a evoluÇÃo das terorias administrativas
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Governador Valadares2013
VANÍRIA ROCHA LIMA
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOBACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
A EVOLUÇÃO DAS TERORIAS ADMINISTRATIVAS
Governador Valadares2013
A EVOLUÇÃO DAS TERORIAS ADMINISTRATIVAS
Trabalho de Fundamentos em Administração I apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Comunicação e Linguagem, Sociologia e Filosofia.
Orientadores: Professores: Elisa Nantes e Márcia Sanches e Wilson Sanches.
VANÍRIA ROCHA LIMA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO...................................................................4
3 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR............................................................4
4 VISÃO SOBRE O SER HUMANA: TEORIA X INDIVÍDUO..............................6
5 CONCEITO DE TRABALHO E A VISÃO CAPITALISTA .............................19
6 CONCEITOS ANOMIA, RACIONALIZAÇÃO E ALIENAÇÃO.......................25
7 TEORIAS MARXISTA, WEBERIANA E POSITIVISTAS................................27
8 A CONCEPÇÃO DE HOMEM NA IDADE MODERNA,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,30
9 LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO...................................................................31
10. PESQUISA ..................................................................................................33
11 CONCLUSÃO................................................................................................38
12 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..................................................................39
1 INTRODUÇÃO
Veremos como foi a evolução do da Teoria da Administração.
Vamos esclarecer como cada um dos clássicos da sociologia explica a nova
realidade de um mundo em que há novas forças sociais e novas classes.
O homem evoluiu durante anos e por isso passou a ser visto de outra maneira.
Passou a agir sobre as coisas do mundo e adquirir características especificas.
E em todos os tempos existiram algumas tentativas de explicar o que leva o
homem a mudar, quais características foram determinantes para essas
mudanças.
Vamos notar no decorre deste trabalho como as obras de
grandes pensadores contribuíram para a formação de condutas e compreensão
da própria existência humana.
A atividade trás ainda uma proposta interessante de pesquisa
através de uma entrevista onde a intenção e aprofundar os conhecimentos
relacionados a profissão do administrador. Será uma entrevista com um
administrador e um trabalhador onde estes vão nos informar suas opiniões
sobre questões do tipo como é o dia-a-dia na empresa que trabalham, como
deve agir um bom administrador,o que motivas as pessoas,como elas devem
ser tratadas. Teremos a oportunidade de saber o que ambos pensam sobre
essas e outras questões.
Após reunir todas as informações solicitadas, o grupo irá fazer
uma reflexão com base no conteúdo pesquisado e nas respostas do
administrador e do trabalhador. Esta é sem dúvida o tipo de atividade que
contribui bastante para o aperfeiçoamento acadêmico do grupo, além de
possibilitar o crescimento pessoal e profissional.
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2 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
A palavra administração, vem do latim ad, que significa direção e
minister, subordinação ou obediência; isto é uma atividade realizada por alguém
sob comando de outro. Megginson et al. (1998) conceitua administração como
sendo o trabalho através de recursos humanos, financeiros e materiais a fim de
atingir objetivos organizacionais por meio do desempenho das funções de
planejar, organizar, dirigir e controlar.
Já para Maximiano (2006, p. 6), a administração.
[...] é o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O processo administrativo abrange cinco tipos de funções: Planejamento, organização, liderança, execução e controle.
Pode-se entender como administração o emprego de métodos
científicos no ambiente organizacional com vistas à otimização de recursos
humanos e matérias, possibilitando à organização atingir seus objetivos. Para
Silva (2001), administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização
eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar uma situação futura
desejada. Segundo Chiavenato (2000), sua função é interpretar os objetivos
propostos pela organização, direção e controle de todos os esforços realizados
em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais
objetivos da maneira mais adequada à situação.
3 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
Devido ao crescimento das organizações e do alargamento das
fronteiras que delimitam o mercado no qual estão inseridas, a administração
tem se revelado uma ciência impregnada de complexidades e desafios. Por
isso, torna-se essencial que os profissionais que são responsáveis pela
administração dessas organizações sejam capacitados para tal, dominando,
sobretudo, as teorias que envolvem o conhecimento administrativo.
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Chiavenato (2000) diz que, para cada organização, o
administrador tem como papel, entre outros, solucionar problemas, dimensionar
recursos, planejar sua aplicação, desenvolver estratégias, efetuar diagnósticos
de situações, exclusivos de uma organização. A organização é singular e
preciosa, portanto, ser tratada como única, uma vez que tem seus objetivos,
seu ramo de atividade, seus problemas, seu mercado, sua tecnologia e sua
cultura. O administrador precisa desenvolver muitas competências, entre elas a
flexibilidade de adaptar-se à realidade de cada organização por onde passa.
Sem essa flexibilidade, ele tentará aplicar a “mesma receita” a todas elas, e,
possivelmente, obterá sucesso em alguma, mas não em todas.
O trabalho do administrador deve compreender a análise dos
ambientes, seja interno ou externo, diagnosticar problemas e resolvê-los da
melhor maneira possível e buscar constantemente novas informações,
conhecimentos, aprendizagem e inovação.
Segundo Levitt (apud Chiavenato, 2006, p. 3), para ser um bom
profissional, o administrador precisa de três habilidades: conceitual, técnica e
humana:
[...] o conhecimento do administrador é apenas um dos múltiplos aspectos da sua capacidade profissional. Ele é avaliado pelo seu modo de agir e decidir, suas atitudes, conhecimentos, habilidades, competências, personalidade e estilo de trabalho.
O conhecimento significa o acúmulo de informações, as
experiências, as ações, as ideias. E o administrador que aprende a cada
análise sistemática do ambiente em sua volta, como também age de acordo
com sua percepção e compreensão imediata de uma situação. Para administrar
é preciso ter habilidades. De acordo com Katz (apud Chiavenato, 2006) que
classificou em três grandes grupos de habilidades: Habilidade conceitual,
técnica e humana.
A habilidade conceitual são as habilidades mentais necessárias
para se obter, analisar e interpretar informações de várias fontes, e a partir daí
tomar decisões complexas. Envolve a habilidade de compreender a relação das
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partes com o todo, de identificar e interpretar as informações advindas das
variáveis ambientais que interagem com a organização. Já a habilidade técnica
consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos
necessários para a realização de tarefas específicas por meio da experiência
profissional. E por último a habilidade humana que é a capacidade e
discernimento para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas
atitudes e motivações e desenvolver uma liderança eficaz.
Segundo Faria (2000), para atingir a eficácia na gestão
administrativa é necessário que os administradores que ocupam cargo de
direção ou gerência tenham equilibradas as três habilidades.
O mundo do trabalho mudou drasticamente e está caminhando
para uma globalização e as empresas procurando serem mais diversificadas do
que nunca. As estruturas organizacionais são menos hierárquicas e mais
colaborativas e os escritórios em rede de hoje estão cheios de distrações
tecnológicas que teriam sido inimagináveis para o gestor.
