a poluição sonora.doc

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    A poluio sonora o efeito provocado pela difuso do somnum tom demasiado alto, sendo omesmo muito acima do tolervel pelos organismos vivos, nomeio ambiente.Dependendo dasua intensidade, causa danos irreversveis nos seres humanos.DefinioO som definido como a compressomecnicaouonda mecnicaque se propaga de formacircuncntrica em meios que tenham massaeelasticidadese!am eless"lidos, lquidosougasoso.Os sons de qualquer nature#a podem$se tornar insuportveis quando emitidos em grande%volume%, neste caso, o mais correto di#er$se que esse determinado som possui nvel elevadodepresso sonora,ou elevada intensidade. O termorudopode ser utili#ado em vriosconte&tos. ' algo inoportuno, indese!vel, que pode pre!udicar a percep(o de um sinal)eltrico, por e&emplo* ou gerar desconforto )no caso de um rudo sonoro*. ' um atributoqualitativo )e no quantitativo*. +uantitativamente mede$se, no caso de um determinado som, oseu nvel de presso sonora.ala$se de rudo na comunica(oquando e&iste qualquer factor e&terno - fonte emissora ereceptora que pre!udique a compreenso de uma mensagem. +uando se fa# referncia a umfactor interferente sonoro, o termo barulho mais adequado. A sensibilidadea sons intensos

    pode variar de pessoa para pessoa. O rudo sonoro, em geral, o som pre!udicial -comunica(o. ode ser constitudo por grande n/mero de vibra(0es ac/sticas com rela(0es deamplitudeefasemuito altas, o que torna o seu nvel de presso sonora bastante elevadopre!udicando assim os seres vivos em geral. Aperda da audi(o o efeito mais frequentementeassociado a qualquer som, se!a ele ruidoso ou no, musical ou no, que possua nveis elevadosde presso sonora, ou se!a, que ultrapasse os limites de tolernciacientificamente !estabelecidos para o ouvido humano, para a maioria das pessoas, de forma gaussiana. 1sseslimites de tolerncia esto e&plicitados em diversas tabelas que relacionam os nveis de pressosonora de sons, ruidoso ou no, e o tempo em que, sendo ultrapassado por algum que see&ponha ao mesmo, se poder sofrer les0es auditivas.1ntende$se por e&posi(oo contacto de forma desprotegida a determinados nveis de pressosonora por tempo e dose suficientes para provocar a leso auditiva )quando so ultrapassados os

    limites de tolerncia estabelecidos*. 2al fato d$se quando %de forma desprotegida% porqueentende$se que algum que este!a protegido )usandoprotetoresauditivos corretamentedimensionados ao risco auditivo, que determinado atravs de medi(0es conhecidas comodosimetrias* no estar em e&posi(o ao agente agressor, )no m&imo encontrar$se$ em riscode e&posi(o*.1sta situa(o est presente em vrias actividades da vida diria em que o contacto com sonsintensos, de forma desprotegida, voluntria )e&.3uso de equipamentos de m/sicaamplificada* ouinvoluntria )polui(o sonora com altos nveis de presso sonora*.2ecnicamente, no s" o rudo como qualquer som, quer tenha significadoou no, quer contenhamensagemou no, possui uma determinvel quantidade de energiaque pode ser proveniente deprocessosou actividades e que se propaga pelo ambienteem forma de ondas, desde a fonteprodutora at o ouvido do receptor a velocidadedeterminvel e variando sua intensidade e

    presso na dependncia da distncia e do meio fsico.1&emplo de alguns sons considerados como rudos simples do nosso dia$a$dia e seu nvelsonoro em decibis)d4*. A partir do nvel de presso sonora de 56 d4 so potencialmentedanosos aos ouvidos, se o contacto com esses sons, se!am eles ruidosos ou no, durar mais de758 minutos )5 horas*3

    o rudo de uma sala de estarchega a 78d49 um grupo de amigos conversandoem tom normal chega a 66d49 o rudo de um escrit"riochega a quase :7d49 um caminhopesado em circula(o chega a ;7d49 em crechesforam encontrados nveis de rudo superiores a ;6d49 o trfego de uma avenidade grande movimento pode chegar aos 56d49

    trios elctricos num carnaval fora de poca tem em mdia de

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    bombas recreativas podem proporcionar at d4 do nvel de rudo de fundo.

