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Centro de Políticas Sociais Fundação Getulio Vargas A Geografia das Fontes de Renda Acesse os links Debate Social brasileiro Banco de Dados “Atlas do Bolso dos Brasileiros” Site Completo Vídeo: Principais Resultados Coordenação Geral: Marcelo Cortes Neri [email protected] contatos: (21) 3799-6887 - (21) 9914-0809

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Centro de Políticas Sociais Fundação Getulio Vargas

A Geografia das Fontes

de Renda

Acesse os links Debate Social brasileiro

Banco de Dados

“Atlas do Bolso dos Brasileiros” Site Completo

Vídeo: Principais Resultados

Coordenação Geral:

Marcelo Cortes Neri [email protected]

contatos: (21) 3799-6887 - (21) 9914-0809

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Resumo

Tanto no período de expansão da renda brasileira entre 2003 e 2008 como no período de crise externa posterior há falta de visão clara sobre pelo menos dois pontos: i) O que mudou? – Qual a parcela de renda mudou mais: trabalho, bolsa família, aposentadoria ou nenhuma das alternativas acima. Esta análise dos determinantes próximos das rendas vão nos ajudar a descobrir os porquês das mudanças. Não se trata só de saber o que gera nova renda e demanda, mas onde a oferta encontra (ou desencontra) esta nova (ou velha) demanda, o que nos leva à nossa última e talvez mais importante dimensão deste estudo. ii) Onde Mudou? – Em que regiões, sejam macro-regiões, estados, capitais, tipos de cidades, a economia doméstica avançou e onde regrediu? Endereçamos estas duas questões, usando a questão espacial como eixo de forma a orientar a sociedade à luz dos microdados da PNAD e da PME a geografia das mudanças de renda recentes.

Onde cresceu mais a renda do brasileiro? Eis a questão inicial. Foi no sertão do Nordeste ou na periferia da Grande São Paulo? O que explica as mudanças de pobreza em cada lugar, crescimento ou redistribuição da renda? Por que a desigualdade pouco caiu em alguns estados brasileiros? Impactos do salário mínimo na previdência ou boom trabalhista? E a geografia da pobreza, mudou? Mudou por quê? Exploramos neste texto o "onde é o quê?" do nível e das mudanças dos indicadores sociais baseados em renda domiciliar per capita. A abertura das capitais dos 27 estados e da periferia das maiores metrópoles, para além da tradicional divisão de estados e metrópoles é uma inovação, por exemplo, baseado na seção 6 e no anexo podemos responder:

i) Qual é a capital do Bolsa Família? (Macapá com 3,15% da renda) ii) E a dos aposentados com mais de 1 SM? (Rio de Janeiro com 27,22% da renda) iii) Quem é o campeão de geração de trabalho e renda? (Palmas com 88,3% da renda)

Por fim, é possível averiguar quem se beneficia das diferentes fontes de renda ao longo da distribuição de renda (mais pobres, a nova classe média ou a classe AB, por exemplo) e a relação custo fiscal/benefício social em termos de redução de desigualdade das diferentes transferências públicas. Nesse sentido, mostramos que:

i) Programas sociais beneficiam mais os pobres (16,3% da renda deles), aposentadorias ligadas ao mínimo afetam mais à Classe D (12,7% da renda deles), e que aposentadorias acima de um salário mínimo beneficia mais a Classe AB (18,9% da renda). Veja na seção 5 que o estrato mais intensivo em rendimentos do trabalho é a classe C também chamada de nova classe média (76,4% da renda dela).

ii) A taxa de pobreza (isto é, a parte do povo com renda por pessoa abaixo de R$ 140 por mês) entre quem tem mais de 60 anos é de 4,2% da população. Se não houvesse a previdência social, a pobreza subiria 10 vezes, chegando a 46,9%. Já a taxa de pobreza entre as crianças até 4 anos é hoje de 28,3%, já incluindo a Bolsa Família da mãe, o salário do pai e a aposentadoria dos avós.

iii) No período de 2001 a 2008 a renda dos 10% mais pobres subiu em termos reais 72% e a dos 10% mais ricos apenas 11,2%. Os rendimentos do trabalho explicam 66% da queda do índice de Gini, enquanto 15,7% da queda da desigualdade são explicadas pelos aumentos dos benefícios da previdência social e 17% por programas sociais como Bolsa Família (vide seção 4). Agora cada ponto percentual de redução de desigualdade pelas vias da previdência custou em termos monetários 384% mais que o obtido pelas vias dos programas sociais.

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1. Introdução

1.1. Objetivo

O objetivo aqui é traçar um retrato resumido das diversas rendas auferidas pelos

brasileiros, buscando sintetizar os diferentes aspectos da realidade da população. O

capítulo dos indicadores baseados em renda da literatura de bem estar social traduz os

dados de salário, jornada, ocupação, desemprego, recebimento de pensões e

aposentadorias, acesso a programas sociais, etc, etc, em poucos números, cada um com

capacidade de retratar um aspecto peculiar da vida em sociedade, como nível de bem

estar, a desigualdade, a taxa de pobreza. Um primeiro esforço é o de condensar

informações para transformá-las em conhecimento prático, do tipo quanto cresceu, ou

diminuiu, ao fim e ao cabo o bolso dos brasileiros em diferentes lugares. O segundo

esforço é, uma vez que a métrica do todo seja definida, no primeiro passo percorrer o

caminho reverso abrindo a renda per capita nos grandes tipos de renda para entender os

determinantes próximos da pobreza. Em todos os casos o centro está na abertura

espacial das informações de renda.

1.2. Plano do Trabalho

Mapeamos ao longo do território brasileiro a evolução dos indicadores sociais

baseados em renda domiciliar per capita tradicionalmente gerados pelo CPS, como

pobreza e desigualdade sintetizando brevemente o que aconteceu com as famílias de

diferentes estratos econômicos em localidades diversas. Analisamos os impactos de

diferentes fontes de renda. Por exemplo, qual foi a importância relativa dos proventos

do trabalho, dos benefícios da previdência ou do Bolsa Família para explicar as origens

das alterações em cada região, estado, metrópole e capital. Este trabalho está

organizado nesta introdução e mais seis seções. Na seção dois fazemos um sumário das

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principais mudanças apresentadas nos indicadores sociais baseados em renda. Nas três

seções seguintes respondemos respectivamente as perguntas supracitadas, quem mudou,

o que mudou e onde mudou a renda do brasileiro. Na sexta e última seção apresentamos

as principais conclusões.

2.1. A Geografia da Pobreza

Entre 2003 e 2008 houve uma redução de 43.03% da pobreza - o que

corresponde à saída de 19,3 milhões de pessoas da miséria com uma renda abaixo de

137 reais em termos domiciliares per capita. A título de ilustração inicial vamos

trabalhar com a nossa abertura mais local. Entre as 27 capitais das Unidades de

Federação brasileiras e as periferias das seis maiores metrópoles, o destaque da redução

no período 2003 a 2008 foi o município de Palmas (-80,9%) e nas menores reduções

temos o município do Rio (-34,8%) e a Periferia de Recife (-36,4%). Já em termos dos

níveis das séries em 2008, as menores taxas de pobreza são os municípios de

Florianópolis (2,36% da população) e de Curitiba (3,92%) e as maiores estão em

Maceió (25,6%) e mais uma vez na periferia de Recife (26,4%). Apresentamos na tabela

a seguir os cinco mais e cinco menos da miséria no ano 2008, assim como as posições

dessas mesmas localidades em anos anteriores e no ranking da variação.

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD

% Pobres

% % % Var (%) Var (%)

rank 2008 2008 rank 2007 rank 2003 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Periferia de Recife - PE 26.38 2 26.75 5 41.47 10 -1.38% 2 -36.39%2 Maceió - AL 25.60 7 21.46 4 41.70 5 19.29% 6 -38.61%3 Periferia de Salvador - BA 25.22 5 22.01 1 47.69 6 14.58% 12 -47.12%4 Periferia de Fortaleza - CE 24.63 1 27.07 2 46.69 17 -9.01% 13 -47.25%5 Recife - PE 20.75 3 22.60 6 35.85 15 -8.19% 7 -42.12%

1 Florianópolis - SC 2.36 36 1.68 36 6.49 3 40.48% 33 -63.64%2 Curitiba - PR 3.92 34 3.20 35 10.50 4 22.50% 31 -62.67%3 Goiânia - GO 4.50 32 6.19 32 13.49 28 -27.30% 34 -66.64%4 Vitória - ES 5.45 35 2.77 33 11.99 1 96.75% 25 -54.55%5 Palmas - TO 5.68 21 13.51 17 29.78 36 -57.96% 36 -80.93%

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As capitais possuíam 11,28% da população na pobreza em 2008 contra 12,37%

na periferia, estas que estavam em 2003, logo depois da chamada crise metropolitana,

muito próximas umas das outras com taxas de pobreza ligeiramente maiores para as

capitais de 22,47% contra 22,06% das periferias.

% Pobres

% % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2003 2007/2008 2003/2008

Total 16.02 18.26 28.12 -12.27% -43.03%

Capital 11.28 13.77 22.47 -18.08% -49.80% Periferia das metrópoles (não capital)

12.37 13.87 22.06 -10.81% -43.93%

Área urbana não metropolitana 14.02 16.09 25.45 -12.87% -44.91%

Área rural 34.82 37.30 51.45 -6.65% -32.32%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD

Em seguida quando abrimos por Unidades da Federação, as mais pobres são

Alagoas (38,76%), seguida pelo maranhão (33,75%). Assim como no ranking das

capitais, os estados do Sul são os que apresentam as menores taxa de miséria, sendo

Santa Catarina, o menor deles com 4,53%, seguida pelo Paraná.

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD

Complementando a análise de miséria, analisamos agora o que ocorreu com as 5

macroregiões brasileiras (excluindo a área rural da região norte). Encontramos as

maiores taxas de miséria na região Nordeste, 30,69%, em 2008. Mesmo não

apresentando as maiores quedas na taxa, é importante olhar para os níveis absolutos

% Pobres

% % % Var (%) Var (%)

rank 2008 2008 rank 2007 rank 2003 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Alagoas 38.76 2 37.93 1 57.66 3 2.19% 1 -32.78%2 Maranhão 33.75 1 38.30 2 55.68 14 -11.88% 8 -39.39%3 Piauí 32.38 3 37.05 3 52.01 16 -12.60% 5 -37.74%4 Paraíba 29.20 4 33.19 4 47.28 15 -12.02% 6 -38.24%5 Sergipe 26.56 6 28.59 6 41.58 8 -7.10% 2 -36.12%

1 Santa Catarina 4.53 27 3.67 27 8.29 2 23.43% 13 -45.36%2 Paraná 6.13 26 4.50 26 14.08 1 36.22% 25 -56.46%3 São Paulo 8.79 22 10.86 23 17.65 23 -19.06% 18 -50.20%4 Rio Grande do Sul 9.01 23 10.03 25 14.24 12 -10.17% 4 -36.73%5 Minas Gerais 9.27 25 9.76 22 17.67 6 -5.02% 16 -47.54%

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para captar o tamanho da redução, já que a mesma tinha em 2003, 49,81% da população

na miséria.

% Pobres

% % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2003 2007/2008 2003/2008

Norte 19.07 22.37 35.92 -14.75% -46.91%

Nordeste 30.69 34.20 49.81 -10.26% -38.39%

Sudeste 9.68 11.60 18.40 -16.55% -47.39%

Sul 7.29 8.03 13.77 -9.22% -47.06%

Centro 10.49 11.78 23.22 -10.95% -54.82%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD

Na passagem do Ano I D.C. (um ano depois da crise) no dia 15 de setembro

quando a crise irrompeu as bolsas de valores lá fora, o que podemos dizer dos seus

efeitos no bolso do brasileiro pobre? (não confundir com (pobre brasileiro)). Damos

seqüência aqui, com dados até julho de 2009, ao monitoramento da evolução da

composição da população em seus diversos estratos econômicos. A PME permite um

olhar destes tipos de áreas o período pós-crise (leia-se na PME renda do trabalho no

âmbito das seis maiores metrópoles apenas). No período Julho de 2008 quando

comparado a Julho de 2009 a pobreza trabalhista caiu mais no subúrbio de Belo

Horizonte (-26,13%) e subiu mais na periferia de Salvador (13,5%). No conjunto

periferia x capital, só as primeiras apresentaram queda (-6,8% x 0,42%). E na

comparação Nordeste x Sul/Sudeste (-5,1% x -3,6%). Apresentamos abaixo a variação

da miséria neste último período.

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Variação da Miséria Metropolitana (Pós-Crise) – Julho 2008 a Julho 2009

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE

2.2. As Reais Quedas de Pobreza

A equipe do CPS tem sido a primeira a apontar, isto é antes de qualquer outra

instituição resultados dos mais diversos. O grupo que deu origem ao CPS foi o primeiro

a mostrar em fevereiro de 1996, a melhora dos indicadores sociais depois do Plano

Real. Em 1999, o grupo mostrou a pobreza aumentando face às crises externas. Em

2004, O CPS mostrou não só a deterioração social ocorrida no primeiro ano da gestão

Lula (2003), como a queda da miséria ocorrida em 2002 ao apagar das luzes do

Governo do Fernando Henrique. Nenhuma outra instituição teve a ousadia de lançar

pesquisa sobre o tema. Acesse no site ou neste link1 a trajetória do CPS no estudo da

pobreza

Olhando os grandes traços das séries de pobreza desde 1992, quando o novo

questionário da PNAD foi estabelecido, temos duas marcadas mudanças de patamar.

1 Link http://www.fgv.br/cps/Pesquisas/miseria_queda_grafico_clicavel/FLASH/

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Em primeiro lugar, no biênio 1993-1995, a proporção de pessoas abaixo da linha da

miséria passa de 35.3% para 28.8% da população brasileira. Em 2003, a miséria ainda

atingia 28.2% da população tendo subido no primeiro ano do governo Lula, conforme

anunciamos em primeira mão em 2004. Em 2003 se inicia um novo período de queda,

chegando a 22.7% em 2005. Isto compõe uma queda acumulada de 19.18% entre 2003 e

2005, magnitude comparável a queda de 18,47% do período de 1993 a 1995. O paralelo

existente na redução de miséria entre os dois episódios ocorridos dez anos a parte, pode

ser percebido no gráfico abaixo.

Proporção de População Pobre (%)                                                                                                     

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

Em 2006, inspirado neste padrão de mudança da pobreza aos saltos lançamos a

pesquisa com o título provocativo de o “Segundo Real”. De lá para cá a miséria

continua sua trajetória descendente caindo quase 30% acumulados desde 2005,

Seguindo a métrica ditada pelos efeitos imediatos do Plano Real na pobreza que tivemos

o prazer de detectar em primeira mão nas séries há 13 anos atrás, teríamos hoje já três

reais de redução de pobreza, tomando o período 2003 a 2008 isoladamente a pobreza

caiu 43%. A redução de pobreza entre as regiões sudeste e nordeste está colocada no

gráfico abaixo:

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Taxa de Pobreza (%) Regional Nordeste e Sudeste 

                                                                                                                                                                                                                                                                            

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

2.3. Contribuição das Localidades na Redução da Pobreza

A fim de complementar a análise das mudanças relativas anuais, medimos as

contribuições de cada localidade para a redução da pobreza nos períodos 2007 a 2009 e

2003 a 2008. Em ambos os períodos, o Nordeste se destaca com 44,28% e 44,70% da

redução de pobreza observada nos respectivos intervalos de tempo. No período 2003 a

2008, oito milhões de pessoas cruzaram a linha de pobreza no Nordeste.

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Contribuição de Unidades Espaciais para a Redução de Pobreza 2007-08 e 2003-08

Em número de pessoas e proporção do total da queda de pobreza Contribuição População

  População      Contribuição % 

Categoria  2007‐2008  2003‐2008    2007‐2008  2003‐2008 

Total  3800837 19454189   100.00%  100.00%

  População      Contribuição % 

Categoria  2007‐2008  2003‐2008    2007‐2008  2003‐2008 

Norte  330147 1441725   8.69%  7.41%

Nordeste  1683090 8696888   44.28%  44.70%

Sudeste  1445943 6233898   38.04%  32.04%

Sul  184478 1606360   4.85%  8.26%

Centro  151100 1476818   3.98%  7.59%

  População      Contribuição 

Categoria  2007‐2008  2003‐2008    2007‐2008  2003‐2008 

Capital  1055055 4504513   27.76%  23.15%

Periferia das metrópoles (não capital)  338641 2041645   8.91%  10.49%

Área urbana não metropolitana  1582543 8547525   41.64%  43.94%

Área rural  823512 4372630   21.67%  22.48%

  População      Contribuição % 

Categoria  2007‐2008  2003‐2008    2007‐2008  2003‐2008 

Rondônia  20751 91142   0.55%  0.47%

Acre  13366 46853   0.35%  0.24%

Amazonas  84760 299776   2.23%  1.54%

Roraima  3347 28700   0.09%  0.15%

Pará  76648 636971   2.02%  3.27%

Amapá  51267 108341   1.35%  0.56%

Tocantins  80932 230188   2.13%  1.18%

Maranhão  263454 1178375   6.93%  6.06%

Piauí  134136 531964   3.53%  2.73%

Ceará  389980 1324724   10.26%  6.81%

Rio Grande do Norte  127081 512316   3.34%  2.63%

Paraíba  139379 598443   3.67%  3.08%

Pernambuco  170441 1346262   4.48%  6.92%

Alagoas  ‐39036 492719   ‐1.03%  2.53%

Sergipe  34211 249570   0.90%  1.28%

Bahia  466707 2466365   12.28%  12.68%

Minas Gerais  333060 2175137   8.76%  11.18%

Espírito Santo  48847 456818   1.29%  2.35%

Rio de Janeiro  542839 876573   14.28%  4.51%

São Paulo  523260 2723409   13.77%  14.00%

Paraná  55320 782092   1.46%  4.02%

Santa Catarina  ‐55370 195439   ‐1.46%  1.00%

Rio Grande do Sul  184219 630806   4.85%  3.24%

Mato Grosso do Sul  2571 214971   0.07%  1.11%

Mato Grosso  58607 386690   1.54%  1.99%

Goiás  83564 653518   2.20%  3.36%

Distrito Federal  7088 222025   0.19%  1.14%

  População      Contribuição 

Categoria  2007‐2008  2003‐2008    2007‐2008  2003‐2008 

RO Capital  15334 33981   0.40%  0.17%

AC Capital  6288 24646   0.17%  0.13%

AM Capital  142513 268852   3.75%  1.38%

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RR Capital  ‐1071 19494   ‐0.03%  0.10%

PA Capital  9089 215985   0.24%  1.11%

PA Periferia  22591 82464   0.59%  0.42%

AP Capital  36105 60286   0.95%  0.31%

TO Capital  14103 35241   0.37%  0.18%

MA Capital  19158 230825   0.50%  1.19%

PI Capital  27579 151733   0.73%  0.78%

CE Capital  30969 305433   0.81%  1.57%

CE Periferia  29453 186656   0.77%  0.96%

RN Capital  41617 128217   1.09%  0.66%

PB Capital  ‐1497 101129   ‐0.04%  0.52%

PE Capital  24086 193137   0.63%  0.99%

PE Periferia  1576 287817   0.04%  1.48%

AL Capital  ‐40099 146914   ‐1.05%  0.76%

SE Capital  14146 66478   0.37%  0.34%

BA Capital  174468 423684   4.59%  2.18%

BA Periferia  ‐28139 139357   ‐0.74%  0.72%

MG Capital  16850 159592   0.44%  0.82%

MG Periferia  1297 195800   0.03%  1.01%

ES Capital  ‐6206 20455   ‐0.16%  0.11%

RJ Capital  383180 326372   10.08%  1.68%

RJ Periferia  72638 304940   1.91%  1.57%

SP Capital  106645 970601   2.81%  4.99%

SP Periferia  277450 607870   7.30%  3.12%

PR Capital  ‐14834 102116   ‐0.39%  0.52%

PR Periferia  ‐39454 115266   ‐1.04%  0.59%

SC Capital  ‐3164 15901   ‐0.08%  0.08%

RS Capital  36887 65207   0.97%  0.34%

RS Periferia  1687 121773   0.04%  0.63%

MS Capital  ‐1159 69715   ‐0.03%  0.36%

MT Capital  ‐1320 41990   ‐0.03%  0.22%

GO Capital  18948 103044   0.50%  0.53%

DF Capital  7088 222025   0.19%  1.14%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

3. A Década da Redução da Desigualdade

Se um historiador do futuro fosse nomear as principais mudanças ocorridas na

sociedade brasileira na primeira década do terceiro milênio, poderia chamá-la de década

da redução da desigualdade de renda, ou da equalização de resultados. Da mesma forma

que a década de 90 foi a da conquista da estabilidade, a de 80, a da redemocratização e a

de 1970 foi a do crescimento2. Não há na História brasileira, estatisticamente

documentada (desde 1960), nada similar à redução da desigualdade observada desde

2001: Crescemos um terço do crescimento dos anos 70, mas reduzimos mais a pobreza

na década atual. A queda acumulada de desigualdade é comparável, em magnitude, ao

2 Outra característica desta década é a geração de emprego formal, a anterior além da estabilização foi de aumento da escolaridade. Otimisticamente, a próxima década seria a da revolução da qualidade da educação, pois temos metas internacionais, metas da sociedade civil, o movimento Todos pela Educação e metas do governo federal, o IDEB, já fixadas e apontando para o mesmo norte.

