a leitura em sala de aula de língua inglesa

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1 UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XIV IOMACY DIAS MORAIS CARVALHO A LEITURA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA. Conceição do Coité, BA 2011

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Page 1: A leitura em sala de aula de língua inglesa

1

UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XIV

IOMACY DIAS MORAIS CARVALHO

A LEITURA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA.

Conceição do Coité, BA

2011

Page 2: A leitura em sala de aula de língua inglesa

2

IOMACY DIAS MORAIS CARVALHO

A LEITURA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA.

TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Departamento de

Educação – Campus XIV da

Universidade do Estado da Bahia como

requisito para obtenção de graduação no

curso Letras/Inglês.

Orientadora: Profª Mônica Veloso.

Conceição do Coité, BA

2011

Page 3: A leitura em sala de aula de língua inglesa

3

AGRADECIMENTOS

Primeiramente ao meu Deus e único por se fazer presente na minha vida

todos os dias e que me deu força e coragem para seguir em frente e nunca

desistir dos meus sonhos, e que me deu sabedoria redigir este trabalho.

A minha mãe por estar sempre me apoiando e acreditando no meu

sucesso, e toda minha família pela compreensão e companheirismo sendo

sempre meus pilares de sustentação que me incentivaram a seguir enfrente,

muito obrigado pelas vezes que não mim deixaram desistir dessa caminhada.

Aos meus colegas da faculdade que acreditaram sempre em mim e nunca

duvidarem da minha capacidade, vocês sempre estarão guardados no meu

coração.

A minha querida e adorada professora Monica Veloso que sempre estivera

ao meu lado tirando minhas duvidas e me estimulando ao não desistir de meus

ideais e por ter acreditado na minha capacidade de realizar este trabalho.

Page 4: A leitura em sala de aula de língua inglesa

4

RESUMO

A presente monografia foi elaborada como Trabalho de Conclusão do Curso

de Letras com inglês tendo como objetivo de realizar uma reflexão sobre o

ensino de leitura nas aulas de língua inglesa, destacando se realmente existia

o desenvolvimento dessa habilidade em sala de aula e, como estava sendo

trabalhada a leitura e o grau de importância dada a esta pelos professores e

material didático principal orientador do trabalho de professores e alunos na

escola. Neste contexto usadas como base as teorias de Coracini (1999),

Harmer (2007), Brown (2000) o trabalho foi enriquecido com a pesquisa de

campo de abordagem qualitativa com aplicação de questionário como

procedimento de coleta de dados. O foco da pesquisa foi identificar se o ensino

de leitura corresponde às necessidades dos alunos no que diz respeito também

ao ato da comunicação. O campo escolhido foi as escolas publicas do

município de Retirolândia. As informações obtidas foram analisadas e

interpretadas de acordo com as obras dos autores acima relacionados.

Palavras-chave: Leitura em língua inglesa e Capacitação profissional.

Page 5: A leitura em sala de aula de língua inglesa

5

ABSTRACT

This monograph was developed as the Final Course of English Language

with the aim of making a reflection on the teaching of reading in English

language classes. Highlighting if there really was the development of this ability

in the classroom, and how it was being held and the degree of importance given

to this by teachers and how textbooks guide the work of teachers and students

in school. In this context used as a basis for theories Coracini (1999), Harmer

(2007), Brown (2000) work has been enriched with the field research of

qualitative approach with a questionnaire as a data collection procedure. The

focus of the research was to identify whether the teaching of reading

corresponds to the needs of students with regard also to the act of

communication. The chosen field was the public schools of the city of

Retirolândia. The data obtained were analyzed and interpreted in accordance

with the works of the authors listed above.

Key-words: Reading in the English language and professional training.

Page 6: A leitura em sala de aula de língua inglesa

6

Sumário

INTRODUÇÃO ...............................................................................................7

CAPÍTULO I O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA

1.1 A importância do material didático na aula de leitura em Língua

Inglesa ................................................................................................. 9

1.2 Abordagem Instrumental ................................................................ 11

1.3 Capacitação profissional .................................................................. 14

CAPÍTULO II

METODOLOGIA ....................................................................................... 17

CAPÍTULO III

ANÁLISE DE DADOS ...............................................................................19

CONCLUSÃO ......................................................................................... 23

REFERÊNCIAS ..................................................................................... 24

Page 7: A leitura em sala de aula de língua inglesa

7

Introdução

O inglês é a língua estrangeira mais ensinada no Brasil como disciplina

que integra o currículo escolar tanto no ensino fundamental quanto no ensino

médio de escolas públicas e particulares. A LDB (1996) prevê o ensino de uma

língua estrangeira em caráter de obrigatoriedade na seção IV que dispõe sobre

o Ensino Médio, no artigo 36, inciso III: “Será incluída uma língua estrangeira

moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar”. Os

PCNs (2000, p. 25, parte II), elaborados alguns anos depois da LDB, tentam

justificar o porquê da dominância da língua inglesa no ensino fundamental e

médio – eles reconhecem que “a língua estrangeira predominante no currículo”

