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A DOENÇA DOS CUSTOS por: Nathália Nunes Resumos Comentados: The Cost Disease / William J Baumol

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Page 1: A DOENÇA DOS CUSTOS - Grupo Giovanoni · O custo de cuidados de saúde, educação e outros campos da economia conhecidos como "serviços pessoais" estão condenados a crescerem

A DOENÇA DOS CUSTOSpor: Nathália Nunes

Resumos Comentados: The Cost Disease / William J Baumol

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2A Doença dos Custos |

The cost disease é um dos livros mais aclamados por profissionais de saúde e governo do mundo. Ele foi lido por grandes nomes, como o Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama e é referência para a construção e idealização de novas reflexões e políticas na área.

Os altos custos em saúde no mundo são alarmantes para todos: usuários, academia, governo, provedores e indústria. Por esse motivo, William J. Baumol explora as causas dos problemas e oferece explicações simples e com sentido. Ele identifica a doença do custo como a maior fonte de aumento de gastos e custos dos setores de serviço da economia.

Ele apresenta todas as causas, as respostas do setor e a maneira com a qual os indivíduos podem lidar com esses aumentos de custo. Ele garante que, por mais que os custos aumentem a taxas estratosféricas, a população poderá pagar por eles.

Entender como setores mais estagnados da economia, como saúde, educação e artes se comportam e a resposta da sociedade para estes aumentos pode garantir melhor utilização destes serviços e aproveitamento do cuidado.

Introdução

Fonoaudióloga formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2013) e, assim, apaixonada por comunicação. Atuou, durante a graduação, em diversos projetos institucionais e, dentre eles, foi Diretora de Marketing por dois anos consecutivos (2010/2011), Diretora Vice-Presidente (2011) da Medicina Jr. - Empresa Jr. de Gestão em Saúde da FMUSP e organizadora da Liga de Gestão em Saúde da FMUSP. Estagiou e participou de eventos sobre Oferta e Sistemas de Saúde europeus em Portugal (2011/2012).

Nathália Nunes Community Manager

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Conteúdo

Introdução 03

Espírito empreendedor 04

Ser empreendedor 05

Linguajar básico 06

Ferramentas

Crowdfunding 08 Business Model Canvas 08 Design Thinking 09 Bibliografia Recomendada 10

Eventos 12

!Empreendedorismo Na Saúde

Por que a saúde é diferente? 14

Como está a saúde nos EUA? 15

Como está a saúde no Brasil? 16

Quais tipos de startups? 17

Diagnóstico 18 Tratamento 19 Equipamentos 21 Digital 22

E quanto ao futuro? 24

A Doença dos Custos |

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PARTE IThe Survivable Cost Disease

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5A Doença dos Custos |

O custo de cuidados de saúde, educação e outros campos da economia conhecidos como "serviços pessoais" estão condenados a crescerem significativamente, porque a quantidade de trabalho envolvida para produzir estes serviços é de difícil redução. Desde a Revolução Industrial, os avanços na produtividade têm diminuído o trabalho para várias atividades de fabricação e montagem de produtos, mas nas áreas destes serviços pessoais, a automação nem sempre é possível e não verificamos diminuição da taxa de trabalho por aumento de produtividade tão frequentemente quanto nos setores de produtos.

A análise feita do livro segue a linha de que não importa o quão caras a saúde e/ou a educação serão, a sociedade sempre poderá pagar por elas. Como isso nos afetará então? Um cálculo direto diz que, se os gastos com a saúde continuarem crescendo ao passo que estão agora, eles passarão de 15% da renda de uma pessoa (dado de 2005) a 62% em 2105. Como poderemos pagar pelos serviços de saúde e educação então? O livro mostrará a relação entre o aumento de produtividade e da capacidade de financiarmos estes altos custos.

