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ADMinistraçãoFACULDADE DO MACIÇO DE BATURITÉ

A Mulherno Mercadode Trabalho

A Mulher noMercado de Trabalho

Resumo

A inserção da mulher no mercado de trabalho teve início com as I e II Guerras Mundiais período em que as mulheres tiveram que as sumir a posição dos homens no mercado de trabalho. Com a consolidação do sistema capitalista, algumas leis passaram a beneciar as mulheres. Mesmo com estas conquistas algumas explorações continuaram a existir. Através da evolução dos tempos modernos as mulheres conquistaram seu espaço. As estatísticas apontam que há mais mulheres do que homens no Brasil. Mostram também que elas vêm conseguindo emprego com mais facilidades e que seus rendimentos crescem a aceleradamente em consideração aos homens. Mesmo com todas estas evoluções da mulher no mercado de trabalho, ela ainda vive em desvantagem em relação aos homens, pois continua existindo muito preconceito e discriminação, mas principalmente desigualdade salarial entre homens e mulheres.

Palavras chave: Mulher. Mercado de trabalho. Discriminação. Desigualdade.

Elany Cingia Batista Viana(Bacharela em Administração)

Jessyca Lages de Carvalho Castro(Mestre em Administração Pública)

Gardênia Barroso Lima(Especialista Consultoria de Empresas)

Introdução

O presente artigo trata da mulher no mercado de trabalho, tentarei fazer inferências ao nível de intensidade da inserção da mulher no mercado de trabalho.

Sabemos que a sociedade enfrenta grandes transformações e cada vez mais os espaços vem ampliando de um modo geral, onde posso focalizar a mulher no mercado de trabalho. Tal transformação vem crescendo em especico o mundo do trabalho, tudo isso acontecendo paralelamente com as novas tecnologias, industrialização enm, a globalização.

Com intuito de focalizar a mulher no mercado de trabalho, sendo valido ressaltar que com o avanço do crescimento da industrialização no Brasil ocorreram transformações de estrutura produtiva e o continuo processo de urbanização e a redução das taxas de fecundidade, proporcionando assim a inserção das mulheres no mercado de trabalho.

Sendo valido focalizar que “Desde o início da década o crescimento a participação feminina no mercado de trabalho chama atenção pela alavancagem, sendo em diversos aspectos até mesmo maior que a taxa masculina (LOMBARDI, BRUSCHINI, UNBEHAUM, 2008)”, o que indica uma diminuição gradual da diferença de gênero no que tange à ocupação.

O aumento da atividade feminina na economia do Brasil tem levado a um intenso crescimento da população ativa reduzindo o número de jovens do sexo masculino no mercado de trabalho

Este artigo objetiva compreender como a mulher passou a ocupar espaços no mercado de trabalho, espaço esse que sé era ocupado por homens.

Embora exista certa discriminação em relação ao trabalho feminino, elas estão conseguindo um espaço muito grande em áreas que antes era reduto masculino, e ganhou o respeito mostrando um prossionalismo muito grande. Apesar de ser de forma ainda pequena, está sendo cada vez maior o número de mulheres que ganham mais que o marido. O grande desao para as mulheres dessa geração é tentar reverter o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres.

O presente artigo será organizado assim: Um pouco da história, a questão da instrução e a desigualdade e o trabalho da mulher no mercado de trabalho.

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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

O que Mercado de trabalho? De acordo com Wikipédia, a enciclopédia livre “mercado de trabalho associa aqueles

que oferecem força de trabalho aqueles que a procuram, num sistema típico de mercado onde se negocia a m de determinar os preços e as quantidades a transacionar”.

Durante um longo período a história da humanidade era centrada no homem, e sempre com imposições comportamentais sobre a mulher, focalizando a submissão da mesma para com o homem. A mulher tinha sua vida controlada por eles (pai, marido ou irmão mais velho) os mesmos impunham suas vontades, suas atividades e por serem inferiores até sua fala muitas era silenciada.

Na Constituição Federal, no Artigo 113, inciso I ”todos são iguais perante a lei”. Fica a pergunta, será verdade? A partir do século XVII a mulher passou adquirir características políticas, daí então ela vem tentando colocar esta lei em pratica.

