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Elisabeth Arilla Bocchi
A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOS
Tese apresentada à Universidade Federal de São
Paulo – Escola Paulista de Medicina, para
obtenção do Título de Doutor em Distúrbios da
Comunicação Humana
São Paulo
2002
Elisabeth Arilla Bocchi
A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOS
Tese apresentada à Universidade Federal de São
Paulo – Escola Paulista de Medicina, para
obtenção do Título de Doutor em Distúrbios da
Comunicação Humana
Orientador: Profa. Dra. Ana Maria Baccari Kuhn
Co-orientador: Regina Sonia Gattaz do Nascimento
São Paulo
2002
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE OTORRINOLARINGOLOGIA E DE DISTÚRBIOS DA
COMUNICAÇÃO HUMANA
Chefe do Departamento: Profa. Dra. Jacy Perissinoto
Coordenador do Curso de Pós-graduação: Profa. Dra. Alda Christina Lopes de
Carvalho Borges
Elisabeth Arilla Bocchi
A DINÂMICA PSÍQUICA EM PACIENTES VERTIGINOSOS
Presidente da Banca: Profa. Dra. Ana Maria Baccari Kuhn
BANCA EXAMINADORA
Profa. Dra. Heloisa Helena Caovilla Malavasi Ganança
Profa. Dra. Ana Elisa Villemor Amaral Güntert
Profa. Dra. Vera Lúcia Bonato
Profa. Dra. Elaine Teresinha Dal Mas Dias
Aprovada em: ____/____/____
Dedicatória
Aos meus filhos Roberta, Marcela e Guilherme
Agradecimentos
Ana e Regina
Se não fossem os seus caminhos, seus questionamentos, suas capacidades reflexivas
que esboçaram sempre possibilidades comparativas, abrindo os livros e neles
compondo o imaginário, o real, as interpretações, mostrando assim a possibilidade de
fazer a minha própria historia.
É hora de agradecer vocês não só com palavras mas com os meus sentimentos, estes
que me fazem a cada dia respeitá-las e admirá-las mais.
Amigos,
Uma das escolhas mais importante que fazemos nesta vida é a dos companheiros com
quem passamos nosso tempo, estes que entendem e respeitam os paradigmas nos
quais acredito, ajudando para sua concretização .
Meu muito obrigado às equipes de Otoneuropsicologia de 2000, 2001 e 2002
A você Henrique, meu marido, minha grande escolha, obrigada pelo apoio
incondicional
Aos meus pais.
Por tê-los, pude seguir em frente.
Sumário
Dedicatória
Agradecimentos
Listas
Resumo
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
2 REVISÃO DA LITERATURA
3 MÉTODOS
4 RESULTADOS
5 DISCUSSÃO
6 CONCLUSÃO
7 ANEXOS
8 REFERÊNCIAS
Abstract
Lista de Tabelas
Tabela 1. Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores
entre o GE e GC nas pirâmides bonitas.............................................
Tabela 2. Teste U de Mann Whitney para comparação de utilização das cores
entre o GE e GC nas pirâmides bonitas ............................................
Tabela 3. Teste Qui quadrado para comparação das categorias formais entre
o GE e GC nas pirâmides feias..........................................................
Tabela 4. Teste Qui quadrado para comparação das categorias formais entre
o GE e GC nas pirâmides feias..........................................................
Tabela 5. Teste de Fisher para comparação das formulas cromáticas entre o
GE e GC nas pirâmides bonitas.........................................................
Tabela 6. Teste de Fisher para comparação das formulas cromáticas entre o
GE e GC nas pirâmides feias.............................................................
Tabela 7 Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável (2) Par
entre dois aplicadores – GC...............................................................
Tabela 8. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável P
Popular entre dois aplicadores – GC..................................................
Tabela 9. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável
Conteúdo entre dois aplicadores – GE...............................................
Tabela 10. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável Escore Z
entre dois aplicadores – GE................................................................
Tabela 11. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável Escores
Especiais entre dois aplicadores – GE...............................................
Tabela 12. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável
Determinantes entre dois aplicadores – GE...................................
Tabela 13. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável (2) Par
entre dois aplicadores – GC...............................................................
Tabela 14. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável P
Popular entre dois aplicadores – GC..................................................
Tabela 15. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável
Conteúdo entre dois aplicadores – GC...............................................
Tabela 16. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável Escore
Z entre dois aplicadores – GC...........................................................
Tabela 17. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável Escores
Especiais entre dois aplicadores – GC..............................................
Tabela 18. Correlação entre as freqüências de ocorrência da variável
Determinantes entre dois aplicadores – GC......................................
Tabela 19. Estatística das variáveis que compuseram o Índice PTI – GE e GC
acompanhado pelo resultado do Teste de Hipótese..........................
Tabela 20. Estatística das variáveis – Movimento, Lambda e Estilo – GE e GC
que compuseram o Índice Afetivo acompanhado pelo resultado do
Teste de Hipótese..............................................................................
Tabela 21. Estatística das variáveis – Sombreado – GE e GC que
compuseram o Índice Afetivo acompanhado pelo resultado do
Teste de Hipótese..............................................................................
Tabela 22. Estatística das variáveis – Cor – GE e GC que compuseram o
Índice Afetivo acompanhado pelo resultado do Teste de
Hipótese.............................................................................................
Lista de Quadros
Quadro 1. Características da amostra do GE....................................................
Quadro 2. Características da amostra do sexo masculino do GE.....................
Quadro 3. Características da amostra do sexo feminino do GE.......................
Quadro 4. Características da amostra do GC...................................................
Quadro 5. Características da amostra do sexo masculino do GC.....................
Quadro 6. Características da amostra do sexo feminino do GC.......................
Quadro 7. Freqüência absoluta de cores do GE nas pirâmides bonitas...........
Quadro 8. Freqüência absoluta de cores do GE nas pirâmides feias...............
Quadro 9. Freqüência absoluta de cores do GC nas pirâmides bonitas...........
Quadr 10. Freqüência absoluta de cores do GC nas pirâmides feias...............
Quadro 11. Freqüência absoluta das categorias formais das pirâmides bonitas
e feias nos grupos GE e GC.............................................................
Quadro 12. Classificação das fórmulas cromáticas das pirâmides bonitas e
feias no GE.......................................................................................
Quadro 13. Classificação das fórmulas cromáticas das pirâmides bonitas e
feias no GC.......................................................................................
Quadro 14. Freqüência absoluta das variáveis do Rorschach pelo avaliador 1
e 2 do GC........................................................................................
Quadro 15. Freqüência absoluta das variáveis do Rorschach pelo avaliador 1
e 2 do GE..........................................................................................
Quadro 16. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e
do GC nas variáveis – Número de respostas e Códigos
especiais...........................................................................................
Quadro 17. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e
do GC nas variáveis – Respostas de formas inadequadas............
Quadro 18. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e
do GC nas variáveis – Índices..........................................................
Quadro 19. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e
do GC nas variáveis – Sombreados.................................................
Quadro 20. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e
do GC nas variáveis – Cores...........................................................
Quadro 21. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e
do GC nas variáveis – Movimento...................................................
Quadro 22. Apresentação dos resultados individuais no Rorschach do GE e
do GC nas variáveis – Estilos...........................................................
Resumo
Objetivo: Investigar a dinâmica do funcionamento mental em pacientes vertiginosos
com Exame Vestibular Normal. Método: Utilizamos o Teste das Pirâmides Coloridas de
Pfister e o método de Rorschach de acordo com o Sistema Compreensivo (2000)
sendo seus resultados interpretados `a luz das Teoria da Pulsões. Todos os pacientes
foram avaliados no Ambulatório da Disciplina de Otoneurologia do Departamento de
Otorrinolaringologia e Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de
São Paulo - Escola Paulista de Medicina. A casuística constou de dois grupos
compostos de 60 adultos de ambos os sexos, sendo 30 pacientes com queixa de
vertigem e Exame Vestibular Normal e 30 que não apresentaram queixa
otoneurológica. Resultados: A analise quantitativa dos resultados apontou como
estatisticamente significante, a alta utilização das cores verde (Vd), marrom (Ma);
violeta (Vi); cinza (Cz); e preto (Pr) e baixos índices das cores amarelo (Am) e azul
(Az), bem como, as pirâmides com formato tipo tapete (C), as respostas de Movimento
Animal (FM), e as respostas de Espaço (S). Conclusão: A dinâmica do funcionamento
mental de pacientes vertiginosos com exame vestibular normal se caracterizou pela
predominância da pulsão de morte sobre a de vida e pela supremacia do processo
primário sobre o secundário.
1 INTRODUÇÃO
Tontura é a sensação de alteração do equilíbrio corporal. Pode ser
de caráter rotatório (vertigem) ou não rotatório (instabilidades, oscilações, vacilação,
titubeio, flutuação, ascensão, afundamento, pulsão, impulsão, oscilopsia e etc.).
Esses incômodos sintomas são extremamente comuns em nosso meio e em todo
mundo, em todas as faixas etárias e podem ter numerosas causas.
O universo otoneurológico abrange mais de 300 quadros clínicos, com mais de dois mil
possíveis fatores etiológicos podendo ser endógenos de origem orgânica, funcional
e/ou psíquica (Ganança,1998).
Diante deste quadro, quando um indivíduo obtém como resultado da equilibriometria –
Exame Vestibular Normal, não indica que esteja livre de determinados problemas
clínicos à distância, em outros órgãos ou sistemas, que podem afetá-los de diversas
maneiras, como as vestibulopatias secundárias (Silva et al,1999).
A presença de componentes emocionais em pacientes vertiginosos
tem sido uma constante dentro do campo da Otoneurologia.
Os traços peculiares à personalidade de pacientes vertiginosos foram enfatizadas
durante a década de 80 por Kuhn (1982); Kuhn et al, (1983,1985,1986,1993); Rigatelli
et al, (1984); Hallan, Stephens (1985); Davanzo et al, (1985); Hallan, Hincliffe (1991);
Mckenna et al, (1991); Chavez et al, (1993).
Mais recentemente houve o empenho na compreensão da dinâmica psíquica destes
pacientes, visando melhorar o procedimento terapêutico. Kuhn et al, (1994, 1995,
1998); Bocchi, Kuhn (1995); Mejias et al, (1995); Baleeiro (1998); na tentativa de
entender a gênese do sofrimento psíquico associado à vertigem.
Com Kuhn et al, (2000) surge a Otoneuropsicologia que tem por objetivo estudar os
aspectos psicológicos clínicos e terapêuticos de pacientes com alterações auditivas e
do equilíbrio corporal.
1.1 – Objetivos
Este trabalho foi desenvolvido neste momento tendo como objetivo investigar a
dinâmica do funcionamento mental em pacientes vertiginosos com Exame Vestibular
Normal, à luz da teoria das pulsões de Freud (1920), usando o Método de Rorschach e
o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister.
2 REVISÃO DA LITERATURA
A preocupação em situar a vertigem no cenário psicológico tem sua
origem com Freud (1895), ao descrever que metade dos indivíduos por ele estudada,
apresentou estado de ansiedade seguido por vertigem, afirmando na época, que os
estados de ansiedade profunda eram exteriorizados e sentidos sob a forma de
desequilíbrio. Este estado de desequilíbrio foi associado por Freud (1926), aos estados
de ansiedade por envolverem a perda e a separação do objeto amado, produzindo o
acúmulo de desejos insatisfeitos, provocando a sensação de desamparo, e assim
sendo, considerou a vertigem como o equivalente somático da angústia.
Kuhn (1982), pesquisou por meio do Teste das Pirâmides Coloridas
de Pfister, o perfil psicológico de 40 pacientes vertiginosos com Síndrome Vestibular
Periférica observando as seguintes características: constrição do campo psicológico e
insuficiência de mecanismos defensivos adequados gerando inadaptação social.
Kuhn et al, (1983), tendo como instrumento o Teste das Pirâmides
Coloridas de Pfister, compararam o perfil psicológico de pacientes vertiginosos com
exame vestibular normal com os de exame alterado. Observaram que os pacientes
com exame alterado estavam em piores condições psicológicas do que os com exame
vestibular normal, sendo mais ansiosos e tensos.
Rigatelli et al, (1984), examinaram 60 pacientes vertiginosos
hospitalizados, utilizando as escalas - Scala Sung’s de Depressão (SDS) e Scala
Sung’s Ansiedade (SAS), analisaram também traços de personalidade como,
somatização e neurose pelo Middlesex Hospital Questionnaire (MHQ).Quando
comparados ao grupo controle, os resultados estatisticamente significantes mostraram
incidência de traços de personalidade histérica nas mulheres com altos índices de
somatização, sendo que os índices de ansiedade e depressão foram iguais nos dois
grupos.
Kuhn (1985), com a intenção de investigar a etiologia das vertigens
verificou, por entrevistas psicológicas e pelo Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister,
que os fatores psicogênicos preponderavam sobre os orgânicos, e que os pacientes
apresentavam traços de agressividade e imaturidade.
Hallam, Stephens (1985) correlacionaram sofrimento psíquico ao
desequilíbrio corporal, utilizando a escala de ansiedade do Teste psicopatológico
Crown Crisp Experimential Invent.(CCEI) Obtiveram resultados positivos quanto ao
papel da ansiedade, tanto no início das crises vertiginosas, quanto no processo de seu
tratamento. Afirmaram ainda, que era clinicamente importante conhecer em que
medida os distúrbios emocionais estão relacionados às disfunções vestibulares e quais
os traços psicológicos dos pacientes e sua inter-relação com a vertigem.
