a densidade aparente como estimador de

146
1 1. INTRODUÇÃO A madeira é um recurso natural importante, por ser renovável e estar presente no cotidiano em diversos setores: na construção civil como esquadrias, material de revestimento de paredes, pisos, forros, estruturas de pontes e de cobertura, formas e cimbramentos de obras em concreto armado e protendido, na construção rural em currais, silos e construção de habitação; na indústria de fabricação de papel, combustíveis e substâncias químicas orgânicas; na indústria moveleira; na fabricação de instrumentos musicais, de artigos esportivos, de ferramentas, de lápis e embalagens (caixote e engradados); na fabricação de chapas de fibras de madeira, de madeira compensada e de madeira aglomerada, entre outras extensas aplicações. O conhecimento das propriedades físicas e mecânicas possibilita um uso mais racional da madeira. A atual NBR7190/1997: Projeto de estruturas de madeira, da Associação Brasileira de Normas Técnicas estabelece três alternativas para a caracterização das propriedades das madeiras para emprego estrutural. Para espécies não conhecidas, adota a caracterização completa, determinada pelos seguintes valores, a serem referidos à condição-padrão de umidade (12%): resistência à compressão paralela às fibras; resistência à tração paralela às fibras; resistência à compressão normal às fibras; resistência à tração normal às fibras (considerada nula para efeito de projeto estrutural); resistência ao cisalhamento paralelo às fibras; resistência ao embutimento paralelo e normal às fibras; densidade básica e densidade aparente.

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Page 1: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

1

1. INTRODUÇÃO

A madeira é um recurso natural importante, por ser renovável e estar

presente no cotidiano em diversos setores: na construção civil como esquadrias,

material de revestimento de paredes, pisos, forros, estruturas de pontes e de

cobertura, formas e cimbramentos de obras em concreto armado e protendido, na

construção rural em currais, silos e construção de habitação; na indústria de

fabricação de papel, combustíveis e substâncias químicas orgânicas; na indústria

moveleira; na fabricação de instrumentos musicais, de artigos esportivos, de

ferramentas, de lápis e embalagens (caixote e engradados); na fabricação de chapas

de fibras de madeira, de madeira compensada e de madeira aglomerada, entre outras

extensas aplicações.

O conhecimento das propriedades físicas e mecânicas possibilita um uso

mais racional da madeira. A atual NBR7190/1997: Projeto de estruturas de madeira,

da Associação Brasileira de Normas Técnicas estabelece três alternativas para a

caracterização das propriedades das madeiras para emprego estrutural.

Para espécies não conhecidas, adota a caracterização completa, determinada

pelos seguintes valores, a serem referidos à condição-padrão de umidade (12%):

• resistência à compressão paralela às fibras;

• resistência à tração paralela às fibras;

• resistência à compressão normal às fibras;

• resistência à tração normal às fibras (considerada nula para efeito de projeto

estrutural);

• resistência ao cisalhamento paralelo às fibras;

• resistência ao embutimento paralelo e normal às fibras;

• densidade básica e densidade aparente.

Page 2: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

2

Esses ensaios tendem a ser realizados em laboratórios específicos pois as

máquinas requeridas são de grande porte e custos elevados. Por causa dessas

dificuldades, muitas vezes a madeira é utilizada sem o conhecimento básico de suas

propriedades, levando assim ao mau uso e desperdício desse material.

Por outro lado, uma propriedade física bem fácil de ser determinada é a

densidade aparente, definida pela razão entre a massa e o volume a 12% de umidade.

Utiliza-se no processo apenas balança e paquímetro para sua execução. É uma das

propriedades que mais fornece informações sobre as características da madeira.

Sendo assim, estabelecer as correlações entre a densidade aparente e

propriedades físicas, de resistência e de rigidez da madeira é imprescindível para,

através de um ensaio simples, estimar convenientemente as demais propriedades. Isto

possibilita um uso mais racional desse material.

Page 3: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

3

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. GENERALIDADES

A madeira é um material de engenharia muito importante devido à sua

relação resistência-peso. É facilmente processada em obra e uma de suas principais

vantagens é ser um recurso renovável - importante fator diante da escassez de

matérias-primas. VAN VLACK (1990) afirmou como fundamental para sua

utilização adequada e racional, conhecer suas propriedades e examinar sua estrutura.

Segundo SHACKELFORD (1996), a estrutura da madeira é complexa,

constituída de fibras, de origem biológica; de uma grande variedade de componentes

químicos e de feixes vasculares, os quais são carreiras unitárias de células que se

irradiam do centro do tronco, elementos importantes durante a deformação

(solicitação das peças quando em uso). São os feixes vasculares que indicam também

a origem das propriedades anisotrópicas características da madeira, conforme

apresentado na figura 1.

FIGURA 1 – Representação da característica anisotrópica da madeira. Fonte:

SHACKELFORD (1996)

Page 4: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

4

Segundo BURGER & RICHTER (1991) existem basicamente dois grupos

vegetais produtores de madeiras, chamados de Gimnospermas ou madeiras moles e

Angiospermas ou madeiras duras. ROWE (1989a) apresenta o primeiro grupo como

predominante nas regiões de clima temperado, e sua principal característica é a

homogeneidade de suas madeiras.

O segundo grupo, das Angiospermas, predomina nas grandes florestas

tropicais, sua característica é a elevada diversidade de espécies de árvores, as quais

produzem madeiras dos mais variados tipos, além da formação de madeira com um

maior número de tipos de células, o que resulta numa maior complexidade da sua

estrutura anatômica.

FENGEL & WEGENER (1989) apresentam a classificação, angiospermas e

gimnospermas, como não usual entre os pesquisadores sobre madeira, que adotam a

nomenclatura para madeiras duras de dicotiledôneas e folhosas, e para madeiras

moles de coníferas.

2.2. ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA

MADEIRA

As coníferas possuem estruturas mais simples que as dicotiledôneas. Os

traqueídeos nas coníferas e as fibras nas dicotiledôneas constituem a maior parte da

parede celular e a eles podem ser creditada a maioria das propriedades físicas e

químicas da madeira (STAMM, 1964). Uma estrutura típica das dicotiledôneas está

esquematizada na figura 2.

Page 5: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

5

FIGURA 2 – Estrutura celular de uma dicotiledônea: (1) seção transversal, (2) seção radial, (3) seção tangencial, (4) anéis de crescimento, (5) lenho inicial ou primaveril, (6) lenho tardio ou de verão, (7) raios, (8) vasos e (9) perfurações. Fonte: FOULGER1 apud BODIG & JAYNE (1982)

A madeira é um meio capilar poroso. No caso das dicotiledôneas, 80% do

volume da madeira são ocupados por fibras longitudinais, o restante do volume

corresponde às células radiais (MOREY, 1980).

BURGUER & RICHTER (1991) afirmaram que os traqueídeos

longitudinais podem ser de dois tipos, conforme a estação do ano em que foram

formadas. Os traqueídeos de verão possuem paredes celulares mais espessas, o lúmen

(estruturas vazias existentes nas fibras), o diâmetro das células é menor comparado

ao dos traqueídeos de primavera. Segundo FOREST PRODUCTS LABORATORY

(FPL) em 1987, estes conjuntos de traqueídeos dispostos de forma circular ao longo

do tronco podem ser vistos a olho nu, pois determinam os anéis de crescimento ou

anéis anuais.

1 FOULGER, A.N. (1969). Classroom demonstrations of wood properties. Forest Products Laboratory

Sup. Documents, U. S. Govt. Printing Office, Washington, DC.

Page 6: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

6

Segundo TAYLOR (1980) e SERVIÇO NACIONAL DE

APRENDIZAGEM COMERCIAL (SENAI) & INSTITUTO DE PESQUISAS

TECNOLÓGICAS (IPT) em 1988, as paredes celulares, são formadas por camadas

concêntricas: a primária (P) e a secundária (S). A camada secundária apresenta três

subcamadas – S1, S2 e S3: a S1 é a camada secundária externa, S2 é a central e S3 é a

camada interna. Porém, FENGEL & WEGENER (1984) referem-se à camada S3

como a camada terciária, que, segundo SJÖSTRÖM (1981), pode apresentar-se

revestida por uma outra, a camada verrugosa ou rugosa (W). Essas camadas estão

representadas na figura 3.

FIGURA 3 – Estrutura simplificada das camadas celulares da madeira com orientações das fibras. Fonte: TAYLOR (1980)

Segundo SJÖSTRÖM (1981) e ROWE (1989a), a camada primária é a

parede cambial ou parede original formada durante o crescimento superficial da

parede celular. A camada secundária é formada durante o espessamento da parede

celular; em geral S2 aumenta com o aumento da espessura da parede. A camada

rugosa W constitui a superfície do lúmen.

De acordo com FENGEL & WEGENER (1989), as asperezas desenvolvem-

se quando a lignificação está se completando, sendo um material muito parecido com

a lignina, mas que ainda contém carbohidratos e substâncias pécticas. SENAI & IPT

(1988) definem substâncias pécticas como constituintes menores, que não são

extraíveis comumente com água, solventes orgânicos neutros, ou volatilizados a

vapor.

Page 7: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

7

Entre as camadas da parede celular existe uma camada chamada por SENAI

& IPT (1988), SJÖSTRÖM (1981) e ROWE (1989a) como lamela média (ML) e por

HON (1991) de camada intermediária (I), localizada entre as paredes P de células

adjacentes. HON (1991) definiu a lamela média como uma fina camada entre células

com a função de uni-las, quase não apresenta fibras e é formada por substâncias

pécticas, o que pode torná-la altamente lignificada. Devido à dificuldade de distinção

entre ML e as duas paredes P de células diferentes, o termo lamela média composta

(CML) geralmente é usado para designar esta combinação.

Segundo BURGER & RICHTER (1991), a natureza química da madeira se

relaciona às propriedades, que conseqüentemente influirão na sua adequacidade para

as diferentes formas de utilização. Portanto, através do conhecimento da composição

e das características dos constituintes da madeira, pode-se entender o seu

comportamento.

FENGEL & WEGENER (1984) e ROWE (1989a) afirmaram que as células

da madeira são compostas por substâncias poliméricas de alto peso molecular: a

celulose, hemicelulose (poliose) e lignina; e por substâncias de baixo peso molecular:

os extrativos e a matéria inorgânica.

Segundo MOREY (1980) e SJÖSTRÖM (1981), na divisão celular as

primeiras membranas formadas são a lamela média e a parede primária, ambas ricas

em materiais pécticos. Durante a fase seguinte, ocorre o espessamento da parede pela

deposição de celulose e hemiceluloses que compõem a parede secundária. A fase que

se segue é a deposição da lignina, ou lignificação, que se inicia nos cantos das células

e se espalha pela lamela média composta e pela parede secundária. HON (1991)

afirma que, quando a lignificação se completa, a célula morre e forma uma camada

verrugosa sobre a camada mais interna da parede celular (S3). A lignina na lamela

média serve para cimentar as fibras umas às outras. Sua função na árvore é dar

rigidez ao caule, para que este cresça verticalmente, e durabilidade à madeira.

BROWNING (1967), VAN VLACK (1990) e SHACKELFORD (1996),

afirmaram que a madeira é um complexo polimérico natural, cujas principais

moléculas poliméricas são as da celulose. SJÖSTRÖM (1981) e FENGEL &

WEGENER (1989) apresentaram a celulose como um esqueleto estrutural bem

organizado na forma de microfibrilas, um polímero linear, de alto peso molecular

Page 8: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

8

constituído de unidades de anidroglucopiranoses. A molécula de celulose é

representada na figura 4.

FIGURA 4 – Representação da unidade de celubiose e extremidades das cadeias de

celulose. Fonte: FENGEL & WEGENER (1989)

Segundo STAMM (1964), BROWNING (1967) e ROWE (1989b), a

celulose se encontra na forma de microfibrilas, uma associação de moléculas de

celulose, contendo regiões ordenadas e não ordenadas , que segundo FENGEL &

WEGENER (1984) se associam em feixes maiores com diâmetro de 10 a 25 nm.

HON (1991) registra que, devido à abundância dos grupos hidroxílicos ao longo da

cadeia de celulose, estes têm tendência para formar pontes de hidrogênio intra e

inter-moleculares com as cadeias de celuloses adjacentes. As ligações intra-

moleculares se formam entre os grupos OH de monômeros de glucose, e as ligações

inter-moleculares grupos OH de cadeias de celuloses adjacentes.

“As unidades de repetição da celulose são chamadas de celubiose (ver figura

4), com comprimento de 1,03 nm. Devido à sua estrutura supramolecular, assim

como suas propriedades químicas e físicas, é considerada o principal componente

estrutural das paredes celulares dos vegetais. É organizada em fibrilas elementares

(diâmetro de 1,2 a 4,8 nm) e as regiões com cadeias de celulose orientadas são

chamadas de cristalitos. A celulose representa 50% em média da madeira, deste total,

Page 9: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

9

aproximadamente 65% são formados por celulose cristalina.” (FENGEL &

WEGENER, 1984).

STAMM (1964) e BROWNING (1967), definem o termo hemicelulose

como a substância matriz presente entre as microfibrilas de celulose, referente aos

polímeros de polissacarídeos de baixo peso molecular, que estão fortemente

associados à celulose nos tecidos da madeira. FENGEL & WEGENER (1984)

afirmaram que a hemicelulose encontra-se em associação direta com a celulose na

parede celular e funcionam como agentes de acoplamento entre a celulose e a

lignina.

Segundo HON (1991), a hemicelulose não designa um composto químico

definido, mas sim uma classe de componentes poliméricos presentes em vegetais

fibrosos, que possuem propriedades peculiares. HON (1991) afirmou que no caso da

celulose e da lignina, o teor e a proporção dos diferentes componentes encontrados

na hemicelulose da madeira variam grandemente com a espécie e, também

provavelmente, de árvore para árvore.

Segundo SJÖSTRÖM (1981), as hemiceluloses estão usualmente presentes

em maiores quantidades nas madeiras duras, a lignina existe em maior quantidade

nas madeiras moles e a celulose apresenta valores constantes em ambas.

STAMM (1964) apresentou a lignina como a substância que confere rigidez

à parede celular, por atuar como agente permanente de ligação entre as células,

tornando-as capazes de resistir a tensões mecânicas consideráveis. SJÖSTRÖM

(1981) a definiu como um polímero tridimensional complexo de unidades de fenil-

propano, completamente amorfo, que serve como material incrustante em torno das

microfibrilas. Devido às suas propriedades, também influencia as características de

inchamento da madeira. De acordo com FENGEL & WENEGER (1984), a

quantidade de lignina varia de espécie para espécie. Nas dicotiledôneas essa

quantidade varia entre 16-24% para espécies de zona temperada e 25-33% para as de

zona tropical. A lignina é o terceiro maior componente da parede celular da madeira.

Segundo ROWE (1989b), existem também na madeira, água e grande

variedade de extrativos, considerados como aditivos. STAMM (1964) admite uma

considerável variação na distribuição de extrativos na estrutura celular da madeira.

SJÖSTRÖM (1981), ROWE (1989b) e HON (1991) disseram que nas dicotiledôneas

Page 10: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

10

existem uma grande variedade de terpenos, graxas, ceras, ácidos gráxicos, álcoois,

fenois e taninos, que são um grupo de compostos encontrados largamente no reino

vegetal. Nos extrativos de dicotiledôneas, além dos compostos mencionados, pode-se

encontrar, entre outros, aminoácidos, açúcares solúveis e alcalóides.

2.3. DENSIDADE

HELLMEISTER (1982) afirmou ser a densidade a propriedade física mais

significativa para caracterizar madeiras destinadas à construção civil, à fabricação de

chapas ou à utilização na indústria de móveis. Apresenta, como conceito físico, o da

quantidade de massa contida na unidade de volume. BESLEY (1966); SOUZA et al.

(1986) e SHIMOYAMA & BARRICHELO (1991) apresentaram a densidade como

um dos mais importantes parâmetros para avaliação da qualidade da madeira, por ser

de fácil determinação e estar relacionada às demais características do material.

SHIMOYAMA & BARRICHELO (1991) e HUMPHREYS & CHIMELO

(1992) afirmaram que todas as demais propriedades da madeira estão relacionadas à

sua densidade, sendo portanto este índice o principal ponto de partida no estudo da

madeira, para as mais diversas formas de utilização.

“Dependendo da condição de umidade da amostra, a densidade pode ser

descrita de várias formas. As duas formas mais usuais de determinação são a

densidade básica e a densidade aparente. A primeira forma, densidade básica,

relaciona a massa da madeira completamente seca em estufa, com o seu respectivo

volume saturado, ou seja, acima do ponto de saturação das fibras (PSF). A segunda,

que do ponto de vista prático, é maior o interesse na sua determinação, devido ao fato

desta ter influência da porosidade da madeira, é feita com determinação de massa e

volume a um mesmo valor de teor de umidade, para as condições internacionais é de

12%” OLIVEIRA (1997).

Segundo LOGSDON (1998), apesar da densidade da madeira poder ser

determinada a qualquer porcentagem de umidade, os resultados obtidos são tão

variáveis que a padronização é necessária para fins de comparação. A nova versão da

Page 11: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

11

norma brasileira, NBR 7190 - Projeto de Estruturas de Madeira, da ABNT (1997),

adota a umidade de referência de 12%.

2.3.1. DENSIDADE BÁSICA

TRUGILHO et al. (1989), através de estudo comparativo entre os vários

métodos utilizados para a determinação da densidade básica )( basρ , consideraram tal

parâmetro um indicador da qualidade da madeira. Observaram a tendência de os

métodos estimarem a densidade básica com médias semelhantes e nível compatível

de confiabilidade.

A NBR 7190/1997, define a “densidade básica” como o quociente da massa

seca pelo volume saturado da amostra considerada, eq. (1).

satVs

m

bas=ρ (1)

onde:

ms é a massa seca da amostra, em quilograma (kg);

V sat é o volume da amostra saturada, em metro cúbico (m3).

A massa seca é determinada mantendo-se os corpos-de-prova em estufa a

103oC até que a massa do corpo-de-prova permaneça constante.

O volume saturado é determinado pelas dimensões finais do corpo-de-prova

submerso em água até que atinja massa constante ou com no máximo uma variação

de 0,5% em relação à medida anterior. CISTERNAS (1994), entre outros, registra

que V sat é obtido nas condições onde as paredes celulares estão saturadas de água e

que, para a maioria das espécies, isto corresponde à umidade em torno de 30%. A

NBR 7190/1997 adota o valor de 25% para o ponto de saturação das fibras.

Page 12: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

12

2.3.2. DENSIDADE APARENTE

A densidade aparente )( apaρ , corresponde à densidade medida a um certo

conteúdo de umidade. Nas condições de uma atmosfera com 20 oC de temperatura e

uma umidade relativa de 65%, a umidade de equilíbrio para a madeira é 12%

(CISTERNAS 1994). Este é também o valor de referência adotado pela NBR

7190/1997, conforme eq. (2), seguindo tendência internacional.

12V12

m

apa=ρ (2)

onde:

m12 é a massa da madeira a 12% de umidade, em kg;

V12 é o volume da madeira a 12% de umidade, em metro cúbico m3.

HELLMEISTER (1983) afirmou que o volume do corpo-de-prova pode ser

obtido a partir de medidas com paquímetro, por deslocamento de água ou por

deslocamento de mercúrio, sendo que o mais prático e o que apresenta resultados

menos discutíveis é o método da medida do corpo-de-prova com paquímetro.

LOGSDON (1992) apresentou estudo sobre a maneira de corrigir a

densidade aparente para o teor de umidade de 12% e concluiu que pode-se adotar os

seguintes critérios:

a) Traçar o diagrama ρ x U a partir de resultados experimentais e deste diagrama

obter 12ρ ;

b) A partir de um instante do ensaio, na proximidade de U = 12%, obter o valor da

densidade aparente com o auxílio do Diagrama de Kollmann ( Figura 5);

Page 13: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

13

FIGURA 5 - Diagrama de Kollmann: representa a variação da densidade aparente

com o teor de umidade. Fonte: KOLLMANN & CÔTÉ (1984)

c) A partir de dois instantes do ensaio, ambos na proximidade de U = 12%, obter 12ρ

por interpolação linear;

d) A partir de um instante do ensaio, no intervalo higroscópico, aplicar a seguinte

expressão:

( ) ( )

−−+=

100

%U12.1. V%U%U12 δρρρ

(3)

Page 14: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

14

Na qual,

%U

VV

∆δ = (4)

e,

%100.V

VVV

asec

asec%U −=∆ (5)

Onde:

12ρ = densidade aparente, em g/cm3, ao teor de umidade 12%;

%uρ = densidade aparente, em g/cm3, ao teor de umidade U%;

U% = teor de umidade, em %;

%Vδ = coeficiente de retratibilidade volumétrica;

V∆ = retração volumétrica, para a variação de umidade entre U% e 0%, em %;

VU% = volume, do corpo-de-prova, ao teor de umidade U%, e

Vseca = volume, do corpo-de-prova, para a madeira seca, U=0%.

LOGSDON (1998) em continuidade aos estudos citados anteriormente,

analisou os vários métodos apresentados para efetuar a correção da densidade para

densidade aparente e, confirmou como sendo o método d, descrito na página 12, o

que apresentou resultados mais satisfatórios, além de ser o de mais fácil utilização.

2.4. UMIDADE E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DENSIDADE

Segundo KOLLMANN & COTÊ (1984) e TIMBER RESEARCH &

DEVELOPMENT ASSOCIATION - TRADA (1991), toda árvore em crescimento

contém quantidade considerável de água, comumente chamada de seiva. As árvores

Page 15: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

15

absorvem água e sais minerais do solo que, circulando pelos vasos, deslocam-se até

as folhas, constituindo a seiva bruta. Das folhas em direção às raízes circula a seiva

elaborada, constituída de água e produtos elaborados na fotossíntese.

KOLLMAN & COTÊ (1984), GALVÃO & JANKOWSKY (1985) e

TRADA (1991) afirmaram que aproximadamente 25 a 30% da água constituída na

madeira, são quimicamente destinadas em graus variados para suas fibras. Em

conseqüência, a madeira das árvores vivas ou recentemente derrubadas apresenta alto

teor de umidade e varia muito de acordo com a espécie. HELLMEISTER (1983) e

GALVÃO & JANKOWSKY (1985) afirmam que, em algumas espécies, a umidade

inicial situa-se em torno de 30%, enquanto que em outras são comuns valores de até

200% de umidade. Nessas condições, os vasos e os canais da madeira, assim como o

lúmen das suas células, apresentam-se saturados de água e os espaços vazios,

localizados no interior das paredes celulares, também podem encontrar-se saturados.

A quantidade de água em madeira, normalmente denominada teor ou conteúdo de

umidade, é expressa em porcentagem.

TRADA (1991) e FRANZOI (1997) apresentaram a água contida na

madeira em duas formas: como água livre nas cavidades das células e como água de

impregnação nas paredes celulares. Com o teor de umidade acima dos 25 a 30%, a

água enche ou parcialmente enche as cavidades das fibras da madeira. GALVÃO &

JANKOWSKY (1985) e FRANZOI (1997) afirmaram que, quando a madeira de uma

árvore recém-abatida é exposta ao meio ambiente, inicialmente evapora-se a água

localizada nos vasos, nos canais e no lúmen das células, que é denominada água de

capilaridade ou água livre, permanece na madeira toda a água localizada no interior

das paredes celulares, a chamada água de adesão ou higroscópica, e a umidade

correspondente a este estado é denominado ponto de saturação das fibras (PSF).

Segundo SKAAR (1988), as propriedades mecânicas da madeira aumentam com o

decréscimo do teor de umidade abaixo do PSF.

A madeira deverá sempre ser utilizada com uma umidade próxima ao teor

de equilíbrio higroscópico, que é função das condições de umidade relativa e

temperatura do ar, próprios de cada região. PIGOZZO (1982) afirmou que uma peça

retirada de árvore recém derrubada tem um peso muito maior do que a mesma peça

climatizada a 12% de umidade ou menos. Em estudos, OLIVEIRA (1997) apresentou

Page 16: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

16

para as condições brasileiras, o teor médio de equilíbrio higroscópico para a madeira,

próximo dos 15%, com algumas variações, dependente de cada região e épocas do

ano. Também no caso da distribuição de umidade dentro da árvore, concluiu existir

variações significativas, pois a maior ou menor capacidade de retenção de umidade

no lenho, está diretamente relacionada à sua densidade.

KOLIN & JANEZIC (1996) estudaram o efeito da densidade sobre o limite

de higroscopicidade ou ponto de saturação das fibras, das principais espécies de

coníferas e dicotiledôneas utilizadas no processamento industrial americano.

Utilizaram o método da resistência à compressão paralela às fibras para determinação

do PSF, por ser este considerado adequado. Neste estudo, os autores também

demonstraram o decréscimo geral do PSF, com o aumento da densidade da madeira,

explicado pela menor porosidade total das espécies mais densas, o que impede,

assim, o acesso de água aos grupos hidróxilos nas microfibrilas de celulose,

disponíveis para a formação de pontes de hidrogênio.

De acordo com LOGSDON (1998), a densidade da madeira depende de seu

teor de umidade, de modo que é inútil referir-se à densidade de uma amostra sem,

simultaneamente, fornecer o correspondente teor de umidade. LAHR (1990) discutiu

a influência da umidade em diversas propriedades físicas, de resistência e de

elasticidade da madeira e estabeleceu modelos matemáticos para o intervalo entre o

PSF e 0%.

LOGSDON (1998) relacionou a densidade aparente com o teor de umidade

e observou um aumento da densidade aparente com o aumento do teor de umidade.

Obteve curvas de regressão que parecem se ajustar bem, exceto para valores muito

altos do teor de umidade para todas espécies estudadas. As figuras 6 e 7 apresentam

gráficos obtidos por LOGSDON (1998), acompanha legenda com valores de

coeficiente de correlação (R2) e da densidade aparente, com a equação utilizada para

sua correção.

