a pesquisa cientÍfica e a internet

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Texto14 A PESQUISA CIENTÍFICA E A INTERNET MARISA MEDEIROS* [email protected] A primeira grande revolução ocorreu na comunicação quando o homem desenvolveu a linguagem, como tentativa de comunicar-se com seus semelhantes e na luta pela sobrevivência. A linguagem permitiu que a humanidade conseguisse transmitir o conhecimento adquirido, aperfeiçoando a forma de apreender o mundo pelas primeiras comunidades. A escrita permitiu que o conhecimento ultrapassasse a barreira do tempo. Permitiu também a organização do pensamento, base da inteligência e cultura. Houve também um desenvolvimento na ciência, criando várias raízes do conhecimento científico e desenvolvendo as civilizações. Com a ciência, o espaço pôde ser reconfigurado, medido, transformado. A escrita também está ligada intimamente com a transmissão e desenvolvimento da cultura entre os povos. Na história da ciência, houve muitas teorias revolucionárias que diferem na intensidade com que influenciaram o pensamento humano. Algumas representaram modificações na forma do homem examinar a natureza, como por exemplo, a introdução de um tratamento matemático na descrição dos movimentos dos planetas, introduzida pelos babilônios e depois aperfeiçoada pelos gregos, outro exemplo é o sistema de classificação de seres vivos, introduzida por Aristóteles. A ciência mudou sua forma e sua função, passando a ser repensada nos moldes da nova sociedade que estava emergindo. Os objetivos do homem da ciência e da própria ciência acabaram sendo redirecionados para uma era livre das influências místicas da idade média. As principais causas da revolução podem ser resumidas em: renascimento cultural, a imprensa, a reforma religiosa e o hermetismo. O renascimento cultural trouxe como uma de suas características o humanismo. Esta corrente de pensamento e comportamento pregava a utilização de um senso crítico mais elevado e uma maior atenção às necessidades humanas. Este maior senso crítico exigi do pelo humanismo permitiu ao homem observar mais atentamente os fenômenos naturais ao invés de renegá-los à interpretação da Igreja. A imprensa desempenhou um papel fundamental na revolução científica. Assim, desapareciam os erros de interpretação e cópia que acabavam por deturpar as traduções. A impressão em língua vernácula permitiu uma maior divulgação de material se comparado aos escritos em latim, que eram compreendidos apenas pelos estudiosos desta língua. A reforma religiosa participou de modo decisivo do desencadeamento da revolução científica. Os reformistas pregavam que uma forma de se apreciar a existência de Deus era através das descobertas na ciência e por isso essas foram incentivadas, proporcionando uma propulsão ao desenvolvimento da revolução científica. http://www.cinform.ufba.br/iv_anais/artigos/TEXTO14.HTM (1 de 7)2/1/2006 12:29:38

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A PESQUISA CIENTÍFICA E A INTERNET

MARISA MEDEIROS*[email protected]

A primeira grande revolução ocorreu na comunicação quando o homem desenvolveu a linguagem, como tentativa de comunicar-se com seus semelhantes e na luta pela sobrevivência.

A linguagem permitiu que a humanidade conseguisse transmitir o conhecimento adquirido, aperfeiçoando a forma de apreender o mundo pelas primeiras comunidades.

A escrita permitiu que o conhecimento ultrapassasse a barreira do tempo. Permitiu também a organização do pensamento, base da inteligência e cultura. Houve também um desenvolvimento na ciência, criando várias raízes do conhecimento científico e desenvolvendo as civilizações. Com a ciência, o espaço pôde ser reconfigurado, medido, transformado. A escrita também está ligada intimamente com a transmissão e desenvolvimento da cultura entre os povos.

Na história da ciência, houve muitas teorias revolucionárias que diferem na intensidade com que influenciaram o pensamento humano. Algumas representaram modificações na forma do homem examinar a natureza, como por exemplo, a introdução de um tratamento matemático na descrição dos movimentos dos planetas, introduzida pelos babilônios e depois aperfeiçoada pelos gregos, outro exemplo é o sistema de classificação de seres vivos, introduzida por Aristóteles.