Davanzo et al, (1985), realizando um estudo psiquiátrico por
entrevistas, compararam dois grupos de pacientes: um com vertigem postural funcional
(V.P.F.) e outro com vertigem postural orgânica (V.P.O.).
Concluíram que os pacientes com. vertigem postural funcional (V.P.F) eram imaturos e
indecisos, sendo que a vertigem estava conectada à situações críticas que punham em
jogo o projeto existencial, seus mecanismos de defesa e sua adaptação psicológica.
Enquanto aqueles com vertigem postural orgânica V.P.O. criaram um círculo vicioso de
dependência e incapacidade física em seus próprios benefícios.
Kuhn et al, (1986) compararam os aspectos afetivos emocionais,
utilizando o Teste de das Pirâmides Coloridas de Pfister, de pacientes adultos e idosos
com Síndrome Vestibular Periférica. Verificaram que os idosos eram facilmente
excitáveis, imaturos e regredidos, além de apresentarem campo psicológico constrito.
Enquanto os adultos revelaram predominância de comportamento formal, afetivamente
distanciados do meio ambiente, voltados à vida de fantasia, aspectos estes, não
observados no grupo de idosos.
Hallam, Hinchcliffe (1991) buscaram a associação positiva entre os
resultados do teste postural e vertigem por meio de questionários e entrevistas,
encontrando correlação entre as crises vertiginosas e aspectos psicológicos, tais como,
ansiedade, medo e insegurança.
Mckenna et al, (1991) estudaram pacientes com queixas
otoneurológicas com o propósito de verificar a prevalência de aspectos psicológicos
como dificuldades de relacionamento, ansiedade, insegurança e fobias utilizando
entrevistas e o questionário de saúde geral, General Health Questionnaire(GHQ) Sua
amostra constou de 64% de vertiginosos, 45% de queixa de zumbido e 27% com perda
de audição. Constataram que 42% do total destes pacientes necessitavam e aceitaram
ajuda psicológica.
Kuhn et al, (1993) pesquisando a imagem corporal, por meio do
Desenho da Figura Humana, entre pacientes vertiginosos com Exame Vestibular
Normal e com Síndrome Vestibular Periférica detectaram que o grupo com Exame
Vestibular Normal apontou dificuldade em estabelecer contato espontâneo, e ainda
falta de recursos para explorar e dominar o meio.
Clark et al, (1993) examinaram a correlação entre distúrbios
psiquiátricos e alterações otológicas e vertigem (pacientes com exame vestibular
alterado), levando em conta os critérios do Manual Diagnostico e Estatístico de
Transtornos Mentais III-(DSMIII). Concluíram que embora os distúrbios psiquiátricos
estivessem associados à dor crônica sem vertigem, os sintomas psiquiátricos eram
mais comuns em pacientes vertiginosos do que na população em geral.
Kuhn et al, (1994), estudando a dinâmica psíquica de pacientes
vertiginosos à luz da Psicanálise, lembraram que o sintoma psíquico é a representação
atual de acontecimentos do passado, vivenciados pelo indivíduo de forma traumática e
que é reativado por um conflito emocional, podendo explicar o aparecimento da
vertigem.
Bocchi, Kuhn (1995), analisando os aspectos emocionais de
pacientes vertiginosos com Exame Vestibular Normal utilizando o Teste das Pirâmides
Coloridas de Pfister concluíram que estes pacientes, eram facilmente excitáveis,
vulneráveis ambivalentes e intolerantes, com dificuldade de adaptação às situações
novas (resistência a mudanças) a fim de não entrar em contato com a angústia.
Mejias et al, (1995) tratando de pacientes vertiginosos com Exame
Vestibular Normal verificaram ser estes pacientes mais ansiosos e deprimidos que a
maioria da população, e que após a intervenção psicoterápica obtiveram melhora da
vertigem.
Baleeiro (1998), salientou a necessidade da visão holística e
multifatorial para compreender o significado real e simbólico da vertigem, a
complexidade do adoecer, o sofrimento biológico, psicológico e social dos pacientes
vertiginosos. Enfatizou a importância de passar a ouvir e sentir de maneira mais
adequada, fornecendo desta forma, um aporte emocional importante durante o
tratamento dos pacientes.
Kuhn et al, (1998), estudando as implicações psicológicas da
vertigem, observaram comportamentos paradoxais em pacientes vertiginosos porque,
se por um lado mostraram sentimentos de fragilidade, dependência e desamparo, por
outro, mostraram ser onipotentemente controladores a ponto de se imobilizarem pela
vertigem, imobilizando o meio por ela.
Kuhn et al, (1998), discorrendo sobre a evolução do pensamento
Freudiano a respeito da angústia, indicaram ser a psicanálise uma das vias
privilegiadas para se estudar os pacientes vertiginosos, por permitir a compreensão da
dinâmica do funcionamento psíquico destes pacientes. Afirmaram ainda, que apesar
deles possuírem bom nível de desenvolvimento do ego, existe uma parte cindida e
regredida que contrasta com sua integridade, sendo que o sintoma vertigem funciona
como um sistema de alarme que surge diante da vulnerabilidade frente às ameaças
externas.
Kuhn, Casagrande (1998), defenderam a técnica psicanalítica na
avaliação e tratamento de pacientes vertiginosos apontando o sintoma vertigem como a
manifestação da angústia que busca sua expressão tanto no desequilíbrio físico quanto
no psíquico.
Kuhn, Bocchi (1999), estudaram e compararam a imagem corporal
entre pacientes vertiginosos com exame vestibular normal e alterado, verificando que
os dois grupos revelaram desordem na imagem corporal, sendo que os pacientes com
exame vestibular normal estavam em piores condições psicológicas devido suas
dificuldades em usufruir a vida de forma prazerosa.
Nagarkar et al, (2000) comparando os fatores psicológicos em
pacientes com Vertigem Posicional Paroxística Benigna (V.P.P.B.) e com vertigem de
origem psicogênica, concluíram que a depressão, a ansiedade, a introversão, a
inabilidade social exerciam importante papel nas crises vertiginosas nos dois grupos
estudados.
Haralanov et al, (2000) referiram que alguns sintomas psicológicos
podem ser causa, conseqüência ou coexistirem com as crises de vertigem, sobre
quatro aspectos – a) um transtorno psíquico – ansiedade, por exemplo, pode provocar
ou agravar uma crise; b) um transtorno psíquico, usualmente a depressão ou o
transtorno do pânico pode ser provocado ou causado por uma crise; c) um transtorno
psíquico pode agravar uma crise e d) um transtorno psíquico pode ser representado
por uma crise.
Bocchi et al, (2001) usando o Teste da Pirâmides Coloridas de
Pfister investigaram 100 pacientes vertiginosos com exame vestibular normal e
constataram a presença da angústia, provocando tensão interna e como conseqüência,
dificuldade na esfera social.
Kuhn et al, (2001) evidenciaram a explícita relação entre a
sintomatologia relatada por Freud (1895) na Neurose de Angústia e a prevalência de
sintomas otoneurológicos relatada por Caovilla et al, (1997).
3 MÉTODO
Este trabalho foi realizado no Ambulatório da Disciplina de
Otoneurologia do Departamento de Otorrinolaringologia e Distúrbios da Comunicação
Humana da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, a partir
da avaliação Otoneurológica de pacientes vertiginosos com Exame Vestibular Normal.
A avaliação otoneurológica consiste em um conjunto de
procedimentos que permite a exploração semiológica dos sistemas auditivo e
vestibular, e suas relações com o sistema nervoso central (Caovilla, Ganança,1998).
Os procedimentos consistiram em anamnese, exame
otorrinolaringológico, investigação audiológica, equilibriometria e avaliação psicológica.
A avaliação psicológica consistiu em entrevistas, teste das Pirâmides
Coloridas de Pfister e o método de Rorschach.
A casuística constou de 30 pacientes com queixa de vertigem e
Exame Vestibular Normal, com idade média de 54,3 anos sendo 16 do sexo masculino
com idade média de 58,6 anos e 14 do sexo feminino com idade média de 46,8 anos
(quadros 1,2,3). Estes pacientes apresentaram, além de queixa de vertigem, outros
sintomas associados, sendo os mais freqüentes insônia, cefaléia e náusea.
O grupo denominado grupo controle composto por 30 adultos com
idade média de 43 anos, sendo 11 do sexo masculino com idade média de 49,8 anos e
19 do sexo feminino com idade média de 39 anos sem queixa de vertigem e outras
queixas otoneurológicas e/ou qualquer doença crônica e que nunca se submeteram à
psicoterapia (quadros 4,5,6).
O teste das Pirâmides Coloridas de Pfister foi aplicado e avaliado
quantitativamente de acordo com Schaie, Heiss (1964), que prevê a construção de seis
pirâmides em duas séries. Na primeira série, solicita-se a construção das três
pirâmides “bonitas” e na segunda, as três pirâmides “feias“.
Nossa interpretação qualitativa não obedeceu às propostas dos
autores quanto a divisão manifesto - pirâmides bonitas - e latente - pirâmides feias - ,
por considerarmos um teste projetivo que estuda os aspectos inconscientes da
personalidade. Além disso, nos fundamentamos na teoria Psicanalítica devido seus
subsídios à compreensão dos mecanismos psíquicos e do funcionamento mental.
Sabemos que, quanto mais intensamente os impulsos são reprimidos e mais perigosos
são percebidos os sentimentos, maior será a tendência a expressá-los mediante a
projeção.
Para compararmos a escolha das cores na construção das
pirâmides entre os dois grupos estudados, utilizamos o Teste de Mann-Whitney.
Consideramos ainda, as categorias formais das pirâmides definidas
a partir da interação existente entre as respostas à cor e à estruturação que advém da
forma da pirâmide. Esta interação foi estabelecida pelas relações de posição e simetria
existentes entre os campos da pirâmide (Schaie, Heiss,1964). As categorias formais
das pirâmides, consideradas para este estudo foram: os tapetes (carpet) = C; as
camadas (layer) = L e as estruturas (structure) = S. Agrupamos as categorias formais
das pirâmides e utilizamos o teste Qui-quadrado para compararmos a diferença das
estruturas piramidais entre os dois grupos.
Foram ainda estudadas, as Formulas Cromáticas que podem ser
classificadas como Lábil, Flexível ou Constante segundo sua variabilidade, bem como
Ampla, Moderada ou Restrita segundo sua extensão.
Para validar os resultados das Fórmulas Cromáticas foram
analisadas estatisticamente pelo Teste Exato Fisher.
O método de Rorschach foi aplicado, avaliado e interpretado
segundo os critérios propostos pelo Sistema Compreensivo (2000), e as variáveis
escolhidas para este estudo foram aquelas relacionadas aos aspectos ideativos e
afetivos em função dos objetivos traçados.
Assim sendo, o objetivo deste estudo foi investigar a dinâmica do
funcionamento mental em pacientes vertiginosos com exame vestibular normal, à luz
da teoria das pulsões. Em razão do objetivo deste trabalho as variáveis escolhidas para
análise foram:
O Índice de Percepção e Pensamento – PTI composto das variáveis:
− número de respostas (R)
− porcentagem de resposta apropriadas (XA%)
− porcentagem de respostas apropriadas localizadas em W e D área (WDA%)
− respostas de movimento humano inadequadas (M-)
− soma ponderada dos seis códigos especiais (Wsum 6)
− porcentagem das respostas com forma distorcida (X-%)
− soma dos códigos especiais nível 2 (LVL2)
− combinação fabulada de nível 2 (FABCOM2)
E as variáveis afetivas;
− quociente Afetivo - (Afr)
− soma ponderada das respostas de cor – (WsumC)
− soma ponderada das respostas acromáticas – (Wsum C`)
− proporção de constrição – (WsumC` : WsumC)
− somatória de respostas de cor acromática (SumC`)
− índice de depressão – (DEPI)
− respostas mistas de cor e sombreado – (Cor-SH)
− somatória das variáveis de vista (V), sombreado difuso (Y); textura (T);
− cor acromática C´ = (SumSH )
− respostas no espaço em branco – (S)
− estilo de resposta persistente (EBPer)
− proporção das respostas forma cor, cor e forma + cor (FC: CF + C)
− cor projetada - (CP)
− proporção de complexidade – (Blends: R)
Seguindo as normas propostas pelo Sistema Compreensivo (2000),
há para cada variável ou proporção um critério de avaliação que delimita sua
interpretação. Todas as variáveis foram analisadas e posteriormente comparada entre
os grupos.
Para o tratamento estatístico dos resultados foram utilizados os
testes não paramétricos: teste de Mann-Whitney, o Teste Exato de Fisher e o teste t de
Student, para porcentagens. Foi eleito o nível de significância alfa 0.10 para a decisão
de aceitação e rejeição da hipótese nula.
Para validar os resultados do método de Rorschach os protocolos
foram avaliados por dois aplicadores experientes (quadro 14,15 ) sendo feita a
correlação estatística que foi maior que 0,85% ( Tabelas 19,20,21,22).
A seguir discorreremos os conceitos básicos da teoria das pulsões
desenvolvida por Freud em 1920, no quais delimitamos este trabalho. Em 1905 Freud
esclareceu a diferença entre os conceitos de pulsão e de instinto, designando o instinto
como um comportamento pré-fixado, que possui um objeto específico, enquanto pulsão
não implica nem comportamento pré-fixado, nem possui um objeto específico. A pulsão
é o instinto que se desnaturaliza, que se desvia de suas fontes e de seus objetivos
específicos. A fonte da pulsão é o instinto, embora não se reduza a este. A pressão da
pulsão é o fator motor, a quantidade de força que impele o organismo à ação,
responsável pela eliminação da tensão. O objetivo da pulsão é sempre a satisfação,
princípio do prazer, (redução da tensão) isto é, a descarga da energia acumulada. Seu
objeto seria a coisa em relação à qual ou pela qual é capaz de atingir seu objetivo,
sendo o que há de mais variável na pulsão.