4 VISÃO SOBRE O SER HUMANA: TEORIA X INDIVÍDUO
Conforme Robbins (2003, p. 489),
a abordagem clássica é a perspectiva pela qual profissionais e autores, buscando criar princípios racionais que tornassem as organizações mais eficientes, estabeleceram o fundamento teórico para a disciplina de administração.
No início do século XX, surgem os primeiros trabalhos no campo
da Administração. Nesse momento, podemos destacar dois grandes nomes: o
norte americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915) e o europeu Henri Fayol
(1841-1925). Eles partem de pontos de vista diferentes, mas seus trabalhos
formam a base da Escola Clássica.
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TAYLOR
Podemos atribuir a Taylor a chamada Escola de Administração
Científica, cuja preocupação básica é o aumento da produtividade da empresa,
por meio da eficiência máxima dos operários.
Taylor era um engenheiro mecânico que iniciou seus trabalhos
no chão de fábrica. Ele enfrentou os problemas decorrentes da Revolução
Industrial. Nessa época, era comum o pagamento por peça ou tarefa. Nesse,
esquema, os patrões tentavam ganhar o máximo no preço das tarefas e os
operários, por sua vez, reduziam o timo de produção para evitar sobrecarga de
trabalho.
Taylor começou seus estudos pelo trabalho do operário,
seguindo o caminho de baixo para cima e das partes para o todo. Ele iniciou
suas pesquisas junto aos operários no nível de execução, analisando as tarefas
de cada operário, através do estudo de tempos e movimentos.
Após os primeiros estudos, Taylor publicou o livro Shop
Management (Administração de Oficinas, 1903) e apresentou algumas idéias:
1º - Uma boa administração era pagar salários altos e ter baixos custos de
produção;
2º - A administração deverá aplicar os métodos científicos de pesquisa para
determinar formular princípios e estabelecer processos padronizados,
permitindo o controle;
3º - Os empregados devem ser colocados cientificamente selecionados e
treinados, de maneira que as pessoas e as tarefas fossem compatíveis;
4º - Atmosfera de cooperação, entre a administração e trabalhadores, é vital
para os princípios mencionados.
Nesse período, Taylor lançou o livro Princípios da Administração
Científica (1911). Ele concluiu que a racionalização do trabalho do operário
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deveria ser seguida de uma estruturação geral da empresa, permitindo a
aplicação dos seus princípios.
Ele afirmou que as indústrias de sua época apresentavam três
problemas básicos que deveriam ser combatidos: a vadiagem sistêmica dos
funcionários, o desconhecimento das rotinas de trabalho pela gerência e a fala
de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho. Essa vadiagem
sistemática poder ser percebida, segundo Chiavenato (2000), quando os
operários reduziam a produção a cerca de um terço do que seria normal, para
evitar a redução das tarifas de salário pela gerência. Eles acreditavam que,
quanto maior o rendimento do homem e da máquina, maior seria o risco de
ficarem desempregados, por isso, desenvolviam aversão ao trabalho intenso e
produtivo,
Para combater esses male e aumentar a produtividade das
organizações, Taylor realizou o seu mais importe trabalho: o estudo de tempos
e movimentos. Ele defendia que, par a indústria ser capaz de pagar salários
justos e reduzir custos unitários de produção, seria necessário estabelecer
permanente controle das atividades fabris por meio de processos padronizados,
ale de funcionários especializados e treinados. Para isso, Taylor isolou todas as
atividades fabris e as separou em movimentos elementares simples. Os
movimentos julgados inúteis foram descartados; os demais, considerados
indispensáveis, foram aprimorados e padronizados.
Segundo Chiavenato (2000), suas principais vantagens foram:
a. Eliminar movimentos inúteis e os substituir por outros mais eficazes.
b. Racionalizar a seleção e treinamento de pessoal.c. Melhorar a eficiência do operário e o rendimento da
produção.d. Distribuir uniformemente o trabalho, para que não haja
períodos de falta ou excesso de trabalho.e. Oferecer base uniforme para salários eqüitativos e
prêmios de produção.
A administração científica de Taylor baseou-se no conceito de
homo economicus, ou seja, homem econômico, o qual diz que o homem não
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procura o trabalho por sentir prazer em trabalhar, ele trabalha exclusivamente
em função do salário que ganha, pois ele necessita de sobreviver.
FAYOL
Enquanto isso na Europa, Henry Fayol, um dos integrantes da
escola clássica de administração, buscou estender, da produção à totalidade da
organização, a busca pela efetividade, destacando que a preocupação por
eficiência e eficácia organizacionais é de responsabilidade da administração.
Segundo ele, a administração é uma atividade comum a todos os
empreendimentos humanos, que sempre exigem algum grau de planejamento,
organização, comando, coordenação e controle. Uma vez que está presente em
todos os empreendimentos, a administração precisa tornar-se conhecida por
todos, por isso a necessidade de uma teoria que possa ensiná-la. Para atender
a essa lacuna, surgiu a Teoria Clássica de Fayol (MAXIMIANO, 2008).
Para divulgar os resultados da Teoria Clássica, Fayol publicou
seu livro Administration Industrialle et Généralle (Administração Industrial e
Geral – 1916). Essa obra expõe sua Teoria de Administração.
Pode-se afirmar que Fayol enfatizou a estrutura organizacional e
criou seis funções essenciais da empresa, s separando a administração das
demais funções:
Funções técnicas : relacionadas com a produção de bens ou serviços da
empresa.
Funções comerciais : relacionadas com compra, venda e permutação.
Funções financeiras : relacionada com a procura e gerencia de capitais.
Funções de segurança : relacionada com a proteção e preservação dos bens
e das pessoas.
Funções contábeis : relacionadas com controle, inventários, registros,
balanços, custos e estatísticas.
Funções administrativas : relacionado com a integração das outras cinco
funções. Coordena e sincroniza as demais funções, pairando sempre acima
delas.
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Para Fayol, a função de administração é a única que formula um
programa de ação geral e coordena as demais. A função administrativa precisa,
continuamente, monitorar os ambientes internos e externos da organização e,
em face das oportunidades e ameaças, visualizar o futuro e traçar planos de
ação para que ele se torne realidade.
Segundo Chiavenato (2000), par Fayol existe uma
proporcionalidade da função administrativa, ou seja, ela se concentra
exclusivamente no topo da empresa nem é privilégio dos diretores, mas é
distribuída proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos. À medida que
se desce na escala hierárquica, aumenta a proporção das outras funções da
empresa, e à medida que se sobe na escala hierárquica, aumenta a extensão e
o volume das funções administrativas.
Atualmente, produção, finanças, marketing, recursos humanos,
logística, P&D (pesquisa e desenvolvimento) são áreas muito mais conhecidas
e aplicadas nas organizações. De fato, essas áreas são evoluções da visão de
Fayol.
