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A Era Napoleônica

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Informações sobre a era Napoleonica.1

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Page 1: A era napoleônica

A Era Napoleônica

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Quem foi Napoleão?

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Napoleão Bonaparte nasceu em Ajaccio, Córsega em 1769. Foi tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos e general aos 27 anos, saindo vitorioso em várias batalhas na Itália e na Áustria. Foi um dos chamados "monarcas iluminados", que aderiram ao movimento filosófico chamado Iluminismo. Napoleão esteve no poder da França durante 15 anos e nesse tempo conquistou grande parte da Europa.. Para os biógrafos, seu sucesso se deu devido a sua grande capacidade como estrategista, seu espírito de liderança e ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas.

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Cidade Natal de Napoleão

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Sua ascensão no exército Em 28 de agosto de 1793, realistas e soldados estrangeiros (ingleses, principalmente) ocupam Toulon, porto no Sul da França. Bonaparte, já capitão de artilharia, continua apoiando a Revolução e, no mesmo ano, é enviado ao cerco destinado a livrar Toulon da presença britânica. Concebe um plano eficaz e o submete a seus superiores, mas eles não lhe dão importância; nada acontece até que o comando das operações é entregue a um velho soldado, o general Dugomier, que percebe seu valor e o adota.

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Em dezembro de 1793, o ataque é realizado com sucesso, em conformidade com seu plano, e Bonaparte é encarregado de comandar a artilharia. Este episódio lhe vale o posto de general-de-brigada; é-lhe oferecido um comando no exército que combate os insurgentes do Oeste. Bonaparte não aceita e permanece em Paris.

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Bonaparte torna-se amigo do irmão mais moço de Robespierre; quando este político é derrubado, em 27 de julho de 1794, Bonaparte é preso como suspeito por algum tempo e logo libertado. Posto em liberdade, permanece em Paris sem nenhuma função efetiva, até que, em 1795, explode naquela capital a chamada Insurreição do Vindimiário, meio realista, meio baderneira, que ameaça derrubar o governo.

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Paul François Jean Nicolas, visconde de Barras, comandante do Exército do Interior, propõe-lhe combater a sublevação. Bonaparte aceita; não tem tropas suficientes para fazer frente à multidão que se aproxima, mas, à última hora, um jovem oficial de cavalaria, Joachim Murat, traz-lhe alguns canhões, obtidos no subúrbio. Bonaparte não hesita em fazer fogo sobre a multidão indefesa (mais tarde, ele dirá que limpara as ruas de Paris com um “sopro de metralha”).

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É uma chacina, mas que lhe dá ascendência sobre o Diretório. Alguns dias depois, Barras se torna um dos cinco membros do Diretório e Bonaparte é promovido a general de divisão e o substitui no comando do Exército do Interior.

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Napoleão no diretório

Ele era o general francês mais popular e famoso da época. Quando estourou a revolução, era apenas um simples tenente e, como os oficiais oriundos da nobreza abandonaram o exército revolucionário ou dele foram demitidos, fez uma carreira rápida. Aos 24 anos já era general de brigada.

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Após um breve período de entusiasmo pelos jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de 1795.

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Enviado ao Egito para tentar interferir nos negócios do império inglês, o exército de Napoleão foi cercado pela marinha britânica nesse país, então sobre tutela inglesa. Napoleão abandonou seus soldados e, com alguns generais fiéis, retornou à França, onde, com apoio de dois diretores e de toda a grande burguesia, suprimiu o Diretório e instaurou o Consulado, dando início ao período napoleônico em 18 de Brumário (10 de Novembro de 1799).

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O Consulado era representado por três elementos: Napoleão, o abade Sieyès e Roger Ducos. Na realidade o poder concentrou-se nas mãos de Napoleão, que ajudou a consolidar as conquistas burguesas da Revolução.

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O consulado No Consulado, buscou-se alcançar o equilíbrio entre as conquistas militares e questões que afligiam internamente a França. No plano econômico a primeira medida consistiu na criação de um banco nacional (Banco da França) que deveria controlar a emissão de moeda e financiar os negócios da burguesia. Dessa forma, o projeto industrialista francês contaria com a participação direta do Estado.

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Para tranquilizar os conflitos entre os populares e o clero, Napoleão reatou as relações com a Igreja em 1801. Tal reaproximação enfraquecia os motins contra as igrejas e templos religiosos da França. Buscando ampliar seu poder, Napoleão ainda estendeu seu mandato por mais dez anos e rebaixou os demais cônsules à meras funções consultivas. A partir desta medida, o primeiro cônsul teve condições para nomear os ministros ao seu próprio gosto.

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A centralização política observada no período deu poderes para que Bonaparte controlasse o país de maneira absoluta. No plano educacional estipulou que o ensino seria uma obrigação a ser cumprida pelo Estado. Diversos internatos escolares, chamados liceus, foram criados nessa época. Além disso, instituições de ensino superior foram criadas para suprir a demanda por funcionários públicos e oficiais do Exército.

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No ano de 1804 foi criado o Código Civil Napoleônico. Nele, todos os anseios da burguesia foram garantidos por meio da defesa do direito a propriedade. Em âmbitos mais gerais, a nova constituição ainda defendeu o principio de igualdade e liberdade a todos os cidadãos franceses. Nas colônias, o pacto colonial fora restabelecido visando claramente fomentar o desenvolvimento da economia francesa.

