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PESQUISAS TRIMESTRAIS DA PECUÁRIA

MANUAL TÉCNICO

Capa_PesqsAgropecuarias_ManualTecnico.ai 1 26/07/2018 18:16:18Capa_PesqsAgropecuarias_ManualTecnico.ai 1 26/07/2018 18:16:18

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PESQUISAS TRIMESTRAIS DA PECUÁRIA

Vol. 1 –

Dezembro de 2013

4ª edição revisada

Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística IBGE

Diretoria de Pesquisas – DPE

Coordenação de Agropecuária –COAGRO

Gerência de Pecuária – GEPEC

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Presidente da RepúblicaDilma Rousseff

Ministro do Planejamento, Orçamento e GestãoMiriam Belchior

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE

PresidenteWasmália Socorro Barata Bivar

Diretor-executivoFernando José de Araújo Abrantes

ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES

Diretoria de PesquisasMárcia Maria Melo Quintlr

Diretoria de GeociênciasWadih João Scandar Neto

Diretoria de InformáticaPaulo César Moraes Simões

Centro de Documentação e Disseminação de InformaçõesDavid Wu Tai

Escola Nacional de Ciências EstatísticasDenise Britz do Nascimento Silva

UNIDADE RESPONSÁVEL

Diretoria de Pesquisas

Coordenação de AgropecuáriaFlávio Pinto Bolliger

Gerência de PecuáriaOctávio Costa de Oliveira

EQUIPE DE REDAÇÃO

Redator:Octávio Costa de Oliveira

Editoração: Octávio Costa de Oliveira

Adriana Helena Gama dos Santos

EQUIPE TÉCNICA

Supervisão de Indicadores Pecuários Supervisão de Atividade PecuáriaPesquisa Trimestral do Abate de Animais Pesquisa da Produção de Ovos de GalinhaPesquisa Trimestral do Couro Pesquisa da Produção da Pecuária MunicipalPesquisa Trimestral do Leite

Denise Vouga Tardelli (supervisora) Francisco Carlos Von Held (supervisor)Leila Sampaio Franco Walber Oliveira MarquesSolange Cardoso Sérgio Deleage Ferreira

Mônica Alves Pereira

AnalistasAdriana Helena Gama dos Santos Edmon FerreiraMaxwell Mercon Tezolin Barros de Almeida

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SumárioAPRESENTAÇÃO.....................................................................................................4

PESQUISAS ESTATÍSTICAS DA PECUÁRIA.................................................................5

CARACTERÍSTICAS COMUNS DAS PESQUISAS TRIMESTRAIS......................................7

1) Funções Do Técnico De Pesquisas.........................................................................72) Instrumentos De Coleta........................................................................................73) Cronograma........................................................................................................ 7

COLETA DE DADOS................................................................................................8

1) Realizando A Coleta.............................................................................................82) Instruções Gerais De Preenchimento Da FAC E Do Questionário Geral .......................103) Procedimentos De Coleta....................................................................................13

a)Questionário em papel...............................................................................13b)Questionário on-line...................................................................................14c)Correio eletrônico......................................................................................16

ATUALIZAÇÃO CADASTRAL DAS PESQUISAS TRIMESTRAIS.....................................17

PESQUISA TRIMESTRAL DO ABATE DE ANIMAIS......................................................19

1) Histórico.......................................................................................................... 192) Características Da Pesquisa.................................................................................203) Conceitos......................................................................................................... 214) Instruções Específicas De Preenchimento Do Questionário Geral (QG).......................225) Dúvidas Frequentes...........................................................................................23

PESQUISA TRIMESTRAL DO LEITE..........................................................................24

1) Histórico.......................................................................................................... 242) Características Da Pesquisa.................................................................................253) Conceitos......................................................................................................... 254) Instruções Específicas De Preenchimento Do Questionário Geral (QG).......................275) EXEMPLOS PRÁTICOS.......................................................................................276) Dúvidas Frequentes...........................................................................................29

PESQUISA TRIMESTRAL DO COURO.......................................................................31

1) Histórico.......................................................................................................... 312) Características Da Pesquisa.................................................................................323) Conceitos......................................................................................................... 334) Instruções Específicas De Preenchimento Do Questionário Geral (QG).......................335) Dúvidas Frequentes...........................................................................................35

PRODUÇÃO DE OVOS DE GALINHA........................................................................36

1) Histórico.......................................................................................................... 362) Características Da Pesquisa.................................................................................373) Conceitos......................................................................................................... 374) Instruções Específicas De Preenchimento Do Questionário Geral (QG).......................385) Dúvidas Frequentes............................................................................................41

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................43

ANEXO 1 – QUESTIONÁRIOS DAS PESQUISAS........................................................45

Pesquisa Trimestral do Abate de Animais.........................................................45Verso......................................................................................................... 46Pesquisa Trimestral do Leite ..........................................................................47Verso......................................................................................................... 48Pesquisa Trimestral do Couro.........................................................................49Verso ........................................................................................................ 50Pesquisa da Produção de Ovos de Galinha.......................................................51Verso......................................................................................................... 52

ANEXO 2............................................................................................................. 53

Legislação............................................................................................................ 53LEI Nº 5.534, DE 14 DE NOVEMBRO DE 1968..........................................................53DECRETO Nº 66.183, DE 5 DE FEVEREIRO DE 1970..................................................55DECRETO Nº 73.177, DE 20 DE NOVEMBRO DE 1973...............................................56DECRETO Nº 73.482, DE 17 DE JANEIRO DE 1974...................................................59

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APRESENTAÇÃO

Prezado treinando,

Este manual tem a finalidade de orientar o técnico de pesquisas do IBGE a capturar e

processar adequadamente os dados estatísticos da pecuária através das pesquisas

coordenadas pela Coordenação de Agropecuária do IBGE.

No Volume 1 são apresentadas as pesquisas trimestrais da pecuária (Abate de Animais,

do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha).

O Volume 2 aborda o uso do sistema PCA-COAGRO para a entrada e crítica de dados.

A primeira parte deste manual apresenta informações gerais da pecuária, instruções de

coleta de dados, cronograma e atualização cadastral, comuns às pesquisas trimestrais.

A seguir, é apresentada cada pesquisa trimestral da pecuária, suas características e

metodologia, conceitos utilizados, instruções de preenchimentos do questionário e dúvidas

mais comuns.

Lembre-se que no verso dos questionários em papel existem instruções básicas de

preenchimento que podem esclarecer dúvidas no momento da coleta.

Leia com atenção e anote todas as suas dúvidas para posterior esclarecimento com o

seu instrutor ou supervisor.

Nesta edição revisada, incluímos as instruções para a coleta através do questionário on-

line, para autopreenchimento pelo informante da pesquisa. Esta modalidade de coleta de

dados passou a ser disponibilizada em abril de 2013 para a pesquisa do abate, em julho de

2013 para as pesquisas do leite e do couro. Para a pesquisa da Produção de Ovos de

Galinha está prevista para outubro.

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PESQUISAS ESTATÍSTICAS DA PECUÁRIA

A Pecuária é o conjunto de processos técnicos usados na domesticação de animais paraobtenção de produtos com objetivos econômicos. Também é conhecida como criaçãoanimal. A pecuária é mais antiga do que a agricultura.

Apesar do significado do nome estar relacionado à cabeça de gado1, em estatística apecuária tem um sentido mais amplo, que inclui a criação animal desde abelhas a búfalos.

A produção animal é a principal fonte de proteína para a população humana, e temgrande valor econômico e estratégico para os países. O Brasil é um dos maiores produtorese exportadores mundiais de carnes, garantindo saldos significativos na nossa balançacomercial.

Os produtos da pecuária podem ser:1. Originados de animais vivos – são classificados em:

Produtos primários – leite, ovos, mel, cera de abelhas e fibras de origem animal.

Produtos processados – são aqueles derivados de produtos primários, ou seja,industrializados: leite em pó, ovo desidratado, etc.

2. Originados de animais abatidos – são classificados em:

Produtos primários – Produtos originados diretamente dos animais abatidos, incluindo acarne, os miúdos, as gorduras cruas, couro cru e peles.

Produtos processados – Estes são derivados de processamento de produtos primários eincluem salsichas, toucinho e couros curtidos.

Segundo as recomendações internacionais (FAO/ONU)2, nas estatísticas nacionais dapecuária devemos considerar não só a produção como também a quantidade de animaisexistentes em uma data de referência (efetivo). No Brasil, os principais animais domésticose seus produtos são quantificados por cinco pesquisas estatísticas:

Pesquisa da Pecuária Municipal (anual) - PPMPesquisa Trimestral do Abate de Animais (trimestral) – PTAAPesquisa Trimestral do Couro (trimestral) – PTCPesquisa Trimestral do Leite (trimestral) – PTLProdução de Ovos de Galinha (trimestral) – POG

A PPM levanta informações sobre a quantidade e o valor da produção dos produtosprimários da pecuária mais significativos economicamente durante o ano, e os efetivos(estoque de animais vivos) no final do ano.

As pesquisas trimestrais acompanham a conjuntura de produção primária originados deanimais vivos (leite de vaca e ovos) e abatidos (carnes e couros) dos produtos maisrepresentativos economicamente no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária.

As estatísticas da pecuária são utilizadas pelo IBGE nas estimativas do Produto InternoBruto (PIB) da atividade, calculado pela Coordenação de Contas Nacionais. Externamente,são utilizadas por governos, institutos de pesquisa, bancos de fomento, acadêmicos,

1 Pecus em latim significa cabeça de gado. O termo Pecúnia (moeda, dinheiro) reflete o uso dos animais criados para abate naantiga Roma como reserva de valor econômico.2 FAO – Food and Agriculture Organization (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) é o órgão daOrganização das Nações Unidas (ONU) responsável pela elaboração de políticas mundiais, monitoramento e estatísticasagropecuárias visando o combate à fome e a produção de alimentos.

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agentes do setor agropecuário, etc. Os dados gerados pelas pesquisas são enviadosanualmente para a FAO/ONU para compor as estatísticas oficiais do Brasil.

A responsabilidade destas pesquisas é da Coordenação de Agropecuária, através daGerência de Pecuária. Nos Estados e Distrito Federal, a Supervisão Estadual deAgropecuária é a responsável pelo gerenciamento das pesquisas.

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Características comuns das pesquisas trimestrais

1) Funções do Técnico de Pesquisas

As funções do técnico nas pesquisas trimestrais da pecuária envolvem a manutençãocadastral, a coleta e a digitação de dados. Em resumo, o técnico deve:

• Coletar dados e preencher questionários – Nas entrevistas presenciais e portelefone, registre as informações prestadas em questionário próprio da pesquisa.

• Manter os cadastros de estabelecimentos atualizados – Registre eventuaisalterações das informações cadastrais dos estabelecimentos na Folha deAtualização Cadastral (FAC), a cada período de coleta.

• Digitar dados coletados – Digitar atualizações cadastrais e entrar dados nosistema.

• Acompanhar a coleta – Verificar se todos os questionários previstos para operíodo na agência foram coletados e digitados.

Para cumprir suas funções, é importante conhecer os instrumentos de coleta e osdetalhes de cada pesquisa.

2) Instrumentos de coleta

Os instrumentos de coleta utilizados nas pesquisas trimestrais são:a) Folha de Atualização Cadastral (FAC) – Serve para o registro de alterações nas

informações existentes dos estabelecimentos já cadastrados, e para a inclusão denovos informantes.

b) Questionário Geral – Serve para o registro dos dados das variáveis das pesquisas.c) Manual do Técnico de Pesquisas – Manual que contém as informações e

instruções necessárias para efetuar corretamente as funções de coleta e conhecerdetalhes da pesquisa. Consulte-o sempre que tiver dúvidas.

Observe que a FAC e o Questionário Geral estão em uma mesma folha impressa.

Estes instrumentos de cada pesquisa estão no final do manual, em Anexos.

3) Cronograma

A coleta é realizada durante os 30 dias após o término do último mês do trimestre dereferência da pesquisa. Os dados são digitados no sistema até 7 dias após o término dacoleta de dados, quando tem início a apuração dos mesmos.

O Supervisor Estadual de Agropecuária repassa para as agências o cronograma previstoda coleta e entrada de dados da pesquisa, no início de cada ano.

O cronograma de coleta de cada trimestre é:TRIMESTRE COLETA DIGITAÇÃO CRÍTICA/APURAÇÃO DIVULGAÇÃO

1º abril abril/maio maio/junho junho2º julho julho/agosto agosto/setembro setembro3º outubro outubro/novembro novembro/dezembro dezembro4º janeiro janeiro/fevereiro fevereiro/março março

Dois meses após o término previsto da coleta, os dados finais são divulgados.

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Coleta de dados

A cada período de coleta, conforme cronograma repassado pela Supervisão Estadual deAgropecuária, o técnico de pesquisas deverá gerar os questionários identificados dosestabelecimentos cadastrados e ter pelo menos um questionário em branco parapreenchimento, caso identifique um novo informante ao visitar os informantes jáidentificados e cadastrados.

Os questionários impressos obrigatoriamente devem ser preenchidos em caso de coletapresencial e coleta por telefone.

Após imprimir, separe os questionários por modo de coleta de dados. Procure organizar acoleta de tal modo que seja realizada com economia de tempo e de recursos.

