a enfermagem numa visão transpessoal

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A ENFERMAGEM NUMA VISÃO TRANSPESSOAL Autora: Maria Irene da Paz Valente Professora Coordenadora da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda Na sequência do artigo anterior sobre : “Pensar Enfermagem é necessário” surge este “A Enfermagem numa visão transpessoal”. A Enfermagem Transpessoal utiliza o Cuidar-Curar como artes curativas empenhadas na transformação pessoal e de cura holística, em vez do tratamento e cura tradicional, centrado na eliminação dos sintomas. Aivanhov em Pensamentos (2007) refere-nos que: “Todas as manifestações no plano físico são a concretização de elementos que existem nos mundos subtis. Por isso, pode-se dizer que todas as doenças que atingem os humanos têm origem nas suas próprias fraquezas, são eles que provocam as suas doenças. Cada doença é consequência de determinada desordem. E o cancro, que se manifesta por uma proliferação anormal, desordenada, de células, é consequência de uma desordem, de uma anarquia. Para vos prevenirdes contra o cancro, deveis, é claro, tomar precauções em relação aos alimentos, ao ar, etc. Mas, acima de tudo, trabalhai com a harmonia. Permanecei todos os dias, conscientes, vigilantes, a fim de nunca aceitardes em vós durante muito tempo um estado de desordem. Cada estado emite vibrações que se propagam até às células do corpo, e um estado de anarquia opõe-se à boa circulação das correntes, criando tumores que o organismo, um dia, já não consegue combater”. Dentro da filosofia do Cuidar Transpessoal a percepção interna e a energia tomam novos significados. Santer (1987) salientou que na modalidade de Cuidar-Curar dentro de um paradigma de consciência, cuidar pode ser descrito e classificado de acordo com o nível de conhecimento que influencia o Enfermeiro. A autora coloca a hipótese de que as intervenções ou modalidades de cuidados que operam numa “frequência elevada e níveis elevados de consciência terão grande influência, uma vez que afectarão todos os níveis mais baixos de consciência, que são operativos para o doente”. Se tivermos presente que as Formas-Pensamento e Formas-Sentimento/Emoções vão repercutir- se a nível celular sob a forma de harmonia ou desarmonia e doença, então o Enfermeiro ao intervir no doente com um nível de consciência e vibração mais elevados, vai ajudá-lo a elevar o seu nível vibracional contribuindo assim para a reversão do processo de desarmonia, e consequentemente para a cura do doente. Para compreendermos como decorre o processo analisemos antes de mais que o corpo humano tem em média entre 60 a 70% de água. Logo, numa perspectiva física, o ser humano é sobretudo água. A água serve como transportadora de energia para todo o corpo, à semelhança de um vagão que se move ao longo dele. Se o corpo está obstruído e sujo o vagão e a sua carga não chegam ao destino, ou chega igualmente suja/contaminada. A água do rio permanece pura porque está em permanente movimento, pois se estagna morre. À semelhança da água do rio, também a água ou o sangue corporal deve estar em movimento para que a saúde se manifeste. Mas porque a água ou o sangue no organismo estagnam? Podemos ver essa situação como a estagnação das emoções. Quando as nossas emoções fluem pelo nosso corpo, sentimos uma sensação de alegria e aproximamo-nos da saúde física. 1

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Page 1: A Enfermagem Numa Visão Transpessoal

A ENFERMAGEM NUMA VISÃO TRANSPESSOAL

Autora: Maria Irene da Paz Valente

Professora Coordenadora da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda

Na sequência do artigo anterior sobre : “Pensar Enfermagem é necessário” surge este “A Enfermagem numa visão transpessoal”. A Enfermagem Transpessoal utiliza o Cuidar-Curar como artes curativas empenhadas na transformação pessoal e de cura holística, em vez do tratamento e cura tradicional, centrado na eliminação dos sintomas.

Aivanhov em Pensamentos (2007) refere-nos que: “Todas as manifestações no plano físico são a concretização de elementos que existem nos mundos subtis. Por isso, pode-se dizer que todas as doenças que atingem os humanos têm origem nas suas próprias fraquezas, são eles que provocam as suas doenças. Cada doença é consequência de determinada desordem. E o cancro, que se manifesta por uma proliferação anormal, desordenada, de células, é consequência de uma desordem, de uma anarquia. Para vos prevenirdes contra o cancro, deveis, é claro, tomar precauções em relação aos alimentos, ao ar, etc. Mas, acima de tudo, trabalhai com a harmonia. Permanecei todos os dias, conscientes, vigilantes, a fim de nunca aceitardes em vós durante muito tempo um estado de desordem. Cada estado emite vibrações que se propagam até às células do corpo, e um estado de anarquia opõe-se à boa circulação das correntes, criando tumores que o organismo, um dia, já não consegue combater”.