A pulsão é um estimulo que se origina no corpo e se dirige ao
aparelho psíquico, é o representante psíquico de forças orgânicas, situado na fronteira
entre o somático e o mental, podendo ser conhecido apenas pelos seus representantes
psíquicos que são: o representante ideativo (idéia) é o que constitui o inconsciente, o
representante afetivo que é a expressão qualitativa da quantidade de energia pulsional.
O afeto e o representante ideativo são independentes, seus destinos são diferentes, e
o afeto nunca será inconsciente.
Um dos destinos da pulsão é o recalcamento, que incide sobre seu
representante ideativo. A finalidade do recalcamento é de impedir que certas
representações ideativas do sistema inconsciente tenham acesso a consciência,
gerando o desprazer.
O recalcamento incide apenas nos representantes ideativos, pois o
afeto apesar de sofrer vicissitudes em decorrência do recalcamento, não será
recalcado. O recalcamento produz a ruptura entre o afeto e a idéia à qual pertence,
tornando-a inconsciente.
Quando uma criança repete uma situação desagradável para
superar e dominar o desprazer, o transpõe ao plano simbólico ficando evidente a
função da pulsão a serviço do princípio do prazer.
Em 1920, Freud cogitou que: se a função da pulsão é a obtenção de
prazer, é a mola propulsora que impele o organismo vivo no sentido da mudança e do
desenvolvimento, como podem existir experiências que gerem desprazer, e que além
disso, se impusessem repetidamente, a exemplo do que ocorre na compulsão à
repetição?
A descoberta do caráter conservador das pulsões, sua tendência a
restaurar um estado anterior de coisas, mostrou que o desenvolvimento deve ser
atribuído a fatores externos, que desviam as pulsões de seus objetivos. A pulsão tende
a repetir o mesmo, o mais arcaico, o estado inicial do qual o ser vivo se afastou, devido
a fatores externos. O que a realidade externa provocou foi a vida, embora o movimento
em direção à morte seja empreendido pelo próprio ser vivo. Esta tendência inerente a
ele de voltar ao estado inorgânico, Freud, denominou de pulsão de morte, e o esforço
para que este objetivo se cumpra de maneira natural denominou pulsão de vida.
A compreensão da mente está diretamente associada às
descobertas de Freud (1920), relacionadas à polaridade das pulsões de vida e morte e
seu estado fusional que ocorre desde o nascimento.
Quanto à polaridade, a pulsão de vida permite o aumento do nível
energético entre o organismo e o meio, a preservação e a conservação de unidades
vitais, bem como a constituição de unidades mais complexas, como as células que
tendem a provocar e a manter a coesão entre as partes da substância viva.
A pulsão de morte, contrapondo-se à de vida, tenta reduzir as
tensões reconduzindo o ser vivo ao estado inorgânico, o de repouso absoluto.
Inicialmente está voltada ao interior – auto-destruição – e secundariamente ao exterior,
manifestando-se sob a forma de agressão ou destruição.
Clinicamente observamos suas manifestações na reação terapêutica negativa,
caracterizada por comportamentos de oposição e de não aceitação ao tratamento
proposto, bem como no masoquismo e no sentimento de culpa.
Em relação à fusão, as duas pulsões se misturam em proporções
variadas. O sadismo/masoquismo exemplificam a fusão do Eros e da agressividade em
proporções cujo predomínio recai na pulsão de morte. Por sua vez, a desfusão implica
na separação das duas pulsões, cujos objetivos são atingidos independentemente. De
acordo com Freud (1923), o mais importante exemplo da desfusão é a ambivalência
presente na Neurose Obsessiva.
Partindo da Teoria das Pulsões proposta por Freud, sua principal
seguidora e contestadora, Melanie Klein (1958) afirmou que o perigo de ser destruído
pela pulsão de morte cria tensão excessiva no ego que é sentida como ansiedade,
mobilizando a pulsão de vida contra a de morte.
Assim sendo, a pulsão de morte é defletida pelo ego e não pelo
organismo. O mecanismo de projeção é o recurso que o ego utiliza para defletir a
pulsão de morte ao exterior, impregnando de ódio o primeiro objeto de amor. Enquanto
a introjeção, está a serviço da pulsão de vida, trazendo o seio nutridor da mãe que
assentará os alicerces de todos os processos de internalizarão. As experiências
gratificantes possibilitam a construção na mente do bebê do objeto bom originário,
enquanto que a projeção de impulsos destrutivos constrói o objeto mau originário.
Esses dois aspectos são introjetados e, assim, as pulsões de vida e morte que haviam
sido projetadas operam novamente no interior do ego, em constante movimento de
introjeção e projeção, isto é de vida e de morte.
4 RESULTADOS
A apresentação dos resultados obtidos será feita na seguinte ordem de apresentação:
Parte I – Resultados obtidos pelo Teste da Pirâmides Coloridas de Pfister
Parte II – Resultados obtidos pelo Método de Rorschach
Parte I – Demonstra os resultados obtidos pelo Teste das Pirâmides Coloridas de
Pfister, de acordo com Schaie & Heiss (1964), considerando sempre os dois grupos –
Grupo Experimental (GE) e Grupo Controle (GC).
Inicialmente computamos a freqüência total de ocorrência de
escolha em cada uma das 10 cores que compõem o teste, sem considerar suas
matizes, tanto nas pirâmides bonitas quanto nas feias. O número de etiquetas das
diferentes cores utilizadas na construção das pirâmides bonitas e feias, foi computado
em valores absolutos, de acordo com sua ocorrência nos dois grupos estudados
(Quadros 7,8,9,10). A partir destes dados, foi feita uma analise estatística comparativa
da utilização das cores entre o GE e GC nas duas pirâmides, utilizando o teste de
Mann-Whithey (Tabelas 1,2).
Em seguida computamos a freqüência absoluta das categorias
formais das pirâmides bonitas e feias dos dois grupos (Quadro 11). A análise estatística
comparativa das estruturas piramidais entre os dois grupos, nas pirâmides bonitas e
feias, foi feita por meio do teste do Qui-quadrado (Tabelas 3,4).
Por último, classificamos as Fórmulas Cromáticas, por freqüência de
ocorrência, nas pirâmides bonitas e feias nos dois grupos (Quadros 12,13). A análise
comparativa das Fórmulas Cromáticas entre o GE e GC nas pirâmides bonitas e feias,
foi feita pelo teste de Fisher para duas amostras (Tabelas 5,6).
Tabela 1 – TESTE U DE MANN-WHITNEY
GRUPO EXPERIMENTAL E GRUPO CONTROLE
ESCOLHA DE CORES – PIRÂMIDES BONITAS
VM LA AM VD AZ VI MA BR CZ PR
VAE 184 104 170 282 237 129 84 79 42 39
VAC 218 128 162 256 228 125 70 95 21 47
U' = 396 462 331 389 389 553 692 305 640 529,5
U" = 408,5 382 288 580 580 616 684,5 431 260 538
Zo = -0,798 -1,005 -2,395 -0,902 -0,902 1,523 3,467 -0,281 -2,809 1,175
VAE = valor absoluto de freqüência de ocorrência das cores do grupo experimentalVAC = valor absoluto de freqüência de ocorrência das cores do grupo controleTeste U de Mann-Whitney•••••••••••••produz um Z = -1,645 e + 1,645Utilizando duas Caudas
Tabela 2 – TESTE U DE MANN-WHITNEY
GRUPO EXPERIMENTAL E GRUPO CONTROLE
ESCOLHA DE CORES – PIRÂMIDES FEIAS
VM LA AM VD AZ VI MA BR CZ PR
VAE 169 92 81 187 176 241 162 42 63 137
VAC 175 126 115 175 206 174 158 72 58 91
U' = 491,5 518 209 612 319 284 208 594,5 176 388
U" = 504 438 507 568 511 347 215 469 260 316
Zo = 0,614 -0,177 -3,563 1,745 -1,937 -2,454 -3,578 0,281 -4,051 -1,981
VAE = valor absoluto de freqüência de ocorrência das cores do grupo experimentalVAC = valor absoluto de freqüência de ocorrência das cores do grupo controleTeste U de Mann-Whitney•••••••• produz um Z = -1,645 e + 1,645Utilizando duas Caudas
Tabela 3 – QUI-QUADRADO COMPARANDO AS CATEGORIAS FORMAIS ENTREGE E GC – PIRÂMIDES BONITAS
GEB GEB
tipo S 3 7tipo L 34 47tipoC 53 36
90 90
GEB GCB Total fo fe (fo-fe) (fo-fe)^2 (fo-fe)^2/fefo fe fo fe fo fe GEB tipS 3 2,5 0,5 0,25 0,1
tipo S 3 5 7 5 10 10 tipL 34 29 5,5 30,25 1,0614tipo L 34 40,5 47 41 81 81 tipC 53 59 -6 36 0,61017tipo C 53 44,5 36 45 89 89 90 90 X2 1,77157
90 90 90 90 180 180 GCB tipS 7 2,5 4,5 20,25 8,1tipL 47 29 19 342,25 12,0088tipC 36 59 -23 529 8,9661
Legenda:
GEB = grupo experimental bonitasGCB = grupo controle bonitastipo S = tipo estruturatipo L = tipo camadastipo C = tipo carpete ou tapete
Observando a tabela do qui-quadrado, para 2 graus de liberdade e a um nível de
significância de 95% (0,05) é de 5,991.
P 95% = 5,991 < x2 = 30,846, rejeita-se H0 e aceita-se H1.
Tabela 4 – QUI-QUADRADO COMPARANDO AS CATEGORIAS FORMAISENTRE GE E GC – PIRÂMIDES FEIAS
GEF GCF
TIPOS
2 3
TIPO L 23 20TIPOC
65 67
90 90
GEF GCF Total fo fe (fo-fe) (fo-fe)^2 (fo-fe)^2/fefo fe fo fe fo fe GEF tipS 2 2,5 -0,5 0,25 0,1
S 2 2,5 3 2,5 5 5 tipL 23 22 1,5 2,25 0,10465L 23 21,5 20 22 43 43 tipC 65 66 -1 1 0,01515C 65 66 67 66 132 132 90 90 X2 0,2198
90 90 90 90 180 180 GCF tipS 3 2,5 0,5 0,25 0,1tipL 20 22 -1,5 2,25 0,10465tipC 67 66 1 1 0,01515
Legenda:
GEB = grupo experimental feiasGCB = grupo controle feiastipo S = tipo estruturatipo L = tipo camadastipo C = tipo carpete ou tapete
Observando a tabela do qui-quadrado, para 2 graus de liberdade e a um nível de
significância de 95% (0,05) é de 5,991.
P 95% = 5,991 > x2 = 0,439, aceita-se H0 e rejeita-se H1.
Tabela 5 –TESTE DE FISHER COMPARANDO AS FORMULAS CROMÁTICASDOS GRUPOS GE E GC NAS PIRÂMIDES BONITAS E FEIAS
PIRÂMIDES BONITAS
LA LM FA FM FR CA CM CR TOT
GEBGCB
34
89
33
30
01
119
00
10
3030
Teste-F: duas amostras para variâncias GEB x GCB
Variável 1 Variável 2
Média 3,33333 3,33333Variância 13 14,25Observações 9 9gl 8 8F 0,91228P(F<=f) uni-caudal 0,44993F crítico uni-caudal 0,29086
Legenda:
GCB = grupo controle - piramides bonitasGEB = grupo experimental - piramides feiasGEF = grupo controle - piramides feias
Tabela 6 –TESTE DE FISHER COMPARANDO AS FORMULAS CROMÁTICAS
DOS GRUPOS GE E GC NAS PIRÂMIDES BONITAS E FEIAS
PIRÂMIDES FEIAS
LA LM FA FM FR CA CM CR TOT
GEFGCF
59
31
29
11
20
118
32
10
3030
Teste-F: duas amostras para variâncias GEF x GCF
Variável 1 Variável 2
Média 3,33333 3,33333Variância 16,5 9,75Observações 9 9gl 8 8F 1,69231P(F<=f) uni-caudal 0,23662F crítico uni-caudal 3,4381
Legenda:
GCB = grupo controle – pirâmides bonitasGEB = grupo experimental – pirâmides feiasGEF = grupo controle – pirâmides feias
Tabela 7 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL (2) PAR ENTRE DOIS APLICADORES – GE
Par1Aplic. 2º Aplic. Diferen.
2 2 08 8 05 2 3
11 8 313 13 07 6 10 0 04 4 00 0 03 0 33 2 16 3 34 4 0
10 8 28 3 5
Correlação 0,908205
Regressão
y = 0,8705x - 0,6749R2 = 0,8248
-1
2
5
8
11
14
0 3 6 9 12 15
1º Aplicador
2ºAplicador
Tabela 8 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL P POPULAR ENTRE DOIS APLICADORES – GE
Popular1º Aplic. 2 Aplic. Diferença
4 4 07 6 13 3 04 3 17 7 05 5 02 2 04 0 00 0 01 0 16 6 04 3 19 7 25 5 04 4 0
Correlação 0,891039
Resgressãoy = 0,9138x - 0,2931
R2 = 0,794
-10123456789
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1º Aplicador
2º
Ap
lica
do
r
Tabela 9 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL CONTEÚDO ENTRE DOIS APLICADORES – GE
CONTEUDO1º Aplic. 2ºAplic. Diferença
24 22 216 16 016 12 435 32 324 23 116 14 222 19 326 23 329 25 417 17 020 18 219 16 327 25 216 15 117 17 016 14 2
Correlação 0,974966
Regressãoy = 0,8962x + 0,2056R2 = 0,9513
0
5
10
15
20
25
30
35
-1 2 5 8 11 14 17 20 23 26 29 32 35
1º Aplicador
2º A
plic
ador
Tabela 10 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL ESCORE Z ENTRE DOIS APLICADORES – GE
Z1º Aplic. 2ºAplic. Diferenç.
