a história da mineração de ouro no brasil

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História do Ouro no Brasil Prof. Dr. Friedrich E. Renger Instituto de Geociências / UFMG Museu das Minas e do Metal

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Apresentação para a palestra "A história da mineração de ouro no Brasil”, apresentada no dia 16 de agosto no Museu das Minas e do Metal (Belo Horizonte - MG): http://ow.ly/eWZFR

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Page 1: A história da mineração de ouro no Brasil

História do Ouro no Brasil

Prof. Dr. Friedrich E. Renger

Instituto de Geociências / UFMG

Museu das Minas e do Metal

Page 2: A história da mineração de ouro no Brasil

ANTECEDENTES

ca. 1550

Primeiros achados de ouro em São Vicente (carta do bispo D. Pero Fernandes Sardinha de 12 de julho de 1552)

1560

Bras Cubas, capitão-mor de Santos (+ 1592) achou ouro e metais; Luis Martins manifestou 3 marcos, 6 grãos (688,8g) em 11/05/1562

Sec. XVI

Morro da Jaraguá, (Bairro Perús, São Paulo)

Sec. XVII

1603 Regimento para as minas do Brasil Criação de Casas de Fundição em São Paulo: São Paulo 1601, Iguape 1637, Paranaguá 1649

Page 3: A história da mineração de ouro no Brasil

Mapa do Brasil, atribuído a Luís

Teixeira, com sobreposição do

contorno atual do litoral do Brasil com

o Meridiano de Tordesilhas e o

perímetro de Minas Gerais.

A real posição do Meridiano de

Tordesilhas, passando próximo à linha

Belém – Ilha de Santa Catarina,

apresenta um ângulo de cerca de 13o

de rotação.

Mapa do Brasil do Roteiro de todos os sinais ... na costa do

Brasil, atribuído a Luís Teixeira, ca. 1585, Biblioteca da

Ajuda, Lisboa, cópia do acervo do Museu de Ouro de

Sabará, fotografia Tibério França.

Page 4: A história da mineração de ouro no Brasil

Detalhe da legenda do Mapa do Brasil do Roteiro de todos os

sinais ... na costa do Brasil, atribuído a Luís Teixeira, ca.

1585, Biblioteca da Ajuda, Lisboa, cópia do acervo do Museu

de Ouro de Sabará, fotografia Tibério França.

“... É povoada esta terra do Brasil toda

de portugueses quanto dizem as

capitanias, e somente à costa do mar, e

quando muito 15, 20 léguas pelo sertão

/ é mui povoada do gentio da terra /

tem muitos ma[n]timentos / em partes

dela há ouro, assim de minas como de

lavagens.”

Page 5: A história da mineração de ouro no Brasil

Serra de Jaraguá

São Paulo

Page 6: A história da mineração de ouro no Brasil
Page 7: A história da mineração de ouro no Brasil

Minas de Ouro de São Paulo e Curitiba

São Paulo

Araçoiaba

Iguape

Cananéia

Paranaguá

Page 8: A história da mineração de ouro no Brasil

Mapa da Província de São Paulo

Eschwege (1833) Pluto brasiliensis

Page 9: A história da mineração de ouro no Brasil

Fábrica de Ferro de São João de Ipanema

Desenho de Debret (1827)

Page 10: A história da mineração de ouro no Brasil

As primeiras Casas de Fundição e de Moeda no Brasil

1601 (?)

Casa de Fundição de São Paulo

1637 (?)

Casa de Fundição de Iguape

1645

Casa de Moeda de São Paulo (cunhagem dos Vicentinos)

1649 - 1736

Casa de Fundição de Paranaguá

Page 11: A história da mineração de ouro no Brasil

Casa de Fundição de Iguape

Page 12: A história da mineração de ouro no Brasil

Minas de ouro de Paranguá

Mapa da Baia de Paranaguá (ca. 1653) mostrando as minas de ouro ao redor da Baia e o caminho para “Queireitiba”.

Page 13: A história da mineração de ouro no Brasil

Informação sobre as minas do Brasil (1662)

“Como se tira o ouro das minas que chamão de Pernagua”

Capítulo 1o. [Prospecção e Lavra]

Os que vão tirar este ouro pela experiência que já tem o fazem primeiro com um bordão

ferrado que penetrando a superfície da terra sentindo pedregulho abaixo é sinal certo ter

a terra ouro em quantidade que promete lucro além do gasto e dispêndio feito, e cavando

este pedregulho e terra, enchem umas bandejas de pau que chamam bateas e na ribeira

mais vizinha as mergulham, e a corrente das águas lavando o terrestre, assentam no vaso

e fundo da bandeja os grãos do ouro liquido que a natureza e ventura lhes depara, e

quantos são os ministros desta obra, tanto é o interesse, acertando a ser a paragem

menos

rendosa de ouro que alguma outra daquela costa sempre tiram [com] um índio, cada dia o

Valor de ouro dez vinténs e quando mais avantajada cinco ou seis tostões, e dez e doze

conforme o acerto da experiência dos que o buscam.