é o inglês e que a falta de opções de outras línguas “reduziu muito o interesse

pela aprendizagem de outras línguas e a conseqüente formação de

professores de outros idiomas”. Não poder ser ignorado que, no Brasil atual, é

de domínio público a grande importância que o inglês tem na vida profissional

das pessoas. Tornando-se, imprescindível incorporar as necessidades da

realidade ao currículo escolar de forma a que os alunos tenham acesso, a

conhecimentos que, de forma mais ou menos imediata, serão exigidos pelo

mercado de trabalho.

Observa-se nestas afirmações o reconhecimento do próprio Estado da

importância da língua inglesa no mercado de trabalho como justificativa para

sua hegemonia no ensino de línguas estrangeiras nas escolas públicas no

ensino fundamental e médio.

A leitura deve ser uma atividade para cumprir variados propósitos, como

o de construir significados formando cidadãos críticos e autônomos. Porém,

percebe-se que nas escolas públicas existe certa passividade por parte dos

professores e um pouco de resistência dos alunos com relação ao ensino de

leitura, também na área de língua estrangeira. Nesse sentido, este trabalho

justifica-se por discutir a qualidade do material didático usado pelo professor

em sala de aula de leitura, a leitura como abordagem instrumental, bem como a

formação do professor para a sua prática, visando à qualidade tanto na

formação do professor de LE quanto no ensino de LE, principalmente na escola

Page 8: A leitura em sala de aula de língua inglesa

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pública, na perspectiva de despertar no aluno a sua capacidade de construir e

reconstruir conhecimentos, tornando-se sujeito ativo e participativo na

sociedade. Sendo esse um dos grandes desafios para os professores, bem

como para os futuros professores, espera-se que esse trabalho possa

contribuir para reflexão sobre o tema e também possa abrir possibilidades para

uma nova visão de ensino de LI nas escolas públicas.

Deste modo a leitura é vista como uma forma de cultura, uma vez que esta

pode extrapolar uma visão social, adentrando-se na coletividade, estimulando

cada leitor a exercer sua democracia, lutar pelos seus direitos e cumprir com

seus deveres, participando ativamente das atividades sociais.

Esse trabalho está estruturado da seguinte forma: No capítulo I aborda a

importância do material didático na aula de leitura em Língua Inglesa,

abordagem Instrumental, bem como Capacitação profissional e, as concepções

dos teóricos a respeito do tema abordado.

O trabalho de pesquisa de campo foi realizado no período de 20 de

novembro a 15 de dezembro de 2011 tendo como público alvo os professores

graduados na área de Língua Inglesa. A metodologia utilizada foi uma pesquisa

de campo com questionários com o objetivo de coletar dados sobre a prática

docente com relação ao ensino de leitura em Língua Inglesa.

Page 9: A leitura em sala de aula de língua inglesa

9

CAPÍTULO I - O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA

1.1 A importância do material didático na aula de leitura em Língua

Inglesa

Apesar da sua importância central no processo de ensino-aprendizagem

de língua estrangeira, o material didático é foco de um número ainda pequeno

de estudos e pesquisas, em especial sobre a elaboração dos mesmos e seus

múltiplos papéis no processo de ensino/aprendizagem e os diferentes

sentimentos, reações e expectativas que estes despertam em professores e

alunos.

Almeida Filho (1999) considera a seleção ou produção de material

didático como uma das dimensões da Operação Global de Ensino, e com

Coracini (1999) quando a autora afirma que pouca pesquisa tem sido realizada

sobre o Livro Didático de Inglês. O que se tem presenciado nas escolas, é a

adoção de livros didáticos de inglês sem análise prévia, somado ao fato do

material disponível no mercado ainda estar preso à forte tradição gramatical

que, se não inviabiliza, em muito dificulta a realização do ideal pregado pelas

Diretrizes, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e pelo Curso de Letras:

licenciatura em inglês.