1) Realizando a coleta

O técnico de pesquisas deve procurar identificar no estabelecimento a pessoa de contatoadequada para responder trimestralmente o questionário, que pode ser o contador em umestabelecimento, o gerente de produção em outro estabelecimento, ou um gerente-geral.

Seja atencioso com o contato, respeitando o tempo de trabalho dele, evitando conversaslongas que não dizem respeito à pesquisa e ao IBGE. Use traje adequado, evite gírias,assuntos e palavras inadequadas. Lembre-se que você está representado o IBGE. Umcomportamento inadequado pode levar a dificuldade de obter informações no futuro(recusa).

Caso haja recusa em prestar informações devido ao receio do informante por razõesfiscais ou legais, tente reverter a situação informando que estas informações são para finsestatísticos e são sigilosas, e não são usadas para fins de fiscalização. No cabeçalho dosquestionários encontra-se o texto da lei a esse respeito.

Persistindo a recusa, comunique ao seu chefe de agência, supervisor de área (se houver)ou a supervisão estadual de agropecuária para orientá-lo. Se ainda assim não conseguir osdados, registre no campo observações que houve recusa e altere o cadastro doestabelecimento para “paralisado”.

ATENÇÃO: O informante deve ser o estabelecimento. Somente em casosexcepcionais, quando não for possível obter os dados diretamente com o informante,pode-se obtê-los através de outras fontes oficiais, como órgãos estaduais e federais

de inspeção sanitária, respeitados os conceitos, variáveis e prazos da pesquisa.

Além dos dados de produção, sempre pergunte se houve alguma alteração nos dadoscadastrais e registre-a na FAC. Antes de iniciar a coleta do período atual, pergunte sehouve alguma alteração dos dados informados do período anterior, que estão impressos noquestionário identificado (Bloco A). Caso tenha, anote os dados corretos nos campos dosdados a serem retificados, ou no Quadro 5 – Observações.

Agradeça pela prestação das informações ao fim da entrevista. Aproveite para pré-agendar a coleta do próximo trimestre.

Tão logo seja possível, os questionários devem ser digitados no sistema para que entremno processo de crítica, o que pode exigir que você consulte novamente o informante. Nãodeixe para digitar os questionários no fim do período de coleta, pode atrasar o cronogramada pesquisa se houver erros.

Evite acumular questionários a digitar!

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Abaixo estão os modos de coleta possíveis, com suas descrições e procedimentos:

TIPO DECOLETA

DESCRIÇÃO PROCEDIMENTOS GERAIS

Presencial Coleta realizada pessoalmente pelo agente doIBGE, que visita o informantee preenche o questionário emsua presença.

• Os estabelecimentos de maior porte e de coleta mais difícil (distância, dificuldade de contato) devem ser visitados primeiro.

• Organize o percurso de acordo com os recursos disponíveis e roteiros já programadospela agência, se possível.

• Agende a visita antecipadamente.

Telefone Coleta obtida através de ligação telefônica do IBGE com o informante.

• Organize a coleta fazendo um pré-agendamento com o informante.

• Registre os dados no questionário impresso.

Correioeletrônico

Coleta obtida através do envio de dados por correio eletrônico ao IBGE. Envio de planilhas eletrônicas, relatórios da empresa, etc.

• Antes de iniciar o período de coleta, agendecom o informante o dia de envio de dados.

• Ao receber a mensagem, confirme e agradeça o recebimento e digite os dados no sistema.

• Não há necessidade de preenchimento de questionário em papel.

Questionárioon-line

É a coleta de dados realizada através do preenchimento, pelo próprio informante, de um questionário na internet (WEB), usando o navegador (Internet Explorer, Firefox, etc.).

• Neste caso, não há a intervenção do técnico de pesquisas. O questionário é criticado durante a digitação e armazenado nobanco de dados do sistema.

• Cabe ao técnico de pesquisas acompanhar a coleta e eventualmente tirar dúvidas dos informantes.

Questionárioeletrônico

É a coleta de dados realizada através do preenchimento, pelo próprio informante, de um questionário digital obtidono site do IBGE e enviado pormeio de correio eletrônico outransferência de arquivo (FTP).

• OPÇÃO ATUALMENTE INDISPONÍVEL.

• Similar ao anterior, a diferença é que não precisa estar conectado a internet para preencher o questionário.

DICA: Estimule o informante a responder por telefone ou por meios eletrônicos. Mantenhao modo de coleta preferencial atualizado no cadastro do estabelecimento!

Agende sempre a visita com o informante, racionalizando tempo e recursos.

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2) Instruções gerais de preenchimento da FAC e do Questionário Geral

As Folhas de Atualização Cadastral (FAC) e Questionário Geral (QG) das pesquisastrimestrais da pecuária são semelhantes quanto à sua apresentação e número de quadros,diferenciando apenas em alguns conteúdos específicos. Aqui são apresentadas instruçõesgerais, e nos capítulos referentes a cada pesquisa, são apresentadas instruções depreenchimentos específicas da pesquisa.

Preencha a caneta preta ou azul, usando letras de imprensa legíveis (ver modelos abaixo).Evite rasuras e preenchimento incompleto.

Modelos de caracteres dos questionários

A FAC/QG é composta de sete quadros, distribuídos na frente (4) e no verso (3) de umafolha A4 (ver Anexos). Os dois primeiros quadros são impressos pelo sistema quando oQuestionário Identificado é gerado (ver instruções no manual do sistema). Os quadros são:

Quadro 01 – IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO – Identificação do ano, trimestre e UF,agência e município onde o estabelecimento está localizado, e o código identificador doestabelecimento (gerado pelo sistema).

Quadro 02 – DESCRIÇÃO – Dados do estabelecimento e da coleta. Preenchidoautomaticamente pelo sistema (questionário identificado) para estabelecimentos jácadastrados. Caso algum dado esteja incorreto ou ausente, registre na Folha de AtualizaçãoCadastral.

Quadro 03 – FOLHA DE ATUALIZAÇÃO CADASTRAL – FAC – Destina-se a registrarqualquer alteração cadastral no bloco 2 e para cadastrar novos informantes, quando forgerado questionário em branco. Marque a quadrícula ao lado de “Alteração cadastral” ou“Inclusão de informante”, conforme o caso. Divide-se em: (1) Dados do estabelecimento e(2) Dados da coleta.

DADOS CADASTRAIS DO ESTABELECIMENTO

Situação cadastral do estabelecimento – Refere-se ao nível de atividade do estabelecimentono cadastro.

Registre como:Estabelecimento ativo – Estabelecimento que apresentou atividade econômica notrimestre em referência (todo ou parte dele). Se não houve atividade em um ou doismeses do trimestre, justifique em Observações.

Estabelecimento inativo – Estabelecimento que não apresentou atividade econômicanos três meses do trimestre, porém continua apresentando condições estruturais(prédios e instalações) para funcionamento. Estes estabelecimentos deverão servisitados a cada coleta para verificar se retornaram à atividade. Os questionários dosinativos são gerados junto com os ativos.

Estabelecimento extinto – O Estabelecimento é extinto nos casos de: 1) Mudança deuso das instalações; 2) Instalações demolidas; 3) Estar inativo por mais de trêsanos.

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Razão social – Registre o nome da empresa cadastrado no Cadastro Nacional de PessoaJurídica (CNPJ) da Receita Federal.

Natureza Jurídica – Registre a natureza do estabelecimento, conforme abaixo:

Pessoa Física – Quando o estabelecimento não tiver CNPJ (não é empresa registradana Receita Federal).

Empresa privada ou Produtor individual – Quando for uma empresa formalmenteconstituída na Receita Federal ou um produtor equiparado a empresa,possuindo CNPJ.

Administração Pública – Estabelecimento pertencente a governo federal, estadual oumunicipal, como abatedouro municipal, escola técnica federal, etc.

Nome do Estabelecimento – Registre o nome como o estabelecimento é conhecidopublicamente (nome fantasia).

CNPJ – Registre os 14 dígitos do CNPJ do estabelecimento.

CPF – Registre o CPF (Cadastro de Pessoa Física,11 dígitos) do responsável somentequando este não tiver CNPJ.

Endereço – Registar o endereço completo do estabelecimento, tipo e nome do logradouro,número, bairro, etc.

CEP – Registre o Código de Endereçamento Postal do endereço do estabelecimento.

DDD – Registre o código de Discagem Direta à Distância.

Telefone/fax – Registar o número do telefone e do fax do estabelecimento.

Se a coleta for em outro lugar, registre em DADOS DA COLETA. Inspeção – Marque a quadrícula correspondente ao nível de inspeção sanitária (Federal,

Estadual, Municipal) a qual o estabelecimento está sujeito. Campo de preenchimentoobrigatório nas pesquisas do abate e do leite, e opcional na POG (existe a opção Seminspeção na POG). Inexistente na pesquisa do couro.

Nº de registro na inspeção – Registre o nº do serviço de inspeção sanitária responsávelpelo estabelecimento. Se for inspeção federal, é o nº Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.)dado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); o nº S.I.E. paraServiço de Inspeção Estadual, e S.I.M. para Serviço de Inspeção Municipal.

ATENÇÃO: Todos os estabelecimentos das pesquisas do Abate e do Leite têm inspeçãosanitária; na POG, pode ter ou não; na pesquisa do Couro, não existe esta inspeção.

Capacidade – Registre a capacidade instalada de processamento do estabelecimento, naunidade discriminada. No caso da indústria, refere-se à capacidade de industrialização. NaPOG, é a capacidade de abrigar (alojamento) simultaneamente um determinado número deaves, em função do espaço das instalações.

No caso do abate, havendo mais de uma espécie abatida, a capacidade refere-se aoabate da principal espécie (maior quantidade abatida). Registre no campo de observaçõesdo cadastro as capacidades das demais espécies abatidas

DADOS DA COLETA – Registre com um X o modo de coleta de dados preferido peloinformante do estabelecimento.

Presencial: Para coleta dos dados com a presença de entrevistador no endereço de coleta;

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Telefone: Para prestação de dados por telefone;

Questionário on-line: Para o preenchimento do questionário pelo próprio informante atravésde acesso ao sistema de coleta via internet;

Questionário eletrônico: Para o preenchimento, pelo próprio informante, do questionáriodigital obtido no site do IBGE e enviado por meio de correio eletrônico ou transferência dearquivo (FTP).

Correio eletrônico: Para o envio de dados (exceto questionário eletrônico) por correioeletrônico (e-mail).

Contato – Cargo/função – Registre o cargo ou função na empresa do contato informanteda pesquisa. Ex.: Contador, gerente de produção, etc.

Nome – Registre o nome do contato.

Endereço de coleta – Se o endereço de coleta for o mesmo do endereço doestabelecimento, marque com um X no campo ao lado de “O mesmo acima” e passe parao próximo quadro. Se for endereço diferente, marque com um X no campo ao lado de“Outro” e registre o endereço completo. Registre o e-mail do contato, e a agência coletorados dados.

QUADRO 04 – QUESTIONÁRIO GERAL – Dividido em itens (variáveis) e Blocos A e B. Obloco A contém os dados referentes ao trimestre anterior, impressos pelo sistema, paraconsulta/retificação. No Bloco B, registre, por mês do trimestre de referência, os dadossolicitados, observando a unidade de medida requerida.

QUADRO 05 – OBSERVAÇÕES – Este quadro se destina ao registro de todas asinformações ou esclarecimentos considerados importantes, em função das declaraçõesapresentadas no questionário.

Paralisações de atividades, férias coletivas, dificuldades de obtenção de matéria-prima,preços altos/baixos da matéria-prima, redução/aumento das exportações ou de contratos decomercialização, redução/aumento do consumo, interdição do funcionamento pelafiscalização, etc. são exemplos de situações a serem registradas.

As variações (positivas ou negativas) entre os meses, superiores a 20%, deverão serexplicadas neste quadro.

Este quadro é para explicar e justificar os dados, e não para apenas confirmar!

IMPORTANTE: No caso da pesquisa do abate, a observação deve discriminar a qualespécie/categoria está se referindo.

A seguir, alguns exemplos reais de observações:

Exemplos de observações importantes (justificativas):

Justificativas de variações de dados ou diferentes do esperado

• Aumento de peso dos bois e vacas devido a serem provenientes de confinamentos

• Aumento de pedidos do mercado

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• Peso do gado abaixo do normal devido à estiagem

• Aumento da produção de leite em função do período chuvoso, melhorando aspastagens

Justificativas de ausências de dados em pelo menos um dos meses do trimestre

• Estabelecimento paralisou atividades em fevereiro devido a reformas

• A empresa deixou definitivamente de industrializar leite cru, só recebe e encaminha-> este estabelecimento não deveria fazer parte da pesquisa

• O estabelecimento iniciou suas atividades em dezembro de 2011

• O decréscimo observado na produção durante o trimestre foi consequência daquebra de uma máquina, o que obrigou a indústria a reduzir a produção.

Deixe este quadro em branco se não houver variações relevantes ou solicitações do sistemadurante a entrada de dados.

Exemplos de observações desnecessárias:

• O estabelecimento continua paralisado -> esta informação já está no cadastro

• Houve aumento de 8,4% na aquisição de leite no mês de abril. -> não é relevantepelo valor, não explica a variação e não precisa calcular a taxa de variação.

