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A literatura na sala A literatura na sala de aula de aula

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Page 1: A literatura na sala de aula. Direito à literatura raramente é visto como um direito humano. No entanto, a experiência do imaginário é um bem indispensável

A literatura na sala de A literatura na sala de aulaaula

Page 2: A literatura na sala de aula. Direito à literatura raramente é visto como um direito humano. No entanto, a experiência do imaginário é um bem indispensável

• Direito à literatura raramente é visto como um Direito à literatura raramente é visto como um direito humano. No entanto, a experiência do direito humano. No entanto, a experiência do imaginário é um bem indispensável à vida e a imaginário é um bem indispensável à vida e a literatura é um instrumento indispensável de literatura é um instrumento indispensável de humanização.humanização.

• “ “O livre e amplo acesso à leitura, entendida O livre e amplo acesso à leitura, entendida como como leitura literárialeitura literária — é uma — é uma condiçãocondição para para a a conquista de uma plena democracia culturalconquista de uma plena democracia cultural. “. “

• O acesso à literatura, em LPT, “será O acesso à literatura, em LPT, “será pelapela porta da porta da frente: pelo contato direto do aluno com obras frente: pelo contato direto do aluno com obras literárias selecionadas,literárias selecionadas, (...) desenvolvendo, para (...) desenvolvendo, para cada obra a ser lida, um conjunto de atividades cada obra a ser lida, um conjunto de atividades articuladas em um pequeno projeto cultural. ” articuladas em um pequeno projeto cultural. ”

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Liberdade do leitorLiberdade do leitor

• Nem cabresto, nem abandonoNem cabresto, nem abandono

““A singularidade do texto literário pressupõe e A singularidade do texto literário pressupõe e exige a liberdade do leitor, que começa por se exige a liberdade do leitor, que começa por se manifestar na sua manifestar na sua disponibilidadedisponibilidade para o texto.” para o texto.”

““...a autonomia dos nossos jovens só se ...a autonomia dos nossos jovens só se desenvolverá em meio à liberdade; mas em desenvolverá em meio à liberdade; mas em interação com os outros e com o professor, em interação com os outros e com o professor, em um movimento um movimento cooperativo incessantecooperativo incessante, por meio , por meio do qual é possível formar-se uma do qual é possível formar-se uma comunidade comunidade leitoraleitora.”.”

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Não-escolarização da culturaNão-escolarização da cultura

• ““A cultura na escola deve se manifestar como A cultura na escola deve se manifestar como cultura e não apenas como atividade curricular” cultura e não apenas como atividade curricular”

“ “Projeto culturalProjeto cultural: é um conjunto de atividades : é um conjunto de atividades orientadas por objetivos comuns e organizadas orientadas por objetivos comuns e organizadas para a elaboração de um produto final. Trata-se, para a elaboração de um produto final. Trata-se, assim, de um tipo de organização temporária, assim, de um tipo de organização temporária, na qual se criam várias oportunidades de ação na qual se criam várias oportunidades de ação coletiva: escolher, decidir, planejar, partilhar, coletiva: escolher, decidir, planejar, partilhar, cooperar, buscar recursos e realizar. Esses cooperar, buscar recursos e realizar. Esses procedimentos permitem e exigem a construção procedimentos permitem e exigem a construção de conhecimentos e competências pessoais, de conhecimentos e competências pessoais, colaborando para o desenvolvimento da colaborando para o desenvolvimento da autonomia, da solidariedade e da liderança.” autonomia, da solidariedade e da liderança.”

Page 5: A literatura na sala de aula. Direito à literatura raramente é visto como um direito humano. No entanto, a experiência do imaginário é um bem indispensável

Por que livro?Por que livro?

“ “A rigor, o texto literário pode estar em A rigor, o texto literário pode estar em qualquer suporte (...) Entretanto, em qualquer suporte (...) Entretanto, em culturas letradas como a nossa, o contato culturas letradas como a nossa, o contato com a literatura, assim como a com a literatura, assim como a experiência de leitura que ela pode experiência de leitura que ela pode proporcionar, estão intimamente proporcionar, estão intimamente associados ao livro.” associados ao livro.”

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O acervo de LPT: O acervo de LPT: 5ª e 6ª série5ª e 6ª série

• Feira de versos: cordelFeira de versos: cordel – Vários – Cordel – Vários – Cordel

• Entre a espada e a rosaEntre a espada e a rosa - Marina Colassanti – - Marina Colassanti – ContoConto

• Para querer bemPara querer bem - Manuel Bandeira - Poema - Manuel Bandeira - Poema

• Lendas da ÁfricaLendas da África - Júlio Emílio Brás - Lenda - Júlio Emílio Brás - Lenda

• Auto da compadecidaAuto da compadecida – Suassuna- Texto – Suassuna- Texto teatral teatral

• O senhor do bom nomeO senhor do bom nome - Ilan Brenman – Mito - Ilan Brenman – Mito

• IndezIndez - Bartolomeu C. Queiróz – Romance - Bartolomeu C. Queiróz – Romance

• FábulasFábulas – Esopo – Fábula – Esopo – Fábula

• Lendas do JapãoLendas do Japão - Sylvia Manzano – Lenda - Sylvia Manzano – Lenda

• Chão de ventoChão de vento - Flora Figueiredo - Poema - Flora Figueiredo - Poema

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O acervo de LPT: O acervo de LPT: 7ª e 8ª série7ª e 8ª série