O material deve ser desenvolvido a partir de questões ligadas à

Cultura/Literatura em geral, existe a necessidade de materiais alternativos e

significativos capazes de suprir as exigências da disciplina. A elaboração do

material didático temático e sua circulação criam oportunidades para o

professor pensar na relação que se estabelece entre o material didático usado

em sala de aula e as concepções sobre linguagem humana, aprender e ensinar

língua estrangeira.

O material precisa ser redimensionado para que haja integração das

habilidades lingüísticas de maneira a proporcionar melhor interação dos alunos,

e as demais a serem realizadas, pois os materiais devem ter o propósito de

ensinar inglês através de atividades lúdicas é de fundamental importância no

desenvolvimento lingüístico dos alunos como aprendizes e como futuros

professores.

Page 10: A leitura em sala de aula de língua inglesa

10

Apesar do foco nos livros didáticos, como forma privilegiada de material

didático em pesquisas e publicações, Coracini afirma que:

como o ensino-aprendizagem de línguas tem sofrido de uma

maneira ou de outra, a influência do LD, era de se esperar que os lingüistas aplicados lhe concedessem um espaço grande nos seus estudos e nas revistas da área. Cabe lembrar aqui que, não raro, o(s) livro(s) didático(s) corresponde(m) à única fonte de consulta e de leitura dos professores e dos alunos. (CORACINI, 1999b, p.17).

O material didático deve ter o papel de promover a autonomia do

aprendiz, com o objetivo de facilitar a leitura, a interpretação de textos diversos

em língua inglesa, bem como contribuir para a aquisição da língua de forma

contextualizada. Através de uma aula motivadora e interessante em que, além

da figura do professor, o material didático e o tema abordado sejam fatores

determinantes no bom desenvolvimento das aulas. Pois muitos dos processos

de ensino e aprendizagem que são vivenciados em sala de aula têm como seu

principal intermediário o livro didático. Nas escolas públicas, o ensino e a

aprendizagem são caóticos e não sistemáticos, visto que o professor acaba

fazendo uso de uma ampla gama de livros didáticos, que apresentam

diferentes abordagens e objetivos devido à sua variedade, para montar seu

programa e estruturar suas aulas.

Sendo assim existe a necessidade de melhor orientação e um maior

suporte aos professores a fim de desenvolverem atividades com habilidades

integradas e, mais coerentes com as realidades enfrentadas em sala de aula.

Desta forma, é preciso apresentar uma discussão voltada ao

desenvolvimento das habilidades de leitura com textos lúdicos e autênticos,

recursos modernos que despertem o interesse do aluno pela leitura, através de

uma proposta que seja relevante para o mesmo proporcionando a oportunidade

para os alunos relacionem o que lêem com sua própria experiência.

Harmer ainda abre uma discussão sobre o uso do LD em sala de aula

fala que o livro didático pode ser um aliado e ao mesmo tempo um obstáculo

para o professor, ele deve conter vantagens óbvias para ambos, professor e

aluno. Os livros bons têm material interessante fazem com que os estudantes

revisem os pontos gramaticais e funcionais nos que eles têm se concentrado.

Livros sistemáticos sobre a quantia de vocabulário apresentada ao estudante e

Page 11: A leitura em sala de aula de língua inglesa

11

podem permitindo que os estudantes estudem fora da classe. Os livros também

auxiliam na organização dos conteúdos anuais.

Porém o livro também pode ter um efeito adverso sobre o ensino se o

professor torna-se dependente do mesmo, o que pode acarretar na falta de

“input” (insumo) suficiente para a aprendizagem do aluno. Para que a

aprendizagem aconteça de forma sistemática é necessário que o professor

tenha uma grande variedade de técnicas e atividades para despertar em seus

alunos a aprendizagem. Portanto cabe ao professor busca utilizar desta

ferramenta da melhor forma possível adequando, sempre que preciso o livro ao

perfil do aluno e as informações do cotidiano, ajudando assim, a tornar a

aprendizagem mais significativa e essa, então, seria o objetivo principal do uso

do material didático em sala de aula.

1.2 Abordagem Instrumental

A leitura está presente em nossas vidas de uma forma muito intensa

associada à maioria de nossas atividades e, é uma das habilidades lingüísticas

mais “pessoais”. Na vida real, quase sempre é uma atividade solitária.

Podemos ler algo por prazer ou em busca de informações, mas só o fazemos

por motivação pessoal e própria, mas apesar da exigência do oferecimento de

uma língua estrangeira no ensino fundamental e médio, de acordo com o que é

estabelecido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (1998), esse se

faz por meio do estudo da gramática. O que se percebe é que os alunos saem

do ensino fundamental para o ensino médio sem noções básicas para a prática

de leitura que envolva a compreensão e interpretação do texto lido.