Introdução

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6A Doença dos Custos |

O aumento de custos em todas as áreas da saúde foi denominado de doença de Baumol ou "a doença do custo". A educação também acompanha este crescimento. Nos Estados Unidos, desde a década de 80, o custo da educação superior cresceu 440%, quatro vezes mais do que a inflação no mesmo período. A saúde apresenta aumento de 250% de crescimento, também muito maior que a inflação média no mesmo espaço de tempo. A ideia é de que o aumento de produtividade que permite maior criação de tecnologias e de novos serviços e um padrão de vida melhor aumenta a doença do custo, mas dá à sociedade meios de financiá-lo.

Este aumento de custos é só característica dos Estados Unidos da América? Foi verificado que de 1995 a 2004 o custo de educação subiu drasticamente nos sete países mais desenvolvidos do mundo. Os EUA apresentaram os maiores aumentos, mas países como o Reino Unido, a Holanda e a Dinamarca não ficaram muito atrás. Na saúde, todos os países tentaram conter o aumento nestes custos, mas todos falharam. Entre 1960 e 2008, os EUA gastaram mais per capita em saúde do que Canadá, Alemanha, Japão, Reino Unido e Holanda, mas, durante o período observado, os custos vêm crescendo a taxas maiores e mais rapidamente em outros países que não os EUA. A taxa de crescimento dos gastos em saúde do Japão foram as maiores no período tratado. Os salários dos profissionais de saúde, por outro lado, mal se mantiveram acima da inflação.

O fato do problema ser universal e persistente mostra que não é um modelo de saúde ou outro que apresenta erros de administração. Há vários motivos para este custo aumentar, como o envelhecimento da população, tecnologia, demanda induzida por novos materiais (supply-induced demand) e o receio da má-prática.

Por que os custos continuam crescer?

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7A Doença dos Custos |

O que Causa a Doença do Custo? Ela vai Persistir?O motivo do aumento do custo para saúde e educação é importante para sabermos se o aumento é passageiro ou será permanente, além de nos dar possibilidade de inferir a influência disso na nossa vida, em geral.

No caso da saúde, o fenômeno tem alguns fatores: envelhecimento populacional, preços de farmacêuticas e fornecedores de tecnologia médica, processos contra médicos e outros envolvidos em saúde, baixa competitividade na profissão médica e altos salários de médicos. Além desses, é claro, há outros fatores e, ao que parece, nenhum deles constitui um fator principal nos aumentos de custos de saúde.

Em uma explicação básica, tem-se que a doença do custo se baseia no aumento dos custos de saúde que aumenta mais que o aumento da taxa de inflação média da economia. O custo de muitos produtos, no geral industrializados, diminui, ao passo que os custos de serviços pessoais aumentam. O item principal para tal diferença entre as produções é o ser humano. Nos itens com aumento de custos, o ser humano não pode ser reposto por uma máquina. Então, o custo da produção de carro sempre diminuirá e, caso haja aumento de 2% do salário dos funcionários envolvidos, os custos estarão cobertos com a economia na produção. No caso de serviços pessoais, caso haja aumento de 2% no salário dos profissionais, o preço deverá ser aumentado ou o profissional deverá dedicar mais horas ao trabalho. A qualidade está inteiramente ligada ao tempo expendido no trabalho e há o fator do diagnóstico, remotamente impossível de ser automatizado.

Comentário EmpreenderSaúde

A questão do diagnóstico poder ou não ser automatizado é uma questão crítica no pensamento de vários autores, porém nos EUA recentemente o Teladoc tem realizado consultas médicas por telefone (que na nossa visão não podem e nem devem substituir todos os tipos de consultas, mas podem resolver em casos simples - a maioria), com um case em que a empresa Rent-A-Center economizou 1.2 milhão de dólares oferecendo Teladoc para os funcionários, o que ainda envolve o médico, porém reduz bastante o custo humano. O famoso investidor Vinod Khosla também disse recentemente que acredita que as máquinas irão sim substituir o fator humano no diagnóstico, pois de acordo com ele “humanos não são bons quando 500 variáveis afetam uma doença. Nós podemos lidar com três ou cinco, sete, talvez”.

Portanto, é inerente ao processo de crescimento econômico que atividades com baixa possibilidade de redução de trabalho sejam as mais críticas para o bem-estar da comunidade. É previsível, então, que a doença do custo não seja um fenômeno passageiro.