• variações normais no ciclo produtivo. -> não é relevante. Se é normal, para queobservar?

• confirmado as quedas de produção das galinhas -> Qual a causa das quedas?

• não houve variação acima de 20%. -> não é relevante

• novo plantel ainda sem produção de ovos – Registre a causa-código 3 em vez deobservar.

• outubro – sem galinhas. novembro – baixa produtividade – lote em início de postura.Registre a causa-código 4 em vez de observar.

QUADRO 06 – INSTRUÇÕES – Este quadro apresenta informações gerais da pesquisa einstruções de preenchimento da FAC e do Questionário Geral.

QUADRO 07 – AUTENTICAÇÃO – Este quadro se destina ao registro da data da coleta,assinatura do informante, do técnico de pesquisas e seu SIAPE. A assinatura do informantesó é exigida em caso de coleta presencial.

3) Procedimentos de coleta

A seguir, um resumo das operações a serem realizadas para a coleta de dados. O uso dosistema COAGRO WEB será visto no Volume 2 - Manual Operacional.

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a) Questionário em papel

Operações Menu do sistema

1. Imprimir os questionários de estabelecimentos cadastrados

Relatórios -> QuestionáriosIdentificados

2. Imprimir os questionários em branco Relatórios, Questionários em branco

3. Registrar os dados no questionário em papel -

4. Digitar os dados no sistema Questionário

5. Cadastrar estabelecimentos novos e atualizar dados cadastrais, quando for o caso

Cadastro

6. Verificar o andamento da coleta Relatório, Acompanhamento de coleta

b) Questionário on-line

Neste caso, a coleta é eletrônica. Somente se o informante não preencher o questionárioeletrônico a agência de coleta será avisada por e-mail para proceder à coleta emquestionário em papel ou por outra forma de coleta. É necessário que o e-mail doinformante esteja atualizado.

IMPORTANTE: Somente os estabelecimentos cadastrados para coleta on-line no 1º dia decoleta e com e-mail correto participarão desta forma de coleta. O cadastro é “congelado”um dia antes.

Para o funcionamento do sistema, foi criada uma conta de e-mail no Notes chamadaIBGE – Pesquisas Contínuas Agropecuárias. Os informantes receberão mensagens desteremetente institucional.

No primeiro contato, é enviada uma carta de apresentação ao informante, esclarecendoos objetivos da pesquisa, a Lei de Sigilo e Obrigatoriedade, o funcionamento resumido e osprazos.

1. Em caso de estabelecimento novo neste modo de coleta, um e-mail preliminar éenviado no dia 20 do mês anterior ao de coleta. Este e-mail tem a finalidade decomunicar a forma de coleta e confirmar endereço de e-mail e verificar possíveiserros de entrega da mensagem.

2. O sistema envia um e-mail ao informante no primeiro dia de coleta, com o endereçode acesso ao sistema, usuário e uma senha;

3. O informante seleciona a pesquisa que será respondida;

4. O informante seleciona o(s) estabelecimento(s) da lista;

5. Atualiza/confirma o cadastro (obrigatório);

6. Preenche o questionário do trimestre, obedecendo as mesmas críticas de entrada dedados do sistema, e salva;

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7. O questionário pode ser salvo estando parcialmente preenchido, mas o envio só serápossível após estar completo;

8. O informante receberá uma carta de confirmação de recebimento de dados eagradecimento assim que o sistema identificar o recebimento correto doquestionário on-line;

9. Na semana anterior ao fim do prazo de coleta eletrônica, o informante receberá uma“Carta de lembrete de prazo”, caso não tenha preenchido algum questionário, sendouma carta para cada estabelecimento;

10. Se após o prazo estabelecido o questionário continuar pendente, o sistema enviaráum e-mail aos supervisores para procedimentos alternativos. Um novo prazo poderáser dado ao informante ou um e-mail será enviado à agência de coleta para fazer acoleta presencial ou por outro meio.

11. O sistema permite apenas aos supervisores o acompanhamento da coleta dosquestionários on-line e do envio de e-mails.

O prazo para a coleta eletrônica é inferior ao da coleta em papel, permitindo que aagência tenha tempo para coletar os dados caso a coleta on-line não tenha sido feita noprazo.

DIA/MÊS E-mail Finalidade

20/03 20/0620/09 20/12

Carta preliminar • Validar e-mail e modo de coleta • confirmar opção pela coleta on-line.

01/04 01/0701/10 01/01

Carta de apresentação • Avisar sobre início da coleta• Enviar endereço, login e senha

10/04 10/0710/10 10/01

Carta de lembrete de prazo • Lembrar que a coleta termina dia 15 • Reenvio de endereço, login e senha

16/04 16/0716/10 16/01

E-mail de coleta on-line nãopreenchida

• Comunicar agência e supervisão que a coleta on-line não foi realizada, e que providências devem ser tomadas: Prorrogação ou coleta pela agência.

Qualquer Prorrogação • Comunicar informante sobre novo prazo para preenchimento de questionário

• Reenvio de endereço, login e senha

Qualquer Agradecimento • Agradecer ao informante pelo preenchimento

• Confirmar recebimento de dados

PROBLEMAS COM A COLETA ON-LINE

Erro de envio e recebimento de e-mail – Neste sistema, podem surgir problemas noenvio de e-mail, como endereço errado, e-mail inexistente, caixa postal cheia, mensagem

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recusada por suspeita de vírus ou spam, ausência do destinatário no escritório, etc. Estesproblemas são monitorados pela COAGRO e pela DI (Diretoria de Informática) através daconta de e-mail do Notes do PCA WEB. Nestes casos, se o problema continuar após o dia10, a coleta não será on-line. Eventualmente, a COAGRO ou DI poderá entrar em contatocom o informante e/ou supervisão para comunicar o problema e tentar uma solução.

Eventuais acertos de endereços de e-mail e inclusões de estabelecimentos neste tipo decoleta devem ser feitos IMPRETERIVELMENTE até o último dia anterior à coleta.

Após o início da coleta, qualquer inclusão de estabelecimento ou alteração de dadoscadastrais só terão efeito na coleta seguinte.

Perda de senha ou de mensagem – Pode ocorrer do informante não ler ou apagar a cartade apresentação, sendo necessário o reenvio dos dados para acesso ao sistema. Isto podeser feito pela prorrogação do prazo ou reenvio dos dados através do sistema PCA COAGROpela própria agência ou supervisão. Não é necessário solicitar a COAGRO ou ao suporte deinformática.

Prorrogação – Caso necessário, após contato com o informante, o prazo para que elepreencha o questionário poderá ser prorrogado até o dia 30.

Desistência – Caso o informante desista de preencher, verificar o motivo e dar suportepara que não desista. Se desistir definitivamente, o preenchimento poderá ser feito pelaagência ou supervisão no sistema tradicional na intranet PCA COAGRO, como se fossecoleta presencial. NÃO HÁ NECESSIDADE DE LOGIN E SENHA da coleta on-line.

O ACESSO AO QUESTIONÁRIO ON-LINE É RESTRITO AO INFORMANTE.

Os servidores do IBGE devem usar exclusivamente o sistema COAGRO WEB. Todos osquestionários dos informantes on-line podem ser acessados pela agência de coleta pelo

sistema.

JAMAIS USE O LOGIN E SENHA DO INFORMANTE PARA ENTRAR DADOS EM SEUNOME!

c) Correio eletrônico

O agente de coleta deve proceder a digitação dos dados no sistema, seguindo os passos4 a 6 do item a (questionário em papel). Mantenha a mensagem guardada por pelo menosdois trimestres, ou imprima os dados para arquivamento.

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ATUALIZAÇÃO CADASTRAL DAS PESQUISAS TRIMESTRAIS

Os cadastros deverão ser atualizados a cada coleta para que os painéis de informantespossam acompanhar satisfatoriamente a evolução do setor pesquisado.

O cadastro de informantes é alimentado por diferentes fontes. Os estabelecimentos sobinspeção sanitária federal são obtidos pela COAGRO consultando o Ministério daAgricultura; sob inspeção sanitária estadual, cabe às supervisões estaduais obter uma listade estabelecimentos junto ao governo estadual; as agências são responsáveis pelaobtenção de cadastros junto a prefeituras municipais sob sua jurisdição. Informações decurtumes e granjas são obtidos em outros cadastros do IBGE, mas a agência de coleta doIBGE é a principal fonte para obter dados nos municípios que atualizem o cadastro, peloconhecimento da sua área de atuação.

Os estabelecimentos de cadastros de terceiros obtidos pela COAGRO ou pela SupervisãoEstadual devem ser confirmados pelo agente de coleta.

Ao percorrer sua área de trabalho ou se deslocar pelos municípios, procure observar apaisagem em busca de alterações e placas de identificação que indiquem a existência deestabelecimentos que fazem parte das pesquisas: Um cartaz de um novo laticínio oufrigorífico, uma placa de identificação da entrada de uma granja, a existência de grandesgalpões em uma fazenda, etc. Jornais e rádios locais podem informar a chegada de umanova indústria ou estabelecimento à região.

Os próprios informantes cadastrados podem indicar a entrada em funcionamento denovas unidades, próprias ou de concorrentes, se consultados.

No caso de estabelecimentos sob inspeção sanitária municipal, o chefe da agência doIBGE deve enviar ofício a cada prefeitura municipal, ao menos anualmente, solicitando alista de estabelecimentos inspecionados, inclusive o n.º da inspeção.

As operações para manter o banco de dados cadastrais atualizado são a alteração, ainclusão e a exclusão de informantes. As agências devem registrar estas operações, mas asduas últimas dependem da confirmação da supervisão para serem aceitas pelo sistema.

Alteração cadastral – Atualize o cadastro de um estabelecimento toda vez que houveralteração da sua situação, de suas informações básicas de identificação (razão social,endereço, CNPJ, etc.), estrutural (inspeção, capacidade, etc.) e de coleta (contato, modode coleta, etc.).

Situação dos estabelecimentos

Altere a situação do cadastro quando o estabelecimento teve a sua atividade industrialmodificada no trimestre, conforme abaixo:

Estabelecimento ativo – Estabelecimento que apresentou atividade econômica no trimestreem referência (todo ou parte dele). Se não houve atividade em um dos meses dotrimestre, justifique em Observações.

Estabelecimento inativo – Estabelecimento que não apresentou atividade econômica notrimestre, porém continua apresentando condições estruturais (prédios e instalações)para funcionamento, sem alteração de uso (troca de atividade). Estes estabelecimentosdeverão ser visitados a cada coleta para verificar se retornaram à atividade. Osquestionários dos inativos são gerados junto com os dos ativos.

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Estabelecimento excluído – O Estabelecimento é excluído nos casos de: 1) Mudança de usodas instalações; 2) Instalações demolidas; 3) Estar inativo por mais de três anos.

Inclusão de informante – Ao cadastrar novos estabelecimentos, certifique-se que ele atendeaos requisitos da pesquisa, tais como inspeção (abate e leite), quantidade de courobovino adquirido (couro) e capacidade de alojamento de galinhas (POG). Preencha todosos campos obrigatórios. Registre a data de início de funcionamento no campoObservações do Cadastro. A supervisão estadual de agropecuária deve homologar ounão a inclusão. Registre os dados do trimestre anterior, se houver.

Exclusão de informante – A agência não pode excluir informantes do cadastro, somente asupervisão. Caso haja alteração da situação do estabelecimento para “Excluído”,justifique em Observações do cadastro e registre a data do encerramento dofuncionamento do estabelecimento e solicite à Supervisão a alteração da situação. Asupervisão estadual de agropecuária deve homologar ou não a exclusão. Após aexclusão, não são mais gerados questionários e relatórios daquele estabelecimento apartir de então. A exclusão não elimina a série histórica do estabelecimento.

IMPORTANTE: A inclusão ou exclusão de estabelecimentos tem de ser confirmada(homologada) pela supervisão. Alterações não precisam de homologação.

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PESQUISA TRIMESTRAL DO ABATE DE ANIMAIS

1) Histórico

Através do decreto n0 73.482 de 17 de janeiro de 1974 os encargos de apuração, oacervo e a documentação dos levantamentos estatísticos relativos à Produção AgrícolaMunicipal, Produção Extrativa Vegetal, Pecuária, Avicultura e Sericicultura foramtransferidos do Ministério da Agricultura para a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística – IBGE.

Desta forma, as atribuições do Serviço de Estatística da Produção do Ministério daAgricultura foram efetivamente transferidas para o IBGE, que passou a se responsabilizarpor todas as etapas de execução das pesquisas ligadas ao setor agropecuário. Assim, apesquisa anteriormente chamada “Industrialização da Carne, passou a denominar-se“Pesquisa Mensal de Animais”.

Por ocasião da efetiva transferência (1974), foram introduzidas mudanças nas variáveis,que ficaram limitadas à quantidade de animais abatidos e ao correspondente peso dascarcaças. A quantidade de espécies de animais investigadas passou de 14 (quatorze) para17 (dezessete) com a inclusão de coelhos, codornas e outros animais. Ocorreram, também,alterações nos instrumentos de coleta no tocante à estrutura, forma e conteúdo, visando aadaptá-los às exigências técnico-administrativas e ao sistema de processamento eletrônicode dados desenvolvido especificamente para atender à pesquisa.

