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A CONSTITUIÇÃO DA GRÉCIA Em nome da Sagrada e Consubstancial e Indivisível Trindade Como revista pela resolução parlamentar de 27 de Maio de 2008, do VIII Parlamento revisionista Parlamento Helênico

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A CONSTITUIÇÃO DA GRÉCIA

Em nome da Sagrada e Consubstancial e Indivisível Trindade

Como revista pela resolução parlamentar de 27 de Maio de 2008, do VIII Parlamento revisionista

Parlamento Helênico

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Comitê Editorial

Kostas Mavrias

Professor da faculdade de direito da Universidade de Atenas, Presidente do Conselho Científico do

Parlamento Helênico e Presidente da Associação Helênica de Constitucionalistas.

Epaminondas Spiliotopoulos

Professor Honorário da faculdade de direito da Universidade de Atenas, Membro da Academia de

Atenas e Membro do Conselho Científico do Parlamento Helênico.

Traduzida da língua Inglesa para a língua Portuguesa por

Luis Henrique Drumond

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PREFÁCIO

Em Julho de 1974 a Grécia saiu de uma ditadura que durou 7 sete anos a qual prejudicou o

país no processo de formação Européia e paralizou o seu desenvolvimento em todos os aspectos.

Antes do quinto parlamento revisionista exercer o seu poder constitucional, o referendo de 08 de

dezembro de 1974 ocorreu, segundo o qual o povo, com uma maioria esmagadora, escolheu

como forma de governo democrático, a república.

Ao quinto Parlamento revisionista, foi confiada a tarefa de moldar as modernas características do

regime democrático no âmbito da nova Constituição do país.

Um ano após o colapso da ditadura, a votação da Constituição de 1975, inspirada

por Constantine Karamanlis com Constantine Tsatsos, como seu arquiteto, selou o retorno da

democracia à sua terra natal.

A Constituição de 1975, em debate pelos princípios do Estado de Direito e do Estado social e

elevando o respeito ao valor do homem como a principal obrigaçãodo Estado, expressa

plenamente o acervo constitucionalista do período pós-guerra europeu, e que de

fato, considerando o atraso institucional do país a nível político durante as primeiras décadas após a

Segunda Guerra Mundial, sinalizou um avanço real nessa direção, ao escolher como forma de

governo do país como "república parlamentar", o legislador constituinte não só seguiu a escolha e o

mandato do povo quanto à forma do regime democrático, mas também, aprendendo com a história

recente do País, colocou especial ênfase no fato de que o Chefe de Estado deve ser

eleito. Ao mesmo tempo, isto enriqueceu a carta constitucional do país,com uma grade de direitos

fundamentais que a colocou entre as mais modernasconstituições europeias.

Desta forma, as liberdades individuais e os direitos sociais estavam protegidos de uma forma que

corresponde plenamente às exigências de um Estado liberal, democrático e de bem-estar

social, assim como tal estado é entendido em nossa era.

Já, a Carta Constitucional do País completou trinta anos de vida. Durante todo esse tempo que

forneceu o quadro para a implantação de uma vida política normal, no processo de que os poderes

políticos contribuíram de forma conclusiva para o estabelecimento do sistema de valores que

caracterizam um parlamento publico liberal e socialmente orientado.

Durante estes anos, a Constituição de 1975 testemunhou três revisões. O primeiro (em 1986), que

ocorreu onze anos após a sua entrada em vigor, foi limitado, dado que se concentrava na

instituição do Presidente da República, cujos poderes como um regulador do

governo é significativamente limitada.

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para posição constitucional das mais importantes autoridades independentes. A segunda

revisão (2001), a qual ocorreu 15 anos mais tarde, foi bastante extensa e em grande escala. O

resultado do consenso de, particularmente, os dois principais partidos políticos na Assembleia da

República. As inovações adotadas centraram-se principalmente na ampliação da proteção dos

direitos individuais, ao reforço das instituições voltadas ao bem estar social, ao aprimoramento da

autonomia de adminstrações regionais, a adaptação de perda de direitos

e incompatibilidades relativas à eleição para mandato parlamentar, para a realidade e a

jurisprudência desenvolvida pelo Tribunal maior especial, a modernização do funcionamento

do Parlamento, ao aumento

A segunda revisão da Constituição também se concentrou em uma ampla reforma no campo

da Justiça. Dentro deste contexto, uma nova cláusula é de especial importância, que prevê

que é obrigatória para se referir à qualquer estatuto o qual tenha sido julgado contrário à

Constituição por uma secção do Supremo Tribunal Administrativo ou a Suprema Corte Civil

e Criminal e do Tribunal de contas, para o seu respectivo plenário , a fim de que possam

decidir definitivamente sobre a questão.

A terceira revisão da Constituição (em 2008), que forneceu a ocasião para apublicação em mãos, foi

anunciada como extens também. No entanto, por razões cuja avaliação é da competência da

história constitucional e política, acabou sendo limitada a aprovação de apenas alguns dos pontos da

proposta, enquanto que, devido à rígida natureza da Constituição, questões de grande

importância foram deixados a serem abordados em um futuro distante. Entre as alterações

aceitas, é importante notar a abolição da incompatibilidade do mandato parlamentar com o

exercício de uma profissão que tinha sido introduzida durante a revisão do ano de 2001, a adição

de uma cláusula que obriga o legislador e a Administração Pública à terem cuidados especial com as

regiões insulares e montanhosas do país quando introduzir medidas de desenvolvimento, a provisão

que, sob certas condições, dá ao Parlamento o direito de propor alterações em itens específicos

do orçamento do Estado, mas também a introdução de um processo especial para o controle do

Parlamento sobre a execução do orçamento.

Desde que entrou em vigor, carta constitucional do país vem continuamente contribuindo, como um

ponto firme de referência, para a formação do sistema político bem como para a consolidação das

instituições democráticas na consciência de todos.

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O PORTA-VOZ DO PARLAMENTO DIMITRIOS G. SIOUFAS

ÍNDICE

PARTE I Disposições Básicas

SEÇÃO I

A forma de Governo

Artigo 1. A forma de governo ........................ 12

2. Principais obrigações do Estado ........... 12

SEÇÃO II

Relações da Igreja e do Estado

Artigo 3. Relações da Igreja e do Estado ............... 13

PARTE DOIS direitos individuais e sociais

Artigo 4. Igualdade de gregos .................................... 14

5. Livre desenvolvimento da personalidade ............ 15

5A. O direito à informação...................... 16

6. Detenção ilegal .......................................17

7. Nullum crimen sine lege. Proibição da tortura e do confisco geral............................. 17

8. O princípio do juiz natural ............... 17

9. A inviolabilidade do lar e da vida privada .......................................... .. 18

9A. A protecção dos dados pessoais ............ 18

10. O direito de petição ............................... 18

11. O direito de reunião .............................. 18

12. O direito de associação ........................... 19

13. A liberdade de religião .......................... 19

14. A liberdade de expressão e de imprensa .......................................... 20

15. Meios de comunicação social ............................................... 22

16. Educação, arte, ciência ............................. 22

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17. Proteção da propriedade privada; expropriação ............................................ 24

18. Protecção da propriedade, casos especiais; requisição .......................................... 26

19. Sigilo de correspondência ...................... 27

20. O direito à proteção legal .................. 27

21. Proteção da família, o casamento, a maternidade e a juventude ........................... 27

22. O direito do trabalho. Segurança Social ......... 28

23. A liberdade sindical. O direito de greve ................................... 28

24. Protecção do ambiente ................ 29

25. Proteção e exercício dos direitos fundamentais ............................ 30

PARTE III Organização e funções do Estado

SECÇÃO I

Estrutura do Estado

Artigo 26. Separação de poderes ............................... 30

27. Mudança nas fronteiras do país. Forças militares estrangeiras ............................................... 30

28. As normas de direito internacional. As organizações internacionais ...................... 31

29. Os partidos políticos ......................................... 31

SECÇÃO II

O Presidente da República

Capítulo I

Eleição do Presidente

Artigo 30. O presidente regula a função das instituições do Estado. Posse Presidencial ................ 32

31. Condições de elegibilidade ............................ 32

32. Eleição do Presidente ......................... 32

33. Instalação de escritório ................................. 48

34. Substituição .............................................. 34

Capítulo II

Poderes e responsabilidades dos atos do Presidente

Artigo 35. Validade dos actos do presidente. Referenda ...................................... 35

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36. Representação internacional do Estado; convenções internacionais .............. 35

37. Nomeação do primeiro-ministro e de Governo ...................................... 36

38. Demissão do Gabinete .................................... 37

39. [Revogado] ............................................... 37

40. Convocação do Parlamento. Suspensão das sessões ............................. 38

41. Dissolução do Parlamento ........................ 38

42. Promulgação e publicação dos estatutos ............................................. 39

43. Emissão de decretos .................................. 39

44. Atos de conteúdo legislativo. Referendo. Mensagens para as pessoas ........................................ 39

45. Comandante-em-chefe das Forças Armadas da Nação .......................................... 40

46. Nomeação e demissão dos funcionários públicos. Condecorações estabelecidas............ 40

47. Perdão e da anistia ................................ 40

48. Estado de sítio ............................................ 41

O capítulo III

Obrigações especiais do Presidente da República

Artigo 49. Responsabilidade do Presidente da República ......................................... 42

50. Suposição de competência .................... 42

SECÇÃO III

Parlamento

Capítulo I

Eleição e composição do Parlamento

Artigo 51. Eleição dos membros do parlamento. O direito de voto ................................ ......... 43

52. Livre expressão da vontade popular ....... 43

53. Legislatura .................................. 43

54. Sistema eleitoral; distritos eleitorais, membros do Parlamento eleitos em geral............. 44

Capítulo II

Perda de direitos e incompatibilidades

Artigo 55. Qualificações ............................................. 44

56. Elegibilidade ................................................. 44

57. Atos incompatíveis com os deveres dos membros do parlamento............................................. 46

58. Controle judicial das eleições parlamentares ............................................. 47

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Capítulo três

Deveres e direitos dos Deputados

Artigo 59. Juramento ................................................. .......... 48

60. Liberdade de opinião e direito de voto; renúncia do ofício parlamentar ................................. 48

61. Não acusação para opinião ou voto .......................................... 48

62. A imunidade parlamentar .......................... 49

63. Remuneração, isenções ausência, ...... 49

O capítulo IV

Organização e funcionamento do Parlamento

Artigo 64. Sessão ordinária ......................................... 50

65. Regulamento e Presidência do Parlamento ............................................ 50

66. Publicidade das sessões ............................ 51

67. Quórum e maiorias ........................... 51

68. Comitê de investigação parlamentar .............................................. 51

69. Relatórios dirigidos ao Parlamento .......................................... 52

70. Plenário e Seções: trabalho legislativo, controle parlamentar .................... 52

71. Seção de férias ....................................... 52

72. Competência do Plenário e das Seções ........................................... 53

O capítulo V

A função legislativa do Parlamento

Artigo 73. O direito de introduzir contas ................... 54

74. Procedimento para a introdução de uma conta para debate .................................. 54

75. Contas, resultando em sobrecarregar o orçamento do Estado ........................................... 55

76. Debate e votação das contas ............... 56

77. Interpretação autêntica dos estatutos ........ 57

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Capítulo seis

Administração Fiscal e Impostos

Artigo 78. Estatutos fiscais ...................................... 58

79. Declaração orçamentária, financeira, balanço geral do Estado ....................... 58

80. Salários, pensões. Moeda ................... 59

SECÇÃO IV

O Governo

Capítulo I

Composição e função do Governo

Artigo 81. O Gabinete .............................................. 60

82. Governo e Primeiro-Ministro ........... 60

83. Ministros e subsecretários .............. 61

Capítulo II

As Relações entre o Parlamento eo Governo

Artigo 84. Moção de confiança ............................... 61

85. Responsabilidade dos Ministros ................................ 62

86. Responsabilidade do Tribunal em julgar de Ministros ........ 62

SECÇÃO V

O Poder Judiciário

Capítulo 1

Magistrados e Funcionários

Artigo 87. A independência do Judiciário .............................. 64

88. Garantias de independência da justiça ............................................ 64

89. Incompatibilidades dos magistrados ............... 65

90. O Conselho Superior da Magistratura ............... 66

91. O Supremo Conselho Disciplinar ...... 67

92. Os funcionários dos escritórios dos tribunais, cartórios, registradores de hipotecas e

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transferências de propriedade, diretores de cartórios de registro de imóveis

............................ ............. 68

Capítulo II

Organização e Competência dos tribunais

Artigo 93. Tribunais ................................................. 69

94. A jurisdição dos tribunais civis e administrativos .............................. 69

95. Supremo Tribunal Administrativo ............. 70

96. Justiça penal ....................................... 70

97. Tribunais do júri ................................... 71

98. Tribunal de Contas ........................................ 71

99. Medidas para julgamentos injustos.... 72

100. Superior tribunal de justica ............................ 72

100Α. Conselho Jurídico do Estado .................. 73

SECÇÃO VI

Administração

Capítulo I

Organização da Administração

Artigo 101. A descentralização administrativa ........... 74

101A. Autoridades independentes .................... 74

102. As agências locais de governo ................. 75

Capítulo II

Estatuto dos agentes administrativos

Artigo 103. Os funcionários públicos ......................................... 76

104. Restrições relativas a funcionários públicos .............................................. 77

Capítulo III

Regime de Aghion Oros (Monte Athos)

Artigo 105. Regime de Aghion Oros ...................... 78

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PARTE IV Disposições Especiais, Finais e Transitórias

SECÇÃO I

Disposições Especiais

Artigo 106. Estado e economia nacional ................ 79

107. Proteção do capital estrangeiro e legislação econômica especial ................. 79

108. Emigrante gregos .................................. 80

109. Testamento, codicilo, doação em benefício do Estado .......................................... 80.

SECÇÃO II

Revisão da Constituição

Artigo 110. Revisão da Constituição ............... 81

SECÇÃO III

Disposições Transitórias

Artigo 111. Disposições anteriores contrárias à Constituição ............................... 81

112. Promulgação do estatuto previsto pela Constituição .............................. 82

113. Promulgação dos Regulamentos............................................. 83

114. Eleição do primeiro Presidente da República; presidente provisório da República ................. 83

115. Disposições transitórias ........................... 84

116. Disposições existentes contrárias ao princípio da igualdade ................. 84

117. Leis transitórias e especial sobre áreas de propriedade, florestas de expropriação, e

residencial......... 85

118. Disposições transitórias relativas aos magistrados ............................................. 85

119. Anulação de certas regiões ................. 86

SECÇÃO IV

Disposição Final

Artigo 120. Entrada em vigor da Constituição. O direito de resistir ................................ 87

ÍNDICE ALFABÉTICO ................................................ 88

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CONSTITUIÇÃO DA GRÉCIA Em nome da Santíssima e consubstancial e indivisível Trindade

PRIMEIRA PARTE Disposições básicas

SECÇÃO I A Forma de Governo Artigo 1 º 1. A forma de governo da Grécia é a de uma república parlamentar. 2. A soberania popular é a base do governo.

3. Todos os poderes derivam do Povo e existem para o Povo e para a Nação e devem ser exercidos,

conforme especificado pela Constituição.

Artigo 2 º

1. Respeito e protecção do valor do ser humano constituem as primárias obrigações do Estado.

2. Grécia, aderindo às regras geralmente reconhecidas de direito internacional, busca

o fortalecimento da paz e da justiça, e a promoção de relações amistosas entre povos e Estados.

SECÇÃO II Relações da Igreja e do Estado

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Artigo 3 º

1. A religião predominante na Grécia é a da Igreja Ortodoxa Oriental de Cristo. A Igreja Ortodoxa da

Grécia, reconhecendo nosso Senhor Jesus Cristo como seu lider, é insepararavelmente unida na

doutrina com a Grande Igreja de Cristo em Constantinopla e com qualquer outra Igreja de Cristo da

mesma doutrina, observando-se sem hesitação, como se faz , os cânones sagrados apostólicos e

sinodais e tradições sagradas. A Igreja Ortodoxa da Grécia é autocéfala e é administrada pelo Santo

Sínodo e pelos Bispos que servem o Sagrado Sínodo Permanente originário do mesmo e

montados conforme especificado pelo Estatuto da Igreja em conformidade com as provisões

do Tomé Patriarcal de 29 de junho de 1850 e da Lei sinodal de 04 de setembro de 1928.

2. O regime eclesiástico existente em certos distritos do Estado não deve ser considerado contrário

às disposições do parágrafo anterior.

3. O texto da Sagrada Escritura deve ser mantido inalterado. Tradução oficial do texto em

qualquer outra forma de linguagem, sem a sanção prévia da Igreja Autocéfala da Grécia e da Grande

Igreja de Cristo em Constantinopla, é proibida.

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SEGUNDA PARTE Direitos individuais e sociais Artigo 4 º

1. Todos os gregos são iguais perante a lei.

1. Homens gregos e mulheres têm iguais direitos e obrigações.

2. Todas as pessoas que possuam as qualificações para a cidadania, conforme especificado por

lei são os cidadãos gregos. Retirada da cidadania grega só será permitida em caso de voluntária

aquisição de outra nacionalidade ou da realização de serviço contrário aos interesses nacionais em

outro país, sob condições e procedimentos especificamente previstos em lei.

3. Somente os cidadãos gregos são elegíveis para o serviço público, salvo disposição em

contrário por leis especiais.

4. Cidadãos gregos contribuem sem distinção aos encargos públicos em proporção ao seu meio.

5. Cada grego capaz de portar armas é obrigado a contribuir para a defesa da Pátria, tal como

previsto por lei.

6. Os títulos de nobreza ou distinção não são nem conferidos e nem reconhecidos em cidadãos

gregos.

** Cláusula interpretativa:

O disposto no parágrafo 6 não faz impede que a lei preveja a realização obrigatória de outros

serviços, dentro ou fora das Forças Armadas (serviço alternativo), por aqueles que têm uma objeção

consciente fundamentada para realizar serviço militar ou, em geral, os deveres militares .

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Artigo 5 º

1. Todas as pessoas devem ter o direito de desenvolver livremente a sua personalidade e de

participarem na vida social, econômica e política do país, na medida em que não infrinjam os direitos

dos outros ou violem a Constituição e os bons costumes.

2. Todas as pessoas que vivem dentro do território grego deverão gozar de proteção integral de sua

vida, honra e liberdade, sem distinção de raça, nacionalidade ou idioma e das crenças religiosas ou

políticas. Exceções serão permitidas apenas em casos previstos no direito internacional. A extradição

de estrangeiros acusados de sua ações como combatentes da liberdade deve ser proibida.

3. A liberdade pessoal é inviolável. Ninguém será processado, preso,encarcerado ou confinado,

exceto quando e como a lei prevê.

** 4. As diferentes medidas administrativas restritivas da livre circulação ou estabelecimento no

país, e da livre entrada e saída de qualquer grego são proibidas. Medidas restritivas de tal

conteúdo só podem ser impostas como penalidade atendente por uma decisão judicial criminal, em

casos excepcionais de emergência e apenas para prevenir a o comprometimento de atos criminais

especificados por lei.

** Dois asteriscos indicam as provisões ou cláusulas interpretativas revisadas em 2001.

**5. Todas as pessoas tem o direito à proteçao de sua saúde e suas identidades genéticas. Assuntos

relativos à proteção de cada pessoa contra intervenções biomédicas devem ser especificadas por lei.

Cláusula interpretativa:

O parágrafo 4 º não impossibilita a saída do país para as pessoas que estão sendo processadas em

esfera criminal por ato do promotor público ou pela imposição de medidas necessárias para a

protecção da saúde pública ou da saúde de pessoas doentes , conforme especificado por lei.

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** Artigo 5 A

1. Todas as pessoas têm direito à informação, conforme especificado por lei. Restrições à este

direito podem ser impostas por lei na medida em que elas são absolutamente necessária e

justificadas por razões de segurança nacional, de combate ao crime ou para proteger

direitos e interesses de terceiros.

2. Todas as pessoas têm o direito de participar na sociedade de informação. Facilitação do

acesso à informação por via electrónica, bem como da produção, intercâmbio e difusão dos

mesmos, constitui uma obrigação do Estado, sempre em observância das garantias dos

artigos 9, 9A e 19.

Artigo 6 º

1. Ninguém será detido ou preso sem um mandado judicial fundamentado, que deve ser

apresentado no momento da detenção ou prisão preventiva, excepto quando pego em

flagrante de ato criminal.

2. Uma pessoa que é detida no ato de cometer um crime ou através de um mandado, deve

ser trazida perante ao juiz de instrução competente em até vinte e quatro horas a partir

de sua prisão a qual deve ser feita do lado de fora do forum, dentro do menor tempo

possível para então depois encaminha-lo(a) ao forum. O magistrado deve, num prazo de

três dias a contar do dia em que a pessoa foi levada até ele, ou liberar o detido ou emitir

um mandado de prisão. Mediante solicitação da pessoa trazida diante dele ou em caso

de força maior, confirmada por decisão do conselho judicial competente, este prazo

poderá ser prorrogado por mais dois dias.

3. Em caso de qualquer um destes prazos expirarem antes de quaisquer medidas serem

tomadas, qualquer inspetor ou funcionário público ou militar, responsável pela

detenção do infrator, deverá liberá-lo imediatamente. Caso não o seja feito, os

infratores serão punidos por detenção ilegal e serão obrigados a restaurar quaisquer

danos causados e pagar uma compensação monetária à pessoa lesada por danos morais,

como especificado por lei.

4. **A duração máxima da prisão preventiva deve ser especificada por lei; tal detenção não

poderá exceder o período de um ano, em caso de crimes ou seis meses em casos de

delitos. Em casos inteiramente excepcionais, esses limites máximos podem ser

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prorrogados por até seis ou três meses, respectivamente, por decisão do conselho

judicial competente.

É proibido ultrapassar os limites máximos de prisão preventiva, através de sucessivas

aplicações dessa medida para separar acões de um mesmo caso.

Artigo 7 º

1. Não haverá crime, nem punição à ser infligida a menos que seja especificado por lei em

vigor antes da perpetração do ato, definindo os elementos constitutivos do ato. Em nenhum

caso poderá a pena mais severa do que o especificado no momento da perpetração do ato à

ser infligido.

2. Tortura, qualquer maus tratos corporais, perturbação de saúde ou o uso de violência

psicológica, bem como qualquer outra ofensa à dignidade humana são proibidos e punidos

na forma da lei.

** 3. O confisco geral de bens é proibido. A pena de morte não será imposta, salvo nos casos

previstos em lei para crimes cometidos em tempos de guerra.

4. As condições em que o Estado, seguindo uma decisão judicial, deverá indenizar pessoas

injustiçadas ou condenadas ilegalmente, detidas aguardando julgamento, ou de outra forma

privadas de sua liberdade pessoal deve ser prevista em lei.

Artigo 8 º

Nenhuma pessoa pode ser privada do juiz que lhe é atribuído por lei contra a sua vontade.

Comitês judiciais ou tribunais extraordinários, sob quaiquer nomes que sejam, não devem

ser constituídos.

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Artigo 9 º

1. A casa de cada pessoa é um santuário. A vida familiar e privada de cada individuo é

inviolável. Nenhuma revista deve ser feita, exceto quando e conforme especificado por lei e

sempre na presença de representantes do poder judicial.

2. Violadores do disposto no número anterior devem ser punidos por violar a paz familiar e

por abuso de poder, e será responsável por danos totais para prejudicado, como

especificado por lei.

** Artigo 9A

Todas as pessoas têm o direito de serem protegidas contra a coleta, processamento e

utilização, especialmente por meio eletrônico, dos seus dados pessoais, conforme

especificado por lei. A protecção dos dados pessoais é assegurada por uma entidade

independente, que é constituída e opera como especificado por lei.

Artigo 10 º

1. Cada pessoa, agindo por conta própria ou em conjunto com outros, terá o direito,

observando-se as leis do Estado, de pedir, por escrito às autoridades públicas, as quais serão

obrigadas a tomarem medidas imediatas em conformidade com as disposições em vigor, e à

dar a resposta escrita e fundamentada ao requerente nos termos da lei.

2. O acusação da pessoa que apresentou uma petição por fatos puníveis nela contidos só

será permitida após a notificação da decisão final da autoridade a quem a petição tenha sido

dirigida e após autorização da referida autoridade tenha sido obtida.

** 3. O serviço competente ou autoridade é obrigada a responder aos pedidos de

fornecimento de informações de documentos, especialmente, certificados, documentos de

apoio e atestados, dentro de um determinado prazo não superior a 60 dias, conforme

previsto por lei. No caso de esse prazo expirar sem ação ou em caso de recusa ilegal, além

de outras sanções e consequências na lei, a compensação monetária especial também é

paga ao requerente, conforme especificado por lei.

Artigo 11 º

1. Os gregos têm o direito de realizarem assembléias pacificamente e sem armas.

2. A polícia pode estar presente apenas em assembléias publicas ao ar livre. Assembléias ao

ar livre poderão ser proibidas por uma decisão fundamentada das autoridades policiais, em

geral, se uma séria ameaça para a segurança pública é iminente, e em uma área específica,

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se uma perturbação grave da vida econômica e social estiver sob ameaçada, conforme

especificado por lei.

