a ilusão das relações raciais

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A ILUSÃO DAS RELAÇÕES RACIAIS

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Page 1: A ilusão das relações raciais

A ILUSÃO DAS RELAÇÕES

RACIAIS

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A ILUSÃO DAS RELAÇÕES RACIAIS

Giovanni Antonio ou João Antônio Andreoni, que adotou o nome André João Antonil (1649-1716):

Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas

Escravização indígena Anti-semita

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A ILUSÃO DAS RELAÇÕES RACIAIS

“O Brasil é um inferno para os negros, um purgatório para os brancos e um paraíso para os mulatos”.

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JOSEPH ARTHUR DE GOBINEAU (1816 – 1882)

Joseph-Arthur, Conde de Gobineau (1816-1882), nascido em Ville-d'Avray, na França, e falecido em Turin, na Itália, diplomata francês, escritor, etologista e filósofo, sua teoria do determinismo racial teve uma grande influência no desenvolvimento de políticas racistas na Europa. Vivendo em Paris, a partir de 1835, tornou-se funcionário público e deveu o inicio de sua carreira à sua cultura e ao posto de secretário do escritor e estadista francês Alexis de Tocqueville quando este foi ministro em 1849. Como diplomata, Gobineau serviu em Berna, Hanover, Frankfurt, Tehran, Rio de Janeiro, e Stockholm.

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JOSEPH ARTHUR DE GOBINEAU (1816 – 1882)

Segundo ele, a mistura de raças era inevitável, e levaria a raça humana a graus sempre maiores de degenerescência, tanto física quanto intelectual. É atribuída a Gobineau a frase "Eu não acredito que viemos do macaco, mas creio que estamos indo nessa direção".

Ele postulava a superioridade da raça branca sobre as demais, e nesta distinguia os povos Arianos, os alemães, representando o povo mais civilizado. Sustentou a teoria de que o destino das civilizações é determinado pela composição racial, que os brancos, e em particular as sociedades arianas floresciam desde que ficassem livres dos pretos e amarelos, e que quanto mais o caráter racial de uma civilização se dilui através da miscigenação, mais provável se torna que ela perca a vitalidade e a criatividade, e mergulhe na corrupção e imoralidade.

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QUAIS AS LEIS E CONDIÇÕES NO

SÉCULO XVIII PARA A FRANÇA E

BRASIL?

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QUAIS AS LEIS E CONDIÇÕES NO SÉCULO XVIII PARA A FRANÇA E BRASIL ?

“ Gobineau revoltado com a situação do Brasil em relação a mistura de raças , escrevera para amigos franceses e expõe o quanto a nossa sociedade permitia tamanho crescimento. Para ele, essa miscigenação certificava o fim do seu povo.”

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QUAIS AS LEIS E CONDIÇÕES NO SÉCULO XVIII PARA A FRANÇA E BRASIL ?

A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza. A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina. A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte.

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QUAIS AS LEIS E CONDIÇÕES NO SÉCULO XVIII PARA A FRANÇA E BRASIL ?

A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas. A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.

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QUAIS AS LEIS E CONDIÇÕES NO SÉCULO XVIII PARA A FRANÇA E BRASIL ?

“Além das relações raciais no século XVIII, o Brasil passa por algumas fases de extrema importância para a história”.

Escravos indígenas - Os índios foram usados no Brasil desde os primeiros anos da colonização até o século XVIII. Os colonos portugueses escravizaram os índios para que eles trabalhassem, principalmente, na extração de madeira. Os índios escravizados cortavam e transportavam a madeira até as embarcações.

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QUAIS AS LEIS E CONDIÇÕES NO SÉCULO XVIII PARA A FRANÇA E BRASIL ?

Escravos africanos no Brasil - Os portugueses que colonizaram o Brasil foram buscar na África a mão-de-obra necessária para a cultura da cana-de-açúcar. Os escravos trabalhavam em todas as etapas da produção do açúcar, desde o plantio até a fabricação do açúcar nos engenhos. Trabalhavam de sol a sol e eram castigados com violência quando não cumpriam ordens, erravam no trabalho ou tentavam fugir. Tinham que executar todos os trabalhos solicitados por seu “dono”.

