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A BUSCA DO EQUILÍBRIO ENTRE A PRESERVAÇÃO DA FLORESTA E A REDUÇÃO DA POBREZA 05 lucrativo para o indivíduo. No entanto, a substituem a floresta natural pode superá-la em muito pelo grau em que combinam pelo menos algum benefício ambiental e suas contribuições sempre oportuno questionar o que substituirá a Ocasionalmente é possível preservar as florestas tropicais ao mesmo tempo em que se reduz a pobreza mas, geralmente, estes dois objetivos estão em conflito. Sem ação para resolver tal problema as florestas tropicais continuarão a desaparecer. Muitos assuntos, interesses conflitantes Muitos assuntos, interesses conflitantes Organizando os fatos Entendendo as trocas A ação de equilíbrio Pagando pela conser- vação J Lewis Colonos em Rondônia, Brasil.

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A BUSCA DO EQUILÍBRIO ENTRE A PRESERVAÇÃO DA FLORESTA E A REDUÇÃO DA POBREZA

05Policybriefs

Todos neste planeta querem algo das florestastropicais. Os habitantes das florestas queremcontinuar com seu modo tradicional de vida,baseado na pesca e na coleta. Eles estãoperdendo suas terras para pequenosproprietários rurais que chegam com amigração e derrubam pequenas porções dafloresta para sobreviverem através do cultivo degrãos e da pecuária. Ambos os grupos tendem aceder espaço para grandes fazendeiros,proprietários de extensas áreas de monoculturacomercial ou de áreas destinadas `a extraçãomadeireira - cujo objetivo é transformar grandesáreas de floresta em muito dinheiro. Fora dasflorestas está a comunidade internacional, quedeseja a preservação pelo carbono que asflorestas estocam e que, se liberado, contribuiriapara o aquecimento global, e pela riqueza dediversidade biológica existente nestas áreas.

O desmatamento continua porque substituirflorestas por outros usos do solo é quase semprelucrativo para o indivíduo. No entanto, a

sociedade como um todo arca com os custos daperda de biodiversidade, aquecimento global,poluição e degradação dos recursos hídricos.

Todos os anos o mundo perde cerca de 10milhões de hectares de florestas tropicais - umaárea mais que três vezes maior que a Bélgica.Nenhum dos sistemas de uso do solo quesubstituem a floresta natural pode superá-la emtermos de riqueza de biodiversidade e estoquede carbono. No entanto, estes sistemas variammuito pelo grau em que combinam pelo menosalgum benefício ambiental e suas contribuiçõespara o crescimento econômico e o bem-estardas populações mais pobres. É, portanto,sempre oportuno questionar o que substituirá afloresta (e por quanto tempo), considerando acombinação atual de políticas, instituições etecnologias e comparando com alternativaspossíveis. Em outras palavras, o que pode serfeito para garantir o equilíbrio entre osinteresses conflitantes dos diferentes grupos?

ENCONTRAR O EQUILÍBRIO entre os legítimos interesses de desenvolvimento epreocupações globais, igualmente legítimas, sobre as conseqüências ambientais dodesmatamento em áreas de floresta tropical é um dos maiores desafios de nossa geração.

Ocasionalmente épossível preservar asflorestas tropicais aomesmo tempo em quese reduz a pobrezamas, geralmente, estesdois objetivos estãoem conflito. Sem açãopara resolver talproblema as florestastropicais continuarão adesaparecer.

Muitos assuntos, interesses conflitantes

DESTAQUES

Muitos assuntos,interesses conflitantes

Organizando os fatos

Entendendo as trocas

A ação de equilíbrio

Pagando pela conser-vação

FEVEREIRO DE 2003

1

J Le

wis

Colonos emRondônia,Brasil.

A matriz ASB:organizando os fatos Em face destas questões, os formuladores depolíticas precisam de informação exata e objetivapara fundamentar suas decisões, inevitavelmentecontroversas. Para ajudá-los a ponderar estasescolhas difíceis a serem feitas, os pesquisadores doASB desenvolveram uma nova ferramentaconhecida como matriz ASB (veja figura abaixo)

Na matriz ASB, a floresta natural e os sistemas deuso do solo que a substituem são pontuados combase em diferentes critérios que refletem osinteresses de diferentes grupos. Para permitir ageração de resultados que sejam comparáveisentre os sítios de trabalho, os sistemas específicospara cada localidade são agrupados de acordo comcategorias mais amplas, de sistemas agroflorestais apastagens.