Fayol criou os elementos ou atos da administração: Prever,
organizar, comandar, coordenar e controlar. Em outras palavras, as funções do
administrador, são elas:
Prever: visualizar o futuro e traçar programa de ação;
Organizar: constituir o organismo material e social da empresa;
Comandar: dirigir a equipe para atingir objetivos globais;
Coordenar: unir e harmonizar as atividades do negócio, sincronizar
coisas e ações, adaptando os meios aos fins;
Controlar. Verificar se o realizado está de acordo com o previsto (regras
e planos).
MAX WEBER E A BUROCRACIA
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Dentro da abordagem clássica, a Escola Científica, representada
por Taylor, preconizava a ênfase nas tarefas. Já a Escola Clássica de Fayol
enfatizava a estrutura. No entanto, há uma outra vertente embasada nas idéias
de Max Weber conhecida como Teoria da Burocracia, cuja ênfase também está
na estrutura, semelhante às idéias de Fayol, mas com algumas peculiaridades.
O estudo da burocracia foi realizado pelo sociólogo Max Weber
(1864-1920) nas primeiras décadas do século XX, visando estabelecer um
modelo de organização racional capaz de atender as empresas, que se
tornavam maiores e mais complexas.
Chiavenato (2000) define burocracia como uma forma de
organização com base na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos
objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível ao
alcança-los. De acordo com Max Weber, burocracia é a organização eficiente
por excelência. Ele destaca que a preocupação primeira da burocracia é
detalhar, com precisão, o passo a passo da forma como as coisas deverão ser
feitas.
TEORIA ESTRUTURALISTA
O nome de maior projeção da Teoria Estruturalista foi Amitai
Etzioni, estudioso que investigou as demais teorias já existentes (cientifica,
administrativa, burocrática) e. julgando-as insatisfatória, criou sua própria, o
estruturalismo.
Os estudos de Etzioni buscavam interpretar de forma como o
poder exercido pela organização pode influenciar no comportamento do
colaborador. O homem visto como máquina passa, gradativamente, a ser
compreendido como gente, e começa a ganhar relevância e a despertar o
interesse dos pesquisadores.
Na Teoria Estruturalista, Etzioni, citado por Chiavenato (2000),
determinou os tipos de poder existentes nas organizações e, sem seguida,
relacionou-os com o nível de envolvimento do colaborador.
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Segundo ele, o poder nas organizações poder ser classificado
em três tipos:
Poder coercitivo: O poder é imposto pela força física ou controle baseado
em prêmios ou punições. Utilizam força como principal controle sobre os
participantes de nível inferior. Exemplos como campos de concentração,
prisões, instituições penais, etc.
Poder remunerativo: O poder se baseia no controle dos incentivos
econômicos. Utilizam a remuneração como base principal de controle. Os
participantes de nível inferior contribuem para a organização com um
envolvimento "calculativo", baseado nos benefícios que esperam obter.
As empresas e o comércio estão incluídos nessa classificação.
Poder normativo: O poder baseia-se no consenso sobre objetivos e
métodos da organização. Utilizam o controle moral como principal
influência sobre os participantes, por que eles têm elevado envolvimento
"moral" e motivacional. As organizações normativas são chamadas
"voluntárias" e incluem a igreja, universidades, hospitais e organizações
políticas e sociais.
Etzioni conclui que o poder normativo, ou seja, nas quais o
colaborador contribui voluntariamente e trabalha motivado por valores além do
econômico, o envolvimento é maior. Em contrapartida, o poder coercitivo, onde
tende a ser menor e caracterizado pela alienação, isto é, “faço porque não
tenho outra opção e não posso questionar”.
ABORDAGEM SISTÊMICA
De acordo com a visão sistêmica, tudo depende de tudo. Para a
Abordagem Sistêmica tudo é complexo. Ou seja, compreender e lidar com a
complexidade são as bases do pensamento sistêmico.
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A complexidade representa o grande número de problemas
existentes dentro de uma organização. É a situação normal que as
organizações e o administrador enfrentam juntos.
Qualquer situação ou problema na organização é um composto
de causas e variáveis interdependentes. O enfoque sistêmico é uma ferramenta
ou uma forma de compreensão da realidade que possibilita:
Visualizar a interação de componentes, formando conjuntos complexos;
Entender a multiplicidade e as interdependências das causas e variáveis;
Criar soluções para problemas complexos;
Completar e integrar conhecimentos especializados da Administração.
Os sistemas são classificados também quanto a sua natureza,
em sistemas abertos e fechados. Enquanto os sistemas fechados não
apresentam qualquer tipo de intercâmbio com o meio no qual se inserem, os
sistemas aberto trocam energia e informações regularmente como meio
ambiente. Na figura 1 o modelo genérico de um sistema aberto, segundo
Chiavenato (2000).
As organizações são classificadas como sistemas abertos, uma
vez que é impensável uma empresa, um centro comunitário, uma ONG ou outra
organização qualquer deixar de se relacionar com os demais sistemas, ou seja,
com seu ambiente externo.
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De acordo com Chiavenato (2000), como sistemas abertos, as
organizações apresentam algumas características. São:
1. – Comportamento probabilístico e Não Determinístico:
A organização é complexa e influenciada por variáveis
desconhecidas e descontroladas que vem do ambiente. Isso impede uma total
previsibilidade do comportamento. Caracterizando-o como probabilístico e não
determinístico.
2. – As organizações são Partes de uma Sociedade Maior e são
Constituídas de Partes Menores:
Esta característica é uma das três premissas básicas da Teoria
Geral de Sistemas (TGS), onde o sistema contém subsistemas e é contido pelo
supra-sistema.
3. – Interdependência das Partes:
A mudança em uma das partes da organização resulta em efeito
sobre as outras partes. Existe, além da interdependência, uma inter-relação.
Causando a necessidade de integração e controle.
4. – Homeostase ou Estado Firme:
O ciclo de eventos de um sistema pode direcioná-lo a um estado
firme. O estado firme é a constância no intercâmbio de energia com o ambiente
(saída/entrada). Tem com princípio básico a preservação do caráter do sistema,
ou seja, o mesmo continua de acordo, orientado, para os objetivos a serem
alcançados. Possui unidirecionalidade ou constância de direção. Além disto, o
sistema, quando está no estado firme, também mantém um grau de progresso
em relação ao fim almejado.
Homeostasia é o permanecer em equilíbrio. É procurar manter os valores de
variáveis dentro de uma faixa estabelecida, mesmo na presença de estímulos.
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Adaptação é a capacidade que o sistema deve possuir para se
modificar ou modificar seu ambiente quando algum deles sofre uma mudança.
É o ajustar-se para atingir um equilíbrio diante de novidades
5. – Fronteiras ou Limites.
No dia a dia, torna-se mais difícil identificar as fronteiras de uma
organização, ou seja, onde ela começa e onde termina. É o que define e
estabelece o que está dentro e o que está fora do sistema.