Dentro da filosofia do Cuidar Transpessoal a percepção interna e a energia tomam novos significados. Santer (1987) salientou que na modalidade de Cuidar-Curar dentro de um paradigma de consciência, cuidar pode ser descrito e classificado de acordo com o nível de conhecimento que influencia o Enfermeiro. A autora coloca a hipótese de que as intervenções ou modalidades de cuidados que operam numa “frequência elevada e níveis elevados de consciência terão grande influência, uma vez que afectarão todos os níveis mais baixos de consciência, que são operativos para o doente”. Se tivermos presente que as Formas-Pensamento e Formas-Sentimento/Emoções vão repercutir-se a nível celular sob a forma de harmonia ou desarmonia e doença, então o Enfermeiro ao intervir no doente com um nível de consciência e vibração mais elevados, vai ajudá-lo a elevar o seu nível vibracional contribuindo assim para a reversão do processo de desarmonia, e consequentemente para a cura do doente. Para compreendermos como decorre o processo analisemos antes de mais que o corpo humano tem em média entre 60 a 70% de água. Logo, numa perspectiva física, o ser humano é sobretudo água. A água serve como transportadora de energia para todo o corpo, à semelhança de um vagão que se move ao longo dele. Se o corpo está obstruído e sujo o vagão e a sua carga não chegam ao destino, ou chega igualmente suja/contaminada. A água do rio permanece pura porque está em permanente movimento, pois se estagna morre. À semelhança da água do rio, também a água ou o sangue corporal deve estar em movimento para que a saúde se manifeste. Mas porque a água ou o sangue no organismo estagnam? Podemos ver essa situação como a estagnação das emoções. Quando as nossas emoções fluem pelo nosso corpo, sentimos uma sensação de alegria e aproximamo-nos da saúde física.

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Parece-nos pertinente recordar as investigações que o japonês Dr. Emoto (2006) realizou com a molécula de água, revelando-nos claramente como esta reage e memoriza as mensagens que chegam até ela. Quando a molécula de água foi exposta à palavra “obrigado” em várias línguas, formou bonitos cristais hexagonais.

Quando foi exposta à palavra “parvo” produziu cristais deformados e fragmentados, semelhantes de quando foi exposta à música heavy-metal.

Quando foi exposta a expressões positivas “vamos fazer isto”, ou a orações, criou cristais atraentes e bem formados, mas quando foi exposta a expressões negativas como “faz isso” não formava qualquer cristal. A lição desta experiência tem a ver com o poder das palavras e o efeito da sua vibração. Se a vibração é boa tem um efeito positivo, enquanto que se for negativa tem o poder de destruir. As palavras são uma expressão da alma e é muito provável que o estado da nossa alma tenha um enorme impacto na água do nosso corpo, afectando-a profundamente, quer no sentido positivo, quer no sentido negativo, vejamos que a um bom estado de saúde, corresponde geralmente, um estado de alegria e bom humor. Na figura abaixo observamos do lado esquerdo a água altamente poluída da represa Fujiwara enquanto no lado direito é a mesma água depois de ser exposta a mantras budistas, as imagens falam por si.

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Com a recente popularidade da musicoterapia, o Dr. Emoto decidiu observar o efeito que os diferentes estilos de música tinham na estrutura da água. Colocou a água congelada entre dois altifalantes ao longo de diversas horas e fotografou os cristais que se formaram depois de a água ter sido congelada. Tendo-se observado diferenças muito significativas de acordo com o tipo de música, como se pode observar nas figuras que se seguem.

Por outro lado quando foi exposta à música heavy-metal, a molécula de água não revelou qualquer cristal, ficando idêntica, quando exposta à palavra “parvo”, como se pode observar na figura seguinte.

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Música heavy-metal Na experiência do Dr. Emoto o cristal mais bonito encontrado, foi quando expôs a água às palavras “amor e gratidão”.

Na sequência desta experiência o Dr. Emoto concluiu que a água de uma forma muito clara ensina-nos como viver as nossas vidas. Que interesse tem este conhecimento para a Enfermagem? Tem na medida que o Enfermeiro é aquele que está ao serviço do outro, da forma mais intensa e íntima e vibra numa frequência única, como todo o ser humano. Se está triste, irá imitir uma frequência de tristeza, se está alegre vai emitir uma frequência correspondente, repercutindo-se no meio ambiente e nas pessoas que cuida. O ser humano tem capacidade para ressoar com todas as outras criaturas e objectos encontrados na natureza, através das suas Formas-Pensamento e Formas-Sentimento/Emoções. A compreensão disto é essencial para que o Enfermeiro compreenda a importância da manutenção da harmonia em si para a manutenção da saúde própria e do Planeta. Só assim ele está apto, a ajudar o paciente que chega até ele pedindo ajuda. Na medida em que o Enfermeiro tem esta compreensão ajuda-se a si, e ajuda o paciente a ter uma compreensão mais profunda do fenómeno que está ocorrendo na sua vida e através de esclarecimentos adequados ensina-o a disciplinar as suas emoções e pensamentos, mantendo-os positivos. Assim, o Enfermeiro vai actuar no plano físico onde o paciente apresenta

