À glÓria do g a d u · 2017-09-08 · ... penetravam o centro do meu solo para te mandarem o...

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Caros Irmãos: Voltando novamente a presença dos Irmãos com mais uma edição de nosso Boletim da Chico sempre buscando difundirmos a nossa cultura maçônica. Nesse mês de agosto realizamos a primeira de muitas importantes e frutíferas reuniões da Chico, com a coordenação da nova Administração para os próximos dois anos. Pretendemos comemorar em alto estilo nosso 22º aniversário e estamos iniciando, no mês de setembro atividades comemorativas com palestra tratando de assunto importante, para o momento em que estamos passando no País, cujo tema é definido: “História das Leis, Origens, Necessidades e Finalidades” que será proferida pelo ilustre Professor Sérgio Borja. O evento está programado para se realizar no Oriente de Cachoeira do Sul com o objetivo de descentralizar as reuniões muito restritas a Capital e levar às Lojas e membros da Ordem da região onde serão realizadas, a divulgação do trabalho empreendido pela Chico da Botica em benefício da Cultura Maçônica e conhecimento geral, sempre buscando o aperfeiçoamento pessoal. Outros eventos se realizarão culminando com o encontro final no dia 18 de novembro de 2017, com palestra já agendada com Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho, com o tema “Física e Espiritualidade”. Portanto, caros Irmãos, agendemo-nos. Neste espírito comemorativo estamos entregando, aos ilustres Irmãos, mais uma edição do nosso Chico da Botica, desejando uma boa leitura e que este número seja útil para os Irmãos e para a nossa cultura maçônica. Um TFA a todos Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS EDITORIAL: O Objetivo de Descentralizar as ReuniõesINFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS Ano 13, Edição nº. 113 Data: 31 de agosto de 2017 Editorial: “O Objetivo de Descentralizar as ReuniõesV IVA A MORTE DE CADA DIA! - Autora: Cristina Hahn - Pág. 2 1 D iscurso Proferido por Joaquim Gonçalves Ledo na Loja Maçônica "Comércio e Artes" no Rio de Janeiro, 20/agosto/1822 - Pág. 3 2 D ia dos pais: reflexões sobre a história, o legado e seu papel - Irmão Franklin dos Santos Moura - Pág. 4, 5 e 6 3 L OJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA RIO DE JANEIRO, 1822 *Irmão Hercule Spoladore -Pág. 7, 8, 9 e 10 4 APRENDER... APLICAR ! Soneto - Irmão Adilson Zotovici - Pág. 6 5 Nesta edição: À GLÓRIA DO G A D U Fundada em 19 de novembro de 1995 Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas Convite Palestra "A conduta é um espelho no qual todos exibem sua imagem." "O direito de expressão é o princípio e o fim de toda a arte." (Johann Wolfgang Von Goethe - 1749-1832)

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açônica

Caros Irmãos:

Voltando novamente a presença dos Irmãos com mais uma edição de

nosso Boletim da Chico sempre buscando difundirmos a nossa cultura

maçônica.

Nesse mês de agosto realizamos a primeira de muitas importantes e

frutíferas reuniões da Chico, com a coordenação da nova Administração para

os próximos dois anos.

Pretendemos comemorar em alto estilo nosso 22º aniversário e estamos

iniciando, no mês de setembro atividades comemorativas com palestra tratando

de assunto importante, para o momento em que estamos passando no País,

cujo tema é definido: “História das Leis, Origens, Necessidades e Finalidades”

que será proferida pelo ilustre Professor Sérgio Borja.

O evento está programado para se realizar no Oriente de Cachoeira do Sul

com o objetivo de descentralizar as reuniões muito restritas a Capital e levar às

Lojas e membros da Ordem da região onde serão realizadas, a divulgação do

trabalho empreendido pela Chico da Botica em benefício da Cultura Maçônica e

conhecimento geral, sempre buscando o aperfeiçoamento pessoal.

Outros eventos se realizarão culminando com o encontro final no dia 18 de

novembro de 2017, com palestra já agendada com Prof. Dr. João Bernardes da

Rocha Filho, com o tema “Física e Espiritualidade”. Portanto, caros Irmãos,

agendemo-nos.

Neste espírito comemorativo estamos entregando, aos ilustres Irmãos,

mais uma edição do nosso Chico da Botica, desejando uma boa leitura e que

este número seja útil para os Irmãos e para a nossa cultura maçônica.

Um TFA a todos

Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS

EDITORIAL: “O Objetivo de Descentralizar as Reuniões”

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS

Ano 13, Edição nº. 113 Data: 31 de agosto de 2017

Editorial: “O Objetivo de

D e s c e n t r a l i z a r a s

Reuniões”

V IVA A MORTE DE

CADA DIA!

- Autora: Cristina

Hahn - Pág. 2

1

D iscurso Proferido

por Joaquim

Gonçalves Ledo na Loja

Maçônica "Comércio e

Artes" no Rio de Janeiro,

20/agosto/1822 - Pág. 3

2

D ia dos pais: reflexões sobre a

história, o legado e seu papel - Irmão Franklin dos Santos Moura - Pág. 4, 5 e 6

3

L OJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA

–RIO DE JANEIRO, 1822 *Irmão Hercule Spoladore -Pág. 7, 8, 9 e 10

4

APRENDER... APLICAR ! – Soneto - Irmão Adilson Zotovici - Pág. 6

5

Nesta edição:

À GLÓRIA DO GA DU

Fundada em 19 de novembro de 1995

Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas Convite Palestra

"A conduta é um espelho no qual todos exibem sua imagem."

"O direito de expressão é o princípio e o fim de toda a arte."

(Johann Wolfgang Von Goethe - 1749-1832)

açônica Página 2

Informativo

CHICO DA BOTICA

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

CONHECIMENTO: Fautores é o plural de fautor. O mesmo que: defensores, favorecedores, partidários, promotores. (dic. Online)

A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os

americanos”. brasilescola.uol.com.br/

geografia/doutrina-monroe.htm

Andragogia é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição creditada a Malcolm Knowles, na década de 1970. O termo remete a um conceito de educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós, criança). Para educadores como Pierre Furter (1973), a andragogia é um conceito amplo de educação do ser humano, em qualquer idade. A UNESCO, por sua vez, já utilizou o termo para referir-se à educação continuada. "Andragogia é a arte de causar o entendimento." - Franklin Wave Ciência que estuda as melhores práticas para orientar adultos a aprender. É preciso considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem de adultos. Estes são motivados a aprender conforme vivenciam necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em sua vida. Fonte: Wiki

Num artigo muito interessante, Paulo Angelim que é arquiteto, pós-

graduado em Marketing dizia mais ou menos o seguinte:

Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à

ausência de vida e isso é um erro.

Existem outros tipos de morte e nós precisamos morrer todo dia. A

morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não

existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte

do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta,

isso é óbvio!