6. – Morfogênese
Morfogênese, capacidade de modificar a si próprio, é a
característica que diferencia o sistema organizacional dos sistemas mecânicos
e biológicos. A organização pode alterar sua estrutura. Já uma máquina não
pode mudar o conjunto de peças que a formam, nem um animal pode criar um
membro a mais para seu corpo.
7. – Resiliência
Para Chiavenato (1999, p. 361), resiliência é a "imunidade
organizacional contra o vírus da mudança". Uma organização possui resiliência
quando tema capacidade de resistir a distúrbios impostos por situações
externas, ou seja, ela mantém o potencial de auto-organização.
8. – Equifinalidade
A organização, como sistema aberto, dispõe de diversas
alternativas para alcançar o seus objetivos estabelecidos. Segundo Silva
(2008), a equidadde destaca a flexibilidade na seleção dos meios que serão
utilizados para alcançar os fins.
Pode-se observar que a Teoria Sistêmica contribui
significativamente para a interpretação dinâmica das organizações, sobretudo
no sentido de extrapolar suas fronteiras, inserindo-as no sue ambiente externo.
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TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS
A Teoria das Contingências defende que, nas organizações,
nada é absoluto, ou seja, as ações administrativas são dependentes de forças
externas (ambientais). A Organização, portanto, precisa de se adaptar,
continuamente, a essas forças para atingir seus objetivos.
A Teoria Contingencial também se fundamenta na teoria dos
sistema, defendendo a importância das inter-relações entre as partes da
organização. Procura completar o conhecimento do assunto e se propõe a
analisar a natureza dessas relações.
Alguns estudiosos e precursores da Teoria Contingencial, como
por exemplo: Joan Woodward, Alfred Chandler, Tom Burns, G. M. Stalker e
Lawrence & Lorsch, verificaram que métodos eficientes em certas situações
não apresentavam os mesmos resultados em outros casos. Após diversas
pesquisas, chegou-se a uma conclusão até, aparentemente, simples: os
resultados eram diferentes porque as situações eram diferentes.
A Teoria da Contingência enfatiza que nada é absoluto nas
organizações ou na teoria da administração. Ou seja, “tudo é relativo, tudo
depende”
Sendo assim, as ações do administrador são contingentes,
dependem das características da situação par atingir os objetivos da
organização. Nada há de absoluto nos princípios da administração.
TEORIA COMPORTAMENTAL
A teoria comportamental fundamenta-se no comportamento
individual. Assim, um dos seus temas-chave é a motivação.
Nesse caso, um nome importante nessa abordagem é o do
psicólogo americano Abraham H. Maslow (1908-1970), especialista em
motivação humana.
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Maslow criou a famosa pirâmide da hierarquia das necessidades
humanas. Na base da pirâmide, estão as necessidades mais elementares,
ligadas à sobrevivência do indivíduo e a à preservação da espécie
(necessidades primárias). No topo, encontram-se as necessidades
psicossociais, ou seja, as necessidades do indivíduo em relação ao seu
ambiente social e ao seu próprio crescimento psicológico (necessidades
secundárias).
1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser
humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-
se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações
sexuais, etc.
No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de
trabalho etc.
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2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as
necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de
conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde,
seguro de vida etc.
No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração,
condições seguras de trabalho etc.
3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas
com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber
carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.
No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter
superiores gentis etc.
4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das
nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa
capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno,
respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder,
orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.
No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos,
promoções ao longo da carreira, feedback etc.
5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como
necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial
próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de
conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a
independência e o auto controle.
A teoria de Maslow é vista como útil e orientadora para o
comportamento do administrador, porém sofreu algumas críticas como, por
exemplo, o fato de não levar em conta as exceções de comportamento e as
diferenças individuais entre as pessoas, tratando-as como se tivessem um
comportamento mais ou menos padronizado.
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5 CONCEITO DE TRABALHO E A VISÃO CAPITALISTA
ÉMILE DURKEIM
Emile Durkheim (1858-1917) é considerado como um dos
pioneiros do estudo da Sociologia como ciência independente e se dedicou a
estudas os fenômenos mais marcantes do século XIX, seus processos e
conseqüências para a organização dos grupos sociais da época,
Durkheim analisava com seu método de fatos sociais e sua força
coercitiva, ou seja, a influência que possuem sobre nós. Porá fato social ele
define:
Toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando existência própria, independente das manifestações sociais que possa ter. (DURKHEIM, 1990, P. 11)
Vivendo em sociedade, somos submetidos às suas normas que,
mesmo imperceptivelmente, determinam como devemos agir, ou seja,
podemos, por exemplo, vestirmo-nos, portarmo-nos, falarmos de modo
diferente de todos na nossa comunidade, mas estamos sujeitos a causar
estranheza ou mesmo ser banidos do convívio da sociedade. Se não queremos
estudar, não queremos tomar banho, enfim, desobedecer às regras, precisamos
lutar contra elas, e podemos vence-las ou não.
Os fatos sociais apresentam características que são exteriores
ao indivíduo, são impostos, têm poder coercitivo. Algumas instituições
determinam modos de conduta em sociedade, como a escola, a igreja e a
família.
Da definição de Durkheim, podemos concluir que o fato social
tem características específicas de:
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Exterioridade – os fatos sociais precedem a existência do indivíduo e a ele
sobrevivem;
Coercividade – Impõem-se ao indivíduo, mesmo contra a sua vontade;
Generalidade – os fatos sociais são características gerais de determinada
sociedade ou grupo e ales dão uma feição particular.
Em Lakatos e Marconi (1995, p. 65), vamos encontrar um
exemplo: “As sanções podem ser também diretas. No mundo dos negócios, se
não usarmos as modernas técnicas para vencer nossos concorrentes, a lei não
nos punirá, mas provavelmente iremos à falência”.
Pode-se inferir, portanto, que a compreensão dos fatos sociais
pode em muito auxiliar a analisar os comportamentos, valores, códigos de
conduta e as relações sociais internas às organizações.
Durkheim via as organizações como participantes de um
processo de evolução continuado, adaptando-se (inovando, novas tecnologias e
processos de gestão, desenvolvendo novos valores) conforme a necessidade
de se adaptarem às mudanças que acontecem no ambiente onde estão
inseridas, impondo, consequentemente, a seus colaboradores novas condutas
e valores a serem seguidos.
MAX WEBER
Max Weber (1864-1920) interessava a ele entender como era
possível que os indivíduos estabelecessem relações entre si. Mantendo a
estrutura da sociedade, mesmo sendo extremamente diferentes entre si e
possuindo objetivos de vida dispares.
Weber também se preocupou em verificar os tipos de ações
sociais que compunham uma sociedade, que seriam as condutas humanas, às
quais os sujeitos, como agente destas ações, atribuem significado. Segundo
Castro (2007, p. 67), Weber “considera que a ação humana é social à medida
que, em função do significado subjetivo dado pelo(s) indivíduo(s), cãs um leva
em conta o comportamento dos outros, ocorrendo influências recíprocas”.
