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A ERA NAPOLEÔNICA Profª. – Fatima Ap. de Freitas

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Page 1: A era napoleônica

A ERA NAPOLEÔNICA

Profª. – Fatima Ap. de Freitas

Page 2: A era napoleônica

1799

CONSULADO1804 IMPÉRIO

Governo dos Cem Dias

1814

1815

FASES DO GOVERNO DE NAPOLEÃO

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CONSULADO – 1799 a 1804• Ao assumir o poder com um golpe de Estado, Napoleão prometeu

aos franceses transformar a França na maior potência mundial.• Órgão executivo formado por três cônsules chefiando o poder

executivo ( Napoleão, Roger e Sieyés), quem comandava o governo era Napoleão, eleito primeiro cônsul.

• Ele comandava o exército, nomeava os membros da administração, propunha leis e conduzia a política externa.

• Os grandes financistas, industriais e comerciantes consolidaram-se como grupo dirigente da França.

• Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade da época da revolução foram suprimidos.

• As oposições foram aniquiladas por meio de uma severa censura à imprensa e da ação violenta dos órgãos policiais.

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ROGER, NAPOLEÃO E SIEYES

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• Esse período foi marcado pela recuperação econômica e pela reorganização jurídica e administrativa na França. Vejamos:

Centralização da administração nomeando funcionários de sua confiança; Implanta o CÓDIGO CIVIL em 1804, que defendia a liberdade individual, a

igualdade de todos perante a lei, o respeito à propriedade privada e o matrimônio civil separado do religioso;

ANISTIA aos conspiradores; Cria o Banco da França em 1800 para fortalecer a economia; Taxação de produtos importados e estimulou a produção e o comércio

franceses (protecionismo); Reorganização do ensino com o objetivo da formação de cidadãos capazes de

servir ao Estado; Restabelece relações com a Igreja Católica Católica, abalada pela revolução

através de um acordo chamado “Concordata” (1801) onde o papa aceitava o confisco dos bens da Igreja, e o Estado amparava o clero e reconhecia o catolicismo como religião oficial.

Mantém a Reforma Agrária no campo; Expansão imperial com as GUERRAS

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FASE DO IMPÉRIO

(1804 – 1814)

Observe a coroa de louros dourados e o título de imperador evocavam o

esplendor de Roma Antiga - Obra de Dominique Ingres, 1806.

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FASE DO IMPÉRIO (1804-• Apoiado pela elite, Napoleão foi proclamado “cônsul vitalício”

em 1802, tendo o direito de indicar seu sucessor.• Napoleão e o grupo político mobilizaram a opinião pública para

implantarem o império.• Em 1804 através de um plebiscito, 60% dos votantes

confirmaram a monarquia e indicaram Napoleão como imperador.

• Em 2 de dezembro de 1804, Napoleão foi coroado imperador na Catedral de Notre Dame.

• O papa Pio VII foi até Paris para coroar o imperador, e num gesto inesperado, Napoleão retirou a coroa das mãos do papa e ele próprio se coroou.

• Este gesto significava que não admitia autoridade superior a si mesmo.

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COROAÇÃO DE NAPOLEÃO E JOSEFINE

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• Em seguida coroou sua esposa Josefina, imperatriz.

• Bonaparte conferiu títulos de nobreza a seus familiares, nomeando-os para altos cargos públicos.

• Formou uma nova corte com os membros da alta elite militar, alta burguesia e antiga nobreza.

• Como símbolo do poder do império, construíram-se grandes monumentos como o “Arco do triunfo”, inspirado na arquitetura romana.

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ARCO DO TRIUNFO

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EXPANSÃO MILITAR• Napoleão empreendeu uma série de guerras para

expandir o domínio francês.• O exército foi fortalecido em armas e soldados,

tornando-se o mais poderoso da Europa na época.• O fortalecimento francês representava uma

concorrência para os ingleses, além disso o exemplo revolucionário francês poderia influir nos países de regimes absolutistas.

• Diplomatas ingleses empenharam-se em formar coligações internacionais contra o novo governo francês.

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• A primeira coligação reuniu tropas da Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia.

• Em outubro de 1805, Napoleão tenta invadir a Inglaterra, mas os franceses foram derrotados na “Batalha de Trafalgar” depois de seis horas de combate naval.

• Recuperados da derrota, Napoleão conseguiu sucessivas vitórias sobre seus inimigos vencendo a Batalha de Austerlitz, em 1805 na Áustria, na Prússia em 1806 e contra a Rússia em 1807.

