a influÊncia do layout na gestÃo organizacional · o foco do trabalho fora a implantação de um...

A INFLUÊNCIA DO LAYOUT NA

GESTÃO ORGANIZACIONAL

Cleber Vinicius da Paixao Silva (UNIPAM)

[email protected]

Gleisse Kelly Mendes Ferreira (UNIPAM)

[email protected]

Jean Pablo Goncalves de Melo e Sousa (UNIPAM)

[email protected]

Nayane Goncalves Xavier (UNIPAM)

[email protected]

O foco do trabalho fora a implantação de um novo layout

organizacional, a substituição do piso de modelo bloquete para o piso

de cimento queimado e a implantação de placas de sinalização na

Empresa Móveis Brasil, do segmento de móveis planejados, na cidade

de Patos de Minas, Minas Gerais (MG). Sobretudo, o projeto

qualitativo fora realizado com ajuda dos colaboradores dessa fábrica,

com utilização de pesquisas bibliográficas e, também, com o auxílio do

corpo discente do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

Assim, ele visa à eficiência do processo de fabricação a fim de torná-

lo, altamente, apto a atender a demanda, a diminuição dos prazos de

entrega e dos custos da produção, a maximizar a agilidade de

locomoção interna (tanto das pessoas, quanto no transporte de

materiais) e, por fim, a contribuir na promoção da segurança e na

prevenção de acidentes de trabalho. O artigo científico desenvolvido

baseou-se em métodos eficazes tais como: AutoCAD, MS-Project,

Planejamento Simplificado de Layout (Sistema SLP) e o Flexsim

Simulation Software. Ademais, o conteúdo trabalhado apresentou

êxito; pois, possibilitou ao leitor aferir suas expectativas, em se

tratando de arranjo físico organizacional. Em consequência disso,

nesse contexto, esboçaram-se as perspectivas e tendêncais globais,

atuais e futuras, da Engenharia de Produção.

Palavras-chave: Layout, Arranjo Físico, Piso, Placas de Sinalização

de Segurança, Marcenaria.

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção

Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.

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1. Introdução

O progresso tecnológico fez com que a vida contemporânea se incluísse gradativamente no

mundo digital. Diante disso, a oferta e a demanda industrial alavancaram a competitividade

entre as organizações em razão desse processo evolutivo.

A expressão ―produzir mais por menos‖, muita usada na Engenharia de Produção, tem levado

as indústrias a obterem uma nova gestão dos seus processos produtivos. Dessa maneira, uma

das ações para aprimorar a capacidade produtiva está no ―layout” da empresa. Logo, a boa

estruturação do ―layout” organizacional resulta na redução de custo e de tempo na execução

das tarefas. Portanto, condicionar-se-á os colaboradores a terem maior precisão no

desempenho de suas atividades. De acordo com Guimarães et al.(2011):

No âmbito empresarial, o ―layout” pode ser sinônimo de "arranjo físico", ou

seja, o modo como estão organizados os equipamentos, máquinas,

ferramentas, produtos finalizados e mão de obra dentro da empresa. Um

bom ―layout” pode ter um efeito na produtividade da empresa, podendo

também reduzir os custos (por significar menos desperdícios) e perda de

tempo.

Para Doblas (2010), ―o arranjo físico tem fundamental importância no planejamento e

construção das empresas, tanto para as que atuam na esfera de serviços como as da esfera de

manufatura‖.

Em função disso, a Empresa Móveis Brasil, atuante no segmento de móveis planejados, na

cidade de Patos de Minas, Minas Gerais, fora analisada dentro desse contexto a fim de

aprimorar o seu nível estrutural e de serviços.

Portanto, a coleta de dados partiu da consultoria realizada durante uma visita técnica (in loco)

e contou com o acompanhamento dos colaboradores e dos funcionários da marcenaria.

