IVAN DE CARVALHO JUNQUEIRA

A internação de adolescentes em conflito com a I

SUMÁRIO

Prefácio .................... ....................................................... ............... 15 Introdução ...................................................................................... 23

CAPÍTULO I - Breve histórico do direito infanto-juvenil .......................... 29 1.1 Passado e presente: os olhares à criança e ao adolescente ......... 29 1.2 Fases de desenvolvimento do direito juvenil .............................. 40

1.2.1 Penal indiferenciada ................................................. ....... 40 1.2.2 Tutelar ........................................................................... 41 1.2.3 Penal juvenil ou garantista ................................................ 42

1.3 Da indiferença à proteção integral ........................................... 43 1.3.1 O "menor" como vaga categoria sociológica: os Códigos

de Menores e a doutrina da situação irregular ....................... 43 1.3.2 O adolescente como precisa categoria jurídica: o ECA

e a doutrina da proteção integral ...................................... 46 1.3.3 O adolescente autor de ato infracional .............................. 47

CAPÍTULO 11 - Direitos humanos, Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente ........................................... 53

2.1 Introdução ............................................................................. 53 2.2 Os direitos humanos e a universalidade: o direito a ter direitos .... 53 2.3 Notas sobre a redemocratização brasileira e a Constituição

Federal de 1988 .................................................................... 56 2.4. Dos princípios constitucionais ....................... : ......................... 60

2.4.1 Princípio da igualdade (CF, artigo 5Q, caput) ...................... 60

2.4.2 Princípio da prioridade absoluta (CF, artigo 227, caput) ...... 62

12 Ivan de Carvalho Junqueira

2.4 .3 Princípios da brevidade , excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quan­do da aplicação de medida privativa da liberdade (CF, ar-tigo 227, § 3º, V) .... ..... .. ... ... ........ ..... .... ....... ...... ......... .. .. 63

2.4.3 .1 Brevidade .. .... ......... ... ........ ..... .. ... ...... ..... ......... .... ..... 63 2.4.3.2 Excepcionalidade ...... .. .. .. .. ..... ... .. ..... ... ......... ....... .... .. 64 2.4.3 .3 Condição peculiar de pessoa em desenvolvimento ..... ... 68

2 .4.4 Princípio da inimputabilidade penal (CF, art . 228) ..... ... .... .. 69 2 .4.4.1 O mito do rebaixamento da idade de

responsabilização penal ....... .. .... ........ .. ....... ............... 70 2.5 O Estatuto da Criança e do Adolescente: uma mudança de

paradigma ... ... .... .... ... ..... ...... ... .... .. ..... .. .. ... .. ... ........ .. ..... ........ 77

CAPÍTULO III - Princípios do direito penal juveniL ...... ....... .. ...... .. ........ 81 3.1 Por que direito penal juvenil? ....... .... ...... .. .......... ........ ... ..... .. ... 81 3 .2 Alguns princípios do direito penal juvenil... ...... ...... ..... .... ...... .... 84

3.2.1 Princípio da legalidade ou da reserva legal .. ... .... ...... ..... ..... 84 3 .2.2 Princípio da presunção àe inocência .. ........ .... .... .. ............. 85 3 .2 .3 Princípio da culpabilidade .. ... ..... ... ................................... 86 3 .2.4 Princípio da intervenção mínima ..... .......... .... ..... .. ... ........ .. 87 3.2.5 Princípio da proporcionalidade ....... ...... ... ..... ... .... .. ..... ... ... 89 3 .2.6 Princípio da humanidade .... ...... ..... .. ...... ............ ... .. .... ... .. 91

CAPÍTULO IV - Ato infracional .... ....... .. .. ..... ..... .... .................. .. .... ... ... 93 4.1 Introdução ...... .. ......... .... ... ... ... .. .. ..... ... ...... ... .......... ... .... ...... ... 93 4.2 Definição de ato infracionaL .... ....... ..... ... ....... .... ...... ... ........... 93 4.3 Medidas socioeducativas em espécie - Breves comentários ..... ... . 95

4 .3.1 Advertência ....... ......... ..... ... ........ ..... .... ..... ... ....... ..... ... .... 96 4 .3.2 Obrigação de reparar o dano .................... .. ........ .... .... ..... 96 4 .3.3 Prestação de serviços à comunidade .. ...... ...... .................... 97 4 .3.4 Liberdade Assistida ... .. ......... .. ................. .. ................ ..... . 98 4 .3 .5 Semiliberdade .................. ...... ..... ..... ....... .... .......... ...... .. 100 4.3.6 Internação ..... .... ....................................... ........ .. ........ .. 102

4 .4 Progressão e regressão de medida: ofensa ao princípio do ne bis in idem ...... ...... .... ...... ...... .... ................ .... .... .. ........ ... 102

4.5 O movimento da lei e ordem (law and arder) e o recrudescimento penal .. ... ..... .... ... .......... .. ....... ... ..... ... .... ... ... . 103

