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A FLORA COMO TEMA GERADOR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Autor: Marilda Rodrigues Godoy 1

Orientador: Prof. Dr. Bartolomeu Tavares 2

Resumo

O presente artigo resulta de um trabalho idealizado e concretizado durante o curso PDE e aplicado no segundo semestre de 2011. O objetivo proposto é trabalhar a Educação Ambiental sobre a flora urbana na escola e seu entorno. O trabalho se dá na identificação das plantas e análise da flora, fazendo-se uma comparação entre os períodos – mata natural e após a intervenção humana. Neste sentido, este estudo apresenta dados sobre a flora atual e de outras épocas, os quais foram amplamente discutidos junto aos participantes. A partir destas observações, os alunos puderam obter maior conhecimento, sensibilização, valorização e percepção sobre esse ambiente natural que os cerca, bem como, puderam compreender a necessidade de mudança de hábitos e atitudes para com a natureza, reconhecendo a importância da Educação Ambiental. Os questionários, apresentados em forma de gráficos, foram desenvolvidos antes e após a intervenção para que os dados pudessem ser mensurados de forma a melhor entender os resultados. Todas as atividades trabalhadas e comentários foram pautadas em estudos de especialistas na área de Biologia e de Educação Ambiental, conforme pode ser observado na fundamentação teórica que orienta este estudo. A educação, nesse sentido, fundamenta e aprimora o conhecer ambiental com o objetivo de manter e preservar o equilíbrio global necessário para o convívio harmônico entre as espécies que habitam o planeta. Para tanto, observou-se a importância de se aliar os conteúdos teóricos com a prática dos alunos. Afinal, é necessário despertar um espaço de valores de solidariedade, de cooperação, de participação, de responsabilidade e cuidados o Meio Ambiente.

Palavras-chave: educação ambiental, flora urbana, equilíbrio.

1 Introdução

1Pós-graduada em Didática e Metodologia da Educação, Graduada em Ciências Físicas e Biológicas, Lotada no Colégio Estadual Barão do Rio Branco, Foz do Iguaçu – Paraná.2Doutor em Ciências Biológicas, área de concentração Biologia Vegetal, Profº. Associado da UNIOESTE.

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A educação ambiental fundamenta e aprimora o conhecer ambiental para

permanecer e preservar o equilíbrio global. É necessário compreender a

complexidade do próprio ambiente. Não porque estamos ao lado do Parque

Nacional do Iguaçu, uma reserva ecológica, e sim porque é o nosso habitat.

Reigota (2004, p. 84) afirma que:

(...) não encontramos na literatura respostas, prontas, acabadas e definitivas para resolver os problemas, mas sim instigar questionamento sobre nossa atitude com a natureza, rever nosso conceitos sobre o que é natureza. Muitas vezes desconstruir conceitos e construir novos. Procurando edificar o mundo social ecologicamente mais justo em nossas atitudes cotidianas

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná (PARANÁ, 2008)

encaminham no plano de trabalho do docente a abordagem da Educação Ambiental

(lei 9.795/99) em que o professor é o mediador do conhecimento Segundo Maturana

apud Reigota (2002, p.13):

(...) a tarefa da educação escolar é permitir e facilitar o crescimento das crianças como seres humanos que respeitam a si próprios e os outros com consciência social e ecológica, de modo que possa atuar com responsabilidade e liberdade na comunidade a que pertencem.

A frase utilizada pelos ecologistas na década de 80 “pensar globalmente e

agir localmente”, nos faz pensar nessa atuação com responsabilidade na

comunidade à qual pertencemos. Assim, pensamos na incorporação da dimensão

ambiental no ensino, também como forma de valorizar os recursos naturais e

perceber que fazemos parte desse ambiente nas diversas interações.

Em Foz do Iguaçu a base econômica é o turismo, com isto, a flora e fauna

urbana foram modificadas no ambiente impactado pelo homem. Hoje, as nossas

crianças devem romper o paradigma que progresso é desmatamento; o progresso

deve ser o elo entre o ser humano e a natureza, a monogamia dos seres em

harmonia e sobrevivência, em direção da sustentabilidade social.