6 6 06 6 05 4 15 5 06 5 17 7 08 8 07 7 05 3 24 3 16 6 03 2 14 2 26 5 17 6 1
Correlação 0,94634
Regressãoy = 1,3026x - 2,3816
R2 = 0,8956
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
1º Aplicador
2º
Ap
lica
do
r
Tabela 11 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL ESCORES ESPECIAIS ENTRE DOIS APLICADORES – GE
Escores Espec.1º Aplic. 2º Aplic Diferenç
0 0 03 3 00 0 00 0 03 2 16 4 20 0 03 0 32 2 04 3 14 2 21 1 01 1 01 0 10 0 0
Correlação 0,86657
Regressão
y = 0,6314x + 0,0214
R2 = 0,7509
0
1
2
3
4
5
6
0 1 2 3 4 5 6
1º Aplicador
2º
Ap
lica
do
r
Tabela 12 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL DETERMINANTES ENTRE DOIS APLICADORES – GE
DETERMINANTES1º Aplic. 2º Aplic. Diferença
23 20 316 16 016 14 236 34 226 22 321 20 117 16 126 22 427 22 517 17 015 13 218 16 219 14 520 17 325 13 223 22 1
Correlação 0,85838
Regressão y = 0,8169x + 1,0097
R2 = 0,738
5
8
11
14
17
20
23
26
29
32
35
5 8 11 14 17 20 23 26 29 32 35
1º Aplicador
2º
Ap
licad
or
Tabela 13 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL (2) PAR ENTRE DOIS APLICADORES – GC
Par1º Aplic 2ºApli. Diferença
6 6 02 2 09 8 16 6 03 3 03 3 06 6 08 7 18 8 05 5 02 2 04 3 15 5 04 4 07 7 0
Correlação = 0,9834151
Regressão Linear
y = 0,9211x + 0,2105R 2 = 0,9671
0
2
4
6
8
10
0 2 4 6 8 10
1º Aplicador
2º A
plic
ador
Tabela 14 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL P POPULAR ENTRE DOIS APLICADORES – GC
Popular1º Aplic 2º Aplic Diferença
3 3 03 3 07 7 07 7 05 5 02 2 01 1 07 6 12 5 33 2 14 3 14 4 03 3 04 3 14 4 0
Correlação = 0,86387
Regressão
y = 0,8351x + 0,5817R2 = 0,7463
012345678
0 2 4 6 8
1º Aplicador
2º A
plic
ador
Tabela 15 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL CONTEÚDO ENTRE DOIS APLICADORES – GC
Conteúdo1º Aplic 2º Aplic Diferença
20 18 217 17 030 27 324 20 417 16 120 19 121 19 316 15 127 25 217 14 324 20 420 18 230 28 223 20 322 19 3
Correlação = 0,9695
Regressãoy = 0,8761x + 0,5091R2 = 0,9399
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35
1º Aplicador
2º A
plic
ador
Tabela 16 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL ESCORE Z ENTRE DOIS APLICADORES – GC
Z1º Aplic 2º Aplic Diferença2 2 01 1 07 5 25 4 15 5 02 2 01 0 17 6 12 0 23 3 04 4 03 3 04 2 24 3 17 6 1Correlação = 0,92318
Regressãoy = 0,8642x - 0,2174R2 = 0,8523
0
1
2
3
4
5
6
7
0 2 4 6 81º Aplicador
2º A
plic
ador
Tabela 17 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÚÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL ESCORES ESPECIAIS ENTRE DOIS APLICADORES – GC
Escores Especiais1º Aplic 2º Aplic Diferença2 2 01 1 07 5 25 4 15 3 28 3 54 4 06 4 26 5 111 9 25 4 17 5 23 3 04 3 14 2 2Correlação = 0,8598
Regressãoy = 0,6435x + 0,4537R2 = 0,7392
0
2
4
6
8
10
0 2 4 6 8 10 121º Aplicador
2º A
plic
ador
Tabela 18 – CORRELAÇÃO ENTRE AS FREQÜÊNCIAS DE OCORRÊNCIA DA
VARIÁVEL DETERMINANTES ENTRE DOIS APLICADORES – GC
Determinantes1º Aplic 2º Aplic Diferença16 14 217 16 133 30 320 19 115 13 220 19 116 13 328 26 216 13 328 23 516 13 318 17 122 18 423 22 120 18 2Correlação = 0,97421
Regressãoy = 0,9292x - 0,8129R2 = 0,9491
0
5
10
15
20
25
30
35
0 5 10 15 20 25 30 35
1º Aplicador
2º A
plic
ador
Tabela 19 – ESTATÍSTICA DAS VARIÁVEIS DO ÍNDICE PTI – GE E GCACOMPANHADA PELO RESULTADO DO TESTE DE HIPÓTESE
PTI GE GC X S X S U Z
XA%<70
WA%<75
X-%>0,29
WSUM>17
LVL2>2
FAB2>0
M-1>1
0,33
0,3
0,33
0
0
0,03
0
0,47
0,45
0,08
0
0
0,032
0
0,23
0,13
0,23
0
0
0
0
0,25
0,34
0,06
0
0
0
0
495
525
514
450
450
465
450
0,67
1,1
0,95
0
0
0,22
0
* signif a 0,05 nível de significância 0,1/ 0,05** signif a 0,10 valores críticos para Z unilaterais 1,28/ 1,645
Legenda:
PTI = índiceGE= grupo experimentalGC = grupo controleXA% = porcentagem de respostas com forma apropriadaWA% = porcentagem de respostas apropriadas dadas em W ou DdWSUM = somatória de respostasLVL2 = códigos especiais tipo 2FAB2 = respostas confabuladas tipo2M- = resposta de movimento inadequadas
Tabela 20 – ESTATÍSTICA DAS VARIÁVEIS MOVIMENTO, LAMBDA, ESTILO, QUE
COMPUSERAM O GRUPO AFETO – GE E GC, ACOMPANHADA PELO
RESULTADO DO TESTE DE HIPÓTESE
GE GC
X S X S U Z
M 0,83 1,07 0,93 0,96 492,5 0,63
FM 3,27 1,75 2,37 1,97 582 1,95*
m 0,6 0,98 0,4 0,76 476 0,39
L>0,9 0,8 0,4 0,77 0,42 465 0,22
EBPer 0,3 0,46 0,27 0,44 465 0,22
Afr<5 0,33 0,47 0,33 0,47 450 0
SUMSH<= 0,83 0,37 0,77 0,42 480 0,44
* signif a 0,05 nível de significância 0,1/0,05** signif a 0,10 valores críticos para Z unilaterais 1,28/1,645
Legenda:
GE = grupo exame normalGC = grupo controleX = médiaS = desvio padrãoM = resposta de movimento humanoFM = resposta de movimento animalM = resposta de objetos inanimadosL = lambdaEBPER = estilo persistenteSUMSH< = FM+M
Tabela 21 – ESTATÍSTICA DAS VARIÁVEIS – SOMBREADO – GE E GC, QUE
COMPUSERAM O ÍNDICE AFETO, ACOMPANHADA PELOTESTE DE HIPÓTESE
GE GC
X S X S U z
V>0 0,17 0,37 0,17 0,37 450 0
Y>1 0,17 0,37 0,1 0,3 480 0,44
T<1 0,6 0,49 0,67 0,47 480 0,44
T>1 0,17 0,39 0,1 0,3 480 0,44
C`>2 0,23 0,42 0,1 0,3 507,3 0,85
S>1 0,33 0,47 0,07 0,25 570 1,77*
Legenda:
GE = Grupo experimentalGC = grupo controleX = médiaS = desvio parãoY = respostas de sombreadoT = resposta de texturaC` = resposta de cor acromática S = resposta de espaço em branco
Tabela 22 – ESTATÍSTICA DAS VARIÁVEIS COR – GE E GC, QUECOMPUSERAM O ÍNDICE AFETO ACOMPANHADA PELO RESULTADODO TESTE DE HIPOTESE
X S X S U z
FC 0,6 0,75 0,73 1,18 461 0,16
CF 0,93 1,03 0,87 1,07 482 0,47
C 0,07 0,25 0,4 0,43 480 0,44
>CF+3 0 0 0,03 0,18 465 0,22
>CF+1 0,27 0,44 0,17 0,37 495 0,66
DPI>3 0,2 0,16 0,1 0,09 495 0,66
* signif a 0,05 nível de significância 0,1/ 0,05** signif a 0,10 valores críticos para Z unilaterais 1,28/ 1,645
Legenda:
S = desvio padrãoCP = resposta de cor projetadaFC = resposta de forma- corCF = resposta de cor formaC = resposta de cor
5 DISCUSSÃO
Diante do exposto nos capítulos anteriores discutiremos nossos
resultados interpretando-os à luz da teoria psicanalítica.
Analisando os resultados do Testes das Pirâmides Coloridas de
Pfister e do Método de Rorschach em 30 pacientes com Exame Vestibular Normal,
podemos tecer as seguintes considerações.
A alta utilização da cores verde (Vd), marrom (Ma), violeta (Vi), cinza
(Cz) e preto (Pr) e baixos índices das cores amarelo (Am) e azul (Az) (Tabelas 1,2) e
categoria formal tipo tapete (C) (Tabelas 3,4), bem como as respostas de Espaço (S)
(Tabela 21) e de Movimento Animal (FM), (Tabela 20), foram nossos resultados
estatisticamente significantes.
O aumento da cor verde é indicativo de desequilíbrio homeostático
interno, tensão, irritabilidade contida e aumentada e descontrole, o que
conseqüentemente, restringe a capacidade para estabelecer relações interpessoais
significativas e expressar suas próprias necessidades . (Am ⇓ ).
Considerando que em suas origens, o funcionamento mental é
sensível às diversidades de qualidades provenientes do mundo exterior, enquanto as
do interior são percebidas pelos aumentos e diminuições que são traduzíveis como
sensação de prazer-desprazer, existe no psiquismo forte tendência para o princípio do
prazer, mesmo que algumas forças – pulsões de vida e morte – a esta se oponham.
Assim, o aumento de verde (Vd ⇑) corresponde ao que a Psicanálise
contempla como a predominância da pulsão de morte ou agressiva, e o perigo de ser
destruído, ocasionando tensão interna gerada pelo recalcamento das representações
ideativas e que não puderam ser descarregadas, sendo sentidas sob a forma de
angustia (Vi ⇑) que abrange o componente psíquico ansiedade, além das
manifestações somáticas decorrentes do estado de tensão e sofrimento interno (Vd ⇑ ).
A associação existente entre vertigem e tensão interna foi
enfatizada por (Kuhn et al, 1986; Bocchi, Kuhn, 1995; Bocchi et al, 2001; Kuhn et al,
2001), propondo ainda acompanhamento psicológico, além do tratamento
medicamentoso em pacientes vertiginosos.
A intima relação entre os estados de ansiedade que se referem a
vivência de sofrimento psíquico determinado pela presença de conflito interno e a
vertigem, foi destacada em trabalhos de (Hallan, Stephens 1985; Hallan, Hinchcliffe
1991; Mckenna et al, 1991; Bocchi, Kuhn, 1995; Mejias, 1995; Baleeiro, 1998). Por
outro lado, (Kuhn 1998 ; Kuhn, Casagrande, 1998; Nagarkar et al, 2000; Haralano et
al, 2000; Bocchi et al, 2001; Kuhn et al, 2001) apontaram ser a vertigem uma forma
de manifestação da angústia no desequilíbrio corporal. Entretanto, Rigatelli et al,
(1984), discordando destes achados defenderam que os níveis de angústia são
semelhantes entre pacientes vertiginosos e não vertiginosos.
A literatura consultada menciona a existência desta relação desde
1895, quando Freud afirmou ser a vertigem o equivalente somático da angústia, e que
esta só pode ser sentida pelo ego, por se tratar de um estado afetivo e por ser a
expressão qualitativa da quantidade de energia pulsional.
O rebaixamento da cor azul, (Az ⇑), preponderância das respostas
FM sobre as respostas M, além das estruturas de pirâmides com formas tipo tapete –
C, indicam funcionamento mental caracterizado pelo predomínio de pensamento
concreto, imediatista; conseqüente inibição intelectual, refletindo a incapacidade para
tolerar frustrações e postergar respostas, devido a supremacia do processo primário
sobre o secundário e do principio do prazer sobre o da realidade, resultando na
inabilidade para elaborar e integrar as estimulações quer internas e/ou externas –
pulsão de morte.
Como a cor azul (Az) e as respostas M são significativas da operacionalidade do ego, o
rebaixamento desta cor e aumento de FM em relação ao M, implicam no julgo da
estrutura egóica ao processo primário, e por mais uma vez a preponderância da pulsão
de morte sobre a de vida.