    C a partir de 66 d4 pode$se considerar uma fonte sonora como inc"modo. He este nvel de rudopermanecer por um perodo de tempo longo, a produ(o pessoal pode cair e a sensa(o de mal$estar de quem est submetido a esta fonte sonora pode aumentar enormemente. 1miss0essonoras entre :8 a ;6 db produ#em stress fsico. 1ste tipo de polui(o sonora pode determinaruma hipertonia arterial )aumento da presso sangunea* e provocar doen(as circulat"rias, comooenfartedo miocrdio )ataque do cora(o* e at mesmo serem a causa de /lceras estomacais.Poluio Sonora UrbanaAlm das fontes de rudos mais comuns, e&iste uma grande variedade de fontes sonoras noscentros urbanos, como3 sirenes e alarmes, atividades recreativas, entre outras, que em con!untodenomina$se Iolui(o Honora FrbanaJ.Caractersticas principais

    Ko dei&am resduos ' um doscontaminantesque requerem menor quantidade deenergiapara ser

    produ#idos. 2m um raio de ac(o pequeno. Ko so transportados atravs de fontes naturais, como por e&emplo, o arcontaminado

    levado pelo vento,ou um resduo lquido quando transportado por um riopor grandesdistncias.

    Ho percebidos somente por um sentido3 aaudi(o. Lsto fa# com que muitas pessoassubestimem seu efeito.

    Preveno de problemas causados por rudos e outros sons poluentesAs principais medidas para se prevenir dos efeitos da polui(o sonora podem ser3

    ?edu(o do rudo e demais sons poluentes na fonte emissora

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Discotecahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervosohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiovascularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiovascularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiovascularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A2nsitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Kochhttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lerahttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lerahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pestehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pestehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_auditivohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_auditivohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_auditivohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_end%C3%B3crinohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndulahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndulahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cortisolhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corticoster%C3%B3ideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enfartehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enfartehttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alcera_g%C3%A1stricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Res%C3%ADduohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Contamina%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Contamina%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Energiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Energiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ventohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ventohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Discotecahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervosohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiovascularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A2nsitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Kochhttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lerahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pestehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_auditivohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_end%C3%B3crinohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndulahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cortisolhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corticoster%C3%B3ideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enfartehttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alcera_g%C3%A1stricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Res%C3%ADduohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Contamina%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Energiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ventohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%A7%C3%A3o
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    ?edu(o do perodo de e&posi(o )principalmente para pessoas e&postas continuamentea processos que geram muito rudo*, quando no for possvel a neutrali#a(o do riscopelo uso de prote(o adequada.

    1duca(o da popula(o Fso de protec(o nos ouvidos adequada ao risco auditivo. 1m festas colocar o som com volume adequado ao %Ambiente%, evitando$se o volume

    alto. Ko sendo possvel, no permanecer por tempo prolongado em ambientes onde setenha que gritar para ser ouvido pelo interlocutor - distncia de um metro.

    olui(o Honora qualquer altera(o das propriedades fsicas do meio ambiente causada porpuro ou con!uga(o de sons, admitveis ou no, que direta ou indiretamente se!a nociva a sa/de,seguran(a e ao bem. O som a parte fundamental das atividades dos seres vivos e doselementos da nature#a.Mada um tem um significado especfico conforme as espcies de seres vivos que os emitem ouque conseguem perceb$los. Os seres humanos, alm dos sons que produ#em para se comunicare se relacionar, como as palmas, vo#, assobios e passos, tambm produ#em outros tipos de sons,decorrentes de sua a(o de transforma(o dos elementos naturais. estar da coletividade.Homente