Por isso, esse trabalho tem por objetivos fazer um levantamento da flora

urbana no pátio e seu entorno, coletando e discutindo as percepções dos alunos

sobre esse ambiente.

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Assim, na ânsia consumista que assola boa parte da nossa sociedade é

importante trabalhar a educação ambiental com os nossos alunos. É necessário

despertar um espaço de convivência em valores de solidariedade, de cooperação,

de participação, de responsabilidade e com cuidado de reconhecer as diferenças.

Dessa forma, é preciso conhecer as diversas percepções que os alunos trazem.

Qual a percepção ambiental entre a flora urbana e a da flora nativa, trazidas por

nossos alunos? Como os alunos percebem a flora da escola e seu entorno? Por que

a flora urbana é importante? Há relações com o micro clima da cidade? Que tipo de

vegetação predomina neste espaço?

As questões ambientais e a sua crise se impõem perante a sociedade. Uma

das maneiras de amenizar esta problemática é a Educação Ambiental. Assim,

necessitamos refazer um processo de reflexão e de consciência dos aspectos

sociais que envolvem as questões ambientais emergentes, incentivando a

comunidade escolar a adotar uma posição mais consciente e participativa na

utilização e conservação dos recursos naturais. Trabalhar numa proposta local com

visão crítico sócio histórico, política, econômica e pedagógica.

Atuar de forma sistematizada em busca de um cidadão capaz de pensar e

agir, ser crítico, mas também com a emancipação e transformação social.

Para Morales (MORALES apud REIGOTA, 2004, p.10)

(...) a relação do ser humano com o ambiente sempre teve sua essência na transformação da natureza mediante a dominação. Entretanto, como se pode constatar, esse domínio do ambiente, hoje não tem mais sentido. O humano não é mais considerado o centro do universo, mas sim na periferia.

Assim, trabalhar com valores, tradições, crenças e questões políticas faz

surgir um processo reflexivo e crítico. Para isso é necessário uma intervenção

política e cultural.

Para Carvalho (2001, p.46), há um elo entre a ciência ecológica e a educação

ambiental. Ela tem cunho histórico porque surgiu nos movimentos ecológicos, nos

diálogos dos ambientalistas. É como afirma Reigota (2009, p.97), que a educação

ambiental busca estabelecer uma nova aliança entre a humanidade e a natureza,

desenvolver uma nova razão que não seja sinônimo de autodestruição, exigindo o

componente ético nas relações econômicas, políticas, sociais e pessoais.

Só assim podemos almejar e trazer metas para atingir um determinado

desenvolvimento, em que os elementos naturais e sociais estejam em relações

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dinâmicas e em interação. Essas relações implicam processos de criação cultural e

tecnológica e processos históricos e sociais de transformação do meio natural e

construído, desenvolvimento sustentável e uma sociedade mais justa, mais

equitativa.

O ecossistema urbano sofre transformação ao longo do tempo decorrente da

ação humana na corrida pela sobrevivência. É interessante observar que já em 1962

Kahn dizia que: “a cidade transformou-se em uma aranha cujas pernas são as

estradas, com a Terra como sua presa. Os fios do telégrafo e os trilhos da estrada

de ferro são as teias...” (KAHN, 1962 apud DIAS, 2002, p. 36). Hoje, essa aranha

está muito maior e complexa, trazendo consigo todos os problemas decorrentes do

seu crescimento e falta de planejamento.

O ser humano ao causar mudanças no meio urbano, remove a vegetação

natural, constrói e termina por compactar o solo, além de que expulsa a fauna local,

introduzindo gases tóxicos, dejetos, e poluições industriais de todo tipo,

acrescentando uma grande emanação de calor (DIAS, 2002). Para Dias (2004,

p.238), ‘’o desenvolvimento sustentável é mais do que uma reforma ele vai requerer

a transformação da sociedade. ’’

O desafio é trabalhar com essa sociedade, quebrando paradigmas de anos e

anos do que são meio ambiente progresso social e desenvolvimento. E que a

sustentabilidade pode caminhar junto. Através da educação ambiental, provocar a

sensibilidade, a percepção do aluno ao meio que o cerca, o ecossistema da escola.