Retornando à teoria das pulsões, a estrutura egóica, cuja principal
função é inibir o processo primário para o surgimento do secundário, deve ser capaz
ainda de suportar a angústia advinda da pulsão de morte, preservando a vida, o que
pressupõe o predomínio da pulsão de vida refletindo na capacidade para resolver os
conflitos entre as duas pulsões, relembrando mais uma vez que a operacionalidade do
ego é constitucionalmente determinada.
Traços peculiares à personalidade de pacientes vertiginosos
semelhantes a estes achados, foram descritos por (Kuhn et al, 1983; Kuhn, 1985;
Davanzo et al, 1985; Hallan, Hinchcliffe, 1991; Mckenna et al, 1991; Kuhn et al, 1993).
Em trabalhos posteriores (Baleiros 1998; Kuhn, Casagrande, 1998); defenderam a
importância de se libertar de concepções pragmáticas e reducionistas, buscando nos
fundamentos da Psicanálise, subsídios para o diagnóstico e tratamento de pacientes
vertiginosos.
A cor marrom aumentada (Ma ⇑) e o elevado uso das respostas de
espaço (S ⇑) expressam resistência e oposição, e se manifestam pela teimosia, raiva
contradição, controle e negativismo e ainda por respostas não convencionais e
resistência à mudanças, fatores estes indicativos da predominância da pulsão de morte
contrapondo-se à de vida, que são clinicamente manifestadas por comportamentos
agressivos e de não aceitação às normas vigentes. A pulsão de morte possui
diversidade de expressões, sendo que o par sadismo–masoquismo é o que melhor
expressa sua destrutividade.
As pulsões de vida e de morte podem se misturar em proporções
variadas, de modo que a fusão designaria um grau elevado de mistura entre ambas,
enquanto a desfusão indicaria o inverso sob o domínio da pulsão de vida, parte da
destrutividade é lançada para fora do organismo por meio da musculatura e parte
permanece no seu interior, constituindo o que Freud(1924) denominou de masoquismo
original.
As características de oposição e negativismo foram apontadas por
Bocchi, Kuhn (1995), quando verificaram que os pacientes vertiginosos sentem-se
desvalorizados e incapazes, além de serem intolerantes e ambivalentes, o que dificulta
sua adaptação à novas situações. Além disso, Kuhn et al, (1998) observaram o
paradoxo existente nestes pacientes porque, se por um lado, mostraram sentimentos
de fragilidade, dependência e desamparo, por outro mostraram ser onipotentemente
controladores a ponto de se imobilizarem pela vertigem, imobilizando o meio por esta.
Essa contradição dificulta a remissão do sintoma vertigem devido a presença de
sentimentos ambivalentes, pois ao mesmo tempo que desejam a cura do sintoma, se
defendem e resistem, a fim de usufruir dos benefícios secundários da doença .
A crise vertiginosa parece estar intimamente ligada e ter o mesmo
caráter da compulsão à repetição, na qual estes pacientes se colocam em situações
dolorosas, repetindo experiências antigas, sem no entanto se recordar do protótipo,
mas tendo a impressão de que o fato é atual. A dinâmica conflitual é o núcleo da
compulsão à repetição no interjogo do princípio do prazer e da realidade.
(Kuhn et al, 1994; Kuhn; Casagrande1998; Haralanov et al, 2000);
mostraram que o transtorno psíquico pode estar representado por uma crise
vertiginosa, sendo essa crise, um sintoma. Davanzo et al, (1985) explicaram como a
vertigem aparece em situações criticas que põem em jogo o projeto existencial, as
defesas e a adaptação psíquica em pacientes com vertigem postural funcional,
enquanto os pacientes com vertigem postural orgânica criaram um círculo vicioso de
dependências e incapacidade física em seu próprio benefício, comprovando mais uma
vez, o caráter repetitivo das pulsões e a preponderância de pulsão de morte.
O aumento das cores cinza (Cz) e preto (Pr) expressam inibição,
bloqueio e negação de sentimentos, também explicando o aparecimento do sintoma
vertigem, uma vez que confirmaram os resultados anteriormente discutidos.
Contradizendo estes achados, Kuhn (1992), verificou insuficiência de
mecanismos defensivos de inibição e bloqueio, ao analisar pacientes vertiginosos com
síndrome vestibular periférica. Entretanto, KUHN et al, (1993), quando compararam
dois grupos de pacientes vertiginosos; um com exame vestibular normal e outro com
exame alterado; observaram o uso de mecanismos defensivos no grupo com exame
vestibular normal, confirmando nossos resultados. Bocchi, Kuhn (1995) encontraram
resultados semelhantes aos nossos achados.
Devemos aqui observar que o Teste das Pirâmides Coloridas de
Pfister por ser um procedimento não verbal, estruturado, de fácil aceitação, por não
referendar significado na escolha da cor, tornando-se menos ameaçador, foi neste
trabalho facilitador da exposição dos aspectos afetivos emocionais neste grupo
estudado, uma vez que o método de Rorschach implica em elaborações mentais mais
complexas, o que gerou protocolos empobrecidos e curtos devido às características da
amostra estudada.
Diante desta constatação, sugerimos outros estudos em pacientes
vertiginosos e exame vestibular normal com nível sócio-econômico cultural mais
elevado a fim de ampliar nossa compreensão da dinâmica do funcionamento mental
destes pacientes.
6 CONCLUSÕES
Diante dos nossos achados, cremos poder concluir que a dinâmica
do funcionamento mental de pacientes vertiginosos com Exame Vestibular Normal se
caracterizou por:
− predomínio da pulsão de morte.
− supremacia do processo primário sobre o secundário.
7 ANEXOS
Anexo 1
QUADRO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
GRUPO EXPERIMENTAL
N Sexo Idade Est. Civil Escolaridade Profissão Anos Escol1 M 66 Casado 4série Vendedor 42 M 65 Viúvo 1série Operário 13 M 45 Casado 3série Operário 34 F 73 Separada 2série Do lar 25 F 59 Casada 4série Malharia 46 F 58 Viúva 4série Do lar 47 F 47 Casada 2série Doméstica 28 F 35 Casada 2colegial Caixa 109 M 72 Casado 4primário Operário 410 F 32 Casada 4primário Vendedor 411 M 21 Solteiro 8série Eletronica 812 M 52 Casado 6série Comerciário 613 F 45 Solteira 5série Retilista 514 M 64 Viúvo 6série Comerciário 615 F 59 Casada 3série Doméstica 316 F 74 Viúva 1série Do lar 117 M 62 Casado 4série Policial 418 M 62 Casado colegial Vendedor 1119 M 71 Casado 4série Aposentado 420 F 48 Solteira 3série Faxineira 321 M 47 Casado 4série Carpinteiro 422 M 52 Casado 3série Porteiro 323 M 23 Solteiro 2colegial Caixa 1024 M 62 Casado técn.labor. Tecn.labor. 1125 F 70 Casada 2série Do lar 226 M 54 Casado 5série Vendedor 527 F 42 Solteira 3série Faxineira 328 F 39 Casada 5série Aux.geral 529 M 62 Casado 4série Barbeiro 430 F 68 Viúva 4série Copeira 4
Total 1629140
X = 54 4,5
Legenda:
N = númeroEst. Civil = Estado CivilAn.Escol.= Anos que freqüentou a escolaX = média
Anexo 2
QUADRO 2 – CARACTERÍSTICA DO GRUPO EXPERIMENTALSEXO MASCULINO
N Idade Est. Civil Escolaridade Profissão Anos Escol1 66 Casado 4série Vendedor 42 65 Viúvo 1série Operário 13 45 Casado 3série Operário 34 72 Casado 4primário Operário 45 21 Solteiro 8série Eletrônica 86 52 Casado 6série Comerciário 67 64 Viúvo 6série Comerciário 68 62 Casado 4série Policial 49 62 Casado colegial Vendedor 1110 71 Casado 4série Aposentado 411 47 Casado 4série Carpinteiro 412 52 Casado 3série Porteiro 313 23 Solteiro 2colegial Caixa 1014 62 Casado técn.labor. Técn.labor. 1115 54 Casado 5série Vendedor 516 62 Casado 4série Barbeiro 4
total 880 55X = 5,810 casados, 3 solteirose 3 viúvos
Legenda:
N= númerox = médiaEst. Civil = Estado CivilAn.Escol.= Anos que frequentou a escola
Anexo 3
QUADRO 3 – CARACTERÍSTICA DO GRUPO EXPERIMENTAL
SEXO FEMININO
N Idade Est.Civil Escolaridade Profissão Anos Escol.1 73 Separada 2série Do lar 22 59 Casada 4série Malharia 43 58 Viúva 4série Do lar 44 47 Casada 2série Doméstica 25 35 Casada 2colegial Caixa 106 45 Solteira 5série Retilista 57 59 Casada 3série Doméstica 38 74 Viúva 1série Do lar 19 48 Solteira 3série Faxineira 310 70 Casada 2série Do lar 211 42 Solteira 3série Faxineira 312 39 Casada 5série Aux.geral 513 68 Viúva 4série Copeira 4
Total 749 52X= 46.8 3.7
1 separada, 7 casadas,3 viúvas e 3 solteiras.
Legenda:
N = númerox = médiaEst. Civil = Estado CivilAn.Escol.= Anos que freqüentou a escola
Anexo 4
QUADRO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
GRUPO CONTROLE
N Sexo Idade Est.Civil Escolaridade Profissão An.Escol
1 F 45 Casada 3 série Faxineira 32 F 31 Casada 7 série Balconista 73 F 28 Solteira 1grau Oper. De caixa 84 M 55 Casado 1 grau Vendedora 85 M 60 Casado 4 série Manobrista 46 F 23 Solteira 1coleg Aux.escrit. 117 M 33 Casado 5 série Aux.geral 58 F 56 Separado Analfabeto Domestica 09 F 25 Solteira 2 colegial Manobrista 1010 F 51 Casada 4 série Cabelereiro 411 F 31 Solteira 7 série Op.caixa 712 F 59 Casada 3 série Comerciario 313 F 31 Separada 5 série Balconista 514 F 26 Solteira 3 série Balconista 315 F 25 Separada 5 série Comerciario 516 F 29 Solteira Colegial Aux.escrit. 1117 M 39 Casado 1 grau Aux.geral 818 M 47 Casado 1 grau Vigia 819 F 44 Casada 3 série Do lar 320 F 52 Casada 3 série Domestica 321 M 59 Casado 4 série Aux.geral 422 M 62 Viúvo 4série Operadora 423 M 42 Casado 4 série Balconista 424 F 37 Casada 6 série Domestica 625 F 52 Casada 1 grau Comerciário 1126 F 44 Casada 6 série Faxineira 627 F 52 Separada 2 série Autônomo 228 M 54 Casado 4 série Vendedora 429 M 58 Casado 4 série Aux.geral 430 M 39 Solteiro 5 série Porteiro 5