Em 1975 realizou-se o levantamento completo dos estabelecimentos que se dedicavam àatividade de abate de animais em todo o Território Nacional. O cadastro oriundo desteinquérito, com informações complementares obtidas em 1976 (quando foi iniciada a coletade dados dos Censos Econômicos 1975, compreendendo a agropecuária, indústria,comércio e prestação de serviços), proporcionaram valiosos subsídios para elaboração deum cadastro atualizado.

Ainda em 1976, procedeu-se à reavaliação dos métodos de pesquisa utilizados até 1975,e optou pela adoção das técnicas de amostragem probabilística em função do seu baixocusto, rapidez na apuração e precisão nas estimativas. Este modelo foi utilizado de 1976até 1984.

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A partir de 1984, dividiu-se a população objetivo em dois conjuntos: o conjunto deestabelecimentos industriais, que se dedicavam à atividade de abate de animais, e oconjunto de municípios brasileiros passíveis de realizarem o abate de animais emmatadouros municipais, charqueados, postos de matança, estabelecimentos rudimentares,etc. Observe-se que, desde 1976, o cadastro sofreu atualizações sistemáticas, baseadasem informações oriundas das agências de coleta instaladas em municípios representativosnas Unidades da Federação e nos Censos Econômicos posteriores a 1975.

Objetivando manter a compatibilidade entre os dados referentes a 1983 e 1984, bemcomo entre 1984 e 1985, foram aplicados questionários aos estabelecimentos das duasamostras. A partir de 1985, a pesquisa passou a ser realizada através da nova amostra.

A Pesquisa Mensal de Abate de Animais foi de responsabilidade do Departamento deIndústria – DEIND – até agosto de 1987. Em setembro, foi transferida para oDepartamento de Agropecuária – DEAGRO, por determinação da Diretoria de Pesquisas eInquéritos – DPI – do IBGE.

Destaca-se que em 1972, 1973 e 1974 não houve divulgação de informaçõesestatísticas sobre abate de animais.

A partir do ano de 1997, em substituição à Pesquisa Mensal de Abate de Animais, foilançada a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, que investiga somente osestabelecimentos que efetuam o abate de animais e estão sob o controle da InspeçãoSanitária Federal, Estadual ou Municipal. O cadastro utilizado na pesquisa teve como base ocadastro de estabelecimentos inspecionados pelo Departamento de Inspeção de Produtosde Origem Animal – DIPOA – e pelas Delegacias Regionais do Ministério da Agricultura,Abastecimento e Reforma Agrária – MAARA.

Em 2011, sofreu uma reformulação visando a redução das variáveis e atualização dosconceitos. As categorias de bovinos: Novilhos precoces, novilhas precoces, vitelos foramsubstituídas por duas categorias: Novilhos e Novilhas. Os conceitos passaram a considerar2 anos de idade como divisor entre animal jovem e adulto. A capacidade instalada de abatefoi incluída no cadastro.

2) Características da pesquisa

Periodicidade: Trimestral

Técnica de Investigação: Censitária.

Início: 1997

Unidade(s) de Investigação: Todo estabelecimento que efetua abate de bovinos, suínos eaves e está sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal.

Objetivo: Pesquisar a quantidade e o peso total das carcaças dos animais abatidos sobinspeção sanitária federal, estadual ou municipal, por espécie animal investigada. Asinformações produzidas são utilizadas por órgãos públicos e privados, para efeito deacompanhamento, planejamento, tomada de decisões, estudos e análises, bem como,constituem-se em elemento integrante das estimativas do Produto Interno Bruto realizadopelo IBGE.

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Principais Variáveis: Quantidade de cabeças abatidas e peso total das carcaças.

Metodologia: A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais investiga um cadastro deinformantes composto por todos os estabelecimentos que efetuam a atividade de abate deanimais e estão sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal. Os dados sãocoletados pelas agências do IBGE através de entrevista pessoal, telefone, fax e correioeletrônico, sendo digitados nas agências através de um sistema de informática próprio on-line, e por auto-entrevista (preenchimento de questionários eletrônicos pelo próprioinformante). Os dados são armazenados diretamente no banco de dados institucionais noRio de Janeiro. Os dados da presente pesquisa não deverão ser comparados aos da antiga pesquisa anualde abate de animais, visto que as duas pesquisas guardam características distintas, nãopermitindo qualquer avaliação em conjunto.

Documentação Operacional: Questionário

Abrangência Geográfica: Brasil.

Tempo Previsto entre o Início da Coleta e a Liberação dos Dados: 3 meses

Nível de Divulgação: Brasil e Unidades da Federação.

Meio de divulgação: Os dados da pesquisa são divulgados em meio eletrônico através dobanco de dados agregados – SIDRA – no site do IBGE na Internet.

3) Conceitos

Boi – Bovino macho adulto, com 2 anos de idade ou mais. Inclui o macho castrado (touro).

Vaca – Bovino fêmea adulta, com 2 anos de idade ou mais, independente de já ter paridoou não.

Novilho – Bovino macho jovem, com menos de 2 anos de idade. Inclui vitelos, bezerros enovilhos (precoces ou não).

Novilha – Bovino fêmea jovem, com menos de 2 anos de idade. Inclui vitelas, bezerras enovilhas (precoces ou não).

Suíno – Suíno macho ou fêmea de qualquer idade, independente da finalidade.

Frango – Ave jovem, macho ou fêmea, geralmente com até sessenta dias de idade. Incluios “frangões”, resultados de melhoramento animal. Os animais adultos (galinhasdescartadas, galos) também devem ser considerados neste item.

Carcaça – Massa muscular e ossos de animais abatidos, exceto cabeça, mocotós, cauda,couro, órgãos e vísceras torácicas e abdominais. Nos suínos, a carcaça pode ou não incluircouro, cabeça e pés, e nas aves pode ou não incluir a cabeça e os pés.

Estabelecimento – Local que tem como atividade econômica principal ou secundária oabate de animais e está sob inspeção federal, estadual ou municipal, tais como:matadouros, matadouros frigoríficos, fábrica de conservas, etc.

Matadouro – Estabelecimento com instalações adequadas para a matança de animais eaparelhagem para o aproveitamento completo e perfeito de todas as matérias-primas e

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preparo de subprodutos não-comestíveis, com ou sem dependências para industrialização,fornecedor de carne verde ao comércio interno.

Matadouro frigorífico – Estabelecimento com instalações completas, inclusive de frioindustrial, e equipamento adequado para o abate, manipulação, elaboração, preparo econservação das espécies de açougue, sob variadas formas, com aproveitamento completo,racional e perfeito dos subprodutos não-comestíveis.

Fábrica de conservas – Estabelecimento que industrializa a carne de várias espécies deaçougue, com ou sem sala de matança anexa, e que, em qualquer dos casos, seja dotadode instalações de frio industrial e aparelhagem adequada para o preparo de subprodutoscomestíveis.

Inspeção sanitária – Fiscalização das condições de higiene, de saúde animal e dasinstalações dos estabelecimentos responsáveis pela produção de origem animal, conformelegislação específica.

Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.) – Serviço de inspeção sanitária animal realizado peloMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os produtos com SIF podem sercomercializados em todo o território nacional e exportados.

Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E.) – Serviço de inspeção sanitária animal realizado pelasSecretarias Estaduais de Agricultura. Os produtos com SIE só podem ser comercializadosno Estado de origem.

Serviço de Inspeção Municipal (S.I.M.) – Serviço de inspeção sanitária animal realizadoSecretarias Municipais de Agricultura. Os produtos com SIM só podem ser comercializadosna área do município.

4) Instruções específicas de preenchimento do Questionário Geral (QG)

Quadro 04.01 – Animais abatidos e peso das carcaças

No registro de dados sobre o abate de animais, o questionário é dividido em apenas umaparte, contendo duas colunas (quantidade e peso mensal) por mês do trimestre para cadauma das espécies/categorias animais dispostas nas linhas.

Os bovinos são divididos por categorias de sexo e idade. As categorias são:Bovinos (total) – somatório das categorias:Bois Vacas NovilhosNovilhas

As outras espécies são:Suínos Frangos

Registre, por mês do trimestre de referência, o número de animais abatidos (em cabeças)e o peso total das carcaças (em quilogramas, kg) correspondente, segundo as categorias deanimais.

A quantidade e o peso da categoria “bovinos (total)” são apenas para checagem dopreenchimento, e deverão corresponder à soma das parcelas (categorias) de bovinos.

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A informação relativa aos pesos das carcaças é em relação ao peso total do número decabeças abatidas e não ao peso unitário para cada espécie.

NUNCA REGISTRE O PESO DOS ANIMAIS VIVOS. SOMENTE O PESO DA SUACARCAÇA DEVE SER REGISTRADA.

IMPORTANTE: As informações das categorias de bovinos são coletadas separadamentee totalizadas. As informações somente de total, sem especificação das várias categorias,não poderão ser tabuladas. Pedimos que o técnico de pesquisas sempre procure obter estasinformações por categoria. Não havendo registro por categoria, o informante deve estimaras participações percentuais de cada categoria. Os estabelecimentos que não pudereminformar estes registros por categoria deverão ser retirados da pesquisa.

5) Dúvidas frequentes

Qual é a unidade de coleta?É todo estabelecimento que abate animais e está sob inspeção sanitária federal, estadualou municipal.

Como saber se o estabelecimento é inspecionado?Os estabelecimentos sob inspeção federal deverão ter o n.º do Serviço de Inspeção Federal(S.I.F.), do Ministério da Agricultura. Os estabelecimentos sob inspeção estadual deverãoter o n.º do Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E.) fornecido pela Secretaria Estadual deAgricultura, e os que estão sob inspeção municipal deverão ter o n.º do Serviço deInspeção Estadual (S.I.M.), fornecido pela Secretaria Municipal de Agricultura. Cabe à rede de coleta solicitar à secretaria municipal a lista de estabelecimentosinspecionados, enquanto a supervisão de agropecuária deve solicitar à secretaria estadual alista dos estabelecimentos sob inspeção estadual.

O estabelecimento informa que é inspecionado municipal, mas não há informação sobre on.º de cadastro na inspeção (S.I.M.) Devo cadastrar o estabelecimento?Os estabelecimentos inspecionados devem apresentar o S.I.M. Caso contrário, a PrefeituraMunicipal deve dar uma declaração POR ESCRITO de que o estabelecimento é cadastradono sistema de inspeção sanitária municipal. O chefe da agência deve enviar um Ofício, senecessário, solicitando tal declaração ou lista de estabelecimentos cadastrados.

Por que não se pesquisa o abate de outras espécies, como peru, bode ou carneiro?O objetivo da pesquisa é acompanhar a conjuntura de abate das espécies de maior pesoeconômico nacional, que são os bovinos, aves e suínos.

As aves “de marca”, como Chester® ou Fiesta® devem ser considerados como frangos?Sim, considere estas aves resultantes de melhoramento genético como sendo frangos.

O estabelecimento não sabe informar as categorias de sexo/idade de bovino. O que fazer?Se o estabelecimento não puder fornecer dados de bois, vacas, novilhos e novilhasseparadamente, somente bovinos total, deve ser retirado do cadastro.

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PESQUISA TRIMESTRAL DO LEITE

1) Histórico

Os levantamentos de informações sobre os rebanhos e produções da Pecuária originaram-se no Ministério da Agricultura, tendo como órgão executor o Serviço de Estatística daProdução – SEP. Posteriormente, por recomendação do GT1 (Grupo de Trabalho 1) instituídocom a criação da CEPAGRO, as estatísticas industriais do abate de animais e dobeneficiamento e transformação de matérias-primas produzidas pelo setor pecuáriopassaram a ser de responsabilidade do IBGE, sendo alocadas no então Departamento deEstatísticas Industriais, Comerciais e de Serviços – DEICOM.

Assim, em 1976, o IBGE implantou a Pesquisa Mensal de Leite que levantava aquantidade de leite adquirido e/ou recebido para transformação; a quantidade de leitedestinado à industrialização no próprio estabelecimento, bem como a quantidade de leitetransferida e/ou comercializada, e, ainda, a quantidade estocada.

Até agosto de 1987, a atribuição de coletar essas informações era do Departamento deIndústria – DEIND, tendo sido passada ao DEAGRO em 1988. Essa pesquisa, cuja coletaera censitária, foi reformulada em 1984, com base nos dados do Censo Industrial de 1980.Nessa ocasião, adotou-se um novo desenho de questionário com informações maisdetalhadas, o que possibilitou uma análise mais criteriosa do setor. Esta pesquisa foimantida até 1996.

A partir do ano de 1997, em substituição à Pesquisa Mensal de Leite, foi lançada aPesquisa Trimestral do Leite, cuja investigação limitou-se aos estabelecimentosinspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal – SIF, ou por outros órgãos congênerescom atuação em nível estadual ou municipal. O cadastro utilizado na pesquisa teve comobase o cadastro do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e dasDelegacias Regionais do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária. Emrazão dessa mudança, os dados da Pesquisa Trimestral do Leite não devem ser comparadosaos da Pesquisa Mensal de Leite, vez que estas pesquisas apresentam característicasdistintas, tanto ao que concerne à constituição dos cadastros quanto às variáveisinvestigadas.