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QUAIS AS LEIS E CONDIÇÕES NO SÉCULO XVIII PARA A FRANÇA E BRASIL ?

Cobrança de impostos - A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo.Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais). Quando esta taxa não era paga, havia a execução da derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até completar o valor devido. Esta cobrança gerou muito revolta entre a população.

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MISCIGENAÇÃO NO BRASIL

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MISCIGENAÇÃO NO BRASIL

Não existe na atualidade nenhum grupo humano racialmente puro. As populações contemporâneas são o resultado de um prolongado processo de miscigenação, cuja intensidade variou ao longo do tempo.

Miscigenação é o cruzamento de raças humanas diferentes. Desse processo, também chamado mestiçagem ou caldeamento, pode-se dizer que caracteriza a evolução do homem. Mestiço é o indivíduo nascido de pais de raças diferentes, ou seja, apresentam constituições genéticas diferentes .

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MISCIGENAÇÃO NO BRASIL

Do século XVI ao XVIII, em aproximadamente 15 gerações, consolidou-se a estrutura genética da população brasileira, com o entrecruzamento de africanos, portugueses e índios. Ainda no período colonial, franceses, holandeses e ingleses tentaram se estabelecer em território brasileiro e deixaram alguma contribuição étnica, embora restrita.

Povos no Brasil - As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado.

A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:

Cabloco = branco + índio Mulato = negro + branco Cafuzo = índio + negro

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MULATO:A ORIGEM

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MULATO: A ORIGEM Mulato é um termo que designa uma pessoa que é

descendente de africanos e europeus. A maioria dos estudiosos confirma que o termo 'mulato'

vem das palavras em espanhol e português para a mula, que por sua vez, baseiam-se no termo em latim para o mesmo animal, mulus. A mula é o produto resultante do cruzamento do cavalo com burra ou do jumento com égua. Como significa um produto hibrido (mistura de raças), passou a aplicar-se ao filho de homem branco e mulher negra ou vice-versa. A palavra foi usada pela primeira vez cerca de 400 anos atrás, durante o período escravista. Na comparação implícita pode ter entrado o interesse dos escravocratas em justificar a escravidão e todas as perversidades contra os escravos, passando a idéia de que eram próximos, mas não pertenciam à mesma espécie dos brancos.

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MULATO: A ORIGEM A maioria dos etimólogos e lexicógrafos descarta a

hipótese de que mulato poderia vir do étimo árabe mowallad ("filho de árabe e estrangeiro"), e que poderia estar relacionado com walada ("dar à luz"). Eles ressaltam que mulato é certamente ligado ao comércio atlântico de escravos.

O uso da palavra mula para designar uma pessoa mestiça aparece nas Histórias, de Heródoto. O oráculo de Delfos havia profetizado a Creso, rei da Lídia, que o seu reino duraria até que uma "mula" fosse rei dos medos; de fato, quando Ciro, que tinha pai persa e mãe meda, se tornou rei da Média e da Pérsia, o reino de Creso caiu.

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MULATO: A ORIGEM Mulato no Brasil: No início do século XIX o Brasil foi

espaço para diversas teorias raciais - muitas das quais sob um viés negativo. Destaca-se a contribuição de Conde de Goubineau, que dizia que se caso a nação continuasse com seus hábitos de mestiçagem a nação seria extinta em menos de 200 anos. Há outros teóricos que acreditam que a mestiçagem tem aspectos entendidos como positivos - pois permite o embranquecimento da raça negra. Em ambos os casos há uma visão preconceituosa da mestiçagem. Contudo com o projeto Varguista da década de 30 para a construção da identidade do brasileiro, unido ao projeto de aproximação dos Estados Unidos com a política da Boa Vizinhança, a visão sobre o mestiço foi transformada no ideário brasileiro.

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O MITO DAS 3 RAÇAS NO

BRASIL

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O MITO DAS 3 RAÇAS NO BRASIL

Na atualidade não existe nenhuma sociedade ou grupo social que não possua a mistura de etnias diferentes. Há exceções como pouquíssimos grupos indígenas que ainda vivem isolados na América Latina ou em algum outro lugar do planeta.