Registrou-se o mapeamento do processo de fabricação de acordo com a Figura 1 no Apêndice

―A‖ a qual representa toda a operação: desde a entrada da matéria prima (chapas de MDF -

Medium Density Fiberboard, em português, Fibra de Média Densidade) a expedição do

produto acabado, a fim de, auxiliar na detecção de gargalos e na tomada de decisão dos

problemas encontrados.



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1.1 Problemática

Analogamente, nota-se que há deficiência no ―layout‖: a linha de produção está cruzada. Isso

afeta diretamente ao desempenho do processo de fabricação, bem como ao prazo de entrega

dos produtos.

Não menos importante, o piso (modelo bloquete) também se enquadra como agravante, uma

vez que dificulta a locomoção dos funcionários, assim como o transporte dos materiais

(acometendo na agilidade do processo produtivo).

E por fim, falta à Empresa uma sinalização de segurança adequada para a prevenção de

acidentes.

1.2 Objetivos

Para solucionar essas questões, propõe-se a modificação do arranjo físico da marcenaria (o

layout), a substituição do piso de modelo bloquete para o piso de cimento queimado, a

implantação das placas de sinalização de seguranças. Assim, tais alterações contribuirão

conjuntamente para:

Obter um melhor desempenho do processo produtivo;

Otimização do tempo e execução de tarefas;

Controlar os desperdícios;

Facilitar na consistência visual da cadeia produtiva;

Proporcionar maior agilidade da produção e no transporte de materiais;

Alcançar a eficiência do sistema;

Prevenir acidentes;

Alertar quanto aos riscos;

Melhorar a prestação de serviço;

Aumentar a produção;

Alavancar a rentabilidade;

Proporcionar maior competividade à Empresa, isto é, maior estabilidade em relação ao

seu segmento (móveis planejados) na sua região de abrangência.

Com certeza, são inúmeros os benefícios listados à Empresa. Portanto, comprova-se a

viabilidade técnica do projeto.



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1.3 Justificativa

Será aplicado um projeto de produção em cadeia para suprir a deficiência do layout da

marcenaria e a substituição do piso e da instalação das placas de segurança a fim de se obter a

eficiência no processo de fabricação. Em razão disso, torná-la e apta a atender a demanda.

―Organizações empresariais com estudos de layouts bem elaborados e arranjos físicos

claramente definidos são mais dinâmicas e têm seus processos organizacionais mais eficazes e

eficientes‖ (CARSTEN, 2015).

Diante disso, somado o apoio do corpo discente do Centro Universitário de Patos de Minas

(UNIPAM) e as pesquisas bibliográficas, é apresentado à Empresa Móveis Brasil a conduta

proposta neste artigo.

2. MetodologiaDe acordo com as informações, realizou-se um estudo de caso, com a coleta

de dados qualitativos a fim de desenvolver os métodos cabíveis para solucionar os gargalos

identificados junto à marcenaria Móveis Brasil, à qual se prestou a consultoria.

Portanto, dentre as técnicas adotadas estão:

AutoCAD;

Microsoft Project Professional;

Planejamento simplificado de layout (Sistema SLP);

FlexSim Simulation Software;

Placas de Segurança.

Em vista disso, segue à frente e uma breve explicação de cada um dos procedimentos

utilizados.



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2.1. AutoCAD

O recurso do AutoCAD é um software do tipo CAD — computer aided design ou desenho

auxiliado por computador - criado e comercializado pela Autodesk, Inc. desde 1982. I.

O AutoCAD é um dos softwares de modelagem mais usado atualmente para criação em duas

dimensões (2D) e modelos tridimensionais (3D), nele é possível à criação de modelagem de

peças mecânicas, plantas estruturais, entre outros.

Para este projeto, notou-se a necessidade em adotar esse software a partir da identificação da

falha no layout na Empresa. Somente com o desenvolvimento da planta baixa estrutural

(Figura 2) iniciou os outros métodos citados.

