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A N E X O 02 Anexo 02

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ATA DA 449ª SESSÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO DO IFUSP

ATA – Aos vinte e cinco de novembro de dois mil e dez, no Auditório Abrahão de Moraes, reuniu-se, em 3a Convocação, a Congregação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, sob a presidência do Senhor Diretor Prof. Dr. Renato de Figueiredo Jardim e com a presença dos seguintes membros; Professores Titulares: Profs. Drs. Fernando Silveira Navarra, Alinka Lépine, Armando Corbani Ferraz, Artour Elfimov (de 09h25min até 11h56min), Dirceu Pereira (até 10h40min), Guennadii Michailovitch Gusev (até 11h38), Iberê Luiz Caldas (após 9h58min), Josif Frenkel, Manfredo Harri Tabacniks, Manoel Roberto Robilotta, Mário José de Oliveira (de 09h26min até 12h18min), Mauro Sérgio Dorsa Cattani, Victor de Oliveira Rivelles (após 9h54min); Chefes de Departamento: Profs. Drs. Márcia Carvalho de Abreu Fantini (após 09h42min), Marina Nielsen (suplente) (até 12h15min), Maria Teresa Moura Lamy (suplente) (após 09h24min), Adilson José da Silva (após 09h15min), Marília Junqueira Caldas (após 09h46min) e Prof. Dr. Manoel Roberto Robilotta (Suplente); Presidentes de Comissão: Profs. Drs. Valmir Antonio Chitta, Carmen Pimentel Cintra do Prado e Said R. Rabbani (após 9h46min); Professores Associados: Profs. Drs. Sérgio Luiz Morelhão (de 11h00 até 12h00), Lucy Vitória Credidio Assali (após 10h20min), Alberto Villani (suplente) (após 09h46min), Ana Regina Blak (suplente) (após 09h34min) e Thereza Borello Lewin; Professores Doutores: Profs. Drs. Américo Adlai Franco S. Kerr (após 10h22), Carmen Silvia M. Partiti (após 09h54), Nora Lia Maidana (até 12h10), Nemitala Added (suplente), Philippe Gouffon, Hideaki Miyake (até 12h35min), José Luciano M. Duarte (após 09h48min), Cristina Leite (suplente), Maria José Bechara e José Fernando Diniz Chubaci (suplente); Representantes Discentes: Srs. Adamor Luz Eleiel Virgino (até 11h40min), Patrícia Camargo Magalhães, Priscila Ribeiro dos Santos e Henrique Scemes Xavier; Representantes dos Servidores não docentes: Srs José Valdir Spadacini (até 12h12min), Demóstenes José de Melo (após 10h15min) e Zenaide Damaceno Vieira. Encontram-se afastados os seguintes membros docentes: Professores Titulares: Profs. Drs. Antonio José Roque da Silva, Marcos Nogueira Martins, Oscar José Pinto Éboli, Paulo Eduardo Artaxo Netto e Ricardo Magnus Osório Galvão; Prof. Dr. Sylvio Roberto Accioly Canuto. Apresentaram justificativas para suas ausências: Chefes de Departamento: Profs. Drs. Vito Roberto Vanin e Roberto Vicençotto Ribas; Professor Associado: Profa. Dra. Jesuína de Almeida Pacca; Professor Doutor: Profa. Dra. Maria Regina D. Kawamura. Encontra-se em Licença prêmio: Professor Titular: Alejandro Szanto de Toledo. Não compareceram à reunião e não apresentaram justificativas para suas ausências; Professores Titulares: Profs. Drs., Adalberto Fazzio, Antonio Martins Figueiredo Neto, Carlos Castilla Becerra, Coraci Pereira Malta, Dmitri Maximovitch Gitman, Edílson Crema, Élcio Abdalla, Gil da Costa Marques, João Carlos Alves Barata, José Carlos Sartorelli, Marcelo Otávio Caminha Gomes, Maria Cristina dos Santos, Marina Nielsen, Nei Fernandes de Oliveira Junior, Nelson Carlin Filho, Nestor Felipe Caticha Alfonso, Renata Zukanovich Funchal e Silvio Roberto de Azevedo Salinas; Presidente de Comissão: Profa. Dra. Vera Bohomoletz Henriques e sua suplente Helena Maria Petrilli; Professores Associados: Profs. Drs. Antonio Domingues dos Santos e sua suplente Vera Bohomoletz Henriques, Valdir Guimarães e seu suplente José Roberto B. de Oliveira, Carmen Pimentel Cintra do Prado e sua suplente Tania Tomé M. de Castro, Pedro Kunihiko Kiyohara e seu suplente Mikiya Muramatsu, Euzi C. Fernandes da Silva (suplente), Luis Raul Weber Abramo e seu suplente Fernando Tadeu Caldeira Brandt, Helena Maria Petrilli e seu suplente André Bohomoletz Henriques, Rubens Lichtenthäler Filho e seu suplente Luiz Carlos Chamon, Said R. Rabbani e seu suplente Sadao Isotani, Rosangela Itri e seu suplente Álvaro Vannucci, Paulo Teotônio Sobrinho e seu suplente Emerson J. Veloso de Passos, Domingos Urbano Marchetti e seu suplente Carlos Eugenio I. Carneiro, Hélio Dias e seu suplente Ruy Pepe da Silva, Celso Luiz Lima, Paulo Alberto Nussenzveig e seu suplente Arnaldo Gammal; Professores Doutores: Profs. Drs. Kaline Rabelo Coutinho e seu suplente André de Pinho Vieira, Eloisa Madeira Szanto e seu suplente Alexandre A. do

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Passo Suaide e Giancarlo de Souza Brito e seu suplente José Henrique Vuolo. Representantes Discentes: Srs. Hugo Sália dos Santos (graduação) e Boris Marin (pós-graduação). A Assistente Acadêmica, Sra. Maria Madalena Salgado Bermudez Zeitum, secretariou a reunião. O Senhor Diretor iniciou a reunião às 9h23minutos com 1a. PARTE E X P E D I E N T E ITEM I – COMUNICAÇÕES DO DIRETOR: 1. Comunicações da 230ª Sessão Ordinária do CTA, realizada em 18.11.10: a) Portaria PRCEU-58, de 13.10.10, que cria o Grupo de Trabalho com a incumbência de elaborar proposta e diretrizes para a criação da Comissão Permanente para Assuntos Relativos às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais vinculados à Universidade de São Paulo – “Programa USP Legal”. b) Portaria do Reitor, de 18.10.10, designando os Profs. Drs.: a) o Prof. Dr. Wanderley Messias da Costa para exercer a função de Coordenador de Relações Institucionais, junto à Reitoria; b) o Prof. Dr. Alberto Carlos Amadio para responder pelo expediente da Coordenadoria de Comunicação Social e c) o Prof. Dr. Welington Braz Carvalho Delitti para exercer a função de Coordenador de Gestão Ambiental, junto à Reitoria. c) OF.DFAP 097/10, de 15.10.10, informando a eleição dos Profs. Drs. Márcia Carvalho de Abreu Fantini e Manfredo Harri Tabacniks para a Chefia e respectiva Suplência do Departamento de Física Aplicada, por 2 anos, a partir de 25.10.10. Desejou sucesso aos dois e agradeceu aos que deixaram o cargo. d) Concessão do Prêmio de Ciência de Trieste Ernesto Illy ao Prof. José Goldemberg. e) Portaria GR-4.840, de 26.10.10, que dispõe sobre a Comissão de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo. f) Of.CG/82/IF/10, de 29.10.10, da Comissão de Graduação informando procedimentos a serem adotados referentes ao Programa de Estímulo de Ensino de Graduação (PEEG) da Pró-Reitoria de Graduação. O Senhor Diretor chamou atenção para este item dizendo que a Pró-Reitoria de Graduação outorgará às Unidades da USP cerca de 500 bolsas iguais às Monitorias C do IF. É a institucionalização dessa Monitoria C, o que considera um avanço. g) Portaria do Reitor, de 04.11.10, designando nos termos dos incisos a seguir relacionados do artigo 11 da Resolução 5865/10, os seguintes nomes para comporem a Comissão de Convênios: Inciso II – Prof. Dr. Gilberto Tadeu Shinyashiki (Vice-Reitoria); Inciso III – Paul Jean Etienne Jeszensky (Pró-Reitoria de Graduação); Profa. Dra. Carmen Pimentel Cintra do Prado (Pró-Reitoria de Pós-Graduação); Profa. Dra. Carmen Cecília Tadini (Pró-Reitoria de Pesquisa); Profa. Dra. Marina Mitiyo Yamamoto (Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária); Inciso IV: Prof. Dr. Antonio Carlos Vieira Coelho (Comissão de Cooperação Internacional – CCInt); Inciso V: Prof. Dr. Pedro Primo Bombonato (Agência USP de Inovação); Inciso VI: Thaís Michelli (Consultoria Jurídica). O Senhor Diretor desejou sucesso à Profa. Carmen Prado nessa empreitada. h) Resolução USP-5.881, de 08.11.10, que dispõe sobre a transformação da Consultoria Jurídica na Procuradoria Geral da Universidade de São Paulo – PG-USP. O Senhor Diretor esclareceu que a Consultoria Jurídica foi transformada em Procuradoria Geral e o Prof. Gustavo Mônaco, da Faculdade de Direito, então Presidente da CJ, passa a ser o Procurador Geral. A Profa. Mazé Bechara perguntou qual é essencialmente a diferença entre as duas funções. O Senhor Diretor respondeu que não há diferenças e que a Procuradoria continuará fazendo as mesmas coisas da Consultoria, é apenas uma mudança de status. O Prof. Chubaci esclareceu que a mudança é para unificar a terminologia da função com os outros órgãos do Estado. i) Retificação da Portaria GR-4831-10, de 09.11.10, que institui e disciplina a utilização de recursos para Reposição de Equipamentos de Laboratório, Equipamentos de Informática Portáteis e de Audiovisual no âmbito da USP. O Senhor Diretor esclareceu que essa portaria foi criada por necessidade de atender à FAPESP, no sentido da USP ter um sistema de seguro de seus equipamentos, motivado pelo incêndio ocorrido no Instituto Butantan no qual os equipamentos consumidos pelas chamas não foram repostos. j) Documento do CEFISMA sobre instauração de processo administrativo disciplinar contra alunos quando da ocupação do prédio da Reitoria (Sindicância nº 2007.1.24865.1.8). O Senhor Henrique Xavier manifestou-se dizendo que tiveram acesso ao processo e considera estranho que alunos estejam sendo processados, mesmo sem provas, e sugeriu colocar-se em pauta a votação de uma moção da Congregação sobre o assunto colocando-se à disposição

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para esclarecer melhor a situação. O Senhor Diretor esclareceu que esse fato foi originado durante a greve de 2007 e, aparentemente, houve a delação por parte de um estudante do IFUSP de outros estudantes. Parece não existir prova documental disso, mas os estudantes que participaram serão jubilados. Disse que colocaria a questão da moção no final da pauta. 2. Outras Comunicações: a) Ofício GR/524, de 27.10.10, indicando os Professores Paulo Eduardo Artaxo Netto (IF-USP) e Roberto Zilles (IEE-USP), como representantes titular e suplente da Universidade de São Paulo para comporem o Conselho Estadual de Mudanças Climáticas. O Senhor Diretor desejou sucesso ao Prof. Paulo Artaxo. b) Portaria da PRCEU, de 09.11.10, designando membros para compor o Grupo de Trabalho com a incumbência de elaborar propostas e diretrizes para a Comissão Permanente para assuntos relativos às pessoas com deficiência vinculadas à Universidade de São Paulo – “Programa USP Legal”. c) Of. ATA/145/10, de 10.11.10, informando o resultado da eleição dos servidores técnico-administrativos na Congregação do IFUSP, realizada em 09.11.10. O Senhor Diretor agradeceu aos atuais representantes por sua colaboração e desejou sucesso aos novos representantes. d) Portaria do Reitor, de 10.11.10, designando o Prof. Dr. Gustavo Ferraz de Campos Mônaco para exercer a função de Procurador Geral da USP, junto à Reitoria. e) Portaria GR-4.846, de 12.11.2010, que dispõe sobre a criação da Comissão Permanente de Políticas Públicas para a Inclusão Social. ITEM I.A - DEFENDERAM DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: Ana Paula de Lima Barbosa: “A Ressignificação da Educação a Distância no Ensino Superior do Brasil e a Formação de Professores de Ciências e Matemática”. Orientador: Profa. Adelaide Faljoni-Alario (IQUSP). Leandro José Beraldo e Silva: “Sinais Experimentais de Matéria Escura Supermassiva e Fortemente Interagente”. Orientador: Profa. Ivone Freire da Mota e Albuquerque. Leandro Mariano: “Estudo da Distribuição de Momento de Elétrons Ligados por Correlação Ângulo-Energia da Radiação de Aniquilação Elétron-Pósitiron”. Orientador: Prof. Otaviano Augusto Marcondes Helene. Rafael Gonçalves Pereira: “O Conhecimento Mobilizado por Estudantes do Ensino Médio na Formulação de Argumentos sobre Temas Científicos e Sociocientíficos”. Orientador: Profa. Silvia Luzia Frateschi Trivelato (FEUSP). Ricardo Rechi Aguiar: “Tópicos de Astrofísica e Cosmologia: Uma Aplicação de Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio”. Orientador: Profa. Yassuko Hosoume. ITEM I.B - DEFENDERAM TESE DE DOUTORADO: Damião Pedro Meira Filho: “Movimento Quântico e Semiclássico no Campo de um Magnético- Solenóide”. Orientador: Prof. Dmitri Maximovitch Guitman. Fabio de Oliveira Jorge: “Caracterização de Sedimentos do Litoral de São Paulo, da Plataforma Continental do Rio de Janeiro e da Ilha Rei George, Antártica, por Espectroscopia Mössbauer, PIXE, e Susceptibilidade Magnética, um Estudo de Magnetismo Ambiental”. Orientador: Profa. Carmen Silvia de Moya Partiti. Gabriel Rocha de Santana Zarnauskas: “Determinação de Alguns Parâmetros da Teoria de Perturbação Quiral”. Orientador: Prof. Manoel Roberto Robilotta. 2a. PARTE O R D E M D O D I A ITEM II – ASSUNTOS REMANESCENTES DA 447ª SESSÃO DA CONGREGAÇÃO: ITEM II.1 - APRECIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERUNIDADES, REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2009. Relator da CPGI: Profa. Maria Eunice Ribeiro Marcondes (IQ-USP). O Senhor Diretor solicitou autorização para colocar este item no final da pauta porque a relatora ainda não está presente. Autorizado, passou ao ITEM III – ASSUNTOS NOVOS PARA DELIBERAR: ITEM III.1 - SISTEMÁTICA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO A SER ADOTADA EM 2011. O Prof. Valmir Chitta esclareceu que essa é uma decisão tomada pelo Conselho de Graduação no final de 2009, estabelecendo que todos os anos, no final de novembro, as Unidades devem indicar qual será sua sistemática de controle de frequência para o próximo ano. Da mesma forma como foi deliberado pela Congregação em 2010, o que a Comissão de Graduação indica é que seja feito um controle através de listas de frequência. A aplicação dessas listas fica a cargo e critério do professor. Não havendo discussão, foi colocado em votação e aprovado por unanimidade. ITEM III.2 - INDICAÇÃO DOS REPRESENTANTES TITULAR E SUPLENTE, RESPECTIVAMENTE, DA CONGREGAÇÃO JUNTO À COMISSÃO DE

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AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS, POR 01 ANO, A PARTIR DE 1º.12.10. O Senhor Diretor lembrou que os representantes eleitos no ano passado foram os Professores Alexandre Suaide, titular e Maria Regina Kawamura, suplente aos quais agradeceu a colaboração. Sugeriu para este ano os nomes dos Professores Alvaro Vannucci, como titular e Alexandre Suaide como suplente. A Profa. Maria José Bechara mencionou que há alguns semestres encaminhou uma correspondência à CG porque não está sendo passada esta avaliação, que é uma conquista muito antiga deste IF, e que começou como um assunto de estudantes do CEFISMA. Veio para esta Congregação há muito tempo e tem um papel de gerenciar, ainda que de maneira preliminar, o andamento dos cursos. Agora que existem as CoC’s, acredita que esta avaliação poderia instruir uma melhor organização do ponto de vista de ensino de graduação. Solicitou que fosse fortemente recomendada a essa nova equipe que o questionário que foi finalizado em 2008, segundo informação recebida da Profa. Márcia Rizzutto então presidente dessa CAD, seja efetivamente implementado da melhor maneira que a Comissão julgar. O Senhor Diretor agradeceu a lembrança e complementou dizendo que o Prof. Álvaro Vannucci já foi presidente da CAD, trabalhou bastante, e o objetivo foi resgatar uma pessoa que tivesse experiência para isso. Não havendo mais manifestações, colocou o item em votação, obtendo-se o seguinte resultado: como titular, o Prof. Álvaro Vannucci com 24 votos e como suplente, o Prof. Alexandre Suaide, com 23 votos. Foram apurados também 3 votos para o Prof. Alexandre Suaide como titular e 3 votos para o Prof. Álvaro Vannucci como suplente e 2 votos brancos para titular e 3 votos brancos para suplente. Ficam, portanto eleitos os Profs. Álvaro Vannucci, como titular Prof. Alexandre Suaide, como suplente. ITEM III.3 – APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE EQUIVALÊNCIA DO TITULO DE LIVRE-DOCÊNCIA DO PROF. SERGUEI GAVRILOV, OBTIDO NA FACULDADE DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE “HERZEN STATE PEDAGOGICAL UNIVERSITY OF RUSSIA”, SÃO PETERSBURGO, RUSSIA. Relatores da CPG: Prof. Adilson José da Silva e Prof. Marcelo Otavio Caminha Gomes. Relator da Congregação: Prof. Josif Frenkel. O Senhor Diretor disse que os relatores da CPG não foram favoráveis ao pedido e o relator da Congregação, sim. O Prof. Josif Frenkel lembrou que o Prof. Gavrilov no ano 2000 teve seu título de Doutor reconhecido pelo IF, baseado num título obtido na Rússia, chamado candidato a Doutor. Esclareceu que em 2005, o Prof. Gavrilov defendeu na Rússia, na Universidade Herzen, um concurso chamado Doutor, que na Rússia equivale ao grau mais elevado que se pode obter. Fazendo um paralelo seria, aproximadamente, quase o nível de Professor Titular aqui. Foi focado nessa defesa que baseou sua análise, disse. Mostrou porque teve uma visão diferente dos outros dois relatores dizendo que aqui, no concurso de Livre Docência, há vários tipos de provas: escrita, de Memorial, didática, prática, várias provas. No Memorial que foi submetido pelo Prof. Gavrilov, não constou prova didática ou de outra natureza, motivo pelo qual os relatores da CPG não foram favoráveis porque a única coisa que consta é uma prova sobre os conhecimentos na área de pesquisa dele que seria Eletrodinâmica Quântica em Campos Intensos. Disse em seu relatório que também reconheceu esse problema, contudo chamou atenção para o fato de que o Prof. Gavrilov está no Brasil há muitos anos, já deu aulas em muitas Universidades e já orientou vários Mestrados e Doutorados. Disse que, por causa disso, foi favorável ao pedido porque entendeu que ele tem capacidade didática e outros conhecimentos necessários. Lembrou que no passado houve pedidos semelhantes com candidatos de outras Universidades, muito bem qualificados, não apresentaram formalmente toda a documentação necessária, entretanto, foram aprovados por nossa Congregação. Baseado nessas coisas todas foi favorável, mas deixou claro que cabe à Congregação a decisão final. A Profa. Carmen Prado disse que esse assunto foi apreciado pela CPG em duas reuniões e o procedimento adotado foi o mesmo de outras ocasiões que foi nomearem uma Comissão de três pessoas para emitir pareceres e avaliações e, baseada neles, a CPG se manifestaria. Disse que na documentação encaminhada à CPG havia apenas um resumo da tese defendida pelo professor, em inglês, e o restante da documentação estava em russo e não tinham condições de apreciar o conteúdo. Disse que talvez devessem ter devolvido o processo e pedido uma tradução juramentada, mas para não retardar o processo decidiram tentar resolver a questão nomeando um professor russo da casa para a comissão, de forma que traduzisse o material e explicasse um

