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1 A HISTÓRIA DOS TEMPLÁRIOS DE 1307 A 1314 Luiz Guilherme Marques 2017

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A HISTÓRIA DOS TEMPLÁRIOS

DE 1307 A 1314

Luiz Guilherme Marques

2017

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A história dos templários no período abordado neste livro tem dois lados:

o dos templários, que pretendiam libertar-se da influência do papa em

termos religiosos e da do rei da França, fundando um novo país na região

da Aquitânia, e o dos referidos dignitários, que ambicionavam as riquezas

da Ordem então poderosíssima e insubmissa.

De Molay foi o líder que catalisou essa tentativa e os dois últimos se deram

por vencedores, mas pagaram com a vida e a ideia de uma república

verdadeira estava lançada, para tornar-se realidade algum dia, que ainda

não chegou.

Assim entendi a mensagem de De Molay e seus companheiros realmente

idealistas.

(Luiz Guilherme Marques)

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Dedicatória:

À minha esposa Vera Lúcia Ribeiro Rodrigues

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INTRODUÇÃO

Tudo que consegui apurar na maioria dos livros e registros sobre os

templários, também chamados de membros da Ordem do Templo de

Salomão [1] e outras denominações semelhantes, me pareceu meias

verdades ou até inverdades facilmente perceptíveis para quem aprofunda as

pesquisas.

O interesse dos adversários ferrenhos dessa extraordinária instituição

sempre foi de passar a imagem de que os templários [2] foram meros

guerreiros, banqueiros mercenários ou até assaltantes além de praticantes

de Magia Negra e homossexualismo, sendo que, por isso, devem ser

neutralizados de qualquer forma, pois se constituíram em todas as épocas

um grave perigo para a corrente católica, pretensamente para os bons

costumes e até para a preservação da moralidade.

As acusações contra os templários chegaram até à alegação de

prática de homossexualismo e Magia Negra.

Todavia, por vários meios que utilizei para as pesquisas, verifiquei

que, pelo menos no período abordado neste livro, os templários dignos

desse nome (pois os houve também os maus elementos) foram homens da

mais alta qualidade moral, que pretendiam fundar na Aquitânia (região da

França) [3] uma nação onde implantariam as leis ditadas pela religiosidade

mais pura, haurida das inúmeras correntes de pensamento no que cada uma

tinha de mais elevado.

Não pretendiam o predomínio de nenhuma corrente especificamente,

mas sim o que havia de melhor em cada uma, inclusive até determinados

ensinamentos do próprio Islamismo, sem contar do Hinduísmo, Budismo,

Cristianismo, Judaísmo, das religiões do Egito antigo, da Grécia de

Sócrates e Pitágoras e assim por diante.

As ideias políticas que adotaram eram as da democracia [4]

republicana [5], onde os governantes atenderiam a voz do povo no que

tivesse de mais justo.

Todavia, o então rei da França [6], aliado ao papa [7], cada um

utilizando os argumentos que lhes convinham à má-fé e os meios materiais

desonestos e perversos de que dispunham, colocaram no calabouço os

templários que conseguiram alcançar, tomaram os bens materiais da

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instituição e iniciaram um processo extravagante contra eles, que terminou

com a morte de suas lideranças mais eminentes, sendo uns através das

próprias torturas e outros nas condenações à morte na fogueira ou nas

prisões perpétuas, sem contar os que fugiram antes das prisões, que tinham

sido decretadas secretamente.

Neste livro vou relatar aos prezados leitores o que aconteceu nesses

sete anos de absurdas injustiças contra a Ordem dos Templários.

O que se sucedeu antes, desde a criação da Ordem [8], bem como o

que ocorreu depois, não são relevantes, ao meu entender, a ponto de

merecer uma obra deste perfil, porque nesses sete anos, que vão de 1307 a

1314, os templários merecedores desse nome mostraram ao mundo que o

exemplo de Jesus Cristo deve ser imitado dê no que der.

Esses guerreiros imbatíveis tinham condições de arrasar o exército

francês, bem como qualquer outro exército da época, mas, através do seu

líder mais respeitado, que era Jacques De Molay [9], foram orientados

pelos seus mestres invisíveis de que a hora era de demonstrar fé em Deus,

em Jesus Cristo e em Sua Divina Mãe acima de tudo, confiando em que

aconteceria o que fosse melhor espiritualmente falando para instrução da

humanidade.

Havia uma programação espiritual para que o rei da França fosse

Charles de Valois, mas, por mil ardis perversos, seu irmão Filipe IV,

impediu-o de chegar ao poder.

Se Charles fosse o rei, tudo teria sido diferente, implantando-se a

nova nação, sob o signo da cruz vermelha colocada sobre o fundo branco.

Mas os templários compreenderam, quando avisados espiritualmente,

que tudo acontece no tempo certo, tanto que Geoffroy de Gonneville [10],

sobrevivente a onze anos de prisão, disse, em 1318, que a Ordem somente

teria condições de colocar em prática seu ideal daí a cerca de seiscentos e

cinquenta anos, o que cairia no ano de 1968, mas a verdade é que as

condições propícias ainda não ocorreram nem agora, em 2018, ano em que

estamos.

Tudo acontece na hora certa e somente Deus sabe qual é essa hora.

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Em resumo, prezados leitores, este livro os surpreenderá, na certa,

pois aqui encontrarão afirmações nunca vistas, por exemplo, que estava

programado que o rei fosse Charles de Valois, e não Filipe IV; que a

Aquitânia se tornasse um país onde vivessem os templários, dentro de uma

organização sócio-político-jurídica baseada nos postulados religiosos mais

avançados e que a atitude criticada como “conformista” dos templários

diante dos injustos que os processaram e condenaram deveria ser aceita

como desígnio de Deus.

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ÍNDICE

Capítulo I – A garantia de Charles de Valois como rei da França em favor

da fundação do país dos templários

Capítulo II – A Aquitânia como país

1 – O sistema religioso

2 – O sistema social

3 – O sistema jurídico

Capítulo III – A fé inquebrantável nos desígnios divinos

Capítulo IV – Os templários cujo nome ficou registrado

1 – Jacques De Molay

2 – Geoffroy de Charnay

3 – Gui Dauphin

4 – Geoffroy de Gonneville

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CAPÍTULO I – A GARANTIA DE CHARLES DE VALOIS COMO REI

DA FRANÇA EM FAVOR DA FUNDAÇÃO DO PAÍS DOS

TEMPLÁRIOS

Os registros oficiais sobre esse grande homem (deu para concluir

facilmente), foram deturpados, naturalmente que por ordem do seu irmão,

Filipe IV, um dos mais perversos monarcas franceses de todos os tempos.

Charles de Valois nasceu em uma família de perversos, descendente

de Luís IX, este último que se pode classificar como uma verdadeira

fábrica de calhordice, a ponto de, pouco tempo após sua morte, ser

canonizado como São Luís, apesar de ter sido um autêntico hipócrita, que

benefícios fez apenas em favor de si mesmo e malefícios a incontável

número de pessoas.

Mas meu objetivo não é contar a história desse verdadeiro escroque e

sim falar sobre os templários.

O pai de Charles de Valois também não foi boa bisca, tratando-se do

degenerado Filipe III.

A hereditariedade e o meio familiar onde teve de viver representava

um verdadeiro presídio psicológico para um homem idealista como ele,

mas acontece do lírio ter de florescer no meio do pântano: são os desígnios

divinos.

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Charles teve de conviver naquele meio corrupto para cumprir sua

missão, a qual foi abortada, como dito, sobretudo, pelo irmão, que se fez rei

e praticou todas as maldades possíveis, inclusive assassinando a própria

esposa.

Mas, primeiro, vamos ver o que se registrou oficialmente sobre

Charles de Valois, para os prezados leitores compreenderem como foi

difícil a vida desse homem cuja missão era dar as condições materiais para

os templários transformarem a Aquitânia em um país onde reinassem a

Justiça e a Paz, ou seja, uma nação ideal, como os homens e as mulheres de

bem desde a mais remota antiguidade sonharam para viverem em clima de

harmonia e felicidade aqui na Terra.

Jesus tinha dito: “Meu Reino não é deste mundo”, mas muitos

sonharam que era possível que o fosse e, assim, lutaram para fazer do

mundo um segundo paraíso.

Os templários mais evoluídos, como os daquela geração liderada por

De Molay, eram idealistas e pretendiam fazer do seu novo país um

verdadeiro paraíso no meio das perversidades e depravações vigorantes

naquele século XIV, em plena Idade Média europeia.

A fama dos templários de meros guerreiros se deveu à propaganda

negativa do rei Filipe IV e do papa Clemente V, interessados em extinguir

a Ordem dos Templários para apropriarem-se da sua fabulosa riqueza,

coisa que conseguiram em parte, só não alcançando tal intento na íntegra,

porque muitos templários mantiveram a salvo parte das referidas riquezas

levando-as para locais seguros ou mantendo em segredo sua localização e a

Ordem continuou existindo em outros pontos do planeta, com outras

denominações.

Em suma, Charles de Valois seria o garantidor da pretensão dos

templários de fundar um país diferente de tudo que já tinha existido,

escolhido como local a região da Aquitânia.

Vejam o que a Wikipédia consigna sobre o nosso personagem,

imputando-lhe uma caricatura ridícula, servindo o idealista homem de fé

apenas para casamentos arranjados, visando alianças com famílias

poderosas, a fim de seu irmão aumentar sua área de influência cada vez

mais.

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Alguém poderá indagar: - como um homem “aparentemente” sem

pulso forte poderia garantir a pretensão dos templários de fundar um país,

perdendo parte do território francês? Será que teria a coragem suficiente

para enfrentar os nobres franceses descontentes com essa perda de

território? Mas a resposta é simples: - contra um perverso e pervertido

como Filipe IV até os temíveis templários tiveram sérias dificuldades e

foram ludibriados através de mentiras, promessas não cumpridas e

violências as mais cruéis, isso sem contar que havia outros dois grandes

inimigos dos templários e de Charles de Valois, que foram Guillaume de

Nogaret e Enguerrand de Marigny, de quem não falarei para não dar

destaque a esses dois perversos, que foram duas criaturas indignas até de

menção neste livro (Quem quiser saber das atuações desses crápulas

procure por conta própria).

Realmente, a missão de Charles de Valois era quase impossível, pois

ganhar de Filipe IV representava uma das duas opções: matá-lo ou praticar

mais chantagens e calhordice do que ele para chegar ao trono da França e,

mais difícil ainda, continuar vivo para realizar seus planos em favor da

Justiça e da Paz.

Lutar contra bandidos exige muita esperteza, força e até violência e

Charles de Valois não se dispôs a sujar as mãos no sangue do irmão

degenerado nem teve meios de lhe neutralizar as sucessivas armadilhas e

cafajestices.

Foi apenas lembrado para fazer filhos e chefiar os exércitos

franceses, correndo sempre o risco de morrer em campos de batalha, mas,

quando era sua vez de assumir o trono, sempre era passado para trás, mas,

sem sua energia combativa, teria sido tudo muito pior, pois defendeu

abertamente a não perseguição aos templários e foi graças a ele que

Enguerrand e Nogaret encontraram o fim que mereciam.

Consigna a Wikipédia:

“Carlos de Valois (12 de março de 1270 — 16 de

dezembro de 1325) foi filho da França e patriarca da Casa de

Valois. Era o quarto filho de Filipe III de França e Isabel de

Aragão. Em 1284, foi criado conde de Valois (como Carlos I) por

seu pai e, em 1290, recebeu o título de conde de Anjou de seu

casamento com Margarida de Anjou.

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Biografia

Carlos nasceu em 1270 (provavelmente em 12 de março), no berço

da família Capeto. Era o quarto filho do rei Filipe III da França

com sua primeira esposa, Isabel de Aragão, Carlos foi conde de

Valois, d'Alençon, de Chartres e do Perche; e, por seu primeiro

casamento, conde d'Anjou e do Maine.

Ele foi filho, irmão, cunhado e genro de reis e rainhas (da França,

de Navarra, da Inglaterra e de Nápoles), assim como, após sua

morte, pai de um rei. Contudo, durante toda sua vida, ele sonhou e

planejou ganhar uma coroa, embora sem sucesso.

Em 1284, o papa Martinho V reconheceu-o como rei de Aragão

(sob vassalagem papal) como neto de Jaime I de Aragão, em

concorrência com seu tio, Pedro III, que, após conquistar a ilha

da Sicília, tornou-se inimigo do papado.

Em 16 de Agosto de 1290, em Corbeil, Essone, Carlos se casou

com Margarida d'Anjou, filha do rei Carlos II de Nápoles, Sicília e

Jerusalém, que era apoiado pelo Papa. Graças a esta cruzada

contra Aragão, impelida por seu pai, ele pensou que ganharia um

reino, mas não ganhou nada além da ridicularização, ao ser

coroado com um chapéu cardinalício, em 11 de junho de 1284,

em Lers, na Catalunha, o que lhe rendeu o apelido de rei do

chapéu.

Ele nem se atreveu a usar o selo real feito para a ocasião e teve

que desistir do título, o que fez em junho de 1295. Em recompensa,

seu sogro lhe cedeu os condados d'Anjou e do Maine, esperando

obter a libertação de seus três filhos, que eram reféns de Afonso III

de Aragão.

Sua maior habilidade era como comandante de batalha.

Ele comandou em Flandres com distinção, em 1297. Seu

irmão, Filipe IV, decidiu, bastante precipitadamente, a partir disto,

que seu irmão poderia liderar uma campanha na Itália.

Carlos então contemplava a coroa imperial e, em 18 de fevereiro

de 1301, casou com Catarina de Courtenay, neta e herdeira do

último imperador latino de Constantinopla, Balduíno II. Ele

precisava da cumplicidade do Papa, o que obteve ao liderar um

exército para ajudar seu antigo sogro Carlos II de Nápoles. Eleito

vigário pontifical, perdeu-se no enredamento da política italiana,

foi comprometido num massacre em Florença e em negócios

financeiros ilegais, ganhou a Sicília, onde consolidou sua

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reputação como saqueador, e voltou para a França desacreditado,

em 1302.

Carlos começou a ambicionar uma coroa novamente quando o

imperador eleito Alberto de Habsburgo morreu, em 1308. Seu

irmão Filipe IV o encorajou nisto, não desejando arriscar a si

mesmo. A candidatura fracassou com a eleição de Henrique VII.

Em junho de 1308, Carlos casou-se com Matilde de Châtillon, filha

de Guido III de Châtillon, conde de Saint-Pol, e de Maria da

Bretanha. Em 1311, liderou a delegação real para as conferências

em Tournai com os flamengos; ali enfrentou Enguerrardo de

Marigny, que o eclipsou claramente. Carlos não o perdoou pela

afronta e foi o opositor maior de Marigny após a morte de Filipe

IV.

A morte prematura do filho de Filipe, Luís X, em 1316, deu a

Carlos esperanças de um papel político, mas não pôde impedir o

irmão de Luís, também chamado Filipe, de tomar a regência

enquanto esperava para se tornar Filipe V. Com a morte dele, em

1324, ninguém considerou o conde de Valois como seu sucessor.

Em 1324, Carlos comandou com sucesso o exército de seu

sobrinho Carlos IV, sucessor de Filipe V, em Guyenne.

Carlos morreu aos 55 anos, em Le Perray, Yvelines.

Casamentos e descendência

Margarida de Anjou (1274-1299), filha de Carlos II de Nápoles

Isabel de Valois (1292-1309), casou em 1297 com João III

Filipe VI, Rei de França (1293-1350); primeiro rei da Casa de

Valois

Joana de Valois (ca.1294-1353), casou em 1305 com Guilherme III,

Conde de Hainaut

Margarida de Valois (ca.1295-1342), casou em 1310 com Guy I de

Châtillon (1290 - 1342), Conde de Châtillon e Blois.

Carlos II, Conde de Alençon (1297-1346), morre na batalha de

Crécy, avô de Henrique IV de França.

Isabel de Valois (1292-1309)

Catarina de Valois (1299-?), morreu jovem

Catarina de Courtenay, Imperatriz titular de Constantinopla (1275-

1308)

João, Conde de Chartres

Catarina II, Princesa da Acaia, Imperatriz titular de

Constantinopla (1303-1346), casa com Filipe I de Taranto

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Joana de Valois (1304-1363), casou em 1318 com Roberto III de

Artois

Isabel de Valois (1306-1349), Abadessa de Fontevrault desde 1342.

Matilde de Chatillon (1293-1358)

Maria de Valois (1309-1328), casou em 1324 com Carlos da

Sicília, Duque da Calábria

Isabel de Valois (1313-1383), casou com Pedro I, Duque de

Bourbon

Branca de Valois (1317-1348), casou com Carlos IV, Imperador do

Sacro Império

Luís de Valois, Conde de Alençon e de Chartres (1318-1325)

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_de_Valois)

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CAPÍTULO II – A AQUITÂNIA COMO PAÍS

Alguém perguntará sobre o porquê da escolha da Aquitânia para ser

o país dos templários, mas as razões são muito simples:

1 – tratava-se de uma região de fortes tradições célticas, o que seria muito

importante, uma vez que o Celtismo sempre foi uma das referências para os

templários. Engana-se quem pensa que os templários eram adeptos apenas

do Catolicismo, pois, na verdade, eram universalistas e pouca inclinação

tinham para trair suas tradições célticas em favor das regras absurdas do

Vaticano, aliás, foco central da máfia que utilizava indevida e

descaradamente o nome de Jesus Cristo para tentar dominar o mundo,

como os césares romanos tinham tentado através das armas, enquanto que o

Vaticano usou e abusou do nome do Cristo, que nunca autorizaria ser

utilizado como pretexto para violências e fraudes, que tornaram o Vaticano

a maior fortuna do planeta.

2 – o caminho para o Oceano Atlântico seria um meio fácil de comunicação

com outros povos para fins culturais e comerciais.

3 - o número de templários da Aquitânia sempre foi muito significativo

e a aceitação popular também seria outro elemento favorável.

4 – a Aquitânia nunca foi uma região valorizada pelo governo centrado em

Paris, portanto, sua perda não fazendo grande diferença para os orgulhosos

parisienses.

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1 – O SISTEMA RELIGIOSO

Engana-se redondamente quem acha que os templários comandados

por De Molay eram submissos aos absurdos impostos pelo Vaticano.

Pelo contrário, seguiam o ideário de Pitágoras e Sócrates, de Jesus e

das crenças do Egito antigo, da Grécia antiga, da Babilônia etc. etc.

Uma das birras do papa Clemente V contra os templários daquele

tempo foi justamente porque não restringiam suas crenças e suas práticas

ao Catolicismo.

Aliás, o chamado Cristianismo representou uma verdadeira

deturpação do que Jesus ensinou, principalmente através da sua

exemplificação, sobretudo nas suas vinte e quatro últimas horas de vida,

que cobriram o período da prisão, julgamento e morte na cruz.

Naquele curto espaço de tempo Jesus ensinou o que não tinha sido

possível mostrar nos trinta e três anos de vida que o precederam.

Religião é identificar Deus como Pai e as suas criaturas como irmãos

e irmãos, ligando-se pelos laços mais puros, dentro da ideologia do “somos

todos um”, conforme frase dos xamanistas.

Os católicos criaram o falso mito de que os templários eram meras

“buchas de canhão” como matadores de islâmicos, a pretexto de defender

Jerusalém, tida pelos fanáticos como “terra santa”, como se houvesse (coisa

absurda) algum lugar mais “santo” do que outro!

É verdade que houve muitos templários que se prestaram a esse tipo

de papel, de inimigos dos maometanos, mas De Molay não adotava essa

ideologia separatista.

Jerusalém poderia ser “terra santa” para quem o quisesse, mas não

para ele e seus amigos mais evoluídos, como Geoffroy de Charnay,

Geoffroy de Gonneville, Gui Dauphin etc. etc.

Guerrear por causa de diferença de maneiras de crer em Deus é o

cúmulo do absurdo e, na verdade, traduz-se em mero pretexto para matar,

tiranizar e, sobretudo, saquear, como fizeram cristãos e islâmicos durante

as cruzadas e alguns o fazem até hoje, em pleno século XXI.

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O grau de compreensão daquela geração de templários era diferente

das que as antecederam e das posteriores.

Por isso justamente é que agiram De Molay e seus amigos de forma

diferente.

Sua religiosidade não justificava matanças e arrependeram-se das

mortes que tinham causado anteriormente.

Mas, sobretudo, quando foram presos, tendo ouvido as orientações

dos mestres invisíveis, submeteram-se ao sacrifício como Jesus tinha

exemplificado.

Confiaram em que Deus mandaria a melhor resposta e, por isso, não

pegaram em armas para se defenderem e, muito menos, para se vingarem.

Poderiam ter arrasado o exército francês, como qualquer outro

exército, mas preferiram não reagir, fazendo como Jesus tinha dito a Pedro:

-“Embainha a tua espada, pois quem com ferro fere com ferro será ferido!”

O rei e o papa abusaram das mentiras, das promessas não cumpridas

e, com isso, foram matando os templários nas sessões de torturas ou

queimando-os vivos, sem contar as penas perpétuas.

Religião verdadeira é isto: defender-se até certo ponto, mas, em

ocasiões especiais, praticar a total não violência e foi isso que os templários

fizeram.

O próprio Jesus tinha falado a De Molay, em visão espetacular, para

não reagir nem permitir que seus comandados reagissem.

Muita gente não irá acreditar nesta versão, certamente, mas cada um

tem o direito de apresentar a sua: esta é a minha.

A religiosidade daquela geração de templários era da mais alta

qualificação, como o eram as de Sócrates, Jesus, Buda, dos cristãos que

morreram nos circos romanos, dos apóstolos martirizados e de outros

idealistas mais recentes, como Gandhi, Luther King etc.

Mas, voltando ao país que se pretendia fundar, a religião que

vigoraria seria a da convicção de cada cidadão, sem obrigatoriedade nem

prevalência de nenhuma pela força ou contra a vontade de cada um.

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Trata-se, se formos analisar bem, de um absurdo a instituição de uma

religião oficial do Estado, pois cada um deve poder crer ou deixar de crer

no que e como quiser.

Naquela época, todavia, isso era muito avançado para caber na

cabeça de um homem comum, ainda mais de gente como o rei e o papa

daquele momento histórico.

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2 – O SISTEMA SOCIAL

A instituição de castas, separação de pessoas em classes estanques e

coisas desse tipo: tudo isso representa atraso, espírito antidemocrático e

negação do ideal de democracia e do instituto republicano.

As experiências, sobretudo, da Grécia e da Roma antigas, no que

tiveram de melhor, seriam modelos a ser seguidos na nova nação, para que

não houvesse reis, imperadores, ditadores e outras figuras retrógradas de

dirigentes autoritários.

De Molay tinha sido eleito grão mestre da Ordem e queria que seu

país adotasse esse meio de escolha dos dirigentes: as eleições, onde os

escolhidos não adquiririam o direito de comandar vitaliciamente, mas sim

apenas enquanto a maioria lhes desse apoio.

Assim deve ser, não sendo, todavia, essa fórmula adotada até hoje,

porque, os eleitos julgam-se no direito de terminar o mandato, mesmo

quando deixem de ser aceitos pelo povo que os elegeu.

O sistema eletivo e representativo adotado na Ordem dos Templários

seria o vigorante no novo país, apenas que sem distinção de classes como

forma de classificar pessoas como inferiores.

O país que surgiria seria um modelo para o mundo inteiro, mas isso

não interessava ao papa e ao rei da França, respectivamente Clemente V e

Filipe IV, que, ao revés, queriam se apropriar das riquezas da Ordem e, ao

mesmo tempo, impedir que o novo país surgisse, o que representaria um

descrédito para o autoritarismo de ambas as personalidades cavernosas e

corruptas.

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3 – O SISTEMA JURÍDICO

Alguns falam que os templários eram homens de pouca cultura, mas

a verdade é que estudavam tudo que conseguiam quanto às novidades que

iam surgindo, bem como se informavam acerca das antigas civilizações e

seus melhores feitos e realizações.

O sistema jurídico mais avançado que havia na época era o Direito

Romano, que não era novidade para os templários mais eruditos, dentre os

quais De Molay.

Alguém perguntará como adquiri tanta certeza sobre isso, mas

respondo que a forma como esse grande líder procedeu, inclusive

conseguindo controlar a eventual rebeldia dos amigos presos e suas falas

nos interrogatórios, sem contar o último discurso, diante das autoridades e

do povo enquanto era queimado vivo em praça pública, tudo mostra que se

tratava de um homem de grande cultura, liderança e inteligência.

A própria organização da Ordem, suas regras de administração, o

sistema bancário por ela inventado e praticado e outras tantas

programações, mostram o quanto se conhecia de Direito nas intimidades do

universo dos templários da época que estamos abordando.

Uma instituição organizada no mais alto grau de complexidade e

bom funcionamento, como era a Ordem dos Templários, na certa que

contava com juristas do mais alto nível, que tinham condições de

estabelecer um sistema jurídico e judiciário do melhor nível no novo país.

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CAPÍTULO III – A FÉ INQUEBRANTÁVEL NOS DESÍGNIOS

DIVINOS

O contato espiritual estabelecido rotineiramente entre De Molay e

seus orientadores invisíveis lhe dava a certeza de estar no rumo certo,

sendo que, em algumas ocasiões, avistou-se diretamente com Jesus e, na

oportunidade a que me referi acima, linhas atrás, foi o próprio Divino

Mestre quem determinou que ninguém praticasse qualquer revide ou

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oposição aos atos injustos, caso quisesse se manter fiel aos mandamentos

de Deus de Amor Incondicional.

Assim é que De Molay passou essa mensagem adiante a todos que

tinham condições psicológicas de se submeterem ao que viesse a acontecer.

Dessa maneira separou-se o joio do trigo dentro da Ordem dos

Templários, tendo os de pouca fé preferido a fuga, enquanto que os crentes

na Justiça e na Proteção Divinas permanecido, no aguardo do que Deus

enviasse como sendo sua Vontade, assim como tinha sido feito em relação

a Jesus.

Quem pensa que os templários se acovardaram está redondamente

enganado, pois, mesmo sofrendo torturas inimagináveis, mantiveram-se

firmes na certeza de que Deus estava com eles. Muitos foram queimados

vivos de início, como forma de intimidação para os demais, outros

morreram durante as sessões de tortura, enquanto que outros tantos

continuaram vivos até 1314, para serem expostos publicamente, como

convinha à coroa francesa e ao papado, como forma de dizerem ao povo

que quem ousasse enfrenta-los teria fim idêntico.

O resultado foi o contrário, pois o povo viu que os templários

seguidores de De Molay eram verdadeiros religiosos e homens de bem.

As palavras de De Molay enquanto o fogo queimava suas carnes

tiveram o condão de mostrar que estava sendo cometida uma tremenda

injustiça contra pessoas honestas e dignas do maior respeito, enquanto que

a “maldição” que saiu da boca desse líder dos templários funcionou como

um alerta a todos quanto ao Poder de Deus, tendo isso sido confirmado

com as desgraças que se abateram contra o papa e vários membros da

família real.

A submissão ao martírio e a “maldição” mostraram a todos que Jesus

não é uma estátua no altar, mas sim um representante de Deus, vivo e

atuante através dos seus emissários, dentre os quais De Molay e vários dos

seus amigos castigados pela maldade dos falsos representantes da

religiosidade e do poder.

Tudo o que aconteceu relembrou a crucificação de Jesus e os fatos

que se sucederam após a escuridão súbita e surpreendente.

A França nunca mais seria a mesma e nem o papado, pois Jesus tinha

mostrado que não está apenas no Céu, mas acompanha e consola seus

emissários e repreende seus perseguidores.

A lição ficou na memória dos contemporâneos, mas os pósteros

maliciosos trataram de sepultá-la.

Por isso estou relembrando-a neste livro.

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CAPÍTULO IV – OS TEMPLÁRIOS CUJO NOME FICOU

REGISTRADO

Existe uma lista publicada na Internet dos templários, que transcrevo

abaixo (http://www.Templários.org/registre.php).

Deve ficar esclarecido que os nomes aparecem mais de uma vez,

porque quem elaborou a lista fez questão de facilitar a pesquisa. Por

exemplo: Guy Dauphin é encontrado na letra G e na letra D.

Fiz questão de relacionar todos os nomes que consegui, como uma

forma de homenagem a esses idealistas, que sonharam com um mundo

novo e fiz questão de não diferenciar a atuar de uns das dos outros, pois

todos foram importantes, cada um dentro do que conseguiu realizar.

Apenas para ilustração é que, em capítulo subsequente, refiro dados

sobre quatro deles, escolhidos quase que ao acaso.

Vamos aos nomes:

Acus (Pierre d') :

Adalardus (Frère) :

Adam Brion :

Adam d’Enfer (De Inferno) :

Adam (Johannes) :

Adam of Crayk(Creyke) :

Adam of Langeport :

Adam Marescal (Maréchal) :

Adam the Mazun :

Adémar Guigue :

Adémar (Jean) :

Ademarus (Frère) :

Ademarus Coriatarius :

Ademarus d'Audefre :

Ademarus de Montibus :

Ademarus de Peyrussa :

Ademarus Iterii :

Ademarus Labrueyra (La Burgieyra) :

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Adhémar de Charrières :

Adhémar (Aymar, Ademarus) de Peyruza (Peyrusse, Peyrussa, Perussia,

Petrucia) :

Adhémar de Sparros :

Ægide de Chenru :

Affinellio (Raynard de) :

Agate (Philippe) :

Agusano (Pierre d') :

Aicard (Pons) :

Aigu (Johannes d') :

Aillac (Hugues d') :

Aillautz (Ugo) :

Aimardi (Guillaume) :

Aimé de Bourbon :

Aimé de Buris :

Aimé de Pratini :

Aimeri (Aimericus) de Coupiat (Copiat, Copiac, Copihac, Copiaco,

Capiaco, Copriach) :

Aimeri (Aymericus) Georges (del Cherio, Cheyr) :

Aimery (Elie) :

Aimery Boeti :

Aimery Jaureo :

Aimery Lator :

Aimery Odart :

Aïs (Aymon de) :

Aitz (Amblard d') :

Alain (Frère) :

Alan of Newesom(Newsam) :

Albert d’Entragues :

Albert de Blacas :

Albert de Canellis :

Albert de Genteville :

Albert de Maguelines :

Albert de Rumercourt :

Alberti (Guillaume) :

Alberti (Sicard)

Albertus (Frère) :

Albi (Johannes) :

Albon (Guy d') :

Albuy (Albuini, Albouin) (Durandus) :

Albrinus Langleys :

Aldebaldi (Aldebalt, Audebertus, Ardebandi, Audebort) (Durandus) :

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Alelmus de Ligneriis :

Alex (Pons d') :

Alexander of Althon(Halton) :

Alexander of Bulbeke :

Aley(Euleye ou Eule ou Uley ou Yvleath) (John of) :

Alibe (Jean) :

Allemand (Henri) :

Alon (Pontius de) :

Alquersin (Jean de) :

Altayraco (Altayrac, Auteyrac) (Petrus de): :

Althon(Halton) (Alexander of) :

Althon(Halthon) (Henry of) :

Alverne (Petrus d') :

Alvet (Mathieu d’) :

Alziari (Raimbaud) :

Alzonio (Alyo, Alzo, Alzon, Alsonio, Ansonio) (Bernardus de) :

Amail (Jean d’) :

Amalric (Frère) :

Amaury de la Roche :

Ambertus (Gilbertus, Jaubertus, Lambertus) de Lafont (Lafon, Tutela,

Tulle) :

Amblard d'Aitz :

Amblardi (Amblard, Amplardi) (Bertrand (Bertrandus) (d’)) :

Amblardi (Raimundus) :

Amblardus de Faus : ..(Talvez Pierre de Faus???)