    depois que o homem se tornou gregrio e desenvolveu suas qualidades criadoras, que o rudose transformou de aliado, nos prim"rdios da Mivili#a(o, em inimigo, nos /ltimos tempos.O tempo foi passando, centenas e centenas de anos, at que no af do prosseguir, melhorando ascondi(0es de vida do Her Gumano, a ind/stria em desenvolvimento constante, trou&e consigo orudo intensivo e nocivo, into&icando$nos aos poucos, lesando$nos lenta, constante eirreversivelmente.G cerca de =688 anos a humanidade conhece os efeitos pre!udiciais do rudo - sa/de. 1&istemte&tos relatando a surde# dos moradores que viviam pr"&imos -s cataratas do ?io Kilo, noantigo 1gito. O desenvolvimento da ind/stria e o surgimento dos grandes centros urbanosacabaram com o silncio de boa parte do planeta.O primeiro decreto que se conhece para a prote(o humana contra o rudo no 4rasil, de : demaio de

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    Mondicionadores de ar, batedeiras, liquidificadores, enceradeiras, aspiradores, maquinas delavar, geladeiras, aparelhos de som e de massagem, televisores, secadores de cabelo e tantosoutros eletrodomsticos que podem estar presentes numa mesma residncia, funcionandosimultaneamente e somando seus indese!veis decibis.Rudo nas Indstrias' dos mais importantes o papel da ind/stria na polui(o sonora. Depois da primeira grandeguerra, foi que se verificou o aumento das doen(as profissionais, notadamente a surde#, alm doaparecimento de outras molstias, devidas ao desenvolvimento espantoso tra#ido pelo surtoindustrial.1m alguns pases europeus, como a Hucia e a Alemanha, onde os dados estatsticos retratamfielmente a realidade, impressionante o numero de operrios que, nas ind/strias, devido aorudo, vm sofrendo perda de audi(o.isando a prote(o dos trabalhadores das fbricas, em

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    )decibis Q unidade de medida do som* para no causar pre!u#os ao ser humano. A partir de 68db, os efeitos negativos come(am. Alguns problemas podem ocorrer a curto pra#o, outros levamanos para serem notados."feitos ne*ativos da poluio sonora na sade dos seres +umanos,RLnsnia)dificuldade de dormir*9R 1stresseR DepressoR erda de audi(oR AgressividadeR erda de aten(o e concentra(oR erda de mem"riaR Dores de Mabe(aR Aumento da presso arterialR Mansa(oR Sastrite e /lceraR +ueda de rendimento escolar e no trabalhoR Hurde# )em casos de e&posi(o - nveis altssimos de rudo*

    Recomendaes importantes,ara evitar os efeitos nocivos da polui(o sonora importante3 evitar locais com muito barulho9escutar m/sicanum volume de bai&o para mdio9 no ficar sem protetor auricular em locais detrabalho com muito rudo9 escutar @alT man ou mp> plaUer num volume bai&o, no gritar emlocais fechados, evitar locais com aglomera(o de pessoas conversando, ficar longe das cai&asac/sticas nos sho@s de rocT e fechar as !anelas do veculo em locais de trnsito barulhento.P!-UI./! S!#!R C!0! CRI0" 01I"#2-Ana&gora Alves Bachado"s$graduanda em Direito e Sesto ambiental pelo Momple&o de 1nsino Huperior de HantaMatarina$ M1HFHMSU03RI!, Lntrodu(o. < Monceito de som e rudo. = 1feitos do rudo. > Nimites legais dapolui(o sonora. 7. ontes legais da polui(o sonora. 7.< Multos religiosos. 7.= 4ares e casasnoturnas. 7.> Aeroportos. 7.7 Lnd/strias. 7.6 eculos Automotores. 7.: 1letrodomsticos. 7.;Beio ambiente do trabalho. 6 A polui(o sonora enquanto contraven(o penal. : oenquadramento da polui(o sonora como crime ambiental. Monsidera(0es finais. ?efernciasbibliogrficas

