1$200 a 1*300.Gomma a 1*200.

EntradasFrnctas 34 caigas.Verduras 6 ditas.Cereaes 37 cargas.Av*s 1 carga.Peixe 150 kilos.Carue verde 3335 kilos.

MANIFESTOS DE IMPORTAÇÃO

Do vapor nacional Manáos, entrado de Ma-náos e escala em 23 á tarde e consignado áCompanhia Lloyd Brazileiro :

Carga do ParáBarris vazios 500 a Loureiro Barbosa & C

Barricas vazias 200 voiumes a Almeida & C.Garrafas vazias 16 saccos a Tavares Car-

doso.Mercadorias 12 volumes a Domingos José.

Carga do MaranhãoTapioca 10 encapados a Costa Lima & C.

Encommenda do CearáPapeis 1 pacote a G. R. Gebbes.Queijos 1 caixa ao dr. Assis Moreira.

Do vapor inglez Red Cross, entrado de Car-diff em 24 e consignado a Cory Brothers & C.:

Carvão de pedra 3600 toneladas aos consig-natarios,

Do vapor inglez Alleghdny, entrado de B.Aires e escala em 24 e consignado a GrifflthWilliams & Johnson.

Carga de Porto-AlegreFarinha de trigo 6000 saccos a H. J, Per-

man.Carga de Montevidéo

Coelhos 1 volume com .20 á Santa Casa.Farinha de trigo 100 saccos a Amorim Fer-

nandes & C. 1150 a Rosa Borges & C.Xarque 576 fardos á ordem.

Do vapor nacional Nafníentrado do Rio deJaneiro e' escala em 24 e consignado a. Perei-ra Carneiro & C.

Carga do Rio de JaneiroArmarinho 1 caixa a Chagas & Gurgel, 2 a

Lima & Gurgel, 1 a José Carvalho. 1 a Arsealino Bastos & C. 2 a João R. Carvalho, 1 a J-Pessoa, 3 a Alfredo Fernandes & C.

Banha 30 caixas a L. Barbosa & C.Cobertores 2 caixas a Alfredo Fernandes

& C. Cintos 1 caixa a João R. Carvalho.Chumbo 100 caixas e 10 rolos e 2 barricas aMiranda Souza & C.

Formas 2 caixas a Fernandes Nunes & C.Fazendas 5 fardos a Dias Loureiro & C, 5 aAmstein & C, 1 a Albino Amorim & C, 10 aLoureiro Maia & C. Fumo 40 fard»s e 2 sur-soes e 2 encapados á ordem.

Machinas 3 pregados a Chagas & Gurgel.Moveis 1 caixa e 4 engradados a Ferreira & C.

Preparados 2 caixas e 2 pregados a José daCunha Lyra. Phosphoros 75 caixas a JoaquimMontenegro & C, 75 a Dubeux & C, 100 a Fer-reira Rodrigues & C. ,*''_"-

Toalhas 2 fardos a Guerra Fernando „ C.Tinta 1 caixa á ordem.

Vistas 1 caixa a P. X. Guedes Pereira.

RECEBEDORIA DO ESTADO

Desde o dia 1 a 23 291.S85$14«Consumo do dia 24 52$03)Exportação 9.742S700Estatistica 45(1$S-1ÔDiversos impostos 2.915$05'.i

Total 303.051 $740

João Pereira de Araujo Cardoso2.° .anniversario

Adelaide de Araujo Moura e seuesposo convidam seus parentes e

n pessoas de amisades para assistirema missa que mandam celebrar na matrizde Amiaragy, ás 9 heras da manhã,quar-ta-feira, |Í28 do corrente, em suifra«ioaalma de seu presado tio e amigo JoãoPereira de Araujo Cardoso, 2.» an-niversario de seu infausto passamento.

Desde já agradecem a todos que com-parecerem a esse aclo de religião e ca-ridade.

Joaquim J. de Castro MedeirosSc li mo dia

-^ Luiza Medeiros, José J. de CastroMedeiros, Emydio Medeiros e res-pectivas familias agradecem penho-

radissimos ás pessoas de sua amisadeque se dignaram acompanhar os restosmortaes de seu idolatrado espo>o,ir*"*:oe cunhado Joaquim J. de Castro Me-dairos a sua ultima morada e de novoas convidam para assistirem ás missasque por su'alma serão celebradas namatriz da Boa-Vista, ás 8 boras dc se-gunda-feira, 26 do corrente.

Haverá salva para cartões.

Aurélina Etilina de Moraes Fiqueireilo

Primeiro anniversarioAji Eulalia Carolina BàrreUo-Pííjiiei-^ipredo, Godofredo Alfredo «le M-m-e*-.

Jj Figueiredo, sua mulher e iilhos, Au-reliano Orlando dc Moraes Figueiredo-sua mulher e iilhos, Delfino Altino <áeMoraes Figueiredo, sua mulher e fiilu.sconvidam as pessoas de sua amisadepara assistirem ás missas que poraimade sua presadá filha, irmã, cunhada elia Aureiina Eulin*« de Moraes Fi-gueiredo, mandam celebrar ás 9 horasdo dia 28 do corrente, ua villa de Ama-rasy- „ •

Antecipam-se sinceramente agradeci-dos aos que se dignarem comparecer aesse acto de religião e caridade.

Esther Dencker da Costa,Setimo dia

Deocleciano Dencker dn Cosia,Finilia Moreira da Costa Monteiro

i C.ypiiana da Costa Monteiro, Ame-lià"Fiúza de Oliveira, José Eugênio Mon-tenegro e Joanna Dencker Montenegromandam celebrar missas de 7.° dia, ás7 1/2 horas da manhã de 27 do corrente,na matriz de S. José,cm suffragio á almade sua inolvidavcl esposa, lilha. sobri-nha, prima, comadre e cunhada FstherDencker da Cosia e convidam ti do*-os seus parentes e amigos para assisti-rem ao acto.

A todos que comparecerem confes-sam-se desde já agradecidos.

D. Joanna Pessoa de LimaSetimo dia''"- Coronel Manoel Pessoa de Lima

sua mulher, filhos c enteados do-lorosaniente compungidos peln fr.l-

lecimento de sua mãe, sogra e avó con-vidam a seus parenícs c* pessoas de suasamisades pnra assistirem a missa qut*mandam celebrar ás 8 horas da manhãde 26 do corrente, segunda-feira, nacapella da usina Pilribú do munic-ipiode Pau d'x\lho, pelo que antecipam st-u»agradecimentos a todos que compare-cerem a esse acto de religião e caridade.

aiÃiãTOãõsCompanliia Racional I

NAVEGAÇÃO COSTEIRAO paquete

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A Hérnia, considerada durantemuito tempo como incurável,trata-se boje em dia . com umsuccesso seguro, sejam quaesforem o seu volume e a suaantigüidade, graças á FundaPneumatica sem Mola inven-tada pelo grande Especialistafrancez, o Snr. A. CLAVERIE(234, Faubourg Saint-Martin,em Fariz).

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Folheto, conselhos fiiInformações gratuitos.

NorddeuíscO vapor

SM I V"Ni1©ra

PREFEITURA MUNICIPALDia 1 a 23.Dia 24.„...

Total

108.428*1524.13õ5;"*i'.r>

112.563$747

E' esperado da Europa nlp n dia 27corrente, e seguira depuia iía <!• ::*cnecessária para -

Rio dc Janeiro, S. Francisco e Sn*:loS*Entrará no porto e recebe passageiros»As passagens tiveram uma gránd"»* >-.'•-

ducção em vista do accordo das pMiipo-nhias ultimamente.

N. B.— Não se attenderá mais a uenjia-ma reclamação por faltas que nãi» fn«-»*iucomniunicadas por eseripío *i :*Ç(.-'»ía:>té 'S dias depois da entra-.ta «los £í*«u*rn}|na Alfândega.

No caso em oup qs*yolunifs -t-y-t» •!<*»carregados com termo ite avanü,' neces-*saria a presença dn agencia «*¦*.• act<>- d»abertura, para pmlor ventirar o pn-- -i-ío e faltas sc as liou ver.

Para cargas e passageiros tr*«t-.-st* '•omos agentes

NEESEN k C.

BANCOS

Banco do Recife» de Pernambuco» de Credito Real

Letra hypothecariaBanco C. Credito Real 7 % .

» Emissor,

do

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LeilãoTransferido

Um piano altemão.De bons e sólidos movmf espe-

lho oval vidro biseaut, auar

100$140$

100$100$100$

» Popular 100$ESTRADAS DE FERIIO

Trilhos Urbanos de Olinda. 200$Companhia Ferro-Carril 100$

COMPANHIAS DE NAVEGAÇÕES100$100$

COMPANHIAS DE TECIDOS

Fabrica da Torre 200$» Paulista 200$» Camaragibe 140$

COMPANHIAS DE SEGUROSPhenix •¦¦•AmphitriteIndemnisadoraíris

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80$35$

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sem cot.

250$ao par

18$sem cot.

860$360$

ao par

300$ 340$400$ 440$300$ 330$400$ 430$

de 15$000 por acção está sendodendo da Companhia Indemnisa-

ciora, reistivo ao primeiro semestre findo cm30 de junho ultinio.

AssucarManteve-se pouco interessado o artigo que

regula os preços abaixo.

MERCADODIA

ASSUCARUsinas l.«*Usinas baixasCristalisadosDemerarasBrancosSomenos....MascavadosBrutos seccos.;Brutos melladosRetames

DE GÊNEROS24

$

EXPORTAÇÃODO DIA 23 DE JUI.HO DE 1909

ExteriorDespacharam :No vapor inglez Traveller, para Liverpool :Rossbach Brazil, 20CO saccos com 118000 ki-

los de farello de enroços de algodão.Oscar Amorim & C. 750 saccos com 5(>2u0

kilos de assucar mascavado.Boxwell & C. 112 fardos com 19795 kilos de

aigodão em pluma.No vapor inglez Gladiolor, para Liverpool:Neesen & C. 546 saccos com 40950 kilos dc

caroços de algodão.Para Londres:J. von Sohsten, 912 saccos com 68400 ki-

los de assucar demerara.Interior

Despacharam:No vapor nacional Manáos, para o Rio de

Janeiro „ „Companhia Industrial Pernambucana, 9 far-

dos com 2898 kilos de fio de algodão cru,Fernandes & C. 1C0 latas com 1500 kilos de

phosphoros.P. Pinto & C. 25 pipas com 13oG0 litros <"•«_•

aguardente.Eurico Cardoso & C. 25 pipas eom 13320 li-,

tros de alcool.J. Didier, 3 caixas com 330 kilos de vaque-

tas, 13 fardos com 3562 kilos de raspas de cou-ro e 1 caixa com 60 kilos de doce.

L. Barbosa & C- 89 caixas com 5850 kilos dedoce.

Para Bahia:Fernandes & C. 1 Caixão com 78 kilos de

phosphoros.Companhia Industrial Pernambucana, 10fardos com 3259 kilos de fio de algodão cru.

A. Didier & Irmão, 20 caixas cam 1200 kilosde doce.

J. Didier, 1 caixa com 104 kilos de vaque-tas e 3 fardos com 678 kilos de raspas decouro.

J. Montenegro & C. 5-caixas com 430 kilosde doces.

No vapor nacional Tropeiro, para PortoAlegre :

Leão & C. 100 saccos com 7000 kilos decocos.

J. Montenegro & C. 10 caixas com 700 kilosde doces,

Para Pelotas :A. Didier & Irmão, CO caixas com 36C0 ki-

los de doces.O.scar Amorim & C. 150 saccos cosa 11250

kilos de assucar de usina.H. da Silva Loyo Si íl. 100 saccos com 7500

NOTAS MARÍTIMAS *VAPORES ESPERADOS

Mez de julhoSergipe, do Bio e esc, a 25.Mont Ventouy, de Napolis e esc, a 25Magellan. de Buenos-Aires e esc. a 25.Szcll Halman, de Fiume e esc. a 25.Moravia, de Trieste e esc, a 26.Parahyba, de Santos e esc, a 26.Bonn. de Bremen .e esc, a 27.Galicia, de New York e esc, a 28.Itanema, de Porto-Alegre e esc , a 28.Pilar de Larrinaaa, de B. Aires e esc, a 30.Pirangy, de Santos e esc, a 30.Oriana, de Liverpool e esc. a 31.

Mez dc agostoMossoró, de Manáos e esc , a 1.Aragon, de Buenos-Aires e esc, a 1.Araguaya, de Southampton e esc, a 5.Orita, de Valparaiso e esc, a 8.Amazone, de Bordeaux e esc, a 12.Danube, de Buenos-Aires e esc, a 15.Parthia, de Hamburgo e esc, de 17 a 20.Asturias, de Southampton e esc, a 19.Cordillère, de Buenos-Aires e esc, a 22.Ortega, de Liverpool e esc, a 28. /Araguaya, de Buenos Aires e esc, a 29.

VAPORES A SAHIR

Mez de julhoLiverpool, Traveller, a 25, ás 4 horas.Manáos e esc, Sergipe, a 25, ás- 5 horas.Camocim e esc, Nalal, a 25, ás 4 horas.Santos e esc, Tapajós, a 25, ás 4 horas.Bordeaux e esc, Magellan. a 25, às 12 horas.Buenos Aires e esc, Mont Vcntaux, a 26. ás 4 h.'Santos e esc, Szell Halman, a 26. ás 4 hors.Liverpool e esc, Gladiator, a 2fi. ás 4 horas.New-Vork e esc, Allcgkany, a 27, ás.4 li.Santos e esc, Moravia, a 27, ás 4 horas.Bio e Santos, Canoé, a 28, às 4 horas.Santos e esc, Bonn, a 28, ás 4 horas.Pará e esc, Parahyba, a 28, ás 4 horas.Santos e esc. Gaheia. a 29. ás 4 horas.Porto-Alegre e esc, Tropeiro, a 29, ás 4 hor.Manáos e esc, Pirangy, a 31, ás 4 horas.Calláo e esc, Oriana,'a 31, ás 12 horas.

Mez de agosto'Southampton e esc, Aragon, a 1, ás 12 horas.New-York, Pilar de Larrinaga, a 1, ás 4 li.Porto-Alegre e esc, Itanema, a 2, ás 4 horas.Rio e Santos, Mossoró, a 5, ás 4 horas.Buenos-Aires eesc, Araguaya, a 5, ás 12 h.Liverpool e esc, Orita, a 8, ás 12 boras.Buenos-Aires e esc, Amazone, a 12, ás 12 h.Southampton eesc. Danube. a 15, ãs 12 h.Hamburgo e esc, Parthia, de 18 a 21, ás 4 h.Buenos-Aires e esc, Asturias, a 19. ás 12 bi.Bordeaux e esc, Cordilière, a 22, ás 12 horas.Valparaiso e esc, Ortega, a 28, ás 12 horas.Southampton e esc, Araguaya, a 29, ás 12 k.

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional Una, lastro.Vapor nacional Tropeiro, carregando.Vapor nacional Canoé, carreeando.Vapor nacional Natal, carregando.Vanor inglez Red Cross, descarregando.Vapor inglez AUeghamj, descarregando.Vapor inglez Tapajós, descarregando.Vapor inglez Golden Cross, descarregando.Vapor inglez Norseman, apparelhos telegra-

phicos.Vapor inglez Gladiator, carregando.Vapor inglez Traveller, descarregando.Patacho inglez Olady E. Hydden. descarre*-.Barca noruega Ursús Ms'nor,. descarregando.Patacho nacional S. Francisco, descarregando,Palhabote nacional Reinder, lastro.Patacho nacional Lidador, descarregando.

/*_

Commandante DumbarEsperado do sul até o dia 2S du cor-

rente, segue paraPorto-Alegre e escala.

N. Ii.—As reclamações de faltas só serão attendidas até 8 dias dep»is das di-scargas dos vapores.

Para carga, enconiiueudas e *.-al«ir«*trata-se com*o agente

J. I. Guedes Pereirat\.9—Rua do Commercio—N.H

primeiro andar (Sala posterior")

Empreza de NavegaçãoGrandense

O paquete

Sül Bio-

St.iu

tropeiroPresentemente neste porto seguirá

demora paraItio Grande,

Pelotas ePorto-Alcgi***.

Para carga e encommendas trata-st-com os agentes

Pereira Carneiro & CJ.N. 6, Rua do Commercio, N. 6

PRIMEIRO ASD-.R

ãM^ê $¦£?*••-¦¦•-/v"*-**-:;-*-:. <*1 /.-.''.TS**- -

Société GéaéraleDE .

Transporte iiiariíimes a

HainliUN) Àinenka ta-u.O vapor

paríhiali' esperado da Europa do dia 17 a 20

de agosto e seguirá depois da indi3p~n-savel demora para

Lisboa,Leixoe*»

e Hamburgo.Entrará no porto.Ni. B.— Não se attenderá mais a m-n-

huma reclamação por faltas que não fo-rem çp_u_unícãua"s por esc-ipío ã agen-cia até 3 dias depois da cntiada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abcrtuia, para poder veriiicar o pre-juizo c falta* sc as houver.