A leitura é usada para construir o conhecimento, promover a interação,

quando lemos sempre temos um propósito. Podemos ler algo por prazer ou em

busca de informações, mas só o fazemos por motivação pessoal e própria. A

leitura é uma maneira de preparar o aluno para a vida. Mas, para isso, é

preciso realizar um trabalho com textos em língua inglesa capaz de

desenvolver no mesmo a capacidade de interpretação e compreensão do texto

lido. Uma boa leitura de textos é capaz de proporcionar oportunidades para

introduzir novos temas, melhorar a proficiência dos alunos e o estudo da língua

Page 12: A leitura em sala de aula de língua inglesa

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como, por exemplo, o vocabulário, gramática, e escrita além de incentivar os

alunos a ler.

A leitura é uma prática indispensável em qualquer meio e constitui um

dos fatores essenciais para aquisição do conhecimento. O desenvolvimento

desta habilidade em língua inglesa oferece a possibilidade de aumentar

conhecimentos através da exposição continuada a textos escritos que facilitem

o processo de aquisição da linguagem. “Uma boa leitura de textos também

fornece bons modelos de escrita, e proporciona oportunidades para introduzir

novos temas, para estimular o debate e para o estudo da língua, por exemplo,

o vocabulário, gramática e expressões idiomáticas” (RICHARDS, 2002, p. 273).

Sabemos que ler não é uma tarefa fácil, ler é um fator decisivo na vida

do estudante, pois é através da leitura que ele amplia seu conhecimento, busca

informações, organiza o pensamento, amplia o vocabulário e muitas vezes,

viaja pelo mundo através da internet.

Segundo os PCNs (1998), é na fase de leitura que o aluno tem de

projetar o seu conhecimento de mundo e a organização textual nos elementos

sistêmicos do texto. Com base no nível de compreensão previamente

estabelecido, o professor capitaliza, nas estratégias de leitura, o que o aluno

tem como leitor em sua língua materna e nos itens lexicais e gramaticais

semelhantes aos da língua materna e em outros itens sistêmicos diferentes, na

dependência do nível de compreensão. É claro que para níveis de

compreensão mais detalhada, a familiarização com elementos sistêmicos

diferentes da língua materna será necessária. É importante também que o

aluno aprenda a adivinhar o significado de palavras que não conhece, por meio

de pistas contextuais, da mesma forma que é essencial que aprenda a

desconsiderar a necessidade de conhecer todos os itens lexicais para ler. São

importantes as estratégias de integração de uma informação a outra, o

estabelecimento dos elos coesivos e a utilização de estratégias de inferência. É

crucial que o aluno aprenda a distinguir entre informações centrais na estrutura

semântica do texto e os detalhes.

As técnicas de leitura em língua estrangeira têm a finalidade de nos

ajudar na leitura de textos. Existem variadas técnicas de leitura as principais

são: skimming, scanning, leitura intensiva, leitura extensiva.

Page 13: A leitura em sala de aula de língua inglesa

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Skimming – Técnica de leitura rápida em busca da idéia geral do texto.

Permite, por exemplo, perceber se determinado texto nos interessa e se vale a

pena ou não continuar a lê-lo.

• Scanning – Técnica de leitura rápida utilizada quando se lê em busca

de informação específica no texto, como procurar uma palavra no

dicionário, ver um artigo num catálogo, procurar um número de telefone

na agenda etc.

• Leitura intensiva - Consiste na intensidade de uma leitura feita com

concentração e muito cuidado, buscando compreender exatamente nela

o significado do que se lê, em um determinado prazo estabelecido pelo

leitor devido à necessidade da informação que está buscando, como

quando se lêem principalmente documentos legais, relatórios

acadêmicos entre ouros.

• Leitura extensiva - É a leitura feita através da diversidade de livros lidos

principalmente para o prazer a fim de obter neles a compreensão geral

do conteúdo.

É importante que os alunos saibam que mesmo os leitores fluentes

encontram obstáculos no ato de ler, mesmo utilizando as mais variadas

estratégias de leitura. É necessário, portanto ensinar aos alunos como usar as

estratégias de leitura corretamente, para que servem e quando devem ser

usadas. O professor é o facilitador da aprendizagem de leitura em língua

inglesa, incentivada pelo interesse no assunto, e o conhecimento prévio.

Assim é possível desenvolver um ensino de língua inglesa voltado para o

desenvolvimento da habilidade de leitura de textos.

