a evolução da polifonia na escola de notre dame - tópicos

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Quando se trata de uma progressão e desenvolvimento histórico da polifonia, se faz necessário descrever alguns pontos importantes da história da música, especialmente o desenvolvimento do Cantochão, já que este se tornará a base da polifonia a duas vozes na obra de Leonin e posteriormente também será a base para obra de Perotin. É necessário tentar reconstruir o processo pelo qual alguns compositores buscavam as texturas polifônicas, e para tal, será necessário análises de trechos de obras, estas disponíveis no Norton Antology, que será utilizado também como material de confecção do trabalho. Nas análises, tentarei buscar elementos comuns que mostrem de fato como era a Escola Parisiense de Notre-Dame. A partir da compreensão do processo de composição polifônica observado em trabalhos do Musica Enchiriadis, e da análise de breves trechos do organum paralelo, estipularemos um desenvolvimento do processo composicional até a forma como Leonin e Perotin escrevem peças polifônicas. Faremos observação dos pés métricos, quais são utilizados, e como são utilizados na estruturação da polifonia organal. Diferenciaremos os tipos de organa até chegarmos no Organum de Notre-Dame. A literatura básica, como dito anteriormente nas entregas das outras etapas, fomentará e servirá de base para o levantamento de questões como: Por que as vozes se estruturavam de tal maneira? Como os compositores iniciaram o uso da segunda voz? Como essa segunda, posteriormente terceira ou quarta voz foram sendo utilizadas? Quais

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Evolução Da Polifonia Na Escola de Notre Dame

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Page 1: A Evolução Da Polifonia Na Escola de Notre Dame - Tópicos

Quando se trata de uma progressão e desenvolvimento histórico da

polifonia, se faz necessário descrever alguns pontos importantes da história da

música, especialmente o desenvolvimento do Cantochão, já que este se

tornará a base da polifonia a duas vozes na obra de Leonin e posteriormente

também será a base para obra de Perotin. É necessário tentar reconstruir o

processo pelo qual alguns compositores buscavam as texturas polifônicas, e

para tal, será necessário análises de trechos de obras, estas disponíveis no

Norton Antology, que será utilizado também como material de confecção do

trabalho. Nas análises, tentarei buscar elementos comuns que mostrem de fato

como era a Escola Parisiense de Notre-Dame.

A partir da compreensão do processo de composição polifônica

observado em trabalhos do Musica Enchiriadis, e da análise de breves trechos

do organum paralelo, estipularemos um desenvolvimento do processo

composicional até a forma como Leonin e Perotin escrevem peças polifônicas.

Faremos observação dos pés métricos, quais são utilizados, e como são

utilizados na estruturação da polifonia organal. Diferenciaremos os tipos de

organa até chegarmos no Organum de Notre-Dame.

A literatura básica, como dito anteriormente nas entregas das outras

etapas, fomentará e servirá de base para o levantamento de questões como:

Por que as vozes se estruturavam de tal maneira? Como os compositores

iniciaram o uso da segunda voz? Como essa segunda, posteriormente terceira

ou quarta voz foram sendo utilizadas? Quais movimentos possíveis eram

utilizados nas regras do organum da liturgia? Em quais partes da liturgia eram

utilizados os cantos polifônicos? Quais eram os pés métricos utilizados

geralmente em certos momentos da liturgia? E especialmente, qual seria o

provável lugar na liturgia de peças de Perotin que sobreviveram? Isto se

utilizando de uma análise não só dos pés métricos e estrutura, mas assim

como do próprio texto em latim utilizado.

Page 2: A Evolução Da Polifonia Na Escola de Notre Dame - Tópicos

A Evolução da Polifonia na Escola de Notre-Dame

1. Definição de Polifonia

2. Breve histórico da música litúrgica católica romana

3. O Cantochão

4. Histórico do Uso do Cantochão na Música Polifônica

5. A Evolução da Polifonia entre os séculos IX-XII

6. Musica Enchiriadis

7. O Organum e o Início da Polifonia

8. A Escola de Notre-Dame

9. A Polifonia na Escola de Notre-Dame

10. Leonin

11. Perotin

12. Análise de trechos de Obras

13. Conclusão

GROUT, D. J.; PALISCA, C. V. História da Música Ocidental. Libsoa:

Gradiva. 1994.

HANS, N. Styles of Early Polyphony. Bulletin of the American

Musicological Society, n. 06, p. 32-33, set. 1940.

HANS. T. New Historical Aspects of the Parisian Organa. Speculum –

Medieval Academy of America, v. 25, n.1, p 21-35, jan. 1950.

WEBER, J. F. Early Polyphony to 1300. Notes – Music Library

Association, vol. 58, n.3, p.649-656, mar. 2002.