Por Ailton Feitosa

Educação é uma das bandeiras sempre evidenciada como forma de

libertação de dominação, social, política, ideológica, econômica, religiosa, etc;

no entanto, a forma como iremos tratar esse assunto é algo diferentemente

apregoado do que é feito em nosso sistema de ensino regular, ou seja, nesse o

processo de educar é um ato de disseminar conhecimentos, propagar

informação, algo que vem de FORA para DENTRO, isso serve para explicar o

porque que o ato de educar não está surtindo efeito satisfatório em nossos

alunos, inclusive a etimologia da palavra aluno em vários dicionários da língua

portuguesa apresenta algo como, aquele sem luz, o que não é verdade!

Nessa perspectiva, a palavra educação vem do

latim ednoo que significa desenvolver-se DE

DENTRO, projetar-se, crescer por meio da lei da

prática, e é nessa vertente que iremos pautar nossa

linha pensamento. Hill (1928, p.22) destaca.

A pessoa “educada” é aquela que sabe como adquirir tudo o

de que necessita para alcançar o seu objetivo principal na

vida, sem violar os direitos dos seus semelhantes. Poderá ser

uma surpresa para muitos homens “instruídos” saberem que

estão muito longe de ser considerados “educados”. Será

também uma grande surpresa para muitos que julgam

ressentir-se de uma grande falta de “instrução”, ter a certeza

de que são homens “bem educados”.

Nesse sentido muito professores acham que estão educando seus alunos,

mas na verdade, estão apenas repassando instrução para uma etapa de vida dos

alunos, seja para concluir o ensino fundamental, médio ou superior, porém, é

imperativo remodelarmos a forma como está sendo desenvolvido o processo de

ensino e aprendizagem, ou seja, levar os alunos a repensarem suas próprias

habilidades e competências, apresentando-os os mais diversos caminhos que eles

podem trilhar, seja na área comercial, industrial, tecnológica, serviços, etc.

Educação consiste em poder obter tudo o que é necessário para atender às

próprias necessidades, sem violar os direitos alheios (Hill, 1928), em si tratando

de questões financeiras precisamos nos reeducar, ou seja, buscar teorias

econômicas que impactam no ritmo de vida de todos nós, saber como fazer

economias, poupar e investir são passos iniciais, para a construção de um

desenvolvimento de uma cultura economicamente consciente e, sobretudo

sustentável; no próximo artigo iremos tratar sobre os pilares da educação

financeira, bem como iniciar o processo de construção de riqueza através da

Ciência da Riqueza.

Sucesso e prosperidade para todos!

Ailton Feitosa