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manifestações de desequilíbrio, através dos cuidados físicos mas também vai actuar ao nível das causas desses problemas, ajudando o paciente a atingir e a manter a harmonia interna. Assim actua, duma forma holística, contribuindo para o restabelecimento da saúde e autonomia do paciente enquanto ser humano. Recordamos neste momento uma afirmação do grande filósofo Aristóteles, citada por Romo (2005), que nos revela com clareza como os processos de desarmonia se instalam silenciosamente.

“Pensamento torna-se palavra que se torna acção que se torna hábito que se transforma em carácter que se torna destino”

Nesta afirmação transparece claramente a responsabilidade que cada ser humano tem em todas as circunstâncias da sua vida. Pois pelo simples facto de estar na sua vida, é da sua responsabilidade pela ressonância vibratória em que se encontra. Num sentido literal, podemos dizer que o mundo todo que experienciamos, é criação nossa, incluindo os pacientes com os quais interagimos. Eles surgem na experiência daquele Enfermeiro, porque este dentro de si, pela frequência vibratória que manteve, criou condições para que tal ocorresse, ou seja, os pacientes com os quais interage, reflectem os aspectos internos que estão em desequilíbrio e precisam ser cuidados e curados em si mesmo. Concordamos com Watson (2002) quando nos diz, que a energia de alta frequência da consciência de cuidar/amar e a intencionalidade do Enfermeiro afecta o sistema de baixa frequência, dentro de uma dada interacção, vindo para dentro de um campo de energia partilhado ou campo de consciência. Assim a energia da consciência do Enfermeiro teria o potencial para mudar todo o campo de consciência do paciente num dado momento, através das suas Formas-Pensamento conscientes e carregadas de intencionalidade. Se a pessoa é vista como um espírito corporizado, possuindo uma alma, então é possível que qualquer uma das modalidades de cuidar utilizadas, possa ser efectivamente permeável a outros níveis de consciência e o toque terapêutico dispare memórias involuntárias, arquétipos, ligações profundas que residem nas células, músculos e psique, ou até níveis mais profundos, levando uma corrente simbólica de memórias de Infância e do Além. Watson (2002) faz apelo ao conceito sagrado do toque, presença sagrada e movimento e estar sagrados, quer estejamos a tocar almas ou corpos. Já Nightingale citada pela mesma autora, descreve o corpo físico “como o Templo do Espírito de Deus”. Este conceito toma um significado totalmente novo na perspectiva da Enfermagem Transpessoal. Nightingale tornou explícito que a Enfermagem lida com o Espírito Humano e que os Actos de Enfermagem são a Arte pela qual os doentes são capacitados para se desenvolverem espiritualmente. É o nível da nossa consciência, que dá forma às nossas práticas. Se o Enfermeiro possui uma consciência elevada de Cuidar, uma intencionalidade através do Toque e Formas de Pensamento direccionadas para a cura sagrada, para a harmonia e para o bem do todo, então um contexto de curar é criado, como um espaço sagrado para cada ocasião de cuidar, em que cada acto potencia a cura. Sabemos que a força de coesão do Universo é o Amor Incondicional, que permite a manifestação na diversidade. Logo, toda a desarmonia, tem como origem a falta de amor e consequentemente

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a falta de perdão, por não manifestar a perfeição. Assim, à medida que o Enfermeiro internamente, é capaz de se perdoar e amar incondicionalmente, tal como é, equilibra o seu ser. Se o Enfermeiro quer melhorar a sua vida, deve-a curar. Se deseja curar alguém, deve curar-se a si mesmo, e à medida que internamente se cura, através do perdão e amor incondicional, melhora a si mesmo e o seu mundo, incluindo o profissional, ajudando duma forma indirecta todos aqueles que chegam até si. Pode fazê-lo recondicionando conscientemente a sua energia através de mantras e decretos. Uma das formas para se conseguir tal resultado, é ficar diariamente, por um período de tempo em silêncio, enquanto pronuncia para si mesmo “sinto muito eu te amo”, invocando assim o Espírito do Amor, para que ele cure dentro do seu ser, o que estava criando dentro de si, as circunstâncias desarmoniosas externas. À medida que o Enfermeiro se vai melhorando, enquanto pessoa, o seu nível vibratório elevar-se-á e todos os que o contactarem sentirão a diferença, porque eles próprios melhorarão. Estas modalidades transpessoais de Cuidar-Curar, podem ser consideradas Pré-Modernas. Contudo estão agora localizadas dentro de um paradigma diferente, dentro de uma nova Cosmologia Watson (2002). Constroem-se sobre o cultivar a elevação vibracional pela presença da consciência de cuidar-curar através da intencionalidade da cura e harmonia com o todo. Shephard (1993), indica-nos um arquétipo feminino sagrado como forma de estar do Enfermeiro nas relações interpessoais, que inclui:

• Sentimentos: defendendo a pesquisa e o inquérito motivado pelo amor e pelo cuidar, trazendo sentimentos de novo, para o nosso discurso quer nas salas de aula quer nos estabelecimentos clínicos.