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famoso aumento da desigualdade dos anos 60 que colocou o Brasil no imaginário

internacional como a terra da iniqüidade inercial. Segundo dados do Banco Mundial, os

indicadores de 2005 já colocavam o Brasil como o 10º país em desigualdade do mundo

- antes éramos 3º. Ou seja, a má notícia é que ainda somos muito desiguais, a boa é que

há muita desigualdade a ser reduzida e conseqüentemente muito crescimento de renda a

ser gerado na base da pirâmide de renda. Mal comparando, é como se o Brasil tivesse

descoberto - apenas neste século -estas reservas de crescimento pró-pobre. Por exemplo,

a Índia um país igualitariamente pobre com um índice de desigualdade que é metade do

nosso tem como alternativa básica para combater a pobreza apenas o crescimento da

renda da sociedade. Similarmente, a Bélgica, um país igualitariamente rico, não tem em

termos substantivos, alternativa adicional para melhorar o bem-estar da população além

do crescer. Já na chamada Belíndia brasileira, além do crescimento que é uma fonte sem

limites de melhora de bem-estar, temos a opção de reduzir a desigualdade como forma

de atenuar a pobreza e o bem-estar. Obviamente, a equidade tem um piso inferior, é

finita como, por exemplo, as reservas de petróleo também o são, mas estamos muito

distantes deste limite da exaustão. Nenhum país do mundo pode reduzir a pobreza

através de redistribuição em alta escala como no Brasil.

É preciso além de se preservar os incentivos para o crescimento da renda de

todos, chegar às causas mais fundamentais da desigualdade, abordando as diferenças

intergeracionais de oportunidades. Estamos nos últimos anos apenas começando a

explorar a superfície da desigualdade de resultados.

O estudo da desigualdade mede a distancia transversal entre pessoas, projetando

para cima e para o alto numa ação similar à medição da distância entre as estrelas. Se o

estudo da desigualdade brasileira fosse como a análise do movimento de corpos

celestes, a PNAD seria o anteparo recebendo e difundindo a luz vinda dos céus

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13

brasileiros um ano após. A PNAD permite aos caçadores de estrelas mirarem em

atmosfera razoavelmente límpida e observar os principais movimentos relativos dentro

da sociedade brasileira do ano que passou. Olhamos aqui como se usando o foco de uma

luneta, os deslocamentos relativos ocorridos na renda das diferentes classes de

brasileiros. De todas as mudanças observadas a partir do recente lançamento da PNAD

2008 do IBGE a que mais chama a atenção é a redução da desigualdade de renda. 2008

dá seqüência à tendência de desconcentração iniciada na virada deste século. A

desigualdade de renda brasileira, que ficou estagnada entre 1970 e 2000, sofre

sucessivas quedas, ano após ano, desde 2001, comparado, em magnitude, ao aumento

observado nos anos 60. A desigualdade de renda domiciliar per capita medida pelo Gini

cai em 2007 cerca de 0,0074 pontos que é 10% superior ao ritmo de queda assumido de

2001 a 2006 (0,0067). Mantendo entre 2007 e 2008 o ritmo de redução próximo ao

apresentado na década.

Por isso, a presente década é a da redução da desigualdade de renda, que sucede

à da estabilização (90) e da redemocratização (80). Olhando para frente, a próxima

década será a da revolução da qualidade da educação, pois temos metas internacionais,

metas da sociedade civil, o movimento Todos pela Educação e metas do governo

federal, já fixadas e apontando para o mesmo norte.

Apresentamos abaixo o mapa estadual das reduções acumuladas de desigualdade

dentro dos estados na década atual; e o do crescimento da renda média que corresponde

ao componente entre estados da desigualdade brasileira. É interessante notar tal como

Ataliba et all. (2008) demonstram que, apesar da renda média entre estados do Nordeste

aumentar a taxas mais altas que os demais, a queda de desigualdade dentro de cada

estado nordestino não cai. A exceção seria o Ceará que é o único a figurar na faixa mais

escura.

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Redução acumulada do Índice de Gini – 2001 a 2008

Redução no GiniMenos de 2,5%de 2,5% a 5%de 5% a 7,5%de 7,5% a 10%Mais de 10%

Aumento da Renda Média per capita Familar (todas as fontes) – 2001 a 2008

Aumento na RendaMenos de 10%de 10% a 20%de 20% a 30%de 30% a 40%Mais de 40%

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4. Fontes de Rendas e Mudanças na Desigualdade

Se algo mudou o segundo esforço é saber: Por que mudou? Mudou em que?

Estas últimas perguntas sugerem as duas linhas complementares de resposta aqui

exploradas, a saber: a primeira olha para os determinantes próximos da distribuição de

renda e a outra para os componentes primários da renda das pessoas, o papel de pensões

e aposentadorias, programas sociais e trabalho.

4.1 Decomposição de Desigualdade

Como reduzir a desigualdade? Mais uma vez a presente década pode nos mostrar

os caminhos aplicando-se ao período de 2001 a 2008 a metodologia de decomposição

das variações do Gini3. Conforme a última coluna da tabela abaixo demonstra, a renda

do trabalho explica 66,86% da redução da desigualdade esperada entre 2001 e 2008, a

seguir vêm os programas sociais, com destaque ao Bolsa Família e seu antecessor Bolsa

Escola que explicam 17% da redução da desigualdade, enquanto os benefícios

previdenciários explicam 15,72% da desconcentração de renda, ficando as demais

rendas com um resíduo inferior a 1%. As demais colunas das tabelas comparam 2008

com os demais anos. Enquanto as tabelas posteriores decompõem a natureza dos efeitos

por tipo de renda separando os efeitos da contribuição de cada fonte na renda total pela

mudança da massa relativa de benefícios e os efeitos da desigualdade de cada fonte

avaliada a partir do Gini da renda total.

3 Hoffman 2006 e Soares 2006 aplicam esta metodologia a dados brasileiros do começo da década. Kakwani, Neri e Son 2005 e Barros et all. 2006 aplicam outras metodologias aos mesmos dados.

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Efeito percentual de cada parcela do rendimento na mudança do Índice de Gini da

distribuição do rendimento domiciliar per capita no Brasil Efeito percentual

Parcela 2007 a 2008

2006 a 2008

2005 a 2008

2004 a 2008

2003 a 2008

2002 a 2008

2001 a 2008

Renda do trabalho 116,15 89,30 64,07 65,84 66,39 66,86 66,86

Renda previdência -1,06 21,67 25,49 27,68 17,56 13,80 15,72

Bolsa Familia e Outras -1,03 -10,01 11,43 6,99 16,83 18,47 17,00

Transferência privadas -14,21 -0,82 -0,92 -0,40 -0,71 0,93 0,50

Abono 0,23 -0,11 -0,04 -0,08 -0,07 -0,04 -0,05

Total 100,07 100,03 100,03 100,04 100,00 100,02 100,02

Delta GINI -0,0064 -0,0137 -0,0196 -0,0225 -0,0344 -0,0400 -0,0471

Efeito composição

Parcela 2007 a 2008

2006 a 2008

2005 a 2008

2004 a 2008

2003 a 2008

2002 a 2008

2001 a 2008

Renda do trabalho 0,41 -0,06 0,00 0,00 0,00 -0,02 -0,04

Renda previdência -0,20 -0,06 0,18 0,07 0,10 -0,18 -0,21

Bolsa Familia e Outras 26,45 -0,72 6,62 9,44 9,29 4,71 5,28

Transferência privadas -4,10 3,05 2,58 1,95 1,16 1,75 1,32

Abono 0,10 -0,10 -0,09 -0,05 0,06 -0,06 0,01

Total 22,65 2,11 9,29 11,42 10,61 6,21 6,36

Delta GINI

Efeito concentração

Parcela 2007 a 2008

2006 a 2008

2005 a 2008

2004 a 2008

2003 a 2008

2002 a 2008

2001 a 2008

Renda do trabalho 115,74 89,36 64,07 65,84 66,39 66,88 66,90

Renda previdência -0,85 21,73 25,31 27,61 17,46 13,98 15,93

Bolsa Familia e Outras -27,48 -9,30 4,81 -2,45 7,54 13,75 11,72

Transferência privadas -10,12 -3,87 -3,50 -2,35 -1,87 -0,82 -0,82

Abono 0,13 0,00 0,05 -0,03 -0,13 0,01 -0,07

Total 77,42 97,92 90,74 88,62 89,39 93,81 93,66

Delta GINI

4.2 Análise Custo-Benefício dos Impactos das Transferências na Desigualdade

É interessante que a análise leve em conta não só os impactos de diferentes

fontes de renda, em particular as transferidas pelo Estado brasileiro, no deslocamento da

desigualdade como também os seus custos ao erário público, médicos pela variação da

renda média transferida. Na marcada redução da desigualdade do período de 2001 a

2008, como vimos aumentos dos benefícios da previdência social explicam 15,7% da

queda do índice de Gini sendo 17% dela explicada por programas sociais como Bolsa

Familia. Agora cada ponto percentual de redução de desigualdade pelas vias da

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previdência custou em termos monetários 384% mais que o obtido pelas vias do

programa social.

5. Fontes de Renda e Mudanças na Média

5.1 Decomposição da Média de Renda em diferentes Fontes

Entre 2003 e 2008, a renda per capita média do brasileiro cresceu 5,26% em

termos reais (isto é já descontada a inflação e o crescimento populacional) passando de

458 para 592 reais por mês. A fonte de renda que mais cresceu foi a de programas

sociais (20,99%) influenciada pela expansão do Bolsa Família criado em 2003. A seguir

veio a parcela da renda da previdência vinculada ao salário mínimo (6,64%). Os efeitos

dos reajustes do salário mínimo que cresceu mais de 45% neste período pressionaram o

valor da base de benefícios e do aumento da parcela de número de idosos, fruto do

processo de envelhecimento da população. A renda de previdência acima do piso cresce

abaixo do crescimento da renda geral. Cabe notar que a renda do trabalho teve um

incremento médio de 5,13% ao ano o que confere uma base de sustentabilidade das

condições de vida para além das transferências de renda oficiais. Correspondendo a

76% da renda média percebida pelo brasileiro, a renda do trabalho foi responsável por

75% do ganho de renda observado.

Decomposição da Renda em diferentes Fontes PNAD

Ano Renda

todas as fontes

Renda todos os

trabalhos

Outras rendas

privadas

Transferências Públicas - BF*

Piso Previdencia -

SM*

Previdencia Pós-piso >

SM* 2008 – R$ 592,12 450,29 12,86 12,73 28,05 88,2 2008 – %

Composição 100% 76,05% 2,17% 2,15% 4,74% 14,90%

Crescimento médio Anual

2003-08

5,26% 5,13% 2,62% 20,99% 6,64% 4,44%

Crescimento 2007-08

5,49% 4,5% 15,13% 30,83% 1,63% 7,68%

Fonte: CPS/FGV baseado nos microdados da PNAD/ IBGE.

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No último ano o crescimento de renda per capita do trabalho e de aposentadorias

vinculadas ao mínimo é um pouco menor, o de programas sociais atinge 30,8%. De toda

forma, em ambos os períodos embora tenha havido aumento forte da renda derivada de

programas sociais e aposentadorias ligadas ao mínimo a parcela devida ao trabalho fica

próxima ao expressivo crescimento de renda desta fase de boom.

No período de 2003 até 2008, notamos que duplicou a parcela da renda

associada a programas sociais, tais como o Bolsa Família e outros programas sociais

captados nas outras rendas da PNAD. Entre os pobres – note-se que, após os reajustes

anunciados recentemente e o novo critério de entrada no Bolsa Família - a parcela

destes programas nas respectivas rendas aumentou de 4,9% para 16,3%.

A análise da participação de diferentes tipos de renda dos pobres pode ser útil

para aferir os impactos prospectivos de diferentes instrumentos de política pública sobre

a pobreza, tais como, por exemplo, as medidas adotadas no bojo da crise externa

iniciada em setembro de 2008.

5.2 Composição de Renda por Classe Econômica

No período de 2003 até 2008, notamos que duplicou a parcela da renda

associada a programas sociais, tais como o Bolsa Família. Na faixa que corresponde aos

pobres pela linha média nacional do CPS (classe E) - note que após os reajustes

anunciados recentemente o novo critério de entrada no Bolsa Família a parcela destes

programas nas respectivas rendas aumentou de 4,9% para 16,3%.

A análise da participação de diferentes tipos de renda por classe econômica pode

ser útil para aferir os impactos prospectivos de diferentes instrumentos de política

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pública sobre a distribuição de renda, tais como, por exemplo, as medidas adotadas no

bojo da crise externa iniciada em setembro de 2008, senão vejamos:

Aumentos do Bolsa Família e de outros programas não previdenciários tendem a

beneficiar predominantemente a classe E que tem 16,25% de seus proventos desta

modalidade de renda.

É interessante separar a renda de benefícios previdenciários em rendimentos

individuais percebidos até 1 salário mínimo e benefícios acima deste piso, pois a

diferenciação de reajustes destas faixas foi a tônica desde 1998. O maior beneficiário

de reajuste do piso previdenciário é a classe D com 12,66% das rendas vinculadas ao

piso. Finalmente, o reajuste de pensões e aposentadorias acima deste piso beneficia

acima de tudo a classe AB com 18,94% de seus proventos associados a esta fonte. Esta

medida acabou de ser implementada.

Composição por Tipos de Fontes de RendaBenefícios Indiv Benefícios Indiv

Previdência >SM Previdência <=SM

2008

Total 14,90% 4,74% 2,15% 76,05% 19,63%Classe E 1,18% 9,47% 16,25% 71,25% 10,65%Classe D 4,40% 12,66% 5,46% 76,35% 17,06%Classe C 13,48% 7,25% 1,38% 76,40% 20,73%

Classe AB 18,94% 0,44% 1,68% 75,85% 19,39%2003

Total 15,50% 4,44% 1,07% 76,52% 19,93%Classe E 1,98% 12,74% 4,87% 77,85% 14,71%Classe D 6,23% 12,37% 1,36% 78,62% 18,60%Classe C 15,53% 5,39% 0,58% 76,57% 20,91%

Classe AB 19,59% 0,25% 1,10% 75,74% 19,84%

Classes Transferencias Publicas BF

Renda todos trabalhos Benefícios Previdência Total

Fonte: CPS/FGV baseado nos microdados da PNAD/ IBGE.

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20

6 As Capitais das Rendas

Mais do que cruzar faixa e tipos de renda queremos aqui cruzar as informações

espaciais com o tipo de renda. O Rio ficou como a capital dos aposentados, cujas rendas

correspondem a 28,8% do bolso do carioca, a mais alta proporção de todas 27 capitais.

A capital do Bolsa Família é Macapá com 3,15% de suas rendas vindas desse programa.

Já a capital do trabalho é Palmas com 88,3% da renda vindo da labuta diária.

Participação das diferentes fontes de renda no total (%) – 2008 Capitais e Periferias Metropolitanas

Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas

R$ R$

rank 2008 rank 2008

1 Palmas ‐ TO 88.31 1 Teresina  ‐ PI 4.54

2 Macapá  ‐ AP 86.74 2 Rio Branco ‐ AC 3.60

3 Boa Vista  ‐ RR 86.11 3 Palmas ‐ TO 3.35

4 Periferia  de Curitiba  ‐ PR 85.16 4 Campo Grande ‐ MS 3.16

5 Manaus  ‐ AM 84.80 5 Goiânia ‐ GO 3.10

1 Rio de Janeiro ‐ RJ 67.98 1 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 0.77

2 Vitória  ‐ ES 69.97 2 São Luís ‐ MA 0.87

3 Recife ‐ PE 71.53 3 Macapá ‐ AP 1.02

4 Teresina  ‐ PI 71.67 4 Periferia de Curitiba ‐ PR 1.13

5 Porto Alegre ‐ RS 72.26 5 Aracaju ‐ SE 1.18 Transferências Pública ‐ BF* Piso Previdencia ‐ SM* Previdencia Pós‐piso > SM*

R$ R$ R$

rank 2008 rank 2008 rank 2008

1 Periferia de Fortaleza ‐ CE 3.85 1 Periferia  de Fortaleza  ‐ CE 10.53 1 Rio de Janeiro ‐ RJ 27.22

2 Periferia de Belém ‐ PA 3.34 2 Periferia  de Recife ‐ PE 7.07 2 Vitória  ‐ ES 25.35

3 Macapá  ‐ AP 3.15 3 Periferia  de Belo Horizonte ‐ M 4.82 3 Porto Alegre ‐ RS 22.39

4 Boa Vista ‐ RR 3.11 4 Periferia  de Salvador ‐ BA 4.31 4 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 21.78

5 Recife ‐ PE 2.90 5 Periferia  do Rio de Janeiro ‐ RJ 4.28 5 Recife ‐ PE 19.52

1 Vitória ‐ ES 0.46 1 Brasília ‐ DF 0.85 1 Palmas ‐ TO 5.68

2 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 0.66 2 Palmas ‐ TO 1.39 2 Boa Vista  ‐ RR 6.06

3 Cuiabá ‐ MT 0.72 3 Florianópolis  ‐ SC 1.41 3 Macapá ‐ AP 6.80

4 Aracaju ‐ SE 0.75 4 Curitiba  ‐ PR 1.54 4 Periferia de Fortaleza ‐ CE 8.50

5 Rio de Janeiro ‐ RJ 0.86 5 São Paulo ‐ SP 1.56 5 Periferia de Curitiba  ‐ PR 8.76 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD

Comparando a participação dos diferentes tipos de renda em cada tipo de cidade,

notamos nitidamente a existência de algumas particularidades: renda do trabalho é

relativamente mais importante na periferia, enquanto que a previdência até 1 SM é

extremamente importante na área rural (16,84% das fontes de renda), seguido por outras

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transferências públicas, os programas sociais (5,21%). Já ao analisarmos as previdências

mais altas, elas representam 17,15% da renda das capitais.