A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo

novo. É a fronteira entre o passado e o futuro. Se você quer ser um

bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha

que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o

universitário descomprometido que acha que a vida se resume a

estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom

relacionamento então mate dentro de você o jovem inseguro ou

ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinhos,

sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu"

passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está

em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso

foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando

nosso sucesso.

Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que

eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a

nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.

Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos

"infantilizados".

Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não

matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós,

adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.

Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar

pensamentos infantis, para passarmos a pensar como adultos. Quer

ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo

ou amiga) melhor e mais evoluído? Então, o que você precisa matar

em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?

Pense nisso e morra!

Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

Escrito por Cristina Hahn Seg, 21 de Novembro de 2011 16:04 (Net)

VIVA A MORTE DE CADA DIA!

SETEMBRO

Membros Correspondentes

01 - Ir.·. DERLY HALFELD ALVES

22 - Ir.·. DANILO BRUNO LOURO DE

OLIVEIRA

Aos aniversariantes!

Nossas Felicitações!!!

açônica Página 3

Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

SENHOR! A natureza, a razão e a humanidade, este feixe

indissolúvel e sagrado, que nenhuma força humana pode

quebrar, gravaram no coração do homem uma propensão

irresistível para, por todos os meios e com todas as forças em

todas as épocas e em todos os lugares, buscarem ou

melhorarem o seu bem estar. Este principio tão santo como a

sua origem, e de centuplicada força quando aplicado as

nações, era de sobra para o Brasil, esta porção preciosa do

globo habitado, não acedesse a inerte expectação de sua

futura sorte, tal qual fosse decretada longe de seus lugares e

no meio de uma potência (Portugal) que deveria reconhecer

inimiga de sua glória, zelosa de sua grandeza, e que bastante

deixava ver pelo seu Manifesto às nações que queria firmar a

sua ressurreição política sobre a morte do nascente Império

Luso-Brasileiro, pois baseava as razões de sua decadência

sobre a elevação gloriosa deste filho da América - o Brasil.

Se a esta tão óbvia e justa consideração quisesse juntar a

sua dolorosa experiência de trezentos e oito anos, em que o

Brasil só existira para Portugal para pagar tributos que

motivos não encontraria na cadeia tenebrosa de seus males

para chamar a atenção e vigilância de todos os seus filhos a

usar da soberania que lhe compete, e dos mesmo direitos de

que usara Portugal e por si mesmo tratar de sua existência e

representação política, da sua prosperidade e da sua

constituição? Sim, o Brasil podia dizer a Portugal: "Desde que

o sol abriu o seu túmulo e dele me fez saltar para apresentar-

se ao ditoso Cabral a minha fertilidade, a minha riqueza, a

minha prosperidade, tudo te sacrifiquei, tudo te dei, e tu que

me deste? Escravidão e só escravidão.

Cavavam o seio das montanhas, penetravam o centro do

meu solo para te mandarem o ouro, com que pagavas as

nações estrangeiras a tua conservação e as obras com que

decoras a tua majestosa capital; e tu quando a sôfrega

ambição devorou os tesouros, que sob mão se achavam nos

meus terrenos, quisestes impor-me o mais odioso dos

tributos, a "capitação". Mudavam o curso dos meus

caudalosos rios para arrancarem de seus leitos os diamantes

que brilham na coroa do monarca; despiam as minhas

florestas para enriquecerem a tua grandeza, que todavia

deixava cair das enfraquecidas mãos ... E tu que deste?

Opressão e vilipêndio!

Mandavas queimar os filatórios e teares, onde minha

nascente indústria beneficiava o algodão para vestir os meus

filhos; negavas-me a luz das ciências para que não pudesse

conhecer os meus direitos nem figurar entre os povos cultos;

acanhavas a minha indústria para me conservares na mais

triste dependência da tua; desejavas até diminuir as fontes

da minha natural grandeza e não querias que eu conhecesse

o Universo senão o pequeno terreno que tu ocupas. Eu

acolhi no meu seio os teus filhos a que doirava a existência e

tu me mandavas em paga tiranos indomáveis que me

laceravam.

Agora é tempo de reempossar-me de minha Liberdade;

basta de oferecer-me em sacrifício as tuas interessadas

vistas. Assaz te conheci, demasiando te servi... - os povos

não são propriedade de ninguém.

Talvez o Congresso de Lisboa no devaneio de sua fúria (e

será uma nova inconsequência) dê o nome rebelião ao passo

heroico das províncias do Brasil a reassunção de sua

soberania desprezada; mas se o fizer, deverá primeiro

declarar rebelde a Razão, que prescreve aos homens não se

deixarem esmagar pelos outros homens, deverá declarar

rebelde a Natureza, que ensinou aos filhos a separarem-se

dos seus pais, quando tocam a época de sua virilidade; é

mister declarar rebelde a Justiça, que não autoriza

usurpação, nem perfídias; é mister declarar rebelde o próprio

Portugal, que encetou a macha de sua monarquia,

separando-se de Castela; é mister declarar-se rebelde a si

mesmo (esse Congresso), porque se a força irresistível das

coisas prometia a futura desunião dos dois Reinos os seus

procedimentos aceleraram esta época, sem dúvida fatal para

outra parte da nação que se queira engrandecer.

O Brasil, elevado à categoria de Reino, reconhecido por

todas as potências e com todas as formalidades que fazem o

direito público na Europa, tem inquestionavelmente jus a

reempossar-se da porção de soberania que lhe compete,

porque o estabelecimento da ordem constitucional é negócio

privativo de cada povo. A independência, Senhor, no sentido

dos mais abalizados políticos, é inata nas colônias, como a

separação das famílias o é na Humanidade.

A natureza não formou satélites maiores que os seus

planetas. A América deve pertencer à América, e Europa à

Europa, porque não debalde o Grande Arquiteto do Universo

meteu entre elas o espaço imenso que as separa. O

momento para estabelecer-se um perdurável sistema, e ligar

todas as partes do nosso grande todo, é este...

O Brasil, no meio das nações independentes, e que falam

com exemplo de felicidade, não pode conservar-se

colonialmente sujeito a uma nação remota e pequena, sem

forças para defendê-lo e ainda para conquistá-lo. As nações

do Universo têm os olhos sobre nós, brasileiros, e sobre ti,

Príncipe ! Cumpre aparecer entre elas como rebeldes ou

como homens livres e dignos de o ser. Tu já conheces os

bens e os males que te esperam e à tua posteridade.

Queres ou não queres? Resolve, Senhor!

Discurso Proferido por Joaquim Gonçalves Ledo na Loja

Maçônica "Comércio e Artes" no Rio de Janeiro, em 20/

agosto/1822 Fonte: Ação Maçônica Internacional - AMI (net) Joaquim Gonçalves Ledo foi um dos maiores fautores da

Independência, se não o maior. A peça de arquitetura que a

seguir transcrevemos do Boletim do GOB (julho/agosto, de

1963), é dirigida ao hesitante Príncipe D. Pedro e entre seus

arrojados conceitos lá esta a antecipação da Doutrina de

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Dia dos pais: reflexões sobre a história, o legado e seu papel *Irmão Franklin dos Santos Moura

1. Introdução

Alvo cada vez mais fácil das roupagens comerciais, a

data comemorativa “Dia dos Pais” vai ao longo dos anos

tendo sua identidade transformada. Assim como em outras

datas comemorativas, a história ganha o calabouço do

esquecimento e os comerciais se tornam protagonistas,

isto é, sem falar da exaustiva exibição das redes sociais,

que acaba reunindo vários aparelhos filmadores e

raramente pessoas.

