001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015

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Material Único

http://historiaeatualidade.blogspot.com

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História e AtualidadesProfessor Rafael Magno Noronha =]

AméricaPortuguesa

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Sem achar metais preciosos e sem interesse em colonizar as terras descobertas, os portugueses resolveram extrair o pau-brasil.

Entre 1500 – 30: sem colonização, apenas feitorias.

1º momento

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Escambo Feitorias sem colonização

Extrativismo – escambo – mercado externo – monopólio.

Pau Brasil

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Escravidão indígena •  Os fatores que mais contribuíram para a

diminuição da população indígena:

as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.

Choque cultural • Não havia nenhuma preocupação por

parte do europeu em entender a cultura indígena.

Martin Afonso fundou a 1ª vila do Brasil – São Vicente (no atual Estado de São Paulo).

Fundou também o primeiro engenho de açúcar do Brasil, iniciando a plantação de cana-de-açúcar.

Início da Colonização

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Martin Afonso iniciou a prática das sesmarias antes da capitanias hereditárias, para povoar o território, porém sem sucesso.

Em 1534 – Capitanias Hereditárias

Início da Colonização

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Donatário Carta de Doação e Foral: aplicação da Justiça, de impostos e doação de sesmarias. Destaque para Pernambuco e São Vicente

Capitanias Hereditárias

A partir de 1548 Governador Geral dividia o seu poder, na prática, com as câmaras municipais.

1º Governador Geral: Tomé de Souza 2º Governador Geral: Duarte de Souza 3º Governador Geral: Mem de Sá

Governo Geral

Governo Geral:•  Organizar a administração da Colônia,

mas não conseguiu promover a defesa da costa.

Fundou 1ª cidade: Salvador Sistematizou a administração com cargos e com criação da Câmara Municipal (poder local). Trouxe os primeiros jesuítas, sob a chefia de Manuel da Nóbrega.

Tomé de Souza (1549-1553)

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Trouxe mais jesuítas, entre eles José de Anchieta, que fundou o colégio de São Paulo, que deu origem ao povoado de São Paulo, hoje cidade de São Paulo. Houve a invasão francesa na Baía de Guanabara (1555)

Duarte de Souza (1553-1557)

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Expulsou os franceses do RJ Fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro

Mem de Sá (1557-1572)

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O quarto governador, Luís Vasconcelos, nem sequer chegou ao Brasil, pois seu navio foi atacado e destruídos por corsários franceses.

Com isso o Brasil foi dividido em NORTE e SUL para facilitar a adminitração.

O 4º Governador Geral

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Norte

Sul

• A Base do Sistema Colonial:A Base do Sistema Colonial:A ESCRAVIDÃO:• Indígena

• Negra: a principal e mais duradoura (até 1888).

BRASIL COLONIAL

Economia Colonial

• Lavoura de produtos tropicais• Atividades extrativas• Pecuária expansão do interior

• latifúndio, mão-de-obra escrava, monocultura;

Ocupação do território • No vale amazônico, o extrativismo vegetal – as

drogas do sertão – e a captura de índios.

• O planalto central, nas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, foi um dos principais alvos do bandeirismo mineração.

• A zona missioneira no Sul do Brasil representava um obstáculo tanto aos colonos, interessados na escravização dos indígenas, quanto a Portugal, dificultando a demarcação das fronteiras.

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Os padres jesuítas tiveram um papel importante no processo de colonização do Brasil, pois um dos objetivos da corte portuguesa era a expansão da fé católica pela catequização dos indígenas. Doutrinação religiosa na América Ibérica ( não rolou na Inglesa).

Jesuítas

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• Busca por índios por meio de:Busca por índios por meio de:• EscamboEscambo• Prisioneiros de GuerraPrisioneiros de Guerra• Economia marcada pelo Economia marcada pelo Mercantilismo.Mercantilismo.

América PortuguesaAmérica Portuguesa

• Capitalismo Comercial.Capitalismo Comercial.• Entre os séc. XVI e XVIII.Entre os séc. XVI e XVIII. Baseia-se:Baseia-se:• Acumulo de metais (metalismo).Acumulo de metais (metalismo).• Impostos (protecionismo).Impostos (protecionismo).• Sistema Colonial.Sistema Colonial.• Comércio Favorável (vender mais do que comprar).Comércio Favorável (vender mais do que comprar).

MercantilismoMercantilismo

• Cana-de-açúcar: Cana-de-açúcar: litorallitoral• Pecuária: Pecuária: interiorinterior• Mineração: Mineração: interior de SP e Minas Geraisinterior de SP e Minas Gerais• Drogas do Sertão: Drogas do Sertão: região norte.região norte.

Economia Brasileira no Século XVII / XVIIIEconomia Brasileira no Século XVII / XVIII

Brasil Colônia

1500 – 1530 à 1808 – 1822

Dominação Portuguesa

Pacto Colonial

Relações Comercias

Brasil(Colônia)

Portugal(Metrópole)

ESCRAVIDÃOAg

ricu

ltu

raA

gri

cult

ura

No ano de 1578, durante a batalha contra os mouros marroquinos em Alcácer-Quibir, o rei português dom Sebastião desapareceu. Sem herdeiros, assumiu nos dois anos seguintes, o cardeal dom Henrique, seu tio-avô, mas logo morreu sem também deixar herdeiros.

União Ibérica

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• Filipe II, rei da Espanha e neto do falecido rei português D. Manuel I, se candidatou a assumir a vaga deixada na nação vizinha e ameaçou os portugueses com seus exércitos.

• Com isso, observamos o estabelecimento da União Ibérica, que marca a centralização dos governos espanhol e português sob um mesmo governo.

