a grécia antiga

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História História A Grécia Antiga A Grécia Antiga Professor Rodolfo Alves Pereira

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Slides com informações históricas sobre a Grécia Antiga.

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Page 1: A grécia antiga

HistóriaHistória

A Grécia AntigaA Grécia Antiga

Professor Rodolfo Alves Pereira

Page 2: A grécia antiga

Localização: Sul do continente europeu.A península balcânica é banhada pelo Mar Mediterrâneo, possui relevo montanhoso, com muitas rochas e despenhadeiros e alguns vales férteis aptos para a agricultura.Os gregos se comunicavam principalmente pelo mar, através da navegação. Eles fundaram diversas colônias na orla do Mediterrâneo.

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Ocupação histórica da Grécia Antiga

Data: 3.000 a. C.

Jônios – povo guerreiro que ocupou a região e submeteu os habitantes que lá viviam ao seu domínio. Construíram cidades fortificadas, mas não se dedicaram ao comércio marítimo e nem possuíam escrita.

Data: 1580 a. C.

Aqueus e eólios – expulsaram os jônios e ocuparam diversas regiões da Grécia – Beócia, Tessália, Ática. Estes povos também tinham origem guerreira, mas sofreram influência cultural cretense, civilização que possuía escrita e vivia organizada em torno de palácios reais.Micenas – grande e rica cidade fundada pelos aqueus, era fortificada, construída em um lugar alto. Este tipo de construção era denominado acrópole.O rei era o chefe da cidade – líder político e militar.

Acrópole – cidades com grandes muralhas, construídas em locais estratégicos para defesa militar.

Acrópole – cidades com grandes muralhas, construídas em locais estratégicos para defesa militar.

Devido a influência e a supremacia que a civilização cretense exercia sobre os gregos por volta de 2000 a.C., surgiu a lenda do Minotauro – ser mitológico com corpo de homem e cabeça de touro. Ele residia no labirinto da cidade de Cnossos e vivia dos sacrifícios humanos, pessoas que eram trazidas da Grécia e levadas ao labirinto. A lenda também virou filme e foi recontada diversas vezes, como no exemplo mostrado ao lado. Filme: Minotauro (2005).

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A expansão e decadência da civilização micênica

A civilização micênica espalhou-se pela Grécia e por outras regiões do Mediterrâneo. Guerreavam contra as cidades rivais e saqueavam-nas, levando suas riquezas. Devido a este contato, houve grande troca cultural entre os povos envolvidos.Foi no período da civilização micênica que ocorreu a lendária Guerra de Tróia (Ílion), cidade localizada na atual região da Turquia, que liga a Europa à Ásia. A lenda, imortalizada pelo poema Ilíada, de Homero, refletia a expansão dos micênicos e a busca por novas terras.

Data: 1.200 a. C.Invasão dos dórios, grupo de guerreiros que fez ruir a civilização micênica. Submetiam os povos conquistados à servidão. Alguns aqueus fugiram e se instalaram na Ásia, levando para lá a cultura grega.Os dórios não dominavam a escrita e sua cultura e ensinamentos eram transmitidos oralmente, através da poesia recitada em público. Utilizavam o ferro e deram continuidade no uso da cerâmica, técnicas de cultivo e culto aos deuses micênicos.A escrita só ressurgiria alguns séculos depois, com a adoção pelos gregos do alfabeto fenício (povo oriental que inventou o alfabeto para lhes ajudar no comércio).

O cavalo de Tróia – artifício dos gregos para vencerem os troianos. Essa passagem lendária gerou o dito “presente de grego”, que se refere a presentes indesejados.Hoje em dia, no mundo da informática, os cavalos de Tróia são vírus, os quais invadem os computadores privados, escondidos em arquivos baixados na internet, para danificarem seus conteúdos.

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PERÍDOS DA HISTÓRIA GREGA

Homérico: situa-se entre os anos 1100 e 800 a.C. Nesse espaço de tempo, teriam urgido as obras de Homero – Ilíada e Odisséia.

Arcaico: 800 e 500ª.C. – Caracterizou-se pela formação da cidade-estado – a polis. A Grécia não formou um estado unificado, entretanto, os gregos de diferentes cidades se identificavam como iguais, devido aos seus costumes e a língua.