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pouco o contexto. A comissão não conseguiu se reunir, a CPG contatou o Prof. Gusev, que também fazia parte da comissão, pedindo um parecer separado, caso quisesse se manifestar, porque a CPG consideraria. Ele preferiu não se manifestar e, então, a CPG analisou o pedido baseado em pareceres emitidos pelos Professores Adilson e Marcelo. Do ponto de vista da CPG e da regulamentação atual da USP, existem duas formas de alguém que não fez a Livre Docência ter sua inscrição aceita num concurso de Titular ou ter uma equivalência reconhecida. Uma é através do “notório saber”, outra é através da equivalência do título de Livre Docente. O Regimento da USP é claro dizendo que o reconhecimento da Livre Docência implica na existência de um concurso similar ao que existe na USP. Evidentemente não é necessário que tenha exatamente as mesmas provas, mas não basta apenas a defesa da tese ou um título. A competência científica da pessoa, a vasta experiência em orientação, os inúmeros trabalhos, o reconhecimento na academia científica são perfeitamente admissíveis e devem ser reconhecidos, mas via notório saber. Prosseguiu dizendo que em face desses pareceres, a CPG ponderou a questão de não emitir uma opinião e enviar o material para tradução ou buscar outra pessoa para se manifestar e, por unanimidade, concluiu que não havia evidências suficientemente claras que mostrassem que houve um concurso ou algo que pudesse ser comparado com a Livre Docência. Em face da documentação apresentada, da manifestação dos pareceristas e nosso entendimento do que seja o Regimento da USP hoje vigente, consideraram que não havia uma equivalência a ser feita e foi nesse sentido que a CPG se manifestou e não há nisso nenhuma avaliação de que ele não é um cientista competente. O Prof. Elfimov informou como esse processo se dá na União Soviética, que tem uma forma diferente do Brasil. A base de qualquer coisa, assim como aqui, é a defesa pública composta de banca que pode variar entre 9 e 18 membros especialistas na área. Contam, também, para obter esse título, as publicações em revistas com referee e devem ser pelo menos de vinte a trinta trabalhos. Esse título é mais elevado na União Soviética do que o título ordinário de Doutor que temos aqui, e se chama candidato das ciências e não candidato a Doutor. Precisa ter pelo menos dois artigos publicados em revistas com referee, ter orientado novos Doutores, pelo menos dois ou três, conforme a Universidade, antes de pretender esse título. Esse concurso tem base mais científica que pedagógica e o candidato não é obrigado a dar aulas, mas apenas orientar pessoas. É preciso ter liderança na área de física, não apenas na União Soviética, mas mundialmente. Disse que em sua opinião o trabalho feito pelo Dr. Gavrilov já é suficiente para obter o título e que a equivalência, apesar do procedimento um pouco diferente, pode ser obtida formalmente. O Prof. Armando Corbani disse que a modificação acontecida recentemente no Regimento da Universidade para obtenção do título de Livre Docência, e para fazer essa equivalência, foi só fazer alguns pequenos ajustes. Isso é algo que acontece na Universidade desde a sua fundação. O termo equivalência significa procedimentos semelhantes, por isso há a abertura na Universidade para se obter o notório saber dado a um especialista de grande reconhecimento internacional na sua área. A equivalência requer, realmente, que tenhamos conformidade, caso contrário não haveria necessidade de a Universidade colocar um título de Livre Docência como um dos patamares da carreira. Não se discute o mérito da carreira científica, se discute, efetivamente, uma equivalência de um título que tem que ser obtido nas conformidades do que a Universidade de São Paulo entende que deva ser um título de Livre Docência. A Profa. Mazé Bechara comentou que o passado ao qual se referiu o Prof. Frenkel é bastante recente; portanto, o que temos que discutir aqui é se estamos mudando nossa visão de julgamento desse tipo de avaliação. Muito recentemente houve um caso de alguém deste IF que passou pela Alemanha e reconhecemos seu título. Disse que fizemos isso aqui, em relação a vários países, porque se fosse uma prova absolutamente igual seria uma obviedade que não caberia um julgamento em tantas escalas da Universidade. Considera que a colocação do Prof. Frenkel não é no sentido de que se no passado fizemos deveríamos manter, mas que temos que nos conscientizar que estaremos mudando uma avaliação de mecanismos de outras Universidades. Colocou seu ponto de vista sobre porque não deveríamos fazer isso porque essa pretensão que temos na USP de internacionalização tem que ser a cada passo e não no discurso. Nas Universidades Federais sabe-se que a pessoa com doutoramento se torna logo Professor

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Adjunto e temos aqui, desde a gestão do Prof. Salinas, que mesmo sem um título equivalente ao de Professor Livre Docente eles têm participado de concursos de Livre Docência muito recentes. A ciência cresceu e não está apenas nas universidades. O esquema Livre Docência já não é assim da mesma forma que o nosso estilo copiado da Alemanha. Disse que se votarmos isso estaremos matando a possibilidade de qualquer professor experiente ter esse reconhecimento porque será muito esquisito que só neste caso tenhamos uma posição diferente do que adotamos. Equivalência é um segundo passo na carreira da instituição. Recomendou que a CPG se abstivesse da tradução juramentada porque ela é feita por profissionais da língua que são incapazes de traduzir documentos acadêmicos, porque já tivemos essa experiência no passado. O Prof. Robilotta questionou se para que alguém faça esse concurso de Livre Docência é preciso ser professor da USP. O Senhor Diretor esclareceu que o concurso é público e qualquer pessoa pode se inscrever. O Prof. Manfredo disse ter visto um vício de documentação logo no início porque ela foi encaminhada de forma incompleta, estranha à CPG, ou seja, em russo, e então os julgamentos são complicados de se obter. Disse que o Prof. Frenkel afirma que esse professor já leciona e já está há muito tempo no Brasil, que domina a língua e a nossa cultura, então o Prof. Gavrilov poderia ter feito nosso concurso de Livre Docência, e que teria enriquecido seu currículo ao obter esse título na USP. Voltou a dizer que foi bastante difícil fazer a análise da documentação por estar escrita em russo. Outro caminho seria obter o “notório saber” e disse não estar entendendo porque temos que entrar nesses detalhes de se é igual, se é parecido, se é ligeiramente diferente porque isso cria uma complicação cuja razão de existir não consegue perceber. O Prof. Armando Corbani esclareceu que o que se exige na Universidade como documentação de reconhecimento são os documentos pessoais que a Universidade emitiu. Ao chegar à Unidade onde os especialistas vão dar o parecer já é possível, como tem acontecido, pedir-se uma tradução, e que não há necessidade formal de ser juramentada. O que deve ser juramentada é a tradução de documentação oficial. O que acontece é que se efetivamente as pessoas não têm conhecimento da língua na qual foi feito o trabalho ou se coloca na banca uma pessoa que possa auxiliar, como fez a CPG, ou se peça uma terceira língua que a pessoa possa traduzir de tal maneira que se acompanhe junto com a documentação. Disse que esse procedimento já é possível e é o que tem sido feito. O Prof. Elfimov perguntou se seria possível convidar para o concurso público de Professor Titular docentes de países estrangeiros porque se encontra o mesmo problema que é reconhecer os documentos. Disse que se vamos introduzir algumas regras elas têm que ser muito claras. Porque se não reconhecemos esses documentos impedimos pessoas de fora de se aplicar para os concursos aqui do Brasil. O Senhor Diretor disse que tinha entendido que essa era uma posição mais dos membros deste Colegiado e não necessariamente da Universidade. A Profa. Carmen Prado disse não que se um professor de fora que não tem um concurso considerado equivalente à Livre Docência quiser vir para cá terá que pedir à Congregação o chamado “notório saber” e, então, a Congregação vai analisar o currículo dele e avaliar se a sua produção e sua vida científica são equivalentes para que ele tenha o direito de concluir sua inscrição ao concurso, como outras pessoas já fizerem antes. O Senhor Diretor colocou em votação e não foi aprovada a solicitação de equivalência que obteve 23 votos contrários, 10 votos a favor e 3 votos em branco. ITEM III.4 - APRECIAÇÃO DO "TERMO DE ADESÃO E DE PERMISSÃO DE USO" A SER ASSINADO PELO PROF. ANTONIO FERNANDO RIBEIRO DE TOLEDO PIZA, DOCENTE APOSENTADO, A FIM DE CONTINUAR COLABORANDO COM O DEPARTAMENTO DE FÍSICA MATEMÁTICA. O Prof. Victor Rivelles esclareceu que o Prof. Piza tem colaborado com o Departamento desde que se aposentou, inclusive dando aulas na Pós-Graduação; por isso estão pedindo a renovação do seu termo de adesão. A Profa. Marília Caldas disse que, como ex-aluna e colega do Prof. Piza, ficava muito feliz em saber que ele deseja continuar como colaborador deste IF. A Profa. Mazé Bechara disse que entende que houve uma mudança na posição que tradicionalmente a Congregação adota de julgamento de cada caso e que daqui para frente espera que ela tenha coerência para os casos equivalentes do futuro. O Senhor Diretor colocou em votação e foi aprovado com 28 votos favoráveis, 1 voto contrário e 3 votos em branco. ITEM III.5 –

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APRECIAÇÃO DO PLANO DE PESQUISA, PARA INGRESSO NO RDIDP, DO PROF. DR. JORGE JOSÉ LEITE NORONHA JUNIOR, TENDO EM VISTA SUA APROVAÇÃO EM CONCURSO PARA O PROVIMENTO DE UM CARGO DE PROFESSOR DOUTOR JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA EXPERIMENTAL (EDITAL IF/101/10). Relator do FGE: Profa. Marina Nielsen Relator da Congregação: Prof. Victor de Oliveira Rivelles. O Senhor Diretor colocou em votação e foi aprovado por unanimidade. ITEM III.6 – EDITAL PARA A ABERTURA DE CONCURSO PARA PROVIMENTO DE UM CARGO DE PROFESSOR TITULAR, REF. MS-6, EM RDIDP, JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA MATEMÁTICA, NAS SEGUINTES ÁREAS: TEORIA DE CAMPOS E PARTÍCULAS ELEMENTARES, FÍSICA MATEMÁTICA, TEORIA QUÂNTICA DE MUITOS CORPOS, TEORIA DA GRAVITAÇÃO E COSMOLOGIA. O Prof. Adilson Silva disse que o edital contempla todas as áreas do Departamento e que, mesmo não havendo muitos candidatos internos, o concurso é tão aberto que permite a participação de candidatos de fora. O Prof. Philippe Gouffon reiterou seu pedido de que o IF negociasse com a Reitoria para que, no lugar de abrir vaga de Professor Titular abrir vaga de Professor doutor, que sai mais barato, pode-se aumentar o corpo docente e trazer gente jovem. O Senhor Diretor acrescentou que neste caso em particular o Departamento de Física Matemática tem mais uma vaga para ser aberta. O Prof. Adilson disse que a experiência tem mostrado que em geral esses concursos de Professores Titulares têm sido preenchidos por pessoas da casa e não implicam em custos extras para a Universidade, a não ser pela promoção do salário. Isso não significa que estão fechando a possibilidade de contratar gente de fora, mas ultimamente não tem havido muitos candidatos de fora. O Senhor Diretor colocou em votação e foi aprovado por unanimidade. A seguir, passou à ORDEM SUPLEMENTAR DA 449a SESSÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO: ITEM III.8 – RELATIVA ÀS ALTERAÇÕES NAS NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA NOS ITENS SOBRE LÍNGUA ESTRANGEIRA, EXAME DE QUALIFICAÇÃO E ORIENTADORES, PARA QUE A CONGREGAÇÃO SE MANIFESTE SOBRE ELAS, EM ATENDIMENTO À SOLICITAÇÃO DA PRESIDENTE DA CPG. A Profa. Carmen Prado esclareceu que há dois itens, um sobre exame de inglês e outro sobre o exame de qualificação, onde não há mudança no conteúdo das normas, apenas em relação à forma como se estabelecem esses prazos, uma vez que se percebeu que a redação antiga estava gerando confusão aos alunos. A redação, no caso da qualificação, informava um prazo máximo para aprovação sem definir um prazo anterior no qual o aluno devesse depositar o material. Disse que em relação à redução no prazo de credenciamento e recredenciamento dos orientadores de 5 para 3 anos, constatou que praticamente todos os programas 6 e 7 da Universidade fizeram essa redução e que nós não fizemos. Prosseguiu dizendo que à época em que discutiram as normas lhes pareceu razoável credenciar os orientadores por 5 anos uma vez que um Doutoramento dura 4 anos. Face aos critérios da CAPES e a necessidade de avaliação que se tem a USP, em particular, não permite o descredenciamento de um orientador. O prazo de 5 anos que nem sempre é dado no começo da orientação deixa uma possibilidade muito pequena para a CPG administrar de fato quem são os membros permanentes do Programa. Alguém que se afasta para fazer qualquer outra coisa continua credenciado, contando como membro permanente do Programa. A contra-partida encontrada pela CPG foi colocar na web o processo de recredenciamento de forma que não tome muito tempo, porque estamos nos adequando ao que é feito em todo o Brasil e dentro da USP. Disse terem tentado manter exatamente o critério atual embora saibam que há muita polêmica porque há quem pense que o recredenciamento deveria ser automático; outros que entendem que os critérios de recredenciamento deveriam ser mais rígidos. Disse que têm urgência em fazer as alterações para que sejam implementadas no próximo ano e tenham efeito no próximo triênio na avaliação da CAPES. A Profa. Mazé Bechara propôs que haja destaque para as mudanças do credenciamento. Considerou que as outras questões estão sendo tratadas de maneira um pouco açodada dentro da Congregação. Disse que, para dar continuidade ao processo, gostaria que as duas mudanças fossem destacadas em relação ao prazo de credenciamento dos orientadores para que se possa aprovar o restante da documentação, porque até pelo argumento da Profa. Carmen, de que isso pode

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ser mudado depois, acredita que possa criar polêmica, porque não é algo consensual. O Senhor Diretor disse que entendera que a sua proposta era destacar o item sobre língua estrangeira e o item sobre o exame de qualificação e votá-los separadamente do chamado orientadores, com o que concordou a Profa. Mazé. A Profa. Carmen disse não se opor à separação, mas queria esclarecer que se forem aprovados os outros dois assuntos e se for adiado ou não aprovado o item sobre os orientadores, não encaminharão nada agora. Isso porque o que é importante e urgente é a questão do credenciamento dos orientadores e que estão apenas aproveitando a oportunidade para deixar mais clara a redação dos outros dois assuntos. Acrescentou que a questão da mudança foi consensual na CPG e que gostaria de ouvir as opiniões por isso, inclusive, está visitando os Departamentos, mas que a decisão é da CPG embora a Congregação tenha que se manifestar sobre o assunto. A Profa. Mazé disse concordou que este assunto viesse para a Congregação depois de discutido nos Conselhos dos Departamentos, como foi feito com outros temas que não são exatamente consensuais e que dizem respeito diretamente ao trabalho dos professores, como no caso da orientação. A Profa. Carmen argumentou que a CPG não recebeu qualquer tipo de questionamento em relação às alterações propostas que foram comunicadas à Congregação e ao CTA mais de uma vez, além dos Conselhos de Departamento. Acrescentou que acreditavam que já seria implementado porque não se lembraram de que teria que passar pela Congregação. Disse que seria importante que fosse decidido rapidamente para ser implementado no próximo ano; caso contrário, irá esperar a próxima avaliação da CAPES para fazê-lo. A Profa Marina Nielsen concordou que esse não era um assunto tão polêmico a ponto de ter que voltar para ser discutido nos Departamentos. Entende que devem votar, hoje, e não ser adiada como sugeriu a Profa. Mazé. O Prof. Iberê disse que essa era uma questão técnica que tem um componente desagradável porque durante muitos anos a CPG teve a liberdade, tanto por parte das normas da CAPES como da própria USP, de achar um procedimento indolor para termos um relatório em melhores condições de termos melhor avaliação da CAPES, mas fomos perdendo essa liberdade com o passar do tempo. Então, trata-se simplesmente de ter um relatório do qual os orientadores que não participam mais da orientação possam ser retirados, já que o credenciamento seria só de 3 anos, e termos um quociente fatal que corresponde à divisão entre o número de teses, publicações e artigos e o número de orientadores que participam. Disse que isso é importante porque determina o número de bolsas da Pós-Graduação, as verbas que vêm para o Programa e será um grande prejuízo porque podemos, eventualmente, passar do nível 7 para o 6 o que afetará um pouco o prestígio do IF, embora seja muito maior que isso. O Prof. Armando Corbani disse que existe, pelo novo Regimento, possibilidade de se credenciar pontualmente um orientador para orientar um determinado aluno. Disse que devemos separar CAPES da USP porque são coisas distintas e aí é que aparece a diferença técnica. Na USP o credenciamento poderia ser de 3 ou 5 anos. Houve uma discussão no Conselho Universitário e a proposta original de modificação do Regimento era passar para 3 anos todos os credenciamentos, porque possibilitava um controle melhor do fluxo de orientadores da mesma forma como se olha o fluxo de estudantes dentro da Pós-Graduação. Seria mais prático, e em atendimento às normas de avaliação da Pós-Graduação, que é avaliada externamente a cada 3 anos. Disse acreditar que noventa por cento dos programas de pós-graduação, avaliados com nota 5 para cima, colocaram o credenciamento dos orientadores em 3 anos; dos de nota 7 apenas o IF não é assim. Disse que encaminharia favoravelmente para a Congregação essa iniciativa porque ajusta um pouco mais a norma do IF para ficar em conformidade com o resto. O Senhor Diretor encaminhou a solicitação de destaque da Profa. Mazé para as sugestões de mudança de redação no tocante à língua estrangeira e exame de qualificação. Colocou em votação que obteve o resultado de 36 votos a favor e 2 abstenções. A seguir colocou em votação a alteração do período de credenciamento de orientadores e foi aprovado com 32 votos a favor, 2 votos contrários e 4 abstenções. A seguir, retomou a solicitação da representação discente acerca de uma comunicação feita, primeiramente no CTA e agora na Congregação. O Senhor Henrique Xavier falou sobre um processo administrativo disciplinar aberto pelo Reitor contra alguns estudantes devido ao ato de invasão da Reitoria em 2007. Lembrou que a Reitora havia aberto um processo de sindicância.