Em 2011 e 2012, a pesquisa sofreu novas alterações. O leite cru resfriado e o leite crunão resfriado deixaram de ser discriminados na aquisição de leite pelo estabelecimento,

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passando a ser apenas “aquisição de leite cru”. A capacidade instalada de processamentode leite e a categoria de capacidade foram incluídas no cadastro.

2) Características da pesquisa

Objetivo: Pesquisar as quantidades de leite cru bovino captadas pelos estabelecimentos queindustrializam leite sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal.As informações produzidas fornecem aos órgãos do governo e entidades do setor privadosubsídios para o acompanhamento e análise da evolução do setor leiteiro, bem comoconstituem elementos integrantes no cálculo do Produto Interno Bruto da Agropecuária.

Periodicidade: Trimestral

Técnica de Investigação: Censitária.

Início: 1997

Unidade(s) de Investigação: Estabelecimento que industrializa leite cru sob inspeçãosanitária Federal, Estadual ou Municipal.

Principais Variáveis: quantidade de leite cru adquirido diretamente de produtores, dopróprio estabelecimento e de outras empresas; quantidade de leite cru recebido portransferência; quantidade de leite cru transferido ou vendido.

Metodologia: A Pesquisa Trimestral do Leite investiga um painel de informantes compostopor todos os estabelecimentos que adquirem e industrializam leite cru, resfriado ou não, eestão sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal. Os dados são coletados pelasagências do IBGE através de entrevista pessoal, por meio telefônico ou eletrônico, ourespondidos diretamente pelo informante, e são digitados em um sistema de informáticapróprio on-line.Os dados da presente pesquisa não deverão ser comparados ao da antiga Pesquisa de Leite,visto que as duas pesquisas guardam características distintas, não permitindo qualqueravaliação em conjunto.

Documentação Operacional: Questionário e manuais.

Abrangência Geográfica: Brasil.

Tempo Previsto entre o Início da Coleta e a Liberação dos Dados: 3 meses.

Nível de Divulgação: Brasil e Unidades da Federação.

Meio de divulgação – Os dados da pesquisa são divulgados em meio eletrônico através dobanco de dados agregados – SIDRA – no site do IBGE na Internet.

3) Conceitos

Leite – Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da ordenhacompleta, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e

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descansadas. O leite de outros animais deve se denominar segundo a espécie de queproceda. Ex.: leite de búfala, leite de cabra.

Leite Cru – é o leite produzido em fazendas, granjas ou estábulos leiteiros e recebido aindaem estado natural (“in natura”) pelos estabelecimentos, que fazem a sua simplesrefrigeração (postos de resfriamento) ou seu beneficiamento para consumo e/ouindustrialização.

Leite Industrializado – é o leite transformado em produtos lácteos. Nesta categoria estãoincluídos o leite pasteurizado, leite concentrado, leite condensado, leite em pó, etc. Adefinição completa está no Artigo 4º do Decreto-lei 66.183, de 5 de fevereiro de 1970

Entreposto de laticínios – estabelecimento destinado ao recebimento, maturação,classificação e acondicionamento de produtos lácteos, excluído o leite em natureza.

Entreposto usina – estabelecimento localizado em centros de consumo, dotado deaparelhagem moderna e mantido em nível técnico elevado para recebimento de leite ecreme, e dotado de dependências para industrialização que satisfaçam às exigências dafiscalização sanitária, previstas para a fábrica de laticínios.

Fábrica de laticínios – o estabelecimento destinado ao recebimento de leite e de creme,para o preparo de quaisquer produtos de laticínios;

Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E.) – Serviço de inspeção sanitária animal realizado pelasSecretarias Estaduais de Agricultura. Os produtos com S.I.E. só podem ser comercializadosno Estado de origem.

Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.) – Serviço de inspeção sanitária animal realizado peloMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os produtos com S.I.F. podem sercomercializados em todo o território nacional e mercado internacional.

Serviço de Inspeção Municipal (S.I.M.) – Serviço de inspeção sanitária animal realizadopelas Secretarias Municipais de Agricultura. Os produtos com S.I.M. só podem sercomercializados na área do município.

Posto de recebimento – estabelecimento destinado ao recebimento do creme ou de leite deconsumo ou industrial, onde podem ser realizadas operações de medida, pesagem outransvase para acondicionamento ou atesto.

Posto de refrigeração – estabelecimento destinado ao tratamento pelo frio de leitereservado ao consumo ou à industrialização.

Usina de beneficiamento – estabelecimento que tem por fim principal receber, filtrar,beneficiar e acondicionar higienicamente o leite destinado diretamente ao consumo públicoou a entrepostos usina.

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4) Instruções específicas de preenchimento do Questionário Geral (QG)

Quadro 04 – Quantidade de leite cru

No registro de dados sobre o leite, o questionário é dividido em quatro itens, contendouma coluna (quantidade de leite cru, em litros) por mês do trimestre.

Os itens são:

04.01 – Leite adquirido – Registre, por mês do trimestre de referência, a quantidade deleite cru adquirido diretamente pelo estabelecimento. Pode ter adquirido de produtoresrurais, do próprio estabelecimento da empresa ou de outras empresas.

Do próprio estabelecimento – Quando existir produção de leite na mesma área daunidade local informante.

04.02 – Leite recebido por transferência – Registre, por mês do trimestre de referência, aquantidade de leite cru recebido pelo estabelecimento por transferência de outrosestabelecimentos da própria empresa, tais como seus postos de resfriamento, fazendas,fábricas e usinas localizadas fora da unidade local informante.

04.03 – Leite destinado à industrialização – Registre, por mês do trimestre de referência,a quantidade de leite cru destinada à industrialização no estabelecimento, mesmo quetenha sido industrializado no trimestre posterior ao de referência (estoque de passagem).

A quantidade de leite que no último dia do trimestre de referência não foi industrializadae ficou como estoque para o dia seguinte deve ser registrada neste item.

Este item não é para registrar a quantidade de leite cru industrializado no trimestre, e sim aquantidade DESTINADA à industrialização no trimestre!

Item 04.03 = leite cru industrializado + estoque de leite cru no último dia do trimestre

IMPORTANTE: O estabelecimento informante deve obrigatoriamente captar eindustrializar leite cru. O estabelecimento que somente recebe e transfere leite cru (postode resfriamento), ou que não adquire/receba leite cru (usa somente leite industrializado),deve ser retirado da pesquisa.

04.04 – Leite vendido ou transferido – Registre, por mês do trimestre de referência, aquantidade de leite cru vendido ou transferido a outros estabelecimentos.

ATENÇÃO: Sempre registrar a quantidade de leite cru. Leite reconstituído, em pó,etc., não é leite cru, e sim industrializado.

5) EXEMPLOS PRÁTICOS

Existem situações diversas que envolvem várias unidades de captação e processamentodo leite. É importante que o agente de coleta tenha uma visão dos processos envolvidospara evitar que a quantidade de leite seja contabilizada mais de uma vez. O leite cru (fluido)deve ser quantificado APENAS na unidade industrial que o recebeu e o industrializou.

A seguir, são apresentadas duas situações e um quadro—resumo com as ações a seremtomadas para o registro adequado dos dados.

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Situação 1 – O leite pode ser captado por um posto de resfriamento (A), transferido ouvendido para uma unidade industrial (B) que concentra o leite (retira água) e transfere oleite concentrado para outra unidade (C) produzir creme de leite, queijo, etc. Observe quesomente a unidade (B) recebeu e industrializou leite cru, e é neste questionário que deveser registrado o leite cru adquirido e industrializado. A unidade (A) não participa dapesquisa; a (C) adquiriu leite industrializado e não leite cru.

Situação 2 – O estabelecimento industrial recebe leite cru e leite longa vida, ambostransferidos de outras unidades da própria empresa. O leite cru é beneficiado como cremede leite, e o longa vida é vendido a outros estabelecimentos. Lembre-se que o leite longavida não é leite cru.

Registre a quantidade de leite cru recebido e a quantidade de leite cru industrializado.NÃO REGISTRE o leite longa vida nem no estabelecimento que o transferiu, nem noestabelecimento que recebeu a transferência. Somente o leite cru deve ser registrado nosquestionários.

SITUAÇÃO 1

Unidades A B C

Posto de resfriamento Usina de beneficiamento Fábrica de laticínios

Eventorecebe leite cru, resfria e

transfere ou venderecebe leite cru resfriado, concentra e

o transfere

recebe leiteconcentrado ereindustrializa

Ação

nada a registrar

NÃO DEVE CONSTARNO CADASTRO

Registre a quantidade de leite crurecebida no Quadro 4.01 se o postofor de outra empresa, ou no 4.02 se

for da própria empresa;

Registre a quantidade de leite cruresfriado que foi usada na produçãode leite concentrado no Quadro 4.03

nada a registrar

Deve constar nocadastro apenas serecebe leite cru e o

industrializa

SITUAÇÃO 2

Evento Recebe leite cru e industrializa como creme de leite Recebe leite longa vida e o vende

AçãoRegistre no Quadro 4.02 apenas o leite cru

recebido e no Quadro 4.03 a quantidade de leitecru que foi industrializado.

Nada a registrar

SITUAÇÃO ESPECIAL: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE INDUSTRIALIZAÇÃO ENTREEMPRESASNeste caso, um estabelecimento que geralmente industrializa leite transfere leite cru paraser industrializado em outro estabelecimento de outra empresa, devido, por exemplo, aproblemas ocasionais de manutenção de equipamentos.

Como registrar a quantidade de leite cru envolvida na prestação?

No questionário do estabelecimento contratante:− Registre a aquisição de leite cru (Quadro 4.01)

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− Registre a transferência de leite cru (Quadro 4.04)− Justificar a ausência de industrialização

No questionário do estabelecimento contratado, que industrializará o leite cru:− Registre a aquisição de leite cru por transferência (Quadro 4.02)− Registre a industrialização de leite cru (Quadro 4.03)

6) Dúvidas Frequentes

Qual é a unidade de coleta?É o estabelecimento industrial que adquire e industrializa leite cru (fluido). Compreende asusinas de beneficiamento, as fábricas de laticínios, os entrepostos-usinas, as queijarias epostos de coagulação. Os entrepostos de laticínios, postos de recebimento e postos derefrigeração são excluídos, pois não processam leite cru.

Se a unidade adquire leite cru, mas não o industrializa, ela faz parte da pesquisa?NÃO. Tem que industrializar leite cru, além de adquirir. A industrialização pode ser de todoou de parte do leite adquirido. Se a unidade somente adquire e nunca o industrializa, é umposto de resfriamento ou de recepção de leite, e não deve constar no cadastro da pesquisa.Isto é para evitar a dupla contagem.

O que é considerado industrialização do leite?É todo processamento industrial que altere permanentemente a qualidade física, química oubiológica do leite.

O resfriamento do leite cru (3 a 5ºC) é industrialização?Considere o resfriamento como um processo de conservação de alimentos.

Quais são os exemplos de industrialização do leite?Pasteurização, concentração do leite, desidratação, produção de queijos, manteigas,iogurtes, coalhada, creme de leite, leite condensado, etc.

Qual a relação entre a pesquisa do leite e a Pesquisa da Pecuária Municipal?Na pesquisa do leite não se pergunta o município de origem. O laticínio pode adquirir leitede outros municípios e até mesmo de outros estados. Se, contudo, o agente de coleta porsua própria iniciativa obtém do informante o(s) município(s) de origem do leite, os dados dapesquisa podem ser utilizados na PPM, somando-se com as estimativas de produção deleite que não foram destinados àquele informante (autoconsumo, venda direta, etc.).Em nível nacional, a pesquisa do leite permite estimar a quantidade de leite destinada aoautoconsumo e à industrialização sem inspeção sanitária.

A pesquisa não investiga o estoque de leite?O volume de leite em estoque não é pesquisado, por considerar-se que este estoque é decurto prazo (“de passagem”), sendo registrado no item “leite destinado à industrialização”somando-se ao total de leite efetivamente industrializado no mês.

O leite de cabra e o de búfala são registrados na pesquisa? Por quê?

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O termo leite refere-se apenas a leite bovino. O leite das demais espécies não sãoacompanhados pela pesquisa trimestral do leite devido ao seu pequeno peso na pecuárianacional e no PIB nacional quando da formulação da pesquisa em 1997, embora possamter importância regional.

LEMBRE-SE:

Postos de resfriamento (ou unidades que não industrializam leite cru) não são objeto deinvestigação da pesquisa.

Ao registrar a quantidade de leite cru recebida por transferência, certifique-se de querealmente é leite cru (in natura), e não leite concentrado, leite reconstituído (leite em póreidratado) ou creme de leite.

Leite cru é o leite que não sofreu industrialização. O simples resfriamento não éindustrialização!