Page 17: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

17

FIGURA 6 - Influência do teor de umidade sobre a densidade aparente, para a cupiúba (Goupia glabra). Fonte: LOGSDON (1998)

FIGURA 7 - Influência do teor de umidade sobre a densidade aparente, para o jatobá (Hymenaea stilbocarpa). Fonte: LOGSDON (1998)

KOLLMANN & CÔTÉ (1984), em seus estudos sobre a variação da

densidade com o teor de umidade, apresentaram associação entre a densidade seca, a

variação do inchamento volumétrico por unidade de variação da umidade, com a

média do resultado obtido e, admitindo 28% para o ponto de saturação das fibras,

construiram o diagrama conhecido como Diagrama de Kollmann, para representar a

variação da densidade aparente com a umidade (ver figura 5). HELLMEISTER

(1983), com o objetivo de examinar a validade do citado diagrama para madeiras

nacionais, comparou resultados experimentais com resultados do diagrama e

Page 18: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

18

concluiu que, apesar de haver uma diferença da ordem de + 1%, os valores do

diagrama podem ser utilizados na prática para ajustar valores densidade-umidade.

LOGSDON (1998) afirmou que para comparar a resistência de duas

espécies, ou peças, a uma determinada solicitação, é necessário estabelecer-se um

teor de umidade de referência, pois uma espécie de menor resistência, com baixo teor

de umidade, pode aparentar maior resistência que uma espécie sabidamente mais

resistente, porém com elevado teor de umidade.

2.5. RETRATIBILIDADE E SUA RELAÇÃO COM A

DENSIDADE

Segundo TRADA (1991), a variação do teor de umidade ocasiona alterações

nas dimensões da madeira, denominadas de retração e inchamento higroscópico,

como conseqüência de variações no teor de água higroscópica. De acordo com

GALVÃO & JANKOWSKY (1985) e TRADA (1991), quando as células das

camadas superficiais de uma peça de madeira são secas abaixo do PSF, contraem-se

os elementos que constituem a parede celular e posicionam-se nos lugares

anteriormente ocupados pela água, o que causa a diminuição do volume da parede

celular. Do mesmo modo, quando a madeira absorve umidade da atmosfera, a água

que entra nas paredes celulares faz com que estas aumentem de volume e,

conseqüentemente, há inchamento da madeira.

OLIVEIRA (1997) afirmou que, dentre as propriedades físicas da madeira,

as mais importantes são a densidade, o teor de umidade e a retratibilidade. A

instabilidade dimensional está diretamente associada ao fenômeno de sorção de água

pela madeira. Este fato é confirmado por KOLIN & JANEZIC (1996), que

completaram ainda que as madeiras mais densas tendem a absorver mais água por

unidade de volume, conseqüentemente tendem a expandir ou contrair mais do que

aquelas de menor densidade. Segundo OLIVEIRA (1997) existe uma relação entre a

densidade e a retratibilidade, quanto maior a densidade maior a retratibilidade.

Page 19: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

19

MELO & SIQUEIRA (1992) estudaram 152 espécies de madeira da

Amazônia, coletadas e caracterizadas pelo Laboratório de Produtos Florestais – LPF,

apresentaram análise de regressão entre a densidade e retração. Os coeficientes de

correlação obtidos estão apresentados na tabela 1, considerados satisfatórios pelos

autores.

TABELA 1 - Coeficientes de correlação

Densidade verde Densidade básica

Retração tangencial 0,41 0,44

Retração radial 0,49 0,50

Fonte: MELO & SIQUEIRA (1992).

2.6. RELAÇÕES ENTRE A DENSIDADE E

CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E QUÍMICAS

DA MADEIRA

BROWNING (1967), KOLLMANN & CÔTÉ (1968), BODIG & JAYNE

(1982) e TSOUMIS (1991), disseram que a densidade e o peso específico da madeira

são influenciados pela umidade, estrutura anatômica, extrativos e composição

química. Segundo TSOUMIS (1991) estes fatores, e com eles a própria densidade,

variam dentro da árvore, entre árvores da mesma espécie e entre árvores de espécies

diferentes. Dentro da árvore, existem variações no sentido longitudinal ou vertical

(base para o topo) e no sentido transversal ou horizontal (medula para casca).

KOLLMANN & CÔTÉ (1968) disseram que as variações na densidade da madeira

ocorrem devido às diferenças na sua estrutura anatômica e à presença de extrativos.

TSOUMIS (1991) afirmou também que a relação entre a estrutura

anatômica e a densidade da madeira deve ser examinada com base em fatores que

podem ser facilmente medidos, como a largura dos anéis de crescimento e a

proporção de lenho tardio. BARRICHELO et al. (1983) apresentaram, além desses

Page 20: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

20

fatores, a proporção de parede celular e posição no tronco como parâmetro para essa

relação.

HAYGREEN & BOWYER2 apud BORTOLETTO JR (1999), citaram as

variações de densidade da madeira devidas às diferenças das espessuras da parede

celular, das dimensões das células, das inter-relações entre esses dois fatores e da

quantidade de componentes extratáveis presentes por unidade de volume. Variações

na densidade da madeira de mesma espécie, ocasionadas pela idade da árvore,

genótipo, índice de sítio, clima, localização geográfica e tratos silviculturais, são

decorrentes de alterações nos fatores citados inicialmente. Os efeitos em geral são

interativos e difíceis de serem avaliados isoladamente.

Segundo TSOUMIS (1991), a densidade como um índice de qualidade,

refere-se à madeira livre de defeitos. Diferenças na composição celular ou no

conteúdo de extrativos contribuem de tal modo que madeiras com a mesma

densidade podem exibir diferenças em suas propriedades.

TSOUMIS (1991) afirmou que a composição química dos extrativos é

variável, com baixos pesos moleculares (gomas, gorduras, resinas, açucares, óleos,

taninos, alcalóides, etc.). Os extrativos são depositados dentro da parede celular e em

suas cavidades. Algumas madeiras apresentam teores que excedem a 30% do peso

total da madeira. Isso aumenta a coloração, a densidade e a durabilidade da madeira,

sua remoção não modifica a estrutura celular da madeira, mas reduz a densidade.

BARRICHELO & BRITO (1984) verificaram haver correlação positiva entre os

extrativos e a densidade, entretanto, DIAS & SILVA JR (1985) não encontraram

correlação entre as duas características.

Segundo KOLLMANN & CÔTÉ (1968), a densidade é um parâmetro de

qualidade da madeira muito utilizado nos diversos setores. De acordo com

SHIMOYAMA (1990), é resultante do conjunto de características anatômicas e

químicas da madeira, entretanto não está quantificada a influência individual dessas

características sobre a densidade. Afirmou que, normalmente, as propriedades

anatômicas e químicas da madeira variam acentuadamente entre e dentro dos

2 HAIGREEN, J.G.; BOWYER, J.L. (1989). Forest products and wood science: an introduction.

Ames, Iowa State University Press, 500p.

Page 21: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

21

diversos gêneros, espécies e materiais genéticos, resultando em consideráveis

variações na densidade.

Visando difundir melhores informações sobre o assunto, SHIMOYAMA

(1990) apresentou trabalho onde verificou as variações da densidade básica, dos

elementos anatômicos, e da composição química da madeira, e as influências destas

propriedades sobre a densidade da madeira entre e dentre as espécies Eucalyptus

grandis, E. saligna e E. urophylla, todas de sete anos de idade. Afirma que as

características anatômicas exerceram maior influência na densidade do que as

químicas. Dentre as características estudadas, a espessura da parede celular e o

diâmetro do lúmen das fibras foram as que exerceram maiores influências sobre a

densidade básica das espécies mencionadas, quando analisadas por meio de regressão

linear simples e múltipla.

BROWNING (1967) apresentou a densidade como uma propriedade

altamente complexa, por ser o resultado da combinação dos elementos anatômicos e

dos compostos químicos da madeira. Deste modo, as relações destas características

com a densidade podem ser bastante discrepantes. Ainda assim SHIMOYAMA &

BARRICHELO (1991) apresentam estas relações como auxiliares na interpretação

das variações da densidade ou parte destas que ocorrem na madeira, facilitando o

desenvolvimento de técnicas para obtenção de uma matéria-prima mais homogênea e

com características desejáveis para sua utilização.

BARRICHELO et al. (1983) afirmaram que, com o aumento no

comprimento e na espessura da parede das fibras, há um correspondente aumento na

densidade da madeira, por os carboidratos que são depositados na parede da fibra

possuírem alto grau de polimerização e alto peso molecular, o que torna a madeira

mais densa. Relações positivas entre densidade e comprimento, densidade e

espessura da parede das fibras são verificadas por DAVIDSON3 apud

SHIMOYAMA (1990), BARRICHELO & BRITO (1984) e DIAS & SILVA JR

(1985).

3 DAVIDSON, J. (1972). Variation, association and inheritance of morphological and characteres in

a improvment programe for Eucalyptus deglupta. 263p. Thesis (PhD) - Australian University.

Page 22: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

22

DIAS & SILVA JR (1985) verificaram, para a espécie de Eucalyptus

grandis, que quanto maior a largura das fibras, menor é a densidade básica. Este

aspecto já havia sido apresentado por DAVIDSON apud SHIMOYAMA (1990) ao

afirmar que o diâmetro do lúmen depende da largura e da espessura da parede das

fibras. Quanto maior o seu valor, mais espaços vazios serão encontrados na madeira

e, conseqüentemente, esta apresentará menor densidade.

Quanto à relação entre a densidade e os vasos na madeira, TOMAZELLO

FILHO (1985) afirmou que, quanto maior o diâmetro e o número de vasos, maior

volume de espaços vazios será encontrada na madeira. Dessa forma, geralmente suas

correlações com a densidade básica, quando encontradas, mostram-se negativas.

BARRICHELO & BRITO (1984) afirmaram que, independente dos teores

relativos, a celulose, hemicelulose e lignina, colaboram para aumentos na densidade,

devido a seus altos pesos moleculares.

De acordo com TOMAZELLO FILHO (1985), nas relações entre os

compostos químicos e a densidade da madeira, existem evidências de que estas são

bem menos importantes que as relações encontradas para densidade e elementos

anatômicos. O autor afirma que a composição química da madeira pouco influencia

sua densidade.

2.7. RELAÇÕES DAS PROPRIEDADES DE

RESISTÊNCIA E RIGIDEZ DA MADEIRA

COM A DENSIDADE

BODIG & JAYNE (1982) afirmaram que muitas das propriedades

mecânicas da madeira estão correlacionadas com a densidade. Através da eq. (6),

adotaram uma transformação logarítma para converter essa equação em linear, ver

eq. (7). Aplicaram a equação para todas as propriedades de resistência e obtiveram

resultados, bastante satisfatórios.

Page 23: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

23

baY ρ= (6)

Sendo:

Y: resistência do material;

ρ : densidade;

a e b: parâmetros determinados para a propriedade mecânica em particular.

ρlogbalogYlog += (7)

FIELDING (1967) e DE PAULA et. al. (1986) afirmaram que a resistência

da madeira varia com a densidade e que esta é um fator importante na determinação

de propriedades físicas e mecânicas que caracterizam diferentes espécies de madeira.

Segundo PIGOZZO (1982), algumas propriedades mecânicas podem ser explicadas

mais claramente pela densidade do que outras. FIELDING (1967) considerou a

densidade como um bom indicador das propriedades de resistência da madeira, sendo

os espaços vazios que impõem limites à quantidade de água que essa peça pode

absorver e que determinam a relação líqüido–madeira. Afirmou também ser a

densidade que controla as mudanças dimensionais, que ocorrem com a variação da

umidade, abaixo do ponto de saturação das fibras.

DE PAULA et al.(1986) ensaiaram no Laboratório de Engenharia de

Madeira do Centro de Pesquisa de Produtos Florestais – CPPF do Instituto Nacional

de Pesquisas da Amazônia – INPA, várias espécies de madeiras do Amazonas e

procuraram relacionar as propriedades mecânicas com a densidade e outras

propriedades. Afirmaram que, conhecendo-se a relação entre as diversas

propriedades mecânicas, pode-se ter uma idéia aproximada do valor de uma

propriedade mecânica através de outra. Concluíram ser viável a utilização da

densidade como uma estimativa das propriedades mecânicas.

MELO & SIQUEIRA (1992) e CORDOVIL & ALMEIDA (1995)

apresentaram estudo sobre a influência da densidade nas características mecânicas da

madeira. Através de análise de regressão constataram existir alta correlação linear

entre as propriedades mecânicas com a densidade. PIGOZZO (1982), demonstrou

que há uma relação quase linear entre a resistência à compressão, resistência

Page 24: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

24

convencional à flexão, dureza e densidade. Já FERREIRA (1968), apresentou

estudos realizados em muitas espécies de madeira, com amplos intervalos de

densidade, mostrando que a relação matemática existente entre a densidade e a

resistência pode ser expressa pela equação de um polinômio de enésimo grau.

ZHANG4 apud OLIVEIRA (1997) fez um estudo detalhado das relações

entre a densidade básica com propriedades mecânicas, para 342 espécies de madeiras

chinesas, 74 coníferas e 268 folhosas, baseado tanto na classificação taxonômica a

que pertencem, quanto em grupos distintos de constituição anatômica. Segundo

ZHANG apud OLIVEIRA (1997), os resultados indicam que as relações densidade-

propriedades mecânicas variam acentuadamente com a classe taxonômica, a

categoria da madeira, bem como a própria propriedade em questão. O autor concluiu

também que "as equações curvilíneas aparecem como sendo melhor do que as

lineares, na predição da maioria das propriedades mecânicas". O autor encontrou

dificuldades para explicar a relação mais íntima entre a densidade e propriedades

mecânicas para madeira de folhosas, em razão de sua estrutura anatômica mais

complexa.

2.7.1. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO PARALELA ÀS FIBRAS

HELLMEISTER (1982) relacionou a umidade e densidade com a resistência

de algumas espécies, envolvendo também o estudo da elasticidade da madeira. Os

dados obtidos foram submetidos à análise estatística, chegando-se a resultados

plenamente satisfatórios. Para a espécie Pinho do Paraná, por exemplo, a relação

linear entre a resistência à compressão paralela e a densidade a vários teores de

umidade está apresentada na figura 8. Em continuidade a seus estudos,

HELLMEISTER (1983) através de dados obtidos para inúmeras madeiras já

estudadas no IPT, observou a relação existente entre densidade e resistência à

compressão paralela às fibras para uma mesma umidade 15%. As espécies mais

4 ZHANG, S.Y. (1994). Mechanical properties in relation to specific gravity in 342 chinese woods.

Wood and Fiber Science, v.26, n.4, p.512-26.

Page 25: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

25

densas apresentaram valores mais altos de resistência e podem ser representados por

uma equação linear.

FIGURA 8 - Relação entre a resistência à compressão paralela, a densidade e a umidade para o Pinho do Paraná. Fonte: HELLMEISTER (1973).

ARMSTRONG et al. (1984), investigaram o efeito da densidade básica

sobre a máxima resistência à compressão paralela às fibras, para importantes

madeiras comerciais do mundo. Apresentam modelo logarítmico ajustado pelo

método dos mínimos quadrados, significativo ao nível de confiança de 95%,

determinado por análise de correlação. Obtiveram coeficiente de correlação 0,80 para

a relação entre a densidade aparente e a resistência à compressão.

Segundo PIGOZZO (1982), a densidade afeta significativamente a

resistência à compressão paralela às fibras da madeira. Concluiu que para umidades

acima do ponto de saturação das fibras admite-se a resistência constante, não

sofrendo mais influência da umidade. Obteve curvas dependentes da densidade e da

Page 26: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

26

umidade como apresentado na figura 9. FINDLAY5 apud PIGOZZO (1982) já

afirmava existir correlação entre a densidade e a resistência à compressão. Em seus

estudos obteve um coeficiente de correlação de 0,815 para a média de várias

espécies.

FIGURA 9 - Influência da umidade e da densidade sobre a resistência à compressão paralela às fibras. Fonte: PIGOZZO (1982)

CORDOVIL & ALMEIDA (1995) estudaram a influência da densidade nas

características mecânicas da madeira e obtiveram o diagrama apresentado na figura

10.

0

20

40

60

80

100

300 400 500 600 700 800 900 1000

Densidade (Kg/m3)

Resistênc

ia (M

Pa)

FIGURA 10- Diagrama da relação da densidade com a resistência à compressão

paralela às fibras. Fonte: CORDOVIL & ALMEIDA (1995) 5 FINDLAY, W.P.K. (1975). Timber: properties and uses. Londres, Crosby Lockwood Staples. 224p.

Page 27: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

27

A equação do primeiro grau, eq. (8), descreve adequadamente o fenômeno

observado.

6,907,0f k0,c −= ρ (8)

sendo:

k0,cf = resistência característica à compressão paralela às fibras, em MPa;

ρ = densidade, em Kg/m3.

2.7.2. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO PARALELA ÀS FIBRAS

Segundo GIORDANO (1951) a resistência à tração paralela às fibras cresce

com a densidade dependente da espécie. Para a maior parte das madeiras existe uma

relação linear, mas outras seguem curva côncova. LEWIS6 apud CHAHUD (1985)

em estudos das espécies Douglas-fir e de White-oak no Forest Products Laboratory

(FPL), apresentaram uma curva de polinômio de grau 3 como representativa para

essa relação, conforme figura 11. Já KOLLMANN & COTÉ (1968) e

HELLMEISTER (1982) apresentam uma relação linear entre a resistência à tração

paralela às fibras e a densidade básica.

6 LEWIS, W.(s.d.). Strength-specific gravity relationships in tension parallel to the grain for Douglas-

fir and White oak. Madison, Dept. Agriculture, 12p.

Page 28: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

28

FIGURA 11- Diagrama representativo da relação da densidade básica com a

resistência à tração paralela às fibras. Fonte: LEWIS apud CHAHUD (1985)

2.7.3. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NORMAL ÀS FIBRAS

TANAAMI (1993) analisou a relação entre a densidade aparente com a

resistência média à tração normal às fibras de 31 espécies de madeira de emprego

estrutural, através da adequação de modelos matemáticos simples, com o objetivo de

se inferir a resistência à tração normal às fibras de uma espécie conhecida sua

Page 29: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

29

densidade. Através dos resultados obtidos nas regressões, apresentou a eq. (9) e o

coeficiente de correlação de 0,92.

apa90,t 59,446,5f ρ+= (9)

Onde:

90,tf = resistência à tração normal, em MPa;

apaρ = densidade aparente, em g/cm3.

Sendo o modelo de regressão utilizado por TANAAMI (1993) do tipo linear múltipla, afirmou ser satisfatória a análise de regressão pelos parâmetros analisados, no qual obteve o gráfico monolog da figura 12, representativo do ajuste de linha.

FIGURA 12 - Variação da resistência da madeira à tração normal às fibras em função da densidade aparente. Fonte: TANAAMI (1993)

2.7.4. RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO PARALELO ÀS

FIBRAS

MENDES (1984), com a finalidade de estimar a variação da resistência ao

cisalhamento em função da densidade aparente, realizou análise de regressão e

Page 30: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

30

concluiu que o modelo linear apresenta resultados mais satisfatórios. Obteve a eq.

(10) e considerou-a representativa para estimar a resistência ao cisalhamento em

função da densidade.

apar0v 3,1775,1f ρ+−= (10)

2.7.5. RESISTÊNCIA CONVENCIONAL NO ENSAIO DE FLEXÃO

ESTÁTICA

CORDOVIL & ALMEIDA (1995) afirmaram que o conhecimento das

propriedades de resistência convencional à flexão da madeira e sua variação com a

densidade, permite a verificação mais exata do comportamento deste material quando

em uso. Este fato já havia sido observado por TANAAMI (1986), que estudou a

influência da umidade e da densidade em propriedades de resistência e elasticidade

da madeira, e apresentou gráficos para todas espécies estudadas. Relacionou a

umidade e a resistência convencional à flexão, para diversos níveis de densidade,

conforme exemplo da figura 13, e a densidade e a resistência convencional à flexão,

para diversos níveis de umidade (ver figura 14). Tanto TANAAMI (1986) quanto

CORDOVIL & ALMEIDA (1995) adotaram regressão linear múltipla simples,

respectivamente, por considerarem esses modelos estatísticos mais favoráveis.

Page 31: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

31

FIGURA 13- Influência da umidade sobre a resistência à flexão, para diversos níveis de densidade da espécie jatobá. Fonte: TANAAMI (1986)

FIGURA 14 - Influência da densidade sobre a resistência à flexão, para diversos níveis de umidade da espécie jatobá. Fonte: TANAAMI (1986)

Page 32: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

32

2.7.6. MÓDULO DE ELASTICIDADE

BODIG & JAYNE (1982), KOLLMANN & CÔTÉ (1984), e SZÜCS

(1992) propõem relacionar o módulo de elasticidade da madeira com a densidade a

um teor de umidade constante, pois trata-se de parâmetro que mede a quantidade de

matéria lenhosa dentro de um volume considerado, determinante na caracterização

mecânica do material.

SZÜCS (1992) apresentou análise comparativa da variação do módulo de

elasticidade da madeira, em função da variação da sua massa volumétrica. Estudou

uma espécie conífera, de nome "Picéa", com um teor de umidade constante de 12%.

Comparou as expressões lineares propostas por BODIG & JAYNE7 (1982),

KOLLMANN & CÔTÉ8 (1968) e GUITARD9 (1987) que relacionam a densidade da

madeira com o módulo de elasticidade através de regressão linear, apresentou gráfico

comparativo entre as três expressões (ver figura 15) e observou que as equações das

retas são bastante parecidas, e concluiu que a expressão de BODIG & JAYNE

fornece resultados mais compatíveis com a variação do módulo de elasticidade em

função da variação da massa volumétrica.

7 BODIG, J.; JAYNE, B.A. (1982). Mechanics of wood and wood composites. New York, Van

Reinhold Company. 8 KOLLMANN, F.E.P.; CÔTÉ, W.A. (1984). Principles of wood science and technology. v.1. Solid

Wood. Reprint. Berlin, Heidelberg, New York, Tokyo. Springer-Verlag: 1968 - 1984. 9 GUITARD, D. (1987). Mécanique du matériau bois et composites. Toulouse (France), Editions

CEPADUES.

Page 33: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

33

FIGURA 15- Representação gráfica da variação do módulo de elasticidade em função da variação da densidade da madeira. Fonte: SZÜCS (1992)

ARMSTRONG et al. (1984) investigaram o efeito da densidade básica sobre

o módulo de elasticidade à flexão estática, para diversas madeiras comerciais do

mundo. Ajustaram modelo logaritmo pelo método dos mínimos quadrados,

significativo ao nível de confiança de 95%, determinado por análise de correlação.

Apresentaram um coeficiente de determinação, para a relação entre densidade

aparente e o módulo de elasticidade de 0,79. Já PIGOZZO (1982) estudou o efeito da

densidade sobre o módulo de elasticidade na resistência à compressão paralela às

fibras para a espécie Peroba rosa. Afirma não ser significativo o efeito analisado.

2.7.7. DUREZA

KOLLMANN & CÔTÉ ( 1968), afirmaram existir correlação entre a

densidade e a dureza da madeira. Apresentaram o gráfico da figura 16, com as

respectivas equações, obedecendo a um modelo linear.

Page 34: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

34

FIGURA 16 – Efeito da densidade sobre a dureza. Fonte: MÖRATH10 apud KOLLMANN & CÔTÉ (1968)

Já BODIG & JAYNE (1982), utilizaram um modelo exponencial, eq. 6, para

determinar a relação entre a densidade aparente e a dureza da madeira. Apresentaram

a eq. (11) para dureza paralela às fibras e a eq. (12) para dureza normal às fibras,

como significativas para a relação proposta.

10 MÖRATH, E. (1932). Studien über die hygroskopischen eigenschaften und die härte der hölzer.

Darmstadt.

Page 35: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

35

25,2apaH 4800f

0ρ= (11)

25,2apaH 3770f

90ρ= (12)

Onde:

fH0 e fH90 : dureza paralela e normal às fibras, em psi;

apaρ : densidade aparente, em g/cm3.

2.7.8. TENACIDADE

Segundo BODIG & JAYNE (1982) e SIQUEIRA (1986), a tenacidade é um

parâmetro utilizado mundialmente para descrever características da madeira e a

relação da densidade com essa propriedade apresenta um crescimento proporcional,

porém a densidade não é um critério confiável na determinação da tenacidade. O

FPL (1987) apresenta o estudo da tenacidade na madeira como valioso, por a

tenacidade ser a combinação das propriedades de tração e compressão da madeira.

KOLLMANN & CÔTÉ (1968) apresentaram a relação da tenacidade na madeira

com a densidade como uma função parabólica (ver figura 17).

Page 36: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

36

FIGURA 17 - Efeito da densidade aparente sobre a tenacidade na madeira. Fonte: KOLLMANN & CÔTÉ (1968)

Os valores utilizados por KOLLMANN & CÔTÉ (1968) são resultantes de

1550 testes de corpos-de-prova sujeitos à flexão dinâmica na madeira ashwood.

Afirmam que a curva para descrever a relação da tenacidade com densidade pode ser

ajustada para uma parábola cúbica, representada pela eq. (13). GHELMEZIU11 apud

KOLLMANN & CÔTÉ (1968), apresentou os resultados mostrados na figura 18,

obtido pela eq. (14).

11 GHELMEZIU, U.N. (1937/38). Untersuchungen über die schlagfestigkeit von bauhölzern. Holz als

Ron-und Werkstoff 1: 585-601.

Page 37: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

37

3apa33,2T ρ= (13)

Onde:

T = tenacidade, em kgf.cm/cm2;

apaρ = densidade aparente, em g/cm3.

FIGURA 18 - Efeito da densidade sobre a tenacidade para as madeiras pine, spruce, beech e oak. Fonte: GHELMEZIU apud KOLLMANN & CÔTÉ (1968)

Page 38: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

38

nU.CT ρ= (14)

Onde:

T= tenacidade em kgf.cm/cm2;

C = constante em função da umidade, igual a 1,8 para madeiras com 12% de

umidade;

uρ = densidade a umidade u%;

n = expoente variando entre 2 e 3.