Ambleville (Jean d’) :

Amiens (Coclarius d) :

Amiens (Nicolas d') :

Amoldon(Hameldon) (Robert of) :

Amond de Dormont :

Amsoy (Pierre d') :

Ancel de la Roche (Rochelle) :

Andeae (Frère) :

André (Barthelemi) :

André Berry :

André Dacot :

André de Mortier :

André de Sacqueville :

André de Ventadour :

André Lemortier :

Andreas de Latapetra :

Andreas de Palude :

Andreas(André) Jacob (Jacoti) :

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Angles (Raymond d') :

Anguona (Ancona) (Jacobus de) :

Anisy (Jean d) :

Anno (Frère) :

Annonavetula (Martinus) :

Anonia (Jean de) :

Ansonio (Alyo, Alzo, Alzon, Alsonio, Alzonio) (Bernardus de) :

Aprilis (Avril, Abri) (Guillelmus) :

Aramont (Pierre d') :

Arbertus (Frère) :

Arbertus Bovers :

Arbertus Bubulcus :

Arbertus d'Autvillar :

Arbertus de Ripis :

Arbertus Lupus :

Arbertus (Pontius) :

Arblay (Areblay, Arteblay, Arrabloy) (Pierre d) :

Archant(Larchant) (Rainier (Renerus, Renier) de l') :

Arches (Henri d’) :

Archis of Bowes (Godfrey de) :

Ardenbort (Durand) :

Ardenbort (Henri) :

Ardoyn (Guillaume) :

Arebloi (Guillaume) :

Arelate (Arnaidus de) :

Armanni (Petrus) :

Armery de Copiac :

Arnaidus de Arelate :

Arnaldi (Guillelmus) :

Arnaldi (Guillelmus) :

Arnaldi (Guillelmus) :

Arnaldus Auriol :

Arnaldus(Arnaud) de Bedoz(Bedos) :

Arnaldus de Bles :

Arnardus de Contrast :

Arnaud Daspel :

Arnaud de Châteauneuf :

Arnaud de Fontaines :

Arnaud de Porceto :

Arnaud de Wesemale :

Arnauld Guillelmi Daulo :

Arnoul de Sancy :

Arnoul du Perche :

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Arnulfus (Frère) :

Arnulfus de Barret :

Arnulfus Sutor :

Arras (Array) (Mathieu d’) :

Arsac (Guido d’) :

Artaud (Frère) :

Arteblay (Pierre d’) :

Arthona (Dalmas, Dalmatii, Arthone) (Johannes) :

Artigia (Sartiges, Sartigies, Sarthigas, Sartigiis) (Bertrand (Bertrandus)

de) :

Aslackby(Haselakeby) (Henry of) :

Atgier (Jean) :

Audebertus (Aldebalt, Aldebaldi, Ardebandi, Audebort) (Durandus) :

Audefre (Ademarus d') :

Audinus (Eudes, Otto, Odinus) de Vendac(Vendak, Vendaco, Vendat) :

Augeri (Aucherii, Augerii) (Guillaume) :

Aurasica (Stephanus de) :

Aurelha (Aureille) (Petrus) :

Aurifabri (Orfèvre) (Guillaume) :

Auriol (Arnaldus) :

Auteyrac (Altayrac, Altayraco) (Petrus de): :

Autvillar (Arbertus d') :

Avideu (Bertrand) :

Avinione (Gaufridus de) :

Avril (Aprilis, Abri) (Guillelmus) :

Aykle(Eycle ou Eyglas ou Eagle) (John of) :

Aymar (Adhémar, Ademarus) de Peyruza (Peyrusse, Peyrussa, Perussia,

Petrucia) :

Ayme de Compiègne :

Aymeric Lolet :

Aymerici (Guillaume) :

Aymericus de Guonavilla :

Aymericus de Lavaura :

Aymericus de Manso Valerii (Malvaleyr, Masualier) :

Aymericus (Aimeri) Georges (del Cherio, Cheyr) :

Aymery (Etienne) de Usselet (Seliers) :

Aymon de Aïs :

Aynard (Arnaud) (Guillaume) :

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Bacon (Guillaume) :

Baer (Gerhard) :

Bafemont(Bauffremont) (Thibaut(Théolbald) de) :

Bahaluc (Petrus de) :

Bailleul (Gautier de) :

Balardi (Balart) (Petrus) :

Balmis (Bertrandus de) :

Balmis (Lauger de) :

Balygaueran(Kilros, the Chaplain) (William of) :

Barbaira (Raimundus de) :

Barbot (Guillaume de) :

Barcelona (Ugo de) :

Barnwell (William of) :

Barre (Guiscardus de) :

Barret (Arnulfus de) :

Barro (Jean de) :

Barthelemi André :

Barthelemy (Frère) :

Barthélemy(Bartholomeus) d'Ussel(Usselo, Ucello, Ussello, Ucel) :

Barthelemy de Moret :

Barthélemy (Bartholomeus) de Pratmi (Pratemi) :

Barthelemy de Volènes :

Barthélemy Vassal(Vassales) :

Bartholomeus (Frère) :

Bartholomeus (Frère) :

Bartoloméo de Belvis :

Barton (Raoul(Ralph, Radulphus) de) :

Barton(Burton) (Thomas of) :

Barton(Burton) (William of) :

Barville(Latimer) (Edmund) :

Basemont (Jean de) :

Baskerville (Michael of) :

Bassa (Hugues) :

Bassainville (Gui de) :

Bassignac (Bassinhac, Vassignac, Vassiniacho)(Raymond de) :

Bassimont (Thibaud de) :

Basson (Besson, Boyssonis, Bossa, Bosso, Besso) (Geraldus (Gérard)) :

Baudouin de Chiri :

Baudouin de Ghisy :

Baudouin de Saint-Just :

Baudouin de Waben :

Baverans (Etienne de) :

Bazin (Laurent) :

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Beaune (Laurent de) :

Beciano (Ugo de) :

Becs (Guilelmus) :

Bedoz(Bedos) (Arnaldus(Arnaud) de) :

Belasala(Balsall) (John of) :

Belinayx (Pierre de) :

Bellefaye (Bellafaya, Lafaya, Bellafage, Bellefage, Bellafaga) (Jean

(Johannes) de) :

Bellomonte (Petrus de) :

Bellon (Pontius) :

Bellus de Ly :

Belville (Guy de) :

Belvis (Bartoloméo de) :

Benau (Guillelmus) :

Benay (Guillaume de) :

Benayes (Guillaume de) :

Bench (Raymond Guillaume de) :

Benchavenha (Bencivenni) :

Benedicti (Raymond) :

Béranger (Frère) :

Bérard Robert :

Bérard de Serrières :

Berengarius de Bordello :

Berengarius de Cegunolis :

Berengarius de Roveria :

Berengarius de Villanova :

Berenger de Cardona :

Bergondinus (Umbertus) :

Berit (Gaultier de) :

Bermundus(Raimond) (Frère) :

Bernanger (Richard) :

Bernard Coquardi :

Bernard Charnier (Charnerii) :

Bernard Churnier (Est talvez Bernard Charnier) :

Bernard de Brocia :

Bernard de Gloisy :

Bernard de la Roche :

Bernard de Paris :

Bernard(Bernardus) de Villars (Vilaribus) :

Bernard le Porta :

Bernardi (Raymond) :

Bernardus (Frère) :

Bernardus (frère) :

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Bernardus de Alzonio (Alyo, Alzo, Alzon, Alsonio, Ansonio) :

Bernardus (Bertrandus) de Boazo :

Bernardus de Bovedone :

Bernardus de Furno :

Bernardus de Rovoria :

Bernardus Rollandi :

Bernewell (Robert of) :

Berry (André) :

Berses (Bersi) (Jean de) :

Bertholomeus de Charnhac :

Bertholomeus (Rotbertus) Martini (Marti) :

Bertrand Avideu :

Bertrand Cascavelli :

Bertrand (Bertrandus) (d’)Amblardi (Amblard, Amplardi) :

Bertrand de la Moneta :

Bertrand de la Roche :

Bertrand de Martigny :

Bertrand de Montignac :

Bertrand de Montpezat :

Bertrand de Rovelle :

Bertrand de Saint-Paul :

Bertrand (Bertrandus) de Sartiges (Sartigies, Sarthigas, Sartigiis, Artigia) :

Bertrand de Somorens :

Bertrand de Vado :

Bertrand de Vichey :

Bertrand(Bertrandus) Vasconis :

Bertrandus (Frère) :

Bertrandus de Balmis :

Bertrandus de Chavanhac (Chavenach) :

Bertrandus de Fargiis :

Bertrandus de Ramati :

Bertrandus de Ventoirol :

Bertrannus (Frère) :

Bertranz (Frère) :

Besnard de Boivis :

Bessera (Petrus) :

Besso (Besson, Boyssonis, Bossa, Bosso, Basson) (Geraldus (Gérard)) :

Bessus (Etienne) :

Bia (Jean de) :

Biais (Guillaume de) : (Talvez Guilelmus Becs ???)

Bicey (Robert de) :

Biciaco (Bichey) (Constant de) :

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Bichey (Chrétien de) :

Bichey (Pierre de) :

Bienvenu (Frère) :

Bion (Poncius de) :

Bisandi (Jean) :

Bissey (Guillaume de) :

Blacas (Albert de) :

Blanc (Petrus) :

Blanc (Blavi) (Petrus) :

Blanc (Blacas) (Ymbert,Humbert, Ymberlus) :

Blancherii (Blanchier) (Durandus) :

Blatandi (Pierre) :

Blercy (Guillaume de) :

Bles (Arnaldus de) :

Blezis (Robertus de) :

Blison (Jean) :

Blois (Pierre de) :

Blois (Robert de) :

Boazo (Bernardus (Bertrandus) de) :

Bocelli (Guillaume) :

Bocelli (Jean) :

Boeti (Aimery) :

Bochatel (Hugo del) :

Boinem (Irmão de) :

Boinus (Frère) :

Bois (Thierry du) :

Bois Audemar(Bosc Audemar) (Mathieu du) :

Boiset (Frère) :

Boissade (Hymbaud ou Humbaud de la) :

Boivis (Besnard de) :

Bolbotone (Nicolaus de) :

Bolbotone(Bourbouton) (Ugo(Hugues) de) :

Bolerby(Belleby) (Thomas of) :

Boliens (Olivier de) :

Bologne (Boulogne) (Pierre de) :

Bomberti (Jean) :

Bonafous de Talem (Talempde, Talende, Tallende) :

Bonavilla (Gonneville, Guonavilla) (Geoffroy (Gaufridus) de) :

Bonay (Guillaume de) :

Boncino (Roux, Rossi, Rassi, Rossini) (Guillelmus de) :

Bondies (Renaud (Réginal) de) :

Bonnecourt (Jean de) :

Bonnecourt (Thomas de) :

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Bonnet (Bonitus, Dominicus, Bonet) de Guanhol (Gasnhols, Guanhols,

Mascohele, Brioude, Cassagnoli, Sansauholi, Ganhel) :

Bonno de Volènes :

Bonnœuvre (Bonne-Oeuvre) (Pons de) :

Bonofonte (Bonnefont, Bonafont) (Petrus de) :

Bonomel (Ricaud) :

Bonot (Petrus) :

Bons (Pierre) :

Bordellis (Guichardus de) :

Bordellis (Ugo de) :

Bordello (Berengarius de) :

Borgonio (Frère) :

Borlet (ou d'Orléans) (Gérard de) :

Born (Borno) (Guillelmus de) :

Bornelli (Nicolas de) :

Bornes (François de) :

Borneto (Burneto) (Hugo de) :

Bort (Born, Borno, Borto, Bortz) (Francon de) :

Bort (Reynard de) :

Borto (Borno, Bort, Bordis) (Raynardus de) :

Bosc Audemar(Bois Audemar) (Mathieu du) :

Bosc de Masualier :

Bosco (Etienne (Stephanus) de) :

Bosom (Peire) :

Boson (Boso, Bossa) Coheta (Coeta, Cocta, Gocta, Cocca) de Peyrat :

Bosquet (Vincentius) :

Bossa (Rosa, Rose) (Petrus) :

Bosso Coeta : (Talvez Boson « Coheta » de Peyrat???)

Botonis (Guillelmus) :

Bourbon (Aimé de) :

Bovedone (Bernardus de) :

Bovers (Abertus) :

Boysso (Raymond del) :

Boyssonis (Besson, Besso, Bossa, Bosso, Basson) (Geraldus (Gérard)) :

Bradley (Ralph of) :

Bragella (Pierre de) :

Bragella (Thomas de) :

Braimont (Guillaume de) :

Brandic (Rotgerius de) :

Branlis (Jean) :

Bras de Fer (Jean) :

Braz(Bras) (Folco(Foulques) de) :

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Brebant (Henri de) :

Brecy (Pierre de) :

Breele(Thomas de) :

Bremaz (Brugiaci, Brinaz, Brughat, Brinat) (Guillaume (Guillelmus) de) :

Breone (Brehone, Brion, Bretona, Brecina) (Petrus de) (Peut- être Pierre de

Bretenay ) :

Brestsam(Bistelesham) (Richard of) :

Bretenay (Pierre de) (talvez Petrus de Breone) :

Bretencuria (Raoul de) :

Bretes (Jean le) :

Breteuil (Thibaud de) :

Breuil (Brolio, Brolii) (Pierre du (de)) :

Breuil (Brolio, Brolii) (Pierre du (de)) :

Brian le Jay :

Brice de Buris :

Brie (Raoul de) :

Brimas (Guillaume) :

Brimes (Guillaume de) :

Brinaz (Brugiaci, Brughat, Bremaz, Brinat) (Guillaume (Guillelmus) de) :

Brion (Adam) :

Brioude (Gasnhols, Guanhols, Mascohele, Guanhol, Cassagnoli,

Sansauholi, Ganhel) (Bonet (Bonitus, Dominicus, Bonnet) de) :

Brioys (Guillaume) :

Brioys (Robert le) :

Briton (Daniel) :

Briva (Brive) (Geraldus (Géraud) de) :

Brobart (Pierre) :

Brocia (Bernard de) :

Broghem(Brouthton) (Hugh de) :

Brohet (Poncius (Pons) de) :

Bruère (Jean de la) :

Bruges (Gossoin de) :

Brughat (Guido(Gui)) :

Brughat (Brugiaci, Brinaz, Bremaz, Brinat) (Guillaume (Guillelmus) de) :

Brusiaco(Bruissac) ((Deodatus(Deodat) de) :

Buardi (Jean) :

Bubulcus (Arbertus) :

Buffevent (Ruffemont)(Jean (Johannes) de) :

Bulbeke (Alexander of) :

Bulford (Ralph of) :

Bulles (Gaultier de) :

Bures(Buris) (Gautier de) :

Bures (Buris) (Pariset de) :

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Burgieyra (Labrueyra) (Ademarus La) :

Buris (Aimé de) :

Buris (Brice de) :

Buris (Eudes de) :

Buris (Guillaume de) :

Buris (Hugues de) :

Buris (Jean de) :

Buris (Mathieu de) :

Buris (Pierre de) :

Buris (Ponce de) :

Burneto (Borneto) (Hugo de) :

Burthesham(Bustelsham) (Richard of) :

Bussière (Outard de) :

Cadruvio (Quadrivio) (Pierre (Petrus) de) :

Caiardi (Jacques) :

Caiare (Guillaume de) :

Calciata (La Chassadas, La Chaussadas) (Jean (Johannes) de) :

Calmont (Hugues de) :

Camareto (Petrus de) :

Camier (Gérard du) :

Camino (Pierre de) :

Camino (Chemin) (Thomas de (du)) :

Camponca (Jean de) :

Canellis (Albert de) :

Cannville(Kanvyle) (John of) :

Caorz (Petrus de) :

Cap de Ville(ou de Conneilles) (Mathieu de) :

Capellan (Etienne) :

Capon (Pierre) :

Capriosa (Richard de) :

Carbone (Raymond de) :

Cardaillac (Guillaume de) :

Cardona (Berenger de) :

Carel (Quarre) (Raoul de) :

Caro (Raymond de) :

Caromb (Raymbaud de) :

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36

Cascavelli (Bertrand) :

Casnay (Mathieu de) :

Castanier (Pierre de) :

Casnay (Thomas de) :

Cassagnoli (Gasnhols, Guanhols, Mascohele, Guanhol, Brioude,

Sansauholi, Ganhel) (Bonet (Bonitus, Dominicus, Bonnet) de) :

Castronovo (Petrus de) :

Casuyt(Keselwik) (Richard of) :

Catbertus (Frère) :

Cauleto (Roberto (Rotbertus) de) :

Cavalier (Robert) :

Cavill (Cammvile) (Robert de) :

Cegunolis (Berengarius de) :

Cella (Elie de) :

Cella (Jean de) :

Cella (Nicolas de) :

Celles (Jean de) :

Celeyr (Cellier, Pena) (Etienne du (Stephanus del)) :

Cellis(Textoris, Tisseres, Tixier) (Guillelmus) :

Cenaudi (Senaud, Senaut, Senanti) (Johannes) :

Cernay (Jean de) :

Cernay(Sarnac) (Robert de) :

Chablis (Pierre de) :

Chadarsac (Vital de) :

Chalesey(Chelse) (William of) :

Chalistrat (Guillaume de) :

Châlons (Gérard de) :

Châlons (Pierre de) :

Chalou (Guillaume de) :

Chalveti (Guillelmus) :

Chambarrand (Raymond de) :

Chamberlain(the Chamber) (Thomas the) :

Chambo (Frère) :

Chamborent (Guillaume de) :

Chambrier (Daude) :

Chames (Jean de) :

Champ-Allemand (Gaultier de) :

Champenois (Jean le) :

Chanet(Tanet) (Ralph of) :

Chanméry (Chrétien de) :

Chanoys (Guichard de) :

Chanteloup (Jean de) :

Chanu (Jean de) : (Talvez Jean de Chayne???)

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Chanuis (Robert de) :

Chaplain (Kilros, Balygaueran) (William (of) the) :

Charem (Richard le) :

Charité (Henri de la) :

Charnay ou Charney (Geoffroy de) :

Charnhac (Bertholomeus de) :

Charnier (Charnier) (Durand (Durandus)) (neveu du suivant) :

Charnier (Charnerii) (Durand (Durandus)) (Oncle du précédent) :

Charnier (Charnerii) (Guillaume (Guillelmus)) :

Charnier (Charnerii) (Hugues (Hugo)) :

Charnier (Jean) :

Charnier (Charnerii, Charneyr) (Robert (Rotbertus)) :

Charrières (Adhémar de) :

Chassanha (Petrus) :

Chastel (Ugo de) :

Chatanede (Chataneda) (Gui (Guido) de) :

Château-Villiers (Jean de) :

Châteauneuf (Arnaud de) :

Châteauneuf (Etienne de) :

Châteauneuf (Eudes de) :

Châteauneuf (Guillaume de) :

Chauffour (Jacques de) :

Chaussadas (Gui las) :

Chaussadas (La Chassadas, Calciata) (Jean (Johannes) de la) :

Chavanhac (Chavenach) (Bertrandus de) :

Chaynay (Pierre) :

Chayne (Jean de) : (Talvez Jean de Chanu???)

Chazelles (Châtelus, Castelous, Casteluz) (Jean de) :

Chemin (Camino) (Thomas de (du)) :

Chenchez (Hugues de) :

Chenru (Ægide de) :

Cherru (Drogon de) :

Cheruto (Pierre de) :

Chesterton (William of) :

Chevru (Gilles de) :

Cheyr (Georges, del Cherio) (Aymericus (Aimeri)) :

Chiri (Baudouin de) :

Chivre (Gilles de) :

Choffili (Deccan de) :

Chonesby(Jonely, Domby) (Walter of) ou William of Cheveley :

Choules (Orric) :

Chrétien (Simon) :

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Chrétien de Bichey :

Chrétien de Chanméry :

Churnier (Bernard) :

Ciguer (Milo de) :

Clamcourt (Renaud de) :

Claustra (Gaufredus de) :

Clément de Grandvillars :

Clément de Pontrouge :

Clément de Saint-Hilaire :

Clément de Turno :

Clermont (Pierre de) :

Clifton (Walter of) :

Clos (Closis) (Etienne (Stephanus) des) :

Coclarius d’Amiens :

Cocs (Guilelmus) :

Coderc (Petrus de) :

Coderc (Petrus du) :

Coeta (Bosso) : (Talvez Boson « Coheta » de Peyrat???)

Coffin (John) :

Cohandeburt (Jacques) :

Coheta (Coeta, Cocta, Gocta, Cocca) de Peyrat (Boson (Boso, Bossa)) :

Coiffier (Jean) :

Colaucourt (Jean de) :

Colingham (Richard of) :

Colonge (Colongha, Colonia) (Pierre (Petrus) de la) :

Comborn (Combort ou Comborto) (Ymbert (Ymbertus) de ) :

Comolan (Guillaume de) :

Compiègne (Ayme de) :

Compiègne (Etienne de) :

Compiègne (Henri de) :

Compiègne (Nicolas de) :

Compiègne (Pierre de) :

Compiègne (Raoul de) :

Conders (Pierre de) :

Coningeston (Conyngeston) (John of) :

Conneilles(ou de Cap de Ville) (Mathieu de) :

Constant (Frère) :

Constant de Biciaco (Bichey) :

Constantinus (Frère) :

Constantinus de Sancto Paulo :

Contrast (Arnardus de) :

Copiac (Armery de) :

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Coquardi (Bernard) :

Corbon (Jean de) :

Corbon (Mathieu de) :

Corenflos (Robert de) :

Coriatarius (Ademarus) :

Cormeille (Cormeilly) (Jean de) :

Cormeilles (Lambert de) :

Cormeilles (Jacques de) :

Cormeilles (Th. de) :

Cornabroc (Radulfus) :

Cornus (Simon de) :

Corpenthe (Jean de) :

Corremont (Etienne) :

Cortesia (Cortezia, Cortoseia, Courteix) (Rotbertus) :

Cosme (Guilhem) :

Costa (Jean) :

Costa (Pontius de) :

Costarda (Hugues de) :

Coupiat (Copiat, Copiac, Copihac, Copiaco, Capiaco, Copriach) (Aimeri

(Aimericus) de) :

Cour (Simon de la) :

Courteix (Cortezia, Cortoseia, Cortesia) (Rotbertus) :

Courtemple (Pierre de) :

Craucombe (William of) :

Cravene (Henry of) :

Crayk(Creyke) (Adam of) :

Cresnay (Laurent de) :

Cressor-Essart (Mathieu de) :

Crochet (Pierre de) :

Crotoy (Jean de) :

Cruceolis (Raimundus de) :

Crumel (Jacques de) :

Cugnières (Raymond de) :

Cugy (Jean de) :

Culeti (Johannes) :

Cuyre (Roderic de) :

Dacot (André) :

Dada (Petrus) :

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Dalmacii (Geraldus) :

Dalmacius de la Roca :

Dalmacius Giri : (Talvez Dalmas Gili???)

Dalmas Gili : (Talvez Dalmacius Giri???)

Dalmatii (Dalmas, Arthona, Arthone) (Johannes) :

Dalton (Roger of) :

Danet(Hanet) (Henry) :

Daniel Briton :

Danieli (Petrus) :

Dares (Hugo) :

Daspel (Arnaud) :

Daude Chambrier :

Daumartin (Pierre de) :

Daulo (Arnauld Guillelmi) :

Dauphin (Daulphini) (Gui (Guido)) :

Daux (Pierre de) :

Day (Pierre de) :

Deccan de Choffili :

Denis (Frère) :

Deodat Jafet :

Deodatus(Deodat) de Brusiaco(Bruissac) :

Deusdet(Deodat) de Stagno(de l'Etang) :

Deusglotos (d'Egletons, de Glotos, de Glotonis) (Stephanus (Etienne)) :

Digi (Guillaume) :

Dijon (Dominique de) :

Dijon (Séguin de) :

Dôle (Henri de) :

Dom Dieu (Maison Dieu) (Jean de la) :

Dombes (Evrard (Eurard) de) :

Domby(Chonesby, Jonely) (Walter of) ou William of Cheveley :

Dominicus (Bonitus, Bonet) de Guanhol (Gasnhols, Guanhols,

Mascohele, Brioude, Cassagnoli, Sansauholi, Ganhel) :

Dominique de Dijon :

Dominique de Verdun :

Domont (Etienne de) :

Dormeille (Robert de) :

Dormelli (Guillaume) :

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Dormont (Amond de) :

Douay (Philippe de) :

Dreux (Drogon) de Viviers :

Drogon de Cherru :

Drogon de Sornay :

Duc (Ducis) (Jean) :

Ducarel (Pierre de) :

Dujardin de Orto (Orto, Ort, Orco, Horto) (Jean) :

Dupuy (Ripert) :

Durand Ardenbort :

Durand (Durandus) Charnier (Charnier) (neveu du suivant) :

Durand (Durandus) Charnier (Charnerii) (Oncle du précédent) :

Durand de Tuchat :

Durand de Viviers :

Durandus Albuy (Albuini, Albouin) :

Durandus Aldebaldi (Aldebalt, Audebertus, Ardebandi, Audebort) :

Durandus Blancherii (Blanchier) :

Durandus de Lastico (Lastic) :

Durandus Pinhola (Paynhola) :

Durandus Malras (Maletras) :

Durandus Rastanh :

Durandus Soleyr :

Ebreston (John of) :

Ebreus (Stephanus) :

Eccy (Gilles d') :

Echer (Petrus) :

Edmund Latimer(Barville) :

Egide de Louvencourt :

Egide de Perbona :

Egide de Rotangy :

Egide de Valenciennes :

Egidon(Hedington) (William of) :

Egletons (Deusglotos, de Glotos, de Glotonis) (Stephanus (Etienne) d') :

Elemosinâ (Jean de) :

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Elie Aimery :

Elie de Cella :

Elie de Jocro (Jotro) :

Elyas (Frère) :

Enerpiis (Humbert de) :

Enfer (De Inferno) (Adam d') :

Engayn (Richard) :

Entragues (Albert d’) :

Epailly (Etienne d') :

Epellis (Epeaux) (Jean de(s)) :

Ervei (Godefroi) :

Escafredus (Frère) :

Escofer (Ugo) :

Espaulard (Guillaume) :

Espernaut (Gilles d’) :

Espes (Ponce) :

Espinasse (Espinassa, Spinassa, l'Espinatz, Sprimassa) (Guillaume

(Guillelmus) d') :

Etampes (Geoffroi d’) :

Etampes (Guillaume d’) :

Etienne(Stephanus) (Frère) :

Etienne Bessus :

Etienne Capellan :

Etienne Corremont :

Etienne d'Epailly :

Etienne de Baverans :

Etienne (Stephanus) de Bosco :

Etienne de Châteauneuf :

Etienne de Compiègne :

Etienne de Domont :

Etienne de la Garde :

Etienne de La Romagne :

Etienne (Stephanus) de Lajarousse (Lagarossa, Laghariossa, Jarossa) :

Etienne de Lemont :

Etienne (Stephanus) de Mège (Megha) :

Etienne de Paray :

Etienne de Patiges :

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43

Etienne de Pruino :

Etienne de Relanpont :

Etienne de Rialhac :

Etienne de Riperia :

Etienne (Stephanus) de Sauzet(Sauzeto) :

Etienne de Sissey ou de Sissy ou de Scisseio :

Etienne de Sissey :

Etienne de Thierry (Therici) :

Etienne de Tumo :

Etienne (Aymery) de Usselet (Seliers) :

Etienne de Vollenes :

Etienne (Stephanus) des Clos (Closis) :

Etienne (Stephanus) d'Egletons (Deusglotos, de Glotos, de Glotonis) :

Etienne du (Stephanus del) Celeyr (Cellier, Pena) :

Etienne Ebrardi de Podio :

Etienne (Stephanus) la Rossalha (Larossilha, Labossilha, La Roussille) :

Etienne Losa :

Etienne Quintin :

Etienne Ricon :

Etienne Saurini :

Etienne Trobati :

Eton (J. de) :

Etton(Hoghton) (Ivo of) :

Eudes de Buris :

Eudes de Châteauneuf :

Eudes de Lagny :

Eudes de Nanteuil sous Muret :

Eudes de Nons :

Eudes de Trois-Fontaines :

Eudes (Audinus, Otto, Odinus) de Vendac(Vendak, Vendaco, Vendat) :

Eudes de Wermes :

Eudes Vallet :

Euleye(Eule ou Uley ou Yvleath ou Aley) (John of) :

Eustacius (Frère) :

Evesham (Randulph of) :

Evrard (Eurard) de Dombes :

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Eycri (Pierre de) :

Eyglas(Eycle ou Aykle ou Eagle) (John of) :

Fabre (Jean) :

Fabri (Johannes) :

Fabri (Fabre) (Vitalis) :

Fabrisacot (Frère) :

Faisandier (Georges) :

Falaise (Gervais de) :

Falco (Falcon) (Frère) :

Fargiis (Bertrandus de) :

Farra (Godefroi de) :

Faure (Hugues de) :

Faus (Amblardus de) :(Peut-être Pierre de Faus???)

Faus (Pierre de) :(Peut-être Amblardus de Faus???)

Faverolle (Henri de) :

Faversham (John of) :

Fayne (Pons de) :

Fenne (William of the) :

Fère (Geoffroy de) :

Ferrières (Gui de) :

Ferry(Terric) de Reims (Rheims) :

Ferté-sur-Aube (Simon de la) :

Fidelz (Ugo) :

Flamand(Flameng) (Lambert le) :

Flamand (Nicolas le) :

Flameny (Robert de) :

Fles (Michel de) :

Fleury (Simon de) :

Flexe (Marsile de) :

Flor (Roger de) :

Folco(Foulques) de Braz(Bras) :

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Folradi (Ripertus) :

Fontaine (Guillaume de la) :

Fontaine (Lambert la) :

Fontaines (Renaud (Reynard) de) :

Fontaines (Arnaud de) :

Fontanet (Jean de) :

Fonteville (Jean de) :

Ford (Henry of the) :

Ford (William of the) :

Forest (Gui de La) :

Forest (Jean de) :

Forest (Pierre de) :

Foresta (Gui de) :

Forn (Ponz del) :

Fort de Vin (Jean) :

Fos (Joffroy de) :

Fos (Roncelin de) :

Fouley (Jean de) :

Foulque de Trécis :.(Peut-être Foulques de Troyes???)

Foulques de Troyes :.(Peut-être Foulque de Trécis???)

François (J.) :

François de Bornes :

Francon de Bort (Born, Borno, Borto, Bortz):

Franiel (Robert) :

Fremey (Raoul de) :

Frouby (Thomas of) :

Fulco de Nulliaco :

Furno (Bernardus de) :

Fux (Guillaume de) :

Fychers (Frère de) :

G. de Tours :

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G. Rapina :

Gadesby (Walter of) :

"Galabru" (Guillaume) :

Galdemarus de Salis :

Galet (Roderic du) :

Galos (Gérard de) :

Galterius (Frère) :

Galterus de Montelacgerio (Montengrier) :

Ganbier (Johannes le) :

Gandavo (Gand) (Gossoyn de) :

Gandeti (Gaudeti) (Gérard (Geraldus)) :

Guanhol (Gasnhols, Guanhols, Mascohele, Brioude, Cassagnoli,

Sansauholi, Ganhel) (Bonet (Bonitus, Dominicus, Bonnet) de) :

Ganniaco (Johannes de) :

Garda (Petrus de) :

Garde (Etienne de la) :

Garin de Grandvilliers :

Gat (Guillaume le) :

Gauche (Gérard de) :

Gaucher de Liancourt :

Gaufre (Frère) :

Gaufredus de Claustra :

Gaufridi (Ugo) :

Gaufridus de Avinione :

Gaultier de Berit :

Gaultier de Bulles :

Gaultier de Champ-Allemand :

Gauthier (Galterius) de Massy (Messi, Maci) :

Gauthier de Payns :

Gautier (Frère) :

Gautier de Bailleul :

Gautier de Bures (Buris) :

Gautier de Nonagerio :

Gautier de Pincom :

Gautier de Ville-Savin :

Gaz (Jean le) :

Gazerand de Montpezat :

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Genefle (Gérard de) :

Genefle (Jean de) :

Gensac (Jenzat, Janzac, Jansac) (Hugo de) :

Genteville (Albert de) :

Gentils (Jean de) :

Geoffrey Joliffe :

Geoffrey of Welton(Winton ou Wilton) :

Geoffroi d’Etampes :

Geoffroy (Frère) :

Geoffroy (Frère) :

Geoffroy de Charnay ou Charney :

Geoffroy de Fère :

Geoffroy (Gaufridus) de Gonneville (Guonavilla, Bonavilla) :

Geoffroy de Gors :

Geoffroy de Montchausit :

Geoffroy (Gaifridus) de Vandac(Vendaco) :

Geoffroy(Gaufridus, Renaud) de Vichier(Vicherio, Vichiato, Vichiers) :

Geoffroy Morin :

Geoffroy Salabrini :

Georges (del Cherio, Cheyr) (Aymericus (Aimeri)) :

Georges Faisandier :

Geraldus (Gérard) Besso (Besson, Boyssonis, Bossa, Bosso, Basson) :

Geraldus Dalmacii :

Geraldus (Géraud) de Briva (Brive) :

Geraldus de Lavernha :

Geraldus de Lavernha :

Geraldus de Montepetroso :

Geraldus de Montesecuro :

Geraldus de Sancto Paulo :

Geraldus Jorquet :

Geraldus Sudre :

Gérard (Frère) :

Gérard Bossa :

Gérard de Borlet (ou d’Orléans) :

Gérard de Châlons :

Gérard de Galos :

Gérard de Gauche :

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Gérard de Genefle :

Gérard de la Torlandera :

Gérard de Monachiville :

Gérard de Montpierre : .(Talvez Geraldus de Montepetroso?)