O objetivo maior do ensino de leitura deve ser preparar os alunos a usá-

la de forma confiante lidando com diferentes tipos de linguagens e contextos,

para tanto é preciso uma estrutura pedagógica que apóie os alunos expondo-

os á linguagem autêntica durante os estudos. O uso de textos autênticos deve

acontecer ao longo da aprendizagem a fim de construir a autoconfiança e o

desenvolvimento das estratégias de leitura.

Page 14: A leitura em sala de aula de língua inglesa

14

1.3 Capacitação profissional

Leffa (2006, p. 354) afirma que a questão da formação do profissional

que atua no ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras “envolve o domínio

de diferentes áreas de conhecimento, incluindo o domínio da língua que

ensina”. Dessa forma, percebe-se que, para ser professor de línguas, não

apenas a questão da formação pedagógica geral está envolvida, mas também

a de um conhecimento especializado da língua estrangeira que ensina.

Segundo Ramos (2001, 2005, 2007), ao trabalhar com a Abordagem

Instrumental, o professor acaba virando um pesquisador, um designer de

cursos, um elaborador e/ou avaliador de materiais. Como expressa a autora, o

professor “vira parceiro, eu dou aquilo que sei e o aluno dá aquilo que sabe.

Então é uma troca nesse sentido, é um parceiro” (RAMOS, 2001, p.114). É

importante, ainda, que esse professor tenha formação tecnológica para atuar

nas novas ambientações que são exigidas no mundo contemporâneo (RAMOS,

2007).

O professor de Instrumental precisa tornar-se pesquisador, designer,

avaliador do material didático, pois é obrigado a procurar, selecionar, adaptar e

ajustar materiais para as condições da sua sala da aula, passando a ser

colaborador e cooperador, compartilhando experiências e conhecimentos com

seus alunos.

Segundo Brown (2000), o ensino de uma língua estrangeira deve ser

precedido de algumas avaliações, entre elas “o que” será ensinado e “por que”

será ensinado. Ambas as perguntas servem como forma de orientação para o

professor, uma vez que encerram em si uma análise das necessidades reais

dos alunos tanto como grupo quanto como indivíduos, levando também em

conta o contexto de ensino. De nada adianta o professor preparar uma aula

padrão que não contempla a diversidade da sala de aula, com as dificuldades e

estilos de aprendizagens individuais.

É preciso que o educador domine bem a língua estrangeira ensinada e,

seja capaz de entender o funcionamento dessa língua, assim como suas

diferenças e semelhanças com a língua materna. Dessa forma, o ensino será

muito mais efetivo, uma vez que estará centrado nas dificuldades reais dos

alunos.

Page 15: A leitura em sala de aula de língua inglesa

15

Gomes (2003), afirma, em seu artigo, que o professor de inglês

competente é aquele que entende todo o contexto de sua sala de aula, assim

como tem o domínio dos princípios das metodologias da Lingüística Aplicada,

de forma que, através da análise crítica, ele seja capaz de aplicar e adaptar

aquele(s) método(s) que mais se adequar (em) às necessidades de sua turma.

No que diz respeito ao papel do professor no processo de

ensino/aprendizagem, os PCNs (2000) afirmam que ele tem que exercer sua

prática com autonomia, e a definição de autonomia que é fornecida por eles

tem ligação direta com sua qualidade de ensino, onde os professores devem

pensar seus alunos como indivíduos com características distintas uns dos

outros, mas que, mesmo assim, devem ser encarados como possuindo os

mesmos direitos de aprender. A fim de que o professor possa alcançar esse

nível de excelência em seu ensino, são destacados alguns pontos

fundamentais como a qualificação permanente, salário compatível e tempo

reservado ao estudo e à preparação das aulas (LDB, 1996).

Infelizmente, no Brasil essa ainda é uma realidade distante, no que diz

respeito à teoria e a prática da sala de aula, ainda não saiu do papel. Existe

uma carência dos mais variados materiais que devem compor uma escola,

como sala de aula com carteiras, material escolar completo, iluminação

apropriada, transporte escolar e alimentação adequada. Assim como também

falta atenção das autoridades para com os professores e o reconhecimento de

sua importância na formação de seus cidadãos.

Então como preparar o professor de LE para assumir seu

posicionamento político e crítico perante as realidades da sala de aula de LE?

Já não são recentes essas preocupações. Perin (2002) resume tais

preocupações presentes no livro de Vilson Leffa (2001, 145-152).