O ecossistema urbano muitas vezes é consolidado como floresta de concreto,

e nem percebemos a resistência dos seres vivos que inter-relacionam para

sobreviver.

As plantas na distribuição terrestre com tantas variedades de adaptações

conseguem emergir na flora urbana. Nos terrenos baldios prolifera-se uma

vegetação considerada inútil para o homem uma vez que, esses terrenos

abandonados se constituem em problemas sociais urbanos. Ao mesmo tempo,

esses locais são fontes de alimentos para a fauna urbana. Essa dicotomia entre a

vida sócio urbana e a natureza que ali se encontra, precisa ser considerada nas

discussões dentro da educação ambiental que se faz nos espaços escolares.

Originalmente, a região de Foz do Iguaçu esteve coberta pela floresta

estacional semidecidual, caracterizada em regiões nas quais existe estação chuvosa

e outra seca, com acentuada variação térmica. A principal variação florística é,

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portanto, constatada entre planalto, onde ocorre a floresta semidecidual

submontana, e nas áreas ribeirinhas aos cursos d’água, onde ocorre a floresta

estacional semidecidual aluvial. Atualmente, a região é caracterizada pela mata

pluvial devastada, entremeada de mata cultivada. Em alguns locais do perímetro

urbano, a vegetação é espessa, quando existente. As ocupações irregulares e a

crescente urbanização sem critérios adequados contribuem na destruição da mata

nativa, principalmente ciliar. Já as áreas do 34º Batalhão de Infantaria Motorizada,

do loteamento Festugato, do clube Floresta, do Colégio Agrícola, entre outras,

representam as áreas de bosques com as principais reminiscências e características

nativas. Caracterizam-se quatro tipos de vegetação neste quadro urbano, entre elas:

mata natural e de capões, macegas e plantas rasteiras, reflorestamento e

arborização pública (FOZ DO IGUAÇU, 2011).

No entorno do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, há o 34º Batalhão de

Infantaria Motorizada, onde existe uma área de preservação. A flora do colégio e seu

entorno servirá de meio didático para programar ações na educação ambiental e

provocar no relacionamento entre o ser humano e a natureza.

Neste sentido, diversos recursos podem ser utilizados nas aulas de ciências,

sejam elas dialogadas, expositivas ou experimentais.

Segundo Krasilchik (2005 p. 185) relata que:

...à medida que a Ciência e a Tecnologia foram reconhecidas como essenciais no desenvolvimento econômico, cultural e social, o ensino das Ciências em todos os níveis foram também naturalmente crescendo de importância, sendo objeto de inúmeros momentos de transformação do ensino, podendo servir de ilustração para tentativas e efeitos das reformas educacionais.

As considerações aqui defendidas traçam experiência de construir,

coletivamente, um saber mais significativo sobre a diversidade vegetal. Sendo

assim, este projeto teve como objetivo direcionar o processo de ensino-

aprendizagem para os estímulos dos alunos à produção de material didático para na

educação ambiental.

Acreditando na possibilidade um fazer pedagógico, na disciplina Ciências, de

forma diferenciada partindo de interações dos conteúdos de botânicas com

conhecimentos dos alunos, com suas experiências vividas e a necessidade de

formação de competências de acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola.

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A finalidade dessas interações é formar mais significativos os conteúdos vivenciados

por meios de práticas mais dinamizadoras da aprendizagem.

As informações estão contextualizadas em eventos da vida cotidiana, e faz-se

necessário que os cidadãos posicionem-se frente às decisões importantes, tanto de

interesse próprio quanto coletivo. O sistema educacional tem por finalidade

proporcionar aos alunos capacidades de aprender, para que sejam aprendizes mais

flexíveis, eficazes e autônomos.