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Quando, ao final de quase cinquenta dias, terminou a invasão foi feito um acordo onde constava, entre outras coisas, que os alunos não seriam punidos pela simples participação na invasão, exceto se fosse constatado algum excesso. Em seguida, foi aberto um processo de sindicância para apurar fatos e apurou-se que houve alguns danos como portas e coisas do tipo e a conclusão da sindicância está anexa na pauta desta Congregação e foi apresentada, também, no CTA. Lê-se nessa conclusão que não foi possível identificar quem causou os danos e, por ser o processo uma medida punitiva, seria importante saber quem os causou. Curiosamente, é dito também que sendo uma ação de multidão não é preciso identificar os indivíduos responsáveis pelos danos materiais e sugerem processar os oito estudantes que tiveram uma suposta participação ativa no ato de invasão da Reitoria. Disse que entre esses estudantes há alunos do IF. Prosseguiu dizendo que houve a abertura do processo de sindicância em 2007 que terminou em 2008 e, em 10 de setembro de 2010, o Reitor abriu um processo administrativo disciplinar, com base na sindicância, e cita 4 alunos dos 8 indicados no processo de sindicância. Dentre os alunos processados há 3 estudantes do IF. No relatório da sindicância consta que não existem provas materiais, nem filmagens desses alunos participando do ato de invasão. A única forma pela qual são citados é pela denúncia de um aluno, também do IF, que disse ter conhecimento de que esses alunos tinham participado sem dizer em que condições soube que esses alunos participaram da invasão. Ninguém mais cita esses alunos, disse, apenas o aluno que fez a acusação. O aluno acusante teve em 2006 graves conflitos com os alunos acusados por ele, quando era Diretor do Centro Acadêmico do IF, e houve um processo judicial envolvendo a faxineira que trabalhava lá e a mãe dele foi a advogada dela que estava processando o Centro Acadêmico. Houve uma denúncia de tentativa de enriquecimento ilícito, esse aluno foi denunciado e a mãe dele estava processando o Centro Acadêmico do qual era Diretor. Foi um conflito grave com uma série de disputas e acusações e vários informativos constam da documentação da pauta desta Congregação. Então, esse mesmo aluno que teve essa série de conflitos, acusou no processo de sindicância esses mesmos estudantes que estiveram envolvidos nesse conflito de terem participado do ato. Prosseguiu dizendo que, enquanto representação discente, ficaram muito preocupados por esses alunos estarem sendo processados com base simplesmente nesse depoimento. Disse que a pena sugerida pela sindicância e que o Reitor coloca sobre os alunos é de eliminação definitiva e gostariam de aprovar aqui um texto sobre esse processo. A Profa. Marília Caldas solicitou um esclarecimento, que já pedira na reunião do CTA, sobre o que espera esses alunos agora. Perguntou se eles foram chamados para uma audiência onde apresentarão sua defesa. A Sra. Patrícia Magalhães esclareceu que esses alunos estão sendo acompanhados por um advogado segundo o qual esse processo apresenta muitas nulidades, inconsistências, contradições. Disse que dos oito alunos indicados pela sindicância, seis são do IF. De um processo do qual participaram centenas de pessoas, ter como resultado apenas oito indiciados e seis de uma mesma Unidade, é discutível. Informou que existe um advogado acompanhando esses alunos, o Dr. Sotto Maior que é Professor da Faculdade de Direito da USP, e os alunos vão depor na próxima terça-feira, na Reitoria, estão instruídos e serão acompanhados pelo advogado. Disse não ter detalhes sobre a defesa e informou que essa questão está sendo tratada de duas formas: politicamente, porque é um ataque político, e juridicamente, porque é um processo administrativo. A Profa. Mazé disse ter entendido que em todo o processo da greve de 2007 são citados porque a Comissão de Sindicância apura e a Comissão Administrativa implementa. Na Comissão de Sindicância, oito alunos são indicados para um eventual processo administrativo, dos quais seis são do IF e dois não. Depois, no processo administrativo, os oito se tornam quatro, três do IF e um da FFLCH. É isso, indaga. A Sra. Patrícia Magalhães responde que é exatamente isso. A Profa. Marília Caldas disse que não tiveram acesso ao texto completo do final da sindicância, apenas alguns trechos, mas o que precisa ficar claro é que desses estudantes do IF, três estão lá porque foram nominados por outro do IF. Senão, seriam cinco. A Sra. Patricia Magalhães fez uma correção dizendo que dos oito considerados culpados pela Comissão de Sindicância, sete são citados no depoimento do Francisco de Assis. O único que não é citado no depoimento dele é o estudante Davi que foi para o HU no dia do ato e foi fichado lá, sendo considerado

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culpado desde o início. Os sete, inclusive a estudante Maria Fernanda da FFLCH, são citados no depoimento do Francisco de Assis. O Senhor Henrique Xavier complementou dizendo que, de fato, os três que foram processados foram citados por um aluno do IF e por mais ninguém e não existe nenhuma prova material contra eles. Além disso, existe um histórico de conflito entre as duas partes. A Sra. Patrícia Magalhães acrescentou que possuem o processo numa versão digital e, se a Congregação quiser, poderá ser projetado aqui para esclarecer qualquer dúvida. O Senhor Diretor informou que tomou conhecimento do ocorrido no dia 11, quando ia para sua aula às 21h, e encontrou um aluno de nome Flávio que o informou, embora ainda não tivesse nenhuma documentação sobre o fato, o que ocorreu num horário mais tardio. No dia seguinte, por volta das 11h, levou essa documentação à Diretoria e, ao analisá-la, percebeu que não se tratava da documentação completa, era apenas uma parte do processo. O Senhor Henrique Xavier informou que estavam preocupados com a forma como o processo se desenvolve, processando pessoas com base nessa denúncia um tanto duvidosa. Propôs ler o texto que gostariam de ver aprovado pela Congregação. O Prof. Américo Kerr lembrou que essa ocupação ocorreu como uma reação aos Decretos do Serra contra as Universidades e o que o movimento conseguiu fazer naquele momento é reduzir alguns desses impactos. Alguns deles persistiram como, por exemplo, separar a FAPESP das Universidades, enquanto Secretaria, separar o Centro Paula Souza da UNESP, cada um está numa Secretaria e isso permaneceu; contudo, teria sido um desastre muito maior se o governo tivesse conseguido seu intento principal que era destruir a estrutura da autonomia universitária que tem o Estado de São Paulo. No final do ano haveria a devolução dos recursos para os cofres do governo, mas no esquema da autonomia universitária os recursos que não são usados no ano são passados para o ano seguinte. Só em 2008, seiscentos milhões teriam voltado para os cofres do governo e saído das Universidades, se os Decretos tivessem vingado. Além disso, a transposição de recursos de uma alínea para outra não teria a liberdade que temos hoje, embora feito de uma maneira capenga. Se vingasse isso, a vida da Universidade teria sido um inferno. Portanto, foi um movimento importante, mas se há excessos de ordem pessoal e não do confronto do movimento, o cidadão deve mesmo ser processado por isso e devemos dar apoio. O aluno que se envolveu num processo de confronto, um confronto que envolveu uma violência enorme do governo do estado contra as Universidades, não pode ser penalizado. Disse que, inclusive, isso intimida a capacidade de luta que esta Universidade possa ter com governos futuros que, vez por outra, querem reduzir recursos para a educação e, particularmente, para as Universidades. A Profa. Marília Caldas disse que há três estudantes que, pelo que entendeu quando lhes foi apresentado, não participaram dos danos e foram acusados por outro estudante do IF, que resolveu transportar uma briga interna para outras instâncias. Não é o movimento em si que está sendo discutido, disse, e sim a ética dentro do IF no que toca aos movimentos. A Profa. Mazé concordou e disse que não devemos misturar opiniões mais gerais com o que está em discussão. Sugeriu que apreciassem a proposta de manifestação do aluno. A Sra. Patrícia pediu ao Senhor Henrique que projetasse o parecer. A Profa. Alinka disse que não estava no local na hora da invasão e que acabara de saber do caso pelo Prof. Iberê que estava na Pró-Reitoria de Pesquisa e viu muita gente com máscaras, pés de cabra, quebrando portas de vidro, avançando e considera estranho que não haja nenhum culpado e os únicos que foram acusados podem nem mesmo ter estado lá. Indagou como é isso, se não há testemunhas, gente que viu e que possa dizer de fato se essas pessoas estavam lá ou não. Perguntou por que pessoas tão revolucionárias não têm coragem de assumir seus atos; em outras revoluções as pessoas morrem e aqui uma pessoa não quer nem ser suspensa da Universidade; aqui as pessoas fazem coisas, mas não querem assumir as consequências, ou seja, são muito corajosas enquanto não houver punição, não querem assumir seus atos. Disse que tudo isso lhe parecia tão pouco sério e que esteve presente em 1956 na revolução da Hungria quando as pessoas jovens morreram por seus ideais. Aqui as pessoas falam com muito destemor e coragem, mas não assumem nada. O Prof. Robilotta manifestou-se dizendo que um dos temas que estão discutindo é que a delação ou a acusação sem provas não é uma coisa boa. Essas questões que estão acontecendo aqui, a delação e a acusação sem provas,

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deveriam ser evitadas e esse é um dos eixos dessa discussão, também. Considera que a Profa. Maríllia colocou muito bem essa questão porque há muito entorno, mas há três estudantes do IF envolvidos acusados por outro estudante do IF, o que sugere fortemente que estão tentando resolver um problema interno usando outros meios. A Profa. Mazé sugeriu que o estudante mostrasse sua proposta porque, não que não tenha várias vertentes essa discussão, o que vamos aprovar ou não é uma manifestação da Congregação e então poderá ser aberta a palavra para outras pessoas que poderão manifestar posições que não tenham nada a ver com a proposta. O Prof. Américo Kerr considera fundamental olhar a qualidade do processo e a forma como se está tentando penalizar algumas pessoas, disse não estar se referindo ao delator porque esse quer prejudicar o outro com quem tem um conflito. Prosseguiu dizendo que a instituição usa isso para penalizar as pessoas por conta do conflito maior que houve. Isso é um interesse do governo do estado de não haver reação das instituições em defesa, no caso da Universidade, da autonomia, da capacidade de se ter um ensino, uma pesquisa e uma extensão de boa qualidade. Tem a vontade de quem está hoje na direção da Universidade de criar os penalizados, uma reação a uma ação que era contrária à Universidade; então se lança mão de procedimentos que envolvem a delação, envolvem não se ter precisão porque se quer que os culpados sejam punidos, porque não se quer que da próxima vez ninguém faça nada. Não dá para separar as duas coisas, ainda que devamos nos manifestar porque qualquer processo que a Universidade faça tem que, no mínimo, ter qualidade de provas, ter qualidade naquilo que está incriminando, naquilo que ele vai punir, que é o que os estudantes estão trazendo aqui, porque isso também não existe, além da questão maior que é o ataque contra a Universidade e impedir que as reações ocorram numa próxima vez. O Prof. Artour Elfimov questionou o Prof. Américo que encontrou desculpas para muitas coisas, mas não falou sobre a responsabilidade dos que organizaram o protesto, disse que nenhuma explicação sobre boas intenções desculpa o ocorrido uma vez que os que organizaram não querem ser responsáveis. Concordou com a Profa. Alinka que disse que ninguém quer ser culpado, embora praticassem os atos. A Profa. Carmen Prado manifestou-se dizendo que sua preocupação, como membro da comunidade da USP, é de que um processo desse porte que eventualmente pode ter consequências mais graves como expulsão de alunos, seja feito a toque de caixa, sem respeitar ritos mínimos do direito como ouvir as partes de forma clara, o que considera indispensável. Concorda com a necessidade de se criar mecanismos para coibir os excessos nas manifestações, para punir as pessoas que se aproveitem das situações para depredar patrimônio público. Considera que devem se manifestar quanto à preocupação de que há alunos do IF envolvidos e que gostaríamos de ver que esses ritos fossem respeitados, apurados todos os fatos, fosse dada a oportunidade de defesa, existissem provas materiais e evidências claras sobre as quais a acusação pudesse ser sustentada. É nesse sentido que acredita que devam se manifestar. O Prof. Iberê disse que a fala da Profa. Carmen foi bastante feliz e somada à fala do Prof. Robilotta, com quem concorda, pensa que se for apenas baseado em delação de alguém, podendo mesmo ser verdade, preferia que votassem contra a delação porque não podem se manifestar de forma descabida e sim manifestarem-se no sentido de proteger as pessoas que estão sendo acusadas, que houvesse direito à defesa e fossem apontados indícios mais relevantes. Considera que não nos cabe dizer se está certo ou errado o processo, se era defesa da Universidade ou não, mas estamos diante de um fato de direito, até de direito humano, mais básico e vamos nos unir em torno disso. A Sra. Patrícia Magalhães resumiu tudo o que foi colocado anteriormente e disse que a Universidade se apropriou de um conflito interno dos estudantes, se apropriou do depoimento de um aluno, para punir exemplarmente o movimento. Colocou que essa apropriação de um depoimento sem provas, não entrando no mérito de se as pessoas participaram ou não do movimento, mas o que está em questão, especificamente, nesse processo é o ato da invasão. Mostrou algumas imagens do depoimento do Francisco de Assis e disse que a importância da manifestação da Congregação é parar o processo de eliminação de alunos que tem como consequência nunca mais poder ser funcionário ou aluno de novo. Informou que quando um aluno é expulso de uma escola pública o mesmo não poderá jamais prestar um concurso público e supõe que o mesmo deva acontecer na Universidade.

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Entende que serão fortemente punidos alunos por uma questão que é interna, do Instituto de Física. Disse que esse é o objetivo da carta que será lida pelo aluno Henrique Xavier que passou à leitura do texto: “A Congregação do Instituto de Física vem por meio desta manifestar sua preocupação frente ao processo administrativo disciplinar contra os estudantes Cássio Alves, Victor de Figueiredo Belo, Maria Fernanda Silva Pinto e Flávio Campobiano Dias de Morais instaurado pela Portaria nº 879, de 10 de setembro de 2010, por suposta participação efetiva no ato de invasão da Reitoria em 3 de maio de 2007. Com base no Relatório Final da Comissão Sindicante designada nos termos da Portaria Interna 1356, de 12 de setembro de 2007, notamos ausência de provas reais contra os estudantes processados deste Instituto e que eles foram citados unicamente no depoimento do aluno Francisco Assis Nascimento Junior que não especificou como tomou conhecimento da participação dos acusados no ato de invasão da Reitoria. Esclarecemos que é de conhecimento do Instituto que este mesmo aluno no ano de 2006 entrou em graves conflitos com os citados em seu depoimento pois foi acusado de tentativa de favorecimento financeiro ilícito em processo judicial contra o Centro Acadêmico do Instituto, o CEFISMA. Entendemos que este fato coloca em dúvida a neutralidade de Francisco de Assis Nascimento Junior como único acusador dos alunos processados deste Instituto. Consideramos inaceitável a instauração de tal processo disciplinar, processo esse que incorre na pena de eliminação definitiva descrita nos artigos 248, inciso 4 e 249, inciso 4, do Decreto nº 52906, de 27 de março de 1972, e esperamos que a Universidade, então, encerre sem prejuízo para os estudantes em acordo ao exposto acima.” O Prof. Nemitala disse concordar com a maior parte do texto, porém discorda do trecho que diz a Congregação não pode considerar inaceitável a instauração do processo administrativo, até porque é a sequência do processo normal. Já há o resultado da Comissão de Sindicância que indica um culpado e disse julgar interessante que se abra uma Comissão Processante para resolver o assunto, caso contrário ficará a acusação ao estudante para sempre. O Prof. Robilotta disse que toda vez que surge um documento na Congregação e se discute sua redação em público, a convergência é difícil. Sugeriu que as pessoas que tenham sugestões de emendas ou modificações se reúnam com os estudantes e tentem fazer uma redação alternativa, agora mesmo, para que possa dar continuidade à discussão. O Senhor Diretor disse que antes gostaria de ouvir seus pares para saber se há uma posição muito contrária e, a partir disso, consultar se são favoráveis ao envio desse texto e, em caso afirmativo, contemplar as alterações. A Profa. Alinka disse que entendeu que esse documento tem como intenção se manifestar contra um ato de delação, que todos reprovam e são contra; contudo, esse mesmo documento é um documento delator. Porque no momento em que diz que Francisco de Assis Nascimento Junior está acusando essas pessoas porque foi acusado de enriquecimento ilícito, tem inimizades e, por causa disso, também está delatando, então também esse documento sem provas materiais, sem direito a defesa, sem falar com essas pessoas, acusa e delata o Francisco de Assis Nascimento Junior. Deixou claro que não conhece nem o Francisco de Assis nem nenhuma das pessoas envolvidas. A Profa. Mazé mostrou-se preocupada porque leu o documento que faz parte da pauta e esclareceu que na pauta há, também, uma cópia do relatório da sindicância administrativa, feita no tempo da Reitora Suely Vilela, onde constam nome e sobrenome das pessoas que foram ouvidas e, a partir desses elementos, foram citados esses alunos. Sugeriu duas pequenas mudanças no texto apresentado pelos alunos. Na frase que diz que é do conhecimento do Instituto que esse mesmo aluno entrou em graves conflitos, sugeriu que fosse finalizada aí e colocaria anexos os documentos que foram entregues pela representação estudantil. Considera que apenas devem dizer que tomaram conhecimento. Então, sim, prosseguiriam com a frase “Entendemos que este fato coloca em dúvida a neutralidade do estudante depoente”, caso não queiram citar nomes. Levando em conta a proposta do Prof. Nemitala, disse concordar plenamente e diria que “consideramos que tais fatos devem ser considerados pelo processo disciplinar etc etc etc. Esperamos que a Universidade encerre tendo feito justiça aos acontecimentos”, em lugar de sem prejuízos etc. Assim, disse, estamos considerando que a Comissão de Sindicância leve em conta. Disse julgar importante uma manifestação do IF porque esses fatos internos foram levados ali e, ao ler a primeira página, considerou um tanto esquisito que conste que é em relação à

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quebra da Reitoria. É curioso porque também não abre contra todos os citados. Disse que devem se manifestar para que o processo continue de maneira mais confiável, essa é sua proposta. A Profa. Carmen Prado sugeriu mudanças na redação, como por exemplo, manter o primeiro parágrafo com troca da expressão provas reais por provas materiais e a eliminação do último parágrafo, porque não é consensual. Disse que acrescentaria uma frase indicando que não está claro no processo como se dará o direito de defesa das pessoas acusadas e não sabe se isso será eito, como será feito ou quando será feito. A Sra. Patricia Magalhães indagou se os termos provas reais e provas materiais são apenas linguajar jurídico e, também, se serão ouvidos esses alunos em algum momento, porque não foi feito até agora. O Prof. Iberê disse ter entendido que havia uma denúncia embutida na manifestação acusando um aluno do IF e sugeriu que isso fosse retirado porque não podemos delatar alguém ainda que seja correta a motivação ou seja certo o que consta aí. Disse não querer acusar pessoas. O Senhor Diretor esclareceu que foi exatamente isso que sugeriram as Profas. Alinka e Mazé. O Prof. Iberê retrucou dizendo que a sugestão feita pela Profa. Mazé foi de não citar nome e sugere não mencionar o fato da delação. O Senhor Diretor pediu desculpas antecipadamente, mas sugeriu que se vão fazer um texto ou não devem decidir já e então, em caso afirmativo, juntarem-se cinco ou seis pessoas e elaborar esse texto. Prosseguiu perguntando se a manifestação da Congregação seria favorável no sentido de enviar à Secretaria Geral um texto acerca do fato. A Profa. Marília sugeriu que fosse definido antes o que colocar ou não no texto. O Senhor Diretor disse que se o resultado da votação for favorável a enviar, colocam dois ou três pontos e juntam as pessoas para a redação. Fez a consulta à Congregação se deveriam enviar um texto. Após votação, apurou-se que apenas 2 pessoas se abstiveram, nenhuma foi contrária e 35 foram a favor. Baseado nisso, sugeriu alguns pontos para a confecção do texto e disse que há alterações com relação ao texto original e que ninguém foi contra a primeira parte do texto. Prosseguiu dizendo que entendera que houve uma manifestação do Prof. Nemitala acerca da frase final, uma manifestação da Profa. Alinka acerca da delação porque acreditava que o documento da forma como foi apresentado não deixava de ser, também, uma delação. Acrescentou que entendeu que houve uma sugestão do que não deveria fazer parte do documento, defendida inclusive pelo Prof. Iberê, houve uma sugestão textual feita pela Profa. Mazé e outra pela Profa. Carmen Prado que se referiu à parte final do texto e que deveria conter o direito de defesa. A Profa. Marília leu “com base no relatório final da Comissão Sindicante designada nos termos da Portaria etc. etc., notamos a ausência de provas materiais contra os estudantes processados deste Instituto que foram citados unicamente no depoimento do aluno ...” Disse não saber se todos da Congregação tiveram acesso a todo o relatório da Comissão Sindicante. O Senhor Diretor esclareceu que não porque o documento veio fragmentado. A Profa. Marília prosseguiu dizendo que do jeito como está escrito é como se todos tivessem lido sobre a ausência de provas contra os estudantes. Disse que não são testemunhas e que daqui para frente estão fazendo o papel da defesa dos estudantes e questionou como podem ter notado a ausência de provas de alguma coisa que não leram, que não tiveram acesso integralmente. Mencionou que tinha dito aos estudantes, no CTA, que eles precisavam de um bom advogado que é quem deve fazer esse papel daqui por diante. Considera que desse ponto em diante o documento tem que ser alterado dizendo que esta Congregação manifesta preocupação sim com esse processo e que os estudantes deverão ter acesso a todos os procedimentos legais de defesa. Disse ser essa sua preocupação e que espera que a defesa seja realmente eficaz, visto que acreditamos que eles realmente não têm culpa, e que o CEFISMA e o IF deveriam apoiar a defesa de todos os que estão nesse processo, que tenham respaldo legal, mas que a Congregação não faça o papel de testemunha de defesa, porque não podemos ser testemunhas de defesa. Pediu que não se politizasse esse processo e que se defendesse os estudantes da melhor forma possível. O Senhor Henrique Xavier disse que em relação a constar do texto acusação de aluno, sem provas considera bem diferente uma situação da outra. Esclareceu que o aluno Francisco afirmou, categoricamente, que sabia que essas pessoas haviam participado, mas não tinha provas. Isso consta do relatório final que está anexo na pauta da Congregação. Disse que não afirmaram que ele está fazendo isso por revanchismo ou coisa