2.8. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REVISÃO DA

LITERATURA

A revisão apresentada aborda aspectos sobre as características da madeira e

sua estrutura, direcionada ao conhecimento das relações e influências entre essas

características e a densidade da madeira.

O autor buscou o material literário utilizado para essa revisão em todas as

bases de dados disponíveis, sendo registradas a seguir:

• DEDALUS – Banco de Dados Bibliográficos da USP;

• Bases de dados de acervo referenciais, tais como: CNN-IBICT, Compendex plus,

Current Contents, Dissertation Abstracts, ICONDA, PROBE;

• Demais bases disponíveis via INTERNET.

Os estudos apresentados nesta revisão bibliográfica, de modo geral,

apontam para dois tópicos fundamentais:

• A variabilidade das propriedades da madeira, resultantes das condições de

crescimento das árvores, tais como, distribuição geográfica, potencialidade genética,

idade da árvore, local do caule onde é tirada a amostra, condições climáticas, efeito

da nutrição mineral, efeito da água no solo e efeito da posição no tronco. Tal

Page 39: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

39

variabilidade também é decorrente de um conjunto de características anatômicas e

químicas, que variam acentuadamente entre e dentro dos diversos gêneros, espécies,

procedências e materiais genéticos.

• Existência de relações entre a densidade aparente e propriedades de resistência e

rigidez da madeira. Alguns autores se referem ao modelo linear como significativo,

outros afirmam ser expressa essa relação pelo modelo exponencial. Nenhum autor

nacional estabeleceu um modelo suficientemente abrangente para as mencionadas

relações, a partir das propriedades de madeiras tropicais, o qual se constitui em

objetivo geral da presente dissertação.

Estes aspectos se constituem em fortes argumentos para demonstrar a

relevância do trabalho, particularmente se considerado o contexto normativo no qual

o mesmo foi realizado, já referido anteriormente.

Page 40: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

40

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Nos últimos anos têm-se caracterizado diversas espécies de madeiras no

Laboratório de Madeiras e Estruturas de Madeira –LaMEM- SET - USP. Essa

caracterização foi realizada de acordo com os métodos de ensaio especificados na

NBR 7190/1997. As propriedades determinadas foram as seguintes:

a) densidade;

b) retração radial total;

c) retração tangencial total;

d) resistência à compressão paralela às fibras;

e) resistência à tração paralela às fibras;

f) resistência à tração normal às fibras;

g) resistência ao cisalhamento paralelo às fibras;

h) resistência ao fendilhamento;

i) resistência convencional no ensaio de flexão estática;

j) módulo de elasticidade longitudinal na compressão paralela às fibras;

k) módulo de elasticidade longitudinal na tração paralela às fibras;

l) módulo de elasticidade convencional no ensaio de flexão estática;

m) dureza paralela às fibras;

n) dureza normal às fibras;

o) tenacidade

Os resultados das propriedades de resistência e de rigidez foram corrigidos

para a umidade padrão de referência, 12%, como estabelecido pela NBR 7190/1997.

Foram utilizadas as eq. (15) e (16).

Page 41: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

41

( )

−+=

100

12%U31ff %U12 (15)

Onde:

f12: resistência corrigida para a umidade de 12%;

fU%: resistência para a umidade U%;

U%: teor de umidade.

( )

−+=

100

12%U21EE %U12 (16)

Onde:

E12: módulo de elasticidade (rigidez) corrigido para umidade de 12%;

EU%: módulo de elasticidade para a umidade U%;

U%: teor de umidade.

Os respectivos valores foram tabelados e utilizados neste trabalho, sendo um

total de 40 espécies das dicotiledôneas (madeiras duras). Algumas dessas espécies

foram ensaiadas pelo autor em paralelo a essa pesquisa. As tabelas com os valores de

resistência e rigidez são apresentadas em Anexo.

3.1. BREVE DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES UTILIZADAS

3.1.1. ANGELIM-AMARGOSO

Vatairea fusca Família Leguminosae-Papilionoideae

Segundo SANTOS (1987) é árvore alta, de caule reto, até 30m ou mais, com

3m de diâmetro. Segundo LORENZI (1992), ocorre na Bahia e Minas Gerais até o

Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua. SANTOS (1987) afirma

que a madeira dessa árvore é pesada, dura e com alta resistência mecânica.

Page 42: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

42

3.1.2. ANGELIM-ARAROBA

Vataireopsis araroba (Aguiar) D. Família Leguminosae-Papilionoideae

Segundo LORENZI (1998), é arvore com altura de 20-35m, tronco ereto e

cilíndrico de 60-90cm de diâmetro. De ocorrência no Sul da Bahia, Espírito Santo,

Norte do Rio de Janeiro e Vale do Rio Doce em Minas Gerais, na floresta pluvial

Atlântica. Sua madeira é moderadamente pesada, dura e resistente.

3.1.3. ANGELIM-FERRO

Hymenolobium sp Família Leguminosae-Mimosoideae

Segundo INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISA DA AMAZÔNIA

(INPA) em 1979 e IPT (1989), é árvore bastante alta que atinge 12-30m, com tronco

reto e cilíndrico, com 46-55cm de diâmetro. Ocorre na região Amazônica,

principalmente nos Estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Pará e Roraima. Ocorre

comumente em solos silico-argilosos ou argilosos. Sua madeira é muito pesada, dura

e apresenta alta resistência mecânica.

3.1.4. ANGELIM-PEDRA-VERDADEIRO

Dinizia excelsa Ducke Família Leguminosae-Mimosoideae

Segundo LORENZI (1992), a altura da árvore dessa espécie pode atingir de

50 a 60m, com diâmetro de 100 a 180cm. Sua ocorrência é na região amazônica,

principalmente nos Estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Pará e Roraima. É uma

das maiores árvores da floresta amazônica. Sua madeira é muito pesada e dura.

Page 43: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

43

3.1.5. ANGELIM-PEDRA

Hymenolobium petraeum Ducke Família Leguminosae-Mimosoideae

Segundo SANTOS (1987), é árvore de grande altura, alcança às vezes 50m.

Tem grosso tronco, encontrando-se até, com 340cm de diâmetro. Sua ocorrência é

nas terras firmes da Amazônia, Belém e Manaus. Sua madeira é pesada, dura e de

alta resistência mecânica.

3.1.6. ANGELIM-SAIA

Vatairea sp Família Leguminosae-Papilionoideae

Segundo SANTOS (1987) é árvore alta, de caule reto, até 30m ou mais, com

3m de diâmetro. Segundo IPT (1989), abrange desde o sul da Bahia até o Estado de

São Paulo, em matas pluviais costeiras. Sua madeira é pesada, dura ao corte e com

médias propriedades mecânicas.

3.1.7. ANGICO-PRETO

Piptadenia macrocarpa Benth. Família Leguminosae-Mimosoideae

É árvore com altura de 13-20m, com tronco de 40-60cm de diâmetro,

conforme apresentado por JANKOWSKY et al. (1990) e LORENZI (1992). Sua

ocorrência é no Maranhão e Nordeste do país até São Paulo, Minas Gerais e Mato

Grosso do Sul, principalmente na floresta latifoliada semidecídua, pode ser

encontrada na caatinga, cerrado e matas secas. Sua madeira é muito pesada,

compacta, dura e apresenta alta resistência mecânica.

Page 44: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

44

3.1.8. BRANQUILHO

Sebastiania commersoniana (Baill.) S. & D. Família Euphorbiaceae

LORENZI (1992) apresenta essa árvore como uma planta, de 5-12m de

altura, com tronco de 30-50cm de diâmetro. Sua ocorrência é no Mato Grosso do Sul,

Rio de Janeiro e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, nas matas ciliares de várias

formações florestais. Sua madeira, é moderadamente pesada, compacta, pouco

elástica e macia.

3.1.9. CAFEARANA

Andira stipulacea Benth. Família Leguminosae-Papilionoideae

Segundo LORENZI (1998), essa árvore tem a altura de 4-7m, com tronco

tortuoso, de 30-40cm de diâmetro. Sua ocorrência é nos Estados da Bahia, Espírito

Santo, sul de Roraima e Rio de Janeiro, na mata pluvial úmida da costa Atlântica.

Sua madeira é pesada, macia e de média resistência mecânica.

3.1.10. CANAFÍSTULA

Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. Família Leguminosae-Mimosoideae

Segundo LORENZI (1992), é árvore com altura de 8-15m, com tronco de

50-70cm de diâmetro. Sua ocorrência é no Ceará até Minas Gerais, Mato Grosso do

Sul e Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua. Existe uma

variedade dessa espécie com inflorescências maiores e mais florífera. Sua madeira, é

moderadamente pesada, porosa e mole.

Page 45: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

45

3.1.11. CASCA-GROSSA

Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer Família Lauraceae

Segundo RIZZINI (1971), essa árvore atinge uma altura de 15-25m, com

tronco de 50-70cm de diâmetro. Sua ocorrência é no sul da Bahia ao Rio Grande do

Sul, na floresta pluvial atlântica. Ocorre ainda com relativa freqüência nos campos de

altitude da serra da Mantiqueira em Minas Gerais e São Paulo e, nas matas de pinhais

do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sua madeira é moderadamente

pesada.

3.1.12. CASTELO

Calycophyllum multiflorum Griseb. Família Rubiaceae

LORENZI (1998) apresenta essa árvore com características, tais como,

altura de 10-25m, tronco ereto e cilíndrico, de 50-70cm de diâmetro. Ocorre no Mato

Grosso e Mato Grosso do Sul nas matas chaquenhas calcárias do Pantanal. Também

na Bolívia, Paraguai e Argentina. Sua madeira, é pesada, dura e muito resistente à

flexão.

3.1.13. CATANUDO

Calophyllum sp Família Clusiaceae

Segundo JANKOWSKY et al. (1990), essa árvore atinge de 5 a 20m de

altura por 30 a 50cm de diâmetro. Segundo IPT (1989), sua ocorrência é em toda

mata litorânea baixa, desde o sul do Estado da Bahia até o de Santa Catarina, na zona

da mata, Estado de Minas Gerais e sul do Estado do Mato Grosso do Sul. Ocorre

também na Amazônia. Sua madeira é moderadamente pesada. Suas propriedades

mecânicas se classificam entre média e baixa.

Page 46: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

46

3.1.14. CEDRO-AMARGO

Cedrela odorata Lin. Família Meliaceae

Segundo SANTOS (1987) e LORENZI (1998), essa árvore, também

conhecida como cedro-aromático ou cedro-cheiroso, atinge uma altura de 25 a 35m,

com tronco fissurado de 90 a 150cm de diâmetro. Sua ocorrência é em todo o Brasil

tropical, em todas formações vegetais, à exceção do cerrado. É particularmente

freqüente na mata Atlântica e na floresta pluvial Amazônica. Também é comum nas

matas ciliares do interior do país e nos demais países da América do sul. Sua madeira

é leve, macia, fácil de trabalhar e de boa resistência mecânica.

3.1.15. CEDRO-DOCE

Cedrella sp Família Meliaceae

RIZZINI (1971) apresenta como árvore que pode atingir 10m de altura, com

tronco de 40-50cm de diâmetro. Ocorre comumente na floresta Amazônica, em terra

firme em várzeas altas, estendendo-se até o norte do Estado do Espírito Santo, e de

Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Sua madeira é leve e apresenta baixa

resistência mecânica.

3.1.16. CEDRORANA

Cedrelinga catenaeformis Ducke Família Leguminosae-Papilionoideae

JANKOWSKY et al. (1990) apresenta essa árvore, como sendo de grande

porte, de 30 a 48m de altura e com tronco de até 2m de diâmetro. Ocorre no

Amazonas, Acre e no Pará, onde é mais freqüente. Também está presente no Peru e

na Colômbia. Sua madeira é mole e apresenta baixa resistência mecânica.

Page 47: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

47

3.1.17. CHAMPAGNE

Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Família Leguminosae-Papilionoideae

Segundo LORENZI (1998), é árvore com altura variando de 20 a 30m e

tronco ereto e cilíndrico, variando de 50 a 70cm de diâmetro. Sua ocorrência é na

região Amazônica, desde o Estado do Acre até o Maranhão, na floresta pluvial de

terra firme e de várzea. De madeira muito pesada, é dura ao corte e apresenta elevada

resistência mecânica.

3.1.18. COPAÍBA

Copaifera cf. reticulata Família Leguminosae-Caesalpinoideae

Segundo IPT (1989) e INPA (1997), é árvore que atinge uma altura de 25m,

com tronco pouco volumoso de 50-80cm de diâmetro. É encontrado em quase todas

as matas do Brasil, em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e

Paraná. Também ocorre na Bahia, Ceará e Maranhão. Habita a mata de terra firme e

a várzea alta, de preferência em solos argilosos, raramente em solos arenosos. Sua

madeira é moderadamente pesada, macia e medianamente resistente mecanicamente.

3.1.19. CUPIÚBA

Goupia glabra Aubl. Família Goupiaceae

Essa árvore tem grande porte, atinge normalmente de 25 a 30m de altura,

com tronco de 80 a 120cm de diâmetro, como apresentado por JANKOWSKY et al.

(1990). Sua região de ocorrência é em matas de terra firme em toda região

Page 48: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

48

Amazônica, tanto em terrenos arenosos como argilosos. Sua madeira é pesada e

apresenta média resistência mecânica. É de fácil trabalhabilidade com ferramentas

manuais ou com máquinas.

3.1.20. CUTIÚBA

Goupia paraensis Hub. Família Celastraceae

Segundo LORENZI (1998), é árvore com altura de 10-35m, com tronco

ereto e cilíndrico, de 50-80cm de diâmetro. Sua ocorrência é na região Amazônica,

principalmente no Estado do Amazonas, na mata pluvial de terra firme. Sua madeira

é pesada, dura e de média resistência mecânica.

3.1.21. GARAPA

Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. Família Leguminosae-Caesalpinoideae

Segundo LORENZI (1992), é árvore com altura de 25-35m, com tronco de

60-90cm de diâmetro. Sua ocorrência é no Pará até o Rio Grande do Sul na floresta

latifoliada semidecídua e, no sul da Bahia e Espírito Santo na floresta pluvial

Atlântica. Na região norte do país ocorre a espécie Apuleia mollaris Spreng. de

características muito semelhantes a essa espécie. Sua madeira é moderadamente

pesada e dura, mas fácil de trabalhar.

Page 49: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

49

3.1.22. GOIABÃO

Planchonella pachycarpa Pires Família Sapotaceae

O INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA) em 1989 e 1997, apresenta essa

espécie como uma árvore com altura de até 35m. Ocorre em toda Amazônia (Brasil)

e Bolívia. Habita a mata da terra firme. Sua madeira é pesada, mole e apresenta

média resistência mecânica.

3.1.23. GUAIÇARA

Luetzelburgia sp Família Leguminosae-Papilionoideae

Segundo RIZZINI (1971), é árvore com altura de 10-22m, com tronco de

50-70cm de diâmetro. Estende-se desde o sul da Bahia, Minas Gerais, até São Paulo,

na floresta pluvial. Ocorre também na Argentina, Paraguai e Bolívia. Sua madeira é

muito pesada, dura e apresenta alta resistência mecânica.

3.1.24. GUARUCAIA

Peltophorum vogelianum Benth. Família Leguminosae-Caesalpinoideae

Essa árvore, apresentada por LORENZI (1992), atinge uma altura de 15-

25m, com tronco de 50-70cm de diâmetro. Sua ocorrência é na Bahia, Rio de

Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul até o Paraná, principalmente na

floresta latifoliada semidecídua. Sua madeira é moderadamente pesada.

Page 50: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

50

3.1.25. IPÊ

Tabebuia serratifolia (Vahl) Nich. Família Bignoniaceae

Segundo LORENZI (1992), é árvore com altura de 8-20m, com tronco de

60-80cm de diâmetro. Tem ocorrência freqüente na região Amazônica e esparso

desde o Ceará até São Paulo na floresta pluvial atlântica; na região sul da Bahia e

norte do Espírito Santo é um pouco mais freqüente que no resto da costa. Sua

madeira é pesada. JANKOWSKY et al. (1990), afirma ser uma madeira dura,

moderadamente difícil de trabalhar e que apresenta alta resistência mecânica.

3.1.26. ITAÚBA

Mezilaurus itauba (Meissn.) Taub. Família Lauraceae

Essa árvore, segundo JANKOWSKY et al. (1990) e LORENZI (1998), pode

atingir a altura de 20 a 40m. Seu tronco é ereto e mais ou menos cilíndrico, de 60-

80cm de diâmetro. Sua ocorrência é na região Amazônica, principalmente no Estado

do Pará, na mata pluvial de terra firme e no estado de Mato Grosso. Muito freqüente

no vale do Tapajós e também nas Guianas e Venezuela. Sua madeira, é pesada, dura

e de alta resistência mecânica.

3.1.27. JATOBÁ

Hymenaea sp (Hayne) L. et Lang. Família Leguminosae-Caesalpinoideae

Segundo JANKOWSKY et al. (1990), essa árvore chega a atingir até 40m

de altura. Seu tronco é cilíndrico com até 2m de diâmetro. Ocorre desde o sul do

México até a Bahia, nas matas de terra firme de solo argiloso e várzeas altas. Sua

madeira é pesada e apresenta alta resistência mecânica.

Page 51: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

51

3.1.28. LOURO PRETO

Ocotea sp Família Lauraceae

JANKOWSKY et al. (1990) apresenta essa árvore como perinifolia, de 25 a

30m de altura e tronco um tanto curvo, levemente guinado ou achatado com 0,60 a

1,00m de diâmetro. Sua região de ocorrência é desde as Guianas até o Mato Grosso,

Minas Gerais e Paraná. Sua madeira é macia ao corte e apresenta média resistência

mecânica.

3.1.29. MAÇARANDUBA

Manilkara huberi (Ducke) Standl. Família Sapotaceae

Segundo RIZZINI (1978), JANKOWSKY et al. (1990) e LORENZI (1998),

dentre as árvores da região Amazônica, é das que atingem maior porte, de 30 a 40m

de altura, com tronco ereto e cilíndrico, com diâmetro entre 60 e 20cm. Sua

ocorrência é na Costa Atlântica, desde o Pará e nordeste do Maranhão até Espírito

Santo e Rio de Janeiro na mata pluvial. Sua madeira, é muito pesada e apresenta alta

resistência mecânica.

3.1.30. MANDIOQUEIRA

Qualea paraensis Ducke Família Vochysiaceae

Segundo INPA (1997) e LORENZI (1998), é árvore com altura de 10-35m,

com tronco ereto e cilíndrico de 50-90cm de diâmetro. Sua ocorrência é na região

Amazônica, na floresta pluvial de terra firme, sendo mais freqüente no estado do

Amazonas. Sua madeira é pesada, dura e apresenta média resistência mecânica.

Page 52: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

52

3.1.31. OITICICA-AMARELA

Clarisia racemosa R.& Pav. Família Moraceae

RIZZINI (1971) apresenta essa árvore como dióica, com altura de 25-30m e

diâmetro de 60-100cm. Segundo RIZZINI (1971) e IPT (1989) essa árvore tem

ocorrência muito freqüente em toda a Amazônia, em matas de terra firme, argilosa,

assim como no sul do Estado da Bahia e norte do Estado do Espírito Santo. Ocorre

ainda no Vale do Rio Doce e Zona da Mata no Estado de Minas Gerais. Sua madeira

é moderadamente pesada e apresenta resistência mecânica entre média e baixa.

3.1.32. OIUCHU

Pradosia glycyphloea Liais Família Sapotacea

Segundo SANTOS (1987), essa árvore alcança até 25m de altura, de caule

reto e de pequeno diâmetro. Ocorre de Alagoas até São Paulo e Minas Gerais. Sua

madeira é bem compacta, dura, revessa, entretanto elástica.

3.1.33. PARINARI

Parinari excelsa Sabine Família Chrysobalanaceae

Segundo IBAMA (1997) e INPA (1997), é árvore com altura próxima a

40m. Sua ocorrência é no Estado do Pará, território do Amapá e Guianas. Sua

madeira é pesada, dura e resistente mecanicamente.

Page 53: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

53

3.1.34. PIOLHO

Tapirira guianesis Aubl. Família Anacardiaceae

Segundo JANKOWSKY et al. (1990), é árvore regular com 13m de altura.

Segundo IPT (1989), essa árvore ocorre desde a Amazônia até os Estados do sul,

Pernambuco, sul do Estado da Bahia até Santa Catarina. Também ocorre na

Colômbia, Venezuela e Guianas. Sua madeira é leve e macia ao corte, com baixas

propriedades mecânicas.

3.1.35. QUARUBARANA

Erisma uncinatum Warm. Família Vochysiaceae

Segundo LORENZI (1998), essa árvore atinge a altura de 7-18m, com

tronco ereto e muito ramificado desde a base, de 40-70cm de diâmetro. É de

ocorrência na região Amazônica, na floresta pluvial de terra firme. É particularmente

freqüente no Estado do Amazonas. Segundo JANKOWSKY et al. (1990), ocorre

ainda desde o Mato Grosso até o Maranhão, atinge também as Guianas. Sua madeira,

é moderadamente pesada e apresenta baixa resistência mecânica.

3.1.36. RABO-DE-ARRAIA

Vochysia haenkeana (Spreng.) Mart. Família Vochysiaceae

Segundo LORENZI (1998) é árvore com altura de 8-20m, com tronco ereto

e cilíndrico, de 40-60cm de diâmetro. Sua ocorrência é nos Estados de Mato Grosso

do Sul, Goiás e Mato Grosso, na mata latifoliada semidecídua. Sua madeira é

moderadamente pesada, macia e pouco resistente.

Page 54: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

54

3.1.37. SUCUPIRA

Diplotropis incexis Rizz. & Matt. Família Fabaceae

Segundo RIZZINI (1971), é árvore grande, com altura de 30m, com

diâmetro de 70 cm. RIZZINI (1971) e IPT (1989) afirmam que a área de dispersão da

espécie abrange o norte do Estado do Espírito Santo e sul do Estado da Bahia.

Também ocorrem na Amazônia, nas Guianas e no nordeste do Brasil (Pernambuco).

Sua madeira é pesada, dura e apresenta propriedades físico-mecânicas entre médias e

altas.

3.1.38. TACHI

Tachigali myrmecophila Ducke Família Leguminosae-Caesalpinioideae

Segundo LORENZI (1998), essa árvore atinge a altura de 10m, com tronco

geralmente tortuoso e mais ou menos cilíndrico, de 30-50cm de diâmetro. Sua

ocorrência é na região Amazônica até o oeste da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato

Grosso do Sul e Mato Grosso, em cerrados e cerradões. Sua madeira é muito pesada,

dura e muito resistente.

3.1.39. TATAJUBA

Bagassa guianensis Aubl. Família Moraceae

Segundo LORENZI (1998), é árvore de 15-30m de altura, com tronco ereto

e cilíndrico de 40-80cm de diâmetro. Sua ocorrência é na região Amazônica (Acre,

Rondônia, Amazonas, Pará e Maranhão) em matas de terras firme. Também nas

Guianas. É particularmente freqüente na região do Baixo Amazonas até o estuário,

Page 55: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

55

onde ocorre na mata alta de terra firme. Sua madeira, é pesada, dura e resistente

mecanicamente.

3.1.40. UMIRANA

Qualea retusa Família Vochysiaceae

Segundo REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S.A. (sd.), é árvore com altura

de mediana a grande. Sua ocorrência é principalmente no Estado do Amazonas e

Belém do Pará. Sua madeira é pesada.

3.2. PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE ESTATÍSTICA

Estudou-se a relação da densidade aparente com as outras propriedades da

madeira utilizando o agrupamento total e agrupamento médio das espécies. Para

garantir uma base experimental adequada, estudou-se espécies de madeira

correspondentes às quatro classes de resistência, adotadas para dicotiledôneas pela

NBR 7190/1997. As espécies foram enquadradas nas classes de resistência através da

resistência característica à compressão paralela às fibras. As resistências

características foram calculadas pela eq.(17), e as classes de resistência obtidas

constam da tabela 2.

1.1.f1

2

n

f...fff

2f2

n

12

n321

k,w

−−

++++

=−

(17)

Onde:

fw,k: resistência característica;

n: número de corpos-de-prova ensaiados.

Page 56: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

56

Os resultados foram colocados em ordem crescente, n21 f...ff ≤≤≤ ,

desprezando-se o valor mais alto para número de corpos-de-prova ímpar, não se

tomou para fw,k valor inferior a f1, nem a 0,70 do valor médio, conforme prescrição

da NBR 7190/1997.

TABELA 2 – Classes de resistência das dicotiledôneas.

DICOTILEDÔNEAS (valores na condição padrão de referência, U = 12%)

Classes fc0,k MPa

fvk MPa

Ec0,m MPa

m,basρ

kg/m3 apaρ

kg/m3

C20

C30

C40

C60

20

30

40

60

4

5

6

8

9500

14500

19500

24500

500

650

750

800

650

800

950

1000 Fonte: NBR 7190/1997.

Onde:fc0,k - resistência característica à compressão paralela às fibras;

fvk - resistência característica ao cisalhamento;

Ec0,m - módulo de elasticidade médio na compressão paralela às fibras;

m,basρ e apaρ - densidade básica e densidade aparente, respectivamente.

A atual norma NBR 7190/1997 apresenta expressões para a caracterização

simplificada das resistências da madeira de espécies usuais através da utilização do

ensaio de compressão paralela às fibras. Apresentam-se as utilizadas nesta pesquisa

como verificação dos resultados analisados e aferição dessas respectivas expressões,

(ver eq. 18 a 20). Admite-se um coeficiente de variação de 18% para as resistências a

esforços normais e para as resistências a esforços tangenciais um coeficiente de

variação de 28%.