Participação das diferentes fontes de renda no total (%) – 2008 Tipos de Cidade

   Previdencia 

  

Renda todas as fontes 

Renda todos os trabalhos 

Outras rendas privadas 

Transferências Pública ‐ BF* 

Piso Previdencia 

‐ SM* Pós‐piso > 

SM* 

             

Capital  100 76.80 2.37 1.68 2.00  17.15

Periferia das metrópoles (não capital)  100 78.28 1.37 1.58 3.87  14.89

Área urbana não metropolitana  100 76.09 2.38 2.23 5.33  13.97

Área rural  100 67.24 1.22 5.21 16.84  9.49

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD

Quando analisamos os 27 estados da Federação, é no Amapá, onde a renda do

trabalho é mais importante (88,16%). Em termos de transferências públicas, Alagoas é o

que possui maior parte da renda proveniente de programas sociais (4,43%) e no Rio de

Janeiro, 27,9% da renda das famílias originam das aposentadorias.

Participação das diferentes fontes de renda no total (%) – 2008 Estados

Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas

R$ R$

rank 2008 rank 2008

1 Amapá 88.16 1 Tocantins 3.51

2 Roraima 86.26 2 Piauí 3.33

3 Mato Grosso 85.69 3 Acre 3.19

4 Amazonas 83.94 4 Santa Catarina 3.14

5 Rondônia 83.00 5 Mato Grosso do Sul 3.06

1 Piauí 64.65 1 Roraima 1.08

2 Paraíba 68.57 2 Amapá 1.17

3 Rio de Janeiro 69.54 3 Sergipe 1.21

4 Pernambuco 70.11 4 Amazonas 1.26

5 Ceará 70.91 5 Maranhão 1.30 Transferências Pública ‐ BF* Piso Previdencia ‐ SM* Previdencia Pós‐piso > SM*

R$ R$ R$

rank 2008 rank 2008 rank 2008

1 Alagoas 4.43 1 Ceará 10.83 1 Rio de Janeiro 25.35

2 Pernambuco 4.35 2 Alagoas 10.77 2 Rio Grande do Sul 18.74

3 Maranhão 4.17 3 Piauí 10.63 3 Piauí 17.57

4 Paraíba 4.13 4 Maranhão 10.45 4 Distrito Federal 16.43

5 Ceará 3.97 5 Paraíba 10.36 5 Espírito Santo 16.25

1 Rio de Janeiro 0.79 1 Distrito Federal 0.85 1 Amapá 5.39

2 Espírito Santo 1.25 2 São Paulo 1.96 2 Tocantins 5.53

3 Mato Grosso 1.28 3 Amapá 2.22 3 Roraima 5.55

4 Santa  Catarina 1.34 4 Rio de Janeiro 2.52 4 Mato Grosso 6.65

5 Distrito Federal 1.48 5 Amazonas 3.15 5 Maranhão 7.68 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD

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Em seguida desagregamos a participação das fontes de renda entre as 5 regiões

brasileiras. Encontramos a seguinte geografia: alta importância do trabalho nas regiões

Centro-Oeste (82%) e no norte urbano (81,43%). As transferências publicas como os

programas sociais (3,835) e aposentadorias mais baixas (9,52%) estão mais presentes no

Nordeste. Já no quesito previdência acima de 1 salário mínimo encontramos as regiões

Sudeste (16,70%) e o Sul (15,31%).

Participação das diferentes fontes de renda no total (%) – 2008

Macroregiões    Previdencia 

  

Renda todas as fontes 

Renda todos os trabalhos 

Outras rendas privadas 

Transferências Pública ‐ BF* 

Piso Previdencia 

‐ SM* Pós‐piso > 

SM* 

Norte  100 82.00 2.04 2.72  4.62  8.61

Nordeste  100 71.85 1.99 3.83  9.52  12.82

Sudeste  100 75.99 2.07 1.72  3.52  16.70

Sul  100 76.01 2.54 1.79  4.35  15.31

Centro  101 81.43 2.43 1.75  3.27  11.12

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD

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PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DA RENDA DE TODOS OS TRABALHOS NA RENDA TOTAL 2003 2007 2008

LegendaAté 70%de 70% a 75%de 75% a 80%de 80% a 85%Mais que 85%

LegendaAté 70%de 70% a 75%de 75% a 80%de 80% a 85%Mais que 85%

LegendaAté 70%de 70% a 75%de 75% a 80%de 80% a 85%Mais que 85%

PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL D A RENDA DO BOLSA-FAMILIA & OUTROS NA RENDA

2003 2007 2008

LegendaAté 1%de 1% a 2%de 2% a 3%de 3% a 4%Mais de 4%

LegendaAté 1%de 1% a 2%de 2% a 3%de 3% a 4%Mais de 4%

LegendaAté 1%de 1% a 2%de 2% a 3%de 3% a 4%Mais de 4%

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7 Conclusão

O desenho de redes de proteção social aos pobres e/ou aos perdedores de uma

dada conjuntura exige enxergar os detalhes dos grupos que emergem e dos que

afundam. Uma análise simples do tipo Lego de remontar os pedaços das rendas dos

diversos tipos brasileiros pode ajudar a descobrir os porquês das mudanças. Em

particular, exploramos a luz da PNAD no período de expansão do bolso dos brasileiros

em vigor até setembro de 2008 três pontos: i) Quem mudou?, ii) O que mudou? iii)

Onde mudou?, Vamos ao quebra-cabeças:

i) Quem mudou? - As mudanças no interior da economia quem perde e quem ganha em

termos de estrato de renda (E,D, C e AB)? A nova classe média brasileira se tornou um

ativo macroeconômico crucial para compensar a queda na exportação de nossos

produtos como fruto da retração global. Entre 2003 e 2008, 32 milhões de pessoas, ou

meia França, ascenderam às classes ABC, sendo 6,7 milhões só no ano passado.

Também no período 2003 a 2008, houve uma redução de 43.03% da pobreza - o que

corresponde à saída de 19,3 milhões de pessoas da miséria. Neste período, a taxa de

crescimento de renda é decrescente à medida que caminhamos ao topo da distribuição,

indo dos 58,8% real per capita dos 10% mais pobres aos 21,11% dos 10% mais ricos.

No período 2001 a 2008 este placar era ainda mais dilatado: 72% x 11,1%,

respectivamente.

ii) O que mudou? – Qual a parcela de renda cresceu mais, antes ou fruto da crise e das

ações contra ela: trabalho, bolsa família, aposentadoria ou nenhuma das alternativas

acima? Neste período de boom, a renda média de todas as fontes cresceu 5,26% ao ano

contra 5,13% da renda do trabalho. Os resultados apontam que embora tenha havido

aumento forte da renda derivada de programas sociais e aposentadorias ligadas ao

mínimo, a parcela devida ao trabalho fica próxima ao expressivo crescimento de renda

desta fase de boom. Complementarmente, traduzimos a riqueza de dados pnadianos

sobre estoques de ativos, agrupados sob estas duas perspectivas, a do consumidor e a do

produtor, o que nos termos da fábula de La Fontaine permitiria separar os lados cigarras

e formigas dos filhos deste solo. A pesquisa www.fgv.br/cps/fc cria dois índices

sintéticos. O primeiro de potencial de consumo baseado em acesso a bens duráveis, a

serviços públicos e moradia e o segundo sobre o lado do produtor onde identificamos o

potencial de geração de renda familiar de forma a captar a sustentabilidade das rendas

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percebidas através de inserção produtiva e nível educacional de diferentes membros do

domicílio, como investimentos em capital físico (previdência pública e privada; uso de

tecnologia de informação e comunicação), capital social (sindicatos; estrutura familiar)

e capital humano (freqüência dos filhos em escolas públicas e privadas) etc. A nossa

surpresa é que para o índice do consumidor aumentou 14,98% entre 2003 e 2008 contra

28,62% do índice do produtor. Ou seja, o brasileiro pode ser na foto ainda mais cigarra

que formiga, mas estamos sofrendo gradual metamorfose em direção às formigas. Este

ponto pode variar muito de lugar para lugar, dos aparentes formigueiros paulistas até as

esperadas cigarras do sertão nordestino. O que nos leva à nossa última e talvez mais

importante dimensão de análise.

iii) Onde Mudou? – Em que regiões, sejam macro-regiões, estados, capitais, tipos de

cidades, a economia doméstica avançou e onde regrediu? E a geografia da pobreza,

mudou? Mudou por quê? Se olharmos para o Nordeste o ganho de renda do trabalho per

capita real médio do período 2003 a 2008 foi de 7,3% ao ano, o que contraria a idéia de

que o aumento de renda do brasileiro em geral e do nordestino em particular deve-se

apenas ao “assistencialismo oficial”. Talvez haja mais sustentabilidade na expansão

nordestina do que nas idéias daqueles que a imaginam como a de uma nova economia

sem produção.

Finalmente, qual é a capital do Bolsa Família e demais programas? Macapá onde 3,25%

da renda do município advém destes programas. Quem é o campeão de geração de

trabalho e renda? É Palmas no Tocantins com 88,3% da renda vindo da labuta diária. E

a capital dos aposentados? Rio de Janeiro com cujas rendas correspondem a 28,8% do

bolso do carioca, a mais alta proporção de todas 27 capitais. O Rio, agora olímpico,

curiosamente ocupa a lanterna das capitais tanto no quesito renda do trabalho como na

do Bolsa Familia. O site da pesquisa www.fgv.br/cps/atlas permite a cada um através de

bancos de dados interativos realizar o cruzamento para responder suas perguntas-chaves

segundo seus interesses particulares. O convite está feito!

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8 Bibliografia BARRETO, F. A., MANSO, C. A., FRANÇA, J. M., MATOS, P. F., SANTOS, A.. “Quais os Estados brasileiros obtiveram os melhores desempenhos?”, Fortaleza: LEP/UFC, 2009. BARROS, R.P. de; HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. Desigualdade e pobreza no Brasil: a estabilidade inaceitável. In: HENIQUES, R. (Ed.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000. BARROS, R. P. Foguel, M. N. ULYSSEA G. (Orgs.). Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da queda recente. Rio de Janeiro: IPEA, 2007. BARROS, Ricardo Paes; MENDONÇA, Rosane; NERI, Marcelo C. The duration of poverty spells. In: III Encontro Nacional de Estudos do Trabalho, ENABET, Anais..., 1996. FERREIRA, F.; LANJOUW, P.; NERI, M. A Robust poverty profile for Brazil using multiple data sources. Revista Brasileira de Economia 57 (1), p. 59-92, 2003. GASPARINI, L. Different lives: inequality in Latin America the Caribbean, inequality the state in Latin America the Caribbean World Bank LAC Flagship Report 2003. Washington, D.C.: World Bank, 2003. Mimeografado. HOFFMANN, R. As transferências não são a causa principal da redução da desigualdade, Econômica 7, no.2, 335-341: Rio de Janeiro, Brazil, 2005. IPEA. Sobre a queda recente da desigualdade no Brasil, 2006. (Nota técnica). KAKWANI, N., SON, H. Measuring the Impact of price changes on poverty. International Poverty Centre, Brasília, 2006. (Working paper # 33). KAKWANI, N.; NERI, M.; SON, H. Linkages Between Pro-Poor Growth, Social Programs and Labor Market: The Recent Brazilian Experience World Development, Elsevier, vol. 38(6), pages 881-894, 2010. ______. Desigualdade e Crescimento: Ingredientes Trabalhistas em Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da queda recente. Ricardo Paes de Barros, Miguel Nathan Foguel, Gabriel Ulyssea (orgs), Rio de Janeiro, 2007. vide http://www.fgv.br/cps/pesquisas/propobre/ LANDES, DAVID. The Wealth and Poverty of Nations. New York: Norton, 1998. LANGONI, C. Distribuição da renda e desenvolvimento econômico do Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas (FGV), 3a edição 2005, 1973 NERI, M. C. Diferentes histórias em diferentes cidades. In: REIS VELLOSO, J.P.; CAVALCANTI, R. (Eds.). Soluções para a questão do emprego. Rio de Janeiro: José Olimpio, 2000.

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______. Miséria, desigualdade e estabilidade in Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da queda recente. Ricardo Paes de Barros, Miguel Nathan Foguel, Gabriel Ulyssea (orgs), Rio de Janeiro, 2007a. ______. A Dinâmica da Redistribuição Trabalhista em Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da queda recente. Ricardo Paes de Barros, Miguel Nathan Foguel, Gabriel Ulyssea (orgs), Rio de Janeiro, 2007b. ______. (org.) Microcrédito, o mistério nordestino e o Grameen brasileiro: perfil e performance dos clientes do CrediAMIGO”, Editora da Fundação Getulio Vargas, 370pag, Rio de Janeiro, 2008 ______. O reajuste do salário mínimo de maio de 1995. In: XIX ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMIA, SBE, Recife. Anais... dez. 1997, v. 2, p. 645-666. NERI, M. C.; CONSIDERA, Cláudio; PINTO, Alexandre. A evolução da pobreza e da desigualdade brasileiras ao longo da década de 90. In: Revista Economia Aplicada, Ano 3, v. 3, p.384-406, jul.-set. 1999. NERI, M. C. e CONSIDERA, Cláudio. Crescimento, desigualdade e pobreza: o impacto da estabilização. In: Economia Brasileira em Perspectiva 1996, Rio de Janeiro: IPEA, 1996, v.1, p. 49-82. ROCHA, S. Pobreza no Brasil: afinal do que se trata? Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2003. SOARES, S. “Análise de bem-estar e decomposição por fatores da queda na desigualdade entre 1995 e 2004.” Econômica, v. 8, n. 1, p. 83-115. Rio de Janeiro, 2006. STIGLITZ, J.; SEN, A e FITOUSI, Report by the Commission on the Measurement of Economic Performance and Social Progress, 2009. September, 2009 http://www.stiglitz-sen-fitoussi.fr/documents/rapport_anglais.pdf

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1) Renda Domiciliar Per Capita

Renda todas as fontes

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Total 592.12 561.30 549.02 503.06 472.10 458.14 486.74 485.60 5.49% 29.24%

Renda todas as fontes

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Norte 429.99 414.81 401.62 368.61 351.20 317.59 351.70 355.14 3.66% 35.39%

Nordeste 357.99 332.09 322.03 283.25 267.70 251.20 268.32 262.39 7.80% 42.51%

Sudeste 708.82 672.61 673.49 620.28 572.95 572.09 611.19 613.07 5.38% 23.90%

Sul 720.09 690.62 657.89 610.41 589.84 560.42 565.89 571.05 4.27% 28.49%

Centro 713.74 675.41 615.77 572.36 541.61 504.24 554.91 532.66 5.68% 41.55%

Renda todas as fontes

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Capital 848.90 809.75 798.10 750.21 689.07 666.10 743.13 738.76 4.83% 27.44%

Periferia das metrópoles (não capital) 568.01 542.08 521.56 479.99 447.70 443.86 470.97 485.20 4.78% 27.97%

Área urbana não metropolitana 561.57 529.43 521.46 472.46 448.82 435.27 452.30 450.17 6.07% 29.02%

Área rural 276.83 267.72 249.53 221.96 213.11 203.65 191.70 194.83 3.40% 35.93%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Ranking por Estados

Renda todas as fontes

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Distrito Federal 1207.36 1 1173.40 1 1052.99 1 960.43 1 872.98 1 861.73 1 941.13 1 889.38 18 2.89% 8 40.11%

2 São Paulo 809.59 2 789.37 3 774.41 2 748.91 3 651.17 2 677.70 2 759.08 2 757.36 22 2.56% 26 19.46%

3 Rio de Janeiro 796.75 4 725.59 2 777.70 3 694.21 2 672.61 3 659.24 3 687.12 3 697.54 5 9.81% 25 20.86%

4 Santa Catarina 762.78 3 735.59 4 719.79 4 648.57 5 587.88 4 593.16 5 571.13 5 592.79 15 3.70% 20 28.60%

5 Rio Grande do Sul 723.17 6 667.20 5 658.07 5 615.43 4 603.22 5 580.85 4 592.73 4 598.56 8 8.39% 24 24.50%

6 Paraná 692.43 5 689.01 6 622.40 6 583.47 6 577.02 6 520.49 6 534.74 6 529.71 23 0.50% 17 33.03%

7 Mato Grosso 623.48 12 502.24 11 510.49 11 468.20 7 477.61 11 415.29 8 485.06 9 468.88 1 24.14% 3 50.13%

8 Mato Grosso do Sul 613.23 7 639.55 7 554.67 10 489.15 11 457.57 7 453.56 7 499.16 8 475.36 26 ‐4.12% 14 35.20%

9 Goiás 588.80 8 566.82 12 509.03 9 495.94 9 469.71 9 421.42 11 453.74 11 441.51 14 3.88% 9 39.72%

10 Espírito Santo 578.18 9 563.03 9 540.02 7 507.46 8 473.07 8 441.44 9 484.54 10 450.31 20 2.69% 19 30.98%

11 Minas Gerais 573.57 11 533.46 10 523.01 12 467.94 12 438.48 10 417.90 13 442.32 13 431.82 10 7.52% 12 37.25%

12 Acre 516.07 10 533.83 13 505.44 13 421.22 13 411.26 12 401.99 10 482.20 7 499.80 25 ‐3.33% 21 28.38%

13 Rondônia 508.86 13 494.65 8 549.81 8 501.44 10 466.60 13 386.91 12 444.06 14 410.91 19 2.87% 18 31.52%

14 Tocantins 459.83 17 403.96 17 369.26 18 336.37 15 334.95 17 306.86 21 295.33 17 333.70 2 13.83% 5 49.85%

15 Roraima 451.35 14 423.11 14 456.07 20 316.10 21 286.98 15 354.92 17 325.38 15 379.43 11 6.67% 22 27.17%

16 Amazonas 423.74 16 409.58 15 405.09 15 375.55 14 350.98 16 318.40 16 335.20 16 350.43 16 3.46% 16 33.08%

17 Rio Grande do Norte 417.26 19 388.00 18 366.86 16 355.94 19 299.41 20 273.47 18 305.56 19 304.36 9 7.54% 2 52.58%

18 Pará 403.82 18 391.97 19 365.27 17 339.44 16 333.47 19 289.23 15 345.25 18 328.72 17 3.02% 10 39.62%

19 Amapá 401.22 15 414.25 16 391.77 14 412.89 18 319.91 14 374.14 14 352.33 12 432.65 24 ‐3.15% 27 7.24%

20 Paraíba 396.98 21 364.68 21 347.61 21 311.99 22 284.11 21 264.81 22 287.09 24 262.28 6 8.86% 4 49.91%

21 Sergipe 387.61 20 371.03 20 363.00 19 328.16 17 333.04 18 305.06 19 300.57 21 275.49 13 4.47% 23 27.06%

22 Bahia 371.05 23 341.90 23 328.05 23 288.83 23 267.27 23 257.85 23 269.51 23 262.37 7 8.53% 7 43.90%

23 Pernambuco 362.70 25 327.03 22 336.45 22 307.60 20 296.28 22 260.99 20 295.89 20 294.19 4 10.91% 11 38.97%

24 Piauí 360.75 22 343.27 24 310.19 25 263.19 25 247.90 25 234.74 25 253.69 25 234.87 12 5.09% 1 53.68%

25 Ceará 351.01 26 310.40 26 297.92 24 276.21 24 258.04 24 242.17 24 262.46 22 264.15 3 13.08% 6 44.94%

26 Alagoas 315.51 24 329.77 25 308.80 26 238.60 27 219.91 26 232.83 26 231.02 26 233.64 27 ‐4.32% 13 35.51%

27 Maranhão 289.07 27 281.75 27 282.40 27 211.16 26 229.27 27 215.42 27 221.01 27 219.17 21 2.60% 15 34.19%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas Renda todas as fontes

