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Anatomia, Histologia e Embriologia dos Dentes Estruturas Orofaciais Mary Bath-Balogh Margareth J. Fehrenbach Tradução da 3 ª Edição E DAS WWW.ELSEVIER.COM.BR/ODONTOCONSULT

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Anatomia, Histologia eEmbriologia dos Dentes

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Tradução da 3ª Edição

3 ªEdição

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WWW.ELSEVIER.COM.BR/ODONTOCONSULT

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Classificação de Arquivo Recomendada

ANATOMIA DENTALHISTOLOGIA DENTAL

EMBRIOLOGIA DENTAL

www.elsevier.com.br/odontologia

Este livro tem conteúdoextra e gratuito no sitewww.elsevier.com.br/odontoconsult. Registre ocódigo que está no verso da capa dentro deste livro e conheça uma novamaneira de aprender:– visualize o banco deimagens do livro para usoem seus estudos;– teste os seusconhecimentos comperguntas e respostascomentadas;– e também os casos clínicos,as questões para discussão,as informações adicionais eos exercícios paraidentificação do dente.

A aquisição desta obrahabilita o acesso ao sitewww.elsevier.com.br/odontoconsult até olançamento da próximaedição em português, ou até que esta edição não esteja mais disponível para venda pela Elsevier, o que ocorrer primeiro.

WWW.ELSEVIER.COM.BR/ODONTOCONSULT

A MANEIRA INTELIGENTE DE ESTUDAR ONLINE

Imprescindível para adquirir o conhecimentonecessário em Biologia Oral para uma carreira desucesso como um profissional da área odontológica!

C om ilustrações anatômicas detalhadas, fotografias clínicas e micro-fotografias coloridas, esta 3ª edição atualizada fornece uma visão

completa da anatomia associada à embriologia e à histologia dos dentese das estruturas orofaciais e uma breve revisão das estruturas dentais e orofaciais. Com uma linguagem clara e de fácil leitura, este livro auxilia na compreensão tanto da ciência básica como das aplicações clínicas, colocando o material didático no contexto da prática odontológica diáriapara ajudar a promover a saúde orofacial de seus pacientes. Anatomia,Histologia e Embriologia dos Dentes e das Estruturas Orofaciais apresenta uma introdução à anatomia e informações detalhadas sobre o aspecto do desenvolvimento celular, a fim de preparar o leitor para cursos mais avançados.

A obra oferece um embasamento imprescindível em Biologia Oral.

• A mais recente abordagem baseada em evidências discute temas comorisco de cárie e remineralização, síndrome alcoólica fetal, doença perio-dontal, hormônios da tireoide e defeitos de desenvolvimento associadosa doenças e condições específicas.

• Quadros com descrições específicas complementam o conteúdo principalcom Considerações Clínicas e Distúrbios de Desenvolvimento.

• Tabelas e quadros com resumos fornecem uma leitura rápida e fácil dosresumos dos principais conceitos e procedimentos e servem como revisãoeficiente e ferramenta de estudo.

Anatomia, Histologia eEmbriologia dos Dentes E DAS Estruturas Orofaciais

3ª EdiçãoOS AUTORES

Mary Bath-Balogh, BA, BS, MS

Instructor, Anatomy and

Physiology, Department of Biology

Pierce College, Fort Steilacom

Lakewood, Washington

Margaret J. Fehrenbach, RDH, MS

Oral Biologist and Dental Hygienist

Adjunct Instructor, BASDH Degree

Program, St. Petersburg College,

St. Petersburg, FL

Educational Consultant and Dental

Technical Writer, Seattle, Washington

Outros títulos da Elsevier em Odontologia:

McMinn Atlas Colorido de Anatomiada Cabeça e Pescoço – 4ª edição

Bari M. Logan, MA, FMA, Hon MBIE,MAMAA

Patricia A. Reynolds, BDS, MBBS,MAODE (Open)

Wheeler Anatomia Dental,Fisiologia e Oclusão – 9ª edição

Stanley J. Nelson, DDS, MS

Major M. Ash, Jr. , BS, DDS, MS, MD hc(in memorian)

Netter Atlas de Cabeça e PescoçoNeil S. Norton, PhD

Confira a nova edição no 2º semestre de 2012.

Anatomia dos dentes2B:Layout 1 2/1/12 7:25 PM Page 1

Anatomia, Histologia e Embriologia dos Dentes E DAS Estruturas Orofaciais

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Anatomia, Histologia e Embriologia dos Dentes

E DAS Estruturas Orofaciais

Tradução da 3ª Edição

MARY BATH-BALOGH, BA, BS, MS Instructor, Anatomy and Physiology, Department of Biology

Pierce College, Fort Steilacom

Lakewood, Washington

MARGARET J. FEHRENBACH, RDH, MS Oral Biologist and Dental Hygienist

Adjunct Instructor, BASDH Degree Program, St. Petersburg College, St. Petersburg, FL

Educational Consultant and Dental Technical Writer, Seattle, Washington

C0145.indd iiiC0145.indd iii 2/16/12 5:37:56 PM2/16/12 5:37:56 PM

© 2012 Elsevier Editora Ltda.

Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders – um selo editorial Elsevier Inc. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: 978-85-352-4736-7

Copyright ©2011, 2006, 1997 by Saunders, an imprint of Elsevier Inc.

Th is edition of Illustrated Dental Embriology, Histology, and Anatomy, 3 rd edition by Mary Bath-Balogh, Margaret J. Fehrenbach is published by arrangement with Elsevier Inc.

ISBN: 978-1-4377-1730-3

Capa Mello e Mayer

Editoração Eletrônica Th omson Digital

Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras

Rua Sete de Setembro, n° 111 – 16° andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ

Rua Quintana, n° 753 – 8° andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP

Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 026 53 40 [email protected]

Consulte também nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br

NOTA

Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profi ssionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou a segurança de outras pessoas, incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profi ssional. Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especifi cado, aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos, ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado, de modo a certifi car-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração da administração, e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança apropriadas. Para todos os efeitos legais, nem a Editora, nem autores, nem editores, nem tradutores, nem revisores ou colaboradores, assumem qualquer responsabilidade por qualquer efeito danoso e/ou malefício a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade, negligência etc. de produtos, ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no material aqui publicado.