De modo geral, as sociedades contemporâneas são o resultado de um longo processo de miscigenação de suas populações, cuja intensidade variou ao longo do tempo e do espaço. O conceito “miscigenação” pode ser definido como o processo resultante da mistura a partir de casamentos ou coabitação de um homem e uma mulher de etnias diferentes.

A miscigenação ocorre na união entre brancos e negros, brancos e amarelos e entre amarelos e negros. O senso comum divide a espécie humana entre brancos, negros e amarelos, que, popularmente, são tidos como "raças" a partir de um traço peculiar – a cor da pele. Todavia, brancos, negros e amarelos não constituem raças no sentido biológico, mas grupos humanos de significado sociológico.

 

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O MITO DAS 3 RAÇAS NO BRASIL

No Brasil, há o “Mito das três raças”, desenvolvido tanto pelo antropólogo Darcy Ribeiro como pelo senso comum, em que a cultura e a sociedade brasileiras foram constituídas a partir das influências culturais das “três raças”: europeia, africana e indígena.

Contudo, esse mito não é compartilhado por diversos críticos, pois minimiza a dominação violenta provocada pela colonização portuguesa sobre os povos indígenas e africanos, colocando a situação de colonização como um equilíbrio de forças entre os três povos, o que de fato não houve. Estudos antropológicos utilizaram, entre os séculos XVII e XX, o termo “raça” para designar as várias classificações de grupos humanos; mas desde que surgiram os primeiros métodos genéticos para estudar biologicamente as populações humanas, o termo raça caiu em desuso.

Enfim, "o mito das três raças" é criticado por ser considerado uma visão simplista e biologizante do processo colonizador brasileiro.

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A POLÍTICA DO BRANQUEAMENT

O NO BRASIL

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A POLÍTICA DO BRANQUEAMENTO NO

BRASIL Com a disseminação da política do branqueamento, o

país adotou “teses cientificas” de Darwinismo social e eugenia racial para defender o branqueamento da população como fator necessário para o desenvolvimento econômico e social do país. A elite branca da época apoiou, pois considerou como certo que o país não se desenvolveria, pois a maioria da população era composta por negros e mestiços. Havia também o conceito que a ‘raça’ branca era superior a outras ‘raças’, considerando o negro e o índio ‘sub-raças’. A imigração chinesa era vista como um ”transbordamento de flagelos”, ela abastardaria a ‘raça’, traria vícios da imoralidade, seria um impecílio para o progresso agrícola e industrial. A imigração negra poderia provocar o reestabelecimento do tráfico negreiro e a imigração deveria ser feita  com a gradual abolição da escravidão.

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A POLÍTICA DO BRANQUEAMENTO NO

BRASIL O desejo que se tinha com a imigração, além do branqueamento

e o ”aprimoramento da raça”, era também a colonização de terras, principalmente no sul, e a força de trabalho desses imigrantes, principalmente nas plantações de café, em substituição ao trabalho escravo.

Durante muitos anos os brancos levaram vantagens com o trabalho, com a falta de oportunidade e com a exclusão da população negra. Se estamos vivendo uma desigualdade racial tão nítida e marcantes no país é por que durante muito tempo uma das partes teve privilégios enquanto a outra sofreu com a discriminação.

A ideologia do branqueamento é o processo ideológico que visava o aniquilamento da raça e da identidade negra no Brasil. Este processo, que deu certo proporcionou aos brancos maior ascensão social em detrimento a população negra que ficou durante anos relegada a exclusão social e racial.

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A POLÍTICA DO BRANQUEAMENTO NO

BRASIL Desde a década de 40, no governo de Getúlio Vargas. Na época

o país tinha muitos negros, mas o governo afirmava que o Brasil era um país de mestiço, pois tinha vergonha de encarar a nação uma nação com maioria de negros. Algumas estruturas institucionais serviram para que a ideologia do branqueamento se tornasse uma realidade. Podemos pensar em algumas estruturas que solidificaram essa ideologia. Em primeiro lugar, o processo educacional brasileiro fez com que brancos tivessem muitos privilégios. Durante muitos anos depois da abolição os negros não podiam estudar nos mesmos lugares que os brancos. Os negros e negras só podia estudar aos finais de semana. Depois somente à noite onde os cursos eram mais fracos. A educação não privilegiava os negros nem no ensino por que durante muitos anos a história dos negros foi negada e manipulada.