Muito há para se conversar a respeito dessa data, mas

o presente trabalho tem por objetivo abordar brevemente

três aspectos: (i) o histórico; (ii) o legado; e (iii) o pai em si.

2. A origem do Dia dos Pais

Sobre a origem, dispõe o seguinte relato no site Portal

da Família: Conta a história que em 1909, em

Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart

Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce

Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a

ideia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria

homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer

em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar

o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho.

Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai

de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John

Bruce Dodd.

Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-

lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de

ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição

à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada

em Washington, Estados Unidos. E também pediu

auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da

cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi

comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário

do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do

evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos

pais vivos e as brancas, aos falecidos.

A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de

Spokane para todo o estado de Washington. Por fim,

em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia

de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o

presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação

presidencial declarando o terceiro domingo de junho

como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada

pelo presidente Richard Nixon em 1972).

No Brasil, a ideia de comemorar esta data partiu do

publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira

vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim,

patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º

domingo de agosto por motivos comerciais, ficando

diferente da americana e europeia.

Em relação a São Joaquim, ele foi pai de Maria,

concebida na avançada velhice de sua esposa Sant‟Ana,

e que mais tarde, após sua morte, foi prometida em

casamento a São José (parente próximo de Joaquim) e

como narra a tradição, veio se tornar a Mãe de Jesus e

Senhora-Mãe da Igreja.

3. O legado nos dias atuais

Qual a importância do legado? Será que paramos para

refletir sobre isso durante o furacão que vivemos todos os

dias? Para explicar a sua importância foi preciso recorrer

à Bíblia Sagrada e trazer mais um aspecto histórico: - o

surgimento do livro „Eclesiástico‟.

Escrito por Ben Sirac em hebraico e traduzido pelo seu

neto para o grego ao longo do séc. II a.C., este livro trata

da “Preservação da Identidade do Povo”, conforme

descrito a seguir (2007:856):

No início do séc. II a.C., a Palestina passou do domínio

dos Ptolomeus (Egito) para o dos Selêucidas (Síria). A

fim de unificar o império, exposto a conflitos internos,

os selêucidas promoveram uma política de

assimilação, e procuraram impor aos povos dominados

a cultura, a religião e os costumes gregos – um

imperialismo cultural que ameaçava destruir a

identidade cultural e religiosa dos dominados. Entre os

judeus houve uma corrente disposta a abrir-se ao

espírito grego, desejando adaptar o judaísmo a uma

civilização mais universal. A isso, todavia, opôs-se uma

forte ala, que buscava preservar a identidade e

salvaguardar a fé e a vocação de Israel, testemunha

do Deus vivo para todas as nações.

Vale o destaque da coragem para preservar uma

cultura, registrando costumes, conceitos religiosos e

sociais, evitando que ocorra a extinção de um povo.

Guardando as devidas proporções, hoje não há o domínio

do império Sírio, mas existem tantos outros impérios

atuando ao mesmo tempo que em muitos casos a própria

escravidão se asfixia.

A pergunta retumbante é: Quem está ou deveria

escrever o Eclesiástico no nosso tempo? Nesse momento

surge a conexão com a função de ser pai. É possível

arriscar que as páginas estão em branco há 03 ou 04

gerações e a cultura não está sequer passando de pai

para filho. Há alguns anos era comum ocorrerem reuniões

familiares, onde se ouvia com atenção a fala e histórias

açônica Página 5

Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

dos mais antigos. Nos dias atuais, nem religião, nem

profissão, e muitas vezes nem o respeito pela opinião

resiste a frágil imponência das novas gerações. Nem o

conceito de família está passando de pai para filho, pois

nos dias de hoje o próprio pai „se criou‟ no mundo sem ter

convivido com os seus próprios pais. Eis a derradeira

reflexão: - O que você está semeando no seu dia-a-dia

com a finalidade do seu filho (a) te suceder e não apenas

herdar a continuidade da sua existência?

Dreizler e Ehermann (2012:101) quando comentam

sobre comportamentos para as gerações que virão,

afirmam “Muito do que somos e chegamos a ser se deve

ao ambiente e às pessoas que nos rodearam quando

éramos crianças. Nós temos a capacidade de mudar a

próxima geração.”

Essa afirmação recai sobre os ombros dos pais,

professores, mas principalmente nos pais, que mais tarde

não irão tolerar um filho desconhecido, porém não irão se

lembrar de que o espaço vazio de sua ausência foi

preenchido pelo mundo e não pelos seus exemplos e

ensinamentos.

4. O pai em si

O pai foi homenageado por criar filhos sozinho. O pai

deve semear a cultura (valores, etc.) que recebeu em sua

criação. Mas também esse pai deve trabalhar, melhor

dizendo, manter-se empregado, além de nas horas vagas

buscar ser feliz. O pai nessa condição não vai longe...Por

isso, a reflexão desse tópico não é externa mas interna.

Será que o pai nos dias de hoje encontra espaço para as

suas realizações ou vive um duelo bipolar com a gestão do

tempo?

Em razão da dinâmica e agilidade existentes em tudo

que existe nos dias atuais, a gestão do tempo se tornou o

segredo do sucesso ou a causa do fracasso para muitos.

Nesse sentido, a obra de Christian Barbosa vem cada

vez mais ganhando espaço nas empresas e nos lares, pois

sua ascensão profissional está alicerçada em como extrair

o melhor resultado possível do tempo disponível. Na sua

obra mais recente “Equilíbrio e Resultado”, a capa já

oferece uma pergunta provocante: Por que as pessoas não

fazem o que deveriam fazer?

Resumidamente, o eixo do livro aborda a „Matriz da

Vida‟, a qual conforme sua auto-avaliação te enquadrará

em um dos quatro perfis a seguir descritos:

Alto Equilíbrio e Baixo Resultado: Conformado;

Baixo Equilíbrio e Baixo Resultado: Perdido;

Baixo Equilíbrio e Alto Resultado: Estressado;

Alto Equilíbrio e Alto Resultado: Realizador.