Gérard de Puy-Forteguille :

Gérard de Somons :

Gérard de Songeons :

Gérard de Valdens :

Gérard de Villiers :

Gérard(Gerardus) de Villiers (Vilars, Villers) : .(Talvez le précédent??)

Gérard du Camier :

Gérard (Geraldus) Gandeti (Gaudeti) :

Gérard Qui? :

Géraud de Rupe Amatoris (Rupe Apis) :

Géraud de Saint-Martial :

Géraud(Geraldus) de Sauzet(Salzet, Salzeto) :

Géraud(Geraldus) de Sauzet :

Gerbert (Frère) :

Gerhard Baer :

Gervais de Falaise :

Ghisy (Baudouin de) :

Ghisy (Ponsard de) :

Giac(Gy) (Guillaume de) :

Gibellin (Pierre) :

Gilbertus (Jaubertus, Ambertus, Lambertus) de Lafont (Lafon, Tutela,

Tulle) :

Gilbertus, Gumbertus Laporta (Laporte) :

Gilebert de Lucy :

Giles (Frère) :

Gili (Dalmas) : .(Talvez Dalmacius Giri???)

Gilles d’Eccy :

Gilles d’Espernaut :

Gilles de Chevru :

Gilles de Chivre :

Gilo de Ycri :

Girardus (Frère) :

Giraudus de Podio Acuto :

Giraudus Pellicers :

Giri (Dalmacius) : .(Talvez Dalmas Gili???)

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Gisy (Gisi) (Jean de) :

Gisi (Gisy) (Raoul de) :

Glodio (Raymond de) :

Gloisy (Bernard de) :

Glotos (Deusglotos, d'Egletons, de Glotonis) (Stephanus (Etienne) de) :

Godfrey de Archis of Bowes :

Godefroi de Farra :

Godefroi Ervei :

Godefroy de Malmont :

Godolin (Jean) :

Gondelin (Mathieu) :

Gondo (Guillaume de) :

Gonneville (Guonavilla, Bonavilla) (Geoffroy (Gaufridus) de) :

Gonzalve Martin :

Gorfol (Petrus) :

Gorion (Lambert) :

Gors (Geoffroy de) :

Gorsom (Guy de) :

Gossoin de Bruges :

Gossoyn de Gandavo (Gand) :

Goufier de Salvaing :

Gradignano (Oto Graneti de) :

Grafton (John of) :

Grafton (William of) (Junior) :

Grafton (William of) (Senior) :

Grandvillars (Clément de) :

Grandvillars (Jean Bocher de) :

Grandvillars (Jean Gambert de) :

Grandvilliers (Garin de) :

Grandvilliers (Grandvillars) (Raoul de) :

Grangier (Jean) :

Gressibus (Johannes de) :

Griffer (Griferio) (Petrus de) :

Griffet (Philippe) :

Grili (Greu) (Rotbertus) :

Grillo (Johannes de) :

Grinhans (Raymond de) :

Grissy (Pierre) :

Grumesnil (Pierre de) :

Gui (Guido) Dauphin (Daulphini) :

Gui de Bassainville :

Gui(Guido) de Chatanède (Chataneda) :

Gui de Ferrières :

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Gui de Foresta :

Gui de La Forest :

Gui de Serra :

Gui "Las Chaussadas" :

Gui Starralha :

Guichard de Chanoys :

Guichardus de Bordellis :

Guido (Frère) :

Guido(Gui) Brughat :

Guido d’Arsac :

Guido de Malomonte :

Guido Moteyr :

Guigue (Adémar) :

Guigo de Terrazas :

Guigo Lautardi :

Guigo Vescoms :

Guilelmus Becs :

Guilelmus Cocs :

Guilelmus de Limotges :

Guilelmus de Sancto Paulo :

Guilelmus Guitard :

Guilhem Cosme :

Guillade Tulhellis :

Guillaume (Frère) :

Guillaume Aimardi :

Guillaume Alberti :

Guillaume Ardoyn :

Guillaume Arebloi :

Guillaume Augeri (Aucherii, Augerii) :

Guillaume Aurifabri (Orfèvre) :

Guillaume Aymerici :

Guillaume Aynard (Arnaud) :

Guillaume Bacon :

Guillaume Bocelli :

Guillaume Brimas :

Guillaume Brioys :

Guillaume (Guillelmus) Charnier (Charnerii) :

Guillaume (Guillelmus) d’Espinasse (Espinassa, Spinassa, l'Espinatz,

Sprimassa) :

Guillaume d’Etampes :

Guillaume d’Hermont :

Guillaume d'Ivry :

Guillaume de Barbot :

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Guillaume de Benay :

Guillaume de Benayes :

Guillaume de Biais : .(Talvez Guilelmus Becs ???)

Guillaume de Bissey :

Guillaume de Blercy :

Guillaume de Bonay :

Guillaume de Braimont :

Guillaume de Brimes :

Guillaume (Guillelmus) de Brughat (Brugiaci, Brinaz, Bremaz, Brinat) :

Guillaume de Buris :

Guillaume de Caiare :

Guillaume de Cardaillac :

Guillaume de Chamborent :

Guillaume de Chalistrat :

Guillaume de Chalou :

Guillaume de Châteauneuf :

Guillaume de Comolan :

Guillaume de Fux :

Guillaume de Gondo :

Guillaume de Guirehia :

Guillaume de Gy(Giac) :

Guillaume de Herblaie (Herblays) :

Guillaume de la Fontaine :

Guillaume(William) de la More

Guillaume de la Place :

Guillaume de Lagny-le-Sec :

Guillaume de Maissy :

Guillaume de Malassi :

Guillaume de Marent :

Guillaume de Meravent :

Guillaume de Molay :

Guillaume de Montfort l'Amaury :

Guillaume de Montignane :

Guillaume de Noves :

Guillaume de Nubia :

Guillaume de Puiseaux :

Guillaume de Puy-Minaud (Podio Minaldi) : .(Talvez Guillaume de Puy-

Vignal???)

Guillaume de Puy-Vignal (Podio Vigniali) : .(Talvez Guillaume de Puy-

Minaud???)

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52

Guillaume de Ranco :

Guillaume de Reses :

Guillaume de Rhodez :

Guillaume de Roy :

Guillaume de Saint-Léonard :

Guillaume de Sornay :

Guillaume de Tourville :

Guillaume de Trois-Fontaines :

Guillaume de Varnage :

Guillaume de Veninis :

Guillaume de Vigier :

Guillaume Digi :

Guillaume Dormelli :

Guillaume Espaulard :

Guillaume "Galabru" :

Guillaume Guirezac :

Guillaume Hogolin : (Talvez Guillaume Hugolin???)

Guillaume Hugolin : .(Talvez Guillaume Hogolin???)

Guillaume Langlois :

Guillaume Lanzelot :

Guillaume le Gat :

Guillaume le Normand :

Guillaume Maumont :

Guillaume Molart :

Guillaume Raoul :

Guillaume Rassi :

Guillaume Salabrini :

Guillaume Toe :

Guillelmi (Raymond) :

Guillelmus (Frère) :

Guillelmus Aprilis (Avril, Abri) :

Guillelmus Arnaldi :

Guillelmus Arnaldi :

Guillelmus Arnaldi :

Guillelmus Benau :

Guillelmus Botonis :

Guillelmus Cellis (Textoris, Tisseres, Tixier) :

Guillelmus Chalveti :

Guillelmus de Borno (Born) :

Guillelmus de Guordo :

Guillelmus de Interaquis :

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53

Guillelmus de Mazayas (Mazayes, Masayas) :

Guillelmus de Montegasconio (Montgacon, Monteguasconio) :

Guillelmus (Guillaume) de Nozeto(Nozet) :

Guillelmus de Petralevada :

Guillelmus de Peytavi (Pictavini) :

Guillelmus de Rossi (Roux, Boncino, Rassi, Rossini) :

Guillelmus de Vivayrol (Vivairoles) :

Guillelmus Jaumundi :

Guillelmus Reynerii (Raynerii, Reynier) :

Guillelmus Rustayn :

Guillelmus Textoris (Cellis, Tisseres, Tixier) :

Gimblard (Frère) :

Gressa (Hugues) :

Guirehia (Guillaume de) :

Guiscardus de Barre :

Guitard (Guilelmus) :

Guitet (Guideti) (Rotbertus) :

Guitardus (Frère) :

Guirezac (Guillaume) :

Guonavilla (Aymericus de) :

Guordo (Guillelmus de) :

Guy (Frère) :

Guy d'Albon :

Guy de Belville :

Guy de Gorsom :

Guy de l'Oratoire :

Guy de Menil-Aubry :

Guy de Turiac :

Guy Panaye :

Gy(Giac) (Guillaume de) :

Hagworthingham (Thomas of) :

Haimyke (J. de) :

Hales (Richard of) :

Halton(Althon) (Alexander of) :

Halthon(Althon) (Henry of) :

Halton (Robert of) :

Hameldon(Amoldon) (Robert of) :

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54

Hanet(Danet) (Henry) :

Hardiviller (Raoul de) :

Haselakeby(Aslackby) (Henry of) :

Haumont (Haut-Mesnil) (G. de) :

Hauville(Hamil) (John de) :

Hedington(Egidon) (William of) :

Helias Vigerii :

Helim de Templemar :

Hennencourt (Thomas de) :

Henri Allemand :

Henri Ardenbort :

Henri d’Arches :

Henri de Brebant :

Henri de Compiègne :

Henri de Dôle :

Henri de Faverolle :

Henri de Hercigny :

Henri de la Charité :

Henri de la Place :

Henri de Précingies :

Henri de Ricors :

Henri de Seleford :

Henri de Supi :

Henri de Villepierre :

Henri Honorelli :

Henry Danet(Hanet) :

Henry de la Wole (Valey ou la Valicia ou Wolde) :

Henry Mautravens :

Henry of Aslackby(Haselakeby) :

Henry of Cravene :

Henry of Halthon(Althon) :

Henry of Kerby :

Henry of Rouclifis(Rouchecliff ou Routecliff ou Rawcliffe) :

Henry of the Ford :

Henry of Wickala(Withcal) :

Henry Paul(Pawel) :

Henry the Marshall :

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55

Herblaie (Herblays) (Guillaume de) :

Hercigny (Henri de) :

Herdwik (Richard of) :

Hereford(Hertford) (William of) :

Herewwyk (William of) :

Hermeneville (Robert d) :

Hermont (Guillaume d’) :

Hervé de Lyon :

Hervé de Villepierre :

Hoghton(Etton) (Ivo of) :

Honorelli (Henri) :

Hogolin (Guillaume) :.(Peut-être Guillaume Hugolin???)

Hogyndon(Hugande) (Roger of) :

Horto (Dujardin de Orto (Orto, Ort, Orco, Horto)) (Jean) :

Hugh de Broghem(Brouthton) :

Hugh of Kyrketon(Kirketoft) :

Hugh of Tadecaster :

Hugo Dares :

Hugo de Borneto (Burneto) :

Hugo de Gensac (Jenzat, Janzac, Jansac) :

Hugo de Oisemont :

Hugo del Bochatel :

Hugo Sabaterii :

Hugo(Hugues) Saycelli (Seyssel, Sestan, Suosoys) :

Hugolin (Frère) :

Hugolin (Guillaume) :.(Peut-être Guillaume Hogolin???)

Hugues Bassa :

Hugues (Hugo) Charnier (Charnerii) :

Hugues d’Aillac :

Hugues de Buris :

Hugues de Calmont :

Hugues de Chenchez :

Hugues de Costarda :

Hugues de Faure :

Hugues de Jouy :

Hugues de Montaigu (Monlos) :

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56

Hugues (Hugo) de Montredon (Monterotondo, Monterotundo) :

Hugues de Perraud (Payraud, Peraudo, Perauldo, Peralt) :

Hugues de Quilio :

Hugues de Villars :

Hugues de Volènes :

Hugues Gressa :

Hugues Sestan :

Huguet de Saint-Christophe :

Humbert (Ymbert, Ymberlus) Blanc(Blacas) :

Humbert de Enerpiis :

Humbert de Montluel :

Humbert de Porta :

Humbert de Saint-Georges :

Hurson (Frère) :

Husflet(Huseflet ou Usflete) (John of) :

Hymbaud (Humbaud) de la Boissade :

Imbert de Viennois :

Imbertus (Frère) :

Imbertus de Sauzeto :

Inferno (d'Enfer) (Adam de) :

Interaquis (Guillelmus de) :

Intey (Julien d’) :

Ismido Pelliparius :

Iterii (Ademarus) :

Iterii(Itier) (Petrus(Pierre)) :

Itier (Raterius) de Limozi (Limousin) :

Itier de Lombiac :

Ivo of Hoghton(Etton) :

Ivry (Guillaume d') :

J. de Haimyke :

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57

J. François :

J. de Eton :

Jacob (Jacoti)(Andreas (André)) :

Jacob de Rochelle :

Jacobus de Anguona (Ancona) :

Jacques Caiardi :

Jacques Cohandeburt :

Jacques de Cormeilles :

Jacques de Chauffour :

Jacques de Crumel :

Jacques(Jacquelin) de Mailly(Maillé, Malay) :

Jacques de Rougemont :

Jacques de Sancey :

Jacques de Villars :

Jacques des Lois :

Jacques(Jacobus) le Verjus :

Jafet (Deodat) :

Jamvalle (Thomas de) :

Jamville (Jean de) :

Janzac (Jenzat, Gensac, Jansac) (Hugo de) :

Jarente de Mesenc :

Jarossa (Lagarossa, Laghariossa, Lajarousse) (Etienne (Stephanus) de) :

Jaubertus (Gilbertus, Ambertus, Lambertus) de Lafont (Lafon, Tutela,

Tulle) :

Jaucerannus (Pontius de) :

Jaumundi (Guillelmus) :

Jaumundi (Johannes) :

Jaureo (Aimery) :

Jay (Brian le) :

Jean Adémar :

Jean Alibe :

Jean Atgier :

Jean Bisandi :

Jean Blison :

Jean Bocelli :

Jean Bocher de Grandvillars :

Jean Bomberti :

Jean Branlis :

Jean Bras de Fer :

Jean Buardi :

Jean Charnier :

Jean Coiffier :

Jean Costa :

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58

Jean d’Amail :

Jean d’Ambleville :

Jean d’Anisy :

Jean de Alquersin :

Jean de Anonia :

Jean de Barro :

Jean de Basemont :

Jean (Johannes) de Bellefaye (Bellafaya, Lafaya, Bellafage, Bellafaga,

Bellefage) :

Jean de Berses (Bersi) :

Jean de Bia :

Jean de Bonnecourt :

Jean (Johannes) de Buffevent (Ruffemont) :

Jean de Buris :

Jean (Johannes) de Calciata (La Chassadas, La Chaussadas) :

Jean de Camponca :

Jean de Cella :

Jean de Celles :

Jean de Cernay :

Jean de Chames :

Jean de Chanteloup :

Jean de Chanu : (Talvez Jean de Chayne???)

Jean de Château-Villiers :

Jean de Chayne : (Talvez Jean de Chanu???)

Jean de Chazelles (Châtelus, Castelous, Casteluz) :

Jean de Colaucourt :

Jean de Corbon :

Jean de Cormeille (Cormeilly) :

Jean de Corpenthe :

Jean de Crotoy :

Jean de Cugy :

Jean de Elemosinâ :

Jean de Epellis (des Epeaux) :

Jean de Fontanet :

Jean de Fonteville :

Jean de Forest :

Jean de Fouley :

Jean de Genefle :

Jean de Gentils :

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59

Jean de Gisy (ou Gisi) :

Jean de Jamville :

Jean de l’Aumône :

Jean de l’Oratoire :

Jean de la Bruère :

Jean de la Maison Dieu (Dom Dieu) :

Jean de la Tour I :

Jean de la Tour(Turno) (II) :

Jean de Laigneville :

Jean de Luquet :

Jean de Malemort (Malamorte) :

Jean de Mambressi :

Jean de Menil-Aubry :

Jean de Monsimont :

Jean de Montbellay :

Jean de Montceau :

Jean de Montmalhon :

Jean de Montroyal (Montréal) :

Jean de Moreil :

Jean de Mortfontaine :

Jean de Mulvo :

Jean de Nivelle (Nivella) :

Jean de Nons :

Jean de Noyon :

Jean de Ordis :

Jean de Paris :

Jean de Planche :

Jean de Poissons :

Jean de Pont-l'Évêque :

Jean de Poytevin :

Jean de Provins :

Jean de Pruino :

Jean de Rambervillers :

Jean de Richebourg :

Jean de Richeval :

Jean de Roucy :

Jean de Saint-Hilaire (Sancto Hilario) :

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60

Jean de Saint-Just :

Jean de Saint-Loup :

Jean de Saint-Rémy :

Jean de Septmonts :

Jean de Sicey :

Jean de Sivry (Sivrey, Siure) :

Jean (Johannes) de Sornac (Sornat, Saornat) :

Jean de Sornay :

Jean(John of) de Stoke :

Jean de Tavernes :

Jean de Torteville (Tourtaville) :

Jean de Trivy :

Jean de Valbelland (Valbellay) :

Jean de Valleglosa :

Jean de Verrière :

Jean de Versinac :

Jean de Villars :

Jean de Ville-sur-Terre :

Jean de Vollenes :

Jean Duc (Ducis) :

Jean Dujardin de Orto (ou Jean Horto(Orto, Ort, Orco)) :

Jean Fabre :

Jean Fort de Vin :

Jean Gambert de Grandvillars :

Jean Godolin :

Jean Grangier :

Jean Horto (ou Jean Dujardin de Orto) :

Jean le Bretes :

Jean le Champenois :

Jean le Gaz :

Jean le Verjus :

Jean Lochan :

Jean Malon :

Jean Mauri :

Jean Monachi :

Jean Painet :

Jean Roberti (Rotberti, Rothberti) :

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61

Jean Sampic :

Jean Versy :

Jocro (Jotro) (Elie de) :

Joffroy de Fos :

Joglar (Johannes de) :

Johannacio (Stephanus de) :

Johannes (Frère) :

Johannes (Frère) :

Johannes Adam :

Johannes Albi :

Johannes Cenaudi (Senaud, Senaut, Senanti) :

Johannes Culeti :

Johannes d'Aigu :

Johannes Dalmatii (Dalmas, Arthona, Arthone) :

Johannes de Ganniaco :

Johannes de Gressibus :

Johannes de Grillo :

Johannes de Joglar :

Johannes de Menato (Menaco, Menat, Mona) :

Johannes de Menato (Mendaco, Menac, Mena) :

Johannes de Rompre :

Johannes de Sancto Paulo :

Johannes des Sol :

Johannes Fabri :

Johannes Jaumundi :

Johannes le Ganbier :

Johannes Lemozi (Mozi, Lemesis, Limousin) :

Johannes Novelli :

Johannes Rotgerii de Lausa :

Johannes (Jean) Saraceni (Sarazi, Sarracenum, Sarrasin) :

Johannes Tamaynh :

Johannes Valeta :

John Coffin :

John de Hauville(Hamil) :

John du Vale(Vaal) :

John of Belasala(Balsall) :

John of Cannville(Kanvyle) :

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62

John of Coningeston :

John of Ebreston :

John of Euleye(Eule ou Yvleath ou Uley ou Aley) :

John of Eyglas(Eycle ou Aykle ou Eagle) :

John of Faversham :

John of Grafton :

John of Husflet(Huseflet ou Usflete) :

John of Moune :

John of Newent :

John of Poyton :

John of Saddlecombe :

John of Stoke(Sutton) :

John of Waddona(Waldona) :

John of Walpole :

John of Wirkeleye(Wakeley ou Wakerley) :

John Romayn :

John Wergrave :

Joliffe (Geoffrey) :

Jombert (Pierre) :

Jonely(Chonesby, Domby) (Walter of) ou William of Cheveley :

Jorquet (Geraldus) :

Josserand (Frère) :

Jotro (Jocro) (Elie de) :

Jouy (Hugues de) :

Joysans de Lanhiville :

Julien d’Intey :

Kanvyle(Cannville) (John of) :

Karvyle (Michael de) :

Kerby (Henry of) :

Keselwik(Casuyt) (Richard of) :

Kilros(Balygaueran, the Chaplain) (William of) :

Kyrketon(Kirketoft) (Hugh of) :

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63

La Romagne (Etienne de) :

Labossilha (La Rossalha, Larossilha, La Roussille) (Stephanus (Etienne)):

Labrueyra (La Burgieyra) (Ademarus) :

Lafaya (Bellafaya, Bellefaye, Bellafage, Bellefage, Bellafaga) (Jean

(Johannes) de) :

Lafford (W. de) :

Lafont (Lafon, Tutela, Tulle) (Jaubertus (Gilbertus, Ambertus, Lambertus)

de) :

Lagny-le-Sec (Guillaume de) :

Laigneville (Jean de) :

Laigneville (Pierre de) :

Lajarousse (Lagarossa, Laghariossa, Jarossa) (Etienne (Stephanus) de) :

Lagny (Eudes de) :

Lagny (Pierre de) :

Lamaids (P. de) :

Lambert de Cormeilles :

Lambert de Romecourt :

Lambert de Toisy :

Lambert de Torbon :

Lambert de Verenes :

Lambert la Fontaine :

Lambert le Flamand (Flameng) :

Lambert Gorion :

Lambertus (Frère) :

Lambertus (Frère) :

Lambertus de la Rocha :

Lambertus (Gilbertus, Ambertus, Jaubertus) de Lafont (Lafon, Tutela,

Tulle) :

Landres (Pierre de) :

Langeport (Adam of) :

Langleys (Albrinus) :

Langlois (Guillaume) :

Langton (Robert of) :

Lanhiville (Joysans de) :

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64

Lanzelot (Guillaume) :

Laporta (Laporte) (Gilbertus, Gumbertus) :

Larchant (l'Archant) (Rainier (Renerus, Renier) de) :

Larossilha (La Rossalha, Labossilha, La Roussille) (Stephanus (Etienne)):

Latapetra (Andreas de) :

Latimer(Barville) (Edmund) :

Lator (Aimery) :

Lauger de Balmis :

Laurencii (Laurens) (Rotbertus (Raymundus)) :

Laurent Bazin :

Laurent de Beaune :

Laurent de Cresnay :

Laurent de Pruino :

Laurent de Trenay :

Laurent(Laurencius) de Vernège(Vernegha) :

Lausa (Johannes Rotgerii de) :

Lautardi (Guigo) :

Laval (Pontius de) :

Lavaura (Aymericus de) :

Lavernha (Geraldus de) :

Lavernha (Geraldus de) :

Legris (Pierre) :

Lemont (Etienne de) :

Lemortier (André) :

Lemoys (Thierry) :

Lemozi (Mozi, Lemesis, Limousin) (Johannes) :

Lencrous (Petrus de) :

Lenterius (Michael) :

Leobard (Richard) :

Letravilla (Robert de) :

Liancourt (Gaucher de) :

Ligneriis (Alelmus de) :

Limotges (Guilelmus de) :

Limozi (Limousin) (Itier (Raterius) de) :

Lindsey (Thomas of) :

Lochan (Jean) :

Lodelawe (Roger of) :

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65

Loer (Pierre) :

Logans (Nicolas) :

Lois (Jacques des) :

Lolet (Aymeric) :

Lombiac (Itier de) :

Londeville (Raynal de) :

Long (Walter le) :

Losa (Etienne) :

Loudham (Thomas of) :

Loup (Richard le) :

Louvencourt (Egide de) :

Lucas de Sornay :

Lucy (Gilebert de) :

Lugno (Pierre de) :

Lupus (Arbertus) :

Luquet (Jean de) :

Luzeranno (Poncius de) :

Ly (Bellus de) :

Lyon (Hervé de) :

Lyon (Pons de) :

Madic (Madico) (Pierre de) :

Maguelines (Albert de) :

Mailly(Maillé, Malay) (Jacques(Jacquelin) de) :

Maison Dieu (Dom Dieu) (Jean de la) :

Maissy (Guillaume de) :

Malassi (Guillaume de) :

Malay(Maillé, Mailly) (Jacques(Jacquelin) de) :

Malemort (Malamorte) (Jean de) :

Malhac (Pierre de) :

Maliani (Pierre) :

Malle de la Mota :

Malmont (Godefroy de) :

Malomonte (Guido de) :

Malon (Jean) :

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66

Malpas (Ponce de) :

Malras (Maletras) (Durandus) :

Malton (Ralph of) :

Malvern (Peter of) :

Mambressi (Jean de) :

Manco (Philippe de) :

Manserain (Olivier de) :

Manso Valerii (Malvaleyr, Masualier) Aymericus de :

Marcha (Ugo de la) :

Marco de Oleto :

Marent (Guillaume de) :

Marescal (Maréchal) (Adam) :

Mareuil (Marolio) (Raymond(us) de) :

Marringe (William de) :

Marseille (Martin de) :

Marseille (Roger de) :

Marshall (Henry the) :

Marsile de Flexe :

Martin (Gonzalve) :

Martin de Ponchard :

Martin Robul :

Martinet (Simon) :

Martini (Marti) (Rotbertus (Bertholomeus)) :

Martignac (Thomas de) :

Martigny (Bertrand de) :

Martin (Frère) :

Martin de Marseille :

Martin de Varennes :

Martinus (Frère) :

Martinus Annonavetula :

Martinus del Poiet :

Martinus Sutor :

Mascohele (Gasnhols, Guanhols, Brioude, Guanhol, Cassagnoli,

Sansauholi, Ganhel) (Bonet (Bonitus, Dominicus, Bonnet) de) :

Massy (Gauthier de) :

Masualier (Bosc de) :

Mathieu d’Alvet :

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67

Mathieu d’Arras (Array) :

Mathieu de Buris :

Mathieu de Cap de Ville(ou de Conneilles) :

Mathieu de Casnay :

Mathieu de Corbon :

Mathieu de Cressor-Essart :

Mathieu de la Table (Tabulla) :

Mathieu de Quesnoy :

Mathieu du Bosc Audemar(Bois Audemar) :

Mathieu Gondelin :

Mathieu le Sarmage :

Mathieu Renandi :

Maumont (Guillaume) :

Mauri (Jean) :

Maurini (Maurin) (Petrus) :

Mautravens (Henry) :

Maybresis (Pierre de) :

Maynil (Raoul du) :

Maysson-Viribier (Pierre de) :

Mazayas (Mazayes, Masayas) (Guillelmus de) :

Mazun (Adam the) :

Meaunoy (Nicolaus de) :

Mège (Megha) (Etienne de (Stephanus)) :

Menato (Menaco, Menat, Mona) (Johannes de) :

Menato (Mendaco, Menac, Mena) (Johannes de) :

Menil-Aubry (Guy de) :

Menil-Aubry (Jean de) :

Meravent (Guillaume de) :

Merliet (Ponz de) :

Mesenc (Jarente de) :

Mesnil-Montdidier (Nicolas du) :

Meux (Philip de) :

Mezenas (Poncius de) :

Michael (Frère) :

Michael de Karvyle :

Michael Lenterius :

Michael of Baskerville :

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Michael of Sowerby :

Michael of Sutton :

Michel de Fles :

Michel de Podio (Dupuy, Du Puy) :

Michel de Saint-Maurin :

Michel de Saint-Meme :

Michel Mosset :

Michel Sanizy :

Middleton (William of) :

Militis (Thomas) :

Millet de Saint Férieux :

Millo de Payans :

Milo de Ciguer :

Milon de Saint-Fiacre :

Moiset (Raoul de) :

Molart (Guillaume) :

Molay (Guillaume de) :

Monachiville (Gérard de) :

Momboin (Montboyn) (Robert de) :

Monachi (Jean) :

Moncel (Moncelli) (Pierre (Petrus) de) :

Moneta (Bertrand de la) :

Moneta (Pierre de la) :

Monlos(Montaigu) (Hugues de) :

Mons (Pierre de) :

Monsimont (Jean de) :

Monsterrol (Robert de) :

Mont-Seidi (Pierre de) :

Montade (Pierre de) :

Montagnac (Petrus de) :

Montaigu(Monlos) (Hugues de) :

Montay (Robert de) :

Montbellay (Jean de) :

Montceau (Jean de) :

Montchausit (Geoffroy de) :

Montegasconio (Montgacon, Monteguasconio) (Guillelmus de) :

Montelacgerio (Montengrier) (Galterus de) :

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69

Montepetroso (Geraldus de) :

Montesecuro (Geraldus de) :

Moteyr (Guido) :

Montfort l'Amaury (Guillaume de) :

Montgoyn (Philippe de) :

Montibus (Ademarus de) :

Montignac (Bertrand de) :

Montignac (Montanhac, Montagnac, Montinhac, Montinhaco,

Manthuaco, Montinhiaco) (Pierre (Petrus) de) :

Montinhac (Montuhac) (Petrus de) :

Montignane (Guillaume de) :

Montigny (Pierre de) :

Montilio (Robertus de) :

Montluel (Humbert de) :

Montmalhon (Jean de) :

Montpezat (Bertrand de) :

Montpezat (Gazerand de) :

Montpierre (Gérard de) : .(Talvez Geraldus de Montepetroso?)

Montredon (Monterotondo, Monterotundo) (Hugues (Hugo) de) :

Montroyal (Montréal) (Jean de) :

Montsaujon (Nicolas de) :

Montsecuro (Uco de) :

More (Guillaume (William) de la)

Moreil (Jean de) :

Moret (Barthelemy de) :

Morin (Geoffroy) :

Mortfontaine (Jean de) :

Mortier (André de) :

Mosset (Michel) :

Mota (Malle de la) :

Moune (John of) :

Mulvo (Jean de) :

Musardi (Nicolas) :

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70

Nanteuil sous Muret (Eudes de) :

Newent (John of) :

Newent (Richard of) :

Newesom(Newsam) (Alan of) :

Nicholai (Petrus) :

Nicolas (Frère) : (Talvez Nicolas le Flamand ??)