Para carga, passagens, Trcte etc trata-se com os consigraUirios

BÜRSTEL&1ÂMN k C. 1N. 5—Rua do Bom Jesus—/z. 5

PRIMEIRO ANDAR

Thos & Jas HarrisonVapi-r inalei

íaéiãtor

¦* -.4.

Presentemente neste porto,seguirá de-pois da indispensável demora para

LiverpoolO vapor inglezV m

vapeur

r-aveiterPresentemente neste porto seguira de-

pois de jjequena demora paraLiverpool..

Para carga, encommendas, pass^^nse dinheiro a frete trata-se.com o a£«»-io

Julius vou Sohsleu13 — Rnn do Coiumprriij — 13

PKIAJEIUO ANDAH.

DEMARSEIL.LE

O vapor

Mont YentouxE esperado da Europa até o dià 25 do

corrente, e seguirá viagem apóz indis-pensavcl demora para

Rio da Prata, com escalas pela B;ihia,Rio de Janeiro c Santos.

Este paquete tem bôasaccommodaçõe*para passageiros de todas as classes.

Para carga e passageiros, trata-se como agente

Bom. de Sampaio FerrazjRiiü do Commercio n. Ií

R. M. Si I-. 0. - **»*brStoam l*Hok«*t

• t'->nip:invVAPORES Asa im K i>ík* • pi*u«ii-\

Damihc cm 15 de agosto.-Xruyuaya em 29 de agivsto.Aslurias cm 12 dc setembro.Avon em 20 dc setembro.Aragon èfn 10 d<-* outubro-Araguaya em 24 de outubro.Amazon em 7 novembro.

VAPORES A SAlim PARA O **•¦-***.

Asturias em 19 de agosto..Avon em 2 de setembro.Aragon em 16 dc si-tç>»n_r'_>.Araguaya em 30 de seii-mbro.Amazon em 14 de outubro.Aslurias em 28 dc outubro.

O Paquete inglez

E' esperado do sul ato. o din 1 .agosto, e, depois de peqüen-*. deuiò_*-_. sguirá para

PONTO DO RECIFEMOVIMENTO BO DIA 24

Entradas ,Uio de .Toneiro c escalar-6 dias, vapor nauio-

nal Natal, de 21.'. toneladas, commnndantcTito José Evangelista, equipagem cl, ç»**"*"vários gêneros ; a Pereiro Carnel****** ' o*1

Rosário de Santa Fé e escai**- <*¦ C..por ingleü-^ííèoíjo-u* —28 <ll3S* va-mandante--*7 ' ...e2789toneladas.com-carg-» • *'• Harnden, equipagem IM),*- vários gêneros ; a G. William & Jo-unson.

Fundiov no LamarãoCardiff~19 dias e meio, vapor inglez Red

Cross, de 1832 tonelados, commandante R.C. Greenburg, equipagem 26. carga variesgêneros ; a Corj* Brothers & C.

SahidasMaranhão e escaia--vapor nacional Tijuca,

commandante Manoel E. Soares, carga va-rios gêneros.Rio de Janeiro e escala—vapor nacional Ma-náos, commandante A. Short, carga váriosgêneros.

«pim ~*.%y*~

^mmm^^^ -fr __ *" __-_*

tercio-íw *¦*-¦-¦

FUNEBBES

(Béde *'O paquete

¦*¦*-•-!.;—*! r**j <r- CTa.**--^

Can08Esperado .do sul np dia 26 •h-j-di-o <*p-

'de peqin-nsi di-iiiora, paraguira, depífis

Ceará,

Presentemente neste porto seguirá de-pois de pequena demora para

Rio de Janeiro eSantos.

o paquete

3$000 a 8$3001$900 a 2$1001$6C0 a 1$700ijõOü a 1S7CÜ

$ a 1$300 j& a 1$200 j kilos de assucar' Craneo.

Isabel dos Santos Pinheiro de MelloDutra

AlA João Adriano de Mello Dutra, suanfj mulher, filhas e demais parentes,

|f presentes e ausentes; ainda sob íidolorosa impressão do passamento desua querida einditosa extineta, mandamsiiffragar a sua alma no dia 26 do cor-rente, pelas 8 1/2 horas da manhã, naegreja da Conceição dos Militares. Aosamigos que sc dignarem dc compareceragradecem do intimo d'alma, hypothc-cando sincera gratidão.

Presentemente neste porto srguii i dc-pois de pequena demora para

Cabcdello. Natal, Macau. Mossoró,Ceará eCamociin

O paquele

càarafiyBã

Maranhão c

O paquetePorá.

PIRANC _do sril

; drpõísab-

dò pf> dia

•ue-Esperado dos porto30 do icricp.ti* c .-c-^iiii-n:i dt mora paraCeará,

Pará, wSantarém.

Óbidos,Ha-iuatfôràv

- O paquete

JWossor.óE' esperado do norte até dia 1 ¦!

r, depois de pequena demora,para

Rio dc Janeiroe S:::itos

n-áos.

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P.-ira carga, encommendas e valores traía-se com os agentes

6 — Rua do Coniuicrcio — O (1.- andar)

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Page 4: A PROVINC FORA DA CAPITAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf · ²Então, é representante de algum gover-no europeo ?

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\Cv

A Provincia—Domingo, 25 de julho 165

Ó A mais recente descobertaA mais recente descoberta

Pelas experiências feitas na Faculdade de Medicina do Rio deJaneiro ficou demonstrado constituir esta INJECÇaO o melhor, antigo-noooccico até agora conhecido.Cura a gonorrhéa aguda em 3 dias.Cura a gonorrhéa mais rebelde (gotta militar) n'uma se-mana. .

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livraria á rua Marquez de Olinda n. 4—Recife.

-^*_*^_^ -HOJE"D(jiTgr^ndiosos e imponentissimos espectaculos em despedida da companhia

de que faz parte a notável actriz portugueza Angela Pinto Deslumbrante mati-

toée? dedicada ás crianças pernambucanas/havendo variada e protusa aistrinui-

ção de bon-bons aos bebês. , . „ . _A representação da engraçadissima comedia ingleza, em d actos

a;ɧ maòrmfía óe @fíarleirem que tomam parte distinetos artistas da companhia e a notável comedianteAngela Pinto. Entrada grátis ás creanças. Risos ! musica ! flores.AnDeia i-imu. ^

g ^2 hf)ras em ponto.Ultimo 1 definitivo e irrevogável espectaculo.- Adeus a Pernambuco, recita

em beneficio da Sociedade protectora da instrucção popular. A representação daSTbHmcs peça brasileira. em3 actos, original do saudoso escriptor nacional ArthurAzevedo.

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ção Central n. 1.

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de 12 a 13rua do Sebo n

Precisa-se de um meninoannos para serviços, na19.

Pela illustre artista Angela Pinto as deliciosas cançonetas francezas MAN'ZEL-T F NFRVEÜSE, GNOUF-GNOUF e A RIR A RIR.

Ao illustrado publico. -A empresa Jucá de Carvalho, em sem nome, e em nome

de todos os seus artistas, profundamente penhorada; agradece ao i lustrado pu-hlicó pernambucano e a illustre imprensa, todas as deferencias e attenções dis-nensaías duf ante a sua curta estada aqui, aproveitando o ensejo, para, publica-mente patentear a sua perduravel gratidão.

Depois do espectaculo haverá trens paraDepois uo espeuuuiuiu u«iw« »v- r,. .foliando-pelo Arraial e bonds para todas as Unhas

Várzea, Olinda, Linha Principal,

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Paquete inglezALUGA-SE—parado prédio n

mraguayafl» * «sperado da Europa até o dia 5 de

agosto e, depois de pequena demora, se

gaBrfiFaVí«o de Janeiro, Santos, Monte-

*^í'SStSdí??»paquetes da cias-W'A" funeciona o Telegrapho sem fios.'E, srstema MARCONI.

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Griffith Williams & JohnsonRua Visconde de Itaparica n.l

tar no n. 12.

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a tratar na rua das Pernambu21 ou Joaquim Nabuco n.

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tem commôdos para familia. Vende-sebanho e faz pouco tempo que foi aberta;o motivo da venda ha de ser explicadoao comprador ; a tratar na rua velha deSanta Rita n. 18.

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de machinas e cylindros.Dito para dynamo.Azeite de coco.Dito de peixe.Dito de carrapatos.Pixe em latas.Formicida brazileira.

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iiSIs da indispensável demoinlho, e depois .— -"B^RxWeTaíeTro1?O*» Monte-

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ORITAF^ei^fodo wl no dia 8 de agosto,Espeiaoo u« Qena demora paraSCfUvfcenPe° UsDoa?Uixões, Vigo, Co-

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commodações, sita á estrada doBrejo n. 34 (Arraial); a tratar na rua doVigário n. 1, 1.° andar.

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rua do Brum n. 76, armazém.

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de Rio Formoso, com proporções parasafrejar 2000 pães.moente e corrente comboas mattas e movido a água ; a tratarcom o seu proprietário, no mesmo en-genho.

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xa, de pensões vitalicias, rua daCadeia n. 3. 1.» andar.

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da R. Ferreira, participa as suasamigas e clientes que se acha residindoa rua Henrique Dias n. 19, Olinda, ondepode ser procurada para os mysteresde sua pro

DE GRAÇA 40Ó$000 !-Pela di- minuta quantia acima, vende-se

uma casa de pedra e cal, sita em Duar-te Coelho n. 23, (Olinda) próxima a es-tação, com 2 salas, 2 quartos, cosinhafora, grande quintal murado com co-queiros, livre e desembaraçada de qual-quer ônus: Quem pretender pode di-rigir-se á rua Quinze de Novembro n.28 (pastellaria) das 11 da manhã ás 3 datarde.

VENDE-SE um deposito de seccos

em bom ponto com boa armação eimpostos pagos, a casa tem commôdospara familia e o aluguel é barato ; o mo-tivo se dirá ao pretendente ; a tratar narua de S. Gonçalo n. 5.

Verdadeiro opa SOI)

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Guia n. 43, livre e desembaraçadode todos os impostos ; a tratar no mes-ma. /

ENDAS VANTAJOSAS == Vende-se,troca-se e compra-se moveis com

maiores vantagens que em outra parte,sortimento completo de moveis nacio-naes e extrangeiros. obtendo-se lucrosdiminutos; não sahe o freguez sem com-prar. Rua da Cadeia n. 48.

NGOMMADEIRA Precisa-se d'umaque seja perita; a tratar na rua Joa-

quim Nabuco n. 5, (Capunga).

ENGOMMADEIRA-A' Ponte d'Uchoa

n. 38-A, precisa-se de uma boa én-gommadeira.

procinssãssao.

ATTENÇAO=Acha-se em exposição

no Café Cascata, um relógio comcadeia e medalha de ouro de lei crave-jada de brilhantes, representando o sole a lua, a correr no dia 3 de agosto e bi-lhetes á vendaal*000.

HTTÈNÇAO«CÍLum sitio —

cfflatieffan

1 — Precisa-se alugarque diste pouco da linha

férrea de Olinda ou Beberibe tendo ca-53 pequena ou sem ella, prestando-se oterreno para plantação de capim. Lar-tas nesta redacçâo com as iniciaes A. M.

ORDADORAS — Precisa-se de boaspara vir na casa Madame Cabanas,

i-na da Imperatriz n. 16,1.° andar. Eescusado apresentar-se sem habilitações

FiiDEARELLO

roso alimentovende-se a 80 réis o kilolarga do Rosário n. 6.

MILHO —Pode-para animaes,

na rua

ENDE-SE—uma quitanda e carvoa-ria com 3 banheiros, fazendo bom

negocio e com commôdos para familia;a tratar na mesma á rua d. Maria Césarn. 4. O motivo é o dono precisar reti-rar-se.

ENDE-SE - uma refinaria num dosmelhores pontos da cidade, podeno

do a mesma prestar-se para padaria ;_atratar no Café Cruz Azul; praça EstaçãoCentral n. 1.

VENDE-SE—ou aluga-se na avenida

Dr. Afibnso Penna, antiga 3.a tra-vessa do Príncipe, uma casa com 2-sa-las, quartos internos e externos, jardimcom portão de ferro ao lado, com águaencanada com banheiro ; a tratar narua Dr. Rosa e Silva n. 37, 1.° andar.

GALLINHAS DE PURA RAÇA-Ven-

dem-se ovos e franguitos das excel-lentes raças Leghorn(não chocaoYWyan-dotte prateado e Orpington. Estradados Afflictos n. 1 (Tamarineira).

UINDASTE —Vende-se um, sem uso,movido a vapor: rua Conde da Boa

Vista n. 24-N.

LOCOMOVEL-Vende-feito

Capitão Dupuy From .yEsperado do sul até o dia 25 dé W-

Ikò, e apoz indispensável demora se-

Èuirá viagem para

íordeos coco-escala por Dakar e Lisboa.O paquete francez

I AMAZONECommandante Lidin

Esperado da Europa em 12 de agosto,seguirá viagem, após indispensável de-Krpara Buenos-Aires, com escalas«ala Bahia. Rio de Janeiro e Montevideo.P N B-Não serão attendidas as recla-maçoes de faltas que não forem commu-«icãdas por escripto a esta agencia atéS SSdepois das descargas das alva-

aspafa a alfândega ou outros pon-lesignados. .

Quando forem descarregados os volu-m£ com termo de avaria a presença daKTnSa* necessária para a verificação<irt faltas se as houver.

-Esta companhia, de accordo -çom aRi^al Mail Steam Packet Company e apSfic SteamNavigation Company, emit-fe bilhetes de primeira classe, primeiraiategSria, assistindo ao passageiro o di-?eUo de interromper a viagem em qual-Sie? Si seguir e voltar em qualquer5Ss paquetes dae tres companhia*.

_>reço da passagem de 3.* cias-

se píra íisbôa^ Bordas, mclum-

ta-se com o agente

ren

BOM NEGOCIO—Vende-se uma pe-

quena mercearia.propria para prin-cipiante, no logar Taquary, em Tigipio,livre e desembaraçada, bem afregueza-da. a casta tem commôdos para família :garaatindp-se a chave ; o motivo dayenãk & íUrô SP C-onaprador ; para m-formações ns roesma,

se um em per-estado de conservação, com

força de 5 cavallos e com pouco uso,bem assim uma machina para descaro-çar algodão e optima prensa : para vere tratar em Pau d'Alho, com ChristianoSilveira & C.

VENDE-SE — um sitio com grande

chalet e todo plantado, com 6«0G pai-mos de frente, Estrada Nova de Btfberi-be, Água Fria, n. 26 ; a tratar no mesmo.

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a 28$000 e 30$000

Ternos de brim brancode 25$ a 35$OOo

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Ternos de jaquetãofazenda e forros finos a100:8. e 110$000

Ternos de fraquecasimira ingleza de 120$* a 130$000.MISAEL TEIXEIRA

Rua Primeiro de Março n. 15-Peraambuco

Garrafada do SertãoE' este p nome popular do Elixir Americano, prodigioso medica-

mento preparado por Antonio A. C. Maciel.Composto de salsa, caroba, manacá, cabeça de negro, velame,

guayaco, sassafraz, cainana, japecanga, guardião, caubim, etc. emfimde 20 específicos da syphiles e das impurezas do sangue.

E'bem raro hoje a creatura que poderá dizer:Eu tenho um sangue puro.São tantas as moléstias contagiosas por toda a parte que não é

difficil sermos por ellas attingidos durante o percurso da vida.Não é preciso procural-as, ellas estão no meio social, nos con-

junetos, nos agrupamentos, se propagando a todo o instante insensi-velmente.

A syphiiis é o mal mais destruidor da humanidade.As peiores moléstias são originadas da syphiiis, ella aggrava a to-

das as enfermidades tornando-as fataes.E' necessário conhecer um medicamento real, capaz de externr..-

nar a syphiiis em todas as suas multiplicidades de formas, e logo nosprimeiros indícios não se ter de tateiar com medicação incerta.

O nosso verdadeiro—ELIXIR AMERICANO—tem patenteada noscasos mais profundos de syphiiis, curas espantosas. A sua acção è in—teiramente positiva, podendo ser usado na certeza de uma cura em rè-?gra, radical; dia a dia esta verdade se accentúa.

E' fácil ver a prova...Não queremos attestados, porque os attestados reaes não são bel-

los e valorosos como os falsos: queremos contestação»O ELIXIR AMERICANO é de grande serventia à felicidade hu-

mana...Vende-se nas drogarias e pharmacias

VENDE-SE—uma boa mercearia em

um bom ponto na freguezia da Boa-Vista ; para informações á rua do Liman. 30, Santo Amaro.

v;ENDE-SE — uma locomotiva ame-ricana de 11 toneladas bitola 0.75 ;

ver e tratar na usina S. João Várzea.