O livro parte da idéia básica de que para se fazer um professor de línguas estrangeiras é necessário ter uma teoria (base de conhecimento profissional), fazer uma prática, conduzir uma pesquisa e por último, desenvolver uma política de atuação. O conhecimento da teoria mostra a importância da atualização para a emancipação do professor. Só um professor emancipado pode ser capaz de mudar a história, de ter segurança em transgredir e modificar de modo efetivo o currículo, quando necessário. A prática mostra como o conhecimento pode ser construído e utilizado, a partir do trabalho colaborativo entre colegas professores, com o uso das novas tecnologias. A pesquisa constrói a ponte entre a teoria e a prática. Partindo da sua realidade de sala de aula, o professor que pesquisa

Page 16: A leitura em sala de aula de língua inglesa

16

sabe estabelecer a relação entre o que faz e o que acredita. O último passo é o desenvolvimento de uma consciência política sobre ensinar/aprender línguas. O livro também reforça a idéia do ensino colaborativo aliado ao uso das novas tecnologias, uma forma de aliar práticas.

É de fundamental importância que esse professor de LE possa estar

sempre atualizado em relação às discussões teóricas e às pesquisas

balizadoras do ensino no país. Só assim podemos reconhecer esse profissional

como um profissional crítico e com autonomia para investigar/pesquisar seu

contexto de atuação a fim de desenvolver um trabalho interessante e

prazeroso, para o aluno, para o professor e para a sociedade em geral.

Page 17: A leitura em sala de aula de língua inglesa

17

CAPÍTULO 2

METODOLOGIA

A abordagem desta pesquisa seguirá uma orientação qualitativa. “O estudo

qualitativo [...] é o que se desenvolve numa situação natural, é rico em dados

descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de forma

complexa e contextualizada”. (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 18).

Para que se pudesse estudar como se dá ensino de leitura pelo professor

nas aulas de Língua Inglesa, foi necessário fazer um estudo no qual o principal

objetivo foi mostrar como a leitura é um fator de grande importância em toda

atividade humana, e que a falta ou a escassez da mesma implica em fatores

negativos que inviabilizam o ensino/aprendizagem. Por esta razão, a

pesquisa qualitativa foi escolhida, principalmente pela possibilidade que ela

oferece na interpretação de significados, com caráter descritivo, com objetivo

de coletar dados sobre a prática docente com relação ao ensino de leitura em

língua inglesa, possibilitando uma comparação entre o que os teóricos dizem e

o que encontramos na prática.

Para a coleta de dados foram utilizados questionários. Esse instrumento foi

usado para que fosse possível registrar os acontecimentos que permeiam o

dia-a-dia da sala de aula e, segundo Moita Lopes (1996), descrever como “os

atores reais interagem na construção do significado do conhecimento e da

aprendizagem no cotidiano escolar”. A pesquisa de campo foi realizada com

professores da rede pública, do município de Retirolândia no período de 20/11

á 15/12 de 2011, tendo como foco principal os professores graduados da área

de Língua Inglesa, para que os dados coletados pudessem ser confrontados

com a teoria existente.

Optei por realizar a coleta de dados por meio de um questionário para o

professor, que possibilitasse aflorar informações sobre a sua formação e sobre

a metodologia por ele utilizada; Colher informações acerca das suas visões e

crenças sobre o ensino/aprendizagem da leitura em Língua Inglesa, a fim de

confrontar se a habilidade é realmente trabalhada em sala de aula, se sua

pratica é realizada de forma dinâmica dentro da realidade dos alunos e se

Page 18: A leitura em sala de aula de língua inglesa

18

surtem efeito positivo para que os alunos possam utilizá-la corretamente em

seu cotidiano.

As informações obtidas com a coleta dos dados foram imprescindíveis para

a realização desta pesquisa, pois me proporcionou transcorrer sobre toda a

análise, cruzando as informações extraídas e examinando se as falas dos

professores e alunos condizem com a prática pedagógica docente.

A escolha desse universo se deu por conta do tamanho, estrutura e

acolhimento a nós estagiários de LI nesse estabelecimento de ensino, com o

objetivo de conhecer de perto a realidade do ensino de leitura, a fim de

colaborar também com os professores na tentativa de melhorar cada vez mais

a qualidade das aulas de LE. Participaram dessa pesquisa alunos e

professores.

Na realização dessa pesquisa encontrei certa dificuldade na

aplicação dos questionários por conta da antecipação do fim do ano letivo, no

qual os professores se mostraram acarretados com suas atividades de

encerramento, atrasando assim a devolução dos questionários para que se

pudesse dar inicio a análise dos resultados.