• Nova antologia poéticaNova antologia poética – Vinícius Moraes – Poema – Vinícius Moraes – Poema• Dom QuixoteDom Quixote – Miguel de Cervantes - Romance – Miguel de Cervantes - Romance • Dom QuixoteDom Quixote – Caco Galhardo - HQ – Caco Galhardo - HQ• Poemas rupestresPoemas rupestres – Manoel de Barros - Poema – Manoel de Barros - Poema• A farsa de Inês PereiraA farsa de Inês Pereira – Gil Vicente – Gil Vicente - Texto teatral - Texto teatral • Histórias de mistérioHistórias de mistério – Lygia Fagundes Telles – Conto – Lygia Fagundes Telles – Conto• O aprendiz de feiticeiroO aprendiz de feiticeiro – Mário Quintana - Poema – Mário Quintana - Poema• ContosContos – Murilo Rubião - Conto – Murilo Rubião - Conto• Clássicos do sobrenaturalClássicos do sobrenatural – Vários - Conto – Vários - Conto• Contos de horror, medoContos de horror, medo – Vários - Conto – Vários - Conto

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Vídeos de apoio Vídeos de apoio

Serão vídeos de apoio, com a leitura Serão vídeos de apoio, com a leitura dramática feita por jovens atores dramática feita por jovens atores profissionais, das peças teatrais, dos profissionais, das peças teatrais, dos versos de cordel e dos poemas de Mário versos de cordel e dos poemas de Mário Quintana e Manoel de Barros, produzidos Quintana e Manoel de Barros, produzidos especialmente para o Projeto, além de especialmente para o Projeto, além de outros vídeos da TV Escola.outros vídeos da TV Escola.

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Organização das oficinasOrganização das oficinas

• Impressões: descobrindo o livroImpressões: descobrindo o livro

• Leitura: um mergulho no textoLeitura: um mergulho no texto

• Releitura: uma retomada da Releitura: uma retomada da experiência de leituraexperiência de leitura

• AvaliaçãoAvaliação

Page 10: A literatura na sala de aula. Direito à literatura raramente é visto como um direito humano. No entanto, a experiência do imaginário é um bem indispensável

No âmbito do Projeto LPT será possível, junto com os No âmbito do Projeto LPT será possível, junto com os alunos:alunos:

• ter um acesso particular ao mundo do livro e ter um acesso particular ao mundo do livro e a obras literárias de referência do repertório a obras literárias de referência do repertório brasileiro e universal; brasileiro e universal;

• estabelecer um contato sistemático com um estabelecer um contato sistemático com um determinado gênero literário;determinado gênero literário;

• criar um contexto de trabalho a partir do qual criar um contexto de trabalho a partir do qual será possível fixar objetivos plausíveis para as será possível fixar objetivos plausíveis para as atividades de leitura e de escrita;atividades de leitura e de escrita;

• ler ler na íntegrana íntegra, sob a mediação do professor e , sob a mediação do professor e com a ajuda das orientações que constam do com a ajuda das orientações que constam do material, a obra proposta – parte dela, na material, a obra proposta – parte dela, na própria sala de aula;própria sala de aula;

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• reconhecer, ao longo das atividades de reconhecer, ao longo das atividades de exploração do texto, procedimentos e exploração do texto, procedimentos e recursos característicos do texto literário; recursos característicos do texto literário;

• exercitar diferentes modos de ler, exercitar diferentes modos de ler, associados aos gêneros em jogo;associados aos gêneros em jogo;

• produzir textos de diferentes gêneros, a produzir textos de diferentes gêneros, a propósito das obras lidas;propósito das obras lidas;

• promover diferentes práticas de promover diferentes práticas de letramento literário, capazes de envolver letramento literário, capazes de envolver os alunos e a comunidade escolar como os alunos e a comunidade escolar como um todo — aí incluídos os parentes de um todo — aí incluídos os parentes de alunos e professores, vizinhos da escola alunos e professores, vizinhos da escola etc. etc.

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A gestão das aulas de LPT na A gestão das aulas de LPT na escolaescola

11. . Alimentando o ProjetoAlimentando o Projeto

• Eventos periódicos para divulgar o projetoEventos periódicos para divulgar o projeto

• Alunos como protagonistas Alunos como protagonistas

• Encontros com autores de livros Encontros com autores de livros

• Outras atividades Outras atividades

Page 13: A literatura na sala de aula. Direito à literatura raramente é visto como um direito humano. No entanto, a experiência do imaginário é um bem indispensável

2. O professor de LPT 2. O professor de LPT • Características Características

3. Os livros nas aulas de LPT3. Os livros nas aulas de LPT

• O acervoO acervo

• Como organizar os livrosComo organizar os livros

• Acesso aos livros: arranjos possíveisAcesso aos livros: arranjos possíveis

• O espaçoO espaço

• O tempoO tempo

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4. O movimento do Projeto4. O movimento do Projeto

• Fruição de leituraFruição de leitura

• Leitura dirigidaLeitura dirigida

• EmpréstimosEmpréstimos

• Circulação de informações Circulação de informações

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5. Envolvendo a comunidade5. Envolvendo a comunidade

6. A coordenação do projeto6. A coordenação do projeto

• Planejar e avaliarPlanejar e avaliar

• Registro das atividadesRegistro das atividades

7. O que cabe aos gestores:7. O que cabe aos gestores:• AcompanharAcompanhar

• Apoiar e estimularApoiar e estimular

• AvaliarAvaliar

• DivulgarDivulgar

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Importante:Importante:

• Perceber que os dois princípios básicos do Perceber que os dois princípios básicos do Projeto são: a liberdade do leitor e a não-Projeto são: a liberdade do leitor e a não-escolarização da cultura.escolarização da cultura.

• Dar condições aos professores para que Dar condições aos professores para que utilizem outros espaços da escola e da utilizem outros espaços da escola e da comunidade para as atividades de LPT.comunidade para as atividades de LPT.

• Mobilizar a comunidade, para assistir e Mobilizar a comunidade, para assistir e participar dos projetos culturais de LPT. participar dos projetos culturais de LPT.