Cont.: Dia dos pais: reflexões sobre a história, o legado e seu papel

Conformado: Corresponde àquelas pessoas que

conseguiram conquistar um alto nível de equilíbrio na

vida, apesar de terem baixo resultado. (...) Entenda que

baixo resultado não significa não ter dinheiro, nem

carreira; pelo contrário, muitas vezes a pessoa tem um

determinado padrão de ganho mensal, uma carreira em

andamento e conquistou certas coisas que acredita

serem mais do que suficientes.(...) O equilíbrio dá uma

falsa sensação de bem-estar. (2012:26,28)

Perdido: Nesse grupo, a vida se tornou na maior parte

do tempo apenas uma sucessão de fatos cansativos,

estressantes e que, com baixos resultados, não os

ajudam a sair do lugar. São aquelas pessoas que

trabalham muito, sofrem grandes pressões em sua

rotina e, no fim do dia, se sentem cansadas, com dores

nas costas, dor de cabeça e sem ânimo para fazer

nada além de tomar banho, jantar e ir para cama antes

de começar tudo de novo no dia seguinte.

O problema é que a falta de equilíbrio não deixa a

pessoa alcançar resultados. Ela não consegue utilizar

sua energia pessoal para desenvolver suas metas,

investir na carreira, fazer networking. Simplesmente

gasta muito tempo com atividades sem importância,

como ficar assistindo a TV sem parar, jogando ou

passeando pelas redes sociais, etc. Quando se dá

conta, o tempo passou e ela não fez nada: são anos

fazendo isso e a vida correndo. (2012:29).

Estressado: Nesse grupo, a palavra workaholic

(viciado em trabalho) é perfeita para descrever esse

perfil do estressado, pois a pessoa se vicia nesse

padrão de vida e dificilmente aceita o problema ou

mesmo quer alterar sua condição. Quando percebe

que perdeu muitas coisas que não se recuperam

jamais, pode ser muito tarde. Resultado, por si só, sem

equilíbrio é muito perigoso, pois é viciante, é um ritmo

auto-imposto no dia a dia. A pessoa gasta muita

energia e, no íntimo, acha que está valendo a pena,

mas a família fica de lado, o tempo para si mesma é

quase inexistente, a saúde vai minguando aos poucos

e é muito difícil para ela conscientizar-se de que está

nessa situação. (2012:33).

Realizador: A definição de realizador, (...) é aquele

que conseguiu chegar a uma posição confortável (não

necessariamente o topo), tem uma carreira que vai de

vento em popa, conseguiu estabilidade ou até

independência financeira, desfruta muitos momentos

de lazer, tem tempo para si próprio, está em harmonia

açônica Página 6

Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

com o ambiente e com as pessoas com as quais

convive, é realizado naquilo que faz, prioriza a família e

transmite uma visível paz de espírito. (2012:34)

Para por um instante e pense: qual dos perfis de pai

despertariam seu interesse em seguir o exemplo?

Acredita-se que a resposta é o „realizador‟, porém,

infelizmente o filho recebe como um pacote fechado

qualquer um dos perfis, pois você está no topo da fila de

referência para ele.

Se você é estressado, conformado ou perdido, não

tenha dúvida, mais cedo ou mais tarde as chances de ver

esses traços nos seus filhos são grandes, com espaço

para você próprio ter a audácia de criticá-lo tentando

corrigir nele algo que você não conseguiu em si próprio.

Além disso, embora ser pai seja um sacerdócio

silencioso, ser feliz ou ter equilíbrio ou alcançar

resultado...não deve ser algo depositado ao impossível,

mas uma meta clara, alcançável e flexível de acordo com

cada passo que será dado nessa direção.

Afinal, os dias atuais não permitem mais ser „feliz ou

aproveitar a vida‟ na aposentadoria.

5. Considerações Finais

O presente trabalho teve por objetivo apresentar

algumas breves reflexões sobre „ser pai‟ nos dias atuais,

iniciando o aspecto histórico, que homenageia o „pai‟ pelo

exemplo de luta.

Em seguida, algumas questões foram abordadas para

refletir os desafios em não deixar a cultura e valores

sucumbirem, tendo o devido cuidado de manter o legado

entre as gerações.

Por fim, as provocações foram para uma auto-avaliação

sobre o que se faz com o tempo, desejos e desafios, tendo

em vista que o resultado também refletirá não só no

aspecto pessoal, mas em todos aqueles que lhe rodeiam.

Num mês de vocações, numa semana onde se eleva a

importância da família, é sabido que o papel do pai

transcende a essas breves páginas que em nenhum

momento desejaram esgotar as discussões.

Que o G.·.A.·.D.·.U.·., mantenha a Luz da Sabedoria

apontada em nossas vidas e cada pai, filho, avô se sinta

fraternalmente abraçado e particularmente convidado a

refletir sobre as questões e temas apresentados, pois o

amanhã depende do agora.

Referências

BIBLIA, A.T. Eclesiástico In Bíblia. Português. Bíblia

Sagrada Edição Pastoral. Tradução Ivo Storniolo. 61ª

Impressão. São Paulo, Paulus, 2007.

BARBOSA, Christian. Equilíbrio e resultado. Rio de

Janeiro: Sextante, 2012.

DREIZLER, Carl; EHERMANN, Mary E. Comece hoje a

perder peso. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2012.

PORTAL DA FAMÍLIA. A origem do dia dos pais.

Disponível em: < http://www.portaldafamilia.org/artigos/a-

origem-do-dia-dos-pais.shtml >. Acesso em 13 de agosto

de 2017.

*Irmão Franklin dos Santos Moura - A.·.R.·.B.·.L.·.S.·.

Prof. Hermínio Blackman 176 - Oriente de Vila Velha – ES

Cont.: Dia dos pais: reflexões sobre a história, o legado e seu papel

APRENDER... APLICAR !

*Irmão Adilson Zotovici

Bem fácil é assimilar

Os ricos ensinamentos

Sacra proposta basilar

Entre os tantos talentos

O difícil é aplicar

Conforme os juramentos

Em prol de quem reclamar

Os obtidos proventos

Não basta apenas ostentar

Encantos, conhecimentos,

Pelos cantos, sem praticar...

Tornarão pois, desalentos

Se num relicário olvidar

Esses legados portentos !

Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Sabemos que o Rito Escocês Antigo e Aceito, depois

de ter assumido este nome, já que de inicio não levava o

nome Escocês, era o Rito dos Antigos e Aceitos Maçons e

que foi fundado a partir de 1801 em Charleston, EUA, do

4º ao 33 graus e não do 1º ao 33º.

Ele teve a partir dos Estados Unidos uma volta para a

França e através de lá, por meio das chamadas cartas

patentes, distribuídas apenas para alguns Grandes

Inspetores Gerais do Rito o direito de fundar Consistórios e

até Supremos Conselhos, em outros países.

Um dos exilados de 1823 por D. Pedro I, juntamente

com os Andradas, que não era maçom nesta época, era

um baiano de nome Francisco Gomes Brandão que depois

adotou o nome de Francisco Gê Acayaba Montezuma foi

iniciado na França, chegou ao último grau e em suas

andanças pela Europa, em Bruxelas conseguiu uma carta

patente (não sabemos qual foi o critério) em 12.03.1829

que autorizava a fundar um Supremo Conselho no Brasil.