Clássico: As cidades-estado gregas se consolidaram como forma de organização política. (séculos V a IV a.C.). Nesse período florescem as poleis Atenas e Esparta.

Helenístico: 336 a 146 a.C. Marcado pela decadência da polis. As cidades gregas foram dominadas pela Macedônia, governada por Filipe II, pai de Alexandre. Posteriormente, Alexandre conduzirá uma expansão que o transformará no homem mais poderoso do mundo Antigo. A expansão proporcionou uma circularidade cultural, pois, os gregos entraram em contato com muitos povos do Oriente.

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Base da economia grega na Antiguidade

Produziam vinho;

Trigo para o pão; (maior parte do cereal era importado do Egito, principalmente);

Cultivavam oliveiras para fazer o azeite, que utilizavam na alimentação e como combustível para iluminação;

Criavam carneiros, do qual aproveitavam a pele e cabras para ter carne e leite para fazer queijo;

Pescavam;

Extraíam prata das minas;

Confeccionavam armas e armaduras com cobre e ferro;

Artesanato – produziam lindos vasos de cerâmica para armazenar seus alimentos, jóias e outros artigos que eram negociados em toda a região do Mediterrâneo.

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O mundo grego clássico – VIII – VI a. C.

Na Grécia Antiga não havia apenas um rei, politicamente os gregos estavam divididos entre diversas cidades (pólis), cada qual governada por seu próprio soberano.Sobre a pólis FUNARI (2002, p. 25) diz:

“é um pequeno estado soberano que compreende uma cidade e o campo ao redor e, eventualmente, alguns povoados urbanos secundários. A cidade se define, de fato, pelo povo – demos – que a compõe: uma coletividade de indivíduos submetidos aos mesmos costumes fundamentais e unidos por um culto comum às mesmas divindades protetoras.”

OBSERVE NO SLIDE A SEGUIR A COMPOSIÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DA PÓLIS ANTIGA

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Esparta e Atenas – as principais poleis gregas

ESPARTA – localizada na Lacônia (sudeste da península do Peloponeso).Nestas terras havia minerais e elas eram boas para o plantio de cereais, oliveiras e vinhas, além de servirem como pastagens. O comércio não prosperou devido as dificuldades de navegação e o contato com outros povos, em virtude dos despenhadeiros e pântanos.Os espartanos adultos possuíam lotes de terra, que eram cultivados pelos hilotas (prisioneiros).

Organização política de Esparta

Gerúsia (conselho e tribunal supremos, senado) – composta por dois reis oriundos de famílias rivais e 28 anciãos com mais de 60 anos, escolhidos por homens adultos. A assembleia de adultos também elegia os 5 éforos que permaneciam no cargo por um ano.

Educação em EspartaPor se tratar de uma sociedade guerreira, todos os homens eram obrigados a prestar serviço militar e a lutarem nas guerras. O treinamento começava desde cedo, aliás logo após o nascimento da criança ela era examinada pelos anciãos. Se eles encontrassem alguma deformidade no bebê, este era lançado do alto de um monte, pois acreditava-se que aquela criança não poderia receber o treinamento e servir nas falanges espartanas.Os garotos cresciam e aprendiam a respeitar e a obedecer os mais velhos, eram chicoteados para suportarem a dor, tomavam banho de água fria, andavam nus e descalços, aprendiam a ser cruéis, liam e escreviam pouco, dedicavam-se integralmente ao treino militar, do qual só eram liberados aos 60 anos de idade. O exército espartano tornou-se muito poderoso e temido.

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A vida espartana

A vida rústica dos espartanos voltada para a guerra foi tema de histórias em quadrinhos e filmes, como os exemplos mostrados abaixo:

“300” filme lançado em 2007, narra a épica batalha travada entre os espartanos e os persas que invadiram a Grécia, no século V a. C. O modo de vida espartano também foi

apresentado nos quadrinhos. Acima, a falange espartana, a força dos combatentes gregos estava na coletividade e na união dos soldados.Escudo, lança e espada de cobre ou ferro eram os equipamentos dos guerreiros.

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Guerra! Na maioria das vezes, os gregos lutavam no verão, quando o tempo estava melhor.