Anais Bibl. Nacional, v. 57 (Biblioteca da Ajuda, Lisboa)

Page 14: A história da mineração de ouro no Brasil

Informação sobre as minas do Brasil (1662)

“Porque razão não são os quintos deste ouro rendosos e pouco o ouro

que se tira a respeito do que em si tem toda esta costa”

Capítulo 2o.

Anais Bibl. Nacional, v. 57 (Biblioteca da Ajuda, Lisboa)

Vão a tirar este ouro na maneira sobredita os moradores de São Paulo e mais vilas vizinhas

que têm cabedal de escraveria para o poderem fazer, que aos pobres de 3 e 4 até 10 escravos

É impossível pela distância que se alongam de suas vivendas e despovoação daquelas terras

A que vão tirar o ouro, pela fuga dos índios naturais daquela costa, não tem nelas mantimento

Algum de que se sustentarem, e forçosamente hão de levar de suas casas o gasto para a

Jornada, dias de assistência e dilação da vinda, e nunca pode levar tanto mantimento um índio

Nas costas, que sustentando-se ida e vinda se possa deter nas diligências de tirar ouro mais de

Doze ou quinze dias, causas porque são tão poucos os que vão e não muito o que se tira.

[... etc]

Page 15: A história da mineração de ouro no Brasil

Expansão paulista e áreas de mineração de ouro

Simonsen 1937

Page 16: A história da mineração de ouro no Brasil

Cartografia das Minas

Coronelli 1682 America meridionale

Page 17: A história da mineração de ouro no Brasil

1

2

3

Mapa da maior parte da costa e sertão do Brazil, extraído do original do Pe. Cocleo, ca. 1700;

(Arquivo Histórico do Exército – AHEx, Rio de Janeiro)

4

Page 18: A história da mineração de ouro no Brasil

Além da localização das minas junto às cabeceiras do Rio Paraopeba, estão registradas também as

Minas grandes achadas ano 1694 nas cabeceiras do Rio Gualachos, as Minas do Saberaboçu [sic], as do

Rio das Velhas e do Rio da Peste ou Guarapiranga onde se lê Aqui a muito ouro, mas ouve muita peste.

Page 19: A história da mineração de ouro no Brasil

O jesuíta italiano Padre

Andreoni, mais conhecido por seu

pseudômino, André João Antonil

(1649 – 1716), é autor de um

relato detalhado sobre a região

intitulado Cultura e opulência do

Brasil por suas drogas e minas. A

primeira edição, de 1711, foi

quase integralmente queimada por

ordem da coroa portuguesa na

intenção de manter o segredo das

informações consideradas

estratégicas.

Page 20: A história da mineração de ouro no Brasil

O mapa é certamente

posterior a 1715, pois

constam as primeiras vilas

das Minas (às vezes com

letra muito apagada), tais

como do Ribeirão do

Carmo, Vila Rica e Sabará

(estas três erigidas em

1711), São João del Rei

(1713), Vila do Príncipe

(1714) e Pitangui (1715).

Provavelmente é de 1717,

pois não consta a Vila de

São José del Rei, que foi

criada em janeiro de 1718.

Possivelmente é da autoria

de Felix de Azevedo

Carneiro e Cunha (AHU-

MG, Cx. 2, Doc. 4; FJP no

84; pois neste documento

manda-se agradecer o

mapa das minas e conceder

a mercê de cem mil réis). Mapa das Minas de Ouro e São Paulo e costa do mar que lhe pretence, atribuído a Felix de

Azevedo Carneiro e Cunha, ca. 1717, Biblioteca Nacional, reprodução do Museu Paulista in Mapas

históricos brasileiros, Abril Cultural.

Page 21: A história da mineração de ouro no Brasil

Roteiro das Minas

Roteiro do Capitão-mór Manoel Francisco dos Santos Soledade (1729)

Page 22: A história da mineração de ouro no Brasil

Montagem do Conjunto de

quatro mapas do território

das minas entre as latitudes

16º 30’S e 21º 30’S,

atribuídos a Diogo Soares e

Domingos Capassi.

(1734/35)

Estão representados

praticamente todos os

arraiais e vilas da região

existentes na época com a

respectiva identificação

toponímica.