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8A Doença dos Custos |

Apesar dos persistentes aumentos dos custos de saúde, nós podemos pagar por ela. Isto não significa dizer que a sociedade não é afetada pela doença do custo. Ao passo que os bens das famílias e a qualidade de vida aumentaram em termos de poder aquisitivo, muitos serviços perderam qualidade. Empreendedores, responsáveis por estimular uma demanda de consumo e alimentar a competitividade, buscam maneiras de manter os custos baixos. A maneira mais simples e mais comum de reduzir estes custos é o "Faça você mesmo", passando a responsabilidade da realização do serviço para o usuário, diminuindo o aumento do custo pelo fator humano. A lógica influencia diferentes áreas, desde a lavanderia que o indivíduo, muitas vezes, faz por conta, até a limpeza de sua casa, devido a redução do número deste tipo de profissional e do aumento de custo que terceirizar estes serviços implica.

Os caixas-eletrônicos, a torradeira, a máquina de lavar roupas são exemplos de máquinas que substituíram atividade humana. No campo da saúde, o uso de robótica para cirurgias já é testado e usado em alguns casos. A presença do médico, em algumas situações, ocorre para o caso de alguma emergência.

Na saúde e na educação o aumento de custo não é freado pela diminuição de qualidade do procedimento. Ao contrário, cada vez mais teremos melhor formação acadêmica e saúde de mais qualidade.

O Futuro Chegou

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9A Doença dos Custos |

Produtividade torna a sociedade mais rica, proporciona a ela maior oportunidade de pagar por bens materiais e serviços. Se o aumento da produtividade, por um lado, produz mais material para ser consumido pela população, por outro, gera maior impessoalidade em profissões como da saúde, da educação e das artes performativas.

Um dos reflexos mais claros está no serviço de coleta de lixo. O custo deste profissional é cada vez maior, não porque sua produtividade por um período de tempo diminuiu, mas porque o custo da produção de computadores, embalagens e outros produtos diminuiu e, assim, o responsável pela coleta tem de trabalhar mais para manter a cidade limpa.

Outro ponto de vista interessante vem da análise de quanto tempo é necessário para a aquisição de "fast food". Para se comprar um big mac, a média de tempo de trabalho necessária passou de 27 minutos, em 1940, para 9 minutos, em 1997.

Com os dados apresentados sobre o aumento do nosso poder de aquisição, podemos ver que, ao mesmo tempo que a saúde e a educação ficam mais caras, a produtividade aumenta e a possibilidade de pagar por estes serviços se torna possível. Seremos capazes, de fato, de consumir muito mais dos setores da indústria e de serviços, mas este último sempre terá aumentos maiores que produtos industrializados.

A doença do custo, no entanto, afeta mais as populações mais pobres. Nos EUA, metade das falências familiares ocorrem devido a gastos em saúde. Pode notar, então, que saúde e educação terão barreiras para quem deseja ter acesso a estes serviços, ou seja, nem todos poderão pagar por esses serviços, como já ocorre hoje.

Sim, Nós Podemos PagarÉ complexo, então, separar a doença do custo real da ilusão desta doença, porque, por mais que pareça que os custos aumentam a níveis estratosféricos, estes custos estão, na verdade, diminuindo, se considerarmos o tempo de trabalho necessário para pagarmos cada um deles. Em uma relação direta de aumento de porcentagem, os custos estão cada vez maiores (vide exemplo no início do livro), mas, se considerarmos o tempo necessário de trabalho para aquisição de bens e serviços, podemos considerar que precisamos trabalhar menos para financiarmos a mesma quantidade e qualidade de serviços dos setores de saúde e educação.

Deve-se dizer ainda que, se a qualidade dos produtos consumidos por nós aumentar, gerando maior qualidade de vida, estamos gastando muito menos para os serviços (especialmente de saúde), porque precisaremos menos deles.