Figura 2 – Planta estrutural da Empresa Móveis Brasil

O esboço apresentado impulsionou nas ações adotadas para a criação desse projeto. Nele

demonstra-se toda a área física da fábrica e a maneira como estão distribuídos cada

departamento do processo de fabricação.



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2.2 Microsoft Professional Project – MS-PROJECT

O objetivo do Microsoft Professional Project, popularmente conhecido por MS-Project,

segundo Siqueira (2010) ―é capacitar o participante no gerenciamento de Projetos no que

tange a prazo, recursos e custo do projeto‖.

Assim, esse software será um grande aliado no planejamento do layout da Empresa Móveis

Brasil, justamente por apontar o melhor caminho por meios de respostas e de alternativas nas

ações adotadas. Está esquematizado na Figura 2 o modelo trabalhado.

Figura 2 – Gerenciamento para alteração do layout da marcenaria Móveis Brasil

Percebe-se na Figura 2 que o programa trouxe disciplina quanto à descrição e a ordenação das

tarefas aos prazos de entrega. Demostra-se a conclusão do projeto dentro da data prevista.

2.3 Planejamento simplificado de layout

O planejamento simplificado de layout (SLP) é uma excelente estratégia para criação ou

modificação de arranjo físico. Ele é usado especificamente por projetistas, analistas,

engenheiros ou demais profissionais atuantes na área que lida com problemas de layout

comerciais ou industriais. De acordo com os autores Muther et al. (1994, p. 5) ―é um método

fácil e simples de compreender, baseado em fundamentos, universalmente aplicável a

qualquer tipo de espaço‖.

Para isso, o desenvolvimento do novo layout se dá através da aplicação de seis (6) etapas:

Representar o Diagrama de Relações;

Estabelecer os Espaços Necessários;



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Desenhar o Diagrama de Relações;

Desenhar os Layouts de Relação Espaço;

Avaliar os Arranjos Alternativos;

Detalhar o Plano do Layout Selecionado.

Logo, a aplicação correta dos passos citados possibilita a escolha do melhor resultado de

layout para a Empresa. Veja uma prévia de cada das alternativas.

2.3.1 Representar o diagrama de relações

O primeiro passo é identificar cada atividade da empresa, em seguida descrevê-las, enumerá-

las e, só então, relacioná-las com um diagrama de relações por ordem do processo de

fabricação.

São utilizadas as vogais - A, E, I, O, U – como códigos de identificação para relacionar o grau

proximidade entre as atividades. Também se utiliza as consoantes X e N.

O significado de cada letra é: ―A‖ para Absolutamente necessário; ―E‖ para Especialmente

importante; ―I‖ para Importante; ―O‖ para Proximidade normal; ―U‖ para Sem importância;

―X‖ para Proximidade não desejada; e ―N‖ para Número de atividades listadas.

No caso da Empresa Móveis Brasil, o diagrama de relações traçado está demonstrado no

Quadro 1.



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Quadro 1 – Representação do diagrama de relações das atividades da marcenaria Móveis Brasil

São

identificadas doze (12) atividades na Empresa Móveis Brasil e todas elas estão descritas por

ordem de operação e por ordem de relacionamento. Junto a essas atividades estão o valor da

proximidade entre cada uma.

O Quadro 1 contribui para identificar e sequenciar as etapas do processo de fabricação dada

ao produto final dessa empresa – os móveis, além de subentender que essa será uma

informação chave de toda linha produtiva e que a sua aplicabilidade se estende em todo o

contexto tratado.



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2.3.2 Estabelecer os espaços necessários

Na segunda etapa, aproveita-se a mesma lista de verificação identificada na sessão anterior.

Será estabelecida a área necessária, as características físicas, e as utilidades (água, luz, gás

etc.), das atividades apontadas.

A área ocupada por cada máquina e por cada tarefa é anotada normalmente em metros

quadrado (m²). O resultado dessa prática está representado no Quadro 2.

