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Claudio Roberto Amitrano
Dr. em Economia – UNICAMP
DIMAC-IPEA
A crise econômica internacional e a reação da economia brasileira
Principais determinantes da crise
Crise: inadimplência e desvalorização dos imóveis e ativos financeiros associados às hipotecas de alto risco (subprime)
Determinantes estruturais
Aumento da desigualdade nos países desenvolvidos
EUA: compensada pelo endividamento das famílias
Alemanha: compensada pelo aumento das exportações
Desregulamentação do setor financeiro
Globalização financeira
Determinantes conjunturais
Redução das taxas de juros norte-americanas
Aumento dos preços dos imóveis
Participação ajustada dos saláriosnos custos de fatores (%)
Fonte: AMECO. Elaborado por Horn et al (2009). IMK Policy brief
Piora na distribuição pessoal da renda
Fonte: OCDE. Elaborado por Horn et al (2009). IMK Policy brief.
Relação Dívida / Renda Pessoal (EUA)por percentil de renda
Fonte: Horn et al (2009). IMK Policy brief
Evolução dos componentes da demanda agregada(Alemanha) - Índice: 4º trimestre de 2004 = 100
Fonte: Horn et al (2009). IMK Policy brief
O Brasil e a Crise
Principais canais de transmissão
Setor externo
Desaceleração econômica mundial e a queda dos preços
internacionais e do quantum de commodities exportadas
Deterioração da balança comercial
Contração da liquidez internacional
Repatriação de lucros, com piora no déficit na conta
de serviços e rendas do BP
Fuga de capitais pela conta financeira
Fonte: Araújo e Gentil, 2010.
Fonte: Araújo e Gentil, 2010.
O Brasil e a Crise
Principais canais de transmissão
Sistema financeiro doméstico
Bancos nacionais de pequeno e médio porte
Títulos vinculados derivativos cambiais
Bancos estrangeiros
Realocação de portfólios para cobertura de prejuízos
Bancos nacionais de grande porte
Maior aversão ao risco e da preferência pela liquidez
• Contração do crédito doméstico
Deterioração das expectativas empresariais
Consequência Rápido impacto sobre o nível de atividade
A Crise e a Contração do Crédito
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Concessões de crédito acumuladas (média móvel 3 meses) ‐ R$ milhões (preços de 2009)
Fonte: IPEADATA. Elaboração própria.
Crise e deterioração das expectativas
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T3
Índice de confiança do empresário industrial (ICEI ‐ geral) ‐ CNI
Fonte: IPEADATA. Elaboração própria.
A rápida recuperação do Brasil na Crise
Recuperação do setor externo
Aumento dos preços e
quantum de commodities
Melhora na liquidez
internacional
Política fiscal anticíclica
Aumento de gastos públicos
Isenções fiscais
Política monetária e creditícia
Queda da taxa nominal de
juros
Redução dos compulsórios
Ação dos bancos públicos
Solidez do sistema bancário
brasileiro
A recuperação da economia brasileira Índice do PIB a preços constantes de 2009
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2009.T4
PIB a preços de mercado
Fonte: IPEADATA. Elaboração própria.
Evolução do comércio internacional
Fonte: Araújo e Gentil, 2010.
A retomada da liquidez internacional
Fonte: Araújo e Gentil, 2010.
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NFSP ‐ setor público ‐ nominal ‐ acum. 12 meses
NFSP ‐ setor público ‐ primário ‐ acum. 12 meses
A crise e a política fiscal (% PIB)
Fonte: IPEADATA. Elaboração própria.
A política social (% PIB)
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Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) Abono e Seguro Desemprego
Fonte: Ministério da Previdência Social. Elaboração própria.
A crise e a política fiscal: o caso do investimento público
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Adm. Pública
Estatais Federais
Setor Público
Fonte: Gobetti, 2010. Elaboração própria.
A crise e a política monetária: evolução das taxas de juros real e nominal
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Selic real (IPCA) Selic
Fonte: IPEADATA. Elaboração própria.
A crise e os bancos públicos
Fonte: Ministério da Fazenda. Elaboração própria.
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Basiléia Banco Central(BCB)
BancosBrasileiros
LehmanBrothers
Grau de Alavancagem
A crise e a solidez do sistema financeiro
Fonte: Ministério da Fazenda. Elaboração própria.
Obrigado!