Foi num momento muito triste que a mulher passou a se impor, pois no período da I e II Guerra Mundial, os homens foram para as frentes de batalha, neste momento as esposas passaram a assumir as responsabilidades para com os negócios e tomando posição de chefe de família. A guerra acabou, porém, caram sequelas graves, sendo que aqueles que sobreviveram caram mutilados e impossibilitados de assumir a responsabilidade de chefe de família. Com isso, gura feminina se sentiu obrigada a levar adiante a casa, os lhos e até mesmo os trabalhos que eram responsabilidades do homem. O Capitalismo, com sua consolidação no século XIX, aconteceram muitas mudanças com a organização do trabalho feminino, sendo que com o desenvolvimento tecnológico, boa parte da mão-de-obra feminina foi levada para as fabricas.

Com relação a sensibilidade e liderança a mais exível, por isso vem ganhando espaço em cheas, pois a mesma está sempre encorajando os membros do grupo, a divisão de responsabilidades e as diversidades individuais de cada membro da sua equipe.

A causa da situação de pequenez das mulheres foi discutida durante muitos anos, porém não é somente o fator biológico que vai explicar esse tratamento de forma diferenciada dado a mulher, que desempenhava e que atualmente desempenha atividades que no passado era direcionada ao homem. As diferenças entre o homem e a mulher na sociedade passam também por oscilações culturais e sociais no decorrer dos tempos, que determinaram o que aconteceria com a mulher e o homem.

A partir do século XIX, que o processo de industrialização favoreceu a extensão do trabalho feminino. Naquela época o crescente número de mulheres trabalhando passou a ser sinônimo de entrada de dinheiro, tanto como doméstica ou operaria.

A colonização do Brasil foi centrada com feitos históricos sempre liderados pelo homem, que eram empreendedores e desbravadores. A colonização do Brasil se fez de maneira que as mulheres foram colocadas em segundo plano, nesse período a vida feminina era restrita ao desempenho de trabalhos domésticos e assistência familiar e ao homem a manutenção dos lhos e da mulher.

As Mulheres na sociedade colonial eram submissas pertencentes a todas as raças eram vítimas de violência de falsos pretendentes (fazendeiros senhores de engenho). Com o passar dos tempos o aumento de atividade feminina se reete no acesso de mulheres em funções que exige qualicações e prestígios. Sua qualicação aconteceu devido ao crescimento de nível escolar, aconteceram também ganhos interessantes na legislação e relacionado ao combate de discriminação.

O marco primordial para o início da mulher no mercado de trabalho foi a Revolução

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Industrial, isso conforme se permitia, e, no entanto, que anteriormente era desenvolvida por homens, mas quando as mulheres entraram as desigualdades salarias eram bem visíveis. No entanto, somente ao longo do século XX é que movimentos reivindicando equidade de direitos. Num primeiro momento, os movimentos feministas batalhavam por conquista de reformas jurídicas. Amparavam a ideia liberal de que a igualdade de direitos jurídicos seria satisfatória para resolver todas as discriminações (MALTA, 2012). Vários movimentos aconteceram no decorrer desta luta, no entanto, é nítido que alguns direitos ainda não são totalmente assegurados as mulheres.

1.1 A FAMÍLIA

Há tempos atrás a estrutura familiar existia sobre o regime patriarcal, onde o homem era o centro, provedor das necessidades, sendo que a prole direcionava total obediência, logo, competia ao homem a segurança geral da família, sendo necessário leva em conta as necessidades famíliar e não do indivíduo. Os membros da família eram preservados e havendo possibilidade proporcionar crescimento da mesma ou sendo ao patrimônio da família, não com trabalho, mais por união de família em casamento, isso acontecendo, o padrão de vida das famílias, por isso que desde a infância, de preferencias as meninas eram treinadas para o casamento, isto é, adquiriam comportamentos e procedimentos de forma referentes a papeis sociais que foram construídos anteriormente e historicamente ao longo da vida.

E somente após a guerra de 1914 a 1918 e começou a desaparecer muitas limitações impostas as mulheres que antes eram desempenhadas pelo homem. Quando terminou a II Guerra Mundial a mulher já estava inteiramente dentro do universo masculino. A submissão da mulher durou por muitos anos não por ser fraca e sim por não participar da produção de bens. As transformações aconteceram pelo mundo a fora, em especial no Brasil, essas transformações trouxeram para as mulheres oportunidades únicas para executa lucrativas atividades que antes eram direcionadas somente ao homem.

A invasão do cenário urbano pelas mulheres, no entanto, não traduz um abrandamento das exigências morais. Ao contrário, quanto mais a ela escapa da esfera privada da vida doméstica tanto mais a sociedade burguesa do século XIX lança sobre seus ombros o anátema do pecado, do sentimento de culpa diante do abandono do lar. (RAGO, 1985, p.63).