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que valha. Disseram, sim, que colocavam em dúvida sua neutralidade e que têm provas e existem Boletins de Ocorrência mostrando que houve graves conflitos entre as duas partes. A Profa. Mazé diz que consta da pauta, folha 247, que contém duas citações de aparecimento em vídeo; uma apontou o aluno Lucas que estava no vídeo e que não é nenhum desses quatro; menciona, também, que outra aluna, que não é do IF, compareceu à Comissão e aparece no vídeo. Disse que estava escrito que se basearam em depoimentos. Prosseguiu lendo que a Comissão opina pela instauração de processo administrativo porque há elementos, mas pelo que se vê nas páginas anteriores, não é citado nenhum desses que estão aí com provas materiais ou reais. Disse que não podem fazer de conta que querem se manifestar se não querem se manifestar, considera que devem amenizar os termos para que a coisa seja efetiva. Tendo em conta algumas colocações, fez mais uma sugestão de alteração do texto: que a frase seja “com base no relatório final da Comissão Sindicante, designada pela Portaria etc. etc., do qual tomamos conhecimento em parte, aparentemente há ausência de provas reais contra os estudantes processados.” Pensa que não podem deixar de dizer o que está escrito lá como que essas pessoas apareceram por indicação no depoimento de um aluno. Dirão aparentemente, para não dizer que não há provas, aparentemente com o depoimento de um aluno do próprio IF em que há conflitos, conforme sabemos pela leitura do documento. Terminaria dizendo que solicitamos que a Comissão Administrativa leve em consideração tais fatos para que a Universidade faça jus aos acontecimentos reais. Considera que isso é muito importante. Há questões subjetivas que estão aí e de quatro alunos processados, três são do IF, um envolvimento enorme. Sabemos que eles só aparecem no depoimento de um aluno do IF e que não sabemos se é verdadeiro ou falso o julgamento do aluno, mas a Congregação está apontando para a Comissão de Sindicância, algo importante porque não é o aluno que está se auto defendendo. Depois disso, dizer que a Comissão tem que ouvir as pessoas é um pouco ditar regras. É obvio que ela tem que ouvir. Tem que levar em conta os fatos, mas o Reitor aponta que em tudo que foram ou podem ser indicados, segundo itens da norma ética, são passíveis de expulsão. Estamos falando de algo sério. Claro, disse que não se deve julgar algo porque conhecemos ou não uma pessoa, mas podemos fazer força para que seja levado em conta aquilo de que tomamos conhecimento. Considera relevante uma análise política do que aconteceu, mas não é o que estamos manifestando. O Prof. Robilotta indicou uma questão de ordem porque são 12h, a pauta não está esgotada e não sente que essa discussão vá convergir. Disse que o espírito do documento já está aprovado então sugere que se faça uma comissão de redação que redija o documento e o submeta para aprovação porque essa discussão é interminável, é fractal. A Profa. Márcia Fantini sugeriu que se montasse imediatamente essa comissão com os Professores Manoel Robilotta, Nemitala Added, Mazé Bechara, Marília Caldas e mais um estudante e um funcionário, se este quiser participar. Todos os que estão presentes apoiaram e irão à Diretoria para assinar o documento. O Senhor Diretor nomeou a comissão formada pelos Professores Robilotta, Nemitala, Mazé, Marília Caldas, o Senhor Henrique Xavier e o funcionário Senhor Demóstenes de Melo. Disse que acreditava no trabalho deles. O Prof. Robilotta disse que poderia participar da comissão, mas que tinha bastante interesse no próximo item de pauta. A Profa. Márcia Fantini reforçou que por isso estava pedindo que as pessoas fossem assinar o documento na Diretoria para que prosseguissem com a pauta. A Profa. Mazé pediu que fossem razoáveis porque já haviam aprovado a manifestação e considera que devem fazer a aprovação do texto de maneira geral, mas podem melhorá-lo e, por isso, gastou parte do seu tempo para dizer que é em torno desse texto e quais são os pontos que mudariam. Sugere que o texto básico é o dos alunos, que as mudanças básicas são a não citação de nomes e a substituição da expressão “sabemos que não há provas reais” por “aparentemente, com a documentação apresentada, ...” e mais a manifestação do Prof. Nemitala, consolidada por ela em uma proposta, de que a Congregação não pode achar inaceitável a instauração, pela Reitoria, de um processo administrativo e sugeriu que fosse retirada essa frase. A Profa. Alinka manifestou-se dizendo que entende que há duas posições de texto, mas que são frontalmente diferentes. Uma é a posição da Profa. Marília Caldas e outra a da Profa. Mazé. Considera que não se deve aprovar um texto, em princípio, antes mesmo que ele fique pronto. Disse não se ver

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aprovando algo sem saber o texto que sairá. O Senhor Diretor concluiu que o assunto era tão polêmico que pensa retirá-lo de pauta. A Profa. Alinka chamou atenção para o esvaziamento da Congregação e como seria desagradável que apenas cerca de quinze pessoas aprovassem o texto. O Senhor Diretor notou a movimentação das pessoas trabalhando no texto e agradeceu a iniciativa e a gentileza de fazerem isso e sugeriu que se deixasse esse item para depois da apresentação da Profa. Maria Eunice acerca do relatório da CPGI. Desculpou-se com a Professora do IQUSP. ITEM II.1 - APRECIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERUNIDADES, REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2009. Relator da CPGI: Profa. Maria Eunice Ribeiro Marcondes (IQ-USP). A Profa. Maria Eunice esclareceu que atualmente o Presidente da CPGI é o Prof. Cristiano Mattos, mas que este relatório foi feito no começo deste ano e, como estava na coordenação até dezembro de 2009, atendeu pedido do Presidente para apresentá-lo aqui. Prosseguiu dizendo que tinham 40 orientadores plenos no final de 2009, sendo 19 do IF. Informou que têm três áreas de concentração: ensino de física, ensino de química e ensino de biologia. No ensino de química e física têm o curso de Doutorado, aprovado em 2009, e como o ensino de biologia teve início em 2006, só agora estão sendo completados os primeiros trabalhos motivo pelo qual ainda não têm o curso de Doutorado. No ensino de química têm 11 orientadores e no ensino de biologia, 10. Participam do Programa os docentes do IF, IQ, FE, alguns da EACH, docentes da FFCLRP e do IF de São Carlos. Mostrou dados de que em 2009 o Programa tinha um número expressivo de alunos de Mestrado, de Doutorado e também de titulados que tem se mantido, comparados aos anos todos de existência do Programa. No ensino de biologia o número é menor porque iniciou em 2006 com 4 orientadores e o número tem crescido. Mostrou a evolução do número de alunos no último triênio que, com o Doutorado, cresceu bastante. Acredita que esse número não crescerá muito, exceto na área de biologia. Informou que ainda não têm nenhuma defesa de Doutorado, apenas de Mestrado e o número se mantém oscilando em torno de 25, na biologia apenas 1 aluno no ano passado e vários neste ano apresentaram sua dissertação. A procura pelo Programa é grande e o número de ingressantes é limitado a quanto conseguem orientar, mas em 2009 com o Doutorado, a procura foi muito grande. No ensino de física entraram 18 alunos para o Doutorado, todos já com o Mestrado, e no ensino de química 9. A procura pelo Doutorado continuou alta em 2010. Os ingressantes do ensino de biologia é pequeno, porque o número de orientadores era reduzido, mas foi ampliado em 2010. Cresceu o número de bolsas em 2007, 2008 e 2009. No Doutorado iniciado em 2009 houve 2 bolsas da CAPES e nenhuma do CNPq. Prosseguiu informando sobre a produção em 2009 que foi de 50 artigos em periódicos, 38 livros ou capítulos de livros e 150 trabalhos completos em anais de eventos. Disse ser uma tradição da área de ensino, não propriamente do nosso Programa, a participação em Congressos com trabalhos completos, diferentemente da área de química cuja participação é com resumos curtos. Há uma tendência de valorizar mais os artigos em periódicos, tendência que poderá ser observada a seguir com os dados que mostrará. Antes, mostrou a produção dos 40 docentes do Programa em livros, anais e periódicos. Os poucos docentes que não mostraram produção são os orientadores credenciados recentemente ou aqueles que já estão saindo do Programa, mas ainda têm um aluno que não terminou. A participação dos docentes em livros, anais e periódicos foi da ordem de mais de sessenta por cento. Disse que uma parcela dos docentes, os recém-credenciados e os que estão saindo, cerca de doze por cento, não tiveram nenhum tipo de produção. A maioria dos docentes tem, pelo menos, dois tipos de produção. Alguns, cerca de vinte por cento, participaram com três tipos de produção. Mostrou o crescimento da produção de artigos ao longo dos três anos do Programa e mostrou os extratos Qualis, da CAPES, que também cresceram. A média da produção docente é de 1,25 artigos por docente, livros 0,95 por docente e participação em Congressos, com trabalhos completos, 3,7 por docente. Esses trabalhos, em sua maioria, têm a participação do corpo discente. Finalizou falando da consolidação da área da biologia, que considera um avanço que estamos tendo, com o aumento do número de orientadores, de defesas e o crescente número de disciplinas específicas. Disse que já vislumbram uma possibilidade de curso de Doutorado na área, num futuro próximo. O curso de Doutorado está no segundo ano, com um número de alunos razoável,

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e já houve alunos que se qualificaram em 2010. A implementação do curso de Doutorado é um projeto, um desafio para o futuro. Referiu-se aos recursos computacionais, que são deficitários, existentes no IF, no IQ, no IB e na FE. Alguns mais atualizados que outros. Disse que tiveram seu pedido no Projeto Pró Equipamentos, da CAPES, aprovado, mas cujo montante não será suficiente para tudo que precisam embora vá ajudar bastante. Essa era a situação no final de 2009. O Prof. Robilotta disse que a apresentação foi feita de forma bastante numerológica, do tipo que a CAPES gosta, e entende que o Programa que está se iniciando tenha uma necessidade de autoafirmação e isso talvez seja parte desse tipo de esforço. Prosseguiu dizendo que tradicionalmente a área de ensino de física nasceu aqui no IF por esforço do Prof. Hamburger, no IQ pelo esforço do Prof. Pitombo e outras pessoas desse tipo. As pessoas que entravam na área de pós-graduação no ensino de física eram pessoas que militavam no ensino, também. Disse que se olharmos para a Universidade veremos que temos Institutos como o de Física e o de Química onde os pesquisadores e as pessoas que trabalham na área são pessoas de tempo integral, o que é desejável, que não tenham outra atividade; por outro lado se formos para a Odontologia ou Engenharia, que são áreas de inserção social maior, e formamos profissionais da área, para a Universidade é desejável que as pessoas não tenham tempo integral porque podem trazer experiências de fora para dentro desse contexto. Perguntou quantos estudantes, desses que estão formando, realmente têm atividades de ensino em escolas, por exemplo, paralelamente ao trabalho em pós-graduação. Disse parecer-lhe que a vocação da CPGI, do jeito que é apresentada, tem grande preocupação com números e perguntou se essa mudança é intencional ou não em relação à prática existente ao contexto no qual nasceu, que era o contexto dos praticantes da educação ganhavam mais experiência, tinham a qualidade da sua formação aprimorada aqui dentro, mas não perdiam o pé com o mercado externo. Perguntou como a CPGI vê a vocação dos profissionais que ela está tentando formar. Serão pessoas dedicadas exclusivamente ao ensino de física ou de química, terão uma carreira de ensinadores de física ou de química ou serão pessoas voltadas para trabalhar no mercado também e, nesse caso, qual é a proporção de estudantes que o Programa tem que atualmente dão aula e de pessoas que, principalmente, só fazem isso. A Profa. Eunice respondeu que a grande maioria dos alunos, cerca de oitenta por cento, são professores do ensino médio e até professores universitários que têm o Mestrado e vêm fazer o Doutorado, o que leva a tempos médios de titulação bastante altos. Disse que a área de ensino, enquanto área de pesquisa, cresceu e está se consolidando como um campo, uma área de conhecimento. Nesse aspecto, como área de conhecimento, vai tendo uma dinâmica própria que não fica dependente só desse compromisso imediato com a escola pública, com o ensino fundamental e médio ou universitário. Disse que num levantamento feito no IQ encontrou mais de vinte alunos formados e que estão em Universidades Federais ou Estaduais, dando aulas, após aprovados em concursos. É outra abertura da pesquisa em ensino de física, de química, e a linha mestra do Programa é o ensino de química, ensino de física e ensino de biologia. Disse que, diferentemente da educação em que as temáticas são mais amplas, o nosso foco é o ensino da física, da química e da biologia. Essa vinculação com a escola existe, mas como um campo de pesquisa ela está caminhando e se ampliando. O Prof. Robilotta disse que historicamente teve simpatia por essa área e que sua dúvida é o que se almeja iniciando um pesquisador em ensino de física. O que é essa figura que parece ser diferente da motivação inicial que trouxe, via os pioneiros Professores Ernest e Pitombo, ao abrigar em Institutos de Física ou de Química, na época, uma atividade que privilegiasse o ensino. Essa noção do que vem a ser um pesquisador no ensino de ciências que vira uma área autônoma, é para ele difícil de entender. A Profa. Eunice respondeu que isso é mesmo consequência do desenvolvimento do campo de conhecimento. Esse compromisso com a melhoria do ensino é o que buscam e que não podem amarrar todos os participantes. Nem todas as pessoas que estão entrando na área tem essa vinculação com a questão do ensino, como existia com os Professores Ernest e Pitombo. Disse que agora se faz pesquisa acadêmica na área e não há como dizer que é outra coisa. Esses pesquisadores são professores da rede pública e particular que estão na ativa e que vão para as escolas com uma visão completamente diferente. Estão lá e têm uma visão de

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pesquisa, uma visão da melhoria do ensino não só como algo empírico, têm uma compreensão do processo e podem interferir, podem analisar, avaliar e julgar de outra forma. Além disso, com a mudança nas Licenciaturas houve necessidade de pessoas especializadas nessa área de pesquisa, nessa fronteira ensino, educação e as nossas ciências nas Universidades, nas práticas de ensino, nas metodologias de ensino, nos estágios supervisionados que é um campo que se abriu recentemente. O Prof. Robilotta manifestou-se, como membro da Congregação, dizendo que via de forma complicada essa evolução, principalmente porque existem membros e pessoas que trabalham em ensino de física e são abrigados nesta instituição e o entendimento que nunca foi discutido, que é meio tácito, é que a função dessas pessoas, eventualmente, poderia ser diferente do que a CPGI almeja. Seria bom que a CPGI entendesse claramente qual é a vocação da área e que isso fosse colocado claramente neste ambiente. Disse que o IF pode querer, ou não, esse perfil de trabalho. Por isso pensa que esse entendimento é desejável porque vai determinar que tipo de repercussão e de inserção o IF vai querer para a CPGI, no futuro. Disse que não tem nada contra o relatório apresentado, que ele é muito interessante e que deverá ser aprovado, mas que estava aproveitando a oportunidade para colocar esse ponto. Sabe que não é este o lugar para discutir o assunto, nem agora, mas colocou uma preocupação de alguém que historicamente apoiou a área e começa a repensar o que fazer. A Profa. Eunice esclareceu que têm acolhido orientadores que estão interessados em orientar algum trabalho específico na área. Disse que têm orientadores pontuais, projetos específicos de alunos e a CPGI tem contemplado essa possibilidade. Num recente congresso de seu Departamento que aconteceu no IQ, um pouco dessa discussão foi feita e disse que não se sente confortável com a expressão “o Instituto nos abriga”. Disse que faz parte de seu Instituto de Química, que dá aulas na graduação, na pós-graduação, é um membro do seu Instituto e, portanto, é tão abrigada quanto qualquer outro colega. Considera que são parte do IQ, do IF e é um esforço deles, é um Programa Interunidades, das unidades dizerem que têm um programa de ensino. O Prof. Robilotta esclareceu que quando ele diz abrigado é porque ele mesmo se sente abrigado neste IF, não é algo anômalo, ele acolhe pessoas com certo perfil. A Sra. Priscila Ribeiro comentou sobre as notas CAPES do Programa Interunidades de Pós-Graduação em ensino que foi 4 neste ano, 4 no anterior e no outro anterior 5. Perguntou por que não conseguimos subir para 5, de novo. A Profa. Eunice esclareceu que eram nota 5 no antepenúltimo triênio, no penúltimo caíram para 4 e no último mantiveram o 4. Informou que entraram com recurso porque analisando os Programas com nota 5 na área de ensino de ciências se colocam no nível dos outros programas nota 5. Comentou que viram algumas notas concedidas pela CAPES, como por exemplo nota regular para o corpo docente, e cotejando todos os itens perceberam que foram subavaliados e, por isso, recorreram. Informou que o recurso já foi julgado, mas só saberão o resultado no início de dezembro. Um dos argumentos é a distribuição da orientação, da publicação mais concentrada em alguns docentes, mas se fizermos a comparação com outros Programas não estamos no 5 pulando para 6, mas no 5, certamente. Disse que discordam dessa avaliação. A Profa. Carmen Prado solicitou um esclarecimento sobre o comentário feito de docentes que não tinham publicações se eram os novos, recém-credenciados ou os que já estavam credenciados há mais tempo. Entende que isso se justificaria no caso de teses, se não tiveram orientações defendidas, mas não no caso de publicações. Perguntou sobre os critérios de credenciamento e sobre o que é contado como publicação. Se um docente tem uma publicação tradicional na área de química ou de física e resolve fazer uma orientação em cima disso, é contada ou não. A Profa. Eunice respondeu que não conta. Disse que seguem os critérios extraídos do QUALIS. As revistas periódicas de física e de química, que têm alguma seção de educação, são classificadas em alguns dos extratos, mas as revistas puramente de física ou de química estão na classificação C. Prosseguiu informando que os novos orientadores têm, às vezes, publicações na área de origem como biologia e etc. e isso não vai contar para o nosso Programa. Estão começando a ter trabalho em Congressos e, neste ano, acredita que isso não vai mais acontecer. Alguns orientadores mudaram de Universidade e estão publicando pela nova Universidade, mas ainda tem um pezinho no nosso Programa porque ainda tem aquele aluno que ainda não acabou e fica pesando na

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nossa área. Os critérios de credenciamento são semelhantes aos do IF. Pedem para o Mestrado cinco produções em cinco anos, sendo 3 artigos em periódicos. Para o Doutorado pedem seis produções, sendo três artigos em periódicos. O credenciamento é para cinco anos, mas estão fazendo uma discussão para decidir novo tempo de credenciamento. A Profa. Marília Caldas reforçou o ponto levantado pelo Prof. Robilotta de que é qualificado para trabalhar em ensino de física, não um Físico, só alguém que faz ensino. Disse que gostaria que isso fosse levado adiante, que chegasse à CAPES, porque isso impede que um professor de física, extremamente competente na área que ele vai ensinar, possa trabalhar na área de ensino do que ele sabe ensinar. Então, o fato de que só as áreas de ensino sejam consideradas como QUALIS A para a CAPES, impede que um prêmio Nobel de física vá trabalhar na área de ensino de Física orientando alguém no ensino de física. A Profa. Eunice esclareceu que não há impedimento, basta apenas que o professor que está trabalhando na área de ensino publique o trabalho numa revista de ensino. A Profa. Marília continuou exemplificando que se ela, que trabalha na área de cordas, tiver uma excelente ideia na área de spins pode trabalhar lá e orientar, mas não poderá orientar no ensino de física porque não tem nenhum artigo na área de ensino de física até agora. A Profa. Eunice disse que isso está previsto no credenciamento do Programa. A Profa. Marília repetiu que isso tem que ser levado adiante e chegar à CAPES, porque uma pessoa que vá trabalhar na área de física deve entender de Física porque é um requisito básico. Considera que isso deveria ser levado em conta na CAPES, que uma publicação no Physical Review Letters ou na Nature seja levada em conta na hora que se faz o QUALIS A para o ensino de Física. A Profa. Eunice disse que tudo isso cai na QUALIS C que vale zero por cento. Disse que essa é uma briga que já tiveram e que seu coordenador da área também está tendo. Citou como exemplo que há uma revista da área de química, de alcance nacional, intitulada Química Nova, que tem um peso baixíssimo e às vezes as pessoas querem publicar lá para atingir os professores universitários, querem passar uma experiência, mas infelizmente existe esse problema. O Senhor Diretor agradeceu mais uma vez à Profa. Eunice pela apresentação e pediu desculpas pelo intervalo de tempo. Comentou sobre a avaliação CAPES de notas 4 e 5, dizendo que é muito normal quando um Programa tem apenas o Mestrado só pode ter 5 como nota máxima e, depois que é ampliado e passa a ter o Doutorado, é muito comum ser rebaixado para voltar a ser avaliado. A Profa. Mazé disse que deveriam ser levados em conta os comentários qualitativos feitos aqui apesar de que há sempre, em termos da Congregação, dois pesos e duas medidas. Considera que não devemos seguir a CAPES se tivermos uma boa opinião. Se quisermos ser sempre bem avaliados, reafirma que de vez em quando devemos manter posições de princípio, o que não fizemos quando mudamos, também, o caso da pós-graduação do IF. Considera que isso é o que está acontecendo e que é muito relevante o que foi dito pelo Prof. Robilotta porque não entendemos que estamos na área de educação. Então, disse que estamos maquiando os dados colocando e retirando as pessoas na hora em que convém contar. Disse que gostaria que tivéssemos mais personalidade sobre o trabalho que realizamos. O Senhor Diretor informou que esse foi um dos pontos discutidos na reunião sobre avaliação que houve na Reitoria. Esse é um ponto relevante. A Profa. Eunice comentou que talvez esse fosse um defeito deles porque nunca fizeram uma maquiagem nos seus relatórios CAPES e estão pensando seriamente que, talvez, devessem fazê-lo. Disse que têm primado por essa conduta estreita. O Senhor Diretor parabenizou-a e voltou a agradecer. ITEM III.7 - APRECIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO, REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2009. Relator da CCEx: Profa. Vera Bohomoletz Henriques. O Senhor Diretor informou que o relatório não será apresentado hoje porque a Profa. Vera Henriques está viajando. Voltará na pauta da próxima reunião. Disse que ficou feliz com o trabalho executado pelo pequeno grupo que se reuniu, reservadamente, para elaborar o texto da moção. Passou a leitura do texto: “A Congregação do Instituto de Física vem por meio desta manifestar sua preocupação frente ao processo administrativo disciplinar contra os estudantes Cássio Alves, Victor de Figueiredo Belo, Maria Fernanda Silva Pinto e Flávio Campobiano Dias de Morais instaurado pela Portaria nº 879, de 10 de setembro de 2010, por suposta participação efetiva no ato de invasão da Reitoria em 3 de

