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Ele falou Editorial A força da cooperação Do Banquiri ao Sicredi, passando pelo Sicoob, a explosão das cooperativas de crédito “Para o Sicredi, a essência está em sermos simples, próximos e ativos, não no discurso, mas sim, na prática. Prezamos pelo zelo da nossa missão, visão do e valores baseados na ética, transparência e prestação de contas aos donos do negócio. Definimos que o propósito é compartilhar conquistas e resultados com bom atendimento. Estamos convictos que os associados e a sociedade percebem isto. E esse é o principal fator que impulsiona o nosso crescimento” (Luiz Hoflinger, diretor-presidente do Sicredi Vanguarda) Igualmente começaram na roça, mas não na monocultura. Pouca gente os conhecia aqui na região até meados dos anos 90. Nos anos 80 as fachadas da Avenida Brasil e imediações apresentavam marcas como Bamerindus, Nacional, Noroeste, Banestado. Não havia cooperativismo de crédito no meio urbano. “A evolução das normas, a partir do final dos anos 1990, permitiu a prestação de novos serviços das cooperativas de crédito, antes restritas ao setor rural”, pontua Valdir Pacini, diretor- -presidente do Sicoob Credicapital. Foi como o estouro da boiada. As coo- perativas devoraram uma fatia do mercado jamais imaginada pela banca da Avenida Paulista. Somadas, as cooperativas de crédi- to já possuem mais de 45 mil associados em Cascavel, com o Sicredi e o Sicoob a frente, dominando 50% deste mercado. O Sicredi Vanguarda, sediado em Media- neira, nascido no berço da Lar, comanda uma vasta rede de agências no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, e acaba de associar o cooperado de número 1 milhão. A honra de se tornar o milionésimo associado, coube, na semana passada, ao ex-ministro da Agri- cultura, Roberto Rodrigues. O primeiro banco instalado em Cascavel , em 1954, era uma aposta de risco, quase uma aventura: o Banco Agrícola Vale do Piquiri, Sociedade Cooperativa Ltda, o Banquiri. Provido de um único e rudimentar caixa, o Banquiri era uma casa de madeira na face direita da Avenida Brasil, sentido Leste, entre as ruas Osvaldo Cruz e Pio XII. O pioneiro Darci Gomes trabalhava ali, no casarão de pouco mais de 50 metros qua- drados, com outros cinco colegas. O banco vinha na esteira de uma ideia experimental: produzir café na região de Corbélia, no Vale do Piquiri, no entorno do rio Melissa e no vale do Paranazão, em Vera Cruz do Oeste. O cafezal em flor, a propósito “mestiçou” a região de Céu Azul, outrora “supremacista” branca, italiana e alemã. Também trouxe brasileiros morenos de Minas e Espírito Santo para Nova Aurora, Formosa do Oeste, Assis e entornos. No meio de 1955 veio o primeiro recado aos neófitos dos cafezais: uma impiedosa geada tornava rouca a canção na bela voz de Inhana, em dupla com Cascatinha. “Meu cafezal em flor/ quanta flor, meu cafezal... 20 anos depois, a pá de cal: a geada negra do inverno de 1975 devastou o ciclo cafeeiro O segredo bem guardado do cooperativismo está em risco? O atendimento humanizado, para além da impessoalidade fria de uma tela de smartphone ou de uma máquina de auto-atendimento, o envolvimento com a comunidade do entorno, o chamar as pessoas por um nome humano, e não reduzi-las a um CNPJ, um CPF ou um algoritmo, irão suportar as dores do crescimento? Com o número de associados na casa dos milhões, será possível manter esta proximidade? Eis o desafio que jamais poderia sequer ser imaginado pelos funda- dores do Banquiri. Cascavel, terça-feira, 10 de setembro de 2017 - Ano XXI - Nº 2109 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo no Paraná. O Banquiri restava liquidado. Restou como marca viva desta época, o armazém gigante do Instituto Brasileiro do Café, em Cascavel, que hoje serve ao Centro de Convenções. Foto colorida - A foto desta edição é de sexta-feira, 6 de outubro, por volta de 20 ho- ras. Ela dá um salto no tempo. Dista 63 anos do cafezinho amargo servido pelo Banquiri. Retrata a inauguração da agência do Sicredi, na rua Paraná, em Cascavel. Sicredi, Sicoob, Credicoopavel e Cresol também trazem o nome “cooperativa”, mas apresentam desenho diverso do Banquiri. Agilidade, confiança e o atendimento que é daqui! WhatsApp Entrega atsApp Entrega atsApp Entreg 45 9951-3773 Wha Wh 5 5 9 9 TELE-ENTREGA W W 45 45 W W 4 4 4 TELE-ENTREG TELE-ENTREG GA GA 45 3223-0329 Inauguração do Sicredi: 1 milhão de cooperados O Banquiri na década de 50. Seis décadas depois, neste mesmo endereço, há uma agência Sicredi. Clayton Biaggi Arquivo/Beto Pompeu