77,0f/f k,0tK,0c = (18)

0,1f/f k,0tk,tM = (19)

Para dicotiledôneas: 12,0f/f k,0ck,0V = (20)

Page 57: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

57

Nas quais:

k,0cf = resistência característica da madeira à compressão paralela às fibras;

k,0tf = resistência característica da madeira `a tração paralela às fibras;

k,tMf = resistência característica convencional no ensaio de flexão estática;

k,0Vf = resistência característica ao cisalhamento.

3.3. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Para se estudar as relações entre as características especificadas, utilizou-se

como procedimento estatístico a análise de regressão linear simples; a análise de

resíduos ou desvios; o coeficiente de determinação R2, para avaliar a qualidade da

regressão e um teste de significância, conhecido como distribuição t de Student.

Segundo AKANIME & YAMAMOTO (1998), a regressão consiste em

determinar uma função que melhor se ajusta aos pontos do diagrama de dispersão. A

regressão linear simples trata do ajuste de uma reta, como apresentado na eq. (21),

aos pontos do diagrama de dispersão, na realização de previsões de resultados.

Consiste em determinar os valores dos coeficientes linear a e angular b da equação

de uma reta, a partir dos dados experimentais. As expressões matemáticas utilizadas

para determinar os valores de a e b são obtidas pelo Método dos Mínimos

Quadrados, detalhado pelos autores mencionados.

bXaY += (21)

Para efetuar a análise estatística , utilizou-se o Microsoft Excel. As relações

apresentaram modelo matemático diferente do linear, necessitou-se assim a

linearização de função, antes da análise de regressão. De acordo com CHATTERJEE

& PRICE (1977), pode-se aplicar as propriedades dos logarítimos para essa

linearização, como apresentado na tabela 3.

Page 58: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

58

TABELA 3 - Linearização de funções com transformações correspondentes

FUNÇÃO TRANSFORMAÇÃO FORMA LINEAR

baXY = Ylog'Y = e Xlog'X = 'bXalog'Y +=

bXaeY = Yln'Y = bXaln'Y +=

XlogbaY += Xlog'X = 'bXaY +=

Fonte : CHATTERJEE & PRICE (1977)

Foram utilizados o teste dos desvios ou resíduos e o coeficiente de

determinação R2 para avaliar a qualidade das regressões. Os referidos testes são

apresentados com desenvolvimento matemático completo em CHATTERJEE &

PRICE (1977) e AKANIME & YAMAMOTO (1998).

Segundo CHATTERJEE & PRICE (1977), a análise de resíduos permite

verificar a existência, ou não, de tendenciosidade na distribuição dos desvios, ou

resíduos. O teste consiste em verificar se os resíduos, valor observado menos o valor

estimado, pela regressão, possuem média nula e distribuição homogênea, ao longo do

domínio, no diagrama dos resíduos, ou seja se os pontos oscilam em torno do eixo X

do referido diagrama. As figuras 19, 20 e 21, exemplificam os diagramas típicos de

resíduos.

FIGURA 19 – Diagrama de resíduos sem tendenciosidade (resíduos oscilam em torno da média zero). Fonte: CHATTERJEE & PRICE (1977)

Page 59: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

59

FIGURA 20 – Diagrama de resíduos com tendenciosidade (resíduos apresentam variação funcional). Fonte: CHATTERJEE & PRICE (1977)

FIGURA 21 – Diagrama de resíduos com tendenciosidade (resíduos apresentam hetereogeneidade de variâncias). Fonte: CHATTERJEE & PRICE (1977)

AKANIME & YAMAMOTO (1998) afirmam que, o coeficiente de

determinação R2, além de avaliar a qualidade de regressão, também pode ser

utilizado para escolher a regressão mais indicada entre os modelos estudados,

aplicação utilizada no desenvolvimento desse trabalho. AKANIME & YAMAMOTO

(1998) apresentam que quanto mais próximo da unidade estiver R2, melhor a

regressão.

O teste t, distribuição t de Student, segundo CHATTERJEE & PRICE

(1977), é um método de encontrar um intervalo de confiança para as variáveis

(coeficientes a e b) das expressões obtidas pelas regressões. Para o cálculo dos

intervalos de confiança, utiliza-se tabela de valores de t correspondentes aos vários

Page 60: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

60

graus de liberdade e várias probabilidades. Para o caso considerado aqui, o número

de graus de liberdade corresponde à diferença entre o número de amostras e a

unidade.

Outro parâmetro analisado, a estimativa de p, indica a probabilidade de t

exceder numericamente o valor de t escrito na tabela. Os valores de p descritos na

tabela correspondem aos níveis estatísticos usuais para resolução de problemas dessa

natureza. CHATTERJEE & PRICE (1977) apresentam os níveis usuais como sendo:

• 0,50 para probabilidade de 50%;

• 0,25 para probabilidade de 75%;

• 0,10 para probabilidade de 90%;

• 0,05 para probabilidade de 95%;

• 0,025 para probabilidade de 97,5%;

• 0,01 para probabilidade de 99%;

• 0,005 para probabilidade de 99,5%.

Valores de p abaixo dos níveis usuais representam alta significância para o

intervalo de confiança encontrado. A tabela utilizada para os cálculos é apresentada

por CHATTERJEE & PRICE (1977), assim como exemplos detalhados, equações e

definições necessárias ao entendimento desse teste.

O teste de “pairing”, utilizado por LAHR (1983), permite a comparação de

pares emparelhados através da verificação se a média dos desvios pode ser admitida

como nula. Por exemplo, para comparar se os dados experimentais se ajustam a um

modelo previamente definido.

Esse teste será utilizado para verificar se as expressões para a caracterização

simplificada da madeira, proposta pela NBR 7190/1997, fornecem resultados

equivalentes aos obtidos através dos ensaios experimentais. A aplicação do teste

“pairing” é simples, embora necessite a consulta a uma tabela estatística.

Page 61: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

61

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. REGRESSÕES PARA OBTENÇÃO DAS RELAÇÕES

ENTRE A DENSIDADE APARENTE E AS

PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA E RIGIDEZ DA

MADEIRA

Neste item são apresentados os resultados da análise estatística efetuada

com o objetivo de estabelecer as expressões que relacionam a densidade aparente a

12% com outras propriedades de resistência e de rigidez da madeira. Foram

utilizadas duas alternativas: agrupamento total (valores individuais) e agrupamento

de valores médios por espécies, a partir dos resultados apresentados nas tabelas no

Anexo A.

Na definição das expressões mais convenientes para relacionar as variáveis

envolvidas, foram analisados diversos modelos: linear, logarítmico, polinomial,

potência e exponencial. O modelo mais conveniente, em todos os casos, foi o de

potência, apresentado na eq. (22), que coincide com o apresentado na literatura por

BODIG & JAYNE (1982), para correlacionar muitas das propriedades mecânicas da

madeira com a densidade. Sendo assim, realizou-se a regressão linear através da

linearização da função, segundo a eq. (23).

bapaaf ρ= (22)

Page 62: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

62

apalogbalogflog ρ+= (23)

Sendo, f: resistência ou rigidez da madeira;

a e b: constantes de determinação;

apaρ : densidade aparente.

As tabelas 4 a 7 apresentam os resultados de regressões que relacionam a

densidade aparente com as propriedades de resistência e rigidez da madeira. Nessas

tabelas, tem-se:

• Relação 1: relação entre a densidade aparente e a resistência à compressão paralela

às fibras (fc0);

• Relação 2: relação entre a densidade aparente e a resistência à tração paralela às

fibras (ft0);

• Relação 3: relação entre a densidade aparente e a resistência ao cisalhamento (fS0);

• Relação 4: relação entre a densidade aparente e a resistência convencional no

ensaio de flexão estática (fM);

• Relação 5: relação entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na

compressão paralela às fibras (Ec0);

• Relação 6: relação entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na tração

paralela às fibras (Et0);

• Relação 7: relação entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na flexão

estática (EM0);

• Relação 8: relação entre a densidade aparente e a dureza paralela às fibras (fH0);

• Relação 9: relação entre a densidade aparente e a dureza normal às fibras (fH90);

• Relação 10: relação entre a densidade aparente e a tenacidade (T);

• R2 : coeficiente de determinação, avalia a qualidade da regressão, é utilizado para

escolher a regressão mais indicada entre os modelos estudados. Quanto mais

próximo da unidade, melhor a regressão;

Page 63: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

63

• Função : função obtida pela regressão para estimar os valores de resistência e de

rigidez da madeira;

• Coeficientes: correspondem aos valores obtidos para as variáveis a e b, das

referidas expressões;

• Intervalo de confiança: limites entre os quais a média da população está contida,

com 95% de probabilidade;

• N: Número de amostras;

• SE: erro padrão de estimativa das variáveis;

• S: erro padrão de estimativa para a regressão;

• t: variável t de Student, valor estatístico calculado;

• Valor p: probabilidade de t exceder numericamente o valor tabelado.

As tabelas 4 e 5 apresentam os resultados de regressões que relacionam a

densidade aparente com as propriedades de resistência e rigidez da madeira, para o

agrupamento dos valores individuais de todas espécies.

TABELA 4 – Resultados da estatística de regressão para o agrupamento dos valores

individuais de todas espécies.

RESULTADOS DA ESTATÍSTICA DE REGRESSÃO

Relações N R2 Função

Relação 1 480 0,60532 9835,0

apa0c 0825,0f ρ=

Relação 2 480 0,33610 9465,0

apa0t 1515,0f ρ=

Relação 3 480 0,45430 9752,0

apa0V 0227,0f ρ=

Relação 4 480 0,50363 9912,0

apaM 1253,0f ρ=

Relação 5 480 0,48180 9599,0

apa0c 003,24E ρ=

Relação 6 480 0,50305 8504,0

apa0t 706,49E ρ=

Relação 7 480 0,55189 9247,0

apa0M 411,29E ρ=

Relação 8 456 0,68623 2655,1

apa0H 0201,0f ρ=

Relação 9 456 0,80063 8123,1

apa90H 4E4f ρ−=

Relação 10 432 0,50226 9646,1

apa6E2T ρ−=

Page 64: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

64

TABELA 5 – Coeficientes obtidos para a regressão efetuada pelo agrupamento dos

valores individuais de todas espécies.

COEFICIENTES DA REGRESSÃO

Erro padrão Relações Coeficientes

SE S

Interseção-log a -1,08349 0,10610 Relação 1 Variável X- 0,98347 0,03632

0,08049

Interseção-log a -0,81947 0,17774 Relação 2 Variável X 0,94655 0,06085

0,13484

Interseção-log a -1,64313 0,14279 Relação 3 Variável X 0,97518 0,04888

0,10833

Interseção-log a -0,90216 0,13147 Relação 4 Variável X 0,99118 0,04501

0,09974

Interseção-log a 1,38026 0,13300 Relação 5 Variável X 0,95987 0,04553

0,10090

Interseção-log a 1,69641 0,11293 Relação 6 Variável X 0,85043 0,03866

0,08568

Interseção-log a 1,46851 0,11132 Relação 7 Variável X 0,92466 0,03811

0,08445

Interseção-log a -1,69620 0,11725 Relação 8 Variável X 1,26551 0,04016

0,08841

Interseção-log a -3,42813 0,12391 Relação 9 Variável X 1,81229 0,04244

0,09344

Interseção-log a -5,74120 0,27476 Relação 10 Variável X 1,96460 0,09432

0,20049

Page 65: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

65

TABELA 5 - Coeficientes obtidos para a regressão efetuada pelo agrupamento dos

valores individuais de todas espécies – continuação.

COEFICIENTES DA REGRESSÃO

Teste t

Intervalo de confiança

para os coeficientes Relações

t Valor p

Inferior

a 95%

Superior

a 95%

Interseção-log a -10,2121 * -1,29197 -0,87502 Relação 1

Variável X 27,0760 * 0,91210 1,05484

Interseção-log a -4,61052 * -1,16872 -0,47022 Relação 2 Variável X 15,5560 * 0,82699 1,06611 Interseção-log a -11,5070 * -1,92371 -1,36255 Relação 3 Variável X 19,9485 * 0,87912 1,07123 Interseção-log a -6,86214 * -1,16049 -0,64383 Relação 4 Variável X 22,0226 * 0,90274 1,07962 Interseção-log a 10,3779 * 1,11892 1,64159 Relação 5 Variável X 21,0815 * 0,87041 1,04934 Interseção-log a 15,0215 * 1,47450 1,91831 Relação 6 Variável X 21,9968 * 0,77446 0,92640 Interseção-log a 13,1918 * 1,24977 1,68725 Relação 7 Variável X 24,2631 * 0,84978 0,99955

Interseção-log a -14,4671 * -1,92661 -1,46579 Relação 8

Variável X 31,5108 * 1,18658 1,34443

Interseção-log a -27,6663 * -3,67164 -3,18462 Relação 9

Variável X 42,6985 * 1,72888 1,89570

Interseção-log a -20,8956 * -6,28123 -5,20116 Relação 10

Variável X 20,8303 * 1,77923 2,14998

Nota: *Menor que o nível usual.

Page 66: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

66

Tanto o valor t como o p apresentados na tabela, foram comparados com

valores de tabela encontrada em livros de estatística. O valor t é determinante nos

cálculos dos intervalos de confiança. Como os valores p calculados para todas as

regressões efetuadas apresentaram resultados menores que os dos níveis usuais, ou

seja, menor que 0,005, significa que a estimativa da amostra p não vá diferir do valor

de p tabelado.

As figuras 22 a 31 apresentam gráficos de análise de resíduos para as

relações descritas, no caso do agrupamento dos valores individuais de todas espécies.

Para todos os gráficos apresentados observou-se a inexistência de tendenciosidade na

distribuição dos desvios, ou resíduos (valor observado menos o valor estimado). Os

desvios oscilam em torno da média zero ( em torno do eixo X ).

Apresentam-se no Anexo B, gráficos correspondentes aos ajustes de linha

para todas as variáveis estudadas através da análise de regressões.

-0,3

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 22 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a resistência à compressão paralela às fibras – agrupamento dos valores individuais.

-0,6

-0,4

-0,2

0

0,2

0,4

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 23 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a resistência à tração paralela às fibras – agrupamento dos valores individuais.

Page 67: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

67

-0,4

-0,3

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 24 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a resistência ao cisalhamento paralelo às fibras – agrupamento dos valores individuais.

-0,4

-0,3

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 25 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a resistência convencional no ensaio de flexão estática – agrupamento dos valores individuais.

-0,3

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 26 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras – agrupamento dos valores individuais.

Page 68: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

68

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 27 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na tração paralela às fibras – agrupamento dos valores individuais.

-0,3

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 28 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na flexão estática – agrupamento dos valores individuais.

-0,3

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 29 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a dureza paralela às fibras – agrupamento dos valores individuais.

Page 69: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

69

-0,4

-0,2

0

0,2

0,4

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 30 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a dureza normal às fibras – agrupamento dos valores individuais.

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0

0,2

0,4

0,6

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 31 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a tenacidade – agrupamento dos valores individuais.

As tabelas 6 e 7 apresentam os resultados de regressões que relacionam a

densidade aparente com as propriedades de resistência e rigidez da madeira. Esses

resultados correspondem ao agrupamento dos valores médios para todas as espécies.

Page 70: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

70

TABELA 6 – Resultados da estatística de regressão para o agrupamento dos valores

médios para todas espécies.

RESULTADOS DA ESTATÍSTICA DE REGRESSÃO

Relações N R2 Função

Relação 1 40 0,77104 006,1apa0c 0714,0f ρ=

Relação 2 40 0,62773 9472,0apa0t 1561,0f ρ=

Relação 3 40 0,78433 9691,0apac0V 0237,0f ρ=

Relação 4 40 0,75747 0344,1apaM 0953,0f ρ=

Relação 5 40 0,64911 9761,0apa0c 86,21E ρ=

Relação 6 40 0,68672 8407,0apa0t 77,53E ρ=

Relação 7 40 0,71312 9374,0apa0M 30,27E ρ=

Relação 8 38 0,84768 2775,1apa0H 0188,0f ρ=

Relação 9 38 0,92249 8707,1apa90H 4E3f ρ−=

Relação 10 36 0,71262 9720,1apa6E2T ρ−=

Page 71: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

71

TABELA 7 – Coeficientes obtidos para a regressão efetuada pelo agrupamento dos

valores médios para todas espécies.

COEFICIENTES DA REGRESSÃO

Erro padrão Relações Coeficientes

SE S

Interseção-log a -1,1464 0,2598 Relação 1 Variável X- 1,0062 0,0889

0,05395

Interseção-log a -0,8068 0,3456 Relação 2 Variável X 0,9472 0,1183

0,07176

Interseção-log a -1,6250 0,2474 Relação 3 Variável X 0,9691 0,0847

0,05648

Interseção-log a -1,0208 0,2773 Relação 4 Variável X 1,0344 0,0950

0,05759

Interseção-log a 1,3397 0,3400 Relação 5 Variável X 0,9761 0,1164

0,07061

Interseção-log a 1,7306 0,2691 Relação 6 Variável X 0,8407 0,0921

0,05587

Interseção-log a 1,4363 0,2817 Relação 7 Variável X 0,9374 0,0965

0,05850

Interseção-log a -1,7253 0,2635 Relação 8 Variável X 1,2775 0,0903

0,05450

Interseção-log a -3,5914 0,2638 Relação 9 Variável X 1,8707 0,0904

0,05457

Interseção-log a -5,73646 0,62560 Relação 10 Variável X 1,97204 0,21477

0,12489

Page 72: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

72

TABELA 7 – Coeficientes obtidos para a regressão efetuada pelo agrupamento dos valores

médios para todas espécies – continuação.

COEFICIENTES DA REGRESSÃO

Teste t

Intervalo de confiança

para os coeficientes Relações

t Valor - P

Inferior

a 95%

Superior

a 95%

Interseção-log a -5,24826 * -1,6793 -0,7438 Relação 1

Variável X 13,02559 * 0,8697 1,1902

Interseção-log a -2,33408 * -1,5063 -0,1070 Relação 2 Variável X 8,00480 * 0,7076 1,1867 Interseção-log a -6,56811 * -2,1268 -1,1233 Relação 3 Variável X 11,44213 * 0,7973 1,1409 Interseção-log a -3,68074 * -1,5822 -0,4594 Relação 4 Variável X 10,89425 * 0,8422 1,2266 Interseção-log a 3,93964 * 0,6513 2,0280 Relação 5 Variável X 8,38419 * 0,7404 1,2118 Interseção-log a 6,43201 * 1,1859 2,2752 Relação 6 Variável X 9,12662 * 0,6542 1,0272 Interseção-log a 5,09816 * 0,8659 2,0066 Relação 7 Variável X 9,71902 * 0,7422 1,1327 Interseção-log a -6,54851 * -2,2596 -1,1910 Relação 8 Variável X 14,15439 * 1,0944 1,4605 Interseção-log a -13,61401 * -4,12640 -3,05637 Relação 9 Variável X 20,69994 * 1,68738 2,05394 Interseção-log a -9,16957 * -7,00783 -4,46509 Relação 10 Variável X 9,18207 * 1,53557 2,40851

Nota: *Menor que o nível usual.

Observa-se na tabela 6, que os coeficientes de determinação obtidos são

altos e aproximam-se da unidade, o que representa alta correlação entre as variáveis

analisadas. Os valores t e p apresentados na tabela, comparados com valores t

Page 73: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

73

encontrados em tabela nos livros de estatística, são determinantes nos cálculos dos

intervalos de confiança. Como os valores p calculados para todas as regressões

efetuadas apresentaram resultados menores que os dos níveis usuais, ou seja, menor

que 0,005, significa que a estimativa da amostra p não vá diferir do valor de p

tabelado. Por isso pode-se afirmar uma alta significância para os coeficientes obtidos.

As figuras 32 a 41 apresentam gráficos de análise de resíduos para as

relações entre as propriedades descritas. Esses resultados foram obtidos através do

agrupamento dos valores médios para todas espécies. Observa-se a não existência de

tendenciosidade na distribuição dos resíduos. Há distribuições homogêneas ao longo

dos domínios, ou seja, os pontos oscilam em torno do eixo X nos diagramas de

resíduos.

Apresentam-se no Anexo B, gráficos correspondentes aos ajustes de linha

para todas as variáveis estudadas através da análise de regressões.

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 32 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a resistência à compressão paralela às fibras – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 33 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a resistência à tração paralela às fibras – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

Page 74: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

74

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 34 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a resistência ao cisalhamento paralelo às fibras – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 35 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a resistência convencional no ensaio de flexão estática – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 36 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

Page 75: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

75

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 37 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na tração paralela às fibras – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 38 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na flexão estática – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

-0,1

0

0,1

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 39 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a dureza paralela às fibras – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

Page 76: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

76

-0,1

0

0,1

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduo

s

FIGURA 40 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a dureza normal às fibras – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

-0,4

-0,2

0

0,2

0,4

Densidade aparente (kg/m3)

Resíduos

FIGURA 41 – Gráfico de resíduos em função da densidade aparente para a regressão

entre a densidade aparente e a tenacidade – agrupamento dos valores médios para todas espécies.

4.1.1. RELAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM DEMAIS

PROPRIEDADES

O mesmo procedimento utilizado para as relações entre as propriedades já

descritas foi adotado para as relações entre a densidade aparente e retratibilidade

radial total; retratibilidade tangencial total; resistência à tração normal às fibras e

resistência ao fendilhamento.

Os coeficientes de determinação para cada modelo analisado são

apresentados na tabela 8, para relações que utilizaram o agrupamento total dos

valores individuais e tabela 9, no caso do agrupamento dos valores médios para todas

as espécies. Os coeficientes obtidos para as relações descritas são baixos, o que

evidencia uma baixa relação entre a densidade aparente e essas propriedades.

Page 77: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

77

Portanto, torna-se irrelevante a apresentação das análises de regressões para essas

variáveis.

TABELA 8 – Valores de coeficientes de determinação para as propriedades

analisadas – agrupamento total dos resultados. COEFICIENTES DE DETERMINAÇÃO

Modelo matemático Relações da

densidade aparente versus Linear Logaritmo

Polinômio de grau 2

Potência Exponencial

Retratibilidade radial total

0,101 0,106 0,108 0,114 0,109

Retratibilidade tangencial total

0,045 0,061 0,115 0,094 0,071

Resistência à tração normal às fibras

0,053 0,059 0,071 * *

Resistência ao fendilhamento

0,153 0,169 0,187 0,210 0,191

*Corresponde a coeficientes de determinação não encontrados por não existir essa relação.

TABELA 9 – Valores de coeficientes de determinação para as propriedades analisadas – agrupamento médio dos resultados.

COEFICIENTES DE DETERMINAÇÃO Modelo matemático

Relações da densidade aparente

versus Linear Logaritmo Polinômio de grau 2

Potência Exponencial

Retratibilidade radial total

0,135 0,139 0,141 0,151 0,148

Retratibilidade tangencial total

0,049 0,066 0,139 0,106 0,081

Resistência à tração normal às fibras

0,053 0,059 0,140 0,135 0,123

Resistência ao fendilhamento

0,153 0,169 0,187 0,210 0,191

4.2. APRESENTAÇÃO DAS CLASSES DE RESISTÊNCIA

Apresenta-se na tabela 10 os resultados correspondentes à classificação das

espécies estudadas quanto à sua classe de resistência.

Page 78: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

78

TABELA 10 – Apresentação das classes de resistência e resistências características para as espécies estudadas.

ESPÉCIES (NOMES CIENTÍFICOS)

RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA À

COMPRESSÃO PARALELAS ÀS FIBRAS - fc0,k (MPa)

CLASSES DE RESISTÊNCIA

Votairea fusca 47,7 C40 Vataireopsis araroba 45,3 C40 Hymenolobium sp 71,0 C60 Dinizia excelsa 72,7 C60 Hymenolobium petraeum 44,5 C40 Votairea sp 51,1 C40 Piptadenia macrocarpa 55,6 C40 Sebastiania commersoniana 45,6 C40 Andira stipulacea 42,4 C40 Cassia ferruginea 36,4 C30 Ocotea odorifera 44,5 C40 Calycophyllum multiflorum 54,5 C40 Calophyllum sp 51,0 C40 Cedrela odorata 30,4 C30 Cedrella sp 27,9 C30 Cedrelinga catenaeformis 28,9 C20 Dipteryx odorata 96,2 C60 Copaifera cf. ret 44,1 C40 Goupia glabra 39,9 C30 Goupia paraensis 55,3 C40 Apuleia leiocarpa 65,4 C60 Planchonella pachycarpa 43,1 C40 Luetzelburgia sp 58,9 C40 Peltophorum vogelianum 61,1 C60 Tabebuia serratifolia 62,9 C60 Mezilaurus itauba 68,4 C60 Hymenaea sp 78,7 C60 Ocotea sp 42,1 C40 Manilkara huberi 79,5 C60 Qualea paraensis 59,2 C40 Clarisia racemosa 73,5 C60 Pradosia sp 72,3 C60 Parinari excelsa 56,2 C40 Tapirira sp 43,7 C40 Erisma uncinatum 27,2 C20 Vochysia haenkeana 48,7 C40 Diplotropis incexis 90,5 C60 Tachigali myrmecophila 75,8 C60 Bagassa guianensis 55,0 C40 Qualea retusa 52,1 C40

Page 79: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

79

4.3. AFERIÇÃO DAS EXPRESSÕES UTILIZADAS PARA

CARACTERIZAÇÃO SIMPLIFICADA DAS

RESISTÊNCIAS DA MADEIRA

Na tabela 11 constam os valores das resistências características de todas

espécies estudadas. Esses valores foram utilizados para calcular as relações expressas

na tabela 12. As respectivas relações são para aferições das expressões apresentadas

pela NBR 7190/1997, eq. 22 a 24. Essas expressões são utilizadas para a

caracterização simplificada das resistências das madeiras de espécies usuais, através

da utilização do ensaio de compressão paralela às fibras. Apresentam-se aqui apenas

as que foram utilizadas nesta pesquisa.

77,0f/f k,0tK,0c = (22)

0,1f/f k,0tk,tM = (23)

Para dicotiledôneas: 12,0f/f k,0ck,0V = (24)

Nas quais:

k,0cf = resistência característica da madeira à compressão paralela às fibras;

k,0tf = resistência característica da madeira à tração paralela às fibras;

k,tMf = resistência característica convencional no ensaio de flexão estática;

k,0Vf = resistência característica ao cisalhamento.