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Florianópolis ‐ SC 1248.98 1 1223.93 3 1148.69 2 1023.13 4 905.43 1 1062.17 4 929.72 3 1092.92 24 2.05% 31 17.59%

2 Porto Alegre ‐ RS 1209.73 5 1076.71 1 1167.98 1 1161.14 2 1033.89 2 1031.57 2 1080.15 1 1148.15 6 12.35% 33 17.27%

3 Brasília ‐ DF 1207.36 3 1173.40 4 1052.99 5 960.43 5 872.98 4 861.73 3 941.13 5 889.38 20 2.89% 13 40.11%

4 Vitória ‐ ES 1207.27 2 1218.61 2 1150.46 3 1021.68 1 1100.05 3 1027.96 1 1276.20 2 1132.70 30 ‐0.93% 32 17.44%

5 Curitiba  ‐ PR 1148.15 4 1112.96 7 918.51 4 962.94 3 971.11 6 785.52 5 892.86 4 925.68 18 3.16% 7 46.16%

6 Rio de Janeiro ‐ RJ 1014.68 10 890.89 5 998.22 6 896.76 6 864.44 5 822.39 7 872.94 6 871.25 4 13.90% 28 23.38%

7 Belo Horizonte ‐ MG 1000.64 6 952.95 6 959.86 9 852.95 8 767.88 8 757.68 8 827.20 9 766.64 15 5.00% 21 32.07%

8 Cuiabá ‐ MT 952.31 11 751.03 10 774.92 12 651.84 10 711.14 10 666.27 10 704.15 10 749.37 1 26.80% 10 42.93%

9 Goiânia ‐ GO 912.68 7 922.82 12 716.03 8 870.55 7 784.79 9 669.10 9 724.28 11 739.99 31 ‐1.10% 18 36.40%

10 São Paulo ‐ SP 901.87 9 902.73 8 885.26 7 876.45 9 747.96 7 769.11 6 881.46 7 867.08 27 ‐0.10% 34 17.26%

11 Palmas  ‐ TO 822.22 12 677.10 14 640.55 11 654.18 11 628.71 14 534.52 23 468.22 8 770.50 3 21.43% 4 53.82%

12 Campo Grande ‐ MS 785.57 8 919.20 11 763.45 14 614.23 13 600.50 11 590.97 11 690.50 12 642.48 36 ‐14.54% 20 32.93%

13 João Pessoa ‐ PB 724.28 13 671.20 18 622.08 19 524.69 19 516.26 20 458.55 15 595.48 19 517.87 8 7.91% 2 57.95%

14 Periferia de São Paulo ‐ SP 689.23 17 642.70 17 628.43 16 582.92 17 529.50 12 552.15 16 588.71 14 608.59 10 7.24% 26 24.83%

15 Recife ‐ PE 675.91 24 553.29 16 633.14 15 591.96 15 568.22 17 493.95 13 600.61 15 586.53 2 22.16% 17 36.84%

16 Teresina ‐ PI 659.25 16 643.15 24 524.41 22 484.13 24 451.24 24 423.29 25 456.01 28 418.43 21 2.50% 3 55.74%

17 Aracaju ‐ SE 650.64 15 647.64 15 635.16 18 568.84 12 628.14 13 550.05 17 547.20 24 465.13 26 0.46% 30 18.29%

18 Salvador ‐ BA 648.11 21 607.10 22 565.81 20 497.90 23 452.47 21 444.57 18 536.14 18 522.81 12 6.76% 8 45.78%

19 Natal ‐ RN 646.56 19 612.51 19 601.68 13 620.75 18 521.93 22 434.57 19 528.64 20 513.12 14 5.56% 6 48.78%

20 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 636.75 18 618.66 21 596.78 17 572.84 16 548.03 15 506.58 20 527.55 17 533.08 19 2.92% 25 25.70%

21 Rio Branco ‐ AC 630.68 14 659.38 13 643.98 21 493.82 20 508.68 16 498.05 12 626.41 13 620.84 34 ‐4.35% 24 26.63%

22 Porto Velho ‐ RO 628.46 20 608.22 9 776.74 10 690.56 14 576.46 18 476.09 14 599.73 16 551.85 17 3.33% 22 32.00%

23 Belém ‐ PA 565.41 23 562.37 26 503.00 25 450.89 25 446.03 28 389.16 21 477.70 25 462.48 25 0.54% 9 45.29%

24 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 564.71 26 540.17 23 524.84 23 474.21 22 453.82 19 470.40 22 470.94 21 493.56 16 4.54% 29 20.05%

25 Fortaleza  ‐ CE 547.79 28 485.31 27 487.34 24 468.37 26 443.28 26 403.02 24 467.81 22 492.66 5 12.87% 19 35.92%

26 Periferia do Curitiba  ‐ PR 532.90 25 541.88 28 475.86 28 428.72 27 423.20 29 384.03 27 424.86 30 410.47 33 ‐1.66% 14 38.77%

27 Maceió ‐ AL 514.83 22 580.58 20 599.95 29 403.68 29 359.15 25 405.34 29 415.39 26 427.82 35 ‐11.32% 23 27.01%

28 São Luís ‐ MA 504.22 27 510.71 25 514.89 30 387.23 21 476.21 23 432.22 26 438.74 27 426.10 32 ‐1.27% 35 16.66%

29 Manaus ‐ AM 499.74 30 465.15 30 462.58 26 439.37 28 403.31 31 360.60 30 378.96 31 409.44 9 7.44% 15 38.59%

30 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 486.51 29 476.68 31 441.69 31 383.08 30 351.55 32 346.98 31 368.69 32 374.51 23 2.06% 12 40.21%

31 Boa Vista ‐ RR 467.68 32 440.97 29 472.43 34 340.33 33 308.92 30 376.70 32 348.37 29 418.02 13 6.06% 27 24.15%

32 Macapá ‐ AP 442.01 31 445.61 32 430.75 27 434.82 31 343.93 27 402.00 28 418.08 23 486.13 29 ‐0.81% 36 9.95%

33 Periferia de Salvador ‐ BA 415.74 33 383.89 33 389.12 32 347.24 34 292.64 35 249.15 33 317.64 34 312.81 7 8.30% 1 66.86%

34 Periferia de Recife ‐ PE 377.92 34 369.73 34 362.16 33 344.12 32 309.34 33 268.08 34 311.83 33 339.21 22 2.22% 11 40.97%

35 Periferia de Belém ‐ PA 365.49 35 366.05 35 316.62 35 293.24 35 272.66 34 264.29 35 279.55 35 268.84 28 ‐0.15% 16 38.29%

36 Periferia de Fortaleza ‐ CE 297.85 36 278.74 36 249.14 36 216.70 36 215.22 36 195.48 36 202.67 36 195.40 11 6.86% 5 52.37% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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31

2) Participação das Diferentes Fontes na Renda Total (%) a) Renda do Trabalho

Renda todos os trabalhos

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Total 76.05 76.77 75.79 75.85 76.20 76.52 77.25 77.80 -0.94% -0.62%

Renda todos os trabalhos

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Norte 82.00 83.29 82.21 82.16 82.81 83.27 83.67 84.12 -1.55% -1.52%

Nordeste 71.85 71.05 71.62 71.59 71.34 72.08 72.70 74.13 1.12% -0.32%

Sudeste 75.99 77.23 75.75 75.46 75.89 76.37 77.30 77.96 -1.61% -0.49%

Sul 76.01 76.67 75.97 76.40 76.88 76.61 77.03 76.72 -0.86% -0.79%

Centro 81.43 81.70 80.58 81.98 82.62 82.73 82.88 83.13 -0.33% -1.57%

Renda todos os trabalhos

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Capital 76.80 77.65 75.61 75.91 75.65 75.87 76.58 77.24 -1.09% 1.22%Periferia das metrópoles (não capital) 78.28 78.87 76.65 78.08 76.92 78.24 79.33 80.09 -0.75% 0.05%

Área urbana não metropolitana 76.09 76.81 76.70 75.91 77.08 77.09 77.81 78.13 -0.94% -1.30%

Área rural 67.24 67.91 68.78 70.63 71.69 72.74 72.77 73.88 -0.99% -7.57%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Ranking por Estados

PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Renda todos os trabalhos

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Amapá 88,16 3 85,48 5 83,34 4 83,66 13 79,23 5 85,22 1 89,63 14 78,34 2 3,13% 2 3,45%

2 Roraima 86,26 5 84,25 1 85,82 3 84,81 1 90,18 4 86,19 3 88,58 1 89,37 5 2,38% 12 0,09%

3 Mato Grosso 85,69 4 85,47 4 83,67 2 86,38 3 87,67 1 87,02 2 88,91 2 89,27 14 0,26% 21 ‐1,53%

4 Amazonas 83,94 1 87,89 3 84,21 5 82,81 4 85,17 3 86,25 6 84,91 3 87,31 27 ‐4,49% 23 ‐2,68%

5 Rondônia 83,00 2 86,20 2 85,41 1 88,08 2 88,75 2 86,97 4 87,67 4 86,68 25 ‐3,72% 27 ‐4,56%

6 Mato Grosso do Sul 81,90 11 79,76 10 79,91 9 81,38 8 81,72 8 82,33 7 84,01 9 82,49 4 2,69% 17 ‐0,52%

7 Acre 81,41 6 83,61 8 80,75 7 81,55 6 83,62 10 80,79 14 78,90 8 82,68 24 ‐2,63% 9 0,77%

8 Tocantins 81,29 10 80,16 7 80,83 6 81,61 5 84,08 6 84,23 5 85,17 5 84,77 7 1,41% 26 ‐3,48%

9 São Paulo 80,66 8 82,57 11 79,53 10 80,61 10 80,56 9 81,33 8 81,96 6 83,59 22 ‐2,31% 18 ‐0,82%

10 Goiás 80,51 7 82,66 6 81,14 8 81,53 7 81,96 7 83,11 9 81,88 7 83,09 23 ‐2,60% 24 ‐3,13%

11 Pará 79,99 9 80,50 9 80,23 12 79,85 12 79,38 12 80,13 10 81,31 10 82,16 17 ‐0,64% 13 ‐0,17%

12 Distrito Federal 79,62 12 79,67 13 78,48 11 80,22 9 80,57 13 79,97 11 79,64 13 79,55 16 ‐0,06% 15 ‐0,44%

13 Paraná 78,86 13 78,66 12 78,69 14 78,51 11 79,70 14 79,25 13 79,22 12 79,77 15 0,25% 16 ‐0,49%

14 Sergipe 77,46 15 77,20 19 74,06 18 73,11 17 75,79 18 73,96 17 75,73 17 76,74 13 0,34% 1 4,73%

15 Santa Catarina 77,38 14 78,25 14 77,72 13 79,18 14 78,59 11 80,15 12 79,44 15 78,06 19 ‐1,11% 25 ‐3,45%

16 Maranhão 76,40 20 72,44 16 74,95 15 75,60 15 78,11 15 76,65 15 77,60 11 81,99 1 5,47% 14 ‐0,32%

17 Espírito Santo 76,17 16 75,89 15 75,34 19 72,93 16 76,62 16 75,39 16 76,76 16 76,94 12 0,37% 8 1,03%

18 Minas Gerais 74,94 17 75,78 17 74,56 16 73,80 18 74,48 19 73,81 19 74,95 19 75,17 20 ‐1,11% 6 1,53%

19 Bahia 72,99 21 72,36 18 74,06 17 73,68 20 73,26 17 74,75 18 75,22 18 76,74 8 0,87% 22 ‐2,35%

20 Alagoas 72,96 22 72,34 21 71,93 22 70,80 26 65,63 22 71,19 25 69,58 25 69,63 9 0,87% 4 2,48%

21 Rio Grande do Norte 72,77 19 72,47 23 70,41 24 70,10 23 69,29 23 70,86 20 74,84 20 73,64 11 0,43% 3 2,70%

22 Rio Grande do Sul 72,53 18 73,70 20 72,43 20 72,87 19 73,37 20 72,41 21 73,90 21 73,45 21 ‐1,59% 11 0,16%

23 Ceará 70,91 24 69,87 22 70,96 21 71,35 21 70,65 21 72,00 22 71,49 23 72,08 6 1,49% 20 ‐1,51%

24 Pernambuco 70,11 25 69,79 25 68,61 23 70,34 22 70,47 24 69,12 23 70,61 22 72,87 10 0,46% 7 1,43%

25 Rio de Janeiro 69,54 23 70,20 26 68,35 25 68,01 24 67,25 25 68,41 24 70,57 24 70,53 18 ‐0,95% 5 1,65%

26 Paraíba 68,57 27 66,66 24 68,94 26 67,33 27 65,22 26 68,21 26 68,18 26 68,93 3 2,88% 10 0,53%

27 Piauí 64,65 26 67,37 27 67,33 27 66,83 25 66,14 27 65,54 27 66,03 27 66,59 26 ‐4,04% 19 ‐1,36%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Ranking por Capitais e Periferias PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Renda todos os trabalhos

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Palmas ‐ TO 88,31 2 88,53 1 88,05 1 88,55 1 90,74 1 92,92 1 92,01 1 89,90 19 ‐0,24% 36 ‐4,95%

2 Macapá ‐ AP 86,74 3 86,67 7 80,59 11 81,59 20 75,71 5 83,10 2 88,33 23 75,52 16 0,08% 8 4,38%

3 Boa Vista ‐ RR 86,11 7 83,80 2 85,96 3 85,47 2 89,69 2 86,18 3 87,70 2 89,70 7 2,76% 22 ‐0,08%

4 Periferia de Curitiba  ‐ PR 85,16 5 84,01 5 82,79 6 83,23 6 84,18 6 82,60 6 83,43 4 85,24 12 1,36% 11 3,10%

5 Manaus ‐ AM 84,80 1 89,06 4 85,00 8 82,25 4 85,54 3 85,69 5 84,74 3 87,67 34 ‐4,78% 29 ‐1,04%

6 Campo Grande ‐ MS 82,75 16 79,45 15 78,96 13 80,86 9 81,47 10 81,64 8 82,48 9 82,98 5 4,16% 17 1,36%

7 São Luís ‐ MA 82,62 34 70,17 31 70,58 4 85,13 7 83,64 20 76,48 19 78,06 5 83,94 1 17,73% 4 8,02%

8 Rio Branco ‐ AC 82,51 6 84,00 6 80,76 7 83,17 5 84,79 8 82,13 17 78,71 14 81,21 27 ‐1,77% 20 0,46%

9 Porto Velho ‐ RO 81,95 4 86,54 3 85,36 2 88,15 3 88,98 4 85,18 4 85,24 13 81,26 35 ‐5,31% 34 ‐3,79%

10 Periferia de Salvador ‐ BA 81,89 14 80,02 10 79,65 18 77,43 15 78,74 21 76,28 16 78,88 10 81,76 8 2,34% 5 7,36%

11 Cuiabá  ‐ MT 81,54 8 83,63 8 80,33 5 83,36 8 82,31 12 80,79 9 82,42 12 81,38 29 ‐2,50% 19 0,94%

12 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 81,29 13 80,48 18 77,78 22 75,81 18 75,97 18 76,91 20 77,95 16 79,08 13 1,01% 6 5,70%

13 Periferia de Belém ‐ PA 81,09 11 82,20 11 79,48 12 80,90 14 80,25 14 79,71 11 80,89 11 81,51 25 ‐1,35% 16 1,73%

14 Periferia de São Paulo ‐ SP 80,93 12 81,94 14 79,03 10 81,63 13 80,41 7 82,35 7 82,51 7 83,57 24 ‐1,24% 31 ‐1,72%

15 São Paulo ‐ SP 80,51 9 82,91 9 79,80 15 80,09 11 80,64 11 80,80 10 81,69 6 83,60 31 ‐2,90% 24 ‐0,36%

16 Maceió ‐ AL 80,36 20 76,93 19 77,22 32 70,17 36 64,73 33 69,48 33 69,64 34 66,59 4 4,46% 1 15,65%

17 Aracaju ‐ SE 79,67 19 77,38 25 75,31 27 73,04 22 74,99 30 72,38 29 71,94 29 73,93 6 2,96% 2 10,07%

18 Brasília ‐ DF 79,62 15 79,67 16 78,48 14 80,22 12 80,57 13 79,97 13 79,64 15 79,55 18 ‐0,06% 25 ‐0,44%

19 Goiânia ‐ GO 79,07 10 82,86 12 79,31 9 81,97 10 80,82 9 82,03 18 78,20 8 83,10 33 ‐4,58% 33 ‐3,62%

20 Natal ‐ RN 78,89 29 74,00 27 71,78 25 73,81 28 71,41 29 72,62 12 79,89 26 74,81 3 6,61% 3 8,63%

21 Salvador ‐ BA 77,69 18 77,98 13 79,15 19 77,30 23 74,74 19 76,67 23 75,63 17 78,85 20 ‐0,37% 18 1,32%

22 Curitiba  ‐ PR 77,13 25 75,87 23 75,56 20 77,24 16 78,46 15 78,32 24 75,59 22 75,68 10 1,67% 30 ‐1,51%

23 Florianópolis ‐ SC 77,00 26 75,36 26 74,17 36 64,81 33 68,95 23 75,41 35 68,67 36 58,92 9 2,18% 14 2,11%

24 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 76,90 17 78,43 17 77,97 16 79,16 17 78,04 17 77,25 15 78,97 20 77,40 28 ‐1,95% 26 ‐0,44%

25 Belém ‐ PA 75,98 22 76,63 22 76,00 26 73,74 25 73,60 26 74,11 21 77,70 18 78,35 21 ‐0,84% 13 2,53%

26 Periferia de Fortaleza ‐ CE 75,83 23 76,48 21 76,22 17 78,06 19 75,83 16 77,85 14 79,43 19 78,24 22 ‐0,85% 32 ‐2,60%

27 Fortaleza ‐ CE 75,75 27 74,72 20 76,35 21 76,04 27 73,16 22 75,43 26 73,41 25 74,84 11 1,38% 21 0,43%

28 Belo Horizonte ‐ MG 75,49 24 76,34 24 75,42 23 75,07 21 75,38 25 74,11 22 76,45 24 75,41 23 ‐1,10% 15 1,86%

29 João Pessoa ‐ PB 73,92 35 69,31 33 70,11 33 69,27 35 64,82 27 74,10 34 68,93 32 71,75 2 6,66% 23 ‐0,24%

30 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 72,51 31 72,52 30 70,69 29 72,38 29 70,19 28 73,00 25 75,33 21 75,99 17 ‐0,01% 27 ‐0,67%