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PESQUISA TRIMESTRAL DO COURO

1) Histórico

O levantamento de informações do setor coureiro teve início no Departamento deAgropecuária no ano de 1989, quando, através da Pesquisa Anual do Couro, foram obtidosdados sobre o número de couros crus, adquiridos pelos curtumes, segundo a procedência ea quantidade por espécie (bovino, caprino, ovino e outras espécies) e os métodos decurtimento, relativos aos anos de 1986 e 1987. A Pesquisa Anual do Couro teve comoobjetivo inicial proceder a uma avaliação dos dados relativos ao número de bovinosabatidos no País, tendo em vista as controvérsias que existiam sobre esta informação desdea época em que a mesma eraapurada pelo Ministério da Agricultura. Entretanto, dada a importância dos resultados parasubsidiar o planejamento do setor na esfera pública e privada, a pesquisa foi realizada talcomo fora idealizada, ou seja, nos mesmos moldes até o ano de 1996.

Em 1997, a Pesquisa Anual de Couro foi reformulada e teve alterada a sua periodicidadee a composição do seu cadastro de informantes, passando a denominar-se PesquisaTrimestral do Couro.

A Pesquisa Trimestral do Couro, que foi lançada em 1997, investiga somente osestabelecimentos que curtem 5 000 ou mais unidades de couro cru de bovino por ano.Salienta-se que, com a elaboração deste novo painel de informantes, limitado pelo corteanteriormente mencionado, foi possível representar 98% da quantidade de couro cru debovino adquirido, investigando-se somente 43% do número de informantes da antigapesquisa.

Nos anos de 1997 e 1998, investigaram-se as mesmas variáveis, porém, a partir doprimeiro trimestre de 1999, passou-se a coletar, também, as informações sobre aquantidade de couro cru de bovino recebida de terceiros para prestação de serviços decurtimento e a quantidade de couro importado, mas deixou-se de coletar as informaçõessobre o curtimento de peles de caprinos, de ovinos e de outras espécies.

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Em 2011, passou a considerar apenas o couro de origem nacional. A capacidade deprocessamento de couro e os estágios de couro passaram a fazer parte do cadastro.

2) Características da pesquisa

Objetivo: Pesquisar a quantidade de couro cru de bovino adquirido e curtido peloscurtumes. As informações produzidas fornecem aos órgãos do governo e entidadesprivadas subsídios para análise e acompanhamento da evolução do setor coureiro. Alémdisso, fornece subsídios para a análise de cobertura do abate bovino brasileiro.

Periodicidade: Trimestral, com dados apurados mensalmente.

Técnica de investigação: Censitária.

Início: 1997.

Unidade(s) de Investigação: Estabelecimentos que curtem, anualmente, 5000 ou maisunidades de couro cru de bovino.

Principais Variáveis: Quantidade de couro cru de bovino adquirida segundo a procedência; eQuantidade de couro de bovino segundo o método de curtimento.

Metodologia: A Pesquisa Trimestral do Couro investiga um painel de informantes compostopor todos os estabelecimentos que curtem anualmente pelo menos 5.000 unidades decouro cru de bovino. Os dados são coletados pelas agências do IBGE através de entrevistapessoal, digitados nas agências e enviados às Unidades Estaduais para crítica local, atravésde um sistema de informática próprio. Os arquivos digitais são então enviados à COAGROpara crítica e armazenamento no banco de dados.

Época da Coleta: – 1º trimestre: em abril; – 2º trimestre: em julho;

– 3º trimestre: em outubro;– 4º trimestre: em janeiro.

Documentação Operacional: Questionário

Abrangência Geográfica: Brasil.

Tempo Previsto entre o Início da Coleta e a Liberação dos Dados: 3 meses.

Nível de Divulgação: Os resultados são divulgados em nível Brasil e Unidades da Federação.

Meio de divulgação: Os dados da pesquisa são divulgados em meio eletrônico através dobanco de dados agregados – SIDRA – no site do IBGE na Internet.

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3) Conceitos

Couro cru – pele de animal abatido, que não sofreu curtimento.

Cromo – Metal em forma de sais utilizado em compostos inorgânicos para curtimento decouro.

Curtimento – processo industrial de tratamento do couro cru, com a finalidade de evitar asua degradação por microrganismos, removendo-se gorduras e substâncias indesejadas, ealterar a sua elasticidade e maciez. O couro curtido é usado como matéria-prima daindústria de móveis, calçadista e têxtil.

Curtume – Estabelecimento industrial destinado ao curtimento de couro.

Intermediário (salgador) - estabelecimento que realiza a salga (aplicação de sal) ao couropara aumentar o seu tempo de conservação até o processamento nos curtumes.

Matadouro frigorífico – estabelecimento dotado de instalações completas e equipamentosadequado para o abate, manipulação, elaboração, preparo e conservação das espécies deaçougue sob variadas formas, com aproveitamento completo, racional e perfeito, desubprodutos não comestíveis; possui instalações de frio industrial.

Matadouro municipal – estabelecimento sob administração de prefeitura municipal dotadode instalações adequadas para a matança de quaisquer das espécies de açougue, visando ofornecimento de carne em natureza ao comércio interno, com ou sem dependências paraindustrialização; dispõe obrigatoriamente de instalações de aparelhagem para oaproveitamento completo e perfeito de todas as matérias-primas e preparo de subprodutosnão comestíveis.

Tanino vegetal – Composto orgânico (polifenóis) produzido por plantas e que possui açãoantifúngica e antibacteriana, sendo a casca-de-carvalho uma das suas principais fontes.

4) Instruções específicas de preenchimento do Questionário Geral (QG)

No registro de dados, o questionário é dividido em cinco quadros:

Quadro 04.01 – Aquisição de couro cru inteiro de bovino

Quadro 04.02 – Prestação de serviço de curtimento de couro cru a terceiros

Quadro 04.03 – Quantidade curtida, por método

Quadro 04.04 – Estoque, perdas e transferências e de couro cru

Para cada linha de dados, existem três colunas para o registro dos dados referentes acada mês do trimestre.

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Quadro 04.01 – Procedência da aquisição

Registre a quantidade (em unidades) de couro cru inteiro de bovino nacional adquiridapelo estabelecimento, em cada mês do trimestre de referência, segundo a procedência:

Item 01 – De matadouro frigorífico;

Item 02 – De matadouro municipal;

Item 03 – De intermediários (salgadores);

Item 04 – De outros curtumes;

Item 06 – De outras procedências não especificadas anteriormente.

Quadro 04.02 – Recebimento de couros crus de terceiros para prestação de serviços de curtimento

Quantidade de couro cru inteiro de bovino, pertencente a terceiros, que foi ou serácurtida pelo estabelecimento a título de prestação de serviços.

Item 01 – Registre, em cada mês do trimestre de referência, a quantidade (unidade) decouro cru inteiro de bovino, pertencente a terceiros, que foi ou será curtida peloestabelecimento a título de prestação de serviço.

IMPORTANTE: Verificar se o couro de terceiros pertence a outro curtume. Caso positivo,registre no campo Observações o nome do estabelecimento, município e UF, para posteriorverificação se a unidade já está cadastrada na pesquisa e evitar a dupla contagem.

Quadro 04.03 – Número de couros inteiros curtidos de bovino

Registre a quantidade de couro cru inteiro de bovino que foi curtida, segundo o processode curtimento empregado (ao cromo, ao tanino vegetal, a outros métodos).

ATENÇÃO: Em todos os itens deste quadro deverá ser informado, também, o courointeiro de bovino, pertencente a terceiros, que foi curtido no estabelecimento, em cada mêsdo trimestre de referência.

Registre, em cada mês do trimestre de referência, a quantidade (unidade) de couro inteirode bovino que foi curtida:

Item 01 – Ao cromo – Quando o curtimento foi feito através do uso de cromo.

Item 02 – Ao tanino – Quando o curtimento foi feito através do uso de tanino.

Item 03 – Através de outros métodos – Quando o curtimento foi feito através do uso outrométodo que não o uso do cromo ou o tanino.

Quadro 04.04 – Estoque, perdas e transferências de couro cru inteiro de bovino

Registre a quantidade (unidades) de couro cru bovino existente no último dia do trimestrede referência da pesquisa, e o total de unidades perdidas ou transferidas para terceiros notrimestre. NÃO REGISTRAR couro curtido em estoque.

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No trimestre seguinte, o estoque inicial deve corresponder ao estoque final do trimestreimediatamente anterior. Este fechamento indica que o couro que estava no estabelecimentono último dia do trimestre e que não foi curtido até esta data estará disponível para uso noinício do trimestre seguinte.

Observe ainda que existe uma maneira simples de conferir se o preenchimento doquestionário está correto:

IMPORTANTE: Uma peculiaridade da pesquisa é que às vezes o curtume não tem o registroda quantidade de couro em peças (unidades), e sim em peso e/ou área. Neste caso, soliciteao informante para transformar o dado informado para unidades de peças inteiras de couro.

5) Dúvidas frequentes

a) Qual a unidade de coleta de dados?

É todo estabelecimento que curte couro bovino e que adquire 5.000 ou mais unidades decouro cru inteiro de bovino no ano.

b) Cortes (pedaços) de couro bovino devem ser incluídos na pesquisa?

Não. Somente devem ser contados e incluídos no inquérito peças ou unidades inteiras decouro.

c) A quantidade de couro adquirida por determinado estabelecimento tem que ser igualàquela que é curtida?

Não necessariamente. Pode haver diferença entre o que entra (adquirido) e o que sai(curtido) se num período anterior houve acúmulo do produto em estoque. A existência deestoques deve ser registrada no item 05 do Questionário Geral. Em alguns casosexcepcionais, podem ocorrer perdas por putrefação do couro e transferências para outroscurtumes. Estes casos devem ser registrados em perdas e transferências no trimestre.

d) O tanino utilizado no curtimento do couro pode ser somente de fonte vegetal?

Sim, o tanino é um composto vegetal.

e) O couro salgado adquirido pelos estabelecimentos para ser curtido deve ser incluídona investigação?

Sim. Deve ser incluído no campo de procedência da matéria-prima na categoriaintermediários/salgadores.

f) E a prestação de serviços de curtimento?

As peças inteiras de cru de propriedade de terceiros que foram curtidas no estabelecimentoinformante representam uma parcela considerável da pesquisa. Assim, os couros adquiridospor coureiros e outros estabelecimentos e enviados para curtimento aos curtumescadastrados na pesquisa passaram a ser contabilizados.

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Estoque final = Estoque inicial + Adquirido + Recebido – Curtido –Transferências - Perdas

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PRODUÇÃO DE OVOS DE GALINHA

1) Histórico

A partir de 1982, foram iniciados, pelo Departamento de Estatísticas Agropecuárias doIBGE, estudos objetivando definir uma metodologia de pesquisa para medir a produçãobrasileira de ovos de galinha. Esta iniciativa visava, basicamente, ao aprimoramento dosistema contábil do setor agropecuário, que utilizava apenas dois produtos derivados dapecuária – carne e leite – e que necessitava melhorar sua representatividade nas ContasNacionais.

No primeiro trimestre de 1984 a pesquisa foi efetivamente implantada, tendo-seinformações mensais referentes ao ano civil de 1983. Foram investigados osestabelecimentos que constavam do cadastro elaborado a partir dos registros censitários e,eventualmente, outras unidades que, embora não cadastradas, apresentavam ascaracterísticas requeridas na investigação, ou seja, estabelecimentos com 10.000 ou maiscabeças de aves, destinados à produção de ovos para qualquer finalidade.

Posteriormente, foram analisados os questionários dos estabelecimentos investigados,selecionando-se aqueles que possuíam 10.000 ou mais cabeças de galinhas e sededicavam à produção de ovos. Este novo conjunto passou a constituir o painel deinvestigação da pesquisa, fornecendo informações da contribuição da produção de ovos naprodução nacional do setor agropecuário.

O cadastro da pesquisa tem sido sistematicamente atualizado pelas agências de coletado IBGE, com a inclusão de novas unidades de investigação que satisfazem às exigênciasdo corte e exclusão dos estabelecimentos extintos e inativos. Após cada CensoAgropecuário realizado no País, o cadastro da pesquisa é submetido a uma revisão.

Os dados desta pesquisa devem ser usados na estimativa da produção de ovos e efetivosde galináceos da Pesquisa da Pecuária Municipal, pois representam a avicultura comercialdo município. A estes dados deve ser somada a estimativa de produção municipal de ovosde unidades de produção que não façam parte do cadastro (pequenas granjas,autoconsumo, etc.).

Em 2011, a pesquisa foi reformulada: A unidade de investigação passou a ser oestabelecimento dedicado à produção de ovos com capacidade de alojamento igual ousuperior a dez mil galinhas. A finalidade da produção de ovos e a capacidade de alojamentodos estabelecimentos, a existência e o n.º de registro da inspeção sanitária, o sistema deprodução (integrado ou independente) passaram a ser investigados.

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2) Características da pesquisa

Periodicidade: Trimestral

Técnica de investigação: Censitária.

Início: 1983

Unidade(s) de Investigação: Estabelecimento dedicado à produção de ovos de galinha comcapacidade de alojamento igual ou superior a 10.000 galinhas, independente da finalidadede produção (incubação e consumo).

Objetivo: Pesquisar a produção física de ovos de galinha, de forma a incorporar, no cálculodo Produto Interno Bruto, o valor dessa produção.

Principais Variáveis: Quantidade de ovos de galinha produzida.

Metodologia: A pesquisa investiga um painel de informantes composto por todos osestabelecimentos objetos da investigação.