!(gráficos do capítulo)

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10A Doença dos Custos |

Desentendimentos Comuns da Doença do Custo

"Donos de faculdades e médicos aumentaram o lucro para eles mesmos e isso gera este aumento de custos." - Em alguns casos, isso pode ter ocorrido, mas, nem de perto, é a razão pela doença do custo.

"O setor de produção tem tido menor participação no PIB nos últimos 30 anos" - Este é, como vimos antes, o outro lado da doença do custo. Isto acontece devido ao aumento de produtividade e não à diminuição da produção. A quantidade de resultados deste setor não diminuiu, então. O que vemos aqui é o aumento da produtividade.

"A análise deve contar com melhorias na qualidade do produto ou só com os custos/tempo envolvidos para a produção/realização do mesmo?". Este é um debate entre os próprios economistas. Por exemplo, em uma cirurgia cardíaca, o aumento de qualidade no resultado final deve ser considerado no aumento de produtividade ou a conta deve ser feita somente pelo tempo despendido durante a cirurgia?

No caso da cirurgia cardíaca, caso haja aumento da expectativa de vida com melhoria de técnica da cirurgia, o custo dela aumenta, mas os benefícios também aumentam bastante, tornando a relação custo-benefício válida para aquisição da técnica mais cara. Por outro lado, deve-se ter em consideração que, por mais que o custo-benefício aumente, alguns indivíduos não possuem recursos para financiar esta melhoria, tendo a relação alterada, pois o custo é mais alto que o budget do paciente.

Custo x Qualidade e Medidas de Resultados Financeiros x Físicas

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11A Doença dos Custos |

A relação entre o PIB per capita e o gasto em saúde per capita é bastante forte, especialmente neste momento em que países em desenvolvimento têm apresentado taxas de crescimento econômico tão altas. Isto reflete, diretamente, na quantidade de dinheiro investido em saúde.

Em muitos países emergentes e até nos países desenvolvidos, a economia tem melhorado consideravelmente nos últimos 50 anos e a perspectiva para os próximos 50 anos ainda é de bastante crescimento. Com a alta correlação entre PIB e gastos em saúde, pode se considerar, então, que o investimento em saúde aumentará em quantidade. Aqui, devem-se notar também as transições epidemiológicas e demográficas, que mudam o curso dos investimentos em saúde e as características do cuidado em si.

Líderes de saúde do mundo inteiro deverão focar sua atenção em gerir aumento de recursos mais efetivamente, melhorando a performance e providenciando modos justos de financiamento por parte da população.

As implicações da transição econômica da saúde vão variar dependendo do PIB base, da taxa de crescimento, da filosofia política e da configuração do sistema de saúde. Sociedades nas quais o crescimento econômico é acompanhado de altos níveis de inequidades, terão que fazer uma balança entre solidariedade e financiamento próprio, com resultados amplamente diferentes entre os bens sociais.

A Doença do Custo e a Saúde GlobalPara os países mais pobres

Em países com PIB per capita menor que $1000 (Bangladesh, Etiópia e Laos, por exemplo), a transição só ocorrerá quando o PIB apresentar taxas de crescimento maiores. Nestes casos, a ajuda internacional continuará sendo importante, à primeira vista, por mais décadas.

Economias emergentes

Países com PIB maior e taxa de crescimento um pouco mais robustas, como México, Turquia, China e África do Sul, tendem a testemunhar uma transformação no setor de saúde. Aqui, o histórico de ofertas de saúde existentes no país. A oferta é feita por organizações governamentais? Ou o serviço filantrópico foi, historicamente muito importante? Quais as características destes serviços? Tudo isso influenciará a taxa de crescimento, mas é notável que o serviço privado aumentará bastante em qualquer uma destas situações. Se o país está comprometido com o aumento da equidade e proteção financeira do sistema, o aumento do PIB oferecerá oportunidades incríveis para a realização dessas metas.

Países com altos níveis de recursos

Para estes países, a transformação do setor de saúde já começou a acontecer no século XX com a instalação de serviço de saúde universal, mas as mudanças dependerão da condição histórica, do modelo adotado por eles e da diferença de valores culturais.