Ele voltou ao Brasil, segundo consta, no mesmo dia da

abdicação de D. Pedro I em 07.04.1831. Em 12.11 1832

funda o Supremo Conselho do grau 33 do Brasil, que

inicialmente não estava ligado nem ao Grande Oriente do

Passeio e nem ao Grande Oriente do Brasil, por sinal

potências adversárias entre si, e nem havia razão de ser,

pois ambas nesta época, adotavam o Rito Moderno

(Francês) que nada tem a ver com um Supremo Conselho

que é especifico para o REAA.

Acresça-se que ao fundar o Supremo Conselho,

Montezuma não o fez regularmente com base exigida em

três lojas simbólicas do Rito como co-fundadoras. Também

não podia, pois não havia o REAA oficialmente no Brasil

nesta época.

A primeira Loja escocesa do Brasil, assim nos ensina

os historiadores maçônicos teria sido a Loja “Educação e

Moral”, fundada por Gonçalves Ledo em 17.03.1829 e

instalada posteriormente no Rito Escocês pelo Tenente

General João Paulo dos Santos Barreto que tinha uma

patente do Grande Oriente da França para fundar até

Consistório, mas não para fundar um Supremo Conselho.

Esta Loja foi filiada ao Grande Oriente do Brasil até

08.06.1832, quando foi declarada irregular e eliminada.

Estava filiada ao Grande Oriente do Passeio quando este

resolveu em 13.09.1834 adotar oficialmente o REAA.

Quinze Lojas adotaram o Rito e a partir dai proliferou a tal

ponto que hoje no Brasil 95% das Lojas pertencem a este

sistema maçônico.

O Grande Oriente do Passeio foi fundado em 1830 e

instalado em 24.06.1831 através de três Lojas simbólicas,

a saber, “Vigilância da Pátria”, “União” e “Sete de Abril”.

O Grande Oriente do Brasil fundado em 17.06.1822,

como Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano, fechado por

D. Pedro I em 21.10.1822, tendo encerrado as suas

atividades em 25.10.1822, foi reinstalado por José

Bonifácio em 23.11.1831. Trabalhava também no Rito

Moderno ou Francês.

O Grande Oriente Brasílico, Brasiliano ou até

Brasiliense como querem alguns autores em 17.06.1822

foi fundado em realidade pela Loja “Comércio e Artes” do

Rito Adorinhamita, a qual dias após a sua fundação, se

fragmentou em três Lojas, a saber, “Comércio e Artes na

Idade do Ouro”, “União e Tranquilidade” e “Esperança de

Niterói”, para preencher os requisitos normais de fundação

de um Grande Oriente.

E esta Potência foi fundada no Rito Moderno ou

Francês, trazendo algumas práticas e costumes usados

pelo Rito Adonhiramita tais como o codinome que cada

obreiro deste Rito usa (nome histórico), mas que não

existe no Rito Moderno, além do um calendário pseudo-

hebraico que começa no dia 21 de Março, quando no

calendário do Rito Francês, inicia no dia 01 de Março.

Este fato traria muitas confusões por parte de alguns

historiadores na conversão para o nosso calendário

gregoriano confusões estas que persistem até a presente

data para os menos informados. Se o Grande Oriente do

Passeio só reconheceu o REAA em 13.09.1834, o Grande

Oriente do Brasil só o adotou em 26.11.1837, porem

continuando o Rito Moderno como o seu Rito oficial.

Estas explanações em linhas gerais, sem entrar em

pormenores nos entraves, cisões e brigas da época entre

maçons e entre as duas Potências enfocadas, quando

Lojas que eram eliminadas de uma Potência eram

abrigadas pela outra, além de uma política de bastidores

bastante acirrada, onde se disputava o poder alem da

vaidade reinante.

Estas são as informações que temos com relação à

entrada do Rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil. Diga-se

de passagem, acontecidas após a fundação do Supremo

Conselho do grau 33 do Brasil, ou a partir da instalação da

Loja Educação e Moral, como querem alguns autores.

Entretanto, nos dias 19 à 21.03.1981 quando foi

realizado o 1º Congresso da Academia Brasileira

Maçônica de Letras de saudosa memória, a qual no

LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA–RIO DE JANEIRO, 1822 *Irmão Hercule Spoladore

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Cont.:LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA–RIO DE JANEIRO,1822

momento está em sono cataléptico fundada pelo

inesquecível Irmão Morivald de Calvet Fagundes, um

trabalho enviado ao Congresso por um Irmão argentino de

nome ALCIBIADES LAPPAS tendo sua tese sido

aprovada, e publicado no livro “Formação Histórica da

Maçonaria” 1º Volume, (Anais do 1º Congresso

Internacional de História e Geografia), cujas pesquisas

foram realizadas na Sessão de Manuscritos da Biblioteca

Nacional de Paris (Coleções Maçônicas FM2, 558).

Esta tese que teve como tema: “Algumas revelações

sobre os inícios da Maçonaria no Brasil” foi traduzido pelo

Irmão Fernando Fagundes e teve como relator

simplesmente Kurt Prober, um dos mais bem informados

maçons brasileiros.

LAPPAS nos informa em um dos tópicos de sua tese

através de seu bem elaborado trabalho, que durante os

meses de março e abril de 1822, no Rio de Janeiro um

grupo de Maçons estrangeiros que aqui residiam,

realizaram as reuniões preliminares com a finalidade de

se fundar uma Loja.

E esta foi fundada no dia 20.05.1822 com o nome de

”BOUCLIER D‟HONNEUR” cuja tradução para o

português é “ESCUDO DE HONRA” no Rito Escocês

Antigo e Aceito. Seriam quinze Irmãos, os seus

fundadores:

“Venerável Mestre: Clovis Ramel, natural de Lyon, de

37 anos coronel da Artilharia e membro da Legião do Sul,

grau 33”;

Primeiro Vigilante: François Manquoel, natural de

Toulouse de 46 anos, veterinário, membro da Academia

do Brasil;

Segundo Vigilante: Pierre Schilts, natural de Colmar,

de 34 anos, comerciante;

Orador: Pougi, natural de Alais (sic) 60 anos,

proprietário;

Secretário: Jean Sobra, natural de Bayona, 26 anos,

comissário Pagador da Marinha;

Tesoureiro: N. Fagnoli, natural de Milão, com 40 anos

de idade, proprietário de restaurante;

Hospitaleiro: N. Cândida, natural de Lisboa, de 32 anos

comissário pagador do Exército;

Grande Experto: Julián Alvarez, natural de Buenos

Aires, 46 anos Ex-Secretário de Estado ex-Venerável

Mestre, grau 33º;

Primeiro Experto: Conde Ernest de Tourville;

Segundo Experto: François Fabre, natural de Milão, 28

anos padeiro;

Mestre de Cerimônias: Louis Troyon, natural de

Genebra, 45 anos comerciante;

Bibliotecário: Cavaleiro Louis de Porcete (?) de

Provença, 50 anos coronel de cavalaria;

Chanceler: Mariano Pablo Rosquellas, natural de Madri,

29 anos, professor de música da Academia do Brasil;

Arquiteto: Jean Baptiste Debret, natural de Paris, 42

anos, pintor da Academia do Brasil;

Delegado junto às lojas do Peru e Chile: Charles

Renaré, natural de Rouen, de 46 anos, oficial da Marinha

Francesa”.