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maio de 2007. Com base no que nos foi apresentado no Relatório Final da Comissão Sindicante designada nos termos da Portaria Interna 1356, de 12 de setembro de 2007, notamos a ausência de provas reais contra os estudantes processados deste Instituto e que eles foram citados em um único depoimento. A Congregação do Instituto acha importante que sejam garantidos a neutralidade dos depoentes e o amplo direito de defesa dos acusados nesse processo, que pode incorrer em pena de eliminação definitiva descrita nos artigos 248, inciso 4 e artigo 249, inciso 4, do Decreto nº 52906, de 27 de março de 1972.” Informou que esse é o texto originado do esforço coletivo e agradeceu imensamente pelo envolvimento das pessoas que trabalharam nele, trabalho gratificante e importante para a Congregação. A seguir submeteu o texto à Congregação e o Prof. Américo Kerr disse que há a questão do amplo direito de defesa e, mais adiante, diz-se que esse processo pode incorrer em pena de eliminação etc. Considera que com essa afirmação se dá espaço para que seja entendido que estamos de acordo que isso ocorra. Sugeriu não colocar essa frase. O Senhor Diretor esclareceu que o texto já estava sendo votado e a Profa. Alinka opinou que entende que quando dizem “ausência de provas reais contra os estudantes processados deste Instituto”, são 3 deste IF e 1 que não é e contra quem há provas materiais, portanto, devemos colocar a unidade diante do nome de cada estudante, porque está confundindo sobre contra quem há provas reais. O Senhor Diretor esclareceu que assim já consta do processo e só fará sentido para quem fez a literatura e não para quem, arbitrariamente, tomou conhecimento pela web, que não entenderá absolutamente nada. Retomou a votação e a nova redação foi aprovada por unanimidade. Agradeceu a todos pelo empenho. ITEM I.3 – COMUNICAÇÕES DOS PRESIDENTES DAS COMISSÕES. Não houve comunicação. ITEM I.4 - COMUNICAÇÕES DO REPRESENTANTE DA CONGREGAÇÃO NO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. Não houve comunicação. ITEM I.5 – COMUNICAÇÕES DOS MEMBROS DA CONGREGAÇÃO. A Profa. Márcia Fantini disse que hoje aprendemos uma coisa importante que é ser eficiente. Sugeriu que sempre que tivermos um problema desta natureza devemos colocar alguns colegas para fazer isso porque confiamos nos colegas desta Congregação. É inadmissível que os processos aqui sejam como estão sendo, toda vez que temos que discutir algo polêmico. Sugeriu que no futuro, quando houver um problema polêmico, se formem comissões para trabalhar no assunto. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Diretor encerrou a reunião às 12h51min minutos e eu, Maria Madalena Salgado Bermudez Zeitum, Assistente Acadêmica, redigi a presente ata por mim assinada e pelo Senhor Diretor. São Paulo, 25 de novembro de 2010.

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ATA DA 450ª SESSÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO DO IFUSP

ATA – Aos oito dias de dezembro de dois mil dez, no Auditório Abrahão de Moraes, reuniu-se, em 3a Convocação, a Congregação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, sob a presidência do Senhor Diretor Prof. Dr. Renato de Figueiredo Jardim e com a presença dos seguintes membros; Professores Titulares: Profs. Drs. Alejandro Szanto de Toledo (após 9h19min), Alinka Lépine (após 10h08min), Antonio Martins Figueiredo Neto (após09h35min), Artour Elfimov (após 9h15min), Carlos Castilla Becerra (após 10h35min), Dmitri Maximovitch Gitman (após 9h16min), Manfredo Harri Tabacniks, Mário José de Oliveira (até 9h55min), Nelson Carlin Filho, Renata Zukanovich Funchal (após 9h20min) e Victor de Oliveira Rivelles (após 9h45min); Chefes de Departamento: Profs. Drs. Márcia Carvalho de Abreu Fantini (após 9h35min), Vito Roberto Vanin, (após 9h18min), Adilson José da Silva (após 9h46min), Marília Junqueira Caldas (após 09h25min) e Manoel Roberto Robilotta (Suplente) (das 9h34min às 10h35min); Presidentes de Comissão: Profs. Drs. Valmir Antonio Chitta e Carmen Pimentel Cintra do Prado (após 9h37min); Professores Associados: Profs. Drs. Sérgio Luiz Morelhão (após 9h43min), Tania Tomé M. de Castro (suplente) (após 9h50min), Ana Regina Blak (suplente) (após 09h31min), Thereza Borello Lewin (após 09h20min) e Paulo Alberto Nussenzveig (após 09h20min); Professores Doutores: Profs. Drs. Américo Adlai Franco S. Kerr (após 09h51), Carmen Silvia M. Partiti (após 09h52), Nora Lia Maidana (após 09h30), Nemitala Added (suplente), Alexandre Alarcon do Passo Suaide (suplente) (após 09h39min), Hideaki Miyake (após 09h17min), José Luciano M. Duarte, Paulo Roberto Costa (suplente) e Raphael Liguori Neto; Representantes Discentes: Graduação: Srs. Adamor Luz Eleiel Virgino (após 09h30min), Pós-Graduação: Patrícia Camargo Magalhães (após 09h30min) e Priscila Ribeiro dos Santos (após 09h31min); Representantes dos Servidores não docentes: Sras. Simone Perche de Toledo e Eliane Pereira de Souza. Encontram-se afastados os seguintes membros docentes: Professores Titulares: Profs. Drs. Adalberto Fazzio, Antonio José Roque da Silva, Fernando Silveira Navarra, Guennadii Michailovitch Gusev, Marcos Nogueira Martins, Maria Cristina dos Santos, Maria Teresa Moura Lamy, Marina Nielsen, Oscar José Pinto Éboli, Paulo Eduardo Artaxo Netto e Ricardo Magnus Osório Galvão; Chefes de Departamento: Prof. Dr. Sylvio Roberto Accioly Canuto e Roberto Vicençotto Ribas. Apresentaram justificativas para suas ausências: Professor Associado: Prof. Dr. Alberto Villani (suplente); Professor Doutor: Profa. Dra. Maria Regina D. Kawamura. Não compareceram à reunião e não apresentaram justificativas para suas ausências; Professores Titulares: Profs. Drs. Armando Corbani Ferraz, Coraci Pereira Malta, Dirceu Pereira, Edílson Crema, Élcio Abdalla, Gil da Costa Marques, Iberê Luiz Caldas, João Carlos Alves Barata, José Carlos Sartorelli, Josif Frenkel, Marcelo Otávio Caminha Gomes, Mauro Sérgio Dorsa Cattani, Nei Fernandes de Oliveira Junior, Nestor Felipe Caticha Alfonso e Silvio Roberto de Azevedo Salinas; Presidente de Comissão: Profs. Drs. Said R. Rabbani e sua suplente Euzi C. Fernandes da Silva e Vera Bohomoletz Henriques e sua suplente, Helena Maria Petrilli; Professores Associados: Profs. Drs. Antonio Domingues dos Santos e sua suplente Vera Bohomoletz Henriques, Valdir Guimarães e seu suplente José Roberto Brandão de Oliveira, Pedro Kunihiko Kiyohara e seu suplente Mikiya Muramatsu, Euzi C. Fernandes da Silva (suplente), Luís Raul Weber Abramo e seu suplente Fernando Tadeu Caldeira Brandt, Helena Maria Petrilli e seu suplente André Bohomoletz Henriques, Rubens Lichtenthäler Filho e seu suplente Luiz Carlos Chamon, Sadao Isotani (suplente), Rosangela Itri e seu suplente Álvaro Vannucci, Paulo Teotônio Sobrinho e seu suplente Emerson J. Veloso de Passos, Domingos Urbano Marchetti e seu suplente Carlos Eugenio I. Carneiro, Hélio Dias e seu suplente Ruy Pepe da Silva e Celso Luiz Lima; Professores Doutores: Profs. Drs. Kaline Rabelo Coutinho e seu suplente André de Pinho Vieira, Philippe Gouffon e seu suplente Ewout Ter Haar, Cristina Leite (suplente) e Giancarlo de Souza Brito e

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seu suplente José Henrique Vuolo. Representantes Discentes: Graduação: Srs. Hugo Sália dos Santos; Pós-Graduação: Boris Marin e Henrique Scemes Xavier. Representante dos Servidores não docentes: Thiago Corrêa Jacovine. A Assistente Acadêmica, Sra. Maria Madalena Salgado Bermudez Zeitum, secretariou a reunião. O Sr. Diretor iniciou a reunião às 9h27minutos solicitando a autorização para a inclusão de dois itens como ordem do dia suplementar que são ITEM II.07 - SOLICITAÇÃO DE NÃO IMPLEMENTAÇÃO DE MUDANÇA DA 1a. DISCIPLINA 4300490 (MONOGRAFIA PARA LICENCIATURA EM FÍSICA): CARGA HORÁRIA E PERÍODO DE OFERECIMENTO. ITEM II.08 - CONVÊNIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA E COLABORAÇÃO INTERNACIONAL DA REDE NACIONAL DE FÍSICA DE ALTAS ENERGIAS (RENAFAE - IFUSP). Autorizado, passou ao ITEM I.6 – DELIBERAÇÕES DA 449ª SESSÃO DA CONGREGAÇÃO, REUNIÃO REALIZADA EM 25/11/2010. A seguir, passou à 1a. PARTE E X P E D I E N T E. O Sr. Diretor deu as boas vindas aos novos representantes dos funcionários na Congregação Simone Toledo, Eliane Pereira e Thiago Jacovine e passou ao ITEM I – COMUNICAÇÕES DO DIRETOR: 1. Comunicações da 231ª Sessão Ordinária do CTA, realizada em 02.12.10. a) Portaria do Reitor, de 25.11.10, designando o Prof. José Gregori como Presidente da Comissão de Direitos Humanos da USP. 2) Outras Comunicações: a) Portaria PRCEU-64, de 09.11.2010, designando o Grupo de Trabalho com a incumbência de elaborar propostas e diretrizes para a Comissão Permanente para assuntos relativos às pessoas com deficiências vinculadas à USP – “Programa USP Legal”. b) Portaria Pró-G-5, de 22.11.10, alterando os artigos 1º e 2º da Portaria Pró-G2, de 10.05.10, que dispõe sobre a constituição, na Pró-Reitoria de Graduação (Pró-G), de Comissão de Acompanhamento do curso semipresencial de Licenciatura em Ciências. O Sr. Diretor informou que o Prof. Valmir Chitta fazia parte da Comissão e desejou sucesso nesse trabalho. c) Portaria Pró-G-6, de 22.11.10, alterando o artigo 2º da Portaria Pró- G-2, de 11.06.08, que dispõe sobre a constituição, na Pró-Reitoria de Graduação, de Comissão de interlocução com a incumbência de propor aos órgãos competentes do MEC/INEP estudo conjunto visando ao aprimoramento do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). d) Portaria IF-31, de 29.11.10, que dispões sobre a criação da Comissão de Relações Internacionais do Instituto de Física da USP. e) Portaria IF-32, de 29.11.10, que dispõe sobre a composição da Comissão de Relações Internacionais do Instituto de Física da USP. O Sr. Diretor informou que foi solicitado a todas as Unidades criar a sua Comissão interna e a da Física é composta pelo Vice-Diretor, Prof. Fernando Navarra; Prof. Valmir Chitta, Presidente da CG; Profa. Carmen Prado, Presidente da CPG e o Prof. Adalberto Fazzio, indicado pela Diretoria. Disse que os membros foram designados nominalmente, porém, a idéia é que a essa fosse uma prática a ser seguida nas novas indicações, ou seja, que as Comissões de Graduação e de Pós-graduação estivessem representadas na CRInt. Desejou sucesso para o trabalho nessa Comissão. f) Portaria PG-4, de 30.11.10, informando a criação das seguintes Procuradorias no âmbito da Procuradoria Geral: I – Procuradoria de Pessoal, celetista e autárquica; II – Procuradoria Acadêmica e de Convênios; III – Procuradoria de Licitações e Contratos Administrativos; IV - Procuradoria Judicial Trabalhista; V – Procuradoria Judicial Cível; VI – Procuradoria Patrimonial, administrativa e judicial; VII – Procuradoria Disciplinar. O Sr. Diretor esclareceu que a CJ foi transformada em Procuradoria Geral, tendo sido criadas sub procuradorias. O Procurador Geral continua sendo o Dr. Gustavo Mônaco. Informou, ainda, que o calendário das reuniões da Congregação e do CTA para 2011 já foi enviado aos Departamentos e Comissões pela Assistência Acadêmica. Falou também sobre as diretrizes orçamentárias, que foram discutidas no Conselho Universitário, sendo que o IF participou ativamente das três importantes alterações ocorridas. A primeira diz respeito aos cursos noturnos. Informou que uma parte substancial da dotação que vem para as unidades é proporcional ao número de matrículas que a unidade oferece. O IF tem um número razoável de matrículas, da ordem de dezessete ou dezoito mil matrículas/ano, e dentro desse número divide-se percentualmente entre

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graduação e pós-graduação. A porcentagem é de sessenta por cento para a graduação e quarenta por cento para a pós. Por outro lado, devemos propor no próximo ano uma mudança de setenta por cento para a graduação e trinta por cento para a pós. Dentro dos sessenta por cento, que correspondem às matrículas da graduação, existe um peso que é dado àquela matrícula do noturno porque se a unidade fica aberta o dia todo e à noite os gastos, obviamente, são maiores e, portanto, isso é espelhado na porcentagem um pouco maior do peso que é dado à matrícula do noturno. Há alguns anos esse peso era de 1,2. Saiu do IF a proposta de aumentar para 1,35. Considera que foi um ganho e um reconhecimento da Universidade às unidades que abrigam cursos noturnos. Prosseguiu dizendo que o outro ponto de interesse era o caso de unidades, como o IF, que têm edificações muito velhas. É obvio que existe um fator progressivo de correção para que se tenham recursos por metro quadrado construído, isso é outra parte da dotação orçamentária. Uma questão de interesse é que houve a sugestão para que fossem destinados recursos adicionais para a manutenção de prédios mais velhos, como o Adma Jafet. Não foi aprovada a sugestão, mas por outro lado, foi aprovado para a dotação de 2011 o dobro do recurso por metro quadrado construído, ou seja, a manutenção que era de dez reais por metro quadrado, vai constar como vinte reais por metro quadrado na dotação de 2011. O IF é beneficiado porque tem uma área construída muito grande. O terceiro ponto que queria mencionar é a inclusão das despesas com nitrogênio líquido nos chamados projetos especiais. Disse que esse foi um esforço coletivo e que no campus Butantã o gasto com nitrogênio é da ordem de trezentos e cinquenta mil reais por ano. Esse recurso deverá ser destinado às unidades e fará parte do insumo que é a contrapartida da Universidade para diversos grupos. Disse que esses foram os três pontos principais e o IF teve participação nos três. A) DEFENDERAM DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: Cássio Alves: “Propriedades Dinâmicas de Fases Condensadas de DNA”. Orientador: Profa. Elisabeth Andreoli de Oliveira. Celeste Rodrigues Ferreira: “O Uso de Visualizações no Ensino de Química: a formação inicial do professor de química”. Orientador: Prof. Agnaldo Arroio (FEUSP). Thais Azevedo Enoki: “Caracterização por Espalhamento de Luz de Dispersões Aquosas de Agregados Lipídicos Aniônicos”. Orientador: Profa. Maria Teresa Moura Lamy. Wagner Wlysses Rodrigues de Araújo: “Modificação de Superfície de Diamante utilizando Plasma e Caracterização por KELVIN FORCE MICROSCOPY”. Orientador: Profa. Maria Cecília Barbosa da Silveira Salvadori. Comunicado. B) DEFENDEU TESE DE DOUTORADO: Marco Antonio de Souza: “Estrutura de Cluster-Alfa em Núcleos da Região do Molibdênio”. Orientador: Prof. Hideaki Miyake. O Sr. Diretor solicitou inversão da pauta de forma que as comunicações passassem para o final da reunião. Autorizado, passou à 2a. PARTE - O R D E M D O D I A ITEM II – ASSUNTOS NOVOS PARA DELIBERAR: ITEM II.01 - PROPOSTA DE REALIZAÇÃO DE CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, MODALIDADE ATUALIZAÇÃO, INTITULADO “VIII ENCONTRO IFUSP-ESCOLA/I ENCONTRO USP-ESCOLA”, A SER REALIZADO NO PERÍODO DE 17 A 21 DE JANEIRO DE 2011, COORDENADO PELA PROFA. VERA BOHOMOLETZ HENRIQUES. Relator da CCEx: Prof. Mikiya Muramatsu. O Sr. Diretor disse que essa era a oitava vez que esse curso de extensão é oferecido e que ocorre duas vezes por ano. Não havendo discussão, colocou em votação a proposta que foi aprovada por unanimidade. ITEM II.02 - HOMOLOGAÇÃO DO PARECER FINAL DA COMISSÃO JULGADORA DO CONCURSO PARA PROVIMENTO DE UM CARGO DE PROFESSOR DOUTOR, REF. MS-3, EM RDIDP, JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA DOS MATERIAIS E MECÂNICA, NO QUAL FOI INDICADO O DR. ALEXANDRE LEVINE, EDITAL IF/103-10. O Sr. Diretor colocou em discussão. Não havendo discussão, colocou em votação a homologação do Relatório Final da Comissão Examinadora do concurso, que foi aprovado com 28 votos a favor e 1 voto em branco. ITEM II.03 - APRECIAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA, PARA INGRESSO NO RDIDP, DO PROF. ALEXANDRE LEVINE, TENDO EM VISTA SUA APROVAÇÃO EM CONCURSO PARA O PROVIMENTO DE UM CARGO DE PROFESSOR DOUTOR, MS-3, JUNTO AO FMT (EDITAL