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Ele falou

Editorial

A força da cooperaçãoDo Banquiri ao Sicredi, passando pelo Sicoob, a explosão das cooperativas de crédito

“Para o Sicredi, a essência está em sermos simples, próximos e ativos, não no discurso, mas sim, na prática. Prezamos pelo zelo da nossa missão, visão do e valores baseados na ética, transparência e prestação de contas aos donos do negócio. Defi nimos que o propósito é compartilhar conquistas e resultados com bom atendimento. Estamos convictos que os associados e a sociedade percebem isto. E esse é o principal fator que impulsiona o nosso crescimento” (Luiz Hofl inger, diretor-presidente do Sicredi Vanguarda)

Igualmente começaram na roça, mas não na monocultura. Pouca gente os conhecia aqui na região até meados dos anos 90.

Nos anos 80 as fachadas da Avenida Brasil e imediações apresentavam marcas como Bamerindus, Nacional, Noroeste, Banestado. Não havia cooperativismo de crédito no meio urbano. “A evolução das normas, a partir do fi nal dos anos 1990, permitiu a prestação de novos serviços das cooperativas de crédito, antes restritas ao setor rural”, pontua Valdir Pacini, diretor--presidente do Sicoob Credicapital.

Foi como o estouro da boiada. As coo-perativas devoraram uma fatia do mercado jamais imaginada pela banca da Avenida Paulista. Somadas, as cooperativas de crédi-to já possuem mais de 45 mil associados em Cascavel, com o Sicredi e o Sicoob a frente, dominando 50% deste mercado.

O Sicredi Vanguarda, sediado em Media-neira, nascido no berço da Lar, comanda uma vasta rede de agências no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, e acaba de associar o cooperado de número 1 milhão. A honra de se tornar o milionésimo associado, coube, na semana passada, ao ex-ministro da Agri-cultura, Roberto Rodrigues.

O primeiro banco instalado em Cascavel , em 1954, era uma aposta de risco, quase uma aventura: o Banco Agrícola Vale do Piquiri, Sociedade Cooperativa Ltda, o Banquiri.

Provido de um único e rudimentar caixa, o Banquiri era uma casa de madeira na face direita da Avenida Brasil, sentido Leste, entre as ruas Osvaldo Cruz e Pio XII.

O pioneiro Darci Gomes trabalhava ali, no casarão de pouco mais de 50 metros qua-drados, com outros cinco colegas. O banco vinha na esteira de uma ideia experimental: produzir café na região de Corbélia, no Vale do Piquiri, no entorno do rio Melissa e no vale do Paranazão, em Vera Cruz do Oeste.

O cafezal em fl or, a propósito “mestiçou” a região de Céu Azul, outrora “supremacista” branca, italiana e alemã. Também trouxe brasileiros morenos de Minas e Espírito Santo para Nova Aurora, Formosa do Oeste, Assis e entornos.

No meio de 1955 veio o primeiro recado aos neófi tos dos cafezais: uma impiedosa geada tornava rouca a canção na bela voz de Inhana, em dupla com Cascatinha. “Meu cafezal em fl or/ quanta fl or, meu cafezal...

20 anos depois, a pá de cal: a geada negra do inverno de 1975 devastou o ciclo cafeeiro

O segredo bem guardado do cooperativismo está em risco? O

atendimento humanizado, para além da impessoalidade fria de uma tela de

smartphone ou de uma máquina de auto-atendimento, o envolvimento com

a comunidade do entorno, o chamar as pessoas por um nome humano, e

não reduzi-las a um CNPJ, um CPF ou um algoritmo, irão suportar as dores

do crescimento? Com o número de associados na casa dos milhões, será possível manter esta proximidade?

Eis o desafi o que jamais poderia sequer ser imaginado pelos funda-

dores do Banquiri.

Cascavel, terça-feira, 10 de setembro de 2017 - Ano XXI - Nº 2109 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo

no Paraná. O Banquiri restava liquidado. Restou como marca viva desta época, o armazém gigante do Instituto Brasileiro do Café, em Cascavel, que hoje serve ao Centro de Convenções.

Foto colorida - A foto desta edição é de sexta-feira, 6 de outubro, por volta de 20 ho-ras. Ela dá um salto no tempo. Dista 63 anos do cafezinho amargo servido pelo Banquiri. Retrata a inauguração da agência do Sicredi, na rua Paraná, em Cascavel.

Sicredi, Sicoob, Credicoopavel e Cresol também trazem o nome “cooperativa”, mas apresentam desenho diverso do Banquiri.

Agilidade, confiança e o atendimento

que é daqui!