Os fundadores e demais Irmãos que vieram compor o

quadro eram intelectuais artistas, negociantes, políticos

nobres, e alguns eram portadores do grau 33 no REAA, ou

altos graus superiores.

Os fundadores cotizaram-se para conseguir uma

importância, que deveriam levar ao Grande Oriente da

França, para terem sua Carta Constitutiva. E também para

a aquisição de rituais em idioma francês, aventais,

diplomas do grau 18 e outros materiais indispensáveis

para trabalharem no REAA.

A petição de filiação ao Grande Oriente da França foi

apoiada pela Loja francesa “Os Amigos Reunidos” (Les

Amis Reunis) da qual copiaram o regimento interno.

Foi desenhado o selo da Loja que era composto de dois

círculos em cujo interior havia um compasso esquadro

entrelaçados e no centro a data de 1822, em torno da

inscrição “L:. du Bouclier D‟Honneur, Or:. De R:.J:.” Os

fundadores usavam uma jóia distintiva que consistia num

nível de ouro, pendente de uma fita violeta que deveria

ficar aderida no cordão de cada grau.

Aproveitaram a ocasião para fundar no mesmo dia um

Capítulo que possivelmente teve o mesmo nome da Loja.

Seria a primeira Loja Capitular das muitas, que existiram

no Brasil. O número de Irmãos aumentou

consideravelmente, a ponto de daí a dois meses terem

quase cinqüenta membros. Deveriam ser a maioria, por

filiação, já que eram maçons em seus pais de origem, a

maior parte com graus acima do 15.

Entre eles estavam o Dr. Pachtou, médico suíço,

August de Saint‟Hilaire, nobre, naturalista, francês,

Jacques Casimiro de Tourville, nobre francês, engenheiro,

François Vial, francês, nobre, Johan Moritz (João Maurício)

Rugendas, alemão, Julian Alvares, argentino, político.

Predominava nesta Loja os franceses, mas havia

também Irmãos italianos, alemães, portugueses e

espanhóis suíço e um importante argentino.

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

A Loja depois de fundada, começou a ter

contratempos. Por esta ocasião, em menos de um mês,

em 17.06.1822 foi fundado o Grande Oriente Brasílico,

Brasiliano ou Brasiliense, conforme os autores, que

começou a pressionar a Loja para aderir ao mesmo.

Mas eles não aceitaram porque, o Grande Oriente

Brasílico era político-revolucionário, cujo principal escopo

era a Independência do Brasil e além do mais,

trabalhavam no Rito Moderno ou Francês e queiram ou

não, era uma Potência irregular naquela época. Além do

mais, já haviam solicitado filiação ao Grande Oriente da

França, Potência regular e já tinham fundado até um

Capítulo Rosa-Cruz e a finalidade do grupo Loja “Bouclier

D‟Honneur” era simplesmente uma Loja maçônica para

reunir amigos e Irmãos longe de suas pátrias.

Como demorasse a Carta Constitutiva, a Loja resolveu

a trabalhar assim mesmo no REAA, e instalou as

autoridades em 06.07.1822. O Grande Oriente da França

só daria a Carta Constitutiva em 01.12.1823.

“Interessante que numa das atas componentes do

“Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira”, mais

precisamente na 12ª sessão 28º dia do 5°mês do ano de

5.882 da V.L.”, ou seja, no dia 17.08.1822, consta no

Grande Oriente Brasílico a presença de vários membros

da Loja “Bouclier D‟Honneur”, que haviam sido

convocados pelo Grande Promotor, tanto os que

formaram a acusação, quanto os que haviam pedido

audiência à Grande Loja para se defenderem.

Parece que se tratava de uma briga interna dentro da

Loja “Bouclier D‟Honneur” e que foram solicitar mediação

junto ao Grande Oriente Brasílico (?). É muito estranho

porque, esta Loja apesar de ser estrangeira em terras

brasileiras, nada tinha a ver com o Grande Oriente

Brasílico, pois ela havia solicitado filiação ao Grande

Oriente da França com a documentação já tramitando e o

Grande Oriente Brasílico era uma Potência autônoma, não

tendo naquele momento reconhecimento do Grande

Oriente da França e de nenhuma outra Potência. O que

não se entende é, porque procuraram o Grande Oriente

Brasílico e não o Grande Oriente da França.

Esta Loja foi muito importante porque ela contou em

seu quadro com homens de ciência, políticos importantes

em seus países de origem, nobres e artistas que vieram

ajudar a organizar e constituir a Academia Real de Artes e

Ofícios do Rio de Janeiro. Mencionaremos alguns deles

merecem citação.

Jean Baptiste Debret. Veio o Brasil 26.01.1816 para

participar da dita Academia. Era pintor e desenhista

famoso em todo o mundo. Na Academia foi professor de

Pintura Histórica. Pintou D. João VI, a Arquiduquesa

Leopoldina, Sagração de D. Pedro I, Aclamação de D.

Pedro (esboço) uma bandeira do Brasil, o escudo real.

Voltou a França em 1831 e publicou um livro “Viagem

pitoresca e histórica ao Brasil” em três tomos em 1834/39.

No Rio de Janeiro existe a Fundação “Raimundo Otoni de

Castro Maia” que tem mais de trezentos e cinquenta

originais de Debret. Ele pintava o quotidiano, os costumes

as paisagens brasileiras. Suas gravuras são reproduzidas

até a presente data em muitos livros didáticos ou de

história do Brasil.

Mariano Pablo Rosquellas, músico, compositor

nascido em Madri, estudou na Itália. Famoso em seu pais,

aonde chegou a ser músico de câmara da corte do Rei de

Espanha, Dom Fernando. Por suas ideias liberais, teve

que exilar e assim chegou ao Brasil convidado para

participar da Academia, onde foi professor além de ter sido

violinista da Capela Real. Do Brasil foi para Argentina,

onde apresentou várias óperas. Depois para a Bolívia

onde fundou uma Filarmônica.

Johan Mortiz (Mauricio) Rugendas, alemão – pintor e

desenhista veio para o Brasil em 1821, Fez inúmeros

desenhos que estão nos arquivos da Academia de

Ciências da Rússia. Visitou inúmeros países da América

do Sul. Reuniu seus trabalhos e publicou um livro “Viagem

pitoresca ao Brasil” em luxuosa encadernação. Voltou ao

Brasil em 1847. Documentou a exemplo de Debret

aspectos naturais e sociais do quotidiano brasileiro. Sua

obra tem sido divulgada em sucessivas edições brasileiras.

Ela consta de pinturas e desenhos de pessoas paisagens,

de escravos, enfim do dia a dia da época em que aqui ele

esteve, tanto do Brasil como de outros países da América

do Sul.