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A sociologia, na interpretação de Weber, é uma ciência que tem por objeto compreender claramente a conduta humana e fornecer explicação causal de sua origem e resultados. Se são atitudes que explicam a conduta social, faz-se necessário pesquisar a natureza e a operação desses fatores, levando-se em consideração, principalmente, serem estas atitudes afetadas ou modificadas por motivos e ações de outros indivíduos. Padrões e categorias de validade sociológica revelar-se-iam através da atividade do indivíduo em suas relações com outras pessoas.(LAKATOS,MARCONI, 1995, P. 69-70)
Weber dividiu as ações humanas em quatro tipos idéias, que
auxiliaram as compreensões da realidade social:
1. Ação tradicional
2. Ação afetiva
3. Ação racional com relação a valores
4. Ação racional com relação a fins
1. Ação Tradicional
É a ação que é guiada pela obediência aos hábitos, costumes, crenças
aprendidas, que estão fortemente enraizados na vida do indivíduo. Este tipo de ação
é mais ou menos inconsciente, e geralmente não é questionada, já que o indivíduo
imagina que agir de tal maneira é correto porque as coisas sempre foram daquele
jeito.
Exemplo
-Entre os estudantes de classe média e alta, é tradicional cursar uma faculdade
simplesmente porque isso é o que se espera que um jovem dessas classes sociais
faça. Na maioria dos casos, tais jovens não questionam a necessidade de se fazer
uma faculdade e sequer pensam nisso.
2. Ação Afetiva
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É uma ação baseada mais no estado emocional da pessoa do que em
meios racionais. As emoções são uma força muito grande no que diz respeito à
motivação do comportamento humano.
Exemplo
- Mudar de escola porque os amigos, de quem se gosta muito, também o farão;
3. Ação Racional com relação a valores
Ação determinada pela crença num valor considerado importante,
independente do êxito desse valor na realidade. É a ação pela qual se busca um
objetivo que, em si mesmo, pode até não ser racional, mas que é perseguido por meio
racionais.
Exemplo
- O estudante que pretende fazer faculdade de música sabendo que será difícil
conseguir retorno financeiro. O objetivo a ser atingido pode não ser considerado
racional (do ponto de vista financeiro), mas os meios que o estudante vai usar para
atingir seu objetivo devem ser racionais (freqüentar uma escola, estudar todos os
dias, fazer a prova de vestibular, aprender teoria musical, etc.).
4. Ação Racional com relação a fins
Pode ser definida como uma ação na qual o meio utilizado para atingir
um objetivo é sempre e totalmente racional. Nesse caso, a ação não é orientada por
um sentimento ou por um valor pessoal, mas por um fim objetivamente estabelecido.
Esse tipo de ação também é chamado de ação tecnocrática.
Exemplo
- Imagine que o engenheiro tenha como objetivo construir um edifício. Ele se utiliza,
para isso, de vá-rios conhecimentos racionais no campo da matemática, física,
resistência de materiais, etc. A eficiência do engenheiro vai ser medida pelo domínio
técnico usado para atingir o objetivo (construir o edifício).
22
Ao estabelecer estes quatro tipos de ações sociais, ele quis determinar
tipos ideais que pudessem auxiliar a análise dos fenômenos sociais, visto que estar
ações não são encontradas em sociedade nesta divisão tipológica pura,mas de forma
combinada, relacionada. Weber acreditava que “com base em qualquer tipo social,
podemos analisar a sociedade como um todo” (CASTRO, 2007, P. 68).
O conceito de dominação weberiano implica, necessariamente, na
existência de dois polis, um referente aos dominantes e outro aos dominados que
sofrem a imposição do poder, ainda que contra a vontade. Weber ainda estabelece
alguns tipos de dominação para a melhor compreensão do tema:
Dominação Legal
A dominação legal tem como idéia base a existência de um
estatuto que pode criar e modificar normas, desde que seu processo (forma)
esteja previamente estabelecido. Portanto, constitui uma relação desprovida de
sentimentos, ou seja, baseia-se unicamente no profissionalismo e na hierarquia
da empresa.
Dominação Tradicional
É a forma mais antiga de dominação. Basicamente é aceita em
nome da tradição e dos níveis de hierarquias, onde o exercício da autoridade se
dá através, por exemplo, do comando do rei aos súditos, do pai aos filhos,
dentre outros.
Dominação Carismática
A dominação carismática é influenciada diretamente pelos
fatores emocionais e afetivos, e a obediência não é estabelecida por regra ou
cargo, mas sim pela crença nas qualidades do líder, ao caráter sagrado, à força
heróica, ao valor exemplar ou ao poder da palavra que distingue de modo
especial e, é aceita devido a devoção afetiva por parte dos dominados. Esta
devoção deve-se ao reconhecimento que os heróis e demagogos alcançam,
convertendo a fé e o reconhecimento em deveres invioláveis que devem ser
seguidos pelos governados.
23
Para Weber, as ordens estatais das sociedades ocidentais
modernas eram desdobramentos da “dominação legal” e a legitimidade dessas
ordens depende da fé na legalidade do exercício do poder, das ordens prescritas
e na competência dos que foram chamados a exercer aquele poder.
KARL MARX
Karl Marx (1818-1883), filósofo social e economista alemão,
contribui para o desenvolvimento da Sociologia por meio de suas investigações
acerca das grandes modificações que estavam ocorrendo em toda a sociedade
capitalista da época.
A contribuição dada por Marx para as ciências sociais é de
extrema importância, pois ele apresentou uma nova forma de analisar os
acontecimentos, partindo do estudo dos conflitos entre a classe burguesa,
detentora do capital e dos meios de produção e a classe dos proletários,
detentores da força de trabalho, para compreender as alterações pelas quais a
sociedade historicamente já havia passado.
Para Marx, a sociedade divide-se em infra-estrutura e supra-estrutura. A infra-estrutura é a estrutura econômica, formada das relações de produção e forças produtivas. A supra-estrutura divide-se em dois níveis: o primeiro, a estrutura jurídico-política, é formada pelas normas e leis que correspondem à sistematização das relações já existentes; o segundo, a estrutura ideológica (filosofia, arte, religião etc.), justificativa do real, é formado por um conjunto de idéias de determinada classe social que, através de sua ideologia, defende seus interesses. Sendo a infra-estrutura determinante, toda mudança social se origina das modificações nas forças produtivas e relações de produção. (LAKATOS, 1995, P.45).
Independentemente da sociedade a ser considerada, existem
nela lutas entre grupos com pontos de vista diferente no intuito de se imporem
uns sobre os outros.
24
Outro ponto que Marx defendia era o falto de que, para ele, a
burguesia, ao dignificar o trabalho como único meio de alçar degraus na escala
social, deixa os proletários sem escolha, pois a não ser que ele trabalhe, nunca
conseguirá melhorar de vida. Considerando que, na época, esse era o grande
desejo dos proletários, fica fácil imaginar que não houve grande resistência por
parte deles em aceitar seu novo destino: usar sua força de trabalho em troca de
sustento para si e par sua família, mas logo se percebeu que ainda que muito
trabalhassem, os meios de produção continuariam nas mãos da burguesia.