Artigo 12 º**

1. Os gregos têm o direito de formar associações e sindicatos sem fins lucrativos, em

conformidade com a lei, os quais, contudo, nunca poderão se sujeitar ao exercício deste

direito sem autorização prévia.

2. Uma associação não poderá ser dissolvida por violação da lei ou de uma disposição

substancial dos seus estatutos, salvo por decisão judicial.

3. O disposto no parágrafo anterior aplica-se, conforme o caso, às uniões de pessoas que

não constituam uma associação.

4. Cooperativas agrícolas e urbanas de todos os tipos devem ser auto-reguladas de acordo

com as disposições da lei e de seus estatutos, os quais devem estar sob a proteção e

fiscalização do Estado, que é obrigado a fornecer para o seu desenvolvimento.

5. Criação por lei de cooperativas obrigatórias com finalidades de benefício comum ou

interesse público ou exploração comum das zonas agrícolas ou outras fontes produtoras de

riquezas deve ser permitido, desde, porém, que a igualdade de tratamento de todos os

participantes deve ser assegurada.

Artigo 13 º

1. A liberdade de consciência religiosa é inviolável. O gozo dos direitos civis e liberdade não

dependem de crenças religiosas do indivíduo.

2. Todas as religiões conhecidas deve ser livres e os seus ritos de adoração devem ser

realizados sem restrições e sob a proteção da lei. Em qualquer prática de rituais de

adoração, não é permitido ofender a ordem pública ou os bons costumes. O proselitismo é

proibido.

3. Os ministros de todas as religiões conhecidas estarão sujeitos à mesma supervisão por

parte do Estado e com as mesmas obrigações para com ele como os da religião

predominante.

4. Nenhuma pessoa deve ser isento de dispensado de suas obrigações para com o Estado ou

pode se recusar a cumprir as leis por causa de suas convicções religiosas.

5. Nenhum juramento deve ser imposta ou administrado, exceto conforme especificado na

lei e na forma determinada pela lei.

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Artigo 14 º

1. Toda pessoa pode expressar e propagar seus pensamentos oralmente, por escrito e

através da imprensa em conformidade com as leis do Estado.

2. A imprensa é livre. Censura e todas as outras medidas preventivas são proibidas.

3. A apreensão de jornais e outras publicações antes ou depois da circulação é proibida.

A apreensão por ordem do Ministério Público deve ser permitida excepcionalmente após a

circulação e, no caso de:

a) uma ofensa contra o cristão ou qualquer outra religião conhecida,

b) um insulto contra a pessoa da Presidência da República,

c) uma publicação que divulga informações sobre a composição, equipamentos e preparação

das Forças Armadas ou das fortificações do país, ou que visa a derrubada violenta do regime

ou é dirigido contra a integridade territorial do Estado,

d) uma publicação obscena que é óbvia, ofensiva à decência pública, nos casos estipulados

por lei.

4. Em todos os casos mencionados no parágrafo anterior, o Ministério Público deve, no

prazo de 24 horas a partir da apreensão, submeter o caso para o conselho judicial o qual

nas próximas vinte e quatro horas, deve decidir se a apreensão deve ser mantida ou

suspensa; caso contrário, deverá ser suspensa” ipso jure”. Um recurso pode ser apresentado

ao Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Civil e Criminal pelo publicador do jornal ou

matérias impressas apreendidas e pelo Ministério Público.

5 **. Toda pessoa ofendida com uma imprecisa publicação ou transmissão tem o direito de

resposta e a midia da informação tem por obrigação de responder plena e imediata

reparação. Cada pessoa ofendida por uma publicação ou transmissão insultuosos ou

difamatórios tem também o direito de resposta e a midia de informação tem a obrigação

correspondente para publicar ou transmitir de imediato a resposta. A maneira em que o

direito de resposta é exercido e que completa e imediatamente repara é assegurada ou

publicação e transmissão da resposta é feita, deve ser especificada por lei.

6. Depois de pelo menos três condenações no prazo de cinco anos para os crimes definidos

nos termos do parágrafo 3, o tribunal deve ordenar a proibição definitiva ou a suspensão

temporária da publicação do artigo e, em casos graves, pode proibir o condenado de

exercer a profissão de jornalista, como especificado por lei. A proibição ou suspensão de

publicação serão eficazes a partir de quando a data da ordem judicial torna-se irrevogável.

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7 **. Assuntos relacionados com responsabilidade civil e criminal da imprensa e dos demais

meios de informação e para o célere julgamento dos casos relevantes, devem ser

especificados por lei.

8. As condições e qualificações necessárias para o exercício da profissão de jornalista deve

ser especificado por lei.

** 9. O status de propriedade, a situação financeira e os meios de financiamento dos órgãos

de informação devem ser dados a conhecer, como especificado por lei. As medidas e

restrições necessárias para garantir a plena transparência e pluralidade na informação deve

ser especificado por lei. A concentração do controle de mais de um meio de informação do

mesmo tipo ou de tipos diferentes é proibida. Mais especificamente, a concentração de mais

de uma mídia de informação eletrônica do mesmo tipo é proibida, conforme especificado

por lei. A capacidade de proprietário, sócio, acionista majoritário ou diretor de um

empreendimento de midia de informação, é incompatível com a capacidade de proprietário,

sócio, acionista majoritário ou diretor e um empreendimento que se compromete atividades

ligadas à administração pública ou para uma entidade legal do setor público mais ampla

para executar obras ou de fornecimento de bens ou serviços. A proibição da seção anterior

também se extende sobre todos os tipos de intermediários, tais como cônjuges, parentes,

pessoas financeiramente dependentes ou empresas. Os regulamentos específicos, as

sanções, que podem ir até ao ponto de revogação da licença de uma estação de rádio ou

televisão, ao ponto de proibição de celebração ou à anulação do respectivo contrato, bem

como os meios de controle e as garantias para a prevenção de violações das seções

anteriores, serão determinados por lei.

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Artigo 15 º

1. As disposições de protecção para a imprensa no artigo anterior não se aplicam aos filmes,

gravações de som, rádio, televisão ou qualquer outro meio similar para a transmissão de voz

ou imagens.

2 **. Rádio e televisão devem estar sob o controle direto do Estado. O controle e a

imposição de sanções administrativas são de competência exclusiva do Conselho de Rádio e

Televisão Nacional, que é uma autoridade independente, conforme previsto por lei. O

controle direto do Estado, que também pode assumir a uma posição de prévia permissão,

deve visar os objetivos e em termos iguais de transmissão de informações e relatórios de

notícias, bem como de obras de literatura e arte, a garantir o nível de qualidade de

programas obrigatórios pela missão social do rádio e da televisão e pelo desenvolvimento

cultural do País, bem como no que diz respeito à valorização do ser humano e à proteção da

infância e da juventude.

Questões relacionadas à transmissão obrigatória e gratuita dos trabalhos do Parlamento e

de suas Comissões, bem como das mensagens de campanha eleitoral dos partidos políticos

por rádio e televisão, devem ser especificados por lei.

Artigo 16 º

1 . A arte e a ciência , a pesquisa e o ensino devem ser livres e seu desenvolvimento e

promoção devem ser uma obrigação do Estado . A liberdade acadêmica e liberdade de

ensino não dispensa ninguém de seu dever de fidelidade à Constituição.

2 . A educação constitui uma missão fundamental para o Estado e tem como objetivo a

formação moral , intelectual , profissional e física dos gregos , o desenvolvimento da

consciência nacional e religiosa e na sua formação como cidadãos livres e responsáveis .

3. O número de anos de escolaridade obrigatória deve ser nada menos do que nove.

4 . Todos os gregos têm direito à educação gratuita em todos os níveis em instituições de

ensino do Estado. O Estado deve prestar assistência financeira para aqueles que se

distinguem , bem como para os alunos que necessitam de assistência especial ou

proproteção , de acordo com suas habilidades.

5. Educação de nível universitário deve ser fornecida exclusivamente por instituições que

são totalmente auto-governadas através de pessoas de direito público . Essas instituições

devem funcionar sob a supervisão do Estado, ter direito à sua assistência financeira e

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devem operar com base estatutária aprovada pelo Estatuto Social . Fusão ou cisão de

instituições de nível universitário podem ser realizadas sem prejuízo das disposições em

contrário , como uma lei disporá .

Uma lei especial deve definir todos os assuntos pertinentes à associações de estudantes e

seus participantes.

6. Professores de instituições de nível universitário devem ser funcionários públicos . Os

docentes restantes também desempenham uma função pública, sob as condições

especificadas por lei. Os estatutos das respectivas instituições devem definir questões

relativas ao status de todos acima citados.

Professores de instituições de ensino universitário não devem ser dispensados antes do

término legal de seu contrato de tempo de serviço , exceto em casos substanciais das

condições materiais previstas no artigo 88 n º 4 e na sequência de uma decisão por um

conselho constituído em sua maioria dos mais altos funcionários judiciais , conforme

especificado por lei.

A idade de aposentadoria de professores de instituições universitárias de nível superior deve

ser determinada por lei , até que essa lei é sansionada , os professores em serviço ativo

devem se aposentar ipso jure , no final do ano letivo em que tenham atingido a idade de

sessenta e sete anos.

7 . Educação profissional or qualquer outra forma especial de educação devem ser

fornecidas pelo Estado , através das escolas de nível superior e por um período de tempo

não superior a três anos, conforme especificamente previsto por lei , que também define os

direitos profissionais de egressos dessas escolas.

8 . As condições e os prazos para a concessão de uma licença para o estabelecimento e

funcionamento de escolas que não pertencem ao Estado , a supervisão de tal e o status

profissional do corpo docente nele devem ser especificados por lei.

O estabelecimento de instituições de nível universitário por particulares é proibida.

9. Atletismo estará sob a protecção e a supervisão suprema do Estado.

O Estado deve fazer concessões para controlar todos os tipos de associações atléticas, como

especificado por lei. O uso de subsídios, de acordo com o propósito das associações que os

recebem devem também ser especificado por lei.

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Artigo 17 º

1. Patrimônio imobiliário está sob a proteção do Estado, os direitos decorrentes de lá, no

entanto, não podem ser exercidos contrariamente ao interesse público.

2 **. Ninguém será privado de sua propriedade, exceto para benefício público, que deve ser

devidamente comprovada, quando e conforme especificado por lei e seguindo sempre a

reparação integral correspondente ao valor do imóvel expropriado no momento da

audiência em tribunal na determinação provisória da compensação . Nos casos em que um

pedido para a determinação final da compensação é feita, o valor no momento da audiência

do pedido será considerado.

Se a audiência para a determinação final da compensação ocorre depois de um ano a contar

da audiência para a determinação provisória e, em seguida, para a determinação da

remuneração o valor no momento da audiência para a determinação final será tomada em

conta. Na decisão que declara uma expropriação, a justificação específica deve ser feita

sobre a possibilidade de cobrir as despesas de compensação. Uma vez que o consenso dos

beneficiários teve efeito, a compensação também pode ser paga em espécie, especialmente

sob a forma de concessão de direitos de propriedade sobre outra propriedade ou de

concessão de direitos sobre outro imóvel.

3. Qualquer alteração no valor da propriedade expropriada que ocorre após a publicação do

ato de expropriação e que resulta exclusivamente de lá não deve ser levada em conta.

4 **. A remuneração é determinada pelos tribunais competentes. Tal compensação também

pode ser determinada provisoriamente pelo tribunal depois de ouvir ou convocando o

beneficiário, que pode ser obrigado, a critério do tribunal, a prestação de garantia

proporcional a fim de recolher a compensação, conforme previsto pela lei. Não obstante no

artigo 94, a lei pode prever a criação de uma jurisdição uniforme, para todos os litígios e

assuntos referentes à desapropriação, bem como para a realização de ensaios relevantes

como uma questão de prioridade. Da mesma maneira pela qual os ensaios existentes são

continuados, eles podem também ser regulados pela mesma lei.

Antes do pagamento da indemnização definitiva ou provisória, todos os direitos do

proprietário permanecerão intactos e ocupação do imóvel não deve ser permitida.

Para que as obras de importância geral para a economia do país a serem realizadas, é

possível que, por decisão especial do tribunal que é competente para a determinação final

ou provisória da remuneração, a execução de obras, mesmo antes para a determinação e

pagamento da compensação, é permitido, desde que uma parte razoável da indenização

seja paga e que a garantia total seja fornecida em favor do beneficiário da indenização,

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conforme previsto por lei. O segundo período da primeira seção aplica-se,

consequentemente, também nestes casos.

Uma indenização no montante determinado pelo tribunal deve em todos os casos ser paga

no prazo de um ano e meio, ao mais tardar a partir da data de publicação da decisão sobre a

determinação provisória da indemnização a ser paga, e em caso de um pedido direto para a

determinação final da compensação, a partir da data de publicação da decisão judicial, caso

contrário, a expropriação será revogada ipso jure.

A compensação, como tal, está isenta de quaisquer impostos, deduções ou taxas.

5. Os casos em que a compensação compulsória deverá ser paga aos beneficiários para a

renda perdida de imóveis desapropriados até o momento do pagamento da indemnização

devem ser especificados por lei.

6. No caso de execução de obras que atendem ao interesse público ou ser de uma

importância geral para a economia do país, a lei poderá permitir que a desapropriação seja

favor do Estado de zonas mais amplas para além das áreas necessárias para a execução das

obras. A referida lei deve especificar as condições e os termos de tal expropriação, bem

como as questões relativas à disposição para fins de utilidade pública ou público em geral,

de áreas desapropriadas em excesso daqueles exigidos.

7. A escavação de túneis subterrâneos na profundidade apropriada, sem compensação,

pode ser permitida por lei para a execução de obras de utilidade pública evidente para o

Estado, as pessoas jurídicas de direito público, agências governamentais locais, agências de

serviços públicos e empresas públicas, com a condição de que a exploração normal das

propriedades citadas acima não deve ser prejudicada.

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Artigo 18 º

1. A propriedade e eliminação de minas, pedreiras, cavernas, sítios arqueológicos e tesouros,

minerais, execução e as águas subterrâneas e os recursos subterrâneos, em geral, serão regulados

por leis especiais.

2. A propriedade, exploração e administração de lagoas e grandes lagos, bem como a alienação geral

das áreas resultantes da drenagem de tal, deve ser regulamentada por lei.

3. Requisições de propriedade para as necessidades das Forças Armadas em caso de guerra ou de

mobilização, ou com a finalidade de enfrentar uma situação de emergência social imediato que pode

colocar em risco a ordem pública ou a saúde, será regulado por leis especiais.

4. A redistribuição de áreas agrícolas com o propósito de explorar a terra de forma mais lucrativa,

bem como a adoção de medidas para prevenir parcelamento excessivo ou para facilitar a

reestruturação de pequenas explorações agrícolas parcelares, será permitido, de acordo com o

procedimento previsto por lei especial.

5. Além dos casos previstos nos números anteriores, a lei pode estabelecer outras privações

necessárias do uso livre e gozo da propriedade, devido a circunstâncias especiais. A lei determina

que o devedor e o procedimento de pagamento para a pessoa que tem direito a compensação pela

utilização ou usofruto, que deve ser compatível com as condições presentes em cada ocasião.

Medidas impostas nos termos do presente parágrafo, serão levantadas assim que as razões especiais

que exigidas das mesmas deixarem de existir.

Em caso de prorrogação indevida das medidas, o Supremo Tribunal Administrativo decidirá sobre a

sua revogação, por categoria de casos, mediante o recurso por qualquer pessoa que tenha um

interesse legítimo.

1. A lei pode regular a alienação de terras abandonadas para o efeito de valorização para o benefício

da economia nacional e da reabilitação dos agricultores pobres. A mesma lei disporá sobre as

questões de compensação parcial ou total dos proprietários, no caso de sua reaparição dentro de

um prazo razoável.

2. Propriedade conjunta obrigatória de propriedades vizinhas em áreas urbanas podem ser

introduzidas por lei, se a reconstrução independente sobre os referidos imóveis ou alguns deles não

se adequa às as normas de construção aplicáveis ou potenciais na área.

3. Terras pertencentes aos mosteiros patriarcais de Aghia Anastasia Pharmacolytria em Calcídica, de

Vlatadhes em Thessaloniki e Ioannis os Theologos Evangelista em Patmos, com a exceção das

dependências do mesmo, não pode ser objecto de expropriação. Da mesma forma a propriedade na

Grécia dos Patriarcados de Alexandria, Antioquia e Jerusalém, e do Santo Mosteiro do Monte Sinai

não podem ser objectos de expropriação.

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Artigo 19 º

1 . Sigilo das letras e todas as outras formas de correspondência livre ou comunicação deve ser

absolutamente inviolável . As garantias em que a autoridade judicial não estarão vinculadas a este

segredo por razões de segurança nacional ou para fins de investigação de crimes particularmente

graves, deve ser especificado por lei.

2 ** . Assuntos relacionados com a constituição, o funcionamento e as funções da autoridade inde ¬

pendente garantindo o sigilo do Parágráfico 1 devem ser especificados por lei.

** 3 . O uso de provas obtidas em violação do presente artigo e dos artigos 9 e 9A é proibido.

Artigo 20 º

1 . Toda pessoa terá o direito de receber a proteção legal pelos tribunais e pode apelar perante eles

os seus pontos de vista sobre os seus direitos ou interesses , conforme especificado por lei.

2 . O direito de uma pessoa à uma audiência prévia também se aplica em qualquer ação

administrativa ou medida adotada em detrimento dos seus direitos ou interesses .

Artigo 21 º

1 . A família , sendo a pedra angular da preservação e do progresso da Nação , bem como o

casamento , a maternidade e a infância , ficará sob a proteção do Estado .

2 . Famílias com muitas crianças , veteranos de guerra em tempo de paz e com deficiência, vítimas

da guerra , viúvas e órfãos, bem como pessoas que sofrem de física incurável ou doenças mentais

têm direito a cuidados especiais do Estado .

3. O Estado deve cuidar da saúde dos cidadãos e adotará medidas especiais para a proteção da

juventude, velhice, invalidez e para o alívio dos necessitados .

4 . A aquisição de uma casa pelos sem casa ou aqueles morando inadequadamente deve constituir

objeto de cuidado especial para o Estado .

5 ** . Planejamento e implementação de uma política demográfica , bem como tomar todas as

medidas necessárias , é uma obrigação do Estado .

** 6. As pessoas com deficiência têm o direito de se beneficiar de medidas destinadas a assegurar a

sua autonomia, integração e participação na vida social, económica, profissional e política do País.

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Artigo 22 º**

1. O trabalho constitui um direito e deve gozar da protecção do Estado, que deve zelar pela criação

de condições de trabalho para todos os cidadãos os quais devem prosseguir com o avanço moral e

material da população trabalhadora rural e urbana.

Todos os trabalhadores, independentemente do sexo ou outras distinções, terá direito a salário igual

para trabalho de igual valor.

2. Condições gerais de trabalho serão determinadas por lei, complementadas por acordos coletivos

de trabalho celebrados por meio de negociações livres e, em caso de falha de tal, por normas

estabelecidas pela arbitragem.

3. As questões relacionadas com a celebração de acordos coletivos de trabalho por funcionários

públicos e os empregados de agências governamentais locais ou de outras pessoas de direito

público, devem ser especificadas por lei.

4. Qualquer forma de trabalho compulsório é proibida.

Leis especiais devem determinar a requisição de serviços pessoais em caso de guerra ou de

mobilização ou para enfrentar as necessidades de defesa do país ou emergências sociais urgentes

resultantes de catástrofes ou que sejam suscetíveis de pôr em perigo a saúde pública, bem como a

contribuição do trabalho pessoal de agências governamentais locais para satisfazer as necessidades

locais.

5. O Estado deve cuidar da segurança social dos trabalhadores, conforme especificado por lei.

Cláusula interpretativa:

As condições gerais de trabalho incluem a definição da forma de cobrança e agente obrigados a

recolher e devolver aos sindicatos cotas especificadas em seus respectivos estatutos.

Artigo 23 º**

1. O Estado deve adoptar medidas de salvaguarda, devido a liberdade de sindicalização e do

exercício irrestrito dos direitos conexos contra qualquer violação nela, dentro dos limites da lei.

2. Greve constitui um direito a ser exercido pelos sindicatos legalmente estabelecidos, a fim de

proteger e promover os interesses financeiros e de relação de trabalho dos trabalhadores.

Greves de qualquer natureza estão proibidas no caso de funcionários judiciais e aqueles servindo no

corpo de segurança. O direito de greve deve ser sujeito às limitações específicas da lei que

regulamenta esse direito, no caso de servidores públicos e funcionários de governo, agências locais e

das pessoas colectivas de direito público, bem como, no caso dos empregados de todos os tipos de

empresas de caráter público ou de utilidade pública, a operação de que é de vital importância no

atendimento das necessidades básicas da sociedade como um todo. Estas limitações não podem ser

levadas ao ponto de abolir o direito à greve ou dificultar o seu exercício legal.

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Artigo 24 º

** 1. A protecção do ambiente cultural e natural constitui um dever do Estado e um direito de cada

pessoa. O Estado é obrigado a adotar medidas especiais preventivas ou repressivas para a

preservação do meio ambiente no contexto do princípio do desenvolvimento sustentável. Questões

relativas à protecção das florestas e extensões florestais em geral devem ser regulamentadas por lei

. A compilação de um cadastro florestal constitui uma obrigação do Estado . Alteração do uso das

florestas e extensões de floresta é proibida, exceto onde o desenvolvimento agrícola ou outros usos

impostos para o interesse público prevalecer em benefício da economia nacional.

2 ** . O plano mestre do país, e as áreas de arranjo , o desenvolvimento , a urbanização e a

expansão das cidades e áreas residenciais em geral, devem estar sob a autoridade de regulação e

controle do Estado , com o objetivo de servir à funcionalidade, ao desenvolvimento de

assentamentos e de garantir as melhores condições possíveis de vida .

As opções e considerações técnicas relevantes são realizadas de acordo com as regras da ciência . A

compilação de um cadastro nacional constituem uma obrigação do Estado .

1 . Para efeitos de designação de uma área como residencial e de ativar sua urbanização , as

propriedades nela incluídas devem participar, sem direito a compensação dos respectivos órgãos ,

na alienação do terreno necessário para a construção de estradas , praças e áreas de utilidade

pública, e contribuir para as despesas de execução das obras públicas urbanas básicas , como

especificado por lei.

2 . A lei pode prever a participação dos proprietários de uma área designada como residencial no

desenvolvimento geral e alojamento daquela área, baseado em um plano aprovado de uso e

ocupação do solo , em troca de bens imóveis ou apartamentos de igual valor nas partes de tais áreas

que devem finalmente ser designadas como adequadas para a construção ou em edifícios da mesma

área .

3. O disposto nos parágrafos anteriores deve também ser aplicado na reabilitação das áreas

residenciais existentes . Espaços livres restantes após a reabilitação deverão ser alocados para a

criação de áreas comunitárias ou serem vendidos para cobrir as despesas para a reabilitação ,

conforme previsto por lei.

4 . Monumentos, áreas históricas e elementos ficarão sob a proteção do Estado . A lei disporá sobre

as medidas restritivas da propriedade privada consideradas necessárias para proteção da mesma ,

bem como para a forma e o tipo de compensação a pagar aos proprietários .

** Cláusula interpretativa:

Por floresta ou ecossistema florestal é considerado a diversidade orgânico de plantas silvestres com

tronco lenhoso da área necessária de terra que, juntamente com a flora e a fauna co-existentes não

constituem, por meio de sua interdependência mútua e interação, a biocenose particular (biocenose

florestal) e um ambiente natural particular (derivados da floresta). A extensão da floresta existe

quando a vegetação lenhosa selvagem, alta ou arbusta, é escassa.

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Artigo 25 º

** 1. Os direitos do ser humano como indivíduo e como membro da sociedade e do princípio do

estado da regra de bem-estar da lei são garantidos pelo Estado. Todos os agentes do Estado serão

obrigados a garantir o exercício livre e eficaz. Esses direitos também são aplicáveis às relações entre

os indivíduos para que eles sejam adequados. Restrições de qualquer espécie que, de acordo com a

Constituição, podem ser impostas a esses direitos, devem ser fornecidas diretamente pela

Constituição ou por lei, deve existir uma reserva em favor deste último, e devem respeitar o

princípio da proporcionalidade.

1. O reconhecimento e a proteção dos direitos fundamentais e inalienáveis do homem pelo Estado

visa a conquista do progresso social na liberdade e na justiça.

2. Não é permitido o exercício abusivo de direitos.

3. O Estado tem o direito de reclamar de todos os cidadãos à cumprir o dever de solidariedade social

e nacional.

TERCEIRA PARTE

Organização e Funções do Estado

SEÇÃO I Estrutura do Estado

Artigo 26 º

1. Os poderes legislativos serão exercidos pelo Parlamento e pelo Presidente da República.

2. Os poderes executivos devem ser exercidos pelo Presidente da República e pelo Governo.

3. Os poderes judiciários devem ser exercidos por tribunais de justiça, as decisões que devem ser

executadas em nome do povo grego.