A implementação de novas práticas educativas é uma estratégia de ensino

diversificada e auxilia na aprendizagem do aluno.

De acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), a Educação

Ambiental “leva à mudança de comportamento pessoal e atitudes e valores de

cidadania que podem ter fortes conseqüências sociais.”

O ensino quando é utilizado como instrumento de análise e iluminação de

práticas educativas concretas permite, então, como resultado da análise, formular

propostas de atuação contextualizadas e ajustadas à situação na qual, em última

instância, precisa ser realizada.

De acordo com Cool (2009 p. 45), aponta que:

...um sistema educacional, através do estabelecimento dos conteúdos das diferentes matérias que estruturam o currículo, tem como função formativa essencial fazer com que os futuros cidadãos interiorizem, assimile a cultura em que vivem, em um sentido amplo, compartilhando as produções artísticas, científicas, técnicas, etc., próprias dessa cultura e compreendendo seu sentido histórico, mas também desenvolvendo as capacidades necessárias para ter acesso a esses produtos culturais, desfrutar deles e, se possível, renová-los.

O que os alunos necessitam da educação não é somente mais informação, de

que podem sem dúvida necessitar, mas, sobretudo, da capacidade de organizá-la e

de interpretá-la, de dar-lhe sentido.

E, além disso, como futuros cidadãos irão precisar de capacidade para

buscar, selecionar e interpretar a informação que necessitam. A escola já não pode

proporcionar toda a informação relevante, pois esta é muita mais móvel e flexível

que a própria escola, o que esta pode fazer é formar os alunos para que possam ter

acesso e dar sentido à informação, proporcionando-lhes capacidade de aprender

que lhes permita uma assimilação crítica da informação. Segundo Cool (2009, p 47),

“é formar os futuros cidadãos para que sejam aprendizes mais flexíveis, eficazes e

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autônomos, dotando-lhes de estratégias de aprendizagem e estilos motivacionais

adequados.”

Neste sentido Dias (2000, p. 523) diz que:

EA é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio-ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros.

Acreditando numa educação transformadora, cabe ao educador auxiliar o

educando a transformar o conhecimento do cotidiano em científico, compreendendo

o tema abordado e que tenha atitudes com mais responsabilidade.

2 A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DIDÁTICO- PEDAGÓGICA

Para responder a estes problemas, foram utilizados os seguintes

procedimentos: conteúdos divididos em dois módulos - O módulo I tratará de

fundamentar o estudo do ecossistema antes da intervenção humana, compreender o

que é educação ambiental e sua história e o módulo II realizará aula de campo no

pátio da escola e no Parque Nacional do Iguaçu. Os módulos foram desenvolvidos

com alunos de 7ª série, no turno vespertino do Colégio Estadual Barão do Rio

Branco, em Foz do Iguaçu, no período de agosto a dezembro de 2011. Além disso,

foram realizadas atividades de pesquisa bibliográfica em livros, revistas e artigos

para narrar os aspectos abordados. As atividades desenvolvidas com os alunos

pretenderam:

Fazer o levantamento de quantas plantas de porte arbóreo há na escola e

Identificá-las com nomes comuns e científicos;

Identificar as percepções dos alunos sobre a flora urbana no pátio escolar e

seu entorno;

Relacionar os problemas de preservação e conhecimento da flora urbana

escolar com os problemas ambientais globais como o desmatamento, a mata

ciliar, o lixo.

Para isso, foram desenvolvidos os seguintes conteúdos:

Conhecimento sobre Educação Ambiental;

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Identificação das plantas nativas;

Preservação da flora urbana.

3 Resultados e discussões

3.1. Implementação da Proposta Pedagógica: A Flora como Tema Gerador de

Educação Ambiental

As atividades do projeto A flora como Tema Gerador de Educação Ambiental

foram bem diversificadas. O módulo I tratou de observar os conhecimentos prévios,

a introdução de conceitos de educação ambiental, e observação do pátio da escola.

