a comunicação visual na educação do surdo

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28/10/2015 A COMUNICAÇÃO VISUAL NA EDUCAÇÃO DO SURDO http://www.webartigos.com/artigos/acomunicacaovisualnaeducacaodosurdo/29977/ 1/12 0:07 / 0:10 Imprimir RSS Artigos Educação A COMUNICAÇÃO VISUAL NA EDUCAÇÃO DO SURDO Aprenda Hebraico Online Fale a Língua de Israel em 9 Meses. Inscrevase Agora Mesmo! A COMUNICAÇÃO VISUAL NA EDUCAÇÃO DO SURDO Genivaldo Oliveira Santos Filho Rozilda Ramos dos Santos Oliveira RESUMO Neste artigo pretendeuse mostrar a importância da comunicação para a educação do surdo, pois a visualização eficaz servirá de estimulo para sua aprendizagem e habilidade. Neste contexto sabese das varias dificuldades na aprendizagem escolar e familiar, basicamente encontramse excluídos da educação formal e informal. Determinouse para o estudo a pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfico, baseado em teóricos a exemplo de: Ferraz, (1999), Ferreira, (2003), Capovilla, (2001). O artigo científico trata da comunicação visual. Objetivouse mostrar a capacidade que o surdo tem de aprendizado num processo de comunicação pela visão. Superar a dificuldade que existe, buscando na comunicação um estimulo para reaver seu processo educativo, deve envolver a expressão pessoal de valores, sentimentos, relações, cognição e significações os quais trarão benefícios para escola e para a aprendizagem do surdo daí, a necessidade de dar características especiais ao trabalho educativo na escola e na sala de aula, tornando as atividades atrativas e comunicativas aos olhos do educando diante do contraste panorama visual das cores, imagens, linguagens e significações, visando estimular e motivar o interesse e a autonomia construindo recursos próprios para desenvolver a sua capacidade. O surdo apresenta defasagem na sua capacidade de conceituação, socialização, compreensão, e na aquisição da linguagem oral, utilizandose da língua de sinais para se comunicar. Sua percepção de mundo é realizada pelo tato e principalmente pela visão. Diante da problemática que envolve os objetivos pedagógicos, a falta de referencias visual no seu cotidiano, a comunicação através da língua de sinais e a percepção do mundo pelo sentido da visão, evidenciase a importância da comunicação visual, que veicula as mensagens para eles de forma dinâmica e interativa desde sua aceitação até os aspectos metodológicos que envolvem o seu ensino e aprendizagem. PALAVRASCHAVE Surdo, comunicação, aprendizagem, visualização. VISUAL COMMUNICATION IN EDUCATION OF THE DEAF ABSTRACT This article aims to show the importance of communication for the education of the deaf, because the Mais comentados Mais lidos Sobre este autor(a) Genivaldo Oliveira Santos Filho Sou Graduado em Letras/Português pela Universidade Tiradentes Unit e Pósgraduado Lato Senso em Libras Língua Brasileira de Sinais pela Faculdade Pio Décimo. Proficiência em Libras Tradutor intérprete de Libras do Ensino Médio e Proficiência no Ensino Superior em Professor de Libras (8) artigos publicados Membro desde dezembro de 2009 Facebook FAMÍLIA MATOS 6.2 Desenvolvimentos tecnológicos no comercio eletrônico Minimizacao de impactos ambientais atraves da reciclagem de garrafas pet em benevides no estado do para A importância da aprendizagem na vida do ser humano FAMÍLIA BARROS Revolução Industrial Seus Efeitos na Sociedade O que é o ceticismo. Boneca da Xuxa em Sorocaba Publicado em 14 de dezembro de 2009 em Educação Seja o primeiro de seus amigos a curtir isso. Web Artigos 55.685 curtidas Curtir Página Compartilhar Acessar conta: Email ••••• Esqueceu a senha? Criar conta e publicar artigo!

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Artigos Educação A COMUNICAÇÃO VISUAL NA EDUCAÇÃO DO SURDO

Aprenda HebraicoOnline

Fale a Língua de Israel em 9Meses. Inscreva­se Agora

Mesmo!

A COMUNICAÇÃO VISUAL NA EDUCAÇÃO DO SURDO

Genivaldo Oliveira Santos Filho

Rozilda Ramos dos Santos Oliveira

RESUMO

Neste artigo pretendeu­se mostrar a importância da comunicação para a educação do surdo, pois avisualização eficaz servirá de estimulo para sua aprendizagem e habilidade. Neste contexto sabe­se dasvarias dificuldades na aprendizagem escolar e familiar, basicamente encontram­se excluídos da educaçãoformal e informal. Determinou­se para o estudo a pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfico, baseado emteóricos a exemplo de: Ferraz, (1999), Ferreira, (2003), Capovilla, (2001). O artigo científico trata dacomunicação visual. Objetivou­se mostrar a capacidade que o surdo tem de aprendizado num processo decomunicação pela visão. Superar a dificuldade que existe, buscando na comunicação um estimulo parareaver seu processo educativo, deve envolver a expressão pessoal de valores, sentimentos, relações,cognição e significações os quais trarão benefícios para escola e para a aprendizagem do surdo daí, anecessidade de dar características especiais ao trabalho educativo na escola e na sala de aula, tornando asatividades atrativas e comunicativas aos olhos do educando diante do contraste panorama visual das cores,imagens, linguagens e significações, visando estimular e motivar o interesse e a autonomia construindorecursos próprios para desenvolver a sua capacidade. O surdo apresenta defasagem na sua capacidade deconceituação, socialização, compreensão, e na aquisição da linguagem oral, utilizando­se da língua desinais para se comunicar. Sua percepção de mundo é realizada pelo tato e principalmente pela visão. Dianteda problemática que envolve os objetivos pedagógicos, a falta de referencias visual no seu cotidiano, acomunicação através da língua de sinais e a percepção do mundo pelo sentido da visão, evidencia­se aimportância da comunicação visual, que veicula as mensagens para eles de forma dinâmica e interativadesde sua aceitação até os aspectos metodológicos que envolvem o seu ensino e aprendizagem.