'ENDE-SE-tres carroças magniíi-cas, quasi novas baratissimo para

acabar. Rua Conde da Boa-Vista, 24 N.Vi

BOM NEGOCIO— Vende-se uma bem

localisada mercearia yum dos me-lhores pontos da freguezia das Graças,ivre e Seàembaraçaía, bastante sortida

e afreauezada com agoa e gaz encana-dos e commôdos paralamilia, garantiu-do-se aT?havesP.Para b>form.gM narua larga do Rosário n. 13 com JoaqiumPereira de Mello Sobrinho.

OA OCCASIAO— Devido a moléstiaem nessoa da familia do proprieta-n—.-.„.•„.. «««ihecida ca-

paraa tratar na

Rosa e Silva H« 48-

rio, vende-se a Brazileira, consa de fruetas, excellente pontoqualquer ramo de_negociomesma á rua Dr

Oom. ds Sampaio Ferraz14, Rua do Commercio, *14

alphWTCOLUNA

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S. Miguel n. 136, Afogados, está denovo para alugarperatriz n. 51.

a tratar na rua Im

BOM NEGOCIO— Vende-se oestabelecimento de molhados,

sito á rua das Florentinas n, 32 ; omotivo da venda é não poder o seu

proprietário por motivo de moles-tía. continuar no mesmo ramo denegocio ; a tratar na mesma ruadas Florentinas n

OVEIS USADOS - Compra-quer quantidade á rua do

n. 129.9ires

OTORES ECONÔMICOS Chega-ram os motores Victoria, consumo

50~réis por cavallo, por hora. Rua Mar-qijeg $p Qlinda n. 31.

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pateo do Terço n. 21.

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ADVOGADO-José Hugo, acceita li-

quidàção de monte-pio e pensõesfederaes ou de quaesquer outros nego-cios na Capital Federal. E' encontradode meio-dia ás 2 dá tarde, em seu es-criptorio á rua Quinze de Novembro, 4.

AGENTES - Precisa a "Previdência.

Rua da Cadeia n.3,*l.° andar.

A GRANDE LIQUIDAÇÃO - na loja

do Anjo, dos seguintes artigos se-parados em balanço para acabar :

¦ Madápolões com pequeno toque demofo de 12$ a 5$ e 6». l>itos do Anjo de15$ a 6» e 7» a peça. Gazes de seda

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5» a 1*800 e 2$. Cretones francezes deâuO a 500 o cov Bramante cru paral*8ncoes de 2» a 1» o metro. Brins pa-S^roupas de menino de 800 a 360 e 400ri o cov. Cambraias Suissa de todas ascores de 600 a 200 rs. o cov. Meias pa-rs. senhoras com pequeno toque de mo-fo de 2, a 500 e ébo rs: o par. Ditasnara homens brancas e de cores de 4UU" onn m o nar. Lenços de esguião bran-*n?Scom &»™ de i*200 a 2»500' 3»000'Stn-VTe 5»000 a dúzia. Voile de 500 a88?240w* o cov. ToiledeVeehicomSJiede mofo de 500 rs. a 160, 180 e 240

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Page 5: A PROVINC FORA DA CAPITAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf · ²Então, é representante de algum gover-no europeo ?

-J*.

PERNAMBUCO Recife—Domingo; 25 de julho de 1909 ANNO xxxirIíomero aírazaía

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^5*Mpttbt& _BK|^ ^^____k S__F^^^^^^^^^^^^^____k ^h bsp^^FIh ^k ^_b8_ J?S3r i_F^_I 9____3p«_i _Í-_I -^-—f^-SflJ-Jntff-S^TT^- afis _??_^iS_

.-*. *.: .dJJBB^sL S_S-_J^g»I^ES_!__C__Sr»a-"37_Z& _t_,OT-T. S.«__»_3

Í TELEÇRAHIASRio, 24. (Peloeabo submarino).

O telegrapho nacional tem estado com o atrazo de 12 horas noserviço para o norte.

— Foi hoje agitadissima, escan-daloza e vergonhoza a sessão daCâmara dos deputados.

Entre diversos d'aquelles repre-sentantes da nação foram trocadosos epithetos de bandido e assas-sino.

As galerias intervieram desabu-sadamente na discussão, tendo oconhecido desordeiro Pinto de An-drade apontado um revolver pã|ao sr. Irineu Machado.

O presidente vio-se forçado.asuspender a sessão duas vezes.

Rio, 24.Me Senado, faltou hoje numero

para as votações. • , <&?$.

A Câmara dos deputados, unani-memente, mandou inserir na _actaum voto de pezar pela morte d'o sr.José Xavier da Silva Capanema. -

O sr. Jesuino Cardoso voltou aoccupar-se da sua posição no seioda bancada paulista, defendendo acandidatura do marechal Hermesda Fonseca.

Depois, alludio ao discurso emque, hontem,|o sr. Irineu Machadoasseverou terem sido promovidaspor Pinto de Andrade as tropeliasdo meeting de quinta-feira ultima,no largo de S. Francisco, accres-centando que ellas eram o prenun-cio do governo forte a que se refe-rira o orador (sr. Jesuino Cardoso).

O sr. Irineu Machado interrom-peu, dizendo que o representantede S- Paulo deixara para. falar hojea fim de fazer jus ao applauso doscapanga salliciados na rua do Ouvi-dor.

O sr. Jesuino Cardoso protes-tou com vehemencia e disse que osr. Irineu Machado fôra a alma da

greve ultimamente aqui iniciada.Houve, então, protestos e gritos,

trocando apartes violentíssimoscom o sr. Irineu Machado os srs.Rivadavia Correia e Soares dosSantos.

No meio do tumulto, o sr. JoséCarlos de Carvalho disse. que erapreferível ser desordeiro a ser as-sassino.

O sr. Irineu Machado tomou acarapuça e protestou, em gritos depossesso.

O Pinto de Andrade, que estavan'uma galeria, diregio-se ao sr. Iri-neu Machado, chamando-o bandi-do/assassino, e acabando por apón-tar-lhe o revolver.

O charivari é, então, indescripli-vel. O sr. Irineu Machado diz, emalta voz:

Se esta Câmara tivesse um pre-sidente, não assistiríamos a espec-taculos tão vergonhosos.

Sae d'ahi bandido - grita-lheao ouvido o sr. Bezerril Fonte-nelle.

O presidente levantou a sessão equasi todos os deputados, de pé,protestaram contra a invenção dasgalerias.

Alli eram trocados murros, pon-tapes e bengaladas.

A policia prendeu o desordeiroPinto de Andrade; cá fora, porém,o restituiram á liberdade.

Talvez seja demittido o delegadodr. Cunha Vasconcellos, que rela-xou a prisão.

Durante meia hora, àpprdxima-damente, ninguém se entendia norecinto e na rua (junto á Câmara).

Evacuadas as galerias, o sr. Iri-neu Machado continuou a vociferar.

Reaberta a sessão, o presidentedeclarou ter dado providenciasenérgicas contra as desordens, quelamentava.

r rSfbrmou gue o desordeiro fôraprçeso, accrescentando que natural-mente contra elle se tinha lavradoauto de flagrante delicto.

Terminou appellando para todosojy^eus collegas, a fimude que não

issem a exploração politica eessem o decoro da Câmara.

Rio, 24.Foi assentado este plano para so-

lução dâ^crise politica maranhense:O dr,* Arthur Collares Moreira

reassuínirá o governo do estado,logo depois renunciando seu cargode vice-presidente.

O coronel Mariano Lisboa re-signará tambem o cargo de presi-Peííteda Gamara estadual, èm cujaqualidade está no governo.

Para substituir ao mesmo coro-nel na presidência da ©amara, seráeleito o deputado que for indicadopor ambos as fracções do partidogovernista.

E esse vice-presidente adminis-trará o estado até que tome posseo candidato á presidência, dr. Luiz£)omingues. *

Foi determinado que se reco-lham aos seus corpos todos os offi-ciaes addidos ao estado maior doexercito. «am^»

O dr. José Agostinho dos Reisserá brevemente nomeado para umcargo de importância junto ao mi-nisterio da industria.

Parece que da viagem do dr. JoséSeabra á Bahia resultará completaruptura d'aquelle deputado com osseus amigos do partido alli domi-nante.

Julgo que o dr. Seabra publicaráa respeito uma serie de artigos.

O dr. Affonso Celso, presidenteda companhia de seguros A Equi-tativa,contínúa. a responder ao dis-curso que o sr. Arthur Orlandoproferio na Câmara dos deputadoscontra a mesma companhia.

Rio, 24.A estação radiographica do mor-

ro da Babylonia correspondeu-sehoje com o vapor allemão CapBlanc, que se achava 115 milhas aosul do porto d'esta cidade.

O ex inspectòr da Alfândega d'a-qui sr. Baptista Franco acaba deser nomeado director da reparti-ção de estatística commercial.

Consta que o partido governistado Rio Grande do Norte harmoni-sou-se, finalmente, no pensamentode votar contra o marechal Hermesda Fonseca.

O dr. Serzedello Correia assumiohoje o exercicio do cargo de prefei-to municipal d'esta cidade.

Rio, 24.Devido a cerração e tempestade

no mar,- aqui sossobrou hoje, fôrada barra., uma barca de pesca.

Foi soccorrida pelo vapor Pará,que entrava na oceasião, salvando-se trez tripulantes e faltando cincooutros.

Ignora-se ainda se estes últimospereceram ou conseguiram, na-dando, alcançar a praia.

Devido ao máo tempo, foi adiadaa visita que ás fortalezas d'aqui de-via fazer o dr. Nilo Peçanha, emcompanhia do general Carlos Eu-gênio, ministro da guerra, e do che-fe do estado maior do exercito,marechal Xavier da Câmara.

The Financiai News annunciaque enviará um seu corresponden-teap posso pàiz, afim de «ixami-

nar o regimen das minas e das es-tradas de ferro.

Rio, 24.Apezar da intervenção amistoza

dos Estados Unidos e do Chile,mantêm-se as apprehensões de queo caso do laudo argentino não ter-minará pela paz.

y Porto Alegre, 24.Qrfpovo de Pelotas vaiou a senho-

ra que se annunciara como de altu-ra nunca vista, quando é certo quetem somente 2 metros.

S. Paulo, 24.Solemnisando o anniversario da

constituição da Turquia, a colôniasyria d'esta.capital fechou os seusestabelecimentos commerciaes epercorreu a cidade em marcha ci-viça.

Bahia, 24.O governo do estado abrio um

credito de 10 contos de .réis paraadquirir a baixella de prata quetem de ser offerecida ao "scout"Bahia.

Lisboa, 24.Na Camara>^dos pares, o conde

de Ainoso atacou ao ministério,aceusando-o de desidioso e de nãoter coragem para enfrentar o pro-cesso do regicidio.

Concluio appellando para o novojuiz de instrucção criminal, a fimde que seja esclarecida a tragédiado terreiro do Paço.

Tem sido aqui muito commenta-da a noticia de que um dos filhosde dom Miguel deliberou renunciarseus direitos á coroa portugueza, afim de casar-se com miss AnnitaStewart, norte-americana riquissi-ma.

Lisboa, 24.O parlamento discutirá na pro-

xima semana o tratado negociadocom a Allemanha relativamente áexploração dos sanatórios ^da ilhada Madeira.

Paris, 24.O sr. Aristide ^Briand organisou

o novo ministério.Ficou na pasta das relações ex-

teriores o sr. Stephen Pichon.

Envenenamento ?A sra. Elisa Maria da Conceição, mo-

radora á rua da Areia, 2.° districto deS. José, foi ante-hontem, pela manha,á pharmacia Central, em Afogados, depropriedade do sr. David Ribeiro daSilva e consultou este pharmaceuticoacerca de incommodos que solFria umasua filhinha de nome Zulmira Maria doNascimento.

A pequena, que contava apenas tresannos de idade, apresentava symptomasque autorisaram o sr. Ribeiro a supporachar-se elia atacada de vermes intesti-naes. Assim, aconselhou uma dose deoleo de maslruço, que a sra. Elisa le-vou da mesma pharmacia e ministrou ádoente logo que chegou em casa.

Em vez do beneficio esperado, porem,apenas a creança ingerio o remédio,começou a experimentar dores fortissi-mas nos intestinos, a babar abundante-mente, e, por fim, os queixos cerraram-se-lhe.

O pliarmaceutico foi novamente pro-curado e desta vez receitou um purgan-te, mas, a creança já não se achava emestado de tomal-o, por maiores que fos-sem os esforços empregados neste sen-tido.

Aíllictissima, a sra. Elisa voltou aindaá pharmacia, onde lhe recommendaramque applicasse na pequena doente umclyster de manteiga franceza. Assim fez,mas sem resultado satisfactorio, vindo adesventurada menina a fallecer hontem,pela manhã, 24 horas depois de ter to-mado a dose de mastruço.

O frasco que conteve o remédio é de15 grammas e disseram-nos que estavacheio.

No rotulo lemos a nota que recom-mendava a tomar todo o .conteúdo deuma só vez.

A sra. Elisa levou o facto ao conheci-mento do dr. chefe de policia, que de-terminou diligencias sobre o mesmo, fi-cando ellaa a cargo do dr. delegado; dol.a districto.

O cadáver da menina foi removidopara o necrotério» onde será. vistoriadopetos médicas da policia.

Adiados e curiosidadesScena de um plano de economias em

estado de ruins finanças:JOÃO, O CRÚ; TAVARES, O TERRIBIL ; LE-

VINDO, CORAÇÃO DE LEÃO ; ORÇAMENTO,SUBSIDIO, ETC.

joão, o CrúAmolemos os facões ! Façamos pátrio-tismo 1

tavares, o TerribilNão passa um ! O primeiro que atra-

vessar está morto.levindo, Coração de Leão

Morto e enterrado 1 Não ha excepções ITudo raso!

o ordenado presidencial (entrando)Oh lá I Vocês por aqui ?... (Abraça os

tres). Folgo muito em encontral-os...Viram por ahi a comadre d. Verba deRepresentação ? E o capitão Custeio doPalácio ? Não viram ? Bem, nao os in-terrompo... Vocês sao muito distinetos...e muito patriotas... (Abraça de novo esae).

joão, o CrúEste passou, mas outro não passa !

TAVARES E LEVINDO

Apoiado ! E' preciso patriotismo ! Mui-to patriotismo 1

o subsidio (entra pé ante pé)Maganões 11... (Dá-lhes piparoles na

barriga). Acceitem lembranças de d. Ajuda de Custo... Vamos ao Amor Molha-do? Meu camarote está ás ordens... Edepois á canja no Maciel... Adeus pa-triotas 1 Salve, beneméritos. (Sae).

tavares, o TerribilTem muita graça este marreco...

JOÃO E LEVINDO

MuitcT espirito I Muito chiste 1D. VERBA SECRETA

(Véo descido; entra, segreda ao ouvidodos trez e sae).

joão,o CrúE' o segredo de estado ! Silencio ! Ca-

luda!1O ALTO FUNCCIONARIO

Trago-lhes aqui umas cartas do dr.Empenho, da d. Protecçao, de Uma-mão-lava-outra. Faço parte da S. U. B, Ligadas Barrigas. A's ordens de vossen-cias... P'ra que prestar... Criado devossencias. (Sae).

levindo, Coração de LeãoQue diabo! E ainda não esfolámos

um!JOÃO E TAVARES

E' agora; venha quem vier! 1bebê de gabinete (chupando a mam-

madeira)Cá dè papae II... O Tutu Patriotismo

quer tirar meus dez contos da Carochi-nha !...

joão, o CrúCoitadinho I Ninguém tira, não, Nhô-

nhô1...TAVARES E LEVINDO

Coitadinhosinho I...BÉBÉ DE GABINETE

Cá dê papae ? 1... (Ouvem-se lamen-tos e gemidos). Papae! papae! (Saecorrendo e mammando).

tavares, o TerribilAttençao! E' agora! (Os trez desem-

bainham os alfanges).UM AMANUENSE, DOUS PORTEIROS E QUA-

RENTA PROFESSORES

Misericórdia ! Morremos de fome !...Trabalhamos 30 annos, e somos despe-didos como cães I... Quem nos vale !...

JOÃO, LEVINDO E TAVARES (COm fúria)

Miseráveis I Parasitas do estado ! Can-cros do déficit! I

AMANUENSE, ETC. (de joelhos)Perdão ! Perdão!!

JOÃO, LEVINDO E TAVARES

E ainda se lamentam ! Morram comocarneiros! Sejam patriotas !--(Degollamo amanuense, os dous porteiros e os qua-renta professores).—Viva o Patriotismo!Está salva a situação ! Viva o Beneme-rito ! Viva a Rrrrrrrepublica !

CAE O PANNO

Isto serviria aqui, exigindo apenasuma simples troca de nomes.

A FLECHA ENVENENADACorria para os Lefreve uma hora lu-

gubre, umas dessas horas de fim demundo, em que se espera a morte.