O Editor

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

B335a

Bath-Balogh, Mary Anatomia, histologia e embriologia dos dentes e das estruturas orofaciais / Mary Bath-Balogh e Margaret J. Fehrenbach. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2012. 352p. : il. ; 28 cm

Tradução de: Illustraded dental embriology, histology, and anatomy ISBN 978-85-352-4736-7

1. Dentes - Anatomia. 2. Dentes - Histologia. I. Fehrenbach, Margaret J. II. Título.

11-8163. CDD: 611.314 CDU: 611.314 031853

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REVISÃO CIENTÍFICA E TRADUÇÃO

REVISÃO CIENTÍFICA

Paulo Laino Cândido Professor Adjunto da Disciplina de Anatomia da Universidade de Santo Amaro (UNISA), SP Mestrado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo (USP)

Airton Knoll Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anatomia da UNISA, SP Especialista em Anatomia da Face pela Universidade de São Paulo (USP) Especialista em Implantodontia pelo Hospital da Aeronáutica de São Paulo

TRADUÇÃO

Aline Corrêa Abrahão ( Caps. 8, 9 ) Professora Adjunta de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Doutora em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia da USP

Danielle Resende Camisasca Barroso ( Caps. 2, 11 ) Professora Adjunta da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense (FOUFF-NF) Mestre e Doutora em Patologia Oral pela Universidade Federal Fluminense (UFF) Especialista em Estomatologia pela UFRJ

Erika Calvano Kuchler ( Cap. 12 ) Especialista e Mestre em Odontopediatria Doutora e Pós-doutora em Ciências Médicas

Flavia Martinez de Carvalho ( Cap. 6 ) Doutora em Odontologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Pós-doutoranda em Genética no Laboratório de Malformações Congênitas do Departamento de Genética da UFRJ

José de Assis Silva Júnior ( Cap. 1 ) Especialista em Estomatologia pela UFRJ Mestre e doutorando em Patologia pela UFF

Leonardo dos Santos Antunes ( Caps. 5, 13 ) Professor Assistente da Faculdade de Odontologia da UFF – Polo Universitário de Nova Friburgo (FOUFF) Especialista em Endodontia, Mestre em Clínica Odontológica e Doutorando em Ciências Médicas pela UFF

Livia Azeredo Alves Antunes ( Cap. 15 ) Cirurgiã-dentista em Odontopediatra Especialista, Mestre e Doutoranda em Odontopediatria pela UFRJ Professora Assistente da Faculdade de Odontologia da UFF – Polo Universitário de Nova Friburgo (FOUFF)

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Revisão Científi ca e Traduçãovi ❚ ❚ ❚

Marcia Grillo Cabral ( Caps. 7, 10 ) Mestre em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia da UFRJ Doutora em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia da USP Professora Adjunta de Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia da UFRJ

Tradutora Mariana Ribeiro de Moraes Rego ( Caps. 16, 18 a 20 ) Professora Assistente do Departamento de Prótese da UERJ Especialista em Prótese Dentária (UNIGRANRIO) Mestre em Reabilitação Oral (FOB-USP).

Michele Baffi Diniz ( Cap. 17 e Apêndices ) Cirurgiã-dentista pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (UNICAMP) Especialista, Mestre e Doutora em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia de Araraquara (UNESP) Professora Assistente Doutora das Disciplinas de Odontopediatria e de Clínica Integrada da Faculdade de Odontologia da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), SP Professora dos Programas de Pós-graduação em Odontopediatria (Mestrado e Doutorado) e Ciências da Saúde (Mestrado) da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), SP

Roberta Barcelos ( Caps. 3, 4 ) Especialista, Mestre e Doutora em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da UFRJ Professora Adjunto da Faculdade de Odontologia da UFF – Polo Universitário de Nova Friburgo (FOUFF)

Tatiana Ferreira Robaina (glossário, índice) Cirurgiã-dentista pela UFPEL Especialista em Estomatologia pela UFRJ Mestrado em Patologia pela UFF Doutoranda em Microbiologia (virologia) pela UFRJ

Tatiana Kelly da Silva Fidalgo ( Cap. 14 ) Mestre em Odontologia (Odontopediatria) pela UFRJ Doutoranda em Odontologia (Odontopediatria) pela UFRJProfessora convidada do Curso de extensão em Odontopediatria da UFRJ

MATERIAL DO

REVISÃO CIENTÍFICA

Adilson Salles Programa de Graduação em Anatomia, Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ Departamento de Antropologia, Museu Nacional/UFRJ

TRADUÇÃO

Marcelo Sampaio Narciso Professor Assistente do Departamento de Histologia e Embriologia do Instituto de Ciências Biomédicas do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ Especialista em Histologia e Embriologia pela UERJ Mestre em Morfologia pela UFRJ

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AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer aos editores John Dolan, Kristin Hebberd e Joslyn Dumas; à gerente de projeto sênior Celeste Clingan e ao editorial da Elsevier por tornarem possível este livro. Além disso, somos gratas a Heidi Schlei, RDH, BS, Instructor, Waukesha County Technical College of Milwaukee, Wisconsin, pela revisão do t exto; a S usan Herring, PhD, Professor of Orthodontics, School of Dentistry, University of Washington, Seattle, Washington, pela revisão da unidade sobre Embriolo-gia; a Patricia L. Toma, RDH, BS, Houston, Texas, pela sua experiência clínica.

Na compilação deste livro, também foi utilizado material sobre terapia ortodôntica fornecido por Dona M. Seely, DDS, MSD, Orthodontic Associates of Bellevue, Washington; Kimberly K. Benkert, RDH, BSDH, MPH, COM, Midwest Orofacial Myology; MYO USA, Inc., Countryside, Illinois, forneceu material em Motricidade Orofacial. Muitas das excelentes micrografi as são do acervo do Dr. Bernhard Gottlieb, cortesia do Dr. James E. McIntosh, PhD, Professor Emeritus, Department of Biomedical Sciences, Baylor College of Dentistry, Dallas, Texas. Obrigada Pat Th omas, CMI por suas contribuições à diagramação da 1 a edição. Seu trabalho tem sido v erdadeiramente proveitoso para este texto. Por fi m, gostaríamos de agradecer a nossos familiares, colegas e alunos.

Mary Bath-Balogh Margaret J. Fehrenbach

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APRESENTAÇÃO

PERSPECTIVA Esta obra oferece um extenso conhecimento na área de biologia oral aos profi ssionais de odontologia, assim como aos alunos de programas de pós-graduação que precisam fazer exa mes de co mpetência ou atualizar os seus conhecimentos nesta área. Este livro é dividido em quatro unidades: Revisão das Estruturas Dentais , Embriologia Dental , Histologia Dental e Anatomia Dental . O livro foi organizado em unidades para contemplar diferentes programas, assim, elas não s erão apresentadas em uma ordem específi ca. Entretanto, o primeiro capítulo, Revisão das Estruturas Dentais, serve como extraordinária revisão para o estudante antes de apresentar-lhe um estudo mais aprofundado em Biologia Oral.