Os critérios podem ser refinados para localidadesespecíficas, mas a matriz sempre contémindicadores para: · As duas maiores preocupações ambientais

globais: estoque de carbono e biodiversidade.· Sustentabilidade agronômica, determinada de

acordo com as características do solo, incluindotendência dos nutrientes e da matéria orgânicano tempo.

· Objetivos políticos: crescimento econômico eoportunidades de emprego.

· Preocupações dos pequenos agricultores: cargade trabalho, retorno ao trabalho, segurançaalimentar para suas famílias, custos de

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ASB Policybriefs • Fevereiro de 2003

estabelecimento de novos sistemas outécnicas.

· Barreiras políticas e institucionais para aadoção destes sistemas pelos pequenosprodutores, incluindo a disponibilidade decrédito, mercados e tecnologia aprimorada.

Ao longo dos oito últimos anos, ospesquisadores do ASB preencheram esta matrizpara sítios de referência espalhados pelostrópicos úmidos (veja ASB Policybrief 1). Osfatores sociais, políticos e econômicos queinfluenciam estes sítios variam muito, bemcomo a dotação atual de recursos: das terrasbaixas densamente povoadas da ilha de Sumatra,na Indonésia, através de uma região dedensidade de população e acesso a mercadosvariáveis, ao sul de Iaundé, em Camarões, àsflorestas remotas do estado do Acre, no extremooeste da Amazônia brasileira, onde oestabelecimento de pequenos agricultores érelativamente recente e a floresta permanece, emgrande parte, intacta.

Em cada sítio de trabalho os pesquisadores doASB avaliaram os sistemas de uso do solo tantoda maneira como se apresentam atualmentecomo em formas alternativas que poderiam serpossíveis através de inovações tecnológicas,políticas, e de uma maneira mais ampla, institu-cionais. A questão-chave enfocada foi se a inten-sificação do uso do solo, através de mudançatecnológica, poderia reduzir tanto a pobrezaquanto o desmatamento.

Entendendo as trocasA matriz permite que pesquisadores, formu-ladores de políticas, ambientalistas e outrosagentes sociais identifiquem e discutam as trocasentre os vários objetivos dos diferentes gruposde interesse.

Os estudos na Indonésia e em Camerões reve-laram a viabilidade de um caminho intermediáriopara o desenvolvimento envolvendo sistemasagroflorestais em pequenas propriedades rurais e omanejo comuntário de floresta visando extraçãode madeira e outros produtos. Este caminho alter-nativo poderia permitir um balanço desejávelentre benefícios ambientais e crescimentoeconômico eqüitativo. "Poderia" é a palavra maiscorreta a se utilizar na frase anterior, já que este oalcance deste balanço na prática dependerá dahabilidade destes países na viabilização das ino-vações institucionais necessárias, inclusive aspolíticas. (veja ASB Policybriefs 2 e 3).

Tome os exemplos dos sistemas agroflorestaiscom seringueira, em Sumatra, e aqueles comcacau e frutas, em Camarões. Estes sistemasoferecem níveis de biodiversidade que, emboranão sejam tão elevados quanto aqueles encontra-dos na floresta natural, são indubitavelmentebem mais altos que aqueles encontrados emmonoculturas envolvendo espécies arbóreas ouem sistemas com culturas anuais. Como qual-quer sistema baseado em árvores, eles tambémoferecem níveis substanciais de estoque de car-bono. De maneira crucial, as inovações tec-nológicas têm o potencial de aumentar os rendi-mentos físicos das espécies mais importantes

meio-ambiente global sustentabilidade preocupações para formuladores adotabilidade pelos da agronômica de políticas dos países pequenos produtores

seqüestro biodiversidade sustentabilidade da rentabilidade emprego incentivos à de carbono da produção local potencial potencial produção

(preços sociais) (preços sociais)descrição do uso da terra

acima do solo, abaixo do solo pontuação total retorno à terra necessidade retorno ao média no tempo (número de (unidade média de trabalho(unidade