A falange de combatentes da Grécia Antiga e o soldado de infantaria com seu equipamento.

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ATENAS – situada na Ática (sudeste da península grega central). Seu solo pouco fértil não produzia trigo e cevada suficientes para alimentar a população. Nas colinas plantavam-se uvas e oliveiras, o que proporcionou uma indústria de azeite e de vinho. Extraíam prata de suas terras e destacaram-se na navegação e no comércio marítimo.IX a VI a. C. – Atenas viveu sob o regime aristocrático (governo dos melhores), a terra foi concentrada nas mãos dos nobres e muitos camponeses e trabalhadores livres endividados tornaram-se escravos para pagar suas dívidas.Com os contatos comerciais estabelecidos entre Atenas e os outros povos do Mediterrâneo, muitos trabalhadores e comerciantes acumularam riquezas e começaram a pressionar os nobres para concederem abertura política à população. Para acalmar os ânimos destes grupos sociais tivemos:O lendário Código de Drácon escrito por volta de 620 a. C. – isso tornou a lei conhecida por todos e não mais um privilégio da nobreza.As reformas de Sólon – 594 a. C. – acabou com a escravidão por dívidas, cancelou dívidas dos pobres, permitiu que todos os cidadãos participassem da Eclésia, fortalecendo a influência do povo na política, que viria a originar futuramente a democracia.560 a 527 a. C. Tirania de Pisístrato, governante favorável a cultura. Encomendou a transcrição dos poemas Ilíada e Odisséia de Homero, até então transmitidos oralmente. Construiu grandes palácios, favoreceu os pequenos proprietários rurais e promoveu a economia e a cultura ateniense.Atenas liderou a vitória dos gregos sobre os persas em 485 a. C. e consolidou-se com a mais importante cidade-estado grega.Graças ao comércio marítimo Atenas não parava de crescer, atraindo cada vez mais estrangeiros, artistas, filósofos e etc. Por isso, tornou-se o centro artístico e intelectual de toda a Grécia.

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Democracia e cidadania ateniense

Democracia em grego quer dizer “governo do povo”, em Atenas este sistema político era exercido de forma direta, isto é, todos os cidadãos poderiam se reunir na Eclésia (assembleia popular que se reunia em praça pública - Ágora) e discursar acerca dos problemas da cidade e decisões políticas.

Entretanto, os cidadãos que podiam participar da Eclésia eram somente os homens adultos com mais de 18 anos – filhos de pais e mães atenienses. Eles possuíam três direitos básicos: liberdade individual, igualdade perante a lei e falar na assembleia.

As decisões da assembleia seguiam para a Bulé (conselho superior formando por nobres e líderes do povo que eram sorteados) onde eram emendadas para retornar à assembleia e ser aprovada pelos cidadãos. A aprovação se dava com a votação que era feita com o levantamento do braço.

Estrangeiros não podiam participar da Eclésia, pagavam taxa especial, prestavam serviço militar obrigatório e não podiam casar com mulheres atenienses.

Graças a exploração das matérias-primas e tributos das cidades submetidas ao domínio ateniense e ao trabalho escravo, Atenas conseguiu manter sua democracia e garantir a participação de seu povo, inclusive dos mais pobres, na vida política da cidade.

Ostracismo “...era uma forma de punição política empregada inicialmente pelos atenienses. Significava a expulsão política e o exílio por um tempo de 10 anos. Seus bens ficavam guardados na cidade e o exilado se tornava como se de fora fosse. Foi decretado em Atenas no ano de 510 A.C. por Clístenes e foi posto em prática no ano 487 A.C. como luta contra a tirania.O político que houvesse proposto projetos e votações para beneficio próprio para retornar para a tirania era candidato certo ao ostracismo.” (disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ostracismo acesso em 20 ago 2011).

Os nomes dos indivíduos condenados ao ostracismo eram gravados em cacos de cerâmica, que foram encontrados pelos arqueólogos em suas escavações. O termo é utilizado ainda hoje, para designar artistas que ficaram longo tempo sem produzir algum tipo de arte, seja uma música, poema etc.

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Turma da Mônica fala de Democracia!

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Educação em Atenas

Em Atenas, no seu apogeu, o ensino era obrigatório e tinha a finalidade de formar cidadãos para defenderem a cidade e cuidar dos assuntos públicos.