Artigo 27 º

1. Nenhuma mudança nos limites do pais pode ser feita sem uma lei aprovada por maioria absoluta

do número total de Membros do Parlamento.

2. Forças militares estrangeiras não são aceitáveis em território grego, nem podem permanecer ou

atravessá-lo, exceto quando previsto em lei aprovada por maioria absoluta do número total de

membros do Parlamento.

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Artigo 28 º

1. As regras geralmente reconhecidas do direito internacional, bem como as convenções

internacionais, como das vezes que estas são ratificadas por lei e tornar-se operacionis de acordo

com as respectivas condições, devem ser uma parte integrante do direito grego doméstico e

prevalecem sobre qualquer disposição em contrário da lei . As regras de direito internacional e das

convenções internacionais são aplicáveis aos estrangeiros apenas sob a condição de reciprocidade.

2. Autoridades previstas pela Constituição podem, por tratado ou acordo serão investidas nos órgãos

de organizações internacionais, quando isso serve à um interesse nacional importante e promove a

cooperação com outros Estados. Será necessário votar a lei de ratificação do tratado ou acordo de

uma maioria de três quintos do número total de membros do Parlamento.

3. A Grécia deve proceder livremente por lei aprovada por maioria absoluta do número total de

membros do Parlamento a limitar o exercício da soberania nacional, na medida em que esta é ditada

pelo interesse nacional importante, não infringe os direitos do homem e os fundamentos da governo

democrático e é efetuada com base nos princípios da igualdade e sob a condição de reciprocidade.

** Cláusula interpretativa:

Artigo 28 constitui o fundamento para a participação do país no processo de integração europeia.

Artigo 29 º

1 . Cidadãos gregos que possuem o direito de votar, podem livremente encontrar e aderir à partidos

políticos , da organização e da atividade da qual devem servir o livre funcionamento do governo

democrático.

Os cidadãos que ainda não adquiriram o direito de voto poderão participar nas seções juvenis dos

partidos .

2 ** . Os partidos políticos têm direito a receber apoio financeiro por parte do Estado para as suas

despesas eleitorais e de funcionamento , conforme previsto por lei. A lei especificará as garantias de

transparência sobre gastos eleitorais e, em geral , a gestão financeira dos partidos políticos , dos

deputados , candidatos parlamentares e candidatos para todos os níveis de governo local. A lei deve

impor o limite máximo de despesas eleitorais , pode proibir certas formas de promoção pré-eleitoral

, devendo especificar as condições em que violação das disposições pertinentes constitui motivo

para a perda do mandato parlamentar por iniciativa do corpo especial da seção seguinte . A

auditoria das despesas eleitorais de partidos políticos e candidatos parlamentares é realizada por

um corpo especial, que é constituído também com a participação dos magistrados superiores,

conforme especificado por lei. A lei também pode estender esses regulamentos para candidatos a

outros cargos mediante eleição .

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** 3 . Manifestações de qualquer natureza em favor ou contra um partido político, por magistrados

e por aqueles que servem nas forças armadas e do corpo de segurança , são absolutamente

proibidas. No exercício das suas funções , as manifestações de qualquer natureza em favor ou contra

um partido político por serviços públicos, funcionários de agências governamentais locais , de

pessoas de direito público, de empresas públicas, de empresas de agências governamentais locais

ou das empresas cuja gestão está diretamente ou indiretamente designada pelo Estado , por ato

administrativo ou em virtude de sua qualidade de acionista , são absolutamente proibidas.

PARTE II O Presidente da República

CAPÍTULO UM Eleição do Presidente

Artigo 30 º

1 . O Presidente da República, regula a função das instituições da República . Ele será eleito pelo

Parlamento para um mandato de cinco anos, conforme previsto nos artigos 32 e 33 .

2 . O cargo de Presidente é incompatível com qualquer outro cargo , emprego ou função .

3 . O mandato presidencial se inicia mediante a tomada de posse do Presidente.

4. Em caso de guerra , o mandato presidencial será prorrogado até o término da guerra.

5 . Re- eleição de uma mesma pessoa como presidente é permitida apenas uma vez.

Artigo 31 º

O Presidente da República pode ser eleito uma pessoa que é um cidadão grego por pelo menos cinco

anos , é de origem grega do pai ou da linha da mãe , tenha atingido a idade de quarenta anos e tem

capacidade para votar.

Artigo 32 º

* 1 . O Presidente da República é eleito pelo Parlamento através de votação nominal de uma sessão

especial convocada para este fim pelo Presidente da sessão , pelo menos, um mês antes do término

do mandato Presidente , conforme especificado no Regulamento .

Em caso de incapacidade permanente do Presidente da República para exercer as suas funções ,

conforme previsto no parágrafo 2 º do artigo 34, bem como no caso de sua renúncia, morte ou

perda de mandato de acordo com as disposições da Constituição , a sessão do Parlamento , a fim de

eleger um novo presidente é chamada dentro de dez dias , ao mais tardar a partir do término

prematuro do mandato do cargo pelo presidente anterior.

* Um asterisco indica as disposições ou cláusulas interpreratives revista em 1986.

2 . Em todos os casos , a eleição de um presidente deve ser feita para um mandato completo .

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3 . A pessoa que recebe a maioria de dois terços do número total de deputados deve ser eleito

presidente da República.

Se tal maioria não for alcançada, a votação será repetida depois de cinco dias.

Se o segundo turno não conseguem produzir a maioria dos votos, a votação deve mais uma vez ser

repetida depois de cinco dias, a pessoa que recebe a maioria de três quintos do total de deputados

deve ser eleito presidente da República.

* 4 . Se na terceira votação, não ser consegguido produzir a referida maioria qualificada , o

Parlamento será dissolvido dentro de dez dias da votação , e as eleições para um novo Parlamento

será chamado .

Assim que o Parlamento assim eleito já se constituiu como um corpo, o procedimento será através

do voto nominal para eleger o presidente da República por uma maioria de três quintos do total de

deputados .

Caso a maioria disse não ser atingida, o voto deve ser repetido dentro de cinco dias e a pessoa que

recebe a maioria absoluta dos votos do número total de deputados deve ser eleito presidente da

República. Caso essa maioria também não ser atingida, o voto deve ser repetido mais uma vez e

depois de cinco dias entre as duas pessoas com o maior número de votos , bem como a pessoa que

recebe a maioria relativa será considerado eleito Presidente da República.

5. Se o Parlamento estiver ausente , uma sessão especial será convocado para eleger o Presidente

da República , conforme previsto no parágrafo 4 .

Se o Parlamento foi dissolvido de forma alguma , a eleição do Presidente da República deve ser

adiada até que o novo Parlamento deverá ter -se constituído como um corpo e dentro de 20 dias ,

ao mais tardar, mesmo conforme especificado nos parágrafos 3 e 4 e em cumprimento do disposto

no parágrafo 1 do artigo 34.

6. Caso o procedimento estabelecido nos termos dos números anteriores para a eleição de um novo

Presidente não pode ser concluído a tempo , o então Presidente da República deve continuar a

desempenhar as suas funções , mesmo depois de seu mandato expirado, até que um novo

presidente da República é eleito .

Cláusula interpretativa :

Um Presidente da República que renunciou antes do término de seu mandato não pode ser um

candidato nas eleições resultantes de sua demissão.

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Artigo 33 º

1 . O presidente eleito assumirá o exercício das suas funções no dia seguinte ao do término do

mandato do Presidente cessante ou, em outros casos, no dia seguinte ao da sua eleição .

2 . Antes de assumir o exercício das suas funções , o Presidente da República fará o seguinte

juramento perante o Parlamento :

« Juro em nome da Santíssima Trindade consubstancial e indivisível de seguro de zelar pela

Constituição e pelas leis , para cuidar da fiel observância das mesmas, para defender a

independência nacional e a integridade territorial do país, para proteger os direitos e liberdades dos

gregos e de servir o interesse geral e ao progresso do povo grego » .

3. A lei disporá da lista civil do Presidente da República e ao funcionamento dos serviços necessários

para o desempenho das suas funções.

Artigo 34 º

1 . Se o Presidente da República estiver ausente no estrangeiro há mais de dez dias, ou ser morto ou

renunciar ou ser afastado do cargo ou ser incapaz de qualquer forma para o exercício de suas

funções , ele deverá ser substituído temporariamente pelo presidente do Parlamento ; ou , se não

houver o Parlamento, pelo Presidente do Parlamento anterior e , se este recusar ou não existir, pelo

Conselho de Ministros coletivamente.

Durante o prazo de substituição do Presidente , as disposições relativas à dissolução do Parlamento ,

exceto no caso previsto no artigo 32 § 4 º, bem como as disposições relativas à demissão do

gabinete e a recorrerência à um referendo , conforme especificado no artigo 38 º 2 e artigo 44 º n º

2 não é aplicável .

2 . Caso a incapacidade do Presidente da República para exercer as suas funções atinja um período

superior a 30 dias , o Parlamento é obrigatoriamente convocado , mesmo que tenha sido dissolvido ,

a fim de decidir , por maioria de três quintos do total de seus membros, se a situação exige a eleição

de um novo Presidente . Em nenhum caso, no entanto, pode a eleição de um novo Presidente da

República ser adiada por mais de seis meses a contar do início da sua substituição, devido à sua

incapacidade.

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CAPÍTULO II Poderes e Responsabilidades dos Atos do Presidente

Artigo 35 º

* 1. Nehum ato do Presidente da República será válido nem ser executado, a menos que tenha sido

assinado pelo ministro competente, que, pela sua assinatura só será proferida responsável ao

menos que tenha sido publicado no Diário do Governo.

Se o Conselho de Ministros for dispensado de suas funções, conforme previsto pelo artigo 38 º n º 1,

e o primeiro-ministro não assinar o decreto relativo, este deve ser assinado pelo Presidente da

República sozinho.

* 2. Por exceção, os seguintes atos não deve exigir assinatura:

a) A nomeação do primeiro-ministro,

b) A atribuição de um mandato experimental em conformidade com o artigo 37, parágrafos 2, 3 e 4,

c) A dissolução do Parlamento, de acordo com os artigos 32 § 4 º, e 41, parágrafo 1, se o primeiro-

ministro falha em contra-assinar, e de acordo com o artigo 53 parágrafo 1 se o gabinete não assinar,

d) O retorno ao Parlamento de um projeto de lei votado ou proposta de lei, de acordo com o artigo

42 parágrafo 1,

e) As nomeações do pessoal para os serviços administrativos da Presidência da República.

* 3. O decreto de anunciar um referendo sobre um projeto de lei, conforme previsto no artigo 44

parágrafo 2, deve ser assinado pelo Presidente do Parlamento.

Artigo 36 º

1. O Presidente da República, cumprindo absolutamente com as disposições do artigo 35 parágrafo

1, deve representar o Estado internacionalmente, declarar guerra, concluir tratados de paz, aliança,

cooperação econômica e participação em organizações internacionais ou sindicatos e ele deve

anunciá-los para Parlamento com os esclarecimentos necessários, quando sempre o interesse e a

segurança do Estado, assim, permitir.

2. Convenções sobre o comércio, tributação, cooperação econômica e participação em organizações

internacionais ou sindicatos e todos os outros que contêm concessões para as quais, de acordo com

outras disposições da presente Constituição, nenhuma provisão pode ser feita sem um estatuto ou

que possam onerar os gregos individualmente, não deve ser operativas sem a ratificação por um

estatuto votado pelo Parlamento.

3. Artigos secretos de um tratado não podem, em nenhum caso, inverter os não secretos.

4. A ratificação de tratados internacionais não podem ser objeto de delegação do poder legislativo,

conforme especificado no artigo 43 º n º s 2 e 4.

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Artigo 37 º

1 . O Presidente da República nomeia o Primeiro-Ministro e em sua recomendação deve nomear e

exonerar os demais membros do Conselho de Ministros e sub-secretários

2 . O líder do partido tendo a maioria absoluta dos assentos no Parlamento será nomeado primeiro-

ministro . Se nenhum partido tem a maioria absoluta , o Presidente da República deve dar ao líder

do partido com maioria relativa um mandato exploratório, a fim de verificar a possibilidade de

formar um governo que goze da confiança do Parlamento .

3. Se esta possibilidade não poder ser determinada, o Presidente da República deverá dar o

mandato exploratório para o líder do segundo maior partido no Parlamento, e se tal se revelar a ser

não sucedida , para o líder do terceiro maior partido no Parlamento. Cada mandato exploratório

estará em vigor durante três dias. Se todos os mandatos exploratórios virem a ser bem sucedidos, o

Presidente da República convoca todos os líderes partidários , e se a impossibilidade de formar um

gabinete que goze da confiança do Parlamento for confirmada, ele deverá tentar formar um

gabinete composto por todos os partidos do Parlamento com a finalidade de assegurar eleições

parlamentares. Se isso não funcionar , ele deve confiar ao presidente do Supremo Tribunal

Administrativo ou do Supremo Tribunal Civil e Criminal , ou do Tribunal de Contas da União a função

de formar um gabinete tão amplamente aceito como possível a realização de eleições e dissolução

do Parlamento .

4 . Nos casos em que um mandato para formar um gabinete ou um mandato exploratório é dado de

acordo com os parágrafos acima, se o partido não tem nenhum líder ou porta-voz partidário, ou se o

líder ou porta-voz do partido não foi eleito para o Parlamento , o Presidente da República deve dar o

mandato para uma pessoa proposta pelo grupo parlamentar do partido. A proposta para a

atribuição de um mandato deve ocorrer dentro de três dias ou da comunicação do Presidente da

seção ou da comunicação dos deputados ao Presidente da República sobre o número de cadeiras

possuídas por cada partido no Parlamento; os elementos acima referidos à comunicação devem

ocorrer antes de que qualquer mandato seja atribuído.

* Cláusula interpretativa :

Tanto quanto mandatos exploratórias estão em causa, quando as partes têm o mesmo número de

assentos no Parlamento , o que tem adquirido mais votos nas eleições , precede o outro. Um partido

recém-formado com um grupo parlamentar , conforme previsto no Regulamento do Parlamento,

segue um mais antigo com um número igual de assentos. Em ambos os casos, mandatos

exploratórios não pode ser atribuídos à mais do que quatro partidos

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Artigo 38 º

* 1 . O Presidente da República deve eximir o Gabinete de suas funções se o Gabinete renunciar, ou

se o Parlamento retirar a sua confiança, conforme especificado no artigo 84. Nesses casos, o

disposto nos parágrafos 2, 3 e 4 do artigo 37 são analogamente aplicados.

Se o primeiro-ministro do Gabinete renunciado também é líder ou porta-voz do partido com maioria

absoluta do número total de deputados no Parlamento , em seguida, o disposto no artigo 37 n º 3,

alínea c é analogamente aplicada.

* 2. Se o primeiro-ministro se demitir , falecer ou não ser capaz de desempenhar as suas funções por

motivos de saúde , o presidente da República deve nomear como primeiro-ministrom a pessoa

proposta pelo grupo parlamentar do partido ao qual o primeiro-ministro pertence, desde que isso

não tem a maioria absoluta dos assentos no Parlamento. A proposta é feita dentro de três dias , ao

mais tardar a partir da renúncia ou falecimento do Primeiro-Ministro ou da apuração de sua

inabilidade de desempenhar as suas funções. No caso de nenhum partido político tem a maioria

absoluta dos assentos no Parlamento , parágrafo 4 é analogamente aplicado , seguido da segunda

parte do n º 2 e pelo n º 3 do artigo anterior .

A incapacidade do primeiro-ministro para exercer as suas funções por motivos de saúde é

determinado pelo Parlamento em virtude de uma decisão especial , tomada com a maioria absoluta

do número total de deputados do Parlamento, seguindo uma proposta do grupo parlamentar do

partido ao qual o primeiro-Ministro pertence , desde que isso não tem a maioria absoluta dos

assentos no Parlamento. Em qualquer outro caso, se a proposta for apresentada por , no mínimo,

dois quintos do número total de membros do Parlamento.

Até a nomeação do novo primeiro-ministro , as funções de primeiro-ministro são exercidas pelo

primeiro suplente em ordem , no caso de nenhum Vice-Primeiro-Ministro ser nomeado, pelo

Primeiro –Ministro suplente em ordem .

* Cláusula interpretativa :

O disposto no parágrafo 2 também é aplicado no caso de substituição do Presidente da República ,

conforme previsto no artigo 34.

Artigo 39 º

[Revogado pela Emenda 1986]

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Artigo 40 º

1. O Presidente da República deve convocar o Parlamento para uma sessão ordinária uma vez por

ano, conforme especificado no artigo 64 n º 1 e para uma sessão extraordinária, sempre que julgar

que isso seja razoável, e ele deve anunciar o início e o fim de cada legislatura, em pessoa ou através

do primeiro-ministro.

2. O Presidente da República pode suspender uma sessão parlamentar apenas uma vez, ou

prorrogando ou adiando o seu início.

3. A Suspensão da sessão não pode ser prorrogada para além de um prazo de trinta dias, nem pode

a suspensão ser repetida durante a mesma sessão, sem o consentimento do próprio Parlamento.

Artigo 41 º

1. O Presidente da República pode dissolver o Parlamento quando dois Governos pedirem demissão

ou forem considerados inaptos a governar pelo Parlamento e sua composição não garantir a

estabilidade governamental. As eleições são realizadas pelo governo que goze da confiança do

Parlamento dissolvedor. Em todos os outros casos, o terceiro parágrafo do ponto 3 do artigo 37 é

analogamente aplicada.

2. O Presidente da República deverá dissolver o Parlamento sobre a proposta do Conselho de

Ministros que recebeu um voto de confiança, com o objetivo de renovar o mandato popular, tendo

em vista tratar de uma questão nacional de excepcional importância. A dissolução do novo

Parlamento para o mesmo problema é excluída.

3. O decreto sobre a dissolução do Parlamento, referendado no caso do parágrafo anterior, pelo

Conselho de Ministros, deve conter um anúncio de eleições no prazo de trinta dias, a convocação do

novo Parlamento dentro de mais 30 dias das eleições.

* 4. O Parlamento eleito após a dissolução do anterior, não pode ser dissolvido antes de decorrido o

prazo de um ano a partir da sua sessão de abertura, salvo nos casos previstos no artigo 37 º n º 3 e n

º 1 do presente artigo.

5. A dissolução do Parlamento será obrigatória no caso previsto no artigo 32 parágrafo 4.

* Cláusula interpretativa:

Em todos os casos, sem exceção, o decreto sobre a dissolução do Parlamento deve conter uma

proclamação de eleições a serem realizadas no prazo de trinta dias e a convocação do novo

Parlamento dentro de 30 dias das eleições.

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Artigo 42 º

1. O Presidente da República deverá promulgar e publicar as leis aprovadas pelo Parlamento dentro

de um mês após a votação. O Presidente da República pode, dentro do prazo previsto no parágrafo

anterior, enviar de volta uma lei aprovada pelo Parlamento, declarando suas razões para esse

retorno.

2. A conta enviada ao Parlamento pelo Presidente da República deve ser apresentado ao Plenário e,

se ela é passada novamente por maioria absoluta do número total de membros, seguindo o

procedimento previsto no artigo 76 parágrafo 2, o presidente da República é obrigado a promulgar e

publicá-lo no prazo de dez dias após a segunda votação.

3. [§ 3 º revogado].

Artigo 43 º

1. O Presidente da República deve emitir os decretos necessários para a execução de leis, ele nunca

pode suspender a aplicação de leis nem eximir ninguém de sua execução.

2. A emissão de decretos regulamentares gerais, em virtude da delegação especial concedida por lei

e dentro dos limites de tal delegação, será autorizada, a proposta do ministro competente. A

delegação para fins de emissão de atos normativos por outros órgãos administrativos será permitida

em casos relativos a regulação de matérias ou assuntos mais específicos de interesse local ou de

natureza técnica e detalhada.

* 3 . [ § 3 º revogado pela Emenda 1986 ] .

4 . Em virtude de leis aprovadas pelo Plenário do Parlamento , a delegação pode ser dada para a

emissão de decretos regulamentares gerais para a regulação de matérias especificadas por esses

estatutos em um quadro amplo . Estes estatutos estabelecem os princípios gerais e diretrizes da

regulamentação a ser seguido e estabelecerá os prazos dentro dos quais a delegação deve ser usada.

5 . Questões que, conforme especificado no artigo 72 º n º 1, pertencem à competência da sessão

plenária do Parlamento , não pode ser o objeto de delegação , conforme especificado no parágrafo

anterior.

Artigo 44 º

1 . Em circunstâncias extraordinárias de uma necessidade urgente e imprevisível , o Presidente da

República pode, sob proposta do Conselho de Ministros, emitir atos de conteúdo legislativo. Tais

atos devem ser submetidos ao Parlamento, para ratificação , conforme especificado nas disposições

do artigo 72 º n º 1, no prazo de 40 dias de sua emissão ou dentro de 40 dias a partir da convoca ¬

ção de uma sessão parlamentar. Caso tais atos não sejam apresentados ao Parlamento dentro dos

prazos acima ou se não forem ratificados pelo Parlamento dentro de três meses após a sua

apresentação , eles deixarão de estar em vigor .

* 2. O Presidente da República poderá por decreto anunciar um referendo sobre assuntos

fundamentais da nação, seguido de resolução votada por maioria absoluta do número total de mem

bros do Parlamento, tomadas sob proposta do Conselho de Ministros.

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Um referendo sobre orçcamentos aprovado pelo Parlamento regulamentando questões sociais

importantes , com exceção das fiscais, deve ser proclamado por decreto do Presidente da República

, se este é decidido por três quintos do total número de seus membros , seguindo uma proposta de

dois quintos do total de seus membros , e como o Regulamento e da lei para a aplicação do presente

parágrafo apresentado. Não mais do que duas propostas para realizar uma referendo em um

orcçamento pode ser introduzido na mesma legislatura.

Se um projeto de lei ser votado , o prazo estabelecido no artigo 42 parágrafo 1 começa no dia do

referendo realizado .

* 3 . O Presidente da República poderá, em circunstâncias excepcionais endereçar mensagens para

as pessoas com a opinião consentimento do primeiro-ministro . Essas mensagens devem ser

referendadas pelo Primeiro-Ministro e publicado no Diário do Governo.

Artigo 45 º

O Presidente da República é o comandante em chefia das Forças Armadas do país, o comando que

será exercido pelo Governo , conforme especificado por lei. O presidente também confere fileiras

sobre aqueles que servem nele , conforme especificado por lei.

Artigo 46 º

1 . O Presidente da República poderá nomear e exonerar servidores públicos , de acordo com a lei ,

salvo nos casos previstos em lei .

2 . O Presidente da República deve conferir os decoros estabelecidos em conformidade com as

disposições da legislação pertinente .

Artigo 47 º

1 . O Presidente da República tem o direito , de acordo com a recomendação do Ministro da Justiça e

após consulta com um conselho composto em sua maioria de juízes , para conceder perdão , para

comutar ou reduzir as sentenças proferidas pelos tribunais, e revogar todas as consequências da lei

de sentenças proferidas e cumpridas.

2 . O Presidente da República tem o direito de conceder perdão a um Ministro condenado conforme

previsto no artigo 86, apenas com o consentimento do Parlamento.

* 3 . Anistia só pode ser concedida para crimes políticos , por lei aprovada pelo Plenário do

Parlamento com uma maioria de três quintos do número total de membros.

4 . Anistia para crimes comuns não podem ser concedidos mesmo por lei.

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*Artigo 48 º

1 . Em caso de guerra ou de mobilização devido a perigos externos ou uma ameaça iminente contra

a segurança nacional , bem como no caso de um golpe armado com o objetivo de derrubar o regime

democrático , o Parlamento emitingo uma resolução sobre uma proposta do Conselho de Ministros ,

coloca em vigor em todo o Estado , ou em partes do seu estatuto no estado de sítio , estabelece

tribunais extraordinários e suspende o vigor das disposições dos artigos 5 º parágrafo 4, 6, 8, 9, 11,

12 parágrafos 1 a 4 incluídos , 14 , 19 , 22 parágráfos 3 , 23, 96, § 4 º, e 97, no todo ou em parte. O

Presidente da República publica a resolução do Parlamento. A resolução do Parlamento determina a

duração do efeito em que as medidas impostas não pode exceder quinze dias .

2 . Se o Parlamento estiver ausente ou se for objectivamente impossível que ele seja convocado à

tempo, as medidas mencionadas no parágrafo anterior são tomadas por decreto presidencial

emitido sobre a proposta do Conselho de Ministros. O Gabinete deverá apresentar o decreto à

aprovação do Parlamento logo que a sua convocação é processada possível, mesmo quando seu

mandato terminou ou ele foi dissolvido , e em qualquer caso, ao mais tardar 15 dias .

3 . A duração das medidas referidas nos números anteriores pode ser prorrogado a cada 15 dias ,

apenas mediante resolução aprovada pelo Parlamento , que deve ser convocada ,

independentemente de seu prazo terminou ou se foi dissolvido.

4 . As medidas especificadas nos parágrafos anteriores são levantadas ipso jure com a expiração dos

prazos previstos nos parágrafos 1, 2 e 3, desde que não se estendem por uma resolução do

Parlamento , e em qualquer caso, com o término da guerra, se este foi o motivo de sua imposição.