Ato Infracional e Direitos Humanos 13

4.5.1 Os meios de comunicação de massa: adolescentes apresentados como facínoras ....... .. ........... ... ....... .... .... ... 110

4 .5 .2 A seletividade punitiva do sistema de justiça juvenil. .......... 115

CAPÍTULO V - Internação .............. .. ... ........................................ ..... 127 5.1 Introdução ........................... ............ ...................... .......... .... 127 5.2 Natureza jurídica: medida socioeducativa ou pena? ............. ..... 128 5.3 A internação - sempre - como ultima ratio .......... .... ... .......... 132 5.4 Obrigações das entidades executoras da internação

(ECA, artigo 94) ................... .. ......................................... .. .. 133 5.5 Requisitos da internação (ECA, artigo 122) .... .... ..... ....... ........ 135

5.5.1 Tráfico de Drogas: considerações gerais, incidência e a questão da primariedade .................................... ........ . 136

5.6 Separação em estabelecimento exclusivo, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do adolescente (ECA, artigo 123, caput e § único) ....... ... ............................. ........ ... 139

5 .7 Direitos do adolescente privado de liberdade (ECA, artigo 124 e § 1 Q) .................. .. ... .. ... ........... .......... ..... . 142

5 .7.1 Entrevista pessoal com o representante do Ministério Público .. ...... .... ..... ... ......................... ....... .. .. ..... .. .... .. ... 142

5.7 .2 Petição a qualquer autoridade ...................................... .. . 143 5 .7 .3 Contato reservado com o defensor ........................... .. ... . 144 5.7 .4 Informações sobre a situação processual .................... .. ... 145 5.7 .5 Tratamento respeitoso e digno ........................... ...... .... .. 146 5.7.6 Internação na mesma localidade ou na mais próxima

ao domicílio ................... ........... .. ... ... .......... .... ....... .. .... . 149 5 .7 .7 Visitas semanais ... .. ... ... ... ... ... .. .... ... ... .. ..... ....... .. .. .. ..... .. . 150 5 .7.8 Correspondência com familiares e amigos ..... ... ............. .. 152 5 .7 .9 Acesso aos objetos de higiene e asseio pessoal ................ 154 5.7 .10 Alojamento adequado e salubre ...................................... 154 5 .7 .11 Escolarização e profissionalização .................. .......... ....... 156 5.7.12 Atividades culturais, esportivas e de lazer ................... .. .... 159 5 .7 .13 Acesso aos meios de comunicação social. ........ .. ...... ........ 161 5 .7.14 Assistência religiosa, se a desejar .................... .. ..... ......... 162 5.7 .15 Posse e guarda de objetos pessoais ........ ...... ...... .. .... ...... . 164 5.7.16 Incomunicabilidade ....... ... ....... ... .. ........ .... ...................... 165

5.8 Questões polêmicas ........... ... ......... ... .... .. ......... .............. .... .. 165

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5.8 .1 Visita íntima ........ ........... .... .. .... .. ... ... ............................ 165 5.8.2 Voto ............. .... .. ... .. .. ... ..... ..... ..... .. .. .. .. .. .. .. ........ .......... 172

5.9 Aspectos da internação .. ............................ .... .. ...... .. ... ......... 174 5.9.1 Individualização e humanização do atendimento ............... 174 5.9.2 Internação de adolescentes com diagnóstico de

sofrimento psíquico .............. .... ................... ....... .... ... .. .. 175 5.9.3 Internação de adolescentes com necessidades especiais .... 178 5.9.4 Internação feminina e respeito ao gênero .......... .. ............ 180

5.10 Formas de expressão ......... .... .... .. ...... .... ....... .......... .... ......... 184 5.10.1 Hip hop ... .... ........ .. , ... .... .. ..... .... ..... .. ......... ................. .. 184 5.10.2 Gírias ... .. ... ... .... .... .. .. .......... ....... .. ... .. ..... .... .. ...... .. ....... .. 190 5.10.3 Tatuagens ......... .. .. .. .. .... .. ....... .... ... .... ...... .. .. ..... ... ..... .... 192

5.11 Alguns efeitos da internação .. .. .... .. ....... ........ ..... ... ...... .. ........ 193 5.11.1 Institucionalização ...... ..... ... ... .... .. .. ..... .......... ..... .... .. .... .. 193 5.11.2 Padronização ..... ...... .. ..... ........ ... .. ... .... .. ..... ....... ........ .... 198 5 .11.3 Carcerização .... .................... ..... ................................... 202

5 .12 O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) e seus princípios ..... .. ..... .... ..................... .. .. .......... 205

5.12.1 A Lei nº 12.594/2012 ...... ... ...... .. ..... ... .... .. ... ....... .... .... 215

Conclusão ............................ ................................................... ... ... 229 Referências Bibliográficas .................... .............. .... .. .. .. .. .... ... .... .... .. 235 Apêndice - Dados sobre a internação no Estado de São Paulo .. .. .. .. .. . 241