    I#2R!DU./!Kos dias altamente estressantes em que se vive, o silncio deve ser compreendido como umdireito do cidado, diferentemente do que vem ocorrendo.A polui(o sonora o mal que atinge os habitantes das cidades, constituda em rudo capa# deprodu#ir incmodo ao bem$estar ou malefcios - sa/de, cu!o agravamento merece ho!e aten(oespecial dos profissionais do direito.A polui(o sonora simplesmente aquela provocada pelo elevado nvel de rudos emdeterminado local.4 C!#C"I2! D" S!0 " RU5D!' importante se tratar da distin(o entre som e rudo. ara as pessoas que apreciam o silncio ea tranqPilidade, certamente a identifica(o de um rudo no se!a tarefa difcil.ode$se afirmar que som qualquer varia(o de presso )no ar, na gua...* que o ouvidohumano possa captar, enquanto rudo o som ou o con!unto de sons indese!veis,desagradveis, perturbadores. O critrio de distin(o o agente perturbador, que pode servarivel, envolvendo o fator psicol"gico de tolerncia de cada indivduo. )

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    ara os rudos flutuantes)=*o nvel que causa o incmodo significativamente menor do queaquele que acarretaria a partir de um rudo constante.O rudo possui nature#a !urdica de agente poluente. Difere, evidentemente, em alguns pontosde outros agentes poluentes, como os da gua, do ar, do solo, especialmente no que di# respeitoao ob!eto da contamina(o. Afeta principalmente os homens.

    Messada a propaga(o dos rudos e&cessivos, porm no cessa os seus efeitos. De forma queisso pode ser evitado, porque e&iste tecnologia para tanto, o que por problemas e&ternos ao!udicirio no e&igido ou, se o , no praticado, sem uma puni(o !usta pelo desrespeito -norma.6 "7"I2!S D! RU5D!' importante esclarecer que a polui(o sonora no , ao contrrio do que pode parecer numaprimeira anlise, um mero problema de desconforto ac/stico.O rudo passou a constituir atualmente um dos principais problemas ambientais dos grandescentros urbanos e, eminentemente, uma preocupa(o com a sa/de p/blica.2rata$se de fato comprovado pela cincia mdica os malefcios que o barulho causam - sa/de.

    Os rudos e&cessivos provocam perturba(o da sa/de mental. Alm do que, polui(o sonoraofende o meio ambiente e, conseqPentemente afeta o interesse difuso e coletivo, - medida emque os nveis e&cessivos de sons e rudos causam deteriora(o na qualidade de vida, na rela(oentre as pessoas, sobretudo quando acima dos limites suportveis pelo ouvido humano oupre!udiciais ao repouso noturno e ao sossego p/blico, em especial nos grandes centros urbanos.Os especialistas da rea da sa/de auditiva informam que ficar surdo s" uma dasconseqPncias. Os rudos so responsveis por in/meros outros problemas como a redu(o dacapacidade de comunica(o e de memori#a(o, perda ou diminui(o da audi(o e do sono,envelhecimento prematuro, dist/rbios neurol"gicos, cardacos, circulat"rios e gstricos. Buitasde suas conseqPncias perniciosas so produ#idas inclusive, de modo sorrateiro, sem que apr"pria vtima se d conta.)>*

    O resultado mais trai(oeiro ocorre em nveis moderados de rudo, porque lentamente vocausando estresse, dist/rbios fsicos, mentais e psicol"gicos, insnia e problemas auditivos.Alm disso sintomas secundrios aparecem3 aumento da presso arterial, paralisa(o doestmago e intestino, m irriga(o da pele e at mesmo impotncia se&ual. )7*