5. A partir do momento em que as medidas referidas nas alíneas anteriores entrarem em vigor , o

Presidente da República pode , sob proposta do Conselho de Ministros , emitir atos de conteúdo

legislativo para atender à situações de emergência, ou para restabelecer o mais rapidamente

possível o funcionamento do instituições constitucionais . Esses atos devem ser submetidos ao

Parlamento, para ratificação no prazo de quinze dias de sua emissão ou da convoca -ção do

Parlamento em sessão. Caso não seja apresentado ao Parlamento dentro do prazo acima

mencionado , ou não ser aprovado por ela no prazo de quinze dias de sua apresentação , eles

deixam a partir de agora de estar em vigor . A lei sobre o estado de sítio não poderá ser alterada

durante a sua execução.

6 . As deliberações do Parlamento referidas nos parágrafos 2 e 3 devem ser aprovadas por maioria

do número total de membros, e a resolução mencionada no parágrafo 1 por uma maioria de três

quintos do número total de membros do Parlamento deve decidir estas questões em apenas uma

sessão.

7. Durante todo o período de aplicação das medidas do estado de emergência tomadas em

conformidade com o presente artigo, o disposto nos artigos 61 e 62 da Constituição aplica-se ipso

jure , independentemente se o Parlamento foi dissolvido ou seu prazo acabou.

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Capítulo Três

Obrigações Especiais do Presidente da República

Artigo 49 º

1 . O Presidente da República deve, em nenhum caso ser responsabilizado por atos praticados no

exercício de suas funções , com exceção apenas por alta traição ou violação intencional da

Constituição. Para atos não relacionados ao exercício de suas funções , a acusação deve ser suspensa

até o término do mandato presidencial.

2 . A proposta de trazer acusações contra e acusar o Presidente da República deve ser apresentada

ao Parlamento Europeu , assinado por pelo menos um terço dos seus membros e deve exigir para a

sua aprovação de uma resolução por maioria de dois terços do número total dos seus membros.

3. Se a proposta for aprovada , o Presidente da República deve ser acusado perante o tribunal

especificado no artigo 86, cujas disposições devem ser adequadamente aplicável neste caso.

4 . A partir de sua acusação , o Presidente da República deve abster-se do exercício de suas funções ,

e deve ser substituído conforme especificado no artigo 34. Ele deve retomar as suas funções se o seu

prazo não expirou , a partir da emissão de sua absolvição pelo tribunal referido no artigo 86 .

5. A aplicação das disposições do presente artigo devem ser fornecidas por lei promulgada pelo

Parlamento em sessão plenária .

Artigo 50 º

O Presidente da República não deverá ter poderes a não ser aqueles explicitamente conferidos à ele

pela Constituição os poderes e as leis simultâneas em anexo .

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SEÇÃO III Parlamento

CAPÍTULO UM

Eleição e Composição do Parlamento

Artigo 51 º

1 . O número dos membros do Parlamento deve ser especificados por lei , não pode , contudo, ser

inferior a duzentos ou mais de trezentos .

2 . Os deputados representam a nação .

3. Os deputados serão eleitos através de voto direto , universal e secreto dos cidadãos que têm

direito a voto , conforme previsto por lei. A lei não pode abreviar o direito de votar, exceto nos casos

em que a idade mínima não foi alcançada , ou em casos de incapacidade legal ou como resultado de

condenação criminal irrevogável de certos crimes.

4 ** . As eleições parlamentares serão realizadas simultaneamente em todo o país . Assuntos

relacionados com o exercício do direito de voto por pessoas que vivem fora do País pode ser

especificado por lei , aprovada por uma maioria de dois terços do número total de membros do

Parlamento. Com relação à tais pessoas , o princípio de realização simultânea das eleições não

impede o exercício do seu direito de voto por voto postal ou por outro meio adequado , desde que a

contagem dos votos e o anúncio dos resultados sejam realizados quando estes também realizados

em todo o país .

5 ** . O exercício do direito de voto é obrigatório.

Artigo 52 º

A liberdade de expressão e da vontade popular , como expressão soberania popular , deve ser

garantida por todos os agentes do Estado, que serão obrigados a garantir tais circunstâncias.

Sanções penais para as violações desta disposição devem ser especificadas por lei.

Artigo 53 º

1 . Os deputados serão eleitos para um mandato de quatro anos consecutivos , começando no dia

das eleições gerais . Ao término da legislatura , deverá ser proclamada por decreto presidencial

assinado pelo Conselho de Ministros , eleições gerais parlamentares a serem realizadas no prazo de

trinta dias, a convocação do novo Parlamento em sessão ordinária dentro de mais 30 dias .

2 . Uma cadeira parlamentar que ficou vaga durante o último ano de uma legislatura não será

preenchida por uma eleição , caso tal seja exigido por lei , desde que o número de lugares vagos não

exceda um quinto do número total dos membros do Parlamento.

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3. Em caso de guerra , a legislatura será prorrogado por toda a duração do mesmo. Se o Parlamento

foi dissolvido , as eleições devem ser adiadas até o término da guerra e do Parlamento dissolvido

deve ser chamado de volta ipso jure até aquele momento .

Artigo 54 º

** 1. O sistema eleitoral e circulos eleitorais são especificados por lei que será aplicável a partir das

eleições após os imediatamente seguintes, a menos que uma disposição explícita , adotada por uma

maioria de dois terços do número total de membros do Parlamento, prevê a sua imediata aplicação

a partir das eleições imediatamente seguintes.

2 ** . O número de deputados eleitos em cada distrito eleitoral é especificado por decreto

presidencial com base na população legal da mesma , decorrentes , de acordo com o último censo , a

partir das pessoas inscritas nos cadernos municipais competentes , conforme especificado por lei.

Os resultados do recenseamento são considerados como tendo sido publicada na base de dados do

serviço competente , após um ano de decorrido o último dia em que o censo foi conduzido.

3. Parte do Parlamento , composto por não mais do que a um vigésimo do número total de

seus membros, pode ser eleitos em todo o País em geral na proporção da força eleitoral

total de cada partido em todo o País , conforme especificado por lei.

4.

Capítulo Dois

Desqualificações e Incompatibilidades para os deputados

Artigo 55 º

1 . Para ser eleito como membro do Parlamento , deve ser um cidadão grego , tem a capacidade

legal de votar e de ter atingido a idade de 25 anos , no dia da eleição.

2 . Um membro do Parlamento privado de qualquer uma das qualificações acima , perderá seu

gabinete parlamentar ipso jure .

Artigo 56 º

** 1. Funcionários assalariados civis e funcionários , dos outros agentes do Estado, pessoas servindo

nas forças armadas e do corpo de segurança , funcionários de agências governamentais locais ou de

outras pessoas colectivas de direito público , órgãos eleitos de agências governamentais locais ,

governadores, vice-governadores ou presidentes dos conselhos de administração ou de gestão ou

diretores executivos de pessoas colectivas de direito público ou de pessoas jurídicas estatais de

direito privado ou de empresas públicas ou de empreendimentos cuja a gestão do Estado nomeia

direta ou indiretamente por ato administrativo ou em virtude de sua qualidade de acionista , ou de

empresas do governo local, não pode concorrer à eleição nem ser eleito para o Parlamento , se não

renunciar antes da sua nomeação como candidatos . A renúncia será efetiva apenas se for

apresentada por escrito. Os militares que se demitiram estarão impedidos de retornar ao serviço

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ativo. Orgãos unipessoais do governo local eleitos de agências locais governamentais de segundo

escalão, não podem concorrer às eleições , nem ser eleitos para o Parlamento em todo o mandato

para o qual tenham sido eleitos , mesmo os que renunciarem.

2 . Professores de instituições de nível superior estão isentos da restrição do número anterior . O

exercício das funções de professor será suspenso durante o período da legislatura e da forma de

substituição de professores eleitos para o Parlamento deve ser especificado por lei.

** 3 . As seguintes pessoas não podem concorrer às eleições , nem ser eleitas para o Parlamento no

distrito eleitoral onde serviram ou em qualquer circunscrição a que os seus poderes locais

estenderam-se durante os últimos 18 meses da legislatura de quatro anos :

a) Os governadores, vice- governadores, presidentes dos conselhos de administração , gestão e

diretores de pessoas jurídicas de direito público , com excepção de associações, de pessoas de

direito privado - estatais legais e de empresas públicas ou de empresas cuja gestão o Estado nomeia

direta ou indiretamente por ato administrativo ou em virtude de sua condição de acionista .

b ) Os membros das autoridades independentes que são constituídos e funcionam nos termos de

acordo com o artigo 101-A , bem como do autoridades designadas por lei como independente ou

regulamentar.

c ) Os agentes de alta e de mais alta patente das forças armadas e do corpo de segurança.

d) Os funcionários assalariados do Estado, de agências governamentais locais e suas empresas , bem

como das entidades jurídicas e empresas abrangidas pelo caso (a ), que ocupou o cargo de chefe de

uma unidade orgânica ao nível de uma direção ou de um posto correspondente, tal como

expressamente previsto por lei. Servidores mencionados na seção anterior que exercer um maior

poder local estão sujeitas às restrições deste parágrafo relativas a outros do que aqueles das sedes

eleitorais , apenas no caso de estarem segurando um lugar de chefe de unidade ao nível da direcção-

geral ou outro nível correspondente , tal como expressamente previsto por lei.

e) Secretários-gerais ou especiais dos ministérios ou secretarias autónomas, das administrações

gerais ou regionais e todas as pessoas que a lei equaliza com estes.

Pessoas indicadas para Deputados Estaduais não estarão sujeitas às restrições deste parágrafo .

4 . Os funcionários públicos e militares , em geral , depois de ter realizado uma obrigação por lei a

permanecer em serviço por um determinado período de tempo, não podem candidatar-se nem ser

eleitos para o Parlamento , enquanto a sua obrigação está em vigor.

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Artigo 57 º

**

: *** 1. Os deveres de membro do Parlamento são incompatíveis com o trabalho ou a capacidade do

proprietário ou sócio ou acionista, ou governador ou administrador ou membro do conselho de

administração ou gerente geral ou um deputado do mesmo, de uma empresa que:

a) Realiza obras públicas ou estudos ou dos contratos ou a prestação de serviços ao Estado ou

termina com semelhantes contrados de estado de natureza de desenvolvimento ou investimento.

b ) goza de privilégios especiais

c ) possui ou administra uma estação de rádio ou televisão ou publica um jornal de circulação

nacional na Grécia.

*** Três asteriscos indicam as disposições ou cláusulas interpreratives revista em 2008.

d ) Exercícios de concessão de um serviço público ou uma empresa pública ou uma empresa de

utilidade pública

e) As rendas para fins comerciais de imóveis de propriedade do Estado

Para efeitos da aplicação do presente número , as agências governamentais locais , outras pessoas

de direito público , as pessoas de direito privado estatais, empresas públicas , empresas de agências

governamentais locais e outras empresas de agências governamentais locais e outras empresas cuja

gestão, o estado nomeia direta ou indiretamente por ato administrativo ou em virtude de sua

qualidade de acionista , são equiparados ao Estado. Um acionista de uma empresa que se insere nas

restrições deste parágrafo é toda pessoa que possui um percentual de mais de um por cento do seu

capital social .

Por lei especial, atividades profissionais podem ser determinadas , para além dos mencionados nas

seções anteriores, cujo exercício não é permitido aos membros do Parlamento.

Violação das disposições do presente número resultará na perda do mandato parlamentar e na

nulidade dos respectivos contratos ou atos , conforme especificado por lei.

2 ** . Membros do Parlamento abrangidos pelas disposições da primeira parte do parágrafo

anterior, devem , no prazo de oito dias a contar do dia em que a sua eleição se torna final, escolher

entre o mandato parlamentar e o trabalho ou capacidades indicadas acima. Se eles não conseguem

fazer a referida declaração dentro do prazo acima , devem perder seu mandato parlamentar ipso

jure .

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** 3 . Os membros do Parlamento que aceitarem qualquer das capacidades ou atividades

mencionadas neste ou no artigo anterior e que são caracterizadas como obstáculos para executar

para o Parlamento ou como sendo incompatível com a detenção de mandato parlamentar, perderão

ipso jure seus gabinetes.

4 ** . A forma de continuação ou de transferência ou a dissolução dos contratos mencionados no

parágrafo 1, realizada por um membro do Parlamento ou por uma empresa a qual ele participou

antes de sua eleição , ou realizadas em uma capacidade incompatível com seu cargo, deve ser

especificado por lei.

Artigo 58 º

A audiência de objeções levantada contra a validade das eleições parlamentares e sua verificação

relativa quer violações eleitorais relacionados com a realização das eleições ou a falta de

qualificações jurídicas , é atribuída ao Supremo Tribunal Especial do artigo 100.

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Capítulo Três

Deveres e Direitos dos Deputados

Artigo 59 º

1 . Antes de iniciar o exercício das suas funções , os membros do Parlamento devem ter o seguinte

juramento na Câmara e em uma sessão pública .

« Juro em nome da Santa Trindade consubstancial e indivisível para manter a fé no meu país e na

forma democrática de governo , a obediência à Constituição e às leis e cumprir conscientemente os

meus deveres » .

2 . Os membros do Parlamento que são de uma religião ou credo diferente devem assumir o mesmo

juramento de acordo com a forma de sua própria religião ou credo.

3. Membros do Parlamento proclamados eleitos na ausência do Parlamento tomarão o juramento

na Seção em sessão.

Artigo 60 º

1 . Membros do Parlamento desfrutarão de liberdade irrestrita de opinião e direito de voto acordo

com a sua consciência .

2 . A renúncia do mandato parlamentar é um direito do membro do Parlamento e é efectuada assim

que o Membro do Parlamento apresente uma declaração escrita ao presidente do Parlamento , essa

declaração é irrevogável..

Artigo 61 º

1 . Um membro do Parlamento, de nenhuma forma, não deverá ser processado ou interrogado por

uma opinião expressa ou um voto por ele no exercício de suas funções parlamentares.

2 . Um membro do Parlamento pode ser processado apenas por difamação , de acordo com a lei,

após a licença foi concedida pelo Parlamento. O Tribunal de Apelações deve ser competente para

julgar o caso . Esta licença é para ser considerada conclusiva negada se o Parlamento não decidir

dentro de 45 dias a partir da data em que as acusações foram apresentadas ao Presidente da

Câmara . Em caso de recusa de concessão de licença ou se tempo - limite termine sem ação,

nenhuma acusação poderá ser trazida para o ato cometido pelo membro do Parlamento.

Este parágrafo é aplicável a partir da próxima sessão parlamentar .

3. Um membro do Parlamento não deve ser responsabilizado a depor na informação dada à ele ou

fornecidos por ele no decorrer do exercício de suas funções , ou sobre as pessoas que confiaram a

informação à ele ou a quem forneceu tal informação.

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Artigo 62 º

Durante sua legislatura os deputados não devem ser processados, presos, detidos ou confinados ,

sem prévia licença concedida pelo Parlamento. Da mesma forma, um membro de um Parlamento

dissolvido não deve ser processado por crimes políticos durante o período entre a dissolução do

Parlamento e a declaração de eleição dos membros do novo Parlamento .

Licença deve ser considerada não concedida se o Parlamento não decidir dentro de três meses a

contar da data do pedido de acusação pelo Ministério Público quando foi transmitida ao Presidente .

O limite de três meses é suspenso durante o recesso do Parlamento.

Nenhuma licença é necessária quando os membros do Parlamento são apanhados no ato de

cometer um crime.

Artigo 63 º

1 . Para o exercício das suas funções , os membros do Parlamento terão o direito de receber uma

indenização e despesas do Estado , a quantidade de ambos deve ser determinada pelo Plenário do

Parlamento .

2 . Deputados gozarão de isenção de transporte, correio e de telefone , cuja extensão será

determinada por decisão do Parlamento em sessão plenária.

3. Em caso de ausência injustificada de um membro por mais de cinco sessões por mês, um

trigésimo de sua remuneração mensal será retida para cada ausência.

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CAPÍTULO IV

Organização e funcionamento do Parlamento

artigo 64 º

1 . O Parlamento deverá convocar , ipso jure , na primeira segunda-feira do mês de outubro de cada

ano em sessão ordinária para conduzir seus negócios anuais , a menos que tenha sido convocado em

uma data anterior pelo Presidente da República, nos termos do artigo 40.

2 . A duração de uma sessão regular não poderá ser inferior a cinco meses , não incluindo o tempo

de suspensão previsto no artigo 40.

A sessão ordinária é obrigatoriamente prorrogada até que o orçamento seja autorizado nos termos

do artigo 79 , ou até que a lei especial prevista no mesmo artigo é passada.

artigo 65 º

1 . O Parlamento deve determinar a forma de sua operação livre e democrática , adotando seu

Regulamento o qual deve ser aprovado pelo Plenário , conforme especificado no artigo 76 e será

publicado no Diário do Governo na ordem do Presidente da câmara .

2 . O Parlamento elege, dentre os seus membros o Presidente da câmara e os demais membros do

desta , tal como previsto no Regulamento .

3. O Presidente e Vice-Presidentes da câmara serão eleitos no início de cada prazo parlamentar. Esta

disposição não se aplica ao Presidente e Vice-Presidentes eleitos pela primeira seção da Quinta

seção revisionista Parlamento .

Em uma recomendação por cinquenta membros , o Parlamento pode repreender o presidente da

câmara ou um membro do gabinete do governo causando o término do seu mandato .

4 . O Presidente da câmara dirige os negócios da Parlamento , ele se preocupa em assegurar a

realização sem obstáculos dos negócios, salvaguarda a liberdade de opinião e de expressão dos

membros do Parlamento e da manutenção da ordem . Ele tem o direito de recorrer até mesmo a

medidas disciplinares contra um membro por mau comportamento , conforme especificado no

Regulamento .

5 . Um serviço científico do Parlamento pode ser estabelecida através dos regulamentos para auxiliar

o Parlamento no seu trabalho legislativo.

6. Os regulamentos determinarão a organização dos serviços do Parlamento , sob a supervisão do

Presidente , todas as questões relativas à seus servidores será igualmente regulamentada. Atos do

Presidente da Câmara relativas à nomeação e estatuto profissional dos servidores do Parlamento

devem ser objecto de recurso em pontos de ato e de direito ou pedido de anulação apresentado ao

Supremo Tribunal Administrativo.

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artigo 66 º

1 . O Parlamento poderá realizar sessões públicas na Câmara , no entanto, quando da petição do

Governo ou da petição de quinze membros do Parlamento e de acordo com a decisão da maioria em

uma reunião fechada, o Parlamento pode deliberar a portas fechadas. Posteriormente, o Parlamento

deliberará se o debate se o mesmo assunto deve ou não ser repetido em uma sessão aberta.

2 . Ministros e subsecretários estarão livres para assistir às sessões do Parlamento e devem ser

ouvidos sempre que pedirem a palavra .

** 3 . O Parlamento e as comissões parlamentares podem solicitar a presença de ministros ou

subsecretários quando discutem assuntos para os quais eles são competentes . As comissões

parlamentares podem convidar qualquer pessoa que considerem úteis para o seu trabalho ,

informando ao ministro competente. As comissões parlamentares reunem-se em sessões públicas ,

conforme previsto no regulamento , no entanto , elas podem deliberar a portas fechadas , a pedido

do Governo , ou por cinco membros do Parlamento, se a maioria assim o decidir em uma sessão a

portas fechadas. A comissão parlamentar decide, então, se a discussão sobre o mesmo assunto deve

ser realizada novamente em uma sessão pública .

artigo 67 º

O Parlamento não pode resolver sem a maioria absoluta dos membros presentes , que em nenhum

caso poderá ser inferior a um quarto do número total de membros do Parlamento.

No caso de empate , o voto deve ser repetido e, no caso de um segundo empate, a proposta será

rejeitada.

artigo 68 º

** 1. No início de cada sessão ordinária, o Parlamento constituirá comissões parlamentares

compostas por membros do Parlamento Europeu para o exame e processamento de contas e

propostas de lei apresentado , como especificados no Regulamento do Parlamento .

2 O Parlamento constituirá comissões de investigação entre os seus membros por uma resolução

apoiada por dois quintos do número total de membros , sobre a proposta de um quinto do número

total de membros.

A resolução do Parlamento adotada por maioria absoluta do número total de membros será

necessária para preparar comissões de investigação sobre questões relacionadas com a política

estrangeira e de defesa nacional.

Detalhes referentes à composição e funcionamento das comissões devem ser fornecidos pelos

regulamentos.

3. Parlamentares e comissões de investigação , bem como as secções do Parlamento especificadas

nos artigos 70 e 71 serão estabelecidas em proporção à força de partidos , grupos e independentes ,

conforme especificado no Regulamento .

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artigo 69 º

Nenhuma pessoa deverá comparecer à sua própria iniciativa perante o Parlamento para fazer um

relatório oral ou escrito. Os relatórios devem ser apresentados através de um membro ou devem

ser entregues ao Presidente da Câmara. O parlamento terá o direito de transmitir os relatórios

dirigidos aos ministros e subsecretários , que serão obrigados a oferecer explicações quando

solicitada.

artigo 70 º

1 . O Parlamento deverá conduzir seus negócios legislativos Plenário.

2 ** . Os regulamentos do Parlamento assegurarão o exercício do trabalho legislativo nelas

indicadas, e também podem ser realizadas pelas comissões parlamentares permanentes que são

estabelecidos em função durante a sessão , conforme especificado pelos regulamentos e sujeitas às

restrições do artigo 72.

** 3 . Os regulamentos do Parlamento deve igualmente determinar a atribuição de competências de

ministérios entre as comissões parlamentares permanentes .

4 ** Salvo disposição em contrário , as disposições da Constituição relativas ao Parlamento são

aplicáveisl ao seu funcionamento em Plenário e na Seção , nos termos do artigo 71, bem como para

o funcionamento do parlamento com comitês .

5 ** . Para que a Seção prevista no artigo 71 e para as comissões parlamentares permanentes para

decidir quando exerce o seu trabalho legislativo em conformidade com o parágrafo 2 do presente

artigo , a maioria não inferior a dois quintos do número de seus membros é necessária.

** 6. O controle parlamentar será exercido pelo Plenário , conforme especificado pelos

regulamentos. As regulamentospodem proporcionar o exercício do controle parlamentar também

pela Secção prevista no artigo 71, bem como pelas comissões parlamentares permanentes

estabelecidas e funcionando durante a sessão.

7 ** . Os regulamentosdeverão especificar o modo em que os membros do Parlamento que estão

em um Parlamento ou em uma missão de governo no exterior poderão participar da votação .

** 8. Os regulamentos do Parlamento deverão especificar o modo em que o Parlamento é

informado pelo Governo sobre as questões que são objecto de regulamentação no âmbito da União

Europeia , e debates sobre estes.

artigo 71 º

Quando o Parlamento está em recesso , a sua atividade legislativa , com exceção dos estatutos

pertencentes a competência do Plenário , conforme especificado no artigo 72, será conduzida por

uma seção do Parlamento , criado e explorado , conforme especificado no artigo 68 n º 3 e artigo 70.

.As regulamentos podem prever o exame das contas por uma comissão parlamentar composta por

membros da mesma Seção .

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artigo 72 º**

1 . Debates parlamentares e votações em Plenário sobre seus regulamentos , em contas e propostas

de lei sobre os temas dos artigos 3, 13 , 27, 28 º parágrafo , 2 e 3 , 29 º parágrafo, 2, 33 º parágrafo,

3 , 48, 51 , 54, 86 , em contas e as propostas de aplicação da Constituição sobre a vigência e

proteção dos direitos individuais , em contas e propostas de lei sobre a interpretação autêntica dos

estatutos , bem como em todos as outras questões submetida ao Plenário por disposição especial da

Constituição ou para a regulação de que é necessária uma maioria especial. O Parlamento em

Plenário deve também votar o orçamento e as demonstrações financeiras do Estado e do

Parlamento.

2 . Debates e votações sobre todas as outras contas ou propostas de lei podem ser realizadas

durante a sessão, a comissão parlamentar permanente competente , nos termos do disposto no

artigo 70 . Estes também são realizados pela Seção estabelecida e a funcionam em conformidade

com o artigo 71 , durante o período em que o Parlamento está em recesso, conforme especificado

no Regulamento .

3 . A comissão parlamentar assumindo a votação de uma proposta de contas ou lei pode , por

deliberação da maioria absoluta de seus membros , consultar qualquer disputa sobre a sua

competência para o Plenário . A resolução do Plenário será obrigatória para os comitês. Pelo menos

uma semana deve intervir entre a apresentação de um projeto de lei ou proposta de lei e seu debate

na comissão parlamentar.

4 . A proposta de conta ou lei debatida é votada na comissão parlamentar competente e é

introduzida no Plenário em uma sessão, conforme especificado no Regulamento do Parlamento , e é

debatida e votada , em princípio , pelo artigo e como um todo. A proposta de lei ou de contas votada

na comissão por uma maioria de , pelo menos, quatro quintos é debatida e votada no Plenário ,

conforme especificado no Regulamento .

