a preparação do ator capitulo 3

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CAPITULO III ACÃO Stanislavski diz no Capitulo III que o quer que aconteça no Palco, deve ser com um propósito determinado, um propósito especifico não propósito geral somente para agradar o público !m cena " preciso sempre p#r alguma coisa em ação $ ação, o movimento " a base da arte que o ator persegue, em cena " preciso agir , quer e%terior, quer interiormente, não p &aver qualquer ação cu'o o ob'etivo imediatose'a o de despertar um sentimento qualquer por ele mesmo, ao escol&er algum tipo de ação, " preciso dei%ar em paz o sentimento e o conteúdo espiritual !m cena não corram por correr, nem sofram por sofrer, nunca se deve atuar de modo vago pela ação simplesmente, na atuação " preciso ob'etivo (o teatro toda ação deve ter uma 'ustificação interior, de lógica coerente e real, deve se atuar como uma alavanca que no a'uda sair d mundo dos fatos, erguendo)se no reino imagin*rio, para ativar nossa imaginação utilizamos o poder do +se+ e antes de tudo, no fato de empregar o temor ou a força, nem compelir o artista a fazer alguma coisa, pelo contr*ri tranq iliz*)lo com sua franqueza e l&e inspira confiança numa situação imagin*ria - +se+ desperta uma atividade interior e real que " uma caracter.stica base da atuação, a atividade na criatividade e na arte Sinceridade de emoç/es, transmitir sentimentos que pareçam verdadeiros em dadas circunst0ncias, que significa o enredo da peça, os seus fatos, acontecimentos, "poca, tempo e localda ação, condiç/es de vida,a interpretação dos atores e do diretor, a produção, os cen*rios, os tra'es, o acessórios, os efeitos luz e de som, ou se'a toda circunst0ncias dadas a um ator para que as leve em conta ao criar seu papel Se " o ponto de partida , circunst0ncias dadas são o desenvolvimento, um não pode e%istir sem o outro para que ten&a o necess*rio dom do est.mulo -s primeiros passos a ser dado na pr*tica " que os atores terão de imaginar a seu próprio modo as circunst0ncias dadas, fornecidas pela peça, pela encenação do diretor e sua concepção art.stica própria, entretanto quan se utilizarem deste primeiro principio de atuação, esqueçam os sentimentos, porque eles na maior parte são de origem subconsciente e não estão su'eitos

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CAPITULO III

CAPITULO III ACO

Stanislavski diz no Capitulo III que o quer que acontea no Palco, deve ser com um propsito determinado, um propsito especifico no um propsito geral somente para agradar o pblico. Em cena preciso sempre pr alguma coisa em ao. A ao, o movimento a base da arte que o ator persegue, em cena preciso agir , quer exterior, quer interiormente, no pode haver qualquer ao cujo o objetivo imediato seja o de despertar um sentimento qualquer por ele mesmo, ao escolher algum tipo de ao, preciso deixar em paz o sentimento e o contedo espiritual. Em cena no corram por correr, nem sofram por sofrer, nunca se deve atuar de modo vago pela ao simplesmente, na atuao preciso objetivo.

No teatro toda ao deve ter uma justificao interior, deve ser lgica coerente e real, deve se atuar como uma alavanca que no ajuda sair do mundo dos fatos, erguendo-se no reino imaginrio, para ativar nossa imaginao utilizamos o poder do "se" e antes de tudo, no fato de empregar o temor ou a fora, nem compelir o artista a fazer alguma coisa, pelo contrrio, tranqiliz-lo com sua franqueza e lhe inspira confiana numa situao imaginria. O "se" desperta uma atividade interior e real que uma caracterstica base da atuao, a atividade na criatividade e na arte. Sinceridade de emoes, transmitir sentimentos que paream verdadeiros em dadas circunstncias, que significa o enredo da pea, os seus fatos, acontecimentos, poca, tempo e local da ao, condies de vida, a interpretao dos atores e do diretor, a produo, os cenrios, os trajes, os acessrios, os efeitos luz e de som, ou seja toda circunstncias dadas a um ator para que as leve em conta ao criar seu papel. Se o ponto de partida , as circunstncias dadas so o desenvolvimento, um no pode existir sem o outro para que tenha o necessrio dom do estmulo.

Os primeiros passos a ser dado na prtica que os atores tero de imaginar a seu prprio modo as circunstncias dadas, fornecidas pela pea, pela encenao do diretor e sua concepo artstica prpria, entretanto quando se utilizarem deste primeiro principio de atuao, esqueam os sentimentos, porque eles na maior parte so de origem subconsciente e no esto sujeitos a comando diretos, todas as atenes sero voltadas as circunstncias dadas por que elas esto sempre em nosso alcance. A fora do ator depende no s da sua prpria intensidade, mas tambm da nitidez de contorno das circunstncias dadas