Inicialmente foi aplicado um questionário para obter os conhecimentos prévios dos

alunos. Os resultados estão demonstrados nos gráficos a seguir.

O questionário aplicado como uma das atividades teve a participação de 40

alunos do 7ª ano do ensino fundamental. Foi composto por dez questões, sendo que

a primeira delas “Você já ouviu falar sobre educação ambiental?” 30 alunos

responderam positivamente e 10 negativamente.

Gráfico 1 - Você já ouviu falar sobre educação ambiental?

Na segunda questão, perguntou-se em que momento os alunos tomaram

conhecimento sobre a educação ambiental, sendo 18 alunos através da escola, 12

alunos através da TV e 10 desconheciam.

30

10

Sim

Sim

Não

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18

12

10

Escola

TV

Desconhecem

Gráfico 2 – Como conheceu a Educação Ambiental?

Sobre a terceira questão “Ao percorrer no pátio da escola, você observou que

existe planta? Sim ou não?” 38 alunos responderam sim e 2 não.

Gráfico 3 – Observação sobre a presença de plantas no pátio escolar

No quarto questionamento ”O conjunto de plantas chama-se flora ou fauna?”

31 alunos responderam flora, 4 faunas e 5 ficaram em dúvida entre as duas opções.

38

2

Sim

Sim

Não

Através da escola

Através da TV

Desconheciam

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31

45

Flora

Fauna

Em dúvida

Gráfico 4 – Conjunto de plantas: flora ou fauna?

Em relação à quinta pergunta “A planta é ser vivo ou não ser vivo?” 38 alunos

concordaram e 02 não.

38

2

Sim

Gráfico 5 – Planta: ser vivo ou não?

Em relação ao sexto questionamento “Você acha que as plantas interagem

com outros seres vivos? Sim ou não?” 39 dos participantes sim e 01 não.

Sim

Não

Flora

Fauna

Dúvida

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39

1

Sim

Gráfico 6 – Plantas interagem com outros seres vivos?

Sobre a questão sete “Será que as plantas possuem nome?” 37 sim e 03 não.

37

3

Sim

Gráfico 7 – Plantas possuem nomes?

O oitavo questionamento “Se as plantas não se locomovem, como

conseguem alimentos?”

Sim

Não

Sim

Não

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2 3

15

10

10

Ar

Chuva

Terra

Fotossíntese

Respiração

Gráfico 8 – Como as plantas conseguem alimentos?

Na questão nove “Você sabe a diferença de uma planta nativa da planta

exótica?” Os alunos responderam da seguinte forma: 12 que sim e 28 que não.

12

28

Sim

Não

Gráfico 9 – Diferença entre planta nativa e exótica.

Sim

Não

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6

5

8

15

2

Não mandamos noPlaneta

Desconhecemos aimportância danatureza

Homem só pensa nodinheiro

Ser humano não pensano futuro

Sem noção do prejuízodo desmatamento

Gráfico 10 – Por que não se preserva a planta?

E, concluindo o questionário, na questão número dez “Se a planta é útil para o

planeta Terra, então por que o ser humano não a preserva?”, obtiveram-se as

seguintes respostas: 6 alunos disseram que “para tentar dar vida melhor aos outros

seres humanos”, 5 disseram que “desconhecemos a importância da natureza”, 8

responderam que “o homem só pensa no dinheiro”, 15 alunos disseram que “o ser

humano não pensa no futuro”, 2 disseram que “não se tem noção do prejuízo

causado pela falta de preservação” e 4 responderam que “todos querem mais

espaço para plantações agrícolas”.

O questionário inicial forneceu um diagnóstico sobre as concepções prévias

dos estudantes, esta ação foi importante para que as atividades aplicadas logo em

seguida pudessem trazer novas concepções sobre educação ambiental e as

relações que se estabelecem no meio ambiente.