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CAPÍTULO CINCO

A função legislativa do Parlamento

artigo 73 º

1 . O direito de apresentar contas pertence ao Parlamento e ao Governo .

2 . Contas relativas de alguma forma para a concessão de uma pensão e os pré-requisitos dos

mesmos somente poderão ser introduzidas pelo Ministro das Finanças , após um parecer do Tribunal

de Contas da União e, no caso das pensões que oneraram o orçamento das agências governamentais

locais ou outras pessoas de direito público, as contas serão apresentadas pelo ministro competente

e pelo Ministro das Finanças. Pensões devem ser propostas por meio de contas especiais , a inserção

de disposições relativas às pensões em projetos de lei apresentados para regularem outros assuntos

não é permitida, sob pena de nulidade .

1 . Nenhuma proposta de lei ou de alteração ou adição que se originou no Parlamento deve ser

introduzida para o debate se esta resulta em um gasto ou uma redução das receitas ou ativos para

os órgãos do Estado e do poder local ou outras pessoas de direito público , com a finalidade de pagar

um salário ou pensão ou de outra forma a beneficiar uma pessoa.

2 . No entanto, uma alteração ou aditamento introduzidos por um líder de partido ou de um porta-

voz de um grupo parlamentar , conforme especificado no artigo 74 n º 3 deve ser aceitável no caso

de contas relativas à organização dos serviços públicos e organismos de interesse público , o

estatuto dos funcionários públicos em geral, oficiais militares e corpos de segurança , funcionários

de agências governamentais locais ou outras pessoas de direito público e empresas públicas em

geral.

3 . Contas introduzidas, impostos ou encargos de qualquer natureza em nome de agências ou de

pessoas de direito público ou privado, devem ser assinados pelo Ministro da Coordenação e do

Ministro das Finanças.

artigo 74 º

1 . Cada conta proposta ou lei deve ser acompanhada de um relatório explicativo, antes de ser

apresentada ao Plenário ou a uma seção do Parlamento, ela pode ser encaminhada para a

elaboração legislativa ao serviço científico definido no artigo 65 parágrafo 5 , logo que este serviço é

estabelecido, conforme especificado no Regulamento .

1 . Contas ou propostas de lei apresentadas no Parlamento, serão submetidas à comissão

competente parlamentar. Quando o relatório foi apresentado ou quando o prazo para a sua

apresentação decorreu inativamente , a conta deve ser introduzida para debate ao Parlamento

depois de três dias , a menos que tenha sido designada como urgente pelo ministro competente. O

debate terá início após uma introdução oral, pelo ministro competente e pelos relatores da

comissão .

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2 . Emendas apresentadas pelos deputados do Parlamento Europeu para as contas ou propostas de

lei para a qual o Plenário ou das Seções do Parlamento são competentes , não deve ser introduzidas

para o debate , se elas não tiverem sido apresentadas até e incluindo o dia antes do início do debate,

a menos que Governo consinta em tal debate.

3 . A proposta de conta ou lei para a alteração de uma disposição de uma lei não deve ser

introduzida para o debate se o relatório explicativo que a acompanha não contém o texto integral da

provisão de ser alterada e se o texto da proposta de conta ou lei não contém o texto integral da

nova disposição , conforme alterada.

** 5 . As disposições do parágrafo 1 também se aplicam para as contas ou propostas de lei

apresentadas para debate e votação na comissão parlamentar permanente competente , conforme

especificado no Regulamento do Parlamento .

A proposta de conta ou lei que contenha disposições não relacionadas com o seu objeto principal

não devem ser introduzidas para debate.

Nenhuma adição ou alteração devem ser introduzidas para o debate , se não estiverem relacionadas

com o objecto principal da conta ou proposta de lei .

Aditamentos ou alterações de Ministros são debatidas apenas se tiverem sido apresentados pelo

menos três dias antes do início do debate no Plenário, à Seção especificado no artigo 71 ou à

comissão parlamentar competente, conforme especificado no Regulamento .

As disposições dos dois artigos anteriores aplicam-se igualmente para os aditamentos ou alterações

apresentados pelos deputados.

O Parlamento deve resolver em caso de contestação .

Os membros do Parlamento que não participam na comissão parlamentar competente ou da seção

especificada no artigo 71, tem direito de tomar a palavra durante o debate , em princípio, e de modo

a apoiar as propostas de lei e aditamentos ou alterações que tenham sido apresentados , na forma

prevista pelo regulamento .

6 . Uma vez a cada mês , em um dia designado no Regulamento , propostas de lei pendentes devem

ser inscritas por prioridade na ordem do dia e debatidas.

artigo 75 º

1 . Qualquer conta e proposta de lei que resultem em sobrecarregar o Orçamento , se submetidos

pelos ministros , não devem ser introduzidos para o debate a menos que seja acompanhado de um

relatório do Escritório Geral de Contabilidade especificando o montante das despesas em causa , se

apresentadas por membros do Parlamento, antes de qualquer debate nela será encaminhado para o

Escritório Geral de Contabilidade , que será obrigado a apresentar um relatório no prazo de quinze

dias. Caso este prazo seja decorrido sem ação, a proposta de lei deverá ser introduzida para debate

sem ele.

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2 . O mesmo se aplica para as alterações , se tal for solicitado pelos ministros competentes . Neste

caso , o Escritório Geral de Contabilidade será obrigado a apresentar o seu relatório ao Parlamento

dentro de três dias , apenas se o prazo do relatório não estiver dentro deste prazo poderá ser

debatido a alteração sem ele.

2 . A contal resultando em despesas ou redução de receitas não deve ser introduzida para o debate a

menos que seja acompanhada de um relatório especial especificando a forma como serão cobertos ,

assinado pelo ministro competente e do Ministro das Finanças.

artigo 76 º

** 1. Toda conta e qualquer proposta de lei será debatida e votada uma vez , em princípio , pelo

artigo e como um todo , com exceção dos casos previstos no parágrafo 4 º do artigo 72 .

2 ** . contas ou propostas de lei eleitas que são enviadas de volta ao Parlamento, nos termos do

artigo 42 devem ser debatidas e votadas pelo Plenário do Parlamento por duas vezes e, em duas

sessões distintas , pelo menos dois dias de intervalo , em princípio e por artigo , durante o primeiro

debate , e pelo artigo e, como um todo , durante a segunda .

** 3 . Se, no decurso do debate, acréscimos ou alterações foram aceitas , a votação como um todo

deve ser adiada por vinte e quatro horas a partir da proposta de distribuição de conta ou lei alterada

, com exceção dos casos previstos no parágrafo 4 º do artigo 72 .

** 4 . A conta ou proposta de lei designada pelo Governo como muito urgente devm ser introduzida

para a votação depois de um debate limitado em uma sessão, pelo Plenário ou pela Secção do artigo

71, conforme previsto no Regulamento do Parlamento.

** 5 . O Governo pode solicitar que uma conta ou proposta de lei de caráter urgente serão

debatidas em um determinado número de sessões , conforme especificado no Regulamento do

Parlamento.

1 . Códigos judiciais ou administrativos elaborados pelos comités especiais criados sob estatutos

especiais podem ser votados através do Plenário do Parlamento por um estatuto especial ratificando

o código como um todo.

2 . Da mesma forma , as disposições legislativas em vigor podem ser codificadas por classificação

simples ou estatutos revogados pode ser revivido como um todo, com exceção dos estatutos em

matéria de fiscalidade .

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artigo 77 º

1 . A interpretação autêntica dos estatutos cabe ao poder legislativo.

2 . Um estatuto que não é verdadeiramente interpretativo entra em vigor somente a partir de sua

publicação.

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CAPÍTULO SEIS

Administração Fiscal e Fiscal

artigo 78 º

1 . Nenhum imposto será cobrado sem um estatuto aprovado pelo Parlamento, especificando o

tema da tributação e da renda , o tipo de propriedade , os gastos e transações ou respectivas

categorias a que pertence o imposto .

2 . Um imposto ou qualquer outro encargo financeiro não pode ser imposto por uma lei retroativa

eficaz antes do ano fiscal anterior à imposição do imposto.

3 . Excepcionalmente, no caso de criação ou aumento de um direito de importação ou de exportação

ou de um imposto sobre o consumo , a coleta dos mesmos será permitida a partir da data em que a

conta deve ser apresentada ao Parlamento , com a condição de que a lei será publicada dentro do

prazo - limite previsto no artigo 42 n º 1, e , em qualquer caso , o mais tardar 10 dias a partir do final

da sessão parlamentar .

4 . O objeto da tributação , a alíquota do imposto , os abatimentos e isenções fiscais e a garantia das

pensões não pode ser objecto de delegação legislativa .

Esta proibição não impede a determinação da lei do modo de avaliar a participação do Estado ou

órgãos públicos , em geral, o aumento automático no valor da propriedade imobiliária privada

adjacente ao local de construção de obras públicas e que daí resulta exclusivamente .

5 . Deve , excepcionalmente, ser autorizada a impor por meio de delegação concedidos no quadro

por lei , balanceamento ou encargos ou atribuições repressivas , e impor , no âmbito das relações

internacionais do país para as organizações econômicas, medidas econômicas ou medidas relativas à

salvaguarda de posição cambial do país.

artigo 79 º

*** 1. No decurso da sua sessão anual ordinária, o Parlamento procederá à votação do Orçamento

do Estado das receitas e despesas para o ano seguinte.

Durante a discussão do projecto previsto no parágrafo 3, o Parlamento pode apresentar propostas

para a modificação de itens individuais do orçamento, que são introduzidos no Plenário e são

votados , desde que as modificações não tenham impacto sobre o total das despesas e receitas do

Estado . Os regulamentos devem fornecer o processo específico para o acompanhamento da

execução do orçamento do Estado pelo Parlamento .

2 . Todas as receitas do Estado e as despesas devem ser inscritas no orçamento anual e das

demonstrações financeiras.

** 3 . O projecto de orçamento deve ser apresentado pelo ministro das Finanças para o suporte

competente ¬ ção comissão parlamentar sobre a primeira segunda-feira de outubro e deve ser

debatida, conforme especificado no Regimento . O Ministro das Finanças , tendo em conta as

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observações da comissão , deve apresentar o orçamento ao Parlamento , pelo menos, 40 dias antes

do início do ano fiscal. O orçamento será debatido e votado pelo Plenário , de acordo com as

disposições dos regulamentos , que garantem o direito de todos os setores políticos no Parlamento

para expressar suas opiniões.

1 . Caso a administração das receitas e despesas , conforme previsto no orçamento ser inoperante

por qualquer motivo , deverão ser administrados de acordo com um estatuto especial para serem

promulgadas cada vez .

2 . Caso seja impossível para votar o orçamento ou para passar o estatuto especial definido no

parágrafo anterior , devido ao fim da Legislatura , a força do orçamento para o ano fiscal que acaba

de terminar ou termo será prorrogado por quatro meses por decreto sob proposta do Conselho de

Ministros.

6 . A prática de elaboração dos orçamentos para os períodos fiscais semestrais podem ser

estabelecidos por lei.

** 7 . A ficha financeira e do balanço geral do Estado será apresentada ao Parlamento no prazo de

um ano a partir do final de cada exercício social , a qual , é acompanhada , sem falhar com o

relatório do Tribunal de Contas previsto no artigo 98 parágrafo 1 caso ( e) , são examinadas por uma

comissão especial de deputados e são ratificados pelo Plenário do Parlamento , de acordo com as

disposições do regulamento.

8 . Planos de desenvolvimento econômico e social devem ser aprovados pelo Plenário do

Parlamento , conforme especificado por lei.

artigo 80 º

1 . Nenhum salário , pensão, subsídio ou remuneração deve ser inscrito no orçamento do Estado ou

concedido, a não ser que estejam previstos na lei em matéria de organização ou de outro estatuto

especial.

2 . A cunhagem ou emissão de moeda deve ser regulamentada por lei .

** Cláusula interpretativa :

§ 2 º não impede a participação da Grécia no processo da União Económica e Monetária , no quadro

mais vasto da integração europeia, de acordo com as disposições do artigo 28.

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SEÇÃO IV O Governo

CAPÍTULO I Composição e Função do Governo

artigo 81 º

1 . O Conselho de Ministros , que será composto pelo Primeiro-Ministro e os Ministros , constitui o

Governo . A composição e o funcionamento do Conselho de Ministros deve ser especificado por lei.

Um ou mais ministros poderão ser nomeados vice-presidentes do Conselho de Ministros , por

decreto iniciado pelo primeiro-ministro . A lei regulará o status de vice-ministros , ministros sem

portfólio e Subsecretários que podem ser membros do Gabinete , bem como o estatuto dos

Subsecretários permanentes.

2 . Nenhuma pessoa pode ser nomeada um membro do Governo ou um subsecretário se ele não

possui as qualificações exigidas no artigo 55 º para os membros do Parlamento .

3 . Qualquer atividade profissional que seja de membros do Governo , Subsecretários e do

presidente do Parlamento Europeu é suspenso durante o exercício das suas funções .

4 . A incompatibilidade do cargo de ministro e subsecretário com outras atividades pode ser criada

por lei.

5 . Na ausência de um vice-presidente , o primeiro-ministro nomeará , sempre que necessário , um

dos ministros como seu suplente provisório

artigo 82 º

1 . O Governo deve definir e dirigir a política geral do País , em concordãncia com as disposições da

Constituição e das leis .

2 . O Primeiro-Ministro deverá salvaguardar a unidade do Governo e dirigir as ações do Governo e

dos serviços públicos em geral , para a implementação das políticas do Governo no âmbito das leis.

** 3 . Assuntos relacionados com a criação , funcionamento e competências do Comité Económico e

Social , cuja missão é conduzir diálogo social pela política geral do País e , especialmente , para as

orientações da política económica e social , bem como para formular opiniões sobre contas e

propostas de lei a que se refere a ele e deve ser especificado por lei.

** 4 . Assuntos relacionados com a criação , funcionamento e competências do Conselho Nacional

de Política Externa, com a participação de representantes das partes em parlamento e de pessoas

que possuam conhecimentos especializados ou experiência especializada , deve ser especificado por

lei.

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artigo 83 º

1 . Cada ministro deve exercer os poderes definidos em lei. Ministros sem portfólio exercem os

poderes conferidos pela decisão do primeiro-ministro .

2 . Subsecretários exercerão os poderes conferidos pela decisão conjunta do Primeiro-Ministro e do

ministro competente.

CAPÍTULO DOIS

As relações entre o Parlamento e o Governo

artigo 84 º

1 . O Governo deve gozar da confiança do Parlamento. O Governo será obrigado a solicitar um voto

de confiança do Parlamento no prazo de quinze dias da data em que o primeiro-ministro deve ter

sido empossado , e também pode fazê-lo em qualquer outro momento . Se no momento em que o

governo é formado , o Parlamento suspendeu seus trabalhos , o mesmo será convocada no prazo de

quinze dias para deliberar sobre a moção de confiança .

2 . O parlamento pode decidir retirar a sua confiança por parte do Governo ou de um membro do

Governo . A moção de censura não pode ser apresentada antes de decorrido o prazo de seis meses a

partir da rejeição pelo Parlamento de um tal movimento.

A moção de censura deve ser assinada por pelo menos um sexto do número de membros do

Parlamento e deve indicar explicitamente os assuntos sobre os quais o debate está sendo realizado .

3 . A moção de censura pode , excepcionalmente, ser apresentada antes de decorrido o prazo de

seis meses, se for assinada pela maioria do número total de membros do Parlamento.

4 . O debate sobre uma moção de confiança ou censura terá início dois dias depois após movimento

ser submetido, a menos que, no caso de uma moção de censura , o Governo solicita o seu início

imediato. Em todos os casos, o debate não pode ser prolongado por mais de três dias de seu início.

5 . A votação de uma moção de confiança ou censura é realizada imediatamente após a rescisão do

debate , podendo, no entanto, ser adiada por 48 horas , se assim o solicitar o Governo.

6 . A moção de confiança não pode ser adotada a menos que seja aprovada por uma grande maioria

absoluta dos presentes membros do Parlamento , que , contudo, não pode ser inferior a dois quintos

do número total dos membros. A moção de censura só será adoptada se for aprovada por maioria

absoluta do número total de membros do Parlamento.

7. Ministros e Subsecretários que são membros do Parlamento votarão sobre os movimentos acima.

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artigo 85 º

Os membros do Conselho de Ministros e os Subsecretários serão coletivamente responsáveis pela

política do governo geral, e cada um deles solidariamente pelas ações ou omissões dentro de seus

poderes , de acordo com o disposto nos estatutos sobre a responsabilidade dos Ministros. A ordem

escrita ou oral do Presidente da República não podem, em caso algum aliviar Ministros e

Subsecretários de sua responsabilidade .

artigo 86 º**

1 . Apenas o Parlamento tem o poder de processar ou servir ex-membros do Gabinete ou

Subsecretários por crimes que eles cometeram durante o exercício de suas funções, conforme

especificado por lei. A instituição de infracções ministeriais específicas é próibida .

2 . Indiciamento, investigação, investigação preliminar ou exame preliminar contra as pessoas

referidas no parágrafo 1 para os crimes acima mencionados não serão permitidos sem uma

resolução prévia do Parlamento , de acordo com o parágrafo 3.

Se, no decurso de uma outra investigação , investigação preliminar , o exame preliminar ou inquérito

administrativo , evidências devem ser mostradas as quais que se relacionam com as pessoas e os

crimes previstos no número anterior. Estas devem ser imediatamente encaminhado ao Parlamento

até a pessoa que conduz a investigação , investigação preliminar ou inquérito .

3 . Um movimento para a acusação será apresentado por pelo menos trinta membros do

Parlamento. O Parlamento , por resolução aprovada pela maioria absoluta do número total dos seus

membros, cria uma comissão parlamentar especial para realizar um exame preliminar , caso

contrário, o movimento é julgado manifestamente improcedente . As conclusões da comissão da

seção anterior são apresentados ao Plenário do Parlamento, que decide se o julgamento terá início

ou não. A resolução pode ter sido tomada por maioria absoluta do número total de membros do

Parlamento.

O Parlamento poderá exercer a sua competência nos termos do parágrafo º 1 até o final da segunda

sessão ordinária da legislatura que tem início após a infracção foi cometida.

O Parlamento pode, a qualquer momento revogar a sua resolução ou suspender o julgamento ,

procedimentos ou processos principais , de acordo com o procedimento e maioria prevista na

primeira parte deste parágrafo.

4 . O Tribunal competente para julgar os casos relevantes , em primeira e última instância é, como

corte suprema, um Tribunal Especial , que é composta , para cada caso por seis membros do

Supremo Tribunal Administrativo e sete membros do Supremo Civil e Tribunal Criminal. Os membros

efetivos e suplentes do Tribunal Especial são escolhidos por sorteio , após o Ministério Público tenha

ocorrido, pelo Presidente do Parlamento em uma sessão pública do Parlamento , dentre os

membros dos dois tribunais superiores do ranking que foram nomeados ou promovidos para o posto

que ocuparam antes da apresentação da proposta de acusação. O Tribunal Especial é presidido pelo

ranking mais alto dos membros do Supremo Tribunal Penal Civl e escolhidos por sorteio e , em caso

de igualdade no ranking dos membros , pela primeira na ordem de antiguidade .

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Um Conselho da Magistratura , composto para cada caso por dois membros do Supremo Tribunal

Administrativo e três membros do Supremo Civil e Tribunal Penal , funções no âmbito da Corte

Especial do presente parágrafo. Os membros do Conselho Judicial não pode ser membros da Corte

Especial , ao mesmo tempo . Na sequência de uma decisão do Conselho Judicial, um dos seus

membros que pertencem ao Supremo Civil e Tribunal Penal é nomeado como juiz de instrução . As o

preliminares são concluídas com a emissão de um decreto .

As atribuições do Ministério Público no Tribunal Especial e do Conselho da Magistratura deste

número são exercidas por um membro do Ministério Publico e Supremo Tribunal Penal , que é

escolhido por sorteio , juntamente com seu suplente. A segunda e terceira seções do presente

número aplicam-se igualmente para os membros do Conselho Judicial, enquanto a segunda seção

aplica-se também para o Ministério Público.

No caso de impedimento perante a Tribunal Especial de um serviço ou ex-membro do Gabinete ou

Subsecretário , os participantes também são indiciados em conjunto , conforme especificado por lei.

5 . Caso o procedimento sobre o julgamento de um servidor ou ex-membro do Gabinete ou

Subsecretário não for concluída por qualquer outro motivo que seja, incluindo a razão do estado de

limitações , o Parlamento pode, a pedido da própria pessoa ou de seus herdeiros , estabelecer um

comitê especial para investigar as acusações de que altos magistrados também podem participar.

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SEÇÃO V O Poder Judiciário

CAPÍTULO UM Magistrados e funcionários

artigo 87 º

1 . A justiça deve ser administrada por tribunais compostos de juízes regulares que gozam de

independência funcional e pessoal.

2 . No exercício das suas funções , os juízes estarão sujeitos apenas à Constituição e às leis , em

nenhum caso, serão obrigados a cumprir as disposições promulgadas em violação da Constituição.

3 . Juízes regulares devem ser inspecionados pelos juízes de uma categoria superior , bem como pelo

Ministério Público e pelo Vice- Procurador do Supremo Civil e Tribunal Penal ; O Ministério Público

deve ser inspecionado pelos juízes do Supremo Tribunal Civis e Criminais e o Ministério Público de

uma instância superior, conforme especificado por lei.

artigo 88 º

1 . Magistrados serão nomeados por decreto presidencial em conformidade com uma lei

especificando as qualificações e o procedimento para a sua selecção e são nomeados para toda a

vida.

2 ** . A remuneração dos magistrados deve ser compatível com seu gabinete. As questões relativas

a sua classificação , remuneração e seu estado geral é regulado por leis especiais.

Não obstante os artigos 94, 95 e 98 , as disputas relativas a todos os tipos de remunerações e

pensões dos magistrados , e desde que a resolução das questões legais pertinentes podem afetar o

salário , pensão ou situação fiscal de um círculo mais amplo de pessoas, deve ser julgado pelo

tribunal especial do artigo 99 . Nesses casos, a composição do tribunal inclui a participação de um

professor titular adicional e um advogado adicional , conforme especificado por lei. Assuntos

relacionados com a continuação de processos pendentes nos tribunais devem ser especificados por

lei.

1 . Pode ser previsto um treinamento e período de experiência para os magistrados de até três anos

antes da sua nomeação como juízes regulares por lei. Durante este período, eles também podem

atuar como juízes regulares , conforme especificado por lei.

2 . Magistrados poderão ser demitidos somente por força de uma sentença judicial resultante de

uma condenação penal ou violação ou doença ou incapacidade ou incompetência disciplinar,

conforme especificado por lei e em conformidade com as disposições do artigo 93 º s 2 e 3.

5 . A aposentadoria do serviço dos magistrados será obrigatória sobre o alcance da idade de 65 anos

para todos os magistrados e incluindo o posto de juiz do Tribunal da apelações ou de juiz

procurador-adjunto do Tribunal de Apelações , ou uma classificação correspondente ao mesmo. No

caso dos magistrados de categoria superior ao declarado, ou de uma classificação correspondente , a

aposentadoria será obrigatória sobre o alcance da idade de 67 anos . Na aplicação da presente

disposição, a 30 de Junho do ano de aposentadoria deve ser sempre considerada como data de

realização do limite de idade acima.

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** 6 . É proibida a transferência de magistrados para outro ramo. Excepcionalmente, a transferência

de juízes associados aos tribunais de primeira instância ou de promotores associados aos gabinetes

do Ministério Público, será permitida , a pedido dos interessados , conforme previsto por lei. Os

juízes dos tribunais administrativos comuns devem ser propromovidos ao posto de Conselheiro do

Supremo Tribunal Administrativo e para um quinto dos postos , conforme especificado por lei.

7. Tribunais ou conselhos especialmente previstos na Constituição e composto por membros do

Supremo Tribunal Administrativo e do Supremo Civil e Tribunal Penal serão presididos pelo membro

sênior em exercício.

** Cláusula interpretativa :

No verdadeiro sentido do artigo 88, é permitida a unificação da jurisdição de primeira instância dos

tribunais civis e da regulação do estatuto dos magistrados desta instância de serviço , desde que um

procedimento para o julgamento e avaliação esteja prevista , conforme especificado por lei .

artigo 89 º

1 . Magistrados devem ser proibidos de realizar qualquer outro serviço assalariado ou praticar

qualquer outra profissão.

2 ** Excepcionalmente , os magistrados podem ser eleitos membros da Academia de Atenas ou

docentes de instituições de nível universitário , bem como podem sentar-se em conselhos ou

comitês de exercício das competências disciplinares , auditoria ou adjudicando a natureza e na conta

de comitês de elaboração , desde que esta participação seja especificamente estipulada pela lei .A

Lei deve fornecer substituição dos magistrados por outras pessoas em conselhos ou comités

criados ou em atribuições de uma declaração particular de intenção , intervivos ou mortis causa ,

com exceção dos casos de seção anterior.

** 3 . É proibida a atribuição de funções administrativas para magistrados . As actividades

relacionadas com a formação dos magistrados são consideradas de natureza judicial. É permitida a

atribuição aos magistrados dos deveres de representação do País em organizações internacionais.