Com os pedagogos, os meninos aprendiam lições de boas maneiras. Aprendiam a ler, escrever e contar. Cantavam e praticavam esportes.

Quando o jovem ateniense completava 18 anos deveria prestar o serviço militar por isso, seu aprendizado era principalmente voltado para os exercícios físicos.

As meninas não frequentavam os ginásios atenienses junto com os meninos, elas ficavam em casa, sob os cuidados de sua mãe, com a qual aprendiam a tecer, cuidar da casa e outros afazeres domésticos.

Pintura de vaso grego – cena retrata jovens com seus mestres, aprendendo música e a escrever.

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A religião na Grécia Antiga

Os gregos eram politeístas, isto é, cultuavam vários deuses.FUNARI (2002, p. 57) esclarece que:

“Para os gregos, os deuses interferiam, de forma direta, na vida dos homens, humildes mortais, comandando a natureza, participando na vida de cada ser humano, zangando-se, premiando, retribuindo, manifestando-se sempre, por meio de trovões, sonhos, sortes e azares.”

Os deuses da Grécia antiga tinham as mesmas características dos humanos, possuíam suas qualidades e defeitos, entretanto eram imortais e mais poderosos. Cada deus possuía um mito, um relato da história daquele deus, que era contado de geração a geração, servindo como objeto de culto entre as pessoas.

No slide a seguir observe a hierarquia dos principais deuses da Grécia antiga!

Os deuses, como Zeus, tiveram muitos descendentes que cuidavam de diversos aspectos da vida, tais como o comércio, o vinho, a beleza etc. Portanto, cada membro da família divina exercia uma função e possuía, além da imortalidade, poderes especiais. Para honrar a Zeus os gregos disputavam os jogos olímpicos, a cada quatro anos, na cidade de Olímpia. Os atletas competiam em diferentes modalidades, mas somente homens gregos poderiam participar, as mulheres nem poderiam assistir aos jogos, exceto a sacerdotisa de Deméter, irmã de Zeus.Os gregos também acreditavam nos heróis, alguns considerados semideuses, como Hércules, o qual era filho de Zeus com uma mulher humana.

Hércules, o mito do semideus grego, ganhou versões animadas, games e até filmes.

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Ciência e arte no pensamento grego antigo

Apesar dos mitos e das crenças nas divindades, muitos gregos criativos se questionavam acerca da origem do universo e tentavam explicar os fenômenos naturais e sociais a partir de regras e explicações lógicas.Os contatos estabelecidos pelos gregos com o Egito e a Mesopotâmia lhes ajudaram a formular teorias e leis que explicavam o funcionamento do universo. Assim nasce a geometria, a filosofia, a geografia dentre outras áreas do Saber. A partir da observação dos fenômenos naturais e sociais os gregos passaram a explicá-los através da razão, capacidade humana de analisar, refletir, criticar, concluir etc, e não mais somente como algo que acontecia pela vontade dos deuses. FILOSOFIA – Alegoria da caverna – Sócrates (condenado em 399 a. C.) – a busca pela verdade e a essência da vida. “Uma vida sem indagação não vale a pena ser vivida”.

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Arte grega arcaica (esquerda) e a clássica (a direita).Diferente da arte oriental e egípcia, que representava seus reis e divindades imóveis, a arte grega irá valorizar o elemento humano, suas formas e músculos, o movimento. A arte grega servirá de referência para o movimento artístico e intelectual denominado Renascimento, no século XIV d. C.

As artes plásticas na Grécia Antiga tinham, basicamente, duas funções: decorar a arquitetura e pedir ou agradecer aos deuses.

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A guerra do Peloponeso e o império de Alexandre, o grande.