Tinham jantado pão secco — ama librapara cinco pessoas.

Um crepúsculo avermelhado entravapelo aposento desguarnecido» em que seviam apenas duas cadeiras sem palhi-nha, uma mala Telha, que servia de me-sa, e tres enxergões esburacados.

Jacques Lefevre estava suecumbido,com a cabeça entre as mãos, incapaz deconceber a razão por que era tao perse-guido pela sorte.

Tres mezes de moléstia, quatro á pro-cura de emprego, difficilima caçada nafloresta social, onde os homens são tãocruéis como as feras c tão indifferentescomo as arvores, as pedras e as águas

Em tempo de miséria tudo é miséria;é uma avalanche que arrasta outras avalanches.

Jacques e sua mulher tinham oxgotta-do toda a energia de que dispunham, eessa energia tinha-se gasto a cada curv» d.Q escabroso caminho*

De longe em longe apparecia uma oc-cupação passageira, cuja remuneraçãoera logo consumida ; o mobiliário ia-sepassando para o belchior peça a peça.Só tinham um parente rico, mas im-placavel — alma de avaro, gelada, fine-xorave', a quem os seus rogos não fari-am estremecer seuão de desgosto e im-paciência.

Seria preciso então morrer.Jacques olhou para o rosto livido de

sua esposa, de faces encovadas e cujosolhos se tornaram sinistros, como queachatados nas orbitas ; contemplou suasduas filhinhas, que pararam de crescer,que sò têm a pelle amarellada sobre osossos gastos e o rapazinho que elle "her-dou" de seu amigo Honel, e a quem sehabituou a considerar como seu própriofilho.

Este, além da fome e da miséria, temum outro mal hereditário que o minae a cujos rigores não escapará.

Estará tudo acabado, geme elle emvoz alta 1 No entanto existe tanto pão,ha tantas riquezas 1

Lastima não ser um operário. Imagi-na que aquelles que trabalham por umofficio descobrem sempre recursos des-conhecidos, ao passo que um guarda-livros somente com a penna por utensi-lio está adstricto a uma obscura pape-lada...

A sorte mudará !, murmurou a se-nhora Lefevre, com a voz sumida...Tem um pouco mais de coragem, meupobre marido!

Em sua alma de mulher o optimismo émais profundo. Ella acceita esses azares,essas circumstancias absurdas que tor-velinham em volta das crêaturas e quedesanimavam a lógica de Jacques. Suasforças, entretanto, chegaram ao extre-mo. Algumas provações mais e ella tam-bem maldiria a vida.

Estreitou suas filhinhas em um gestode protecçao, emquanto Lefevre attrahiapara si esse Pedrinho de olhos febris,que tiritava, que parecia ainda maisnervoso que de costume e que abra-ça o seu protector com um carinho sei-vagem.

O crepúsculo reúne suas falsas som-bras entre as nuvens; a claridade dimi-nue no aposento vasio...

IIA sinêta da porta retinio. Sobresalta-

ram-se todos. E' uma voz de fora ; é ellaque traz as mysteriosas noticias. É' o te-mor e a esperança ; ameaça e promette,feroz ou consoladora, tão selvagem comoum bramido, tão cariciosa como o mur-murio das fontes.

A sra.- Lefevre dirigio-se, tremula,

Eara a porta. Apparece-lhe um homem

aixo, magro, nervoso, com o rosto ra-pado como o de um actor e com umaspüpillas que alternativamente brilhavame se retrahiam.

--"Tenho a honra de falar á sra. e aosr. Lefevre?, perguntou elle com voz.secca, depois de lançar um golpe de vis-ta pelas physionomias de ambos.

Sim, senhor, respondeu a joven se- .nhora com abatimento.

Bem, muito bem, disse o homem,entrando com passos compassados—E* que tenho uma grave noticia a dar-lhes.

Fez uma pausa, como que para ob-servar o silencio dos infelizes, um silen-cio feito de avidez e estupefacção, e de-pois deu a noticia:

Seu tio Celestino Lefevre morreu ;Seus olhos arredondaram-se, photo-

graphando, por assim dizer, as attitudes.Primeiramente a noticia produzio uma

surpreza semelhante ao terror. DepoisJacques emittio um grito rouco, em quese distinguio um formidável allivio, omesmo que exprimia a face muda dasra. Lefevre.

O recem-vindo ficou desapontado.-- Então não esperavam isso?-- Não, respondeu Jacques gravemen-

te; esperava tanto a sua morte como umterremoto.

O senhor é seu "único" parente ?Somos "seus únicos" parentes. Mi-

nha mulher e eu somos primos-irmãos,parentes, portanto, do defunto, no mes-mo gráo.E, por conseguinte, os únicos her-deiros do sr. Celestino Lefevre. Estábem certo disso ?

Absolutamente certo.Pois bem, disse o homem com uma

lentidão apavorante, sua situação égrave.

Ia continuar a falar, mas seus olhos fi-taram-se nas crianças e conteve-se.

Desejava dizer-lhe algumas palavrasem particular, disse com cortezia.

Jacques tinha-se approximado delle.Sua pallidez augmentara. A sra. Lefe-vre tinha o rosto contrahido.; mas semostrava mais calma do que o marido.

Pedro, disse ella voltando-se para orapazinho, vae passear um pouco eomas crianças- Será muito demorada a con-ferencia ?, perguntou ella ao. desconhe-cido.

Talvez de meia hora» minha se-nhora.

Ouviste,' Pedro, vae, meu filhe.Pedro hesitava. Uma emoção violen-

ta fazia-lhe tremer òs cajaíos. da boca.Mostrava-se nervoso ei» extremo e pa-recia querer precipitara-se na frente deJacques.'

Yae, repetio a sra.. Lefevre.Então, a custo, elle decidio-se a obe-

decer e levou as criaaças.Agora estamos sós, disse Jacques j

o que deseja de mim?Quero dizer-lhe, articulou o homem

com a mesm?i lentidão impressionante,,que uma aceusação formal pesa sobresua pessoa!Lefevre deu um salto :

Uma aceusação sobre... mim?Suas mãos tremiam ; a cólera fazia-lhe

bater as têmporas. Algumas syllabasagitavam-sc-lhe nos lábios e perdiam-seem murmúrios.

E' um absurdo e uma infâmia, con-seguio elle dizer afinal.

— E' uma imperdoável covardia, se osenlior está falando ao acaso, accresçeii,Vou a sra. V>efevre,

¦

Page 6: A PROVINC FORA DA CAPITAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf · ²Então, é representante de algum gover-no europeo ?

Domingo, 25 de julhor-* 2" -••¦"' _.;._.^-^T—-~~

.__-;¦•¦. ^=r^~-

^^ _^_ :_^- -^«ai taa_^^^_____s__a_i___k_^^lPI^L .^^ ^Íl_l_______II^_»____--_ ^^«*^-1-3*»*!i"'''iV*~'í'at' V__\ g^fc ¦ iirr^-^-MCj5•»________ __g_____c_aJ*-*^- ^--J-1**- ** Tj ;^g _-—**^*^\ íí_-****^«iv- tfnp Ll jf

¦___»«""-»«=*^^ ¦*""., í

ln_^L - 11 /_*-*^**-.1^* .*~" í§*? _.!Pnsnx-acía j 6I j F^arisaciaJ B §jj- / ^z"*^***' |1 gi -1J

l\il_íí%^\ \mi\-_\ llPlls!___ x-^^_í/^^^x_^í«^^*' ^*^_<E-^_i3^__p2*_^^Ê__«l_?fs*^_ 2__rM yg^59tttt33^ ^WSh f # / j» ^t «v>^?"^^_»/^_lst/^^H W-_____-?>K^r_. //<7 \ S

mi, í\^wí£SLsM j xmaff¦ _P^r^^8__g flLi-f I^LS^Kf-¦ . ij \v \jjg-CT! .,. — | fiuicr-r I \_n_j_____j___-iC_______-_ _____

N. 165

au-dos

sen-

-- Não sou eu quem o aceusa,quasi melancolicamente o homem ;próprio morto... .... T„

Fez-se um momento de silencio. Ja-

cques e a mulher, com a cabeça baixa,sentiram passar uma ameaça obscura.Essa hora que deveria ser de allivio iriaser mais feroz que as anteriores?

A sra. Lefevre foi a primeira a hcarsenhora de si. ..

Quem é o senhor?, perguntou ellaao visitante. Em nome de quem e de

que nos vem atormentar em noss_ mi-seria? _, . . „„»„.Eu sou André Maurain, inspectorda segurança, declarou friamente o ho-roem. . . XT-

Esta resposta era prevista. Naoementou, portanto, a commoçaodesgraçados; mas fez-lhes melhortir o frio glacial da situação.

Demais, deu-lhes mais firmeza porum phenomeno psychico bem conheci-do, que desde a infância torna a mor

parte dos homens mais ümoratos diantede um perigo obscuro do que diante deum perigo definido •

Sim, comprehendo bem, aisse ja-cques com voz desolada, nosso tio pro-vavelmente aceusou-nos antes de mor-rer... Isto, entretanto, parece-me quü-si impossível, dado o seu caracter, amenos que elle não tenha delirado.

Elle não-falou, escreveu.Comprehendo ainda menos... Como

poude elle escrever, se morreu assassi-nado? Não creio que isto seja um se-gredo. _ ¦ ¦ _>

Haverá algum para o senhor !, per-suntou manhosamente o policial.

O senhor deve ter alguma expenen-cia sobre os homens, disse Lefevre comvehemencia. Olhe-nos bem, senhor, eescute-nos... Estou certo de que naotemos cara de assasainos. .

Não 1, respondeu francamente Mau-rain... Mas se o senhor tivesse passadoalguns annos na inspectoria de seguran-

ça! saberia que são as mais das vezesos innocentes que têm o ar de culpadose os culpados o de innocentes

Seja! Em todo caso, visto que sua

pergunta não nos causou embaraço, osenhor pode passar além. Como foi as-sassinado o nosso tio ?

Foi Terido por uma flecha envene-nada cora "curare" l Não lhe da issoi idicação alguma ?

Sim. Meu tio viajou muitouma grande coliecção de armas,maito bem ser que a flecha que omou lhe pertencesse. ¦

Exactamente. Elle foi surprehen-dido no momento em que examinavauma parte de sua coliecção, por alguémque estava "bem informado... como osenhor esta". E só isto, a falta de ou-t:*a prova... _. L

Comprehendo, disse Jacques, comamargura. E quando elle foi ferido es-creveu, aceusando-me? E' phantasticol...

— P 01"CI 116 -E' que primeiramente elle devia

cuidar cm chamar por soccorropois mandar chamar ura medico...

-Eseo assassino deixou-o na ísibilidade de fazel-o? .

Mas como ? Teria sido preciso assassinal-o deixando-lhe mao livre a altura da tinia c do papel ;

De novo o inspector lançou um olhaipelo qual as pessoas de sua p.ohssaoensaiara perturbar aquelles que inter-

Suas considerações são lógicas,murmurou elle, muito lógicas l..% E en-tão verdade que o senhor nao ve outromeio pelo qual ficasse impedida a vieti-ma de fugir.? ,; ,-.

-- .penas vejo ura, interveio ousada-mé-iite a sr;:. Lefevre. O assassino pon-do-se em fuga, podia ter tido tempo defechar a porta á chave.

Justamente, fez Maurain com todosmiisculos do rosto distendidos pela

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Elle tornou-se pallido e suas mãos tre-miam. ,

Ella disse então com extrema doçura :Foste tu que a fizeste, desgra-

çado 1 IV

O rapazinho não disse uma palavra ;cahio em uma cadeira e durante algumtemno parecia estar morto.

Quando hontem me deixaste, tostea Gentilly, continuou a joven senhora ;o tio Celestino estava sò ; tu reconheces-te as flechas... Ah! meu filho, porquepraticaste tão horrível acção _

O rapazinho soltou um grito sinistroe, prosternando-se deante da sra. Le-fevre, disse com voz offeganíe :

Eu não o teria feito por mim!...Tenho certeza de que uão viverei. Devia,entretanto, consentir que todos morres-sem ?... Eu fiz por ti... por Joanna eGabriella e sobretudo por elle... por«meu pae»... ..,_-,-.--Sim, sim, tu o fizeste principalmen-té por elle, exclamou a sra. Lefevre cemuma espécie de exaltação.

Elle amou-me sempre do mesmomodo que a Joanna e Gabriella; nuncapensou em separar-se de mim, conti-nuou Pedro, com os olhos marejadosde pranto ; então quando olhei para asf 1 f10 ll 9 S

Deteve-se afogado em soluços. E asra. Lefevre pensou que alli estava umcaso de alma que não foi nem será nun-ca previsto pela lei ou pela moral hu-mana; um desses casos excepcionaes eterríveis que estão acima do individuo,acima das sociedades.

Só o amor, o mais puro, o mais gene-roso, o amor, em summa, dos grandessacrifícios tinha armado a mão daquellacriança. Que abominação seria, pois,denunciar a pobre creatura!

Elle tinha-se rojado aos pés de suamãe adoptiva, com uma humildade decão, e dizia ainda ___â

- Não é preciso dizer-lhe nada... ellepensaria sempre nisso... e seria des-graçadol...

Era indiscutivelmente verdade;se viés-se a conhecer o enigma, Jacques nãocessaria nunca de mortificar-se ; duran-te muitos mezes cada bocado de pãoamargar-lhe-ia.

E os olhos tristes da jóven senhoraencontrando os olhos da creança banha-dos de lagrimas, acceüaram o silencio,pois de outro modo elle sò viria a terremorsos sem fim e vãe soffrimento...

E a sra. Lefevre disse baixinho :Ao menos não lhe fizeste uma ulti-

ma supplica? ;.Eu puz-me de joelhos; supphquei-

lhe com todas as minhas forças... Foisomente quando elle se poz a rir que eupeguei em uma flecha...

Quinze mezes depois Jacques e a sra.Lefevre iam visitar Pedro no cemiteri •Montparnasse. Ambos ficavam mudosdiante da lição da morte que perturba-rá os vivos até o fim dos séculos.

Depois Jacques começou a dizer:Eu amava-o bem sinceramente I

A sra. Lefevre, parecendo escutar umavoz interior, murmurou febricitante :

Sim, mas também sabias como ellete amava ! Olha, tua mãe amou-te com amaior ternura, e nao creio que muitasmulheres amem aos seus maridos comoeu te amo... Pois bem ! Pedro amou-temais do que tua mãe... mais do que eu,mais ainda do que á sua própria vida !...

J. H. Rosny.

MEMORANDUM

os neste caso, po-

Fi-... Cer-

attenção. -.ias a victimadia abrir a janeila.

Oh ! senhor, exclamou a joven sra.Lefevre, encolhendo os hombros, naote.ile ..mar-nos ura laço. Todas as ja-n-ilas de nos. o tio eram guarnecidas debarras d«. ferio, de /sorte que, mesmo pe-lo rez-dó chão, elle não podia sahir I

-- A senhora está muiío bem mtorma-da, notou friamente Maurain.

E' exacto, replicou Jacques, c o se-nhor bem vê que nada oceultainos.nalmente,'nosso tio devia estar sotáiüentè chuinou... depois, nao vendociegãrpéssóá alguma...

-- Quiz, pelo menos, que o Crime naoficasse impune, concluroinspector.

-- Mas eile não nos podia aceusa-- Pois açcüspu-os.-- Éra termos forraaes ?O agente não diss-* unia palavra

zou os braços e relléctia. Afinaicora um lom quasi scisiuador :

-- Vamos, é melhor confessar !...-- !•:' absurdo ! grilo ii Jaçqüêsencolp-

r:sado ; é impossível que o senhor nosjdlgiii. culpado. . Diga-me onhã a declaração de imu üo..de ou cedo tenho de i.nb.l-_.

Pois ben., seja ! Continha

Rua Ira n. 10 e I.J. âSOSTINHO BEZEi-Hâ

31 e 33

rudemente o

; era-disse

que conti-. pois lar-

co palavras :que... »

É.tudo ?Tudo.

-- 1 .'o nãobrétudo-jima

«: ..ao ni u sestas cm-herdeiros

é uma necusaçao.aceusação formal !

e so-

M.*n.ii _r acha ! O nhor é dit- Alificii...

Fez-se novo silencio. D?;>oi<_ .!sequescontinuou coni mai. càiina :

-- A mie hora.-; u-ti ,e u crime ?-- E ri Ire dii-f- c ire. Iioriis dá t;.rde-- Pois bem, senhor, entre duas e Ires

boras eu fiz tres i. ntalivas snccessivas,todas Ires no 17." disiricto... junto a he-gociantes.

O uriiueirò recebeu-me ás 2 horas e* ' - ° _¦ meia•uoü o :i i Ode ii horas. DepoisComo o cri.ae foi

alguns ou. ;ii-s ; oe o terceiro antesxoltei para casa.coinim-tüiio _ in G-btilly, a impossil.ilidad.- de tf-r sido ru j. aqlòr parece- suffi-cientemente demonstrada !