A conduta de arbitragens por magistrados só é permitida no âmbito do seu deveres sociais,

conforme especificado por lei.

1 . É proibida a participação de magistrados no Governo .

2 . A criação de uma associação de magistrados serão permitidas , conforme especificado por lei.

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artigo 90 º

** 1. Promoções, atribuições para as mensagens , as transferências , os destacamentos, e as

transferências para outro ramo de magistrados será feita por decreto presidencial , emitido após a

decisão prévia do Conselho Superior da Magistratura . Este conselho será composto pelo presidente

do respectivo tribunal supremo e de membros do mesmo tribunal escolhido por sorteio entre

aqueles tendo servido nele por pelo menos dois anos, conforme previsto por lei. O Procurador do

Supremo e Tribunal Penal devem participar do Conselho Superior da Magistratura sobre a justiça

civil e criminal, bem como dois procuradores adjuntos da Civil e Supremo Tribunal Penal que são

escolhidos , por sorteio, de entre aqueles que serviram , pelo menos, dois anos no Gabinete do

Ministério Público, procurador do Tribunal Supremo Civil e Criminal , conforme especificado por lei.

No Conselho Superior da Magistratura no Supremo Tribunal Administrativo e na justiça

administrativa deve também participar do Comissário Geral de Estado que serve neles em questões

relacionadas com os magistrados dos tribunais administrativos comuns e da Comissão Geral. No

Conselho Superior da Magistratura do Tribunal de Contas da União deverá também participar o

Comissário Geral de Estado que serve nele.

No Conselho Superior da Magistratura deve também participar, sem direito a voto, dois magistrados

do ramo em causa pelas mudanças na ordem do serviço , que devem ser , pelo menos , da ordem do

juiz de apelações ou de outra equivalente , e são escolhidos por sorteio , conforme previsto por lei.

2 ** . No caso de decisões relativa à promoções para os cargos de Conselheiros de Estado , do

Supremo Tribunal civil e criminal dos juízes, dos Adjuntos do Procurador do Supremo Civil e Tribunal

Penal , Conselheiros do Tribunal de Contas da União , presidente juízes de Apelações e Promotores

de Apelações , bem como sobre a escolha dos membros das Comissões gerais de tribunais

administrativos e do Tribunal de Contas da União , o Conselho previsto no artigo n º 1 deve ser

complementado por membros adicionais , conforme especificado por lei. Quanto ao resto , as

disposi ções do parágrafo 1 também se aplica neste caso.

** 3 . Se o Ministro da Justiça não concordar com o julgamento de um Conselho Superior da

Magistratura , ele poderá submeter a questão à apreciação do plenário do respectivo tribunal

supremo, conforme especificado por lei. O magistrado preocupado com o julgamento tem também

o direito de recorrer , nas condições especificadas na lei. No que diz respeito a sessão do plenário do

respectivo tribunal superior , como uma segunda instância, o conselho Superior da Magistratura ,

são aplicáveis as disposições das secções de três a seis do parágrafo 1 . No plenário do Supremo

Tribunal Civil e Penal , nos casos de seção anterior, também participará com direito a voto os

membros do gabinete do Procurador-Geral do Supremo e Tribunal Criminal.

** 4 . As decisões do plenário , como uma segunda instância suprema do conselho judicial, em um

assunto de que , assim como as decisões do Conselho Superior da Magistratura , com a qual o

Ministro não discordou, é obrigatório sobre ele .

** 5 . Promoção para o cargo de Presidente ou Vice- Presidente do Supremo Tribunal Administrativo

, do Supremo Civil e Tribunal Criminal e do Tribunal de Contas da União será feita por decreto

presidencial emitido sobre a proposta do Conselho de Ministros, por escolha entre os membros da

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respectiva suprema corte, conforme especificado por lei. Promoção para o cargo de promotor de

justiça da corte de justiça civil e criminal será efetuada mediante decreto semelhante , por escolha

dos membros do Supremo e Tribunal Penal e promotores deste Tribunal , conforme especificado por

lei. Promoção para o cargo de Comissário Geral do Tribunal de Contas da União será feita por

decreto semelhante , por escolha, dentre os membros do Tribunal de Contas da União e da

respectiva missão Geral conforme especificado por lei. Promoção para o cargo de Comissário Geral

dos tribunais administrativos também deverá ser efetivada por decreto semelhante , por escolha,

dentre os membros da respectiva Comissão Geral e juízes Presidentes de Apelações dos tribunais

administrativos , conforme especificado por lei.

A posse do presidente do Supremo Tribunal Administrativo , do Supremo Civil e Tribunal Criminal e

do Tribunal de Contas da União , bem como do Ministério Público Civil e Supremo Tribunal Penal e

dos comissários gerais de tribunais administrativos e do Tribunal de Contas da União não pode

exceder quatro anos, mesmo se o magistrado no desempenho destas funções não atingiu a idade da

reforma. Qualquer período de tempo que permanecer até a conclusão da idade de aposentadoria ,

será calculado como anuidades reais , conforme especificado por lei.

6 . As decisões ou atos em conformidade com as disposições do presente artigo não está sujeita a

remédios antes do Supremo Tribunal Administrativo.

artigo 91 º

1 . O poder disciplinar sobre os magistrados do e acima do posto de membro do Supremo Civil e

Tribunal Penal ou Vice- Procurador do Supremo Civil e tribunal penal , ou uma classificação

correspondente ao mesmo, será exercida por um Conselho Disciplinar Supremo, conforme

especificado por lei.

A ação disciplinar deve ser iniciada pelo Ministro da Justiça.

1. O Conselho Supremo Disciplinar será composto pelo Presidente do Supremo Tribunal

Administrativo, como presidente , e de dois vice-presidentes ou conselheiros do Supremo Tribunal

Administrativo , dois vice-presidentes ou membros do Supremo Tribunal Civil e Criminal , dois vice- -

presidentes ou conselheiros do Tribunal de Contas da União e dois professores de direito da

Faculdades de Direito de universidades do país , como membros. Os membros do Conselho serão

escolhidos, por sorteio , dentre aqueles que têm pelo menos três anos de serviço no respectivo

tribunal supremo ou faculdade de direito. Os membros do conselho do supremo tribunal de que a

conduta de um dos juízes, promotores ou comissários os quais o Conselho foi chamado a decidir ,

serão excluídos . Nos casos que envolvem ações disciplinares contra os membros do Supremo

Tribunal Administrativo , o Conselho Disciplinar do Supremo será presidida pelo presidente do

Tribunal Civil e Criminal Supremo.

2 . O poder disciplinar sobre todos os demais magistrados será exercido na primeira e segunda

instância por conselhos compostos de juízes regulares escolhidos por sorteio , conforme previsto por

lei. Ação disciplinar também pode ser iniciada pelo Ministro da Justiça.

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3 . Decisões disciplinares , de acordo com as disposições do presente artigo não podem ser sujeitas a

recursos perante o Supremo Tribunal Administrativo.

artigo 92 º

1 . Os funcionários públicos de todos os tribunais e gabinetes dos promotores de justiça devem ser

permanentes . Eles podem ser demitidos apenas em virtude de julgamento resultante em uma

condenação penal ou da decisão de um conselho judicial por causa de uma grave violação

disciplinar, doença ou deficiência, ou incompetência profissional, que deve ser determinada,

conforme especificado por lei.

2 . As qualificações do pessoal judicial e seu estado geral devem ser especificados por lei.

** 3 . Promoções, atribuições para mensagens , transferências, destacamentos e as transferências

para outro ramo dos servidores públicos dos tribunais deve ser efetuada com o parecer concorrente

dos conselhos de serviços , que são compostos em sua maioria de magistrados e tais funcionários

públicos , conforme previsto por lei. O poder disciplinar sobre os funcionários dos tribunais será

exercido pelos juízes hierarquicamente superiores , promotores, missionários ou servidores bem

como pelo conselho de serviço, conforme especificado por lei. O recurso contra decisões sobre

mudanças no estatuto dos funcionários públicos dos tribunais de serviço , bem como contra as

decisões disciplinares dos conselhos de serviços será permitido , conforme especificado por lei.

** 4 . Os servidores de cartórios de registro de imóveis são funcionários dos tribunais . Cartórios de

registro público e escrivãos de hipotecas e transferências de propriedade devem ser permanentes ,

enquanto existir serviços e postos de trabalho correspondentes. O disposto nos números anteriores

é correspondentemente aplicável neste caso.

5 . Aposentadoria é obrigatória para os cartórios de registro públicos e de hipotecas e transferências

registro de imóveis sobre o alcance da idade de 70 anos. Todos os outros são obrigados a se

aposentar após o alcance da idade especificada por lei.

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CAPÍTULO DOIS

Organização e Competência dos Tribunais

artigo 93 º

1 . Tribunais são distinguidos em tribunais administrativos, civis e criminais , e eles são organizados

por estatutos especiais.

2 . As sessões de todos os tribunais são públicas , salvo quando o tribunal decidir que a publicidade

pudesse ser prejudicial para os bons costumes ou que razões especiais peçam a protecção da vida

privada ou familiar dos litigantes .

** 3 . Toda decisão judicial deve ser especificamente e cuidadosamente fundamentada e deve ser

pronunciada em uma sessão pública .

Em caso de violação do artigo anterior , a lei deve especificar consequências jurídicas associadas,

bem como as sanções impostas . A publicação do parecer divergente será obrigatória. A lei deve

especificar as questões relativas à entrada de qualquer opinião divergente em ata , bem como as

condições e pré-requisitos para a publicidade da mesma.

4 . Os tribunais não devem aplicar uma lei cujo conteúdo é contrário à Constituição.

artigo 94 º**

1 . O Supremo Tribunal Administrativo e os tribunais administrativos comuns terão jurisdição em

litígios administrativos , conforme especificado em lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de

Contas.

2 . Os tribunais civis terão jurisdição sobre disputas privadas , bem como em casos de jurisdição não

contenciosa, conforme especificado por lei.

3 . Em casos especiais e , a fim de alcançar uma aplicação unificada da mesma legislação , a lei pode

atribuir a audiência de categorias de disputas privadas para os tribunais administrativos ou a

audiências de categorias de litígios administrativos substanciais para os tribunais civis.

4 . Qualquer outra competência de natureza administrativa pode ser atribuída aos tribunais civis ou

administrativos , conforme especificado por lei. Estas competências incluem a adoção de medidas

para o cumprimento da Administração Pública com decisões judiciais. As decisões judiciais estão

sujeitas à execução forçada também contra o setor público , as agências governamentais locais e de

pessoas de direito público colectivo , conforme especificado por lei.

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artigo 95 º

1 . A jurisdição do Supremo Tribunal Administrativo pertence principalmente a:

a) A anulação a requerimento dos atos executórios das autoridades administrativas para o excesso

de poder ou violação da lei .

** B) A reversão a requerimento das decisões finais dos tribunais administrativos comuns, como

especificado por lei.

c) O julgamento de litígios administrativos substantivos que lhe forem submetidos , conforme

previsto pela Constituição e os estatutos .

d ) A elaboração de todos os decretos de natureza regulamentar geral.

2 . As disposições do artigo 93 º parágrafos 2 e 3 não são aplicáveis no exercício da competência

especificada nos termos da alínea ( d ) do número anterior .

** 3 . O julgamento das categorias de casos que estão sob a jurisdição do Supremo Tribunal

Administrativo para anulação pode por lei vir sob tribunais administrativos comuns, dependendo da

sua natureza ou importância . O Supremo Tribunal Administrativo tem a segunda instância

competente , conforme especificado por lei.

4 . A jurisdição do Administrador do Supremo Tribunal será regulamentada e exercida como

expressamente previsto por lei.

** 5 . A Administração Pública deve ser obrigada a cumprir as decisões judiciais . A violação desta

obrigação deve tornar passível de qualquer agente competente , conforme especificado por lei. A Lei

deve especificar as medidas necessárias para assegurar o cumprimento da Administração Pública .

artigo 96 º

1 . A punição de crimes e a adoção de todas as medidas previstas pela legislação penal pertencem à

jurisdição dos tribunais penais comuns.

2 . Estatuto poderá : (a ) atribuir o julgamento de crimes puníveis com multa de polícia para as

autoridades que exerçam funções de polícia , ( b) atribuir o julgamento de pequenos delitos

relacionados à propriedade agrária e conflitos privados daí decorrentes , para as autoridades de

segurança agrárias.

Em ambos os casos, julgamentos devem ser objecto de recurso perante o tribunal comum

competente; tal recurso suspende a execução da sentença .

3 . Estatutos especiais devem regulamentar as questões referentes a tribunais da infãncia e

juventude . As disposições dos artigos 93 § 2 º e 97 não são aplicáveis neste caso. As decisões desses

tribunais podem ser pronunciadas na câmara.

4 . Estatutos especiais provem: a) militar , naval e quadras da força aérea que

não terá jurisdição sobre civis. b ) Os tribunais prêmio.

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5 . Os tribunais previstos na secção (a ) do número anterior devem ser compostos em sua maioria

por membros do Poder Judiciário das forças armadas , adquiridos com as garantias de

independência funcional e pessoal previstos no artigo 87 parágrafo 1 º da Constituição. O disposto

nos § 2 a 4 do artigo 93 aplica-se às sessões e julgamentos dos tribunais. Questões relativas à

aplicação das disposições do presente número, bem como o tempo em que elas entram em vigor ,

devem ser especificadas por lei.

artigo 97 º

1 . Assassinatos e crimes políticos devem ser julgados por tribunais de júri mistos, compostos por

juízes ordinários e jurados , conforme especificado por lei. As decisões desses tribunais será sujeita

às sanções legais previstas em lei.

2 . Assassinatos e crimes políticos os quais antes da data de entrada em vigor desta Constituição têm

, por atos constitutivos , resoluções parlamentares e estatutos especiais os quais são da competência

dos tribunais de recurso devem continuar a serem julgado pelos referidos tribunais , desde que a

estatuto não os transfira para jurisdição dos tribunais mistos do júri.

Outros crimes podem ser transferidos para a jurisdição dos mesmos tribunais de recurso por lei.

3 . Crimes de qualquer grau cometido através da imprensa ficam sujeitos à jurisdição dos tribunais

penais comuns, conforme especificado por lei.

artigo 98 º

** 1. A jurisdição do Tribunal de Contas da União diz respeito , principalmente, a:

a) A auditoria das despesas do Estado , bem como de agências governamentais locais ou outras

pessoas colectivas sujeitos a esse status por disposição especial de lei.

b) A auditoria de contratos de alto valor financeiro no qual co-contratante é o Estado ou qualquer

outra entidade jurídica que a este respeito é equiparada ao Estado, conforme especificado por lei.

c) A auditoria das contas das autoridades responsáveis e dos órgãos governamentais locais ou outras

pessoas jurídicas sujeitas à auditoria fornecidos pela seção ( a) .

d ) Os pareceres consultivos em matéria de contas sobre as pensões ou sobre o reconhecimento de

serviço para a concessão do direito a uma pensão, na forma do artigo 73 n º 2, bem como em todas

as outras matérias previstas em lei.

e) A elaboração e apresentação ao Parlamento de um relatório sobre o balanço financeiro e o

balanço do Estado , de acordo com o artigo 79 parágrafo 7 .

f) O julgamento de litígios relativos à concessão de pensões , bem como a auditoria de contas sob a

seção (c).

g ) O julgamento de casos relacionados com a responsabilidade de funcionários públicos ou militares

do Estado , bem como de funcionários de agências governamentais locais e de outras pessoas

colectivas de direito público , por qualquer perda que por dolo ou negligência incorridos ao Estado ,

a órgãos governamentais ou outras pessoas colectivas de direito público local.

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2 . A jurisdição do Tribunal de Contas da União será regulada e exercida , conforme especificado por

lei.

As disposições do artigo 93 º paragrágos 2 e 3 não são aplicáveis nos casos previstos em ( a) e ( d ) do

número anterior .

3 . Os acórdãos do Tribunal de Contas da União , nos casos especificados no parágrafo 1 não se

sujeitam ao controle do Supremo Tribunal Administrativo.

artigo 99 º

1 . Processos contra magistrados para julgamento injusto e faltoso será julgado, conforme

especificado por lei, por um tribunal especial composto pelo presidente do Supremo Tribunal

Administrativo , como Presidente , e um conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo , um civil e

juiz do Supremo Tribunal Penal , um Conselheiro do Tribunal de Contas da União , dois professores

de direito das faculdades de direito das universidades e dois advogados , dentre os membros do

Conselho Disciplinar Supremo para advogados do país, como membros , os quais serão escolhidos

por sorteio .

2 . Cada vez que um membro da corte especial for isento de quem pertencer ao corpo ou ramo

judicial, as ações ou omissões de um magistrado de que o tribunal é chamado a julgar. No caso de

uma ação contra um membro do Supremo Tribunal Administrativo ou um magistrado da

administração ordinária dos tribunais , o tribunal especial será presidido pelo Presidente do

Supremo Civil e Tribunal Criminal.

3 . Não será necessária uma autorização para instituir um processo para julgamento injusto com

falta.

artigo 100 º

1 . Será estabelecido um Tribunal Especial Maior , cuja jurisdição compreende: a) O julgamento das

acusações, em conformidade com o artigo 58.

b) A verificação da validade e retornos de um referendo realizado em conformidade com o artigo 44

parágrafo 2.

c ) Acórdão em casos que envolvam a incompatibilidade ou a perda de mandato por um Membro do

Parlamento, de acordo com o artigo 55 º 2 e artigo 57.

d ) Solução de qualquer conflito entre os tribunais e as autoridades administrativas , ou entre o

Supremo Tribunal Administrativo e os tribunais administrativos comuns , de um lado e os tribunais

civis e criminais sobre o outro, ou entre o Tribunal de Contas da União e qualquer outro tribunal .

e) Solução de controvérsias sobre se o conteúdo de um diploma aprovado pelo Parlamento é

contrário à Constituição , ou sobre a interpretação das disposições do estatuto , tais julgamentos

conflitantes quando foram pronunciados pelo Supremo Tribunal Administrativo , o Supremo Civil e

Tribunal Penal ou o Tribunal de Contas.

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f) A solução de controvérsias relacionadas com a designação de normas de direito internacional,

como geralmente reconhecidas nos termos do artigo 28 parágrafo 1.

2 . O Tribunal especificado no parágrafo 1 será composto pelo Presidente do Supremo Tribunal

Administrativo , o presidente do Tribunal Civil e Criminal Supremo e o presidente do Tribunal de

Contas da União , quatro Conselheiros do Supremo Tribunal Administrativo e quatro membros do

Supremo Civil e Tribunal Penal escolhidos por sorteio para um mandato de dois anos. O Tribunal será

presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Administrativo ou do Presidente do Supremo Civil e

Tribunal Penal Internacional, de acordo com a antiguidade.

Nos casos especificados nos parágrafos (d) e ( e) do número anterior, a composição do Tribunal deve

ser expandida para incluir dois professores de direito das faculdades de direito das universidades do

país , escolhidos por sorteio .

1 . A organização e o funcionamento do Tribunal , a nomeação, substituição e assistência aos seus

membros, bem como o procedimento a seguir deve ser determinado por lei especial.

2 . Os acórdãos do Tribunal de Justiça é irrevogável .

Disposições de um estatuto declarada inconstitucional deve ser considerada válida a partir da data

de publicação do respectivo julgamento , ou a partir da data especificada pelo dirigente.

** 5 . Quando uma seção do Supremo Tribunal Administrativo ou câmara do Supremo Civil e

Tribunal Penal ou do Tribunal de Contas da União julga uma disposição de uma lei a ser contrária à

Constituição , ela é obrigada a submeter a questão ao respectivo plenário , a menos que esta foi

julgada por uma decisão anterior do plenário ou Superior Corte Especial deste artigo. O plenário

deve ser montado em formação judicial e decidirá de forma definitiva, conforme especificado por

lei. Este regulamento aplica-se igualmente de acordo com a elaboração de regulamentos - decretos

pelo Supremo Tribunal Administrativo.

** Artigo 100 º A

Assuntos relacionados com a criação e funcionamento do Conselho Jurídico do Estado , bem como

as questões relativas ao estatuto de funcionários e servidores que atuam lá em serviço , deve ser

especificado por lei. A competência do Conselho Jurídico do Estado diz respeito , principalmente, ao

apoio judiciário e representação do Estado e ao reconhecimento de reclamações contra o mesmo ou

para a resolução de conflitos com o Estado. As disposições do artigo 88 º parágrafos 2 e 5, e do

artigo 90 º parágrafo n º 5, é aplicável de acordo com a equipe principal do Conselho Geral do

Estado.

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SECÇÃO VI Administração

CAPÍTULO I Organização da Administração

Artigo 101 º

1 . A administração do Estado deve ser organizada de acordo com o princípio da descentralização .

2 . A divisão administrativa do país baseia-se em condições geoeconômicas , sociais e de transporte.

** 3 . Administrações regionais do Estado terão autoridade decisiva geral sobre assuntos de seu

distrito. As administrações centrais do Estado , além de poderes especiais , terão a orientação geral ,

coordenação e fiscalização da legalidade dos atos de administrações regionais , conforme

especificado por lei.

*** 4 . O legislador da Administração Pública, quando agindo na sua capacidade de regulação, deve

levar em consideração as circunstâncias especiais das áreas insulares e montanhosas que cuidam de

seu desenvolvimento.

*** ( A cláusula interpretativa do artigo 101 é revogada) .

Artigo 101 º -A **

1 . Nos casos em que o estabelecimento e o funcionamento de uma autoridade independente são

fornecidos pela Constituição , os seus membros são nomeados para um mandato fixo e gozam de

independência pessoal e funcional, conforme especificado por lei.

2 . Questões relativas à nomeação e status do serviço dos profissionais da ciência que são

constituídas pelo apoio e funcionamento de cada autoridade independente deve ser especificado

por lei. Os membros das autoridades independentes devem possuir as qualificações

correspondentes , conforme especificado por lei. Sua seleção é feita por decisão da Conferência dos

Presidentes Parlamentares os quais buscam unanimidade ou em qualquer caso, pelo aumento da

maioria de quatro quintos dos seus membros. Questões relativas ao processo de selecção são

especificados no Regimento do Parlamento .

3 . As questões relativas à relação entre as autoridades independentes e do Parlamento , e a

maneira em que o controle parlamentar é exercido , são especificados no regulamento do

Parlamento .

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**Artigo 102 º

1 . A administração dos assuntos locais serão exercidas por órgãos do governo local de primeiro e

segundo escalões. Para a administração dos assuntos locais , há uma presunção de competência em

favor de órgãos do governo local . A gama e categorias de assuntos locais , bem como a sua alocação

a cada nível , deve ser especificada por lei. A lei pode atribuir às agências governamentais locais no

exercício das competências que constituem a missão do Estado .

2 . Agências governamentais locais gozam de autonomia administrativa e financeira . As autoridades

devem ser eleitas por voto universal e secreto , conforme especificado por lei.

3 . A lei pode prever associações obrigatórias ou voltárias de agências governamentais locais para

executar obras ou prestação de serviços ou competências em favor a agências governamentais locais

as quais serão regidas pelas administrações eleitas.

4 . O Estado exercerá a supervisão de agências governamentais locais, que consistem

exclusivamente na análise da legalidade e não devem ser autorizadas a impedir a sua iniciativa e

liberdade de ação. A fiscalização da legalidade deve ser exercida conforme especificado por lei. Com

exceção dos casos que envolvem ipso jure perda de mandato ou suspensão, sanções disciplinares às

administrações eleitas dos órgãos governamentais locais apenas pode ser imposta com o parecer

concorrente de um conselho composto em sua maioria de juízes , conforme especificado por lei.

5 . O Estado deve adotar as medidas legislativas, regulamentares e fiscais necessárias para assegurar

a independência financeira e os fundos necessários para o cumprimento da missão e exercício das

competências dos órgãos do governo local , garantindo ao mesmo tempo a transparência na gestão

desses fundos . As questões relativas à atribuição e alocação , entre as agências do governo local ,

dos impostos ou previstos em seu favor e recolhidos pelo Estado deve ser especificado por lei. Cada

transferência de competências da administração central ou regional do Estado para o governo local

também implica em transferência dos fundos correspondentes. Questões relativas à determinação e

cobrança das receitas locais diretamente de agências governamentais locais devem ser especificados

por lei.

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CAPÍTULO II

Estatuto dos Agentes Administrativos

Artigo 103 º

1 . Os funcionários públicos serão os executores da vontade do Estado e devem servir ao povo,

devendo fidelidade à Constituição e devoção à Pátria . As qualificações e a forma da sua nomeação

devem ser especificadas por lei.

2 . Ninguém pode ser nomeado para um cargo não previsto em lei. Estatutos especiais podem prever

exceções , a fim de preencher as necessidades imprevisíveis e urgentes com pessoal contratado por

um determinado período de tempo em um contrato de direito privado.

3 . Mensagens de pessoal científico e técnico ou auxiliares especializados previstos em lei , poderão

ser preenchidas por pessoal contratado em contratos de direito privado . Os termos de emprego e as

garantias específicas em que este pessoal deve ser empregado , deve ser especificado por lei.