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IF/103/10). Relator do FMT: Prof. Valmir Antonio Chitta. Relator da Congregação: Prof. Manfredo Harri Tabacniks. O Sr. Diretor esclareceu que um dos pareceres chegou tardiamente e estava na tela e passou à sua leitura “Em resposta ao seu pedido de parecer sobre projeto de pesquisa apresentado pelo Dr. Alex Levine sobre pontos quânticos como blocos básicos em optoeletrônica no infravermelho, para provimento de cargo de professor doutor, junto ao Departamento de Física dos Materiais e Mecânica, edital IF/103, tenho a declarar que se trata de projeto para construção de detectores de infravermelho tipo pontos quânticos para funcionar em temperatura ambiente. O candidato apresentou excelente revisão sobre o assunto e propõe o desenvolvimento do trabalho experimental junto ao Laboratório de Novos Materiais Subcondutores do IFUSP que está aparelhado para esse tipo de empreitada. O trabalho apresenta desafios de toda ordem: teóricos, experimentais e tecnológicos e representa importante domínio de tecnologia do país. O candidato teve cerca de dez anos de experiência na área em conceituados laboratórios internacionais, com os quais ainda mantém contato, articulação que poderá ser muito útil no desenvolvimento do projeto no IFUSP. Pelo exposto sou pela aceitação do projeto proposto.” O Sr. Diretor colocou o item em discussão. Não havendo discussão, colocou em votação o projeto de pesquisa que foi aprovado também com 28 votos a favor e 1 voto em branco. ITEM II.04 - RENOVAÇÃO DE CONTRATO TEMPORÁRIO DO PROF. DOUGLAS CASAGRANDE, MS-3, NA CATEGORIA DE PROFESSOR DOUTOR, EM RTP, JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA DOS MATERIAIS E MECÂNICA, POR 06 (SEIS) MESES, A PARTIR DE 1º.01.11. Relator do FMT: Profa. Helena Maria Petrilli. Relator da Congregação: Profa. Carmen Pimentel Cintra do Prado. Parecer da CG Incluso. O Sr. Diretor esclareceu que se tratava de professor que estava substituindo o Prof. Nei Fernandes de Oliveira Junior. A Profa. Marília Caldas informou que o Prof. Nei continua na direção do Centro de Lorena e o IF precisa muito de alguém que o substitua nas atividades didáticas e, infelizmente, a carga didática do Prof. Douglas e a forma de contratação não permitem que ele consiga fazer a pesquisa que ele poderia fazer no nosso IF. Considera que ele poderia ser um pesquisador importante aqui se pudéssemos contratar as pessoas com um regime de dedicação melhor quando estão substituindo, mas para o IF é importante ter alguém que já está dentro da nossa rotina de ministração de aulas. O Sr. Diretor esclareceu que no momento é o único substituto, tínhamos da ordem de sete docentes afastados e o Prof. Nei era o único que tinha substituição. A Profa. Márcia Fantini comentou que haviam dito, ou na Congregação ou no CTA, não se lembra bem, que tínhamos perdido um pouco a questão da avaliação dos estudantes, que anteriormente era feita no IF. Disse que olhando a documentação vê-se que a EP tem se aprimorado na questão da avaliação das disciplinas. Sugeriu que se trouxesse de volta ao IF essa avaliação na forma de representante de classe porque está muito bem documentada toda a atividade do professor na Escola Politécnica. O Prof. Valmir Chitta esclareceu que já existe um contato com o pessoal da EP e que será feita uma reunião conjunta com eles que aplicam a avaliação e a CAD aqui do IF. Disse que a ideia é usar parte do conhecimento que eles têm, do processo que eles implantaram, aqui no IF para uma avaliação futura. O Sr. Diretor informou que a CAD acabou de ser formada. Colocado em votação foi aprovada a renovação do contrato com 33 votos a favor e 1 voto em branco. ITEM II.05 – ALTERAÇÃO DA PORTARIA IF-9, DE 13.03.2009, SOBRE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA ASSINATURA DE MANIFESTAÇÕES INSTITUCIONAIS NAS SOLICITAÇÕES DE BOLSAS FAPESP. O Sr. Diretor disse que se tratava apenas de uma correção e esclareceu que aqui no IF existe a delegação para que alguns Presidentes de Comissões assinem os documentos que vão para a FAPESP, caso do Presidente da CPG a quem é delegada a assinatura para solicitação de bolsas, sem ter que passar pela Diretoria. Isso ocorre, também, com os projetos relacionados aos Pós-Doutores, da Comissão de Pesquisa. Essa Portaria, na verdade, amplia essa atribuição dada à Comissão de Pesquisa no caso da Iniciação Científica. O Sr. Diretor colocou o item em discussão. Não havendo discussão, colocou em votação tendo sido aprovado por unanimidade. ITEM II.06 - CONCURSO PARA

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PROVIMENTO DE UM CARGO DE PROFESSOR TITULAR, REF. MS-6, EM RDIDP, JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA DOS MATERIAIS E MECÂNICA, NO QUAL ESTÃO INSCRITOS OS SEGUINTES PROFESSORES DOUTORES: ARMANDO PADUAN FILHO, ANDRÉ BOHOMOLETZ HENRIQUES E ANTONIO DOMINGUES DOS SANTOS, EDITAL IF/104-10. a) Aceitação das inscrições, b) Formação da Comissão Julgadora. O Sr. Diretor colocou as inscrições em discussão. Não havendo discussão, colocou em votação, sendo as inscrições aprovadas com o seguinte resultado: Professor Armando Paduan Filho, 34 votos a favor, 2 votos em branco; Professor André Bohomoletz Henriques, 33 votos a favor e 1 voto contrário e 2 votos em branco; Professor Antonio Domingues dos Santos, 34 votos a favor e 2 votos em branco. A Profa. Marília Caldas disse que a banca foi discutida em reunião do Conselho do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica e, depois da consulta aos participantes, foi feita uma reunião extraordinária do Conselho do Departamento para aprovar a sugestão de banca. O Sr. Diretor apresentou a sugestão de banca com os Professores Armando Corbani, do IF, que trabalha com estrutura eletrônica; Marcelo Knobel, Titular do IFGW, trabalha com magnetismo experimental, é o atual Pró-Reitor de Graduação da UNICAMP; Miguel Alexandre Novak, Titular do IF da UFRJ, especialista em magnetismo molecular; Raimundo Rocha dos Santos, Titular da UFRJ, físico teórico de sistemas correlacionados que também trabalha com magnetismo; Wido Schreiner, aposentado da UFRGS, atualmente da UFPR, trabalha com filmes finos e magnetismo. Não havendo discussão, colocou em votação que obteve o seguinte resultado. Primeiro escrutínio: Professores Armando Corbani Ferraz, 5 votos; Marcelo Knobel, 4 votos; Miguel Alexandre Novak, 4 votos; Raimundo Rocha Santos, 4 votos; Wido Herwig Schreiner, 4 votos e 159 votos em branco. Segundo escrutínio: Professores Armando Corbani Ferraz, 2 votos; Marcelo Knobel, 2 votos; Miguel Alexandre Novak, 2 votos; Raimundo Rocha Santos, 2 votos; Wido Herwig Schreiner, 2 votos e 170 votos em branco. Terceiro escrutínio: Professores Armando Corbani Ferraz, 34 votos; Marcelo Knobel, 35 votos; Miguel Alexandre Novak, 35 votos; Raimundo Rocha Santos, 35 votos; Wido Herwig Schreiner, 35 votos e 1 voto em branco. Foi então constituída a banca titular pelos Profesores Armando Corbani Ferraz, Marcelo Knobel, Miguel Alexandre Novak, Raimundo Rocha Santos e Wido Herwig Schreiner. A Profa. Marília Caldas apresentou a sugestão de suplentes informando que os nomes foram discutidos no Conselho do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica e aprovados em reunião extraordinária daquele Conselho. Lembrou a dificuldade que se apresentaria se o Prof. Corbani não pudesse atuar na banca titular porque não tínhamos nenhum docente da casa em exercício. Disse que o Prof. Luiz Guimarães Ferreira é da casa, está dando aula, porém, como é aposentado, não poderia exercer a presidência da banca. Prosseguiu dizendo que já havia conversado com o Prof. Luiz Guimarães que entendeu o procedimento e sugeriu à Congregação a substituição do seu nome pelo do Prof. Mário José de Oliveira, também titular da casa com formação que lhe permite entender a pesquisa dos três candidatos. Os demais são os Professores Carlos Rettori, da UNICAMP; Oscar Nassif que é semi teórico e semi experimental, da UFMG; Múcio Continentino, do CBPF e Vanderlei Bagnato, do IFSC/USP. O Sr. Diretor colocou em discussão e, não havendo manifestação, colocou em votação que obteve o seguinte resultado. Primeiro escrutínio: Professores Carlos Rettori, 2 votos; Oscar Nassif de Mesquita, 2 votos; Múcio Amado Continentino, 2 votos; Vanderlei Salvador Bagnato, 2 votos, Mário José de Oliveira, 3 votos e 154 votos em branco. Segundo escrutínio: Professores Carlos Rettori, 2 votos; Oscar Nassif de Mesquita, 2 votos; Múcio Amado Continentino, 2 votos; Vanderlei Salvador Bagnato, 2 votos, Mário José de Oliveira, 1 voto e 161 votos em branco. Terceiro escrutínio: Professores Carlos Rettori, 34 votos; Oscar Nassif de Mesquita, 34 votos; Múcio Amado Continentino, 34 votos; Vanderlei Salvador Bagnato, 34 votos, Mário José de Oliveira, 28 votos; Silvio Salinas, 1 voto; Antonio Figueiredo Neto, 1 voto e 4 votos em branco. Foi constituída a banca suplente pelos Professores Carlos Rettori, Oscar Nassif de Mesquita, Múcio Amado Continentino, Vanderlei Salvador Bagnato e Mário José de Oliveira. ORDEM SUPLEMENTAR: ITEM II.07 - SOLICITAÇÃO DE NÃO

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IMPLEMENTAÇÃO DE MUDANÇA DA DISCIPLINA 4300490 (MONOGRAFIA PARA LICENCIATURA EM FÍSICA): CARGA HORÁRIA E PERÍODO DE OFERECIMENTO. O Prof. Valmir Chitta informou que a CG está solicitando a não implementação de mudança anteriormente aprovada na Congregação. Disse que na estrutura atual para Licenciatura existe a disciplina Monografia para Licenciatura em Física é uma disciplina optativa, anual e de seis créditos/trabalho. Disse que a alteração que foi aprovada na Congregação é que a disciplina fosse semestral, com quatro créditos/trabalho e a criação de outra disciplina que é Introdução à Pesquisa e Ensino de Física, também optativa, semestral, com dois créditos/trabalho. Informou que há um pequeno problema na implementação dessa mudança, por conta dos pré-requisitos, porque a CG em acordo com a CoC da Licenciatura e o grupo de Ensino de Física está solicitando que essa alteração seja postergada para 2012 e em 2011 tenhamos a mesma disciplina Monografia Aplicada, na forma em que se encontra atualmente na estrutura curricular. O Sr. Diretor colocou em discussão e, não havendo manifestações, colocou em votação e foi aprovado por unanimidade. ITEM II.08 - CONVÊNIO DE ATIVIDADES DE PESQUISA E COLABORAÇÃO INTERNACIONAL DA REDE NACIONAL DE FÍSICA DE ALTAS ENERGIAS (RENAFAE - IFUSP). A Profa. Márcia Fantini disse que emitiu parecer favorável sobre o convênio com a Rede Nacional de Física de Altas Energias, da qual fazem parte inúmeras instituições de pesquisa importantes do país como o Laboratório Nacional de Computação Eletrônica, CBPF, UERJ, Instituto de Física da UFRJ, Universidade Estadual de Feira de Santana, UFBA, PUC-RJ, Instituto de Física da UFRGS, UNESP, IFGW da UNICAMP, UFABC e IFUSP. O objetivo do convênio é apoiar de forma articulada todas essas equipes que fazem esses grandes experimentos como ALICE, ATLAS, Observatório Auger, nacionalmente. A ideia é apoiar financeiramente esses pesquisadores para que possam construir equipamentos, desenvolver softwares de simulação e análise de dados e colocam como meta a publicação de artigos, além dessas atividades e as metas são perfeitamente compatíveis com a pesquisa nessa área. É importante que ocorra essa articulação e que ela seja apoiada pela FINEP para que todos esses grupos de pesquisa na área de Física de Altas Energias possam trabalhar de forma articulada e contínua e que seja uma área de fronteira no país na qual estejamos também incluídos. O Sr. Diretor colocou o item em discussão. Não havendo manifestações, colocou-o em votação, tendo sido aprovado por unanimidade. ITEM I.4 - COMUNICAÇÕES DO REPRESENTANTE DA CONGREGAÇÃO NO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. O Prof. Alejandro disse não ter comunicações porque o Diretor já as havia feito e porque não participou da última reunião do CO pelo fato de encontrar-se em Licença Prêmio na data daquela reunião. O Sr. Diretor informou que na próxima terça-feira ocorrerá a última reunião do CO do ano e a proposta de orçamento para 2011 será apreciada, bem como a nossa proposta de alteração das regras para concurso de ingresso, onde existe a possibilidade de haver prova escrita. O Prof. Nemitala perguntou se estavam acontecendo as reuniões temáticas do Conselho Universitário. O Sr. Diretor esclareceu que houve uma primeira discussão e foram enviadas as sugestões da nossa Congregação referentes à inclusão social, que foi discutida pela Profa. Telma, Pró-Reitora de Graduação, não de forma muito ampla, e a estrutura de poder na USP que foi discutida pelo Prof. Renato Janine. O terceiro ponto que foi discutido deveria ser enviado ao CO do dia 7, que não houve, portanto não houve envio. Disse que não sabe quando ocorrerá a próxima reunião. Prosseguiu comunicando que foi feita uma reunião com o Prof. Antonio Roque Dechen, Diretor da CODAGE, Prof. Joel Dutra e algumas unidades para discussão, não da carreira funcional nesse momento, mas sim a reposição funcional, caso de aposentadorias, falecimentos e demissões e uma política de novas vagas. Informou que isso estava muito preliminar, ainda. ITEM I.3 – COMUNICAÇÕES DOS PRESIDENTES DAS COMISSÕES. O Prof. Valmir Chitta informou que a CG disponibilizou, até 18h da última sexta-feira, o formulário de opções de carga didática, mas houve um grande número de professores que não se manifestou e pediu-lhes que o fizessem, o mais rapidamente possível, enviando uma mensagem eletrônica à CG com suas opções de carga didática porque senão

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ficará muito difícil para a CG montar a tabela da carga didática para o segundo semestre de 2011. A Profa. Marília Caldas admitiu ser uma das pessoas que não fizeram sua opção por estar afastada e questionou se a CG poderia reabrir com novo prazo, até a próxima terça-feira, em vez de solicitar o envio de mensagem eletrônica. O Prof. Valmir respondeu que mandaria uma mensagem eletrônica com a informação. A Sra. Patrícia Magalhães sugeriu que fosse reaberto com novo prazo, mas vencido esse, os professores que não se manifestarem sejam realocados em qualquer disciplina para que, ocorrendo isso em dois semestres, os professores prestarão mais atenção e não deixarão passar a data de escolher a carga didática. A Profa. Carmen Prado noticiou que temos tido, desde 2009, um aumento sistemático de inscritos na nossa Pós-Graduação. Disse que tínhamos por volta de 65 ou 70 inscritos por ano, dos quais cerca de 60 se matriculavam. O número de inscritos correspondia aos que se matriculavam. A partir de 2009 houve um salto no número de inscritos que chegam a 100, mas o gap entre os que se inscrevem e os que se matriculam continuou. Houve um aumento pequeno no número de matriculados, mas não proporcional ao número de inscritos. Neste semestre tivemos mais inscrições do que em todo o ano passado, mais de 100, para o primeiro semestre do ano que vem. Foram 65 novos pedidos de Mestrado e 40 de Doutorado. Não são inscrições de ingresso, são pré-matrículas de alunos que têm projetos, têm orientador e têm real interesse em ficar conosco se tivermos condições de acolhê-los. Informou que para o próximo semestre terão 16 bolsas de Mestrado, somando as oferecidas pela CAPES e pelo CNPq. O número máximo de bolsas é de mais ou menos 21. Com referência às bolsas de Doutorado teremos livres até final de abril de 2011, entre CAPES e CNPq, 12 bolsas e mais 4 da FAPESP; o que significa aproximadamente 15 bolsas. Assim voltamos ao patamar de cerca de 35 alunos que é o número que estamos conseguindo matricular, com um agravante que é usarmos o dinheiro do PROEX, em sua totalidade, em bolsas. Atualmente há 23 alunos bolsistas de Mestrado da CAPES e 23 de Doutorado pendurados no nosso PROEX. Disse que se não dermos nenhuma bolsa nova de Mestrado da CAPES e 2 novas bolsas de Doutorado da CAPES, só teremos dinheiro de custeio do PROEX entrando em maio. Assim, nos meses anteriores não teremos nenhum numerário para pagar bancas, viagens de alunos, para nada. Será possível resolver o pagamento de bancas através de empréstimo do IF, embora ainda não tenha falado com o Diretor. Nos outros semestres, graças ao dinheiro extra que recebemos da CAPES, fomos usando o dinheiro regular como custeio. Disse que tem feito campanha para aumentar o nosso PROEX que é baixo para nossas necessidades. A UNICAMP recebe um milhão e meio, São Carlos recebe um milhão e cem e nós recebemos cerca de novecentos e setenta mil reais, embora nosso programa seja maior. Aparentemente houve um aumento, dado há dois anos, que não foi dado ao nosso Programa. Em parte por culpa nossa porque era baixo nosso percentual de gasto PROEX com bolsas em comparação com os outros Programas. Em abril virá uma nova situação que não se sabe ainda qual é, mas espera que venha um aumento. Se não tivermos um aumento do PROEX, teremos que encolher no segundo semestre do próximo ano porque não temos dinheiro suficiente para manter o custeio da pós-graduação. ITEM I.5 – COMUNICAÇÕES DOS MEMBROS DA CONGREGAÇÃO. O Prof. Vito Vanin esclareceu que deixou passar a questão no assunto do 8º Encontro IFUSP-Escola porque não tinha a ver com aquele evento, mas tem a ver com o procedimento da CERT em relação a isso, porque o curso é gratuito e, no entanto, o formulário exige o credenciamento dos professores, o que não faz nenhum sentido. Disse que gostaria que fosse sugerido à Comissão de Cultura e Extensão que fizessem dois formulários, sendo um para cursos gratuitos. Disse ter entendido estar em discussão a progressão horizontal na carreira e os documentos que estão circulando são ainda documentos modificados da avaliação anterior. O que está vindo não é bom e faz com que a carreira seja uma corrida de obstáculos mais longa. Acredita que devemos pensar que a ideia de banca de concurso é para as etapas principais da carreira que são o ingresso, a livre-docência e o titular. A progressão horizontal tem que ter a função de valorizar aquilo que a instituição precisa. Tem que ser vinculada a critérios internos da Universidade, a

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pontuação deve ser objetiva, deve ser um sistema mais automático e se a pessoa cumprir com aquilo que a instituição precisa dela, terá que ter sua promoção, senão vamos drenar a energia que poderia ir em direção ao progresso da instituição para progresso da carreira pessoal. Há que existir um equilíbrio na questão do progresso da instituição e do progresso da carreira pessoal. Se colocarmos mais coisas para centralizar na própria carreira todo o esforço da pessoa vamos ter uma carência maior ainda. Questionou o fato de uma Congregação como a nossa não conseguir ter quorum jamais. Indagou onde estão as pessoas que deveriam estar aqui, porque metade delas está ausente. Se a instituição não é capaz de valorizar o seu trabalho, o seu pensar e o seu crescer, vão nos complicar e a carreira é uma boa oportunidade de sedimentar e garantir que se vença as dificuldades daqui para a frente. O Prof. Nemitala relatou que faz parte de um comitê local de uma conferência internacional que acontecerá no país no próximo ano e comentou o que está acontecendo com o IAEA, um dos órgãos internacionais ao qual fazem pedido de dinheiro, que vinculou a liberação do dinheiro, apenas cinco mil euros, a não aceitação de inscrições de iranianos no evento. Disse que tinham da ordem de 8 inscrições de iranianos com apresentação de trabalho e foi vinculado pelo IAEA que não daria o dinheiro se houvesse iranianos inscritos. Disse ser preocupante essa situação de haver discriminação à inscrição de qualquer pesquisador, seja de que país for, num evento internacional. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Diretor encerrou a reunião às 10h45 minutos desejando a todos Feliz Natal e Próspero Ano Novo e eu, Maria Madalena Salgado Bermudez Zeitum, Assistente Acadêmica, redigi a presente ata por mim assinada e pelo Sr. Diretor. São Paulo, 09 de dezembro de 2010.