CARACTERÍSTICAS Cada uma das quatro unidades de Anatomia, Histologia e Embriologia dos Dentes e das Estruturas Orofaciais é composta por diversos capítulos, em que cada um consolida o anterior. Cada capítulo inicia-se com um sumá-rio, objetivos e novos termos-chave . Os termos listados encontram-se destacados pela primeira vez no capítulo e aqueles usados em outros capí-tulos encontram-se em negrito para enfatizar conceitos importantes. Os

capítulos contêm tanto microfotografi as como fotografi as clínicas, assim como tabelas práticas.

Dentro de cada capítulo são apresentadas discussões sobre considera-ções clínicas e distúrbios de desenvolvimento em quadros separados com ícones de identifi cação, o que permite maior integração do material à prá-tica diária do profi ssional da á rea odontológica. Além disso, em cada capítulo, existem referências a outras fi guras ou capítulos, de modo que o leitor possa rever ou analisar temas relacionados. O conteúdo desta edição contém informações adicionais de est udantes e do centes, assim co mo informações mais recentes de estudos científi cos e especialistas.

O livro termina com uma bibliografi a, um glossário completo de ter-mos com defi nições objetivas e fáceis de lembrar e apêndices que contêm uma revisão da p osição anatômica, unidades de me dida, medidas dos dentes permanentes e decíduos e informação sobre desenvolvimento.

O Odonto Consult também está disponível para uso de estudantes e professores. O si te apresenta banco de ima gens, perguntas e r espostas comentadas, casos clínicos, questões para discussão, informações adicio-nais e exercícios para identifi cação do dente.

Mary Bath-Balogh Margaret J. Fehrenbach

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SUMÁRIO

UNIDADE I REVISÃO DAS ESTRUTURAS DENTAIS, 1

1 Regiões Faciais e Cervicais, 1

Estudo da Face e do Pescoço, 1 Regiões Faciais, 2 Regiões Cervicais, 6

2 Cavidade Oral e Faringe, 9

Estudo da Cavidade Oral, 10 Divisões da Cavidade Oral, 10 Divisões da Faringe, 18

UNIDADE II EMBRIOLOGIA DENTAL, 19

3 Aspectos Gerais do Desenvolvimento Pré-

natal, 19

Desenvolvimento Pré-natal, 20 Período Pré-implantação, 21 Período Embrionário, 23 Período Fetal, 29

4 Desenvolvimento da Face e do Pescoço,

32

Desenvolvimento da Face, 32 Desenvolvimento do Pescoço, 38

5 Desenvolvimento das Estruturas

Orofaciais, 41

Desenvolvimento Orofacial, 41 Desenvolvimento do Palato, 41 Desenvolvimento do Septo e da Cavidade

Nasal, 43 Desenvolvimento da Língua, 44

6 Desenvolvimento e Erupção do Dente, 49

Desenvolvimento do Dente, 50 Desenvolvimento da Raiz do Dente, 65 Desenvolvimento do Ligamento Periodontal

e do Osso Alveolar, 68 Erupção e Esfoliação do Dente Decíduo, 69 Erupção do Dente Permanente, 69

UNIDADE III HISTOLOGIA DENTAL, 77

7 Visão Geral da Célula, 77

A Célula, 77 Divisão Celular, 81 Matriz Extracelular, 83 Junções Intercelulares, 83

8 Tecidos Básicos, 85

Tecidos Básicos, 86 Tecido Epitelial, 86 Membrana Basal, 89 Tecido Conjuntivo, 90 O Envelhecimento e a Pele, 93 Tecido Conjuntivo Especializado, 93 Tecido Muscular, 101 Tecido Nervoso, 101

9 Túnica Mucosa da Boca, 104

Túnica Mucosa da Boca, 105 Diferenças Regionais na Túnica Mucosa da

Boca, 110 Língua e Papilas Linguais, 114 Pigmentação da Túnica Mucosa da

Boca, 118 Período de Renovação, Reparo e

Envelhecimento da Túnica Mucosa da Boca, 118

10 Gengiva e Junção Dentogengival, 122

Tecidos Gengivais, 122 Tecidos da Junção Dentogengival, 124

11 Estruturas da Cabeça e do Pescoço, 131

Estruturas da Cabeça e do Pescoço, 132 Glândulas, 132 Linfáticos, 138 Cavidade Nasal, 140 Seios Paranasais, 141

12 Esmalte, 145

Esmalte, 145 Aposição da Matriz do Esmalte, 147

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Sumário xi❚ ❚ ❚

Maturação da Matriz do Esmalte, 148 Características Microscópicas do Esmalte

Maduro, 150 13 Dentina e Polpa, 155

Complexo Dentina-Polpa, 155 Dentina, 156 Polpa, 163 Considerações Futuras sobre o Complexo

Dentina-Polpa, 167 14 Periodonto: Cemento, Osso Alveolar e

Ligamento Periodontal, 168

Periodonto, 169 Componentes do Periodonto, 169

UNIDADE IV ANATOMIA DENTAL, 188

15 Aspectos Gerais das Dentições, 188

Dentições, 188 Períodos de Dentição, 191 Terminologia da Anatomia Dental, 192 Considerações sobre o Estudo dos Dentes, 199

16 Dentes Anteriores Permanentes, 200

Dentes Anteriores Permanentes, 200 Incisivos Permanentes, 202 Caninos Permanentes, 213

17 Dentes Posteriores Permanentes, 222

Dentes Posteriores Permanentes, 222 Pré-molares, 224 Molares Permanentes, 237

18 Dentição Decídua, 255

Dentes Decíduos, 255 19 Articulação Temporomandibular, 265

Articulação Temporomandibular, 265 Ossos da ATM, 265 Cápsula Articular, 266 Disco Articular, 267 Movimentos Articulares, 267 Desordens Articulares, 268

20 Oclusão, 273

Oclusão, 274 Oclusão Normal, 274 Máxima Intercuspidação Habitual, 274 Oclusão Decídua, 281 Maloclusão, 282

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 292

GLOSSÁRIO, 293

APÊNDICE A: POSIÇÃO ANATÔMICA, 306

APÊNDICE B: UNIDADES DE MEDIDA, 307

APÊNDICE C: MEDIDAS DOS DENTES, 308

APÊNDICE D: DESENVOLVIMENTO DOS DENTES, 311

ÍNDICE REMISSIVO, 313

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CAPÍTULO 6

Desenvolvimento e Erupção do Dente

● ● ● SUMÁRIO DO CAPÍTULO Desenvolvimento do dente

Desenvolvimento das dentições Estágio de iniciação Estágio de broto Estágio de capuz Estágio de campânula (ou sino) Estágios de aposição e maturação

Desenvolvimento da raiz do dente Formação da dentina radicular Formação do cemento e da polpa Desenvolvimento dos dentes multirradiculares

Desenvolvimento do ligamento periodontal e do osso alveolar

Erupção e esfoliação do dente decíduo Erupção do dente permanente

● ● ● OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Defi nir os termos-chave deste capítulo. • Relatar os eventos que ocorrem durante o

desenvolvimento dos dentes e das estruturas associadas e durante a erupção dental, descrevendo cada etapa de formação.