PALAVRAS­CHAVE

Surdo, comunicação, aprendizagem, visualização.

VISUAL COMMUNICATION IN EDUCATION OF THE DEAF

ABSTRACT

This article aims to show the importance of communication for the education of the deaf, because the

Mais comentados

Mais lidos

Sobre este autor(a)

Genivaldo Oliveira Santos Filho

Sou Graduado em Letras/Portuguêspela Universidade Tiradentes ­ Unit ­e Pós­graduado Lato Senso em

Libras ­ Língua Brasileira de Sinais ­ pelaFaculdade Pio Décimo. Proficiência em LibrasTradutor intérprete de Libras do Ensino Médio eProficiência no Ensino Superior em Professorde Libras

(8) artigos publicados

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FAMÍLIA MATOS

6.2 Desenvolvimentos tecnológicos nocomercio eletrônico

Minimizacao de impactos ambientais atravesda reciclagem de garrafas pet em benevidesno estado do para

A importância da aprendizagem na vida doser humano

FAMÍLIA BARROS

Revolução Industrial Seus Efeitos naSociedade

O que é o ceticismo.

Boneca da Xuxa em Sorocaba

Publicado em 14 de dezembro de 2009 em Educação

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vehicle will display effective stimulus for learning and skill. In this context it is known from several learningdisabilities and family, basically are excluded from formal and informal education. It was determined to studythe qualitative research, like literature, based on a theoretical example: Ferraz, (1999), Ferreira (2003),Capovilla, (2001). The paper deals with visual communication. Aimed to show the ability of the deaf have tolearn a process of communication by sight. Overcoming the difficulty of seeking communication a stimulusto get her education process must involve the expression of personal values, feelings, relationships,cognition and meanings which bring benefits to school and learning of deaf hence the need to specialfeatures to educational work in school and in the classroom, making the attractive and communicativeactivities in the eyes of the student before the contrast visual content of colors, images, languages andmeanings, to stimulate and enhance the interest and independence by building their own resources todevelop capacity. The deaf has lag in their ability to conceptualization, socialization, understanding, and theacquisition of oral language, using sign language to communicate. His perception of the world is held mainlyby touch and by sight. Regarding the problem that involves teaching objectives, the lack of visual referencesin their daily life, communication through sign language and perception of the world by the sense of sight,highlights the importance of visual communication, which conveys messages to them to dynamic andinteractive from its inception to the methodological issues surrounding the teaching and learning.

KEY WORDS

Deaf, communication, learning, visualization.

INTRODUÇÃO

A comunicação visual abrange um universo amplo de modos de expressão que envolve as artes visuais:pintura escultura, desenho, gravuras, desenho industrial, incluímos a arte gráficas, cinema, fotografia,televisão, vídeo, computação, que resultam dos avanços tecnológicos e das transformações estéticas damodernidade. Representam, portanto, uma nova forma onde a criança se expressa, comunica­se e atribui­sesentido às sensações, pensamentos e sentimentos. As artes visuais foram entendidas como passa­tempo,conotações decorativas e também reforço de aprendizagem de vários conteúdos.

Tal concepção implica a consideração da arte como elemento articulador na formação da pessoa comdeficiência, que carregam consigo os fatores biológicos, sociais e culturais, psíquicos e o histórico.Assume­se, com essa visão da arte o sujeito participante de uma realidade contextualizada, onde esta podeser elemento importante na sua constituição, interação e formação do ser humano. (BUENO 200, p19).

Neste contexto a comunicação visual na área da deficiência, assume o papel de atividade prazerosa, umavisão enfatizadora considerada unicamente como um meio de inclusão, desconsiderando­se a possibilidade,e a sua potencialidade, de ser um instrumento importante na construção do conhecimento da pessoadeficiente.

O foco principal destas abordagens estará nas possibilidades da produção artística e na importância da artenas possibilidades da produção artística e na importância da arte visual como linguagem e na sua relaçãodialógica.

Diante do exposto, os professores que têm, em sua classe alunos surdos, devem estar atentos para seexpressarem de modo claro, pronunciado as palavras de modo bem articulador, mantendo seu rosto eprincipalmente a boca, dentro do campo de visibilidade do aluno surdo. Os gestos dos professores podemtambém contribuir para a melhor compreensão, por parte dos alunos, dos assuntos que estão sendodesenvolvidos, ou das atividades propostas.

1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL COM ÊNFASE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DOS SURDOS

Por não frequentarem as escolas, os surdos, no passado eram considerados incapazes de aprenderem.Também por não falarem eram excluídas da sociedade. Assim, privadas de seus direitos básicos, ficavamcom a própria sobrevivência comprometida.

No final do século XV podemos relatar que não havia escolas especializadas para surdos, como tambémpessoas ouvintes tentaram ensinar aos surdos. Giralamo Cardamo, um italiano que utilizava sinais elinguagem escrita, e Pedro Ponce de Leon, um monge beneditino espanhol que utilizava, além de sinais,treinamento da voz e leitura dos lábios foram um dos principais professores que participaram da educaçãodos surdos.

Nos séculos seguintes alguns professores dedicaram­se à educação dos surdos. Como Ivan Pablo Bonet(Espanha), Abbé Charles Michel de I'Epée (França), Samuel Heinicke e Moritz Hill (Alemanha), AlexandreGran Bell (Canadá e EUA), Ovide Decroly (Bélgica). Esses professores, uns acreditavam que o ensinodeveria priorizar a língua falada (Método Oral Puro) e outros que utilizavam a língua de sinais ­ já conhecida

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pelos alunos ­ e o ensino da fala (Método Combinado);

Em 1857 o professor francês Hernest Huet (surdo e partidário de I'Epée, que usava o Método Combinado)

foi convidado por D. Pedro II para vim ao Brasil, no intuito de fundar a primeira escola para atendimentos1

para os surdos do Brasil tendo com nome Imperial Instituto de Surdos Mudos, que foi mudado e hoje é oInstituto Nacional de Educação de Surdos (INES), mantido pelo governo federal.