4 . Os servidores públicos titulares de cargos previstos em lei devem ser permanentes , desde que

existam estes lugares . Seus salários devem evoluir de acordo com as disposições da lei , com

excepção dos que se aposentarem após a realização do limite de idade ou quando julgado

improcedente por decisão judicial, os funcionários públicos não podem ser transferidos sem uma

opinião ou rebaixados na classificação ou demitidos sem uma decisão de um conselho de serviço

que consiste de pelo menos dois terços de funcionários permanentes .

O recurso contra as decisões desses conselhos pode ser pedido perante o Supremo Tribunal

Administrativo , conforme especificado por lei.

5 . Servidores públicos superiores titulares de cargos fora da hierarquia do serviço público , as

pessoas diretamente nomeadas em um nível de embaixador , os funcionários da Presidência da

República e os gabinetes do primeiro-ministro , os ministros e subsecretários podem por lei ser

isentos de permanência.

6 . O disposto nos parágrafos anteriores é aplicável ao pessoal do Parlamento, nos quais em outros

aspectos devem ser inteiramente sujeitos às suas ordens permanentes , e aos funcionários públicos

de órgãos governamentais locais e outras pessoas colectivas de direito público .

** 7 . Contratação de funcionários na Administração Pública e no Sector Público mais amplo , já que

esta é definida a cada vez, com exceção dos casos nos termos do parágrafo 5, será realizada através

de exame de inserção competitiva ou pela seleção com base em critérios pré-definidos e objetivos, e

estará sujeito ao controle de uma autoridade independente , conforme especificado por lei.

A lei pode prever procedimentos especiais de seleção que estão sujeitos a maiores garantias de

transparência e meritocracia , ou para procedimentos especiais para a seleção de pessoal para

cargos cujas atividades estão sujeitas a garantias constitucionais especiais ou são semelhantes a um

mandato.

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** 8 . A lei deve especificar as condições e duração das relações de trabalho de direito privado na

Administração Pública e no mais amplo do setor público , já que esta é definida a cada momento,

seja para preencher cargos além dos previstos na primeira parte do parágrafo 3 , ou preencher as

necessidades temporárias ou imprevisíveis e urgentes de acordo com a segunda seção do parágrafo

2. A lei também especifica as funções que podem ser realizadas pelo pessoal da seção anterior.

Conversão em lei dos funcionários sob a primeira seção de funcionários permanentes ou de

conversão em lei de seus contratos de trabalho em contratos de duração ilimitada é proibida. As

proibições do presente parágrafo também se aplicam aos empregados com base em serviços para a

execução de uma tarefa específica.

** 9 . A Lei deve especificar as questões relativas ao estabelecimento e atividades do "Ombudsman

" , que funciona como uma autoridade independente.

Artigo 104 º

1. Nenhum dos funcionários mencionados no artigo anterior poderá ser nomeado para outro cargo

do serviço público ou de agências governamentais locais ou de outras pessoas colectivas de direito

público ou de empresas públicas ou entidades de utilidade pública . Como exceção, a nomeação

para um segundo posto pode ser permitido por lei especial , em conformidade com o disposto no

parágrafo seguinte.

2. Salários adicionais ou emolumentos de qualquer natureza dos empregados mencionados no artigo

anterior não pode exceder o salário total recebido por mês a partir de seu cargo , que é previsto por

lei .

3. Nehuma autorização prévia deverá ser requerida para levar os funcionários públicos à julgamento

ou funcionários de agências governamentais locais ou de outras pessoas colectivas públicas .

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CAPÍTULO TRÊS

Regime de Aghion Oros ( Monte Athos)

Artigo 105 º

1 . A península de Athos ultrapassando Megali Vigla e constituindo a região de Aghion Oros deve, de

acordo com o seu estatuto privilegiado antigo, ser uma parte auto- governada do Estado grego , cuja

soberania nela permanecerão intactos. Espiritualmente, Aghion Oros virá sob a jurisdição direta do

Patriarcado Ecumênico de Constantinopla . Todas as pessoas que levam uma vida monástica nela

adquiririrão a cidadania grega , sem outras formalidades, na admissão como noviços ou monges.

2 . Aghion Oros será regido de acordo com o seu regime, por seu vigésimo Santo mosteiro , entre os

quais toda a península Athos está dividida. O território da península está isento de desapropriação. A

administração de Aghion Oros será exercida por representantes do Santo Mosteiro, constituindo a

Comunidade Santa . Qualquer mudança deve ser permitida no sistema administrativo ou no número

de Mosteiros de Aghion Oros , ou em sua ordem hierárquica ou em sua posição de suas

dependências subordinadas. Pessoas heterodoxas ou cismáticas são proibidas de habitar nela .

1 . A determinação em detalhe dos regimes das entidades Aghion Oros e o modo de funcionamento

dos mesmos são feitos pela Carta de Aghion Oros que , com a colaboração do representante do

Estado , deve ser elaborada e votada pelos vinte Santos Mosteiros e ratificada por Patriarcado

Ecumênico e o Parlamento dos helenos .

2 . Fiel observância dos regimes das entidades Aghion Oros deve no campo espiritual estar sob a

supervisão suprema do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla , e , na esfera administrativa , sob

a supervisão do Estado , que também será exclusivamente responsável por assegurar a ordem

pública e segurança.

3 . Os poderes do Estado acima mencionadas devem ser exercidos por meio de um governador cujos

direitos e deveres devem ser determinadas por lei.

A lei determina também o poder judicial exercido pelas autoridades monásticas e da Comunidade

Santa, assim como os costumes e os privilégios fiscais de Aghion Oros .

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PARTE IV

Disposições Especiais , Finais e Transitórias

SECÇÃO I Disposições Especiais

Artigo 106 º

1 . A fim de consolidar a paz social e proteger o interesse geral , o Estado deve planejar e coordenar

a atividade econômica no pais, com o objetivo de salvaguardar o desenvolvimento econômico de

todos os setores da economia nacional. O Estado deve tomar todas as medidas necessárias para o

desenvolvimento de fontes de riqueza nacional na atmosfera, em depósitos subterrâneos e

subaquáticos, e para promover o desenvolvimento regional e para mais especialmente a economia

das zonas montanhosas , insulares e de fronteira.

2 . Iniciativa económica privada não será permitida a desenvolver em detrimento da liberdade e da

dignidade humana, ou em detrimento da economia nacional .

3 . Com a reserva da protecção prevista no artigo 107 em relação à re- exportação de capital

estrangeiro , a lei pode regular a aquisição, por compra de empresas ou a participação obrigatória

dos outros órgãos públicos do Estado ou , no caso de estas empresas serem da natureza de um

monopólio ou serem de importância vital para o desenvolvimento das fontes de riqueza nacional ou

destinam-se principalmente a oferecer serviços para a comunidade como um todo.

4 . O custo de aquisição ou o equivalente à participação obrigatória dos outros órgãos públicos do

Estado ou devem indispensavelmente determinadas por um tribunal e devem estar completos , de

modo a corresponder ao valor da empresa adquirida ou a participação nele .

1 . Um acionista , sócio ou proprietário de uma empresa, cujo controle recai sobre o Estado ou sobre

uma agência controlada pelo Estado , como resultado da participação obrigatória nos termos do

pararágrafo 3, terá o direito de solicitar a compra de sua participação na empresa , conforme

especificado por lei.

2 . A lei pode especificar os assuntos relativos à contribuição para as despesas do Estado por ben ¬

ciários da execução de obras de utilidade pública ou de obras de um significado mais geral para o

desenvolvimento económico do país.

Cláusula interpretativa :

O valor especificado no parágrafo 4 não inclui o valor que é devido à natureza monopolista da

empresa.

Artigo 107 º

1 . Legislação desfrutando força jurídica superior à dos estatutos , promulgada antes de 21 de abril

de 1967 relativa à proteção do capital estrangeiro deve continuar a desfrutar de tal força legal e é

aplicável ao capital estrangeiro a partir de agora .

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A mesma força legal é apreciada pelas disposições dos capítulos de A a D da secção A do Estatuto

27/1975 « relativa à tributação dos navios, as contribuições obrigatórias para o desenvolvimento da

marinha mercante , o estabelecimento de empresas de navegação estrangeira e regulação dos

assuntos relacionados» .

2 . A lei , que será promulgada uma vez por todas dentro de três meses a contar da data de entrada

em vigor da presente Constituição, deve especificar os termos e os procedimentos para a revisão ou

cancelamento de atos administrativos que aprovam investimentos em aplicação do decreto

legislativo 2687/1953 e emitidos sob qualquer forma , ou acordos contratados em investimento de

capital estrangeiro entre 21 de abril de 1967 e 23 de julho de 1974, com excepção dos pertencentes

ao registo de navios sob bandeira grega.

Artigo 108 º

1 . O Estado deve tomar cuidado para os gregos emigrados e para a manutenção de seus laços com a

Pátria . O Estado deve também atender a educação, o progresso social e profissional dos gregos

trabalhando fora do Estado .

2 ** . A Lei deve especificar as questões relativas à organização, funcionamento e competências do

Conselho de helenos no Exterior, cuja missão é a expressão de todas as comunidades de helenos em

todo o mundo .

Artigo 109 º

1 . É proibida a alteração de conteúdo ou termos de um testamento, codicilo ou doação como às

disposições que beneficiam o Estado ou uma causa de caridade .

2 . Excepcionalmente , um uso mais benéfico ou alienação de um legado ou doação, para o mesmo

ou para outra causa de caridade na área designada pelo doador ou testamenteiro, ou em um

distrito maior, será permitido , conforme especificado por lei, após ele ser certificado por uma

sentença judicial que , por qualquer motivo , a vontade do doador ou testamenteiro não pode ser

cumprida, no todo ou para sua maior extensão , bem como se ele pode ser mais plenamente

satisfeito pela mudança de uso.

** 3 . A Lei deve especificar as questões relativas à compilação de um registo de legador ou legados

em geral e por região, para o registro e classificação de sua propriedade , para a administração e

gestão de cada legador ou conceber , de acordo com a vontade do doador ou divisor , e qualquer

outro assunto relevante.

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SECÇÃO II

Revisão da Constituição

Artigo 110 º

1 . As disposições da Constituição estâo sujeitas a revisões, com exceção daquelas que determinam a

forma de governo como uma República parlamentar e dos artigos 2, parágrafos 1, 4, 5, 7, 13 e 26 .

2 . A necessidade de revisão da Constituição deve ser determinada por uma resolução do

Parlamento Europeu adotada por proposta de pelo menos cinquenta membros do Parlamento, por

maioria de três quintos do número total dos seus membros em em duas seções de votação,

realizada com pelo menos uma mês de intervalo. Esta resolução deve definir especificamente as

disposições a serem revisadas.

3 . Após a resolução do Parlamento sobre a revisão da Constituição , o próximo Parlamento , no

decorrer de sua sessão de abertura , decidirá sobre as disposições a serem revisadas por maioria

absoluta do número total dos seus membros.

4 . No caso de uma proposta de revisão da Constituição receber a maioria dos votos do número total

de membros , mas não a maioria de três quintos previsto no parágrafo 2 , o próximo Parlamento

pode , na sua sessão de abertura, decidir sobre as disposições a serem revisadas por a maioria do

número total de três quintos seus membros.

1 . Cada revisão devidamente votada das disposições da Constituição deve ser publicada no Diário da

Oficial no prazo de 10 dias após a sua adopção pelo Parlamento Europeu e entrará em vigor por

meio de uma resolução parlamentar especial.

2 . A revisão da Constituição não é permitida antes de decorrido o prazo de cinco anos a partir da

conclusão de uma revisão anterior.

SEÇÃO III

Disposições Transitórias

Artigo 111 º

1 . Todas as disposições dos estatutos ou de atos administrativos de natureza regulamentar que são

contrárias à Constituição são abolidas a partir da data em que a Constituição entrar em vigor.

2 . Atos constitutivos promulgados entre 24 de julho de 1974 e a convocação da Quinta Parlamento

revisionista , bem como resoluções parlamentares destes deve continuar em vigor , mesmo que as

suas disposições sejam contrárias à Constituição , pois eles podem ser alterados ou abolidos por lei.

A partir da data de entrada em vigor da Constituição, o disposto no artigo 8 º do ato constitutivo de

03 de setembro de 1974 com relação ao limite de idade de aposentadoria para professores de

instituições de nível universitário é abolido .

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3 . O artigo 2 º do decreto presidencial 700 de 09 de outubro de 1974 « sobre a reencenação parcial

dos artigos 5, 6, 8, 10, 12, 14, 95 e 97 da Constituição e do levantamento do « estatuto de um estado

de sítio » e Decreto Legislativo 167 de 16 de novembro de 1974 « em concessão do remédio legal de

recurso contra as decisões do tribunal militar » , permanecerá em vigor , permitindo a sua alteração

ou eliminação por lei.

1 . A resolução parlamentar de 16 e 29 de abril de 1952 permanecerão em vigor por seis meses a

partir da data de entrada em vigor da presente Constituição . Dentro desse prazo , a alteração , a

conclusão ou a abolição por lei dos atos constitutivos e resoluções que se referem ao artigo 3 º será

permitida no parágrafo 1 da resolução acima mencionada, bem como a manutenção de alguns deles,

no todo ou em parte , mesmo após o decurso deste prazo , sob a condição de que as disposições

alteradas , concluídas ou permanecendo em vigor não podem ser contrárias à Constituição .

2 . Gregos privados de qualquer forma de sua cidadania antes da entrada em vigor da presente

Constituição, devem readquiri-la em cima de uma decisão por comitês especiais de magistrados ,

conforme especificado por lei.

3 . O disposto no artigo 19 do Decreto Legislativo 3370/1955 «em sanção do Código de cidadania

grega » permanecerá em vigor até que seja revogado por lei.

Artigo 112 º

1 . Em assuntos em que as disposições da presente Constituição exigem explicitamente a

promulgação de uma lei para regulamentá-los , os estatutos ou os atos administrativos de natureza

regulamentar , em vigor , conforme o caso podem ser, no momento em que esta Constituição entrar

em vigor, deve permanecer em vigor até que o estatuto seja promulgado , com exceção daqueles

que são contrários às disposições da Constituição .

2 . As disposições do artigo 109 º parágrafo 2 e 79 º parágrafo 8 devem entrar em vigor a partir da

data da entrada em vigor de cada um dos estatutos especialmente nele previstas que devem ser

promulgadas , ao mais tardar , até ao final do ano de 1976. Até o estatuto previsto no artigo 109

parágrafo 2 entrar em vigor e a já existente regulamentação constitucional e legislativa no

momento, entrará em vigor e continuará a ser aplicável.

3 . A Lei constituinte de 5 de outubro de 1974, que permanecerá em vigor , deve ser interpretada no

sentido de que a suspensão do exercício das funções dos professores a partir de suas eleições como

membros do Parlamento não devem, durante todo o período de duração do presente legislatura, ser

estendido para incluir o ensino , a pesquisa , a autoria , e os trabalhos científicos em laboratórios e

salas de aula das respectivas escolas , mas a participação desses professores na administração de

escolas e na eleição do grupo docente em geral, ou durante o período de provas de estudantes será

excluída.

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4 . A aplicação do artigo 16 º parágrafo 3, sobre o número de anos de escolaridade obrigatória , deve

ser cumprida por meio de uma lei , no prazo de cinco anos após a entrada em vigor da presente

Constituição.

Artigo 113 º

As Ordens Permanentes do Parlamento, as resoluções parlamentares pertencentes à mesma e os

estatutos que especificam a maneira pela qual o Parlamento Europeu exerce as suas funções , deve

continuar em vigor até a data de promulgação do novo regulamento , com a excepção dos que são

contrários à disposições da presente Constituição.

Quanto à função das seções do Parlamento disponibilizadas pelos artigos 70 e 71 da Constuição , as

disposições dos últimos regulamentos que regulam o trabalho do Comitê Legislativo especial do

artigo 35 da Constituição de 01 de janeiro de 1952 aplica-se em de forma complementar , conforme

previsto pelo artigo 3º da resolução parlamentar de 14 de dezembro de 1974. Enquanto se aguarda

a promulgação das novas ordens permanentes, o Comitê do artigo 71 da Constituição deve ser

composto por sessenta membros efetivos e trinta suplentes, a serem selecionados pelo Presidente

da Câmara , dentre todos os partidos e grupos, na proporção de sua força. Em caso de litígio , antes

da publicação das novas ordens eretas , sobre as disposições à serem aplicadas , o Plenário ou a

Seção do Parlamento operação das quais as questões sugriram, se decidirá .

Artigo 114 º

1 . A eleição do primeiro Presidente da República deve ocorrer dentro de dois meses após a

publicação desta Constituição , o mais tardar , em uma sessão especial do Parlamento , a ser

convocada pelo Presidente , com pelo menos cinco dias de antecedência; as disposições da

Comissão de ordens permanentes quanto à eleição do Presidente da Cãmara deve ser

analogamente aplicada.

O presidente eleito assumirá o exercício das suas funções ao ser empossado , ao mais tardar no

prazo de cinco dias após a sua eleição.

O estatuto especificado no artigo 49 parágrafo 5 sobre a regulamentação dos assuntos relacionados

com as responsabilidades do Presidente da República deve ser promulgado até 31 de dezembro de

1975.

Enquanto se aguarda a promulgação do Estatuto do especificado no artigo 33 parágrafo 3 , as

questões nele definidas serão reguladas pelas disposições referentes ao presidente provisório da

República .

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2 . A partir da data da promulgação desta Constituição e até o Presidente da República à ser eleito

assumir o exercício de suas funções , o Presidente provisório da República deve exercer a autoridade

concedida ao presidente pela Constituição , com as restrições previstas no artigo 2 da resolução

parlamentar B ' do quinto Parlamento revisionista de 24 de dezembro de 1974.

*** Artigo 115 º

1 . Enquanto se aguarda a promulgação do Estatuto do disposto no artigo 86 parágrafo 1, as

disposições pendentes relativas à acusação, interrogatório e julgamento de atos e omissões

especificadas no artigo 49 parágrafo 1 e artigo 85 são aplicável is.

2 . Até à entrada em vigor do Estatuto fornecido pelo artigo 99 , medidas cabíveis para julgamento

injusto ou errôneo será julgado pelo tribunal previsto no artigo 110 da Constituição de 01 de janeiro

de 1952 , e de acordo com o procedimento vigente à época da publicação do Constituição.

3 . Até à entrada em vigor do Estatuto fornecido pelo artigo 87 parágrafo 3 e a criação dos comitês

judiciais e disciplinares prevista no artigo 90 parágrafos 1 e 2 e artigo 91, as disposições pertinentes

em vigor no momento da entrada em vigor desta Constituição permanecerá em vigor . Os estatudos

sobre os assuntos acima devem ser promulgados no prazo de um ano a partir da data de entrada em

vigor da presente Constituição.

4 . Até a entrada em vigor dos estatutos previstos no artigo 92, as disposições em vigor no momento

em que esta Constituição entrar em vigor continuarão em vigor . Os referidos estatutos devem ser

promulgados no prazo de um ano a partir da data de entrada em vigor da presente Constituição.

Artigo 116 º

1 . As disposições em vigor contrárias ao artigo 4º ´parágrafo 2 devem permanecer em vigor até à

sua abolição por lei , ao mais tardar até 31 de Dezembro de 1982.

2 ** A adoção de medidas positivas para promover a igualdade entre homens e mulheres não

constitui discriminação em razão do sexo. O Estado deve tomar medidas para a eliminação das

desigualdades de fato existentes, em particular , em detrimento das mulheres.

3 . Decisões ministeriais de natureza regulamentar , bem como disposições das convenções

colectivas ou decisões arbitrárias que fixam a remuneração para o emprego , que são contrárias ao

disposto no artigo 22 parágrafo 1 permanecerão em vigor até que sejam substituídas ao mais tardar

três anos a partir da data de entrada em vigor da presente Constituição.

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Artigo 117 º

1 . Leis criadas antes de 21 de abril de 1967 , em aplicação do artigo 104 da Constituição de 01 de

janeiro de 1952 deverão ser consideradas a não serem contrárias à Constituição e devem

permanecer em vigor .

2 . Não obstante o artigo 17 , a regulamentação legislativa e dissolução de contratos em vigor de

fazendas e outros ônus de terra , será permitida a compra de terras nuas através de contratos de

longo termo e a revogação das reais peculiares relações de propriedade.

3 . As florestas públicas ou privadas ou extensões de florestas que foram destruídas ou estão sendo

destruídas pelo fogo ou de outra maneira ou que estão sendo desmatadas , não devem , assim,

abandonar sua designação anterior , devendo obrigatoriamente serem proclamadas passíves de

reflorestamento , a possibilidade de seu descarte para outras utilizações sendo excluídas .

4 . A expropriação das florestas e extensões de florestas de propriedade de indivíduos ou por

pessoas jurídicas de direito privado ou de direito público só será permitida em casos os quais

beneficiam o Estado , de acordo com as disposições do artigo 17, por razões de utilidade pública,

mas a sua designação como florestas não deve ser alterada .

5 . As expropriações que tenham sido declaradas ou estão sendo declaradas até os estatutos

existentes sobre desapropriação foram adaptadas à esta Constituição , deverão ser regidas pelas

disposições em vigor no momento da sua declaração .

6 . Parágrafos 3 e 5 do artigo 24 são aplicáveis a áreas residenciais que tenham sido designadas ou

estão sendo reformadas , como tal, a partir da entrada em vigor das leis nele previstos.

** 7 . A oferta revisada da primeira seção do parágrafo 4 º do artigo 17 entrará em vigor na data da

entrada em vigor da lei de aplicação correspondente e em qualquer caso, a partir de 1.1.2002 .

Artigo 118 º

1 . A partir da data de entrada em vigor desta Constituição, os magistrados de nível de presidente

ou de promotor do Tribunal de Justiça e acima ou de fileiras correspondentes , devem se aposentar

do serviço, antes que o tempo , após o alcance da idade de 70 anos; o limite de idade deve ser

reduzido anualmente por um ano, até a idade de 67 anos , começando em 1977.

2. Os magistrados superiores que não estavam em serviço no momento em que o ato constitutivo de

4 e 5 desetembro de, 1974 « sobre a restauração da ordem e harmonia no Poder Judiciário » entrou

em vigor e que foram rebaixados com base nisso, devido ao tempo em que a sua promoção foi feita

e contra quem a acusação disciplinar especificada no artigo 6 º do ato constitutivo dito não foi

iniciado, deverá ser obrigatoriamente comprometido pelo Ministro competente para o conselho

disciplinar, no prazo de três meses da entrada em vigor da Constituição.

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O Conselho Maior de Disciplina deverá decidir se as condições de promoção têm reduzido o prestígio

e a posição especial no serviço da pessoa promovida pela regra de decisão final sobre a re- aquisição

ou não da posição perdida automaticamente e os direitos ligados ao mesmo, o pagamento

retroativo de salário ou pensão sendo no entanto excluída.

A decisão deve ser proferida no prazo de três meses de comprometimento. Os parentes vivos mais

próximos de um magistrado os quais tenham sido degradados ou falecidos , poderão exercer todos

os direitos de acordo com as pessoas sob julgamento disciplinar perante o Conselho Disciplinar

Maior.

3 . Enquanto se aguarda a publicação da lei prevista no artigo 101 parágrafo 3 , as disposições em

vigor relativas à distribuição de autoridade entre os serviços centrais e regionais devem continuar a

serem aplicadas. Estas disposições podem ser alteradas pela transferência de autoridade especial do

centro para os serviços regionais.

** 4 . As disposições revistas nos parágrafos 2 e 3 nos termos do artigo 89 entrarão em vigor na data

da entrada em vigor da lei de aplicação correspondente e em qualquer caso, a partir de 1.1.2002 .

** 5 . Os presidentes dos supremos tribunais , o Ministério Público do Tribunal Civil e Criminal do

Supremo , os comissários gerais de tribunais administrativos e do Tribunal de Contas da União , bem

como o presidente do Conselho Jurídico do Estado que estão em serviço no momento de entrada

em vigor da disposição revista do parágrafo 5 º do artigo 90 , devem se aposentar, como previsto no

parágrafo 5 do artigo 88 .

** 6 . Excepções à competência do Supremo Conselho de Selecção do Pessoal prevista ou mantidos

em lei 2190/1994 , na redação em vigor , continuam a ser aplicáveis .

** 7 . Regulamentos legislativos relativos à finalização do status do serviço para o pessoal que vem

nos termos do parágrafo 8 º do artigo 103 continuam a aplicar-se até os procedimentos relevantes

serem concluídos.

Artigo 119 º

1 . A inadmissibilidade das petições de anulação de atos emitidos entre 21 de abril de 1967 e 23 de

julho de 1974 , independentemente da maneira como elas foram operadas , pode ser levantada por

lei , independentemente de haver ou não uma tal petição que por ventura teria sido submetida; em

nenhum caso , no entanto, podem salários retroativos serem pagos a pessoas que prevalecem

através deste remédio legal.