6 CONCEITOS - ANOMIA, RACIONALIZAÇÃO E ALIENAÇÃO
ANOMIA
A palavra tem origem grega e vem de a + nomos, donde a
significa ausência, falta, privação, inexistência; e nomos quer dizer lei, norma.
Etimologicamente, portanto, anomia significa falta de lei ou ausência de norma
de conduta. Foi com esse entendimento que Durkheim usou a palavra pela
primeira vez, em seu famoso estudo sobre a divisão do trabalho social, num
esforço para explicar certos fenômenos que ocorrem na sociedade.
Um bom exemplo é o caso das sociedades que viveram o
anarquismo, um movimento ideológico que se baseava na rejeição de qualquer
tutela do governo. Podemos imaginar um país sem leis e o povo fazendo o que
bem entender, isto é uma sociedade com anomia social.
RACIONALIZAÇÃO
Na sociologia, racionalização se refere a um processo no qual
um número crescente de ações sociais se baseia em considerações de
eficiência teleológica ou de cálculo, em vez de motivações derivadas da moral,
da emoção, do costume ou da tradição. Muitos sociólogos consideram a
racionalização como um aspecto central da modernidade, que se manifesta
especialmente na sociedade ocidental, em aspectos como o comportamento no
25
mercado capitalista, a administração racional do Estado e a expansão da
ciência e tecnologia modernas.
De fato, Weber não escreve textos que tratam especificamente
de educação, mas fornece indicações que contribuem para a formulação de
tipologias pedagógicas. Há passagens, por exemplo, em que explicita qual
deveria ser o papel do professor. Para Weber, o objetivo fundamental do
educador é proporcionar aos alunos um conteúdo que incentive a reflexão
própria, mas, para que isso aconteça não basta somente estar atento ao
conteúdo, mas também à maneira como este é transmitido. É preciso que o
professor adote uma ética não-partidária na sala de aula, ou seja, que não
exponha a sua opinião ao apresentar um conteúdo e, caso o faça, ter a
honestidade de dizer que o está fazendo. É preciso incentivar o aluno a adotar
uma opinião condizente com a sua compreensão, de modo que a posição
“neutra” do professor permita que, também fora da sala de aula, o aluno tenha a
capacidade crítica de refletir sobre o que observa, experimenta e decide.
Somente assim a conduta do professor estaria condizente com o processo de
racionalização de nossa cultura.
ALIENAÇÃO
Capaz de ameaçar o trabalho e a consciência humana desde
seus primórdios, a alienação afeta principalmente o homem do mundo
moderno, em que as relações sociais se tornam cada vez mais determinadas
por seu aspecto mercantil ou econômico-financeiro.
Alienação é a condição psico-sociológica de perda da identidade
individual ou coletiva decorrente de uma situação global de falta de autonomia.
Encerra portanto uma dimensão objetiva -- a realidade alienante -- e a uma
dimensão subjetiva -- o sentimento do sujeito privado de algo que lhe é próprio.
O conceito de alienação é comum a vários domínios do saber.
Em psicologia e psiquiatria, fala-se de alienação para designar o estado mental
da pessoa cuja ligação com o mundo circundante está enfraquecida. Em
26
antropologia, a alienação é o estado de um povo forçado a abandonar seus
valores culturais para assumir os do colonizador. Em sociologia e comunicação,
discute-se a alienação que a publicidade e os meios de comunicação suscitam,
dirigindo a vontade das massas, criando necessidades de consumo artificiais e
desviando o interesse das pessoas para atividades passivas e não
participativas.
A alienação social se exprime numa "teoria" do conhecimento
espontânea, formando o senso comum da sociedade. Por seu intermédio, são
imaginadas explicações e justificativas para a realidade tal como é diretamente
percebida e vivida.
Um exemplo desse senso comum aparece no caso da
"explicação" da pobreza, em que o pobre é pobre por sua própria culpa
(preguiça, ignorância) ou por vontade divina ou por inferioridade natural. Esse
senso comum social, na verdade, é o resultado de uma elaboração intelectual
sobre a realidade, feita pelos pensadores ou intelectuais da sociedade –
sacerdotes, filósofos, cientistas, professores, escritores, escritores, jornalistas,
artistas -, que descrevem e explicam o mundo a partir do ponto de vista da
classe a que pertencem e que é a classe dominante da sua sociedade.
Essa elaboração intelectual incorporada pelo senso comum
social é a ideologia. Por meio dela, o ponto de vista, as opiniões e as idéias de
uma das classes sociais – a dominante e a dirigente – tornam-se o ponto de
vista e a opinião de todas as classes e de toda a sociedade.
7 TEORIAS MARXISTA, WEBERIANA E POSITIVISTAS.
27
MARXISTA
Marx pode ser considerado como tendo oferecido dois conjuntos
de idéias, a primeira das quais podemos aceitar se quisermos, sem aceitar o
segundo.
1. Marx nos deu uma teoria da sociedade, ou seja, uma explicação
de como a sociedade funciona, de como e por que a história se
desenrolou e, especialmente, um relato sobre a natureza do
capitalismo. Estes são de grande valia para a tarefa de descrever
o que está acontecendo no mundo e para a compreensão dos
problemas e rumos da nossa sociedade hoje.
2. Mas Marx também considerado o capitalismo como extremamente
insatisfatório e ele estava muito preocupado com livrar-se dele,
por meio de uma revolução violenta e da criação de uma
sociedade comunista. O marxismo é, portanto, também sobre os
objetivos políticos e de ação.
Pode-se aceitar os conceitos de Marx como sendo muito útil
para o propósito de entender a nossa sociedade sem aceitar a sua condenação
do capitalismo, seus valores políticos ou suas recomendações para a ação
política.
WEBERIANA
Weber cunhou o termo "ética protestante do trabalho" para
descrever a dedicação para a simplicidade e trabalho duro que os ramos
protestantes da igreja cristã defendida.
O paradoxo da ética protestante do trabalho foi a de que o
trabalho duro, enquanto levou ao sucesso comercial, foi um pecado
(particularmente no calvinismo) para gastar o dinheiro em si mesmo ou ícones
religiosos (igrejas protestantes são muito simples, ao contrário dos católicos). A
saída foi o investimento, que simplesmente levou ao sucesso ainda mais
comercial.
28
De produção em massa também apoiou as idéias protestantes
de igualdade e rebateu individualismo. O sucesso comercial e simplicidade
pessoal eram visto como uma demonstração particular de piedade. Se você
pode ser rico ainda resistir à tentação fácil que ela traz, então certamente você
vai entrar no céu.