• Integrar o conhecimento do desenvolvimento dos dentes e das estruturas associadas e da erupção dental à compreensão da anatomia dessas estruturas e a qualquer distúrbio de desenvolvimento.

● ● ● NOVOS TERMOS-CHAVE Alça cervical Ameloblastos Amelogênese, imperfeita Anodontia Aposição Bainha epitelial de Hertwig Células da papila dental, centrais,

externas Cementoblastos Cementócitos Cementogênese Cementoide Cisto dentígero Concrescência Dente em dente ( dens in dente ) Dentes supranumerários Dentição permanente, períodos, decídua,

mista Dentinogênese, imperfeita Displasia de dentina

Ectomesênquima Epitélio interno do esmalte, epitélio

externo do esmalte Epitélio oral Epitélio reduzido do esmalte Erupção: ativa, passiva Esmalte, nó, órgão, displasia, pérolas Estágio: campânula (sino), broto, capuz,

iniciação Estrato intermediário Fada do dente, germe Fusão Geminação Junção: cementodentinária,

amelodentinária Lâmina dental sucessória Lâmina dental, papila dental, folículo

dental Ligamento periodontal Macrodontia

Matriz: do esmalte Membrana de Nasmyth Microdontia Não sucedâneo Odontoblastos Odontoclastos Odontogênese Osso alveolar Pré-ameloblastos Pré-dentina Processo: odontoblástico, de Tomes Proliferação Raízes acessórias Repolarização Restos epiteliais de Malassez Retículo estrelado Sucedâneo Tubérculos Túbulo dentinário

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Unidade II Embriologia Dental50 ❚ ❚ ❚

DESENVOLVIMENTO DO DENTE Os profi ssionais da área odontológica devem ter um bom conhecimento sobre os est ágios da odontogênese , ou desenvolvimento do dente, e de suas bases fi siológicas. Os distúrbios de desenvolvimento podem ocorrer durante cada estágio da odontogênese, afetando os processos fi siológicos. Esses distúrbios podem levar a complicações que podem afetar o t rata-mento clínico do paciente.

DESENVOLVIMENTO DAS DENTIÇÕES O termo dentição é utilizado para descrever os dentes naturais localizados na mandíbula e na maxila ( Cap. 15 ). Existem duas dentições: a decídua e a permanente. A dentição decídua de uma criança desenvolve-se durante o período pré-natal e consiste em 20 dentes, os quais erupcionam e são pos-teriormente perdidos ou esfoliados ( Cap. 18 ). À medida que ocorre perda dos dentes decíduos e maxila e mandíbula crescem e amadurecem, os 32 dentes que constituem a dentição permanente irrompem gradualmente e substituem os dentes decíduos ( Caps. 16 e 17 ). O período durante a pré-adolescência em que há sobreposição das duas dentições é denominado

dentição mista , quando o indivíduo possui dentes de ambas as dentições (Figs. 15-4 e 18-17).

Inicialmente, este capítulo mantém o foco no desenvolvimento da den-tição decídua, assim como na erupção e esfoliação dos dentes. A discussão fi nal concentra-se na er upção dos den tes permanentes. O p rocesso de desenvolvimento de a mbas as dentições é simi lar; apenas o p eríodo de tempo associado a cada uma é dif erente. A anatomia dental associada a ambas as dentições é discutida posteriormente no Capítulo 15 .

A odontogênese ocorre em estágios graduais em ambas as dentições ( Tabela 6-1 ) e constitui um processo contínuo até que seja concluído, e não há um p onto que evidencie o início o u fi nal dos estágios. Entre-tanto, esses estágios são utilizados para ajudar a entender os diferentes eventos que ocorrem durante a odontogênese e são baseados na apa-rência das estruturas em desenvolvimento. Após o início da odontogê-nese, os est ágios identifi cáveis do des envolvimento dental incluem o estágio de broto, o estágio de capuz e o estágio de campânula (ou sino). A odontogênese progride para o estágio de aposição com a formação de diferentes tipos de tecidos duros no dente, como esmalte, dentina e cemento, para fi nalmente atingir o estágio de maturação dessas estru-turas ( Tabela 6-2 ).

TABELA 6-1 Estágios de Desenvolvimento do Dente

ESTÁGIO/PERÍODO * ASPECTO MICROSCÓPICO PRINCIPAIS PROCESSOS ENVOLVIDOS

DESCRIÇÃO

Estágio de iniciação/sexta à sétima semana

Indução O ectoderma que reveste o estomodeu dá origem ao epitélio oral e, em seguida, à lâmina dental; está situado adjacente e superfi cialmente ao ectomesênquima, o qual é infl uenciado pelas células da crista neural. Ambos os tecidos são separados pela membrana basal

Estágio de broto/oitava semana Proliferação Crescimento da lâmina dental que forma o broto e penetra no ectomesênquima em crescimento

Estágio de capuz/nona à décima semana

Proliferação, diferenciação, morfogênese

Formação do germe dental à medida que o órgão do esmalte toma forma de capuz e circunda a papila dental interna com o folículo dental externo, ambos derivados do ectomesênquima

Estágio de campânula ou sino/11ª à 12ª semana

Proliferação, diferenciação, morfogênese

Diferenciação do órgão do esmalte em campânula com quatro tipos de células e da papila dental em dois tipos de células

C0030.indd 50C0030.indd 50 1/25/12 10:41:25 PM1/25/12 10:41:25 PM

Desenvolvimento e Erupção do Dente CAPÍTULO 6 51❚ ❚ ❚

Durante esses estágios da o dontogênese, ocorrem muitos processos fi siológicos. Por várias razões, esses processos ocorrem juntamente com aqueles envolvidos na formação de outras estruturas embrionárias, como a face. Esses processos fi siológicos incluem a indução , a proliferação , a dife-renciação , a morfogênese e a maturação ( Tabela 3-3 ). Com exceção do processo de indução, muitos desses processos se sobrepõem e são, de certo modo, contínuos durante a odontogênese. Entretanto, um processo indivi-dual tende a ser predominante e marcar cada estágio da odontogênese.