• Receptividade: escutar o Eu, os Outros e a Natureza, recebendo, relembrando e reaprendendo acerca de nós próprios e do nosso estar no mundo.

• Subjectividade/Intersubjectividade: descobrindo-nos através do conhecimento, do diálogo e das experiências com as diferentes leis da vida.

• Multiplicidade: considerando as nossas teias de interacção, teias de cura, comunidades curativas e aumentando a diversidade em ser e saber, vivendo e evoluindo como seres espirituais.

• Alimentando: reclamando a Enfermagem como sendo o arquétipo sagrado para alimentar, trazer calor e beleza para a nossa vida pessoal, vidas interiores e para o que nos rodeia, alimentando uma consciência em expansão, fornecendo conforto, tranquilidade, segurança e espaço curativo.

• Cooperar: relatar e trazer a harmonia e o todo para os nossos actos, relacionamentos e ambientes.

• Intuir: desenvolvendo a Arte de Ser, usando a imaginação e construindo um futuro do que pode ser, em vez de se conformar com o que é.

• Ligação: formando uma visão da totalidade, de ligação, de ontologia relacional de ser, saber e fazer.

• Amar e Cuidar: desenvolver o alicerce do ser, para a prática profissional; a fonte de inspiração, de compaixão, de obrigação e de energia.

• Paz: dentro desta justificação Pós-Moderna para novas possibilidades do cuidar transpessoal, nós não procuramos apenas o cuidar e o curar, mas também para oferecer uma esperança para a paz.

A Enfermagem é uma profissão e uma disciplina que se encontra numa encruzilhada, na sua maturação e nas escolhas dos seus paradigmas. Se a Enfermagem não fizer a escolha para a

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transformação e maturação dentro do seu próprio paradigma, provavelmente outro grupo profissional emergirá para ir ao encontro às necessidades do público, cada vez mais exigente. A Enfermagem além de integrar os aspectos médicos e tecnológicos nas suas práticas, deve também transformá-los, juntamente com uma visão completamente nova, acerca da prática avançada da Enfermagem. O Enfermeiro onde quer que esteja é chamado a proporcionar espaço para “erguer a luz que é” e transmiti-la; evocando o que disse Lewis citado por Watson (2002) “a transformação só pode ocorrer, através de um regresso ao nosso centro humano, à nossa própria luz”. Diz um cântico dos Índios Navajo citado por Watson (2002) “caminhem na beleza abençoando os tempos, em que a paz interior irradia exteriormente estabelecendo ligação com a ordem e beleza da Natureza (o Todo). Como Enfermeiros possamos também caminhar no nosso próprio poder, na nossa própria luz e na nossa própria beleza e transmiti-la irradiando o cuidar, a cura e a paz, para saudar o novo Homem e o novo mundo. BIBLIOGRAFIA

AIVANHOV, Omraam Mikhael (2007) – Pensamentos Quotidianos. Vol. XVII, Ed. Edições Prosveta, Lisboa.

AIVANHOV, Omraam Mikhael (sd) - Harmonia e Saúde. Ed. Edições Prosveta, Lisboa. AIVANHOV, Omraam Mikhael (sd) – Centros e Corpos Subtis. Ed. Edições Prosveta, Lisboa.

BRENNAN, Bárbara Ann (1987) – Mãos de Luz. Ed. Pensamento, São Paulo. MASARU EMOTO (2006) – As mensagens escondidas na água. Ed. Estrela Polar, Cruz Quebrada. KYRIACOS C. Markides (1985) - O Mago de Strovolos. Ed. Pergaminho, São Paulo. ROMO, Rodrigo (2005) – Tratado de Cura Quântica Estelar. Ed. Angelorum Novalis, Lisboa. SARTER (1987) - Evolutionary idealism: a philosophical foundation for holistic nursing theory. Advances in nursing science. 9 (2), 1-9. SHEPHARD, L. J. (1993) – lifting the veil: the feminine face of science. Shambhale Publications, Boston. WATSON, Jean (2002) - Enfermagem Pós-Moderna e Futura - um novo paradigma da Enfermagem. Ed. Lusociência, Camarate.

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