WhatsApp EntregaatsApp EntregaatsApp Entreg

45 9951-3773

WhaWh

5 5 99

TELE-ENTREGA WW

4545

WW

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45 3223-0329

Inauguração do Sicredi: 1 milhão de cooperados

O Banquiri na década de 50. Seis décadas depois, neste mesmo endereço, há uma agência Sicredi.

Clayton Biaggi

Arquivo/Beto Pompeu

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André, 13, o jungle boy O menino super-dotado do Jardim Floresta

Quando o piloto Antonio Pi-zzonia mostrou suas habilidades em um bólido, a imprensa euro-peia passou a chamá-lo de jungle boy. Havia uma razão para atiçar a criatividade dos jornalistas. Pi-zzonia é nascido na Amazônia, lo-cal que abriga a maior fl oresta do planeta.

André Augusto Bortoli é um menino tímido, nascido no nume-ral 1.195 da Avenida das Pombas, no Jardim Floresta, porção Norte de Cascavel. Ainda antes de com-pletar três anos de idade, a mãe, Angela, graduada na área de educação, percebeu algo diferen-te. André apresentou uma capaci-dade de aprendizado muito acima da média. A velocidade no apren-dizado e o local de nascimento, o Floresta, faziam então surgir o jungle boy de Cascavel.

AvaliaçãoAngela percebeu que o siste-

ma de ensino precisava avaliar o menino. O desempenho, muito diferente da média, poderia fazer dele um “ET” em sala de aula. Ela solicitou uma avaliação de super-dotação. Esperou seis anos para ser atendida.

Mas houve quem percebesse

antes o potencial distinguindo do jungle boy. O colégio Alfa rapi-damente se propôs a ofertar uma bolsa de estudos ao menino pro-dígio. Oferta aceita. O núcleo de robótica da Unopar, o convidou para frequentar a faculdade.

Bilíngue antes dos 10 anos de idade mesmo frequentando ape-

nas a escola pública, André olha para a América grande. Quer es-tudar em Harvard e já defi niu a área: tecnologia voltada para a Medicina.

“O resultado do teste psicoló-gico indicou que André apresen-tou potencial cognitivo muito superior à média esperada para

sua idade e experiência. Consta-tou-se diante dos resultados da avaliação psicológica, análise do desempenho na avaliação pe-dagógica, que o aluno apresenta indicativos de altas habilidades/superdotação intelectual”

(Trecho da avaliação do Centro Regio-nal de Apoio Pedagógico Especializado)

André: aprendizado muito acima da média

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Auto retrato do aluno: superdotação

Cascavel (45) 3220-8000 | Foz do Iguaçu (45) 3574-1010

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EisnteinO jungle boy se distingue

facilmente do menino que atua no hardware do carri-nho comprado no “paraguai-zinho”. Nós, quando crianças, no máximo arriscávamos tirar as rodinhas para montá-las novamente.

André entra no software dos carrinhos elétricos movido por controle remoto. E se parar para ouví-lo sobre o que en-contra lá, ele irá falar de relês, códigos, polos positivos e ne-gativos, como se fosse o pró-prio Eisntein em miniatura. Um gênio.

Educado para servir, André tem uma rotina bem defi nida: estudar e colaborar em casa com os trabalhos domésticos. Lava louça, organiza os quar-tos, limpa a cozinha.

No entendimento dele e da mãe, essas habilidades serão necessárias quando estiver morando sozinho nos EUA para estudar. A próxima tarefa agora, é aprender a cozinhar através dos vídeos no Youtube.

O jungle boy brasileiro, pa-vimenta o caminho do conhe-cimento para a selva de pedra da grande potência mundial. Vamos muito ouvir falar de André Augusto Bortoli, o me-nino da avenida das Pombas, no Jardim Floresta.

Gostar de lerEssa reportagem tem a inspi-

ração do projeto #PitocoFu-turo.

A ação, presente em mais de 30 escolas de Cascavel, promo-ve o gosto pela leitura e lapida o senso crítico-construtivo na comunidade escolar.

O Pitoco irá acompanhar a trajetória do “Jungle Boy” a partir desta reportagem, como forma de inspirar outras crian-ças a seguir o caminho do co-nhecimento.

O #PitocoFuturo acaba de chegar a mais duas escolas. Na Manoel Ludgero Pompeu, no Alto Alegre, o assinante ami-go da educação é o empresário

AnáliseSe tivéssemos na educação tantos olheiros como temos nas

peladas de futebol da periferia, teríamos uma outra nação. O olheiro da pelada está garimpando um novo Neymar. Se en-contrar a jóia rara no terrão da região Norte de Cascavel, pode-rá ganhar muita grana.

E quem são nossos olheiros na sala de aula? Nosso magis-tério está capacitado para encontrar outros Andrés para que possamos lapidá-los e transformá-los nos grandes cientistas do amanhã?