(t/ ha) espécies/ área) monetária/ ha) trabalho monetária/ ha)(dia/ ha/ ano)

floresta natural 306 120 1 0 0 0manejo florestal comunitário 136 100 1 11 0.2 4.77extração comercial de madeira 93 90 0.5 1080 31 0.78sistema agroflorestal com seringueira 89 90 0.5 506 111 2.86monocultura de dendê 54 25 0.5 1653 108 4.74arroz de terras altas 7em rotação com capoeira 45 0.5 (117) 25 1.23cultivo contínuo da mandioca com degradação para sapé 2 15 0 28 98 1.7

A matriz ASB, versão resumida: organizando os fatos

TP Tomich

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ASB Policybriefs • Fevereiro de 2003

destes sistemas. Deste modo, a renda dos pro-dutores rurais aumenta substancialmente,alcançando níveis que suplantam ou, pelomenos, se igualam a, virtualmente, todos ou-tros sistemas de uso do solo. Assim, paratornar realidade este potencial, será vital adisponibilização de material genético melhora-do - o insumo-chave que é necessário.

A Amazônia brasileira, por outro lado, apresen-ta trocas mais extremas entre benefícios ambi-entais e o retorno ao trabalho do pequeno pro-dutor rural. Aqui, o sistema mais comumentepraticado de pecuária, que ocupa grande exten-sões de área anteriormente ocupadas pela flo-resta, é rentável para os pequenos produtoresmas implica em grandes emissões de carbono eperda de biodiversidade. Os sistemas que sãopreferíveis a este, do ponto de vista ambiental,como o sistema agroflorestal composto de cafée bandarra (uma essência florestal de rápidocrescimento) podem proporcionar bonsretornos, mas tem custo de estabelecimento edemanda por mão-de-obra proibitivos e ofere-cem mais risco ao produtor. Um sistemapecuário alternativo, pelo qual há grande inte-resse dos produtores rurais, oferece retornosainda maiores à terra e ao trabalho mas poucomelhora o estoque de carbono e de biodiversi-dade (veja abaixo). Em outras palavras, os sis-temas de uso de solo alternativos que sãoatraentes do ponto de vista privado vão deencontro aos interesses ambientais globais. Sóuma revisão radical dos incentivos com quecontam os proprietários da terra - incluindo ospequenos - poderia mudar tal realidade.

Mas quão radical deve ser tal revisão? Bemradical - mesmo para um pequeno efeito - deacordo com pesquisa realizada pelo ASB.Considere a coleta de castanha-do-pará, umdos usos da floresta amazônica mais benignos,do ponto de vista ambiental. Dados os preçosatuais oferecidos aos pequenos produtores, acoleta remunera menos que o salário rural pagoatualmente na região. Para persuardir ospequenos produtores meramente a diminuir oritmo do desmatamento, o preço da castanhateria que aumentar mais que quatro vezes (vejaquadro: o caso da castanha-do-pará).

Pesquisa conduzida pelos pesquisadores daEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa) ligados ao ASB em sistemas depastagens das Amazônia ocidental mostra que,com combinação de leguminosas para enrique-cer as pastagens e uso de cercas elétricas quefuncionam com energia solar a capacidade desuporte das pastagens pode triplicar e a pro-dução de leite, duplicar. Como estes sistema ésustentável sem a queimada anual para con-trole de invasoras, a poluição sazonal causadapela fumaça seria reduzida (veja ASBPolicybrief 4).

Então, por que estas práticas ainda não têmsido amplamente adotadas? Em primeiro lugar,a grande maioria de pequenos produtoresrurais não podem ter acesso ao crédito,sementes ou trabalho contratado necessários eestão muito distantes destes mercados paraconseguirem vender a produção de leite adi-cional. Segundo, a busca de maiores lucrosimplica em maior risco, em parte por causa dosinvestimentos iniciais mais elevados. Mas,mesmo se estas barreiras fossem eliminadas, aampla adoção destas melhorias provavelmenteaumentaria - não diminuiria - a pressão sobreas florestas próximas das propriedades rurais. Arazão é que o maior rentabilidade proporciona-da pelo sistema melhorado tornaria a fronteiraagrícola mais atraente para novos colonos.Deste modo, dadas as políticas vigentes e ou-tras características do ambiente institucional,bem como os incentivos criados pelas mes-mas, as florestas da Amazônia Ocidental con-tinuarão a ser cortadas independentemente dosucesso ou do fracasso do pequeno produtorrural.