Quadro 2 – Representação física por departamentos da marcenaria Móveis Brasil

O

Quadro 2 apresentada estende-se ao diagrama de relações (sessão 2.2.1) à inserção das

medidas panorâmicas convenientes para cada atividade, além da descrição das características

físicas (uso de energia, de água, de gás) necessárias para o funcionamento de cada setor ou de

cada tarefa.



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Igualmente, resulta-se nas limitações adequadas para o desempenho do serviço, além de

conceder ao operador uma postura ergonômica favorável à saúde ocupacional.

A partir da teoria de relações (sessão 2.3.1) e da teoria de espaço (sessão 2.3.2), os

levantamentos adquiridos possibilitaram enxergar as suas aplicabilidades, as quais capacitam

tracejar o desenho do novo layout do processo produtivo a qual será tratado na sessão

sucessora.

2.3.3 Desenhar o diagrama de relações

Na terceira etapa, começa se a dar formato ao layout. Nela é feita a busca de tal arranjo e, em

seguida, transforma as duas primeiras fases, consideradas base, numa forma esquemática.

Quer dizer, nesta etapa, começa a surgir o desenho do arranjo físico da Empresa. Por isso

demanda uma avaliação criteriosa: qualquer erro ou descuido nesta fase poderá prejudicar a

efetividade do restante do projeto.

Por conseguinte, será desenvolvido o desenho do diagrama de relações em quatro fases,

sendo:

a) Primeira - Desenhar todas as atividades listadas com a classificação ―A‖ a ―E‖.

Uni-las com três linhas paralelas;

b) Segunda - Desenhar as atividades com classificação ―I‖.

Uni-las com duas linhas paralelas;

c) Terceira – Desenhar as atividades com classificação ―O‖ e ―X‖.

Para ―O‖ unir com uma linha paralela e para ―X‖ uni-las com uma linha paralela em

forma de ziguezague;

d) Quarta – Diagrama final – Uni-lo com os três diagramas criados.

A partir deste momento, basta redistribuir os diagramas de relações (traçados para conseguir o

melhor ajuste) incluindo, é claro, a metragem entre cada processo consoante à sessão de

número 2.3.2.

Em via de regra, a criação de pelo menos três modelos de arranjo será suficiente para

comparar e decidir o melhor layout a se propor à empresa.

No caso da Empresa Móveis Brasil, desenvolveu-se três opções para procedência do caso

estudado - o modelo A, o B e o C.



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A Figura 4 demonstra uma das alternativas desenvolvida nessa fase, que se trata da alternativa

de letra ―B‖.

Figura 4 – Desenho do diagrama de relação entre as tarefas da marcenaria Móveis Brasil

No desenho, nota-se a junção de todos os passos propostos no planejamento simplificado de

layout realizados até o momento, ao passo que é demonstrado sequência mapeada das

relações de proximidade das tarefas existentes. Logo, respeitou-se o espaço físico necessário

para a execução das atividades às medidas do local.



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2.3.4 Desenhar os layouts de relações dos espaços

Agora é hora de dispor os diagramas viáveis e dimensionar as características físicas do local

para ajustá-los na metragem real do ambiente.

No caso deste trabalho, as medidas tomadas envolvem a estrutura já existente; assim, houve a

necessidade de serem adequadas à estrutura física da Empresa.

Para dar forma ao novo layout indicar no papel todas as soluções lógicas possíveis

identificadas na etapa de número 2.3.3 e adaptar ao espaço físico existente. Então, obtêm-se

os planos alternativos para implantação do projeto.

A Figura 5 comprova o resultado dos efeitos estabelecidos, exemplificando a alternativa de

letra ―B‖.

Figura 5 – Desenho do layout por relação de espaço na marcenaria Móveis Brasil

Apresenta-se na Figura 5 o desenho alternativo de letra ―B‖, ele acompanha o mesmo

raciocínio do diagrama de relações apontado no item 2.3.1 e, com riqueza de detalhes, como

será subdivido o ambiente produtivo da empresa embasado nos dados e nas medidas apuradas

descritas na sessão 2.3.2.