• Bonaparte com o intuito de prejudicar economicamente a Inglaterra, decretou em 1806 o Bloqueio Continental, onde todos os países europeus teriam de fechar seus portos ao comércio inglês.

• Os países que desobedecessem seriam invadidos por seus exércitos.

• Observe o mapa do bloqueio.

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BATALHA NAVAL DE TRAFALGAR

BATALHA DE AUSTERLITZ

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• Desde 1810, a política militarista de Napoleão vinha sendo contestada pela população.

• Milhares de pessoas lamentavam a morte de familiares nas guerras e fora da França, as invasões provocavam reações nacionalistas.

• No plano econômico, o bloqueio continental foi ineficaz, pois vários países furaram o bloqueio, já que a França não possuía uma economia que reabastecesse o mercado.

• A falta de produtos estimulava o contrabando, o que aumentava gradativamente os preços.

• Como o czar Alexandre I da Rússia furou o bloqueio, Napoleão decidiu invadi-la em 1812 com um exército de 600 mil homens e 180 mil cavalos.

• A campanha foi um fracasso, pois as tropas francesas foram batidas pelo rigoroso inverno, cansaço e frio.

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CAMPANHA NA RÚSSIA

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• Diante das adversidades, Napoleão foi obrigado a retornar, mas a maioria dos soldados morreu na viagem de volta – segundo alguns analistas chegaram apenas 40 mil dos 600 mil que partiram, famintos e esfarrapados a Paris.

• Essa desastrosa campanha contra a Rússia, estimulou a segunda coligação: Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia, invadiram Paris em 6 de abril de 1814.

• Napoleão foi derrubado do poder e enviado para a ilha de Elba, no mar Mediterrâneo.

• O trono foi entregue a Luís XVIII, irmão de Luís XVII, da dinastia dos Bourbons, o rei que fora guilhotinado pelos revolucionários.

O desastre na campanha da Rússia

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O GOVERNO DOS CEM DIAS• Ciente da insatisfação popular, em março de 1815, Napoleão foge do exílio e

conseguiu regressar à França.• Foi aclamado pela população e pelas tropas, retornando ao poder.• Rússia, Prússia e Inglaterra uniram-se na 3ª. Coligação, e em junho de 1815, o

imperador foi definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica, após permanecer cem dias no governo.

• Bonaparte fez planos de fugir para a América, mas encontrou a costa fortemente vigiada pelos inimigos.

• Foi capturado pelos ingleses e encaminhado para a Ilha de Santa Helena, no meio do Oceano Atlântico, sob forte vigilância da Inglaterra.

• Lá permaneceu com sua corte até sua morte em 1821.• Foi enterrado na Ilha de Santa Helena.

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BATALHA FINAL DE WATERLOO

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ILHA DE SANTA HELENA – último exílio de Napoleão

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Cerca de 20 anos após sua morte, os restos mortais de Napoleão foi conduzido para Paris, num enorme cortejo fúnebre.

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O CONGRESSO DE VIENA

• Em 1814, Áustria, Prússia, Inglaterra e Rússia, entre outros, reuniram-se no Congresso de Viena.

• O objetivo básico desse congresso era o de restabelecer o antigo perfil geopolítico do continente europeu respeitando os interesses dos países vencedores na guerra contra Bonaparte.

• O governo francês teve de submeter a uma série de imposições como o pagamento de indenização de 700 milhões de francos aos vencedores, em razão dos prejuízos de guerra.

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Principais diretrizes do Congresso

• Restauração: retorno da situação política européia de 1792, restabelecendo os domínios territoriais antes da Revolução;

• Legitimidade: devolução do governo de cada país aos herdeiros das antigas monarquias;

• Solidariedade: aliança política entre as monarquias européias tradicionais com o objetivo de reprimir a onda liberal e democrática com a Revolução francesa e as guerras napoleônicas.

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A SANTA ALIANÇA• Em Viena, os representantes da Áustria, Prússia, E

Rússia, criaram a Santa Aliança, um pacto militar que assegurava as nações participantes o direito de intervir em países para reconduzir ao poder governantes destituídos por revoluções liberais na Europa.

• O objetivo desse pacto era conter a qualquer preço os movimentos nacionalistas, surgidos após a derrota de Napoleão.

• Ela propunha reprimir os movimentos de emancipação das colônias americanas contra suas metrópoles europeias.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASSaber e Fazer História – Gilberto CotrimHistória Novo Olhar – Marco Pellegrini

SUGESTÕES DE FILMES O Conde de Monte CristoNapoleãoMaria AntonietaDesirée