Mesmo que em 1880, no Congresso Mundial de Professores de Surdos (Milão ­ Itália), chegou­se àconclusão de que todos os surdos deveriam ser ensinados pelo Método Oral Puro. Um pouco antes Mas apartir de da chegada desse professor surdo, os surdos brasileiros conseguirem através dessa escolaespecializada a investirem na educação e lutaram para terem a oportunidade de criarem a Língua Brasileirade Sinais (LIBRAS), misturada com a Língua de Sinais Francesa com os sistemas de comunicação jáusados pelos surdos das mais diversas localidades.

A. J. de Moura e Silva, um professor do INES, viajou para o Instituto Francês de Surdos (1896), e solicitouao governo brasileiro que avaliasse a proposta realizado no Congresso de Milão e concluiu­se que o MétodoOral Puro não se prestava para todos os surdos.

No Século XX começou a mudar a situação, pois aumentou o número de escolas para surdos em todo omundo. No Brasil, surgiram o Instituto Santa Terezinha para meninas surdas (SP), a Escola Concórdia(Porto Alegre ­ RS), a Escola de Surdos de Vitória, o Centro de Audição e Linguagem "Ludovico Pavoni" ­CEAL/LP ­ em Brasília­DF.

O primeiro estado brasileiro foi São Paulo que me preocupou em atender os alunos espaciais, sendo criadoma Escola de anormais, que funcionou de forma inteligente a partir de 1930, de acordo com as diretrizesadministrativas e educacionais dos vários governantes, apresentando flagrante descontinuidade em seufuncionamento. Mesmo não sendo apoiado, o projeto de Carvalho Neto passou a ser referência nacionalsubsidiando iniciativas espalhadas por todo o Brasil.

Da década de 20 até inicio dos anos 60 não havia em Sergipe, nenhuma instituição voltada para a clientelaespecial. Na época quando se comentava em atender as necessidades públicas davam prioridades avacinação, saneamento, acidentes, desinfecção e assistências médicas, educação, porém, ficava para umplano posterior. Neste sentido os deficientes eram excluídos, por serem considerados doente e anormais,com direito somente a assistências médicas, educação, porém, ficava para um plano posterior.

O desinteresse e as crenças populares geraram medo e repugnância, depois caridade assistencialista eposteriormente sombras de preocupação com a cidade na dignidade e qualidade de vida do surdo. Aconstituição de 1824 priva de direitos políticos os incapacitados físicos e mentais. A de 1946 prevê quecada sistema de ensino terá obrigatoriamente serviços de assistência escolar. Já em 1967 a Lei especialdeclara que disporá sobre a maternidade, à infância, adolescência, e sobre a educação de excepcionais.

Sergipe tenta dar alguns passos, mas ainda há resistência em se aceitar a matricula das pessoas comalgumas deficiências junto aos demais alunos. No ano de 1962 surge o Centro de Reabilitação NinotaGarcia, o qual da ênfase a atuação da Educação Especial, sendo o pioneiro nessa área de atuação noestado.

Em 1977, foi instalada a escola de 1º Grau 11 de Agosto, para atender alunos com dificuldade deaprendizagem no ensino regular, com salas equipadas com recursos especiais para atender as jovenssurdas e com problemas de fala. A formação para os professores foi dada através de cursos esporádicosque eram, cada vez mais, fundamentados com a prática.

Embora lentamente, as transformações aconteceram aos poucos nos deficientes foram sendo incluídos nomundo social. A década de 80 foi marcada por fatos significativos para educação especial, fatores essesque efetuaram em 1981, ano internacionais do deficiente. Nessa mesma década, é criado o Centro deEducação Especial João Cardoso Nascimento Júnior, oferecendo atendimento específico ás criançasespeciais.

Década de 90 é marcada pelo surgimento de diversas instituições que passam a trabalhar com a EducaçãoEspecial, como a Associação dos Surdos de Sergipe, criada em 1991, Associação de Pais e Amigos dosDeficientes Auditivos de Sergipe (APADA­SE), Centro Educacional Jacques Lusseyram em 1995,Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil(APABB). Também neste mesmo ano foi criado o Centro de Referência, na cidade de Aracaju ? SE.Conforme Souza (200, p.103),

A criação do Centro de Referência se deu devido no Centro de Educação Especial não haver equipe médicapara todas as áreas, o que contribuía para emissão de diagnósticos pouco preciso. Devido seu trabalho servoltado para o social o Centro de Referência tem a preocupação com a inclusão das crianças no ensinoregular.

No município de Aracaju, o trabalho na área de Educação Especial teve inicio em 1991, e sua principalpreocupação era a capacitação do profissional, com o intuito de eliminar a segregação dos alunos

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deficientes. Para muitos estudiosos, os alunos com necessidades especiais precisam se envolver comoutras crianças para obterem um melhor aproveitamento escolar. Em classes especiais, ou seja, classesseparadas, eles são isolados da sociedade, perdendo a oportunidade de demonstrar suas habilidades epotencialidades. Ocorrendo na verdade, uma reprodução da segregação prática na verdade, uma social ecomunitário.

Em 1995, com o Projeto de Atendimento ao Deficiente Auditivo teve atuação nas escolas. No inicio oatendimento era basicamente de estimulação precoce com deficientes da pré­escola. Atualmente o trabalhojá esta sendo inserido no ensino fundamental, necessitando ser ampliado.

Educação todos os alunos juntos, as pessoas com deficiências têm oportunidades de prepararem­se para avida na comunidade, os professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisãoconsciente de funcionar de acordo com o valor social da igualdade para todas as pessoas, com osconseqüentes resultados de melhoria da paz social.