União Ibérica

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• Mudanças: com a junção das coroas, as nações inimigas da Espanha passam a ver na invasão do espaço colonial lusitano uma forma de prejudicar o rei Filipe II.

• Desta maneira, no tempo em que a União Ibérica foi vigente, ingleses, holandeses e franceses tentaram invadir o Brasil.

União Ibérica

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Invasões Estrangeiras no Brasil

FATOR IMPORTANTE: marginalização da Inglaterra, França e Holanda em relação à partilha das terras recém conquistadas.

Inglaterra 1530: contrabando – piratas

Presença Francesa França Antártica (RJ – 1555/1567) / França Equinocial (MA – 1612-1615)

Invasões Holandesas Bahia (1624)/ Pernambuco (1630) Administração de Maurício de Nassau Relações comerciais complicadasCANA-DE-AÇÚCAR Expulsão dos Holandeses (1648) - 1661 (Paz de Haia) Expulsão contribuiu para a crise do complexo açucareiro nordestino.

Maurício de Nassau

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ExpansãoColonial

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AS BANDEIRAS

Expedições particulares, que ajudaram a triplicar a extensão territorial do país.

Bandeirismo Apresador – bandeira de caça ao índio

Bandeirismo ou Sertanismo de Contrato – Capturar Escravos Fugidos

Bandeirismo Prospector – procura de jazidas de ouro.

1693: encontradas as primeiras jazidas de ouro

O movimento dos bandeirantes paulistas expandiram os domínios de Portugal para além dos limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas, de 1494, e a descoberta não nas Minas Gerais como também, em 1719, das minas de ouro no Centro Oeste. 

As Bandeiras

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• Começa em 1530 com a introdução da cana-de-açúcar

• Não deu certo pois...1)A escravidão negra gerava mais

lucro2)Não adaptação dos indígenas3)Facilidade das fugas indígenas 4)Papel dos Jesuítas

Escravidão com os Índios

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Começa em 1693 em Minas Gerais Crescimento urbano Decadência a partir de 1800

Mineração

Mineração• a mineração contribuiu para interligar

as várias regiões do Brasil e foi fator de diferenciação da sociedade.

• sociedade urbanizada e heterogênea, formada por comerciantes, funcionários reais, artesãos, profissionais liberais e escravos.

• Sociedade desigual

A GUERRA DOS EMBOABAS

Disputa das MINAS de ouro entre Paulistas (que se julgavam os donos das minas) e os Emboabas (forasteiros – baianos e portugueses).

O conflito durou de 1708 à 1709. Os paulistas foram expulsos e a Portugal

fundou a Capitania de São Paulo e das Minas de Ouro.

Em 1711, a vila de São Paulo foi elevada à categoria de cidade.

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MOVIMENTOS NATIVISTAS

Contra os abusos do fiscalismo português e por interesses locais e não emancipacionista.

Revolta do Rio de Janeiro (1660-6) contra a forte política fiscalista.

Revolta de Felipe Santos (1720) – Vila Rica contra a elevação dos impostos, contra o monopólio e extinção das casas de Fundição, mas que reforçou os mecanismos de controle sobre os vassalos.

Guerra dos Mascates (1710-12) – Pernambuco Senhores de Engenho de Pernambuco X Comerciantes Portugueses (Mascates), após elevação de Recife à Vila.

Revolta de Beckman (1684) Maranhão contra os abusos da Companhia Geral de Comércio e introdução de escravos africanos.

Mineração:• A Guerra dos Emboabas, a dos

Mascates e a Revolta de Vila Rica:

• manifestações de rebeldia locais• contestavam aspectos da economia• E a dominação do governo português

Mineração• Mais controle:

• ao aumento da carga fiscal e as casas de fundição a revolta dos proprietários das minas.

ECONOMIA MINERADORA

Época (auge): entre 1693 e 1750 Fiscalização: intensificação do Pacto Colonial – rigorosa

vigilância – criação das Casas de Fundição. Regiões de Exploração: Minas Gerais, Mato Grosso e

Goiás. Regiões de abastecimento: Sul e Nordeste

Tributos da Mineração  1700: Quinto 1713: Finta (trinta arrobas anuais = 441 kg) 1725: Casas de Fundição (ouro em barras, sendo

proibido circular ouro em pó) 1735: Capitação (17g de ouro por cabeça de escravo

utilizado na atividade) 1750: cota fixa de 1000 arrobas anuais (1.470 Kg de

ouro) 1765: Derrama (exigia-se 596 arrobas – 761, 2 Kg) –

quando não havia essa quantidade de ouro, os moradores deveriam pagar com bens pessoais.

Uma arroba = 14.7 Kg

Mineração

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Vilas, Cidades

Sem influên

cia urbana

Sem influên

cia urbana

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O falso herói

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Reformas Pombalinas (Marquês de Pombal – ministro de Estado do rei D. José I – de 1750 -1777): tentou diminuir Portugal à dominação inglesa; fomentou o desenvolvimento econômico de Portugal; tentou racionalizar a administração portuguesa, diminuindo a influência do clero e da nobreza; expulsão dos jesuítas de Portugal (1759) e do Brasil (1760); extinção das capitanias hereditárias; abolição da escravidão indígena; criação de Companhias do Comércio.

Consequências da Mineração

Grande imigração portuguesa Desenvolvimento de um mercado interno de

escravos Povoamento do interior do Brasil Mudança da capital do Brasil, de Salvador para

o Rio de Janeiro (1763) Desenvolvimento Urbano Mobilidade social

Movimentos Sociais, como a INCONFIDÊNCIA MINEIRA em 1789.

Esta faz parte dos chamados Movimentos Emancipacionistas, que causaram as primeiras rachaduras no Pacto Colonial, causando mais tarde a independência do Brasil (1822).

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