No passado, o estudo da odontogênese incluía uma discussão sobre os lobos de des envolvimento porque se acreditava serem centros de cr esci-

mento durante o des envolvimento do den te. Essas partes da co roa do dente são visíveis tanto sob o aspecto microscópico quanto clínico pela presença de depressões. Se há qualquer justifi cativa para incluí-los na dis-cussão sobre a formação do dente, isso permanece controverso; os lobos de desenvolvimento podem fornecer apenas alguma evidência do formato do dente, mas as inf ormações relacionadas a eles f oram incluídas neste livro como complemento.

Nem todos os dentes de cada den tição começam a desenvolver-se ao mesmo tempo em cada a rco. Os p rimeiros dentes a des envolver-se em ambas as dentições são os da região anterior da mandíbula, seguidos pelos

TABELA 6-2 Comparação entre os Tecidos Duros Associados ao Dente

ESMALTE DENTINA CEMENTO OSSO ALVEOLAR

Origem embriológica Órgão do esmalte Papila dental Papila dental Mesoderma

Tipo de tecido Epitélio Tecido conjuntivo Tecido conjuntivo Tecido conjuntivo

Células de formação Ameloblastos Odontoblastos Cementoblastos Osteoblastos

Linhas incrementais Linhas de Retzius Linhas de imbricação de von Ebner Linhas de repouso e de reversão Linhas de repouso e de reversão

Células maduras Nenhuma, perda do epitélio de esmalte reduzido com a erupção

Nenhuma no interior, somente túbulos dentinários com processos odontoblásticos, encontradas na polpa

Cementócitos Osteócitos

Células de reabsorção Odontoclastos Odontoclastos Odontoclastos Osteoclastos

Níveis de minerais (aproximados)

96% 70% 65% 60%

Níveis orgânico e de água (aproximados)

1% orgânico, 3% de água 20% orgânico, 10% de água 23% orgânico, 12% de água 25% orgânico, 15% de água

Formação após a erupção Nenhuma, pode sofrer apenas remineralização

Possível Possível Possível

Vascularização Nenhuma Nenhuma Nenhuma Presente

Inervação Nenhuma Possivelmente presente dentro do túbulo dentinário, além da polpa.

Nenhuma Presente

ESTÁGIO/PERÍODO * ASPECTO MICROSCÓPICO PRINCIPAIS PROCESSOS ENVOLVIDOS

DESCRIÇÃO

Estágio de aposição/varia de acordo com o dente

Indução, proliferação Tecidos do dente secretados como matriz em sucessivas camadas

Estágio de maturação/varia de acordo com o dente

Maturação Tecidos do dente mineralizam-se completamente até atingirem a forma madura

* Períodos de tempo pré-natais aproximados para o desenvolvimento da dentição decídua.

TABELA 6-1 Estágios de Desenvolvimento do Dente (cont.)

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122

CAPÍTULO 10

Gengiva e Junção Dentogengival

● ● ● SUMÁRIO DO CAPÍTULO Tecidos gengivais

Aspectos anatômicos dos tecidos gengivais Aspectos histológicos dos tecidos gengivais

Tecidos da junção dentogengival Aspectos histológicos dos tecidos da junção

dentogengival Desenvolvimento dos tecidos da junção dentogengival Período de renovação dos tecidos da junção

dentogengival

● ● ● OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Defi nir e pronunciar os termos-chave deste capítulo. • Listar e discutir cada tipo de tecido gengival. • Descrever os aspectos histológicos dos diferentes

tipos de tecido gengival. • Descrever a composição e discutir o desenvolvimento

dos tecidos da junção dentogengival.

• Discutir a renovação dos tecidos da junção dentogengival.

• Integrar o conhecimento da histologia à compreensão da promoção da saúde dos tecidos da junção dentogengival e de quaisquer patologias associadas a ele.

● ● ● NOVOS TERMOS-CHAVE Aderência epitelial Bolsa periodontal Crista gengival Efípule ( col ) Epitélio da bolsa periodontal

Epitélio juncional Epitélio sulcular Fluido crevicular gengival Gengivite Hiperplasia gengival

Junção dentogengival, tecidos da Lâmina basal: externa, interna Periodontite Recessão gengival

TECIDOS GENGIVAIS Os tecidos gengivais constituem o mais importante e interessante con-junto de t ecidos da região orofacial para conhecimento e compreensão dos profi ssionais da á rea odontológica. Todo tratamento periodontal e instrução de higiene oral pessoal têm como propósito criar um ambiente saudável para os tecidos gengivais. Até mesmo durante o tratamento res-taurador, o impacto nos tecidos gengivais deve ser considerado. Quando saudáveis, esses tecidos representam uma barreira efi caz contra a invasão dos tecidos periodontoais mais profundos. Desse modo, o profi ssional da área odontológica deve ter um entendimento claro dos aspectos histológi-cos dos tecidos gengivais saudáveis e normais. Isso ajuda a compreender as alterações patológicas que ocorrem durante situações que envolvem os tecidos gengivais. De modo geral, o aspecto clínico dos tecidos refl ete a histologia subjacente, na saúde e na doença.

Os tecidos gengivais não sadios podem servir de porta de entrada para o avanço da do ença periodontal aos t ecidos profundos do periodonto . Isso contribui para um prognóstico desfavorável em relação à preservação dos dentes. Desse modo, o tipo de tratamento periodontal e a instrução de higiene oral pessoal fornecida ao pacien te pelos profi ssionais da ár ea odontológica, bem como o tratamento restaurador instituído, são basea-dos nas condições clínicas desses tecidos.

ASPECTOS ANATÔMICOS DOS TECIDOS GENGIVAIS A gengiva está presente recobrindo os processos alveolares da maxila e mandíbula e envolvendo os dentes superiores e inferiores em seus alvéolos ( Fig. 10-1 ). Do ponto de vista clínico, nota-se que existem diferentes tipos

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Gengiva e Junção Dentogengival CAPÍTULO 10 123❚ ❚ ❚

de gengiva na cavidade oral. A gengiva que se adere fortemente ao osso em volta das ra ízes dos den tes é deno minada gengiva inserida , e aq uela situada entre raízes de dentes adjacentes é uma extensão da gengiva inse-rida e constitui a gengiva interdental, que forma a papila interdental .

A gengiva inserida é uma mucosa mastigatória ( Cap. 9 ) e, quando saudável, apresenta coloração rósea com algumas possíveis áreas de pig-mentação melânica (Figs. 2-10 e 9-22). Quando seco, esse tecido apre-senta-se fi rme e imóvel com aspecto pontilhado . * A extensão da gengiva inserida varia de acordo com sua localização, entretanto, certa quantidade é necessária para a estabilidade da raiz do dente sobre a qual se situa.