A inclusão do deficiente no mercado de trabalho tem sido feita através de contatos com empresas grandesdo estado como GBarbosa, SENAI, SENAC, ONGS e micro­empresas na esperança de que sejamsolicitados serviços de alunos especiais. Com referências as escolas particulares que temos aqui emSergipe: Escola "Caminho do Saber", a Escola Instituto pedagógico de Apoio Especial de Sergipe(IPAESE), entre outros, direcionados ao trabalho de inclusão dos alunos deficientes.

Sem esquecer que essa etapa de inclusão veio através do surgimento da educação especial, com issotemos as filosofias educacionais, oralismo, comunicação e bilingüismo sendo a última bem aceita, pois éatravés do bilingüismo que os surdos tem adequados nesta inclusão. Será que a inclusão será uma boaidéia?

2. ENFOQUE DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Diversas literaturas especializadas fazem suas recomendações sobre a intervenção pedagógica na escola.Vale lembrar, que a historia da intervenção pedagógica na escola pública Aquino Brasil é bastante recente,teve seu inicio na década de 70, baseou­se durante longo tempo nos instrumentos criados e utilizados pelomarco único, havendo uma mudança para trabalho de saúde mental para a escola, desligando­se assim,das características próprias da instituição escolar.

A pedagogia na escola atua no Trabalho da busca de melhoria de qualidade na construção de aprendizagemde alunos e educadores, levando o aluno e professor ao mesmo nível de autonomia na busca de conhecer edando possibilidade de uma postura critica diante da escola da sociedade que representa.

O aluno Surdo apresenta dificuldades e limitações, isso requer do trabalho pedagógico um atendimento querespeita seu ritmo e propicie­lhe estimulação adequada para o desenvolvimento de suas habilidades. Oassessoramento pedagógico em colaboração com o professor e de fundamental importância para modificaras atitudes dos alunos e cria programas de acordo com as necessidades especiais dos surdos.

Consideramos o aluno como um sujeito que elabora o seu conhecimento e a sua evolução pessoal a partirda atribuição de um sentido próprio e genuíno às situações que vivem e com quais aprende (BASSEDOS,1996, p. 32).

A freqüência do surdo na escola fará com que adquira progressivamente, conhecimento, complexos, queserão exigidos da sociedade, cuja base é indispensável para a formação de qualquer individuo. Dessa formaa escola deve adotar uma proposta curricular, que se baseie na interação sujeito objeto envolvendo odesenvolvimento do aluno surdo desde seu inicio.

Para os alunos especiais, o ensino deve ocorrer de forma sistemática e organizada, não deve ser teóriconem metódico, deve acontecer de forma agradável, despertando o interesse do aluno. O trabalho lúdico atraimuito o aluno na infância, pois permite o desenvolvimento integral da pessoa com deficiência através daestimulação em diferentes áreas.

A finalidade básica do trabalho pedagógico consiste em ajudar a promover mudanças diante de problemasque a escola coloca (indivíduos de grupo ou meto lógicos), também melhorar as condições, os recursos e oensino, realizado a tarefa preventiva que deve a uma diminuição dos problemas enfrentados na escola comonos mesmo.

O atendimento ao aluno especial deve ser realizado de forma gradual, levando em conta que este aluno nãoconsegue observar muitas informações. No entanto, estas informações não devem ser apresentadas aoaluno isoladamente ou mecanicamente, para que aprendizagem ocorra com facilidade, através demomentos prazerosos.

É importante que o pedagogo (a), procure junto com a professora o desenvolvimento da aprendizagem nassituações do dia­a­dia dos alunos, respeitando a evolução gradativa da sua aprendizagem. Consideramos oaluno como um sujeito que elabora o seu conhecimento e a sua evolução pessoal a partir da atribuição deum sentido próprio e genuíno as situações que vivem e com os quais aprendi.

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Neste processo de reconhecimento, é importante e necessário levar em consideração o contexto externo doaluno, sua capacidade de autonomia, reflexão e da interação com os outros indivíduos da comunidadeescolar: mesmo por que. O aluno esta inserido em dois sistemas diferenciados: a escola e a família. E suarelação em cada sistema torna­se muito importante. Dependendo da visão que cada sistema tiver do surdoserá definido o papel que desempenhará em casa ou na escola.

Diante desta observação, conforme (BASSEDAS, 1996. p.32), será revelado se o aluno apresenta ou nãodificuldades grau de adaptação, a realidade destes dois sistemas fará com que o aluno seja consideradodiferente, estranho ou com dificuldades.

O processo formal da educação consiste em repassar conceito ao aluno sem levá­lo a vivência e este é seuponto falho, pois para internalizar o conhecimento não basto decorar conceito e sim próprias idéias.Devemos ver o aluno de forma global e educá­lo não trabalhar somente a mente e sim o global, abrangendotodos os aspectos, interagindo com o meio, mantendo contado direto com o universo de objetivos esituações, que o cercam podendo assim efetivar suas construções sobre a realidade.

3. A CRIANÇA SURDA EM FAMÍLIA

O papel da família especialmente dos pais, na vida do surdo é de fundamental importância, pois contribuipara que o desenvolvimento dele tenha sucesso.

Os pais têm a obrigação de compartilhar as dores e as carências de seu filho com seus familiares, amigos,conhecidos, membros da comunidade entre outras, em conversas casuais, debates e até mesmoapresentações formais. A criança deve ser criada num ambiente saudável, onde haja a comunicação verbal,e que seja valorizada a respeitada, mesmo com sua diferença. O lar é o lugar onde tudo se inicia na vida dosurdo, porém sem super proteção, pois pode prejudicar e influenciar de forma negativa no seudesenvolvimento. (STAINBACK, 2002 p. 147)

Diante da situação, a família deve ser orientada e motivada a colaborar e participar do programaeducacional, procurando uma interação maior ao surdo. Também é importante que a família incentive aprática de tudo que a criança assimila.

Inúmeros são os fatores que intervém na aceitação da surdez, e se revelam de diversas maneiras, desde adescoberta da deficiência, perseverando durante toda a vida. Por isso, é fundamental a família buscarinformações, aconselhamentos, devendo considerar, sobretudo a natureza da informação, com o propósitode orientar o surdo sobre a natureza e a extensão da deficiência, quanto aos recursos e serviços existentespara a assistência tratamento e educação, e em relação ao futuro que se reserva ao surdo.