A OCUPAÇÃO DAS MINAS NOS MAPAS DOS PADRES MATEMÁTICOS

Page 23: A história da mineração de ouro no Brasil
Page 24: A história da mineração de ouro no Brasil

O Quinto no Brasil

1534

D. João III

Nas cartas de doação das capitanias, o rei reservava para si, entre outros, o direito do Quinto:

“... Havendo nas terras da dita capitania qualquer sorte de pedreira, pérolas, aljôfar, ouro, prata, cobre, estanho e chumbo ou qualquer outra sorte de metal, pagar-se-á a mim o Quinto ...” (ANTT)

1535

D. João III

Carta de doação das minas de ouro e prata que Fernão Álvares de Andrade, Aires da Cunha e João de Barros venham a descobrir nas sus capitanias do Brasil de

18 de junho de 1535:

“... os ditos capitães e seus sucessores serão obrigados de pagar a mim e meus sucessores o Quinto de todo ouro e prata que acharem e descobrirem, tomarem ou haverem assim das minas como por comércio ou por qualquer outra maneira e toda a mais parte do dito ouro e prata será sua, livre e isenta sem dela pagarem outros alguns direitos nem tributos de qualquer qualidade que seja, salvo o dito Quinto que uma só vez hão de pagar ... “

1557

D. Sebastião

Alvará de 17 de dezembro de 1557: Dos que descobrem veios de metal, e o prêmio que haverão: 4o E de todos os metais que se tirarem depois de fundidos e

apurados, pagarão o Quinto a Sua Alteza, salvo de todos os

custos ...

Page 25: A história da mineração de ouro no Brasil
Page 26: A história da mineração de ouro no Brasil

1700 - 1710

Entrega direta dos 20 % ao Provedor dos Quintos

1710 - 1713

Cobrança por bateia (10 oitavas por bateia, isto é por escravo).

1714 - 1718

Fintas anuais, inicialmente de 30 arrobas (ca. de 440 kg)

1718 - 1722

Diminuição da finta para 25 arrobas, deixando os Direitos de Entrada para a

Fazenda Real (a partir de 1o de outubro de 1718).

1722 - 1724

Finta anual de 37 arrobas

1725 - 1730

Entrega de todo ouro recuperado nas lavras na casa de fundição ou Intendências de

Ouro, com pagamento de 20 % do ouro em pó, sendo o resto fundido em barra e

entregue ao minerador com uma guia, podendo sair para fora da Capitania.

1730 - 1732

Idem, porém cobrando somente 12 % (maio de 1730 a setembro de 1732)

1732 - 1734

Idem, desconto de 20 %

1734 - 1735

Finta de 100 arrobas (1469 kg)

1735 - 1751

Capitação (taxação de todos os escravos, inclusive dos domésticos, bem bom das

lojas e vendas)

1751 - 1832

Volta das Casas de Fundição; pagamento de 20 % de ouro físico e entrega da

barra; 1827: extinção do Quinto; 1832: fechamento das Casas de Fundição.

Page 27: A história da mineração de ouro no Brasil

Quinta do Borba Gato, Provedor de Quintos

Muro da Quinta do Bom Retiro – Roça Grande, Sabará

Page 28: A história da mineração de ouro no Brasil

Antiga Casa de Fundição de Sabará (atual museu de Ouro)

Page 29: A história da mineração de ouro no Brasil

Casa de Fundição na Casa dos Contos, Ouro Preto

Page 30: A história da mineração de ouro no Brasil

Barra de ouro da Casa de Fundição de Sabará (1794)

Certidão de uma Barra de ouro

Page 31: A história da mineração de ouro no Brasil

Arrecadação anual do Quinto de Ouro em Minas 1697 - 1820

0

50

100

150

200

1690 1700 1710 1720 1730 1740 1750 1760 1770 1780 1790 1800 1810 1820 1830

Arrobas

A arrecadação do período totaliza 110,5 t de ouro, correspondendo teoricamente a uma produção de 552,5 toneladas

Page 32: A história da mineração de ouro no Brasil

A Casa da Moeda Falsa

17- Casa de Ignacio de Sousa por terminar

19- Irmida e sacrystia em q’ foi preso Ignacio de

Sousa debaixo do altar

17 19

Planta da “Casa da Moeda Falsa” 1731 (BN, Lisboa, Cod. 746)

Page 33: A história da mineração de ouro no Brasil

O sitio da Boa Vista da Paraopeba no mapa dos Padres Matemáticos (ca. 1734/35 )