Page 19: A leitura em sala de aula de língua inglesa

19

CAPÍTULO 3

ANÁLISE DOS DADOS

Antes das considerações iniciais, faz-se necessário refletir um pouco sobre

os objetivos da fase de análise de dados, especialmente em se tratando de

pesquisa qualitativa, como é o caso deste trabalho. Com base em Gomes

(1998, p. 69), podem-se apontar três finalidades para essa etapa:

[...] estabelecer uma compreensão dos dados coletados, confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e/ou responder às questões formuladas, e ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado, articulando-o ao contexto cultural da qual faz parte.

Como se vê, o uso de procedimentos analíticos é de suma importância num

processo investigativo, visto que fornece ao pesquisador as informações de

que necessita para a verificação dos resultados obtidos com o estudo. Isto

implica dizer que a análise de dados é “o” elemento que permite saber se a

pesquisa alcançou os objetivos a que se propôs e se atingiu a dimensão

desejada, ampliando a percepção da realidade e explicitando-a.

Através da análise dos dados coletados nos questionários aplicados foi

possível obter repostas significativas e compreender melhor a realidade da

escola publica do município de Retirolândia. Das respostas dos sujeitos dessa

pesquisa os professores serão identificados por: A, B, C, D e E.

Segundo os professores A, C e E, definem que o papel do professor é de

mediador do processo de formação de leitores críticos, e precisa estar

consciente na elaboração do material didático que se leva para sala de aula,

direcionando os alunos quanto às atividades e estratégias de leitura que os

aproximem de uma leitura voltada para a sua realidade social.

Já os professores B e D, possuem outra opinião formada sobre atividades

voltadas à leitura e compreensão dos textos, eles ainda estão muito restritos à

gramática na questão de ativar o conhecimento do aluno para fazer inferências

e assumir uma postura crítica diante das atividades propostas.

É importante mencionar que o material de leitura, deve propor uma

estrutura que oriente o aluno nas questões nas quais ele possa interagir de

Page 20: A leitura em sala de aula de língua inglesa

20

forma, a saber, o que ler e para que ler. Para tanto o objetivo da leitura deve

ser precedido de estratégias em que o aluno possa atualizar os conceitos

prévios que lhe permite estabelecer inferências, se interrogando e levantando

sugestões para problemas apresentados no texto.

Os professores têm visões diferentes a cerca do ensino de leitura em língua

inglesa, na construção do conhecimento e no momento de nortear seus alunos

diante das atividades propostas em sala de aula, através de diferentes tipos de

metodologias e, ainda há professores que continuam desenvolvendo atividades

como se nada tivesse mudado na rede de ensino, não tomando conhecimento

das mudanças ocorridas prejudicando o desenvolvimento da aprendizagem de

seus alunos.

Para Coracini (2002, p. 18), “nas aulas de língua o texto é usado como

pretexto para o estudo da gramática, do vocabulário ou de outro aspecto da

linguagem que o professor reputa como importante ensinar”. Sabemos que a

leitura é de suma importância para o estudo, para a construção e reconstrução

do conhecimento, e não deve ser utilizada apenas como um meio para

realização de atividades de vocabulário e gramática e sim com o propósito de

ampliar o conhecimento cultural, critico, discursivo e informativo do aluno.

Os professores alegam que o material didático é fator desmotivador em sala

de aula, que contam com poucos materiais didáticos em LE para garantir o

sucesso e o andamento da aula e a prática da leitura, e que tentam criar

oportunidades para o desenvolvimento desta prática na medida do possível.

Outra dificuldade apontada pelos professores é a falta do livro didático para os

alunos, tendo que ser utilizadas apostilas ou atividades fotocopiadas tornando

muitas vezes as aulas chatas e desmotivadoras.

Uma aula motivadora e interessante é aquela em que, além da figura do

professor, o material didático e o tema abordado sejam fatores determinantes

no bom desenvolvimento das aulas e as atividades de leitura e compreensão

devem ter o objetivo de criar oportunidades para que o aluno leia com

competência textos autênticos de vários gêneros em LE e seja capaz de

compreendê-los e interpretá-los.

“O domínio dos diferentes gêneros pode auxiliar o aluno a ser legítimo

“dono” de sua fala”, isto é, ele leva o aluno, com maior consciência, aos

Page 21: A leitura em sala de aula de língua inglesa

21

diferentes lugares “a partir dos quais [ele] pode falar e escrever” (BENTES,

2005, p.121). O aluno pode reproduzir e reinventar o gênero, e o professor,

compreendendo a perspectiva do livro didático como gênero que contém

gêneros textuais, amplia suas fronteiras conceituais e atravessa as barreiras

culturais.