A informação somente intelectual é notoriamente insuficiente, mesmo porque sentimentos das pessoas têmmais valor que seus intelectos. Portanto, ajudar os familiares requer informações adequadas que permitemaliviar a ansiedade e diminuir as dúvidas.

Os conselhos educacionais devem se preocupar com os temores e ansiedades, sentimentos de culpa evergonha, das famílias a deficientes, devendo reduzir a vulnerabilidade emocionais e as tensões sofridas,aumentando a capacidade de tolerância. É também papel da família planejar oportunidades para ajudar oindividuo a se desenvolver, em casa nos trabalhos diários e nos trabalhos feitos da escola, agindo comnaturalidade. É aconselhável também a família ao se comunicar com a criança olhar no rosto dela para quepossa entender através da linguagem labial, a conversa do contrário, aprender a "Linguagem de Sinais" parafacilitar a relação no ambiente familiar.

A educação do aluno surdo começa no lar e prosseguir na escola. Para isso é importante para os alunospais e professores estarem atentos na comunicação de informações tanto em situações estruturadasquanto de ocorrências natural, no sentido de torná­la uma pessoa consciente dos seus deveres e direitos,igual a qualquer outro cidadão. Aos alunos surdos podem viver socialmente iguais as outras normais,embora haja entre eles maior tendência a forma grupos sociais com pessoas de sua própria classe o que écomum entre outros tipos de definições.

Na escola, os estudantes têm a responsabilidade de considerar a educação de maneira seria e consciente,estimulando o surdo a desenvolver todas as suas potencialidades harmoniosamente, pois este é umtrabalho que deve ser em conjunto, educadores e pais. Portanto, segundo a Federação nacional deEducação e Integração dos Surdos "é necessário que os pais e a família acreditem na potencialidade deseus filhos. A educação deles depende de vocês pais, também estimule­os sempre, ame­os respeite­os eaceite­os como são". (FENEIS, 1995, p.6).

A pessoa, seja ela diferente ou não, precisa desenvolver sua auto­estima, sentir­se segura e protegida nummundo físico e emocional aprendendo a conviver com os outros e interpretar por si suas capacidades elimitações.

4. A CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ENSINO

A prática da educação visual deve partir de uma proposta educacional que leve em consideração o modo

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em que o aluno transforma os seus conhecimentos em arte e o modo de aprendizagem, criação edesenvolvimento que vivenciam no seu dia­a­dia na sala de aula. Por outro lado a escola é uma instituiçãoque através de suas estratégias o aluno vai adquirir conhecimento o que pode ser considerado comogarantia de sua colocação na prática.

Nesse sentido a comunicação visual na escola, leva o Surdo a criar a sua própria identidade visual comotambém a descobrir e interagir no seu universo, trazendo assim benefícios e promovendo a conscientizaçãodo aluno, enriquecendo seu vocábulo visual e gráfico, dando expressão à imaginação criadora e ao saber.No entanto, numa perspectiva mais ampla, a arte como um todo desenvolvimento o seu aspecto cognitivo,sensório­motor e afetivo, permitindo num contado com o mundo interior, a comunicação com o outro.

Todos nós conhecemos o ato comunicativo, que existe um emissor ou remetente, no caso da escrita, queenvia uma mensagem a um receptor ou destinatário, mas consideramos que o papel do emissor e doreceptor não só é receber a mensagem, vai, além disso. O emissor transmitindo uma mensagem ocorreráque o receptor possa estar apto para produzir uma resposta. Vamos levar em consideração ao irmos aotoalete vemos que existe uma sigla que identifique o gênero.

A visualização tem que ser atraentes para que o surdo possa entendê­lo, pois a comunicação visual dosurdo é também realizada pela língua materna deles.

A comunicação humana se desenvolve em diversos campos de diferentes naturezas. Comunicação é umcampo de conhecimento acadêmico que estuda os processos de comunicação humana. Também seentende a comunicação como o intercâmbio de informação entre sujeitos ou objetos.

Quando perguntamos o que significa "comunicação"? Ficamos pensativos. Segundo o dicionário: "ato,efeito ou meio de comunicar; participação; aviso; informação; convivência; trato; lugar de passagem de umponto para outro; comunhão (de bens); atribuição mútua das propriedades da natureza divina à naturezahumana de Cristo". Também a "educação", pois abrange uma tonalidade de grande prazer e dedicação,porque educação vai além de simplesmente educar.

Educação e comunicação são componentes inseparáveis e também únicos em um processo. Acomunicação é dimensão coletiva de massa da educação. Nela encontra subsídio necessário paracompreender o mundo, seria propriamente a expressão sistematizada, coerente, criativa, complementar edesenvolve um espírito ideológico no individuo expressando seu nível de consciência seu avançoorganizativo e suas lutas.

Para Hernandez (1994), a arte na educação para a compreensão tem como finalidade de evidenciar atrajetória percorrida pelos olhares em torno das representações visuais das diferentes culturais paraconfrontar criticamente os estudantes com elas.

Desse modo, os estudantes estão sendo expostos não só aos conhecimentos formal conceitual e práticosem relação às artes, mas também como parte da cultura visual de diferentes critica, ou seja, as estratégiascapazes de contribuir para criatividade para o pleno desenvolvimento individual de cada um, inclusive todosesses valores na educação inclusiva. Conforme FUSARI E FERRAZ (1993, p.17)

(...) somente com a expressividade individual, com técnicas mostrando­se, por outro lado, insuficiente, noaprofundamento do conhecimento da arte, de sua história e das linguagens artísticas propriamente dita. Já aArte Educação vem se aprendendo como um movimento em busca de novas metodologias de ensino aaprendizagem de arte nas escolas.