Page 34: A história da mineração de ouro no Brasil

Ruínas da “Casa da Moeda Falsa” São Caetano da Moeda Velha

Page 35: A história da mineração de ouro no Brasil

Métodos de lavra

Lavra de ouro em terraço do Rib. do Carmo perto de São Caetano (hoje Monsenhor Horta, Mariana

Diogo Soares, 1732

Page 36: A história da mineração de ouro no Brasil

Métodos de lavra Lavagem de Ouro pelos Escravos

Page 37: A história da mineração de ouro no Brasil

Talho aberto e mundéu

Page 38: A história da mineração de ouro no Brasil

Mundeos

Desenho: Eschwege 1833

Page 39: A história da mineração de ouro no Brasil

Mundéus do Veloso

Ouro Preto / MG

Page 40: A história da mineração de ouro no Brasil

Ouro Preto (Estrada para Mariana) - MG

Saída de mundéu

Page 41: A história da mineração de ouro no Brasil

Engenho de pilão, construído pelo Barão de Eschwege Museu do Ouro, Sabará

Equipamentos de mineração de ouro

Page 42: A história da mineração de ouro no Brasil

Equipamentos de mineração de ouro

Moedor de areias auríferas

Peneira para separação de areias auríferas

Page 43: A história da mineração de ouro no Brasil

Morro da Queimada

(ou do Pascoal)

Ouro Preto

Moinho de Vento

Galerias subterrâneas

Ruinas de casa

Page 44: A história da mineração de ouro no Brasil

Ruínas do moinho de vento na crista da Serra de Ouro Preto

Page 45: A história da mineração de ouro no Brasil

Moinhos de vento em Potosi (1672)

Page 46: A história da mineração de ouro no Brasil
Page 47: A história da mineração de ouro no Brasil

Mineralizações de ouro na coluna estratigráfica do QF

Morro Velho, Cuiabá; São Bento, etc.

Gongo Soco etc. (jacutinga na Fm. Cauê) Passagem, Cata Preta (Fm. Batatal)

Aluviões [sub]-recentes (R das Velhas, Ribeirão do Carmo)

Cata Branca (veios pós-transamazônicos) Serra de Ouro Preto

Conglomerado basal da Fm Moeda

Page 48: A história da mineração de ouro no Brasil

Mina do Morro Velho, Nova Lima, MG

St. John del Rey Ming Co. Ltd.

Marianne North, 1872

Page 49: A história da mineração de ouro no Brasil

Aqueduto 1849

Bicame em 2005 (construído 1892)

Page 50: A história da mineração de ouro no Brasil

Seção da Mina do Morro Velho, mostrando os três corpos Baú, Cachoeira e Gambá (em 1849)

Mina Velha do Morro Velho em 1849

Page 51: A história da mineração de ouro no Brasil

Mina do Morro Velho,Nova Lima St. John del Rey Mining Co. Ltd

Abertura de poços

Page 52: A história da mineração de ouro no Brasil

The Directors of the St. John del Rey Mining Co. Ltd.

have placed this Tablet to record their appreciation

of the immense services rendered by GEORGE CHALMERS

in the re-opening of the Morro Velho Lode and in designing and constructing the Surface Works

George Chalmers Superintendente da Mina do Morro Velho

(1884 –1924)

Acesso à Mina Grande, aberto em 1889

Page 53: A história da mineração de ouro no Brasil

Nível do Mar

Corcovado 710 m

Page 54: A história da mineração de ouro no Brasil
Page 55: A história da mineração de ouro no Brasil
Page 56: A história da mineração de ouro no Brasil

Após o processo de decomissionamento está previsto a implantação

de um centro de convenções, um pólo joalheiro e ainda a abertura de

uma parte da mina para visitação.

A Mina do Morro Velho foi desativada em outubro de 2003, depois de 169 anos de trabalhos da St. John del Rey Mining Co. e sucessoras.

Cava da Mina Velha

Page 57: A história da mineração de ouro no Brasil

Evolução do preço do ouro (período 2002 a 2012)

Page 58: A história da mineração de ouro no Brasil

2010: 2.652 t 2011: 2.786 t 1. China: 341 t (12,86 %) 2. Austrália: 259 t ( 9,77 %) 3. EUA: 240 t ( 9,05 %) 4. África do Sul 192 t ( 7,24 %) 5. Rússia: 190 t ( 7,16 %) 6. Peru: 170 t ( 6,41 %) 7. Indonésia: 120 t ( 4,52 %) 8. Gana: 100 t ( 3,77 %) 9. Uzbequistão: 90 t ( 3,39 %) 10. Canadá: 90 t ( 3,39 %) 11. Brasil: 62 t ( 2,34 %) Minas Gerais ca. 32,4 t (52 %)