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ATA DA 531ª SESSÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO DO IFUSP ATA – Aos trinta e um de agosto de dois mil e dezessete, no Auditório Abrahão de Moraes, reuniu-se, em 1a Convocação, a Congregação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, sob a presidência do Senhor Diretor, Prof. Dr. Marcos Nogueira Martins, com a presença do Vice-Diretor, Prof. Dr. Manfredo Harri Tabacniks e dos seguintes membros: Professores Titulares: Profs. Drs. Adilson José da Silva (após 10h09min), Edílson Crema (após 10h09min), Fernando Silveira Navarra, Gil da Costa Marques (após 10h30min), Iberê Luiz Caldas (até 10h17min), João Carlos Alves Barata (até 10h17min), José Carlos Sartorelli (após 09h22min), Luiz Carlos Chamon, Manoel Roberto Robilotta, Marília Junqueira Caldas (após 09h54min), Nelson Carlin Filho, Oscar José Pinto Éboli, Renata Zukanovich Funchal, Rosangela Itri, Victor de Oliveira Rivelles (após 09h51min) e Vito Roberto Vanin (após 10h21min); Chefes de Departamento: Profs. Drs. Márcia Carvalho de Abreu Fantini, Antonio Martins Figueiredo Neto, Gustavo Alberto Burdman, Valmir Antonio Chitta e Elisabeth Mateus Yoshimura (após 09:51min); Presidentes de Comissões: Profs. Drs. Alexandre A. do Passo Suaide, Paulo Alberto Nussenzveig, Márcia de Almeida Rizzutto (Suplente), e Cristiano L. Pinto de Oliveira (Suplente); Professores Associados: Profs. Drs. Kaline Rabelo Coutinho (após 09:33min), Euzi Fernandes C. da Silva, Maria Cecília B. S. Salvadori, Airton Deppman (após 09h22min), José Roberto B. de Oliveira, Fernando Tadeu C. Brandt, Paulo Teotônio Sobrinho, Frédérique M. B. F. Grassi, Luís Raul Weber Abramo, Alain André Quivy, Marcelo Martinelli e Diego Trancanelli; Professores Doutores: Profs. Drs. Cristina Leite (Suplente), Ivã Gurgel, Marco Bregant (Suplente), Rafael Sá de Freitas, Zwinglio de Oliveira G. Filho, Carmen Silvia M. Partiti, Nemitala Added, Nora Lia Maidana (Suplente), Carlos Eduardo Fiore dos Santos (após 09h38min), José Fernando Diniz Chubaci (Suplente) (até 10h18min), Leandro Ramos Souza Barbosa; Representantes Discentes: Srs. Barbra Miguele de Sá, Catarina Pasta Aydar, Adolfo Forti Ferreira Machado Junior (após 09h47min), Marcelo Janovitch Broinizi Pereira (após 09h44min) e Lucas Guido Fauser Silva; Representantes dos Servidores não docentes: Srs. José Valdir Spadacini, Eliane Pereira de Souza (após 09h33min) e Demóstenes José de Melo. Encontram-se afastados os seguintes membros docentes: Professores Titulares: Profs. Drs. Antonio José Roque da Silva, Mário José de Oliveira e Ricardo Magnus Osório Galvão; Presidente de Comissão: Adriano Mesquita Alencar; Professores Associados: Profs. Drs. Helena Maria Petrilli, Sérgio Luiz Morelhão (Suplente) e Walter A. de Siqueira Pedra (Suplente); Professores Doutores: Cristiano R. de Mattos, Alexandre Lima Correia e Ewout Ter Haar. Encontram-se em Licença-Prêmio: Professores Titular: Tânia Tomé Martins de Castro; Professores Associados: Lucy Vitória Credidido Assali e Said Rahnamaye Rabbani. Encontram-se em Férias: Professores Titulares: Paulo Eduardo Artaxo Netto. Justificaram suas ausências: Professores Titulares: Profs. Drs. Élcio Abdalla, Gennady Gusev, Maria Teresa Moura Lamy, Renato de Figueiredo Jardim, Roberto Vicençotto Ribas e Sylvio R. Accioly Canuto; Chefe de Departamento: Profa. Dra. Vera Bohomoletz Henriques; Presidentes de Comissão: Prof. Dr. Daniel Reinaldo Cornejo; Professores Associados: Profs. Drs. Nilberto Heder Medina (Suplente), Antonio Domingues dos Santos e Valdir Guimarães. Professores Doutores: Prof. Dr. José Helder Facundo Severo; Representantes dos Servidores não docentes: Sr. Francisco Antonio Brinço; não compareceram à reunião e não apresentaram justificativa para suas ausências: Professores Titulares: André Bohomoletz Henriques, Josif Frenkel, Marina Nielsen e Nestor Felipe Caticha Alfonso; Professores Associados: Prof. Dr. Masao Matsuoka (Suplente). Representantes Discentes: Pós-Graduação: Rivaldo Vieira Xavier Junior; Graduação: Franklin Luis dos Santos Rodrigues Junior e sua suplente Giovana Mastena Palanga.. A Assistente Acadêmica, Sra. Maria Madalena Salgado Bermudez Zeitum, secretariou a reunião. O Sr. Diretor iniciou a reunião às 9h16min, passando à 1a. PARTE - E X P E D I E N T E - ITEM I.1 - COMUNICAÇÕES DO DIRETOR: 1) Comunicações da 301ª Sessão Ordinária do CTA, realizada em 24.08.17: a) Solicitação, no Sistema USP Oportunidades, de reposição da vaga de Especialista em

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Laboratório junto ao Departamento de Física Geral, devido a transferência da Sra. Simone Perche de Toledo para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP. b) Transferência do Servidor Marlon Resende Faria da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas para o Instituto de Física da USP. c) Of. SBI/0272017, de 23.05.17, referente a transferência da funcionária Silvana Pereira de Almeida Sampaio da Comissão de Pós-Graduação Interunidades para o Setor de Apoio Administrativo da Biblioteca. d) Of. DFGE/023/2017/IF, de 23.06.17, referente à transferência da equipe de pesquisa em Física Experimental de Altas Energias e Instrumentação, composta pelo Dr. Marco Aurélio Lisboa Leite, Marcel Keiji Kuriyama e Ricardo Menegasso, do Departamento de Física Geral para o Departamento de Física Nuclear, a partir de 03.07.17. e) Of. DFMT 63/2017, de 27.06.17, informando a eleição do Prof. Antonio Domingues dos Santos como Vice Chefe do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica, até 14.03.18. f) Of. CG/027/IF/2017, de 10.07.17, informando a eleição dos Profs. Ivã Gurgel e Cristina Leite como Coordenador e Suplente, respectivamente, da Comissão de Coordenação do Curso de Licenciatura em Física, por dois anos a partir de 12.06.17. g) Portaria GR-6946, de 18.07.17, que revoga expressamente a Portaria GR-3150/1999, que trata da carga didática dos docentes da USP. h) Portaria GR-6953, de 27.07.17, que dispõe sobre a criação do GT – Mobilidade de servidores técnicos e administrativos, composto pelos seguintes servidores: Profs. Drs. Edison Gonçalves (CODAGE), como Coordenador; Luiz Gustavo Nussio (ESALQ); Luiz Henrique Catalani (IQ); Pedro Leite da Silva Dias (IAG); Renato de Figueiredo Jardim (EEL); Dr. Paulo de Tarso Artêncio Muzy (GR) e Sr. João Maria Caldeira Pacheco (DRH). i) Portaria do Reitor, de 04.08.17, designando os Profs. Drs. José Rogério Cruz e Tucci (FD), André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho (ICMC), Belmira Amélia de Barros Oliveira Bueno (FE), Brasilina Passarelli (ECA), Frederico Pereira Brandini (IO), Marcos Domingos Siqueira Tavares (MZ) e Oswaldo Baffa Filho (FFCLRP) para, sob a presidência do primeiro, comporem a Comissão Eleitoral com a finalidade de coordenar o processo eleitoral para a escolha de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da USP. j) Of. DFAP/55/2017, de 09.08.17, informando a eleição dos Profs. Rosangela Itri e Iberê Luiz Caldas como Chefe e Vice Chefe, respectivamente, do Departamento de Física Aplicada. k) Of. DFMT 74/2017, de 10.08.17, manifestando, por unanimidade, o apoio do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica à “Moção da Congregação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo às manifestações da ABC, SBPC e ACIESP sobre o contingenciamento de recursos do orçamento do CNPq”. l) Portaria GVR 01, de 11.08.17, que institui o Grupo de Trabalho com a incumbência de fazer levantamento de sugestões de possíveis alterações no Estatuto do Docente. m) Ofícios DIF. 040, 041 e 042/2017, de 11.08.17, encaminhando aos Excelentíssimos Senhores Presidente da República Federativa do Brasil, Ministro da Fazenda e Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a moção de apoio da Congregação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo às manifestações da ABC, SBPC e ACIESP sobre o contingenciamento de recursos do orçamento da CNPq. n) Portaria IF-27, de 14.08.17, que dispõe sobre a cessação da designação dos Profs. Drs. Alexandre Alarcon do Passo Suaide e Márcio Teixeira do Nascimento Varella, como Coordenador e Suplente, respectivamente, da Coordenação de Relações Internacionais do Instituto de Física da Universidade de São Paulo – CRInt. o) Portaria IF-28, de 15.08.17, designando os Profs. Drs. Márcio Teixeira do Nascimento Varella e Luís Gregório Godoy de Vasconcellos Dias da Silva, como Coordenador e Suplente, respectivamente, da Coordenação de Relações Internacionais do Instituto de Física da Universidade de São Paulo – CRInt. p) Resolução 7385, de 16.08.17, que dispõe sobre a eleição para a composição da lista tríplice para a escolha do(a) Reitor(a) e do(a) Vice-Reitor(a) da Universidade de São Paulo. q) Memorando nº 2940/17, de 29.6.17, da FAPESP, sobre desacordo de regras constantes do Manual de Instruções para Uso dos Recursos e Prestação de Contas. r) Portaria GR-6959, de 18.8.17, que estabelece a estrutura organizacional mínima das Unidades, bem como baixa as

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diretrizes para a definição de estruturas organizacionais e as diretrizes sobre designações para funções de estrutura das Unidades. 2) Outras comunicações: a) Distribuição dos encargos didáticos do 2º semestre de 2017, aprovada pelos Departamentos: FAP, FEP, FGE, FMA, FMT e FNC. b) Informação do Secretário Geral, de 08.08.17, encaminhando a decisão da CAA de atribuição de 08 cargos de Professor Titular ao Instituto de Física. ITEM I.1A - DEFENDERAM DISSERTAÇÃO DE MESTRADO (04 alunos): Alexandre Machado de Oliveira: “Perfis de Emissividade no Tokamak TCABR”. Orientador: Prof. Zwinglio de Oliveira Guimarães Filho. Atenagoras Souza Silva: “Investigação sobre a Dispersão de Poluentes na Região Metropolitana de São Paulo, Cubatão e Arredores”. Orientador: Prof. Américo Adlai Franco Sansigolo Kerr. Eva Lemmi Giovanini Dialetachi: “Espalhamento Dinâmico de Luz em Sistemas Coloidais Diluídos”. Orientador: Prof. Cristiano Luís Pinto de Oliveira. Louise Maria Giansante Martins: “Avaliação de Doses em Órgãos em Procedimentos de Tomografia Computadorizada Utilizando Dosímetros TL e OSL”. Orientador: Prof. Paulo Roberto Costa. ITEM I.1B - DEFENDERAM TESE DE DOUTORADO (09 alunos): André Veiga Giannini: “Fenomenologia da QCD com Saturação de Pártons”. Orientador: Prof. Francisco de Oliveira Durães (UP Mackenzie). Caio Alves Garcia Prado: “Fator de Modificação Nuclear e Anisotropia Azimutal Evento-a-Evento de Quarks Pesados em Colisões de Íons Pesados”. Orientador: Prof. Alexandre Alarcon do Passo Suaide. Hudson Kazuo Teramoto Mendonça: “Teorias de 2-Gauge e o Invariante de Yetter na Construção de Modelos com Ordem Topológica em 3-Dimensões”. Orientador: Prof. Paulo Teotônio Sobrinho. Juan Pablo Badilla Orozco: “Propriedades Magnéticas de Multicamadas Heterogêneas Ferromagneto/Supercondutor”. Orientador: Prof. Daniel Reinaldo Cornejo. Maicon Zaniboni Siqueira: “Viscosidade de Cisalhamento Anisotrópica e Comportamento Crítico dos Modos Quasinormais Não-Hidrodinâmicos em Plasmas Fortemente Acoplados”. Orientador: Prof. Jorge José Leite Noronha Junior. Marcela Muniz Gontijo: “Fases Geométricas e Aplicações em Sistemas Quânticos de Dois Níveis”. Orientador: Prof. João Carlos Alves Barata. Marcos Vinicius Moro: “Perda de Energia de Íons Leves (H+ e He+) na Matéria: medidas com alta precisão e comparação com o modelo de FEG”. Orientador: Prof. Manfredo Harri Tabacniks. Pedro Henrique Guimarães dos Santos: “Fenômeno de Transporte em Sistemas Fora do Equilíbrio”. Orientador: Prof. Mário José de Oliveira. Vinicius Njaim Duarte: “Dinâmica Quase-Linear e Não-Linear de Automodos de Alfvén Excitados por Íons Energéticos”. Orientador: Prof. Ricardo Magnus Osório Galvão. ITEM I.2 - COMUNICAÇÕES DOS PRESIDENTES DAS COMISSÕES. O Prof. Paulo Nussenzveig anunciou o convênio entre a USP e a FAPESP para uso do GRE como mecanismo de aceitação de alunos na pós-graduação. Disse que o Instituto de Física entrou no convênio e estamos solicitando carta de recomendação, além do que será feita a análise do curriculum dos candidatos. Chamou a atenção dos colegas que são pesquisadores principais de projetos temáticos, CEPID´s, que tenham bolsistas jovens pesquisadores e etc. que são o público alvo dessa demanda. Acrescentou que estão disponíveis 30 bolsas para a USP. Disse também que a Pró-reitoria de Pós-graduação está realizando uma avaliação qualitativa, com um calendário extremamente apertado e, em função disso, somente em torno de cinquenta por cento dos orientadores credenciados no Programa preencheram a avaliação na plataforma WeR USP. Esse material foi analisado por um assessor externo, o que dá uma visão limitada do nosso programa. Disse que terão o prazo de um mês, a partir de 15 de agosto, para apresentarem um relatório da situação atual do programa, metas futuras e ações para atingi-las com base nesse processo. Informou também que em meados de julho chegou um ofício da Capes informando que os Programas PROEX

iriam migrar de plataforma do sistema AUXPE para o sistema SCBA e que os recursos atuais precisam ser gastos até 31 de março de 2018. Disse ainda que recursos remanescentes precisam ser devolvidos e que os recursos devolvidos não retornarão aos programas independentemente de haver ou não troca de coordenador. Acrescentou que o nosso saldo atual, levando em consideração as despesas já assumidas, é de aproximadamente trezentos e cinquenta mil reais, sendo que temos

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gasto tipicamente da ordem de duzentos mil reais por ano para financiar o programa. Esclareceu que há a possibilidade de prorrogação do prazo em situações excepcionais por três meses depois de 31 de março. Disse que iria solicitar a prorrogação, mas não temos nenhuma garantia. Acrescentou que os recursos de capital do ano de 2017 foram discutidos na última reunião da CPG, que deliberou pela utilização da maior parte dos recursos para equipar espaços de vivências e que está discutindo com o Diretor a definição desses espaços, que seriam destinados aos alunos de pós-graduação para poderem discutir entre si, com seus orientadores, etc. Pretende-se custear monitores de TV, lousas ou vidros para escrever, etc. Disse que receberam também algumas demandas de caráter bastante geral como, por exemplo, um projetor e sistema de som para o auditório Adma Jafet, além de alguns materiais para a secretaria e para a sala de defesas, como a troca de longarinas na sala de defesas. Disse que na reunião de setembro devem deliberar a respeito. Disse que também foi discutida pela CPG na reunião de 22 de agosto a eleição de seu Presidente e Vice, que será feita na Congregação em setembro, e que a CPG indicou a recondução dos atuais nomes. Finalmente, disse que teremos o Colóquio Gleb Wataghin no dia 11 de outubro das 9h às 10h30 e que o palestrante será o Dr. David Wineland, prêmio Nobel de Física de 2012. O Prof. Alexandre Suaide disse que foi aprovada por unanimidade pela Câmara Curricular e do Vestibular (CCV) nossa solicitação de transferência de 40 vagas do bacharelado do noturno para o diurno por haver mais demanda, faltando agora a manifestação do CoG. Falou sobre a revogação da Portaria do Reitor que estabelecia em 8 horas a carga didática docente e também da Portaria do Gabinete do Vice-reitor criando um grupo de trabalho para se avaliar mudanças no estatuto docente. Comentou então que, por enquanto, está-se nessa incerteza em relação à carga horária mínima de atribuição didática de um docente aqui na USP. Comunicou também a indicação da Profa. Kaline Coutinho como coordenadora da CoC do Bacharelado. Informou que a Pró-reitoria de Graduação está exigindo que alunos que se formem antes do prazo mínimo do curso tenham a colação de grau aprovada pela Comissão de Graduação e pelo Conselho de Graduação, o que irá impactar o aluno que reingressa no curso e conclui os créditos que estavam faltando. A Profa. Márcia Rizzutto disse que a Pró-reitoria de Pesquisa aprovou a função de Pesquisador Colaborador, o que irá possibilitar um vínculo institucional com a USP para pesquisadores e professores visitantes de curto e longo prazo, que isso vai beneficiar jovens pesquisadores, por exemplo, para poderem orientar e trabalhar um pouco melhor em parceria com o Instituto. Comunicou também que todas as solicitações à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) serão feitas a partir de agora online, via sistema Atena; o Fale Conosco da PRP vai inicialmente direcionar as solicitações à Comissão de Pesquisa local, que irá avaliá-las. Se não for possível respondê-las, então irão encaminhá-las para a PRP. Disse que também foi divulgado o Programa de Incentivo a Supervisores de Pós-doutoramento que concederá um prêmio de dez mil reais para docentes que tenham dois pós-docs da Fapesp em vigência a partir de 2017. Finalmente, informou que a Escola de Verão será realizada no período de 19 a 23 de fevereiro, cuja programação está sendo elaborada, sendo que alguns departamentos ainda não encaminharam propostas de minicursos e solicitou aos laboratórios interessados em receber visitação que informem a Comissão de Pesquisa. O Prof. Cristiano Oliveira disse que a Comissão de Cultura Extensão está elaborando um guia sobre como deve ser apresentado um curso de extensão que será distribuído a todos tão

logo seja concluído. ITEM I.3 - COMUNICAÇÕES DO REPRESENTANTE DA CONGREGAÇÃO NO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. O Prof. Fernando Navarra disse que na reunião do CO do dia 04 de julho foi discutida a criação do curso de medicina da Faculdade de Odontologia de Bauru. Lembrou que quando a Universidade mergulhou na atual crise financeira começou-se a falar em cortar gastos e propôs-se a transferência do Hospital Universitário e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), localizado em Bauru, para a Secretaria Estadual da Saúde. Disse que o que estava em pauta era uma espécie de reelaboração da proposta no que diz respeito ao HRAC, em que foi concebida uma parceria na qual a USP vai aos poucos transferindo esse hospital para o estado, mas a contrapartida solicitada foi que a USP oferecesse um curso de medicina, que é necessário. Nesse contexto surgiu a proposta de criação do curso, que teve prós e contras, tendo havido muito empenho do pessoal do interior especialmente, porque eles são sensíveis a isso e querem manter esse hospital que é um centro de excelência em algumas áreas.