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PARTE IIAspectos Técnicos do Custo da Doença

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13A Doença dos Custos |

A doença do custo afeta a pesquisa e o desenvolvimento, assim como afeta a educação, medicina ou qualquer outro serviço pessoal. As indústrias com inputs dos dois setores (progressivo e estagnado) em proporções aproximadamente iguais tendem a seguir a perspectiva do setor estagnado, com o setor progressivo perdendo importância na proporção no custo total do produto ao longo do tempo.

Bons exemplos dessa indústria são a transmissão de TV e as empresas de consultoria que fazem pesquisas com bases de entrevistados enormes. O custo do setor estagnado, aqui, cresce devido ao trabalho realizado por indivíduos e que não podem ser substituídos por máquinas e o custo do setor progressivo, dos eletrônicos envolvidos, diminui significativamente, perdendo espaço na proporção total do produto final.

A Indústria Híbrida e a Doença do Custo

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PARTE IIIOportunidades Para Diminuir o Custo da Saúde

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Neste capítulo, o autor diz que visão de negócios é algo essencial para a redução de custos na saúde. Boa parte dos melhores hospitais são instituições sem fins lucrativos, mas eles podem se beneficiar do crescimento de produtividade que é resultado de ações típicas de negócios com fins lucrativos, diminuindo custos e melhorando os resultados para os pacientes.

O setor da saúde é caracterizado por baixo crescimento de produtividade (em termos de mudanças na economia de trabalho) e, consequentemente, aumentos de custos maiores que a média. O tempo de trabalho pode ser economizado, por exemplo, pelo uso da tecnologia para melhor comunicação entre os profissionais de saúde sobre o cuidado de um paciente ou para redução de erros - de administração de medicamentos à infecções adquiridas em hospitais.

Hospitais são mais que empresas médicas - eles são ecossistemas complexos de pessoas, processos e tecnologia, regulados por inúmeras leis. Ao mesmo tempo que os médicos usam tecnologia de ponta, os hospitais são, geralmente, caracterizados por processos ineficientes. Eles enfrentam grandes desafios operacionais e todos estes desafios resultam em implicações no custo e a produtividade.

Visão de Negócios na SaúdeComentário EmpreenderSaúde:

Peter Drucker, considerado pai da administração, uma vez disse que o hospital era a organização mais complexa já criada pelo homem. Alguns anos depois, ele pediu desculpas e disse que estava errado, que o hospital-escola era sim a organização mais complexa já criada pelo homem.

Um dos grandes desafios é a prevenção de erros. Muitos morrem todos os anos por erros médicos e a redução deles está intrinsecamente relacionada a redução de custos e melhoria de produtividade que ajudam a diminuir gastos desnecessários. Estes erros custam aos EUA cerca de $700 bilhões ao ano. Tais gastos têm levado hospitais a procurar por maneiras inovadoras de aumentar a segurança do paciente.

Um dos exemplos é o Vassar Brothers Medical Center em Poushkeepsie, New York, com uma alta gama de serviços de inovação e TI em um sistema wireless que tem como objetivo diminuir os erros cometidos no hospital e aumentar a eficiência e a produtividade. A nova tecnologia permite que os profissionais se comuniquem por um protocolo de voz, que rastreem a entrega de equipamentos móveis por uso de tecnologia de rádio frequência, que administrem medicamentos mais precisamente, usando código de barras e que tenham acesso a informações sobre como cuidar do paciente em qualquer situação. Com o tempo, o hospital economiza em várias áreas.

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Você pode encontrar mais conteúdo sobre os cases no site do Empreender Saúde. Acesse >> empreendersaude.com.br

Estudo de Caso #1

16A Doença dos Custos |

Neste hospital, todos os pacientes recebem uma identidade em código de barras com seus registros médicos e cada enfermeiro tem um cartão. O medicamento só pode ser dado após a enfermagem registrar o seu cartão e o código de barras do material. Com isso, o sistema é ligado ao código de barras do paciente e é verificada se aquela dose é correta, se já foi dada e se é o medicamento correto, diminuindo a chance de ocorrerem erros na administração medicamentosa.