Em sala de aula foi em seguida trabalhado conceitos de educação ambiental

onde foi utilizado o texto “A complexa relação entre girafas, árvores e formigas”, que

trata sobre um fato ecológico real e que ocorre nas regiões de savanas. Este texto

foi utilizado para despertar a sensibilização dos alunos referentes às questões

ecológicas no qual podemos utilizá-lo para a Educação Ambiental.

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Após o trabalho de conceitos em educação ambiental em sala de aula, os

alunos foram observar o pátio da escola e seu entorno. Pode-se assim, observar o

olhar, as atitudes e os questionamentos dos alunos. Durante a visita, alguns riam,

outros participavam fazendo comentários, alguns apenas corriam. Abaixo segue os

questionamentos feitos durante a observação e o comentário dos alunos na forma

como estes falavam:

Orientadora:

“Estão observando as plantas? Será que são seres vivos?”

Alunos:

“Ah! Porque reproduz”.

“Porque se plantamos a semente ela nasce”.

“Elas nascem, crescem, desenvolvem, reproduzem e morrem”.

“Porque respiram”.

Continuando o diálogo um aluno perguntou:

“Profe se a gente conversar com as plantas elas fica mais bonito”?

A observação do pátio da escola e o diálogo continuou,

Todos os colegas começaram a rir dele.

E o aluno continuou:

“A minha tia conversa com as plantas”.

Orientadora:

“Observem o local, o que tem aqui?

Responderam.

Grama.

Orientadora: Muito bem, e aqui?

Alunos:

Folhas.

Folhas mortas.

Folhas secas.

Folhas em decomposição.

Terra podre.

Outro aluno ao ouvir falar em terra podre retrucou:

Que nojo.

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E um aluno disse então:

É terra húmus, profe.

A orientadora comenta:

“Não adianta conversar com a planta apesar de ser um ser vivo, precisa de

terra fértil, água, luz, oxigênio”

A observação do ambiente continuou sendo analisadas as partes das plantas,

surgiram dúvidas em relação a caule e tronco, entre fruto comestível e não

comestível, onde foram diferenciadas estas partes para os alunos. Foi significativas

estas observações porque associaram as plantas a sua utilidade, onde um aluno

relatou o uso do fruto da paineira, onde pode ser utilizado para confeccionar o

conteúdo de almofas de travesseiros.

As aulas de observações no pátio continuaram em outros momentos. As

imagens a seguir (Fotos 1 - 4) mostram alguns dos aspectos observados nesse

ambiente.

Foto 1 – Flores de Ipê AmareloFot

o 2 – Fruta de Ipê Amarelo

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Foto 3 - Leiteira Foto 4 – Ipê roxo

No módulo II foram desenvolvidas atividades relativas aos conhecimentos

científicos da flora nativa local e sua interação ecológica no ambiente.

Na atividade de identificação das plantas nativas tivemos a colaboração de

uma funcionária do colégio, que demonstrou grande conhecimento sobre plantas e

que também participou várias vezes das aulas de campo. Foi também a palestrante

e relatou como aprendeu os nomes das plantas, a utilidade de cada uma, se era

madeira de lei ou não, como era utilizada para fazer casa, móveis, cerca para pasto,

durabilidade, tipo de corte.

Para despertarmos a curiosidade dos alunos referente ao meio em que estão

inseridos é necessário esse primeiro contato de observação do lugar onde se

encontram. Isso leva a fuga das abstrações dos conhecimentos aprendidos na sala

de aula e os coloca em contato com o mundo real e as relações que estão

implicadas. Assim o lugar torna-se um importante instrumento educacional como

descreve Orr apud Stone e Barlow (2006 p. 119):

A integração do lugar à educação é importante por quatro motivos: em primeiro lugar, porque requer combinação de intelecto e experiência. A sala de aula é a arena típica para a exposição e discussão de conhecimentos, duas atividades importantes para o desenvolvimento intelectual. O estudo do lugar envolve discussões intelectuais complementares na observação direta, investigação, experimentação e capacidade para aplicar o conhecimento (...).