Total 1289 166X = 43.0 5,5
Legenda:
N = númeroEst. Civil = Estado CivilAn.Escol.= Anos que freqüentou a escola.X = média
Anexo 5
QUADRO 5 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
GRUPO CONTROLE – SEXO MASCULINO
Número Idade Estado Civil Escolaridade Profissão An.Escol.1 55 casado 1 grau vendedor 82 60 casado 4série manobrista 43 33 casado 5série aux.geral 54 39 casado 1grau aux.geral 85 47 casado 1grau vigia 86 59 casado 4série aux.geral 47 62 viuvo 4série operador 48 42 casado 4série balconista 49 54 casado 4série vendedor 4
10 58 casado 4série aux.geral 411 39 solteiro 5série porteiro 5
Total 548 58X = 49,8 5,27
Legenda:
N = númeroX = médiaEst. Civil = Estado CivilAn.Escol. = Anos que freqüentou a escola
Anexo 6
QUADRO 6 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
GRUPO CONTROLE – SEXO FEMININO
N Idade Est. Civil Escolaridade Profissão An.Escl.1 45 Casada 3série Faxineira 32 31 Casada 7série Balconista 73 28 Solteira 1grau Oper. Caixa 84 23 Solteira 1colegial Auxil.escrit. 115 56 Separada Analfabeto Doméstica 06 25 Solteira 2colegial Manicure 107 51 Casada 4série Cabelereira 48 31 Solteira 7série Oper.caixa 79 59 Casada 3série Comerciário 310 31 Separada 5série Balconista 511 26 Solteira 3série Balconista 312 25 Separada 5série Comerciário 513 29 Solteira colegial Aux.escrit. 1114 44 Casada 3série Do lar 315 52 Casada 3série Doméstica 316 37 Casada 6série Domestica 617 52 Casada 1grau Comerciante 1118 44 Casada 6série Faxineira 619 52 Separada 2série Autônomo 2
Total X = 39
741 1085,68
Legenda:
N = númeroX = médiaEst. Civil = Estado CivilAn.Escol. = Anos que freqüentou a escola
Anexo 7
QUADRO 7 – FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DE CORES
GRUPO EXPERIMENTAL – PIRÂMIDES BONITAS
CoresN Vm La Am Vd Az VI Ma Br Cz Pr Total1 6 5 4 4 14 3 3 3 3 0 452 7 5 4 4 10 7 2 4 1 1 453 4 3 4 15 7 5 1 2 4 0 454 5 2 4 6 10 4 2 3 5 4 455 7 5 7 9 2 5 4 1 3 1 446 10 0 3 7 6 2 10 0 2 5 457 4 8 6 16 4 4 1 1 1 0 458 9 2 6 19 6 2 0 0 0 1 459 10 1 6 16 2 4 1 1 4 0 4510 0 0 12 12 9 0 0 11 0 0 4411 7 5 4 4 10 6 2 4 1 1 4412 6 5 5 4 14 2 3 3 3 0 4513 11 1 8 6 11 4 0 2 2 0 4514 7 3 7 8 15 4 0 0 0 0 4415 5 0 4 16 7 0 1 10 2 0 4516 4 2 3 11 8 6 4 3 2 2 4517 6 4 3 9 6 3 3 5 1 4 4418 4 1 11 5 12 6 0 0 0 1 4019 6 5 4 12 12 6 0 0 0 0 4520 5 8 5 11 3 5 2 2 1 0 4221 6 0 10 4 5 8 4 5 0 0 4222 2 8 7 1 5 10 6 5 0 0 4423 6 5 5 9 6 3 2 0 0 2 3824 4 3 6 6 5 7 3 3 0 0 3725 7 7 6 8 9 3 3 0 2 0 4526 7 2 5 14 6 4 1 2 1 2 4427 4 2 5 10 8 6 2 8 0 0 4528 0 0 0 15 0 0 15 0 0 15 4529 10 7 3 5 8 1 9 0 0 0 4330 8 2 6 8 2 4 0 1 4 0 35Total 184 104 170 282 237 129 84 79 42 39 1350
Legenda:
N = númerosVm = vermelhoLa = laranjaAm = amarelo Vd = verdeAz = azulVi = violetaMa = marromB r = brancoCz = cinzaPr = preto
Anexo 8
QUADRO 8 – FREQÜÊNCIA ABSOLUTA DE CORES
GRUPO EXPERIMENTAL – PIRÂMIDES FEIAS
CoresN Vm La Am Vd Az Vi Ma Br Cz Pr total1 10 7 9 3 10 0 5 0 1 0 452 4 4 3 10 8 7 4 1 1 3 453 3 5 7 11 7 3 2 4 3 0 454 2 1 4 10 6 10 3 2 2 5 455 8 2 1 8 6 14 4 0 0 2 456 4 3 2 9 2 10 6 2 1 6 457 1 0 0 4 5 17 8 0 6 4 458 7 3 7 1 7 8 4 0 0 8 459 8 1 8 6 8 2 2 2 1 7 4510 10 2 4 8 7 5 3 2 2 2 4511 4 4 3 10 8 7 4 1 1 3 4512 10 7 9 3 10 0 5 0 1 0 4513 9 1 0 9 3 11 7 0 4 1 4514 7 2 6 8 6 4 2 3 5 2 4515 2 17 0 0 0 17 4 0 0 5 4516 10 3 2 4 10 3 6 0 2 5 4517 5 0 2 7 6 13 7 0 2 3 4518 8 3 0 6 4 5 8 0 11 0 4519 5 0 0 1 3 13 11 0 3 9 4520 13 2 0 11 4 2 4 2 2 5 4521 1 9 1 8 8 10 0 7 1 0 4522 5 0 0 0 7 21 2 0 0 10 4523 0 1 0 0 3 10 9 12 8 2 4524 3 1 2 4 3 15 9 1 3 4 4525 9 0 0 5 7 6 12 0 1 5 4526 0 0 0 15 0 0 15 0 0 15 4527 5 3 0 6 7 13 5 0 0 6 4528 5 8 1 10 6 3 1 1 0 10 4529 3 2 2 4 8 10 8 0 0 8 4530 8 1 8 6 7 2 2 2 2 7 45Total 169 92 81 187 176 241 162 42 63 137 1350
Legenda:
N = númerosVm = vermelhoLa = laranjaAm = amarelo Vd = verdeAz = azulVi = violetaMa = marromB r = brancoCz = cinzaPr = preto
Anexo 9
QUADRO 11 - FREQUENCIA ABSOLUTA DE ESCOLHA DE CORES - GRUPOCONTROLE - PIRAMIDES BONITAS
CoresN Vm La Am Vd Az Vi Ma Br Cz Pr Total
1 14 2 4 0 11 5 3 0 0 6 452 3 5 6 20 0 9 0 2 0 0 453 9 0 14 1 4 5 0 12 0 0 454 9 0 3 3 7 5 0 12 1 5 455 7 1 3 10 10 3 2 5 3 1 456 2 0 1 16 6 8 3 0 5 4 457 6 5 4 10 10 6 3 0 0 1 458 8 4 4 8 8 5 4 3 1 0 459 9 11 3 4 9 4 5 0 0 0 4510 13 7 0 0 15 0 2 8 0 0 4511 1 1 2 0 18 0 8 8 0 7 4512 6 12 0 22 0 0 5 0 0 0 4513 6 7 3 10 7 6 4 1 0 1 4514 17 12 7 5 0 1 2 0 0 1 4515 4 2 3 11 11 9 5 0 0 0 4516 0 0 14 9 9 0 4 9 0 0 4517 5 5 2 11 11 3 5 1 0 2 4518 3 5 4 17 16 0 0 0 0 0 4519 16 10 10 9 0 0 0 0 0 0 4520 14 4 0 17 3 3 1 0 0 3 4521 5 6 4 9 10 6 3 1 1 0 4522 8 5 5 9 6 6 2 2 0 2 4523 7 4 3 10 12 5 2 1 1 0 4524 6 3 10 4 8 2 2 7 0 3 4525 5 2 7 12 4 14 0 1 0 0 4526 1 5 14 14 0 0 4 2 5 0 4527 4 0 17 0 15 4 0 3 2 0 4528 4 6 12 9 10 2 0 0 0 2 4529 15 0 0 0 0 9 0 15 0 6 4530 11 4 3 6 8 5 1 2 2 3 45
Total 218 128 162 256 228 125 70 95 21 47
Legenda:
N = númerosLa = laranjaAM = amareloVd = verdeAz = azulV i= violetaMa = marromBr =brancoCZ = cinzaPr = prêto
Anexo 10
QUADRO 12 – FREQUÊNCIA ABSOLUTA DE ESCOLHA DE CORESGRUPO CONTROLE - PIRÂMIDES FEIAS
CoresN Vm La Am Vd Az Vi Ma Br Cz Pr1 5 4 5 6 5 10 2 4 4 0 452 6 6 6 11 9 3 3 0 1 0 453 5 4 5 4 9 3 6 2 4 3 454 0 5 5 10 9 11 4 0 0 1 455 8 7 6 2 5 4 5 5 2 1 456 3 5 1 3 12 9 11 0 0 1 457 7 7 3 8 7 4 4 1 2 2 458 4 4 2 14 8 4 8 0 1 0 459 9 2 2 12 2 7 8 2 1 0 4510 5 3 2 12 1 5 6 0 1 10 4511 7 11 3 1 3 2 1 15 0 2 4512 4 10 7 6 5 2 4 6 1 0 4513 5 4 2 6 10 6 3 1 5 3 4514 1 6 7 2 17 4 2 1 4 1 4515 8 2 3 5 13 5 5 1 1 2 4516 9 4 1 7 9 4 3 0 3 5 4517 10 4 13 5 0 0 1 0 0 12 4518 7 5 4 2 2 2 9 5 2 7 4519 6 0 0 2 6 17 7 6 0 1 4520 3 5 6 5 6 7 5 2 5 1 4521 2 1 5 3 4 5 6 6 8 5 4522 7 4 6 5 6 6 3 3 3 2 4523 6 6 2 6 8 4 13 0 0 0 4524 8 0 7 6 9 6 2 4 0 3 4525 1 0 0 6 4 15 10 0 1 8 4526 6 5 4 8 21 0 1 0 0 0 4527 5 1 3 5 4 10 14 0 0 3 4528 10 5 0 3 5 4 5 5 5 3 4529 11 4 1 3 2 8 3 1 1 11 4530 7 2 4 7 5 7 4 2 3 4 45
Total 175 126 115 175 206 174 158 72 58 91 1350
Legenda:
N = númerosVm= vermelhoLa= laranjaAM = amareloVd = verdeAz = azulV i= violetaMa = marromB r= brancoCZ = cinzaPr = prêto
Anexo 11
QUADRO 11 – FREQUÊNCIA ABSOLUTA DAS CATEGORIAS FORMAIS NO GE E
GC NAS PIRÂMIDES BONITAS E FEIAS
GRUPOEXPERIMENTAL
GRUPOCONTROLE
N B B B F F F N B B B F F F
1 8L 4C 4C 4C 4C 4C 1 10S 12S 6L 3C 3C 3C2 4C 3C 3C 3C 3C 3C 2 6L 6L 6L 4C 4C 4C3 4C 6L 6L 8L 3C 3C 3 7L 6L 6L 3C 2C 3C4 6L 4C 3C 4C 6L 6L 4 4C 4C 4C 4C 4C 4C5 2C 2C 2C 2C 2C 2C 5 3C 3C 3C 3C 4C 3C6 3C 7L 6L 4C 9S 9S 6 6L 6L 6L 6L 6L 6L7 4C 3C 3C 4C 4C 4C 7 2C 4C 4C 2C 2C 2C8 4C 4C 4C 4C 8L 8L 8 3C 2C 3C 2C 4C 2C9 3C 3C 4C 4C 3C 3C 9 6L 7L 8L 6L 3C 4C10 6L 6L 6L 3C 3C 3C 10 8L 6L 8L 4C 4C 6L11 2C 6L 4C 4C 4C 4C 11 6L 7L 7L 3C 5L 4C12 4C 4C 4C 4C 4C 4C 12 7L 7L 6L 3C 6L 3C13 3C 3C 4C 4C 4C 4C 13 3C 2C 2C 2C 2C 3C14 2C 4C 4C 4C 2C 2C 14 6L 6L 7L 4C 6L 3C15 6L 6L 6L 5L 5L 5L 15 6L 6L 6L 2C 3C 10S16 12S 9S 3C 2C 2C 2C 16 7L 11S 3C 4C 4C 4C17 3C 4C 4C 4C 4C 4C 17 3C 6L 12S 6L 7L 6L18 6L 6L 4C 6L 6L 6L 18 6L 5L 6L 6L 6L 6L19 6L 6L 5L 6L 8L 8L 19 6L 6L 6L 6L 5L 6L20 6L 6L 6L 4C 6L 6L 20 4C 12S 6L 4C 2C 3C21 6L 6L 2C 3C 2C 2C 21 4C 3C 4C 3C 9S 4C22 7L 7L 7L 6L 6L 6L 22 3C 3C 2C 3C 2C 4C23 4C 3C 3C 3C 3C 3C 23 2C 2C 3C 4C 2C 4C24 3C 3C 4C 3C 4C 4C 24 9S 3C 7L 2C 9S 4C25 3C 2C 5L 5L 5L 5L 25 3C 7L 2C 4C 4C 4C26 4C 4C 4C 4C 2C 2C 26 6L 6L 6L 2C 4C 6L27 8L 4C 4C 4C 4C 4C 27 9S 5L 7L 7L 6L 4C28 4C 2C 4C 4C 4C 4C 28 4C 4C 4C 4C 3C 3C29 3C 3C 2C 2C 4C 4C 29 6L 5L 5L 4C 4C 3C30 5L 5L 3C 12S 6L 6L 30 4C 3C 3C 3C 3C 3C
Legenda:
N = númeroB = pirâmide bonitaF =pirâmide feiaC = forma tipo carpete ou tapeteL = forma tipo camadaS = forma tipo estrutura
Anexo 12
QUADRO 12 – CLASSIFICAÇÃO DA FÓRMULA CROMÁTICA NAS PIRÂMIDES
BONITAS E FEIAS – GRUPO EXPERIMENTAL
LA LM LR FA FM FR CA CM CR LA LM LR FA FM FR CA CM CR
1 B F 17 B17 F
2 B F 18 B F3 B 19 F B3 F 20 B4 F B 20 F5 B 21 B5 F 21 F6 B 22 F B6 F 23 F B7 B F 24 F B8 B F 25 B F9 B F 26 F B10 B F11 B 27 B F11 F 28 F B12 B F 29 B F13 B F 30 F B14 B F15 B F16 B F
Legenda:
N = númeroB = bonitaF= feiaLA = escolha lábil amplaLM = escolha lábil moderadaLR = escolha lábil restritaFA = escolha flexível amplaFM = escolha flexível moderadaFR = escolha flexível restritaCA = escolha constante amplaCM = escolha constante moderadaCR= escolha constante restrita
Anexo 13
QUADRO 13 – CLASSIFICAÇÃO DA FORMULA CROMÁTICA NAS PIRAMIDES
BONITAS E FEIAS – GRUPO CONTROLE
N LA LM LR FA FM FR CA CM CR N LA LM LR FA FM FR CA CM CR
1 B F 17 B F2 B F 18 F B3 B F 19 F B4 B F 20 B F5 F B 21 F B6 B 22 B6 F 22 F7 F B 23 B F8 B 24 B F8 F9 F B 25 B10 B F 26 B F11 F B 27 F B12 F B 28 B
28 F13 B 29 F B13 F14 F B 30 B15 B F 30 F16 B16 F
Legenda
N = númeroB = bonitasF= feiasLA = escolha lábil amplaLM = escolha lábil moderadaLR = escolha lábil restritaFA = escolha flexível amplaFM = escolha flexível moderadaFR = escolha flexível restritaCA = escolha constante amplaCM = escolha constante moderadaCR = escolha constante restrita
Anexo 14
QUADRO 14 – VALORES ABSOLUTOS E A DIFERENÇA DAS VARIÁVEIS
ENCONTRADAS POR DOIS AVALIADORES – GRUPO CONTROLE
ParPopular
Conteúdo Z
1 2 Dif. 1 2 Dif. 1 2 Dif. 1 2 Dif.