2 . Militares ou funcionários públicos que, por lei foram restaurados ipso jure para os cargos públicos

que ocupavam e que se tornaram membros do Parlamento , podem , dentro do limite de oito dias

declarar a sua escolha entre o mandato parlamentar e seu cargo público .

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SEÇÃO IV Disposição Final

Artigo 120 º

1 . Esta Constituição , votada pelo quinto Parlamento revisionista dos helenos , é assinada pelo seu

Presidente e publicada pelo presidente provisório da República no Diário da República , por decreto

referendado pelo Conselho de Ministros e entra em vigor no dia onze de junho de 1975.

2 . O respeito para com a Constituição e a lei ao mesmo concorrente, e a devoção à Pátria e à

democracia constituem um dever fundamental de todos os gregos.

3 . A usurpação , de qualquer forma , da soberania popular e dos poderes deles decorrentes será

processada na restauração da autoridade legal , a limitação de que a punição para o crime é barrado

será iniciado a partir da restauração da autoridade legal .

4 . Observância da Constituição é confiada ao patriotismo dos gregos que têm o direito e o dever de

resistir por todos os meios possíveis contra qualquer um que tente a abolição violenta da

Constituição.

Atenas, 27 de junho de 2008

O Presidente do Parlamento

DIMITRIOS G. SIOUFAS

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ÍNDICE ALFABÉTICO

A

Academia de Atenas eleição de magistrados como membros 89 § 2

administrativo 76 § 6 judicial 76 § 6 codificação de disposições legislativas em vigor 76 § 7 comitê / s

§ econômico e social 82 3 8 investigação judicial 68 § § 2,3 parlamentar 66 § 3 , 68 § 3 , 70 § 4 , 71,

74 § 2

ato constitutivo 97 § 2 , 111 § § 2,4 , 112 § 3 º do conteúdo legislativo 44 § 1 , 48 § 5

Aghion Oros 105 estrangeiros , a extradição (ver extradição de estrangeiros ) serviço alternativo (ver

serviço, militar ) a alteração / s ( ver Bills ) anistiapara crimes comuns 47 § 4 por crimes políticos 47 §

3 cânones apostólicos 3 § 1 apelação 14 § 4 º, 96 § 2 , 111 § 3 b

arbitragem 22 § 2 , 89 § 3 , 118 § 4 18 § 1

apreensão 5 § 3, 6 § § 1,2,3 Art. 16 § 1

aquisição da empresa / s por compra 106 § 3 controlada pelo Estado 106 § 5 participação obrigatória

do Estado 106 § § 3,4 membros do Parlamento 57 § 4 da natureza de um monopólio 106 § 3 , int .

público cláusula 23 § 2 , 56 § 3a, 57 § 1d , ambiente 24 § 1 igual / igualdade 4 § § 1,2, 116 § 2

estabelecimento livre no país 5 § 4

assembléias públicas ao ar livre 11 § § 1,2

associações atléticAS 16 § 9

asilo 9 § 2

atletismo 16 § 9 independência,

administrativo 102 § 2

autoridade / s 9A independente , 15 § 2 , 19 § 2 , 56 § 3 , 101A , 103 § 7 sigilo das letras, livre

correspondência 19 § § 1,2 nomeação dos membros 101A § § 1,219 § 1 judicial monástica 105 § 5

controlE parlamentar 70 § 6 , 101A § § 1,3 petição pública 10 10 § 1

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C

cadastro, nacional 24 § 2

capital estrangeiro, protecção 107

capital estrangeiro 106 § 3 , § 107 § 1,2

censura 14 § 2

censo 54 § 2 § 1 21

cidadania 4 § 3 , 105 § 1 , 111 § § 5,6

comunicação / correspondência 19 § 119 § 1

comunidades,sigilo Hellenic 108 § 2 § § 17

compensação 2,4,5,7 , 18 § 6

confisco , geral 7 § 3

consciência, religioso 13 § 1 eleitorado 54 § 2 § 1

constituição 3, 5 § 1

Contas 42 § § 1,2 , 71-76 , 98 § adições 1d 73 § § 3,4 , 74 § 5, 76 § 3 alterações 73 § § 3,4 , 74 § § 3,4

, 75 § 2 , 76 § 3 onerando o Orçamento 75 § § 1,3 Comité Económico e Social 82 § despesas 3 /

redução das receitas de 75 § 3 relatório explicativo 74 § 1 de caráter urgente 76 § 5 provisões não

relacionadas ao assunto principal questão 74 § 5 referendo nas contas de 44 § 2 relatório do

Escritório Geral de Contabilidade 75 serviço científico 65 § 5, 74 § 1 enviado de volta / volta ao

Parlamento 35 § 2 , 42 § § 1,2, 76 § 2 votada em Plenário 72 § 1

cooperativas 12 § 4

convenções internacionais 28 § 1 º, 36 , § 2 lei internacional § 2 2, 5 § 2 , 28 § 1, 100 § 1-F

organizações internacionais 28 § 2 , 36 § 2 interpretação dos estatutos , autêntica ( ver lei / estatuto

) intervenção biomédica 5 § 5 comitês de investigação do Parlamento 68 § § 2,3

conselho / s 90 , 91, 92 § § 1,3 , 115 § 3

Conselho Maior de Selecção do Pessoal 118 § 6 serviço 103 § 4 C

Conselho Jurídico do Conselho Nacional de Estado 100A de Política Externa 82 § 4 Nacional de Rádio

e Televisão Conselho 15 § 2 de helenos no Exterior 108 § 2 perdões 47 § 1

confisco , 7 § 3 uso e gozo 18 livre geral § 5 interesse público 17 § 1 de minas , de pedreiras 18 § 1 de

sítios arqueológicos 18 § 1 medidas restritivas 24 § 6 requisições de 18 § 3

Contabilidade Escritório Geral 75 § § 1,2

crenças político 5 § 2 religioso 5 § 2 , 13 § § 1,4 , legaL 109 § 3

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crime 6 § § 1,2, 7 § 1

D

divisão administrativa do país 101 § 2

descentralização 101 § 1

decisão de autoridade 10 § 2 da autoridade policial 11 § 2 § 3 92

defesa § 4 6, 22 § 4 º, 68 § 2

delegação do poder legislativo 36 § 4 º, § § 43 1,2,4,5 , 78 § § 4,5

direitos humanos fundamentais / básicas, proteção 25 § § 1,2

democrático governo 29 § 1

demográfica política 21 § 5 § 6

detenção § 1,3,4

desenvolvimento 15 § 2 cultural econômico 106 § § 1,6 de arte, ciência , pesquisa, ensino de 16 § 1

da marinha mercante 107 § 1 de personalidade 5 § 1 das cidades , áreas residenciais, assentamentos

24 § 2 planos sociais e econômicos 79 § 8

discriminações / nacionalidade , raça, língua 5 disputas administrativo, substantivo 94 § § 1,3 , 95 §

1c privada 94 § § 2,3 documento / s fornecimento de 10 § 3 doação , beneficiando o Estado 109 § §

1,2

E

economia nacional 18 § 6, 24 § 1 º, 106 § § Comité Económico e Social 1,2 82 § 3 o desenvolvimento

económico da União Económica e Monetária 80 ( cláusula int. ) ( ver desenvolvimento ) Educação 16

, 108, 112 § 4 eleições ( ver parlamentares)

eleitorais despesas 29 § 2

eleitoral círculo 54 § 2 sistema eleitoral 54 § 1

emprego / trabalho 22 33 § 2 greve empregado / s funcionários públicos 103, 104

estudante 16 § 5

estado de sítio de 48 § 2

exploração , de lagos e lagoas 18 § 2 mandato exploratório 35 § 2b , 37 § § 2,3,4

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expropriação 17 § § 2-6, 18 § 8 , 117, § § 4 , 5 de extradição de estrangeiros 5 § 2

F

família 9 § 1, 21 § § 1,2 crimes 97 § § 1,2

festas, atividades políticas 29 § 1 eleitorais e despesas operacionais 29 § 2 mandato exploratório 37

§ § 2,3,4 , int . gabinete cláusula composto por todas as partes 37 § 3 apoio financeiro 29 § 2

manifestações a favor ou contra 29 § organização 3 29 § 1 secções juvenis dos partidos 29 § 1

FINANCEIRA vide demonstração financeira do Estado 72 § 1 , 79 § § 2,7 , 98 §

força maior 1e 6 § 2

força militar estrangeira 27 § 2

Forças Armadas 4, 18 § 3 , 45

força aérea 93 -100A , naval, militar 96 § § 4a, 5

funcionários públicos 92 § § 1,3,4 extraordinárias 8 , 48 § 1 tribunais prêmio 96 § 4b

liberdade da arte e da ciência 16 § 1 de expressão 14 § 1 de movimento 5 § 4 de personalidade 5 § 1

de imprensa 14 § 2 de consciência religiosa 13 § 1 pessoa / personal 5 § § 1,2,3,5 , 6 § § 1,2, 7 § 4 a

fundar e aderir a partidos políticos 29 § 1 a sindicalizar 23 § 1

G

gabinete 34 § 1 , 35 § 1 , § § 37 1,2,3,4, 38 § 1 º, 41 § § 2,3 , 81 § 1 , 85,86 § § 1,5 membro de 85, 86

§ § 1,2 estado de sítio de 48 § § 1,2,5

genética identidade 5 § 5 bons usos 5 § 1 , § 2 13 , 93 § 2

governo 26 § 2 º, 37 § 2 , 41 § 1 , 45, 73 § 1 º, 74 § 3 , 66 § 1 , 81-83 , 84 § § 1,2,4,5 , 85, 89 § 4

alterações , a discussão 74 § 3 comando das Forças Armadas Unidas para a composição 45 81 § 1

exercício de poderes executivos 26 § 2 forma de governo 1 § 1 º, 110 § 1 Gazeta 35 § 1 , 44 § 3 , 65 §

1 º, 110 § 5, 120 § 1 política geral de 85 direito de introduzir contas 73 § 1 retirada de confiança 84 §

2

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grupo parlamentar 37 § 4 º, 38 § 2 , 68 § 3 , 73 § 4

guerra 18 § 3, 21 § 2, 22 § 4 º, 30 § 4 º, 36 § 1 , 48 § § 1,4 , 53 § 3 águas , mineral, em execução, no

subsolo 18 § 1 welfare state 25 § 1 será 109 § 1 trabalhar 22 (ver também o emprego )

H

Helenos no exterior 108 § 2

honra , proteção 5 § 2

I

Igreja da Grécia 3 § § 1,3

imprensa ( ver media ) a liberdade de 14 responsabilidade , civil e criminal § 14 7 direito de resposta

14 § 5

incapacidade , para votar 51 § 3

indenização 7 § 4 (ver também a compensação )

autoridade independente ( ver autoridade )

independência, administrativo 102 § 2

independência , nacional, defesa de 33 § 2

independência , funcional e pessoal 96 § 5

informação meios de ( ver media )

informação sociedade da 5A § 2

iniciativa privada , econômico 106 § 2

integração europeia 28 ( cláusula int. ), 80 ( cláusula int. ) União Europeia 70 § 8 provas obtidas

ilegalmente 19 § 3 o poder executivo 26 § 2 relatório explicativo de projetos de lei e Direito

propostas 74 § § 1,4

instituições, constitucional , a restauração de 48 § 5

insulares regiões 101 § 4

insulto, contra a pessoa do Presidente da República 14 § 3b

integração profissional 21 § 6

integração europeia (ver a Integração Europeia )

integridade, territorial 14 § 3c

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interesse , nacional 4 § 3 , 28 § 3

interesse , público 17 § 1

intervenções biomédicas 5 § 5

J

jornalista 14 § § 6,8

jovens de 15 § 2, 21 § 3 , 29 § 1

juiz / s 8 , 87-92 atribuído por lei 8 concelho de perdões 47 § 1 exercício de actividades 87 § 2

independência funcional e pessoal 87 § 1 inspecção de juízes regulares 87 § 3 presidentes do

Supremo Tribunal Federal 90 § § 1,5 normal 87 § 1 º, 88 § § 3,6 , 97 § 1 greve 23 § 2 sujeito a

Constituição e as leis 87 § 2 Supremo Civil e Tribunal Penal 87 § 3 comitês judiciais 8 judicial

julgamento decisão / quadra 7 § 4, 12 § 2 , 26 § 3 º, 88 § 4 º, 93 § 3, 103 § 4 º, 109 § 2 condenação

criminal 92 § 1 Special Maior Tribunal 100 § 4

judiciário poder 26 § 3 , 87 mandado judicial 6 § § 1,2 tribunais do júri 97 § 1 justiça

juramento 13 § 5, 33 § 2 , 59 objeção de consciência 4 ( cláusula int.) ofensa contra a religião 14 § 3

velhice 21 § 3 Ombudsman 103 § 9 ordem pública 13 § 2 , 18 §

juros, em geral 33 § 2 , 106 § 1

L

lagos , lagoas 18 § 2 registros de terra 93 § § 4,5 língua 5 § 2 proposta de lei 70-76 lei / estatuto

legislação estadual 100ª, tributação 76 § 7 , 78 Conselho Jurídico da protecção jurídica 20 § 1

legislativa delegação 36 § 4 º, § § 43 2,4,5 , 78 § 4 Potência 26 § 1 , 77 § 1

liberdade pessoal 5 § 3 proteção de 5 § 2

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M

magistrado , examinando 6 § 2 magistrados 87-92 , 99 § § 1,2 casamento 21 § 1 plano 24 § 2

maternidade, proteção 21 § 1 mídia / meio de informação 14, 15

Megali Vigla 105 § 1

moeda 80 § 2

Membro do Parlamento 51-63 compensação , isenções 63 eleição / s 51 § § 3,4 , 53, 55 § 1 º, 57 , § 2

elegibilidade 55 § 1 perda de mandato 29 § 2 , 55 § 2 , 57 § § 1,2 , 3, 100 § 1c liberdade de opinião

60 § 1 , 65 § 4 impedimentos de elegibilidade 56 incompatibilidades 57 , 100 § 1 do passivo 61

juramento 59 acusação 61-62 membros do Gabinete de demissão 86 60 § 2

marinha mercante 107 § 1 tribunais militares 96 § § 4a, 5 minas 18 § 1 Ministro 35 § 1 , 43 § 2 , 47 §

§ 1,2, 66 § § 2,3 , 69, 73 § § 2,5 , 74 § § 2,5 , 75, 79 § 3 , 81 § § 1,4,5 , 83, 84 § 7 , 85, 90 § § 3,4 , 91 §

§ 1,3 , 103 § 5 tribunais de júri misto 97 § 1 mobilização 18 § 3 , 22 § 4, 48 § 1 mosteiros 18 § 8 , 105

§ § 2,3 monumentos 24 § 6 de dano moral 6 § 3 moção de confiança 84 § § 1,4,5,6,7 movimento de

censura 84 § § 2,3,4,5,6,7 Monte Athos, Aghion Oros 105 § § 1,2 montanhosas, as zonas 101 § 4

N

nação 1 § 3 , 51 § 2 Conselho Nacional de Política Externa 82 § 4 Conselho Nacional de Rádio e

Televisão 15 § 2 nacionalidade 5 § 2 campos navais 96 § § 4a , 5 negociações , livre 22 § 2 jornais 14

§ § 3,4 , 57 notários § 1C, público 92 § § 4,5

O

obrigação da administração de cumprimento de decisões judiciais 95 § 5 de assuntos locais 102 § 1

organização de 101, 101A , 102

orçamento de 64 , 72, 75 , 79, 80 votação de 79 § § 1,3,5 propostas para a modificação de itens

individuais 79 § 1 limites, do País 27 § 1

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Ordens Permanentes 32 § 1 , 37 ( cláusula int. ), 44 § 2 , 65 § § 1,2,4,5,6 , 66 § 3 , 68, 70-72 , 76 § §

4,5, 79 § § 3,7 , 103 § 6 , 113, 114 § 1

P

pena de morte 7 § 3

perdoar 47 § § 1,2

Parlamentares As comissões parlamentares ( ver comitê / s, parlamentar ) controle 70 § 6

resoluções 111 § § 2,4 eleições 41 § § 1,2, ( cláusula int. ), 51 § § 3,4 , 53, 54, 58 § 1 república 1 , 110

§ 1 sessão 40 § § 1-3, 64 § § 1,2 prazo de 40 § 1 , 48 § § 2,3 , 53, 62, 65 § 3 , 112 § 3 Conferência dos

Presidentes do Parlamento Parlamentares 101A § 2 convocação 32 § 5, 34 § 2 , 40, 48 § § 2,3 , 53 § 1

º, 64 § 1 dissolução 32 § 4 º, 34 § 1 , § § 41 1,2,5 , int . cláusula ,48 § § 2,3 , 53 § 3 , 62 comitês de

investigação 68 § § 2,3 trabalho legislativo 70-80 Plenum / número total de membros / sessão

plenária42 § 2 , 43 § § 4,5, 47 § 3 , 49 § 5, 63 § § 1,2, 65 § 1 ,70 § § 1,4,6 , 71, 72, 74 § § 1,3,5 , 76 § §

2.4.6 , 113 revisão da Constituição ( ver Constituição) seções 68 § 3 , 70 § § 4 , 5, 71, 72 § 2 , 74 § §

1,3 , 76 § 4 º, 113 sessão 53 § 1 , 64 § § 1,2, 65 § 3 , 70 § 2 sessões 59 § 1 , 63 § 3 , 66 § § 1,2, 76 § §

2,5 , Palestrante 35 § 3 , 61 § 2 , 62, 65 § § 1,2,3,4,6 , 69, 81 § 3 ,86 § 4 º, 113, 114 § 1

política 97 § § 1,2

professores ( ver professores de nível universitário ções insti ¬) utilidade / benefício , público 17 § §

2,6,7 , 117, § 4

pessoas / s 1 § 3, 2 § 2 º, 26 § 3, 33 § 2 , 103 § 1 permissão 10 § 2, 12 § 1 º, 99 § 3 , 104 § 3

personalidade 9A dados pessoais , o desenvolvimento ( ver desenvolvimento ) liberdade pessoal (

ver liberdade ) pedido de anulação 95 § petição 1a para a reversão das decisões finais 95 § plenum

1b, do Parlamento ( ver Parlamento ) de políticas, demográficas 21 § 5 partidos políticos ( ver partes

) a soberania popular 1 § 2 º, 52, § 120 3 população , legal 54 § 2 voto postal 51 § 4 power / s 1 §

3abuso 9 § 2 § 2 26 executivo judicial 26 § 3 legislativo 26 § 1 separação 26 usurpação de 120 § 3

Presidente da República a nomeação do primeiro-ministro e Gabinete 37 § § 1,2,3,4, 38 § 2 lista civil,

33 § 3 eleição / reeleição 30 § § 1,5 , 32, 114 § § 1,2 poderes / passivos do presidente da República

35-48 , 50 26 § 2 executivo poderes legislativos 26 § 1 , 42-44

presidentes dos tribunais mais altos 90 , 118 § § 1,5

prisão 5 § 3, 6 § § 1,2, 62

Primeiro-ministro 37, 38, 44 § 3 , 81 § § 1,5 , 82 § 2 , 83 nomeação 35 § 2a, e , 37 § § 1,2, 38 § 2

provisória alternativa 81 § 5 § 2 substituição 38

princípio da proporcionalidade 25 § 1 disputas privadas 94 § § 2,3 iniciativa económica privada ( ver

iniciativa ) vida privada 9 § 1 tribunais prêmio (ver tribunais ) professores de instituições de nível

universitário 16 § 6 , 56 § 2 , 112 § 3 da propriedade, propriedade 17, 18

proselitismo 13 § 2 proteção legal 20 § 1 Administração Pública 14 § 9 , 94 § 4 º, 95 § 5, 101-104

encargos públicos 4 § 5 empresas públicas ( ver empresas) a ordem pública 13 § 2 , 18 § 3 , § 105 4

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Setor Público 14 § 9 , 103 § § 7,8 funcionários públicos / ( ver funcionários públicos ) publicação

difamatória 14 § 5 imprecisa 14 § 5 obsceno 14 § 3d direito de resposta 14 § 5

R

rádio e televisão ( ver media ) 14 § 9 , 57 § 1c ratificação da lei ou convenção internacional 28 § 1

reciprocidade, condição de 28 § 1,3 redistribuição de áreas agrícolas 18 § 4 referendo 35 § 3 , 44 § 2

, 100 § 1b nacional fundamental 44 § 2 proposta do Conselho de Ministros 44 § 2 verificação da

validade e retorna 100 § 1-B lei penal 7 § 1 estatuto fiscal 78 § 2 estatuto da tributação 78 § 2

receitas / despesas de administração de 79 § 4 Bill 75 § 3 entrada no orçamento anual ea situação

financeira

revisão da Constituição ( ver Constituição) direita / s da liberdade econômica 5 § 1 para montar 11 §

1 a eleger 55 § 1 a formar associações sem fins lucrativos 12 § 1 a informação 5A de petição

autoridades públicas 10 § § 1,2 a audiência prévia 20 § 2 a propriedade 17 § 1 a proteção do meio

ambiente 24 § 1 a protecção da saúde 5 § 5 a greve 23 § 2 para votar 51 § § 3,4,5 para trabalhar 22 §

1 Direitos exercício abusivo 25 § 3 contas votadas pelo Plenário 72 § 1 fundamentais /

reconhecimento e proteção 25 § 2 proteção geral 25 § § 1,2, 28 § 3 humano 25 § 1 , 28 § 3 indivíduo

72 § 1

responsabilidade civil e criminal da imprensa 14 § 7 o controle direto do Estado 15 § 2 autoridade

independente 15 § 2 insultuosos ou difamatórios publicação 14 § 5 National Radio e Televisão

Conselho 15 § 2 imprensa 14 a suspensão da publicação 14 § 6 transparência / pluralidade de

informações 14 § 9

S

Santos Mosteiros 105 § § 1-5

Sagrada Escritura 3 § 3

santuário 9 § 1 (ver também asilo) ciência / promoção de 16 § 1 Escrituras , Santo ( Escrituras

Sagradas ) Segredo / sigilo 19 § 3 provas autoridade independente 19 § 2 de cartas 19 § 1 de outras

formas de correspondência livre e comunicação 19 § 1 violação 19 § § 1,3

saúde protecção da 5 § 5, 21 § 3 público 5 ( cláusula int. ), 18 § 3, 21 § 3

servidores públicos civis / 23 § 2 , 29 § 3 , 46 § 1 , § § 56 1,3,4 , 103, 104 68 § 1 º, § § 70 2,3,5,6 , 72 §

§ 2-4, 79 § 3

Secretária / s , Ministro / s ( ver Ministros) a nomeação de 37 § 1 countersignature dos atos do

Presidente daRepública 35 exercício de actividades 81 § 3 liberdade para participar de sessões 66 § 2

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incompatibilidade 81 § 4 moções de confiança / censura 84 § 7 de finanças 73 § § 2,5 , 75 § 3 , 79 § 3

da justiça 47 § 1 , 91 § § 1,3 perdão 47 § 2 comitês parlamentares 66 § 3 sessões do parlamento 66 §

2 provisória alternativa 81 § 5 qualificações 81 § 2 responsabilidade / responsabilidade 35 § 1 , 85,

86 vice-presidentes do Conselho de Ministros 81 § 1 sem carteira 83 § 1

agrária segurança 96 § 2 nacional 19 § § 1 1,48 pública 11 § 2

separação de poderes 26 serviços , militares , alternativa local 4 ( cláusula int.) , arqueológicos ( ver

tesouros arqueológicos ) diálogo social 82 § 3 da segurança social 22 § 5 Presidente do Parlamento (

ver Parlamento ) Especial Maior Court 58, 100 § 16 esportes 9 Regimento do Parlamento ( ver

Parlamento ) Deputados Estaduais 54 § 3 , 56 § 3e estado de sítio / estado de emergência de 48 § §

1,5,7 estatutos / leis ( ver leis ) terno para defeituosa, injusta permissão julgamento 99 § 3 tribunal

especial 99 § 1 julgamento 99 § 1 º, 115 § 2 Supremo Tribunal Administrativo 88 § 7 , 90 § § 1,5,6 ,

91 § § 2,4 , 94-95 , 98 § 3 , 99 § § 1,2,100 , 103 § 4 º, 118 § 5 Supremo Conselho Disciplinar 91, 118 §

2 Conselho Superior da Magistratura 90 Sínodo , Santo 3 § 1

T

tesouros arqueológicos 18 § 1

Tribunal de Contas da União 73 § 2 , 90 § 1 , 98

Tribunal de Contas da pensão 98 § 1 concessão de 73 § 2 , 78 § 4 º, 80 § 1

tribunais , administrada por 87 § 1 penal 96

tributação 78 § § 1,2,3,4 impostos

televisão ( ver rádio e televisão) território grego 27 § 2 títulos de nobreza 4 § 7 torture7 § 2

transparência dos meios de informação 14 § 9 transparência das contas eleitorais 29 § 2

U

Universidades leia-se instituições de nível universitário 16 § 5

V

valor do ser humano 2 § 1, 15 § 2 vítimas da guerra 21 § 2 violência 7 § 2 votos , postal 51 § 4

voto direto 51 § 3 universal , secreto 51 § 3 , 102 § 2