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Para o já referenciado, a criança precisa se impregnar de lugar e o

adolescente deve retornar a esse lugar, pois este se constitui no substrato visível da

sua personalidade. Quando a funcionária comenta sobre seus conhecimentos

acerca das árvores, e da relação com a sua história de vida, fica implícito o que Orr

descreve que os habitantes carregam as marcas do lugar, seja ele rural ou urbano,

nos modos de falar, vestir e se comportar.

A atividade seguinte foi a identificação literária onde ocorreu à confecção das

placas (Figura 1) das plantas nativas, cada placa contêm o nome popular, o nome

científico e o de quem adotaram a planta. Porque o nome do adotado? Pois dessa

maneira conseguiram-se patrocínio para a confecção das placas de identificação.

Figura 1 - Modelo da placa

Nome popular: Leiteiro

Nome cientifico: Peschiera fuchsiaefolia

Adotado por: Marilda Godoy

Na seqüência das atividades foi mostrada aos alunos a localização da escola

utilizando o programa Google Earth, para que estes tivessem uma visão aérea da

cidade, da escola e seu entorno. Os alunos nunca haviam observado a escola na

localização aérea, ficando assim impressionados com a vegetação, eles afirmavam

que nunca tinham observado tanto verde, achando a cidade muito bonita.

A observação do pátio da escola, percebendo conhecimentos científicos foi

abordada em vários momentos constituídos em oficinas. Nas quais se abordou os

seguintes temas: Micro clima e qualidade do ar, interação ecológica entre os seres

no ambiente, observação da vegetação, presença de plantas e distribuição da

vegetação com as condições ambientais, identificações dos animais (introduzidos ou

atraídos pelo homem, ou nativos na região), análise de nichos e interações entre as

plantas.

No módulo III foram trabalhado o resgate histórico do meio ambiente referente

à cidade de Foz do Iguaçu. Os alunos trouxeram fotografias antigas referentes ao

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município principalmente das ruas principais da cidade. Essas ruas foram

fotografadas pelos alunos durante o desenvolvimento do projeto e montou-se um

painel com as fotos antigas e a atual fez-se assim uma comparação do ambiente

onde os alunos perceberam que nas fotos antigas havia muitas árvores nativas e

diversas. Os alunos também observaram que nos bairros antigos a arborização era

feita na sua maioria com plantas exóticas, porém nos bairros criados mais

recentemente são plantadas as nativas, sendo esta ação um projeto da prefeitura.

Foto 5- Avenida Rio Branco, Delegacia.

Fonte: Acervo de foto da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu.

Foto 6-

Avenida Rio Branco,

praça da Paz- 2011.

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Foto 7- Avenida Botafogo, hoje avenida Brasil.

Fonte: Acervo de foto da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu.

Foto 8- Atualmente a avenida Brasil- 2011.

Após o término do módulo III iniciou-se as atividades referentes ao módulo IV que

tratou de questões ligadas a preservação ambiental. Questões sobre o lixo e a

coleta seletiva foram abordadas. Os alunos foram divididos em grupos e cada grupo

recebeu um tema a ser pesquisado. Os temas foram: aterro sanitário, a coleta

seletiva de lixo da cidade, reciclagem do lixo, tipos de lixo. Cada grupo montou seu

painel de apresentação dos dados coletados na pesquisa. Foi significativo para os

alunos saberem onde ficava o aterro sanitário da cidade, pois muitos desconheciam,

compreenderam a relação entre aterro sanitário e qualidade vida, os gastos

envolvidos na construção de um aterro e sua vida útil. Compreenderam a relação

entre o trabalho do catador e da produção de lixo.

Ao participarem das atividades relacionadas ao lixo e coleta seletiva (Fotos 9

e 10) foi proposto que se fizesse no espaço da escola uma distribuição de lixeiras,

que foram confeccionados pelos alunos a partir de material reciclável e também a

comunidade escolar colaborou para comprar um conjunto de lixeiras padronizadas.

