a importancia do pai na maternidade

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A importância do Pai na maternidade O Primeiro passo, para uma Tríade Perfeita (Pai/Mãe/Filho), consequentemente, este Filho será um Adulto Sadio Emocionalmente e Feliz, começa no Útero Materno... Muitos desconhecem a Lei do Pai de LACAN, que explica a importância do Pai na Vida da Criança. Então, desde o momento da Concepção, este novo Ser precisa da participação do Pai em sua Vida. Condição Sine qua nom! FREUD (1926) “afirma que a Vida-Extrauterina e a Primeira Infância apresentam uma continuidade bem maior do que a impressionante cesura do ato do nascimento nos pode supor”, mas não se aprofunda na Vida Fetal. BION na década de 70, já colocou que deveria haver uma Vida Psíquica Intra-Uterina; fez esse aprofundamento, em relação às Impressões Sensoriais e Neurofisiológicas decorrentes de um Proto-Psiquismo Embrionário e Fetal; que hoje já tem reconhecimento Psicanalítico. Segundo MELTZER (1986) este trabalho do BION nos dá o início para a Compreensão dos Fenômenos Psicossomáticos. O Pai no Pré-natal, ajuda na formação de um Vínculo entre Pai e Filho, mesmo com o Bebê ainda dentro do útero. O Pai estar na Sala de Parto, é de compreensão pelo momento único que a Mulher está passando, pelas dores do parto. Passa Segurança a Gestante. O Pai deve ajudar no Pós-parto: Dar banho, alternar quem atende a Criança nas acordadas noturnas, trocar fraldas, ajudar a Mãe a preparar o peito para a amamentação e, sobretudo, continuar a ser Marido e Companheiro. O Pai mesmo separado deve participar do dia a dia do Bebê no Pós-parto e por toda a Vida, o Pai deve

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O Primeiro passo, para uma Tríade Perfeita (Pai/Mãe/Filho), consequentemente, este Filho será um Adulto Sadio Emocionalmente e Feliz, começa no Útero Materno... Muitos desconhecem a Lei do Pai de LACAN, que explica a importância do Pai na Vida da Criança. Então, desde o momento da Concepção, este novo Ser precisa da participação do Pai em sua Vida. Condição Sine qua nom!

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A importncia do Pai na maternidadeO Primeiro passo, para uma Trade Perfeita (Pai/Me/Filho), consequentemente, este Filho ser um Adulto Sadio Emocionalmente e Feliz, comea no tero Materno... Muitos desconhecem a Lei do Pai de LACAN, que explica a importncia do Pai na Vida da Criana. Ento, desde o momento da Concepo, este novo Ser precisa da participao do Pai em sua Vida. Condio Sine qua nom! FREUD (1926) afirma que a Vida-Extrauterina e a Primeira Infncia apresentam uma continuidade bem maior do que a impressionante cesura do ato do nascimento nos pode supor, mas no se aprofunda na Vida Fetal. BION na dcada de 70, j colocou que deveria haver uma Vida Psquica Intra-Uterina; fez esse aprofundamento, em relao s Impresses Sensoriais e Neurofisiolgicas decorrentes de um Proto-Psiquismo Embrionrio e Fetal; que hoje j tem reconhecimento Psicanaltico. Segundo MELTZER (1986) este trabalho do BION nos d o incio para a Compreenso dos Fenmenos Psicossomticos.O Pai no Pr-natal, ajuda na formao de um Vnculo entre Pai e Filho, mesmo com o Beb ainda dentro do tero. O Pai estar na Sala de Parto, de compreenso pelo momento nico que a Mulher est passando, pelas dores do parto. Passa Segurana a Gestante. O Pai deve ajudar no Ps-parto: Dar banho, alternar quem atende a Criana nas acordadas noturnas, trocar fraldas, ajudar a Me a preparar o peito para a amamentao e, sobretudo, continuar a ser Marido e Companheiro. O Pai mesmo separado deve participar do dia a dia do Beb no Ps-parto e por toda a Vida, o Pai deve participar o mximo possvel da rotina de seu Filho. No tero a Criana j escuta e discrimina a voz dos Pais.Na Adolescncia o momento mais turbulento, na Vida do Indivduo, no qual Testar e Buscar Limites faz parte do processo individual de entender o seu lugar no mundo, deixando para trs os Sonhos de Criana e se defrontando com a realidade e com as responsabilidades do Mundo Adulto. Neste momento comeam a aparecer os diversos Conflitos com os Pais. Necessidade esta, que o Adolescente tem de Preencher as suas Faltas. a que a Figura Masculina, que representa a Lei e os Limites, tem uma valiosa chance de transmitir Bons Valores e Normas Sociais por meio da Educao.No podemos nos esquecer de que as Crianas so Sintomas dos Pais, Me/Pai, Figura Combinada, que no precisam ser os Biolgicos; mas sim, quem os cria. Uma Me no Mundo Contemporneo, Separada, Me de Produo Independente, pode executar a funo de Me e de Pai de uma Criana; se, preparada para tal.Porque se no houver a Lei do Interdito, o Nome-do-Pai que o Conceito onde a Funo Simblica se torna Lei, que a Proibio do Incesto, processo descrito por LACAN atravs da Metfora Paterna. O Conceito de Gozo, como proposto por ele, engloba a Satisfao Pulsional e seu Paradoxo de Prazer no Desprazer, implicando a ausncia de barreira entre eles. O Homem faz do outro um Objeto, visando assim a Saciar o Gozo, a despeito da Lei. Para realizar a Pulso, o Sujeito pode ir ao encontro no s da destruio do outro, como tambm de seu prprio aniquilamento. A Lei Simblica, que rege os Homens na condio de Seres que habitam a Linguagem, e as Leis que os Homens fazem para regular as relaes entre si. Ficando numa Representao Coisa, como colocada por FREUD, representao esta concreta; no chegando Simbolizao, ao Amor gape. Enfatizo, numa Viso Psicanaltica, quanto se faz importante ao Individuo, sair de uma Relao Didica, Me/Bebe, onde as Representaes so de Defesa Primria, numa Representao Coisa, de sede, de fome, de dor, etc.. Numa situao de colagem com a Me, de maneira Patolgica, donde surgiro as Doenas Psicossomticas, quando Adultas. Para uma Relao Tridica, Pai/Me/Filho. A importncia do Handling (manuseio); do Holding (Sustentao da Onipotncia Me/Bebe) e do Rverie (a quebra desta Onipotncia, Funo Alfa da Me, transformando Beta em Alfa; Alfabetizao Emocional) BION. Que melhor ser para os Filhos, quando a Terceira Pessoa desta Relao, o Pai, participar disto. Seria o nome dado a essa Fundamental Capacidade Materna de Fantasiar, a Capacidade deste outro, de ser o Continente e Transformar essas vivncias em algo de Natureza Psquica. Ao Significar o que fome, sede, dor, alegria, raiva, tristeza, a Multiplicidade das Vivencias Emocionais que experincia, vai possibilitando Criana, a Representao e a Simbolizao do Mundo de Coisas e de Afetos compartilhado pelos Humanos. A Formao da Memria, do Pensamento e da Simbolizao inerente ao Vnculo e s Experincias Emocionais que a Criana estabelece com a Me e os outros. CELIA GEVARTOSKI