--Quanto a rn-in, acCr.seentòú ironi-iamV..t;e . ..si.a: Lefevre, pO-.|ú.o. Ájsnpfíip ..üi lambem ho caso d<» ser jjilgjvdasuspeita como meu marido, posso for-necer «álibis» com igual precisão. Va-mos escrever os nomes das pessoas q,tcpoderaoscrouvidascoraotestemunhas.seosenhortiver um pouco-de conscienci.',

pr .cüral-as-á sem demora, porque seriacru-1 de.ixar na .incerteza infelizes quesollrehi a mais negra miacria I

Estas ultimas palav./as, pronunciadascem uma. simplicidade, nathetic., per-ti-rharam positivamcnieoip

"peçtor_. Aastuc.a è a

¦'.*;>*_.?; }'".. ~z- ¦

mento de sua voz e de sua physionoraia,pelo que replicou com brandura :

-- Promelto agir com a raaior preste-za. Desde esta tarde começarei a fazerminhas investigações... O senhor, po-rém, emquanto esperar, nao dará passoalgum senão para fazer compras, ate queeu lenha verificado as aífirmações queme acabou de fazer. Se o senhor nao eculpado... T

Nós estamos innocentes, disse Jac-

quês com um profundo accento.O inspector tomou então rapidamente

os nomes e endereços necessários.Para agir com absoluta efhcacia, le-

nho necessidade da presença de amboson de píiòfograplfias; se as possuem.

Jacques deu as pKõtogrãfJtiiàs pedidaspor Maurain, que r-e retirou depois deter lançado ura olhai* ao casal suspeitoe ao mesmo tempo de tão honesta appa-rencia.

E, como Jacques se conservasse som-brio, disse-lhe terna, .ente a esposa :

-- Amanhã estaremos livres deste hor-rivel pesadelo. Vae, meu quertdò

'mari-

dò, talvez venha assim a felicidade, aalegria e a s;iú'!e de nossos filhes...

A sra. Lefevre não teve tempo de di-/cr mnis. 'pnis Pedro estava devoltaco:n as crianças. Essas vinham cança-«las, mas não adivinhavam nada do dra-ma que se agitava em volta della, entre-tanto que o rapazinho, mais esperto, ti-nha na physiouomia atuais feroz inquie-tação.

Elle o.hou para seus pães a.-optivos ebalbuciou, com ura grande estremeci-mento: ..'-...'-.¦-_

Não houve nada, não e assim .'Nada, meu filho, respondeu afie-

ctuosaraente Jacques... amanha todosnós comeremos á vontade...

Grossas lagrimas rebentaram dos olhosda criança e com um soluço de ternuralançou-se nos braços de Lefevre.

III- A' força de repetir que os "ali" '

indiscutíveis, jacques acabouraecer. A srã. Lefevre, por-:acordada.

A agitação do drama permanecra emseu espirito, ainda que ella acreditasseno resultado satisfatório. Depois, sua fidaintuição máchinavá sobre o enigma.

Elle vivia como um lobo, feroz, mex-oravel, mas sem hypoerisia. Depois,eüc uão linha motivo algum de rancorcontra osmo que tivess

Porto do Recife

das as pessoas que me indicàrárb. A d_

ins er.-impbrador-c-.i!, fienn

d. ivsíai

sobrinhos ; aiéra disso, mes-não usaria de tal modo

De outro lado, ella não sedetinha na idéa de que o acto houvesse

.-.?!.],-, PfTb n inftj.iènria de um deli-ineu-

io de

li.O fra-indi

siurio. Imaginava ao contrario :ío d'* oh.ras'* «.'•ncerrnva umyerd.r"!)e. Mas qual? Toda a supposiçãop;; -tecia _l.>SUld.!...

il n liobre senhora revolvia-se em stiadura enxerga, presa de uma agitação

que a lotne'augmentava subtil e cruel-mente. ,

De vez em quando ura movimento cie

frieza desapparecefam um mo-1 Jacques, dòs pequenos ou de Pedro ta-

zia-a estremecer. Depois cahia em pro-funda meditação...

Só pela manhã consegmo conciliar unisorano pesado e de esquecimento.

Pela manha do dia seguinte todos le-vantaram-se retomados pela sua hom-vel fadiga de mortos á fome. Primeira-mente esperaram: nem Jacques nem suaesoosa se animavam a sahir ; já os jor-na'cs deviam ter divulgado pelo quartel-rão a abominável suspeita que Maunntinha vindo trazer na véspera.

Depois, que podiam elles lazer? Eramuito cedo para dar qualquer passo enada mais havia na casa que pudesseser vendido. A's 9 horas, entretanto,Jacques decidio-se a correr ao seu des-tino... Ia-se dirigindo para a porta, fe-bril e feroz, quaude a sinela retinio...

Era André Maurain. Mas o olhar con:que elle envolveu a familia já não tinhaa mesma acuidade inquietadora da ves-pera : uma espécie de doçura errava-lhe nos lábios.

Ihirnédiatámehté disse:--Tive sorte...Consegui encontrar to-

ÍS *vida não c mais possível

O iaspeçlor teve üm pallido sorriso edisse: demais, eu linha, ura pr.eseiiti-mento...

Uma brusca-alegria-Iluminou as face;;embaciadns de Jacques ; mas, sobretudoa emoção do pequeno Pedro, ardente-,selvagem, frenético, chamou a attençãodo inspeC-òr.

--Um nervoso, murmurou elie, e uniprrçõeè i...

Elle não vio, entretanto, a extrapliamelancolia que _ ombr.ou um momentoo rosto da sra. Lefevre, o que na vespe-ra o teria enchido de desconfiança.

--E agora, foz M.urain com ura gestode compaixão, vamos ao mais impor-tante.

PermHíem que en lhes empreste al-guns francos ou preferem que eu csacompanhe ao fornecedor?^--Prefiro fine me acompanhe ás casas«ie alguns fornecedores, respondeu Ja-cquis. Isto será d: uma caja dada matardüiS coelhos.

Files então conheceram a. felicidadetão grande e tão profunda da fome satis-feita. Cora nm pouco de pão, manteigae chocolate a vida medonha tinha setornado illusão brilhante. O futuro re-velava-se agora cheio de sonhos immçn-sos que só conhecera aquelles que sof-frerara a crucificaçáo da miséria. A casanua não era mais do que uma legenda ;ella ia desapparecer, iá* dissipar-se nomundo (ias recordações, onde aásuraii'..unia

'doçura singular.--!_' possivel que estejamos salvos ?,

rep. tia Jacques «-niquanto abraçava osfilhos com frenesi.

A'sll horas a sra. Lefevre deci.ho-oasabircoui as filhas; eliu ficaria comPedro para acompanhal-a a diversos io-

gares.Ouando ficou só cora

olhou-o alguns minutos

Por informações qne tivemos de fontesegura, sabemos que a estrada de ferro

que está sendo conlruida para a con-

ducção de pedras e que deve vir da pe-dreira preferida pela empreza ao fortedo Picão, se acha limitada prcsentemen-te entre a ilha do Pina e a Bôa-Viagera,não podendo serconcluida por emquau-to, devido a não estar feita a elevaçãoda muralha dos arrecifes e a não ter sido

definitivamente escolhida a pedreira quetem de fornecer os blocos.

Se for preferida a pedreira de Gaibú,a empreza construetora das obras do

porto terá de fazer cerca de 30 kilome-tros de caminho de ferro, e se for a do

engenho Comportas, terá de fazer dois

ramaes, sendo um de ligação cora a !i-

nha da Great Wcslern, na altura de Bôa-Viagem, e outro fazendo a sahida parao Comportas, nas immediações da Ilha.

N'esle uilirao caso, serão construídossomente cerca de 12 kiloraelros de li-nha particular, sendo para o itineráriorestanle aproveitada,

25 de julho. Domingo. Santa Anna.S. Thiago ap.es. Christovam. Festas deSanta Anna na egreja da Madre de Deus,na matriz de Bom Jardim c na capellados noviços na Ordem Terceira do Car-mo. Quarto crescente ás 8 horas e 53 mi-nutos da manha.

26 de julho. Segunda-feira. Ss. Sym-phronio, Olympio e Theodulo.

I. i versões—Hoj e:matinée da Companhia Angela Pinto»

no Santa Isabel, com a comedia inglezaA madrinha de Charleg; á noite, recitaem beneficio da Sociedade protectora dainstrucção popular com a comedia--Odote;

corridas de cavallos do Núcleo Spor-tivo no antigo Prado pernambucano ;

match de fool-ball, á tarde, no BritishClub, entre os teams do Club Náutico eSport club; .

match de foot-ball no Collegio Salesia-no entre alumnos deste e do Gyrnnasio ;

retreta no jardim da praça da Repu-blica _ . __ '

espectaculo no theatrinho do Núcleodiversional de Tigipió com as comédias—Dar corda para se enforcar e Marquessem ser marquez;

exercicio de tiro ao alvo, á tarde, nasede do Club Athletico.

Leilão-Hoje: de moveis etc, ao meio-dia, pelo agente Fragoso, á rua Barão deS. Borja (antiga do Sebo) n. 36; de moveisetc, ao meio-dia, pelo agente Paiva, nopalacete—á rua do Aragão n. 37 (esqui-na da rua do Rosário).

Missas fúnebres—Amanhã: as 8 ho-ras, na matriz da Bôa-Vista, por alma deJoaquim J. de Castro Medeiros; ás 8 ho-ras, na capella da usina Pitimbíi, por al-ma de d. Joanna Pessoa de Luna; ás 8 '/.,

horas, na egreja da Conceição dos Mili-tares, por alma de d. Isabel dos SantosPinheiro de Mello Dutra.

Terça-feira : ás 7 «/_, na matriz de SaoJosé, por alma de d. Esther Dencker daCosta; ás 8 horas, na egreja da Sole-dade, por alma de Fortunato do AmaralCardoso ; ás 8 horas, na egreja do Livra-mento, no Cabo, por alma do coronelLeopoldo Augusto César de Gusmão; ás8 horas, na capella de Tigipió, por almade Manoel Pereira da Cunha.

Reuniões—Hoje:da Sociedade de S. Vicente de Paulo,

a 1 hora da tarde, em assembléa geral,sob a presidência do bispo d. Luiz.jiasede respectiva--á rua da Aurora n. 37 ;

da Sociedade musical Carlos Gomes,ás 11 horas da manhã, afim de conferire approvar os balanços geraes apresen-tados pelo sócio thesoureiro ;

da confraria de S. Benedicto, a 1 horada tarde, em assembléa geral, para dis-cutir a reforma do compromisso ;

da confraria da Senbora SanfAnna,ás 11 horas da manhã, em assembléa ge-ral, afim de eleger o novo concelho ad-ministrativo ;

da Sociedade beneficente dos empre-gados da Great Western, ao meio-dia,em assembléa geral, na sede—á rua Ba-rão da Victoria n. 35, 1.° andar, paradiscussão da reforma dos estatutos ;

da irmandade do Espirito-Santo, aomeio-dia, em sessão de posse da novamesa regedora;

do club carnavalesco Fantoches doRecife, ao meio-dia, em sua sede--á pra-ça Maciel Pinheiro n. 10, 1.° andai*;

da Escola litteraria Ribeiro da Silva,a 1 hora da tarde, em 95." sessão ordina-ria, no Lyceu de artes e oííicios;

do Club de diversões 16 de maio, á 1hora da tarde, em sessão ordinária, árua da Concórdia ri. 122;

da irmandade do Santíssimo Sacra-mento da matriz da Boa-Vista, ás 4 ho-ras da tarde.

Amanhã:do Recreio drainatico familiar, ás 6

horas da tarde, na sede provisória—pa-teo do Terço n. 21;

do club mixto das Pás, ás 7 boras danoite, na rua da Matriz n. 26, tomandoparte o concelho fiscal.

Vapores—A chegar hoje: Sergipe, doRio e escala ; Mor.lVenlou.v, rie Napobs eescahcala :

Amanhã:Moravia, de Trieste e escala ; Parahij-

ba, de Santos c escala.

o rapazinhoem silencio.

como acima dis-

semos, a linha da Greál Wcslern, medi-ante prévio accordo.

O serviço de conducção de pedras em

barcaças é provisório, emquanto não se

conclue a via férrea, que, por sua vez,está dependente desta transacção.

l_ CbO-Ocl , -ll^i.i I _m_....-, ..v- .-i

ila; Magellan, de Buenos-Aires e es-; Szell Halman, de Fiurac c escala.

O

i turnyi.issigna-

•bra mar.

r. dr. A. Fernandes Barros, um dosengenheiros das obras do -porto, porparte ria União, foi hontem, no trera de7 1/2 da manhã, a Olinda, acomnanh-V^rio de alguns auxiliares e de- íirndçncdrcírõs e serventes,afim dehir o ponto rie ÍOesção rio

Esta locação»foi feita na praia dos Mi-íagrés, pouco adiante da estação.

Fica atraz do prediò n. 2i á rua deSanta Cruz, pertencente ao sr. AlcântaraBarre!lo, dono Úa fabrica de gelo nestacapital.

O mesmo engenheiro fezdois marcos no referido local

construir

Da Agenciana recebemosdo Fon-Fon.

Gratos.

ornaiislica pernambucaontem o n. 2-!, anno lil

...Consta-nos que ijp. concurso rcaiisatloem dias deita .semana no quartel gene-ral fora ra cia .rifi e. dós : chi l.° iog.i rVictor; Fagundes ; 2.", Joaquim Dioge-«cs ; S.°, Domingos Pesso.i Guedes ; 4.°,Antônio MártiiiS de Almeida lilho c •''¦',Anionio Francisco de Souza.

Quanto aos outros concurrentes aindanão sabemos o resultado de suas provas.

diariamente os drs. Sabi-Arthur Cavalcanti e Alfredo

Á sahir hoje: Travellcr, para Liver-pool; Sergipe, par» Manáos e escala ; Na-tal, páraCàmocim e escala, Tapajós, paraSantos e escala ; Magellan, para Borde-aux e escala.

Amanhã:7</on/ Yenloux, pai a Buenos Aires e es-

cala ; Szell Halman, para Santos e escala,Varias:No Dispensario Octavio de Freitas es-

tarão de serviço, amanhã, o dr. Alfredo-de Medeiros, no estabeleidmento, e o dr.Souto Maior, nos domicilios.

O movimento durante a semana findafoi de 100 doentes.

=í.o Dispensario Sabino Pinho estãode serviçono Piniio,Mu chado.

O serviço clinico é das 7 ãs9 e o cirur-gico dentário das 9 ãs 10 horas da ina-nhã.

—O bispo d. Luiz celebrará missa hoje,ás 7 horas, na matriz da Bôa-Vista";

_=-Hoje, ás 8 horas da manhã, o Tiropernambucano fará exercícios de íbfan-|..ri . no quartel do -19." de caçadores." ___Uma turma de alümnòs do Institutopêl-nafnbucáno irá hoj.-* fazer exercíciosde tiro no polygono de Beberibe.

_=0 Thesouro do estado pagará ama-hiia -os cn .pre;.; idos ã_ <--<sa d . rielen-ção c pcrtsiòni. Ias rio ly livro de Monte-pio.

_=Até o dia 29 deste mez continua aser feita, no logar e ú íinra do costume,a entrega dos titulos dos c-leiiores, ain-da não reclamadas.

___Arhãnh_t, ás 2 horas da tarde, serãovendidas á porta da alfândega, em hastapublica, diversas mercadorias do ar-m.izcru n. 2.

_=0 sr. Alfredo Motta mudou sua Al-faiaiaria civil c militar da U-y.x «lo prédion. 3;. á rua Duque de Caxias para o 1.°-andar rio rae.-.ino prédio.

___E" riirecíor de semana nli Caixa eco-imniica o dr. José Osório ><<• Cci-queira.

-_=_.a repartição gerai do-, te.c^ráphospara: Ma-se aeh_m retidos despachos

noel : Castro Irmão._=Nas segundas . quintas-feiras, a pre-

feitura pagará a importância das i-poli-ces sorteadas para resgate, cujos nume-ros estão publicados na folha oiiicial, eos juros das que não foram sorteadas.

\

Page 7: A PROVINC FORA DA CAPITAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf · ²Então, é representante de algum gover-no europeo ?