Page 80: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

80

TABELA 11 – Apresentação dos resultados das resistências características das espécies.

RESISTÊNCIAS CARACTERÍSTICAS ESPÉCIES (NOMES CIENTÍFICOS) fc0,k (MPa) ft0,k (MPa) ftM,k (MPa) fV0,k (MPa) Vatairea fusca 47,7 51,0 78,4 13,2 Vataireopsis araroba 45,3 49,1 78,4 8,4 Hymenolobium sp 71,0 81,0 107,0 13,6 Dinizia excelsa 72,7 77,0 90,2 13,4 Hymenolobium petraeum 44,5 56,5 72,5 9,3 Vatairea sp 51,1 70,4 76,7 12,1 Piptadenia macrocarpa 55,6 77,3 84,2 18,0 Sebastiania commersoniana 45,6 67,2 64,1 13,8 Andira stipulacea 42,4 59,0 66,4 7,2 Cassia ferruginea 36,4 59,4 79,4 13,0 Ocotea odorifera 44,5 92,5 87,5 9,4 Calycophyllum multiflorum 54,5 86,4 99,9 15,6 Calophyllum sp 51,0 47,4 58,2 12,3 Cedrela odorata 30,4 41,6 49,5 11,0 Cedrella sp 27,9 48,8 44,4 6,6 Cedrelinga catenaeformis 28,9 45,7 46,0 8,3 Dipteryx odorata 96,2 90,6 128,7 13,5 Copaifera cf. ret 44,1 52,7 67,2 10,3 Goupia glabra 39,9 54,1 55,6 12,0 Goupia paraensis 55,3 75,2 88,8 12,6 Apuleia leiocarpa 65,4 81,3 83,2 17,4 Planchonella pachycarpa 43,1 83,5 95,2 12,1 Luetzelburgia sp 58,9 80,8 99,4 18,5 Peltophorum vogelianum 61,1 64,0 80,3 17,5 Tabebuia serratifolia 62,9 75,9 99,4 14,9 Mezilaurus itauba 68,4 72,6 95,3 16,3 Hymenaea sp 78,7 114,0 120,6 21,0 Ocotea sp 42,1 53,5 60,0 10,4 Manilkara huberi 79,5 109,4 125,8 20,8 Qualea paraensis 59,2 65,1 80,2 13,9 Clarisia racemosa 73,5 74,2 90,5 15,2 Pradosia sp 72,3 91,0 89,2 14,6 Parinari excelsa 56,2 78,5 82,0 12,0 Tapirira sp 43,7 51,1 53,1 12,4 Erisma uncinatum 27,2 40,5 59,1 6,7 Vochysia haenkeana 48,7 51,0 64,9 9,4

Page 81: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

81

TABELA 11 – Apresentação dos resultados das resistências características das espécies – continuação.

RESISTÊNCIAS CARACTERÍSTICAS ESPÉCIES (NOMES CIENTÍFICOS) fc0,k (MPa) ft0,k (MPa) ftM,k (MPa) fV0,k (MPa) Diplotropis incexis 90,5 83,4 118,8 17,1 Tachigali myrmecophila 75,8 77,6 98,5 14,6 Bagassa guianensis 55,0 66,1 85,4 19,1 Qualea retusa 52,1 37,7 51,2 11,3

Média 55,0 68,4 81,4 13,2

TABELA 12 – Resultados das aferições das expressões utilizadas pela NBR 7190/1997 para caracterização simplificada da resistência da madeira.

RELAÇÕES ESPÉCIES (NOMES CIENTÍFICOS) fc0,k/ft0,k ftM,k/ft0,k fV0,k/fc0,k

Vatairea fusca 0,94 1,54 0,26 Vataireopsis araroba 0,92 1,60 0,17 Hymenolobium sp 0,88 1,32 0,17 Dinizia excelsa 0,94 1,17 0,17 Hymenolobium petraeum 0,79 1,28 0,16 Vatairea sp 0,73 1,09 0,17 Piptadenia macrocarpa 0,72 1,09 0,23 Sebastiania commersoniana 0,68 0,95 0,20 Andira stipulacea 0,72 1,12 0,12 Cassia ferruginea 0,61 1,34 0,22 Ocotea odorifera 0,48 0,95 0,10 Calycophyllum multiflorum 0,63 1,16 0,18 Calophyllum sp 1,08 1,23 0,26 Cedrela odorata 0,73 1,19 0,26 Cedrella sp 0,57 0,91 0,14 Cedrelinga catenaeformis 0,63 1,00 0,18 Dipteryx odorata 1,06 1,42 0,15 Copaifera cf. ret 0,84 1,28 0,19 Goupia glabra 0,74 1,03 0,22 Goupia paraensis 0,73 1,18 0,17 Apuleia leiocarpa 0,80 1,02 0,21 Planchonella pachycarpa 0,52 1,14 0,14 Luetzelburgia sp 0,73 1,23 0,23 Peltophorum vogelianum 0,96 1,25 0,27 Tabebuia serratifolia 0,83 1,31 0,20

Page 82: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

82

TABELA 12 – Resultados das aferições das expressões utilizadas pela NBR 7190/1997 para caracterização simplificada da resistência da madeira – continuação.

RELAÇÕES ESPÉCIES (NOMES CIENTÍFICOS) fc0,k/ft0,k ftM,k/ft0,k fV0,k/fc0,k

Mezilaurus itauba 0,94 1,31 0,22 Hymenaea sp 0,69 1,06 0,18 Ocotea sp 0,79 1,12 0,19 Manilkara huberi 0,73 1,15 0,19 Qualea paraensis 0,91 1,23 0,21 Clarisia racemosa 0,99 1,22 0,20 Pradosia sp 0,79 0,98 0,16 Parinari excelsa 0,72 1,04 0,15 Tapirira sp 0,86 1,04 0,24 Erisma uncinatum 0,67 1,45 0,16 Vochysia haenkeana 0,96 1,27 0,18 Diplotropis incexis 1,08 1,42 0,20 Tachigali myrmecophila 0,98 1,27 0,19 Bagassa guianensis 0,83 1,29 0,29 Qualea retusa 1,38 1,36 0,30

Média 0,80 1,19 0,20

Observa-se na tabela 12, que os valores médios obtidos pelos quocientes

entre resistências características, diferem bastante dos apresentados pela NBR

7190/1997, exceto para fc0,k/ft0,k. Devido a essa diferença, resolveu-se calcular as

resistências características utilizando as expressões fornecidas na referida

normalização. Os valores obtidos são apresentados na tabela 13.

Page 83: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

83

TABELA 13 – Resultados obtidos para as resistências características utilizando as expressões da NBR 7190/1997.

RESISTÊNCIAS CARACTERÍSTICAS ESPÉCIES (NOMES CIENTÍFICOS) ft0,k (MPa) ftM,k (MPa) fV0,k (MPa) Vatairea fusca 61,9 50,9 5,7 Vataireopsis araroba 58,8 49,1 5,4 Hymenolobium sp 92,1 81,0 8,5 Dinizia excelsa 94,5 77,0 8,7 Hymenolobium petraeum 57,8 56,5 5,3 Vatairea sp 66,3 70,4 6,1 Piptadenia macrocarpa 72,1 77,3 6,7 Sebastiania commersoniana 59,2 67,2 5,5 Andira stipulacea 55,1 59,0 5,1 Cassia ferruginea 47,3 59,4 4,4 Ocotea odorifera 57,8 92,5 5,3 Calycophyllum multiflorum 70,8 86,4 6,5 Calophyllum sp 66,2 47,4 6,1 Cedrela odorata 39,5 41,6 3,6 Cedrella sp 36,3 48,8 3,4 Cedrelinga catenaeformis 37,5 45,7 3,5 Dipteryx odorata 124,9 90,6 11,5 Copaifera cf. ret 57,3 52,7 5,3 Goupia glabra 51,8 54,1 4,8 Goupia paraensis 71,8 75,2 6,6 Apuleia leiocarpa 84,9 81,3 7,8 Planchonella pachycarpa 56,0 83,5 5,2 Luetzelburgia sp 76,5 80,8 7,1 Peltophorum vogelianum 79,4 64,0 7,3 Tabebuia serratifolia 81,7 75,9 7,5 Mezilaurus itauba 88,9 72,6 8,2 Hymenaea sp 102,2 114,0 9,4 Ocotea sp 54,7 53,5 5,1 Manilkara huberi 103,2 109,4 9,5 Qualea paraensis 76,9 65,1 7,1 Clarisia racemosa 95,5 74,2 8,8 Pradosia sp 93,9 91,0 8,7 Parinari excelsa 73,0 78,5 6,7 Tapirira sp 56,8 51,1 5,2 Erisma uncinatum 35,3 40,6 3,3 Vochysia haenkeana 63,2 51,0 5,8 Diplotropis incexis 117,5 83,4 10,9 Tachigali myrmecophila 98,4 77,6 9,1 Bagassa guianensis 71,4 66,1 6,6 Qualea retusa 67,6 37,7 6,2

Média 71,4 68,4 6,6

Page 84: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

84

Ao comparar os resultados da tabela 12 com os da tabela 13, observa-se

semelhança apenas entre os resultados obtidos para a resistência característica à

tração paralela às fibras. Os resultados de resistência característica convencional no

ensaio de flexão estática, um obtido utilizando a expressão fornecida pela NBR

7190/1997 e outro pelos resultados do ensaio, apresentaram diferença. O mesmo

aconteceu para a resistência ao cisalhamento.

Devido a essa diferença, aplicou-se o teste “pairing” para verificar se esses

conjuntos de resultados são estatisticamente equivalentes, a um dado nível de

segurança. Nesse caso, adotou-se o nível de 95%.

O teste parte da hipótese nula (H0=0), então os dois conjuntos de dados são

equivalentes, uma nova variável formada pelos desvios, ou seja, pelas diferenças

entre dois valores correspondentes, um de cada conjunto, possuirá média nula. Sendo

assim , obtem-se o intervalo da média, se esse conter o zero, aceita-se a hipótese de

que as médias sejam iguais. O intervalo da média é obtido pela eq. (25).

n

S.td

n

S.td d

%95,dd

%95, φφ µ +≤≤− (25)

Onde:

d = fk,NBR - fk

d :desvios (variável estudada);

n : número de elementos da amostra;

d : estimativa da média dos desvios;

Sd : desvio padrão da amostra;

n

Sd : erro padrão de estimativa;

1n −=φ : número de graus de liberdade;

%95,t φ : valor tabelado, para φ graus de liberdade e 95% de probabilidade;

dµ : média dos desvios.

Page 85: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

85

Os intervalos de confiança da média obtidos foram:

64524,174524,7 d ≤≤− µ - para a resistência à tração paralela às fibras;

28951,1673049,9 d ≤≤ µ - para a resistência ao ensaio convencional de

flexão estática;

463222,775678,5 d ≤≤ µ - para a resistência ao cisalhamento.

Considerando para a resistência à tração paralela às fibras, que o intervalo

de confiança da média contém o zero, portanto a média pode ser nula. Sendo assim,

os dois conjuntos de dados são estatisticamente equivalentes. No entanto, para a

resistência convencional no ensaio de flexão estática e resistência ao cisalhamento, o

intervalo de confiança não contém a média. O que evidencia a não equivalência entre

o conjunto de dados.

Page 86: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

86

5. CONCLUSÕES

Um resumo dos resultados obtidos para correlacionar a densidade aparente

com as propriedades de resistência e rigidez da madeira é apresentado na tabela 14.

TABELA 14 – Resumo dos resultados da estatística de regressão para as relações

estabelecidas.

RESUMO DOS RESULTADOS DA ESTATÍSTICA DE REGRESSÃO

Agrupamento total das espécies Agrupamento dos valores

médios de todas espécies Relações

R2 Funções R2

Funções

Relação 1 0,60532 9835,0apa0c 0825,0f ρ= 0,77104 006,1

apa0c 0714,0f ρ=

Relação 2 0,33610 9465,0apa0t 1515,0f ρ= 0,62773 9472,0

apa0t 1561,0f ρ=

Relação 3 0,45430 9752,0apa0V 0227,0f ρ= 0,78433 9691,0

apac0V 0237,0f ρ=

Relação 4 0,50363 9912,0apaM 1253,0f ρ= 0,75747 0344,1

apaM 0953,0f ρ=

Relação 5 0,48180 9599,0apa0c 003,24E ρ= 0,64911 9761,0

apa0c 86,21E ρ=

Relação 6 0,50305 8504,0apa0t 706,49E ρ= 0,68672 8407,0

apa0t 77,53E ρ=

Relação 7 0,55189 9247,0apa0M 411,29E ρ= 0,71312 9374,0

apa0M 30,27E ρ=

Relação 8 0,68623 2655,1apa0H 0201,0f ρ= 0,84768 2775,1

apa0H 0188,0f ρ=

Relação 9 0,80063 8123,1apa90H 4E4f ρ−= 0,92249 8707,1

apa90H 4E3f ρ−=

Relação 10 0,50226 9646,1apa6E2T ρ−= 0,71262 9720,1

apa6E2T ρ−=

Page 87: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

87

Na tabela tem-se:

• Densidade aparente )( apaρ ;

• Relação 1: relação entre a densidade aparente e a resistência à compressão paralela

às fibras (fc0);

• Relação 2: relação entre a densidade aparente e a resistência à tração paralela às

fibras (ft0);

• Relação 3: relação entre a densidade aparente e a resistência ao cisalhamento (fS0);

• Relação 4: relação entre a densidade aparente e a resistência convencional no

ensaio de flexão estática (fM);

• Relação 5: relação entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na

compressão paralela às fibras (Ec0);

• Relação 6: relação entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na tração

paralela às fibras (Et0);

• Relação 7: relação entre a densidade aparente e o módulo de elasticidade na flexão

estática (EM0);

• Relação 8: relação entre a densidade aparente e a dureza paralela às fibras (fH0);

• Relação 9: relação entre a densidade aparente e a dureza normal às fibras (fH90);

• Relação 10: relação entre a densidade aparente e a tenacidade (T);

• R2: coeficiente da determinação;

• Funções: expressões obtidas pelas regressões.

O modelo matemático que apresentou resultados mais satisfatórios, em

todos os casos, foi o de potência. Isto coincide com o modelo obtido por BODIG &

JAYNE (1982), para correlacionar muitas das propriedades mecânicas da madeira

com a densidade.

Observa-se que os coeficientes de determinação R2, obtidos por regressão

linear, para o agrupamento dos valores médios das espécies, apresentaram valores

altos. A literatura específica diz que, quanto mais próximo da unidade estiver o valor

de R2, melhor qualidade apresenta a regressão. Sendo assim, através da análise

desses coeficientes, conclui-se existir uma alta correlação entre as propriedades

relacionadas.

Page 88: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

88

Ao comparar os resultados de R2 obtidos com o agrupamento dos valores

médios, com os obtidos pelo agrupamento total das espécies, constata-se que os

coeficientes adquiridos utilizando o agrupamento dos valores médios de todas

espécies apresentaram valores mais altos.

Porém, a análise dos desvios, ou resíduos, dispostas no capítulo “resultados

e discussões”, apresentaram-se sem tendenciosidade para ambos os casos, ou seja, os

desvios oscilaram em torno da média zero. Isto evidencia uma boa qualidade das

regressões realizadas.

Outra observação, decorre do fato das expressões que relacionam a

densidade aparente com as propriedades de resistência e rigidez, serem bastante

semelhantes, tanto para as constantes (coeficientes de regressão) quanto para as

potências.

Por esses itens analisados, concluiu-se que as expressões obtidas são

eficientes para estimar através da densidade aparente as propriedades de:

• resistência à compressão e à tração paralela às fibras;

• resistência ao cisalhamento;

• resistência convencional no ensaio de flexão estática;

• módulo de elasticidade na compressão e na tração paralela às fibras, assim como na

flexão estática;

• dureza paralela e normal às fibras;

• tenacidade.

As expressões obtidas pelo agrupamento médio para todas espécies são mais

significativas para estimar valores médios de resistência e rigidez. Oferecem

viabilidade e um subsídio a mais para se trabalhar com o conhecimento básico das

propriedades de madeira.

Para a relação da densidade aparente e retratibilidade radial total;

retratibilidade tangencial total; resistência à tração normal às fibras e fendilhamento,

em todos os modelos matemáticos analisados, os coeficientes de determinação R2

apresentaram valores baixos. Valores esses compreendidos entre 0,045 a 0,210, tanto

para o agrupamento total dos resultados como para o agrupamento de valores médios

para todas espécies.

Page 89: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

89

Isso evidencia uma baixa correlação entre a densidade aparente e essas

propriedades. Portanto, a densidade aparente não é um eficaz estimador para essas

propriedades.

Na aferição das expressões adotadas pela NBR 7190/1997, para

caracterização simplificada das resistências da madeira, obteve-se através do teste

“pairing”, os seguintes intervalos de confiança:

64524,174524,7 d ≤≤− µ - para a resistência à tração paralela às fibras;

28951,1673049,9 d ≤≤ µ - para a resistência ao ensaio convencional de

flexão estática;

463222,775678,5 d ≤≤ µ - para a resistência ao cisalhamento.

Esses intervalos foram obtidos por emparelhamento de dados. Comparou-se

dois resultados: o obtido pela expressão fornecida pela norma com o calculado com

os resultados do ensaio.

Para a tração paralela às fibras, o intervalo de confiança da média contém o

zero, sendo assim, os dois conjuntos de dados são estatisticamente equivalentes. No

entanto, para a resistência ao ensaio convencional de flexão estática e para resistência

ao cisalhamento, o intervalo de confiança não contém o zero. Isto demonstra uma

não equivalência entre o conjunto de dados.

A partir destas constatações, sugere-se a realização de um estudo específico

para a definição de relações mais consistentes entre as propriedades mencionadas,

para oportuna revisão da NBR 7190/1997. É importante dizer que esse trabalho foi o

primeiro a ser desenvolvido com base na nova metodologia experimental

recomendada pela ABNT.

Recomenda-se também o estudo das relações da densidade aparente com as

propriedades de resistência e rigidez da madeira, para espécies de reflorestamento, do

grupo coníferas e dicotiledôneas e para as espécies de reflorestamento do grupo

dicotiledôneas.

Page 90: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

90

ANEXO

Page 91: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

91

ANEXO A

Nesse anexo são apresentadas as tabelas 15 a 54, correspondentes aos

valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira, das espécies estudadas.

Nessas tabelas encontram-se os seguintes símbolos:

• aparρ = Densidade aparente, em Kg/m3;

• 2,rε = Retratibilidade radial total, em %;

• 3,rε = Retratibilidade tangencial total, em %;

• fc0 = Resistência à compressão paralela às fibras, em MPa; • ft0 = Resistência à tração paralela às fibras, em MPa; • ft90 = Resistência à tração normal às fibras, em MPa; • fV0c = Resistência ao cisalhamento, em MPa; • fS0 = Resistência ao fendilhamento, em MPa; • fM = Resistência convencional no ensaio de flexão estática, em MPa; • Ec0 = Módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras, em MPa; • Et0 = Módulo de elasticidade na tração paralela às fibras, em MPa; • EM0 = Módulo de elasticidade na flexão estática, em MPa; • fH0 = Dureza paralela às fibras, em MPa; • fH90 = Dureza normal às fibras, em MPa; • T = Tenacidade, em daN.m; • N = Número de amostras.

Page 92: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

92

TABELA 15 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Votairea fusca Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

24 D 06 720 3,28 6,09 51,5 73,0 3,5 15,7 0,9 90,2 14120 17500 13907 98,0 54,2 0,449 07 C 05 830 1,97 4,92 61,5 65,8 1,5 17,6 0,6 102,6 13650 15220 16405 98,6 55,5 0,879 22 D 15 790 6,45 12,11 69,6 86,4 1,2 15,7 0,7 91,5 17887 19269 19412 120,1 82,1 0,546 10 C 09 790 5,55 8,53 49,3 105,1 3,4 18,9 0,3 86,7 18740 18343 14042 93,7 70,5 0,603 22 D 14 780 6,36 11,91 57,2 54,4 2,3 18,5 0,6 93,7 13765 16221 14467 106,1 65,7 1,074 29 F 01 770 3,70 8,91 57,5 45,9 2,2 13,3 0,8 73,7 13291 11804 15141 92,9 58,2 0,911 22 D 16 760 4,86 9,13 62,5 87,6 4,6 12,0 0,6 93,4 18040 16887 13659 93,7 51,7 1,002 09 C 06 740 4,05 7,14 65,1 52,4 2,7 15,1 0,5 85,6 15452 12936 12771 99,1 56,6 1,020 AM 01 750 3,88 6,37 66,5 68,0 3,0 13,1 0,4 99,1 15109 11232 13661 101,8 47,9 0,993 AM 02 720 4,35 8,83 61,6 93,0 1,8 16,6 0,4 83,4 18583 16781 13813 92,7 57,9 1,393 AM 03 830 4,24 8,74 69,8 104,1 3,1 16,8 0,6 95,6 17041 19598 13961 102,9 74,3 1,715 AM 04 780 5,14 10,93 46,6 67,1 3,8 19 0,6 74,3 15606 16484 18128 95,4 52,8 0,838

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 772 4,49 8,63 59,9 75,2 2,8 16,0 0,6 89,2 15940 16023 14947 99,6 60,6 0,952

Page 93: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

93

TABELA 16 - Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Vataireopsis araroba (Aguiar) Ducke. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

22 D 17 640 3,38 5,96 47,5 52,3 3,6 7,4 0,5 70,5 11100 9777 10315 50,7 40,4 0,292 24 D 05 610 3,38 5,57 46,8 83,2 3,1 11,7 0,6 71,6 12824 13539 9329 60,4 36,9 0,459 32 A 01 680 3,37 5,31 40,4 108,0 1,7 7,0 0,4 72,0 9850 13212 8126 43,1 26,7 1,002 32 A 02 710 3,03 4,88 44,6 55,7 1,7 9,1 0,4 96,8 9869 11114 14783 58,1 33,7 0,670 32 A 03 710 3,92 5,66 52,4 42,7 3,8 8,3 0,8 75,4 12527 9383 11542 60,3 38,5 0,670 32 A 04 810 3,36 5,51 49,7 66,9 3,0 15,2 0,5 57,4 12205 11381 10090 56,6 35,8 0,829 32 A 06 740 6,66 9,16 53,4 96,0 5,4 17,3 0,6 98,9 18308 14736 16983 109,9 59,0 1,002 32 A 09 650 3,46 5,38 52,7 60,0 3,0 9,2 0,6 80,1 13167 11124 11503 49,0 38,5 0,792 32 A 10 690 4,53 6,69 54,6 76,7 3,2 16,2 0,7 84,0 12007 13067 12521 87,9 56 0,670 32 A 11 600 3,68 5,83 53,2 56,3 2,4 11,0 0,5 74,7 12050 9424 9353 49,0 37,7 0,764 32 A 12 610 3,62 5,76 47,8 72 2,45 15,5 0,6 46,1 13969 10968 11284 96,9 50,9 0,670 32 A 13 640 3,67 6,00 51,0 71,8 3,6 16,2 0,7 75,7 13167 12207 11653 68,4 47,1 0,603

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 674 3,84 5,98 49,5 70,1 3,1 12,0 0,4 75,3 12587 11661 11456,8 65,9 41,8 0,702

Page 94: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

94

TABELA 17 - Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Hymenolobium sp. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

09 C 01 1240 4,80 7,55 72,6 100,4 1,1 21,0 0,8 91,5 16982 14140 17080 152,4 146,7 1,919 09 C 02 1200 5,00 7,35 78,6 116,7 4,9 22,9 0,6 126,5 19205 22058 18857 155,1 136,3 1,127 09 C 04 1230 4,66 6,80 70,6 87,0 2,8 16,0 0,8 119,3 21195 18145 17232 122,8 111,7 2,226 09 C 08 1240 4,74 7,36 81,7 69,1 2,7 17,8 1,0 136,9 13135 13556 18940 146,5 122,5 1,723 09 C 16 1130 4,31 7,91 86,4 168,1 4,4 20,2 0,7 148,3 18189 18512 17508 177,1 166,2 2,912 09 C 18 1190 5,40 8,16 79,7 137,2 2,2 26,5 0,7 152,2 21247 19567 21647 175,6 143,5 2,285 20 D 01 1140 5,49 9,53 97,1 127,1 2,8 22,0 0,6 140,2 25056 25012 22497 180,4 170,2 2,703 20 D 02 1130 5,90 9,07 72,9 87,0 4,5 18,2 1,0 140,3 21089 18517 18864 131,4 109,6 1,549 20 D 04 1130 4,63 7,29 88,1 122,0 3,4 23,0 0,5 165,8 24265 17135 20993 151,9 139,5 1,179 20 D 07 1120 5,25 9,19 65,8 166,3 4,0 10,9 0,5 127,0 26547 26335 20329 161,7 132,8 2,233 20 D 10 1080 5,22 9,15 105,3 85,6 3,5 14,2 0,9 121,2 21015 19924 20528 162,7 148,9 2,416 20 D 11 1130 5,15 9,67 84,5 115,0 5,6 20,1 1,0 142,9 27230 24106 24780 134,6 103,9 0,764

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 1163 5,05 8,25 81,9 115,1 3,5 19,4 0,8 134,3 21263 19750 19938 154,4 136,0 1,920

Page 95: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

95

TABELA 18 - Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Dinizia excelsa Ducke. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