A ação de equilíbrioÀ luz destes resultados, o que pode ser feitopara conciliar os objetivos de conservaçãoflorestal e redução da pobreza neste difícilcenário? Alguns sustentam que as melhoresoportunidades para ir ao encontro de ambosobjetivos estão na coleta de vários produtosderivados de florestas manejadas comunitaria-mente. Na prática, tais sistemas extensivosrequerem baixa densidade de população alémde mecanismos efetivos para manter outrosgrupos fora da atividade se as mesmasprovarem que são sustentáveis.

Nos locais em que as florestas são derrubadas,os sistemas agroflorestais geralmente represen-tam a melhor opção para a conservação da bio-diversidade e o armazenamento de carbono,além de proporcionar oportunidade de sub-sistência para os pequenos produtores rurais.No entanto, tanto por razões econômicasquanto ecológicas, nenhum sistema de uso dosolo individualmente deveria predominar emprejuízo dos demais. Combinações de usosalternativos do solo aumentam o estoque debiodiversidade de maneira agregada, e tambémpodem fortalecer a capacidade de recuperação

Os colonos do estado do Acre desmatam

gradativamente, ano após ano, de modo

que a pastagem passa a ser o uso de solo

preponderante (veja Vozes do ASB 3)

Adicionalmente, cerca de 50% da

famílias rurais realizam a coleta da cas-

tanha na área da propriedade rural que

permanece sob floresta.

Através do uso de um modelo bioe-

conômico, especialmente desenvolvido

para a região, os pesquisadores do ASB

verificaram como trabalho, capital e

terra poderiam ser alocados em dife-

rentes atividades dentro da propriedade

rural, em um período de 25 anos, sob

diferentes cenários de mercados e

preços. Quando foi aplicado o modelo

para castanha-do-pará, os pesquisadores

descobriram que, dobrando o preço da

castanha recebido pelo produtor rural, o

desmatamento não diminuiria, poderia

até aumentar. Os produtores provavel-

mente utilizariam a receita extra propor-

cionada pela castanha para desmatar em

ritmo mais acelerado. Esta seria uma

reação sensata do ponto de vista do pro-

dutor rural já que, mesmo considerando

a castanha a um preço mais alto, a

pecuária bovina permaneceria, de longe,

como uma atividade mais lucrativa. Só

como conseqüência da improvável qua-

druplicação do preço da castanha em

relação ao seu nível atual a taxa de des-

matamento diminuiria - e mesmo assim

o efeito seria pequeno e a floresta

provavelmente não ficaria preservada

por muito tempo.

Os pesquisadores concluíram que o sub-

sídio ao preço da castanha-do-pará não

seria, por si só, uma política efetiva para

conservar a floresta.

O caso da castanha-do-pará

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O principal ponto a ser ressaltado para for-muladores de políticas é que, sem incentivostangíveis ligados à oferta de benefícios ambi-entais globais, as florestas dos trópicos úmi-dos continuarão a ser derrubadas.Resultados de pesquisa do ASB em sítios dereferência mostram que é inútil se esforçarpor conservar a floresta em países em desen-volvimento sem abordar as necessidades daspopulações pobres locais. Mas como podemos incentivos necessários ser colocados emprática? Apenas um limitado número deinstrumentos de políticas têm sido tentadosaté agora e ainda há o que aprender sobre oque funciona ou não. Parcialmente a respos-ta está nos próprios países em desenvolvi-mento, que podem tomar medidas que asse-

gurem o direito a propriedade e uso daterra. Mas devem estes países ter que arcarcom todo o peso financeiro da conservaçãoda floresta enquanto enfrentam necessidadesimediatas de desenvolvimento, como edu-cação e vacinação para crianças rurais?

A questão fundamental é: se a comu-nidade internacional quiser os benefí-cios globais da preservação da floresta,terá que arcar com algum custo associa-do a isto.

do meio-ambiente e diminuir os riscos a quese expõem os pequenos produtores. A diver-sificação do uso do solo representa umaopção especialmente atrativa em situaçõescomo a do Brasil, onde nenhum sistemaindividualmente concilia razoavelmente osdiferentes objetivos já citados.