N. 165 Domingo, 25 de julho¦^3

BH Sff Bi jUÍ *MÍ Bã BK} ln BB BÕfl bQ W*i r^**"r^ na ign W.^""*. pi j MJP WCT .<f**Tli- 'afVk /^*S\ fll& P?3 HJ ¦' "jjjCTI J

JL 1IJJ 1 aUIJUÍI&IIx DE PEMgêES VITALÍCIASAGENTE GE1ÁL: Fausto Guiáa -• Esa larquez de Olinda

ixa o iíMMO das pensões porque as suas actuaes condiccõespecuniárias periíttem o PAGAMENTO INTEGRAL dos MÁXIMOSdas pensões. $ por conseqüência a

n. 3 .Primeiro andar ¦¦'¦¦ RECIF=Durante este mez serão recebidos na

prefeitura os impostos de limpeza, solobaixo, fora do perfilamcnto, falta de pa-rapeito e cornija e águas pluviaes nãocanalizadas, ou despejando sobre o pas-seio, porta aberta, revisão de pesos emedidas, etc, na freguezia do Recife.

=Acha-se aberta, na repartição da Po-licia marítima, a concurrencia parafornecimento de fardamento completo a11 remadores e 1 patrão.'

=Tendo de ser concedido o premiode virtude de 500fl>,instituido pelo fallecidocommendador Antonio José de MagalhãesBastos, «á filha ou filho familia, naturalda cidade do Recife de Pernambuco,que pelo seu trabalho honesto tiver con-corrido efíicazmente para sustentaçãode seus pães ou assistido a seu pae oumãe com verdadeira dedicação e amorülial durante doença grave e prolonga-da,» são convidadas as pessoas que sejulgarem com direito a esse premio aapresentarem as suas petições devida-mente instruídas até o dia 31 de agostopróximo, á rua do Bom Jesus n. 64 ouno Hospital portuguez.

=A repartição dos correios expedamalas hoje pelos paquetes:

Natal, para Cabedello, Natal, Macau,Mossoró, Aracatv, Ceará e Camocim, re:cehendo: objectos para registrar ateS Va ; impressos e cartas de porte sim-pies até 9 V2; cartas de porte duplo ate10 horas. , ¦•

Sergioe, para Cabedello, Natal, Ceara,Maranhão, Pará, Santarém, Óbidos, Pa-rintins,Itacoatiara e Manaus,recebendo:objectos para registrar até IO1/-,; impres-1sos e cartas de porte simples ate 11 */,•;

cartas de porte duplo até 12 uoras-_1___""Amanhã: .JUS ;-lãBiã"^Gladiator, para Maceió, Las Palmas e

Liverpool, recebendo: objectos para re-gistrar até 8 horas ; impressos e cartas de.

porte simples até 9 ; cartas de porte du-

pio até 9 Va-

Os martyres da sorte grande

Theatro Santa IsabelCOMPANHIA ANGELA. PINTO

Foi um espectaculo divertido e ani-mado o de ante-hontem, com a segundarepresentação d'A Lagartixa.

O theatro ostentava a mesma orna-mentação da véspera e achava-se com-pletamente cheio. Tratando-se do be-neficio do sr. Oscar Gomes, bilheteiroda casa, teve este mais uma prova dassympalhias de que dispõe entre os fre-quentadores do Santa Isabel.

Hontem a companhia representou, emsegunda recita, o drama em 5 actos -- Amarlgr.

Foi animadora a concurrencia e odesempenho mereceu muitos applausos.

Para hoje está annunciada a despedi-da da companhia com dous attrahenteséspéctãcülós: ..

Em mhlinêe será representada a deso-

pilante comedia—Madrinha de Charlei],que tanto successo alcançou em recitasanteriores. .

-- A' notflc subirá á scena O dnie, ma-gnifica peça do saudoso coniediographoArthur Azevedo e uma das que maisagradaram na temporada que está a íin-dar. „

O espectaculo é em beneficio da >>o-ciedade protectora da instrucção popu-lar, a qual terá no theatro uma coramis-são encarregada de receber a importa n-cia dos bilhete.; das pessoas que se di-gnaram contribuir para essa festa debeneficência.

Quem quer qjie tire a sorte grande naloteria torna-se logo uma personagemem evidencia, uma actnalidade palpitan-le, e os jornaes cantam a sua gloria eproclamam a sua fortuna. Fica o uni-verso inteiro conhecendo o seu nome.Ninguém iguora o seu endereço. Cartas,telegrammas, requerimentos, supplicas,offertas de serviços chovem como gra-nizo, e o semi-millionario, muito admi-rado, pergunta de onde lhe sanem tan-tos correspondentes ao mesmo tempo,tantos infelizes que exaltam sua bonda-de «bastante conhecida» e tantos amigoscuja existência elle ignorava.

Toda pessoa a quem o acaso favoreceou que, de alta campanha, alcança gran-de successo, tem de logo pagar uma espe-cie de dizimo á avidez humana.

Ha, pelo mundo afora, uma raça degente que tem por habito tirar adianta-damente um desconto da felicidade oudo trabalho de outrem. Quando VictorHugo publicou os Miseráveis, os jornaesnoticiaram o preço considerável que oseditores tinham pago pelo romance. Ebruscamente, de um dia para o outro,uma multidão de pedintes dirigiu-se ácasa do romancista, parecendo umachuva de gafanhotos.--Em tres mezes, dizia-nos VictorHugo,o total dos pedidos de dinheiro que meforam endereçados excedeu o dobro dasomma que eu recebera.

Aventura semelhante, porém maisamarga, deu-se com a actriz VirgíniaDejazet: certa manhã, em falta de outrasnoticias de sensação, os jornaes publi-caram qué a mesma artista recebera dealém do Atlântico uma herança de 400mil francos, legada, como homenagemposthuraa, por um dos seus admirado-res na America.

A pobre senhora já estava velha e per-corria então a- provincia para adquiriralguns recursos, com um repertório es-gotado. Todos os mendigos do logarforam subitamente ao seu encontro, re-clamando, por parcellas, nma parte da-quelle presente cahido do céo dos Esta-dos-Unidos. Foi preciso que a come-diante publicasse uma carta, desmentin-do a noticia e dizendo :

--Entregas supplicas que recebi al-gumas me enterneceram, a mim, que meacho necessitada, e, portanto, a preten-sa herança consiste em me tornaremmais pobre e mais triste que d'antes.

Bom estudo, fácil e rápido, o do coro-ção humano atravez do bilhete de lote-ria. Os raios Rntgen revelam o inte-rior do homem e seu esqueleto, mas odeslumbramento da sorte grande pro-jecta maior claridade no homem moral.

A riqueza é uma escola de desprezo.Adocam-n'á a piedade, a caridade, tudoo que o dinheiro, essa grande força,pode conseguir.

Mas deve ser uma sensação bem amar-ga de tristeza, ver, em torno do milhãoadquirido, accorrer, agitar-se.formigar—com a avidez de carpas gulosas lançan-do-se, na agua glauca e marulhosa so-bre uma bolinha de pão— todos os entesduvidosos que vegetam no lodo de nos-sas águas estagnadas.

Houve quem fizesse um vaudeyiUedesse, assumpto de observação: a .S'or/egrand}: Balzãc teria feito uin drama, cque drama!...

Jules Claretie.(Traducção da'A Provincia.}

commentarios quanto a desaceio.do pre-dio, porque ja o baptisaram de—«Mode-lo»—; lancemos as vistas somente paraa referida praça : carroças demorandojunto aquelle edifício, taboleiros paraum lado, folhas seccas alastrando o chão,era fim uma nuvem de poeira, portadorade toda sorte de micróbios nos asphi-xia, porque alli não existe calçamento,nem bom nem ruim.

Basta por hoje, illustre redactor * pro-metto voltar ainda nas minhas aprecia-ções, pelas quaes devem agradecer-me osjnterressados na administração do muni-cipio do Recife.--Gcor<7i'no Morilon.»

Noticias militares

Rondando hontem, pela madrugada,o districto policial de Santo Antonio, odr. Casado Lima, delegado do 1.° dis-tricto, encontrou dormindo os soldadosAureliano Ferreira de Almci da, JoséFrancisco da Silva, Arthur Pereira eJosé do Nascimento, do !".¦ batalhão, quese achavam de ponto.

Aquella autoridade fez recolher aspraças ao quartel do batalhão a que per-tencem e officiou ao dr. chefe de po-licia no sentido de serem punidas.

X Deve comparecer amanhã, na de-legacia do 1.* districto, o individuo JoséSeverino Marques, conhecido p«r JoséMoleque, incurso nas penas do art. 303do código penal.

X Por determinação do subdelegadodas Graças foi preso e recolhido á Casade detenção o individuo José Francel-lino de Freitas, que dias antes furtarado sr. Gabriel Cardoso um relógio deouro.

X O subdelegado do Poço da Panei-la prendeu ante-hontem naquelle districto o Indivíduo Jovino Silva, comogatuno.xDeram entrada anlc-hon tem na Casa

de detenção 7 individuos.No mesmo dia foram postos em liber-

dade 8.X Por se acharem soffrendo das facul-

dades mentaes, foram removidos da Casade detenção para o Hospicio de alienados:os loucos João Bellarmmo dos Santos,Paulino ferreira da Silva, Walfrido Diasda Silva, Maria José e Severina da Con-ceição,

X Estão de serviço hoje na reparti-ção central da policia os srs. amanuensetenente Joaquim Alfredo Rodrigues dosSantos e auxüiares Pedro Cunha e Adol-pho Lima.

X Está de serviço hoje na delegaciado 2.» districto o escrivão Democri-to de Souza.

X Foi preso e recolhido á cadeia deBuique José Gomes da Silva, pronun-ciado h'aquellc. municipio por crime deferimentos graves.

X A 21 do corrente, no logar Rua dosTocos, do Cabo, foi encontrada mortaem conseqüência dc queimaduras re-cebidas.a mulher Benedicta Maria daConceição.

O delegado d'aquelle municipio pro-cede a diligencias,, afim de averiguarse se trata de algum crime.

X Foi capturado no dia 1G do cor-rente, no povoado de Sambambaia,pelo subdelegado do 3.- districto de Ala-gôa de Baixo, d criminoso em Villa Bel-la Alexandre da Silva.

Guarniçao federal:X Da ordem do dia de hontem :« Serviço de administração. — Foram

mandados servir como auxüiares doserviço de administração os l.os tenen-tes intendentes da 4.» classe: José Lou-renço da Silva Junior, nesta inspecção eJoão Machado Primo, no 6.° regimentode infantaria, '•'-*• "¦" -"•___-'

X Serviço para hoje :Superior do dia á guarniçao o sr. capi-

tão Mattos Nogueira, do 49.° de caça-dores.

Dia ao quartel-general o amanuenseAlexandrino Silva.

Uniforme n. 4. .X Serviço para amanhã :Superior do dia á guarniçao o sr. capi-

tão Eudoro Correia, da 3.a bateria.Dia ao quartel-general o amanuense

Oscar Torres.Uniforme n. 7.Companhia de bombeiros:Serviço para hoje :Estado-maior o sr. 2.° tenente Manoel

Pedro de Azevedo.Official de ronda ao theatro o sr. 1.»

tenente Manoel H. G. Forte.Inferior do dia o 2.° sargento graduado

José Paiva de Oliveira."Guarda ao quartel o cabo graduado

a. 3 e praças ns. 12, 14 e 19.Dia á companhia o cabo effectivo n. 6.

" Guarda do theatro o 2.° sargento Elpi-dio de Medeiros e praças ns. 8 e 1G. ¦

Ordem á secretaria a praça n. 10.Sentinella ao toque de fogo a praça n.

26.Avisador de incêndios a praça n. 19.Piquete o corneteiro n. 9.Uniforme n. 2.Segurança nocturna:X Detalhe do serviço para a noute de

amanhã:De vigília o sr. agente n. 2.De ronda, o sr. commissario e jos guar-

das ns. 1 c 3. ..De ordem á delegacia, o guarda n. 20.De ponto os guardas ns. 1, 2, 3, 4, 5, 6,

7, 8, 9, 10, 11,12, 13, 14, 15, 16, 17,18. .De promptidão, os ns. 19, 20, 21, 22,

23, 24, 25, 26 e 27.

IPara

Nossa Senhora do Carmo : JoséFerreira de Sá, 360, por completar mais-um anno seu filho Umberto José de Sá.

Para Nossa Senhora do Rosário daBôa-Vista: dd. Ursulina e Amalia Mat-tos, 123, por fazer annos amanhã seu ir-mão Symphronio de Mattos.

Para o Sagrado Coração de Jesus:Luiz Henrique de Almeida, 100, em re-gosijo pelo anniversario de sua irmã d.Thereza Henrique Moraes.

Para a União typographica pernam-bucana : a professora senhorita Mariado Livramento Santos, 100, festejando oanniversario de sua afilhada AmaliaEdith de Lima ; o pequeno Aluizio, fi-lho do sr. Lino Silva, 250, por fazer an-nos amanhã d. Anna OlympiaRosa deSanfAnna.

Para os pobres: Mario José de Sou-za, 300, em regosijo pelo anniversariode seu compadre Joaquim CavalcanteLeitão ; Ameiinha P. da Silva, 100, so-lemnisando o anniversario de sua ma-drinha d. Avelina Cândida Cirne; a se-nhorita Inlante, 83, festejando o anni-versarió de sua avó a professora d. AnnaCésar; Maria da Gloria d'Albuquerque,90, por fazer annos hoje seu padrinhoDavid Gomes Ribeiro.

Fazem annos hoje:o coronel Theodomiro dos Santos Sei-

va e sua filha a senhorita Anna FragosoSelva ;

o pequeno José do Carmo Pinto Ri-beiro ;

d. Anna Maria da Silveira ;d. Anna Maria da Assumpçao, viuva

do major Januário da Silva Assump-ção.

Amanhã :a senhorita Annita Olympia deFrança,.

filha do sr. Luiz de França ;d. Amanda Fernandes, esposa do ca-

pitão Manoel José Fernandes; ed. Anna Olympia Rosa de SanfAnna.

A Sociedade recreativa Dez de Marçorealisará hoje mais nm sarau, dedican-do-o a dois estiraaveis associados.

Promette grande realce a referidasoirce, bastante havendo se esforçadonesse sentido a zciosn commissão admi-nistralivada sympalhica associação dan-cante dá rua Paulino Gamara'.

Somos gratos pelo convite pessoal quenos foi gentilmente feito.

A administração dos correios desteestado está coiWidaudo o reme-ttentede uni pacote dirigido a d,- Mariados Prazeres Gouveia, era Sandomil,Portugal, seilado com a importância de500 réis. irisufücicuté para o respectivoregistro, e ha dias encontrado na janel-la destinada ao registro de correspon-dencias.

Cândido Duarte, director dogymnâsial pernambucano, en-

O dr.ínsíiüilo ,.-.. ... .viou-hos hòhte-m um folheto contendoos - rsaroceres dos inspectores dc ensinopublico do estado dc PèrnàmHiico e domunicipio do" Recife*; apresentados aosecretario geral do estado e ao prefeito,sobre àqueJic conceituado estabeleci-mento de educação e ensino, em leve-reiro ultimo.

Os dõís ali.udidos pareceres serviramde documento á petição que a directo-Ha do Instituto dirigio então ao minis-tro dò interior, solicitando a equipara;-

¦ çm daqiKÜc collegio ao Gymnasio nn-ciónáí.

-Gratominha

Escrevem-nos:«Sr. redactor d'Á Província.

pela publicação qne fizestes deprimeira carta, volto, conforme proruetti, a ãnálysàr o Recite novo do"

e tantos outros adrnii.17

Foi-uos offerecido um "acc.cndeil.--r

electrico" Jaiiiis, do aperfeiçoado surti-mento dessesáccendedpres econômicos,ba pouco recebido pela Agencia jorua-listica pernambucana^ ciuo. os vende, a

preço barato em sua filiai á rua Novaiv. 10.

Gratos apela offerta.

Segúndb o dèpaclíô do exm. c reymo..sr. governador do bispado, foi transferi-da iiara o mez próximo vindouro a eje.'-ção da riòvsi mesa regedora da coatVa-rin da Santíssima Trindade eleição: tm'»?devia realisnr-se íioje.*

no vapor?Xíi:idn'v->

Segue hoje par."5 <? í-e:oa•Sergipev ÍHusU;e s.ve.--,.-oD :1 AIFerr-ira dii Çóst.t Li....i, vmcedi.m-eonuuereiaide na ci-íüdedo ü^-ca'}' na-

quelle estado.

sr. Ar-chiraedes e tantos outros administrado-res que tem tido a nossa infeliz capital.

Qualquer viajante que partir da Cen-irai dó Pxió de Janeiro com destino aSão Paulo, logo ao saltar na estação dpNorte, sente-se maravilhado com os progressos da bella Paulicéa ; alli nota-seuma limpeza extraordinária a-partir lo-go da praça da estação.

O mesmo viajante, porém, se vier uPernambuco; terá péssima impressãoquando atravessar o nosso beco da Lin-•uie.c... Ahi, parece que raras vezesanda a vassoura publica : o calçamentoétodo drseonforme : baixo aqui, altoacolá, emlini o peior que se pode iraa-giri'áf.e. ainda mais. uni cheiro naus..;-ante in-còmmòda a.s nossas nü-inas, ti-rantto-nos a vontade de continuar opasseio, c voltamos para bordo.