A ciência mudou sua forma e sua função, passando a ser repensada nos moldes da nova sociedade que estava emergindo. Os objetivos do homem da ciência e da própria ciência acabaram sendo redirecionados para uma era livre das influências místicas da idade média.

As principais causas da revolução podem ser resumidas em: renascimento cultural, a imprensa, a reforma religiosa e o hermetismo.

O renascimento cultural trouxe como uma de suas características o humanismo. Esta corrente de pensamento e comportamento pregava a utilização de um senso crítico mais elevado e uma maior atenção às necessidades humanas. Este maior senso crítico exigi

do pelo humanismo permitiu ao homem observar mais atentamente os fenômenos naturais ao invés de renegá-los à interpretação da Igreja.

A imprensa desempenhou um papel fundamental na revolução científica. Assim, desapareciam os erros de interpretação e cópia que acabavam por deturpar as traduções. A impressão em língua vernácula permitiu uma maior divulgação de material se comparado aos escritos em latim, que eram compreendidos apenas pelos estudiosos desta língua.

A reforma religiosa participou de modo decisivo do desencadeamento da revolução científica. Os reformistas pregavam que uma forma de se apreciar a existência de Deus era através das descobertas na ciência e por isso essas foram incentivadas, proporcionando uma propulsão ao desenvolvimento da revolução científica.

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O hermetismo selou a revolução, na medida em que representava um conjunto de idéias quase mágicas, mas que exaltavam a concepção quantitativa do universo, encorajando o uso da matemática para relacionar grandezas e demonstrar verdades essenciais. A difusão da matemática criou um ambiente propício para o desenvolvimento de um método científico mais rigoroso e crítico, o que modificou a forma de fazer ciência.

Estamos vivendo e nos movendo para uma nova era da informação. Observa-se um aumento considerável na exigência da atualização da informação. A rapidez com que a acumulação do conhecimento está aumentando é de forma assustadora em quase todas as atividades humanas. Com a gigantesca rede de computadores do planeta, a Internet, houve um aumento ainda maior na busca do conhecimento. No que diz respeito ao ramo da Pesquisa Científica, a Internet tem representado um ambiente essencial, não somente para propagação da informação, mas para a cooperação entre instituições. Ela permite ao profissional desta área pensar e globalmente e gerar com maior eficiência e rapidez, produtos de valor para a comunidade. Há por um lado a aceleração da difusão do conhecimento científico, por outro cresce o fortalecimento dos paradigmas dominantes.

É preciso que nesses novos tempos, marcados por sistemas de comunicação onipresentes e redes de informação, continuem a surgir idéias que nadem contra a maré. É preciso preservar a diversidade acadêmica.

Na Internet é muito simples compartilhar qualquer tipo de conhecimento que tenhamos adquirido. Se alguém entra em um site e aprende algo novo, tem a oportunidade de compartilhar esse algo com pelo menos toda a sua lista de contatos. Assim, o processo de aprendizagem através da web passa a diferir em essência do processo de aprendizagem "analógica". Enquanto a aprendizagem tradicional se dá através da exposição de um indivíduo a algo ou alguém que se caracteriza como uma fonte de conhecimentos, na Internet estamos expostos a novo conhecimento o tempo inteiro. As pessoas devem estar abertas e antenadas às

revoluções instantâneas que ocorrem em todas as partes do mundo. De uma hora para outra, podemos estar completamente desatualizados, e não há fórmula para combater isso.

Até o século XVI, o conhecimento era monopolizado pela Igreja. Foi o desenvolvimento da imprensa de Gutemberg que possibilitou a existência de dois ou mais livros iguais.

Com a tecnologia gráfica, foi possível compartilhar e espalhar idéias, fato que possibilitou um grande desenvolvimento filosófico e científico. Uma verdadeira revolução, que contribuiu para o desaparecimento do feudalismo.