O FDA estima que tal tecnologia trará redução de 500.000 casos de erros, uma redução de 50% com estimativa de economia de 93 bilhões de dólares.

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Você pode encontrar mais conteúdo sobre os cases no site do Empreender Saúde. Acesse >> empreendersaude.com.br

Estudo de Caso #2

17A Doença dos Custos |

Sobre o sistema de voz, o hospital permite que os profissionais tenham em mãos um aparelho que responde a comando de voz para melhorar a comunicação dentro do serviço. Em vez de ir para a estação de enfermagem, procurar pelo telefone e, às vezes, esperar pelo retorno da ligação, o profissional só aperta um botão e dá um comando como "ligar para o chefe da farmácia" e o equipamento direciona a ligação para o destino requerido.

O sistema, segundo o hospital, economiza 85 minutos por turno, o que, por si só, é traduzido em uma economia de US$ 995.000 de dólares por ano para o hospital.

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Você pode encontrar mais conteúdo sobre os cases no site do Empreender Saúde. Acesse >> empreendersaude.com.br

Estudo de Caso #3

18A Doença dos Custos |

As bombas de infusão intravenosas, muitas vezes, demoravam muito para chegar ao local onde elas haviam sido requeridas ou, em alguns casos, eram até perdidas dentro do hospital. Para melhorar isto, foram instaladas etiquetas de rádio frequência em cada uma delas e, no teto de cada sala, foram colocados leitores para identificação em tempo real da localização dos equipamentos, permitindo que a localização e o rastreio fossem realizados automaticamente, economizando tempo e aumentando a produtividade.

O tempo de requerido para localização destas bombas foi reduzido pela metade e isto foi traduzido em US$1.3 milhão de dólares de economia por ano para o hospital.

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19A Doença dos Custos |

Gestores de hospitais, tipicamente, focam em algumas áreas-chave, como segurança do paciente, melhor comunicação intra-hospital e utilização mais eficiente dos recursos. Investimentos relacionados a estas áreas, no geral, apresentam retorno imediato ao hospital em forma de melhoria do cuidado do paciente e redução de custos operacionais.

Visão de Negócios não traz tantos benefícios de curto-prazo, de acordo com o autor, mas traz inputs de produção que são incorporados a processos. Tais mudanças de processos levam à ganhos paulatinos de produtividade, mas o resultado final é significativo para o serviço.

Em relação a estes serviços, certamente não estamos em uma situação em que o paciente prefere estar acompanhado de máquina a estar com os médicos e enfermeiros responsáveis pelo seu atendimento.

Business Services for HealthcareThe Price Versus the Payoff

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20A Doença dos Custos |

Além dos casos usados nos estudos citados acima, há outras maneiras de melhorar os serviços de saúde com estratégias emprestadas do mundo dos negócios. O Tufts Medical Center, em Boston, utilizou o Six Sigma para diminuir o número de infecções hospitalares que ocorriam dentro da instituição.

ApêndiceComentário EmpreenderSaúde:

No Brasil, a acreditação hospitalar e sistemas como Lean Healthcare tem servido aos mesmos propósitos com ganhos significativos para os hospitais.

Na indústria, o método envolve a criação de uma equipe destinada a identificar e investigar erros e determinar como o processo pode ser melhorado para a melhoria dos resultados. O time garante, também, que o novo processo seja implementado em todas as outras seções, evitando que o erro ocorra novamente e realizando o monitoramento das atividades.

Um time de dois médicos, dois enfermeiros e um especialista em doenças infecciosas foi escolhido para investigar a causa das infecções adquiridas dentro do hospital. O grupo verificou, investigou e criou métodos para evitar que as infecções encontradas acontecessem novamente e implementaram uma padronização de procedimentos que passou a ocorrer em todo o hospital. Em todos os departamentos, deveria haver, ainda, um profissional com conhecimento de doenças infecciosas para orientação do restante do grupo.

