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A liturgia deste 8º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre as nossas

prioridades. Recomenda que dirijamos o nosso olhar para o que é verdadeiramente importante e que libertemos o nosso coração da tirania dos

bens materiais. De resto, o cristão não vive obcecado com os bens mais primários, pois tem

absoluta confiança nesse Deus que cuida dos seus filhos com a solicitude de um pai e o amor

gratuito e incondicional de uma mãe.

Page 3: A liturgia deste 8º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre as nossas prioridades. Recomenda que dirijamos o nosso olhar para o que é verdadeiramente

A primeira leitura sublinha a solicitude e o amor de Deus, desta vez recorrendo à imagem da maternidade: a mãe ama o

filho, com um amor instintivo, avassalador, eterno, gratuito,

incondicional; e o amor de Deus mantém as características do amor da mãe pelo

filho, mas em grau infinito. Por isso, temos a certeza de que Ele nunca

abandonará os homens e manterá para sempre a aliança que fez com o seu Povo.

Page 4: A liturgia deste 8º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre as nossas prioridades. Recomenda que dirijamos o nosso olhar para o que é verdadeiramente

A fotografia de Deus que o profeta nos apresenta convida-nos a descobrir um

Deus que não é interesseiro, chantagista, negociante… O nosso Deus é um Deus que nos ama, gratuitamente, de forma

absoluta e eterna – como uma mãe ama o filho, mesmo quando ele é rebelde.

Qual é, na verdade, o Deus em quem acreditamos?

Page 5: A liturgia deste 8º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre as nossas prioridades. Recomenda que dirijamos o nosso olhar para o que é verdadeiramente

O amor de Deus não é condicional e não espera nada em troca.

É este amor desinteressado que procuramos testemunhar, ou os nossos

gestos de bondade, de amizade, de misericórdia são um negócio em que

esperamos ganhar?

Page 6: A liturgia deste 8º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre as nossas prioridades. Recomenda que dirijamos o nosso olhar para o que é verdadeiramente

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a fixarem

o seu olhar no essencial

(a proposta de salvação/libertação que, em Jesus, Deus fez aos homens)

e não no acessório (os veículos da mensagem).

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Paulo refere o seu desinteresse em relação ao julgamento dos homens; só

lhe interessa o julgamento de Deus. Estas palavras, no entanto, não podem servir para justificar comportamentos arbitrários ou prepotentes por parte dos animadores das comunidades

cristãs (“faço o que me apetece e não tenho de dar satisfações a

ninguém”…).

Page 8: A liturgia deste 8º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre as nossas prioridades. Recomenda que dirijamos o nosso olhar para o que é verdadeiramente

Devem ser entendidas no contexto em que se apresentam: Paulo está,

apenas, a dizer que não lhe interessam os juízos dos homens

acerca do seu jeito para brilhar com as palavras; só lhe interessa ser fiel à

missão que Deus lhe confiou.

Page 9: A liturgia deste 8º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre as nossas prioridades. Recomenda que dirijamos o nosso olhar para o que é verdadeiramente

O Evangelho convida-nos a buscar o essencial (o “Reino”) por entre a

enorme bateria de coisas secundárias que, dia a dia, ocupam o nosso

interesse. Garante-nos, igualmente, que escolher o essencial não é

negligenciar o resto: o nosso Deus é um pai cheio de solicitude pelos seus filhos, que provê com amor às suas

necessidades.

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A primeira grande questão que, neste texto, Jesus nos coloca é a questão das nossas

prioridades. Dia a dia somos bombardeados com um conjunto de propostas mais ou menos

aliciantes, que nos oferecem a chave da felicidade e da vida plena: o dinheiro, o êxito

profissional, a progressão na carreira, a beleza física, os aplausos das multidões, o poder… E

estes ou outros valores semelhantes – servidos por técnicas de publicidade enganosa –

tornam-se o “objetivo final” na vida de tantos dos nossos contemporâneos.

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