31 Periferia de Recife ‐ PE 72,38 28 74,37 29 70,89 31 71,09 32 69,52 32 69,92 31 70,29 30 73,16 30 ‐2,68% 9 3,51%

32 Porto Alegre ‐ RS 72,26 32 71,63 32 70,30 30 71,93 31 69,79 35 69,14 28 72,45 31 71,83 14 0,87% 7 4,50%

33 Teresina ‐ PI 71,67 30 73,84 28 71,68 24 73,82 30 69,87 24 74,59 27 72,94 35 66,38 32 ‐2,94% 35 ‐3,92%

34 Recife ‐ PE 71,53 33 71,19 34 69,70 28 72,90 26 73,53 34 69,30 32 69,76 28 74,01 15 0,47% 10 3,21%

35 Vitória  ‐ ES 69,97 21 76,84 36 66,42 34 66,51 24 73,86 31 70,57 30 71,11 27 74,35 36 ‐8,93% 28 ‐0,85%

36 Rio de Janeiro ‐ RJ 67,98 36 68,95 35 67,28 35 65,88 34 65,89 36 66,14 36 68,36 33 67,89 26 ‐1,40% 12 2,79% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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34

b ) Transferências Privadas

Outras rendas privadas

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Total 2.17 1.99 2.45 2.53 2.48 2.47 2.68 2.64 9.14% -11.95%

Outras rendas privadas

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Norte 2.04 1.74 2.30 2.91 2.28 2.14 2.72 2.38 17.61% -4.38%

Nordeste 1.99 1.76 2.10 2.25 2.06 2.30 2.52 2.38 12.87% -13.29%

Sudeste 2.07 1.81 2.42 2.59 2.46 2.43 2.65 2.60 14.48% -15.00%

Sul 2.54 2.42 2.81 2.59 2.79 2.77 2.85 2.92 4.91% -8.22%

Centro 2.43 2.73 2.73 2.40 2.81 2.48 2.84 2.94 -10.97% -2.23%

Outras rendas privadas

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Capital 2.37 2.10 2.75 2.93 2.55 2.51 2.76 2.73 12.93% -5.49%Periferia das metrópoles (não capital) 1.37 1.42 1.87 1.88 2.04 2.25 2.18 1.82 -2.95% -38.79%

Área urbana não metropolitana 2.38 2.19 2.53 2.59 2.71 2.62 2.88 2.88 8.78% -9.15%

Área rural 1.22 1.22 1.48 1.28 1.37 1.61 1.77 2.13 0.57% -23.97%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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35

Ranking por Estados

PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Outras rendas privadas

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Tocantins 3,51 2 3,25 1 3,77 20 2,08 9 2,69 16 2,46 14 2,52 1 3,85 13 8,15% 3 42,66%

2 Piauí 3,33 12 1,99 20 2,11 12 2,47 19 2,14 17 2,45 9 2,80 2 3,58 2 67,36% 4 36,14%

3 Acre 3,19 10 2,08 4 2,96 23 1,90 26 1,17 25 1,30 1 3,45 21 2,05 4 53,62% 1 146,24%

4 Santa Catarina 3,14 5 2,68 5 2,94 13 2,33 3 3,07 21 2,02 24 1,91 8 2,83 10 17,05% 2 55,66%

5 Mato Grosso do Sul 3,06 1 3,27 3 3,33 14 2,27 1 3,75 15 2,50 3 3,37 4 3,40 21 ‐6,39% 7 22,47%

6 Goiás 2,81 3 3,21 15 2,50 6 2,87 2 3,31 6 2,81 5 3,06 3 3,51 22 ‐12,66% 9 ‐0,16%

7 Mato Grosso 2,55 7 2,29 2 3,76 24 1,82 4 2,94 7 2,78 22 2,21 19 2,21 12 11,57% 14 ‐8,15%

8 Paraná 2,53 4 3,03 6 2,85 4 3,17 5 2,91 1 3,38 2 3,42 6 2,87 23 ‐16,46% 21 ‐25,17%

9 Minas Gerais 2,42 13 1,98 13 2,62 11 2,61 7 2,78 14 2,53 11 2,70 11 2,65 9 21,84% 11 ‐4,64%

10 Rio Grande do Sul 2,19 20 1,65 10 2,70 16 2,21 11 2,52 12 2,66 8 2,85 5 3,03 7 32,90% 16 ‐17,44%

11 Rio Grande do Norte 2,12 8 2,26 7 2,80 8 2,75 10 2,67 10 2,67 13 2,61 12 2,57 20 ‐6,27% 19 ‐20,65%

12 Pará 2,11 11 2,04 17 2,36 3 3,20 6 2,87 11 2,67 4 3,32 10 2,70 16 3,38% 20 ‐20,94%

13 São Paulo 2,09 23 1,39 12 2,65 5 3,03 16 2,25 13 2,61 17 2,42 15 2,44 5 49,93% 18 ‐19,84%

14 Bahia 2,05 17 1,81 26 1,73 18 2,10 24 1,59 22 2,00 15 2,47 18 2,26 11 13,61% 8 2,62%

15 Ceará 2,02 24 1,39 24 1,81 19 2,09 20 1,83 18 2,19 19 2,36 7 2,86 6 45,26% 13 ‐8,01%

16 Rondônia 1,99 25 1,24 27 1,54 21 1,94 22 1,61 20 2,03 23 1,93 22 2,03 3 60,80% 10 ‐1,91%

17 Pernambuco 1,96 22 1,49 11 2,65 7 2,78 13 2,46 8 2,73 10 2,72 20 2,09 8 31,82% 22 ‐28,14%

18 Paraíba 1,94 18 1,80 14 2,55 27 1,61 8 2,71 3 2,89 6 2,90 16 2,38 14 7,36% 23 ‐33,03%

19 Alagoas 1,92 14 1,97 23 1,81 10 2,67 17 2,23 2 3,29 18 2,40 9 2,81 18 ‐2,41% 24 ‐41,54%

20 Rio de Janeiro 1,80 16 1,90 18 2,25 22 1,93 12 2,47 24 1,92 21 2,31 24 1,91 19 ‐5,24% 12 ‐6,07%

21 Espírito Santo 1,71 21 1,60 8 2,78 2 3,65 14 2,39 19 2,11 7 2,88 17 2,35 15 6,79% 17 ‐19,23%

22 Distrito Federal 1,62 9 2,13 21 2,10 15 2,23 23 1,61 23 1,92 12 2,69 14 2,46 24 ‐23,76% 15 ‐15,71%

23 Maranhão 1,30 19 1,71 22 1,91 25 1,73 18 2,22 26 1,04 20 2,33 25 1,68 25 ‐23,76% 5 25,99%

24 Amazonas 1,26 27 0,73 25 1,74 1 3,68 21 1,72 27 1,01 16 2,43 26 1,42 1 72,95% 6 24,85%

25 Sergipe 1,21 6 2,48 19 2,11 17 2,15 25 1,53 9 2,71 25 1,91 23 1,97 27 ‐51,15% 25 ‐55,22%

26 Amapá 1,17 26 1,20 16 2,46 9 2,69 15 2,35 4 2,88 27 0,82 13 2,47 17 ‐2,37% 26 ‐59,43%

27 Roraima 1,08 15 1,92 9 2,73 26 1,66 27 0,65 5 2,83 26 1,19 27 1,17 26 ‐44,03% 27 ‐61,94%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Outras rendas privadas

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Teresina ‐ PI 4,54 18 2,14 16 2,64 19 2,31 23 2,12 6 3,38 33 1,43 3 5,37 2 111,84% 3 34,07%

2 Rio Branco ‐ AC 3,60 14 2,37 5 3,64 27 2,00 32 1,17 33 1,40 10 3,40 18 2,36 9 51,94% 1 157,19%

3 Palmas ‐ TO 3,35 7 2,93 1 6,08 24 2,08 3 4,37 26 2,14 8 3,42 2 5,87 16 14,21% 2 56,31%

4 Campo Grande ‐ MS 3,16 3 3,37 12 2,87 17 2,37 6 3,16 15 2,50 2 4,51 8 3,47 20 ‐6,13% 4 26,30%

5 Goiânia ‐ GO 3,10 1 3,87 22 2,17 7 3,45 1 4,95 9 3,18 6 3,65 5 3,83 23 ‐19,87% 13 ‐2,35%

6 Recife ‐ PE 2,83 20 2,04 2 4,10 3 3,85 8 3,12 5 3,55 7 3,48 25 1,96 13 38,85% 23 ‐20,21%

7 Belo Horizonte ‐ MG 2,82 22 1,94 13 2,84 18 2,32 15 2,35 16 2,46 13 2,89 15 2,74 10 45,82% 7 14,94%

8 João Pessoa ‐ PB 2,61 25 1,55 6 3,59 32 1,69 11 2,84 13 2,61 26 2,26 27 1,84 5 68,07% 12 ‐0,22%

9 Fortaleza ‐ CE 2,58 24 1,69 21 2,19 13 2,62 20 2,23 22 2,28 20 2,48 10 3,14 8 52,66% 8 13,37%

10 Vitória  ‐ ES 2,57 34 0,95 28 1,97 1 4,52 5 3,49 29 2,06 4 4,33 4 4,29 1 171,27% 5 24,96%

11 Salvador ‐ BA 2,49 11 2,62 20 2,24 20 2,25 19 2,25 24 2,25 11 3,07 16 2,70 19 ‐4,98% 9 10,74%

12 Porto Alegre ‐ RS 2,49 23 1,71 15 2,65 10 3,25 13 2,57 10 3,10 15 2,66 11 3,11 11 45,71% 22 ‐19,73%

13 Natal ‐ RN 2,47 5 3,25 9 3,05 9 3,32 4 4,05 7 3,38 21 2,47 12 2,89 26 ‐23,84% 25 ‐26,79%

14 Maceió ‐ AL 2,47 8 2,77 26 2,08 11 3,25 18 2,29 1 4,81 17 2,57 7 3,77 21 ‐10,88% 30 ‐48,72%

15 Curitiba  ‐ PR 2,43 4 3,34 8 3,20 12 3,05 10 2,88 28 2,06 9 3,40 13 2,81 28 ‐27,11% 6 18,04%

16 São Paulo ‐ SP 2,39 28 1,44 11 2,95 5 3,52 21 2,20 12 2,62 18 2,57 14 2,76 6 66,13% 16 ‐8,75%

17 Rio de Janeiro ‐ RJ 2,34 16 2,30 14 2,65 22 2,21 12 2,71 27 2,12 22 2,47 23 2,10 18 1,85% 10 10,70%

18 Belém ‐ PA 2,19 13 2,54 19 2,28 4 3,80 7 3,13 18 2,44 12 2,98 29 1,80 22 ‐13,97% 17 ‐10,26%

19 Periferia de Belém ‐ PA 2,14 27 1,48 27 1,98 28 1,96 31 1,49 21 2,34 24 2,33 22 2,15 12 44,77% 15 ‐8,65%

20 Florianópolis ‐ SC 2,12 2 3,65 4 3,99 6 3,51 9 2,94 2 4,29 35 1,06 1 6,15 32 ‐41,96% 33 ‐50,58%

21 Periferia de Salvador ‐ BA 2,08 9 2,75 31 1,91 8 3,36 34 1,08 17 2,44 1 5,16 34 1,43 27 ‐24,13% 18 ‐14,64%

22 Periferia de Recife ‐ PE 1,78 26 1,53 29 1,95 15 2,52 17 2,31 23 2,26 27 2,24 26 1,93 15 16,33% 24 ‐21,22%

23 Cuiabá  ‐ MT 1,74 10 2,74 10 2,96 31 1,69 14 2,53 8 3,25 3 4,50 6 3,82 31 ‐36,36% 28 ‐46,43%

24 Porto Velho ‐ RO 1,63 35 0,79 36 0,94 36 1,26 27 1,69 31 1,91 31 1,82 35 1,40 3 105,18% 19 ‐14,66%

25 Brasília ‐ DF 1,62 19 2,13 25 2,10 21 2,23 30 1,61 30 1,92 14 2,69 17 2,46 25 ‐23,76% 21 ‐15,71%

26 Periferia de São Paulo ‐ SP 1,58 30 1,31 24 2,10 25 2,06 16 2,34 14 2,59 28 2,10 28 1,82 14 19,95% 27 ‐39,06%

27 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 1,56 33 1,00 30 1,95 33 1,62 22 2,17 25 2,16 23 2,47 19 2,30 7 55,86% 26 ‐27,72%

28 Periferia de Fortaleza ‐ CE 1,29 31 1,22 33 1,55 34 1,54 33 1,12 34 1,36 30 1,84 20 2,29 17 5,66% 14 ‐4,65%

29 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 1,28 21 1,95 23 2,12 30 1,78 28 1,67 19 2,42 25 2,31 24 1,98 30 ‐34,22% 29 ‐46,93%

30 Manaus ‐ AM 1,27 36 0,63 32 1,90 2 4,39 24 2,05 35 1,25 19 2,54 30 1,64 4 103,75% 11 2,14%

31 Boa Vista ‐ RR 1,19 17 2,21 17 2,52 29 1,86 36 0,62 20 2,37 34 1,31 36 1,00 33 ‐46,12% 32 ‐49,74%

32 Aracaju ‐ SE 1,18 6 3,14 18 2,42 14 2,53 29 1,64 4 3,74 16 2,60 21 2,28 35 ‐62,26% 35 ‐68,32%

33 Periferia de Curitiba  ‐ PR 1,13 12 2,58 34 1,40 23 2,14 35 0,93 11 2,96 32 1,72 31 1,58 34 ‐56,17% 34 ‐61,75%

34 Macapá ‐ AP 1,02 29 1,32 7 3,24 16 2,41 26 1,90 3 4,08 36 1,01 9 3,46 24 ‐22,81% 36 ‐75,00%

35 São Luís ‐ MA 0,87 15 2,36 3 4,00 26 2,00 2 4,65 36 1,02 5 3,77 32 1,58 36 ‐63,13% 20 ‐14,67%

36 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 0,77 32 1,16 35 1,39 35 1,34 25 1,93 32 1,52 29 1,97 33 1,50 29 ‐34,05% 31 ‐49,48% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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37

c) Transferências Públicas

Transferência Pública - BF*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Total 2.15 1.73 2.17 1.77 1.60 1.07 1.29 0.93 24.02% 100.60%

Transferência Pública - BF*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Norte 2.72 2.16 2.82 1.67 1.66 1.19 0.97 0.62 25.86% 129.02%

Nordeste 3.83 4.12 4.28 3.32 3.38 1.63 1.66 1.21 -7.17% 135.04%

Sudeste 1.72 0.96 1.48 1.42 1.06 0.86 1.38 0.78 79.08% 99.49%

Sul 1.79 1.65 2.08 1.58 1.63 1.23 0.98 1.27 8.62% 45.29%

Centro 1.75 1.58 2.14 1.52 1.43 0.96 0.83 0.85 10.46% 82.31%

Transferência Pública - BF*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Capital 1.68 1.06 1.56 1.39 1.22 0.83 1.53 1.06 58.91% 103.07%Periferia das metrópoles (não capital) 1.58 1.00 1.76 1.03 0.97 0.64 0.84 0.59 57.54% 146.22%

Área urbana não metropolitana 2.23 1.84 2.31 1.88 1.69 1.21 1.07 0.78 21.41% 83.94%

Área rural 5.21 5.90 5.38 4.63 4.18 2.27 2.49 1.97 -11.80% 129.45%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

*Bolsa Família

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38

Ranking por Estados PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Transferências Públicas ‐ BF*

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Alagoas 4.43 8 3.38 6 4.24 11 2.49 5 3.51 13 1.33 6 1.64 14 0.87 9 30.84% 5 233.63%

2 Pernambuco 4.35 5 3.63 2 5.25 2 3.78 2 4.09 5 1.97 4 2.10 5 1.46 12 19.69% 11 120.34%

3 Maranhão 4.17 6 3.51 1 5.27 5 3.58 8 2.75 19 0.87 9 1.21 25 0.21 13 18.88% 3 377.65%

4 Paraíba 4.13 4 3.72 10 3.35 3 3.78 4 3.64 2 2.17 3 2.34 3 1.75 15 11.25% 15 90.37%

5 Ceará 3.97 3 4.16 3 4.33 4 3.72 3 4.00 6 1.75 5 1.92 2 1.79 20 ‐4.44% 10 126.29%

6 Piauí 3.81 2 4.26 4 4.32 1 3.89 1 4.10 1 2.56 1 2.50 1 1.82 22 ‐10.57% 22 49.12%

7 Bahia 3.50 1 5.40 7 4.09 8 3.06 6 2.99 9 1.52 8 1.30 12 0.91 26 ‐35.11% 8 129.87%

8 Roraima 3.25 13 2.44 8 3.93 13 2.03 10 2.52 3 2.10 21 0.66 23 0.53 8 32.82% 20 54.42%

9 Rio Grande do Norte 3.23 10 2.76 11 3.15 10 2.67 7 2.95 12 1.34 15 1.04 7 1.40 14 17.06% 7 141.21%

10 Amapá 3.06 20 1.55 21 1.62 25 1.02 22 0.98 27 0.02 26 0.41 10 1.27 3 97.80% 1 16258.82%

11 Amazonas 2.82 19 1.62 9 3.71 23 1.15 24 0.94 25 0.49 24 0.48 27 0.17 6 74.36% 2 472.41%

12 Pará 2.75 12 2.62 14 2.47 16 1.77 14 1.93 8 1.54 11 1.18 21 0.56 16 5.20% 16 78.98%

13 Tocantins 2.75 7 3.48 5 4.29 7 3.33 9 2.74 4 2.03 7 1.47 6 1.45 24 ‐20.91% 23 35.18%

14 Rondônia 2.61 26 0.69 22 1.53 24 1.10 21 1.08 23 0.67 10 1.20 17 0.79 1 280.80% 4 286.87%

15 Sergipe 2.27 11 2.67 15 2.45 15 1.78 18 1.47 18 0.99 20 0.89 20 0.62 23 ‐14.99% 9 129.59%

16 Mato Grosso do Sul 2.10 9 2.92 12 2.81 9 2.77 12 2.06 16 1.08 18 0.94 9 1.31 25 ‐27.94% 14 94.72%

17 Minas Gerais 2.10 17 1.64 18 2.26 12 2.30 16 1.68 7 1.62 12 1.16 18 0.72 10 28.04% 24 29.41%

18 Goiás 2.10 21 1.45 13 2.81 18 1.61 15 1.86 17 1.07 19 0.90 15 0.82 7 44.93% 13 96.15%

19 São Paulo 2.07 25 0.71 25 1.36 20 1.26 27 0.65 24 0.65 2 2.43 13 0.88 2 190.25% 6 219.01%

20 Paraná 2.06 15 2.00 19 2.23 19 1.57 11 2.19 14 1.21 14 1.08 8 1.37 17 2.90% 18 69.61%

21 Rio Grande do Sul 1.81 16 1.85 16 2.39 14 1.78 17 1.61 11 1.48 13 1.12 4 1.51 18 ‐2.28% 25 21.69%

22 Acre 1.54 18 1.63 17 2.33 17 1.73 13 2.02 10 1.50 23 0.49 26 0.20 21 ‐5.36% 27 3.17%

23 Distrito Federal 1.48 23 0.75 24 1.43 26 0.97 23 0.97 20 0.84 16 1.01 16 0.82 4 96.02% 17 75.05%

24 Santa  Catarina 1.34 24 0.75 26 1.35 21 1.24 26 0.67 22 0.81 22 0.55 19 0.66 5 79.72% 19 66.75%

25 Mato Grosso 1.28 14 2.15 23 1.47 22 1.23 25 0.80 21 0.83 27 0.33 22 0.56 27 ‐40.55% 21 53.88%

26 Espírito Santo 1.25 22 1.29 20 2.16 6 3.50 19 1.22 15 1.20 17 0.96 24 0.52 19 ‐3.29% 26 3.81%

27 Rio de Janeiro 0.79 27 0.66 27 0.89 27 0.75 20 1.12 26 0.36 25 0.44 11 1.16 11 19.84% 12 116.85%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Bolsa Família