Portanto, se faz necessário, o professor trabalhar métodos que sejam suficientemente flexíveis, permitindoo cada aluno surdo ou não a oportunidade de se desvia da atividade do grupo. \essa prática de ensinorequer uma coerência de princípios, forma e conteúdos.

A prática inclusiva ensina os alunos ditos normais a aceitarem as pessoas diferentes, com valores edireitos iguais, proporcionarem a estes alunos a oportunidade e habilidades para participarem da novasociedade que está surgindo.

Por serem surdos indivíduo de linguagem gestual, se faz necessário uma comunicação, eficiente para o seudesenvolvimento. Porém, se torna possível, quando a escola proporcionar a esse aluno um ambienteescolar com recursos necessários e professores capacitados.

5. LÍNGUA MATERNA COMO PRINCIPAL MEIO DE COMUNICAÇÃO

A voz dos surdos são as mãos e os corpos que pensam, sonham e expressam. As línguas de sinaisenvolvem movimentos que podem parecer sem sentido para muitos, mas que significam a possibilidade deorganizar as idéias, estruturar o pensamento e manifestar o significado da vida dos surdos. Pensar sobre aSurdez requer penetrar no "mundo" dos surdos e ouvir as mãos que com alguns movimentos nos dizem oque fazer para tornar possível o contato entre os mundos envolvidos. Permita­se a "ouvir" estas mãos.Somente assim será possível mostrar aos surdos como eles podem "ouvir" o silêncio da palavra. (RONICEQUADROS, 2004, p.56).

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O processo educacional ocorre mediante interação lingüística e deve ocorrer, portanto, na Libras. Se acriança chega à escola sem linguagem, é fundamental que o trabalho seja direcionado para a retomada doprocesso de aquisição da linguagem através de uma língua visual­espacial.

A partir dos vários estudos sobre o estatuto de diferentes línguas de sinais e seu processo de aquisiçãoevidencia­se o fracasso da aquisição do português por alunos surdos, muitos autores passaram a investigaro processo de aquisição por alunos surdos de uma língua escrita que representa a modalidade oral­auditiva.

Todo deficiente tem seus meios de comunicação, o surdo usa a Língua Brasileira de Sinais ­ Libras. Alíngua é um sistema de signos usado por uma comunidade lingüística em comum, concreta, apresentaforma e significado, expressão lingüística com finalidade de trocas sociais e culturais. A Língua Brasileirade Sinais sendo utilizada pelas comunidades surdas, são as línguas naturais, reconhecidas pela lingüística.Como Ferreira Brito diz: "a língua é um dos mais importantes veículos da comunicação e de identidade doindivíduo com sua cultura, seu meio, enfim, de inter­relação com a comunidade a que pertencem". (FerreiraBrito ? 1990, p.91)

A Língua Brasileira de Sinais foi primeira reconhecida por alguns estados Brasileiros, e só em Abril de 2002teve seu reconhecimento, sancionada por Fernando Henrique Cardoso, como mais uma Língua oficial (LEI N° 10.436, de 24 abril de 2002).

Na questão sobre a modalidade da língua, a língua portuguesa é a primeira língua das crianças ouvintes edeverá ser ensinada de forma diferente para crianças surdas que adquiram como segunda língua. Aidentificação dos problemas envolvia, o exame do texto como um todo e da ocorrência da atividade na salade aula.

Na análise preliminar dos textos recolhidos, diversos desvios de regras de construção do portuguêspuderam ser notados: uso inadequado, omissão de preposições; terminação verbal não­correspondente àpessoa do verbo; inconsistência de tempo e modo verbal (sobretudo alternância inadequada de).

Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a educação em artes visuais requer trabalhocontinuamente informado sobre os conteúdos e experiências relacionadas aos materiais, às técnicas e àsformas visuais de diversos momentos da história, inclusive contemporâneos. Para tanto, a escola devecolaborar para que os alunos passem por um conjunto amplo de experiências, de aprender e criar,articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção pessoal e grupal.

O arte ­ educador e pesquisador norte americano escreveu que, o ensino se torna mais abrangente quandoutiliza representações visuais, pois elas permitem a aprendizagem de tudo o que os textos escritos nãoconseguem revelar. Para criar é formar, é poder das formas ao novo a experimentação pessoal, educativo eprofissional.

Nesse sentido, o uso das linguagens da arte por Surdos promove a sua inclusão na comunidade e na vida.Mas, por isso, é preciso que cada um de nós conheça as diferenças, perguntando sobre nelas para então,propor caminhos de diálogos mais atentos e sensíveis a todas as possibilidades.

Por isso a capacidade de comunicação entre se comunicar com outras pessoas é muito importante, poisnos leva a fazê­los de maneiras diferentes, porém com os mesmo sentidos nos levamos a concorda com adefinição do autor que diz: "A comunicação é uma via de duas mãos. Trata­se de um processo decompartilhar e são necessária duas pessoas, uma dando e outra recebendo". (ATALK, 1995 p.20).

Explorar qualquer forma de comunicação visual com a criança é muito importante e em todos os estágiosdo desenvolvimento, pois através das atividades a criança Surda está sendo estimulada a buscar diversasformas de prática a arte com a capacidade e liberdade pessoal.

O professor deve estar sempre observando o acompanhando atentamente a criança enquanto ela estivertrabalhando, oferecendo facilidades e providenciando os materiais adequados às suas necessidades dessaforma estará ajudando­a na realização de grande parte do aprendizado.

Para os deficientes em geral, sobrevivem no Brasil e no mundo eles vêm sofrendo discriminações cruéis,hoje continuam por parte dos nossos governantes e da sociedade que fazem de conta estarempreocupados, mas ao mesmo tempo não tomam conhecimento nem se envolvem com a situação deles.

Proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades envolve o desenvolvimento plenode sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, são objetivos principais daeducação especial e assim como o desenvolvimento bio ? psíquico ­ social, proporcionando aprendizagensque conduzem a criança portadora de necessidade especial maior autonomia, levando em conta suaspotencialidades e limitações e permitindo que ela manifeste sua espontaneidade e suas diferenças não natornando um ser inferior ou menos capaz. Mas apenas diferente como todo ser humano.