A papila interdental preenche a área entre os dentes e está situada api-calmente à á rea de contato a fi m de e vitar a impacção de alimentos. A papila interdental tem um formato cônico na região dos dentes anteriores e arredondado quando relacionada aos dentes posteriores.

Na margem gengival de cada dente está situada a gengiva livre, ou gen-giva marginal, contínua à gengiva inserida. A porção da gengiva voltada para o dente constitui os tecidos da junção dentogengival, que serão dis-cutidos mais adiante.

Tanto a g engiva inserida quanto a g engiva marginal são facilmente visíveis na cavidade oral, estando os tecidos saudáveis ou não. A margem da gengiva, ou crista gengival , localizada na porção mais superfi cial da gengiva marginal, também é facilmente observada no exame clínico, e sua localização deve ser registrada no prontuário do paciente.

O sulco gengival livre separa a gengiva inserida da gengiva marginal. Essa leve depressão situada na superfície externa da gengiva não corres-ponde à profundidade do sulco gengival, mas à margem apical do epitélio juncional. Esse sulco externo varia em p rofundidade de aco rdo com a região da cavidade oral; é muito proeminente na região dos dentes ante-riores e pré-molares inferiores.

A extensão da gengiva marginal varia de 0,5 a 2,0 mm desde a crista gen-gival até a gengiva inserida. A gengiva marginal segue o padrão f estonado defi nido pelo contorno da junção amelocementária (JAC) dos dentes. A

gengiva marginal tem uma a parência mais translúcida em co mparação à gengiva inserida, mas seu aspecto clínico é semelhante, incluindo a coloração rósea, a opacidade e a fi rmeza. Por outro lado, a gengiva marginal não exibe o aspecto pontilhado e seus tecidos são móveis, isto é, livres da superfície do dente subjacente, o que pode ser observado com uma sonda periodontal.

Em posição apical à área de contato, a porção da gengiva interdental situada entre as papilas interdentais vestibular e lingual assume um f or-mato côncavo formando a efípule , ** que não pode ser visualizada em exame clínico. A efípule varia em profundidade e largura dependendo da extensão da área de contato entre os dentes. O epitélio que a recobre con-siste na gengiva marginal dos dentes adjacentes, exceto por não ser quera-tinizado. A efípule está presente, sobretudo, na gengiva interdental mais extensa relacionada aos dentes posteriores e geralmente está ausente nos interproximais relacionados aos dentes anteriores por serem mais delga-dos. Na ausência de contato entre dentes adjacentes, a gengiva inserida estende-se de mo do ininterrupto da face v estibular à lin gual. A efípule pode ser importante no desenvolvimento da doença periodontal, mas é clinicamente visível apenas quando os dentes são extraídos.

ASPECTOS HISTOLÓGICOS DOS TECIDOS GENGIVAIS A gengiva inserida e a gengiva marginal têm alguma semelhança histoló-gica, embora seus tecidos apresentem características específi cas ( Fig. 10-2 ). A gengiva inserida tem uma camada tecidual espessa constituída princi-palmente de epitélio estratifi cado pavimentoso paraqueratinizado , que recobre o ext enso suprimento vascular da lâmina própria tornando o tecido róseo (Fig. 9-11). A lâmina própria também exibe papilas de tecido conjuntivo longas e estreitas, que se alternam com cristas epiteliais, con-ferindo ao tecido sua quantidade variável de pontilhado. Desse modo, a interface entre o epitélio e a lâmina própria apresenta muitas interdigita-ções. A lâmina própria está diretamente inserida nos oss os subjacentes,

* Nota da Revisão Científi ca: Esse pontilhado na superfície da gengiva inserida lhe confere aspecto de casca de laranja.

** Nota da Revisão Científi ca: O t ermo correspondente à ef ípule na lín gua inglesa é col.

Gengivamarginal

Sulcogengival livre

Gengiva inserida

Osso alveolar

Mucosa alveolar

Sulco gengivalSuperfíciedo dente

Sulcogengival

Epitélio sulcular

Esmalte

Lâminabasal interna

CementoLâmina basalexterna

Epitéliojuncional

Grupo de fibras gengivais

Ligamento periodontal

Cemento

FIGURA 10-1 Os tecidos da gengiva e da junção dentogengival compõem a gengiva marginal, gengiva inserida, epitélio sulcular e epitélio juncional.

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Gengiva e Junção Dentogengival CAPÍTULO 10 125❚ ❚ ❚

Considerações Clínicas sobre os Tecidos Gengivais

Quando há doença periodontal ativa, tanto a gengiva marginal quanto a inserida podem tornar-se aumentadas, especialmente a papila interdental ( Fig. 10-3 ). Esse aumento de volume é resultante de edema, que ocorre na lâmina própria desses tecidos, causado pela resposta infl amatória (veja a seguir discussão sobre gengivite).

O fl uido tissular proveniente do plexo capilar da lâmina própria fl ui para remover os agentes nocivos da região (Fig. 9-7). Os tecidos gengivais também podem se tornar mais avermelhados na doença periodontal ativa, em decorrên-cia de uma hiperemia ou fl uxo aumentado de sangue nos capilares da lâmina própria. O pontilhado também pode se perder, pois o edema infl amatório reduz a forte união entre o epitélio e a lâmina própria. A posição da crista gengival também pode ser alterada com a doença periodontal. Quando o tecido está infl amado, a margem gengival pode se tornar mais coronal.

Por outro lado, quando há recessão gengival a crista gengival pode fi car mais afastada da região cervical, aspecto que pode resultar de doença periodon-tal, da posição do dente, de abrasão por técnica de escovação dental incorreta, de abfração por estresse oclusal (como os hábitos parafuncionais ), do pro-cesso de envelhecimento e, possivelmente, da fi rme inserção dos frênulos dos lábios ( Fig. 10-4 ). A altura da gengiva inserida também pode diminuir com a doença periodontal, reduzindo o suporte subjacente do dente. Todas as altera-ções nos tecidos gengivais devem ser registradas no prontuário do paciente.

No interior dos tecidos gengivais, a hiperplasia gengival pode afetar tanto o epitélio como a lâmina própria. A hiperplasia representa um crescimento excessivo da gengiva interproximal (interdental) devido à ingestão de medica-mentos para controle de crises convulsivas (fenitoína sódica), alguns antibióti-cos e medicamentos específi cos para doenças cardíacas ( Fig. 10-5 ). De acordo com algumas teorias, essas drogas aumentam a atividade ou mesmo a popula-

ção de certos tipos de fi broblastos . O aumento dos tecidos gengivais está relacionado à dose do medicamento, bem como à intensidade da infl amação induzida pelo biofi lme dental. Na verdade, o excesso de crescimento gengival pode interferir nos cuidados com a higiene oral, levando à necessidade de remoção cirúrgica periódica. A hiperplasia gengival é também um sinal impor-tante da presença de doença periodontal (discutido a seguir).