Atenas e Esparta travaram uma longa guerra pelo controle das cidades-estados da Grécia, que durou de 431 até 404 a. C., quando Atenas foi derrotada.A guerra resultou no enfraquecimento das cidades-estados gregas, houve a decadência da agricultura e do artesanato. Felipe, rei da Macedônia, começou a conquistar as cidades gregas, seu trabalho foi seguido por seu filho Alexandre, o qual formou um grande império que se estendia até a Índia.Com a morte de Alexandre o Império se desintegrou, mas a cultura helena foi levada a lugares distantes e estava presente em cada cidade fundada por ele nos locais que conquistou, as chamadas Alexandrias. No império de Alexandre diferentes culturas conviviam umas com as outras – gregos, egípcios, mesopotâmicos etc. A partir do século II a. C. as cidades gregas passaram a ser gradativamente incorporadas por outro império – o romano. Oriundos da península itálica, os pastores e agricultores que fundaram uma cidade às margens do rio Tibre construíram um dos mais duradouros e grandiosos impérios da História.

Busto do Imperador Alexandre, o Grande.

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Conquistas de Alexandre

O rei da Macedônia, localizada a nordeste da Grécia, Filipe II, derrotou os gregos em 338 a. c. e subjugou as cidades-estados sob seu domínio. Com o assassinato do rei, Alexandre, seu filho, foi alçado ao trono. O jovem de 20 anos era culto e tinha experiência política e militar, ele fora educado pelo grande filósofo grego Aristóteles, por ordem de seu pai. A partir de 334 a. C., Alexandre liderou um poderoso exército formado por macedônios e gregos e iniciou uma expansão que resultou na conquista de regiões na Ásia Menor, Egito que estava sob o domínio dos persas, depois a própria Pérsia (atual Irã) foi conquistada por Alexandre, que derrotou o imperador persa Dario III. Após a conquista da Mesopotâmia, Alexandre tentou expandir ainda mais seus domínios no Oriente, atingindo a Índia. Em 323 a. C. o imperador morreu, com 33 anos de idade, vítima de uma febre. Os seus generais começaram a disputar o poder entre si e o Império acabou dividido entre os líderes militares.

“O legado de Alexandre, o GrandeAlexandre contribuiu para a difusão da cultura grega no Oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura, a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental. Em grande parte, essa mistura foi estimulada pelo próprio Alexandre, que além de ser tolerante em relação à religião e cultura dos povos conquistados, incentivava que os homens do exército se casassem com mulheres orientais. Ele próprio deu o exemplo, casando-se com três princesas persas. Ele teve dois filhos: um com uma de suas esposas e o outro com uma de suas concubinas.” (Disponível on-line em: http://educacao.uol.com.br/historia/alexandre-o-grande-como-o-rei-da-macedonia-construiu-seu-imperio.jhtm acesso em 05 jun 2011).

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A extensão do Império de Alexandre

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Mosaico encontrado na cidade italiana de Pompéia, retrata a batalha de Alexandre contra Dario III, em 331 a. C.

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Os jogos Pan-Helênicos – Principal: Jogos Olímpicos, realizado em Olímpia

Muitas cidades gregas organizavam os jogos, de quatro em quatro anos, para honrar os deuses.Os atletas competiam individualmente, caso vencessem sua cidade ganhava glória.Mesmo as cidades que encontravam-se em estado de guerra cessavam o conflito para participarem dos jogos. A cidade que organizava os jogos ficava movimentada: Barracas eram armadas e as pessoas dormiam ao ar livre, comerciantes vendiam cavalos, odres de vinho, comida, amuletos etc. Poetas e artistas apresentavam e vendiam seus trabalhos. Além de festa religiosa os jogos eram feiras.O povo acompanhava nos estádios as disputas dos atletas nas seguintes modalidades:Corrida, saltos, lançamento de disco e dardo, corridas de cavalos e carros e boxe.Era comum os atletas competirem nus, pois os gregos acreditavam que essa era a forma ideal para se exercitarem. Eles também se orgulhavam da boa forma física e repudiavam corpos flácidos. Esse apreço pela aparência se refletiu na escultura grega, nas quais os homens são representados fortes e com músculos definidos. Na mitologia grega diversos heróis também se destacarão por sua valentia e força física.

Premiação para os atletas vitoriosos nos jogos:Recebiam coroas com folhas de oliveira ou louro;100 ânforas de azeite de oliva;Peles e escudos;A cidade homenageava o atleta com uma estátua e desfile;A cidade fornecia alimento gratuito para o atleta vencedor e não lhe cobrava impostos e, claro, poderia premiá-lo com dinheiro.

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A importância da Grécia Antiga para a nossa vida!