42 A 03 990 4,57 8,74 80,5 89,2 2,8 12,1 0,8 126,7 18017 15964 16813 101,4 97,5 1,174 42 A 02 950 5,80 8,35 72,6 84 4,3 12,9 0,8 110,3 15681 13984 14721 130,2 116,5 1,014 42 A 01 1000 4,84 7,44 73,1 100,9 8,1 17,0 1,0 120,4 18638 18262 16842 128,9 117,6 1,743 02 A 09 1040 4,96 8,16 76,2 107,8 4,6 17,5 1,0 86,6 16660 20917 12863 144,4 139,5 2,173 02 A 08 1090 6,54 8,62 74,1 93,0 5,7 24 0,8 89,8 13663 16888 16171 164,3 159,1 2,877 02 A 07 1180 4,85 7,90 80,0 105,7 3,9 26,6 1,0 110,8 17805 17612 14477 158,9 159,9 2,672 02 A 06 1190 5,21 7,45 90,3 96,1 6,0 19,0 1,0 106,0 18684 15219 16868 141,0 135,2 1,661 02 A 05 1240 4,40 8,03 78,8 58,8 4,8 22,2 1,0 115,2 9494 12842 15456 163,2 153,2 1,231 02 A 04 1230 4,76 8,61 79,1 96,3 3,7 16,1 0,9 89,4 20935 14634 14439 165,4 158,6 1,492 02 A 03 1180 4,76 8,90 66,3 90,3 4,3 19,0 1,0 128,8 17887 15867 15253 131,4 132,2 3,014 02 A 02 1230 5,60 9,14 78,9 198,0 4,2 16,0 0,9 126,9 14856 22730 13093 161,6 126,2 2,470 02 A 01 1250 4,96 9,68 80,5 138,7 5,7 24,7 0,7 111,1 18016 19372 15590 158,9 148,3 2,265

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 1131 5,10 8,42 77,5 104,9 4,8 18,9 0,9 110,2 16695 17024 15215 145,8 137,0 1,982

Page 96: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

96

TABELA 19 - Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Hymenolobium petraeum Ducke. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

05 A 04 630 3,17 5,18 44,6 61,6 2,4 11,2 0,6 75,5 11293 9322 8937 67,4 42,0 0,745 05 A 02 640 4,06 7,18 51,9 61,6 2,6 11,1 0,7 70,8 10155 9729 8624 77,6 49,0 0,536 05 A 06 620 3,42 5,24 52,2 47,3 3,6 8,9 0,8 67,8 9368 8704 8680 87,9 54,7 0,911 05 A 07 610 3,71 4,86 61,6 72,5 3,7 8,9 0,6 90,0 14540 12247 12390 81,3 45,3 0,498 05 A 08 620 4,23 7,51 59,5 83,4 3,7 6,7 0,6 74,5 13087 13102 9586 73,2 50,7 0,641 15 C 01 600 3,48 7,03 44,5 86,2 2,7 12,8 0,5 79,1 8872 8560 8401 65,7 39,3 0,708 15 C 05 660 3,05 5,25 65,1 63,4 4,5 17,6 0,5 66,1 10966 9158 9534 78,6 39,9 0,632 15 C 07 620 3,49 5,25 57,9 89,1 2,0 14,1 0,4 97,9 11063 12040 11588 71,3 46,6 0,565 16 B 12 530 2,94 4,18 45,4 54,7 4,5 9,5 0,5 74,2 10241 8314 9119 59,3 43,1 0,325 21 D 01 830 4,61 7,31 62,0 61,7 2,8 19,2 0,9 104,9 12143 10734 12493 99,6 66,5 1,020 21 D 11 860 5,01 7,75 74,7 65,8 2,5 19,9 0,7 98,0 16203 15579 14541 101,8 62,5 0,939 22 D 21 730 4,88 7,12 76,7 99,2 5,3 19,3 0,7 109,6 15942 15665 15164 123,6 103,0 0,881

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 663 3,84 6,16 58,0 70,5 3,4 13,3 0,6 84,0 11990 11096 10755 82,3 53,6 0,700

Page 97: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

97

TABELA 20 - Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Votairea sp. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

10 734 3,12 7,80 63,3 124,9 3,24 12,1 0,72 137 30064 21543 19679 88,6 61,4 0,52 11 683 3,54 6,04 47,3 104,1 * 13,2 0,62 90,0 13274 16037 14357 68 49,9 0,36 12 749 3,85 7,92 67,6 110,9 * 14,0 0,92 135,9 29450 20747 18025 81,3 62,8 0,49 13 826 5,16 8,55 68,0 83,8 2,67 15,6 0,99 126,5 25713 23970 21527 96,3 75,5 0,53 15 815 4,91 8,50 58,0 77,9 4,25 15,3 0,92 76,2 22229 24555 19418 99,9 71,4 0,50 16 800 4,38 8,28 73,4 94,6 2,55 17,4 0,97 101,7 23593 18568 17777 84,3 72,6 0,34 18 677 3,49 6,74 48,4 92,5 3,86 12,4 0,81 114,7 15317 19326 17203 73,8 51,8 0,46 19 723 4,06 8,78 60,0 152,0 3,27 16,6 1,02 129,6 20483 22829 17827 81,9 58,6 0,48 21 721 3,19 7,65 60,6 71,8 1,81 15,9 0,72 79,2 19889 11814 11993 78,7 48,5 0,40 22 763 4,14 7,63 67,3 33,3 2,51 15,4 0,66 124,9 37302 19220 18787 78,6 57,8 0,50 23 800 5,50 8,98 67,4 108,9 * 12,1 0,89 107,4 21496 18742 14938 87,3 69,1 0,45 24 878 6,30 8,70 76,0 151,4 2,56 15,6 0,90 91,8 30163 32506 19200 92,9 64,5 0,43

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 Média 764 4,30 7,96 63,1 100,5 2,2 14,6 0,9 109,6 24081 20821 17561 84,3 62,0 0,45 Nota: * Valor não calculado por o corpo-de-prova apresentar defeito.

Page 98: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

98

TABELA 21 - Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Piptadenia macrocarpa Benth. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

ANGP 01 920 4,62 8,27 90,3 125,9 4,2 23,0 0,7 90,3 24566 16716 18609 161,0 139,2 2,793 ANGP 02 870 5,05 7,52 69,1 51,0 7,5 26,7 1,2 128,0 10030 14231 16243 149,5 143,7 1,056 ANGP 03 900 3,87 7,79 56,8 93,5 4,3 20,0 1,0 99,2 10438 16702 15625 156,0 122,5 1,231 ANGP 04 800 4,44 10,65 54,3 85,5 2,5 19,8 0,6 110,1 10564 13513 17171 141,0 140,7 1,127 ANGP 05 930 4,13 7,70 75,2 128,9 3,6 29,3 0,7 159,5 11600 15781 16779 162,5 144,0 2,962 ANGP 06 890 3,42 7,09 56,8 120,2 5,0 22,7 1,3 177,2 16272 21712 19399 126,0 120,7 1,384 ANGP 07 830 3,52 6,34 75,6 161,3 6,5 31,6 1,3 120,4 20140 19505 16958 135,0 133,2 2,723 ANGP 08 850 4,87 6,84 79,5 91,9 5,5 30,2 0,7 122,2 14702 14367 13887 171,0 149,0 0,847 ANGP 09 940 3,46 7,89 66,4 127,3 5,3 28,2 0,9 109,2 15107 16249 15559 101,0 80,7 0,692 ANGP 10 880 3,59 7,30 79,0 139,6 3,4 26,2 1,1 161,6 14408 14199 15670 164,0 142,2 1,082 ANGP 11 820 5,27 7,34 64,7 65,4 4,7 16,7 1,2 73,2 11434 11484 13030 199,0 205,5 0,641 ANGP 12 1030 5,54 7,91 102,5 134,2 7,0 19,1 1,3 92,1 25240 18019 19043 222,5 214,0 0,991

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 888 4,32 7,72 72,5 110,4 5,0 24,5 1,0 120,3 15375 16040 16497,7 157,4 144,6 1,461

Page 99: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

99

TABELA 22 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Sebastiania commersoniana (Baill.) Smith & Downs. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

B 01 790 4,8 8,9 51 96,5 2,3 12,7 0,6 98,4 14925 14382 14214 92,8 78,0 1,040 B 02 890 5,7 9,9 54,1 124,0 3,0 16,8 0,7 103,1 15679 16048 15890 89,7 75,3 0,699 B 03 760 4,8 9,4 48,6 88,8 3,3 17,2 0,9 75,1 12677 13009 12360 63,7 53,2 1,175 B 04 790 4,6 9,1 54,6 90,8 3,2 11,8 0,5 102,0 14525 15228 16031 60,6 54,7 0,767 B 05 800 4,9 7,7 49,0 68,1 3,3 17,5 0,6 66,2 12374 11980 13335 92,6 79,8 0,478 B 06 860 4,9 10 51,4 94,7 3,4 16,1 0,8 91,3 16595 18762 22120 109,4 90,2 0,582 B 07 770 3,9 8,3 44,5 68,0 2,9 17,7 0,5 71,2 11835 13281 20042 80,5 59,3 0,850 B 08 800 5,0 9,3 48,4 80,1 3,6 15,7 0,8 71,3 11635 12581 13988 76,6 71,5 1,204 B 09 850 4,3 8,1 46,9 72,9 4,3 15,6 1,0 64,1 15272 16093 13919 140,0 96,5 1,201 B 10 790 4,9 9,0 43,8 67,2 2,5 17,3 0,8 81,6 12378 13204 14041 76,9 61,8 0,933 B 11 730 4,8 9,4 43,0 82,8 3,3 15,7 0,5 88,5 11394 11865 12880 82,5 66,9 1,418 B 12 890 5,8 9,8 46,4 120,6 2,9 17,5 1,0 82,1 16472 16831 17060 87,4 67,8 0,713

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 810 4,87 9,08 48,5 87,9 3,2 16,0 0,7 82,9 13813 14439 15490 87,7 71,3 0,922

Page 100: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

100

TABELA 23 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Andira stipulacea Benth. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

02 A 10 750 6,70 11,45 67,8 111,1 4,6 14,6 0,7 91,9 19021 15979 15309 112,5 69,2 1,317 13 C 01 640 4,59 8,76 34,1 58,7 1,8 8,10 0,4 53,8 10016 11350 11621 53,3 32,9 0,801 13 C 02 660 5,36 9,97 61,9 97,0 1,8 7,90 0,4 80,6 13524 12687 13270 76,5 46,0 0,332 13 C 03 610 4,41 8,24 63,8 72,9 2,5 6,50 0,4 90,0 12463 12061 13700 68,9 38,2 0,736 13 C 05 620 5,30 10,15 54,7 109,3 3,7 6,80 0,4 93,1 14636 14809 13535 75,4 44,2 0,882 13 C 06 620 4,98 9,70 56,1 58,0 2,9 6,80 0,6 79,3 11470 10079 12584 98,1 37,4 0,488 13 C 07 670 6,12 10,08 41,9 58,5 3,5 9,60 0,6 90,2 9727 9335 11210 78,7 39,8 0,675 13 C 08 780 5,65 9,78 78,1 107,0 4,1 14,6 0,5 127,3 20777 15972 17738 109,0 69,0 1,188 13 C 09 650 5,40 10,04 52,3 45,0 2,4 5,80 0,8 71,8 13008 12274 11660 52,3 38,0 0,498 13 C 04 620 5,01 9,16 63,8 81,6 2,6 10,6 0,5 94,5 14033 13610 13136 73,8 43,3 0,651 30 A 09 730 7,09 11,0 67,2 102,0 6,3 17,8 1,0 138,7 19061 18471 17848 107,2 62,2 0,410 32 A 08 780 5 10,86 57,1 110,8 2,9 13,4 0,9 126,5 12486 17757 16174 87,8 52,0 0,939

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 678 5,47 9,93 58,2 84,3 3,3 10,2 0,6 94,8 14185 13699 13982 82,8 47,7 0,743

Page 101: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

101

TABELA 24 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. Ex DC. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

CF 01 910 4,68 9,02 56,7 109,2 7,9 22,7 1,1 83,9 15854 17034 13747 * * * CF 02 930 4,92 9,47 43,0 76,0 4,7 26,2 0,8 90,8 12904 14127 16413 * * * CF 03 920 5,36 8,68 61,9 108,5 4,0 22,9 1,1 102,5 17227 15935 18293 * * * CF 04 920 4,12 7,90 64,7 80,1 5,0 19,5 1,3 108,5 17982 16264 17643 * * * CF 05 950 6,08 9,43 59,6 100,4 5,8 24,1 1,4 85,2 17530 15984 16737 * * * CF 06 930 4,30 6,67 54,9 95,9 4,6 22,3 1,1 98,2 12831 12626 13792 * * * CF 07 780 3,47 5,92 38,6 72,0 4,7 12,0 1,0 78,0 12421 13849 13282 * * * CF 08 760 4,12 6,75 34,9 40,0 3,8 13,0 0,9 71,8 9882 9021 12012 * * * CF 09 740 4,39 7,62 43,0 54,0 4,2 12,6 0,9 80,0 11241 10077 10537 * * * CF 10 830 3,74 7,22 58,0 94,8 9,2 16,9 1,4 90,6 16095 15071 15180 * * * CF 11 850 3,80 6,44 58,1 100,4 10,4 18,2 1,3 93,7 17082 14968 15998 * * * CF 12 800 4,15 7,39 50,1 87,7 7,5 11,9 0,9 79,7 14307 14089 13591 * * *

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 * * *

Média 860 4,43 7,71 52,0 84,9 6,0 18,5 1,1 88,6 14613 14087 14769 * * * Nota: *Corpos-de-prova não foram ensaiados para essas propriedades.

Page 102: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

102

TABELA 25- Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

03 A 03 790 4,49 10,05 51,6 108,9 3,9 15,1 0,7 93,3 19461 15511 14662 131,4 63,6 1,188 03 A 07 770 5,35 10,47 57,2 129,2 5,1 12,8 0,7 87,6 18657 12735 16502 88,3 58,7 1,144 03 A 12 790 5,74 13,64 58,1 149,6 4,5 8,7 1,1 146,6 19060 19832 17535 107,7 67,3 1,162 14 C 02 760 6,72 12,29 59,5 92,8 4,4 13,2 1,1 97,1 16878 15746 13951 134,6 69,0 1,029 18 D 02 830 6,61 11,69 49,4 167,0 4,0 11,4 0,9 114,1 21762 20662 18070 95,3 64,9 1,153 18 D 04 850 5,25 9,85 75,3 135,2 2,8 13,5 0,7 132,5 19948 22753 25412 114,2 75,7 1,384 18 D 06 790 7,68 14,79 45,2 117,1 2,5 10,6 0,6 100,6 18770 19275 15227 84,0 54,4 1,194 31 A 04 780 5,17 10,85 54,6 92,5 4,2 16,4 0,7 122,5 11784 15497 18324 109,4 65,2 1,065 31 A 07 780 6,45 11,97 75,4 120,4 3,6 14,6 1,0 113,1 22814 22050 19961 94,8 75,9 1,443 31 A 08 800 7,14 11,97 68,1 97,6 3,7 10,1 0,9 105,9 21893 16828 17374 95,3 64,4 0,488 31 A 11 730 4,78 9,48 43,9 102,5 5,5 19,3 0,9 93,0 12483 14803 12724 85,0 57,9 1,277 31 A 13 780 6,01 10,84 47,6 115,7 4,6 15,1 0,8 79,3 11726 13639 11879 94,8 63,3 1,144

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 788 5,95 11,49 57,2 119,0 4,1 13,4 0,8 107,1 17936 17444 16802 102,9 65,0 1,139

Page 103: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

103

TABELA 26 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Calycophyllum multiflorum Griseb. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

CAST 01 750 4,25 6,61 56,6 115,2 7,2 22,3 1,6 103 12632 14819 12599 91,0 68,6 1,985 CAST 02 730 3,17 6,50 57,9 88,2 6,0 9,7 1,3 99,2 10877 10642 10435 93,0 64,8 0,782 CAST 03 840 3,89 7,51 58,4 98,2 5,6 25,0 1,1 97,5 12356 14615 12936 106,0 68,3 1,684 CAST 04 780 4,87 7,74 54,7 100,8 8,2 23,4 1,6 89,2 10415 14673 10946 96,0 63,1 1,317 CAST 05 770 3,89 6,55 52,5 120,1 8,7 18,7 2,1 111,3 11226 12442 11598 99,7 64,8 1,188 CAST 06 780 4,51 6,23 54,9 92,8 9,7 19,0 1,0 108,1 11511 12646 10942 104,5 63,7 1,325 CAST 07 690 3,22 6,90 50,3 89,1 7,9 22,3 1,5 101,5 9250 11506 9886 91,7 62,5 1,153 CAST 08 740 4,17 5,72 53,4 107,2 5,1 22,1 1,8 106,3 11620 11524 11230 118,0 62,6 1,205 CAST 09 880 4,86 7,41 59,2 125,1 8,5 24,8 1,2 103,9 13128 18359 13488 104,5 68,3 1,853 CAST 10 750 3,70 5,94 52,9 80,1 3,9 21,6 1,0 107,4 9297 10977 10344 91,5 58,6 1,257 CAST 11 800 4,27 6,81 55,2 125,3 4,6 23,0 1,1 111,9 11574 13640 11826 105,5 71,3 1,484 CAST 12 600 3,48 5,81 51,6 101,6 8,5 23,9 1,2 97,2 9374 12159 10270 105,5 66,6 1,525

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 759 4,02 6,64 54,8 103,6 7,0 21,3 1,4 103,0 11105 13167 11375 100,6 65,3 1,397

Page 104: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

104

TABELA 27 - Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Calophyllum sp. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

CAT 01 790 6,35 7,19 54,7 66,6 1,4 22,7 0,4 94,3 15547 17205 15991 86,0 58,3 1,082 CAT 02 800 5,15 8,16 49,4 58,2 5,4 12,3 0,4 98,5 13621 11979 15081 82,0 56,5 1,056 CAT 03 870 6,09 9,43 56,7 129,5 5,0 15,3 0,7 87,9 14615 17409 15389 89,5 65,8 1,645 CAT 04 820 5,09 8,28 50,2 52,3 1,5 16,2 0,4 70,9 13909 13949 13884 85,5 55,0 1,056 CAT 05 800 5,07 8,28 49,6 60,5 4,6 17,6 0,8 45,8 11987 15169 11444 88,5 56,8 1,188 CAT 06 820 4,98 9,33 48,5 49,2 1,3 19,3 0,8 86,3 12130 15790 14125 86,0 63,3 1,351 CAT 07 830 4,95 7,76 49,9 51,8 4,3 12,4 0,7 90,3 13276 16016 15604 89,0 58,1 1,434 CAT 08 740 6,27 7,73 48,1 45,9 4,9 12,5 0,6 67,4 11708 13267 14150 79,3 54,6 0,829 CAT 09 780 5,45 8,09 48,1 46,4 2,2 14,2 0,3 94,1 9827 15701 16231 71,5 54,0 1,963 CAT 10 740 4,01 7,06 45,6 67,7 2,3 19,0 0,5 65,3 8764 15499 12262 84,0 57,6 1,467 CAT 11 830 5,84 9,61 55,5 93,5 5,4 13,5 0,7 104,1 16950 20830 16931 80,5 60,8 1,153 CAT 12 830 5,61 9,47 50,6 90,7 4,7 22,0 1,1 92,3 14016 13171 15653 94,0 70,0 1,451

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 804 5,41 8,37 50,6 67,7 3,6 16,4 0,6 83,1 13029 15499 14729 84,7 59,2 1,306

Page 105: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

105

TABELA 28 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Cedrela odorata Lin. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

06 E 13 500 4,13 5,48 40,3 76,5 2,7 9,1 0,5 64,8 9997 10337 8948 63,0 33,4 0,507 16 B 02 530 4,18 5,32 42,1 49,8 3,3 13,1 0,5 56,8 9026 12200 8774 55,0 26,1 0,975 16 B 03 520 3,85 5,27 39,7 74,8 1,3 10,5 0,5 65,8 7394 8442 9450 61,4 43,3 0,478 16 B 05 500 4,22 5,32 42,7 59,4 3,8 10,5 0,6 73,5 10845 9331 9601 71,1 51,2 0,440 16 B 08 520 5,13 6,02 44,7 37,1 2,9 11,5 0,6 55,3 9416 10256 8542 55,5 28,0 0,132 16 B 09 480 3,84 5,42 40,6 47,0 3,2 11,9 0,6 73,4 10219 7386 8317 51,2 32,1 0,381 16 B 11 500 3,35 5,03 31,5 54,8 2,9 7,9 0,4 59,3 9331 11049 10201 32,9 29,6 0,498 16 B 14 480 3,93 5,44 40,4 47,7 2,6 10,4 0,4 58,0 9860 9684 8718 46,3 29,6 0,081 16 B 15 670 3,86 4,87 31,9 79,3 3,0 7,4 0,7 43,0 9705 11389 8996 43,7 21,0 0,312 17 B 01 510 3,66 5,09 33,9 45,0 2,3 9,4 0,6 69,9 9762 10342 9553 49,0 26,1 0,517 17 B 08 520 4,12 5,06 39,7 81,5 2,8 10,4 0,6 70,0 10213 11298 9050 56,0 28,0 0,536 17 B 13 440 3,96 5,63 30,4 60,2 2,6 10,6 0,5 47,7 9446 8683 9962 48,5 26,1 0,070

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 514 4,02 5,33 38,2 59,4 2,8 10,2 0,5 61,5 9601 10033 9176 52,8 31,2 0,411

Page 106: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

106

TABELA 29 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira Espécie: Cedrela sp. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

07 C 09 510 3,50 4,30 28,0 34,2 4,0 6,7 0,5 37,3 6788 7814 6592 37,7 38,0 0,507 17 B 03 510 2,77 6,58 27,7 73,9 1,4 5,8 0,4 59,2 8651 10510 12384 32,4 35,1 0,993 17 B 10 450 2,98 4,31 30,1 53,9 2,1 8,2 0,5 42,8 8751 8013 6591 27,0 21,3 0,318 17 B 11 470 2,52 4,02 30,2 44,4 3,0 7,5 0,5 56,0 6515 6743 7501 35,6 32,1 0,192 17 B 15 650 3,39 5,42 36,9 124,5 2,7 12,0 0,2 81,5 8892 15499 10870 46,9 41,5 0,498 17B16 512 3.58 5,24 33,0 70,0 3,0 9,0 0,5 58,0 8358 9851 8866 51,0 34,0 0,510 18 D 07 520 4,09 4,30 27,9 53,5 5,5 7,4 0,4 62,0 8778 9215 8414 46,4 27,7 0,459 18 D 09 510 3,23 4,53 30,2 97,7 1,1 8,7 0,3 64,2 7586 11801 9551 116,9 30,7 0,507 29 F 07 510 3,94 8,07 54,4 70,9 3,9 19,9 0,8 61,5 10915 10205 9473 74,3 46,1 0,565 40 A 01 520 6,51 5,41 39,4 74,9 3,1 10,1 0,6 60,1 8495 8435 9144 50,4 35,4 0,740 40 A 02 480 3,90 4,06 27,0 62,1 3,7 7,4 0,4 52,5 9153 10743 8400 44,7 29,4 0,512 40 A 03 500 2,58 6,64 28,1 77,2 2,2 10,4 0,4 57,2 7413 9383 8608 50,4 31,8 0,365

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 512 3,58 5,24 32,7 69,8 3,0 9,4 0,5 57,7 8358 9851 8866 51,1 33,6 0,514

Page 107: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

107

TABELA 30 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Cedrelinga catenaeformis Ducke. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

26 D 03 640 3,43 7,03 47,1 46,3 2,2 17,2 0,5 60,5 9800 12721 9345 77,1 44,2 0,478 12 C 01 560 5,20 7,30 53,0 47,2 2,8 14,0 0,7 85,2 12913 12513 12324 60,9 33,4 0,381 07 C 06 580 2,87 7,10 31,1 68,9 1,2 6,9 0,5 47,1 10711 12090 8577 46,3 24,3 0,556 07C07 566 3,49 6,44 41,0 62,0 3,0 12,0 0,6 60,0 10252 10970 10032 58,0 36,0 0,451 31 A 15 530 3,52 6,44 31,4 93,3 3,2 8,8 0,5 63,2 9242 10040 9503 31,8 32,3 0,381 17 B 04 500 3,43 4,37 27,1 69,6 2,2 10,1 0,4 65,3 8745 9823 10192 32,9 26,9 0,782 12 C 04 590 2,08 6,35 43,5 49,0 3,1 12,4 0,4 64,4 10817 8911 10533 67,9 36,1 0,342 29 F 05 630 2,27 5,41 40,8 47,8 3,7 14,9 0,5 40,7 8484 9954 8404 79,6 44,7 0,061 29 F 08 520 3,69 7,95 53,3 37,0 3,2 10,9 0,7 64,4 10969 8113 9953 85,6 39,3 0,507 12 C 03 540 4,81 7,52 42,1 48,0 5,0 14,6 0,7 61,6 10559 10336 10636 56,6 34,2 0,381 31 A 14 560 3,52 4,54 31,3 78,0 2,4 7,7 0,5 63,0 9264 13304 10143 36,7 32,1 0,594 24 D 08 570 3,62 6,78 53,7 93,1 4,7 13,2 0,8 50,0 11273 12861 10747 63,0 44,7 0,498

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 566 3,49 6,44 41,3 61,7 3,1 11,9 0,6 60,5 10252 10970 10032 58,0 35,7 0,451

Page 108: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

108

TABELA 31 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

CHAM 01 1100 4,27 7,95 95,7 90,8 3,3 17,5 0,8 148,6 24659 20791 26676 114,8 119,8 * CHAM 02 1060 4,27 6,08 90,9 96,7 2,1 11,2 0,6 216,0 24544 21723 23401 143,0 108,8 * CHAM 03 1130 3,79 6,02 93,1 112,9 3,2 14,7 0,9 92,2 18480 22210 22571 143,0 126,3 * CHAM 04 1060 5,28 7,75 92,9 123,1 3,2 20,9 0,7 159,1 19398 23120 25238 138,0 124,0 * CHAM 05 1140 4,53 7,76 102,5 173,3 2,3 20,4 0,7 205,5 26550 18426 23588 148,3 140,5 * CHAM 06 1040 5,33 6,87 102,5 142,0 4,0 18,5 0,7 157,0 26550 23680 27289 137,5 108,0 * CHAM 07 1120 2,97 4,78 91,3 152,4 2,1 21,8 0,8 167,9 22087 20946 25915 143,1 139,0 * CHAM 08 1070 3,65 4,98 91,1 87,3 2,6 17,7 0,9 172,2 21748 16718 20382 140,8 147,8 * CHAM 09 1120 3,03 5,42 84,9 119,5 3,1 15,1 0,8 182,1 24005 21098 28505 112,5 105,7 * CHAM 10 1070 4,01 6,93 90,5 117,0 2,5 19,7 0,7 162,9 21847 22534 24276 149,0 114,2 * CHAM 11 1110 3,27 6,19 93,2 123,7 2,8 18,4 0,8 171,4 23842 20100 29463 125,1 135,3 * CHAM 12 1060 3,02 5,79 89,4 129,2 3,0 18,2 0,7 142,8 22314 20093 24785 161,7 157,9 *

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 *

Média 1090 3,95 6,38 93,2 122,3 2,9 17,8 0,8 164,8 23.002 20.953 25.174 138,1 127,3 * Nota: *Corpos-de-prova não foram ensaiados para essa propriedades.