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2.3.5 Avaliar os arranjos alternativos

Neste penúltimo passo, o novo layout finalmente é identificado.

Cada arranjo alternativo é distinguido por uma letra – A, B, C - e assim sucessivamente. Em

seguida, cria-se o formulário de Alternativas de Avaliação, com a intenção de determinar para

cada alternativa uma breve descrição das tarefas identificadas no processo de fabricação

seguidas da ordem de proximidade, a qual deve conter no máximo cinco palavras; ou seja,

listar o fator (consideração) ou os objetivos que a empresa deseja atingir no layout trabalhado.

Depois disso, basta escolher o fator de maior importância e atribuir a ele o peso 10 e o fator

de menor importância o peso de 1 a 3. Sucessivamente, representa-se por ordem decrescente

de eficácia cada uma das considerações utilizando as vogais A, E, I, O ou U. Para esse caso o

significado de cada vogal é: ―A‖ para Quase perfeito; ―E‖ para Especialmente bom; ―I‖ para

Resultados importantes; ―O‖ para Resultados normais e por fim ―U‖ para Sem importância.

Após classificar cada alternativa devem-se transformar as letras por números, isto é, ―A = 4‖,

―E = 3‖, ―I = 2‖, ―O = 1‖, ―U = 0‖ e multiplica-se pelos os seus respectivos pesos. Nisso, é

totalizada a soma de cada arranjo alternativo e descrito os resultados dos cálculos no

formulário avaliativo.

Finalmente, o plano com o maior resultado será o melhor layout escolhido.

Na formulação desse planejamento de layout, obteve-se na Empresa Móveis Brasil três (3)

modelos para avaliação: os modelos A, B e C, os quais foram avaliados.

Na prática adotada, o plano eleito para a marcenaria foi o de letra ―B‖.

Eis o resultado da alternativa tão aguardada (Quadro 3).



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Quadro 3 – Resultado do arranjo alternativo da marcenaria Móveis Brasil

O quadro 3 demonstrado origina-se da mesma sequência de atividades identificadas na etapa

anterior (diagrama de relações – sessão 2.2.1). Dessa forma, atribuí-se para cada atividade, as

considerações que as caracterizam diante da aplicabilidade do novo layout no processo de

fabricação da marcenaria.



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2.3.6 Detalhar o plano do layout selecionado

Finalmente, nota-se que o trabalho fora bem-sucedido.

De modo semelhante, deve-se desenhar o plano eleito em uma escala apropriada,

representando todos os equipamentos, todas as máquinas e todas as características (com

riqueza de detalhes) para que o profissional responsável pela mudança compreenda o projeto.

O plano detalhado será o registro para conferência e inspeção da proposta oferecida. Deve-se

certificar se o arranjo está funcionalmente perfeito a fim de reter uma cópia desse arquivo

para referência.

E por fim, o novo layout (Figura 6) é responsável pela nova aparência da unidade, este,

elaborado no AutoCAD comprova e retratar os resultados obtidos e prestados à Empresa

Móveis Brasil.

Figura 6 – Planta estrutural do novo layout proposto à Empresa Móveis Brasil

O projeto desenvolvido no software AutoCAD demonstra de forma técnica todos os detalhes

estruturais do novo layout. Nele foram citados todos os departamentos traçados os quais estão

correlacionados na ordem apropriada de proximidade a fim de alcançar a eficiência do

processo de fabricação.



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Ressalva: Todas as fases inseridas na sessão de número 2.3 estão consolidadas até a

finalização desse método.

2.4 FlexSim Simulation Software

FlexSim Software Products, Inc. (FSP): uma empresa de alta tecnologia, direcionada a criar

novas maneiras de simulação em termos de flexibilidade e customização, adapta-se a linha de

produção às necessidades do cliente em um mecanismo personalizado.