August Saint’Hilaire francês, naturalista e cientista

famoso pertencente à Academia de Ciências de Paris, veio

para o Brasil em 1816. Suas contribuições à Fitografia e

Botânica brasileiras são notáveis. Escreveu inúmeros

livros sobre o assunto.

Julian Baltazar Mariano José Luis Alvares,

argentino, seguiu inicialmente a carreira eclesiástica, foi

jornalista, advogado político lutou pela Independência da

Argentina e atuou na Secretaria do novo governo, junto ao

General San Martin. Foi Venerável da Loja

“Independência” de Buenos Aires. Influiu de forma decisiva

na formação da República Oriental do Uruguai, tomando

parte na Assembleia Constituinte. Foi deputado e Ministro

do Supremo Tribunal de Justiça. Ao falecer em 1843,

deram-lhe as honras de Brigadeiro-General.

Cont.:LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA–RIO DE JANEIRO,1822

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Não podemos dizer que se tratasse de uma Loja

contrária aos princípios do Grande Oriente Brasílico que

naquela época somente almejava a Independência, pois a

Loja era composta pela maioria de europeus, ligados ao

comércio e às ciências e artes e não eram de Portugal,

que no caso seriam considerados naquele momento

histórico, inimigos do Brasil.

Se formos analisar, a Loja realmente existiu. Ela foi a

introdutora do REAA no Brasil em 1822, fundou o primeiro

Capítulo do Rito em terras brasileiras e teve em suas

fileiras, homens importantes como Debret, Saint‟Hilaire,

Rugendas além de outros não menos importantes.

A tese não informa quanto tempo durou esta Loja,

quando teria abatido colunas e o que aconteceu com ela.

A julgar pela data que o Grande Oriente da França lhe

teria dado a Carta Constitutiva em 01.12.1823 ela teria

durado no mínimo, mais de um ano.

Sabe-se que seus membros tiveram problemas

internos. Não se sabe mais nada a partir daí sobre esta

Loja. Mas que ela existiu isso é fato comprovado.

D. Pedro I havia fechado a Maçonaria no Brasil em

25.10.1822, mas a do Grande Oriente Brasílico, por

entender que este conspirava contra o trono. Não se sabe

se houve perseguição contra a Loja francesa.

Porque nossos escritores maçônicos que escrevem

sobre o REAA, a não ser Kurt Prober em seu livro

“Catálogos dos Selos de Maçons Brasileiros” não deram a

dimensão que o fato exigia? Porque se calaram? Porque

não citaram, pelo menos de passagem que existiu uma

Loja do REAA no Brasil em 1822 e que ela seria a

introdutora do Rito no Brasil? Afinal o REAA não é

universal? Uma Loja que introduz um rito num país,

mesmo que composta de estrangeiros residentes naquele

país não terá que ser necessariamente, uma loja

“nacional”.

Deixando patriotadas e sofismas de lado, foi

necessário que um Irmão argentino trouxesse para nós, a

lume um fato tão importante e que nossos escritores

simplesmente não tomaram conhecimento, e continuaram

a nos contar uma outra história que já estamos cansados

de saber, ou seja, que REAA foi praticado pela primeira

vez no Brasil em 1829 através da Loja “Educação e

Moral”.

Não nos interessa se a Loja “Bouclier D‟Honneur” era

uma Loja fundada por brasileiros ou estrangeiros. O fato é

que ela foi fundada em terras brasileiras trazendo para

nós o REAA antes que aqui qualquer Loja ou Potência o

tivesse adotado. Isto não pode ser ignorado.

Achamos que é tempo de se estudar mais o assunto e

se for preciso, revisar...

BIBLIOGRAFIA

CASTELLANI, José - “História do Grande Oriente do

Brasil”

A Maçonaria na História do Brasil – Gráfica e Editora

Maçônica do Grande Oriente do Brasil – Brasília – 1993

PIRES, Joaquim da Silva “O Suposto Rito de York e

outros Estudos” Editora Maçônica "A Trolha” Ltda.

Londrina - 2000

PROBER, Kurt “Cadastro Geral das Lojas Maçônicas

do Brasil” Rio de Janeiro, 1975

PROBER, Kurt “História do Supremo Conselho do

Brasil do grau 33” Livraria Kosmos, Editora – Rio de

Janeiro, 1981

PROBER, Kurt “Catálogo dos Selos de Maçons

Brasileiros” Paquetá-Rio de Janeiro, 1984

SCHRANN, Renato Mauro “Biografia de Maçons

Brasileiros” Papa Livros Editora- Florianópolis - 1999

“FORMAÇÃO HISTÓRICA DA MAÇONARIA” (Anais do

1º Congresso Internacional de História e Geografia 1º

Volume)

ACADEMIA BRASILEIRA MAÇÔNICA DE LETRAS,

Rio de Janeiro 1983.

BOLETINS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

NÚMEROS 06, 07, 08, 09, E 10 REFERENTES AOS

MESES DE JUNHO, JULHO, AGOSTO SETEMBRO E

OUTUBRO DE 1923

(Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira)

Autor: * Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas

Maçônicas “Brasil” -Londrina-PR - Membro Correspondente

nº 1 da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas

Maçônicas

Cont.:LOJA “BOUCLIER D’HONNEUR”–REAA–RIO DE JANEIRO,1822

Comentário: A Loja “Francisco Xavier Ferreira de

Pesquisas Maçônicas” - A “Chico da Botica” tem a

satisfação de resgatar o trabalho do Irmão Hercule

Spoladore – seu Membro Correspondente nº 1, sobre a

Loja “BOUCLIER D’HONNEUR” cuja tradução para o

português é “ESCUDO DE HONRA”. Loja, de duração

efêmera, mas que pode ser considerada a introdutora do

REAA no Brasil, a par de outros estudos contrários a

respeito e de ineficaz esclarecimento.

Nosso agradecimento ao autor do laborioso e perene

trabalho, que pode também ser encontrado em diversos

sites de pesquisa. >>> Loja “Francisco Xavier Ferreira de

Pesquisas Maçônicas”

açônica Página 11

Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO

No Informativo 112 de 31 Jul 2017 publicamos o

texto BREVE HISTÓRIA DA MAÇONARIA, de Irmão Dante

Cezar Melo Rostirola, no qual fazemos uma correção a

pedido do sempre estudioso Irmão Rui Jung Neto, filiado à

GLMERGS, nosso Membro Correspondente, no sentido de

esclarecer tão importante tema como segue abaixo:

"Até 1921, no Brasil, o presidente e vice da corporação

filosófica e da simbólica eram os mesmos irmãos. O GM e

GM Adjunto do GOB eram, por tradição, também o

Soberano Grandes Comendador e o Lugar Tenente

Comendador no Supremo Conselho do REAA.

Neste ano o irmão Mário Behring foi eleito GM ADj. do GOB

e resolve adaptar a presidência dos trabalhos das duas

corporações como já era feito no exterior, de forma

individualizada para cada corporação, apesar de, no

Estatuto do GOB dizer ao contrário.