Tambèm;*quem se der ao trabalho depercorrer as ruas da Madre de Deus,Amorim, travessas e becos, onde estasituada uma parte do commercio cmgrosso, fica por certo boquiaberto dfTantas anomalias e faltn absoluta de pi-triotismo rfumâ terra digna de melhorsorte.

Ha ruas no bairro da Bòa Vista; comodo Hnsnicio, cujo leito tem tanta

O illustre dr. Henrique Capitolino Pereira de .Mello, advogado no toro do Re-cife, teve a gentileza, que lhe agradece-mos, dc dffèrccer-nós um exemplar dabrochura Noções praticas sobre o tribu-nal do jury—trabalho do seu digno ir-mão dr. Joaquim Daniel Ferreira deMello, não menos illustre advogado emMinas-Genaes.

O livro, nitidamente impresso na «Imeprensa industrial», desta cidade, é devalia incontestável, tratando cem descri-volvi me nto e clareza de quanto respeitaao jury c á funeção do jurado, a quemespecialmente aproveitam as regras econsiderações encerradas no volume.

Além de preliminares, contam-se qua-torze paragraphos, assim intitulados:l.o das primeiras regras; 2.° da appli-cação das penas; 3.» dos graus inter-médios; 4.° das circumstancias aggra-vantes ; 5.° da desclassificação dos cri-mes; 6.° das circumstancias que se ex-cluem; 7." do concurso de crimes ; 8.°da tentativa; 9.» da cumplicidade; 10.°dá conversão da pena; 11.a da appel-láção c do protesto; 12." das suspeiçõese impedimentos : 13." regras para ocalculo, graduação e conversão das pe-nas; 14.° conclusão.

O livro Noções praticas encontra-se ávenda nas livrarias desta capital.

Hontem, as 5 horas da tarde, quandoo dr. Casado Lima, delegado do Io. dis-tricto, acompanhado do capitão JoseMuniz de Almeida, subdelegado de SantoAntonio, e algumas praças de cavallaria,se dirigia para Afogados, suecedeu a denome*Victalino de tal atrazar-se na mar-cha, devido a ligeiro incidente e queren-do alcançar aquellas auetondades dei-tou em vertiginosa carreira pelo pateodo Terço, como se estivesse em qual-quer lugar intransitável, atropellando edeitando por terra o sr. Antouio LuizMartins Rosa, guarda da casa de .deten-ção, que naquella oceasião atravessavao leito da rua.-

Na queda o referido senhor recebeudois profundos ferimentos -um na fonteesquerda, outro no occipital e variascontusões pelo corpo. .

Transportado para a pharmacia San-tos Selva, ahi recebeu os primeiros cu-rativos, sendo em seguida conduzidopara sua residência, á rua do Alecrimn°. 3.

A desastrada praça foi, por determina-ção do delegado, recolhida ao quartel doesquadrão de cavallaria.

Ao local compareceram os drs. Ulys-ses Costa, Casado Lima, capitão Munizde Almeida e o subdelegado local, acom-pahhado de seu escrivão, sr. ChristovãoBreckcnfeld.

agramma que janimaes.

Em Fe mande:em ruas por àtíú-cujos nomes não

odêría fornecer pasto »

, Viei.-a o Magdalena.' passam ns "tionds, e •{•;nu; lembro, lambem se

observa a mesma éòusí»; aí-, iando ass?;;os pgqíícíioj» jardi;!:. d.; lícitas vivendrss.Sfo proóriB^íiVrófò dõ Thesouro lambe»*!

:i f-tílà rtc estíietica iaz-se sentir, à pr.><cada Concórdia, onde esiá o Instituto

árcheologico, é de causar lastima,

Escrevem-nos :«Coma piedade que sempre requer

o culto catholico celôbro.ii-sie no dia 16dó corrente a festa do Coração de Je-sus, cm Páncíiàs. Anteriormente con-yidados pelo nosso osürnado e operosovigário padre Luna, aqui chegaram nodia 13 os rvdms. vigários de Canhoti-nho c (ie S. José, dando este começo apretiro espiritual no envi 'ornaram par-te 25 :-o o frades ile S. Vicente e 80 asso-ciados do Coração do Je-us. Nn dia 15chegaram tambem á casa de nosso pa-rocbó o Vigário do Àttinho, e os quatroministros foram incansáveis no SantoirJtiuiinl da penitência.

No iíia tlã festa, ás S horas no altar doCaniio, o padre Lyra celebrou missa,><in-.f > a coiB.iirio.haó a 2frs" pessoas e ást! começou a missa solemne cantada

Io foi

Moradores de Apipucos queixam-sedo máo estado em que se acha a estradad'alli até Dous Irmãos, especialmente notrecho denomidado Curvado bmno, on-de não ha muito oceorreu o lamentáveldesastre que tantas victimas fez.

Devido a uma reclamação dos preju-dic-dos a intendencia mandou bater omatto que á margem da linha férrea eres-cia obstruindo o transito, sem fazer, po-rém a remoção dos troncos e galhosabatidos, os quaes, com as ultimas chn-vas, germinaram era^muitos pontos, re-novando as perigosas capoeiras, e nou-Irosficaram formando montões de entu-

O peor é que as plantas decepadassãona mór parte espinheiros, o que consti-tue uma ameaça aos pés dos pobres al-mocreves que poralli transitam em gran-dc numero. ,

Queixam-se tambem passageiros dostrens que servem aquelle arrabalde da«randa velocidade que as locomotivasdesenvolvem ao passar pela referida^Contra

tal abuso, que põe era risco avida daquelles passageiros, jamesmos reclamado; á gerenciapanhia, sem resultado.

BOLETIM DEMOGRÀPHICOINSPECTORIA DE HYGIENE PUBLICA DO ES-

TADO DE PERNAMBUCO, EM 19 DE JULHODE 1909.

Mortalidade da cidade do RecifeDe 16 a 30 de junho de 1909 fallece-

ram nesta cidade 321 pessoas, victima-das pelas moléstias seguintes :

Feore amarella 3; febre typhoidé 1 ;peste bubônica 0 ; varíola 4 ; sarampo 3;escarlatinaO; coqueluche 0 ; dyphteria 0;grippe 14 ; dysenteria 22;beriberi 0; le-pra 2 ; erysipela 1 ; malária 12; tubercu-lose 54; septicemia 3; raiva 0; syphilis 9;.cancro 2; tétano 2 ; outras moléstias zy-moticas 0; rheumatismo 0; alcoolismo0;saturnismo 0 ; chToro anemia 0; anky-lostomiase 1; diabetis 1; outras moles-tias generalisadas 0; moléstias do syste-ma nervoso 25 ; do apparelho circulato-rio 22 ; do apparelho respiratório 4; doapparelho digestivo 39 ; do apparelhogenito urinario 8 ; puerperio 3 ; moles-tia da pelle 2 ; moléstia das crianças 14;moléstia dos velhos 2 ; suicídios 0 ; ho-micidios 2 ; accidentes 4 ; outras eau-sas 52; morti-natos 10.

(da quinzena actual 21,4Med. diárias )da precedente 22,8

(da correspond. de 908 19,0Dos fallecidos 257 eram do sexo mas-

culino e 164 do sexo feminino : 317 bra-zileiros, 2 portuguezes, 1 italiano, fran-cez 1.

Segundo a idade : 0 a 1 anno 96; 1 a 5annos 36 ; 6 a 10 annos 8; 11 a 20 annos18 ; 21 a 30 annos 46 ; 31 a 40 annos 40 ;41 a 50 annos 23 ; 51 a 60 annos 19; 61 a70.annos 17 ; maiores desta idade 16; ida-des ignoradas 2.

Estes 321 fallecimentos foram : na zonaurbana propriamente dita 249; nos su-burbios 72.

Dos óbitos oceorridos na zona urbanaainda deve ser especificado que 108 sederam nos hospitaes e 141 nos domici-lios.

A relação das moléstias zymoticas paraa mortalidade geral foi :

Na quinzena actual 41,1 %.Na precedente 42,9 %.Na correspondente de 1908 42,4 %.

O demographista,Dr. Octavio ãe Freitas.

têm osda com-

gtrio priii-ó Luna. V kírtte foi exposto!>•<? S •«•r.-H-iy o Sa-iiissbno Sacrameito e.?:»-!:: ;) ií._>nçã.«, llCpoiS do tJUC OS COU-fr.ir.iii* -íe S. Viceii.l.f" c « Apostolado reu-nido- f..r -ru ap-vs-idar sito rvdm. vig/J-

trio Luiiã «K.S.CHSp '-jfoens pela festa pie-f líoMi iísc s. rvdm. acabava de promo-

sen? * ver.»

Coupons remettidos hontem ao nossoeseri[>tr>rio :

Para o Instituto de protecção e assis-t• ncia á infância: Manuel, João, Alber-to e Luzia Barretto, 100, solemnisando oahniversariò de sua mãe d. Anna Fran-r-dina da Silva Barretto; a senhoritaFlora Eleonora Vieira, 50, em regosijon<-!o anniversario dc sua irmã e coma-tire d. Anna F. da S. Barretto; o pequeuo Carlos Salles, 100, por fazer annosamanhã sua avósinha d. Rita de Amo-rim Ribeiro.

Para Nossa Senhora do Bom Parto, daeg -eja de S. José de Ribamar: o pequenoAldo de Carvalho, 322, em solemnisaçãoao seu anniversario.

3

Liga marítima brazileira.—Da res-pectiva delegação nesta capital remette-ram-nos hontem :

«O distincto capitão de fragata Arayn-thas Jorge, commandante do cruzadorBarroso, enviou para o departamentotia Liga o olíicio seguinte:

(Cópia) «Cruzador 5an-oso--Recife, 11de julho de 1909. Exmo. sr. Manoel Pin-to Bandeira da Carvalbeira, dd. delega-do geral da Liga marítima brazileiraem Pernambuco. Accusando o recebi-mento do officio sob. n. 122 de hontemdatado, dessa nobre delegação, cumproo agradável dever de agradecer a v.exc. em meu nome e no da officialidadede meu commando, os termos com quetanto nos distinguiram pela passagem docruzador Barroso, n'este prospero e lin-do porto. Affectuosas saudações—Amyn-tlws J. Jorge, capitão de fragata comman-te y>.

--«Tambem pelo dedicado, consocioJucá de Carvalho foi remeltido para adelegação da Liga o officio que passa-mos a publicar: "

(Cópia) «Exmo. sr. Manoel Carvalhei-ra, ra. d. presidente da Liga marítimabrazileira n'este estado, ,em 14 de julhode !909.—Tendo a empreza Jucá de Car-valho na actual tournée da notável ar-tista Angela Pinto resolvido dedicaruma recita em homenagem aos distin-cios commandante e garbosa officiahda-de do cruzador Barroso e destroyerMatto Grosso, ambos de passagem n'es«

\ ¦ i_i.ii il... uiU.J1_H»»-«rg jjVAÍ.4Hf ——i

ILE6IVEL

Page 8: A PROVINC FORA DA CAPITAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00165.pdf · ²Então, é representante de algum gover-no europeo ?

4 Domingo^ 25 de julho N 165

tebello porto do Recife, enviando-lhes¦deste modo limitado numero de camarotese cadeiras/gentilmente offerecidos a tão«dignos marinheiros, os quaes, mandan-do effectuar o pagamento dos respecti-vos ingressos na bilheteria do theatroSanta Isabel, deliberei de commum ac-côrdo não acceitar o alludido valor dasentradas que prefaziam o total de(Rs. lS0q>000) cento e trinta mil reis.

A' vista do exposto, como dádiva ficoudefinitivamente combinado a entrega dareferida quantia á brilhante e patrióticaLiga marítima brazileira. Aproveitan-do o agradável ensejo, com o maior affe-cto e estima tenho o prazer de subscre-ver-me amigo e consocio—José de Car-valhoy>. . _

A referida quantia foi, pelo capitão defragata Amynthas Jorge, commàndantedo Barroso, depositada em poder do ca-pitão de eorveta Orlando Ferreira, aju-dante da capitania do porto, afim de serentregue ao sr. major Manoel Carvalhei-ra, delegado da Liga, o qual,de posse damesma, em vale postal da administraçãodos correios emittido sob o n. 823, porsua vez, enviou-a para a directoria daLiga no Rio.»

Tribu nal correccional—Ten do com-parecido numero legal de yogaes, foiaberta a sessão, sendo submettidos ajulgamento os" réos Benedicto Tavares,Pedro Pereira da Silva, Pedro Perei-ra dos Santos e João Lino Correia, vul-go João Gambirra, todos incursos no art.303 do código penal.

O concelho compoz-se dos vogaes se-guintes : Antonio Wanderley Vieira daCunha e Francisco Augusto do Rego Fai-cão.

Os réus tiveram por patrono o dr.Emygdio Viannn, advogado dos presospobres.

Em vista das decisões do jur3', foramo primeiro e segundo réus condemnadosa 3 mezes e 15 dias de prisão, e, como játivessem cumprido a pena, foram pos-tos em liberdade; o terceiro absolvido eo quarto condemnado a 8 mezes, 22 diase 12 horas de prisão e como já tivessecumprido a pena foi posto em liberdade.

Tendo requerido o réu Emygdio Ene-dino da Cruz adiamento, foi encerrada apresente sessão por nao haver mais pro-cessos.

Casamento civil.--O escrivão de ca-samentos, sr. José Fausto de FigueiredoCarneiro, que funeciona nos distriçtosdo Recife, Santo Antonio, S. José e Afo-gados, affixou na repartição de registrodos casamentos á rua do Imperador n.81, l.o andar, editaes de proclamas dosseguintes contrahentes:

Primeira publicação—Luiz Cavalcan-te da Silva, natural do Maranhão, e d.Servula Bemvinda d'Araújo Santos, na-tural deste estado, solteiros e residentesem S. José.

Serviço de exgottos.— Reclamaçõesattendidaspela directoria geral das obraspublicas, no dia 23 do corrente:

Ruas: Barão do Triumpho 88, Viscon-de de Itaparica 81, travessa do Livra-mento 22, João do Rego 26, Marcilio Dias51, Conselheiro Piretti 56, Barão da Vi-ctoria 6, Domingos Theotonio 14, Mar-quez do Herval 10, Vidal de Negreiros111, travessa da rua Bella 2, Intenden-cia 8, S. José 62, Felippe Camarão 84,Visconde de Inhaúma 13, Francisco Ja-cintho 41, Pedro Affonso 66 e Hospi-cio 59.

Chama-se a attenção dos interessadospara os seguintes §§ dos arts.4.° e 12.»das instrucçõesque regulam o serviço deexgottos:

« Os proprietários ou locatários deprédios poderão, por conta própria, fa-zer acquisição dos materiaes a seremempregados nesses serviços, porém só-mente o pessoal desta repartição os po-dera executar, correndo as despezas coma mão de obra por conta dos proprie-tarios.

As infracções deste § serão punidascom multas de cem a duzentos mil réis(100$000 a 200**)>000), que serão elevadasao dobro no caso de reincidência.

Se a interrupção do serviço de appa-relhos provier de negligencia por partedo proprietário ou locatário, os reparosserão feitos por conta destes, sendo opagamento effectuado do mesmo modoque as annuidades, incorrendo na mui-ta de dez mil réis (10.&000) se tiver havi-do propósito ou negligencia ».

Secretaria da justiça—Despachosdo dr. governador do estado, no dia 22de julho :

Manoel Bezerra, alferes do 1.° corpo doregimento policial, pedindo abono daajuda de custo a que tiver direito porter de seguir para Correntes como dele-gado de policia.—Deferido, nos termosdo officio desta ao dr. secretario geraldo estado.

Bacharel José Gomes Villar, juiz dedireito de Ingazeira, pedindo justifica-ção de faltas.—Justifico.

L. Correia de Britto, presidente daUnião dos syndicatos agrícolas de Per-nambuco, pedindo pagamento da sub-venção concedida aquella associação.—Deferido, com officio desta data ao dr.secretario geral do estado.

Dia 23 :Antonio Francisco dos Santos, carce-

reiro da cadeia de Novo Exú, pedindopara ser escripturada a quantia a quetiver direito, correspondente aos mezesde fevereiro a junho do anno passado,proveniente de seus vencimentos.—Es-cripture-se a divida de accordo com ainformação do thesouro.

Maria Amélia Duarte Cydrin, pedin-do pagamento do fornecimento d'aguae luz ao quartel do destacamento deSanto Amaro das Salinas, no trimestrede abril a junho ultimo.--Nesta data au-

*- toriso o pagamento.