Nicolas d'Amiens :

Nicolas de Bornelli :

Nicolas de Cella :

Nicolas de Compiègne :

Nicolas de Montsaujon :

Nicolas de Puisieux :

Nicolas de Riperia :

Nicolas de Romans :

Nicolas de Saint-Alban :

Nicolas de Sencey :

Nicolas de Serra :

Nicolas de Trecis :

Nicolas de Troyes :

Nicolas de Vaillac :

Nicolas du Mesnil-Montdidier :

Nicolas le Flamand :

Nicolas Logans :

Nicolas Musardi :

Nicolas Versequi :

Nicolaus (Frère) :

Nicolaus (Frère) :

Nicolaus (Frère) :

Nicolaus de Bolbotone :

Nicolaus de Meaunoy :

Nicolaus Tatinus :

Nicolaus Vetus :

Nivella (Nivelle) (Jean de) :

Nonagerio (Gautier de) :

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71

Nons (Eudes de) :

Nons (Jean de) :

Normand (Guillaume le) :

Normand (Pierre le) :

Norreis (Roger the) :

Novelli (Johannes) :

Noves (Guillaume de) :

Noyon (Jean de) :

Nozeto(Nozet) (Guillelmus (Guillaume) de) :

Nubia (Guillaume de) :

Nulliaco (Fulco de) :

Odart (Aimery) :

Odo (Frère) :

Odon (Frère) :

Odinus (Audinus, Otto, Eudes) de Vendac(Vendak, Vendaco, Vendat) :

Œnapen (Pierre de) :

Oisemont (Hugo de) :

Oleto (Marco de) :

Oliverius (Frère) :

Olivier de Boliens :

Olivier de Manserain :

Oratoire (Guy de l') :

Oratoire (Jean de l') :

Ordis (Jean de) :

Orfèvre (Aurifabri) (Guillaume) :

Orléans (ou de Borlet) (Gérard d') :

Orric Choules :

Orset (Ugo) :

Orto (Ort, Orco, Horto) (Jean Dujardin de Orto) :

Oto Graneti de Gradignano :

Ottringham (Peter of) :

Outard de Bussière :

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72

P. Brun :

P. de Lamaids :

P. de Saint-Romain :

P. de Sancto Justo :.(Talvez Pierre de Saint-Just???)

P. Nigri :

P. Regembert :

P. Rostagni :

Pagessu (Pierre) :

Painet (Jean) :

Palmer (Thomas le) :

Palude (Andreas de) :

Panaye (Guy) :

Panaz (Ugo(Hugues) de) :

Papardus (Frère) :

Paray (Etienne de) :

Paris (Frère) :

Paris (Bernard de) :

Paris (Jean de) :

Paris (Raymond de) :

Pariset de Bures (Buris) :

Parmentarius (Stephanus) :

Patiges (Etienne de) :

Patrick of Ripon :

Paul(Pawel) (Henry) :

Paulet (Frère) :

Paulus :

Payans (Millo de) :

Paynhola (Pinhola) (Durandus) :

Payns (Gauthier de) :

Pedagio (Pierre de) :

Peire Bosom :

Peire de Trevas :

Pellicers (Giraudus) :

Pelliparius (Ismido) :

Pelliparius (Petrus) :

Pelliparius (Pontius) :

Pelliparius (Stephanus) :

Peluparii (Radulphus) :

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73

Pena (Cellier, Celeyr) (Etienne du (Stephanus del)) :

Pentissera (Robert de) :

Perbona (Egide de) :

Perceval (Percevallus) de Saint-Aubin (Sancto-Albino) :

Perche (Arnoul du) :

Perraud (Payraud, Peraudo, Perauldo, Peralt) (Hugues de) :

Perraud (Ymbert de) :

Peter of Malvern :

Peter of Ottringham :

Petragoricense (Ysardus) :

Petralevada (Guillelmus de) :

Petrosse (Raoul) :

Petrus (Frère) :

Petrus (Frère) :

Petrus (Frère) :

Petrus Armanni :

Petrus Aurelha (Aureille) :

Petrus Balardi (Balart) :

Petrus Bessera :

Petrus Blanc :

Petrus Blanc (Blavi) :

Petrus Bonot :

Petrus Bossa (Rosa, Rose) :

Petrus Chassanha :

Petrus d'Alverne :

Petrus Dada :

Petrus Danieli :

Petrus de Altayraco (Altayrac, Auteyrac) : :

Petrus de Bahaluc :

Petrus de Bellomonte :

Petrus (Pierre) de Bonofonte (Bonnefont, Bonafont) :

Petrus de Breone (Brehone, Brion, Bretona, Brecina) (Peut- être Pierre de

Bretenay ) :

Petrus de Camareto :

Petrus de Caorz :

Petrus de Castronovo :

Petrus de Coderc :

Petrus de Garda :

Petrus de Griffer (Griferio) :

Petrus de Lencrous :

Petrus de Montagnac :

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Petrus de Montinhac (Montuhac) :

Petrus (Pierre) de Rames (Remeys, Remeyo) :

Petrus de Rolat :

Petrus (Pere) de Roveria(Rovira) :

Petrus de Sancto Johanne :

Petrus de Thuella :.(Talvez Pierre de Thudela)

Petrus du Coderc :

Petrus Echer :

Petrus Gorfol :

Petrus(Pierre) Iterii(Itier) :

Petrus Maurini (Maurin) :

Petrus Nicholai :

Petrus Pelliparius :

Petrus Pic :

Petrus Pio (Piot) :

Petrus Plavia :

Petrus Rollandi :

Petrus Rosa (Bossa, Rose) :

Petrus Tapia :

Petrus Ugo :

Petrus Vilelmi :

(de) Peyrat (Coheta, Coeta, Cocta, Gocta, Cocca) (Boson (Boso, Bossa) :

Peyrussa (Ademarus de) :

Peyruza (Peyrusse, Peyrussa, Perussia, Petrucia) (Adhémar (Aymar,

Ademarus) de) :

Peytavi (Pictavini) (Guillelmus de) :

Peytavin (R.) :

Philip de Meux :

Philippe Agate :

Philippe de Douay :

Philippe de Manco :

Philippe de Montgoyn :

Philippe de Trois-Fontaines :

Philippe de Verrine :

Philippe de Ville-sur-Terre :

Philippe Griffet :

Pic (Petrus) :

Picardi (Pierre) :

Pierre Blatandi :

Pierre Bons :

Pierre Brobart :

Pierre Capon :

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Pierre Chaynay :

Pierre d’Acus :

Pierre d’Agusano :

Pierre d’Amsoy :

Pierre d'Aramont :

Pierre d’Arblay (Areblay, Arteblay, Arrabloy) :

Pierre de Belinayx :

Pierre de Bichey :

Pierre de Blois :

Pierre de Bologne (Boulogne) :

Pierre de Bragella :

Pierre de Brecy :

Pierre de Bretenay (talvez Petrus de Breone) :

Pierre de Buris :

Pierre (Petrus) de Cadruvio (Quadrivio) :

Pierre de Camino :

Pierre de Castanier :

Pierre de Chablis :

Pierre de Châlons :

Pierre de Cheruto :

Pierre de Clermont :

Pierre de Compiègne :

Pierre de Conders :

Pierre de Courtemple :

Pierre de Crochet :

Pierre de Daumartin :

Pierre de Daux :

Pierre de Day :

Pierre de Ducarel :

Pierre de Eycri :

Pierre de Faus : (Talvez Amblardus de Faus???)

Pierre de Forest :

Pierre de Grumesnil :

Pierre (Petrus) de la Colonge (Colongha, Colonia) :

Pierre de la Moneta :

Pierre de Lagny :

Pierre de Laigneville :

Pierre de Landres :

Pierre de Lugno :

Pierre de Madic (Madico) :

Pierre de Malhac :

Pierre de Maybresis :

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76

Pierre de Maysson-Viribier :

Pierre (Petrus) de Moncel (Moncelli) :

Pierre de Mons :

Pierre de Mont Seidi :

Pierre de Montade :

Pierre (Petrus) de Montignac (Montanhac, Montagnac, Montinhac,

Montinhaco, Manthuaco, Montinhiaco) :

Pierre de Montigny :

Pierre de Œnapen :

Pierre de Pedagio :

Pierre (Petrus) de Rames (Remeys, Remeyo) :

Pierre de Roche :

Pierre de Roucy :

Pierre de Safet :

Pierre de Saint-Gressa :

Pierre de Saint-Just :

Pierre de Saint-Loup :

Pierre de Sarcelles :

Pierre de Serra :

Pierre de Sévry (Severy, Sevrey) :

Pierre de Siuref :

Pierre de Sivre (Sivry ???) :

Pierre de Sivriac :

Pierre de Sommièvre :

Pierre de Sornay :

Pierre de Syvre ou Sevrey :

Pierre de Terrasson :

Pierre de Thudela :.(Talvez Petrus de Thuella)

Pierre de Torteville (Tourtaville) :

Pierre de Trelheto :

Pierre de Valan :

Pierre de Vergy :

Pierre(Petrus, Pons) de Vernege(Verneygha, Verneya, Vernogia) :

Pierre de Verrieres :

Pierre de Ville-sur-Terre :

Pierre de Villiers-Adam :

Pierre du (de) Breuil (Brolio, Brolii) :

Pierre (Petrus) du (de) Breuil (Brolio, Brolii) :

Pierre Gibellin :

Pierre Grissy :

Pierre Jombert :

Pierre le Normand :

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Pierre le Prevost :

Pierre Legris :

Pierre Loer :

Pierre Maliani :

Pierre Pagessu :

Pierre Picardi :

Pierre Pufandi :

Pierre Stefani :

Pierre Tressec :

Pierre-Guillaume Ricaud :

Pincom (Gautier de) :

Pinhola (Paynhola) (Durandus) :

Pio (Piot) (Petrus) :

Pisani (Ponce) :

Place (Guillaume de la) :

Place (Henri de la) :

Planche (Jean de) :

Plannis (R. de) :

Plavia (Petrus) :

Plomione (Thibaut de) :

Pocklington (William of) :

Podio (Etienne Ebrardi de) :

Podio (Dupuy, Du Puy)(Michel (de)) :

Podio Acuto (Giraudus de) :

Poiet (Martinus del) :

Poissons (Jean de) :

Poitevin (Richard) :

Poles (Ugo) :

Polomnac (Ugo de) :

Ponce de Buris :

Ponce de Malpas :

Ponce Espes :

Ponce Pisani :

Ponce Tortossa :

Ponchard (Martin de) :

Poncius de Bion :

Poncius (Pons) de Brohet :

Poncius de Luzeranno :

Poncius de Mezenas :

Poncius de Sutor :

Poncius Wilelmi :

Pons (Frère) :

Pons Aicard :

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Pons d'Alex :

Pons de Bonnœuvre (Bonne-Oeuvre) :

Pons de Fayne :

Pons de Lyon :

Ponsard de Ghisy :

Pont (Raoul du) :

Pont-l'Évêque (Jean de) :

Pontius (Frère) :

Pontius Arbertus :

Pontius Bellon :

Pontius de Alon :

Pontius de Costa :

Pontius de Jaucerannus :

Pontius de Laval :

Pontius Pelliparius :

Pontius Taufer :

Pontius Viader :

Pontrouge (Clément de) :

Ponz de Merliet :

Ponz del Forn :

Porceto (Arnaud de) :

Porta (Humbert de) :

Porta (Bernard le) :

Portafais (Frère) :

Pourbrigge (Robert of) :

Poytevin (Jean de) :

Poyton (John of) :

Pratemi (Pratmi) (Barthélemy (Bartholomeus) de) :

Pratini (Aimé de) :

Précingies (Henri de) :

Prevost (Pierre le) :

Provins (Jean de) :

Provins (Renaud de) :

Pruino (Etienne de) :

Pruino (Jean de) :

Pruino (Laurent de) :

Pruino (Raynal de) :

Puiseaux (Guillaume de) :

Puisieux (Nicolas de) :

Pufandi (Pierre) :

Puy-Forteguille (Gérard de) :

Puy-Minaud (Podio Minaldi) (Guillaume de) : .(Talvez Guillaume de Puy-

Vignal???)

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Puy-Vignal (Podio Vigniali) (Guillaume de) :.(Talvez Guillaume de Puy-

Mignaud???)

Quadrivio (Cadruvio) (Pierre (Petrus) de) :

Quarre (Raoul) :

Quesnoy (Mathieu de) :

Quesnoy (Thomas du) :

Qui (Gérard) :

Quilio (Hugues de) :

Quincy (Simon de) :

Quintin (Etienne) :

Quintini (Thomas) :

R. de Plannis :

R. de Roca :

R. Peytavin :

Radenhall(Redenay, Radeneth) (Stephen of) :

Radulfus (Frère) :

Radulfus (Frère) :

Radulfus Cornabroc :

Radulphus Peluparii :

Raimbaud Alziari :

Raimbaudus (Frère) :

Raimbaudus de Roais :

Raimond (Bermundus) (Frère) :

Raimundus Amblardi :

Raimundus de Barbaira :

Raimundus de Cruceolis :

Raimundus de Susa :

Raimundus Rigaldi :

Raimundus(Raymond) Saignis(Seguis) :

Rainier (Renerus, Renier) de Larchant (l'Archant) :

Ralph of Bradley :

Ralph of Bulford :

Ralph of Malton :

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Ralph of Ruston :

Ralph of Tanet(Chanet) :

Ramati (Bertrandus de) :

Rambervillers (Jean de) :

Rames (Remeys, Remeyo) (Petrus (Pierre) de) :

Ranco (Guillaume de) :

Randulph of Evesham :

Raoul (Guillaume) :

Raoul(Ralph, Radulphus) de Barton :

Raoul de Bretencuria :

Raoul de Brie :

Raoul de Carel (Quarre) :

Raoul de Compiègne :

Raoul de Fremey :

Raoul de Gisi (Gisy) :

Raoul de Grandvilliers (Grandvillars) :

Raoul de Hardiviller :

Raoul de Moiset :

Raoul de Salt :

Raoul de Saully :

Raoul de Taverny (Tavernay) :

Raoul du Maynil :

Raoul du Pont :

Raoul Petrosse :

Raoul Quarre (de Carel) :

Rapina (G.) :

Rassa (Raymond de) :

Rassi (Guillaume) :

Rastanh (Durandus) :

Raterius (Itier) de Limozi (Limousin) :

Rathenny (Thomas of) :

Ratherius de Sancto Vincencio :

Raven (William) :

Raymbaud de Caromb :

Raymond Benedicti :

Raymond Bernardi :

Raymond d'Angles :

Raymond de Carbone :

Raymond de Caro :

Raymond de Chambarrand :

Raymond de Cugnières :

Raymond de Glodio :

Raymond de Grinhans :

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Raymond(us) de Mareuil (Marolio) :

Raymond de Paris :

Raymond de Rassa :

Raymond de Vassignac (Bassinhac, Bassinhac, Vassiniacho) :

Raymond del Boysso :

Raymond Guillaume de Bench :

Raymond Guillelmi :

Raymundus (Rotbertus) Laurencii (Laurens) :

Raynal de Londeville :

Raynal de Pruino :

Raynal de Tremplay :.(Talvez Renaud de Tremblay???)

Raynard de Affinellio :

Raynardus de Borto (Borno, Bort, Bordis) :

Raynerii (Reynerii, Reynier) (Guillelmus) :

Rebel (Walter the) :

Regembert (P.) :

Réginal (Renaud) de Bondies :

Reims (Rheims) (Terric(Ferry) de) :

Relanpont (Etienne de) :

Relanpont (Thibaut de) :

Relis (Frère) :

Remeys (Rames, Remeyo) (Petrus (Pierre) de) :

Renandi (Mathieu) :

Renard de Valois :

Renaud (Réginal) de Bondies :

Renaud de Clamcourt :

Renaud de Provins :

Renaud de Tramblay (Tremblay) : .(Talvez Raynal de Tremplay???)

Renaud(Gaufridus, Geoffroy) de Vichier(Vicherio, Vichiato, Vichiers) :

Reppe (Simon la) :

Reses(Guillaume de) :

Reynard de Bort :

Reynerii (Raynerii, Reynier) (Guillelmus) :

Rhodez (Guillaume de) :

Rialhac (Etienne de) :

Ricaud (Pierre-Guillaume) :

Richard Bernanger :

Ricaut Bonomel :

Richard de Capriosa :

Richard Engayn :

Richard le Charem :

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Richard le Loup :

Richard Leobard :

Richard of Brestsam(Bistelesham) :

Richard of Burthesham(Bustelsham) :

Richard of Casuyt(Keselwik) :

Richard of Colingham :

Richard of Hales :

Richard of Herdwik :

Richard of Newent :

Richard of Ripton(Ripon) :

Richard of Upleadon :

Richard Poitevin :

Richebourg (Jean de) :

Richeval (Jean de) :

Ricon (Etienne) :

Ricors (Henri de) :

Rigaldi (Raimundus) :

Riperia (Etienne de) :

Riperia (Nicolas de) :

Ripert Dupuy :

Ripertus Folradi :

Ripis (Arbertus de) :

Ripon (Patrick of) :

Ripon(Ripton) (Richard of) :

Rivo (Ryvo) (Stephanus de) :

Roais (Raimbaudus de) :

Robert (Bérard) :

Robert Cavalier :

Robert (Rotbertus) Charnier (Charnerii, Charneyr) :

Rotbertus Cortesia (Cortezia, Cortoseia, Courteix) :

Rotbertus (Raymundus) Laurencii (Laurens) :

Robert d’Hermeneville :

Robert de Bicey :

Robert de Blois :

Robert de Cavill (Cammvile) :

Robert de Chanuis :

Robert de Corenflos :

Robert de Dormeille :

Robert de Flameny :

Robert de Letravilla :

Robert de Momboin (Montboyn) :

Robert de Monsterrol :

Robert de Montay :

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Robert de Pentissera :

Robert de Saint-Pantaléon :

Robert de Sarnac (Cernay) :

Robert de Silhy :

Robert de Sornay :

Robert de Superville :

Robert de Tourville(Torteville) :

Robert(Rotbertus) de Vigier(Vigerii) :

Robert Franiel :

Robert le Brioys :

Robert of Amoldon(Hameldon) :

Robert of Bernewell :

Robert of Halton :

Robert of Langton :

Robert of Pourbrigge :

Robert of Sautre :

Robert of Spanthon(Spaunton,Sprouton,Stanton) :

Robert of the Wolde :

Robert the Scot :

Robert Vavasseur :

Roberti (Rotberti, Rothberti) (Jean) :

Roberto (Rotbertus) de Cauleto :

Robertus (Frère) :

Robertus (Frère) :

Robertus de Blezis :

Robertus de Montilio :

Robul (Martin) :

Roca (R. de) :

Roca (Dalmacius de la) :

Rocha (Lambertus de la) :

Rochafort (Bernardus de) :

Roche (Amaury de la) :

Roche (Rochelle) (Ancel de la) :

Roche (Bernard de la) :

Roche (Bertrand de la) :

Roche (Pierre de) :

Roche (Rocha, Ruppe) (Rotgerius de la) :

Rochelle (Jacob de) :

Roderic de Cuyre :

Roderic du Galet :

Rodulfus de Sancto Gervasio :

Rodulfus de Troseu :

Roger de Flor :

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Roger de Marseille :

Roger of Dalton :

Roger of Hogyndon(Hugande) :

Roger of Lodelawe :

Roger of Sheffield(Thresk) :

Roger of Stowe :

Roger of Wyke :

Roger the Norreis :

Roians (Untardus de) :

Rokeley (Walter of) :

Rolat (Petrus de) :

Rollandi (Bernardus) :

Rollandi (Petrus) :

Romans (Nicolas de) :

Romayn (John) :

Romecourt (Lambert de) :

Rompre (Johannes de) :

Roncelin de Fos :

Roquencourt (Thomas de) :

Rosa (Bossa, Rose) (Petrus) :

Rosiere (Jean de) :

Rossalha (Larossilha, Labossilha, La Roussille) (Stephanus (Etienne) la) :

Rossi (Roux, Boncino, Rassi, Rossini) (Guillelmus de) :

Rostagnus (Frère) :

Rostagnus(Rostang) de Conis(Comps) :

Rotangy (Egide de) :

Rotbertus (Frère) :

Rotbertus Grili (Greu) :

Rotbertus Guitet (Guideti) :

Rotbertus (Bertholomeus) Martini (Marti) :

Rotgerius de Brandic :

Rotgerius de la Ruppe (Rocha, Roche) :

Rouclifis(Rouchecliff ou Routecliff ou Rawcliffe) (Henry of) :

Roucy (Jean de) :

Roucy (Pierre de) :

Rougemont (Jacques de) :

Rovelle (Bertrand de) :

Roveria (Berengarius de) :

Roveria(Rovira) (Petrus(Pere) de) :

Rovoria (Bernardus de) :

Roy (Guillaume de) :

Ruffemont (Buffevent) (Jean (Johannes))de :

Ruffi (Stephanus) :

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Rumercourt (Albert de) :

Rupe Amatoris (Rupe Apis) (Géraud de) :

Ruppe (Rocha, Roche) (Rotgerius de la) :

Rustayn (Guillelmus) :

Ruston (Ralph of) :

Ryvo (Rivo) (Stephanus de) :

Sabaterii (Hugo) :

Sacqueville (André de) :

Saddlecombe (John of) :

Safet (Pierre de) :

Saignis(Seguis) (Raimundus(Raymond)) :

Saint Alban (Nicolas de) :

Saint-Aubin (Sancto-Albino) (Perceval (Percevallus) de) :

Saint Christophe (Huguet de) :

Saint Férieux (Millet de) :

Saint-Fiacre (Milon de) :

Saint-Georges (Humbert de) :

Saint-Gressa (Pierre de) :

Saint-Hilaire (Clément de) :

Saint-Hilaire (Sancto Hilario) (Jean de) :

Saint-Just (Baudouin de) :

Saint-Just (Jean de) :

Saint-Just (Pierre de) :

Saint-Léonard (Guillaume de) :

Saint-Loup (Jean de) :

Saint-Loup (Pierre de) :

Saint-Martial (Géraud de) :

Saint-Maurin (Michel de) :

Saint-Meme (Michel de) :

Saint-Pantaléon (Robert de) :

Saint-Paul (Bertrand de) :

Saint-Rémy (Jean de) :

Saint-Romain (P. de) :

Salabrini (Geoffroy) :

Salabrini (Guillaume) :

Salis (Galdemarus de) :

Salt (Raoul de) :

Salvaing (Goufier de) :

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86

Salzet(Sauzet, Salzeto) (Géraud(Geraldus) de) :

Sampic (Jean) :

Sancey (Jacques de) :

Sancony (Vernon de) :

Sancto Gervasio (Rodulfus de) :

Sancto Johanne (Petrus de) :

Sancto Justo (P. de) : (Talvez Pierre de Saint-Just???)

Sancto Paulo (Constantinus de) :

Sancto Paulo (Geraldus de) :

Sancto Paulo (Guilelmus de) :

Sancto Paulo (Johannes de) :

Sancto Vincencio (Ratherius de) :

Sancy (Arnoul de) :

Sansauholi (Gasnhols, Guanhols, Mascohele, Guanhol, Cassagnoli,

Brioude, Ganhel) (Bonet (Bonitus, Dominicus, Bonnet) de) :

Saraceni (Sarazi, Sarracenum, Sarrasin) (Johannes (Jean)) :

Saramannus de Vallauria :

Sarcelles (Pierre de) :

Sarmage (Mathieu le) :

Sarnac(Cernay) (Robert de) :

Sartiges (Sartigies, Sarthigas, Sartigiis, Artigia) (Bertrand (Bertrandus)

de) :

Saurini (Etienne) :

Saully (Raoul de) :

Sautre (Robert of) :

Sautre(William of) :

Sauzet(Salzet, Salzeto) (Géraud(Geraldus) de) :

Sauzet (Géraud(Geraldus) de) :

Sauzet(Sauzeto) (Stephanus (Etienne) de) :

Sauzeto (Imbertus de) :

Saycelli (Seyssel, Sestan, Suosoys) (Hugo(Hugues)) :

Scot (Robert the) :

Scotho (William) :

Scurlagge (William) :

Séguin de Dijon :

Seleford (Henri de) :

Seliers (Usselet) (Etienne (Aymery) de) :

Senaud (Cenaudi, Senaut, Senanti) (Johannes) :

Sencey (Nicolas de) :

Septmonts (Jean de) :

Serra (Gui de) :

Serra (Nicolas de) :

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87

Serra (Pierre de) :

Serrières (Bérard de) :

Sestan (Hugues) :

Sévry (Sevrey, Severy) (Pierre de) :

Sheffield(Thresk) (Roger of) :

Sicard Alberti :

Sicey (Jean de) :

Silhy (Robert de) :

Simon (Frère) :

Simon Chrétien :

Simon de Cornus :

Simon de Fleury :

Simon de la Cour :

Simon de la Ferté-sur-Aube :

Simon de la Tour :

Simon de Quincy :

Simon de Tornas :

Simon la Reppe :

Simon Martinet :

Simon of Streche(Strethe) :

Simon Testefort :

Sissey (Sissy,de Scisseio) (Etienne de) :

Sissey (Etienne de) :

Siuref (Pierre de) :

Sivre (Sivry ???) (Pierre de) :

Sivriac (Pierre de) :

Sivry (Sivrey, Siure) (Jean de) :

Sol (Johannes des) :

Soleyr (Durandus) :

Somons (Gérard de) :

Somorens (Bertrand de) :

Sommièvre (Pierre de) :

Songeons (Gérard de) :

Sornac (Sornat, Saornat) (Jean (Johannes) de) :

Sornay (Drogon de) :

Sornay (Guillaume de) :

Sornay (Jean de) :

Sornay (Lucas de) :

Sornay (Pierre de) :

Sornay (Robert de) :

Sowerby (Michael of) :

Spanthon(Spaunton,Sprouton,Stanton) (Robert of) :

Sparros (Adhémar de) :

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88

Spinassa (Espinasse, Espinassa, l'Espinatz, Sprimassa) (Guillaume

(Guillelmus) d') :

Stagno(de l'Etang) (Deusdet(Deodat) de) :

Stamis (Thomas de) :

Stapelbrugge(Stalbridge) (Stephen of) :

Starralha (Guy) :

Staundon (Thomas of) :

Staunford (Thomas of) :

Stefani (Pierre) :

Stephanus (Frère) :

Stephanus(Etienne) (Frère) :

Stephanus (Etienne) d'Egletons (Deusglotos, de Glotos, de Glotonis) :

Stephanus de Aurasica :

Stephanus (Etienne) de Bosco :

Stephanus de Johannacio :

Stephanus (Etienne) de Lajarousse (Lagarossa, Laghariossa, Jarossa) :

Stephanus (Etienne) de Mège (Megha) :

Stephanus de Rivo (Ryvo) :

Stephanus del (Etienne du) Celeyr (Cellier, Pena) :

Stephanus (Etienne) des Clos (Closis) :

Stephanus Deusglotos :

Stephanus Ebreus :

Stephanus (Etienne) la Rossalha (Larossilha, Labossilha, La Roussille) :

Stephanus Parmentarius :

Stephanus Pelliparius :

Stephanus Ruffi :

Stephanus (Etienne) de Sauzet(Sauzeto) :

Stephen of Radenhall(Redenay, Radeneth) :

Stephen of Stapelbrugge(Stalbridge) :

Stoke (Jean(John of) de) :

Stoke(Sutton) (John of) :

Stowe (Roger of) :

Strech(Trech) (Thomas of) :

Streche(Strethe) (Simon of) :

Sudre (Geraldus) :

Superville (Robert de) :

Supi (Henri de) :

Susa (Raimundus de) :

Sutor (Arnulfus) :

Sutor (Martinus) :

Sutor (Poncius de) :

Sutton (Michael of) :

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Symond Picard :

Syvre ou Sevrey (Pierre de) :

Table(Tabulla) (Mathieu de la) :

Tadecaster (Hugh of) :

Talem (Talempde, Talende, Tallende) (Bonafous de) :

Tamaynh (Johannes) :

Tanet(Chanet) (Ralph of) :

Tapia (Petrus) :

Tatinus (Ugo) :

Tatinus (Nicolaus) :

Taufer (Pontius) :

Taverny (Tavernay) (Raoul de) :

Templemar (Helim de) :

Teotbertus (Frère) :

Terrasson (Pierre de) :

Terrazas (Guigo de) :

Terric (Thierry) (Frère) :

Terric(Ferry) de Reims (Rheims) :

Testefort (Simon) :

Teutonique (Thierry le) :

Textoris(Cellis, Tisseres, Tixier) (Guillelmus) :

Th. de Cormeilles :

Therici (Thierry) (Etienne de) :

Thibaut (Frère) :

Thibaut(Théolbald) de Bafemont(Bauffremont) :

Thibaud de Bassimont :

Thibaud de Breteuil :

Thibaut de Plomione :

Thibaut de Relanpont :

Thierry (Therici) (Etienne de) :

Thierry de Valbelloy :

Thierry du Bois :

Thierry le Teutonique :

Thierry Lemoys :

Tholos(Toulouse, Tholouse) (Thomas of) :

Thomas de Bonnecourt :

Thomas de Bragella :

Thomas de Breele :

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Thomas de Camino (du Chemin) :

Thomas de Casnay :

Thomas de Hennencourt :

Thomas de Jamvalle :

Thomas de Martignac :

Thomas de Roquencourt :

Thomas de Stamis :

Thomas de Trecis :

Thomas du Chemin (de Camino) :

Thomas du Quesnoy :

Thomas le Palmer :

Thomas Militis :

Thomas of Barton(Burton) :

Thomas of Bolerby(Belleby) :

Thomas of Frouby :

Thomas of Hagworthingham :

Thomas of Lindsey :

Thomas of Loudham :

Thomas of Rathenny :

Thomas of Staundon :

Thomas of Staunford :

Thomas of Strech(Trech) :

Thomas of Toulouse(Tholouse, Tholos) :

Thomas of Thoraldeby :

Thomas of Walkington :

Thomas of Wothoppe(Woop) :

Thomas Quintini :

Thomas the Chamberlain(the Chamber) :

Thoraldeby (Thomas of) :

Thorp (William of) :

Thresk(Sheffield) (Roger of) :

Thudela (Pierre de) :.(Talvez Petrus de Thuella)

Thuella (Petrus de) :.(Talvez Pierre de Thudela)

Tixier(Textoris, Tisseres, Cellis) (Guillelmus) :

Toe (Guillaume) :

Toisy (Lambert de) :

Torbon (Lambert de) :

Torlandera (Gérard de la) :

Tornas (Simon de) :

Torteville (Tourtaville) (Jean de) :

Torteville (Tourtaville) (Pierre de) :

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Tortossa (Ponce) :

Toulouse(Tholouse, Tholos) (Thomas of) :

Tour (I) (Jean de la) :

Tour(Turno) (II) (Jean de la) :

Tour (Simon de la) :

Tours (G. de) :

Tourville (Guillaume de) :

Tourville (Torteville)(Robert de) :

Toussaint (Frère) :

Tramblay(Tremblay) (Renaud de) :.(Talvez Raynal de Tremplay???)

Trech(Strech) (Thomas of) :

Trécis (Foulque de) :.(Talvez Foulques de Troyes???)

Trecis (Nicolas de) :

Trecis (Thomas de) :

Trelheto (Pierre de) :

Tremplay (Raynal de) :.(Talvez Renaud de Tremblay???)

Trenay (Laurent de) :

Tressec (Pierre) :

Trevas (Peire de) :

Trivy (Jean de) :

Trobati (Etienne) :

Trois-Fontaines (Eudes de) :

Trois-Fontaines (Guillaume de) :

Trois-Fontaines (Philippe de) :

Troseu (Rodulfus de) :

Troyes (Foulques de) :.(Talvez Foulque de Trécis???)