Estamos neste momento, vivendo uma revolução semelhante. Talvez, dentro de alguns anos não mais esperaremos por instituições que nos digam o que devemos pensar sobre determinado assunto. Se alguém tiver curiosidade sobre ciganos poloneses, deve ter o direito de falar diretamente com representantes desse povo ou antropólogos especialistas em ciganos poloneses.

Para nos prepararmos para uma sociedade de cultura tão fragmentada e pluralizada como a que nos espera é fundamental desenvolver tecnologia que respeite essa nova forma de transmissão de conhecimento, baseada na capacidade de aquisição, discernimento e composição de cada indivíduo.

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Já existem alguns indícios importantes que caracterizam o surgimento desta nova revolução, como por exemplo: a globalização da economia, o ensino a distância, a interna-cionalização da educação, a crise financeira e das capitais, à falta de empregos, mudanças políticas, crises legais referentes a novas tecnologias, crise do software, comércio eletrônico (e-bussiness), comunidades virtuais, muitas URL's e e-mails divulgados em propagandas. Não podemos esquecer que o conhecimento de informática é indispensável para se obter quase todos os tipos de empregos.

É importante salientar as maiores revoluções, desde a história do universo até os dias atuais: com o Big-Bang, forma-se o universo e depois surge o planeta Terra, a Evolução do DNA, o Homo Erectus e o surgimento do fogo, a descoberta da fala e a construção das primeiras armas, a Primeira Revolução Agrícola - com o surgimento do Primeiro congestionamento, o Segundo Congestionamento, nascimento do computador e por fim, populariza-se a rede Internet.

O primeiro congestionamento ocorreu devido ao desenvolvimento dos meios de transporte: a roda inicialmente, e depois embarcações que podiam transportar objetos e pessoas pela água. Tal desenvolvimento permitia que as informações pudessem ser transmitidas mais longe em menos tempo. Com isso, não demorou para surgir a idéia de troca, que mais tarde foi abstraída para a noção de moeda. Assim tem início o comércio.

O segundo congestionamento ocorreu a mais ou menos 300 anos, porém delimitá-lo exatamente é um pouco difícil. Ele culminou com a Revolução Industrial, que abriu

caminho para o sistema econômico atual. Os principais fatos foram os seguintes: o Renascimento, Gutemberg inventa a imprensa, Revolução Científica, o Iluminismo, Revolução Francesa e Constituição Americana e a Revolução Industrial.

Agora fica a pergunta, será que estamos próximos do Terceiro Congestionamento? Será que estamos? É uma questão interessante para ser pensada...

O que é indiscutível e perceptível é a reviravolta que estamos vivenciando. Com o surgimento do novo meio de comunicação, o mais completo já concebido pela tecnologia humana: a Internet. Ela chegou para conjugar duas características dos meios: a interatividade e a massividade, com a possibilidade de que todos sejam, ao mesmo tempo, emissores e receptores da mensagem. A Internet é o meio mais revolucionário de que já tivemos notícia e com certeza tem um papel muito importante na área da pesquisa científica quanto noutras áreas do conhecimento humano.

Resta saber o quanto essa revolução poderá atingir o nosso futuro e como poderá transformá-lo cientificamente.

Termino deixando uma frase da obra "Da Democracia na América" de Tocqueville, para refletirmos: "Cada novo método que conduza por um caminho mais curto para a prosperidade, cada máquina que poupe trabalho, cada instrumento que reduza o custo da produção, cada descoberta que facilite a satisfação ou a intensifique, é fruto maior do intelecto humano. É principalmente por essas razões que um povo democrático dedica-se à busca cientifica, que a entende e a respeita".

NOTAS

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* Bacharel em Língua Estrangeira, Universidade Federal da Bahia, aluna da Pós-graduação e trabalha no Projeto de Lingüística Aplicada à Tradução-PLAT, sob a coordenação da Prof. Maria da Conceição dos Santos Soares, do Departamento de Línguas Germânicas, do Instituto de Letras da UFBA.

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