A comunicação visual sendo trabalhada com as crianças surdas na escola de acordo com seus princípiosdera grandes resultados. Terá que extrapolar muros, permitindo a participação de todos e o envolvimento dacomunidade. Porém tem que ser ressaltado a visão crítica e criativa da escola que vai possibilitar a

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participação interdisciplinar e multidisciplinar, tendo cuidado para que programas educacionais não sejamdesenvolvidos com base em situações abstratas e ainda buscar na comunidade as alternativas desoluções. Acreditamos que os tempos tenham mudado afim de que uma boa educação significa bem maisque simplesmente aprender a ler e a escrever.

O que procuramos para os alunos Surdos são programas com substancia que facilitem seu acesso a grandeparte da cultura brasileira. Os portadores de necessidades especiais devem receber o apoio continuo desdea ajuda mínima nas classes comuns até aplicação de programas suplementares de apoio pedagógico naescola, ampliando­os quando necessário, para receber a ajuda de professores especializados do pessoal deapoio de externo.

O principal objetivo da inclusão é melhor a instrução e longe de ser uma disciplina marginal destinada aencontra metodologias para escolarizar um grupo mínimo de alunos, num quadro escolar tradicional, ainclusão constrói os fundamentos de uma abordagem que poderá conduzir à transformação do própriosistema.

Os conhecimentos e aptidões requeridas são basicamente os mesmo de uma boa pedagogia, ou seja, acapacidade de avaliar as necessidades especiais, adaptar os conteúdos do programa de estudos,recorrerem à ajuda da tecnologia, de individualizar os procedimentos pedagógicos para atender a um maiornúmero de aplicações.

Conforme STAINBACK e STAINBACK, (1988), sem dúvida a razão mais importante para o ensino inclusivoé o valor social da igualdade. Ensinamos os alunos através de exemplos de que, apenas das diferenças,todos nos tempos direitos iguais. Em contraste com as experiências passadas de segregação, a inclusãoreforça a prática da idéia de que as diferenças são aceitas e respeitadas. Precisamos de escolas quepromovem aceitação social ampla, paz e cooperação. Para os surdos a inclusão é necessária, pois quantomais às crianças interagem com situações mais ela adquire conhecimento.

O ser humano tem lutado para as novas tecnologias e um dos instrumentos é o computador, pois está cadavez mais próximo o que é possível, através de sistemas computacionais que a Ciência da Computaçãoproporciona. Pode­se, portanto, projetar soluções a fim de solucionar problemas que o homem não haviaconseguido resolver utilizando os recursos que dispunha de forma convencional, ou seja, manual.

Segundo FERNANDO (natureza e destino de Sign Writing) "Sign Writing é um sistema de escrita visualdireta de sinais. Ele é capaz de transcrever as propriedades sublexicais das línguas de Sinais", (1998, p.56)pode­se notar que dessa forma de escrita poderá os surdos ter um meio de comunicação e tambémfacilitará os professores e outro a se adequarem esse processo em CD­ROM será distribuído a todos e serábem utilizado.

Como um fragmento visual Libras ­ Língua Brasileira de Sinais ? gera para os surdos uma necessidade decomunicação, e é através dessa língua eles encontram a porta para a comunicação. Utilizando o corpo e oespaça expressa emoção, amor, carinho e também através dela (LIBRAS) que fala de esporte, teatro,cultura propriamente e namoro como também casamento.

Art. 1° É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais ­ Libras eoutros recursos de expressão a ela associados.

Parágrafo único. Entende­se como Língua Brasileira de Sinais ­ Libras a forma de comunicação eexpressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual­motora, com estrutura gramatical própria,constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoassurdas do Brasil.

Não podemos esquecer­nos desta Lei 10.436 que relata LIBRAS tem sua forma de expressão ecomunicação, contém um sistema lingüístico de natureza visual­motora, isso reafirmar a condição que ossurdos impõem a uma sociedade que por serem conhecedores querem exigir cidadania.

Considerando que comunidades surdas historicamente constituídas desenvolvem sistemas lingüísticos nãoorais, dos quais se valem na significação do mundo, na construção da identidade e exercício da cidadania,torna­se necessário a viabilização da presença destas línguas na escola. (FERREIRA, 2003, p 47).

A escola deve garantir o desfrute real dos direitos fundamentais a partir da luta contra as causas dadesigualdade, aceitando e valorizando a diversidade. Deve negar a tentativa de, muitas vezes, justificar asegregação dos alunos, limitarem as suas expectativas e os seus direitos utilizando um conceito"manipulado" no que diz respeito á diversidade.

"A utilização da língua de sinais, neste nível escolar, é imprescindível para o avanço da socialização dacriança surda, em um contexto mais amplo que o familiar, e para continuidade do desenvolvimento demecanismos cognitivos que assegurem a aprendizagem nos outros níveis escolares". (FERREIRA, p 50)

O ser humano tem, por natureza, a necessidade de se comunicar, e esta comunicação é feita através deum processo de troca e recebimento de mensagens entre duas ou mais pessoas, ou entre dois sistemas.

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Desta forma, a linguagem é capaz de comunicar uma ampla variedade de idéias e é talvez o aspecto maisimportante que separa os humanos dos outros animais.

A história da humanidade é a contínua tentativa de assumir a diversidade e por inerência a diferença, sejapela existência, implícita e, ou explicita, de práticas sócios culturais de segregação, seja pelas tentativasde inclusão dos indivíduos considerados diferentes. Uma e outra situação são formas de encarar aexistência de diferenças advindas da diversidade que existe nas comunidades humanas. Nestas duasperspectivas o que muda é a atitude perante essa diversidade e diferença, são os valores por que nosreferenciamos.