Quem sabe um prêmio Nobel esteja ali, na sala de aula do Floresta, quietinho e incompreendido em seu potencial.

Garimpar meninos para o esporte é bom. Garimpar para o mundo do conhecimento e o futuro do planeta, melhor ainda.

Pedro Pegoraro. 430 crian-ças e 40 professores/servidores já estão acessando o projeto.

Na escola professora Maria Soares, recém inaugurada na “Cascavel do Norte”, o Riviera, o #PitocoFuturo chega a 680 alunos e 40 professores e fun-cionários. Aqui, no Riviera, o assinante amigo da educação é o líder sindical Antonio Viei-ra Martins, o Toninho Fren-tista.

Na foto, Salete da Costa diretora do Manoel Ludgero Pompeu, escola em que o editor deste jornal estudou na infân-cia, mostra a placa que indica a instalação do projeto.

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Edson Miyazaki, Adilson Cezar Mar-tinhago, Valdir Venâncio, Milton Pires Martins, Zeni Bar-ros, Camilo Labastia, Milton Medeiros, Tadeu Girotto, Adelino Marcon e Ricardo Moreira.

dir

Aquele abraço

Paranhos decretou utilidade publica no último dia 18 de se-tembro. O decreto é o primeiro passo para desapropriação. Des-de junho ninguém ali é atendido pelo SUS.

A idéia do Paço é estabelecer um hospital municipal, desafo-gando as UPA e aproximando o atendimento da região Norte.

Para tanto, é preciso adquirir equipamentos e bancar o custo estimado no estudo do Neto em pelo menos R$ 18,6 milhões/ano. A pergunta é: A Prefeitura conse-gue bancar este custo, possivel-mente subestimado?

Foz do Iguaçu tentou bancar um hospital municipal. E, como se sabe, faltou fôlego...

Renato Festugatto Neto ti-nha em mãos um estudo detalha-do preparado por uma consultoria especializada em gestão hospita-lar, quando o prefeito Paranhos anunciou a intenção de desapro-priar o imóvel que ele, Neto aca-bara de arrematar em leilão.

Neto tencionava reativar o Hos-pital Jácomo Lunardelli, antigo Santa Catarina. No estudo, o esta-belecimento teria 70 leitos, sendo dez UTIs. Teria 161 funcionários e um custo – gerido pela iniciativa privada – de R$ 1,55 milhão/mês.

As receitas projetadas no estu-do, apontam para R$ 2,1 milhão (SUS, Governo do Estado, con-vênios, particular, entre outras) com resultado líquido R$ 555 mil.

O númeroR$ 12 milhões/ano,

é o valor gasto a menos com a coleta de lixo, segundo núme-ros divulgados pelo Paço. Nos primeiros oito meses, a econo-mia chegou a R$ 7 milhões. A comparação palaciana é com o mesmo período do ano passa-do. “Nos primeiros oito meses de 2017, os gastos foram de R$ 20,4 milhões, contra R$ 27,6 milhões em 2016”, pontua nota emitida pelo time paranhista.

O release enviado a imprensa sustenta que o contrato foi in-fl ado por aditivos, que somen-te em 2016 acrescentaram pa-gamentos adicionais de R$ 12 milhões. O valor médio mensal caiu após a licitação de R$ 3,5 milhões para R$ 2,5 milhões. Em quatro anos, serão R$ 48 milhões de diferença.

A licitação está sub-júdice. “Se a Justiça entender que houve de fato direcionamento, vamos rescindir o contrato e realizar uma nova concorrên-cia, com total transparência, como temos feito em todos os processos licitatórios, inclu-sive com transmissão ao vivo pela internet”, disse Paranhos.

AgendaSerá no próximo dia 20 a abertura do

XI Arrancadão de Jericos, em Serranópo-lis dos Iguaçu.

Reportagem de capa da revista “Exa-me” põe Cascavel entre as quatro me-lhores cidades do Paraná para investir. Cascavel também aparece entre as três cidades que mais geraram empregos em 2017. Maringá sempre aparece na frente.

Leandro Karnal, o “Careca de Sa-ber”, palestra na FAG no próximo dia 27.

Cascavel banca hospital?A iniciativa custará quase 20 milhões por ano

Uma perguntaRevista Veja: Ensinar (em es-

cola pública) uma religião especí-fi ca faz mais mal do que bem?

Nilton Bonder (rabino) - Pode fazer mal, sim. A identifi ca-ção com um grupo tem um lado tóxico, porque há o risco de levar à cegueira. Isso acontece, por exemplo, com as torcidas de fu-tebol, quando descambam para a irracionalidade. Não se constrói a diversidade apresentando uma única narrativa. E um professor que siga uma determinada fé provavelmente encaminhará a aula na direção que lhe pareça mais condizente com ela.