A participação feminina no mercado de trabalho tem aumentado de forma linear e praticamente alheia as utuações da atividade econômica. Seja em fases de recessão, seja nos ciclos de expansão da economia, a taxa de atividade das mulheres, em particular dos cônjuges com lhos, tem crescido no Brasil nos últimos 20 anos.

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A PARTICIPAÇÃO DA MULHERNO MERCADO DE TRABALHO

Na década de 1960, profundas mudanças aconteceram acelerando assim todas as necessidades das mulheres em serem reconhecidas como força de trabalho, como força intelectual e como donas de suas vontades, de seu corpo e dos seus desejos. Enm, elas passaram a existir como mulheres e seres humanos atuantes, independentes e dignas. Com o passar dos anos elas foram mais e mais espaços, sendo que hoje muitas lideram grupos e grandes indústrias e mesmo com essas conquistas as mesmas ainda vivem em ambientes onde manifesta inimizade.

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A taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho é um indicador importante para analisar a evolução dos níveis de desigualdade de gênero existentes em uma sociedade. A inserção no mercado de trabalho é um indicador relevante de avanço para as mulheres, já que constitui um fator cada vez mais importante para aumentar o seu grau de autonomia pessoal, assim como seus níveis de bem-estar (próprio e de suas famílias). (ABRAMO, 2003, p. 2)

Quando conseguem ultrapassar as barreiras assumindo cargos masculinos, as mulheres enfrentam muitas diculdades. Podemos citar um exemplo: o caso de Sheila Sampaio, comandante do 1º Batalhão da Policia Militar do Distrito Federal (BPMDF) a mesma comanda 450 policiais e precisou proar que era capaz para ter respeito da equipe. “Hoje não tenho mais problemas de discriminação, mas quando assumi o batalhão esbarrei em algumas resistências por ser mulher”, conta.

Mesmo diante de tal situação o trabalho feminino está centrado em setores especícos: serviços, indústria de transformação e comercio, e o único setor em que a mulher é maioria e na Administração Pública.

São as mulheres que carregam maior peso da pobreza que atinge hoje quase cinco dos sete milhões de habitantes da terra, em muitos países elas mulheres são obrigadas a enfrentarem dupla jornada de trabalho a doméstica e a prossional arcando ainda com cuidados e educação dos lhos.

Isso signica que as mulheres mais pobres e menos escolarizadas enfrentam importantes diculdades adicionais para entrar no mercado de trabalho, como consequência, entre outros fatores, dos maiores obstáculos que têm de enfrentar para compartilhar as responsabilidades domésticas, em particular o cuidado com os lhos. (ABRAMO, 2003, p 3).

Segundo Tatau Godinho com a valorização do salário mínimo e o aumento da proteção social contribuíram para avanços visíveis isso graças a sua perspicácia de busca e luta para realização de sonhos e desejos.

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O TRABALHODA MULHER NO BRASIL

A ideia do desenvolvimento do capitalismo gera empregos não para só para os homens e sim também para as mulheres, espalhando-se com muita amplitude.

Logo, a população economicamente ativa feminina não depende só do grau de industrialização de uma região ou país, mas por suas inúmeras tradições nacionais ou regionais, onde podemos citar a religião, regime político, isso sendo de maior ou menor estabilidade familiar.

As somas de empregos criados variam em função do caráter determinante e espontâneo da industrialização, assim como a modalidade intensiva em capital ou trabalho. Taís informações determinam com veemência, tal procedimento feminino em relação trabalho exercido fora do lar. A natureza especica da aplicação de técnicas industriais de cada pais responde por diferenças apreciáveis nos efetivos relativos de mulheres engajadas na atividade industrial. Sendo que, o índice de incorporação de trabalho feminino num país na área industrial não indica o grau de industrialização e nem a posição da mulher na sociedade. Generalizando, as pequenas industrias, mas intensiva em trabalho, utilizam com mais força a mão de obra feminina, e enquanto as grandes empresas absorvem com maioria a mão de obra masculina, logo a sosticação tecnológica permite que que perceptível que a mulher tem maior habilidade para com tarefas minuciosas em indústria têxtil com profundidade intelectual.

No Brasil, as lutas das mulheres passaram por transformações econômica, social e demográca, que reetem diretamente sobre a força de trabalho feminino. A consolidação da industrialização, modernizou produtivos e se tornou cada vez mais urbano. Nesse período também ocorreram transformações que foi fortalecida pelos movimentos feministas fazendo com que mais mulheres atuassem na vida pública, facilitando assim a inserção da mulher no mercado de trabalho. Todavia, explicar a apresentação da mulher no mercado de trabalho por questões puramente econômicas constitui minimizar as conquistas por elas alcançadas. Essa inserção compreende ao movimento de emancipação feminina e à busca de direitos igualitários na sociedade (SANCHEZ, 2014). O que faz reetirmos a necessidade de novas políticas públicas que enfatizem esta inserção e que garanta a punição em caso de discriminação entre os gêneros e a diferença salarial presente até os dias atuais.