Produção mundial de Ouro (de minas, sem reciclagem)

Page 59: A história da mineração de ouro no Brasil

Os maiores produtores de ouro

Page 60: A história da mineração de ouro no Brasil

Produção de ouro no Brasil em 2011: cerca de 62 t Minas Gerais: 32,4 t Anglogold-Ashanti 10,9 t; Minas Cuaibá/Sabará; Lamego/Sabará; Corr. do Sítio/Sta. Bárbara Kinross ca. 15 t, Mina Morro do Ouro/Paracatu) Jaguar/MSOL ca. 4,85 t; Minas Turmalina/Conc. do Pará; Caeté; Paciência/Itabirito,Rio Acima) Goiás: 8,4 t Anglogold-Ashanti 4,2 t; Mina Serra Grande/Crixás; Yamana 4,2 t; Mina Chapada/Alto Horizonte Bahia: 5,5 t Yamana 5,5 t; Minas de Jacobina e Fazenda Brasileira/Teofilândia, Marrocas, Araci) Garimpo: cerca 6 t

Page 61: A história da mineração de ouro no Brasil

Mina de Cuiabá (Sabará)

Page 62: A história da mineração de ouro no Brasil

Mina de Cuiabá (Sabará)

Page 63: A história da mineração de ouro no Brasil

Mapa geológicodo QF de Peter Claussen (1841)

Detalhe da Serra de Gandarela com as minas ao longo do contato

Page 64: A história da mineração de ouro no Brasil

Fm Batatal

Unidade III

Unidade II

Fm Moeda

Cgl basal=Unidade I

Mineralização aurífera no conglomerado basal da Fm Moeda

Page 65: A história da mineração de ouro no Brasil

O xisto azul-acinzentado e homogêneo de Ouro Fino, perto de Palmital está

intercalado com um xisto quartzoso de 2 a 8 pés de espessura, contendo

pedaços reniformes de xisto, misto com massas globulares e esferoidais de

pirita branca, bem como piritas com estrutura radial lamelar concêntrica,

que fornece 14 g/t.

Henwood, William Jory (1871): Observations on the metalliferous deposits: On the gold mines of Minas Geraes, in Brazil. (Royal Geol. Society Cornwall, vol. 8, p, 168 – 370)

Page 66: A história da mineração de ouro no Brasil

Conglomerado brechoide aurífero com “buckshot” pirita

Page 67: A história da mineração de ouro no Brasil
Page 68: A história da mineração de ouro no Brasil

Mina da Cata Branca

Desenho Stephan 1840 (Martius 1906)

Page 69: A história da mineração de ouro no Brasil

Desmoronamento da Mina de Cata Branca

Galeria de esgotamento de água

Page 70: A história da mineração de ouro no Brasil

Ruínas da Mina de Cata Branca (2007)

Page 71: A história da mineração de ouro no Brasil

Ruínas da casa do administrador (?)

Page 72: A história da mineração de ouro no Brasil

Mina de Gongo Soco

The Imperial Brazilian Mining Association

fundada em Londres em 1824

Page 73: A história da mineração de ouro no Brasil

Planta e seção longitudinal da Mina de Gongo Soco, ca. 1830

Page 74: A história da mineração de ouro no Brasil

Lavra na jacutinga na Mina de Gongo Soco

Page 75: A história da mineração de ouro no Brasil

Seção longitudinal segundo Henwood, 1871

70 fathoms = 128 m

W E

A seção representa o estado da Mina de Gongo Soco em ca. 1840

Page 76: A história da mineração de ouro no Brasil

Casa de lavagem de ouro da Mina de Gongo Soco

Aquarela de Richard Skerret Hickson, Coleção Pimenta Camargo, SP

Page 77: A história da mineração de ouro no Brasil

Máquina de amalgamação usada na Mina de Gongo Soco

Page 78: A história da mineração de ouro no Brasil

Retorta de recuperação de murcúrio

Page 79: A história da mineração de ouro no Brasil

Mina no Morro do Ouro em Paracatu, MG (Kinross)

Page 80: A história da mineração de ouro no Brasil

Mina no Morro do Ouro em Paracatu, MG (Kinross)

Page 81: A história da mineração de ouro no Brasil

Pará: Colossus – Nova Serra Pelada (Au, Pt, Pd), produção a partir de 2013 Eldorado – Tocantinzinho, produção a partir de 2013/14 Mato Grosso: Yamana – Ernesto/Pau-a-Pique, produção a partir de 2012

Projetos em desenvolvimento

Page 82: A história da mineração de ouro no Brasil

Muito obrigado !