Época da Coleta: – 1º trimestre: em abril; – 2º trimestre: em julho; – 3º trimestre: em outubro; – 4º trimestre: em janeiro.

Documentação Operacional: Questionário.

Abrangência Geográfica: Brasil.

Tempo Previsto entre o Início da Coleta e a Liberação dos Dados: 3 meses

Nível de Divulgação: Os resultados são divulgados em nível Brasil e Unidades da Federação.

Meio de divulgação: Os dados da pesquisa são divulgados em meio eletrônico através dobanco de dados agregados – SIDRA – no site do IBGE na Internet.

3) Conceitos

Capacidade de Alojamento – Quantidade máxima de galinhas que podem ser mantidassimultaneamente (alojadas) nas instalações do estabelecimento. NÃO CONSIDERAReventuais instalações destinadas a avicultura de corte.

Galinhas: Galinhas criadas para a produção de ovos, independente da finalidade (consumoou incubação), que estavam em fase de postura durante o mês, mesmo que não tenhamproduzido ovos no dia de referência (último dia do mês). As galinhas destinadas à produçãode ovos para consumo são chamadas de galinhas poedeiras, enquanto que as galinhas queproduzem ovos para incubação são chamadas de galinhas matrizeiras.

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Integradores – Empresas agroindustriais, comerciais ou cooperativas que mantém relaçõescontratuais com os produtores e fornecem insumos, assistência técnica ou capital para osistema de produção, em troca da garantia de receber a produção. No sistema deintegração a produção é entregue ao parceiro integrador, e não vendido a terceiros.

Produtor integrado – O produtor é associado a integradores;

Produtor independente – O produtor é associado não é associado a integradores; oprodutor é independente na gestão e comercialização da sua produção.

Muda forçada – Técnica de manejo com restrição alimentar que objetiva aumentar aprodutividade e o desempenho das galinhas poedeiras comerciais, forçando a perda dassuas penas.

Ovos para incubação– Ovos destinados para produção de aves (ovos férteis).

Ovos para consumo – Ovos destinados para consumo alimentar (in natura ou paraindustrialização).

Sistema de produção – Sistema de gerenciamento da unidade produtiva de acordo com aexistência de contrato de produção. No sistema integrado há um contrato entre o produtore um integrador, e a produção é denominada integrada. No sistema independente, oprodutor tem a liberdade para gerenciar a unidade e definir o destino da sua produção.

Total do efetivo – Quantidade total de aves existentes no último dia do mês, inclusive asgalinhas.

Vazio sanitário – Período de tempo no qual os galpões permanecem vazios, desinfetados eisolados antes de receber novos lotes de animais, para controle de pragas e doençascontagiosas.

IMPORTANTE: Não confundir cooperado com integrado. O fato do produtor ser cooperado(filiado a alguma cooperativa) NÃO SIGNIFICA que tenha produção integrada! A integraçãoé caracterizada pela existência de um contrato de produção (escrito ou verbal) na qual aprodução é obrigatoriamente entregue ao integrador (o destino da produção não é definidopelo produtor).

4) Instruções específicas de preenchimento do Questionário Geral (QG)

Quadro 04 – Quantidade de aves e produção de ovos

No registro de dados sobre o a produção de ovos, o questionário é dividido em doisquadros: O quadro 01 é sobre os efetivos e o 02 sobre a produção de ovos.

04.01 – Aves existentes no último dia do mês – Registre, por mês do trimestre dereferência, a quantidade de aves (unidades) existentes no último dia de cada mês, por tipo:

1 – Galinhas – Registre o total das galinhas. Este total deve ser igual ao menor ao total doefetivo.

2 – Total do efetivo – Registre o total do efetivo de aves, inclusive as galinhas.⇒ A quantidade de aves total e de galinhas no último dia de dezembro (4º trimestre) deve

constar nas estimativas de efetivos da PPM, somada à estimativa de aves existentesem estabelecimentos que não fazem parte da pesquisa.

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3 – Causas-código – Registrar pelo menos um dos códigos da tabela abaixo quando avariação mensal for maior do que 20%. Observe que o código deveser aquele que representa a principal justificativa para a variaçãoobservada. Alguns códigos servem para justificar aumentos em umavariável; outros, queda. Existem casos que servem tanto paraaumento como para redução dois casos.

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)CAUSAS-CÓDIGO (principal ocorrência no mês)

CÓD CAUSA—CONCEITOSEFEITOS CAUSADOS NA(O)

Efetivo Produção Produtividade

0 Pico de produção – O plantel está na idade de máxima produção de ovos nulo aumento aumento

1 Vazio sanitário – ver Conceitos. redução redução nulo

2 Muda forçada – ver Conceitos. nulo aumento aumento

3 Entrada de lote de animais em idade não produtiva—Registre este código quando o estabelecimento adquirir novos animais que ainda não estão produzindo, reduzindo a produtividade média.

aumento redução redução

4 Entrada em produção de novos animais—Registre este código quando os animais jovens iniciaram a fase de postura de ovos

nulo aumento aumento

5 Abate/descarte de animais – Registre este código quando tiver ocorrido a morte de animais devido a doenças, baixa produtividade, etc.

Redução Redução Nulo ouaumento

6 Transferência de animais – Registre este código quando houve transferência de animais para outro estabelecimento.

Redução Redução nulo

7 Ajuste às condições de mercado – Registre este código quando houve alteração na produção de ovos através de práticas para ajustar às demandas de mercado.

Nulo Nulo Aumento ouredução

8 Reforma das instalações – Registre este código quando houve ampliações, reduções ou alterações nas instalações que alterem a capacidade de alojamento, temporariamente ou não. Se a alteração for definitiva, não esqueça de atualizar a capacidade de alojamento no cadastro.

Aumentoou

redução

Aumentoou redução

nulo

9 Outra – Registre este código quando a causa para a variação não seja explicada pelos códigos anteriores. Registrar em Observações

Variável Variável Variável

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04.02 – Produção mensal de ovos de galinha – Registre, por mês do trimestre dereferência, a quantidade de ovos produzidos e a unidade de medida utilizada.

ATENÇÃO! A produção de ovos pode ser informada em diferentes unidades.Geralmente a unidade é caixa de 30 dúzias. Neste caso, a equivalência é 360 ovos.Certifique-se de registrar corretamente a unidade.

4 – Quantidade produzida – Registrar a quantidade de ovos produzida em cada mês.

5 – Unidade de medida – Registrar a unidade de medida da quantidade produzida notrimestre.

3 – causa-código – Registrar pelo menos um dos códigos (ver item 04.01 anterior)quando a variação mensal da produção de ovos for maior do que 20%.

5) Dúvidas frequentes

Qual a unidade investigada na pesquisa?É todo estabelecimento agropecuário dedicado à produção de ovos de galinha para

qualquer finalidade, com capacidade de alojamento igual o superior a 10.000 galinhas.

A granja que apenas produz ovos de pintos de 1 dia faz parte da pesquisa?Sim. A produção de ovos deve ser registrada independente da finalidade.

Devo cadastrar granjas que têm menos de 10.000 galinhas, para acompanhar suaevolução?

Sim, se os galpões do estabelecimento tiverem capacidade de alojamento de pelomenos 10.000 galinhas.

As granjas que possuem capacidade de alojamento inferior a 10.000 galinhas, masque são integradas a uma mesma indústria e somadas têm capacidade superior a10.000, devem ser investigadas?

Não, não devem fazer parte do cadastro da POG. Recomenda-se, porém, registrar aprodução individual de cada estabelecimento, bem como seus efetivos. Estes dadosserão usados na PPM, já que o estabelecimento da POG é um local de produção deovos do município onde está localizado.

Posso coletar os dados dos estabelecimentos na integradora, no caso de produçãointegrada?

Sim, desde que se obtenha a informação individualizada dos estabelecimentos. Sesomar com a dos demais estabelecimentos integrados, que podem estar em mais deum município, perde-se a informação municipal. Deve-se ter especial cuidado quantoà localização dos estabelecimentos nos municípios, não registrando a produção nomunicípio da integradora e sim no município do produtor onde está localizado oestabelecimento agropecuário.

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Qual a relação da produção de ovos da POG com a PPM?

A produção de ovos durante o ano (soma dos trimestres) deve ser somada àprodução de ovos do município onde está localizada a granja. A produção de ovos daPPM deve ser sempre igual ou maior do que a produção de ovos registrada na POG.

E qual a relação dos efetivos da POG com os da PPM?

A PPM apresenta os efetivos existentes em 31/12 do ano de referência, que naPOG correspondem ao último mês do 4º trimestre. O total de galinhas da POG devefazer parte do efetivo de galinhas da PPM. Já o efetivo total da POG deve sersubtraído do total de galinhas para obter-se o total de galos, frangos, frangas e pintos,que é a outra variável da PPM. A diferença deve fazer parte do efetivo de galos,frangos, frangas e pintos da PPM.

DICA: Ao coletar dados da POG, pergunte ao produtor qual foi o preço médiorecebido pelo produto no período. Este dado, ponderado pelas quantidades nostrimestres, servirá para compor o preço médio do ovo na PPM.

LEMBRE-SE:

Os dados de efetivos da POG dos trimestres não devem ser somados. Somente osdados de efetivos do último mês do 4º trimestre devem ser transportados para asestimativas da PPM.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

IBGE. Pesquisa da Produção de Ovos de Galinha. Manual de instruções. IBGE: Rio deJaneiro, 2004. 9p.

IBGE. Pesquisa Trimestral do Abate de Animais. Manual de instruções. IBGE: Rio deJaneiro, 2004. 11p.

IBGE. Pesquisa Trimestral do Couro. Manual de instruções. IBGE: Rio de Janeiro,2004. 6p.

IBGE. Pesquisa Trimestral do Leite. Manual de instruções. IBGE: Rio de Janeiro, 2004.11p.

IBGE. Pesquisas Agropecuárias. Série Relatórios Metodológicos n. 6. IBGE, Departamento de Agropecuária. 2ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. 92p. Disponível em: ftp://ftp.dpe.ibge.gov.br/gdi/Relat_metod/volume06-02.pdf.

MAPA. Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária Produção de Produtos de Origem Animal. Brasília: DIPOA,1997. 217 p. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Aniamal/MercadoInterno/Requisitos/RegulamentoInspecaoIndustrial.pdf. Consulta em: 22 março 2013.

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ANEXOS

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Anexo 1 – Questionários das pesquisas

Pesquisa Trimestral do Abate de Animais

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Verso

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Pesquisa Trimestral do Leite

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Verso

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Pesquisa Trimestral do Couro

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Verso

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Pesquisa da Produção de Ovos de Galinha

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Verso

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Anexo 2

Legislação

LEI Nº 5.534, DE 14 DE NOVEMBRO DE 1968

Dispõe sôbre a obrigatoriedade de prestação de informações estatísticas e dá outrasprovidências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Tôda pessoa natural ou jurídica de direito público ou de direito privado que esteja sob ajurisdição da lei brasileira é obrigada a prestar as informações solicitadas pela Fundação IBGE para a execução do Plano Nacional de Estatística (Decreto-lei nº 161, de 13 de fevereiro de 1967,art. 2º, § 2º).

Parágrafo único. As informações prestadas terão caráter sigiloso, serão usadas exclusivamentepara fins estatísticos, e não poderão ser objeto de certidão, nem, em hipótese alguma, servirão de prova em processo administrativo, fiscal ou judicial, excetuado, apenas, no que resultar de infração a dispositivos desta lei.

Art. 2º Constitui infração à presente Lei:

a) a não prestação de informações nos prazos fixados;

b) a prestação de informações falsas.

§ 1º O infrator ficará sujeito à multa de até 10 (dez) vêzes o maior salário-mínimo vigente no País, quando primeiro; e de até o dobro desse limite quando reincidente.

§ 2º O pagamento da multa não exonerará o infrator da obrigação de prestar as informações dentro do prazo fixado no auto de infração que for lavrado.

§ 3º Ficará dispensado do pagamento da multa o infrator primário que prestar as informações no prazo fixado no auto de infração.

§ 4º Se a infração for praticada por servidor público, no exercício de suas funções, as penalidades serão as fixadas no art. 4º desta Lei.

Art. 3º Competirá, privativamente, à Fundação IBGE, na forma do regulamento a ser baixado lavrar e processar os autos de infração, bem como aplicar as multas previstas nesta Lei.

§ 1º Constituirão receita da União as importâncias correspondentes às multas impostas.

§ 2º Incumbirá à Fundação IBGE, remeter à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para cobrança judicial, os processos findos relativos às multas que não forem pagas na instância administrativa.

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Art. 4º Será passível das penas pecuniárias cominadas nesta Lei, até a importância máxima correspondente a 1 (um) mês de seu vencimento ou de seu salário, o servidor público que, no exercício de suas atribuições, praticar infração nela prevista.

Parágrafo único. A Fundação IBGE comunicará ao órgão ou entidade a que estiver vinculadoo servidor, o valor da multa aplicada para o fim da competente cobrança, mediante desconto em folha em até 10 (dez) prestações mensais, iguais e sucessivas.

Art. 5º Das penalidades aplicadas pela Fundação IBGE na forma desta lei e do regulamento a ser baixado, caberá recurso, no prazo de 15 (quinze) dias contados da intimação, ao Ministrodo Planejamento e Coordenação-Geral, independentemente de garantia da instância.