Troyes (Nicolas de) :

Tuchat (Durand de) :

Tulhellis (Guillade) :

Tulle (Lafont, Lafon, Tutela) (Jaubertus (Gilbertus, Ambertus, Lambertus)

de) :

Tumo (Etienne de) :

Turiac (Guy de) :

Turno (Clément de) :

Uco de Montsecuro :

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92

Ugo (Frère) :

Ugo (Frère) :

Ugo Aillautz :

Ugo (Petrus) :

Ugo de Barcelona :

Ugo de Beciano :

Ugo(Hugues) de Bolbotone(Bourbouton) :

Ugo de Bordellis :

Ugo de Chastel :

Ugo de la Marcha :

Ugo(Hugues) de Panaz :

Ugo de Polomnac :

Ugo Escofer :

Ugo Fidelz :

Ugo Gaufridi :

Ugo Orset :

Ugo Poles :

Ugo Tatinus :

Ugolenus(Hugolin) (Frère) :

Uley(Eule ou Euleye ou Yvleath ou Aley) (John of) :

Umbertus Bergondinus :

Untardus de Roians :

Upleadon (Richard of) :

Usflete(Huseflet ou Husflet) (John of) :

Ussel(Usselo, Ucello, Ussello, Ucel) (Barthélemy(Bartholomeus) d') :

Usselet (Seliers) (Etienne (Aymery) de) :

Uco de Montsecuro :

Ugo (Frère) :

Ugo (Frère) :

Ugo Aillautz :

Ugo (Petrus) :

Ugo de Barcelona :

Ugo de Beciano :

Ugo(Hugues) de Bolbotone(Bourbouton) :

Ugo de Bordellis :

Ugo de Chastel :

Ugo de la Marcha :

Ugo(Hugues) de Panaz :

Ugo de Polomnac :

Ugo Escofer :

Ugo Fidelz :

Ugo Gaufridi :

Ugo Orset :

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93

Ugo Poles :

Ugo Tatinus :

Ugolenus(Hugolin) (Frère) :

Uley(Eule ou Euleye ou Yvleath ou Aley) (John of) :

Umbertus Bergondinus :

Untardus de Roians :

Upleadon (Richard of) :

Usflete(Huseflet ou Husflet) (John of) :

Ussel(Usselo, Ucello, Ussello, Ucel) (Barthélemy(Bartholomeus) d') :

Usselet (Seliers) (Etienne (Aymery) de) :

Vado (Bertrand de) :

Vaillac (Nicolas de) :

Valan (Pierre de) :

Valbelland(Valbellay) (Jean de) :

Valbelloy (Thierry de) :

Valdens (Gérard de) :

Vale(Vaal) (John du) :

Valenciennes (Egide de) :

Valeta (Johannes) :

Valey (Wole ou la Valicia ou Wolde) (Henry de la) :

Vallauria (Saramannus de) :

Valleglosa (Jean de) :

Vallet (Eudes) :

Valois (Renard de) :

Vandac(Vendaco) (Geoffroy (Gaifridus) de) :

Varennes (Martin de) :

Varnage (Guillaume de) :

Vasconis (Bertrand (Bertrandus)) :

Vassal (Vassales) (Barthélemy) :

Vassignac (Bassinhac, Bassinhac, Vassiniacho)(Raymond de) :

Vavasseur (Robert) :

Vendac(Vendak, Vendaco, Vendat) (Eudes (Audinus, Otto, Odinus)

de) :

Veninis (Guillaume de) :

Ventadour (André de) :

Ventoirol (Bertrandus de) :

Verdun (Dominique de) :

Verenes (Lambert de) :

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Vergy (Pierre de) :

Verjus (Jacques(Jacobus) le) :

Verjus (Jean le) :

Vernège(Vernegha) (Laurent(Laurencius) de) :

Vernege(Verneygha, Verneya, Vernogia) (Pierre(Petrus, Pons) de) :

Vernon de Sancony :

Verrière (Jean de) :

Verrieres (Pierre de) :

Verrine (Philippe de) :

Versequi (Nicolas) :

Versinac (Jean de) :

Versy (Jean) :

Vescoms (Guigo) :

Vetus (Nicolaus) :

Viader (Pontius) :

Vichey (Bertrand de) :

Vichier(Vicherio, Vichiato, Vichiers) (Geoffroy(Gaufridus, Renaud)

de) :

Viennois (Imbert de) :

Vigerii (Helias) :

Vigier (Guillaume de) :

Vigier(Vigerii) (Robert(Rotbertus) de) :

Vilelmi (Petrus) :

Villanova (Berengarius de) :

Villars (Vilaribus) (Bernard de) :

Villars (Hugues de) :

Villars (Jacques de) :

Villars (Jean de) :

Ville-Savin (Gautier de) :

Ville-sur-Terre (Jean de) :

Ville-sur-Terre (Philippe de) :

Ville-sur-Terre (Pierre de) :

Villepierre (Henri de) :

Villepierre (Hervé de) :

Villiers (Gérard de) :

Villiers (Vilars, Villers) (Gérard(Gerardus) de) : .(Talvez le

précédent??)

Villiers-Adam (Pierre de) :

Vincentius (Frère) :

Vincentius Bosquet :

Vital de Chadarsac :

Vitalis (Frère) :

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Vitalis Fabri (Fabre) :

Vivayrol (Vivairoles) (Guillelmus de) :

Viviers (Dreux (Drogon) de) :

Viviers (Durand de) :

Volènes (Barthelemy de) :

Volènes (Bonno de) :

Volènes (Hugues de) :

Vollenes (Etienne de) :

Vollenes (Jean de) :

W. de Lafford :

Waben (Baudouin de) :

Waddona(Waldona) (John of) :

Walkington (Thomas of) :

Walpole (John of) :

Walter le Long :

Walter of Clifton :

Walter of Gadesby :

Walter of Jonely(Chonesby, Domby) ou William of Cheveley :

Walter of Rokeley :

Walter the Rebel :

Warenne (William of) :

Warwick (William of) :

Welles (William of) :

Wickala(Withcal) (Henry of) :

William de Marringe :

William(Guillaume) de la More :

William of Middleton :

William of Barnwell :

William of Barton(Burton) :

William of Chalesey(Chelse) :

William of Chesterton :

William of Craucombe :

William of Egidon(Hedington) :

William of Grafton (Junior) :

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William of Grafton (Senior) :

William of Hereford(Hertford) :

William of Herewwyk :

William of Kilros(Balygaueran, the Chaplain) :

William of Pocklington :

William of Sautre :

William of the Fenne :

William of the Ford :

William of Thorp :

William of Warenne :

William of Warwick :

William of Welles :

William of Winchester(Winton) :

William Raven :

William Scotho :

William Scurlagge :

Winchester(Winton) (William of) :

Welton(Winton ou Wilton) (Geoffrey of) :

Wergrave (John) :

Wermes (Eudes de) :

Wesemale (Arnaud de) :

Wilelmi (Poncius) :

Wirkeleye(Wakeley ou Wakerley) (John of) :

Wolde (Robert of the) :

Wole (Valey ou la Valicia ou Wolde) (Henry de la) :

Wothoppe(Woop) (Thomas of) :

Wyke (Roger of) :

Ycri (Gilo de) :

Ymbert (Frère) :

Ymbert (Humbert, Ymberlus) Blanc(Blacas) :

Ymbert (Ymbertus) de Comborn (Combort ou Comborto) :

Ymbert de Perraud :

Ysardus Petragoricense :

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Yvleath(Eule ou Euleye ou Uley ou Aley) (John of) :

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1 – JACQUES DE MOLAY

A questão da liderança é uma coisa muito séria.

Trata-se de um dom e pode ser utilizada para o Bem ou para o Mal.

Jacques de Molay foi eleito grão-mestre em eleição onde seu

concorrente não ficou satisfeito com a derrota e isso significou um racha

dentro da Ordem dos Templários.

Aliás, sempre há oposições em todas as instituições e essa oposição

minou o terreno da Ordem, brecha por onde entraram os grandes inimigos

da instituição, por induções de Filipe IV, Clemente V, Enguerrand e

Nogaret.

Essa situação é pouco divulgada pelos historiadores, ou melhor,

ninguém trata do assunto.

Mas a verdade é que cada um dos inconformados com a eleição de

De Molay foi fazendo coro aos grandes inimigos da instituição e houve

mais de um traidor.

De Molay era um homem de bem, corajoso e que teve o apoio

importante do seu tio o marechal Guillaume De Molay.

Aliás, sempre é necessário o apoio de alguém de prestígio, mesmo

em se tratando de um grande líder.

Se não fosse Jacques De Molay, com seu idealismo e a presença de

outros idealistas naquela geração de templários, a Ordem continuaria sendo

o que tinha sido anteriormente: um mero braço armado dos reis e dos

papas.

Mas o rumo da instituição mudou a partir do início da gestão de De

Molay.

Os historiadores não falam no assunto.

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2 – GEOFFROY DE CHARNAY

Era um homem diferenciado, a tal ponto que os inimigos dos

templários fizeram questão de queimá-lo junto com De Molay, tão logo

tomou da palavra e desacatou o rei e o papa, afirmando todas as falcatruas

de ambos.

Não teve meias palavras, sendo muito mais destemperado que De

Molay nas palavras esclarecedoras sobre as vilezas do papa e do rei.

Lembrava João, o Evangelista, a quem Jesus chamou de Boanerge,

ou seja, “filho do trovão”.

Morreu queimado, mas deixou em cinzas as reputações daqueles

tiranos corruptos, que decretaram a morte da Ordem para se apropriarem

dos seus bens, bem como impedir a fundação da república templária, que

seria uma verdadeira nação, onde reinariam a justiça, a igualdade e os

ideais da verdadeira Religião.

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3 – GUI DAUPHIN

Era o Segundo homem na época de Jacques De Molay, apesar de não

ostentar nenhum cargo mais expressivo.

Aliás, quem tem credibilidade toma decisões e é aceito, enquanto que

os ocupantes de cargos importantes nem sempre tem força para se fazer

ouvir.

Gui Dauphin era um homem que falava pouco, mas era ouvido e

acatado.

Alguns dizem que morreu queimado junto com De Molay e Charnay,

no que acredito, pois representava um perigo para seus inimigos

permanecer vivo.

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4 – GEOFFROY DE GONNEVILLE

Defeccionou ao não tomar da palavra acompanhando De Molay e

Charnay, mas, depois de ficar preso durante onze anos, de 1307 a 1318,

saiu pelo mundo afora pregando a implantação dos ideais templários.

Graças à sua pena prolífica e seus discursos inflamados, ajudou a

manter aceso os ideais do verdadeira república.

Célebre ficou sua previsão de que a república somente iria encontrar

as condições mínimas para se implantar daí a mais de seis séculos.

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103

NOTAS

[1]

“Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de

Salomão (em latim: "Ordo Pauperum Commilitonum Christi

Templique Salominici"), conhecida como Cavaleiros

Templários, Ordem do Templo (em francês: Ordem du

Templeou Templários) ou simplesmente como Templários”.

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1rios)

[2]

“Revela a história que a Ordem do Templo passou por muitas

dificuldades e dissidências. Por consequência, hoje em dia há

muitas organizações de gêneros diferentes que afirmam ser as

“Autênticas Ordens do Templo”. Porém, confirmamos que a “Ordo

Supremus Militaris Templi Hierosolymitani (OSMTH) é uma

verdadeira Ordem Eclesiástica de Cavaleiros Templários, afiliada

e nascida de sua Ordem Templária Mãe, com sede na cidade do

Porto, em Portugal. Identificada pelo uso da mesma cruz de “barra

dupla”, bem como pelo antigo lema da Ordem. A OSMTH é uma

Ordem de Cavaleiros do Templo, não sendo, portanto, uma Ordem

Maçônica e nem a ela é conectada, a não ser historicamente, como

qualquer das Organizações Templárias dentro da Maçonaria.

Muitos conteúdos sobre os templários foram altamente

romantizados por vários historiadores e escritores ao longo dos

séculos. Atribui-se aos Cavaleiros Templários a posse de segredos

enigmáticos, e acredita-se que isso é devido à longa natureza

histórica da Ordem e à sua considerável exposição às filosofias

religiosas orientais encontradas no Oriente Médio. Nem a OSMTH

nem sua Ordem Mãe, na Europa, afirmam estar de posse de

quaisquer segredos enigmáticos ou poderes de qualquer tipo. Não

há absolutamente nada oculto sobre a OSMTH. As cerimônias de

posse da Ordem (As concessões do título de Cavalaria) são

religiosas, geralmente abertas a qualquer um que deseje vê-las. As

cerimônias são em grande parte baseadas naquelas dos Templários

antigos.

A OSMTH também não tem nenhuma associação com organizações

“Templárias”, originalmente sediadas na Espanha, se intitulando

“A Aliança Federada Internacional”. Exemplos semelhantes da

separação da Ordem Internacional ocorreram com grupos menores

na Europa e na Grã-Bretanha. A maior parte da liderança de todas

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104

estas outras organizações Templárias foi originalmente admitida

na Ordem pelo Grão-Mestre Europeu, mas elas escolheram se

dividir na dissidência, por suas próprias razões, e formar suas

próprias “Ordens Templárias”. É opinião geral nos círculos de

Cavalaria que estas Ordens quebraram sua linhagem histórica e,

desta forma, são consideradas como Templários ilegítimos e “Auto-intitulados”.

Os membros da OSMTH recebem o título de Cavaleiro (ou Dama)

Templário(a) da maior autoridade templária mundial, sediada no

Porto, em Portugal. Estes títulos de Cavaleiro (ou Dama)

Templário(a) são concedidos pela mais prestigiada das Ordens

Cavalheirescas Eclesiásticas vindas do período histórico das

Cruzadas. O título de Cavaleiro é altamente seletivo e geralmente é

concedido pelas seguintes razões: 1) Reconhecimento e honra a

uma pessoa por seus traços cristãos e de caridade, filantropia e

melhora da humanidade; 2) Fornecimento de uma estrutura sem

fins lucrativos, por meio da qual um Cavaleiro ou Dama possa

canalizar estes esforços; e 3) Fornecer um caminho religioso

adicional aos membros para que possam se alinhar com a estrutura

monástica interna leiga, caso queiram. Além disso, a Ordem do

Templo fornece também um caminho único através do qual uma

pessoa pode apreciar uma parte da história, peculiar aos seus

interesses.

No aspecto moderno busca-se resgatar os valores morais, éticos e

de uma cidadania virtuosa. Além de outros importantes valores

humanos que hoje estão muito depreciados, tais como a palavra,

que antigamente era como um título de crédito, o comportamento,

exemplos de bons atos, a cultura, e tudo mais que agrega valor ao

ser humano. Os membros da Ordem Templária devem priorizar o

seu desenvolvimento e cultura pessoal através da experiência

acumulada de seus estudos. Respeito a todas a religiões e credos.

Apoio a entidades filantrópicas, de assistência aos necessitados e

àquelas de âmbito cultural. Para atender aos seus objetivos, a

Ordem distribui monografias, boletins, revistas e experiências variadas aos seus membros.”

(http://templarios.org.br/novosite/quem-somos)

[3]

“A Aquitânia (em francês: Aquitaine) foi até 2015 uma região

administrativa do centro-oeste de França, e que hoje integra a

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105

região da Nova Aquitânia. É limitada a oeste pelo Oceano

Atlântico e a sul pela Espanha. Compreende os departamentos

de Dordonha, Gironda, Landes, Lot e Garona e Pirenéus

Atlânticos. Os gentílicos desta região são aquitânico, aquitano e

aquitanense.

História

Provavelmente o primeiro homem que chegou na Aquitânia foi o

homem de Cro-Magnon mais ou menos há 40 mil anos.

No paleolítico superior, os Aquitanos deixaram vários vestígios

entre eles pinturas nas cavernas Lascaux e um busto

chamado Vênus de Brassempouy ou Dama de Brassempouy. Do

período neolítico são achados vestígios humanos pela presença

de dólmens (espécies de túmulos) e pelos menires (monumentos em

pedra).

Durante a conquista romana da Gália por Júlio César, a

população que lá residia era chamada de ibérica pelo imperador

romano. Na verdade eram os vascões, prováveis antepassados

dos bascos. Não se sabe ao certo em que época eles começaram a

habitar a região. A Aquitânia foi conquistada pelos romanos em 56

a.C. por Marco Licínio Crasso a mando de Júlio César. Sob o

Império Romano faziam parte da Aquitânia o sudoeste da Gália

dos Pirenéus ao vale do rio

Loire incluindo Auvérnia. Saintes e Bordéus foram capitais

da Gália Aquitânia.

Os visigodos chegaram a região em 412-413 vindos de Provença e

da Itália pouco antes do início da Idade Média. A região foi

posteriormente conquistada pelos Francos e finalmente estruturada

como um ducado independente, Ducado da Aquitânia. Em 671, a

Aquitânia conseguiu sua independência liderada pelo duque Lupe.

O Duque da Aquitânia, Eudes, vence uma batalha contra

os Sarracenos que invadiam a Aquitânia. Entre 742 e 743, os filhos

de Carlos Martel fazem campanhas contra a Aquitânia.

Em 781, Carlos Magno (rei franco) nomeia seu filho, Luís I o

Piedoso (aos três anos de idade) Rei da Aquitânia. Com a morte de

Carlos Magno, Luís passa seu trono a seu filho, Pepino. Com a

morte de Pepino, Luís nomeou outro filho (Carlos II, o Calvo)

como rei mas com sua morte surgiu uma guerra pela sucessão do

trono entre o filho de Pepino (Pepino II) e Carlos, o Calvo. A

disputa só terminou em 860.

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106

Em 877, a Aquitânia se dividiu em dois ducados: Gasconha e

Aquitânia. Em 1058, eles se uniram novamente.

No século XII, a Duquesa Leonor da Aquitânia casou-se com o

rei Luís VII de França com quem teve duas filhas. O casamento foi

anulado com a alegação de laços de consanguinidade, causa

frequente quando a nobreza queria desfazer um casamento, porque

Leonor queria se casar novamente, mas com o rival de Luís VII, o

rei inglês Henrique II. Com a morte de Henrique II, seu

filho Ricardo Coração de Leão assumiu o trono e o título de Duque

de Aquitânia sempre ameaçado pelo seu irmão, João I de

Inglaterra -o João Sem Terra- que não poupou esforços na

tentativa de usurpar o trono enquanto o irmão lutava

contra Saladino na Terceira Cruzada.

Com a morte de Ricardo, atingido por uma flecha numa batalha

sem nenhuma importância, João tornou-se o Rei da Inglaterra

assumindo também o Ducado de Aquitânia, contra a vontade dos

seus opositores, que preferiam seu sobrinho Artur, filho de seu

irmão Godofredo com Constance de Bretanha.

Um século mais tarde a França e a Inglaterra se enfrentaram

na Guerra dos Cem Anos (1337–1453), quando o rei

inglês Eduardo III (descendente da Dinastia Plantageneta e do rei

Henrique II) reivindicou o trono de França. Com o fim da guerra, a

Aquitânia passou a fazer parte definitivamente de França.

Geografia

Área: 41 400 km² (7.6 % da superfície total de França). População:

2 967 000 (4.97% da população total de França) (2002).

A região é banhada ao oeste pelo Oceano Atlântico (golfo da

Biscaia ou da Gasconha) desde o estuário da Gironda até à

desembocadura do rio Bidasoa (Costa da Prata). Ao sul, está

atravessada pelos Pirenéus que a separa de Espanha (Aragão,

Navarra e País Basco).

As cidades mais importantes da Aquitânia são: Bordéus

(Bordeaux), Pau, Baiona (Bayonne), Agen, Mont-de-

Marsan, Biarritz, Périgueux, Bergerac, Dax e Libourne.

Economia

Agricultura: cultivo de uvas é uma das principais produções da

região.

Indústrias:

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107

Petróleo e gás natural são encontrados e produzidos na região.

Produção de vinhos: a produção dos famosos vinhos de Bordéus.

Aeroespacial

Língua

Fala-se principalmente o francês. Alguns falam a língua

Occitana (de origem românica), Gascão (língua própria da

Aquitânia) e Euskera ou Língua basca.

Aquitanos famosos

Maurice Ravel (1875-1937), compositor e pianista

Francis Cabrel (1953-), cantor

Pascal Obispo (1965-), cantor

Michel de Montaigne (1533-1592), pensador e político

Montesquieu (1689-1755), pensador e filósofo

Papa Clemente V (1264-1314), Papa

Henrique IV (1553-1610), Rei de França

D. Jordan

Leonor da Aquitânia (cerca 1122 - 1 de Abril 1204) foi Duquesa da

Aquitânia e da Gasconha, Condessa de Poitiers e Rainha

consorte de França e Inglaterra.

São Vicente de Paulo

Aymeric Laporte (1994-), jogador de futebol”

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquit%C3%A2nia)

[4]

“Democracia é um regime político em que todos os cidadãos

elegíveis participam igualmente — diretamente ou através de

representantes eleitos — na proposta, no desenvolvimento e na

criação de leis, exercendo o poder da governação através

do sufrágio universal. Ela abrange as condições sociais,

econômicas e culturais que permitem o exercício livre e igual

da autodeterminação política.

O termo origina-se do grego antigo δημοκρατία (dēmokratía ou

"governo do povo"), que foi criado a partir de δῆμος (demos ou

"povo") e κράτος (kratos ou "poder") no século V a.C. para denotar

os sistemas políticos então existentes em cidades-Estados gregas,

principalmente Atenas; o termo é um antônimo para ἀριστοκρατία

(aristokratia ou "regime de uma aristocracia" como seu nome

indica). Embora, teoricamente, estas definições sejam opostas, na

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prática, a distinção entre elas foi obscurecida historicamente. No

sistema político da Atenas Clássica, por exemplo,

a cidadaniademocrática abrangia apenas homens, filhos de pai e

mãe atenienses, livres e maiores de 21 anos, enquanto estrangeiros,

escravos e mulheres eram grupos excluídos da participação

política. Em praticamente todos os governos democráticos em toda

a história antiga e moderna, a cidadania democrática valia apenas

para uma elite de pessoas, até que a emancipação completa foi

conquistada para todos os cidadãos adultos na maioria das

democracias modernas através de movimentos por sufrágio

universal durante os séculos XIX e XX.

O sistema democrático contrasta com outras formas de governo em

que o poder é detido por uma pessoa — como em uma monarquia

absoluta — ou em que o poder é mantido por um pequeno número

de indivíduos — como em uma oligarquia. No entanto, essas

oposições, herdadas da filosofia grega, são agora ambíguas porque

os governos contemporâneos têm misturado elementos

democráticos, oligárquicos e monárquicos em seus sistemas

políticos. Karl Popper definiu a democracia em contraste

com ditadura ou tirania, privilegiando, assim, oportunidades para

as pessoas de controlar seus líderes e de tirá-los do cargo sem a

necessidade de uma revolução.

Diversas variantes de democracias existem no mundo, mas há duas

formas básicas, sendo que ambas dizem respeito a como o corpo

inteiro de todos os cidadãos elegíveis executam a sua vontade. Uma

das formas de democracia é a democracia direta, em que todos os

cidadãos elegíveis têm participação direta e ativa na tomada de

decisões do governo. Na maioria das democracias modernas, todo

o corpo de cidadãos elegíveis permanece com o poder soberano,

mas o poder político é exercido indiretamente por meio de

representantes eleitos, o que é chamado de democracia

representativa. O conceito de democracia representativa surgiu em

grande parte a partir de ideias e instituições que se desenvolveram

durante períodos históricos como a Idade Média europeia,

a Reforma Protestante, o Iluminismo e as

revoluções Americana e Francesa.

Características

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Classificação política dos países de acordo com a pesquisa

da Freedom House em 2016

Livre

Parcialmente livre

Não-livre

Países em azul são designados "democracias eleitorais" pela

pesquisa Freedom in the World de 2015, elaborada pela Freedom

House.

Não existe consenso sobre a forma correta de definir a democracia,

mas a igualdade, a liberdade e o Estado de direito foram

identificadas como características importantes desde os tempos

antigos. Estes princípios são refletidos quando todos os cidadãos

elegíveis são iguais perante a lei e têm igual acesso aos processos

legislativos. Por exemplo, em uma democracia representativa, cada

voto tem o mesmo peso, não existem restrições excessivas sobre

quem quer se tornar um representante, além da liberdade de seus

cidadãos elegíveis ser protegida por direitos legitimados e que são

tipicamente protegidos por uma constituição.

Uma teoria sustenta que a democracia exige três princípios

fundamentais: 1) a soberania reside nos níveis mais baixos de

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autoridade; 2) igualdade política e 3) normas sociais pelas quais os

indivíduos e as instituições só consideram aceitáveis atos que

refletem os dois primeiros princípios citados.

O termo democracia às vezes é usado como uma abreviação para

a democracia liberal, que é uma variante da democracia

representativa e que pode incluir elementos como o pluralismo

político, a igualdade perante a lei, o direito de petição para

reparação de injustiças sociais; devido processo legal; liberdades

civis; direitos humanos; e elementos da sociedade civil fora do

governo. Roger Scruton afirma que a democracia por si só não

pode proporcionar liberdade pessoal e política, a menos que as

instituições da sociedade civil também estejam presentes.

Em muitos países, como no Reino Unido onde se originou o Sistema

Westminster, o princípio dominante é o da soberania parlamentar,

mantendo a independência judicial. Nos Estados Unidos,

a separação de poderes é frequentemente citada como um atributo

central de um regime democrático. Na Índia, a maior democracia

do mundo, a soberania parlamentar está sujeita a uma constituição

que inclui o controle judicial.[15]

Outros usos do termo

"democracia" incluem o da democracia direta. Embora o termo

"democracia" seja normalmente usado no contexto de um Estado

político, os princípios também são aplicáveis a organizações

privadas.

O regime da maioria absoluta é frequentemente considerado como

uma característica da democracia. Assim, o sistema democrático

permite que minorias políticas sejam oprimidas pela chamada

"tirania da maioria" quando não há proteções legais dos direitos

individuais ou de grupos. Uma parte essencial de uma democracia

representativa "ideal" são eleições competitivas que sejam justas

tanto no plano material, quanto processualmente. Além disso,

liberdades como a política, de expressão e de imprensa são

consideradas direitos essenciais que permitem aos cidadãos

elegíveis serem adequadamente informados e aptos a votar de

acordo com seus próprios interesses.

Também tem sido sugerido que uma característica básica da

democracia é a capacidade de todos os eleitores de participar livre

e plenamente na vida de sua sociedade. Com sua ênfase na noção

de contrato social e da vontade coletiva do todos os eleitores, a

democracia também pode ser caracterizada como uma forma

de coletivismo político, porque ela é definido como uma forma de

governo em que todos os cidadãos elegíveis têm uma palavra a

dizer de peso igual nas decisões que afetam suas vidas.

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Enquanto a democracia é muitas vezes equiparada à

forma republicana de governo, o termo repúblicaclassicamente

abrangeu democracias e aristocracias. Algumas democracias

são monarquias constitucionais muito antigas, como é o caso de

países como o Reino Unido e o Japão.

História

Origens na antiguidade

O termo "democracia" apareceu pela primeira vez no antigo

pensamento político e filosófico grego na cidade-

Estado de Atenas durante a antiguidade clássica. Liderados

por Clístenes, os atenienses estabeleceram o que é geralmente tido

como a primeira experiência democrática em 508-507 a.C.

Clístenes é referido como "o pai da democracia ateniense".

A democracia ateniense tomou a forma de uma democracia direta e

tinha duas características distintivas: a seleção aleatória de

cidadãos comuns para preencher os poucos cargos administrativos

e judiciais existentes no governo e uma assembleia legislativa

composta por todos os cidadãos atenienses.Todos os cidadãos

elegíveis eram autorizados a falar e votar na assembleia, que

estabelecia as leis da cidade-Estado. No entanto, a cidadania

ateniense excluía mulheres, escravos, estrangeiros

(μέτοικοι, metoikoi), os que não eram proprietários de terras e os

homens com menos de 20 anos de idade. Dos cerca de 200 a 400

mil habitantes de Atenas na época, havia entre 30 mil e 60 mil

cidadãos. A exclusão de grande parte da população a partir do que

era considerada cidadania está intimamente relacionada com a

antiga compreensão do termo. Durante a maior parte da

antiguidade, o benefício da cidadania era associado à obrigação de

lutar em guerras.

O sistema democrático ateniense não era apenas dirigido no

sentido de que as decisões eram tomadas pelas pessoas reunidas na

assembleia, mas também era mais direto no sentido de que as

pessoas, através de assembleias e tribunais de justiça, controlavam

todo o processo político e uma grande proporção dos cidadãos

estavam envolvidos constantemente nos assuntos públicos. Mesmo

com os direitos do indivíduo não sendo garantidos pela

constituição ateniense no sentido moderno (os antigos gregos não

tinham uma palavra para "direitos"), os atenienses gozavam de

liberdades não por conta do governo, mas por viverem em uma

cidade que não estava sujeita a outro poder e por não serem eles

próprios sujeitos às regras de outra pessoa.

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A votação por pontos apareceu em Esparta já em 700 a.C.

A Apela era uma assembleia do povo, realizada uma vez por mês.

Nessa assembleia, os líderes espartanos eram eleitos e davam seu

voto gritando. Todos os cidadãos do sexo masculino com mais 30

anos de idade podiam participar. Aristóteles chamava esse sistema

de "infantil", em oposição a algo mais sofisticado, como a

utilização de registros de voto em pedra, como os usados pelos

atenienses. No entanto, em termos, Esparta adotou esse sistema de

votação por causa da sua simplicidade e para evitar qualquer tipo

de viés de votação. Mesmo que a República Romana tenha

contribuído significativamente com muitos dos aspectos da

democracia, apenas uma minoria dos romanos eram considerados

cidadãos aptos a votar nas eleições para os representantes. Os

votos dos poderosos tinham mais mais peso através de um sistema

de gerrymandering, enquanto políticos de alto gabarito, incluindo

membros do senado, vinham de algumas famílias ricas e nobres. No

entanto, muitas exceções notáveis ocorreram. Além disso, a

República Romana foi o primeiro governo no mundo ocidental a ter

uma república como um Estado-nação, apesar de não ter muitas

características de uma democracia. Os romanos inventaram o

conceito de "clássicos" e muitas obras da Grécia antiga foram

preservadas. Além disso, o modelo romano de governo inspirou

muitos pensadores políticos ao longo dos séculos e democracias

representativas modernas imitam mais o modelo romano do que os

gregos porque era um Estado em que o poder supremo era

realizado pelo povo e por seus representantes eleitos, e que tinha

um líder eleito ou nomeado. A democracia representativa é uma

forma de democracia em que as pessoas votam em representantes

que, em seguida, votam em iniciativas políticas; enquanto uma

democracia direta é uma forma de democracia em que as pessoas

votam em iniciativas políticas diretamente.

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Era contemporânea

Índice de democracia de 2015.

As transições do século XX para a democracia liberal vieram em

sucessivas "ondas" de democracia, diversas vezes resultantes de

guerras, revoluções, descolonização e por circunstâncias religiosas

e econômicas. A Primeira Guerra Mundial e a subsequente

dissolução dos impérios Otomano e Austro-Húngaro resultou na

criação de novos Estados-nação da Europa, a maior parte deles,

pelo menos nominalmente, democráticos.

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Na década de 1920 a democracia floresceu, mas a Grande

Depressão trouxe desencanto e a maioria dos países da

Europa, América Latina e Ásia e viraram-se para

regimes autoritários. O fascismo e outros tipos

de ditaduras floresceram na Alemanha nazista, na Itália,

na Espanha e em Portugal, além de regimes não democráticos

terem surgidos nos países bálticos, nos Balcãs, no Brasil, em Cuba,

na China e no Japão, entre outros.

A Segunda Guerra Mundial trouxe uma reversão definitiva desta

tendência na Europa Ocidental. A democratização dos setores

estadunidense, britânico e francês da Alemanha

ocupada(disputado), da Áustria, da Itália e do Japão

ocupado pelos Aliados serviu de modelo para a teoria posterior de

"mudança de regime". No entanto, a maior parte da Europa

Oriental, incluindo o setor soviético da Alemanha, caiu sob a

influência do bloco soviético não democrático. A guerra foi seguida

pela descolonização e, novamente, a maioria dos novos estados

independentes tiveram constituições nominalmente democráticas.

A Índia emergiu como a maior democracia do mundo e continua a

sê-lo.

Em 1960, a grande maioria dos Estados-nação tinham,

nominalmente, regimes democráticos, embora a maioria das

populações do mundo ainda vivesse em países que passaram por

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115

eleições fraudulentas e outras formas de subterfúgios

(particularmente em nações comunistas e em ex-colônias). Uma

onda posterior de democratização trouxe ganhos substanciais para

a verdadeira democracia liberal para muitas nações. Espanha,

Portugal (1974) e várias das ditaduras militares na América do

Sul voltaram a ser um governo civil no final dos anos 1970 e início

dos anos 1980 (Argentina em 1983, Bolívia e Uruguai em 1984,

o Brasil em 1985 e o Chile no início de 1990). Isto foi seguido por

nações do Extremo Oriente e do Sul da Ásia no final da década de

1980.

O mal-estar econômico na década de 1980, juntamente com o

ressentimento da opressão soviética, contribuiu para o colapso

da União Soviética, o consequente fim da Guerra Fria e a

democratização e liberalização dos antigos países do

chamado bloco oriental. A mais bem sucedida das novas

democracias eram aqueles geográfica e culturalmente mais

próximas da Europa Ocidental e elas são agora, em sua maioria,

membros ou membros associados da União Europeia. Alguns

pesquisadores consideram que a Rússia contemporânea não é uma

verdadeira democracia e, em vez disso, se assemelha a uma forma

de ditadura.