Page 109: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

109

TABELA 32 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Copaifera cf. ret. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

07 C 07 700 4,07 9,15 53,0 52,9 2,8 17,1 0,5 73,7 13245 12897 13721 72,7 46,6 0,507 07 C 08 670 3,60 6,93 59,4 78,6 4,5 15,0 0,6 87,3 16267 14298 13595 74,9 43,9 0,838 07C09 695 3,51 7,03 50,0 71,0 3,0 15,0 0,7 80,0 12845 13408 12441 79,0 47,0 0,589 23 D 14 690 2,32 5,93 46,1 101,2 5,5 10,7 0,7 74,1 9416 11402 10164 69,5 41,5 0,584 24 D 01 690 2,58 6,26 49,8 66,6 4,4 15,1 0,8 137,7 9447 10591 10918 75,4 44,5 0,498 24 D 02 690 3,59 7,79 43,7 100,5 2,1 16,3 0,6 61,9 12970 13573 11391 75,9 41,2 0,594 24 D 04 690 1,78 4,95 43,8 69,6 3,3 15,3 0,4 80,3 10022 13431 11651 70,1 46,3 0,984 26 D 06 780 3,95 7,09 49,5 68,2 1,9 13,9 0,6 81,5 12960 15392 12121 81,8 43,6 0,361 26 D 07 710 3,37 6,20 52,5 74,6 2,8 14,3 0,5 60,9 11985 15482 12634 98,0 50,9 0,902 29 F 03 680 4,88 6,50 60,9 50,3 2,9 10,0 0,7 67,4 16018 13154 12969 81,3 49,8 0,351 29 F 04 680 4,38 8,66 52,2 53,1 2,7 11,9 0,8 74,1 16850 14561 13387 85,0 52,5 0,517 31 A 06 670 4,12 7,85 41,7 67,3 3,7 20,8 0,6 80,4 12111 12712 14296 84,0 56,6 0,342

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 695 3,51 7,03 50,2 71,2 3,3 14,6 0,6 87,2 14012 14627 13572 86,1 51,3 0,642

Page 110: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

110

TABELA 33 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Goupia glabra Aubl. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

11 C 01 860 3,86 6,56 46,9 57,3 3,2 16,9 0,7 81,5 16833 14979 12680 95,9 63,0 1,091 11 C 04 840 3,26 7,17 74,0 88,5 2,4 19,3 0,6 114,1 17246 15710 16031 100,7 69,5 0,921 11 C 07 880 4,49 7,36 52,0 57,2 1,1 16,2 0,4 75,9 14803 14850 14175 76,5 57,1 1,109 11 C 09 850 4,69 6,19 59,2 102,6 3,6 15,6 0,8 109,6 16054 15383 14774 85,1 60,1 0,847 11 C 12 820 4,87 7,93 51,5 83,0 4,8 20,3 1,0 84,4 13371 17752 14108 109,9 66,8 0,957 11 C 13 850 4,41 7,71 74,0 70,2 3,2 17,1 0,8 101,4 19036 19487 16679 113,6 71,9 0,679 11 C 15 770 4,13 7,55 60,2 75,3 1,2 14,3 0,4 81,4 15364 15430 14228 94,3 72,2 0,622 13 C 12 840 4,56 7,44 61,8 116,7 3,8 22,4 0,6 71,4 14339 16585 14675 114,2 76,5 0,820 19 D 08 850 4,43 6,32 42,5 77,7 4,7 20,7 1,1 63,1 10785 10238 10273 94,9 72,4 0,546 19 D 09 860 5,18 7,92 42,8 69,1 3,8 20,0 1,1 69,6 9559 11082 9773 139,0 69,8 0,312 27 F 02 780 3,63 6,76 42,0 89,7 2,3 6,5 0,7 54,9 10694 12713 10598 67,4 49,0 0,820 27 F 06 870 3,82 7,38 39,9 39,4 2,8 16,4 0,4 45,4 11419 9052 9785 74,3 53,3 0,613

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 839 4,28 7,19 53,9 77,2 3,1 17,1 0,7 79,4 14125 14439 13148 97,2 65,1 0,778

Page 111: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

111

TABELA 34 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Goupia paraensis Hub. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

22 D 07 1080 5,17 7,88 56,1 88,8 3,9 14,1 1,1 95,9 12184 16913 14274 153,0 120,4 2,916 23 D 01 1210 5,00 8,50 84,0 84,9 2,6 11,6 1,1 90,4 17545 15671 12636 170,2 143,0 2,310 23 D 02 1160 6,15 7,23 87,6 130,7 3,6 15,1 0,9 162,3 24534 22970 18639 199,8 198,2 1,830 23 D 03 1200 5,94 9,01 98,9 130,6 5,3 23,9 0,9 184,2 21498 18124 25004 162,1 159,4 1,359 23 D 04 1170 5,06 7,86 93,3 165,6 3,4 21,6 0,6 148,5 20449 22259 21262 164,3 128,7 0,911 23 D 05 1160 4,70 7,17 76,1 86,7 3,7 18,9 1,0 82,4 18828 14751 11452 136,2 81,4 0,670 23 D 06 1240 4,54 6,88 96,7 155,3 2,0 22,0 1,1 174,0 21865 18172 22405 187,9 134,5 2,193 23 D 09 1060 5,11 8,75 50,5 66,2 4,2 12,6 0,9 129,1 13873 12629 16865 147,6 70,6 1,020 23 D 10 1130 4,86 9,21 71,2 99,8 2,9 16,0 1,2 109,6 18299 15306 14419 148,7 100,2 2,173 23 D 12 1230 2,66 5,93 88,0 140,6 3,9 22,5 0,8 133,4 19523 13226 15928 155,1 81,4 2,252 23 D 12 1160 4,92 7,38 78,4 69,5 2,8 15,3 0,8 122,4 17516 14676 18030 160,5 110,6 0,410 23 D 13 1020 4,51 7,31 66,8 70,8 3,4 20,6 0,8 90,6 12739 14127 12897 177,7 92,6 1,426

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 1152 4,89 7,76 79,0 107,5 3,5 17,9 0,2 126,9 18238 16569 16984 163,6 118,4 1,623

Page 112: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

112

TABELA 35 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

GAR 01 860 4,27 7,95 64,4 143,1 8,2 20,5 1,2 121,0 17357 14777 11259 111,0 92,2 1,205 GAR 02 890 4,07 6,58 72,1 108,7 7,1 20,9 1,3 128,0 19259 18516 18041 120,5 106,7 2,070 GAR 03 1030 3,61 8,92 77,6 120,4 7,8 19,9 0,8 155,1 19334 20673 21825 134,5 124,0 2,006 GAR 04 930 5,08 8,29 79,7 92,0 6,2 17,9 0,9 70,5 21121 18204 16631 108,5 92,7 0,930 GAR 05 940 4,63 7,96 87,1 188,2 9,0 22,9 0,9 151,4 19392 19037 19625 123,0 109,8 1,723 GAR 06 900 4,23 7,07 61,4 88,2 7,2 19,5 1,3 83,4 14436 12994 16342 97,5 77,8 0,478 GAR 07 850 4,19 6,9 76,3 99,0 6,2 19,7 1,1 120,6 16802 15662 16671 103,5 82,5 0,998 GAR 08 1000 4,32 7,85 67,6 106,7 8,4 21,1 0,8 120,8 12583 15826 14477 109,0 99,0 1,100 GAR 09 920 4,00 7,21 66,6 85,8 7,8 20,7 1,0 136,4 15451 14389 15780 111,0 104,8 2,259 GAR10 920 4,33 7,61 73,0 116,0 7,0 20,0 1,1 119,0 17718 16696 16923 113,0 98,0 1,443 GAR 11 940 4,44 7,65 86,2 172,6 5,7 17,2 0,8 144,8 21222 19610 18997 121,0 110,3 2,708 GAR 12 860 4,76 7,28 68,8 72,4 6,5 15,0 1,3 75,9 17943 13970 16509 99,5 77,5 0,391

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 920 4,33 7,61 73,4 116,1 7,3 19,6 2,0 118,9 17718 16696 16923 112,7 97,9 1,443

Page 113: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

113

TABELA 36 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Planchonella pachycarpa Pires. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

G 01 860 9,4 19,2 40,9 74,4 7,4 13,6 0,9 105,4 15038 15687 14361 * * * G 02 910 8,1 15,6 40,9 94,2 8,7 14,2 1,0 126,4 13501 17950 15278 * * * G 03 800 10,6 18,9 50,8 65,7 6,2 17,4 1,4 84,3 19748 11468 16509 * * * G 04 1030 7,3 17,8 48,4 178,6 5,2 11,2 1,9 98,6 18464 20311 18587 * * * G 05 980 10,8 20,3 43,4 166,2 9,9 13,6 1,0 88,0 19198 16522 20184 * * * G 06 1040 9,7 19,1 53,3 162,4 11,2 14,9 1,3 124,0 20358 22685 18481 * * * G 07 980 7,9 17,2 60,8 131,4 11,2 18,6 1,5 116,6 22752 21138 26237 * * * G 08 960 8,5 18,0 47,1 117,8 7,4 13,2 1,0 101,7 18200 15278 17847 * * * G 09 980 8,9 19,8 54,6 107,9 8,7 12,4 0,9 114,1 22581 18311 18778 * * * G 10 900 10,4 22,0 43,4 99,2 9,9 12,4 1,0 107,9 16516 19773 17749 * * * G 11 930 8,3 19,3 50,8 112,8 8,7 12,4 1,1 98,0 18655 19511 17508 * * * G 12 890 6,9 18,9 47,1 121,5 9,9 14,9 1,0 112,8 19591 20576 18886 * * *

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 * * *

Média 938 8,90 18,84 48,5 119,3 8,7 14,1 1,2 106,5 18717 18267 18367 * * * Nota: *Corpos-de-prova não foram ensaiados para essas propriedades.

Page 114: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

114

TABELA 37 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Luetzelburgia sp. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

GUA 01 1120 4,26 6,50 61,3 130,6 5,0 18,0 0,8 127,3 16949 18101 16334 121,5 119,7 2,398 GUA 02 1080 4,28 6,28 81,4 69,3 5,5 23,2 0,7 80,1 17959 12423 16922 118,0 106,1 1,800 GUA 03 1110 3,65 5,81 77,2 86,2 2,8 17,5 0,4 149,1 17868 15579 17225 116,0 112,0 2,139 GUA 04 1080 3,87 6,27 78,7 120,9 3,5 22,0 0,9 122,0 16816 16428 13583 121,7 113,5 1,830 GUA 05 1050 2,68 5,92 58,1 124,0 4,2 21,6 0,7 124,2 11073 17463 15149 118,7 107,0 2,361 GUA 06 1120 5,15 7,38 61,8 115,1 4,9 18,4 0,8 127,8 11945 13635 13508 125,0 118,2 1,393 GUA 07 1120 3,57 6,03 62,1 136,9 5,3 21,3 0,9 113,1 12589 16369 12521 100,7 90,0 2,348 GUA 08 1060 6,80 7,06 83,7 124,8 4,9 20,7 0,6 146,7 16559 16688 16636 125,0 125,0 2,517 GUA 09 1060 4,55 7,51 75,0 122,4 4,4 21,2 0,7 97,9 16513 18990 12549 123,5 106,2 3,097 GUA 10 1080 4,36 5,63 78,5 98,2 3,1 19,9 0,7 138,5 16832 13977 16202 126,2 120,0 2,529 GUA 11 1060 4,60 7,57 68,1 153,6 2,8 24,5 0,7 117,7 13215 19702 15762 114,0 107,0 2,687 GUA12 1086 4,34 6,54 71,0 117,0 4,0 21,0 0,7 122,0 15302 16305 15126 119,0 111,0 2,282

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 995 3,98 6,00 65,5 106,8 3,9 19,0 0,7 112,0 14027 14946 13866 109,2 102,1 2,092

Page 115: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

115

TABELA 38 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Peltophorum vogelianum Benth. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

AGU 01 960 3,45 7,37 66,6 82,6 5,7 16,2 1,1 77,1 16234 13446 12328 103,4 91,2 0,957 AGU 03 960 4,12 7,93 64,1 70,0 7,8 17,6 1,1 108,5 16566 14045 14986 60,3 32,6 1,541 AGU 04 900 6,12 8,75 62,2 103,4 4,0 18,2 0,9 82,5 19605 15909 14986 87,8 77,8 1,573 AGU 05 970 4,08 7,23 62,5 68,1 4,4 26,0 1,0 100,2 17509 11109 15576 102,9 92,5 1,927 AGU 06 980 3,77 9,89 67,0 78,0 6,1 26,4 1,0 92,2 18165 14916 14443 107,1 94,3 1,533 AGU 07 900 4,02 8,99 58,7 74,4 6,1 18,1 1,0 90,4 19220 17513 24559 101,3 75,6 0,875 AGU 08 830 3,54 7,29 65,8 64,0 4,4 21,9 0,8 106,8 15562 13085 14513 93,7 73,0 0,603 AGU 09 960 4,39 8,58 53,3 54,3 5,5 17,6 1,2 75,8 13578 10510 12554 97,5 88,8 0,901 AGU 10 960 3,64 7,81 62,8 71,2 6,2 21,9 1,2 106,3 15001 18075 14931 116,9 84,3 1,927 AGU 11 730 4,13 7,26 59,0 67,0 6,0 15,7 0,9 87,1 13717 10765 13223 80,8 57,6 0,536 AGU12 916 4,13 8,09 62,0 75,0 6,0 22,0 1,1 96,0 16214 13870 15002 96,0 77,0 1,267 AGU 13 930 4,16 7,87 63,9 91,2 5,8 21,5 1,1 124,3 13196 13198 12925 104,5 83,2 1,565

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 916 4,13 8,09 62,3 74,9 5,7 20,3 1,0 95,6 16214 13870 15002 96,0 77,3 1,267

Page 116: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

116

TABELA 39 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Tabebuia serratifolia (Vahl) Nich. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

06 E 01 1050 4,76 6,92 82,0 122,5 3,2 16,8 0,5 143,5 17465 16862 16049 140,8 126,0 1,762 06 E 03 1030 4,80 6,60 77,8 86,1 4,2 22,4 0,8 106,6 16457 14418 15127 180,4 170,2 1,020 06 E 04 1120 4,88 6,99 73,9 90,0 3,7 27,8 0,4 134,4 17161 15798 15939 163,8 165,8 1,754 06 E 06 1040 4,58 6,27 98,5 88,2 3,7 25,6 0,7 118,7 18927 15448 21782 171,8 128,2 0,632 06 E 07 1060 4,78 6,66 81,7 160,8 3,3 12,4 0,7 159,4 16488 19665 17418 162,7 126,0 2,640 06 E 09 1060 4,86 6,51 79,6 126,2 1,6 16,5 0,6 152,2 14117 20024 17512 158,4 105,8 0,708 06 E 11 930 4,59 6,98 92,7 122,1 4,6 18,5 0,7 120,2 15995 16289 16920 182,0 127,4 2,084 06 E 14 1040 4,99 7,18 71,9 52,8 3,7 20,3 0,8 124,4 17634 13729 16014 168,1 120,1 1,266 10 C 01 1120 6,35 10,04 61,7 114,2 3,4 20,1 1,2 115,0 18113 17413 15812 129,2 117,1 2,159 10 C 03 1100 4,89 8,64 55,7 85,6 1,9 22,8 0,4 76,5 18985 14227 14054 128,2 111,2 1,376 10 C 06 1120 6,25 10,33 74,2 151,1 6,3 26,7 0,8 148,3 20055 17653 17186 154,6 132,0 1,867 10 C 07 1110 5,85 9,89 84,4 92,1 2,1 26,1 1,0 125,3 17382 16099 16225 151,9 139,2 1,621

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 1065 5,13 7,75 77,8 107,6 3,5 21,3 0,7 127,0 17398 16469 16670 157,7 130,8 1,574

Page 117: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

117

TABELA 40 - Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Mezilaurus itauba (Meissn.) Taub. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

ITAU 01 900 2,14 8,82 72,6 115,1 1,1 21,7 0,2 140,8 17738 17580 17383 77,5 76,5 1,581 ITAU 02 930 2,52 8,40 76,8 108,4 3,1 20,6 1,0 128,1 18398 19481 19810 84,0 82,0 1,573 ITAU 03 920 2,83 7,91 67,5 154,0 4,0 18,8 0,5 87,6 16646 18277 16113 72,5 69,0 1,565 ITAU 04 890 3,62 8,47 65,6 57,9 2,8 21,7 0,7 103,5 14619 16250 13292 86,5 80,2 1,144 ITAU 05 940 3,19 8,05 68,7 115,3 1,3 18,4 0,4 117,2 19059 18647 20274 84,0 83,2 1,248 ITAU 06 890 3,29 7,96 71,1 105,6 1,2 16,3 0,4 120,2 18298 18804 17864 74,5 70,5 1,565 ITAU 07 880 2,84 7,94 61,7 117,2 1,7 15,1 0,4 109,0 14959 19047 17451 56,5 56,2 1,637 ITAU 08 860 2,56 8,62 68,3 56,3 1,8 17,4 0,8 126,1 18650 15121 16419 81,5 72,5 1,308 ITAU 09 890 2,25 8,94 70,4 142,5 1,7 21,0 0,7 122,5 19243 14030 16042 88,4 89,0 1,286 ITAU 10 940 3,29 8,12 65,2 100,1 2,8 16,4 0,3 134,2 17024 19223 18430 60,2 50,2 1,523 ITAU 11 950 2,54 8,04 66,3 82,5 1,8 17,9 0,5 109,2 14993 17573 17575 74,2 73,9 1,694 ITAU 12 910 3,42 7,99 74,3 89,7 2,4 19,7 0,7 100,3 19691 17523 17484 78,2 83,5 1,308

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 908 2,87 8,27 69,0 103,7 2,1 18,8 0,6 116,6 17443 17630 17345 76,5 73,9 1,453

Page 118: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

118

TABELA 41 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Hymenaea sp (Hayne) Lee et Lang. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

01 E 01 1050 3,18 7,30 84,5 206,0 5,4 23,7 0,9 158,9 21519 22388 18464 143,8 119,6 1,700 01 E 02 1060 3,17 7,07 92,5 155,3 4,9 26,4 1,0 162,2 26583 24076 22499 151,3 123,3 1,948 01 E 04 1100 4,02 8,36 94,8 204,4 2,9 25,5 0,7 162,6 28139 23324 22262 170,2 143,5 2,027 01 E 05 1110 3,23 7,63 90,6 205,3 2,7 20,4 0,7 189,0 25873 22427 28302 162,6 140,9 2,056 20 D 05 1050 2,91 6,19 109,0 190,9 4,8 22,3 0,8 208,5 27070 20819 24475 184,7 132,2 1,867 30 A 03 1100 2,19 5,16 102,7 131,4 1,4 25,8 0,5 86,0 24703 21744 19325 171,3 140,3 2,272 30 A 01 1140 4,27 7,20 79,6 173,3 2,3 24,2 1,0 167,9 17365 22073 18301 149,2 103,9 2,881 30 A 04 1120 2,84 5,78 95,5 112,9 3,6 26,3 0,8 145,5 21846 20366 20032 162,1 123,9 2,077 30 A 05 1110 3,86 7,15 97,0 142,1 2,9 28,9 0,6 170,5 25359 22724 20726 167,5 127,1 2,446 30 A 07 1080 3,74 6,34 91,6 110,5 2,7 35,1 0,6 127,4 22147 18149 19899 173,4 126,8 2,285 30 A 08 1060 3,90 6,69 75,4 161,2 3,0 20,9 0,8 166,1 18718 21087 20330 181,5 130,6 1,830 30 A 12 1030 3,51 6,36 77,7 150,4 4,2 26,4 1,2 161,7 16283 17552 21785 157,8 116,3 1,956

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 1084 3,40 6,77 90,9 162,0 3,4 25,5 0,8 158,9 22967 21394 21367 164,6 127,4 2,112

Page 119: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

119

TABELA 42 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Ocotea sp. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

07 C 01 650 4,25 8,25 42,7 89,5 3,5 14,6 0,9 82,2 12418 12982 11672 69,0 39,9 1,281 07 C 03 690 4,32 7,13 67,1 74,9 3,1 10,9 0,7 122,0 16555 16091 19026 83,0 50,9 0,764 07 C 04 740 4,13 8,22 63,6 60,9 2,9 12,8 0,5 80,1 15158 16209 13515 98,0 54,9 0,594 07 C 11 680 4,4 8,62 62,0 83,1 3,2 13,0 0,6 89,6 16698 12345 13861 85,0 54,1 0,517 07 C 14 660 4,23 8,31 68,5 68,3 2,5 10,4 0,6 136,8 16557 14884 24323 90,2 62,1 0,773 07 C 15 700 3,32 8,34 60,2 67,5 2,1 17,2 0,7 85,7 15272 14167 13073 82,9 55,5 0,764 08 C 18 670 4,49 8,29 54,1 58,8 4,0 11,5 0,5 82,3 13381 10166 11377 73,8 40,4 0,594 08 C 20 670 4,22 8,33 49,3 65,3 2,3 14,4 0,5 77,4 15596 12270 12237 90,9 47,4 0,957 26 D 02 670 4,36 8,59 54,9 68,9 3,2 13,3 0,5 70,1 9432 10811 10147 79,7 43,1 0,651 26 D 05 630 2,77 6,32 48,6 41,9 2,5 10,4 0,5 54,6 9364 10649 8097 79,7 45,0 0,322 29 F 09 690 4,24 8,19 39,9 63,5 2,5 18,4 0,6 55,7 7594 10145 10323 91,0 57,1 0,393 29 F 12 710 4,22 8,81 50,4 68,2 5,2 18,5 0,7 80,9 14407 13496 15019 95,8 48,7 0,302

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 680 4,08 8,12 55,1 67,6 3,1 13,8 0,6 84,8 13536 12851 13556 84,9 49,9 0,659

Page 120: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

120

TABELA 43 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Manilkara huberi (Ducke) Standl. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

07 C 06 1070 7,69 9,49 78,0 132,0 5,6 25,7 0,7 138,1 25221 19941 19573 162,7 134,9 2,855 09 C 03 1250 7,09 9,63 77,6 174,8 5,9 20,7 0,9 147,2 19653 22412 18613 171,8 128,2 2,733 09 C 05 1100 6,52 8,20 90,1 140,5 5,5 25,2 0,9 135,0 22037 22529 17934 161,8 161,2 1,575 09 C 06 980 7,21 9,02 88,4 172,1 5,7 27,5 0,9 132,0 20129 19947 17743 159,4 138,4 1,452 09 C 12 1180 5,90 9,39 90,1 174,4 4,1 25,4 1,0 107,4 24660 21400 19517 159,5 149,2 1,723 09 C 13 1210 6,31 9,26 91,4 126,4 6,2 22,8 0,7 134,2 26488 20810 19528 171,3 147,6 2,215 09 C 15 1210 6,49 9,93 81,8 150,2 5,8 23,2 1,0 130,7 20265 21731 16179 172,9 161,6 2,034 09 C 17 1190 6,96 9,38 82,2 143,1 5,3 22,3 0,9 147,3 22613 23053 18244 160,1 151,6 1,977 09 C 20 1180 5,71 7,68 73,7 119,2 5,4 27,3 0,7 119,1 21351 16864 17512 148,6 143,8 1,807 09 C 21 1100 5,92 8,13 80,7 110,2 5,0 28,9 0,6 155,1 19002 14787 16440 130,7 109,2 1,443 09 C 22 1190 6,54 8,02 86,0 109,4 5,2 28,1 0,8 149,3 17832 17293 18106 129,0 116,5 1,867 15 C 12 1060 5,42 8,41 75,1 109,4 4,8 21,2 0,8 140,1 23545 22432 18820 172,1 142,5 1,994

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 1143 6,48 8,88 82,9 138,5 5,4 24,9 0,8 136,3 21900 20267 18184 158,3 140,4 1,973

Page 121: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

121

TABELA 44 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Qualea paraensis Ducke. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

15 C 11 910 4,25 7,57 84,4 98,3 1,4 16,2 0,5 123,3 21951 18825 19301 161,6 149,4 1,669 22 D 19 820 6,50 11,09 68,3 61,1 4,9 21,6 1,0 80,8 15491 18498 17507 109,3 77,3 0,866 22 D01 790 4,44 10,56 53,7 40,7 5,7 17,5 0,6 80,5 19143 18738 18303 98,6 71,6 0,939 28 F 01 860 5,61 10,94 93,4 85,1 1,9 12,2 0,5 117,7 21183 17098 17154 84,6 60,1 1,231 28 F 03 870 4,19 8,46 64,9 50,1 2,2 14,3 0,7 113,5 23297 16312 18719 120,1 71,6 1,127 28 F 04 900 4,03 7,34 64,6 109,2 1,8 17,0 0,4 87,1 20866 20313 16519 98,0 63,8 1,192 28 F 05 820 4,78 9,69 61,6 104,4 1,6 16,7 0,5 111,4 19062 20494 17277 108,3 75,1 1,144 28 F 06 890 4,97 9,15 76,9 140,0 3,2 21,3 0,4 184,2 20865 21391 25526 67,4 45,5 1,359 28 F 07 860 4,43 9,94 68,3 117,0 1,4 15,6 0,7 103,1 20626 18393 20049 115,8 74,6 1,100 28 F 09 830 4,76 9,56 60,5 127,3 2,2 15,0 0,5 138,2 14169 19611 14717 146,5 84,6 0,856 28 F 12 840 4,45 8,28 73,9 63,8 2,0 19,5 0,4 109,2 17180 19104 16367 119,6 68,4 1,274 28 F 13 870 4,83 10,06 82,9 119,7 5,5 19,6 0,6 126,6 17454 21936 22706 121,7 74,9 0,911