Uma discriminação evidente do software FlexSim está na criação caracterizada da linha de

produção para cada empresa. A ferramenta desse programa permite estruturar a linha de

fabricação do produto, pois, demonstra a funcionalidade do processo produtivo da empresa e

contribui para visualizar com maior clareza e exatidão como são executadas as atividades.

Assim, demonstra-se por vídeo o modelo robusto da cadeia produtiva da empresa à medida

que o programa é abastecido.

A empregabilidade desse software no trabalho se deu de duas formas:

Antes a visita técnica;

E pós a visita técnica.

Portanto, a Empresa Móveis Brasil por atuar na fabricação de móveis planejados, quer dizer,

não possui um produto padrão, específico, verificou-se apenas um dos modelos produzidos na

marcenaria para simulação no software da FlexSim, comparados o layout do modelo

encontrado durante a visita na Figura 7 e do layout sugerido na Figura 8.



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Figura 7 – Simulação do processo antes a visita técnica

O processo simulado é o de fabricação de armários de quarto, sendo este o responsável pela

maior parcela de produção da empresa estudada.

Figura 8 – Simulação sugestiva pós a visita técnica



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Ambas as Figuras (7 e 8) foram tiradas do software de simulação Flexsim. Na parte esquerda

das imagens pode-se observar uma tabela que contém os dados de produção por hora de cada

parte do processo, incluído os operadores. Nota-se que todas as estatísticas apresentadas na

Figura 8 são superiores quando comparadas a Figura 7, isso ocorre devido à otimização do

layout. No novo arranjo físico os processos (seccionadora, filetadeira, e etc.) estão mais

próximos, isso faz com que o tempo gasto pelo operador para o transporte de um processo

para outro, seja reduzido, aumentando assim a produção por hora de cada operador. Essa

otimização do tempo de transporte também melhora o rendimento dos processos

individualmente.

A simulação objetiva comprovar tais parâmetros estatísticos que o software permite, devido a

isso contempla apenas as formas representativas do processo, destacando a relevância das

dimensões e alocação das operações.

2.5 Placas de segurança

As placas de segurança sinalizam de forma clara e objetiva um sinal de alerta sobre algum

risco ao ambiente. Por isso, uma simples imagem ajuda na memorização das informações e

ajuda a assimilar um perigo sempre que avistadas.

As placas de segurança foram sugeridas para afixação no local junto ao novo layout, confira

na Figura 9.



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Figura 9 – Placas de segurança sugestivas à marcenaria Móveis Brasil

Fonte: Multiflex Sign (2003)

As máquinas devem ser operadas com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI)

como luvas de proteção tipo vaqueta ou similar, óculos de proteção transparente tipo RJ, das

tais citadas deve-se adicionar o uso do protetor auricular nas que emitirem um ruído maior

que 80 decibéis. Portanto, os funcionários devem possuir treinamento específico referente à

máquina que vai ou já opera.

Quanto à pintura dos móveis o funcionário deve realizar a utilização principalmente de luvas,

de respiradores e de vestimentas específicas para a atividade exercida.

E por fim, no local projetado deve ser instalados extintores de acordo com a instalação das

máquinas que estão no interior da marcenaria e dimensionado os compartimentos tais como o

que esses compartimentos irão armazenar. A sinalização de emergência deve ser aplicada de

acordo com a rota de fuga do projeto.

3. Resultados e discussões

Mediante aos métodos aplicados tem-se o respaldo geral do que está englobado nesse artigo.



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Elaborados os planos que propusessem à Empresa Móveis Brasil, retrata-se a seguir a eficácia

e os significados a partir da resolução da problemática apresentada.

Com base nisso, engloba-se a seguir os resultados discutidos, individualizados e respectivos à

deficiência do layout, ao problema do piso, bem como a insuficiência das placas de segurança.

3.1 A resolução do problema no layout

A proposta de um novo layout se deu através de pesquisas bibliográficas, a qual trouxe o

modelo definido e recomendado.

Apesar do grande destaque na alteração do arranjo físico na ascensão da cadeia produtiva e na

repercussão integrada na gestão organizacional da empresa, o método proposto não chegou a

ser implantado na Empresa Móveis Brasil, infelizmente, porque a marcenaria passa por uma

fase crítica na área financeira, o que tornou o projeto improvável para aplicabilidade no

presente momento, mas, pelo software Flexsim, tem-se a visualização prática de tudo isso.

3.2 A resolução do problema no piso

A questão do piso é identificada desde o princípio, pois, visualiza-se desde a chegada à

marcenaria a dificuldade de locomoção das pessoas e no transporte dos materiais pelo local.

Embora, seja uma característica evidente que repercute na agilidade do processo produtivo e

na redução de custos na manutenção dos utensílios que transportam as cargas, a Empresa não

fez a troca desse piso, exatamente, por se envolver em questões financeiras que a

impossibilitou investir atualmente em qualquer área da fábrica, garante o responsável pela

empresa.

3.3 A resolução da escassez de placas de sinalização

Um fator de suma importância para a segurança de todos que frequentam a marcenaria está

nas placas de sinalização, por isso, ressalta-se o valor das mesmas para as instalações.

Propõem-se a fixação pelo menos das placas essenciais que complementam e compõem o

ambiente estudado.



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Apesar do destaque das placas na promoção da segurança e no controle à prevenção de

acidentes do trabalho, a Móveis Brasil manterá a proposta acessa para o momento oportuno,

quando a empresa melhorar o seu quadro financeiro.

4. Conclusão

A partir dessas discussões, concluísse que este trabalho acadêmico proporcionou grandes

revelações à marcenaria Móveis Brasil, pois, demostrou na realidade da empresa, os pontos

que necessitam melhorias a fim de melhorar o desempenho e melhorar o funcionamento em

seu processo de fabricação, beneficiando toda a cadeia.

Aborda-se o oferecimento de excelentes mecanismos e meios para a solução dos gargalos

identificados de forma prática e objetiva a fim de suprir e de promover a empresa benefícios

que supra nesse contexto as perspectiva global na Engenharia de Produção às necessidades

dos clientes de modo ganhar a preferência do consumidor e o destaque mercadológico.

Conquanto este seja um projeto de grande valia, mas, tenha sido apresentada em um momento

delicado para a marcenaria, a parte interessada arquivará a proposta por reconhecer os

benefícios evidentes na recomendação do mesmo para adotá-la em uma previsão de curto

prazo, mediante a melhora do faturamento nos ajustes econômicos da empresa.

Por fim, é notória a necessidade das empresas organizarem os seus processos produtivos

mediante a estruturação do layout. Como comprovado o arranjo físico contribui no aumento

da produtividade, estende melhorias na execução do trabalho e no nível de serviço da empresa

garantindo a satisfação dos clientes e dos parceiros e consequentemente no aumento da

lucratividade da organização.



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REFERÊNCIAS

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<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18140/tde-11122009-134838/pt-br.php> Acesso em: 09 mar.

2015.

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(UGF), Rio de Janeiro – RJ. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA820AC/arranjo-fisico-

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<http://www.ecrconsultoria.com.br/consultorias/area-de-atuacao/layout-de-producao-e-linhas-de-fabricao>

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<http://xn--sinalizaoplacas-rkb1e.com.br/placas-ilustradas-de-seguranca.php> Acesso em: 23 mar. 2015.

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APÊNDICE ―A‖ – Mapeamento do processo de fabricação da Empresa Móveis Brasil

Figura 1 – Detalhamento do processo produtivo da Empresa Móveis Brasil

a influÊncia do layout na gestÃo organizacional · o foco do trabalho fora a implantação de um...

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