A tendência liberal se espalhou para alguns países da África na

década de 1990, sendo o exemplo mais proeminente a África do

Sul. Alguns exemplos recentes de tentativas de liberalização

incluem a Revolução Indonésia de 1998, a Revolução Bulldozer na

antiga Iugoslávia, a Revolução Rosa na Geórgia, a Revolução

Laranja na Ucrânia, a Revolução dos Cedros no Líbano,

a Revolução das Tulipas no Quirguistão e da Revolução de

Jasmim na Tunísia (parte da chamada "Primavera Árabe")

De acordo com a organização Freedom House, em 2007, havia 123

democracias eleitorais (acima das 40 registradas em 1972). De

acordo com o Fórum Mundial sobre a Democracia, as democracias

eleitorais agora representam 120 dos 192 países existentes e

constituem 58,2 por cento da população mundial. Ao mesmo tempo,

as democracias liberais, ou seja, os países que Freedom House

considera livre e que respeitam os direitos humanos fundamentais e

o Estado de direito são 85 e representam 38 por cento da

população global.

Em 2010, as Nações Unidas declararam 15 de setembro o Dia

Internacional da Democracia.

Tipos

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116

A democracia tem tomado diferentes formas de governo, tanto na

teoria quanto na prática. Algumas variedades de democracia

proporcionam uma melhor representação e maior liberdade para

seus cidadãos do que outras.[45][46]

No entanto, se qualquer

democracia não está estruturada de forma a proibir o governo de

excluir as pessoas do processo legislativo, ou qualquer agência do

governo de alterar a separação de poderes em seu próprio favor,

em seguida, um ramo do sistema político pode acumular muito

poder e destruir o ambiente democrático.

Países do mundo de acordo com sua forma de governo em 2011

Repúblicas presidencialistas

Repúblicas semipresidencialistas

Repúblicas parlamentaristas

Estados unipartidários

Monarquias constitucionais parlamentares

Monarquias absolutas

Ditaduras militares

Monarquias constitucionais onde o monarca exerce poder

pessoalmente

Repúblicas com um presidente executivo dependente do

parlamento

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Países que não se encaixam em nenhum dos sistemas políticos

acima

1Vários Estados constitucionalmente considerados repúblicas

multipartidárias são amplamente descritos pela comunidade

internacional como países autoritários. Este mapa apresenta

apenas a forma de governo de jure e não o grau de democracia de

facto de cada país.

Direta

Democracia direta refere-se ao sistema onde os cidadãos decidem

diretamente cada assunto por votação.

A democracia direta tornou-se cada vez mais difícil, e

necessariamente se aproxima mais da democracia representativa,

quando o número de cidadãos cresce. Historicamente, as

democracias mais diretas incluem o encontro municipal de Nova

Inglaterra (dentro dos Estados Unidos), e o antigo sistema político

de Atenas. Nenhum destes se enquadraria bem para uma grande

população (embora a população de Atenas fosse grande, a maioria

da população não era composta de pessoas consideradas como

cidadãs, que, portanto, não tinha direitos políticos; não os tinham

mulheres, escravos e crianças).

É questionável se já houve algum dia uma democracia puramente

direta de qualquer tamanho considerável. Na prática, sociedades

de qualquer complexidade sempre precisam de uma especialização

de tarefas, inclusive das administrativas; e portanto uma

democracia direta precisa de oficiais eleitos. (Embora alguém

possa tentar manter todas as decisões importantes feitas por voto

direto, com os oficiais meramente implementando essas decisões).

Exemplos de democracia direta que costumavam

eleger Delegados com mandato imperativo, revogável e temporário

podem ser encontrados em sedições e revoluções de cunho

anarquista como a Revolução Espanhola, a Revolução Ucraniana e

no levante armado da EZLN, no estado de Chiapas.

Contemporaneamente o regime que mais se aproxima dos ideais de

uma democracia direta é a democracia semidireta da Suíça.

Uma democracia semidireta é um regime de democracia em que

existe a combinação de representação política com formas de

Democracia direta (Benevides, 1991, p. 129).

A Democracia semidireta, conforme Bobbio (1987, p. 459), é uma

forma de democracia que possibilita um sistema mais bem-sucedido

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de democracia frente as democracias Representativa e Direta, ao

permitir um equilíbrio operacional entre a representação política e

a soberania popular direta. A prática desta ação equilibrante da

democracia semidireta, segundo Bonavides (2003, p. 275), limita a

“alienação política da vontade popular”, onde “a soberania está

com o povo, e o governo, mediante o qual essa soberania se

comunica ou exerce, pertence ao elemento popular nas matérias

mais importantes da vida pública”.

Representativa

Em democracias representativas, em contraste, os cidadãos elegem

representantes em intervalos regulares, que então votam os

assuntos em seu favor. Do mesmo modo, muitas democracias

representativas modernas incorporam alguns elementos da

democracia direta, normalmente referendo.

Nós podemos ver democracias diretas e indiretas como os tipos

ideais, com as democracias reais se aproximando umas das outras.

Algumas entidades políticas modernas, como a Suíça ou

alguns estados norte-americanos, onde é frequente o uso de

referendo iniciada por petição (chamada referendo por demanda

popular) ao invés de membros da legislatura ou do governo. A

última forma, que é frequentemente conhecida por plebiscito,

permite ao governo escolher se e quando manter um referendo, e

também como a questão deve ser abordada. Em contraste,

a Alemanha está muito próxima de uma democracia representativa

ideal: na Alemanha os referendos são proibidos—em parte devido

à memória de como Adolf Hitler usou isso para manipular

plebiscitos em favor do seu governo.

O sistema de eleições que foi usado em alguns países capitalistas

de Estado, chamado centralismo democrático, pode ser

considerado como uma forma extrema de democracia

representativa, onde o povo elegia representantes locais, que por

sua vez elegeram representantes regionais, que por sua vez elegiam

a assembleia nacional, que finalmente elegia os que iam governar o

país. No entanto, alguns consideram que esses sistemas não são

democráticos na verdade, mesmo que as pessoas possam votar, já

que a grande distância entre o indivíduo eleitor e o governo

permite que se tornasse fácil manipular o processo. Outros

contrapõem, dizendo que a grande distância entre eleitor e governo

é uma característica comum em sistemas eleitorais desenhados

para nações gigantescas (os Estados Unidos e algumas potências

europeias, só para dar alguns exemplos considerados

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119

inequivocamente democráticos, têm problemas sérios na

democraticidade das suas instituições de topo), e que o grande

problema do sistema soviético e de outros países comunistas,

aquilo que o tornava verdadeiramente não-democrático, era que,

em vez de serem escolhidos pelo povo, os candidatos eram impostos

pelo partido dirigente.

Direito ao Voto

O voto, também chamado de sufrágio censitário, é típico do Estado

liberal (século XIX) e exigia que os seus titulares atendessem certas

exigências tais como pagamento de imposto direto; proprietário de

propriedade fundiária e usufruir de certa renda.

No passado muitos grupos foram excluídos do direito de voto, em

vários níveis. Algumas vezes essa exclusão é uma política bastante

aberta, claramente descrita nas leis eleitorais; outras vezes não é

claramente descrita, mas é implementada na prática por meios que

parecem ter pouco a ver com a exclusão que está sendo realmente

feita (p.ex., impostos de voto e requerimentos de alfabetização que

mantinham afro-americanos longe das urnas antes da era

dos direitos civis). E algumas vezes a um grupo era permitido o

voto, mas o sistema eleitoral ou instituições do governo eram

propositadamente planejadas para lhes dar menos influência que

outros grupos favorecidos.

Hoje, em muitas democracias, o direito de voto é garantido sem

discriminação de raça, grupo étnico, classe ou sexo. No entanto, o

direito de voto ainda não é universal. É restrito a pessoas que

atingem uma certa idade, normalmente 18 (embora em alguns

lugares possa ser 16—como no Brasil—ou 21). Somente cidadãos

de um país normalmente podem votar em suas eleições, embora

alguns países façam excepções a cidadãos de outros países com

que tenham laços próximos (p.ex., alguns membros da Comunidade

Britânica e membros da União Europeia).

A prática do voto obrigatório remonta à Grécia Antiga, quando o

legislador ateniense Sólon fez aprovar uma lei específica obrigando

os cidadãos a escolher um dos partidos, caso não quisessem perder

seus direitos de cidadãos. A medida foi parte de uma reforma

política que visava conter a radicalização das disputas entre

facções que dividiam a pólis. Além de abolir a escravidão por

dívidas e redistribuir a população de acordo com a renda, criou

também uma lei que impedia os cidadãos de se absterem nas

votações da assembleia, sob risco de perderem seus direitos.

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Critérios

Muitas sociedades no passado negaram a pessoas o direito de votar

baseadas no grupo étnico. Exemplo disso é a exclusão de pessoas

com ascendência africana das urnas, na era anterior à dos direitos

civis, e na época do apartheid na África do Sul.

A maioria das sociedades hoje não mantêm essa exclusão, mas

algumas ainda o fazem. Por exemplo, Fiji reserva um certo número

de cadeiras no Parlamento para cada um dos principais grupos

étnicos; essas exclusões foram adotadas para barrar a maioria dos

indianos em favor dos grupos étnicos fijianos.

Até o século XIX, muitas democracias ocidentais tinham

propriedades de qualificação nas suas leis eleitorais, o que

significava que apenas pessoas com um certo grau de riqueza

podiam votar. Hoje essas leis foram amplamente abolidas.

Outra exclusão que durou muito tempo foi a baseada no sexo.

Todas as democracias proibiam as mulheres de votar até 1893,

quando a Nova Zelândia se tornou o primeiro país do mundo a dar

às mulheres o direito de voto nos mesmos termos dos homens.

No Brasil, pela constituição de 1822 e suas emendas antes dessa

data, permitiu-se o direito de voto feminino, desde que pertencesse

à classe determinada dos fazendeiros e fosse alfabetizada. Isso

aconteceu devido ao sucesso do movimento feminino pelo direito de

voto, tanto na Nova Zelândia como no Brasil, sendo que houve

participações parlamentares já no Brasil depois dessa época. Hoje

praticamente todos os Estados permitem que mulheres votem; as

únicas exceções são sete países muçulmanos do Oriente

Médio: Arábia

Saudita, Barein, Brunei, Kuwait, Omã, Qatar e Emirados Árabes

Unidos.

O direito de voto normalmente é negado a prisioneiros. Alguns

países também negam o direito a voto para aqueles condenados por

crimes graves, mesmo depois de libertados. Em alguns casos (p.ex.

em muitos estados dos Estados Unidos) a negação do direito de

voto é automático na condenação de qualquer crime sério; em

outros casos (p.ex. em países da Europa) a negação do direito de

voto é uma penalidade adicional que a corte pode escolher por

impor, além da pena do aprisionamento. Existem países em que os

prisioneiros mantêm o direito de voto (por exemplo Brasil

e Portugal).

Problemas

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Os pensadores italianos do século XX Vilfredo Pareto e Gaetano

Mosca(independentemente) argumentaram que a democracia era

ilusória, e servia apenas para mascarar a realidade da regra de

elite. Na verdade, eles argumentaram que a oligarquia da elite é a

lei inflexível da natureza humana, em grande parte devido à apatia

e divisão das massas (em oposição à unidade, a iniciativa e a

unidade das elites), e que as instituições democráticas não fariam

mais do que mudar o exercício do poder de opressão à

manipulação. Como Louis Brandeis uma vez profetizou, "Podemos

ter democracia ou podemos ter riqueza concentrada nas mãos de

uns poucos, mas não podemos ter as duas coisas."

Hoje todos os partidos políticos no Canadá são cautelosos sobre as

críticas de alto nível de imigração, porque, como observou The

Globe and Mail, "no início de 1990, o antigo Partido da Reforma

foi marcado como 'racista' por sugerir que os níveis de imigração

deveriam ser reduzidos de 250.000 a 150.000." Como o professor

de Economia Don J. DeVoretz destacou: "Em uma democracia

liberal como o Canadá, o seguinte paradoxo persiste. Mesmo que a

maioria dos entrevistados respondendo sim à pergunta: 'Há muitas

imigrantes chegando a cada ano?' números de imigrantes

continuam a subir até que um conjunto crítico de custos

econômicos apareçam'".

A ideia de “crise da democracia” vem ganhando repercussão na

Teoria Política Contemporânea. Desde a década de 1970, autores

da vertente partipacionista associam a legitimidade dos regimes

democráticos a fatores que vão além da mera possibilidade de

exercício livre do voto. A demanda, nesse sentido, é por efetiva

atuação na concepção das políticas públicas, o que causa

resistência em agentes representativos receosos de compartilhar o

poder que o design institucional moderno lhes conferiu..”

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia)

[5]

“A República (do latim res publica, "coisa pública") é uma

estrutura política de Estado ou forma de Governo em que,

segundo Cícero, são necessárias três condições fundamentais para

caracterizá-la: um número razoável de pessoas (multitude);

uma comunidade de interesses e de fins (communio); e

um consenso do direito(consensus iuris). Nasce das três forças

reunidas: libertas do

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povo, auctoritas do senado e potestas dos magistrados. A República

é vista, mais recentemente, como uma forma de governo na qual

o chefe do Estado é eleito pelo povo ou seus representantes, tendo a

sua chefia uma duração limitada. A eleição do chefe de Estado, por

regra chamado presidente da república, é normalmente realizada

através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo,

o presidente da república pode ou não acumular o poder

executivo permanecendo por quatro anos.

A origem deste sistema político está na Roma antiga, onde primeiro

surgiram instituições como o senado. Nicolau Maquiavel descreveu

o governo e a fundação da república ideal na sua obra Discursos

sobre a primeira década de Tito Lívio (1512-17). Estes escritos,

bem como os de seus contemporâneos, como Leonardo Bruni,

constituem a base da ideologia que, em ciência política, se designa

por republicanismo. O conceito de república não é isento

de ambiguidades, confundindo-se às vezes com democracia, às

vezes com liberalismo, às vezes tomado simplesmente no seu

sentido etimológico de "bem comum". Hoje em dia, o

termo república refere-se, regra geral, a um sistema de governo

cujo poder emana do povo, ao invés de outra origem, como a

hereditariedade ou o direito divino. Ou seja, é a designação do

regime que se opõe à monarquia.

No entanto, res publica, como sinónimo de administração do bem

público ou dos interesses públicos,[5]

foi frequentemente utilizada

pelos escritores romanos para se referir ao Estado e ao governo,

mesmo durante o período do Império Romano.[6]

A

palavra república foi, com o mesmo significado, também

frequentemente usada no Reino de Portugal. D. João II, por

exemplo, numa carta ao rei de França, escreveu: "obrigação é do

bom Príncipe e prudente, não somente galardoar seus vassalos com

honras, cargos e dignidades merecidas, mas castigar com rigor,

severidade e justiça aos que são prejudiciais em sua república,

para que os bons com o exemplo do prémio sejam melhores e os

maus ou com castigo se emendem, ou com as maldades pereçam".

Um novo conjunto de significados para o termo república veio,

também, da palavra grega πολιτεία (politeía ou politeia). Cícero,

entre outros escritores latinos, traduziu politeia para res

publicaque, por sua vez, os estudiosos do Renascimento passaram

a república. Esta, sendo uma tradução precisa para res publica no

seu significado primitivo, já não o é no atual. Politeia é hoje

geralmente traduzida por "forma de governo" ou "regime". No

entanto, um exemplo da persistência desta tradução original é o

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título do grande trabalho de ciência política de Platão, A

República, (Politeia, no original). Antônio Houaiss regista a

entrada da palavra na língua portuguesa no século XV nas

formas respublica, reepublica, ree

publica, repruvica, rrepublica e republica. Na língua inglesa, a

palavra republic foi usada pela primeira vez na era

do Protetorado de Oliver Cromwell, embora commonwealth,

tradução mais fiel da latina res publica, seja o termo mais comum

para designar este regime sem monarca. Na concepção moderna de

República por Roque Antônio Carrazza: "República é o tipo de

Governo, fundamentado na igualdade formal das pessoas, em que

os detentores do poder político exercem-no em caráter eletivo,

representativo (via de regra), transitório e com responsabilidade".

História

Repúblicas clássicas

Há vários estados da Antiguidade clássica que, pelos parâmetros

atuais, podemos considerar repúblicas, como é o caso das cidades-

estados da Grécia Antiga, como Atenas e Esparta, bem como da

própria República Romana. No entanto, a estrutura e o modo de

governo desses estados eram consideravelmente diferentes dos que

iríamos encontrar bem mais tarde, na Idade Moderna. Há,

inclusive, uma controvérsia entre os estudiosos da matéria sobre se

há ou não um continuum histórico entre as repúblicas clássica,

medieval e moderna. Por um lado, o historiador J.G.A. Pocock, que

tem desempenhado um papel central neste debate, argumenta que

há uma tradição republicana própria que se estende do mundo

clássico até ao presente. Paul Rahe, pelo contrário, argumenta que

as repúblicas clássicas tinham uma forma de governo com poucas

semelhanças com a de qualquer república moderna.

Seja como for, parece inegável que a filosofia política das

repúblicas clássicas teve uma influência central no pensamento

republicano ao longo dos séculos seguintes. Uma série de

escritores clássicos discutiram formas de governo alternativas à

monarquia em obras que filósofos e políticos posteriores —

como Maquiavel, Montesquieu, Adams e Madison — acabaram por

considerar fundacionais sobre a natureza das repúblicas.

A Política de Aristóteles discutia várias formas de governo. Uma

delas, a politeia, uma forma de governo híbrida, foi considerada

por Aristóteles como a forma ideal de governo. Políbio expandiu

muitos desses princípios, mais uma vez desenvolvendo a ideia de

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governo misto. A mais importante obra romana nesta tradição é De

re publica de Cícero.

Com o tempo, as repúblicas clássicas foram conquistadas por

impérios ou tornaram-se, elas próprias, impérios. A maioria das

repúblicas gregas foi anexada ao Império

Macedónio de Alexandre, o Grande. A república romana expandiu-

se, anexando sucessivamente outros estados do Mediterrâneo,

alguns deles repúblicas, como Cartago. A república romana

acabou, ela própria, por se transformar no Império Romano.

Outras repúblicas antigas

Geralmente considera-se que as repúblicas pré-modernas foram

fenómenos exclusivamente europeus, no entanto houve estados

noutras partes do mundo com formas de governos similares. São

exemplos disso algumas cidades do Próximo

Oriente antigo. Arwad, na atual Síria, tem sido citada como um dos

primeiros exemplos de uma república, em que são as pessoas que

são descritas como soberanas e não um monarca. A Confederação

Israelita, da era anterior ao Reino de Israel, também tem sido

considerada uma espécie de república. Durante a Idade Média,

várias cidades-estados italianas tinham uma forma de governo de

tipo comunal, chamada signoria. Escritores coevos, como Giovanni

Villani, teorizaram sobre a natureza destes estados e as diferenças

em relação às monarquias da época, usando termos como libertas

populi para designar o regime destes estados. O renovado interesse

pelas obras da Grécia e da Roma Antigas levou os escritores

no século XV a preferirem uma terminologia mais clássica. Para

descrever os estados não-monárquicos, os

escritores quatrocentistas, principalmente Leonardo Bruni,

passaram a adotar a expressão latina res publica. Na primeira das

suas obras, Nicolau Maquiavel dividia os governos em três

tipos: monarquia, aristocracia e democracia. Mas como, segundo o

próprio Maquiavel, é difícil destrinçar entre uma aristocracia

governada por uma determinada elite e uma democracia governada

por um conselho nomeado pelo povo, no momento em que começou

a trabalhar em O Príncipe, Maquiavel já tinha optado por usar a

palavra república para se referir tanto a aristocracias como

a democracias.

Outra zona do globo onde se tem vindo a dar atenção ao fenómeno

das repúblicas antigas é a Índia. No início do século XX, uma série

de estudiosos indianos, principalmente K.P. Jayaswal, começou a

defender que vários estados da Índia Antiga tinham formas

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republicanas de governo. Como não há constituições ou obras

de filosofia política desse tempo que tenham sobrevivido até aos

nossos dias, as formas de governo têm de ser deduzidas, a maioria

das vezes, dos testemunhos dos textos religiosos. Estes textos

referem que determinados estados eram Gana sangha, ou seja,

baseados em conselhos, em oposição aos governos monárquicos.

Outra fonte que atesta esta forma de governo são os relatos gregos

da Índia, durante o período de contacto que se seguiu às conquistas

de Alexandre. Escritores gregos

como Megástenes e Arriano escreveram que diversos estados

indianos tinham governos republicanos semelhantes aos da

Grécia.[18]

A partir de 700 a.C., aproximadamente, as repúblicas

foram-se desenvolvendo numa faixa que ia do Vale do Indo, a

noroeste, até à Planície do Ganges, a nordeste. Eram,

principalmente, estados de pequeno porte, embora algumas

confederações de repúblicas parece terem-se formado, cobrindo

vastas áreas, como Vajji, por volta de 600 a.C., que

tinha Vaishali como capital.[19]

Tal como na Grécia, a era republicana chegou ao fim pelo século

IV a.C., com a ascensão de um império monárquico — o Império

Máuria — que conquistou quase todo o subcontinente, pondo fim à

autonomia das repúblicas. Algumas continuaram sendo repúblicas,

sob a suserania máuria, ou regressaram ao sistema republicano

mais tarde, após a queda do império. Madra, por exemplo,

sobreviveu como república até ao século IV d.C. O fim das

repúblicas na Índia acabou por vir, no entanto, com a ascensão

da Dinastia Gupta e a propagação da filosofia da natureza divina

da monarquia, que lhe esteve associada.

Repúblicas mercantis

As repúblicas reapareceram na Europa no final da Idade Média,

quando uma série de pequenos estados adotaram sistemas

republicanos de governo. Apesar de geralmente pequenas, eram

repúblicas comerciais ricas em que a classe mercantil adquiriu

proeminência social e política. O historiador dinamarquês Knud

Haakonssen refere que, no Renascimento, a Europa estava dividida

entre os estados controlados pela elite terratenente — as

monarquias — e os controlados pela elite comercial — as

repúblicas.

Ao longo da Idade Média, um pouco por todas as cidades da

Europa foi crescendo uma abastada classe de comerciantes que,

apesar da sua grande riqueza, não detinha qualquer poder,

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totalmente concentrado nas mãos da nobreza feudal. Por toda a

Europa os burgueses começaram também a reivindicar privilégios

e poder, levando os monarcas a conceder regalias pontuais a

certas localidades, expressas em documentos que tomaram o nome

de royal charters na Inglaterra; fueros em Castela; cartas de

foral em Portugal; etc.

Nos territórios menos centralizados, como no Sacro Império

Romano-Germânico, 51 das maiores cidades tornaram-se cidades

livres. Ainda que sob o domínio mais ou menos simbólico

do imperador, muitas destas urbes adotaram formas republicanas

de governo local. O mesmo se passou com as cidades comerciais

mais importantes da Suíça que, graças à geografia alpina, tinham

ficado de fora do controlo central. Ao contrário do que ocorreu

em Itália e na Alemanha, na Suíça grande parte das zonas rurais

nunca chegou a ser controlada por senhores feudais, mas sim por

agricultores independentes que também utilizaram formas

comunais de governo. Quando, no final do século XIII,

os Habsburgos tentaram retomar o controlo da região, tanto os

agricultores rurais como os comerciantes urbanos rebelaram-se,

proclamando a Confederação Helvética. A Suíça mantém a forma

republicana de governo até ao presente.

Durante a Idade Média, a Itália era a zona mais densamente

povoada da Europa e também a que tinha o governo central mais

fraco. Muitas das cidades, por isso, declararam-se independentes e

adotaram formas comunais de governo. Completamente livres do

poder feudal, as cidades-estado italianas expandiram-se, passando

a controlar também o interior rural. As mais poderosas

destas repúblicas marítimas foram a República de Veneza e

a República de Génova que rivalizavam entre si. Ambas eram

grandes potências comerciais marítimas que se foram expandindo

pelo Mediterrâneo. Foi também em Itália que primeiro se

desenvolveu uma ideologia advogando a forma republicana de

governo. Escritores como Bartolomeu de Lucca, Brunetto

Latini, Marsílio de Pádua e Leonardo Bruni viram as cidades-

estado medievais como verdadeiras continuadoras do legado

da Grécia e da Roma Antiga.

No entanto, estas repúblicas estavam longe de se poder comparar

às democracias de hoje em dia. Por regra, o governo das

repúblicas medievais assentava num conselho, constituído por

uma elite de patrícios. Em muitos estados nunca foram

realizadas eleições diretas, sendo os lugares no conselho

hereditários ou nomeados pelos membros já existentes. Nas

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repúblicas onde foram realizadas eleições, o direito de votar e de

ser eleito estava grandemente condicionado à riqueza da pessoa em

questão e à sua filiação em corporações de

ofícios, mesteres ou guildas. Isto deixou a grande maioria da

população sem poder político, pelo que eram comuns os motins e as

revoltas das classes mais baixas. O final da Idade Média viu mais

de duzentos levantamentos nas cidades do Sacro Império Romano-

Germânico. Revoltas semelhantes ocorreram um pouco por toda a

Europa, como em Florença com a Revolta dos Ciompi.

Repúblicas protestantes

Enquanto que, para as repúblicas italianas, os escritores clássicos

haviam sido a principal fonte ideológica, no Norte da Europa,

a Reforma Protestante seria utilizada como a grande justificação

para o estabelecimento de novas repúblicas. A mais importante foi

a teologia calvinista, que se desenvolveu na Confederação Suíça,

uma das maiores e mais poderosas repúblicas medievais. João

Calvino não pediu a abolição da monarquia, mas defendeu o

direito dos fiéis a derrubar os monarcas contrários à

religião. O calvinismo também defendia um

rigoroso igualitarismo e uma oposição à hierarquia. A defesa da

república apareceu nos escritos dos huguenotes durante as guerras

religiosas em França.

O Calvinismo desempenhou um importante papel nas revoltas

republicanas na Grã-Bretanha e na Holanda. Tal como as cidades-

estados de Itália e da Liga Hanseática, também a Grã-Bretanha e a

Holanda eram importantes centros de comércio, com uma grande

classe de comerciantes prosperando com o comércio com o Novo

Mundo. Grande parte da população destes dois países também

abraçou o calvinismo. A Revolta Holandesa, começando em 1568,

viu a República das Sete Províncias Unidas dos Países

Baixos rejeitar o domínio da Espanha dos Habsburgos num conflito

que durou até 1648 — a Guerra dos Oitenta Anos.

Em 1641, estalou a guerra civil inglesa. Liderada pelos puritanos e

financiada pelos mercadores de Londres, a revolta triunfou e o

rei Carlos I acabou por ser decapitado. Na Inglaterra, James

Harrington, Algernon Sidney e John Milton foram dos primeiros

autores a defender a rejeição da monarquia e a adoção de uma

forma republicana de governo. A República Inglesa teve vida curta

e a monarquia foi restaurada onze anos depois. A República

Holandesa continuou oficialmente até 1795 mas, a partir de 1747,

o Stadthouder torna-se um monarca de facto. Os calvinistas foram

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também dos primeiros colonizadores das colónias

holandesas e britânicas da América do Norte, influenciando

decisivamente a evolução política desses territórios.

Repúblicas liberais

No início da Idade Moderna, assistiu-se, na Europa, a duas

evoluções antagónicas. Por um lado, a monarquia

absolutista substituiu a monarquia descentralizada que havia

existido na maior parte da idade média. Por outro, foi-se

desenvolvendo uma forte reação contra o poder absoluto dos

monarcas, levando à criação de uma nova ideologia conhecida

como liberalismo.

No entanto, a maioria destes novos pensadores iluministas estava

mais interessada na implantação da monarquia constitucional do

que da república. O regime de Cromwell tinha desacreditado o

republicanismo e a maioria dos pensadores entendia que as

repúblicas conduziam à anarquia ou à tirania.[26]

Assim, filósofos

como Voltaire, por exemplo, opunham-se ao absolutismo ao mesmo

tempo que eram fortemente pró-monárquicos.

Rousseau e Montesquieu elogiaram as repúblicas e encararam as

cidades-estado da Grécia antiga como modelos. Rousseau

descreveu a sua estrutura política ideal de

pequenas comunas autogeridas. Montesquieu escreveu que uma

cidade-estado idealmente deveria ser uma república, mas defendeu

que uma monarquia com poderes limitados seria mais adequada

para uma grande nação. Ambos concordavam que não seria

possível governar um grande estado-nação como a França, com

vinte milhões de pessoas, como uma república.

A revolução americana começou apenas como uma rejeição da

autoridade do parlamento britânico sobre as colónias. O fracasso

do monarca britânico em proteger as colónias do que

consideravam uma violação do seu direito a um governo

representativo, a sumária condenação como traidores dos que

defendiam os seus direitos, agravado pelo envio do exército como

demonstração de autoridade resultou na percepção generalizada

da monarquia britânica como tirânica. Com a declaração da

independência, os líderes da revolta rejeitaram firmemente a

monarquia e, como tal, abraçaram o republicanismo. Os líderes da

revolução eram bem conhecedores dos escritos dos pensadores

liberais franceses e também da história das repúblicas

clássicas. John Adams tinha até escrito um livro sobre as

repúblicas ao longo da história. Além disso, a ampla distribuição

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da obra Common Sense, de Thomas Paine, de forma sucinta e

eloquente propagou junto do grande público os ideais republicanos

e a independência. A Constituição dos Estados Unidos, ratificada

em 1789, criou uma república federal relativamente forte, em

substituição de uma confederação relativamente fraca, primeira

proposta para um governo nacional através dos Artigos da

Confederação, ratificados em 1783. As primeiras dez emendas à

constituição, chamadas Bill of rights, consagraram certos direitos

naturais fundamentais para os ideais republicanos, que

justificaram a revolução.

Tal como a americana, também a revolução francesa não era

republicana no seu início. Somente após a fuga de Varennes ter

retirado o que restava da pouca simpatia de que o rei gozava, é que

foi declarada a república e Luís XVI enviado para a guilhotina. O

sucesso estrondoso da França nas guerras revolucionárias

francesas viu as repúblicas espalharem-se pela força das armas um

pouco por toda a Europa, à medida que uma série de repúblicas

clientes foram criadas em todo o continente. A ascensão

de Napoleão marcou o final da Primeira República Francesa e a

sua posterior derrota permitiu às monarquias vitoriosas porem fim

a muitas das mais antigas repúblicas do continente,

incluindo Veneza, Génova e a Holanda.

Fora da Europa, um outro grupo de repúblicas foi sendo criado à

medida que as Guerras Napoleónicas permitiram que os estados

de América latina ascendessem à independência. A ideologia

liberal teve apenas um impacto limitado nestas novas repúblicas. O

impulso principal foi da população crioula, descendente dos

europeus, em conflitos com os governadores peninsulares enviados

d'além-mar. A maioria da população na América Latina era de

ascendência ameríndia ou africana, com a qual a elite crioula tinha

pouco interesse em partilhar o poder através de uma soberania

popular alargada. Simón Bolívar, o principal instigador das

revoltas e também um de seus teóricos mais importantes,

simpatizava com os ideais liberais, mas entendia que, à América

Latina, faltava a coesão social para que esse sistema funcionasse e

defendeu a autocracia, sempre que necessária.

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Anúncio da Proclamação da República Irlandasa

No México, esta autocracia tomou, por pouco tempo, a forma de

uma monarquia no Primeiro Império Mexicano. Devido à guerra

peninsular, a família real portuguesa transferiu-se para o Rio de

Janeiro em 1808. O Brasil atingiu a independência como

uma monarquia em 7 de setembro de 1822, tendo o império do

Brasil durado até 1889. Nos demais estados, diferentes formas de

república autocrática existiram até sua liberalização no final

do século XX.

A Segunda República Francesa foi criada em 1848 e a Terceira

República Francesa em 1871. A Espanha inaugurou a sua primeira

república, apenas para ver regressar a monarquia poucos anos

depois. No início do século XX, a França e a Suíça mantinham-se

como as únicas repúblicas na Europa. Antes da primeira guerra

mundial, a república portuguesa, implantada através da revolução

de 5 de outubro de 1910, foi a primeira do novo século. Isto

estimularia o aparecimento de mais repúblicas no rescaldo da

guerra, quando vários dos maiores impérios europeus entraram em

colapso. O império alemão, o império austro-húngaro, o império

russo e o império otomano foram substituídos por várias

repúblicas. Novos estados tornaram-se independentes e muitos

destes, como a Irlanda, a Polónia, a Finlândia e a Checoslováquia,

escolheram formas republicanas de governo. Em 1931, a Segunda

República Espanhola terminou numa guerra civil que seria o

prelúdio da segunda guerra mundial.