Por que estudamos a História dos Gregos, mesmo tendo se passado há mais de 2.000 anos atrás? Herdamos da Grécia Antiga muitos de seus valores, portanto, a cultura grega está presente em nosso dia a dia, ainda hoje. Compreendê-la é fundamental para a compreensão de nossa realidade social, ao passo que valorizamos os feitos de nossos antepassados e o legado que eles deixaram para nós!

Viu só? Estudar História é viver! Veja como os ideais e valores gregos estão bem vivos ainda hoje, bem próximo de cada um de nós.

Observe os slides a seguir:

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A arte e o ideal de beleza dos gregos ainda estão presentes na sociedade

Entretanto devemos ter o cuidado para não nos apegarmos ao ideal de beleza dos gregos e pensar que ele é o único modelo que assegura beleza, saúde e sucesso para as pessoas. Ninguém precisa ser belo, aos moldes dos gregos, para ser feliz e amado. Assim sendo, respeitar as diferenças artísticas, físicas e culturais são o caminho certo para vivermos bem com a diversidade presente em nossa sociedade.

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A arte e o ideal de beleza dos gregos ainda estão presentes na sociedade

Na arte temos diversos exemplos dos ideais gregos, tais como a valorização da beleza e da boa forma física dos seres humanos pintados e esculpidos pelos artistas. Ainda hoje, costumamos achar belo aquela obra de arte que se aproxime da realidade, os artistas e pensadores do Renascimento Cultural do século XV também achavam isto, pois eles se inspiravam nos modelos criados pela cultura grega e depois romana, que conhecemos como “clássica”.

Mona Lisa (1503-1506), Leonardo da Vinci.

Davi (1507), Michelangelo.

Independência ou morte (1888). Pedro Américo.

Pescando (1894), Almeida Júnior.

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A arte e o ideal de beleza dos gregos ainda estão presentes na sociedade

Por que tantas pessoas frequentam uma academia e lá passam várias horas de seu dia se exercitando? Ora, os gregos, há mais de 2.000 anos atrás, já tinham as preocupações estéticas que temos hoje, ou seja, preocupavam-se com a saúde, com a força, com a beleza física. Foi na Grécia Antiga que nasceu a ginástica, para modelar e fortalecer os corpos dos soldados gregos. Caso uma pessoa não tivesse estes atributos ela não estaria de acordo com os padrões estéticos estabelecidos pela cultura vigente. Ainda hoje pensamos assim... “só é bonito quem é forte, quem tem “barriga de tanquinho.” Novamente adotamos o padrão dos gregos, só que as vezes não percebemos que ele foi criado há milhares de anos atrás.

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Os valores dos gregos também estão presentes na política

Sem dúvida, uma das maiores contribuições dos gregos antigos para o Mundo Ocidental foi a criação de um sistema político e governamental que permite o povo de uma cidade ou nação participar das decisões que envolvem a vida coletiva. Estamos falando da DEMOCRACIA. Graças a ela, vivemos em uma sociedade que garante alguns direitos fundamentais para os seus cidadãos, tais como, os direitos à vida, liberdade, igualdade, à propriedade, votar e ser votado, etc.

Assembleia da Grécia Antiga.

A era de Péricles (1853), Phillipp von Foltz.

Democracia no Brasil atual. Os cidadãos elegem seus representantes para o poder Executivo e Legislativo.

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Literatura e muita cultura!

Os gregos também nos deixaram uma vasta riqueza cultural, a obra Ilíada e Odisséia, por exemplo, escritas pelo mítico poeta Homero no século IX a. C., atravessaram gerações e nos contam lindas histórias sobre a vida dos gregos, aventuras e guerras, como a lendária batalha de Tróia. As obras dos gregos foram recontadas diversas vezes, em revistas em quadrinhos, readaptadas em livros e foram parar nos cinemas. O teatro também foi uma importante manifestação artística e cultural dos gregos antigos. As peças teatrais exaltavam os deuses e muitas delas abordavam temas políticos.Observe os exemplos abaixo:

Filme baseado na Obra Ilíada, de Homero, produzido em 2004.

Teatro de Dionísio, em Atenas.

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Bibliografia básica

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

Grécia clássica. Biblioteca de história universal life. Rio de Janeiro: José Olympio Editora. [S.D.]