58600 20*00°f7S654 12.000$59509 3*°°0*13523 i*200*16957 l*200!60747 l*200f65157, I200*

Prêmios de 600$1731 16153 21936 40857 6027S 70129

14789 21699 36715 59302 66517 72088Prêmios de 180$

3767 28806 38651 52861 626578035 29755 38977 56253 68060

10981 32210 39439 56826 6883115532 37109 40481 59232 7030520132 37127 45097 59432 7421723545 37296 51009 61650 74469

Approximções77012 e 77014 600|58599 e 58610 dü0|78653 e 78655 90»59508 e 59510 60»

Dezenas77011 a 77020 6°*58591 a 58600 3°|78651 a 78660 f,0$59501 a 59510 30*

CentenasOs números de 77001 a 77100 estão premia-

dos com 30$.Os números de 58501 a 58600 estão premia-

dos com 15$.Os números de 78601 a 78700 estão pre-

miados com 15$.Os números de 59501 a 59600 estão pre-

miados com 12$.Terminações

Todos os números terminados em 13 estãopremiados com 12$.

Todos os números terminados em 3 estãopremiados com 6$000, excepto os terminadosem 13.

Passageiros chegados do norte no va-por nacional Manaus no dia 23 :

Manaus=Sabino Ferreira Cabral, JoséAlves, 2 pessoas de !sua familia, Carre-gario Eltar, Octaviano Nunes, José Lu-cio Pereira. _.,-•._.

Pará—José Araújo, Alfredo Cuchiente,Domingos José, Sebastião Britto e suamulher, Adolpho Santos, Beijala Baptis-ta, Ricardo Baptista, Estevão Fantana-roja, Sabuardo Miguel.

Maranhão — Aprigio Santos, ManoelSouza, Mathildc Souza, Maria Mendon-ça, Sevérino D. C. Sobrinho.

Ceará-Braz Antonio, 1 falho, dr. Al-varo Feijò Ribeiro, dr. Assis Moreira eR. Paiva. .

Natal - Clementino Alves, José Bene-dicto, John Smith, Ignacio Paiva e dr.Arnaldo Correia. .

Cabedello -Percy BaydFindlay.

W Caixa Econômica. — Movimento dehontem:Entrada da deposito 24.625$0O0Sahida 20.788$OOC

MECROLOGIANa idade de 51 annos falleceu ante-

hontem, pelas 8horas da noute, em Gra-vatá, o sr. Francisco de Barros Pimen-tel, empregado da casa Agra.

O extineto gozava de grande estima deseus patrões e companheiros.

Foi sepultado no cemitério d'aquellacidade, sendo bastante concorrido o seuenterramento.

Sentimentamos á sua digna família,especialmente á sua desolada es posa.

Cemitério de Santo Amaro.—Foram sepultadas no dia 20 do corrente, asseguintes pessoas :

tístherüenckerda Costa, Pernambuco,21 annos, casada ; Francisca Gomes Lo-pes, Pernambuco, 24 annos ; Celina Fer-nandes de Carvalho, Pernambuco, 1 a 5mezes ; Samuel da Silva Neves, Pernam-buco, 1 a 10 mezes ; Eusebio Pereira,Pernambuco, 56 annos ; José Amancio,Pernambuco, 23 annos, solteiro; Magda-lena Francisca do Nascimento, Pernam-buco, 32 annos, solteira ; Pedro Lima,Pernambuco, 26 annos, viuvo ; MariaAmélia da Silva, Pernambuco, 31 annos,solteira ; um feto, masculino, Pernam-buco ; Rita Maria da Conceição, Per-nainbuco, 1 anno ; um feto, masculino,Pernambuco; Maria do Carmo, Pernam-buco, 4 dias ; um feto, masculino, Per-nambuco ; Antonia, Pernambuco, 21 ho-ras; um feto, masculino, Pernambu-co, (16).

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSEM BESPONSABILIDADE Oü SOLIDARIED.ADE DA

REDACÇÃO )

Saldo para a delegacia. 3.837$000Recebido da delegacia para pa-

gamento das liquidações e di-nheiro por conta 128.992$173

"Lista geral da 172.» loteria do plano n. 7.»

da Capital Federal, extrahida no dia 24 dejulho.

Prêmios de 100.000$ a 1.200$77013, tlMtM.IIIMlIllMHKII*.* • * * 100.000$

Dialogo entre amigosO Simão—Oh ! Bento onde vaes com

tanta pressa e tão alegre?O Bento—Não sabes que faz annos

amanhã a d. Anna Barretto ?O Simão—Ah I Ah I é verdade, mas

vaes logo de véspera ?O Beato—Sim, homem !... porque se

chegar no dia é difficil arrumar um lo-gar na meza e eu que não quero dançarde Seu Zé vou chegando na calma ; que-res acompanharme ?

O Simão—Acceito.O Bento deu o braço ao Simão e se-

guiram em frente ao Caminho Novo comdestino á rua das Nymphas, onde se-gundo penso irão fazer bomzinho.

O que ouviu a pqlestra.

Salve, 25^rjuíhoTe 1909Anniversario natalicio de meu extreme-

cido pae Joaquim F. Maciel.Ao amanhecer o dia de hoje os pas-

saros alegres gorgeiam um hymno so-noro por completar mais um dia deprazer o nosso querido pai ; que o ca-minho onde elle tenha de trilhar navida se ache juncado com o trevo dafelicidade, e que possamos festejar sem-pre seu anniversario com saúde.

Datas iguaes a esta se reproduzampara satisfação de todos. Suas fllhi-nhas, .

Anna,Philonilla.

Ave! 25 de julhoAo despontar d'aurora de hoje os pas-

saros com os seus cantos maviosos an-nunciam que é chegado o feliz natalicioda minha querida madrinha AvelinaCândida Cirne ; eu de joelhos imploro ágloriosa SanfAnna que conceda-lhemuitas datas iguaes a esta para alegriade sua afilhada que a estima com ter-nura* Aq&lijiha. P» da Silva*

Salve! Salve, 25 de julho de 1909Ao amigo Humberto José de Sá envia

saudares pelo seu natalicio o amigo,Raphael.

ig&ssKgga»

Todos poflerão facilmente regularizar §sua digestão

A mais importante de todasas descobertas, para curar airregularidade da digestão, eujulgo ser as Pílulas Antidys-pepticas do dr. Oscar Hein-zelmann, pois, padecendo 5annos de irregularidade e gra-ves indigestões e constantesprisões de ventre, fiquei bom,perfeitamente curado, depoisque fiz uso destas preciosasPílulas Antidyspepticas, asquaes recommendo como ef-ficaz remédio.Bahia, 5 de novembro de 1906.

Alberto Junqueira.Agrimensor.

(Firma reconhecida.)•~~ CONVÉM LER

As pessoas que soffrem de prisãode ventre, indigestões, palpita-ções, dores no coração, molleza, des-animo, fastio, tristeza, dores de cabe-

Ea, nevralgias, enxaquecas, eólicas,

emorrhoides, doenças graves do es-tomago, fígado, rins, intestinos, escro-fulas e cores pallidas ; pessoas fracas,nervosas, sem vontade própria; irre-gularidade na menstruaçao, corrimen-to, flores brancas, fastio e tantas ou-trás moléstias conseqüentes destas,serão radicaimente curadas e em pou-co tempo co m as PÍLULAS ANTIDYS-PEPTICAS do dr. OSCAR HEINZEL-MANN.

Observação utilAs verdadeiras PÍLULAS ANTIDYS-

PEPTICAS do Dr. OSCAR HEINZEL-MANN têm os vidros embrulhados emRótulos encarnados; sobre o Rotulovae impressa a Marca Registrada,com-posta ae Tres cobras entrelaçadas for-mando o monogramma ~ O. H.

Tod is as PÍLULAS ANTIDYSPEPTI-CAS do Dr. OSCAR HEINZELMANN,que não apresentarem estes signaes,devem ser recusads como falsificadas.

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PENSÃOEm casa de familia acceita-se pensio-

nistas e manda-se comida a domicílios ;informa-se á rua Estreita do Rosárion. 31, 1.° andar.

Convite especialO proprietário do Bon Marche, sito

á rua Sigismundo Gonçalves n. 3-A, ten-do recebido da Europa pelo ultimo va-por muitas novidades do seu ramo denegocio, convida aos seus dignos fre-guezes e exmas. familias para fazeremuma visita ao seu estabelecimento afimde verificarem os bellissimos tecidos daultima moda, cintos elásticos de apura-do gosto, luvas do modelo novo, bran-cas, pretas e de cores, camisas para ho-mens, casemiras finas, brins de padro-nagens lindos, meias, collarinhos, gra-vatas, perfumaria da mais fina essênciae Ínnumeros artigos. _

. J. PESSOAESCRIPTORIO

Aluga-se um com amplas accommo-dações e bem localisado, a tratar na ruaLarga do Rosário n. 22.

PORTO BO RECIFENó próximo numero d'A Pi-

menta responderemos cabal-mente a carta do sr. W. C.Wolder, inserta em a quartapagina do Jornat Pequeno dehontem, sob o titulo acima.Manoel Gomes da Costa filho,

vulgarmente conhecido porManesinho, (creado de ser-vir de Alberto Falcão.)Rua da Amisade n. 35,—Ca-

punga.Caçoleta perdida

Pede-se a quem tiver encontrado umacaçoleta pequena com um retrato de se-nhora a fineza de entregal-a á rua daImperatriz n. 69—que será generosamen-te gratificado.

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tCoronel José Maria Bezerra

CavalcantiThereza de Jesus Ávila Ca-

valcanti, Alexandrina Idali-na Bezerra Cavalcanti, Ole-garia do Carmo Bezerra Ca-

valcanti, Altino Sanção Bezerra Ca-valcanti, Leovigildo Bezerra Ca-valcanti, Cecilio Cavalcanti, suamulher e filhos, sinceramente com-pungidos com a morte de seu ido-latrado esposo, pai, sogro e avôJosé Maria Bezerra Cavai-canti, agradecem penhorados áspessoas que acompanharam ao seuenterramento, aos seus amigos queraqui da capital, quer do interior doestado da Parahyba, onde se deu olutuoso acontecimento, que lhesenviaram telegrammas e cartõesde pezames, e finalmente ás illus-tradas redacções d'A Provincia,Correio do Recife e Jornal Pequeno,que tiveram para com o seu que-rido chefe palavras de estima e con-sideração, e de novo convidam aosseus parentes e amigos para assis-tirem ás missas que mandam ceie-brar no dia 26 do corrente mez, naegreja matriz de Gurinhem, do es-tado da Parahyba, e na quarta-fei-ra, 28 tambem do corrente, ás 8horas da manhã, na matriz de SãoJosé, desta cidade.

Desde já agradecem a todos quese dignarem assistir a esse acto dereligião e caridade.

Pedro è Siqueira MouraAGRADECIMENTOS

Anna Pimentel Moura e seus filhos,Manoel Prisco da Costa Pimentel e suafamilia na impossibilidade de se dirigi-rem a cada um de per si prevalecem-seda imprensa para agradecerem aos pa-rentes e amigos que se dignaram de as-sistir as missas que foram rezadas poralma de seu inesquecível esposo, pai, íi-lho, irmão, cunhado e genro Pedro deSiqueira Moura. Tambem fazem ex-tensivo o seu agradecimento ao illustra-do facultativo dr. José de Barros filho,pela solicitude com que tratou o seuquerido morto, empregando todos osrecursos possíveis indicados pela sei-encia para salval-o, levando a sua dedi-cação ao extremo de somente deixar asua cabiceira depois delle exhalar o ul-timo suspiro; á illustrada imprensa d'estacapital, aos seus amigos que lhe assisti-ram até o ultimo momento, cercando-nos de todo o conforto, mitigando assjma dôç, que avassalou o nosso coração,aos parentes e amigos as manifestaçõesde pezar que em cartas e cartões lhe fi-zeram com^quella bondade própria doscorações bem formados.

A todos e muito particularmente aodr. José de Barros filho, a nossa eternagratidão.

Recire, 23 de julho de 1909.

BICOS VALENCIENNESe de filo de $100 até $400 o metro gran-de sortimento recebeu á CASA AMERI-CANA á rua Nova n. 42.

If Btr** -^ Ií - "¦ ^ -"* '*-*-**- *fc*i3 k-'£.:-*

Ao fiomeiT? da ruaPadreMuniz

Eu, abaixo assignado, soflfrendo hamais de um anno de rheunjatismo e oií-trás moléstias syphiliticas e tendo-me?submettido ao tratamento presfiripto pordiversos médicos d'esta cidade nao mefoi possivel colher melhora alguma. Já.desenganado, resolvi, a concelhos de di-versos amigos, submetter-me ao frata-mento do homem da rua Padre Mnnrz ecomecei então a uzar o seu depurativon. 113 que, em verdade aílirmo, foi paraos meus sofFrimentos um balsamo po-deroso pois em poucos dias achei-mecompletamente restabelecido.

Sendo estas linhas a expressão' da ver-dade cumpre-me apresentar-lhe os meusprotestos de sincera estima e gi atidão.

Recife, 27 de junho de 1909.Antonio Caetano de Souza.

Rua Larça do Rosário n. 6 3.° andar.

Agente FragosoLeilão

De bons moveis, quadros, ettageresde decoupage, cortinados, alcati-fa, tapete de centro, sofá e por-tas, figuras de bronze artisticoterra cotta, arandellás, castiçaescom lanternas, porcellanas, vi-dros, louças, lâmpadas a álcool,relógios, escarradeiras, impor—tantes livros com finas gravu—ras etc, etc.

A saber:SALA DE VISITAS

Uma importante mobilia de jacarandacom encosto de palha 19 peças systemaa Luiz XV, 1 porta-bibelot de jacaranda,2 cantoneiras, 4 quadros grandes, 3 olea-dos, 7 ettageres de decoupage, 2 ditostorneados, 1 mesa de centro com pannode crochét, 1 serpentina, 4 castiçaes compingentes e lanternas, 5 ditos simples, 2figuras de bronze artistico, 2 ditas deterra cotta, 1 fino tapete de centro desala, 1 dito para sofá, 4 ditos para por-tas, 1 charuteira, 1 alcatifa, 1 rolo de es-teira etc, etc.

QUARTOSUma cama para casal, 1 cupola, cor-

tinados para cama, 1 guarda-roupascom porta de espelho, 1 lavatorio comchapa de mármore, 1 commoda, 3 mar-quezões para solteiro, 1 cama para crian-ça, 1 cama de ferro para casal, 1 toilettecom pedra etc.

CORREDORUm porta-chapéos com espelhos, um

porta-nengallas de júnco, 1 sofá de paucarga, 1 secretaria, 10 cadeiras de juncocom encosto de palha, 1 sofá de ama-rello, 6 cadeiras de jacaranda, 2 cadei-ras de braço, 3 quadros e ettageres tor-neados.

SALA DE JANTARUm guarda-louças de vinhatico, uma

mesa elástica oval com 3 taboas, 1 guar-da-comidas, 1 mobilia de jacaranda, 2consolos de junco, 4 cadeiras com balan-ço,2 espreguiçadeiras de lona.l dita combalanço, 1 dita de palhinha, diversasobras de litteratura, como sejão «Histo-ria do consulado, Farpas, Astronomiade Flamarion, Viagens, Egypto, TerraIllustrada, Gabriel d'Annunzio, a índiaChristã» e muitos romances e revistas,1 importante relógio, 4 quadros de fru-ctas, tapetes para sofá, escarradeiras,machinas para costura, 1 apparelho deporcellana para jantar, frueteiras, copos,cálices, colheres, jarros para mesa, lou-ças avulsas.

COPA, COSINHA E TERRAÇO

Uma carteira, 1 mesa de pedra, 3 finaslâmpadas a álcool, 1 balcão, cadeirasavulsas, bancos com palhinha, cadeirasde molla, thesoura para jardim, man-gueira com guincho, ratoeira etc, etc.

Domingo, 25 do correnteá's 11H2 horas

Na casa n. 36, á rua Barão deS. Borja, antiga do Sebo

Eduardo Fragozo, preposto doagente Burlaniaqui, autorisado poruma illustre familia que se retiroupara o interior do estado, venderáem leilão todos os moveis e maisobjectos acima descriptos.

Mente wm

0 formicida k L, CAREAf(GI353A)

é o unico infallivel na extineção das for-migas.

E' tambem o mais barato I Êxito ga-rantido.Deposito--Rua da Madre Deas n. 11

Avelino GuimarãesTatíetá de seda

a 3$000 o metro, lindo sortimento rece-ibeu a CACA AMERICANA—Rua Novaln. 42.

Escriptorio rua Marquez dc Olinda n. 53

Leilãotó correr do martello

De grande quantidade de fa-zendas, armação e utenci-lios do estabelecimento árua Barão da Victoria n.26.

Quarta-feira, 28 do correnteA's 11 lioras m ph

O agente Vernet, autorisado pormandado do illustre sr. dr. juiz mu-nicipal do commercio da 3.*1 vara, arequerimento do syndico da massa:fallida de A. .Braga & C, fará pu-blico leilão da armação, utencilios,fazendas e mais mercadorias exis-tentes no mesmo estabelecimento.

NOTA—Entrega immediata coiupagamento á vista; não ha garantiad ^ chave da casa.