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Um dos mais importantes pontos da constituição, no entanto, tratava do poder designado a Napoleão Bonaparte. De acordo com a nova lei, ele passou a ser considerado cônsul vitalício. Com tal medida, abriram-se portas para que Bonaparte assumisse poderes de imperador. Naquele mesmo ano foi feito um plebiscito que o promoveu ao cargo de imperador com o título de Napoleão I.

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Nesse momento, a população francesa fazia de Napoleão uma verdadeira unanimidade política. Sua origem popular e sua habilidade militar personificaram o ideal revolucionário francês. Mediante as autoridades políticas e religiosas, Napoleão legitimou seu poder com sua autocoroação. Era o início do Império Napoleônico.

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O Império Napoleônico

O Império Napoleônico nasce de forma oficial em 1804, quando um plebiscito referenda o primeiro-cônsul como imperador da França. Napoleão é sagrado pelo papa Pio VII na Catedral de Notre Dame, em dezembro do mesmo ano. Coroado sob o nome de Napoleão I, preocupa-se em consolidar seu poder, modernizar a França e retomar a tradição do despotismo esclarecido.

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A convivência com as potências europeias torna-se insustentável por causa da política de guerra permanente do Império, que leva à formação de coalizões contra os franceses. Napoleão I tenta invadir a Inglaterra, mas é derrotado. Volta-se, então, para a Europa Central. Vence a Áustria na Batalha de Austerlitz. Por meio de guerras e acordos, domina a Itália, a Holanda (Países Baixos) e boa parte da Alemanha. Após invadir a Prússia oriental e a Polônia (1806), Napoleão obriga a Rússia a aliar-se à França contra os ingleses e estabelece um bloqueio continental que impede o comércio de mercadorias inglesas na Europa.

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O expansionismo gera novas dificuldades. Em 1809, o Exército imperial enfrenta rebeliões militares na Espanha e assiste à formação de uma nova coalizão contra o Império. No mesmo ano, Napoleão derrota novamente a Áustria e assina a Paz de Viena. A aproximação dos dois Estados é reforçada pelo casamento do imperador com a arquiduquesa Maria Luísa da Áustria. Em 1810, o Império Napoleônico atinge o máximo de seu poder, com a anexação da Holanda e do litoral alemão. Nessa época, o Império tem 71 milhões de habitantes, dos quais apenas 27 milhões são franceses.

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O bloqueio continental Após se industrializar e se projetar economicamente, a França se tornou uma ameaça para a Inglaterra, que naquela época era a maior potência industrial do mundo. Para enfrentar a França de Napoleão, a Inglaterra aliou-se à Áustria e à Rússia, países que almejavam deter o avanço dos ideais da Revolução Francesa em seus territórios. Com isso, em outubro de 1805, Napoleão tentou medir forças com os ingleses no mar, no entanto a frota francesa foi destroçada na Batalha de Trafalgar.

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Em contrapartida, um mês e meio após essa batalha no continente, o exército napoleônico venceu a Áustria na Batalha de Austerlitz e, no ano seguinte, venceu a Prússia na Batalha de Iena. Logo em seguida, Napoleão decretou o Bloqueio Continental no qual todos os países do continente europeu foram proibidos de negociar com a Inglaterra e de receber navios ingleses em seus portos.

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Em 1807, Bonaparte obteve outro sucesso militar e diplomático: após derrotar os russos em território polonês, obrigou o czar Alexandre I a assinar o Tratado de Tilsit. Nesse acordo, a Rússia se comprometia a respeitar o bloqueio econômico imposto à Inglaterra e reconhecer a hegemonia francesa na Europa. Em 1807, Bonaparte obteve outro sucesso militar e diplomático: após derrotar os russos em território polonês, obrigou o czar Alexandre I a assinar o Tratado de Tilsit. Nesse acordo, a Rússia se comprometia a respeitar o bloqueio econômico imposto à Inglaterra e reconhecer a hegemonia francesa na Europa.

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Com a informação de que o pequeno e empobrecido reino de Portugal continuava a manter laços comerciais com a Inglaterra, Napoleão ordenou que o invadissem. Diante disso, a corte portuguesa mudou-se para o Brasil.

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A derrota na RússiaA retirada de Napoleão da Rússia, ocorrida em 1812, foi um dos maiores desastres militares de todos os tempos. O Imperador da França, um gênio no campo de batalha e na administração do país, subestimou totalmente o seu adversário. Não levou em consideração a capacidade e a tenacidade da resistência dos russos, nem os efeitos brutais do inverno naquela imensa região do mundo. O resultado da malfadada campanha foi a perda de mais de 400 mil soldados e o início do fim do seu império.

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O Governo dos Cem Dias Governo dos Cem Dias – Março / junho 1855. Após a derrota na batalha de Fontainebleau, na Rússia, Napoleão foi levado para Elba, onde ficou exilado. Foi realizado o Congresso de Viena e Luís XVIII tomou posse do governo na França. Porém, Napoleão fugiu de Elba e retornou à França iniciando o governo dos Cem Dias. Um exercito com 200 mil homens e a batalha derradeira ocorreu em Waterloo, na Bélgica. Após a derrota Napoleão foi levado para a ilha de Santa Helena, onde faleceu em 1821.

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O Congresso de Viena

Em Novembro de 1814, os países da 6a Coligação reuniram-se no Congresso de Viena para redesenhar o mapa da Europa Pós - Napoleônica . Dois princípios básicos orientaram as resoluções do Congresso : A restauração das dinastias destituídas pela Revolução e consideradas "legítimas" ; A restauração do equilíbrio entre as grandes potências, evitando a hegemonia de qualquer uma delas.