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Foto 9 – Espaço destinado a coleta seletiva

Foto 10 – Embalagem de massa corrida lado direito natural e lado esquerdo lixeira confeccionada.

A última atividade desenvolvida no projeto foi referente à arborização do pátio

da escola, pois se percebeu que em alguns locais necessitava fazer tal prática, uma

vez que algumas plantas exóticas estão causando prejuízos ao ambiente da escola.

Para isso foi escolhido à planta ingá (Ingá vera), por ser uma árvore que não venha

trazer comprometimentos para esse ambiente, para ser plantada pelos alunos (Fotos

11, 12) no espaço da escola onde se percebeu sua necessidade.

Para os alunos essa atividade fechou de forma significativa o projeto que ora

veio sendo desenvolvido, sentiram-se mais comprometidos com o meio ambiente

escolar, perceberam que suas ações nesse espaço pode contribuir para a melhoria

da interação entre planta, animais e ser humano. As plantas dependendo do local

podem trazer prejuízos, como folhas e frutos que caem e ficam nas calhas de água,

as raízes que infiltram no piso das calçadas na escola quebrando-os. Dessa forma

os alunos puderam observar que plantas e seres humanos podem viver em

harmonia desde que sejam organizadas no espaço apropriado.

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Foto 11 – Plantio de árvores Foto 12 – Plantio de árvores

No fechamento do projeto aplicou-se novamente o questionário inicial e foi

observado que os alunos na sua totalidade compreenderam as diferenças existentes

quanto a plantas nativas e exóticas, quanto a ser vivo e não vivo, No início da

aplicação do primeiro questionário houve uma diversidade de opiniões, sobre como

as plantas conseguem alimentos. No questionário final percebeu-se que haviam

compreendido a relação planta, ser autótrofo e fotossíntese.

No entanto, na Educação Ambiental não se obtêm resultados imediatos e sim

após certo tempo. As mudanças produzidas nos educandos após a realização de

tantas atividades em campo só serão vistas daqui a algum tempo. Nossa atitude é

individual, porém, tem origem social e cultural. Temos que romper paradigmas é

difícil, mais não impossível. A Educação Ambiental não deve estar relacionada

apenas com os aspectos da vida, ou da sustentabilidade e/ou garantia da

preservação das espécies, mas, ter relações políticas, econômicas, sociais e

culturais, onde os indivíduos sintam-se agentes de transformação e conscientes da

sua atuação no lugar onde vivem.

4 Considerações do GTR

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A realização do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) foi uma experiência

gratificante. A partir dela foi possível trocar idéias com outros educadores sobre o

tema proposto no projeto e na proposta didática, além de permitir a aplicação de

algumas das atividades desenvolvidas em outras escolas e cidades, podendo assim

analisar os resultados encontrados em cada uma delas.

Após o término do mesmo, chegou-se à conclusão da importância do trabalho

de preservação ambiental, seja em qualquer âmbito.

Assim, considero de vital importância a realização do GTR para os

educadores, para o projeto e, principalmente, para a realização deste artigo.

5 Considerações Finais

Privilegiada pela diversidade de atrativos, a cidade de Foz do Iguaçu

representa um dos mais belos destinos turísticos do planeta e possui riquezas

naturais incomparáveis, como o Parque Nacional do Iguaçu, tombado como

patrimônio natural da humanidade, onde estão localizadas as Cataratas do Iguaçu.

Assim, a educação ambiental neste meio é de extrema importância. Ao realizar este

trabalho, várias oportunidades para a realização desta educação foram

possibilitadas entre os alunos envolvidos no projeto.

As percepções dos alunos referentes às questões ambientais foram

ampliadas a partir do contato com o meio a sua volta e perceberam que o ser

humano participa nessa interação com os outros seres vivos. Compreenderam que o

domínio do ser humano ao meio ambiente, hoje não tem mais sentido. Ele não está

mais no centro do universo, mais na periferia, e que sem uma preservação é

impossível a sustentabilidade.

Referência.

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