a herança poligênica 1910 – 1913 – h. nilsson – ethe (suécia) e e.m. east (eua) disciplina:...

14
A herança A herança poligênica poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng. Agro. PhD Eng. Agro. PhD

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

106 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

A herança poligênicaA herança poligênica1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA)1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA)

Disciplina: Genética Geral – BEG 5438Disciplina: Genética Geral – BEG 5438Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng. Agro. PhDProf: Giorgini A. Venturieri – Eng. Agro. PhD

Page 2: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

A herança poligênicaA herança poligênica(= (= H. quantitativa = H. dos genes múltiplos)H. quantitativa = H. dos genes múltiplos)

• É comandada por genes que individualmente exercem leve efeito em um mesmo “traço” fenotípico.

• É um conceito com base mendeliana que é estudado por métodos estatísticos

• Ex. tamanho,produtividade. 80-90% dos experimentos de genética agrícola envolvem heranças quantitativas.

• Obs. O peso dos animais = f (sistema digestivo, nervosos, adaptação térmica, estratégias de forrageio etc.)

Page 3: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

Parentais Variedade anãs x variedade alta

F1 Todas altas

F2 1/4 anãs 3/4 altas

• Por que quando se cruza um planta de milho alta com uma baixa tem-se plantas filhas com tamanho intermediário ao dos pais e no experimento de Mendel a ervilha alta cruzada com a baixa gerou todas altas?

Parentais Variedade anãs x variedade alta

F1 Todas médias

F2 Anãs intermediárias altas

1760 – Joseph Kölreuter experimento com tabaco

1866 – Gregor Mendel experimento com ervilha

Page 4: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng
Page 5: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

A hipótese dos genes múltiplosA hipótese dos genes múltiplos 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA)1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA)

P Vermelha Branca

AA aa

F1 Cor intermediária

Aa autopolinizadagametas A a

F2 A AA Aa

a Aa aa

Resumo dos resultados da F2

Alelos ativo2 1 0

Genótipos AA (1) Aa (2) aa (1)

Proporção fenotípica

1 2 1

Fenótipo Vermelha Rosa Branca

a) Controle em um locus (n=1)

Caso hipotético para a coloração de flores (dominância incompleta)Caso hipotético para a coloração de flores (dominância incompleta)

Page 6: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

P1 Vermelha

Branca

AABB aabb

F1 Cor intermediária

AaBb autopolinizada

gametas AB Ab aB ab

AB AABB AABb AaBB AaBb

F2 Ab AABb AAbb AaBb Aabb

aB AaBB AaBb aaBB aaBb

ab AaBb Aabb aaBb aabb

Alelos ativos

4 3 2 1 0

Genótipos AABB (1)AABb (2)AaBB (2)

AaBb (2)AAbb (2)aaBB (2)

Aabb (2)aaBb (2)

aabb (1)

Proporção fenotípica

1 4 6 4 1

Fenótipo VermelhaVermelha

claroIntermediária

rosaclara

Branca

b) Controle em dois locus (n=2)

Page 7: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

P1 Vermelha Branca

AABBCC bbaacc

F1 Cor intermediária

AaBbCc autopolinizada

c) Controle em três locus (n=3)

Page 8: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

gametas ABC ABc AbC aBC Abc aBc abC abc

ABC ABCABC ABcABC AbCABC aBCABC AbcABC aBcABC abCABC abcABC

ABc ABCABc ABcABc AbCABc aBCABc AbcABc aBcABc abCABc abcABc

AbC ABCAbC ABcAbC AbCAbC aBCAbC AbcAbC aBcAbC abCAbC abcAbC

F2 aBC ABCaBC ABcaBC AbCaBC aBCaBC AbcaBC aBcaBC abCaBC abcaBC

Abc ABCAbc ABcAbc AbCAbc aBCAbc AbcAbc aBcAbc abCAbc abcAbc

aBc ABCaBc ABcAbc AbCaBc aBCaBc AbcaBc aBcaBc abCaBc abcaBc

abC ABCabC ABcabC AbCabC aBCabC AbcabC aBcabC abCabC abcabC

abc ABCabc ABcabc AbCabc aBCabc Abcabc aBcabc abCabc abcabc

Page 9: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

Alelos ativos 6 5 4 3 2 1 0

Genótipos

AABBCC(1)

aBCABC(2)ABcABC(2)AbCABC(2)