O hospital reduziu as infecções em 50%, economizando cerca de $1.5 milhão nos anos de 2009 e 2010. O hospital também participa de uma rede de hospitais pelos EUA e a disseminação do método permitiu que outros lugares também adotassem o procedimento, reduzindo custos em diversos hospitais e salvando a vida de vários pacientes - sete somente no Tufts em 2009 e 2010.

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21A Doença dos Custos |

Notamos que os custos da saúde têm aumentado significativamente ao longo dos anos e a doença do custo nos mostra que estes números continuarão aumentando. É importante fazer a distinção entre a magnitude dos gastos e a velocidade do aumento deles. Os EUA são os campeões mundiais em gastos de saúde, mas há países com velocidades de aumento de custos tão altas quanto os Estados Unidos. Quanto aos níveis de custos e ao aumento de custo, a doença do custo somente trata do último. Neste capítulo, o autor oferece sugestões para diminuir os níveis do custo, mas não para diminuir a taxa de crescimento do mesmo, já que esta está fortemente relacionada às características do setor e, de acordo com tentativas de sistemas europeus e grupos de estudos dos anos 70/80, a mudança do sistema de saúde não implica na diminuição deste crescimento.

Sim, Nós Podemos Reduzir os Custos em SaúdeMesmo que Não Possamos Impedir a sua Taxa de Aumento

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22A Doença dos Custos |

Muitas vezes, a escolha de um tratamento ou procedimento comum, ao longo dos anos, se mostra ineficiente ou, muitas vezes, perigosa para o paciente. Na década de 50, era normal que, a um paciente que havia sofrido um ataque cardíaco, fossem recomendados meses de repouso absoluto, o que acompanhou uma alta taxa de mortalidade, pois imobilidade levava à TVP (Trombose Venosa Profunda). Muitos outros tratamentos foram revogados ao longo do tempo. Se os profissionais de saúde analisarem rigorosamente as técnicas, tratamentos ou procedimentos adotados, será possível identificar inovações mais seguras e eficazes para o paciente, concentrando, assim, os gastos nestes novos procedimentos.

Avaliação Mais Precisa de Tratamentos

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23A Doença dos Custos |

Uma das maiores oportunidades de redução de custos ocorre quando um tratamento caro é descoberto como ineficiente ou até perigoso para o paciente. É importante lembrar que até os estudos médicos mais minuciosos podem ser questionados e revogados anos depois.

Evitar Procedimentos e TratamentosDesnecessários é Essencial

Comentário EmpreenderSaúde:

“Tive um professor de semiologia durante a faculdade de medicina na UNIFESP, que dizia que o ciclo de se tornar um bom médico envolve saber o suficiente para recomendar um tratamento, mas que os médicos realmente bons são os tem conhecimento e coragem pra dizer quando um paciente estará melhor sem o tratamento”

Vitor Asseituno

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24A Doença dos Custos |

Muitos tratamentos podem ter efeitos positivos em pacientes com determinadas características genéticas, mas podem se mostrar ineficientes para outros. Para tratamentos caros, vale a pena investigar geneticamente o paciente. Além disso, personalizar o tratamento para a condição genética de cada indivíduo aumenta a qualidade do cuidado.

Com os custos do sequenciamento genético diminuindo a cada dia, talvez seja válido fazer o estudo para os riscos de determinadas doenças e assim também identificar o melhor tratamento médico para cada paciente.

Uso de Informações GenéticasPara Guiar o Tratamento

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25A Doença dos Custos |

Algumas novas terapias e tecnologias aumentam os gastos sem aumentar os benefícios trazidos ao paciente e/ou sem melhorar o resultado final. É necessário verificar se há tratamentos - até antigos - que trazem resultados melhores do que aquele que é mais caro e está sendo realizado.

Foi sugerido em um estudo que a chance de sucesso de cada droga seja analisada o mais cedo possível no seu processo de desenvolvimento. Assim, se a droga a ser desenvolvida não for melhor que os tratamentos atuais disponíveis, a empresa pode cancelar o seu desenvolvimento o mais rápido possível e utilizar seus recursos para outras drogas mais promissoras, assim diminuindo muito o custos de desenvolvimentos de novas drogas.