As ideias republicanas foram se espalhando, especialmente

na Ásia. A partir do final do século XIX, os Estados Unidos

começaram a ter uma influência crescente na Ásia, com

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os missionários protestantes a desempenharem um papel central.

Os escritores liberais e republicanos ocidentais também exerceram

influência. Isto, combinado com o confucionismo, inspirou a

filosofia política que há muito argumentava que a população tinha

o direito de rejeitar um governo injusto que tivesse perdido

o mandato do céu.

Duas repúblicas de vida breve foram proclamadas no extremo

oriente: a república de Formosa e a Primeira República das

Filipinas. Na China, um forte sentimento contra a dinastia Qing e

uma série de movimentos de protesto levaram à criação de

uma monarquia constitucional. O líder mais importante deste

movimento foi Sun Yat-sen, cujos Três Princípios do

Povo combinavam ideias americanas, europeias e chinesas.

A república da China acabou por ser proclamada em 1 de

janeiro de 1912.

Repúblicas socialistas e comunistas

Edital da Comuna de Paris.

Entre a década de 1920 e o início da de 90, numerosos estados

adotaram designações como "república democrática", "república

popular" ou "república socialista": República Popular da

Mongólia (1924-1992), República Popular Federal da

Jugoslávia (1946–1963), República Popular de Angola (1975–

1992), República Popular Democrática do Iémen (1967–

1970), República Democrática Alemã(1949–1990), República

Socialista do Vietname (1976-atualidade), etc. Tratava-se, por

regra, de repúblicas com formas de governo caraterizadas pela

adoção da ideologia comunista como princípio orientador da ação

do estado. Estas repúblicas podiam ter vários partidos políticos

legais, mas ao Partido Comunista era concedido um papel

privilegiado ou dominante no governo, princípio muitas vezes

definido na própria Constituição, ao ponto de se confundirem as

instituições do estado com as do partido.

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132

A grande fonte de inspiração para as repúblicas socialistas do

século XX veio da Comuna de Paris de 1871, quando as classes

sociais mais desfavorecidas tomaram o controle da capital de

França. Karl Marx descreveu a Comuna como o protótipo do

governo revolucionário do futuro "a forma política, finalmente

descoberta, com a qual se realiza a emancipação económica do

trabalho."

Friedrich Engels observou como um dos grandes ensinamentos a

recolher da Comuna, a forma como se remunerou a todos os

funcionários "grandes e pequenos, apenas o salário que outros

operários recebiam. (...) Assim se fechou a porta, eficazmente, à

caça aos cargos e à ganância da promoção". Nas palavras de

Engels, a "classe operária, para não perder de novo a sua própria

dominação, acabada de conquistar, tinha, por um lado, de eliminar

a velha maquinaria de opressão até aí utilizada contra si própria,

mas, por outro lado, de precaver-se contra os seus próprios

deputados e funcionários, ao declarar estes, sem qualquer

excepção, revogáveis a todo o momento." Engels defendeu, no

entanto, que tal estado seria temporário, apenas "até que uma

geração crescida em novas, livres condições sociais, se torne capaz

de se desfazer de todo o lixo do Estado".

Essas ideias foram adotadas por Vladimir Lenine, em 1917 pouco

antes da Revolução de Outubro na Rússia e publicadas em O

Estado e a Revolução, um texto fundamental para muitos marxistas.

Com o fracasso da revolução mundial prevista por Lenine

e Trotsky, a Guerra Civil Russa, e, finalmente, a morte de Lenine,

as medidas de guerra que eram considerados temporárias, como a

requisição forçada de alimentos e a falta de controlo democrático,

tornaram-se permanente e uma ferramenta de reforço do poder

de Estaline.

Ao longo do século XX, a maioria das repúblicas socialistas e

comunistas adotaram economias planificadas. No entanto, houve

algumas exceções: a União Soviética durante a década de 1920 e a

Jugoslávia após a Segunda Guerra Mundial permitiram um

mercado limitado e um grau de autogestão dos trabalhadores;

enquanto a China, o Vietname e o Laos introduziram profundas

reformas económicas após a década de 1980.

No início da década de 1990, a grande maioria destes países

fizeram acompanhar o processo de abertura

económica e política dos seus regimes do abandono destes

qualificativos, passando simplesmente a designarem-se por

"repúblicas". Há, no entanto, estados na atualidade que, não sendo

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propriamente marxistas-leninistas, usam termos como

"democrática", "popular" e "socialista" nos títulos oficiais dos

países. São exemplos disto a Argélia (República Argelina

Democrática e Popular); o Bangladesh (República Popular do

Bangladesh); a Líbia (Grande República Socialista Popular Árabe

da Líbia); São Tomé e Príncipe (República Democrática de São

Tomé e Príncipe) e Timor-Leste (República Democrática de Timor-

Leste).

Repúblicas islâmicas

Muitas repúblicas de população

maioritariamente muçulmana quiseram juntar a palavra "islâmica"

à sua designação oficial. O Paquistão, por exemplo, adotou o título

através da Constituição de 1956; a Mauritâniaadotou-o em 28 de

novembro de 1958; o Irão após a Revolução Iraniana de 1979 que

derrubou a dinastia Pahlavi; o Afeganistão após o derrube

dos talibãs em 2001.

A filosofia política islâmica tem uma longa tradição de oposição

à monarquia absolutista, expressa, nomeadamente, na obra

do filósofo muçulmano Al-Farabi. A Xariá, lei islâmica, tinha

precedência sobre a vontade do governante que deveria ser

escolhido através de um conselho, a Ash-Shura. Apesar dos

primeiros califados terem mantido os princípios da eleição do

governante, mais tarde os estados tornaram-

se ditadurashereditárias ou militares, embora muitos mantivessem

uma, pouco mais do que simbólica, ash-shura consultiva.

No entanto, nenhum desses estados é geralmente referido como

sendo uma república. O termo árabe atual ة ,(jumhūrīyyat) جمهوري

surgiu no final do século XIX, decalcando o conceito ocidental de

república. No século XX o republicanismo tornou-se um movimento

importante em grande parte do Médio Oriente, à medida que as

monarquias foram caindo em muitos estados da região. Alguns,

como o Iraque e a Turquia, tornaram-se repúblicas seculares.

Outras nações, como a Indonésia e o Azerbaijão, começaram

também como seculares, mas seguiram outros caminhos. No Irão,

a revolução de 1979 derrubou a monarquia e criou um república

islâmica baseada nas ideias de democracia islâmica.

O termo república islâmica, no entanto, pode ter significados

diferentes, às vezes até antagónicos. A república islâmica do Irão,

por exemplo, está em contraste com o estado semissecular da

República Islâmica do Paquistão. Num caso, trata-se de uma

república com um governo teocrático, no qual o código penal do

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estado obedece às leis da Xariá. No outro, a designação "islâmica"

parece mais uma alusão à identidade cultural do país.

O Paquistão foi o primeiro país a adotar o adjetivo "islâmico" para

qualificar o seu estatuto republicano através da sua constituição

de 1956 que, no restante, era bastante secular. Apesar desta

definição, o país não teve uma religião de estado até 1973, quando

uma nova constituição, mais democrática mas menos secular, foi

aprovada. O Paquistão só usa o nome "República Islâmica" nos

seus passaportes e vistos. Em todos os documentos oficiais a

designação utilizada é simplesmente "Governo do Paquistão".

Apesar disso a atual Constituição do Paquistão, parte IX, artigo

227 diz expressamente: "Todas as leis existentes devem ser postas

em conformidade com os preceitos do Islão tal como expressos no

Alcorão e na Suna".

Chefe de Estado

Repúblicas presidencialistas

Poder executivo partilhado entre

presidente e parlamento

Repúblicas semipresidencialistas

Repúblicas

parlamentares

Repúblicas de

partido único

Estrutura

Nas repúblicas contemporâneas, o chefe de Estado é geralmente

designado por presidente da república ou simplesmente presidente.

O termo deriva do latim præ sidere ("sentar à frente"), significando

liderar, dirigir, presidir, aplicável à direção de uma cerimónia, de

uma reunião ou de uma organização. Usado na Grã-Bretanha

nessa aceção, o título presidente foi aplicado em 1608 ao líder

da Virgínia e depois estendido a outras das Treze Colónias inglesas

na América do Norte, com a designação de "Presidente do

Conselho". Os Estados Unidos foi a primeira república a usar este

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título, mantendo o significado inicial da palavra: "Presidente do

Congresso Continental", o líder do primeiro parlamento. Quando a

nova Constituição foi escrita o título de "Presidente dos Estados

Unidos" foi atribuído ao responsável pelo poder executivo.

Designa-se por presidencialismo o sistema de governo no qual o

chefe de Estado é também chefe de governo. Num sistema

presidencial completo, o presidente desempenha o papel político

central e detém uma autoridade considerável. Os Estados Unidos

foram o primeiro exemplo de um tal sistema que serviu de base ao

modelo adotado noutros países, como na França e no Brasil.

Noutros estados, a legislatura domina e o papel do presidente é

pouco mais do que cerimonial e apolítico, como na Alemanha e

na Índia. Esses estados são repúblicas parlamentaristas e

funcionam de forma semelhante às monarquias

constitucionais com sistemas parlamentaristas, onde o poder do

monarca é também extremamente circunscrito. Nos sistemas

parlamentares, o chefe de governo, na maioria das vezes

intitulado primeiro-ministro, exerce o maior poder político real.

Nos sistemas semipresidencialistas o chefe de governo e o chefe de

Estado compartilham em alguma medida o poder executivo,

participando, ambos, do quotidiano da administração do Estado.

Difere do parlamentarismo por apresentar um chefe de Estado com

prerrogativas que o tornam muito mais do que uma simples figura

protocolar ou mediador político; difere, também, do

presidencialismo por ter um chefe de governo com alguma medida

de responsabilidade perante o legislativo. Em França, o presidente

define a política externa, em Portugal, o presidente tem menos

poder, tendo poder de vetar leis e dissolver a Assembleia.

As regras para a nomeação do presidente e do líder do governo, em

algumas repúblicas permitem a nomeação de um presidente e de

um primeiro-ministro com convicções políticas opostas: na França,

quando os membros do governo e o presidente vêm de fações

políticas opostas, esta situação chama-se coabitação. Em alguns

países, como na Suíça e em San Marino, o chefe de Estado não é

uma única pessoa, mas sim um conselho. A República

Romana tinha dois cônsules, nomeados por um ano.

Eleição

Nas democracias constitucionais os presidentes ou são eleitos

diretamente pelo povo ou, indiretamente, por um parlamento ou

conselho.

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Nos sistemas presidencialistas e semipresidencialistas o presidente

tanto pode ser eleito diretamente como indiretamente, caso

dos Estados Unidos. Neste país o presidente é oficialmente eleito

por um colégio eleitoral, escolhido pelos estados através

de sufrágio diretodos eleitores. Apesar de, na opinião de alguns, a

eleição direta conferir maior legitimidade ao presidente e dar ao

cargo muito do seu poder político, a Constituição dos Estados

Unidos estabelece que a legitimidade do presidente advém da

ratificação da Constituição por nove estados. A ideia de que a

eleição direta é necessária para a legitimidade também contradiz o

espírito do Grande Compromisso de 1787, cujo resultado real foi

manifestado na cláusula que garante aos eleitores dos estados

menores uma representação ligeiramente maior do que os grandes

estados na escolha presidencial.

Nos países com um sistema tipicamente parlamentar o presidente é

normalmente eleito pelo parlamento. Estas eleições indiretas

subordinam o presidente ao parlamento, conferindo-lhe, também,

uma legitimidade limitada, transformando a maioria dos poderes

presidenciais em poderes de reserva que só podem ser exercidos em

circunstâncias excecionais, como acontece na República da

Irlanda.”

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica)

[6]

Verdadeiro crápula, Filipe IV é mencionado na Wikipédia nos

seguintes termos:

“Filipe IV & I (Fontainebleau, 1268 – Fontainebleau, 29 de

novembro de 1314), também chamado de Filipe, o Belo, foi o Rei

da França como Filipe IV de 1285 até sua morte e também Rei de

Navarra como Filipe I de 1284 a 1305 em virtude de seu casamento

com Joana I.

Filipe IV foi um rei polémico, estando na origem da tentativa de

deposição do papa Bonifácio VIII e da transferência

do papado para a cidade de Avinhão, e criando as condições para,

algumas décadas depois da sua morte, a eclosão da Guerra dos

Cem Anos. No seu reinado suprimiu a Ordem dos Cavaleiros

Templários a 13 de outubro de 1307, facto que provavelmente

esteve na origem da superstição de as sextas-feiras dia 13 serem

dias aziagos.

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Há quem pense que o cognome o Belo deve-se a uma sua

extraordinária beleza, segundo relatos contemporâneos. Também

apelidado pelos seus inimigos e admiradores de o rei de

Mármore ou o rei de Ferro, foi notável pela sua personalidade

rígida e severa. Um dos seus mais ferozes oponentes, o

bispo Bernardo Saisset de Pamiers, disse sobre o rei: «Não é um

homem nem uma besta. É uma estátua».

Subida ao trono

Segundo filho de Filipe III de França com Isabel de Aragão,

Filipe o Belo nasceu no castelo de Fontainebleau no ano de 1268.

Quando o seu irmão mais velho morreu aos 12 anos de idade em

1276, tornou-se novo herdeiro do trono. Teve como preceptor

Guilherme d'Ercuis, o capelão do seu pai.

Em 1284-1285 participou da cruzada aragonesa, a fracassada

campanha francesa na Catalunha para depor o rei Pedro III de

Aragão e colocar no seu lugar Carlos de Valois, o seu irmão mais

novo. Com a derrota militar e a epidemia de disenteria que

marcaram o fim desta campanha e atingiram o rei Filipe III,

assumiu a liderança da hoste.

Tentou negociar a passagem da família real através

dos Pirenéus mas recebeu uma recusa do rei aragonês, e depois

sofreu uma pesada derrota na batalha travada a 30 de setembro e 1

de outubro, na qual Pedro massacrou o exército francês mas

poupou a família real. Com a morte do rei de França

em Perpinhã a 5 de outubro, por disenteria, Filipe subiu ao trono e

abandonou a campanha. Foi coroado a 6 de janeiro de 1286 na

catedral de Reims.

Consolidação do poder real

Determinado a fortalecer a monarquia, Filipe confiou, mais do que

qualquer dos seus predecessores, na burocracia profissional de

legalistas. Auxiliado por ministros como Pierre Flote, Guilherme

de Nogaret e Enguerrando de Marigny, favoreceu o

desenvolvimento das instituições administrativas e judiciárias.

Homem solene e silencioso, ao seu povo parecia distante do

governo e, tendo encarregado os seus ministros de políticas

específicas, especialmente as impopulares, foi chamado de "coruja

inútil" pelos seus contemporâneos. Na verdade o seu reinado

marcou a transição da França, de uma monarquia carismática,

passível de perder muito do seu poder sob um rei incapaz, para um

reino burocrático, na direcção da modernidade.

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Um ano antes de subir ao trono, a 14 de agosto de 1284, o

Belo casara-se, aos 16 anos de idade, com Joana I de Navarra,

filha de Henrique I de Navarra e Branca de Artois. O matrimónio

conferiu-lhe os títulos de rei de Navarra e conde de Champagne,

como Filipe I, até à morte da sua esposa a 4 de abril de 1305.

O principal benefício administrativo desta união era que a herança

de Joana em Champagne e Brie, adjacente aos domínios reais

na Île-de-France, foi efetivamente unida às terras do rei, formando

uma ampla área. Durante os reinados de Joana e dos seus três

filhos (1284–1328), estas terras pertenciam à pessoa do rei.

Mas em 1328 já se encontravam tão ligadas aos domínios reais que

o Filipe VI de França (da casa de Valois, não um herdeiro de

Joana) fez uma troca de terras com a herdeira dessa época, Joana

II de Navarra. Estes territórios permaneceram com a coroa

francesa, tendo Joana II recebido terras no oeste da Normandia em

compensação.

O reino de Navarra nos Pirenéus não tinha a mesma importância

para os interesses da época dos monarcas franceses. Permaneceu

em união pessoal de 1284 a 1328, tendo depois revertido para

Joana II de Navarra e para a casa de Évreux. Outras adições de

Filipe aos domínios reais foi Lião em 1312 e a compra da região

de Quercy (aproximadamente o actual departamento de Lot)

à Inglaterra por três mil libras.

Política externa

Relações com os mongóis

No seguimento da política externa de São Luís, Filipe teve vários

contactos com o Ilcanato mongol no Médio Oriente, que pretendia

obter a cooperação de reinos cristãos para a luta contra os

muçulmanos. Recebeu a embaixada do monge sino-mongol Rabban

Bar Sauma, e um elefante como presente. Filipe terá respondido

com uma positiva à solicitação.

O rei francês também ofereceu presentes à embaixada e enviou um

dos seus nobres, Gobert de Helleville, para os acompanhar até aos

domínios mongóis. Este partiu a 2 de fevereiro de 1288, juntou-se a

Bar Sauma em Roma e seguiram para a Pérsia.

De Bagdade, Arghun Khan voltou a escrever em 1289, em reposta

a uma carta de Filipe de 1288, reafirmando a cooperação militar,

exortando-o a conquistar o Egito, em troca do qual o mongol

oferecer-lhe-ia Jerusalém..

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139

Ao contrário do seu avô Luís IX de França, Filipe IV não deu

continuidade a estes planos sob a forma de uma cruzada. No

entanto, organizou uma colaboração militar com os mongóis

através dos Cavaleiros Templárioscontra os mamelucos. O plano

era coordenar as ações entre as ordens militares cristãs, o rei e a

aristocracia de Chipre e do Reino Arménio da Cilícia, e os mongóis

do Ilcanato.

“ Se de facto os mongóis, apesar de não

serem cristãos, vão lutar contra

os árabes pela captura de Jerusalém,

é especialmente adequado que nós

lutemos [ao lado destes], e

se Deus quiser, avançar com toda a

força.

— Filipe IV de França, Os Monges de

Kublai Khan, Imperador da China[5]

.

De 1298 a 1302, o grão-mestre Jacques de Molay esteve no

Próximo Oriente a combater os mamelucos e a aguardar a ligação

com as forças mongóis, o que não chegou a acontecer[6]

. Em

Setembro de 1302 os Templários foram expulsos da sua fortaleza

em Arwad e quando Gazã, o ilcã mongol da Pérsia, morreu em

1304, acabaram os planos de uma rápida reconquista da Terra

Santa.

Em abril de 1305, o novo governante mongol Oljeitu enviou cartas

para Filipe,[7]

o papa, e para Eduardo I da Inglaterra. Mais uma

vez ofereceu uma aliança militar e as nações europeias prepararam

uma cruzada, mas houve atrasos na preparação e esta acabou por

nunca se realizar. Entretanto o filho de Oljeitu assinou um tratado

em Alepo com os mamelucos em 1322].

Guerra com a Inglaterra

O início de hostilidades com a Inglaterra em 1294 era o resultado

inevitável das monarquias competitivas e expansionistas,

despoletado por um secreto pacto franco-escocês de ajuda mútua

contra Eduardo I.

Foram realizadas campanhas inconclusivas pelo controlo

da Gasconha em 1294–1298 e em 1300–1303. Filipe ocupou

a Flandres em 1300 e conquistou a Guienne, mas foi obrigado a

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devolver este último território aos ingleses e a dar a sua

irmã Margarida de França em casamento ao monarca inglês em

1299.

Há décadas que não ocorria um importante conflito na Europa, e

entretanto a natureza da guerra tinha mudado: tornara-se mais

profissional, tecnologicamente mais avançada e muito mais

dispendiosa. A procura de rendimentos para pagar as

despesas militares marcou o reinado de Filipe e a reputação que

criou para os seus contemporâneos.

Segundo os termos do Tratado de Paris de 1303, foi acordado o

casamento de Isabel, filha de Filipe, com Eduardo, príncipe de

Gales e herdeiro de Eduardo I. A união ocorreu em Bolonha a 25

de janeiro de 1308, e pretendia selar uma paz. Em algumas

décadas levaria a uma posterior pretensão inglesa ao trono francês

e à Guerra dos Cem Anos.

Invasão da Flandres

Em 11 de julho de 1302, a França sofreu uma derrota de um

exército de 2500 nobres (cavaleiros e escudeiros) e 4.000 soldados

de infantaria, enviado para suprimir uma revolta na Flandres,

na batalha das esporas douradas, perto de Kortrijk.

O Rei de Ferro reagiu energicamente e liderou pessoalmente uma

vitoriosa campanha com a batalha de Mons-en-Pévèle, na

actual região de Nord-Pas-de-Calais, dois anos depois. Em 1305,

obrigou os flamengos a aceitar um desvantajoso tratado de paz que

obrigou a fortes reparações e penalidades humilhantes, e adicionou

as ricas cidades de Lille e Douai, grandes produtoras de tecidos,

ao território real.

Béthune, a primeira cidade a render-se, foi concedida a Matilde,

condessa de Artois. Para garantir a sua fidelidade, as suas duas

filhas, Joana e Branca, casaram-se com Filipe e Carlos,

respectivamente, filhos de Filipe IV.

Política religiosa

Conflito com o papado

Para financiar estas guerras, Filipe IV viu-se obrigado a recorrer a

várias desvalorizações da moeda entre 1290 e 1309. Como medida

de curto prazo, perseguiu os judeus de modo a tomar os seus bens,

prendendo e chegando a expulsá-los dos territórios franceses em

1306.

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141

Também confiscou os bens dos banqueiros lombardos em 1292 e de

abades mais abastados. Para a história ficou a condenação destas

acções e dos seus gastos excessivos pelos seus inimigos na Igreja

Católica, uma vez que os cronistas deste tempo eram na maioria

monges.

Quando lançou alguns impostos sobre o clero, de cerca de metade

do seu rendimento anual, iniciou um conflito com o papado. A 24

de fevereiro de 1296, o papa Bonifácio VIII emitiu a epístola

decretal Clericis laicos, proibindo a transferência de qualquer

propriedade da Igreja para a coroa francesa sem o acordo prévio

de Roma, e a incitar uma aberta batalha diplomática contra o rei.

Envolvido em outros problemas com os aragoneses da Sicília e

a família Colonna, o papa acabou por ceder, compondo

as bulas Romana mater (fevereiro de 1297) e Etsi de statu (julho de

1297). Esta última continha uma renúncia formal à defesa dos bens

eclesiásticos contra o arbítrio real da decretal Clericis laicos. No

mesmo ano canonizou o rei Luís IX de França sob o nome de "São

Luís da França", um processo impulsionado por Filipe IV.

Mas em 1300, pela bula Unam Sanctam, Bonifácio declarou a

superioridade do poder espiritual sobre o poder temporal, e por

consequência, a superioridade do papa sobre os reis, que

responderiam perante o líder da Igreja. Era de facto uma tentativa

de instauração de uma teocracia na Europa ocidental.

Filipe respondeu proibindo a exportação de dinheiro francês para

os Estados Pontifícios e convocou uma assembleia de bispos,

nobres e grandes burgueses de Paris. Esta seria a precursora

dos Estados Gerais que também surgiriam pela primeira vez no seu

reinado, mais uma medida profissional e organizativa que os seus

ministros introduziram no governo.

O rei saiu vitorioso do encontro, adotando uma política de

independência em relação à Santa Sé e opondo-se ao papa.

Procurou então o apoio de todos os seus súbditos a fim de legitimar

a sua luta. Bonifácio VIII ameaçou-o de excomunhão e de

interdição (o equivalente à excomunhão, aplicada a um território)

sobre o reino da França.

Legalistas franceses falsificaram a bula para a tornar injuriosa ao

poder civil e à França. Com um forte apoio no seu reino, em 1303 o

Belo enviou o seu conselheiro Guilherme de Nogaret com uma

pequena escolta armada para Roma, com o objetivo de prender o

papa e de o levar a julgamento perante um concílio.

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Este episódio, conhecido como o atentado de Anagni tornar-se-ia

em um dos grandes escândalos do reinado de Filipe IV. A sua

narrativa popular teve uma grande importância na reputação de

poder e implacabilidade do "Rei de Ferro", apesar de não ter

estado diretamente envolvido no incidente.

“ A Nogaret juntou-se um inimigo

pessoal de Bonifácio, Sciarra

Colonna, membro da nobreza

romana, que lhe indicou que o papa

se refugiara em Anagni.

Encontraram-no só, um homem de 68

anos de idade, na grande sala

do palácioepiscopal, abandonado

pelos seus partidários. Sentado numa

alta cadeira, com hábitos de

cerimónia, não reagiu à irrupção dos

homens armados.

À aproximação do francês e do

italiano, inclinou ligeiramente a

cabeça e declarou: 'Eis a minha

cabeça, eis a minha tiara: morrerei, é

certo, mas morrerei papa'. Guilherme

de Nogaret recuou, impressionado,

enquanto Sciarra Colonna, no seu

ódio por Bonifácio VIII, avançou e

lhe deu uma bofetada, com a mão

coberta pela luva de ferro

da armadura. Sob a violência do

golpe, o papa caiu do trono para o

chão.

Pouco depois, a população de

Anagni, envergonhada de ter

abandonado o papa, acorreu ao

palácio e perseguiu a destacamento

francês, mas tarde demais: a

violência a que fora sujeito

perturbara a sanidade mental de

Bonifácio. Morreu no mês seguinte,

sem reconhecer os seus conhecidos e

a recusar a extrema unção.

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— Narração do atentado de Anagni

segundo a tradição popular.

Em 1305, depois da morte, sob suspeitas de envenenamento, do

sucessor do papa Bento XI, o novo papa Clemente V revelar-se-ia

mais cooperante. De origem francesa, permitiu o estabelecimento

pelo rei francês do papado de Avinhão, em um enclave no sul da

França, e seria uma ajuda preciosa na supressão da Ordem dos

Templários.

Supressão da Ordem dos Templários

Fundada em 1118 com o objectivo de proteger os peregrinos que se

dirigiam a Jerusalém, ao longo de dois séculos a Ordem dos

Templários acumulara grandes riquezas. O seu poder era tal que

tinham apenas o dever de responder perante o papa.

Com graves problemas de caixa e tendo de recorrer a empréstimos

junto aos templários para custear os negócios do seu reino, Filipe

IV usou a sua influência sobre Clemente V, sob a sua dependência,

para acabar com a ordem e confiscar todos os seus bens. Para isso

pôs em andamento uma estratégia de descrédito, acusando-os

de heresia, imoralidade, sodomia e diversos outros crimes.

Na sexta-feira, dia 13 de outubro de 1307, centenas de cavaleiros

templários por toda a França foram presos simultaneamente por

agentes de Filipe o Belo e sujeitos a tortura para confessarem a

heresia da própria ordem religiosa, facto que provavelmente esteve

na origem da superstição de as sextas-feiras dia 13 serem

dias aziagos.

Em 1312, o papa francês extinguiu a ordem por uma bula,

retirando a sua proteção e o seu estatuto eclesiástico. Filipe tomou

as consideráveis riquezas dos templários e acabou com o

seu sistema bancário monástico.

Os líderes templários foram supliciados. Em 1314, o último grão-

mestre, Jacques de Molay, foi queimado na fogueira em Paris. De

acordo com a lenda, de dentro das chamas este amaldiçoou o rei

Filipe IV e sua descendência, o papa Clemente V e o

ministro Guilherme de Nogaret, afirmando estes seriam

convocados perante o tribunal de Deus no prazo de um ano. De

facto, todos os três morreram dentro desse prazo.

Posteridade

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144

Morte e legado

Filipe o Belo morreu a 29 de novembro de 1314 devido a um

derrame cerebral, vindo a falecer dias depois de um segundo

ataque, no castelo de Fontainebleau. Segundo os documentos e os

relatórios de embaixadores, chega-se à conclusão de que tenha

sucumbido a uma apoplexia cerebral em zona não motora, que se

manifestou pela primeira vez enquanto caçava um cervo com sua

tropa, dias antes da recaída mortal.

O seu coração foi transportado para o Mosteiro de Poissy, assim

como a cruz dos Templários, e lá permaneceu até à noite de 21 de

julho de 1695, quando um raio caiu sobre a igreja do mosteiro e

incendiou-a quase completamente, destruindo a cruz e o coração

do rei. A sua sepultura na Basílica de Saint-Denis, como muitas

outras, foi profanada em 1793, durante a Revolução Francesa.

O seu reinado assinalou o declínio do poder papal, depois de um

período de autoridade absoluta sobre as nações europeias. O

palácio do rei, na Île de la Cité, é atualmente representado pelas

secções remanescentes da Conciergerie.

O final do seu reinado foi marcado também pelo caso da Torre de

Nesle, quando as suas três noras foram envolvidas em um

escândalo de adultério e crime de lesa-majestade que marcaria a

história da França, com graves consequências na linha sucessória

do trono francês. As repercussões deste caso condicionariam os

reinados dos seus três filhos, no desejo de darem continuidade

à dinastia capetiana.

Nas décadas seguintes seria sucedido pelos seus três filhos varões

sobreviventes, um após o outro. A morte do último, Carlos IV,

trouxe a coroa para Filipe VI da casa do seu irmão Carlos de

Valois. Esta sucessão foi contestada por Eduardo III da Inglaterra,

filho da sua filha Isabel, o que originou a Guerra dos Cem

Anos entre as duas nações.

Descendência

Do seu casamento em 14 de agosto de 1284 com Joana I de

Navarra, filha de Henrique I de Navarra e Branca de Artois,

nasceram:

Luís X de França (Luís I de Navarra), o Teimoso, o Cabeçudo ou o

Turbulento (4 de outubro de 1289 - 5 de junho de 1316), sucessor

dos pais nos tronos de França e Navarra e no condado de

Champagne

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145

Margarida (c.1290-1294), noiva de Sancho IV de Leão e Castela em

novembro de 1294

Isabel de França, a Loba de França (1292 - 21 de novembro de

1358), casada em 1308 com Eduardo II da Inglaterra

Filipe V de França (Filipe II de Navarra), o Longo, o

Comprido ou o Caolho (17 de novembro de 1293 - 3 de janeiro de

1322), conde de Poitou, conde palatino da Borgonha por

casamento com Joana II, Condessa da Borgonha, e sucessor do

irmão Luís nos tronos de França e Navarra, e no condado de

Champagne

Branca (c.1293 - c.1294)

Carlos IV de França (Carlos I de Navarra), o Belo (18 de junho de

1294 - 1 de fevereiro de 1328), conde de la Marche e sucessor do

irmão Filipe tronos de França e Navarra, e no condado de

Champagne

Roberto (1297-1308)

Representações na cultura Filipe o Belo é um dos

principais personagens dos dois primeiros volumes da série de sete,

do romance histórico Os Reis Malditos (em francês: Les Rois

maudits) de Maurice Druon, publicada entre 1955 e 1977. A série

foi adaptada para a televisão por duas vezes na França, em 1972 e

em 2005.”

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_IV_de_Fran%C3%A7a)

[7]

“Clemente V, nascido Bertrand de Gouth (perto

de Villandraut, 1264 — Roquemaure, 20 de Abril de 1314)

foi Papa entre Junho de 1305 até à sua morte.

Seu túmulo está na igreja colegiada (que ele havia construído)

em Uzeste, província de Gironde. Foi bispo de Saint-Bertrand-de-

Comminges, antes de se tornar papa.

Foi eleito após um longo conclave realizado em Perugia, onde se

defrontaram os interesses dos cardeais italianos e franceses. Isso

acontece após um pacto selado com o então rei da França, Filipe, o

Belo, no qual o monarca, com seu poder e influência o ajudou a

alcançar esse lugar principalmente para que retirasse a

excomunhão da família real francesa, colocada pelo Papa

Bonifácio VIII.

O seu pontificado ficou marcado por duas coisas: pela mudança

da Santa Sé de Roma para Avinhão em 1309, justificado pelos

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146

tumultos existentes em Itália, e pela destruição trágica da Ordem

dos Cavaleiros Templários (ordem criada pela própria Igreja

Católica), que defendiam e protegiam os cristãos pela Terra Santa.