Parágrafo único. As multas afinal devidas poderão ser parceladas, a requerimento do autuado, em até 10 (dez) prestações mensais, iguais e sucessivas.

Art. 6º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 14 de novembro de 1968; 147º da Independência e 80º da República.

A. COSTA E SILVA

Luís Antônio da Gama e Silva

Antônio Delfim Netto

Marcus Vinicius Pratini de Moraes

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DECRETO Nº 66.183, DE 5 DE FEVEREIRO DE 1970

Regulamenta o Decreto-lei nº 923, de 10 de outubro de 1969, que dispõe sôbre acomercialização do leite cru.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, daConstituição, e na conformidade do Decreto-lei nº 923, 10 de outubro de 1969, Decreta:Art. 1º É proibida a venda de leite cru para consumo direto da população, em todo o territórionacional, nos têrmos do Decreto-lei nº 923, de 10 de outubro de 1969.Parágrafo único. Para os efeitos dêste Decreto, considera-se leite cru aquele que nãopreencher as especificações do artigo 4º.Art. 2º A autoridade local compete poderá autorizar, em caráter precário, a comercialização doleite cru, comprovando-se:I – que a área da autoridade não possa ser abastecida permanentemente com leitebeneficiado;II – que o produto atenda às seguintes exigências:a) proceder de propriedade rural dotada de instalações que permitam a obtenção de leite nasmais perfeitas condições de higiene;b) proceder de rebanho leiteiro mantido em condições sanitárias satisfatórias;c) ser distribuído ao consumo até 3 (três) horas após o término da ordenha; ed) ser integral e satisfazer aos padrões oficiais.§ 1º As autorizações expedidas na conformidade deste artigo consignarão, expressamente, aqualificação "em caráter precário".§ 2º Verificada a possibilidade do abastecimento com leite beneficiado, serão canceladasessas autorizações.Art. 3º A autoridade competente inutilizará para consumo humano, " in natura", o leite cru,cuja distribuição contrariar as normas deste Decreto, sem prejuízo das sanções penaisaplicáveis ao infrator.Art. 4º Para os efeitos deste Decreto, entende-se por leite beneficiado para consumo direto dapopulação, aquele que preencha as seguintes especificações:I – ser pasteurizado por processos aprovados em aparelhagem adequada, provida dedispositivos de controle automático, de termo-regulador, de registrador de temperatura(termógrafo de calor) e outros que venham a ser considerados necessários para o controletécnico-sanitário da operação;II – ser padronizado e filtrado por processo centrífugos;III – atender aso padrões físico-químicos e biológicos previstos na legislação específica;IV – ser, após a pasteurização, engarrafado ou empacotado mecanicamente e, a seguirdistribuído ao consumo ao armazenado em Câmara frigorífica à temperatura máxima de 5º C(cinco graus centígrados), observando-se o prazo limita de sua distribuição prevista nalegislação específica;V – ser controlado física, química e bacteriologicamente no estabelecimento beneficiador, emlaboratório devidamente aparelhado, observando-se os padrões oficiais; e VI – ser envasadoem embalagens invioláveis de vidro, material plástico, cartonado ou similares.Art. 5º As autoridades locais competentes respondem pela observância das disposições desteDecreto, semprejuízo da fiscalização federal.

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Art. 6º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogados o artigo 509 doRegulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal com a redaçãodada pelo Decreto nº 1.255, de 25 de junho de 1962, e demais disposições em contrário.

Brasília, 5 de fevereiro de 1970; 149º da Independência e 82º da República.Emílio G. Médici

DECRETO Nº 73.177, DE 20 DE NOVEMBRO DE 1973

Regulamenta a Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968, modificada pela Lei nº 5.878, de11 de maio de 1973, de que dispõe sobre a obrigatoriedade da prestação de informaçõesnecessárias ao Plano Nacional de Estatísticas Básicas e ao Plano Geral de InformaçõesEstatísticas e Geográficas.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III,da Constituição, e nos termos do artigo 6º, da Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968,modificada pela Lei nº 5.878, de 11 de maio de 1973,

Decreta:

Art. 1º Toda pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que esteja sob ajurisdição da lei brasileira, é obrigada a prestar as informações solicitadas pela FundaçãoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para a execução do Plano Geral deInformações Estatísticas e Geográficas (Lei nº 5.878, de 11 de maio de 1973, artigo 6º.

§ 1º As informações prestadas terão caráter sigiloso, serão usadas exclusivamente para osfins previstos na lei, e não poderão ser objeto de certidão nem constituirão prova em processoadministrativo, fiscal ou judicial, excetuados apenas os processos que resultarem de infração adispositivos deste regulamento.

§ 2º Enquanto não for aprovado, na forma prevista no § 2º, do artigo 5º, da Lei nº 5.878,de 11 de maio de 1973, o Plano Geral de Informações Estatísticas e Geográficas, o dispostono presente Decreto se aplicará à prestação das informações destinadas ao Plano Nacional deEstatísticas Básicas (Lei nº 5.878, de 11 de maio de 1973, artigo 28).

Art. 2º O IBGE obterá informações mediante:

a) Agente credenciado, pessoa natural ou jurídica;

b) instrumentos próprios para coleta;

c) consulta a registros e a documentos que contenham elementos de interesse para asinformações de que trata este Decreto, existentes em órgãos oficiais, inclusive cartórios daorganização judiciária federal ou estadual;

d) outros métodos e instrumentos aplicáveis à natureza da pesquisa.

Parágrafo único. O agente credenciado, a que se refere este artigo, será portador de cartãode identidade, segundo modelo próprio, qualificando-o para o desempenho de suas atribuições.

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Art. 3º Os prazos para prestação de informações serão fixados pelo IBGE e comunicados,por escrito, ao informante.

Parágrafo único. No caso de recusa do informante em atender o agente credenciado, oprazo fixado neste artigo começará a fluir da data em que se verificar a recusa.

Art. 4º Considera-se infração:

a) a não prestação de informações nos prazos fixados;

b) a prestação de informações falsas. Parágrafo único. Compreende-se na hipótese da letra a, deste artigo, a prestação deinformações incompletas ou de forma omissa.

Art. 5º O infrator ficará sujeito à multa de até dez (10) vezes o maior salário-mínimo vigenteno País, quando primário; e de até vinte (20) vezes o aludido salário quando reincidente.

§ 1º O pagamento da multa não exonerará o infrator da obrigação de prestar, completar, ouretificar as informações.

§ 2º O infrator que persistir em não prestar, completar ou retificar as informações, tornar-se-á passível de nova autuação.

§ 3º Ficará dispensado do pagamento da multa o infrator primário que prestar, completar ouretificar as informações no prazo fixado pelo IBGE.

Art. 6º A não prestação das informações ou a prestação de informações incompletas ou deforma omissa, nos prazos fixados na forma do artigo 3º deste Decreto, ou a prestação deinformações falsas tornará o infrator passível da multa correspondente a duas (2) vezes o valordo maior salário-mínimo vigente no País, se primário, e, do dobro, se reincidente.

Parágrafo único. Decorrido o prazo de três (3) dias estabelecido no auto de infração semque o infrator preste, complete ou retifique as informações, a multa será acrescida,automaticamente, de valor igual a duas (2) vezes o maior salário-mínimo vigente no País, seprimário, e, ao dobro, se reincidente, para cada período de dois (2) dias que exceder ao aludidoprazo, até o máximo fixado no artigo 5º deste Decreto.

Art. 7º Se as infrações previstas neste Decreto forem praticadas por servidor de órgãos deadministração direta ou indireta federal, estadual ou municipal, no exercício de suas funções, amulta será de valor correspondente a 20% (vinte por cento) de um (1) mês de vencimento oudo salário do infrator. Parágrafo único. A multa será acrescida de 20% (vinte por cento) de um (1) mês devencimento ou do salário do servidor, para casa período de dois (2) dias que exceder ao prazode três (3) dias estabelecido no auto de infração, se o infrator, nesse prazo, não prestar, nãocompletar ou não retificar as informações, até o máximo de um (10 mês de vencimento ousalário.

Art. 8º No caso de ocorrência de qualquer das transgressões capituladas neste Decreto,será lavrado auto de infração que fixará prazo de três (3) dias para o fornecimento dasinformações solicitadas, ou para complementação ou retificação das já prestadas.

Art. 9º O auto de infração conterá;

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a) a data e local em que se tiver verificado a infração

b) a identificação e a assinatura do infrator e da autoridade autuante;

c) a descrição da infração e sua capitulação legal;

d) o prazo concedido para a prestação das informações, sua complementação ouretificação;

e) o órgão em que deverá ser apresentado o recurso.

§ 1º O auto de infração registrará quaisquer circunstâncias que possam ser de interessepara sua apreciação, inclusive a eventual negativa do autuado em assiná-lo. § 2º Uma das vias do auto de infração será entregue ao autuado. Art. 10. A aplicação da multa cabível competirá à autoridade que for designada peloPresidente do IBGE.

Parágrafo único. Da aplicação da multa, será notificado o infrator para, no prazo de dez (10)dias, recolher a importância correspondente.

Art. 11. O infrator poderá recorrer ao Presidente do IBGE, no prazo de dez (10) dias, dadecisão que aplicar a multa

Parágrafo único. O recurso será apresentado no órgão indicado no auto de infração, eprocessado perante a autoridade recorrida, que o encaminhará ao Presidente do IBGE, semantiver o seu despacho.

Art. 12. Da decisão do recurso a que se refere o artigo anterior, caberá recurso,encaminhado por intermédio do IBGE, para o Ministro do Planejamento e Coordenação Geral,independentemente de garantia da instância.

Parágrafo único. O prazo para interposição desse recurso será de quinze (15) dias,contados:

a) da data do recebimento da notificação de decisão dada ao recurso interposto aoPresidente do IBGE (artigo 11).

b) da data em que se encerrar o prazo de dez (10) dias, previsto no parágrafo único doartigo 10 deste Decreto, para recolhimento da importância referente à multa aplicada, se orecorrente não tiver interposto recurso para o Presidente do IBGE.

Art. 13. Negado, pelo Ministro do Planejamento e Coordenação Geral, provimento aorecurso, o infrator terá o prazo de dez (10) dias, contados da data do recebimento danotificação, para recolher a importância correspondente à multa, sob pena de cobrançajudicial.

Art. 14. As importâncias correspondentes às multas constituirão receita da União, e serãorecolhidas ao órgão arrecadador federal mais próximo do local em que o infrator tiver suaresidência, ou tiver o seu estabelecimento, por meio de guia expedida pelo IBGE. Parágrafo único. As multas a final devidas poderão ser parceladas em até dez (10)prestações mensais e sucessivas, mediante pedido do infrator dirigido ao IBGE.

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Art. 15. Na hipótese do artigo 7º e seu parágrafo único deste Decreto, o IBGE comunicaráao órgão a que pertencer o servidor o valor da multa aplicada, para o fim da competentecobrança, mediante desconto em folha de pagamento em até dez (10) prestações mensais,iguais e sucessivas. Parágrafo único. As importâncias, descontadas na forma deste artigo, serão recolhidas aoórgão arrecadador federal mais próximo da repartição ou da entidade a que pertencer oservidor.

Art. 16. Ao IBGE incumbirá remeter à Procuradoria-geral da Fazenda Nacional, para acobrança judicial prevista no artigo 13, os processos findos relativos às multas que não forempagas na instância administrativa.

Art. 17. Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Brasília, 20 de novembro de 1973; 152º da Independência e 85º da República.

EMÍLIO G. MÉDICI

DECRETO Nº 73.482, DE 17 DE JANEIRO DE 1974.

Dispõe sobre a apuração das estatísticas da produção agropecuária e de outras de interessedo Ministério da Agricultura.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 81, itemIII, e V, da Constituição, decreta:

Art. 1º Os encargos de apuração dos inquéritos estatísticos referentes á produção agrícolamunicipal, produção extrativa vegetal, pecuária, avicultura, apicultura e sericultura sãotransferidos do Ministério da Agricultura para a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística – IBGE.

Parágrafo único. Ao Ministério da Agricultura incumbirá a conclusão das apurações dosinquéritos estatísticos de que trata este artigo, no que se refere ao ano de 1972.

Art. 2º O acervo e a documentação dos inquéritos estatísticos apurados pelo Ministério daAgricultura serão transferidos para a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE.

Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Brasília, 17 de janeiro de 1974; 153º da Independência e 86º da República.

EMÍLIO G. MÉDICI

Moura CavalcantiJoão Paulo dos Reis Velloso(por exemplo, na matriz da empresa)(por exemplo, na matriz da empresa)(por exemplo, na matriz da empresa)(por exemplo, na matriz da empresa)(por exemplo, na matriz da empresa)(por exemplo, namatriz da empresa)(por exemplo, na matriz da empresa)

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PESQUISAS TRIMESTRAIS DA AGROPECUÁRIA

MANUAL TÉCNICO

Capa_PesqsAgropecuarias_ManualTecnico.ai 1 26/07/2018 16:37:09Capa_PesqsAgropecuarias_ManualTecnico.ai 1 26/07/2018 16:37:09