    1stas nocividades esto em fun(o da durabilidade, da repeti(o e, em especial, da intensidadeauferida, em decibis.ara ?osane Cane Bagrini)6*, a polui(o sonora passou a ser considerada pela OBH)Organi#a(o Bundial da Ha/de*, uma das trs prioridades ecol"gicas para a pr"&ima dcada edi#, ap"s aprofundado estudo, que acima de ;8 decibis o rudo pode causar dano - sa/de. Demodo que, para o ouvido humano funcionar perfeitamente at o fim da vida, a intensidade de

    som a que esto e&postos os habitantes das metr"poles no poderia ultrapassar os ;8 decibisestabelecidos pela Organi#a(o Bundial da Ha/de.O nvel de rudo entre duas pessoas conversando normalmente se situa entre >8 )trinta* e >6)trinta e cinco* decibis. ):*

    A Organi#a(o Bundial da Ha/de, segundo ?osane Cane Bagrini );*, relata que ao ouvidohumano no chega a ser agradvel um barulho de ;8 decibis e, acima de 56 decibis elecome(a a danificar o mecanismo que permite a audi(o. Ka nature#a, com e&ce(o dastrovoadas, das grandes cachoeiras e das e&plos0es vulcnicas, poucos rudos atingem 56decibis.O ouvido o /nico sentido que !amais descansa, sequer durante o sono. Mom isso, os rudos

    urbanos so motivos a que, durante o sono, o crebro no descanse como as leis da nature#a

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    e&igem. Desta forma, o problema dos rudos e&cessivos no apenas de gostar ou no, , nosdias que correm, uma questo de sa/de, a que o Direito no pode ficar indiferente.)5*

    G de lembrar$se que o mundo do direito no est alheio aos atos lesivos provocados pelo rudo,na medida em que ele atinge a sa/de do homem.Apesar de todos saberem os efeitos da polui(o sonora e, inobstante haver Neis Bunicipais,

    legisla(o especfica e at outros pro!etos isolados, de nada adiantam, se a fiscali#a(o dos"rgos competentes, notadamente das refeituras, continuarem praticamente inoperantes.-I0I2"S -"8IS D P!-UI./! S!#!ROs problemas relativos aos nveis e&cessivos de rudos esto includos entre os su!eitos aocontrole da polui(o ambiental, cu!a normati#a(o e estabelecimento de padr0es compatveiscom o meio ambiente equilibrado e necessrio - sadia qualidade de vida, atribuda aoMOKABA )Monselho Kacional do Beio Ambiente*, de acordo com que disp0e o inciso LL doartigo :V da Nei :.>5W5

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    b* Divulgar !unto - popula(o, atravs dos meios de comunica(o disponveis, matriaeducativa e conscienti#adora dos efeitos pre!udiciais causados pelo e&cesso de rudo.c* Lntrodu#ir o tema %polui(o sonora% nos cursos secundrios da rede oficial e privada deensino, atravs de um rograma de 1duca(o Kacional9d* Lncentivar a fabrica(o e uso de mquinas, motores, equipamentos e dispositivos com menor

    intensidade de rudo quando de sua utili#a(o na ind/stria, veculos em geral, constru(o civil,utilidades domsticas, etc.e* Lncentivar a capacita(o de recursos humanos e apoio tcnico e logstico dentro da polticacivil e militar para receber den/ncias e tomar providncias de combate para receber den/ncias etomar providncias de combate a polui(o sonora urbana em todo o 2errit"rio Kacional9f* 1stabelecer convnios, contratos e atividades afins com "rgos e entidades que, direta ouindiretamente, possa contribuir para o desenvolvimento do rograma HLNYKMLO.A coordena(o do rograma Hilncio de responsabilidade do L4ABA Q Lnstituto 4rasileiro doBeio Ambiente e dos ?ecursos ?enovveis que dever contar com a participa(o de Binistriosdo oder 1&ecutivo, "rgos estaduais e municipais do Beio Ambiente.

    7!#2"S D" P!-UI./! S!#!RA diversidade das fontes causadoras de polui(o sonora est se tornando ob!eto de preocupa(odo oder /blico e da coletividade.arece claro que tudo o que precisa aparecer ou se tornar ob!eto de conhecimento p/blico o farcom a utili#a(o de recursos de emisso de rudos.ara um melhor entendimento trabalhar$se$ de forma isolada as principais fontes de emisso derudos e&cessivos.MFN2OH ?1NLSLOHOHKo tocante - reali#a(o de cultos religiosos surge uma questo interessante, pois em princpio,constitui um direito fundamental do indivduo, previsto no artigo 6V, inciso L, da Monstitui(oda ?ep/blica ederativa do 4rasil.