Os contornos gengivais formam uma silhueta ao redor da porção cervical do dente, um fato que deve ser observado quando se considera a linha do sorriso. O pico cervical do contorno gengival é denominado ápice do contorno gengival . Nos incisi-vos centrais e caninos superiores esse ápice é distal a uma linha imaginária que corresponde ao longo eixo do dente. No incisivo lateral superior, equivale ao longo eixo do dente. O ápice do contorno gengival do incisivo lateral é 1 mm mais coronal em relação àqueles dos dentes incisivo central e canino, que são iguais em altura.

O contorno gengival também apresenta uma correlação à linha do lábio. Alguns casos de exposição excessiva da gengiva (“sorriso gengival”) não são ideais e isso ocorre quando incisivos centrais superiores e caninos pouco tocam a linha do lábio, ou margem do lábio superior. O contorno gengival do incisivo late-ral pode tocar a linha do lábio ou ser 1-2 mm coronal a ela, revelando alguma gengiva. Na maioria dos casos, o tratamento ortodôntico associado à cirurgia periodontal estética pode alterar os contornos da gengiva para se obter um sor-riso mais agradável. As mensurações por sondagem estão sujeitas a variações dependendo da pressão exercida pelo clínico durante a inserção da sonda, da exatidão da leitura das medidas e da capacidade da ponta da sonda em penetrar facilmente os tecidos ulcerados ou infl amados; há sondas digitais disponíveis que propiciam resultados mais consistentes. Estudos mostram que a sondagem em torno de dentes e de implantes não parece causar danos irreversíveis aos tecidos moles, uma vez que a cicatrização ocorre rapidamente (discutido a seguir).

FIGURA 10-3 Grande aumento de volume tecidual ( linhas tracejadas ) nas gengivas marginal e inserida, devido a edema proveniente de infl amação aguda resultante de doença periodontal ativa, do tipo gengivite.

FIGURA 10-4 Recessão gengival na região de um dente anterior, pos-sivelmente devido à fi rme inserção do frênulo adjacente.

FIGURA 10-5 Hiperplasia gengival causada por ingestão de certo tipo de droga e higiene oral inadequada.

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188

UNIDADE IV ANATOMIA DENTAL

CAPÍTULO 15

Aspectos Gerais das Dentições

● ● ● SUMÁRIO DO CAPÍTULO Dentições

Tipos de dentes Notação dental

Períodos de dentição Decídua, mista e permanente

Terminologia da anatomia dental Termos gerais Termos da anatomia dental Termos de orientação dos dentes

Considerações sobre o estudo dos dentes

● ● ● OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Defi nir e pronunciar os termos-chave deste capítulo

ao discutir os dentes ou as partes de um dente. • Descrever as duas dentições e a relação entre elas. • Defi nir cada período de dentição e discutir as

importantes considerações clínicas de cada um deles.

• Utilizar notação universal correta ao identifi car um dente e seu período de dentição quando examinar uma fi gura ou um paciente.

• Integrar o conhecimento sobre dentições ao tratamento dental de pacientes.

● ● ● NOVOS TERMOS-CHAVE Ameias Anatomia dental Ângulo coronário Área de contato Arest a Coroa anatômica Coroa clínica Crista da curvatura (bossa) Cristas Cúspide

Espaço interproximal Faces: distal, mastigatória, mesial,

oclusal, palatina, proximal,

vestibular Margem incisal Método de Notação de Palmer Oclusão Período da dentição Quadrantes Raiz anatômica

Raiz clínica Raiz: Linha axial da, concavidades da Sextantes Sistema de Notação Dental da

Organização Internacional de

Padronização (ISO) Sistema T-A-Q-D Siste ma Universal de Notação Dental Superfície mastigatória Terços

DENTIÇÕES O termo dentição é usado para designar o conjunto de dentes naturais nos arcos. As dentições são discutidas neste início da Unidade IV . Conforme descrito no Capítulo 6 em relação ao desenvolvimento dos dentes, o indi-víduo apresenta duas dentições durante a sua vida: decídua e p erma-nente.

A primeira dentição presente é a dentição decídua ou primária ( Fig. 15-1 ). Pacientes infantis e seus supervisores adultos consideram seus den-tes decíduos como dentes de leite . O termo dentição decídua é derivado da concepção de que a dentição primária é esfoliada, ou perdida (assim como

as árvores decíduas que perdem suas folhas), e é inteiramente substituída pela dentição permanente . Desse modo, a den tição permanente é a segunda dentição a se desenvolver ( Fig. 15-2 ) e, às vezes, é também deno-minada dentição secundária , e os den tes permanentes são chamados de dentes adultos . Pela recente convenção (ou conveniência), clínicos prefe-rem misturar e co mbinar termos q uando se referem às d uas dentições, como por exemplo, dentição primária e dentição permanente .

A dentição permanente também é p or vezes considerada a dentição sucedânea, uma vez que a maioria dos dentes permanentes sucede os den-tes decíduos antecessores. No entanto, os profi ssionais devem lembrar que molares da den tição permanente são dentes não sucedâneos , pois não

C0075.indd 188C0075.indd 188 1/26/12 3:23:04 AM1/26/12 3:23:04 AM

Aspectos Gerais das Dentições CAPÍTULO 15 189❚ ❚ ❚

têm decíduos antecessores; somente os dentes anteriores e os pré-molares da dentição permanente são sucedâneos . O desenvolvimento, a erupção e a esfoliação da dentição decídua e o des envolvimento da dentição per-manente são discutidos no Capítulo 6 .

TIPOS DE DENTES Os dentes constituem cerca de 20% da área de superfície da cavidade oral, os superiores mais que os inferiores. Os tipos de dente de ambos os arcos na dentição decídua incluem 8 incisivos , 4 caninos e 8 molares , totali-zando 20 dentes ( Figs. 15-1 e 2-4). A anatomia dos dentes decíduos é dis-cutida no Capítulo 18 .

Os tipos de dentes de ambos os arcos na dentição permanente incluem 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares, totalizando 32 dentes ( Fig. 15-2 ). Note que somente a dentição permanente apresenta pré-mola-res; por sua vez, a dentição decídua não os possui. A anatomia da dentição permanente é discutida no Capítulo 16 (dentes anteriores) e Capítulo 17 (dentes posteriores).

Cada tipo de dente tem uma forma específi ca, não importando a qual dentição pertence. A forma do dente está relacionada à sua função durante a mastigação, bem como ao seu papel na fonação e na estética. A forma e a função de cada tipo de dente são semelhantes para ambas as dentições, decídua e permanente.