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 855 4,77 9,39 71,1 93,1 2,8 17,2 0,6 114,6 19274 19226 18679 112,6 76,4 1,139

Page 122: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

122

TABELA 45 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Clarisia racemosa R.& Pav. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

OIT 01 770 2,28 6,37 72,5 93,9 5,6 18,3 1,2 134,6 16889 16381 16439 95,0 67,8 1,443 OIT 02 780 2,52 5,97 70,8 81,3 3,8 14,8 0,5 118,1 11994 15271 13725 86,7 59,3 1,917 OIT 03 780 2,87 5,94 70,2 53,3 4,1 18,0 0,5 71,6 14556 13358 13701 91,7 52,7 0,754 OIT 04 780 2,37 6,42 73,6 84,4 5,2 21,4 0,8 96,3 16127 14968 12281 102,7 64,7 1,266 OIT 05 730 2,79 6,74 70,1 88,0 2,7 18,8 0,4 101,4 14682 15541 14058 95,0 54,2 1,144 OIT 06 750 2,61 6,08 69,6 78,2 3,7 18,0 0,7 98,0 15374 16661 14050 96,7 61,5 1,153 OIT 07 760 2,30 5,90 70,7 88,2 5,7 20,0 0,9 105,5 15754 13321 16871 98,7 52,8 1,533 OIT 08 770 2,56 6,29 69,0 83,2 3,8 17,2 0,4 102,1 14962 14086 14491 103,7 65,3 1,393 OIT 09 740 2,61 6,31 69,5 94,0 2,6 16,5 0,4 116,6 15400 16293 14613 90,2 59,6 1,231 OIT 10 740 2,24 6,14 68,9 95,2 3,6 17,2 0,7 115,0 13642 13122 13844 95,7 58,6 1,541 OIT 11 740 2,48 6,16 67,2 106,5 2,1 13,8 0,5 105,6 14200 14638 15081 91,7 57,1 1,038 OIT 12 730 2 6,16 66,1 83,7 4,0 19,2 0,7 125,3 13044 124656 14742 101,0 52,7 1,637

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 756 2,47 6,21 69,9 85,8 3,9 17,8 0,6 107,5 14719 14675 14491 95,7 58,9 1,338

Page 123: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

123

TABELA 46 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Prodosia sp. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

CHU 01 1030 7,45 10,25 93,8 201,6 2,0 23,4 0,8 164,5 26910 23332 22219 144,5 118,5 2,291 CHU 02 850 4,86 9,69 74,2 97,8 3,7 22,1 0,7 116,1 181667 18375 16847 115,5 74,6 1,621 CHU 03 900 8,13 10,45 85,3 138,1 3,9 18,3 0,5 138,6 24397 26867 20980 124,0 93,0 1,867 CHU 04 840 5,06 9,23 72,1 131,5 4,2 20,1 0,7 102,0 15780 19477 16811 107,5 72,1 1,443 CHU 05 970 6,63 9,59 77,1 161,7 2,7 20,2 0,8 136,1 19024 20532 18889 119,0 93,0 2,703 CHU 06 900 4,31 8,19 65,0 123,1 2,5 23,9 0,5 97,7 13079 14993 13697 118,0 89,7 1,359 CHU 07 980 8,54 10,53 79,0 228,4 2,4 18,3 0,8 143,2 17718 18184 16709 149,5 111,2 2,063 CHU 08 1010 6,67 9,35 89,3 140,1 3,5 19,1 0,5 148,4 18573 18142 19694 137,7 101,0 2,410 CHU 09 910 4,50 7,65 70,3 64,2 2,7 14,8 0,4 79,0 14790 13016 12225 115,2 76,7 1,359 CHU 10 870 4,34 7,75 72,3 109,2 2,1 13,0 0,5 103,8 13765 16131 13680 116,5 82,2 1,334 CHU 11 930 5,22 9,11 70,2 80,2 2,9 23,9 0,7 110,4 15028 15298 12650 124,5 84,5 1,613 CHU 12 980 5,01 8,09 79,6 84,2 2,9 24,5 0,5 130,0 15384 13857 16105 134,0 96,2 0,795

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 931 5,89 9,16 77,4 130,0 3,0 20,1 0,6 122,5 17718 18184 16709 125,5 91,1 1,738

Page 124: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

124

TABELA 47 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Parinari excelsa Sabine. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

1 828 5,15 8,86 65,2 169,1 0,0 15,1 0,7 144,3 23392 22752 18110 98,5 82,5 0,465 2 741 5,06 8,28 47,3 73,9 0,0 14,3 0,8 95,0 20086 15613 14757 64,6 48,8 0,285 3 818 5,42 9,00 64,2 158,1 0,0 12,6 0,7 134,4 28731 22467 15276 95,5 81,0 0,438 4 715 4,60 7,36 60,0 80,2 0,0 11,6 0,5 85,1 21881 16614 15190 68,3 48,3 0,308 5 788 5,17 9,20 56,9 92,0 0,0 13,0 1,4 75,7 18682 18725 15314 84,6 64,3 0,341 6 790 5,74 7,86 58,5 124,5 0,0 12,1 1,1 112,5 21674 18537 16784 92,9 67,8 0,454 7 803 5,60 8,79 63,5 53,8 0,0 12,6 0,9 116,0 23276 17101 17510 95,3 73,7 0,356 8 791 5,32 8,90 63,0 152,2 0,0 11,1 0,8 112,2 21115 19395 17947 91,4 82,3 0,412 9 791 5,58 9,18 57,8 96,6 0,0 15,6 1,2 113,5 18472 18099 15888 83,2 62,2 0,307 14 798 5,64 8,06 65,3 131,6 0,0 11,4 0,8 133,1 24467 19732 19148 96,0 75,1 0,391 17 827 5,44 8,77 63,0 105,9 0,0 15,7 1,2 120,9 21219 19837 15614 93,6 66,8 0,425 20 808 5,72 8,56 58,2 107,1 0,0 15,6 1,2 99,4 19580 17287 15941 87,5 59,0 0,317 N 12 12 12 12 12 12 12 11 12 12 12 12 12 12 12

Média 792 5,37 8,57 60,2 112,1 0,0 13,4 1,0 111,8 21881 18847 16457 87,6 67,7 0,375

Page 125: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

125

TABELA 48 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Tapirira sp. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

PIO 01 760 4,98 10,21 73,7 88,1 2,6 13,8 0,8 83,1 14689 16199 12688 113,7 83,2 1,807 PIO 02 830 5,02 6,13 59,9 51,0 5,6 15,8 0,8 70,0 13294 10292 10528 97,0 64,7 0,957 PIO 03 860 4,40 8,22 85,5 61,8 4,0 15,7 0,7 93,5 17886 11416 14139 104,2 76,2 1,376 PIO 04 810 4,65 9,16 72,0 99,4 2,9 14,8 0,5 91,1 17617 15672 14197 88,5 66,1 1,669 PIO 05 860 3,67 6,61 39,8 64,3 7,8 12,7 0,7 76,0 9170 12020 10447 105,0 81,6 1,231 PIO 06 820 3,92 8,72 52,5 54,0 3,1 11,6 0,6 51,3 9441 11734 9587 89,2 66,5 1,002 PIO 07 850 4,59 9,64 70,4 74,0 6,9 14,7 0,7 81,0 16056 14917 13190 97,2 76,3 1,549 PIO 08 860 4,29 8,62 60,2 102,3 2,2 16,5 0,6 63,2 13091 14938 10426 97,5 76,2 1,368 PIO 09 750 4,62 9,69 40,6 100,8 3,4 12,8 0,8 58,2 9165 16186 10937 82,2 65,3 1,800 PIO 10 900 5,06 6,69 57,1 40,4 4,3 14,0 1,0 64,9 12574 11857 10276 105,5 63,7 1,492 PIO 11 810 4,68 10,68 65,3 98,7 4,8 18,7 0,7 88,0 15518 13963 13054 106,5 77,5 1,525 PIO 12 830 4,7 8,43 65,6 41,8 4,2 15,7 0,7 89,1 12344 12248 12008 103,7 68,6 1,573

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 828,3 4,55 8,57 61,9 73,1 4,3 14,7 0,7 75,8 13404 13454 11790 99,2 72,2 1,446

Page 126: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

126

TABELA 49 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Erisma uncinatum Warm. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

07C 05 530 4,66 7,13 39,8 71,1 3,7 9,1 0,3 89,2 11525 11346 11793 56,6 34,2 0,754 07 C 07 530 3,81 7,29 48,9 44,1 3,3 9,7 0,4 62,7 7814 9060 9367 96,9 95,8 0,391 08 C 01 520 2,45 6,11 33,7 32,7 2,5 12,0 0,3 56,0 7208 7647 7012 44,2 29,9 0,342 08 C 04 550 3,12 6,38 27,7 64,9 2,9 11,1 0,3 59,8 6242 7778 7568 53,9 28,6 0,292 08 C 10 530 2,44 6,37 27,2 65,8 1,7 11,2 0,5 62,1 5656 10017 7309 51,2 38,0 0,351 08 C 12 470 3,42 6,85 29,3 54,8 1,8 11,1 0,4 72,1 8162 9690 9482 73,6 25,6 0,498 08 C 14 480 4,63 7,12 44,5 56,3 2,5 8,8 0,3 72,4 10720 7692 10198 46,9 22,6 0,381 08 C 15 520 2,26 6,46 29,8 56,6 3,0 8,6 0,5 67,6 7154 8509 7548 80,8 45,8 0,488 08 C 19 550 3,40 8,38 36,0 69,1 1,8 11,7 0,4 75,5 7965 10609 8113 63,0 28,3 0,536 10 C 09 570 3,65 6,86 35,5 41,5 1,4 6,1 0,4 60,1 8451 8093 7425 58,2 33,4 0,371 12 C 03 610 4,14 7,32 42,7 63,3 3,8 9,4 0,2 78,8 9355 8046 9305 67,9 39,1 0,556 13 C 10 670 5,31 9,61 58,9 76,4 2,9 6,0 0,6 53,0 15144 11580 10982 69,5 50,6 0,893

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 544 3,61 7,16 37,8 58,1 2,6 9,6 0,4 67,4 8783 9172 8842 63,6 39,3 0,488

Page 127: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

127

TABELA 50 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Vochysia haenkeana (Spreng.) Mart. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

08 C 01 720 3,48 7,5 54,1 82,3 1,9 17,5 0,7 91,2 12536 17882 13181 81,9 53,9 0,469 08 C 03 790 3,81 7,85 52,9 70,3 1,5 14,9 0,5 67,8 13585 12620 12711 89,9 54,4 0,651 08 C 04 730 2,58 5,25 54 55,1 1,6 13,7 0,3 76,9 16073 12346 12041 79,2 49 0,745 08 C 05 700 3,46 7,25 71,6 65 2,6 11,7 0,5 100,2 14082 13584 13482 88,2 50,7 0,517 08 C 06 770 4,37 6,71 73,4 55,2 1,6 7,7 0,3 86,7 18620 16140 19303 77,6 52,3 0,556 08 C 07 790 2,64 6,31 44,3 110,1 2,1 14,6 0,5 95,1 12419 17985 16062 84,4 53,3 1,274 08 C 08 630 3,21 7,33 43,8 48,4 1,8 11,4 0,3 92,8 13566 8483 10262 79,7 45 0,708 08 C 11 730 4,6 8,54 76,2 89,4 4,6 16,8 0,5 53,1 12304 11990 12504 97,4 53,1 0,847 08 C 12 690 5,58 9,83 60,6 58,9 1,9 16,7 0,4 85,6 11103 13376 12602 105,5 58,2 0,856 08 C 13 770 4,78 7,36 64,3 97,6 3,2 9,6 0,5 107,7 16595 17352 15415 94,2 63 0,884 08 C 14 710 3,89 7,52 74,5 97 2,5 6,2 0,4 100,4 17976 15807 16545 93,1 45 0,782 08 C 15 720 3,76 7,95 50,9 44,4 2,8 19,4 0,5 80,8 14074 12494 17784 93,6 55,7 1,056

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 729 3,85 7,45 60,1 72,8 2,3 13,4 0,5 86,5 14411 14171,5 14324 88,7 52,8 0,779

Page 128: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

128

TABELA 51 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Diplotropis incexis Rizz. & Matt. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

04 A 01 1080 4,32 5,77 87,5 64,5 3,9 17,6 0,9 158,7 19763 18095 18314 159,4 131,7 1,467 04 A 02 1150 5,77 7,18 85,0 139,1 2,7 17,0 0,9 165,8 20531 19573 18446 153,4 157,7 1,777 04 A 03 1160 6,54 7,44 85,7 148,3 3,1 20,5 0,9 93,4 16284 26209 18048 147,1 120,4 2,056 04 A 04 1080 4,92 6,53 91,2 103,5 3,2 22,3 0,6 129,9 21919 18073 19366 161,6 123,6 2,246 04 A 05 1150 7,56 9,07 97,2 136,5 4,1 19,9 1,1 143,1 21854 24476 23163 156,7 152,9 1,934 04 A 07 1220 6,77 7,40 105,6 99,3 1,8 18,4 0,6 163,8 24175 24884 24416 185,3 171,2 1,999 04 A 08 1120 5,35 6,40 95,8 137,0 4,7 22,9 0,8 133,2 17097 19246 20029 149,7 114,2 1,091 04 A 09 1080 6,59 7,67 103,4 123,0 2,2 19,6 0,7 165,5 21271 21693 20586 133,6 122,0 2,239 04 A 10 1070 5,06 5,82 103,8 88,3 5,2 16,0 1,0 162,2 23717 19611 20614 149,9 141,1 1,056 44 A 01 1030 4,91 7,14 90,7 160,2 4,9 24,5 1,3 158,4 22093 23702 22471 163,6 136,2 1,407 44 A 02 990 5,29 7,03 84,7 110,4 5,3 21,6 1,3 137,9 21383 21802 20247 127,0 118,0 1,626 44 A 03 1102 5,92 7,31 94,0 120,0 4,0 21,0 2,0 147,0 20918 21579 20519 155,0 137,0 3,082

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 1103 5,75 7,06 93,7 119,2 3,8 20,1 1,0 146,6 20917 21579 20518 153,5 135,5 1,832

Page 129: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

129

TABELA 52 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Tachigali myrmecophila Ducke. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

1 990 2,14 7,44 83,3 59,4 4,1 22,9 1,0 125,4 18592 16454 17331 111,8 116,1 * 2 1100 2,99 8,59 96,1 110,8 4,2 21,9 1,0 119,2 25239 23967 21398 135,4 128,8 * 3 1080 4,56 8,78 96,8 186,3 10,5 24,8 1,2 178,8 23271 27315 24832 127,8 143,8 * 4 1150 4,28 11,55 99,9 147,0 6,2 21,6 1,3 206,8 20753 25546 23975 134,5 159,4 * 5 1130 4,54 11,51 95,0 61,5 5,1 21,6 1,5 101,3 21355 15244 23287 113,8 130,1 * 6 1050 4,25 9,39 88,0 111,0 5,0 21,0 1,0 140,0 19900 19475 20813 116,0 128,0 * 7 870 4,19 7,31 95,8 118,0 5,5 17,8 1,2 158,9 19469 19382 19278 127,5 124,8 * 8 1050 4,82 9,99 89,9 147,9 4,4 13,1 1,0 123,0 21463 19285 19602 105,5 115,4 * 9 1020 3,96 8,37 74,6 136,0 6,2 18,1 1,7 145,0 16365 21720 20862 89,0 106,4 * 10 1070 5,78 9,56 72,9 51,4 4,1 23,0 1,0 93,7 14745 11302 14759 106,5 117,8 * 11 1060 6,16 9,96 88,0 95,4 3,7 30,4 1,8 154,0 21472 17676 19885 120,5 161,4 * 12 1030 3,33 10,24 73,4 104,9 4,1 14,1 1,1 135,5 16181 16338 23731 104,8 109,4 * N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 *

Média 1050 4,25 9,39 87,8 110,8 5,3 20,9 1,2 140,1 19901 19475 20812,7 116,1 128,5 * Nota: *Corpos-de-prova não foram ensaiados para essa propriedade.

Page 130: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

130

TABELA 53 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Bagassa guianensis Aubl. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

25 D 01 960 3,54 5,27 98,7 98,1 4,2 21,7 0,8 156,4 20402 18519 24828 141,1 101,5 1,248 25 D 02 950 4,24 5,81 99,4 89,5 4,2 19,3 0,6 102,5 24425 18625 20283 135,7 92,8 0,660 25 D 03 942 4,28 5,78 80,0 93,0 4,0 20,0 0,9 111,0 18571 16836 18114 119,0 88,0 0,965 25 D 04 975 3,82 5,90 61,1 93,8 3,4 18,7 0,7 100,4 18600 15800 15600 92,8 82,0 0,780 25 D 05 960 5,37 6,59 78,6 126,5 2,6 23,0 0,9 108,4 21138 21940 20631 127,6 94,9 1,661 25 D 06 910 4,09 5,76 84,1 104,1 1,9 20,8 0,8 100,6 18866 17516 15403 122,8 72,7 1,127 25 D 07 900 3,94 5,45 81,2 116,0 3,5 18,3 1,0 138,9 10566 14292 17103 136,2 94,8 1,409 25 D 08 830 4,49 5,37 90,0 97,0 2,8 21,0 0,9 69,4 18295 12482 13697 132,5 89,9 0,764 45 A 01 1060 4,25 5,27 87,0 91,5 7,1 19,6 1,2 129,2 19633 17982 18884 130,0 116,7 0,763 45 A 02 910 4,59 7,03 45,2 48,0 4,5 19,0 0,9 78,5 17230 14922 15637 93,1 78,5 0,821 45 A 03 980 3,92 6,21 63,1 95,8 3,6 19,9 0,8 101,4 18571 15843 17382 92,7 74,0 0,526 45 A 04 960 4,4 5,01 74,2 62,8 5,8 17,1 1,0 120,4 16586 16239 17293 80,9 68,3 0,675

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Média 945 4,24 5,79 78,6 93,0 4,0 19,9 0,9 109,8 18574 16750 17905 117,0 87,8 0,950

Page 131: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

131

TABELA 54 – Valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira. Espécie: Qualea retusa. Amostras

aparρ

(Kg/m3) 2,rε

(%) 3,rε

(%)

fc0 (MPa)

ft0 (MPa)

ft90 (MPa)

fV0 (MPa)

fS0 (MPa)

fM (MPa)

Ec0 (MPa)

Et0 (MPa)

EM0 (MPa)

fH0 (MPa)

fH90 (MPa)

T (daN.m)

21 D 02 670 2,44 5,23 58,0 56,2 3,6 13,1 0,5 54,1 9158 8602 8708 77,6 50,1 0,381 21 D 04 720 3,05 4,97 61,0 59,2 2,9 17,2 0,6 43,9 9929 7620 7397 89,9 47,4 0,162 21 D 05 710 3,35 5,87 57,1 47,7 3,3 14,8 0,6 69,8 8451 11214 11496 87,2 50,1 0,562 21 D 10 700 3,76 5,69 49,2 67,0 2,3 14,4 0,7 77,1 12101 10620 9360 83,6 62,0 0,478 21 D 16 730 4,86 9,13 52,8 44,0 4,9 11,2 0,6 52,9 8519 7911 7955 89,4 47,4 0,222 21 D 17 680 3,44 6,01 52,7 32,6 2,1 16,4 0,5 67,9 10841 11988 10300 92,5 48,5 0,536 21 D 18 670 3,76 6,23 53,8 53,9 1,8 18,0 0,6 62,3 9721 12108 8590 94,3 49,8 0,679 22 D 09 720 4,37 8,61 51,4 89,8 2,8 12,8 0,6 88,0 10210 10462 13100 87,8 57,9 0,546 22 D 10 710 2,97 6,08 46,6 40,6 2,2 14,3 0,5 62,8 7233 13707 12585 88,9 42,0 0,670 22 D 11 730 3,16 5,50 55,5 59,6 2,2 10,1 0,5 65,6 10332 9943 16378 97,5 60,3 0,801 22 D 13 730 3,87 6,24 50,4 41,2 3,3 14,2 0,5 63,9 11871 12129 9190 69,0 47,9 0,565 22 D 20 690 3,96 5,45 57,2 54,4 2,9 18,0 0,6 93,7 13765 16221 14467 97,5 77,3 0,351

N 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Media 705 3,58 6,25 53,8 53,9 2,9 14,5 0,6 66,8 10178 11044 10794 87,9 53,4 0,496

Page 132: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

132

ANEXO B

Nesse anexo constam os gráficos obtidos pelas regressões, figuras 42 a 61,

correspondentes ao ajuste de linha em cada expressão obtida para representar a relação

entre a densidade aparente e as propriedades de resistência e rigidez da madeira.

0

25

50

75

100

125

150

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

Densidade aparente (kg/m3)

Resistência à compressão

paralela às fibras (M

Pa)

FIGURA 42 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a resistência à compressão paralela às fibras - agrupamento dos valores individuais.

0

50

100

150

200

250

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

Densidade aparente (kg/m3)

Resistência à tração

paralela às fibras (M

Pa)

FIGURA 43 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

resistência à tração paralela às fibras - agrupamento dos valores individuais.

Page 133: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

133

0

10

20

30

40

0 500 1000 1500

Densidade aparente (kg/m3)

Resistência ao cisalham

ento

(MPa)

FIGURA 44 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

resistência ao cisalhamento paralelo às fibras - agrupamento dos valores individuais.

0

50

100

150

200

0 500 1000 1500

Densidade aparente (kg/m3)

Resistência convencion

al no ensaio

de flexão estática (M

Pa)

FIGURA 45 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

resistência convencional no ensaio de flexão estática - agrupamento dos valores individuais.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Mód

ulo de elasticidad

e na

compressão

paralela

às fibras (M

Pa)

FIGURA 46 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e o

módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras - agrupamento dos valores individuais.

Page 134: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

134

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

0 250 500 750 1000 1250 1500

Densidade aparente (kg/m3)

Mód

ulo de elasticidad

e na

tração

paralela às fibras (M

Pa)

FIGURA 47 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e o

módulo de elasticidade na tração paralela às fibras - agrupamento dos valores individuais.

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

0 250 500 750 1000 1250 1500

Densidade aparente (kg/m3)

Mód

ulo de elasticidad

e na flexão

estática (MPa)

FIGURA 48 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e o

módulo de elasticidade na flexão estática - agrupamento dos valores individuais.

0

50

100

150

200

250

0 250 500 750 1000 1250 1500

Densidade aparente (kg/m3)

Dureza paralela às fibras (M

Pa)

FIGURA 49 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

dureza paralela às fibras - agrupamento dos valores individuais.

Page 135: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

135

0

40

80

120

160

200

0 250 500 750 1000 1250 1500

Densidade aparente (kg/m3)

Dureza normal às fibras (M

Pa)

FIGURA 50 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

dureza normal às fibras - agrupamento dos valores individuais.

0

1

2

3

4

0 250 500 750 1000 1250 1500

Densidade aparente (kg/m3)

Tenacidad

e (daN

.m)

FIGURA 51 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

tenacidade - agrupamento dos valores individuais.

0

25

50

75

100

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Resistência à compressão

paralela às fibras (M

Pa)

FIGURA 52 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

resistência à compressão paralela às fibras - agrupamento dos valores médios para todas espécies

Page 136: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

136

0

40

80

120

160

200

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

Densidade aparente (kg/m3)

Resistência à tração

paralela às fibras (MPa)

FIGURA 53 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

resistência à tração paralela às fibras - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

0

5

10

15

20

25

30

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Resistência ao

cisalham

ento

paralelo às fibras (M

Pa)

FIGURA 54 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

resistência ao cisalhamento paralelo às fibras - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

0

40

80

120

160

200

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Resistência convencion

al no

ensaio de flexào

estática

(MPa)

FIGURA 55 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

resistência convencional no ensaio de flexão estática - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

Page 137: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

137

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Mód

ulo de elasticidad

e na

compressão

paralela

às fibras (M

Pa)

FIGURA 56 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e o

módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Mód

ulo de elasticidad

e na tração

paralela

às fibras (M

Pa)

FIGURA 57 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e o

módulo de elasticidade na tração paralela às fibras - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

0

5000

10000

15000

20000

25000

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Mód

ulo de elasticidad

e na flexão

estática

(MPa)

FIGURA 58 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e o

módulo de elasticidade na flexão estática - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

Page 138: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

138

0

40

80

120

160

200

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Dureza paralela às fibras

(MPa)

FIGURA 59 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

dureza paralela às fibras - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

0

50

100

150

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Dureza normal às fibras

(MPa)

FIGURA 60 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

dureza normal às fibras - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

0

1

2

3

0 250 500 750 1000 1250

Densidade aparente (kg/m3)

Tenacidad

e (daN

.m)

FIGURA 61 - Gráfico de ajuste de linha para a relação entre a densidade aparente e a

tenacidade - agrupamento dos valores médios para todas espécies.

Page 139: A DENSIDADE APARENTE COMO ESTIMADOR DE

139

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AKANIME, T.C.; YAMAMOTO, R.K. (1998). Estudo dirigido de estatística descritiva. São

Paulo. Érica. Coleção PD.

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