    Ko entanto, em que pese aludida garantia, tal preceito no autori#a a polui(o sonora. Momefeito, o dispositivo claro ao assegurar o livre e&erccio dos cultos religiosos e garantir, naforma da lei, a prote(o aos locais de culto e suas liturgias. ois bem, deve$se conciliar essaliberdade com a preserva(o do meio ambiente, ob!eto da ?esolu(o MOKABA 885W5

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    2odavia, os rudos produ#idos por essas atividades acabam por pre!udicar o sossego demoradores vi#inhos. ara tanto, aplica$se, tambm, a ?esolu(o 88W58 )=< de agosto de ,o ob!etivo de3

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    Art. ;W; do MOKABA, proibiu a utili#a(o de itens de a(o indese!vel,definindo$se como quaisquer pe(as, componentes, dispositivos ou procedimentos operacionais

    em desacordo com a homologa(o do veculo que redu#am ou possam redu#ir a eficcia docontrole da emisso de rudo e de poluentes atmosfricos, ou produ#am varia(0es indese!veisou descontnuas dessas emiss0es em condi(0es que possam ser esperadas durante a suaopera(o em uso normal,2em$se, ainda, o M"digo de 2rnsito 4rasileiro determinando em seu artigo

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    O que se verifica que, por e&emplo, aqueles protetores auriculares so inadequados paraalguns tipos de trabalhadores com porte fsico diverso daquele considerado universal. Da asconstantes reclama(0es.O fato de determinado equipamento ter sido aprovado, no significa que este!a, efetivamente,protegendo. 2odavia, a empresa est cumprindo as normas e&pendidas e, por isso, no pode serpenali#ada.A situa(o incoerente com os fins que se quer atingir.

    P!-UI./! S!#!R "#)U#2! C!#2R9"#./! P"#-G muito tempo se preocupa com a polui(o sonora, prova disso o disposto no artigo 7=, doDecreto$lei >.:55W7

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    Art. 6. rodu#ir sons, rudos ou vibra(0es em desacordo com as prescri(0es legais ouregulamentares, ou desrespeitando as normas sobre emisso ou imisso de rudos e vibra(0esresultantes de quaisquer atividades.ena Q deten(o, de trs meses a um ano, e multa.2al dispositivo foi vetado pelo residente da ?ep/blica, fundamentando para tanto que3O bem !uridicamente tutelado a qualidade ambiental, que no poder ser perturbada porpolui(o sonora, assim compreendida a produ(o de sons, rudos e vibra(0es em desacordo comas prescri(0es legais ou regulamentares, ou desrespeitando as normas sobre emisso e imissode rudos e vibra(0es resultantes de quaisquer atividades. )...*2endo em vista que a reda(o do dispositivo tipifica penalmente a produ(o de sons, rudos ouvibra(0es em desacordo com as normas legais ou regulamentares, no a perturba(o datranqPilidade ambiental provocada por polui(o sonora, alm de prever penalidade emdesacordo com a dosimetria penal vigente, torna$se necessrio o veto do art. 6 da normapro!etada.or outro lado, de acordo com Marlos 1rnani Monstantino, o veto ocorreu porque o1&celentssimo Henhor residente da ?ep/blica atendeu aos anseios da comunidade evanglicae da denominada bancada evanglica no Mongresso Kacional, que viam no sobredito artigo,

    caso fosse sancionado, um "bice para o e&erccio da liberdade dos cultos religiosos em geral,pois os mesmos, comumente, envolvem atividades sonoras, como cnticos e toque deinstrumentos musicais.1m que pese o veto presidencial, a polui(o sonora ainda subsiste como crime a teor do dispostono artigo 67 da Nei .:86W5.2ambm contempla este raciocnio 'dis Bilar ao afirmar que o aludido artigo %ao falar empolui(o de qualquer nature#a que resulte ou possa resultar em danos - sa/de humana,contempla a polui(o sonora, restando in"cuo o veto ao art. 67 da Nei, que tinha por missocuidar da matria%.O enquadramento da polui(o sonora como crime ambiental, est - merc da intensidade donvel de rudo, de forma que estes devem resultar ou ter a possibilidade de resultar em danos -sa/de humana.