Os incisivos atuam para morder e cortar o alimento durante a mastiga-ção devido ao formato triangular das faces proximais. Os caninos, por sua forma cônica e c úspide proeminente, prendem e dilacera m o alimen to durante a mastigação.

Os pré-molares, encontrados apenas na dentição permanente, auxiliam os molares a triturar os alimentos durante a mastigação em virtude de sua ampla face oclusal e cúspides proeminentes. Além disso, também auxiliam os caninos a prender e dilacerar o alimento com suas cúspides. Por fi m, representando os dentes com as maiores e mais fortes coroas, os molares,

também com ampla face o clusal e c úspides proeminentes, trituram os alimentos auxiliados pelos pré-molares.

Considerações Clínicas sobre os Tipos

de Dentes

As variações de um tipo de dente, em particular, são evidentes e de interesse clínico constante.

A forma de um dente e sua função específi ca podem ser perdidas em decorrência de atrição, cáries ou trauma. A forma funcional perdida do dente pode ser reconstituída por tratamento restaurador, em muitos casos, usando coroas, próteses parciais ou completas ou implantes (Fig. 14-23). Caso o dente não seja restaurado, com o passar do tempo, essa alteração pode interferir na mastigação, especialmente em pacientes idosos, que podem passar a ingerir uma dieta mais macia, porém nutricionalmente mais pobre.

Uma vez que a forma específi ca de um dente pode variar em cada indiví-duo e possivelmente em uma mesma dentição, um molde da coroa deve ser realizado ao se integrar restaurações protéticas ou coroas artifi ciais a uma determinada dentição. O objetivo é reproduzir, o mais fi elmente possível, a forma do dente do lado oposto, de tal maneira que o arco se apresente simé-trico e as restaurações ou as coroas possam preencher os espaços providos por ausências de dentes. Esse molde é selecionado por meio da comparação com um guia de moldes ou modelos de coroas em resina produzidas por diversos fabricantes.

ARCO SUPERIOR

ARCO INFERIOR

A

KT

B

LS

C

MR

J

NQ

OP

Molares

Incisivos

Canino

Molares

DIREITO ESQUERDO

D

E

I

H

G

F

Incisivos

Canino

FIGURA 15-1 Vista oclusal durante o período de dentição decídua, com identifi cação dos tipos de dentes.

ARCO SUPERIOR

ARCO INFERIOR

1 16

1732

2 15

1831

3 14

1930

13

2029

2128

2227

2326 2425

Molares

IncisivosCanino

Pré-molares

Molares

DIREITO ESQUERDO

4

5 12

6 11

7 10

8 9

IncisivosCanino

Pré-molares

FIGURA 15-2 Vista oclusal durante o período de dentição permanente, com identifi cação dos tipos de dentes.

C0075.indd 189C0075.indd 189 1/26/12 3:23:05 AM1/26/12 3:23:05 AM

Unidade IV Anatomia Dental190 ❚ ❚ ❚

NOTAÇÃO DENTAL Tanto os dentes decíduos como os permanentes são designados pelo Sis-tema Universal de Notação Dental ( Fig. 15-3 ). Esse sistema é mais usado nos Estados Unidos para se referir às duas dentições por ser adaptável à transferência eletrônica de dados. Nesse sistema, os dentes decíduos são indicados por letras maiúsculas consecutivas, de A a T , começando no segundo molar superior direito e, seguindo em s entido horário, termi-nando no segundo molar inferior direito ( Fig. 15-1 ).

Nesse sistema, os den tes permanentes são designados por números consecutivos, de 1 a 32 , começando no terceiro molar superior direito e, seguindo em s entido horário, terminando no ter ceiro molar inferior direito ( Fig. 15-2 ). A convenção do sentido horário é também usada para registro de condições periodontais e restaurações presentes na cavidade oral do paciente.

No entanto, é reconhecida a necessidade de um sistema q ue possa ser usado internacionalmente, bem como por transferência eletrônica de dados; desse modo, o Sistema de Notação Dental da Organização Inter-

nacional de Padronização (Sistema ISO) * foi aprovado pela Organização Mundial da Sa úde ( Fig. 15-3 ). Com esse sistema, baseado na F ederação Dentária Internacional (FDI), os dentes são designados utilizando-se o sis-tema de dois dígitos. O primeiro dígito indica o quadrante (discussão sobre termos gerais a seguir), e o segundo indica o dente nesse quadrante.

No sistema ISO, portanto, os dígitos de 1 a 4 são usados no sentido horá-rio para designar o quadrante da dentição permanente, e de 5 a 8 , do mesmo modo, para a dentição decídua. Para o segundo dígito, que indica o dente, a partir da linha mediana em direção distal, os dígitos de 1 a 8 são usados para os dentes permanentes e, para a dentição decídua, os dígitos de 1 a 5 .

Outro sistema muito usado em ortodontia é o Método de Notação de Palmer , também conhecido como Sistema Militar de Numeração de Den-tes ( Fig. 15-3 ). É útil para o ortodontista, pois permite identifi car com

* Nota da Revisão Científi ca: No livro original, o autor segue o Sistema Universal de Notação Dental , por ser o mais utilizado nos Estados Unidos. Nesta tradução, porém, optamos pelo uso do sistema de dois dígitos (ISO), já que esta é a notação dental utilizada no Brasil e prevista pela FDI ( Fédération Dentaire Internationale ).

I J

KLMNOPQRST

5152535455 61 62 63 64 65

8182838485 71 72 73 74 75

Molares Molares

IIIIII

I Sistema Universal de Notação Dental

II Sistema de Notação Dental da Organização Internacional de Padronização

III Método de Notação de Palmer

IIIIII

Direito Esquerdo

Arco SuperiorIncisivosCanino Canino

Arco Inferior

A

A A

B

B B

C

C C

D

D D

E

E

ABCDE

E

A B C D E

F G H

A FIGURA 15-3 A: Sistema Universal de Notação Dental; Sistema de Notação Dental da Organização Internacional de Padronização; e Método de Notação de Palmer para a dentição decídua.

C0075.indd 190C0075.indd 190 1/26/12 3:23:05 AM1/26/12 3:23:05 AM

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Instructor, Anatomy and

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Pierce College, Fort Steilacom

Lakewood, Washington

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Oral Biologist and Dental Hygienist

Adjunct Instructor, BASDH Degree

Program, St. Petersburg College,

St. Petersburg, FL

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Technical Writer, Seattle, Washington

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Anatomia dos dentes2B:Layout 1 2/1/12 7:25 PM Page 1