Nesse aspecto, os questionários revelam que os professores realmente não

utilizam os recursos e métodos sugeridos pelos PCNs, além do material

disponível ser de má qualidade o que prejudica os alunos durante a leitura dos

mesmos e na interpretação das imagens para o completo entendimento dos

textos. Conforme sugere os PCNs (1998, p.96): análise de diferentes gêneros

(slogans, quadrinhos, revistas), ou seja, uma leitura prazerosa, que faça parte

do universo do aluno, e a partir daí explorar a gramática de forma

contextualizada.

Contudo, acredito que muitas vezes este é o único recurso viável ao

professor, porém se ele xerocopiar e mantiver uma aula em um nível

motivador, esses materiais podem ajudar bastante, mesmo sendo ruins. Isso

depende da aula e da relação estabelecida entre o professor e seus alunos,

acredito que o principal problema é a falta de formação profissional e

comprometimento da maioria dos professores.

Os docentes deveriam acatar as sugestões de Tomitch (1991 apud LIMA,

p.192, 2009): Mostre aos alunos, por meio das atividades e textos propostos,

que o foco das aulas está na compreensão leitora e não na gramática ou no

vocabulário isoladamente. Nesse sentido, o foco das aulas deveria ser o

desenvolvimento das habilidades comunicativas, priorizando as atividades de

leitura e a compreensão de textos, possibilitando um espaço para que os

alunos pudessem interagir de fato com a língua como reforça os referidos

documentos. Os assuntos e temas trazidos para a sala de aula devem ter

relação como o universo de interesses dos alunos (PCN,199,p.108).

A má formação profissional vem à tona como a grande responsável pelos

problemas encontrados, pois no que entendo como ensinar: ninguém pode

ensinar o que não sabe! Para Cameron (2003 apud ROCHA, 2007) o professor

além de dominar a língua que ensina, precisa ter conhecimentos relacionados

à como o aluno se desenvolve, pensa e aprende língua, e conhecer os fatores

e aspectos que o motivam.

Page 22: A leitura em sala de aula de língua inglesa

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De acordo com Krashen (1982, apud CARIONI, 1988) a situação ideal para

o ensino e aprendizagem de uma L2 é a que encoraja, diminui as barreiras

psicológicas, como a ansiedade, inibição e desenvolve a autoconfiança e

atitude positiva referente à língua. Conseqüentemente o melhor professor de

segunda língua é o que fornece e torna o input o mais compreensível possível.

Page 23: A leitura em sala de aula de língua inglesa

23

Conclusão

Ao finalizar este trabalho de conclusão de curso muitas reflexões

permanecem em aberto, tornando-se assim campo fértil para novas discussões

e reformulações. Este estudo pretendeu a partir da reflexão sobre o ensino de

leitura em Língua Estrangeira, buscando identificar quais os fatores que

contribuem ou não para a sua pratica, na busca de melhorias para qualidade

de ensino e em especial do ensino de leitura em LI. Portanto, o futuro da

educação não deve se fundamentar em estudos individuais e separados em

que o individuo conte apenas com o auxilio de aparelhos eletrônicos, mas que

eles sejam capazes de interagir uns com os outros no ato da comunicação,

valendo-se de materiais de suporte diversificados e autênticos para sua

formação critica.

Muitas foram às expectativas apresentadas pelos professores em

relação ao processo de leitura no que diz respeito a querer melhorar suas

práticas pedagógicas. Sabemos que é nas relações com o outro que o sujeito

vai se apropriando das palavras alheias, para depois torná-las palavras

próprias, e nesse processo vai se constituindo enquanto sujeito que aprende e

que ensina. A partir desse estudo, é possível perceber que existe uma

contradição em relação ao que é dito pelos educadores quanto à importância

dada a leitura em língua inglesa, embora a mesma seja desprezada pela

maioria dos alunos,o que não contribui em aspecto algum para o

desenvolvimento da competência de leitura.

Foi muito gratificante e enriquecedor este trabalho, pois servirá de

auxílio ao encararmos realidades semelhantes, senão iguais a esta, tendo em

vista que com a realização dessa monografia, obtive uma visão mais

abrangente sobre o ensino de leitura em língua inglesa e nessa perspectiva

outros estabelecimentos de ensino poderão ser incentivados a trabalhar a

leitura de forma mais dinâmica e prazerosa.

Dessa maneira espero que esse trabalho possa servir de base para a

observação da prática dos professores em relação ao ensino de leitura em sala

de aula, bem como a abordagem usada por ele.

Page 24: A leitura em sala de aula de língua inglesa

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