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39

Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Transferências Públicas ‐ BF*

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 CE Periferia 3.85 1 4.42 1 5.04 1 4.30 1 4.10 2 2.37 5 1.46 1 2.24 30 ‐12.88% 23 62.10%

2 PA Periferia 3.34 5 2.20 6 3.09 8 2.01 10 1.82 11 1.15 23 0.64 12 0.99 11 51.72% 9 191.39%

3 Macapá  ‐ AP 3.15 15 1.49 32 1.05 23 1.13 29 0.83 36 0.02 34 0.27 3 1.70 7 110.71% 1 12559.99%

4 Boa Vista ‐ RR 3.11 4 2.24 4 3.63 12 1.74 5 2.48 3 1.79 24 0.64 30 0.28 17 38.53% 22 73.13%

5 Recife ‐ PE 2.90 14 1.54 7 2.88 9 2.00 3 2.52 7 1.56 3 1.52 10 1.05 10 88.12% 19 85.59%

6 Curitiba  ‐ PR 2.38 6 2.14 21 1.63 10 1.91 6 2.39 13 0.98 7 1.26 2 2.09 22 11.23% 16 142.34%

7 João Pessoa  ‐ PB 2.37 10 1.69 23 1.60 11 1.78 8 2.04 26 0.59 26 0.57 20 0.59 14 40.36% 7 300.19%

8 São Paulo ‐ SP 2.18 27 0.76 30 1.15 20 1.48 31 0.70 19 0.80 1 3.15 11 1.04 5 184.62% 13 170.74%

9 Florianópolis  ‐ SC 2.17 36 0.07 10 2.61 16 1.53 11 1.77 31 0.38 36 0.03 18 0.60 1 2912.21% 2 469.41%

10 PE Periferia 2.15 7 2.01 2 4.33 4 2.36 4 2.50 18 0.81 12 0.97 16 0.81 23 6.64% 14 163.89%

11 Belém ‐ PA 2.00 17 1.43 17 1.84 14 1.68 17 1.28 6 1.74 15 0.88 25 0.44 16 39.32% 30 14.61%

12 BA Periferia 1.95 3 2.31 13 2.22 5 2.36 12 1.47 4 1.75 8 1.11 29 0.29 31 ‐15.56% 31 11.61%

13 Maceió ‐ AL 1.94 16 1.45 11 2.51 21 1.46 2 3.15 29 0.44 4 1.50 23 0.54 18 33.93% 6 337.40%

14 SP Periferia 1.88 32 0.62 18 1.75 30 0.83 33 0.58 33 0.35 13 0.93 21 0.58 4 204.64% 3 435.59%

15 Fortaleza ‐ CE 1.85 18 1.41 19 1.69 19 1.52 7 2.08 23 0.65 20 0.81 14 0.82 19 31.98% 10 185.30%

16 Manaus  ‐ AM 1.75 33 0.51 8 2.75 33 0.71 32 0.69 32 0.37 29 0.46 34 0.11 2 245.49% 4 378.86%

17 Goiânia  ‐ GO 1.75 31 0.65 28 1.35 34 0.60 30 0.74 22 0.68 32 0.35 24 0.51 6 169.97% 15 155.15%

18 São Luís  ‐ MA 1.68 24 0.83 3 3.81 13 1.68 24 1.06 25 0.61 16 0.87 36 0.04 8 103.29% 12 174.63%

19 Teresina  ‐ PI 1.55 9 1.74 22 1.60 27 0.94 9 1.97 14 0.96 6 1.27 7 1.46 29 ‐10.96% 24 61.15%

20 Natal ‐ RN 1.50 12 1.59 14 2.01 22 1.36 26 0.96 20 0.78 30 0.44 19 0.59 27 ‐5.36% 18 91.78%

21 Campo Grande ‐ MS 1.48 2 2.33 9 2.72 7 2.26 19 1.23 30 0.39 22 0.76 8 1.41 35 ‐36.53% 8 275.50%

22 MG Periferia 1.48 21 1.06 25 1.56 15 1.60 20 1.15 10 1.16 19 0.85 28 0.34 15 39.69% 29 28.06%

23 Brasília  ‐ DF 1.48 28 0.75 27 1.43 25 0.97 25 0.97 17 0.84 10 1.01 15 0.82 9 96.02% 21 75.05%

24 RS Periferia 1.47 19 1.39 20 1.67 24 1.13 13 1.44 12 1.05 17 0.86 9 1.23 24 5.89% 26 40.20%

25 Salvador ‐ BA 1.46 11 1.60 24 1.56 29 0.87 23 1.10 15 0.94 9 1.04 17 0.67 28 ‐9.12% 25 54.54%

26 Porto Velho ‐ RO 1.43 35 0.46 35 0.82 35 0.44 22 1.10 24 0.62 21 0.80 6 1.54 3 211.50% 17 129.82%

27 PR Periferia 1.33 23 0.93 16 1.91 28 0.90 18 1.24 21 0.72 18 0.86 22 0.58 12 42.96% 20 84.71%

28 Belo Horizonte ‐ MG 1.28 20 1.22 15 2.00 3 2.39 15 1.39 8 1.35 2 1.53 26 0.40 25 4.90% 33 ‐5.37%

29 Palmas ‐ TO 1.26 13 1.58 29 1.28 6 2.30 27 0.90 35 0.29 28 0.51 27 0.37 32 ‐19.96% 5 341.04%

30 Porto Alegre ‐ RS 1.20 8 1.79 12 2.32 17 1.52 21 1.10 5 1.75 11 1.00 4 1.68 34 ‐32.63% 34 ‐31.09%

31 Rio Branco ‐ AC 0.95 25 0.82 26 1.49 18 1.52 16 1.30 16 0.86 33 0.27 33 0.15 21 15.53% 32 10.19%

32 Rio de Janeiro ‐ RJ 0.86 30 0.66 33 0.96 26 0.96 14 1.41 34 0.31 31 0.38 5 1.64 20 30.05% 11 180.28%

33 Aracaju ‐ SE 0.75 22 0.98 34 0.91 32 0.73 34 0.55 27 0.57 25 0.61 35 0.07 33 ‐23.54% 28 31.12%

34 Cuiabá ‐ MT 0.72 34 0.51 31 1.14 31 0.75 28 0.85 9 1.21 35 0.24 13 0.83 13 41.54% 35 ‐40.58%

35 RJ Periferia 0.66 29 0.66 36 0.74 36 0.34 35 0.50 28 0.48 27 0.56 32 0.18 26 0.21% 27 37.24%

36 Vitória  ‐ ES 0.46 26 0.77 5 3.13 2 2.51 36 0.28 1 2.41 14 0.92 31 0.21 36 ‐40.01% 36 ‐80.70% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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40

d ) Previdência até 1 SM

Piso Previdência - SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Total 4.74 4.92 4.66 4.53 4.24 4.44 3.96 3.62 -3.66% 6.70%

Piso Previdência - SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Norte 4.62 4.48 4.33 4.48 4.36 4.63 4.22 3.41 3.00% -0.28%

Nordeste 9.52 10.06 9.46 9.52 9.17 10.39 9.07 8.15 -5.35% -8.41%

Sudeste 3.52 3.71 3.52 3.38 3.11 3.07 2.69 2.53 -5.18% 14.81%

Sul 4.35 4.41 4.20 4.03 3.62 3.77 3.66 3.43 -1.29% 15.56%

Centro 3.27 3.33 3.36 3.21 2.98 3.42 3.04 2.79 -1.96% -4.64%

Piso Previdência - SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Capital 2.00 2.23 2.06 2.02 1.84 1.93 1.60 1.46 -10.62% 3.50%Periferia das metrópoles (não capital) 3.87 4.02 3.89 3.71 3.45 3.40 2.91 2.58 -3.78% 13.80%

Área urbana não metropolitana 5.33 5.44 5.18 5.14 4.75 5.04 4.64 4.23 -1.96% 5.87%

Área rural 16.84 16.85 16.48 15.64 14.97 15.84 16.12 14.49 -0.05% 6.37%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

*Salário mínimo

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41

Ranking por Estados

PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Piso Previdencia ‐ SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Ceará 10,83 2 11,34 1 10,97 4 10,55 5 9,69 3 11,46 4 9,93 3 9,70 14 ‐4,48% 18 ‐5,50%

2 Alagoas 10,77 5 10,33 5 9,26 3 11,07 2 11,40 5 10,20 5 9,16 7 8,04 4 4,30% 7 5,58%

3 Piauí 10,63 4 10,44 2 10,73 2 11,24 1 12,00 1 13,06 3 10,06 1 11,48 6 1,82% 25 ‐18,59%

4 Maranhão 10,45 1 12,54 4 9,75 1 12,48 3 10,63 2 12,29 1 11,09 6 8,09 25 ‐16,66% 23 ‐14,98%

5 Paraíba 10,36 3 10,46 3 10,72 5 9,61 4 10,06 4 11,38 2 10,15 2 11,24 10 ‐0,91% 19 ‐8,95%

6 Pernambuco 8,88 6 9,71 9 8,38 9 7,93 8 7,23 8 9,00 8 7,81 11 4,36 19 ‐8,59% 15 ‐1,35%

7 Bahia 8,87 7 9,33 7 8,88 6 9,01 6 9,13 6 9,94 6 8,72 4 8,87 17 ‐4,88% 20 ‐10,68%

8 Rio Grande do Norte 8,13 8 8,52 6 9,06 8 7,96 7 8,57 7 9,80 7 8,21 5 8,46 15 ‐4,62% 24 ‐17,07%

9 Sergipe 6,95 10 6,61 8 8,63 7 8,15 10 5,89 10 6,87 10 6,87 10 4,42 2 5,01% 13 1,08%

10 Tocantins 6,92 9 7,02 10 7,31 10 7,24 9 6,50 9 7,09 9 7,33 8 5,75 11 ‐1,43% 16 ‐2,41%

11 Minas Gerais 5,97 11 6,27 11 6,03 11 5,92 11 5,48 11 5,74 11 5,13 9 4,99 16 ‐4,80% 9 3,92%

12 Pará 5,43 14 4,81 12 5,07 13 4,81 12 4,82 12 5,06 13 4,54 16 3,52 1 12,76% 6 7,19%

13 Rio Grande do Sul 4,73 13 4,84 14 4,56 14 4,34 17 3,78 18 3,98 15 3,94 14 3,65 13 ‐2,14% 4 19,07%

14 Goiás 4,65 16 4,43 15 4,51 16 4,22 14 4,05 13 4,84 14 4,50 12 4,12 3 4,96% 17 ‐3,77%

15 Espírito Santo 4,62 12 5,05 13 4,91 19 4,05 13 4,34 14 4,46 12 4,59 13 4,05 18 ‐8,48% 10 3,52%

16 Mato Grosso do Sul 4,30 20 4,14 17 4,35 20 3,82 16 3,92 15 4,35 16 3,85 17 3,48 5 3,78% 14 ‐1,13%

17 Paraná 4,24 18 4,30 18 4,11 18 4,14 18 3,66 17 4,05 17 3,83 15 3,54 12 ‐1,47% 8 4,63%

18 Acre 3,94 21 3,88 21 3,65 17 4,16 24 2,81 19 3,81 19 3,11 21 2,65 7 1,35% 11 3,20%

19 Santa Catarina 3,88 22 3,88 20 3,74 24 3,34 21 3,25 23 2,94 23 2,86 20 2,83 8 ‐0,01% 2 32,00%

20 Roraima 3,86 17 4,34 25 2,51 12 5,06 22 3,14 24 2,82 21 2,99 19 3,03 21 ‐11,06% 1 36,71%

21 Mato Grosso 3,83 15 4,65 16 4,37 15 4,26 20 3,35 20 3,73 22 2,90 23 2,62 26 ‐17,72% 12 2,67%

22 Rondônia 3,71 19 4,29 19 3,88 21 3,59 15 3,95 16 4,25 20 3,02 18 3,12 23 ‐13,34% 21 ‐12,59%

23 Amazonas 3,15 24 3,15 23 2,62 22 3,42 19 3,45 21 3,61 18 3,60 22 2,63 9 ‐0,05% 22 ‐12,71%

24 Rio de Janeiro 2,52 25 2,84 24 2,59 25 2,61 25 2,40 25 2,31 25 1,66 25 1,84 22 ‐11,32% 5 8,84%

25 Amapá 2,22 23 3,62 22 3,11 23 3,41 23 2,83 22 3,35 24 2,48 24 2,50 27 ‐38,81% 27 ‐33,94%

26 São Paulo 1,96 26 2,19 26 2,10 26 1,98 26 1,80 26 1,64 26 1,37 26 1,28 20 ‐10,55% 3 19,54%

27 Distrito Federal 0,85 27 0,98 27 0,98 27 1,05 27 0,87 27 1,11 27 1,00 27 0,94 24 ‐13,44% 26 ‐23,24%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Salário mínimo

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42

Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Piso Previdencia ‐ SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Periferia de Fortaleza  ‐ CE 10,53 1 10,07 1 10,07 1 11,06 1 9,69 1 11,10 1 8,36 1 8,19 6 4,59% 24 ‐5,11%

2 Periferia de Recife ‐ PE 7,07 2 6,60 2 5,84 2 5,66 3 5,26 2 6,87 2 5,87 8 3,21 3 7,18% 16 2,88%

3 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 4,82 3 5,07 3 4,89 4 5,09 2 5,42 4 5,08 3 4,68 2 4,17 19 ‐4,90% 23 ‐4,99%

4 Periferia de Salvador ‐ BA 4,31 6 4,64 4 4,54 7 3,92 5 4,67 3 5,10 4 4,33 3 3,90 20 ‐7,14% 31 ‐15,50%

5 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 4,28 7 4,35 5 4,47 6 4,23 8 4,00 12 3,58 13 2,83 11 2,83 13 ‐1,74% 7 19,46%

6 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 3,95 11 3,75 10 3,79 16 3,18 16 2,74 15 3,33 11 2,93 12 2,80 4 5,29% 8 18,53%

7 Periferia de Belém ‐ PA 3,79 12 3,72 7 4,37 5 4,45 6 4,36 9 3,74 6 3,68 6 3,31 10 1,92% 17 1,44%

8 Periferia de Curitiba  ‐ PR 3,62 8 4,21 6 4,40 9 3,89 7 4,31 7 4,01 7 3,26 4 3,69 28 ‐13,89% 27 ‐9,63%

9 Maceió ‐ AL 3,61 9 4,17 11 3,70 3 5,33 4 5,01 6 4,23 16 2,68 10 2,88 25 ‐13,43% 30 ‐14,75%

10 Fortaleza ‐ CE 3,58 10 4,08 9 3,86 11 3,66 12 3,19 10 3,72 8 3,23 14 2,49 24 ‐12,39% 22 ‐3,98%

11 Natal ‐ RN 3,57 14 3,42 12 3,57 17 3,14 14 2,91 11 3,66 14 2,76 7 3,31 7 4,37% 20 ‐2,54%

12 Boa  Vista ‐ RR 3,53 13 3,71 21 2,45 8 3,90 11 3,24 21 2,69 10 2,96 15 2,33 18 ‐4,85% 4 31,28%

13 Teresina ‐ PI 3,43 17 3,27 8 4,23 12 3,58 9 3,76 5 4,29 5 3,79 5 3,54 5 4,99% 33 ‐20,01%

14 Belém ‐ PA 3,39 15 3,38 14 3,16 14 3,22 10 3,37 14 3,40 9 3,07 21 1,87 11 0,30% 18 ‐0,17%

15 São Luís  ‐ MA 3,30 4 4,76 25 2,33 10 3,86 26 1,88 17 3,11 23 2,16 13 2,57 35 ‐30,70% 15 6,08%

16 Recife ‐ PE 3,22 5 4,65 22 2,43 20 2,86 22 2,23 13 3,51 15 2,75 31 1,09 36 ‐30,80% 26 ‐8,28%

17 Aracaju ‐ SE 2,96 23 2,87 13 3,50 19 2,93 24 2,02 20 2,71 18 2,60 19 2,03 9 2,96% 14 9,07%

18 João Pessoa  ‐ PB 2,84 16 3,33 17 3,04 21 2,70 17 2,70 8 3,75 17 2,62 9 3,19 29 ‐14,71% 35 ‐24,33%

19 Salvador ‐ BA 2,80 21 2,93 16 3,07 18 3,00 15 2,89 19 2,84 19 2,47 17 2,15 15 ‐4,38% 19 ‐1,56%

20 Rio Branco ‐ AC 2,74 19 3,17 24 2,39 13 3,33 23 2,07 23 2,37 21 2,19 22 1,81 27 ‐13,49% 11 15,75%

21 Periferia de São Paulo ‐ SP 2,64 20 2,95 19 2,69 22 2,66 21 2,26 25 2,09 25 1,87 24 1,61 21 ‐10,44% 6 26,52%

22 Campo Grande ‐ MS 2,49 27 2,39 20 2,52 27 2,15 13 2,92 18 2,84 22 2,18 16 2,29 8 4,23% 29 ‐12,42%

23 Belo Horizonte ‐ MG 2,42 26 2,43 26 2,24 26 2,22 25 1,98 26 2,08 27 1,76 25 1,60 12 ‐0,41% 9 16,56%

24 Goiânia  ‐ GO 2,33 28 2,06 18 2,73 29 1,65 27 1,86 27 2,01 20 2,42 18 2,10 1 13,28% 10 16,33%

25 Porto Velho ‐ RO 2,33 25 2,45 29 1,82 25 2,26 19 2,46 28 1,76 28 1,47 26 1,57 17 ‐4,71% 3 32,62%

26 Macapá  ‐ AP 2,29 18 3,22 15 3,12 15 3,20 18 2,68 16 3,16 24 1,96 20 2,02 33 ‐29,02% 36 ‐27,60%

27 Manaus  ‐ AM 2,13 24 2,52 28 2,05 23 2,64 20 2,40 22 2,42 12 2,88 23 1,63 31 ‐15,57% 28 ‐11,85%

28 Cuiabá ‐ MT 2,03 22 2,88 23 2,42 24 2,49 28 1,70 24 2,10 26 1,82 29 1,23 34 ‐29,59% 21 ‐3,57%

29 Porto Alegre ‐ RS 1,65 31 1,72 33 1,40 33 1,37 32 1,24 33 1,31 33 1,12 33 1,04 14 ‐4,05% 5 26,64%

30 Vitória  ‐ ES 1,64 35 1,50 34 1,33 34 1,28 31 1,45 36 0,96 30 1,14 32 1,06 2 8,86% 1 71,51%

31 Rio de Janeiro ‐ RJ 1,60 29 2,02 31 1,73 28 1,82 29 1,66 29 1,69 32 1,12 27 1,36 32 ‐20,98% 25 ‐5,35%

32 São Paulo ‐ SP 1,56 30 1,78 30 1,78 30 1,64 30 1,53 31 1,41 31 1,13 30 1,10 22 ‐12,02% 12 10,95%

33 Curitiba  ‐ PR 1,54 33 1,61 32 1,63 31 1,44 34 1,05 32 1,39 29 1,22 34 0,98 16 ‐4,69% 13 10,72%

34 Florianópolis  ‐ SC 1,41 34 1,61 36 0,92 32 1,37 33 1,16 35 0,96 34 1,04 36 0,86 23 ‐12,02% 2 47,88%

35 Palmas ‐ TO 1,39 32 1,63 27 2,06 35 1,22 36 0,83 30 1,67 36 0,62 28 1,33 30 ‐14,82% 32 ‐16,51%

36 Brasília ‐ DF 0,85 36 0,98 35 0,98 36 1,05 35 0,87 34 1,11 35 1,00 35 0,94 26 ‐13,44% 34 ‐23,24% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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43

e ) Previdência acima de 1 SM

Previdência Pós-piso > SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Total 14.90 14.59 14.91 15.32 15.48 15.50 14.82 15.01 2.07% -3.87%