Onde a produtividade da base de recursosnaturais já desceu a níveis muito baixos, aconcentração de esforços de desenvolvimen-to na recuperação ambiental e econômicade áreas degradadas é uma opção que vale apena ser explorada. O conjunto de inter-venções necessárias - portanto os custos e osbenefícios da recuperação - varia conformea área em questão. Em Camarões, sistemasmelhorados envolvendo cacau e árvoresfrutíferas poderiam ser uma proposição me-lhor do ponto de vista ambiental e econômi-co em substituição à rotação entre culturasanuais e capoeira de curta duração. NaIndonésia, milhões de hectares de áreas ocu-padas com sapezais são o ponto de partidaóbvio - os demais sistemas provavelmentesuperarão seu desempenho.

A direção da mudança nos sistemas de usodo solo determina suas conseqüências ambi-entais. Por exemplo, se os produtores rurais

trocam a produção não-sustentável de man-dioca por um sistema agroflorestal melhora-do com seringueira, eles ajudam a restauramas condições do habitat e a aumentar oestocagem de carbono. Mas, se este sistemasubstitui a floresta natural, o meio-ambienteperde.

A intensificação do uso do solo através damudança tecnológica é uma "espada de doisgumes". Há um grande potencial emaumentar a produtividade e a sustentabili-dade de sistemas derivados da floresta jáexistentes, portanto aumentando renda. Poroutro lado, esta elevação da renda atrai maispessoas em busca de terra para a fronteiraagrícola, em busca de melhores condições devida. Portanto, a inovação tecnológica paraintensificar o uso da terra não será suficientepara impedir o desmatamento. De fato,geralmente tal intensificação aumenta a der-rubada de florestas. Se ambos objetivos sãobuscados, medidas políticas, com a finali-dade de estimular a intensificação, necessi-tarão de ser acompanhadas por medidas deproteção daquelas áreas cobertas de florestasque abrigam biodiversidade significativa emnível global.

Este documento foi desenvolvido com contribuições de Achmad M. Fagi, do AARD;Daniel Murdiyarso, da Universidade Agrícola de Bogor; Judson Valentim e SamuelOliveira, da Embrapa; Carlos Castilla, da Universidad del Pacífico, Colômbia; RonaDennis e Luca Tacconi, do CIFOR; Erick Fernandes e Quirine Ketterings, daUniversidade de Cornell; Jessa Lewis, Debra Lodoen, Suyanto, Thomas Tomich, Meinevan Noordwijk e Lou Verchot, do ICRAF; Hubert de Forest e Genevieve Michon, doIRD; Steward Maginnis, Peter Moore e Jeff Sayer, do IUCN/ WWF; Fred Stolle, daUniversidade Católica Louvain-la-Neuve, Bélgica; Charles Dull e Alex Moad, doServiço Florestal do USDA.

Recursos financeiros proporcionados pelo Banco de Desenvolvimento da Ásia, Governoda Holanda e USAID.

O ASB incentiva a livre disseminação deste trabalho quando a reprodução tiverobjetivos não-comerciais. Partes deste documento podem ser transcritas ou reproduzidassem custo, desde que a fonte seja citada. © 2002 Alternatives to Slash-and-Burn.

Contate-nos:ASB Programme, ICRAFP.O. Box 30677, Nairobi, Kenya.

Tel: +254 2 524114/524000 ou + 1 650 833 6645Fax: +254 2 524001 ou + 1 650 833 6646Website: http://www.asb.cgiar.orgE-mail: [email protected]

Por favor, envie-nos o nome e endereço de pessoas quevocê acha que deveriam estar em nossa lista decorrespondência

Editor da série:Thomas Tomich. Editor associado: Jessa Lewis. Texto: Simon Chater, Green Ink Ltd. Design: Conrad Mudibo. Tradução: Samuel J. de Magalhães Oliveira. Layout: Joyce Kasyoki

TM

A série ASB Policybriefs é publicada pelo Programa Alternativas à Derruba-e-Queima (ASB) e busca disponibilizar material de leitura conciso e rele-vante para pessoas-chave cujas decisões farão diferença para a redução da pobreza e a proteção ambiental nos trópicos úmidos.

Para maiores informações:

Relatórios sobre atividades do ASB no Brasil, em Camarões e naIndonésia e relatórios dos grupos de trabalho sobre mudançaclimática, biodiversidade e indicadores socioeconômicos estãodisponíveis no endereço eletrônico:http://www.asb.cgiar.org/publications.shtm

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Pagando pela conservação da floresta