    rev o citado artigo3Art. 67. Mausar polui(o de qualquer nature#a em nveis tais que resultem ou possam resultarem danos - sa/de humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destrui(osignificativa da flora3ena Q recluso, de um a quatro anos, e multa.He o crime culposo3ena Q deten(o, de seis meses a um ano, e multa.O Ob!eto !urdico do delito em estudo a preserva(o do meio ambiente ecologicamenteequilibrado, que propicie boas condi(0es de desenvolvimento - vida e - sa/de humanas, bemcomo recursos adequados - subsistncia da fauna e da flora, para as gera(0es presentes efuturas.Os ob!etos materiais do delito so o ser humano que pode ter sua vida ou sa/de pre!udicada ou

    amea(ada pelo delito, e os demais seres integrantes da fauna e da flora que podem sofrermortandade ou destrui(o significativa, em ra#o da conduta ilcita.ossui como su!eito ativo, qualquer pessoa, fsica ou !urdica, e como su!eito passivo acoletividade.O tipo penal em tela prev como criminosa a conduta de causar polui(o de qualquer nature#a.Momo ! foi visto anteriormente, a nature#a !urdica do rudo de agente poluente. Assim,satisfeitos os elementos normativos do tipo, quais se!am os de %causar polui(o em nveis taisque resultem ou possam resultar em danos - sa/de humana, ou que provoquem a mortandade deanimais ou a destrui(o significativa da flora%, a conduta da polui(o sonora poder subsumir$seao tipo penal descrito no artigo 67 da Nei de Mrimes Ambientais.oderia se questionar se a contraven(o penal do artigo 7= no estaria ento revogada pelanorma do artigo 67 da Nei .:86W5, porquanto ostenta o carter de norma posterior edisciplinadora da mesma matria.

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    ara Melso Antonio acheco iorillo, a resposta a esta indaga(o negativa, porque o ob!eto!urdico tutelado pela norma prevista na Nei das Montraven(0es enais )art. 7=* e pelo tipo penal)art. 67* so distintos.Mom efeito, a norma penal prevista na Nei das Montraven(0es enais, no seu artigo 7=, di#respeito a perturbar o trabalho ou o sossego de algum.Observa$se na contraven(o, como assim deveria ser, um menor potencial ofensivo, noreclamando o dispositivo que essa ofensa tenha um carter difuso.De outra parte, ao analisar$se o tipo penal descrito no artigo 67 da Nei de Mrimes Ambientais, obem !urdico tutelado possui carter de difusibilidade, e no poderia ser de outra forma,porquanto, como crime ambiental que , a nature#a do bem !urdico tutelado de bem difuso.Alm disso, a polui(o sonora dever resultar ou, ao menos, ter potencialidade de resultar danos- sa/de humana.Momo se depreende da contraven(o penal, aquilo que significa perturbar pode no ternecessariamente o carter de polui(o sonora. De qualquer forma, ainda que o tenha, acontraven(o sempre identificar uma vtima determinada, uma ve# que o tipo previsto na Neidas Montraven(0es enais reclama como elementar perturbar o trabalho ou o sossego dealgum.