Desta forma, o capitalismo moderno, na verdade, cresceu de
busca religiosa de riqueza como um símbolo de trabalho. Ao longo do tempo
na sociedade ocidental as tentações de gastar dinheiro em si mesmo aumentada
e, talvez, levou ao declínio no elemento religioso. O capitalismo foi assim
estabelecido como uma "religião" própria.
Weber descreveu o espírito do capitalismo como as idéias e
hábitos que sustentam a busca racional de ganho econômico. Sem as
restrições da religião, a ganância e a preguiça levam a fazer o máximo de
dinheiro para o mínimo esforço.
POSITIVISTA
O positivismo é uma linha teórica da sociologia, criada pelo
francês Auguste Comte (1798-1857), que começou a atribuir fatores humanos
nas explicações dos diversos assuntos, contrariando o primado da razão, da
teologia e da metafísica.
Em outras palavras, os positivistas abandonaram a busca pela
explicação de fenômenos externos, como a criação do homem, por exemplo,
para buscar explicar coisas mais práticas e presentes na vida do homem, como
no caso das leis, das relações sociais e da ética.
Para Comte, o método positivista consiste na observação dos
fenômenos, subordinando a imaginação à observação. O fundador da linha de
pensamento sintetizou seu ideal em sete palavras: real, útil, certo, preciso,
relativo, orgânico e simpático. Comte preocupou-se em tentar elaborar um
sistema de valores adaptado com a realidade que o mundo vivia na época da
Revolução Industrial, valorizando o ser humano, a paz e a concórdia universal.
29
O positivismo teve fortes influências no Brasil, tendo como sua
representação máxima, o emprego da frase positivista “Ordem e Progresso”,
extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por
base, o progresso por fim", em plena bandeira brasileira. A frase tenta passar a
imagem de que cada coisa em seu devido lugar conduziria para a perfeita
orientação ética da vida social.
8 A CONCEPÇÃO DE HOMEM NA IDADE MODERNA
Durante a Idade Moderna surgiram novas concepções sobre
esta temática impulsionada pela reforma protestante e pela ascensão social
burguesa, na Europa Ocidental, a partir do século XVI. O trabalho adquiriu nova
importância. O Calvinismo, religião protestante, pregava o sucesso econômico
como bênção divina, para a qual o homem estaria destinado antes mesmo de
nascer. Também seria obrigação do homem ter uma vida ativa e lucrativa,
pautada pelo trabalho. Esta visão encontra-se intimamente relacionada com o
forte desenvolvimento capitalista dos países que a adotaram. Porém, esta ideia
ficou mais forte apenas nas classes que realmente foram “abençoadas” e
“predestinadas” ao sucesso financeiro.
Para definir as visões contemporâneas de trabalho, usemos as
visões de dois filósofos contemporâneos: Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770
– Alemanha,1831) e Karl Marx (1818 – Alemanha,1883):
Friedrich Hegel definiu o trabalho como elemento de
autoconstrução do homem, destacando o seu lado positivo. Através do trabalho
o homem pode se formar e se aperfeiçoar, mas também se libertar, pelo
domínio que exerce sobre a natureza.
Marx também enfatiza este lado, porém dá relevo ao papel
negativo que o trabalho tomou nas sociedades capitalistas. Para Marx, o
trabalho (usa-se o termo força de trabalho para tal fim) passou a ser
considerado mercadoria, com a qual o trabalhador sem opção precisaria vender
a quem pudesse custeá-la. Fica difícil, para alguns, falar que pelo seu trabalho
se auto-constroem, pois o trabalho é tido unicamente como algo penoso pelo
qual todos têm de passar, pois “quem não trabalha não come”.
30
O século passado foi marcado por grandiosas transformações
político-econômicas e sociais com a queda da URSS, vista como uma
alternativa de trabalho com distribuição de renda, o que não aconteceu de
forma plena. Guerras civis e conflitos étnicos e religiosos ganharam fôlego.
Essas mudanças, em conjunto com a revolução tecno-científica e a
globalização comercial e de informações; originaram uma massa de excluídos
nos países centrais, semi-periféricos e periféricos, caracterizada pela extinção
de vários postos de trabalho. O desafio mundial é que a sociedade do
conhecimento seja a do pleno emprego associado à qualidade de vida da
população em sua totalidade.
9 LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
LINGUAGEM
Há várias maneiras de nos comunicarmos oralmente ou de
forma escrita, pois depende da situação que nos encontramos. Falamos, por
exemplo, de um jeito mais solto com as pessoas mais próximas, como nossos
amigos e familiares, e falamos de outro em situações formais, numa reunião de
trabalho, por exemplo, com o chefe ou cliente. A essas maneiras utilizadas por
um determinado grupo da sociedade, denominamos norma. Podemos, ainda,
reunir todas essas maneiras em dois grandes grupos: a chamada nora coloquial
ou popular, que é o modo como as pessoas falam diariamente, mais
espontânea, direta; e a norma culta, utilizada pelo segmento considerado culto
de uma sociedade, é a que segue as regras da gramática normativa, é
empregada em situações formais e a mais valorizada pela pessoas.
A linguagem formal é burocrática, artificial, conservadora, precisa, impessoal. A situação condiciona os falantes de tal forma que são obrigados a praticar uma linguagem técnica ou formal fora de seus hábitos normais (MEDEIROS e OMASI. Português forense. 3ªedição, São Paulo: Atlas, 2007, p. 27).
COMUNICAÇÃO
31
O termo comunicar vem do latim comunicare, que significa
“colocar em comum”. Segundo Magalhães (2007), comunicar é:
Disponibilizar o conhecido, reduzir o desconhecido e proporcionar entre atores sociais. É, também, buscar a ordem, estabelecer padrões de poder, é formalizar instrumentos de convívio e aproximação. È a capacidade de abstração, a imaginação. É interpretar o mundo e ser interpretado, por ela.
Mas para o mesmo autor, não são bem definidos o sujeito ao
qual se destina, o objeto e os meios. Isso porque todos são um pouco de cada
um, e a cada um parte indivisível do todo. Equivale dizer que a comunicação
humana é um fenômeno complexo, em que os subsistemas que a compõem
interagem entre si e apresentam relações de mútua dependência, em que o
todo è maior do que a soma das partes.
Os processos de comunicação têm sido vistos como
estratégicos no enfrentamento das turbulências de mercado e nos processos de
mudança organizacional, necessários para as adaptações das organizações a
tais turbulências.
No contexto das organizações, a comunicação não se restringe
ao ambiente interno, caracterizado pelo envio de mensagens impressas ou
eletrônicas entre os diferentes setores ou departamentos, ao jornalzinho da
empresa, às normas de conduta e procedimentos técnicos afixadas em quadros
e painéis ou divulgadas ou aos sistemas de símbolos e sinais. Ela ultrapassa os
muros da empresa para chegar onde se faz necessária, passando a se ocupar,
segundo Fonseca (2002), de:
Instantâneas e efêmeras coalizões sociais políticas, com a formação de tribos virtuais, com a criação de novas sensações que posam atrair o insaciável ser consumidor, com a diversidade de públicos ameaçados pelas incertezas e riscos que compõem uma sociedade que vivencia aquilo que Brauman (1998) denomina mal-estar da pós-modernidade.