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Disse que a Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) analisou o processo de criação do curso e manifestou-se favoravelmente. Disse que o CO discutiu, votou e aprovou a criação desse curso. Destacou alguns detalhes do parecer da Comissão: a USP faz a cessão do prédio para a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo que assume as despesas relativas à manutenção do prédio, ficando a universidade responsável apenas pela gestão acadêmica; os funcionários atualmente existentes - que são cerca de 600 - continuam na folha de pagamento da USP. As novas contratações necessárias para o funcionamento do hospital, bem como reposições, conforme forem necessárias serão feitas pela Secretaria de Estado de Saúde. Disse que a Universidade deixará progressivamente de fazer aportes orçamentários para o HRAC. Disse que inicialmente, em caráter transitório, o curso de medicina vai funcionar com professores de outros campi que se dispuseram a dar aulas em Bauru, porém, em algum momento, será necessária a contratação de um número considerável de novos docentes e esse foi um ponto que gerou muita discussão. Informou que houve um segundo assunto que também foi muito debatido, que é a questão das cotas. Lembrou que esse assunto havia sido levantado na penúltima reunião do CO, na qual manifestaram-se pessoas com diferentes opiniões sobre o assunto, tendo havido muita discussão, não havendo nenhuma deliberação, porém foi preparado um documento que voltou depois, tendo sido votado e aprovado. Disse que entre uma reunião e outra foi possível debater o assunto nas Unidades e que na discussão desta Congregação houve uma espécie de divisão de opiniões. Disse que estamos mudando o sistema de ingresso na USP no sentido de aceitar mais alunos da escola pública e também os chamados PPI´s, o que gerou muita discussão. Disse que de uma forma geral, a ideia de incluir mais é um consenso, a questão está sempre na maneira como fazer. Disse que a mesma sugestão que foi aprovada aqui também foi aprovada por ampla maioria no CO e que, depois disso, teve uma grande repercussão na mídia, tendo sido muito bem recebida pela imprensa. Falou de artigo publicado na coluna Tendências e Debates do jornal Folha de São Paulo, que perguntava se a USP estava correta em adotar cotas sociais e raciais. Disse que o Reitor da USP respondia positivamente e que gostaria de salientar a forma como se manifestou sobre o assunto. Disse que o reitor basicamente reproduziu o que foi discutido e aprovado no CO destacando que a durante a reunião, a discussão trouxe à tona o conflito entre duas visões: restringir a seleção aos mais bem colocados nos exames do vestibular ou também levar em conta o papel social da Universidade. Prosseguiu informando que, sobre o que foi aprovado, o reitor disse que a decisão revela convergência em torno de duas premissas: a primeira, a necessidade premente de aumentar a inclusão social pelos seus efeitos práticos e pelo elevado simbolismo. Disse que tudo que está acontecendo é muito mais simbólico do que prático; que poucas pessoas vão se beneficiar dessa mudança e elas não vão mudar o que acontece aqui, que vamos continuar com a mesma cara, com a mesma aparência, com a mesma cor; mas isso é uma sinalização, uma declaração de que a USP é sensível a esse problema, que ela reconhece distorções que existem na sociedade, alguma necessidade de reparação e que nos mostramos presentes em relação a isso. Acrescentou que igualmente importante foi a crescente convicção de que o desempenho acadêmico dos estudantes incluídos pode ser equivalente ou mesmo melhor do que os selecionados apenas com base nos resultados dos exames. Finalmente, disse que o que vai acontecer é que, no ano que vem, 37% das vagas estarão sob cotas, serão reservadas para alunos das escolas públicas e que, dentro desse contingente de alunos da escola pública, 37% serão PPI´s. Com respeito ao total, 37% virão da escola pública e 14% só de PPI´s. Isso vai ser feito inicialmente por Unidade. No ano seguinte, serão 40% provenientes da escola pública, desses a mesma fração de 37% continua sendo PPI´s, portanto 15% do total, agora por curso e depois por curso e por turno e no fim por curso e por turno para todos os cursos, ou seja, vai ser igualmente distribuído. Dessa forma, iremos chegar em 50% oriundos da escola pública e desses 37% são PPI´s, portanto, 19% do total. Disse que considera que estamos indo na mesma direção das outras Universidades, de uma maneira que considera prudente. ITEM I.4 - COMUNICAÇÕES DO VICE-DIRETOR. O Prof. Manfredo Tabacniks disse que houve no dia 16 de agosto uma reunião do Comitê Gestor do Campus na qual foi discutida novamente a

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questão dos locais para os grupos de percussão, sendo que a Prefeitura do Campus fez um estudo sobre os locais mais adequados e horários para a realização dos ensaios, sendo necessário que eles aconteçam a pelo menos 400 metros de distância de algum local habitado, o que não existe mais no campus. Falou também que foi aprovada minuta de portaria com as regras para os ensaios de percussão. Informou que foi sugerido um convênio com a CET que deverá fiscalizar as vias de trânsito na USP e impor o limite de velocidade de 40km/h. Chamou atenção para o fato de que a renda originada pelas multas necessariamente irá para a prefeitura do município. Falou também dos novos horários das portarias da cidade universitária, inclusive as de acesso para pedestres. ITEM I.5 - COMUNICAÇÕES DOS MEMBROS DA CONGREGAÇÃO. O Senhor Demóstenes Melo pediu esclarecimentos sobre a Portaria 6953, e também a respeito da criação de “pools” de funcionários, que está gerando bastante desconforto entre os funcionários, em particular os funcionários da área administrativa. O Senhor Diretor informou que também tentou se informar, mas não conseguiu informações. Esclareceu que sabe que há reclamações, sobretudo por parte de Unidades mais jovens, criadas mais recentemente, que não têm número de funcionários suficiente e que estão reclamando muito da disparidade de distribuição de funcionários entre unidades. Pensa que esse grupo de trabalho vai agir nesse sentido, mas o que eles vão fazer, como eles vão fazer, o que vai ser feito, não tem a menor ideia e muito menos para quando. O Senhor Valdir Spadacini disse que o Grupo de Trabalho tinha o prazo de um mês para elaborar alguma coisa. Além disso, é membro desse grupo um representante do Instituto de Física, que é o Professor Renato Jardim, atual Diretor da Escola de Engenharia de Lorena, o que talvez faça que não seja um caminho tão complicado obter alguma informação. Disse que, com relação ao pool da área administrativa, a CODAGE se posicionou a respeito do pool das gráficas e de transportes, e da parte administrativa até onde tem conhecimento, a CODAGE não quer se responsabilizar. Disse que soube que há um ex-funcionário do Instituto, o Sr. Peter, que está encabeçando esse processo por parte da Reitoria, que está fazendo tratativas junto aos Assistentes do nosso Instituto e das outras unidades envolvidas. Disse que a diretoria da FAU não quer participar e que o Diretor do IG afirmou que nenhum funcionário dele vai sair do setor de trabalho. Reafirmou que foi essa informação que chegou até ele e por isso gostaria de saber se a Diretoria teria mais alguma informação. O Senhor Diretor disse que o pool das gráficas foi uma iniciativa das unidades envolvidas, com participação posterior da CODAGE, o que tornou o processo muito mais lento. O pool que está sendo discutido agora que é o dos serviços financeiros, é iniciativa da CODAGE. O Diretor da CODAGE conversou com cada um dos diretores, consultando sobre seu interesse na proposta. Disse que já houve duas reuniões, sendo que não compareceu à primeira porque coincidiu com uma reunião da nossa Congregação. A segunda reunião foi chamada pela CODAGE, foi feita na CODAGE, com o Marcelo Dottori que é o diretor da CODAGE e também o Peter. Acrescentou que o discurso da CODAGE é que esse estudo não é obrigatório, que a unidade que não quiser participar, não o fará. Esclareceu que foi convidado pela CODAGE para participar dessa discussão. Disse que a CODAGE levanta uma questão que considera interessante que é ganhar escala para ganhar eficiência no processo. Disse que argumentos a favor existem, mas o que tem aprendido é que as Unidades que são mais bem estruturadas nesses aspectos são o Instituto de Física e o IAG. O Senhor Valdir perguntou se o GT criado substitui o Banco de Oportunidades. O Senhor Diretor respondeu que não sabe dizer porque não tem ideia de quais sejam as atribuições desse GT. Sobre a socialização dos serviços financeiros, disse que a diretoria não tem uma posição tomada porque não conhece todos os parâmetros e todas as implicações dessa possível decisão, mas que, a princípio não é contrário a quaisquer iniciativas que melhorem as condições de trabalho na universidade. Por isso, não fecha portas antes de saber todos os detalhes do processo. A Profa. Kaline Coutinho informou que a Fapesp lançou em julho o edital Fapesp Shell, que havia três núcleos experimentais e um núcleo de modelagem molecular e esse núcleo foi aprovado. O projeto vai ser sediado no Instituto de Química da USP, sendo que o Professor Adriano Alencar e ela, ambos do departamento de Física Geral, fazem parte do projeto e, portanto, do Núcleo de Estudos de energia formado pela FAPESP

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Shell. O representante discente Adolfo Forti disse que há um certo tempo houve um dissenso sobre a possibilidade de o Centro Acadêmico sublocar um espaço e no último dia 23 houve um encontro entre os representantes legais do centro acadêmico e a procuradoria geral da USP, mediado pelo Ministério Público. Passou a ler um parecer, transcrito a seguir: “Caros docentes e funcionários, esperamos esclarecer o andamento da regularização do espaço Amélia Império. Na quarta-feira, dia 23 de agosto, houve uma reunião mediada pelo Ministério Público da Educação e do Patrimônio Público, entre os representantes legais do CEFISMA e a Procuradoria Geral da USP. Nessa reunião concordou-se em elaborar um Termo de Cessão de Espaço que deverá ser redigido em até sessenta dias a ser aprovado pelos promotores do Ministério Público e então encaminhado para as instâncias da Universidade. Também houve consenso que é positiva a transparência e impessoalidade nas próximas contratações de locatários e a possibilidade de realização de procedimentos fiscalizatórios. Pelos Promotores foi esclarecido que sim, é possível haver sublocação do espaço, já que o Centro Acadêmico não está submetido ao regime jurídico administrativo da Universidade, pelo fato de não exercer função administrativa, ou seja, a atividade fim do CEFISMA não é sublocação do espaço, mas as rendas provenientes da sublocação subsidiam as atividades da entidade. Com isso, esperamos que a Universidade avance em uma proposta de consenso que contemple a sublocação dos espaços cedidos aos centros acadêmicos uma vez que a tese principal da Procuradoria Geral da USP sobre a ilegalidade da sublocação não se sustenta perante o Ministério Público. Por fim, agradecemos o apoio da comunidade do IFUSP e nos comprometemos a continuar informando sobre o andamento da regulação do Edifício Amélia Império. O Prof. Nemitala Added lembrou que o Instituto tem uma comissão assessora de recursos humanos que pode assessorar a discussão relativa a essas situações de mobilidade ou talvez políticas de socialização dos funcionários, e que essa comissão é composta por representantes dos departamentos e dos próprios funcionários, o que talvez desse uma visão bastante boa para ajudar a ter os dados do nosso Instituto ou pelo menos as posições do nosso Instituto. ITEM I.6 - DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ATA: a) 530ª. Sessão Ordinária, realizada em 29.06.17. O Senhor Diretor colocou a ata em discussão. Não havendo manifestações, colocou-a em votação que foi aprovada por 48 votos favoráveis e 4 abstenções, sem prejuízo de eventuais pequenas correções que venham a ser localizadas. 2ª PARTE O R D E M D O D I A ITEM II - ASSUNTOS PARA REFERENDAR: ITEM II.1 - PEDIDO DE EQUIVALÊNCIA DE TÍTULO DE DOUTOR DE ALESSANDRO EDEROCLITE, OBTIDO NA UNIVERSITÀ DI TRIESTE, ITÁLIA. Relator da CPG: Prof. Luís Raul Weber Abramo. Relator da Congregação: Prof. Élcio Abdalla. ITEM II.2 - PEDIDO DE EQUIVALÊNCIA DE TÍTULO DE DOUTOR DE RAFAEL ALVES BATISTA, OBTIDO NA UNIVERSIDE DE HAMBURG, ALEMANHA. Relator da CPG: Profa. Elisabete Maria de Gouveia Dal Pino (IAG-USP). Relator da Congregação: Prof. Luís Raul Weber Abramo. ITEM II.3 - PEDIDO DE EQUIVALÊNCIA DE TÍTULO DE DOUTOR DO SR. COLBY ALLEN JURGENSON, OBTIDO NA UNIVERSITY OF DENVER – EUA. Relator da CPG: Prof. Marcelo Martinelli. Relator da Congregação: Prof. Paulo Alberto Nussenzveig. O Senhor Diretor explicou que com a mudança da forma de inscrição em concursos docentes na Universidade, que agora é feita eletronicamente e com o upload da documentação necessária, só é possível fazer a inscrição com a equivalência do título já aprovada, não sendo mais aceito o protocolo do pedido de equivalência. Por isso, esses processos de equivalência de título devem tramitar o mais rapidamente possível permitindo ao interessado que, ao tomar conhecimento da abertura do concurso, dê entrada no pedido e tenha a equivalência concedida em tempo hábil para se candidatar ao concurso. Disse que ficou acordado entre o Diretor e o Presidente da Comissão de Pós-graduação que, caso os pareceres dos relatores da CPG e da Congregação sejam favoráveis, o pedido de equivalência seguirá “ad referendum” da CPG e da Congregação, tendo em vista que ainda terá que ser apreciado pelo Conselho de Pós-graduação. Disse que essa é a situação dos três pedidos que estão em pauta, cujos interessados são candidatos a um concurso do IAG, porém, seus títulos são da área de Física e, por essa razão, IAG os encaminhou ao

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Instituto de Física. A seguir, colocou os três pedidos de equivalência de título em discussão. Não havendo manifestações ou pedidos de destaque, colocou-os em votação em bloco, tendo sido aprovados por unanimidade. ITEM III - ASSUNTOS NOVOS PARA DELIBERAR: ITEM III.01 - HOMOLOGAÇÃO DA INDICAÇÃO DOS PROFESSORES PAULO ROBERTO COSTA E NILBERTO HEDER MEDINA COMO REPRESENTANTES TITULAR E SUPLENTE, RESPECTIVAMENTE, DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA NUCLEAR JUNTO À COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, POR 03 ANOS, A PARTIR DE 31.08.2017. O Senhor Diretor colocou o item em discussão. Não havendo manifestações, colocou-o em votação tendo sido aprovado por unanimidade. ITEM III.02 - RENOVAÇÃO DO "TERMO DE COLABORAÇÃO", NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE PROFESSOR SÊNIOR, A SER ASSINADO PELO PROF. LUIS CARLOS DE MENEZES, DOCENTE APOSENTADO, A FIM DE CONTINUAR COLABORANDO COM O DEPARTAMENTO DE FÍSICA EXPERIMENTAL. ITEM III.03 - RENOVAÇÃO DOS "TERMOS DE COLABORAÇÃO", NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE PROFESSOR SÊNIOR, A SEREM ASSINADOS PELOS PROFESSORES ABAIXO RELACIONADOS, DOCENTES APOSENTADOS, A FIM DE CONTINUAR COLABORANDO COM O DEPARTAMENTO DE FÍSICA APLICADA: a) Alberto Villani, b) Aldo Felix Craievich, c) Jesuína Lopes de Almeida Pacca. ITEM III.04 - RENOVAÇÃO DO "TERMO DE COLABORAÇÃO", NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE PROFESSOR SÊNIOR, A SER ASSINADO PELA PROFA. NOBUKO UETA, DOCENTE APOSENTADA, A FIM DE CONTINUAR COLABORANDO COM O DEPARTAMENTO DE FÍSICA NUCLEAR. O Senhor Diretor colocou os Termos de Colaboração em discussão. Não havendo manifestações ou pedidos de destaque colocou-os em votação em bloco, tendo sido aprovados por unanimidade. ITEM III.05 - PEDIDO DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMA DE BACHAREL E LICENCIADO EM FÍSICA (GRADUAÇÃO) DO SR. ARIAN OJEDA GONZÁLEZ, OBTIDO NA INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS Y CIÊNCIAS APLICADAS, CUBA. Relatores da CG: Prof. Nestor Felipe Caticha Alfonso e Prof. Ivã Gurgel. Relator da Congregação: Prof. Airton Deppman. O Senhor Diretor informou que tanto os relatores da CG quanto o da Congregação manifestaram-se contrários à revalidação do diploma de licenciatura e favoráveis à revalidação do diploma de bacharel. Colocou o item em discussão. Não havendo manifestações, colocou-o em votação tendo sido indeferido o pedido de revalidação do diploma de licenciatura e aprovado o pedido de revalidação do diploma de bacharel, ambos, por unanimidade. ITEM III.06 - HOMOLOGAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO JULGADORA DO CONCURSO DE TÍTULOS E PROVAS PARA PROVIMENTO DE UM CARGO DE PROFESSOR DOUTOR, REF. MS-3.1, EM RDIDP, JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA DOS MATERIAIS E MECÂNICA, NO QUAL FOI APROVADO O DR. JULIO ANTONIO LARREA JIMÉNEZ, EDITAL IF-19/16. O Senhor Diretor colocou o item em discussão. Não havendo manifestações, colocou-o em votação, tendo sido aprovado por unanimidade. ITEM III.07 - HOMOLOGAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO JULGADORA DO CONCURSO DE TÍTULOS E PROVAS PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE LIVRE-DOCENTE, JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA NUCLEAR, 1º PERÍODO DE 2017, NO QUAL FOI APROVADO O PROF. DR. LEANDRO ROMERO GASQUES, EDITAL IF-03/17. ITEM III.08 - HOMOLOGAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO JULGADORA DO CONCURSO DE TÍTULOS E PROVAS PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE LIVRE-DOCENTE, JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA APLICADA, 1º PERÍODO DE 2017, QUE TEVE COMO CANDIDATO O PROF. DR. FRANCISCO EUGÊNIO MENDONÇA DA SILVEIRA, EDITAL IF-03/17. O Senhor Diretor colocou os dois relatórios em discussão. Não havendo manifestações ou pedidos de destaque, colocou-os em votação em bloco, tendo sido aprovados por unanimidade. ITEM III.09 - PLANO DE PESQUISA, PARA INGRESSO NO RDIDP, DO DR. JULIO ANTONIO LARREA JIMÉNEZ, TENDO EM VISTA SUA APROVAÇÃO EM CONCURSO PARA PROVIMENTO DE UM CARGO DE PROFESSOR DOUTOR 1, REF. MS-3.1, JUNTO AO DEPARTAMENTO DE FÍSICA DOS MATERIAIS E MECÂNICA (EDITAL IF-19/16). Relator do FMT: Profa. Rosangela Itri. Relator da Congregação: Prof. Daniel Reinaldo Cornejo. O Senhor Diretor colocou o

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item em discussão. Não havendo manifestações, colocou-o em votação, tendo sido aprovado por unanimidade. ITEM III.10 – PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DO NOME “LABORATÓRIO DE DEMONSTRAÇÕES ERNST WOLGANG HAMBURGER” AO LABORATÓRIO DE DEMONSTRAÇÕES DO IF. O Senhor Diretor esclareceu que a proposta foi apresentada pela comissão coordenadora do Laboratório de Demonstrações, com a justificativa de que o Prof. Hamburger foi o criador do referido Laboratório e teve uma importância muito grande na consolidação desse espaço. Colocou o item em discussão. Não havendo manifestações, colocou-o em votação, tendo sido aprovado por unanimidade. ITEM III.11 – CRIAÇÃO DE GRUPO DE TRABALHO PARA REVISÃO ACADÊMICA DO REGIMENTO DO IFUSP. O Senhor Diretor informou que estava retirando o item de pauta. Lembrou que propôs um grupo técnico que fez uma adequação do nosso Regimento às alterações feitas no Regimento Geral e Estatuto da USP e que agora deveríamos discutir aspectos político-acadêmicos. Disse que não teve condições de propor nomes para esse grupo de trabalho, além do que a parte técnica precisa ser acertada e ela implica em questões que considerava que fossem mais simples, mas que de fato não são. Com exemplo, disse que gostaria de formalizar a Comissão de Pós-graduação Interunidades, que tem uma situação pouco formal e que causa uma série de problemas administrativos. Porém, ao tentar inclui-la nos colegiados do Instituto, da mesma forma que a outra CPG, deu-se conta de suas implicações. Por exemplo, correríamos o risco de ter um docente de outra Unidade em nosso CTA. Disse que iria sistematizar melhor as propostas apresentadas e que na próxima sessão da Congregação iria colocar o item em pauta, a fim de compor o grupo de trabalho para a revisão acadêmica do Regimento, para aprovarmos as alterações do Regimento na sessão de outubro, se tudo der certo. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Diretor agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às 10h33min e eu, Maria Madalena Salgado Bermudez Zeitum, Assistente Acadêmica, redigi a presente ata por mim assinada e pelo Sr. Diretor. São Paulo, 31 de agosto de 2017.