    O tipo penal descrito no artigo 67 da Nei .:86W5 trata$se de tipo anormal, o que significa di#erque no composto somente de elementos descritivos, mas tambm normativos. Momo sabem$se, estes e&igem do magistrado um !u#o de valor acerca da interpreta(o de termos !urdicos oue&tra!urdicos.Ao ser descrita a conduta de causar leso ou amea(a ao meio ambiente, a e&presso polui(oconstitui um termo !urdico que reclama do intrprete a valora(o do seu conte/do.Momo ! visto, a Nei da oltica Kacional do Beio Ambiente )Nei :.>5W5V, inciso LLL, seu conceito, de modo que se fa# imprescindvel ao aplicador da norma opreenchimento do tipo penal atravs do substrato tra#ido por esta Nei.O delito em tela um crime de perigo concreto, o que significa di#er que o legislador nopresumiu o perigo, e&igindo do acusador a sua prova. A ado(o de crimes de perigo encontra$seem perfeita consonncia com o direito ambiental, privilegiando$se o princpio da preven(o.

    Assim, a conduta criminosa ! estar caracteri#ada com a potencialidade de dano, sendodesnecessria para a tipifica(o a reali#a(o do resultado naturalstico danoso.ortanto, para que a polui(o sonora como conduta poluidora se!a penalmente relevante, isto ,para que se!a considerada tpica perante este artigo, necessrio que a mesma se e&teriori#e emnveis tais, que provoque ou possa provocar danos - sa/de humana, ou que cause a mortandadede animais ou a destrui(o significativa )de grande monta* de espcimes da flora.Durante todo o estudo, pde$se perceber um constante caminhar do pensamento legislativo nosentido de proteger o meio ambiente, com a concep(o de cria(o de mecanismos de defesa.rente a Nei .:86W5, que trata da Nei de Mrimes Ambientais, tornou$se possvel oenquadramento da polui(o sonora como crime ambiental.C!#SID"R.:"S 7I#ISA propor(o gigantesca atingida pela devasta(o ambiental, aliada aos problemas ambientais

    causados pela a(o humana vem provocando uma conscienti#a(o planetria no sentido de sepreservar o meio ambiente. arece que, finalmente, se deu conta que o homem parte integrantedo meio ambiente e que depende deste para viver.A Nei .:86W5 tornou$se uma aliada no combate aos crimes ambientais, dando efetividade aoiderio constitucional de apenar as condutas desconformes ao meio ambiente, prevendo paratanto san(0es mais severas e, incentivando os 1stados a formularem leis direcionadas - efetivaresponsabilidade por danos ao ambiente e para a compensa(o -s vtimas da polui(o.A polui(o sonora constitui$se em rudo capa# de produ#ir incmodo ao bem$estar, ao sossegoou malefcios - sa/de humana. or rudo entende$se o som ou con!unto de sons indese!veis,desagradveis e perturbadores.1studos mais acurados revelam que um indivduo submetido diariamente - polui(o sonora,pode apresentar srios problemas de sa/de como dist/rbios neurol"gicos, cardacos e at mesmoimpotncia se&ual.

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    A preocupa(o com o malefcio causado pela polui(o sonora foi tema de uma pesquisareali#ada pela Organi#a(o Bundial da Ha/de, na qual foi tratada como uma das trs prioridadesecol"gicas para a pr"&ima dcada.A polui(o sonora enquadra$se como crime ambiental, com base no disposto do artigo 67 da Neide Mrimes Ambientais. ara tanto, necessrio que a polui(o ocorra em nveis tais queresultem ou possam resultar em danos - sa/de humana ou que provoque a mortandade deanimais.A grande inova(o da Nei de Mrimes Ambientais no que di# respeito - polui(o sonora, est napena prevista para os agentes poluidores )pessoa fsica ou !urdica*, recluso, de um a quatroanos, e multa.Assim, a sociedade deve utili#ar$se deste novo instrumento !urdico em seu favor buscando deforma preventiva ou, at mesmo, repressiva melhorar a qualidade de vida das presentes e futurasgera(0es.

    R"7"R;#CIS 1I1-I!8R37ICS$ 4?AHLN, -ei ?@A>?. Disp0e sobre as diretri#es bsicas para o #oneamento industrial nasreas crticas de polui(o, e d outras providncias.

    $ 4?AHLN, DecretoBlei @=>A4, de 8> de outubro de