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A POLÍTICA DO BRANQUEAMENTO NO

BRASIL A começar pela história da abolição que era

passada para todos os brasileiros como algo decorrente de uma ação benévola de uma princesa boazinha. O treze de maio deve ser rejeitado, pois só serviu de instrumento de manipulação das massas que a cada dia estava mais pobre e sem instrução. Outro aspecto dessa ideologia foi as diversas instituições. As universidades publicas, sempre repletas de brancos, não favoreciam aos negros que em sua maioria era, como é até hoje, pobre sem condições de competir de igual para igual.

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RACISMO NO BRASIL O racismo é qualquer pensamento ou atitude

que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras.

Quando se fala de racismo, o primeiro pensamento que aparece na mente das pessoas é contra os negros, mas o racismo é um preconceito baseado na diferença de raças das pessoas.

Pode ser contra negros, asiáticos, índios, mulatos, e até com brancos, por parte de outras raças. Por terem uma história mais sofrida com o preconceito, os negros são principal referência quando é discutido o tema racismo.

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RACISMO NO BRASIL O racismo em uma pessoa tem diversas origens, depende da

história de cada um. Em alguns casos, pode ser por crescerem ouvindo as diferenças e superioridade de determinadas raças, em outros, alguma atitude que moldou seu pensamento. Não importa como o racismo cresceu na mente das pessoas, mas vale ressaltar que se ele for provado, é um crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.

Além disso, algumas pessoas valorizam tanto a superioridade de raças que acreditam na purificação delas, onde dominariam o meio em que vivem. Essa justificativa apareceu na escravidão, em que os negros trabalhavam em condições precárias e eram vendidos como objetos. No nazismo, o foco principal eram os judeus, mas também perseguiam negros, homossexuais, entre outras minorias, para serem executados nos campos de concentração.

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RACISMO NO BRASIL Com isso, percebe-se como o racismo fez parte

da história, e como alguns grupos sofreram muito com isso.

Embora no Brasil haja uma forte mistura de raças, a incidência de racismo pode não ser tão evidente para alguns, mas ele não deixa de existir.

Em alguns casos, ele ocorre de forma sutil, em que nem é percebido pelas pessoas.

Pode acontecer em forma de piadas, xingamentos, ou simplesmente evitar o contato físico com a pessoa. A verdade é que nenhum lugar está protegido do racismo.

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A DOUTRINA EUROPÉIA CONTRA A MISCIGENAÇÃO

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A DOUTRINA EUROPEIA CONTRA A MISCIGENAÇÃO

Ideia de raça tem cerca de dois séculos; 1ª manifestação clara sobre raças: CARL VON LINNÉ –

botânico, zoólogo(1707-1778) – 4 raças: Européia, africana, asiática e americana;

Johan Friedrich Blumenbach – antropólogo e zoólogo (1752-1840): “aquarela das raças”;

Arthur de Goubineau – escritor, filósofo : IDEIA DA RAÇA HUMANA COM A IDEIA DE HISTÓRIA

Houston Stewart Chamberlain – escritor (1855-1927) – “As Fundações do Século XIX – eugenismo, arianismo

Darwin: evolução das raças Senso comum e motivação racista para a barbárie

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A DOUTRINA EUROPEIA CONTRA MISCIGENAÇÃO

Séc. XIX outono da escravidão moderna – Iluminismo Justificativa imperialista para a invasão e domínio da

Ásia e África Surgimento do mito das raças Papel do antropólogo Etonogênese social Tribos, clãs, etnias? Quanto mais esclarecido é um povo, menor é a

aceitação do racismo, da discriminação? Surgimento das leis de segregação racial

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“ Nenhuma casa-grande do tempo da escravidão quis para si

a glória de conservar filhos maricas ou donzelões”.

Gilberto Freire – Casa Grande e Senzala

Mestiçagem dos anos 30 Incentivo aos imigrantes O que aconteceu com o negro no dia 14

de maio de 1888?

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