10. PESQUISA
32
Pesquisa realizada no Lar Fabiano de Cristo.
QUESTÕES APLICADAS AO ADMINISTRADOR
Empresa: Lar Fabiano de Cristo
Administrador(a): Maria Madalena Freitas Pinheiro
Função: Supervisora da unidade em Governador Valadares
1. Há quanto tempo é gestor da empresa?
Trabalho na empresa a 13 anos, porém tem 07 anos que sou administradora da
unidade em Governador Valadares.
2. Você é graduado em administração? Se não, possui outra graduação? Qual?
Estou em curso na graduação em Bacharel em Administração na Faculdade de
Administração de Governador Valadares. Possuo outro curso superior, sou
formada em Serviço Social pela Universidade Vale do Rio Doce.
3. No seu ponto de vista, quais habilidades são importantes hoje para um
gestor?
Habilidade social, habilidade de comunicação. Espírito de liderança e gestão
pessoal
4. Estas habilidades se alteraram desde que começou a trabalhar?
Houve uma melhoria nas habilidades, pois todo cargo exige.
5. Na sua opinião, por que as pessoas trabalham?
Algumas por necessidade, outras porque gostam de serem úteis e outras
acreditam que vão contribuir com desenvolvimento humano.
6. O que, para você, motiva as pessoas no trabalho?
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Reconhecimento pessoal e profissional
7. Qual sua percepção sobre as mudanças na administração desde que
começou a trabalhar?
Conseguimos ter uma visão diferenciada dos colaboradores, principalmente
daqueles que estão comigo nestes 07 anos de Lar Fabiano de Cristo.
8. Como estas mudanças refletiram para os trabalhadores?
Uma mudança no comportamento interpessoal
9. Você muda o modo de falar (de maneira formal e informal) conforme a
pessoa e a situação dentro da empresa?
Conforme a situação, tenho que ter uma visão do todo.
QUESTÕES APLICADAS AO FUNCIONÁRIO
Empresa: Lar Fabiano de Cristo
Funcionário: Edílson Faria Lima
Função: Assistente Administrativo
1. Como o gestor da empresa conversa com você? Com linguagem técnica,
popular ou formal?
Com linguagem popular
2. Quais foram as mudanças nas condições de trabalho desde que começou a
trabalhar?
A liberdade de poder dar sugestões e elas serem analisadas e colocadas em
prática e no momento a questão do plano de carreira
3. Como estas mudanças nas condições de trabalho refletiram na sua vida?
Fico mais animado e com muito mais prazer em trabalhar, procurando sempre
fazer o melhor.
34
4. Por que as pessoas trabalham?
Elas têm obrigações a cumprir: Alimentar, divertir, pagar a contas e tantas
outras coisas mais.
5. O que te motiva a realizar seu trabalho?
De poder mostrar que sei fazer o trabalho da melhor maneira possível e ele ser
reconhecido.
6. Na sua opinião, para ser um bom chefe, quais habilidades uma pessoa deve
ter?
Ser comunicativo, bom ouvinte, paciente, saber lidar com as pessoas de modo
geral, isso é muito importante.
7. Que habilidades são necessárias para manter um bom relacionamento com
as pessoas que trabalham com você?
Sinceridade, saber ouvir, procurar fazer o seu trabalho da melhor maneira
possível.
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
O administrador viu mudanças nas habilidades do administrador nos últimos
anos?
Sim.
O melhor exemplo disso é a evolução do tempo e as conquistas realizadas em
todas as áreas, pois contribuíram para o conhecimento e a busca de fazer o
melhor
O trabalhador viu mudanças nas habilidades do administrador nos últimos
anos?
Sim
Atualmente tudo é mais dinâmico e todos os problemas e situações adversas
têm que ser resolvidas da melhor maneira possível e em tempo hábil.
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Comparação das respostas:
Tanto o administrador quanto ao trabalhador concordaram que o tempo evolui e
contribuiu para que os processos tornem mais ágeis e dinâmicos.
Qual a visão que o administrador tem sobre o ser humano?
Um ser capaz de evoluir e conseguir seus objetivos, desde que seja da melhor
maneira possível.
Qual a visão que o funcionário tem sobre o ser humano?
O mundo de hoje é mais acessível às informações, com o advento da
tecnologia tudo ficou fácil e possibilita a busca do conhecimento e crescimento
pessoal.
As visões são compatíveis? Há diferenças de visão sobre o ser humano entre
administrador e trabalhador? Quais?
Não
Conforme os dados coletados com relação a visão sobre o ser humano, qual
teoria da administração norteia as suas ações e por quê?
Teoria do Desenvolvimento Organizacional (D.O): são as mudanças que
ocorrem dentro de uma organização. Segundo essa teoria aberta, democrática
e participativa, as organizações devem se voltar mais às pessoas do que às
técnicas e recursos para conseguir uma maior capacidade de realizar as
mudanças necessárias ao desenvolvimento organizacional.
Qual das teorias sociológicas melhor se aplica ao conceito de Administração
encontrado em sua pesquisa?
Karl Marx.
O ponto de partida do pensamento marxista é a consciência de que toda
história humana parte da existência de seres humanos vivos, onde, partindo
deste princípio valorização do homem buscam alcançar as transformações
36
necessárias para uma sociedade mais justa, igualitária e humana. A teoria
marxista também procura explicar a evolução das relações econômicas nas
sociedades humanas ao longo da história a história da humanidade seria
constituída por uma permanente luta de classes.
11 CONCLUSÃO
37
Teorias da Administração são extremamente novas, datam de
menos de cem anos. Com o estudo delas conseguimos compreender os
principais aspectos e a importância que cada abordagem teve para a evolução
e melhoria das organizações da época relacionadas aos trabalhos humanos e a
visão do individuo que cada uma define. Elas continuam tendo grande
importância para as organizações atuais, afinal as organizações ainda utilizam
grande parte do que estudamos neste trabalho para se firmarem no mercado de
trabalho e manterem competitivas diante de tantas outras.
Os estudos da sociologia têm a definição do trabalho feita por
três clássicos de forma distinta. Segundo Marx, a divisão social do trabalho
segue todo um arranjo de tal forma que sempre haja classes dominantes e
classes dominadas, e que necessariamente essas classes estão em conflito
entre si. Para Weber, a sociedade era composta de partes cuja constituição
depende fundamentalmente do indivíduo. As relações entre esses indivíduos
seguiriam suas quatro formas de ação social (racional orientada a fins, racional
orientada a valores, afetiva, tradicional). Para Durkheim, para quem a
sociedade era um organismo constituído de partes identificáveis e com relações
bem definidas entre essas partes, a divisão social do trabalho significava o
funcionamento, a princípio harmônico, desse organismo.
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