Clemente V foi forçado por Felipe à realizar uma investigação post

mortem contra a memória do Papa Bonifácio VIII, inimigo de

Felipe, que forjou acusações,[2]

porém durante o Concílio de

Vienne, que se reuniu em 1311, a ortodoxia e moralidade do papa

morto foi confirmada.”

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Clemente_V)

[8]

“A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de

Salomão (em latim: "Ordo Pauperum Commilitonum Christi

Templique Salominici"), conhecida como Cavaleiros

Templários, Ordem do Templo (em francês: Ordem du

Templeou Templários) ou simplesmente como Templários, foi

uma ordem militar de Cavalaria. A organização existiu por cerca

de dois séculos na Idade Média (1118-1312), fundada no rescaldo

da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de

proteger os cristãos que voltaram a fazer

a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.

Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se

tornarem monges, usavam mantos brancos com a

característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser

um cavalomontado por dois cavaleiros. Em decorrência do local

onde originalmente se estabeleceram (o monte do Templo em

Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a

atual Mesquita de Al-Aqsa) e do voto de pobreza e da fé

em Cristo denominaram-se "Pobres Cavaleiros de Cristo e do

Templo de Salomão".

O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas.

Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à ordem reduziu-se.

Rumores acerca da cerimônia de iniciação secreta dos Templários

criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França - também

conhecido como Felipe, O Belo - profundamente endividado com a

ordem, começou a pressionar o papa Clemente V a tomar medidas

contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França

foram detidos e queimados publicamente. Em 1312, o papa

Clemente dissolveu a ordem. O súbito desaparecimento da maior

parte da infraestrutura europeia da ordem deu origem a

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especulações e lendas, que mantêm o nome dos templários vivo até

aos dias atuais.

História

Este artigo é parte de ou relacionados com a

série sobre os Cavaleiros Templários

Ordem dos Templários

História dos Cavaleiros Templários

Lendas dos Cavaleiros Templários

Selo dos Cavaleiros Templários

Grão-mestres dos Cavaleiros Templários

Cavaleiros Templários na Inglaterra

Cavaleiros Templários na Escócia

Lista de Cavaleiros Templários

Lista de lugares associados aos Cavaleiros Templários

Associações modernas

Cavaleiros Templários (maçonaria)

Ordem Suprema Militar do Templo de Jerusalém

Fundação

A ordem foi fundada após a Primeira Cruzada, por Hugo de

Payens, em 1118, com o apoio de mais 8 cavaleiros, entre

eles André de Montbard, tio de Bernardo de Claraval, e do

rei Balduíno II de Jerusalém, que os acolheu em seu palácio em

uma das esplanadas do Templo. Nasce assim os Pobres Cavaleiros

de Cristo, que, por se estabelecerem no monte do Templo de

Salomão, vieram a ficar conhecidos como Ordem do Templo, e

por Templário quem dela participava. A finalidade da Ordem era

proteger os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém, mais

precisamente o caminho de Jafa a Cesareia, vítimas de ladrões em

todo o percurso e, já na Terra Santa, dos ataques que

os muçulmanos faziam aos reinos cristãos que as Cruzadas haviam

fundado no Oriente.

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No outono de 1127, Hugo de Payens e mais 5 cavaleiros se dirigem

à Roma visando solicitar ao papa Honório II o reconhecimento

oficial da Ordem. Nessa visita, conseguem não só o

reconhecimento oficial como o apoio e influência de Bernardo de

Claraval, no Concílio de Troyes em 13 de janeiro de 1128. Através

da bula papalOmne datum optimum, emitida em 29 de março de

1139 pelo papa Inocêncio II, a Ordem foi reconhecida oficialmente

pelo Papado e ganhou isenções e privilégios, dentre os quais o de

que seu líder teria o direito de se comunicar diretamente com o

papa e o direito de construir seus próprios oratórios e serem

enterrados neles.

A ordem tornou-se uma das favoritas da caridade em toda a

cristandade, e cresceu rapidamente tanto em membros quanto em

poder; seus membros estavam entre as mais qualificadas unidades

de combate nas Cruzadas e os membros não-combatentes da ordem

geriam uma vasta infraestrutura econômica, inovando em técnicas

financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário, e

erguendo muitas fortificações por toda a Europa e a Terra Santa.

Em 14 de outubro de 1229, o papa Gregório IX emitiu a bula, Ipsa

nos cogit pietas, dirigida ao grão-mestre e aos cavaleiros

da Ordem do Templo que os isenta de pagar o dízimo para as

despesas da Terra Santa, atendendo "à guerra contínua que

sustentavam contra os infiéis, arriscando a vida e a fazenda pela fé

e amor de Cristo".

Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os templários como

"leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de

batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de

Cristo, a suavidade para com Seus amigos".

Levando uma forma de vida austera, os templários não tinham

medo de morrer para defender os cristãos que iam em

peregrinação à Terra Santa. Como exército, nunca foram muito

numerosos: aproximadamente não passavam de 400 cavaleiros em

Jerusalém no auge da Ordem. Mesmo assim, foram conhecidos

como o terror dos muçulmanos.

Quando presos, rechaçavam com desprezo a liberdade oferecida

em troco da apostasia, permanecendo fiéis à fé cristã.

A Regra Templária

Um cavaleiro templário é verdadeiramente um

cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para

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149

sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim

como seu corpo está protegido pela armadura de

aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a

necessidade de medos de demônios e nem de homens.

Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae

Militae—In Praise of the New Knighthood

A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi

escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos

Salmos: "Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo ad gloriam"

(Slm. 115:1 - Vulgata Latina) que significa "Não a nós, Senhor, não

a nós, mas pela Glória de teu nome" (tradução Almeida). A regra

dividia-se em 72 capítulos distribuídos em sete seções: I- A regra

primitiva; II- Os estatutos hierárquicos; III- Penitências; IV- Vida

Monástica; V- Capítulos comuns; VI- Maiores detalhes de

penitências e VII- Recepção na Ordem.

A regra era bem típica de uma sociedade feudal, entre algumas

regras estavam que a admissão de novos candidatos seria

aprovada pelo bispo local, abster-se de carne às quartas-feiras e

algumas curiosas, como dois cavaleiros deveriam comer do mesmo

prato. Oficialmente, como consta na regra templária, o termo

correto para designar o maior superior hierárquico era Mestre do

Templo e não grão-mestre, como lhe é referido nos dias atuais.

Para ser admitido como cavaleiro, o postulante deveria ser cristão,

conhecer a regra templária (antes mesmo de ser admitido), jurar

viver em castidade e pobreza e ser obediente ao mestre do templo.

A iniciação se dava com uma cerimônia religiosa realizada por um

dos padres da ordem.

Primeiras batalhas

Os Templários "estreiam" oficialmente em campo de batalha no

ano de 1129, quando tiveram que intervir em um ataque ao Rei

Balduíno II em sua ida a Damasco. Em 1138, os Templários são

derrotados pelos turcos na cidade de Tecoa, onde nasceu o profeta

bíblico Amós, em um infrutífera tentativa de tomá-la dos turcos.

Outra derrota se deu na fracassada tentativa de invasão à cidade

de Ascalão, no ano de 1153, quando 14 cavaleiros foram cercados

e mortos pelos turcos.

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Em 1166, tropas do rei de Alepo, invadiram uma fortaleza

templária na Transjordânia. Em 1168, o rei Amalrico I de

Jerusalém convocou um exército para invadir o Egito, contudo os

Templários recusaram tal empreitada alegando que não havia

razões para que se procedesse a invasão.

Em 25 de novembro de 1177, os Templários travam, contra o

exército de Saladino, a batalha de Montgisard (livremente

abordada em diversas formas de arte, como nos filmes Kingdom of

Heaven e Arn; no livro The Leper King, Santo

Sepulcro em português, de Zofia Kossak). A partir de Montigisard,

diversas batalhas ocorrem ano após ano, como o ataque a uma

caravana muçulmana em 1182, a batalha de Tubaniya em 1183, a

de Al Karak em 1184, até que aos 4 dias de julho de 1187 ocorre

a batalha de Hattin, na qual 30 mil cruzados enfrentam 60 mil

muçulmanos e perdem não só a batalha como também Jerusalém.

Três décadas mais tarde, em 1219, aproveitando-se do

enfraquecimento dos exércitos de Saladino em vista do crescimento

do exército Mongol, os cruzados conseguem tomar Damieta,

no Egito. Contudo, a falta de união entre as três grandes ordens

dos cruzados (Templários, Hospitalários e Teutônicos)

impossibilitou alianças e as tropas se retiraram meses depois.

Crescimento da ordem e a perda de sua missão

Com o passar do tempo, a Ordem do Templo ficou riquíssima e

muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa.

Entre algumas doações estão a herança do rei Afonso I de

Aragão que, por não possuir herdeiro do sexo masculino, deixou

todos seus bens às ordens de cavalaria

(Templários, Hospitalários e do Santo Sepulcro) e a floresta de

Cera com o Castelo de Soure, doados pela Rainha de

Portugal, Teresa de Leão, com a condição de que expulsassem os

sarracenos do país.

Além das doações de seculares à ordem, os Templários também

recebiam constantes benesses do Papado:

1139: Bula Omne datum optimum: a Ordem é oficialmente

reconhecida pela Igreja Católica e lhe dá proteção;

1144: Bula Milites templi: os cristãos são incentivados a doar bens

à Ordem;

1145: Bula Milicia Dei: aumenta a autonomia da Ordem junto à

Igreja;

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1198: Bula Dilecti filli nostri: garantia à Ordem a fruição completa

das doações que recebiam.

1212: Bula Cum dilectis filiis: reafirma a bula Dilecti filli nostri.

1229: Bula Ipsa nos cogit pietas: isenta a Ordem do pagamento do

dízimo da defesa da Terra Santa.

Mas não só de doações vivia a Ordem, os templários usavam as

propriedades que lhes eram doadas para plantar trigo, cevada e

criar animais. Assim a subsistência dos cavaleiros se dava com a

venda de trigo, cevada, lã de carneiro, carne de bovinos

e queijo feito com leite dos animais criados nas propriedades

templárias.

Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à

necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios

que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida

austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de

ser as motivações principais dos cavaleiros templários. Nesse

diapasão, Bernardo de Claraval, em seu De laude novæ militiæ,

divide a Ordem em dois grupos: militia, que são os cavaleiros

cristãos comprometidos com as motivações iniciais da ordem,

e malitia, pessoas que buscavam apenas reconhecimento

e status por pertencer à ordem.

A Ordem em Portugal

A Ordem do Templo chegou ao Condado Portucalense ainda à

época de Teresa de Leão, condessa de Portugal, que lhe fez a

doação da vila de Fonte Arcada, atual concelho de Penafiel,

anteriormente a 1126. Em 1127, a condessa fez-lhe a doação

do Castelo de Soure, na linha do rio Mondego, sob o compromisso

de colaborar na conquista de terras aos Muçulmanos. No reinado

de Afonso I de Portugal (1143-1185), a ordem recebeu a doação

do Castelo de Longroiva (1145), na linha do rio Côa. Pouco depois

os cavaleiros da ordem apoiaram o soberano na conquista

de Santarém (1147) ficando sob responsabilidade da Ordem a

defesa do território entre o rio Mondego e o rio Tejo, a montante de

Santarém. A partir de 1160, a ordem estabeleceu a sua sede no país

em Tomar. O processo de extinção da ordem no país iniciou-se com

a recepção da bula "Regnans in coelis", datada de 12 de agosto de

1308, através da qual o papa Clemente V deu conhecimento aos

monarcas cristãos do processo movido contra os seus membros.

Posteriormente, pela bula "Callidi serpentis vigil", datada de

dezembro de 1310, o pontífice decretou a detenção dos

mesmos. Dinis I de Portugal (1279-1325), a partir de 1310

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procurou evitar a transferência do património da ordem no país

para a Ordem de São João do Hospital, vindo a obter, do

Papa João XXII a bula "Ad ae exquibus", expedida em 15 de março

de 1319, pela qual era aprovada a constituição da "Ordo Militiae

Jesu Christi" (Ordem da Milícia de Jesus Cristo), à qual foram

atribuídos os bens da extinta ordem no país. A nova ordem, após

uma curta passagem por Castro Marim, veio a sediar-se também

em Tomar.

O Julgamento dos Templários

Não é de supor que a Ordem do Templo tenha

surgido totalmente armada, como Palas-Atena, da

cabeça de Hugo de Payens, ou tenha sido o fruto de

qualquer inteligência humana individual. A função

oficial dos templários, por eles professada, tinha por

certo surgido das Cruzadas; mas está claro que já

existia uma série de funções especiais que só esta

Ordem poderia realizar. A interação entre a mais

elevada espiritualidade cristã e a mais elevada

espiritualidade islâmica (sufismo) na Alta Idade

Média exigia uma ordem soberana, acima de reis e

bispos, não sujeita à legislação comum ou mesmo a

interditos e excomunhões, e capaz, quando

necessário, de se pôr de parte em relação a ambas as

civilizações, para agir como mediadora ou árbitro

entre elas.

Angus Macnab, Spain under the Crescent Moon[35]

As derrotas sofridas pela ordem reforçaram a ideia, nos altos

escalões do clero, de que os templários já não cumpriam sua

missão de liberar e proteger os caminhos para Jerusalém. A

principal derrota aconteceu em 1291, quando os muçulmanos

conquistaram São João de Acre, a última cidade cristã na Terra

Santa . Antes de tal ocorrido, o rei Filipe IV de França havia

solicitado sua entrada na ordem, porém, não foi aceito por se

recusar à abdicar de sua riquezas e poderes, a partir desse

momento começou sua perseguição à Ordem do Templo acusando-

os de heresia.

A ordem de prisão foi redigida em 14 de setembro de 1307 no dia

da exaltação da Santa Cruz, e no dia 13 de outubro de 1307 (uma

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sexta-feira), todos os cavaleiros que estavam em território francês

são detidos.

Após a tomada de Acre pelos muçulmanos em 1291, os Templários

se estabeleceram no Reino do Chipre, em 1306 depuseram o rei

Henrique II e elegeram um cavaleiro como novo monarca,

Amalrico de Tiro. Contudo, Amalrico foi assassinado e, em 1310,

Henrique II voltou ao poder e expulsou os templários de Chipre,

queimando o convento no qual os cavaleiros haviam se

estabelecido.

Com a expulsão de Chipre, a ordem de prisão emitida na Europa e

a Terra Santa tomada pelos muçulmanos, Tiago de Molay, em sua

prisão, apresentara ao papa Clemente V um novo plano de tomada

da Terra Santa. Contudo, já estava decidido que a função militar

não tinha mais razão de ser e o pontífice tentava, sem sucesso,

convencer o rei Filipe, o Belo, a apenas remodelar a Ordem.

Entre 19 de outubro e 24 de novembro de 1307, 138 prisioneiros

templários foram interrogados em Paris. Em uma carta do papa

Clemente V ao rei Filipe, datada de 27 de outubro de 1307, deixa a

entender os protestos do pontífice para com os meios pelos quais os

cavaleiros eram interrogados e as confissões lhe eram arrancadas.

Em 22 de novembro de 1307, pela bula Pastoralis præminentiæ o

papa Clemente V recomenda a prisão dos Templários em outros

estados da Europa.

A partir de 1310, a Igreja institui sua própria investigação sobre a

Ordem, na qual chegaram a depor 573 cavaleiros. Todos em defesa

da Ordem e afirmando que as confissões foram arrancadas no

tribunal francês por meios de tortura. Em 16 de outubro de 1311, o

papa Clemente V abre o Concílio de Vienne afirmando que, com

base nos inquéritos eclesiásticos, bem como nos inquéritos civis,

não havia fato palpável de culpabilidade.

A Ordem do Templo é extinta em 22 de março de 1312, pela

bula Vox clamantis. O papa Clemente V, através bula Ad

providam de 2 de maio de 1312, transfere todos os bens templários

para os Hospitalários, exceto os de Portugal, de Castela, de

Aragão e de Maiorca, os quais ficariam na posse interina dos

monarcas, até o conselho decidir qual o seu destino.

No adro da Igreja de Notre-Dame, em Paris, fora instalado

um cadafalso, para no dia 18 de março de 1314 anunciar a

sentença de prisão perpétua aos cavaleiros Tiago de Molay,

Hughes de Pairaud, Geoffroy de Charnay e Geoffroy de

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Gonneville. Em meio ao anúncio da sentença, De Molay e Geoffroy

de Charnay levantaram-se bradando sua inocência e a de todos os

Templários, que todos os crimes e geresias a eles atribuídos foram

inventados. No mesmo dia, armou-se uma fogueira próxima ao

jardim do palácio onde foram queimados Tiago de Molay e

Geoffroy de Charnay.

Da sentença do papa Clemente V aos nossos dias

O chamado "Pergaminho de Chinon" ao declarar que Clemente V

pretendia absolver a ordem das acusações de heresia, e que

poderia ter dado eventualmente a absolvição ao último grão-

mestre, Jacques de Molay, e aos demais cavaleiros, suscitou a

reação da monarquia francesa, de tal forma que obrigou o papa

Clemente V a uma discussão ambígua, sancionada em 1312,

durante o Concílio de Vienne, pela bula Vox in excelso, a qual

declarava que o processo não havia comprovado a acusação de

heresia, contudo afirma que, pelo bem da Igreja, a Ordem deveria

ser suprimida ou remodelada.

Após a descoberta nos arquivos do Vaticano, da ata de Chinon,

assinada por quatro cardeais, declarando a vontade de dar a

inocência dos templários, sete séculos após o processo, o mesmo foi

recordado em uma cerimónia realizada no Vaticano, a 25 de

outubro de 2007, na Sala Vecchia do Sínodo, na presença de

monsenhor Raffaele Farina, arquivista bibliotecário da Santa

Igreja Romana, de monsenhor Sergio Pagano, prefeito do Arquivo

Secreto do Vaticano, de Marco Maiorino, oficial do arquivo, de

Franco Cardini, medievalista, de Valerio Manfred, arqueólogo e

escritor, e da escritora Barbara Frale, descobridora do

pergaminho e autora do livro "Os templários".

Os cavaleiros templários, enquanto ordem simultaneamente militar

e monástica, ativa e contemplativa, tinham como missão original

levar a Terra Santa ao controle cristão, mas, como aponta o

historiador brasileiro das religiões Mateus Soares de

Azevedo [46]

durante os séculos XII e XIII os templários tiveram um

importante papel na criação de um clima de respeito pela erudição

e espiritualidade da cultura islâmica, tanto na Europa como na

Terra Santa. Eles perceberam o terreno comum que havia entre as

camadas mais profundas das civilizações cristã e muçulmana.

Lendas e relíquias

A destruição do arquivo central dos Templários (que estava na Ilha

de Chipre) em 1571 pelos otomanos, tornou-se o principal motivo

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da pequena quantidade de informações disponíveis e da quantidade

enorme de lendas e versões sobre sua história.

Os Templários tornaram-se, assim, associados a lendas sobre

segredos e mistérios, e mais rumores foram adicionados nos

romances de ficção populares, como Ivanhoe, Pêndulo de Foucault,

e O Código Da Vinci, filmes modernos, tais como "A Lenda do

Tesouro Perdido" e Indiana Jones e a Última Cruzada, bem como

jogos de vídeo, como Broken Sword e Assassin's Creed.

Uma das versões faz ligação entre os Templários e uma das mais

influentes e famosas sociedades secretas, a Maçonaria. Contudo a

mesma é fundada apenas em 1717, quatro séculos após o fim dos

Templários, na Inglaterra.

Historiadores acreditam na separação dos templários quando a

perseguição na França foi declarada. Um dos lugares prováveis

para refúgio teria sido a Escócia, onde apenas dois Templários

haviam sido presos e ambos eram ingleses. Embora os cavaleiros

estivessem em território seguro, sempre havia o medo de serem

descobertos e considerados novamente como traidores. Por isso

teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada e

assumiram um novo disfarce para fazerem parte da maçonaria.[49]

A associação dos Templários a sociedades secretas ou práticas

alquímicas ou de bruxaria se deve à lenda de que eram quase uma

ordem secreta, totalmente hermética na qual ninguém de fora tinha

acesso, quando, na verdade, eram o oposto, abriam suas igrejas e

oratórios aos moradores locais onde se estabeleciam e acolhiam

peregrinos em suas casas e conventos.

Muitas das lendas dos templários estão relacionadas com a

ocupação precoce pela ordem do monte do Temploem Jerusalém e

da especulação sobre as relíquias que os templários podem ter

encontrado lá, como o Santo Graal ou a Arca da Aliança. No

entanto, nos extensos documentos da inquisição dos templários

nunca houve uma única menção de qualquer coisa como uma

relíquia do Graal, e muito menos a sua posse, por parte dos

templários. Na realidade, a maioria dos estudiosos concorda que a

história do Graal é apenas uma ficção que começou a circular na

época medieval.

O tema das relíquias também surgiu durante a Inquisição dos

templários, pois documentos diversos dos julgamento referem-se à

adoração de um ídolo de algum tipo, referido em alguns casos, um

gato, uma cabeça barbada, ou, em alguns casos, a Baphomet. Essa

acusação de idolatria contra os templários também levou à crença

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moderna por alguns de que os templários praticavam bruxaria.

Contudo, segundo historiadores, a cabeça barbada nada mais era

quem um manto com o rosto de Jesus Cristo.

Ao líder templário, Tiago de Molay, é imputada a maldição

da Sexta-Feira 13, que ao ser queimado na fogueira teria

amaldiçoado a data. Contudo, não há qualquer documento ou

registro de tal maldição, além do que, De Molay, e mais 3 líderes

templários, foram queimados no dia 18 de março de 1314, e não

dia 13. Tal crença se origina com a morte de seus executores no

mesmo ano da morte de Molay; do papa Clemente V em 20 de Abril

de 1314 e de Filipe IV de França em 29 de novembro.

Além de possuir riquezas (ainda hoje procuradas) e uma enorme

quantidade de terras na Europa, a Ordem dos Templários possuía

uma grande esquadra. Os cavaleiros, além de temidos guerreiros

em terra, eram também exímios navegadores e utilizavam sua frota

para deslocamentos e negócios com várias nações.

Devido ao grande número de membros da ordem, apenas uma

parte dos cavaleiros foram aprisionados (a maioria franceses). Os

cavaleiros de outras nacionalidades não foram aprisionados e isso

possibilitou-lhes refugiarem-se em outros países. Segundo alguns

historiadores, alguns cavaleiros foram

para Escócia, Suíça, Portugal e até mais distante, usando seus

navios. Muitos deles mudaram seus nomes e se instalaram em

países diferentes, para evitar uma perseguição do rei e da Igreja.

O desaparecimento da esquadra é outro grande mistério. No dia

seguinte ao aprisionamento do cavaleiros franceses, toda a

esquadra zarpou durante a noite, desaparecendo sem deixar

registros. Por essa mesma data, o rei português D. Dinis nomeava

o primeiro almirante português de que há memória, apesar de

Portugal não ter armada; por outro lado, D. Dinis evitava entregar

os bens dos templários à Igreja e consegue criar uma nova Ordem

de Cristo com base na Ordem Templária, adotando por símbolo

uma adaptação da cruz orbicular templária, levantando a dúvida

de que planeava apoderar-se da armada templária para si.

Um dado interessante relativo aos cavaleiros que teriam se dirigido

para a Suíça, é que antes desta época não há registros de

existência do famoso sistema bancário daquele país, até hoje

utilizado e também discutido. Como é sabido, no auge de sua

formação, os cavaleiros da ordem desenvolveram um sistema de

empréstimos, linhas de crédito, depósitos de riquezas que na sua

época já se assemelhava bastante aos bancos de hoje. É possível

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que tenham sido os cavaleiros que se refugiaram na Suíça que

implantaram o sistema bancário no lugar e que até hoje é a

principal atividade do país.”

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1rios)

[10]

“Jacques de Molay, por vezes também chamado Tiago de

Molay, (em latim: Iacobus Burgundus; em francês: Jacques de

Molay; [Pronúncia: (ʒak də molɛ) Jak Demolé]; Molay, 1244 —

Paris, 18 de março de 1314) foi um nobre, militar, cavaleiro e o

último grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários. Nascido

em Molay, pertencia a uma família da pequena nobrezafrancesa. É

hoje o patrono da Ordem DeMolay.

Biografia

Nascido em Molay, comuna francesa atualmente localizada

no departamento de Alto Sona, França, embora à época o vilarejo

pertencesse ao Condado da Borgonha. Muito pouco se sabe sobre

sua infância e adolescência; aos seus 21 anos de idade, como

muitos filhos da nobreza europeia, de Molay entrou para a Ordem

dos Cavaleiros Templários (organização sancionada pela Igreja

Católica para proteger as estradas entre Jerusalém e Acre -

importante porto no mar Mediterrâneo).

Nobres de toda a Europa enviavam os filhos para serem cavaleiros

templários, e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e

popular em todo o continente europeu e Oriente Médio.

Em 1298, Jacques de Molay foi nomeado grão-mestre dos

templários (assumiu o cargo após a morte de seu

antecessor, Teobaldo Gaudin), uma posição de poder e prestígio.

Mas passou por uma difícil situação: as Cruzadas não estavam

atingindo seus objetivos. O anticristianismo sarraceno derrotou as

Cruzadas em batalhas, capturando algumas cidades e portos vitais

dos cavaleiros templários e dos hospitalários (outra ordem de

cavalaria). Restou apenas um único grupo do confronto contra os

sarracenos.

Os templários resolveram, então, se reorganizar e readquirir sua

força. Viajaram para a ilha de Chipre, esperando que a população

se levantasse em apoio à outra Cruzada. Em vez de apoio público,

os cavaleiros atraíram a atenção dos poderosos senhores feudais,

muito deles seus parentes, pois para se entrar na ordem teria de se

pertencer à nobreza.

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Em 1305, o rei da França Filipe IV, o Belo (r. 1285–1314) resolveu

obter o controle dos templários para impedir a ascensão da ordem

no poder da Igreja Católica. O rei era amigo de Jacques de Molay

devido ao parentesco deles; o delfim Carlos, mais

tarde Carlos IV (r. 1322–1328), afilhado de Jacques. Mesmo sendo

seu amigo, o rei de França tentou juntar a ordem dos Templários e

a dos Hospitalários, pois sentiu que as duas formavam uma grande

potência econômica e sabia que a Ordem dos Templários possuía

várias propriedades e outros tipos de riqueza.

Sem obter o sucesso desejado, de juntar as duas ordens e se tornar

um líder absoluto, o então rei de França armou um plano para

acabar com a Ordem dos Templários. Chamou o nobre

francês Esquino de Floyran com a missão de denegrir a imagem

dos templários e de seu grão-mestre, e como recompensa receberia

terras pertencentes aos templários logo após derrubá-los. O ano de

1307 marcou o começo da perseguição aos cavaleiros. Apesar de

possuir um exército com cerca de 15 000 homens, Jacques foi a

França para o funeral de um membro feminino da realeza francesa

e levou consigo alguns cavaleiros. Onde foram capturados na

madrugada de 13 de outubro por Guilherme de Nogaret, homem de

confiança do rei Filipe IV.

Durante sete anos, Jacques de Molay e os cavaleiros aprisionados

na masmorra sofreram torturas e viveram em condições

subumanas. Enquanto isso, Filipe IV gerenciava as forças

do papa Clemente V (1305–1314) para condenar os templários e

suas riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas a proteção

do rei. Mesmo após três julgamentos Jacques continuou sendo leal

com seus amigos e cavaleiros, recusando-se a revelar o local das

riquezas da Ordem e denunciar seus companheiros.

Em 18 de março de 1314, de Moley foi levado à Corte Especial.

Como evidências, a corte dependia de confissões forjadas,

supostamente assinadas pelo grão-mestre. Desmentiu as confissões,

sob as leis da época a pena por desmentir era a morte.

Foi julgado pelo Papa Clemente V, e assim como Jacques de Molay

o cavaleiro Guido de Auvérnia desmentiu sua confissão e ambos

foram condenados. Filipe IV ordenou que ambos fossem queimados

naquele mesmo dia. Durante sua morte na fogueira intimou aos

seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus,

amaldiçoando os descendentes do então rei de França.

Grão-mestrado

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Jacques de Molay assume o grão-mestrado da ordem em 1298, não

se sabendo no entanto a data exata da sua eleição. Eleito em

detrimento de outra figura de peso dentro da ordem, Hugo de

Pairaud, sobrinho do visitador do templo em França.

O inicio do seu mestrado é marcado pela ação a favor de uma

nova cruzada, desenvolvendo uma campanha diplomática na

França, Catalunha, Inglaterra, nos estados da península Itálica e

nos Estados Pontifícios. Esta campanha visou não só resolver

problemas internos da ordem, problemas locais, como disputas

entre a ordem e bispos, e também pressionar as coroas e a igreja a

uma nova cruzada.

Organizou a partir da ilha de Chipre ataques contra as

costas egípcias e síria para enfraquecer os mamelucos,

providenciando apoio logístico e armado ao Reino Arménio da

Cilícia, e também intentou uma aliança com o Canato da Pérsia,

sem resultados visíveis.

Outro assunto discutido durante o seu mestrado foi a fusão entre as

duas maiores ordens militares, a dos Templários e a

dos Hospitalários. A Ordem do Templo com a perda

de Acre começava a ser questionada quanto à razão da sua

existência. As suas funções de proteger os peregrinos e de defender

a Terra Santa tinham cessado quando se retiraram para a ilha de

Chipre. Em maio de 1307 em Poitiers, Jacques de Molay junto

do papa Clemente V apresentou uma defesa contra a fusão e ela

não se realiza.

A prisão e o processo

Dia 13 de outubro de 1307 no reino da França,

os templários foram presos em massa por ordem de Filipe IV, o rei

de França. O grão-mestre Jacques de Molay é capturado em Paris.

Imediatamente após a prisão, Guilherme de Nogaret proclama

publicamente nos jardins do palácio real em Paris as acusações

contra a ordem.

Esta manobra régia impedira o inquérito pontifício pedido pelo

próprio grão-mestre, o qual interno à Igreja, discreto e

desenvolvido com base no direito canônico, emendaria a ordem das

suas faltas promovendo a sua reforma interna.

A prisão, as torturas, as confissões do grão-mestre (De Molay

nunca confessou as acusações como menciona anteriormente),

criam um conflito diplomático com a Santa Sé, sendo o papa o

único com autoridade para efetuar esta ação. Depois de uma

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guerra diplomática face ao processo instaurado contra a ordem

entre Filipe, o Belo e Clemente V, chegam a um impasse, pois

estando o grão-mestre e o preceptor da Normandia, Godofredo de

Charnay sob custódia dos agentes do rei, estão no entanto

protegidos pela imunidade sancionada pelo papa e absolvidos não

podendo ser considerados heréticos.

Em 1314, o rei pressiona para uma decisão relativa à sorte dos

prisioneiros. Já num estado terminal da sua doença, com violentas

hemorragias internas que o impedem de sair do leito, Clemente V

ordena que uma comissão de bispos trate da questão. As suas

ordens seriam a salvação dos prisioneiros ficando estes num

regime de prisão perpétua sob custódia apostólica e assegurando

ao rei que a temida recuperação da ordem não será efetuada.

Perante a comissão, Jacques de Molay e Godofredo de Charnay

proclamam a inocência de toda a ordem face às acusações

dirigidas a ela, a comissão para o processo e decide consultar a

vontade do papa neste assunto.

Ao ver que o processo estava ficando fora do seu controle e estando

a absolvição da ordem ainda pendente, Filipe IV, o belo, decide um

golpe de mão para que a questão templária fosse terminada.

Ordena o rapto de Jacques de Molay e de Geoffroy de Charnay,

então sob a custódia da comissão de bispos, e ordena que sejam

queimados numa fogueira na Île de la Cité, pouco depois das

vésperas, em 18 de março de 1314.

Com isso Jacques de Molay passou a ser conhecido como um

símbolo de lealdade e companheirismo, pois preferiu morrer a

entregar seus companheiros ou faltar com seu juramento.

Teatro e cinema

No cinema o ator francês Gerard Depardieu interpretou De Molay

no filme Os Reis Malditos (2005).

No teatro, o ator brasileiro John Vaz interpretou De Molay no

espetáculo Jacques de Molay: O Fim da Ordem do Templo, em

turnê pelo Brasil.”

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_de_Molay)