6 6 0 3 3 0 20 18 2 2 2 02 2 0 3 3 0 17 17 0 1 1 09 8 1 7 7 0 30 27 3 7 5 26 6 0 7 7 0 24 20 4 5 4 13 3 0 5 5 0 17 16 1 5 5 03 3 0 2 2 0 20 19 1 2 2 06 6 0 1 1 0 21 19 3 1 0 18 7 1 7 6 1 16 15 1 7 6 18 8 0 2 5 3 27 25 2 2 0 25 5 0 3 2 1 17 14 3 3 3 02 2 0 4 3 1 24 20 4 4 4 04 3 1 4 4 0 20 18 2 3 3 05 5 0 3 3 0 30 28 2 4 2 24 4 0 4 3 1 23 20 3 4 3 17 7 0 4 4 0 22 19 3 7 6 1
EscoresEspec.
Determinantes
1 2 Dif. 1 2 Dif.
2 2 0 16 14 21 1 0 17 16 17 5 2 33 30 35 4 1 20 19 15 3 2 15 13 28 3 5 20 19 14 4 0 16 13 36 4 2 28 26 26 5 1 16 13 311 9 2 28 23 55 4 1 16 13 37 5 2 18 17 13 3 0 22 18 44 3 1 23 22 14 2 2 20 18 2
Anexo 15
QUADRO 15 - VALORES ABSOLUTOS E A DIFERENÇA DAS VARIÁVEIS
ENCONTRADAS POR DOIS AVALIADORES - GRUPO EXPERIMENTAL
Par Popular Conteúdo Z1 2 Dif. 1 2 Dif. 1 2 Dif. 1 2 Dif.
2 2 0 4 4 0 6 6 0 0 0 08 8 0 7 6 1 6 6 0 3 3 05 2 3 3 3 0 5 4 1 0 0 011 8 3 4 3 1 5 5 0 0 0 013 13 0 7 7 0 6 5 1 3 2 17 6 1 5 5 0 7 7 0 6 4 20 0 0 2 2 0 8 8 0 0 0 04 4 0 4 0 0 7 7 0 3 0 30 0 0 0 0 0 5 3 2 2 2 03 0 3 1 0 1 4 3 1 4 3 13 2 1 6 6 0 6 6 0 4 2 26 3 3 4 3 1 3 2 1 1 1 04 4 0 9 7 2 4 2 2 1 1 010 8 2 5 5 0 6 5 1 1 0 18 3 5 4 4 0 7 6 1 0 0 0
EscoresEspec.
Determ.
1 2 Dif. 1 2 Dif.
24 22 2 23 20 316 16 0 16 16 016 12 4 16 14 235 32 3 36 34 224 23 1 26 22 316 14 2 21 20 122 19 3 17 16 126 23 3 26 22 429 25 4 27 22 517 17 0 17 17 020 18 2 15 13 2 19 16 3 18 16 227 25 2 19 14 516 15 1 20 17 317 17 0 25 13 216 14 2 23 22 1
Anexo 16
QUADRO 16 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC
NÚMERO DE RESPOSTAS, SOMATÓRIA DOS CÓDIGOS ESPECIAIS
SUJ. ER>16 EWSUM6>12
CR>16
CWSUM6>12
ER<17
EWSUM6>17
CR<17
CSUM6<17
1 27-S 2-N 16-N 0-N 27-N 2-N 16-S 0-N2 17-S 9-N 16-N 0-N 17-N 9-N 16-S 0-N3 18-S 6-N 16-N 0-N 18-N 6-N 16-S 0-N4 23-S 10-N 17-S 0-N 23-N 10-N 17-N 0-N5 15-N 0-N 17-S 0-N 15-S 0-N 17-N 0-N6 26-S 8-N 15-N 7-N 26-N 8-N 15-S 7-N7 15-N 0-N 17-S 0-N 15-S 0-N 17-N 0-N8 15-N 7-N 19-S 0-N 15-S 7-N 19-N 0-N9 15-N 0-N 22-S 0-N 15-S 0-N 22-N 0-N10 15-N 0-N 28-S 0-N 15-S 0-N 28-N 0-N11 19-S 14-N 15-S 0-N 19-N 14-N 15-S 0-N12 21-S 7-N 21-S 0-N 21-N 7-N 21-N 0-N13 18-S 11-N 16-N 0-N 18-N 11-N 16-S 0-N14 20-S 2-N 24-S 4-N 20-N 2-N 24-N 4-N15 26-S 0-N 15-S 2-N 26-N 0-N 15-S 2-N16 15-N 7-N 20-S 0-N 15-S 7-N 20-N 0-N17 19-S 2-N 15-N 0-N 19-N 2-N 15-S 0-N18 18-S 1-N 15-N 0-N 18-N 1-N 15-S 0-N19 15-N 3-N 21-S 0-N 15-S 3-N 21-N 0-N20 15-S 5-N 15-N 0-N 15-S 5-N 15-S 0-N21 16-N 0-N 20-S 2-N 16-S 0-N 20-N 2-N22 18-S 5-N 15-N 7-N 18-N 5-N 15-S 7-N23 23-S 5-N 16-N 0-N 23-N 5-N 16-S 0-N24 22-S 0-N 25-S 5-N 22-N 0-N 25-N 5-N25 18-S 0-N 17-S 9-N 18-N 0-N 17-N 9-N26 34-S 0-N 15-N 3-N 34-N 0-N 15-S 3-N27 15-S 0-N 15-N 2-N 15-S 0-N 15-S 2-N28 22-S 0-N 18-S 4-N 22-N 0-N 18-N 4-N29 15-N 0-N 15-N 4-N 15-S 0-N 15-S 4-N30 19-S 0-N 16-N 0-N 19-N 0-N 16-S 0-N
21S 0S 16S 0S 11-S 1S 16S 0S9N 30N 14N 30N 0N 30N 14N 30N
Legenda:
SUJ.= sujeitosE = grupo experimentalC = grupo controleR = número de respostasWSUM 6 = somatória de 6 códigos especiais
Anexo 17
QUADRO 17– APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC
SOMA PONDERADA DOS CÓDIGOS ESPECIAIS,% DE RESPOSTAS DE
MOVIMENTO INADEQUADO, FORMA DISTORCIDA E % DE FORMA APROPRIADA
Sujeitos EWA%<75 CWA%<75 EM->1 CM->1 EX-%>0,29
CX-%>0,29
EXA%<70
CXA%<70
1 0,80-N 0,93-N 0-N 0-N 0,15-N 0,00-N 0,85-N 0,93-N2 0,75-N 0,93-N 0-N 0-N 0,24-N 0,13-N 0,76-N 0,87-N3 0,66-S 1,00-N 1-N 1-N 0,39-S 0,19-N 0,55-S 0,75-N4 0,68-S 1,00-N 0-N 0-N 0,30-S 0,18-N 0,69-S 0,82-N5 0,84-N 0,93-N 0-N 1-N 0,13-N 0,35-S 0,86-N 0,65-S6 0,78-N 0,92-N 0-N 0-N 0,27-N 0,33-S 0,73-N 0,66-S7 0,78-N 1,00-N 0-N 0-N 0,20-N 0,06-N 0,80-N 0,88-N8 0,61-S 0,88-N 0-N 0-N 0,40-S 0,16-N 0,65-S 0,79-N9 0,92-N 1,00-N 0-N 0-N 0,13-N 0,36-S 0,86-N 0,70-N10 0,58-S 1,00-N 0-N 0-N 0,36-S 0,25-N 0,64-S 0,71-N11 0,75-N 1,00-N 0-N 0-N 0,25-N 0,13-N 0,75-N 0,86-N12 0,76-N 0,84-N 0-N 0-N 0,29-N 0,10-N 0,71-N 0,80-N13 1,00-N 0,93-N 0-N 0-N 0,06-N 0,13-N 0,94-N 0,81-N14 0,76-N 0,95-N 0-N 1-N 0,35-S 0,17-N 0,65-S 0,79-N15 0,50-S 1,00-N 0-N 0-N 0,65-S 0,29-N 0,38-S 0,57-S16 0,93-N 1,00-N 0-N 0-N 0,07-N 0,30-S 0,93-N 0,65-S17 0,91-N 0,66-S 0-N 0-N 0,13-N 0,33-S 0,86-N 0,66-S18 1,00-N 0,86-N 1-N 0-N 0,12-N 0,07-N 0,88-N 0,86-N19 0,92-N 0,89-N 0-N 0-N 0,13-N 0,10-N 0,80-N 0,85-N20 0,93-N 0,85-N 0-N 0-N 0,40-S 0,47-S 0,65-S 0,46-S21 0,78-N 0,80-N 0-N 0-N 0,19-N 0,20-N 0,81-N 0,80-N22 0,87-N 0,93-N 0-N 0-N 0,11-N 0,07-N 0,88-N 0,93-N23 0,77-N 0,92-N 0-N 0-N 0,26-N 0,13-N 0,74-N 0,87-N24 0,72-S 0,88-N 0-N 0-N 0,36-S 0,04-N 0,63-S 0,88-N25 0,86-N 1,00-N 0-N 0-N 0,22-N 0,29-N 0,77-N 0,70-N26 0,68-S 0,64-S 0-N 0-N 0,29-N 0,13-N 0,67-S 0,73-N27 ,078-N 0,93-N 0-N 0-N 0,07-N 0,13-N 0,73-N 1,00-N28 0,50-S 0,72S 0-N 0-N 0,59-S 0,17-N 0,40-S 0,72-N29 0,68-S 1,00-N 0-N 0-N 0,40-S 0,21-N 0,60-S 0,78-N30 0,84-N 0,63-S 0-N 1-N 0,16-N 0,31-S 0,84-N 0,63-S
9-S 4-S 0-S 0-S 10-S 7-S 10-S 7-S21-N 26-N 30-N 30-N 20-N 23-N 20-N 23-N
Legenda:
E= grupo experimentalC= grupo controleWA% = soma ponderada dos códigos especiaisM- = respostas de movimento humano inadequadoX-% = porcentagem de formas distorcidasXA% = porcentagem de forma apropriada
Anexo 18
QUADRO – 18 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC
ÍNDICE DO DÉBITO RELACIONAL E DEPRESSÃO
SOMA DOS CÓDIGOS ESPECIAIS NÍVEL 2 E CONFABULAÇÃO 2
Sujeitos
ECDI >3 CCDI >3 EDPI >3 CDPI >3 ELVL2 CLVL2 EFAB2 CFAB2
1 5-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N2 5-S 5-S 5-S 3-N 1-N 0-N 0-N 0-N3 4-S 4-S 6-S 4-N 2-N 0-N 0-N 0-N4 5-S 4-S 3-N 3-N 2-N 0-N 0-N 0-N5 4-S 4-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N6 5-S 4-S 3-N 3-N 2-N 0-N 0-N 0-N7 5-S 4-S 3-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N8 4-S 5-S 3-N 3-N 1-N 0-N 0-N 0-N9 3-N 4-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N10 5-S 4-S 5-S 4-N 0-N 0-N 5-S 0-N11 5-S 4-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N12 3-N 3-N 4-N 6-S 1-N 0-N 0-N 0-N13 4-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N14 4-S 5-S 3-N 3-N 1-N 1-N 0-N 0-N15 4-S 5-S 5-S 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N16 3-N 5-S 2-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N17 4-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N18 3-N 3-N 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N19 2-N 3-N 4-N 6-S 0-N 0-N 0-N 0-N20 5-S 3-N 5-S 4-N 0-N 0-N 0-N 0-N21 4-S 4-S 4-N 4-N 0-N 0-N 0-N 0-N22 4-S 3-N 2-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N23 4-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N24 4-S 2-N 4-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N25 4-S 5-S 3-N 4-N 0-N 0-N 0-N 0-N26 3-N 2-N 4-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N27 3-N 2-N 4-N 7-S 0-N 0-N 0-N 0-N28 4-S 5-S 3-N 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N29 5-S 4-S 5-S 3-N 0-N 0-N 0-N 0-N30 3-N 4-S 3-N 2-N 0-N 0-N 0-N 0-N
22-S 22-S 6-S 3-S 0-S 0-S 1-S 0-S8-N 8-MN 24-N 27-N 30-N 30-N 29-N 30-N
Legenda:CDI = índice débito relacionalDEPI = índice de depressãoLVL 2 = soma dos códigos especiais tipo2FAB = confabulação tipo 2
Anexo 19
QUADRO 19 – VALORES ABSOLUTOS DOS DETERMINANTES
PERSPECTIVA, TEXTURA, SOMBREADO E ESPAÇO EM BRANCO