Previdência Pós-piso > SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Norte 8.61 8.33 8.33 8.79 8.90 8.77 8.43 9.48 3.45% -1.80%

Nordeste 12.82 13.01 12.54 13.32 14.05 13.60 14.06 14.14 -1.48% -5.78%

Sudeste 16.70 16.29 16.83 17.16 17.48 17.27 15.98 16.14 2.52% -3.31%

Sul 15.31 14.85 14.94 15.39 15.10 15.62 15.47 15.66 3.08% -1.98%

Centro 11.12 10.66 11.18 10.90 10.16 10.40 10.41 10.30 4.36% 6.93%

Previdência Pós-piso > SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Capital 17.15 16.96 18.03 17.76 18.74 18.86 17.53 17.51 1.12% -9.07%Periferia das metrópoles (não capital) 14.89 14.68 15.83 15.29 16.62 15.47 14.74 14.93 1.42% -3.71%

Área urbana não metropolitana 13.97 13.73 13.28 14.48 13.76 14.04 13.61 13.98 1.77% -0.47%

Área rural 9.49 8.12 7.87 7.82 7.79 7.54 6.85 7.52 16.96% 25.87%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

*Salário mínimo

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Ranking por Estados PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Previdencia Pós‐piso > SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Rio de Janeiro 25,35 1 24,40 1 25,91 1 26,70 1 26,76 1 27,00 1 25,02 1 24,57 10 3,91% 16 ‐6,08%

2 Rio Grande do Sul 18,74 2 17,97 2 17,92 2 18,80 2 18,71 2 19,47 3 18,19 4 18,37 9 4,30% 14 ‐3,77%

3 Piauí 17,57 6 15,93 4 15,51 6 15,57 8 15,62 5 16,40 2 18,61 5 16,52 7 10,31% 5 7,17%

4 Distrito Federal 16,43 4 16,47 3 17,01 7 15,53 6 15,98 7 16,16 8 15,66 8 16,23 15 ‐0,25% 9 1,69%

5 Espírito Santo 16,25 5 16,17 6 14,81 5 15,87 10 15,43 4 16,83 10 14,80 9 16,13 14 0,50% 13 ‐3,40%

6 Paraíba 14,99 3 17,36 9 14,45 3 17,67 3 18,37 9 15,34 6 16,43 10 15,70 23 ‐13,65% 11 ‐2,28%

7 Pernambuco 14,70 7 15,38 5 15,10 9 15,18 7 15,75 3 17,17 5 16,76 2 19,22 19 ‐4,40% 22 ‐14,40%

8 Minas Gerais 14,57 9 14,32 8 14,53 8 15,37 9 15,57 6 16,29 7 16,06 6 16,47 12 1,72% 20 ‐10,55%

9 Santa Catarina 14,25 8 14,44 11 14,26 11 13,91 14 14,43 11 14,09 9 15,24 11 15,62 16 ‐1,31% 10 1,17%

10 Rio Grande do Norte 13,75 10 13,99 7 14,59 4 16,52 5 16,52 10 15,33 14 13,30 13 13,92 17 ‐1,70% 19 ‐10,27%

11 São Paulo 13,22 12 13,13 10 14,36 12 13,12 12 14,75 13 13,77 17 11,82 17 11,81 13 0,65% 15 ‐4,02%

12 Bahia 12,58 15 11,10 16 11,24 16 12,16 16 13,04 17 11,79 16 12,30 18 11,23 5 13,32% 6 6,65%

13 Paraná 12,31 13 12,00 14 12,13 14 12,60 17 11,54 16 12,10 15 12,46 15 12,45 11 2,59% 8 1,72%

14 Ceará 12,27 11 13,25 15 11,94 15 12,30 15 13,82 15 12,59 12 14,30 14 13,58 20 ‐7,38% 12 ‐2,55%

15 Sergipe 12,10 16 11,03 13 12,75 10 14,83 11 15,32 8 15,47 11 14,60 7 16,24 8 9,76% 25 ‐21,75%

16 Goiás 9,93 21 8,25 21 9,04 19 9,78 20 8,82 23 8,17 18 9,67 22 8,46 3 20,38% 3 21,46%

17 Acre 9,93 20 8,81 17 10,31 17 10,66 19 10,38 14 12,61 13 14,05 16 12,42 6 12,71% 24 ‐21,29%

18 Alagoas 9,92 14 11,99 12 12,76 13 12,97 4 17,23 12 13,99 4 17,22 3 18,65 24 ‐17,26% 26 ‐29,10%

19 Pará 9,72 17 10,03 18 9,87 18 10,37 18 11,00 18 10,61 19 9,65 19 11,06 18 ‐3,06% 17 ‐8,35%

20 Amazonas 8,82 25 6,61 23 7,72 22 8,94 21 8,73 21 8,63 20 8,58 21 8,49 1 33,52% 7 2,17%

21 Rondônia 8,68 23 7,59 24 7,64 27 5,29 25 4,60 24 6,07 25 6,19 24 7,38 4 14,46% 1 42,95%

22 Mato Grosso do Sul 8,64 18 9,91 19 9,60 20 9,76 22 8,55 19 9,74 21 7,82 20 9,32 22 ‐12,86% 21 ‐11,31%

23 Maranhão 7,68 19 9,80 22 8,13 23 6,61 23 6,28 20 9,16 22 7,76 23 8,03 26 ‐21,69% 23 ‐16,19%

24 Mato Grosso 6,65 27 5,45 25 6,74 25 6,31 24 5,25 26 5,65 26 5,64 26 5,35 2 22,20% 4 17,85%

25 Roraima 5,55 24 7,04 26 5,01 24 6,45 27 3,52 25 6,06 24 6,58 25 5,90 25 ‐21,08% 18 ‐8,35%

26 Tocantins 5,53 26 6,09 27 3,79 26 5,73 26 3,99 27 4,19 27 3,51 27 4,18 21 ‐9,30% 2 32,01%

27 Amapá 5,39 22 8,15 20 9,47 21 9,22 13 14,61 22 8,52 23 6,66 12 15,42 27 ‐33,82% 27 ‐36,72%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Salário mínimo

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45

Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas PARTICIPAÇÃO NA RENDA (%) Previdencia Pós‐piso > SM*

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Rio de Janeiro ‐ RJ 27,22 1 26,07 1 27,38 1 29,13 1 28,32 1 29,75 2 27,67 2 27,01 13 4,41% 16 ‐8,50%

2 Vitória ‐ ES 25,35 7 19,94 2 27,15 3 25,18 8 20,92 3 24,01 6 22,50 10 20,09 5 27,16% 7 5,60%

3 Porto Alegre ‐ RS 22,39 3 23,14 3 23,33 5 21,93 3 25,30 2 24,70 5 22,78 6 22,33 24 ‐3,23% 18 ‐9,33%

4 Periferia do Rio de Janeiro ‐ RJ 21,78 5 21,30 4 22,71 6 21,71 6 23,37 5 21,42 12 19,30 12 19,51 15 2,25% 9 1,70%

5 Recife ‐ PE 19,52 6 20,58 6 20,89 10 18,38 17 18,60 4 22,08 7 22,49 7 21,89 26 ‐5,11% 24 ‐11,55%

6 Teresina ‐ PI 18,81 9 19,01 7 19,84 9 19,35 7 22,29 18 16,77 10 20,57 4 23,25 19 ‐1,01% 5 12,16%

7 João Pessoa ‐ PB 18,27 2 24,13 5 21,66 4 24,56 2 27,60 12 18,94 3 25,63 5 22,64 34 ‐24,30% 13 ‐3,56%

8 Belo Horizonte ‐ MG 17,98 11 18,07 13 17,49 13 18,00 14 18,91 9 20,00 15 17,36 11 19,84 18 ‐0,52% 22 ‐10,11%

9 Florianópolis ‐ SC 17,30 8 19,31 10 18,30 2 28,77 4 25,18 11 18,97 1 29,20 1 33,47 30 ‐10,41% 17 ‐8,79%

10 Periferia de Recife ‐ PE 16,63 17 15,48 15 16,99 11 18,38 11 20,42 8 20,13 9 20,63 9 20,88 7 7,37% 26 ‐17,42%

11 Curitiba  ‐ PR 16,52 13 17,05 11 17,98 16 16,36 21 15,22 17 17,25 13 18,53 14 18,43 23 ‐3,09% 14 ‐4,25%

12 Belém ‐ PA 16,44 15 16,01 16 16,72 14 17,57 16 18,61 14 18,31 19 15,37 16 17,55 14 2,68% 23 ‐10,20%

13 Brasília ‐ DF 16,43 14 16,47 14 17,01 19 15,53 18 15,98 20 16,16 16 15,66 19 16,23 17 ‐0,25% 10 1,69%

14 Fortaleza ‐ CE 16,24 10 18,10 17 15,91 17 16,17 12 19,34 15 17,92 11 20,06 13 18,71 29 ‐10,30% 19 ‐9,41%

15 Periferia de Porto Alegre ‐ RS 16,13 18 15,43 18 14,64 20 14,91 20 15,61 19 16,22 21 14,77 18 16,28 12 4,49% 11 ‐0,61%

16 Salvador ‐ BA 15,57 19 14,87 23 13,97 15 16,57 13 19,02 16 17,29 14 17,79 20 15,63 11 4,70% 21 ‐9,98%

17 Aracaju ‐ SE 15,44 16 15,63 12 17,86 7 20,77 9 20,79 7 20,60 8 22,25 8 21,70 20 ‐1,22% 30 ‐25,06%

18 Cuiabá  ‐ MT 13,97 28 10,24 25 13,16 26 11,71 25 12,61 26 12,65 27 11,03 24 12,74 2 36,38% 6 10,42%

19 Goiânia ‐ GO 13,75 25 10,56 20 14,44 25 12,33 27 11,62 29 12,09 18 15,38 30 10,46 3 30,23% 4 13,66%

20 Natal ‐ RN 13,56 12 17,74 8 19,59 12 18,37 10 20,67 10 19,55 22 14,44 15 18,39 33 ‐23,57% 33 ‐30,66%

21 São Paulo ‐ SP 13,36 22 13,11 22 14,32 21 13,27 22 14,93 23 14,37 26 11,46 29 11,50 16 1,94% 15 ‐7,00%

22 Periferia de São Paulo ‐ SP 12,97 21 13,17 21 14,42 23 12,82 23 14,41 27 12,63 24 12,59 26 12,42 21 ‐1,56% 8 2,68%

23 Porto Velho ‐ RO 12,66 29 9,75 31 11,06 32 7,89 34 5,77 30 10,54 29 10,68 23 14,23 4 29,80% 2 20,16%

24 Maceió ‐ AL 11,63 20 14,69 19 14,49 8 19,80 5 24,82 6 21,03 4 23,61 3 26,23 32 ‐20,85% 36 ‐44,73%

25 São Luís ‐ MA 11,53 4 21,88 9 19,28 33 7,32 33 8,78 13 18,78 20 15,14 28 11,86 36 ‐47,28% 35 ‐38,58%

26 Periferia de Belo Horizonte ‐ M 11,12 24 11,44 24 13,65 18 15,71 19 15,79 21 14,44 23 14,21 22 14,43 22 ‐2,78% 29 ‐22,99%

27 Rio Branco ‐ AC 10,20 30 9,64 28 11,72 30 9,98 29 10,67 24 13,23 17 15,43 21 14,47 10 5,80% 28 ‐22,95%

28 Campo Grande ‐ MS 10,12 23 12,46 26 12,94 24 12,36 28 11,23 28 12,62 31 10,07 31 9,85 31 ‐18,83% 27 ‐19,82%

29 Manaus ‐ AM 10,05 34 7,29 33 8,30 29 10,01 31 9,32 31 10,28 32 9,38 33 8,95 1 37,79% 12 ‐2,31%

30 Periferia de Salvador ‐ BA 9,76 27 10,28 29 11,68 22 12,93 24 14,03 22 14,43 30 10,52 25 12,61 25 ‐5,09% 34 ‐32,35%

31 Periferia de Belém ‐ PA 9,64 26 10,40 30 11,08 28 10,69 26 12,08 25 13,07 25 12,46 27 12,05 28 ‐7,34% 31 ‐26,22%

32 Periferia de Curitiba  ‐ PR 8,76 31 8,27 32 9,50 31 9,85 30 9,34 32 9,72 28 10,72 34 8,91 9 5,95% 20 ‐9,84%

33 Periferia de Fortaleza ‐ CE 8,50 33 7,81 34 7,11 36 5,04 32 9,26 34 7,32 33 8,91 32 9,03 6 8,79% 3 16,13%

34 Macapá ‐ AP 6,80 35 7,29 27 12,01 27 11,67 15 18,87 33 9,63 34 8,43 17 17,30 27 ‐6,67% 32 ‐29,37%

35 Boa Vista ‐ RR 6,06 32 8,04 35 5,44 34 7,03 35 3,98 35 6,97 35 7,39 35 6,69 35 ‐24,59% 25 ‐13,05%

36 Palmas  ‐ TO 5,68 36 5,33 36 2,53 35 5,85 36 3,16 36 2,99 36 3,44 36 2,53 8 6,62% 1 90,15% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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46

3) Índice de Desigualdade

DESIGUALDADE

GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Total 0.5486 0.5550 0.5623 0.5682 0.5711 0.5830 0.5886 0.5957 -1.15% -5.90%

DESIGUALDADE

GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Norte 0.5099 0.5268 0.5221 0.5258 0.5321 0.5450 0.5654 0.5647 -3.21% -6.44%

Nordeste 0.5569 0.5633 0.5701 0.5676 0.5783 0.5828 0.5920 0.5970 -1.14% -4.44%

Sudeste 0.5219 0.5267 0.5394 0.5441 0.5446 0.5589 0.5627 0.5687 -0.91% -6.62%

Sul 0.4968 0.5025 0.5060 0.5159 0.5206 0.5281 0.5291 0.5464 -1.13% -5.93%

Centro 0.5662 0.5725 0.5594 0.5726 0.5666 0.5759 0.5910 0.5940 -1.10% -1.68%

DESIGUALDADE

GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Capital 0.5791 0.5898 0.5910 0.5980 0.5984 0.6078 0.6062 0.6109 -1.81% -4.72%

Periferia das metrópoles (não capital) 0.4882 0.4949 0.4974 0.5045 0.5119 0.5196 0.5211 0.5366 -1.35% -6.04%

Área urbana não metropolitana 0.5138 0.5158 0.5265 0.5293 0.5358 0.5487 0.5529 0.5573 -0.39% -6.36%

Área rural 0.5000 0.5140 0.5127 0.5084 0.5139 0.5328 0.5114 0.5431 -2.72% -6.16%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Estados DESIGUALDADE

GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

1 Distrito Federal 0.6218 0.6121 0.6060 0.6039 0.6189 0.6268 0.6240 0.6193 1.58% -0.80%

2 Pernambuco 0.5968 0.5743 0.6043 0.6185 0.6255 0.6109 0.6211 0.6202 3.92% -2.31%

3 Paraíba 0.5819 0.5922 0.5589 0.5683 0.5848 0.5641 0.5935 0.5920 -1.74% 3.16%

4 Alagoas 0.5782 0.6045 0.6223 0.5694 0.5696 0.6049 0.5942 0.5980 -4.35% -4.41%

5 Bahia 0.5779 0.5920 0.5791 0.5865 0.5899 0.6137 0.6311 0.6244 -2.38% -5.83%

6 Piauí 0.5727 0.5882 0.5891 0.5816 0.5765 0.5983 0.6093 0.5862 -2.64% -4.28%

7 Rio de Janeiro 0.5640 0.5822 0.5712 0.5668 0.5705 0.5756 0.5564 0.5794 -3.13% -2.02%

8 Ceará 0.5594 0.5456 0.5531 0.5708 0.5938 0.5826 0.5957 0.6230 2.53% -3.98%

9 Rio Grande do Norte 0.5487 0.5640 0.5539 0.5922 0.5658 0.5608 0.5814 0.5847 -2.71% -2.16%

10 Acre 0.5482 0.5677 0.5725 0.5723 0.5916 0.5784 0.6202 0.6332 -3.43% -5.22%

11 Mato Grosso 0.5447 0.5161 0.5282 0.5202 0.5247 0.5498 0.5711 0.5685 5.54% -0.93%

12 Tocantins 0.5395 0.5430 0.5188 0.5351 0.5512 0.5647 0.5614 0.6002 -0.64% -4.46%

13 Minas Gerais 0.5368 0.5496 0.5561 0.5507 0.5571 0.5693 0.5657 0.5584 -2.33% -5.71%

14 Rio Grande do Sul 0.5355 0.5243 0.5451 0.5551 0.5418 0.5496 0.5669 0.5635 2.14% -2.57%

15 Sergipe 0.5348 0.5390 0.5569 0.5503 0.5585 0.5760 0.5587 0.5693 -0.78% -7.15%

16 Mato Grosso do Sul 0.5290 0.5624 0.5294 0.5283 0.5281 0.5381 0.5583 0.5658 -5.94% -1.69%

17 Pará 0.5273 0.5389 0.5382 0.5401 0.5459 0.5556 0.5780 0.5814 -2.15% -5.09%

18 São Paulo 0.5242 0.5345 0.5495 0.5604 0.5531 0.5690 0.5789 0.5782 -1.93% -7.87%

19 Maranhão 0.5192 0.5536 0.5918 0.5158 0.6029 0.5730 0.5633 0.5706 -6.21% -9.39%

20 Espírito Santo 0.5180 0.5242 0.5358 0.5550 0.5471 0.5597 0.5755 0.5925 -1.18% -7.45%

21 Paraná 0.5132 0.5181 0.5158 0.5362 0.5648 0.5371 0.5374 0.5652 -0.95% -4.45%

22 Goiás 0.5084 0.5217 0.5054 0.5505 0.5324 0.5257 0.5503 0.5627 -2.55% -3.29%

23 Roraima 0.5065 0.5079 0.5704 0.5613 0.5598 0.5277 0.5626 0.5423 -0.28% -4.02%

24 Amazonas 0.5042 0.5374 0.5037 0.4991 0.5283 0.5554 0.5616 0.5720 -6.18% -9.22%

25 Rondônia 0.4846 0.5000 0.5434 0.5721 0.5200 0.5036 0.5413 0.5479 -3.08% -3.77%

26 Santa Catarina 0.4634 0.4624 0.4640 0.4639 0.4608 0.4785 0.4710 0.4980 0.22% -3.16%

27 Amapá 0.4475 0.5011 0.4798 0.5181 0.5357 0.5949 0.5486 0.4780 -10.70% -24.78% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Capitais e Periferias Metropolitanas DESIGUALDADE

GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI GINI Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

1 Recife - PE 0.6447 0.6041 0.6500 0.6545 0.6556 0.6457 0.6422 0.6524 6.72% -0.15% 2 Brasília - DF 0.6218 0.6121 0.6060 0.6039 0.6189 0.6268 0.6240 0.6193 1.58% -0.80% 3 João Pessoa - PB 0.6180 0.6298 0.6084 0.6095 0.6477 0.5965 0.6392 0.6290 -1.87% 3.60% 4 Maceió - AL 0.6148 0.6390 0.6565 0.5961 0.6140 0.6390 0.6373 0.6297 -3.79% -3.79% 5 Cuiabá - MT 0.5909 0.5462 0.5484 0.5220 0.5532 0.5703 0.5605 0.6070 8.18% 3.61% 6 Salvador - BA 0.5812 0.6082 0.5842 0.5931 0.5931 0.6180 0.6326 0.6272 -4.44% -5.95% 7 Teresina - PI 0.5792 0.6044 0.5772 0.6122 0.6056 0.6098 0.5907 0.5957 -4.17% -5.02% 8 Rio de Janeiro - RJ 0.5764 0.6119 0.5880 0.5749 0.5701 0.5899 0.5661 0.5847 -5.80% -2.29% 9 Fortaleza - CE 0.5714 0.5580 0.5643 0.5800 0.6019 0.5939 0.5998 0.6244 2.40% -3.79%

10 São Luís - MA 0.5694 0.5695 0.6576 0.5837 0.6395 0.6560 0.6548 0.6368 -0.02% -13.20% 11 Porto Alegre - RS 0.5664 0.5705 0.5795 0.5833 0.5625 0.5713 0.5890 0.5814 -0.72% -0.86% 12 Natal - RN 0.5599 0.5701 0.5751 0.6122 0.5961 0.5802 0.5715 0.5735 -1.79% -3.50% 13 Vitória - ES 0.5591 0.5452 0.5358 0.5657 0.5380 0.5457 0.5384 0.5789 2.55% 2.46% 14 Belo Horizonte - MG 0.5568 0.5662 0.5677 0.5689 0.5770 0.5889 0.5726 0.5640 -1.66% -5.45% 15 São Paulo - SP 0.5518 0.5560 0.5752 0.5895 0.5799 0.5923 0.6028 0.5972 -0.76% -6.84% 16 Rio Branco - AC 0.5480 0.5504 0.5708 0.5717 0.5835 0.5586 0.6016 0.6177 -0.44% -1.90% 17 Belém - PA 0.5470 0.5537 0.5561 0.5560 0.5636 0.5773 0.5863 0.5859 -1.21% -5.25% 18 Palmas - TO 0.5423 0.5420 0.5295 0.5559 0.5727 0.6096 0.5727 0.6491 0.06% -11.04% 19 Campo Grande - MS 0.5422 0.5973 0.5588 0.5493 0.5469 0.5634 0.5741 0.5882 -9.22% -3.76% 20 Aracaju - SE 0.5347 0.5527 0.5789 0.5527 0.5600 0.5845 0.5648 0.5739 -3.26% -8.52% 21 BA Periferia 0.5337 0.4757 0.5294 0.5359 0.5446 0.5431 0.5793 0.5621 12.19% -1.73% 22 Goiânia - GO 0.5268 0.5436 0.5028 0.6015 0.5710 0.5336 0.5438 0.5868 -3.09% -1.27% 23 Porto Velho - RO 0.5214 0.5182 0.5762 0.6094 0.5606 0.5342 0.5691 0.5798 0.62% -2.40% 24 PE Periferia 0.5212 0.5338 0.5338 0.5591 0.5611 0.5458 0.5566 0.5606 -2.36% -4.51% 25 Curitiba - PR 0.5166 0.5263 0.5226 0.5383 0.5703 0.5420 0.5305 0.5662 -1.84% -4.69% 26 RJ Periferia 0.4988 0.5013 0.4861 0.5009 0.5161 0.5100 0.4859 0.5263 -0.50% -2.20% 27 Boa Vista - RR 0.4977 0.4991 0.5515 0.5626 0.5397 0.5222 0.5605 0.5431 -0.28% -4.69% 28 Manaus - AM 0.4872 0.5418 0.4875 0.4865 0.5177 0.5620 0.5635 0.5755 -10.08% -13.31% 29 Florianópolis - SC 0.4839 0.5075 0.4968 0.5020 0.5202 0.5356 0.5097 0.5599 -4.65% -9.65% 30 RS Periferia 0.4739 0.4635 0.4767 0.4873 0.4838 0.4796 0.4978 0.4860 2.24% -1.19% 31 SP Periferia 0.4708 0.4849 0.4904 0.4912 0.4960 0.5136 0.5173 0.5306 -2.91% -8.33% 32 Macapá - AP 0.4567 0.5011 0.4919 0.5260 0.5302 0.5727 0.5568 0.4593 -8.86% -20.25% 33 CE Periferia 0.4514 0.4451 0.4353 0.4330 0.4736 0.4485 0.4684 0.4917 1.42% 0.65% 34 MG Periferia 0.4387 0.4625 0.4578 0.4377 0.4471 0.4589 0.4706 0.4825 -5.15% -4.40% 35 PA Periferia 0.4341 0.4696 0.4445 0.4572 0.4456 0.4653 0.5074 0.5213 -7.56% -6.71% 36 PR Periferia 0.4105 0.4170 0.4324 0.4274 0.4510 0.4501 0.4696 0.4664 -1.56% -8.80%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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4) Pobreza

% Pobreza

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Total 16.02 18.26 19.32 22.80 25.40 28.12 26.66 27.54 -12.27% -43.03%

% Pobreza

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Norte 19.07 22.37 22.51 26.32 29.48 35.92 34.41 33.21 -14.75% -46.91%

Nordeste 30.69 34.20 36.54 42.46 46.28 49.81 48.07 49.04 -10.26% -38.39%

Sudeste 9.68 11.60 11.95 14.16 16.69 18.40 16.71 17.74 -16.55% -47.39%

Sul 7.29 8.03 8.85 11.27 12.18 13.77 14.03 15.36 -9.22% -47.06%

Centro 10.49 11.78 13.44 17.00 18.27 23.22 21.01 21.76 -10.95% -54.82%

% Pobreza

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2007/2008 2003/2008

Capital 11.28 13.77 14.12 16.20 19.25 22.47 18.32 19.09 -18.08% -49.80%Periferia das metrópoles (não capital) 12.37 13.87 14.96 17.75 21.06 22.06 20.42 21.02 -10.81% -43.93%

Área urbana não metropolitana 14.02 16.09 16.92 20.63 22.93 25.45 24.78 25.33 -12.87% -44.91%

Área rural 34.82 37.30 40.16 45.20 47.71 51.45 51.73 53.51 -6.65% -32.32%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Ranking por Estados

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Alagoas 38.76 2 37.93 1 44.44 1 50.12 1 53.88 1 57.66 1 54.97 1 54.27 3 2.19% 1 -32.78%2 Maranhão 33.75 1 38.30 2 44.23 2 49.00 2 53.15 2 55.68 2 52.99 2 53.53 14 -11.88% 8 -39.39%3 Piauí 32.38 3 37.05 3 40.08 3 46.47 3 48.55 3 52.01 3 51.62 3 51.12 16 -12.60% 5 -37.74%4 Paraíba 29.20 4 33.19 5 30.54 4 39.18 4 45.58 4 47.28 4 45.22 4 49.10 15 -12.02% 6 -38.24%5 Sergipe 26.56 6 28.59 4 30.84 6 35.81 7 36.91 6 41.58 6 39.82 5 43.83 8 -7.10% 2 -36.12%6 Rio Grande do Norte 24.37 5 28.73 6 29.57 7 35.03 6 39.74 5 43.37 5 40.21 6 41.83 19 -15.18% 10 -43.81%7 Pernambuco 24.09 8 25.06 7 28.25 8 32.19 8 36.55 7 39.21 10 34.20 10 33.98 5 -3.87% 7 -38.56%8 Amazonas 20.25 9 23.94 15 18.61 15 21.61 14 29.36 12 36.29 9 35.49 9 35.39 21 -15.41% 11 -44.20%9 Ceará 19.79 11 21.85 10 23.30 11 28.41 10 34.24 11 36.83 11 33.36 8 35.83 10 -9.43% 15 -46.27%

10 Tocantins 18.97 7 25.51 8 24.83 9 30.78 11 33.56 8 39.04 7 39.36 7 38.12 25 -25.64% 19 -51.41%11 Roraima 18.81 14 20.45 9 24.51 5 37.83 5 41.15 14 32.73 8 37.89 15 28.37 9 -8.02% 9 -42.53%12 Bahia 17.88 10 22.25 12 22.54 12 27.91 13 32.17 9 36.93 13 32.13 13 31.69 24 -19.64% 20 -51.58%13 Acre 17.81 13 21.02 13 21.62 10 29.06 12 33.26 15 32.53 12 32.21 12 31.74 20 -15.27% 12 -45.25%14 Pará 16.14 15 17.93 11 23.15 13 26.42 15 27.21 13 33.47 14 30.76 11 32.56 11 -9.98% 21 -51.78%15 Rondônia 12.88 16 15.10 18 14.42 16 20.86 21 16.57 18 23.93 17 23.09 16 25.49 18 -14.70% 14 -46.18%16 Amapá 12.57 12 21.72 14 20.25 14 24.46 9 35.12 10 36.86 15 29.99 23 15.49 27 -42.13% 27 -65.90%17 Espírito Santo 12.53 18 14.07 16 16.10 17 20.37 16 23.10 16 27.34 16 25.37 14 29.56 13 -10.95% 23 -54.17%18 Mato Grosso 11.55 19 13.70 17 15.48 19 17.58 18 18.75 17 26.93 18 22.53 18 22.25 22 -15.69% 26 -57.11%19 Mato Grosso do Sul 10.91 21 11.16 20 12.50 18 17.74 17 19.92 20 21.41 20 19.95 19 20.78 4 -2.24% 17 -49.04%20 Rio de Janeiro 10.65 17 14.71 23 11.49 23 13.07 24 15.50 24 16.72 26 12.08 22 15.59 26 -27.60% 3 -36.30%21 Goiás 10.25 20 11.86 19 13.48 20 17.46 19 17.82 19 23.25 19 22.10 17 23.70 17 -13.58% 24 -55.91%22 Distrito Federal 9.36 24 9.87 21 11.80 21 14.46 20 17.13 21 20.41 21 17.57 20 17.46 7 -5.17% 22 -54.14%23 Minas Gerais 9.27 25 9.76 24 11.24 22 13.20 22 16.47 22 17.67 22 15.87 21 16.50 6 -5.02% 16 -47.54%24 Rio Grande do Sul 9.01 23 10.03 25 10.59 25 11.38 25 12.46 25 14.24 24 13.46 26 12.25 12 -10.17% 4 -36.73%25 São Paulo 8.79 22 10.86 22 11.78 24 13.05 23 16.27 23 17.65 23 15.03 24 15.33 23 -19.06% 18 -50.20%26 Paraná 6.13 26 4.50 26 6.97 26 9.49 26 10.76 26 14.08 25 12.34 25 12.26 1 36.22% 25 -56.46%27 Santa Catarina 4.53 27 3.67 27 4.68 27 6.35 27 8.22 27 8.29 27 8.93 27 9.93 2 23.43% 13 -45.36%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

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Ranking por Capitais e Periferias Metropolitanas

% % % % % % % % Var (%) Var (%)

rank 2008 2008 rank 2007 rank 2006 rank 2005 rank 2004 rank 2003 rank 2002 rank 2001 rank 2007/2008 rank 2003/2008

1 Periferia de Recife - PE 26.38 2 26.75 3 29.97 3 33.52 3 39.59 5 41.47 5 38.10 6 35.90 10 -1.38% 2 -36.39%2 Maceió - AL 25.60 7 21.46 5 25.96 4 32.40 2 39.81 4 41.70 6 37.02 5 36.13 5 19.29% 6 -38.61%3 Periferia de Salvador - BA 25.22 5 22.01 7 25.33 5 32.26 4 37.89 1 47.69 4 39.42 3 38.47 6 14.58% 12 -47.12%4 Periferia de Fortaleza - CE 24.63 1 27.07 2 31.69 1 37.16 1 43.57 2 46.69 1 45.89 1 50.28 17 -9.01% 13 -47.25%5 Recife - PE 20.75 3 22.60 6 25.78 8 30.26 7 32.32 6 35.85 11 29.04 8 31.27 15 -8.19% 7 -42.12%6 Periferia de Belém - PA 18.58 6 21.70 4 26.55 7 30.64 12 29.73 7 35.25 2 40.97 2 41.39 23 -14.38% 14 -47.29%7 São Luís - MA 17.99 9 19.78 1 33.33 6 31.20 6 33.63 3 43.78 3 40.93 4 36.83 18 -9.05% 30 -58.91%8 Fortaleza - CE 17.93 10 19.73 12 19.81 12 24.79 11 30.54 9 32.92 12 28.33 10 30.04 19 -9.12% 9 -45.53%9 Boa Vista - RR 17.53 13 17.93 11 20.65 2 36.06 5 36.98 15 30.65 7 35.68 15 24.29 11 -2.23% 8 -42.81%

10 João Pessoa - PB 17.12 14 16.92 14 19.64 15 23.55 8 31.86 12 31.69 14 26.78 7 32.05 8 1.18% 11 -45.98%11 Salvador - BA 15.88 4 22.31 8 21.77 10 26.71 10 30.63 8 33.99 8 30.29 11 30.02 30 -28.82% 21 -53.28%12 Belém - PA 15.08 16 16.20 9 21.72 13 24.68 15 26.19 10 32.71 15 26.62 12 29.00 14 -6.91% 22 -53.90%13 Manaus - AM 13.73 8 20.16 22 12.10 23 13.56 17 22.83 13 31.46 9 29.68 13 28.59 33 -31.89% 27 -56.36%14 Natal - RN 12.77 12 18.47 19 14.23 16 20.13 13 27.01 16 30.46 21 19.99 19 20.27 32 -30.86% 29 -58.08%15 Rio Branco - AC 12.59 19 14.88 16 17.56 14 23.63 16 25.07 20 24.23 18 21.20 16 23.22 24 -15.39% 15 -48.04%16 Teresina - PI 11.81 17 16.07 10 21.36 9 27.55 14 26.41 11 32.02 13 28.19 9 30.71 27 -26.51% 32 -63.12%17 Porto Velho - RO 11.71 18 15.10 23 12.05 18 17.10 21 17.93 19 24.55 19 20.29 17 22.71 25 -22.45% 20 -52.30%18 Periferia do Rio de Janeiro - RJ 11.15 22 12.88 20 12.39 20 16.02 20 18.87 25 18.00 28 14.50 20 17.88 22 -13.43% 4 -38.06%19 Periferia de Belo Horizonte - MG 11.05 24 11.38 18 14.59 19 16.69 18 20.94 22 20.34 17 21.28 18 20.87 12 -2.90% 10 -45.67%20 Aracaju - SE 10.78 20 14.55 15 19.38 17 18.78 19 19.40 18 25.40 20 20.29 14 27.37 26 -25.91% 28 -57.56%21 Rio de Janeiro - RJ 10.18 15 16.34 27 10.71 30 10.36 29 12.54 29 15.62 33 10.00 29 13.63 34 -37.70% 1 -34.83%22 Macapá - AP 10.10 11 19.72 13 19.73 11 26.20 9 31.83 14 31.17 16 25.01 35 8.25 35 -48.78% 35 -67.60%23 Periferia de Porto Alegre - RS 9.81 27 9.91 25 11.32 26 12.60 27 13.37 30 15.47 25 15.22 27 13.85 9 -1.01% 3 -36.59%24 Brasília - DF 9.36 28 9.87 24 11.80 21 14.46 22 17.13 21 20.41 23 17.57 21 17.46 13 -5.17% 23 -54.14%25 São Paulo - SP 9.25 25 10.35 21 12.36 25 12.93 24 16.00 24 18.46 27 14.61 26 14.83 20 -10.63% 16 -49.89%26 Periferia de Curitiba - PR 9.09 33 6.18 28 9.54 27 11.78 26 14.81 23 18.71 22 17.88 22 16.88 2 47.09% 19 -51.42%27 Periferia de São Paulo - SP 8.18 23 11.52 26 11.03 24 13.20 23 16.62 27 16.55 24 15.60 24 16.02 31 -28.99% 18 -50.57%28 Campo Grande - MS 7.95 31 7.67 33 7.22 22 14.41 25 15.89 26 17.84 29 13.42 23 16.14 7 3.65% 26 -55.44%29 Porto Alegre - RS 7.40 26 10.28 30 9.13 32 9.00 33 10.72 34 11.99 31 10.29 33 9.51 29 -28.02% 5 -38.28%30 Belo Horizonte - MG 7.35 30 8.06 31 7.74 31 9.54 30 11.96 31 14.87 30 10.54 31 11.94 16 -8.81% 17 -50.57%31 Cuiabá - MT 7.26 29 8.35 29 9.36 33 8.94 31 11.87 28 15.93 26 15.13 25 15.34 21 -13.05% 24 -54.43%32 Palmas - TO 5.68 21 13.51 17 16.30 28 11.73 28 13.16 17 29.78 10 29.21 30 12.66 36 -57.96% 36 -80.93%33 Vitória - ES 5.45 35 2.77 34 6.85 29 10.98 32 11.56 33 11.99 35 7.73 28 13.65 1 96.75% 25 -54.55%34 Goiânia - GO 4.50 32 6.19 32 7.55 34 7.78 34 8.58 32 13.49 32 10.24 32 11.24 28 -27.30% 34 -66.64%35 Curitiba - PR 3.92 34 3.20 35 5.00 35 7.74 35 7.82 35 10.50 34 8.12 34 8.71 4 22.50% 31 -62.67%36 Florianópolis - SC 2.36 36 1.68 36 2.35 36 6.74 36 1.96 36 6.49 36 4.33 36 4.52 3 40.48% 33 -63.64%

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE