a importância do magnésio para a agricultura de ca e mg 7 a 12 4 a 7 - - - não termofosfato...

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A importância do magnésio para a agricultura Emílio lobato [email protected]

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A importância do magnésio para a agricultura

Emílio lobato

[email protected]

Objetivo

Existem vários trabalhos publicados na literatura nacional e

internacional referentes ao uso agrícola do óxido de magnésio.

Existe também uma gama de resultados que foram gerados e que

permaceream como propriedade intelectual de empresas

produtoras de MgO, não sendo portanto divulgados.

Acredita-se que o acesso a essas informações é bastante limitado

para os técnicos que atuam diretamente no campo orientando

os agricultores nas suas tomadas de decisão.

O objetivo deste trabalho é portanto resgatar os principais resultados

de todo este conehcimento gerado, tornando-o uma fonte completa,

atualizada e confiável de informações sobre o uso do MgO

na agricultura.

Espera-se com isso poder contribuir para o aumento significativo

das vendas da Ibar Nordeste e também verificar eventuais

pendências de ensaios agronômicos com o MgO.

Magnésio:

• átomo central da molécula de

clorofila, pigmento verde

responsável pela fotossíntese

• atua como carreador do fósforo – P

• é importante para formação da

parede celular

• é essencial para síntese, translocação

e armazenamento de carbohidratos,

proteínas e gorduras

• deficiência reduz o crescimento e

inibe a absorção de nutrientes

Mg – elemento central da clorofila

Mg – elemento central da clorofila

Better Crops/Vol. 94 (2010, no2)

baixo Mg Mg adequado

Sintoma da deficiência do magnésio na folha do feijão.

Clorofila: “o sangue das plantas”

CLOROFILA HEMOGLOBINA

Magnésio: o nutriente esquecido

In a new series of technical articles Jerry McHoul, technical manager of Potash Ltd,

will look at crop nutrition topics that are often misunderstood and seldom discussed.

In this issue he begins a three-part examination of the importance of magnesium in

agriculture and discusses ways of ensuring it is managed correctly for maximum returns

Agronomist, Outono 2006.

Better Crops/Vol. 94 (2010, no2)

Magnésio: o elemento esquecido na produção vegetal

ATÉ QUANDO?

Até quando o Mg vai ser negligenciado?

Jakarta 2010

Jakarta 1975

COMO PRODUZIR MAIS COM OS MESMOS RECURSOS?

Evolução da produtividade

37,9 38,5 35,6 39,1 38,5 37,0 36,6 35,0 36,9 37,8 37,8 40,2 43,9 47,4 48,8 47,9 46,2 47,4 47,7 47,4 49,5

57,9

68,4 68,376,0

81,173,6

78,4 76,682,4 83,0

100,3 96,7

123,2119,1

113,5122,5

131,8

144,1135,2

148,8

162,1

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11*

Área (milhões de ha) Produção (milhões de ton)

Produção

Área Plantada

Fonte: Conab

N P K

Micr.

Mg

N P K

Micr. Mg

Fatores limitantes

Rendimento

do Trigo

mt ha-1

Antigamente... Atualmente!!!

3

7

Lei do Mínimo – Liebig, 1828

SERÁ QUE ESTA NÃO É A SITUAÇÃO DA SUA CULTURA???

“O crescimento de um organismo é limitado pelo elemento essencial

que está presente na concentração inferior ao requerido por

este organismo.”

Podemos ter N; P; K; Ca; S e micronutrientes em grandes

quantidades no solo e ainda assim ter uma produção pequena

pois nos falta um único elemento dentre os essenciais,

por exemplo, o Mg.

Lei do Mínimo

MgO + gesso

MgO + gesso

Resultados: até 30 % de elevação de produtividade

com redução de 800 % nos custos com adubação NK

Lei do mínimo na prática

Seria o magnésio o seu elo mais fraco???

N

P

K

Ca

Mg

O que diz a legislação

O decreto n.º 4.954, de 14 de janeiro de 2004 aprova o Regulamento da Lei nº 6.894,

de 16 de dezembro de 1980, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e

do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes destinados à

agricultura, e dá outras providências.

“CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º Para os fins deste Regulamento, considera-se:

XIV - nutriente: elemento essencial ou benéfico para o crescimento e produção dos

vegetais, assim subdividido:

a) macronutrientes primários: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), expressos nas

formas de Nitrogênio (N), Pentóxido de Fósforo (P2O5) e Óxido de Potássio (K2O);

b) macronutrientes secundários: Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S),

expressos nas formas de Cálcio (Ca) ou Óxido de Cálcio (CaO), Magnésio (Mg) ou

Óxido de Magnésio (MgO) e Enxofre (S); e

c) micronutrientes: Boro (B), Cloro (Cl), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn),

Molibdênio (Mo), Zinco (Zn), Cobalto (Co), Silício (Si) e outros elementos que a

pesquisa científica vier a definir, expressos nas suas formas elementares.”

O que diz a legislação

A legislação, portanto, reconhece a existência do Mg e do S

como nutrientes da planta, do mesmo modo que faz com o

N, P, K e o Ca.

“Esses dois macronutrientes não são, porém, devidamente

valorizados.” E. Malavolta, 1984

De um modo bastante geral pode-se dizer que os 6

macronutrientes são exigidos na seguinte ordem

decrescente:

N ou K > Ca ou Mg > P ou S

Exigência de macros

N ou K > Ca ou Mg > P ou S

Fonte: E. Malavolta, 1984

Cultura Colheita, t/ha N P K Ca Mg S

Milho

grãos 5 115 28 35 2 10 11

restos 10 55 7 140 25 29 8

total 15 170 35 175 27 39 19

Sorgo

grãos 2.5 40 6 8 5 6 4

restos 2.5 25 4 40 11 6 3

total 5 65 10 48 16 12 7

Soja

vagens 3 200 26 57 10 10 6

ramas 6 100 14 58 60 25 17

total 9 300 40 115 70 35 23

Cana

colmos 100 132 8 110 13 19 12

Algodão

raízes 6 0.2 3 1 0.7 0.8

p. aérea 49 3.9 39 49 7.2 22

sementes 1.3 29 4 24 11 4.9 10

total 1.3 84 8.1 66 61 12.8 32.8

Café

p. aérea 220 16 180 136 30 24

frutos 2 33 3 52 7 3 3

total 2 253 19 232 143 33 27

Gramíneas 13 - 25 200-300 30-70 200-500 50-150 50-150 20-75

kg/ha

ELEMENTOS NUTRIENTES

N

Ca

S

Mg

P K

macronutrientes

NPK – foco de todas as empresas S – sulfato de amônio, SSP, gesso, So

Ca e Mg – calcário dolomítico

AGREGAÇÃO DE VALOR

1

MgO • fonte Mg • melhor aprovei-tamento P • melhor equilí-brio nutricional • ganho produti-vidade

MgO+gesso

• resolve problema crítico SPD • resolve problema crítico gesso • fonte barata S • melhoria Mg no perfil

2 MgO+gesso+NPK • “all-in-one” • sem similar • redução custo aplica-ção • otimização do uso de fertilizantes •“FertiMacro”

3

Entenda o SPD

http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/v/plantio-direto-

contribui-para-aumento-da-producao-brasileira-de-

graos/1954640/

Globo Rural, maio 2012.

O que é o Óxido de Magnésio?

O óxido de magnésio é um produto 100% natural, obtido através

da calcinação controlada do minério de magnesita (MgCO3).

O resultado é um produto reativo e de alta pureza

(90 – 93% MgO ou 52 a 54% de Mg contido).

A melhor relação custo/benefício do mercado.

Nem todo MgO é igual...cuidado

com o mico!

O precentual de MgO isoladamente pode não significar nada

(exemplo: MgO de tijolo refratário – 2000oC).

É fundamental ter um controle muito apurado da calcinação

para que o o MgO seja reativo e o magnésio seja biodisponível.

Regiones en el mundo con deficiencia

de Mg identificada

poco - medioSevero

Regiões do mundo com deficiência

identificada de Mg

média severa

Teor de magnésio trocável no cerrado

brasileiro

Ideal 1 meq Mg/100 cm3

Médio 0,5 – 1

Baixo < 0,5

Fonte: Lopes, A. S. Solos sob “cerrado”. Potafos, 1984.

The world’s farm

The Economist, ago 2010

• Devido a alta mobilidade do Mg

na planta, os sintomas se

apresentam primeiro nas folhas

mais velhas.

• Ocorre amarelecimento entre as

nervuras.

• A deficiência de Mg começa no

nível molecular. Síntomas visíveis

são um sinal severo e, nesta fase,

o rendimento e a qualidade já

estão afetados.

Deficiência de magnésio

Onde e quando se manifesta a

deficiência de magnésio?

• Solos derivados de rochas

pobres em Mg

• Solos pobres em materia

orgánica

• Em plantações velhas sem

reposição do magnésio

• Depois da calagem e em solos

com pH alto

• Aplicações altas de potássio

(antagonismo)

• Adubação nitrogenada

predominantemente com amônio

Mg – aprofundamento das raízes

Better Crops/Vol. 94 (2010, no2)

Ensaios com o MgO

CAFÉ

SOJA

MILHO

CANA

EUCALIPTO

CITRUS

Ensaios com o MgO - CAFÉ

Resposta do cafeerio a doses

e fontes de Mg.

Relações entre Ca e Mg no solo (A)

e na folha (B) e produção do cafeeiro.

Ensaios com o MgO - SOJA

Diferença de

porte

Fazenda Esplanada / MT

Ensaios com o MgO - MILHO

(100 kg + 400 kg)/ha

Até 30% de ganho de produtividade

Ensaios com o MgO - CITRUS

Fonte: Vitti, G. C. et al. , 1994.

Ensaios com o MgO - CANA

Fonte: Rolim, J. C., 1995.

TRATAMENTO PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA (t cana/ha)

CANA PLANTA 1ª SOCA 2ª SOCA ACUMULADA

T1 68,90 ab 80,25 b 69,42 b 218,57 bcd

T2 80,84 ab 79,96 b 74,17 b 234,97 b

T3 76,91 ab 85,00 ab 83,58 b 245,49 ab

T4 81,86 ab 84,83 ab 80,33 b 247,02 ab

T5 60,63 b 55,33 c 49,08 c 165,04 d

T6 82,24 ab 83,83 ab 76,83 b 242,90 ab

T7 78,30 ab 83,83 ab 76,00 b 237,63 b

T8 94,38 a 102,08 a 99,50 a 295,96 a

T9 71,95 ab 82,83 ab 74,25 b 229,03 bc

T10 65,44 b 59,75 c 46,92 c 172,11 cd

F 2,50* 8,57** 18,8 8,32**

dms 26,75 19,72 15,51 57,01

CV(%) 18,0 12,7 10,9 12,8

LEGENDA:

T1 = calc. calcítico

T2 = calc. magnesiano

T3 = calc. dolomítico 1 (70%) + gesso

T4 = calc. dolomítico 2

T5 = magnesita

T6 = magnesita (25%) + calc. calcítico (75%)

T7 = magnesita (15%) + calc. calcítico (85%)

T8 = magnesita (15%) + gesso (85%)

T9 = gesso

T10 = testemunha

Médias seguidas da mesma letra, na vertical, não diferem entre si (Tukey a 10%).

Produtividades agrícolas

(t cana/ha) obtidas na

colheita da cana planta e

das duas primeiras socas e

produtividade acumulada

nos 3 cortes; dados médios

de cinco repetições.

Ensaios com o MgO - EUCALIPTO

O maior volume estimado

foi para aplicação conjunta

de magnesita e gesso, nas

doses de 115,6 e 250 kg/ha

e uma produção de 49,94

m3/ha.

Fonte: Defilipo, B. V. et al. , 1987.

Solo: Lva, na Zona da Mata - MG

Fontes de Mg no mercado brasileiro

Fontes de magnésio - fertilizantes e corretivos % MgO % Mg % S % K2O % P

2O

5Micro

MgO - óxido de magnésio IBAR 90 a 94 54 a 57 - - - não

Trimag (MgO granulado) 36 a 68 21,7 a 41 3 - - sim

Kieserita (sulfato de Mg) - K+S Alemanha 27 16,3 22 - - não

silicato de Mg (serpentinito - rochagem) 19 a 38 11 a 23 - - - não

KMag - Mosaic (sulfato de K e Mg) 18 10,8 21 21 - não

sulfato de Mg (hepta) 16 9,6 12 - - não

minercal + S (calcário calcinado) 15 9 5 - - não

calcário magnesiano e dolomítico 5 a 15 3 a 9 - - - não

CaMag (calcário granulado) 12 7,2 - - - não

silicato de Ca e Mg 7 a 12 4 a 7 - - - não

termofosfato magnesiano (Yoorin-Mg) 12 7 - - 17,5 sim

Phosmix - Galvani 3 1,8

Fosmag 464 - Manah (fosfato magnesiano) 6 3,5 10 - 18 sim

sulfammo - Timac Agro 2 a 3 1,2 a 1,8

Biosoja 54.26799007

Agroplanta 54.26799007

Heringer

Avaliação econômica do MgO

exigência soja = 35kg de Mg/ha

% Mg % S PREÇO (R$/t CIF) DOSAGEM (kg/ha) R$/ha R$/kg Mg.ha Mg aportado (kg/ha) R$/kg S.ha S aportado (kg/ha)

Gesso - 14 100 346 34.6 - - 0.71 48

MgO 52 0 750 68 51 1.44 35 - -

Kieserita 16 22 1100 220 242 6.88 35 5.00 48

283% 4.8 0% 7.0

% MgO no (MgO+gesso)

16%

DADOS DE ENTRADA

ESTE É O PARÂMETRO MAIS

IMPORTANTE. PARA UMA

DETERMINADA QUANTIDADE DE

Mg DEMANDADA, MOSTRA

QUANTAS VEZES MAIS BARATO É O

kg de Mg VINDO DO MgO

Não justifica pagar mais

caro pelo S adicional. Tem

fonte de S muito mais

barata, como o gesso por

exemplo.

Kieserita/(MgO+gesso)

MgO vs. Kieserita

MgO é o fertilizante magnesiano com melhor relação custo benefício.

R$/% Mg mais competitivo do mercado.

1. O Mg é o elemento central da molécula de clorofila e participa de

reações essenciais no desenvolvimento da planta.

2. Uma alta concentração de Ca e K no complexo de troca pode

suprimir a absorção de Mg pelas plantas.

3. A absorção de P é máxima na presença do Mg.

4. Mg diminui a inibição do crescimento radicular causado pelo Al

em solos ácidos.

5. A falta de Mg traz prejuízos antes mesmo da visualização dos

sintomas na folha.

6. Das fontes de Mg existentes no mercado, o óxido de magnésio

é o que apresenta a melhor relação custo/benefício.

Conclusões

Adubação balanceada:

base do sucesso para produtividade das culturas!

MUITO OBRIGADO! Emílio Lobato

[email protected]

Magnésio, essencial para a produtividade

Terra é o grande diferencial do Brasil

66

188

132116

169

96

4527

0

50

100

150

200

250

300

350

BRASIL EUA FED. RUSSA UNIÃO

EUROPÉIA

ÍNDIA CHINA CANADÁ ARGENTINA

394

269

220

176

138

76 71

Área total disponível para agricultura

Área já ocupada pela agricultura

Fonte: Guia Exame 2005 - Agronegócio

(em

mil

es

de h

a)

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BRASIL EUA FED. RUSSA UNIÃO

EUROPÉIA

ÍNDIA CHINA CANADÁ ARGENTINA

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Área total disponível para agricultura

Área já ocupada pela agricultura

Fonte: Guia Exame 2005 - Agronegócio

(em

mil

es

de h

a)

“Parece inquestionável que o Brasil está marcado para ser uma

das grandes potências mundiais do agronegócio. Será preciso

muita gente fazendo muita bobagem para escapar disso.” Anuário Exame – 2007/2008

Segundo contrato Embrapa

(2008): trabalhos propostos

• Estudo do granulado MgO + gesso em diversas

fomulações para grãos e café

• Uso conjunto do sistema de informações geográficas

elaborado pela Magnesita

• Valor orçado: R$ 105 mil - em fase final de detalhamento

• Cronograma: conclusão março 2009

Classes de restrição de fertilidade dos

solos brasileiros

Fonte: Sparovek et al, 2003. Elaboração: INPI

Cerrado: a principal fronteira agrícola do

mundo

Mg

Ca

- Proporção ideal (Ca:Mg:K): 70:12:8

0 100 200 300

soil nutrients (ppm)

115

2760

0 20 40 60 80 100

exchang. Ca/ Mg (%)

6

92

0 20 40 60 80 100

Optimum (%)

12

70

- Alta relação de Ca no solo suprime a absorção de Mg !!!

- Nestas condições: a deficiência de Mg na planta !!!

Ca:Mg:K – o balanço ideal - um exemplo de solo da Austrália -

- Altos níveis de K trocável podem interferir na absorção

de Mg pelas culturas

- A relação entre K/ Mg deve ser:

- < 5:1 para grandes culturas

- 3:1 para legumes e beterraba doce

- 2:1 para frutíferas e hortícolas

Interações - K e Mg

- A afinidade do Mg2+ altamente hidratado para ligação na

membrana plasmática de raízes é aparentemente

pequena → competição com outros cátions (Ca2+, K+).

MgCl2 MgCl2 + CaSO4 MgCl2 + CaSO4 + KCl

Raizes 165 115 15

Ramos 88 25 6.5

Mg2+ absorção (µeq Mg2+ /10 g peso fresco * 8 h)

Afinidade pelo Mg

VELOCIDADE DE RESPOSTA DO MERCADO

AGRÍCOLA

Ciclo introdução

nova tecnologia Céticos

“Late

Adopters”

Informação

Inovadores

Mercado

SPD

Mercado

Agrícola

A importância do gesso no SPD

Sousa et al. 2005.

Distribuição do sulfato e do Ca+Mg trocáveis em diferentes profundidades

de um latossolo argiloso, com e sem gesso, após 39 meses.

A importância do gesso no SPD

Sousa et al. 2005.

Distribuição relativa de

raízes do milho.

Utilização relativa da lâmina de

água, após um veranico de 25

dias.

O Mg supera a inibição do crescimento radicular causada pelo Al

O magnésio diminui o efeito tóxico do Al e assegura uma

alta eficiência no crescimento das culturas em condições

de solos ácidos.

Magnésio em solos ácidos

Magnésio na crosta terrestre

- O Mg é O Magnésio (Mg) é o 8º mineral mais abundante na crosta

terrestre.

- O conteúdo de magnésio nos solos varia de 0,1% em solos de

textura grossa, arenosos em regiões úmidas até 4% em solos de

textura fina, em regiões áridas ou semi-áridas formados a partir

de rochas com alto teor de Mg

- Magnésio do solo origina-se da decomposição de rochas contendo

minerais primários, são estes:

- dolomita e silicatos com Mg (olivina, serpentina e biotita)

- ou ainda em minerais de argila secundários como: clorita,

ilita, montmorilonita e vermiculita.