GE GC GE GC GE GC GE GC GE GC GE GCSUJ. V>0 V>0 Y>1 Y>1 C´>2 C´>2 T<1 T<1 T>1 T>1 S>1 S>11 3-S 0-N 0-N 0-N 3-S 0-N 1-N 0-S 1-N 0-N 0-N 0-N2 0-N 0-N 0-N 0-N 1-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N3 0-N 0-N 0-N 0-N 3-S 2-N 0-S 2-N 0-N 2-S 2-S 0-N4 0-N 0-N 1-N 0-N 0-N 0-N 2-N 0-S 2-S 0-N 3-S 0-N5 0-N 0-N 2-S 0-N 0-N 1-N 2-N 0-S 2-S 0-N 0-N 0-N6 0-N 0-N 0-N 0-N 1-N 1-N 0-S 0-S 0-N 0-N 3-S 0-N7 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 1-N 0-N8 0-N 0-N 1-S 0-N 1-N 0-N 0-S 1-N 1-N 1-N 0-N 0-N9 0-N 0-N 0-N 0-N 2-N 1-N 0-S 0-S 0-N 0-N 1-N 0-N10 0-N 0-N 2-S 0-N 4-S 4-S 2-N 1-N 2-S 1-N 0-N 0-N11 0-N 0-N 1-N 0-N 0-N 0-N 1-N 0-S 1-N 0-N 4-S 0-N12 1-S 2-S 3-S 1-N 3-S 2-N 3-N 0-S 3-S 0-N 0-N 0-N13 0-N 0-N 0-N 2-S 1-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 3-S14 1-S 0-N 1-N 0-N 1-N 3-S 1-N 1-N 1-N 1-N 0-N 0-N15 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-S 2-N 0-N 2-S 0-N 0-N16 0-N 0-N 1-N 0-N 1-N 0-N 1-N 0-S 1-N 0-N 3-S 0-N17 0-N 1-S 0-N 0-N 0-N 1-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N18 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 2-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N19 0-N 0-N 1-N 1-N 1-N 1-N 1-N 0-S 1-N 0-N 0-N 0-N20 2-S 0-N 1-N 0-N 3-S 0-N 0-S 1-N 0-N 1-N 2-S 0-N21 0-N 0-N 0-N 0-N 1-N 0-N 1-N 2-N 0-N 2-S 1-N 0-N22 0-N 0-N 0-N 1-N 0-N 1-N 0-S 0-S 0-N 0-N 1-N 0-N23 0-N 0-N 0-N 2-S 2-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N24 2-S 1-S 0-N 2-S 0-N 0-N 0-S 1-N 0-N 1-N 2-S 2-S25 0-N 1-S 1-N 0-N 0-N 4-S 1-N 1-N 1-N 1-N 2-S 0-N26 0-N 1-S 0-N 0-N 0-N 2-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N27 0-N 0-N 0-N 0-N 3-S 2-N 0-S 1-N 0-N 1-N 3-S 0-N28 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 0-N 0-N29 0-N 0-N 2-S 0-N 4-S 0-N 2-N 0-S 2-S 0-N 0-N 0-N30 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-N 0-S 0-S 0-N 0-N 4-S 0-N
5-S 5-S 5-S 3-S 7-S 3-S 18-S 20-S 5-S 3-S 10-S 2-S25-N 25-N 25-N 27-N 21-N 27-N 12-N 10-N 25-N 27-N 20-N 28-N
Legenda:
GN = grupo experimentalGC = grupo controleV = respostas de sombreado vistaY = respostas de sombreado - difusoC´ = respostas de cor acromáticaT = respostas de textura
Anexo 20
QUADRO 20 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC
CP; FC; CF; C; FC> (CF+C)+ 3 ; F+C>FC+1
GE GC GE GC GE GC GE GC GE GC GE GCFC> F+C F+C
SUJ. CP CP FC FC CF CF C C (CF+C)+3
>FC+1 >FC+1
1 0 0 2 2 1 1 0 0 N N N N2 0 0 1 0 3 0 0 0 N N S N3 0 0 0 4 2 1 0 0 N S S N4 0 0 3 0 0 0 0 0 N N N N5 0 0 0 0 1 2 0 0 N N S S6 0 0 2 0 1 0 0 0 N N N N7 0 0 0 0 0 1 0 0 N N N N8 0 0 0 0 1 0 0 8 N N N N9 0 0 0 0 0 0 0 0 N N N N10 0 0 0 0 2 0 0 0 N N S N11 0 0 0 0 1 0 0 0 N N N N12 0 0 2 0 0 0 0 0 N N N N13 0 0 0 2 1 1 0 0 N N N N14 0 0 0 0 0 2 0 0 N N N S15 0 0 0 0 0 0 0 0 N N N N16 0 0 0 1 1 1 0 0 N N N N17 0 0 0 0 0 0 0 0 N N N N18 0 0 0 1 1 2 0 0 N N N S19 0 0 1 0 3 0 0 0 N N S N20 0 0 0 0 1 0 1 1 N N S N21 0 0 0 3 4 0 0 0 N N S N22 0 0 0 0 1 1 0 0 N N N N23 0 0 2 2 1 1 1 0 N N N N24 0 0 3 3 0 5 0 0 N N N S25 0 0 1 1 1 1 0 2 N N N N26 0 0 1 0 0 4 0 0 N N N S27 0 0 0 3 0 1 0 0 N N N N28 0 0 0 0 0 1 0 0 N N N N29 0 0 0 0 2 0 0 0 N N S N30 0 0 0 0 0 1 0 1 N N N N
0-S 0-S 2-S 5-S 0-S 1-S 8-S 5-S30-N 30-N 28-N 25-N 30-N 29-
N22-N 25-N
Legenda:
GE = Grupo ExperimentalGC = Grupo ControleCP = resposta de cor projetadaC = resposta de corFC = resposta de forma corCF = resposta de cor e forma FC: CF+C = proporção Forma-cor
Anexo 21
QUADRO 21 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS DO GE E GCMOVIMENTOS HUMANO, ANIMAL, INANIMADOS E LAMBDA
SUJ. EM CM EFM CFM Em Cm EL>0.90 CL>0.90 Eblends:R
Cblends:R
1 0 1 4 1 0 0 2.86 -S 1.67-S 04:27 01.162 0 1 4 1 2 0 1.43 -S 7.00-S 04:17 00.163 2 2 6 1 1 0 0.64-N 0.60-N 02:18 02.184 0 0 5 4 0 0 1.30- S 3.25-S 01:23 00:175 3 3 2 4 0 0 1.14 -S 1.43-S 01.15 03:176 0 3 3 4 0 0 2.71-S 1.40-S 00:26 00.157 0 1 3 1 2 0 2.00-S 1.83-S 00.15 02:178 0 1 2 7 0 1 2.00-S 0.09-N 00.15 01:199 0 0 2 2 0 0 2.75-S 4.50-S 00.15 00:2210 0 0 1 4 2 2 1.00-S 1.55-S 02.15 00:2811 2 1 8 3 0 1 0.45-N 2.00-S 01:19 00.1512 1 2 4 2 0 0 1.10-S 1.63-S 03:21 01:2113 2 0 3 1 2 1 1.25-S 1.29-S 02:18 00.1614 0 1 3 2 0 2 3.00-S 1.18-S 00:20 03:2415 0 1 6 0 0 0 2.71-S 1.80-S 00:26 00.1516 1 1 1 0 2 0 1.50-S 4.00-S 01.15 00:2017 1 0 5 0 1 3 1.14-S 0.67-N 00:19 01.1518 3 0 4 4 0 0 1.13-S 0.88-N 00:18 01.1519 1 2 1 2 1 0 0.88-N 1.63-S 01.15 01:2120 1 2 3 2 0 0 0.88--N 1.14-S 02.15 00.1521 0 0 1 0 0 0 1.29-S 3.00-S 00.16 08.2022 3 1 3 1 4 0 1.25-S 1.50-S 02:18 03.1523 0 0 2 1 0 1 2.83-S 1.29-S 01:23 00.1624 0 3 4 7 0 1 2.14-S 0.56-N 00:22 08:2525 0 1 1 3 0 0 3.50-S 3.50-S 00.18 03:1726 1 0 4 3 0 0 4.65-S 0.25-N 01.34 02.1527 3 1 3 3 0 0 0.65-N 0.36-N 00.15 02.1528 0 0 3 4 0 0 6.33-S 2.60-S 00.22 00:1829 0 0 1 3 1 0 0.88-N 1.80-S 02.15 00.1530 1 0 6 1 0 1 1.71-S 2.20-S 00:19 00.16
25-S 28-S 98-S 71-S 18-S 13-S 24-S 23-S06-N 07-N
Legenda
EM = respostas de movimento humano – GECM = respostas de movimento humano – GCEFM = respostas de movimento animal – GECFM = respostas de movimento animal – GCEm = respostas de movimento inanimado – GECM = respostas de movimento inanimado – GCEL = lambda no GECL = lambda no GCEBLENDS = blends no GECBLENDS = blends no GC
Anexo 22
QUADRO 22 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS – GE E GC TIPO DE VIVÊNCIA, EXPERIÊNCIA EFETIVA, TIPO DE VIVÊNCIA PERSISTENTE, EO QUOEFICIENTE AFETIVO
ESUMSH
CSUMSH
SUJ. EEB CEB EEA CEA EEBPer CEBPer
Eafr<0.5 Cafr<0.50
FM + m FM + M
1 0: 2.0 E 1: 2.5 E 2.0 3.5 2.0 N/A 0.59-N 0.45-S 4 = 4 S 1 = 1 S2 0: 3.5 E 1: 0.0 A 3.5 1.0 3.5 N/A 0.42-S 0.78-N 1 < 6 S 0 < 1 S3 2: 2.0 A 2. 3.0 A 4.0 5.0 N/A N/A 0.80-N 0.60-N 3 < 7 S 4 > 1 N4 0: 1.5 E 0: 0.0 A 1.5 0.0 N/A N/A 1.09-N 0.55-N 3 < 5 S 0 < 4 S5 3: 1.0 I 3: 2.0 A 4.0 5.0 3.0 N/A 0.50-N 0.31-S 2 = 2 S 1 < 4 S6 0: 2.0 E 3: 2.0 A 2.0 5.0 2.0 N/A 1.17-N 0.50-N 1 < 3 S 0 < 1 S7 0: 0.0 A 0: 1.5 E 0.0 0.0 N/A N/A 0.36-S 0.31-S 0 < 5 S 1 < 6 S8 0: 1.0 A 1: 0.0 A 0.0 1.0 N/A N/A 0.88-N 0.46-S 2 = 2 S 1 < 8 S9 0: 0.0 A 1: 0.0 A 1.0 1.0 N/A N/A 0.67-N 0.69-N 2 = 2 S 1 < 2 S10 0: 2.0 E 0: 0.0 A 2.0 0.0 2.0 N/A 0.27-S 0.56-N 6 > 3 N 5 < 6 S11 2: 1.0 A 1: 0.0 A 3.0 1.0 N/A N/A 0.60-N 0.50-N 1 < 8 S 0 < 4 S12 1: 1.0 A 2: 0.0 I 2.0 2.0 N/A 2.0 0.50-N 0.40-S 6 > 4 N 5 > 2 N13 2: 1.0 A 0: 2.0 E 3.0 2.0 N/A 2.0 0.64-N 0.78-N 3 < 5 S 2 = 2 S14 0: 0.0 A 1: 2.0 A 0.0 3.0 N/A N/A 0.33-S 0.41-S 2 < 3 S 4 < 7 S15 0: 0.0 A 1: 0.0 A 0.0 1.0 N/A N/A 0.44-S 0.75-N 1 < 6 S 2 = 2 S16 1: 1.0 A 1: 1.5 E 2.0 2.5 N/A N/A 0.50-N 0.33-S 2 < 3 S 0 < 1 S17 1: 0.0 A 0: 0.0 A 1.0 0.0 N/A N/A 0.67-N 0.36-S 0 < 6 S 2 < 8 S18 3: 1.0 I 1: 3.0 E 4.0 4.0 N/A N/A 1.18-N 1.14-N 0 < 4 S 1 = 1 S19 1: 4.0 E 2: 0.0 I 5.0 2.0 4.0 2.0 0.88-N 0.27-S 2 = 2 S 5 > 2 N20 1: 1.0 A 2: 1.5 A 2.0 3.5 N/A N/A 0.67-N 1.15-N 6 > 3 N 2 = 2 S21 0: 4.0 E 0: 1.5 E 4.0 1.5 4.0 1.5 0.78-N 0.82-N 2 > 1 N 2 > 0 N22 3: 1.5 I 1: 1.0 A 4.5 2.0 N/A N/A 0.50-N 0.50-N 0 < 7 S 2 < 3 S23 0: 2.0 E 0: 2.0 E 2.0 2.0 2.0 2.0 0.44-S 0.78-N 2 = 2 S 2 = 2 S24 0: 0.0 A 3: 6.5 E 0.0 0.0 N/A 2.2 0.69-N 1.08-N 3 < 4 S 4 > 1 N25 0: 1.5 E 2: 1.5 A 1.5 3.5 N/A N/A 0.29-S 0.89-N 1 = 1 S 5 > 3 N26 1: 0.5 A 2: 5.0 E 1.5 7.0 N/A 2.5 0.70-N 0.67-N 0 < 4 S 4 > 3 N27 3: 0.0 I 3: 2.5 A 3.0 5.5 2.0 N/A 0.25-S 0.67-N 3 = 3 S 3 = 3 S28 0: 0.0 A 0: 1.5 E 0.0 1.5 N/A N/A 0.38-S 0.64-N 0 < 3 S 0 < 4 S29 0: 2.0 E 2: 0.0 I 2.0 3.5 N/A 2.0 0.36-S 0.40-S 6 > 2 N 0 < 3 S30 1: 0.0 A 2: 1.5 A 1.0 2.0 N/A N/A 0.73-N 0.60-N 0 < 6 S 0 < 2 S
09 S 08 S 10 S 10 S 25 S 23 S21 N 22 N 20 N 20 N 05 N 07 N
EB introv extrav
ambigu
GE 4 10 16GC 3 10 17
E = grupo experimental FM + m = movimento animal + movimento inanimado C = grupo controle SumSH = somatorio das respostas sombreadas EB = tipo de vivência AFR = Quociente AfetivoEA = experiência efetivaEPER = tipo de vivência persistente
8 REFERÊNCIAS
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