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Pode-se dizer que a inserção da mulher no mercado de trabalho é marcada por grandes vitórias e por diculdades intensas. Uma das principais conquistas consiste na integração do gênero feminino em atividades econômicas que ocasionou a sua emancipação econômica e de diversas decisões e como consequência o empoderamento das próprias mulheres (COELHO. 2011).

Um motivo simples para explicar o diferencial etário encontrado entre as trabalhadoras regiões e não entre colegas de trabalho de sexo oposto. Ao contrário do que acontece com os trabalhadores a absorção da mulher em diferentes setores é afetada por seu estado conjugal.

O perl das mulheres está muito diferente, pois, além de ocupar cargos de

responsabilidade como os homens, ela aglutina as tarefas comuns a ela: ser mãe, dona de casa e esposa. No ramo prossional, elas acreditaram na ideia de possibilitar a conciliação entre casa e carreira prossional, daí passaram a construir uma jornada dupla de responsabilidade. Paralelo a isso, o homem preocupou-se com o poder de ascensão individual, e as mulheres valorizando a coletividade.

É relativamente recente a conquista das mulheres de trabalhar fora de casa, pois, além de ganhar seu próprio dinheiro, ter sua competência reconhecida é motivo de orgulho para todas.

A consolidação da mulher no mercado de trabalho, vem adiando a cada dia mais projetos pessoais, como a maternidade, redução de lhos, sendo que esse fator tem contribuído fortemente para facilitar a presença da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho. A redução da fecundidade ocorreu com mais intensidade nas décadas de 70 e 80. Com redução da quantidade de lhos, as mulheres passaram a conciliar com mais facilidade o papel de mãe e trabalhadora

LUTAS E CONQUISTAS

Com o passar dos tempos e diante de muitas lutas a mulher conquistou e ainda conquista espaços, pois o ser humano é considerado um ser incompleto porque a cada dia o novo faz parte de sua formação no âmbito prossional e pessoal. Salientamos ainda que desde o princípio, elas foram subjugadas a viver a favor do homem, prestando-lhe determinados serviços, sendo impedidas de exercer papel de mantenedora do lar.

Aos poucos a sociedade foi aceitando a inserção da mulher no mercado de trabalho em diversas áreas, tal como magistério, prestando serviços do lar, mesmo com diferença de salário.

Mesmo com discriminação a mulher conquistou seu espaço com mérito e garra.

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4.1 O VOTO

Atualmente, o que podemos citar as conquistas femininas no decorrer da História, será que os historiadores não deixaram passar nada? Vejamos; em 1848, aconteceram as primeiras reivindicações pelo direito ao voto e isso aconteceu nos Estados Unidos, com muita luta isso só aconteceu após vários anos depois. Mesmo diante das lutas em alguns países como na Inglaterra as mulheres se dividiram tentando mostrar o que era certo ou errado.

No Brasil, o movimento feminino se iniciou em 1910, com uma professora chamada de Deolinda Daltro, a mesma fundou partido Republicano Feminino, daí então muitas outras conquistas aconteceram no Brasil.

4.2 DE DOMESTICA A EMPRESARIA

A mulher é considerada sexo frágil, sem importância, apenas era aquela que cuidava da casa, dos lhos, do lar. Esse sexo denominado frágil, veio se modicando, onde hoje, ela passou de domestica a mantenedora não só da família, mas conquistadora de cargos de responsabilidade e de escalão superior, proporcionando assim, a conquista do espaço no mercado de trabalho.

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A sua exibilidade é um dos pontos que torna a mulher capaz de lidar com resistências masculinas e que sabe até mesmo da inveja de colegas de trabalho.

A MULHER MODERNA

Por mais moderna que seja a mulher ainda é a dona do lar, cuida dos lhos, dos afazeres de casa, mostrando assim sua exibilidade para ser mãe e administradora diante da modernidade, pois a mesma sabe, que, amor de mãe é único.

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5.1 ESCOLARIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO

Com a aceitação da mulher no mercado de trabalho, elas buscaram ao máximo se aperfeiçoar cada vez mais, principalmente nas áreas que eram dominadas pelo homem, pois foi uma das maneiras que elas encontraram para baterem de frente com o sexo oposto no mercado de trabalho.