Mais tarde, o irmão Mário Behring é eleito GM do GOB, e

exige ser eleito também Soberano do SCREAA. Duas

corporações, duas presidências, de forma individualizada.

O tempo passa, e o irmão Mário Behring fica apenas na

presidência da corporação filosófica, e outro irmão assume

a presidência do GOB.

Em 1927 há nova eleição no GOB, e o novo irmão eleito,

conforme ainda previa o Estatuto, se auto proclama

Soberano Grande Comendador do Supremo do REAA,

cargo que estava sendo ocupado pelo irmão Mário Behring

e aí se deu a contenda, que acabou com a criação do

sistema Grandes Lojas Estaduais no Brasil, quando o irmão

Mário Behring com base na Carta Constitutiva do SCREAA,

institui a GL do Rio de Janeiro, e depois outras

sucessivamente.

O Supremo presidido pelo irmão Mário Behring, ainda

naquele ano, foi declarado o único Supremo do REAA

regular para o Brasil, em um encontro internacional

acontecido nos EUA." 02/08/2017

(a) cooperação * Irmão Rui Jung Neto

Membro Correspondente

*Irmão Dante Cezar Melo Rostirola

Membro Efetivo

Loja “Francisco Xavier Ferreira de

Pesquisas Maçônicas” -

A “Chico da Botica”

ERRATA

BREVE HISTÓRIA DA MAÇONARIA

1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA A reunião do mês de agosto, a primeira de depois da Posse dos novos dirigentes, no dia 22 de julho de 2017, teve lugar, como de costume no terceiro sábado, 10:00h, tendo por local o Templo Leonello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945. sob a Presidência do Venerável Mestre Afrânio Marques Correa.

2. ASSUNTOS DIVERSOS Na Ordem do dia houve a discussão de diversos assuntos, destacando a Palestra do mês de setembro, dia 16, dentro das atividades comemorativas do 22º ano de Fundação da Chico, com o palestrante Prof. Sergio de Borja, e o tema definido: História das Leis, Origens, Necessidades e Finalidades. Foi também proposto a descentralização da Palestra, sendo indicada a cidade de Cachoeira do Sul – RS para acolher o evento. Com os acertos decorrentes, estamos procedendo à divulgação de tão importante evento, na página seguinte do Informativo. Alertamos para a nova programação das atividades do evento, haja vista que o Convite inicial já havia sido distribuído, mas que devido a injunções de horário disponíveis de nosso palestrante, houve a necessidade de alteração. (vide ultima página, programação:).

3. ATIVIDADES COMEMORATIVAS Ainda dentro das atividades para as comemorações do 22º aniversário da Chico, está confirmada a Palestra abaixo descrita, com seu ilustre palestrante como segue: Data: 18 de novembro de 2017 Tema: FISICA E ESPIRITUALIDADE. Palestrante: Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho (Convite e a programação será distribuído oportunamente)

4. MENSAGEM RECEBIDA SOBRE INTERVISITAÇÃO ... a noite, 8 de agosto de 2017, foi reincetada a intervisitação GOB e GORGS!!! Na pequena mas operosa ARLS Inconfidência III (GORGS), ao oriente de São Leopoldo, recebemos as representações de 16 Lojas, do GOB, do GORGS e da GLMERGS, para recepcionar o GM do GOB-RS, Eminente Ir. Jorge Pedron. O Sereníssimo GM em brilhante exposição veio compartilhar conosco os projetos que o GOB-RS está propondo e ofereceu-nos a subida honra de neles participarmos. O nome do Ir. Benedito Ballouck foi citado e nele depositamos a esperança da maçonaria brasileira do futuro, profícua e influente, como foi a do passado... O Ir. Pavlak, das GLMERGS nos deu uma aula de filosofia e demonstrou o quanto esta data foi emblemática para a maçonaria gaúcha...Tfa. Dante Rostirola

5. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA

BOTICA - Contatar: - Marco Antonio Perottoni - e-mail: [email protected] - Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: [email protected]

Obs.: textos publicados são

de inteira responsabilidade dos seus autores

açônica

A Loja “Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas”, - a “Chico da Botica”,

do Oriente de Porto Alegre – RS, em parceria com as Lojas Simbólicas “União Fraternal”

e “Liberdade” ao Oriente de Cachoeira do Sul – RS, tem a honra de convidar os

Maçons, da Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul - MURGS, e demais Irmãos do Orbe

terrestre, a Comunidade e Entidades do município e Região para participarem da

Palestra que será realizada dentro das atividades que irão marcar o seu 22º Ano de

Fundação. A Palestra tem por objetivo descentralizar as reuniões restritas a Capital e trazer

às demais Lojas e Região a divulgação do seu trabalho em prol da Cultura Maçônica e

Conhecimento geral, sempre na busca do aperfeiçoamento pessoal.

O evento terá por palestrante o Insigne Prof., Ilustre Irmão SÉRGIO AUGUSTO

PEREIRA DE BORJA com o tema: “HISTÓRA DAS LEIS, ORIGENS, NECESSIDADES E

FINALIDADES” conforme programação:

1. Data: 16 de setembro de 2017, sábado;

2. Local: Salão do Templo da Liberdade, sito a Rua Morom, 1262, Centro, -

Cachoeira do Sul – RS;

3. Desenvolvimento:

1ª Parte Almoço: - Recepção/credenciamento: 11:30 h – início:12:15 h

2ª Parte Palestra: - início 14:00 h

4. Traje: Esporte. Obs: Almoço: (por adesão: Valor R$ 40,00, com bebidas) (confirmação para o almoço Irmão

Lenin (M Banquetes) (51)9 9878 8041 ou Irmão Artêmio Hoffmann ([email protected]) – (51) 9 9997 2607 (idem Whats) até 14/09/2017).

5. Professor Sérgio Augusto Pereira de Borja (Porto Alegre, 2 de novembro de 1949) é

um advogado e professor universitário. Maçom. Foi Ministro das Relações Exteriores do GORGS. Conferencista e escritor, Membro da Academia Rio-Grandense de Letras. É professor de Direito Constitucional, Ciência Política e História do Direito na PUC/RS; é professor de Teoria Geral do Direito, Direito das Obrigações, Direito Agrário e Instituições de Direito, na Faculdade de Direito da UFRGS. Escritor com vários livros publicados na área de direito constitucional, integração americana, ciência política e poesia.

6. Investimento: um a dois quilos de alimento não perecível que será entregue à

Entidade Assistencial do município. (Sugestões: Arroz, Feijão, Azeite, Massa, Café, Bolachas, etc.) CONTAMOS COM VOSSA PRESENÇA!

(a) Afrânio Marques Correa - Venerável Mestre da Loja Chico da Botica

VENHA PARTICIPAR! Agradecemos a presença!

Templo : Leonello Paulo Paludo

Centro Templário - 3º andar

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :.

“FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”

JURISDICIONADA AO GORGS

Página 12 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 113 - 31 Ago 2017 -

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