Identificação de Tratamentos Mais Baratos

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26A Doença dos Custos |

Um dos métodos mais promissores de reduzir custos e melhorar o resultado nos pacientes envolve a prevenção de doenças. A redução de erros médicos também é bastante significativa aqui para evitar infecções intra-hospitalares.

Redução de Custos pela Medicina Preventiva

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27A Doença dos Custos |

Mudanças de estilo de vida realizadas podem resultar em menores riscos para diabetes, demência, doenças cardiovasculares e, principalmente, obesidade. De acordo com um estudo (DeVol and Bedroussian, 2007), a adoção de um guideline de vida saudável poderia resultar em uma economia de custos médicos de até $2 trilhões até 2023.

Redução de Custos porMudanças de Estilo de Vida

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28A Doença dos Custos |

Apesar de haver casos de má-prática médica, as leis para isto nos Estados Unidos contribuem para o alto custo dos médicos. As multas pagam são exorbitantes e o recolhimento de um termo de consentimento dos pacientes do risco do tratamento ou procedimento deveria ser colhido para que os médicos estivessem mais protegidos, caso algum efeito colateral grave ou até a morte do paciente ocorresse.

Redução de Custos atravésde Reforma no Sistema Jurídico

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29A Doença dos Custos |

Os custos da educação médica são refletidos no custo total em saúde. Além disso, enfatizar o estudo para a medicina da família seria de grande vantagem para os tratamentos médicos, já que haveria um médico ciente de todo o histórico médico daquele paciente.

Por último, os médicos não são familiarizados com as leis relacionadas a sua profissão, o que gera despreparo no mercado e maiores custos relacionados pois médicos realizam uma série de ações e procedimentos para se resguardarem pois não conhecem os riscos relacionados.

Redução de Custos atravésde Mudanças na Educação Médica

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30A Doença dos Custos |

O senso comum diz que ⅔ dos diagnósticos podem ser realizados com uma verificação pertinente e minuciosa do histórico do paciente, especialmente após anos de prática. Esta anamnese é mais eficiente e tem maior custo/benefício que muitos testes caros e modernos, mas também consome mais tempo e não é coberta de forma satisfatória por quase nenhum seguro de saúde nos Estados Unidos. Muitos pacientes preenchem formulários com seu histórico médico, o que é muito menos efetivo que uma conversa direta, em que o médico pode avaliar hesitações e respostas que o paciente dá.

Redução de Custos atravésde Mudanças nos Convênios

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CONCLUSÕESE Comentários Finais

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32A Doença dos Custos |

A doença do custo, mostrada na saúde, na educação e em outras áreas pode ser um fator complicador da economia, mas a sociedade consegue consumir todos estes itens mesmo com os grandes aumentos. A verdadeira ameaça para o futuro é a adoção de políticas públicas tolas.

O primeiro cenário possível é que a produtividade continue crescendo, como vem acontecendo nos últimos séculos e que, mesmo que os custos aumentem, a sociedade ainda conseguirá financiar estes serviços.

O segundo cenário é que a produtividade caia a zero, que as inovações cessem e que fiquemos sem recursos naturais. Se isso acontecer em todos os setores da economia, então as desigualdades entre as taxas de crescimento diminuirão. A doença do custo não seria, então, parte do problema. Porém, estas são apenas as boas notícias: nossos problemas seriam muito maiores. A diminuição da produtividade afeta o futuro que desejamos, aquele futuro em que podemos financiar educação e saúde e ter diversos produtos.

ConclusõesComentário EmpreenderSaúde:

Apesar do livro não conter nenhum erro conceitual grosseiro e fazer um bom apanhado das principais possíveis soluções para a redução dos custos no setor de saúde, o livro não trouxe grandes novas conclusões à discussão. Talvez o principal ganho do livro foram as comparações de produtividade, uma certa tranquilidade na explicação do crescimento dos custos, e a relação com a Educação e outros serviços pessoais, ou seja, saúde pode vir a se tornar um problema cada vez mais para as economias, mas não será o único.

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