ABcABc(1)AbCAbC(1)aBCaBC(1AbcABC(2)aBcABC(2)abCABC(2)AbCABc(2)aBCABc(2)aBCAbC(2)

AbcABc(2)aBcABc(2)abCABc(2)AbcAbC(2)aBcAbC(2)abCAbC(2)AbcaBC(2)aBcaBC(2)abCaBC(2)

AbcAbc(1)aBcaBc(1)abCabC(1)abcABc(2)abcAbC(2)abcaBC(2)aBcAbc(2)abCAbc(2)abCaBc(2)

abcAbc(2)abcaBc(2)abcabC(2) abcabc(1)

Proporção fenotípica

1 6 15 20 15 6 1

Fenótipo Vermelha Branca

Page 10: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng
Page 11: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

1 locus 2 Locus 3 locus n locus

Número de gametas produzidos em uma F1

multihíbrida

2(A,a)

4(AB, Ab, aB, ab)

8(ABC, ABc, AbC, Abc, aBC,

aBc, abC, abc)2n

Número de genótipos diferentes na F2

3(AA, Aa,

aa)

9(AABB, AABb, AAbb, AaBB,

AaBb, Aabb, aaBB, aaBb, aabb)

27(AABBCC, AABBCc,

AABBcc, AABbCC, AABbCc, AABbcc,

AAbbCC, AAbbCc, Aabbcc,AaBBCC, AaBBCc, AaBBcc, AaBbCC AaBbCc, AaBbcc, AabbCC, AabbCc, Aabbcc,aaBBCC, aaBBCc, aaBBcc,aaBbCC, aaBbCc, aaBbcc,aabbCC, aabbCc, aabbcc)

3n

Número de fenótipos diferentes na F2

3 5 7 2n + 1

Proporção de genótipos de um ou outro parental extremo na F2

1/4(AA ou

aa)

1/16(AABB ou aabb)

1/64(AABBCC ou aabbcc)

1/4n

Distribuição de padrões fenotípicos na F2 (sendo

"A" o alelo efetivo e "a" ao alelo não efetivo)

1 : 2 : 1 1: 4 : 6 : 4: 1 1 : 6 : 15 : 20 : 15 : 6 : 1 (A + a) 2n

Generalidades a partir de um Modelo Aditivo de Herança Poligênica

Page 12: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

Localização dos poligenesLocalização dos poligenes1916 – O experimento de James Crow1916 – O experimento de James Crow

(resistência de Drosófila ao DDT)(resistência de Drosófila ao DDT)

Page 13: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

Variação transgressivaVariação transgressivaO experimento de O experimento de Reginald PunnettReginald Punnett com galinhascom galinhas

P0Hamburghs (grandes)

Sebright (pequenas)

AABBCCdd aabbccDD

F1 Peso intermediário

AaBbCcDd

F2

AABBCCDDMédia maior

que a do parental grande

aabbccddMédia menor que a

do parental pequeno

Page 14: A herança poligênica 1910 – 1913 – H. Nilsson – Ethe (Suécia) e E.M. East (EUA) Disciplina: Genética Geral – BEG 5438 Prof: Giorgini A. Venturieri – Eng

ResumindoResumindo• Muitas características genéticas não se

enquadram em categorias discretas e são chamadas de características contínuas ou quantitativas.

• O controle genético das características discretas é comandado por poucos genes, enquanto que nas características contínuas são muitos genes envolvidos.

• Se o número de genes envolvidos for pequeno e puderem ser distinguidas as classes fenotípicas, através de modelos pode-se determinar o número de genes envolvidos naquele caráter e outras propriedades do seu controle gênico.