Ávila arma que,

A ocupação por escolaridade mostra claramente a crescente competição por uma oportunidade de trabalho. A necessidade das empresas por aumento de produtividade para se manterem no mercado, aliada ao crescimento da ocupação insuciente para absorver todos os entrantes na PEA, formam um ltro natural de seleção da ocupação beneciando somente os detentores de maior grau de escolaridade. Vale notar que não só as pessoas com menor grau de escolaridade estão perdendo participação na ocupação, mas também outros contingentes com mais tempo de permanência na escola. (ÁVILA, 2007, p. 24).

Considerações Finais

Esta pesquisa visou por meio de um estudo bibliográco, demonstrar a Finalizando, é válido ressaltar o importante da caminhada que a mulher percorreu no desenrolar do tempo, para ocupar um lugar ativo na sociedade, sua força de vontade em adquirir melhores condições e comprovar o seu valor e as diculdades que encontrou e que atualmente encontra pelo caminho pois ainda enfrenta diculdades para se igualar ao gênero. Como mesmo sua inserção no mercado de trabalho, ainda se tem o pensamento de que somente à mulher ou quase que exclusivamente ela tem como dever os cuidados com a casa e lhos. As mudanças ocorridas nos últimos anos elevaram a visibilidade da mulher na força de trabalho. A mulher tornou-se elemento fundamental na estrutura empresarial e familiar e vem ocupando, com destaque, as atividades na qual desenvolve, mesmo com salários inferiores, pagos aos homens. A inuência da mulher nos

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contextos socioeconômico, político e cultural é reexo dos papéis na qual exerciam no começo do século. A mulher, hoje, desempenha uma multiplicidade de papéis importantes na nossa sociedade, contudo disponibiliza-se de tempo para cuidar das tarefas tradicionais do lar.

A mulher, mesmo conquistando seu espaço prossional ainda encontra diculdades no ambiente de trabalho. Sua remuneração ainda no geral não está igualada ao prossional masculino e como ainda à homens que se incomodam ou dicultam o trabalho junto com mulheres.

É importante também se ter noção que estamos no meio do processo de alcançar uma sociedade e mercado de trabalho mais igualitário, toda a discussão e estudo sobre este assunto não só ajudará a entender melhor como se chegou até aqui como ajudar no percurso futuro, quais caminhos tomar e quais posições sustentar.

Referências

ÁVILA, M. de. A evolução do mercado de trabalho metropolitano segundo leitura da nova

metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego no período de março de 2002 a dezembro de

2006. Rio de Janeiro: IPEA, 2007.

ABRAMO, L. Desigualdades e discriminação de gênero e raça no mercado de trabalho

brasileiro. Brasília, DF: OIT, 2003.

CAMARGO, J. M., SERRANO, F. L. P. Os dois mercados: homens e mulheres na indústria

brasileira. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 37, n. 4, out/dez. 1983.

Constituição da República Federativa do Brasil, 1988, 41º edição, organizada por Alexandre de Moraes, 2015.

COELHO, Lina. Mulheres e Desigualdades em Portugal: Conquistas, Obstáculos, Contradições, C o n t r a d i ç õ e s e A m e a ç a s . D i s p o n í v e l e m : http://www.ces.uc.pt/myces/UserFiles/encontros/867_Mulheres%20em%20Portugal_conquistas,%20obst%E1culos%20e%20amea%E7as.pdf. Acesso em 17 de junho de 2015.

MALTA, Cynthia Guimarães Tostes. Evolução dos direitos da mulher. 2012,Disponível em: http://www.geocities.ws/cynthiamalta/dirmul.html. Acesso em: 16 dejunho de 2015.

SANCHES, Solange, GEBRIM, Vera Lucia M. O Trabalho da mulher e as negociações

coletivas. Estudos avançados v.17, n.49, p.1-10, 2014

Links:

http://www.jornalfolhadosul.com.br/noticia/2014/03/08/as-conquistas-e-lutas-das-mulheres--na-sociedade-atual.Acesso em 05/10/2016

http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/03/mulheres-ganham-757-do-salario-pago-aos-homens-aponta-dieese.html. Acesso em 13/10/2011Acesso em 08/10/2016

http://www.brasilescola.com/historia/elizabeth.htmAcesso em 09/10/2016

http://www.sempresefazhistoria.blogspot.com.br/2010/02/as-luas-e-conuistas-das-mulheres-na.html.Acesso em 14/11/2016

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