Não esquecendo que ainda existe uma grande barreira que é o preconceito, pois muitos alunos ditos"normais" ou "deficientes" tem­se batido frente a frente. Como nas escolas, mercado de trabalho sociedadede um modo em geral tem apresentado esse tipo de argumento "são deficientes", esquecendo que sãoseres humanos e tem direitos como outros na sociedade, no trabalho e etc. Basicamente implica­se namudança na estruturação de grupos sociais.

Na visão do governo, a inclusão é uma forma de contribuição para um melhor desenvolvimento esocialização completa e normal das crianças portadoras de necessidades especiais. Sendo assim, aeducação inclusão não só beneficiará o portador de necessidade especial, mas também os ditos ''normais''.É através da inclusão que as pessoas especiais aprendem, adquirem conhecimentos com os colegasmelhoram a aprendizagem através do trabalho em grupo, ficando preparados para vida adulta em umasociedade diversificada mostrando que não são inferiores aos outros colegas.

Por outro lado, as pessoas ''normais'' perderão o medo e o preconceito em relação dos diferentes, tornando­se cooperadores, amigos, com senso de responsabilidade em relação a tudo que a cerca, como também,melhorando seu rendimento escolar.

O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é,sem duvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas pararesponder as necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nasteias da evolução especial suas modalidades de exclusão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este tema chegamos à conclusão da importância da comunicação visual na educação para o surdo,dentro de uma visão ampla do contexto do surdo. Lembrando da história do surdo no Brasil, e os programaseducacionais a eles direcionados, podemos afirmar que ainda estamos sistematizando um atendimento demelhor qualidade e direcionamento em complementação ao individuo surdo. Fazendo valer, pois o que éregulamentado em leis dos direitos humanos resguardando o cidadão e sua efetividade e funcionamento noâmbito familiar, educacional e social.

O curto período de tempo que nós desenvolvemos um trabalho pedagógico em sala de aula com surdos nosdeu subsidios para que pudessemos melhorar o nosso desempenho frente aos mesmos e como tambémavaliar o desenvolvimento acadêmico lingüístico com os recursos visuais através de imagens direcionadasas praticas especificas.

Em nossa pesquisa sobre Design e comunicação visual conseguimos informações gráficas de realce queajudam à produzir melhores matérias como atrativo e motivação no aprendizado.Não deixando de falar daeducação artística como expressão viso­corporal, ajuda a compreensão do surdo em seu contexto maiorlevando a reproduzir e produzir ações contextualizadas.

Todavia, o objetivo de refletir sobre este tema vem de preocupação com a mensagem transmitida pelosurdo e que na maioria das vezes não tem atenção necessária.

Em fim, a pretensão deste artigo é não esgotar a abordagem do seu tema, mais se configura em mais umapesquisa sobre o mundo do individuo surdo, principalmente no processo ensino­aprendizagem nas artesvisuais.

Com regimento em alguns textos em revista relata que a ida de turmas para "passeios escolares" comosalas de aulas poderá ter bons resultados. Algumas matérias como Ciência, História e Arte, aplicando essemétodo, têm motivado aos alunos a crescerem e amadurecem, pois o contato com as mãos e visualfavorecem a aprendizagem.

Na revista "Nova Escola", mostra experiências de municípios brasileiros como em São Paulo, relata quemais de 20 mil jovens já foram levados equipamentos culturais, históricos ambientais, conseguiramalcançar os objetivos previstos pelos professores. Depois que os alunos visitam museus, parques e outros.Voltam para sala de aula para produzirem materiais sobre o que foi vistos no percurso feito. Em outro tema"visões do passado" os alunos passam a conhecer algumas gravuras, pois relatam a escravidão no Brasil,a professora Maria Luiza Tucci Carneiro, da Universidade de São Paulo relata sobre a importância de mostraos quadros e outras gravuras e diz também "ao se prender somente no material escrito, muitos professoresprivam a turma de mais uma alternativa para interpretar acontecimentos de forma crítica".

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No campo das artes visuais, é preciso que os professores acompanhem a formulação dos conceitos porparte dos alunos, bem como os níveis de compreensão das informações trabalhadoras. Nesse sentido, porocasião das atividades voltadas para a apreciação, ou para as referências histórico­culturais a respeito dasobras de artes, os professores devem estar atentos para o envolvimento dos alunos em relação àsaprendizagens em processo de construção. MARTINS (2002, p. 43).

A comunicação visual, na escola leva o aluno surdo a criar sua identidade visual, como também a descobrira interagir no seu universo, pois o sentido da visão é o mais importante do mundo na percepção do mundopara o Surdo e funcionará como mediadora nas relações entre a criança, o ambiente e o professor, trazendoassim benefícios e promovendo a conscientização do aluno, enriquecendo seu vocabulário visual e gráfico,dando expansão à imaginação criadora e ao saber, através da prática na sala de aula, que de acordo comMartins exige um envolvimento no processo da aprendizagem.

SOBRE OS AUTORES

Genivaldo Oliveira Santos Filho e Rozilda Ramos dos SantosOliveira são graduados em Letras/Portuguêspela Universidade Tiradentes, em Aracaju/SE. São pós­graduados em Libras Faculdade Pio Décimo. Opresente artigo é resultado de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, sob orientação da mestre MariaJosé de Azevedo Araujo. Visa mostrar que a pessoa surda poderá encarar sua diferença como um desafio,numa atitude de busca de soluções, sem discriminações, sem preconceitos, sendo reconhecidas inclusivepelas diferenças no modo de pensar, de ser, de agir. Contatos: [email protected] [email protected]

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é tão difícil falar sobre elas no dia­a­dia da escola. 90 pag.

REVISTA NOVA ESCOLA, Nova escola ano XXII Nº 202 maio 2007. Experiências de sucesso naeducação ambiental. 98 pag.

FERREIRA BRITO, L. Uma abordagem fonológica dos Sinais da LSCB. Revista Espaço: INES, ano 1 ,no 1.Rio de Janeiro. 1990: 20­43

1 Esse atendimento equivale, em seu Colégio de Aplicação, crianças, jovens e adultos surdos, de ambosos sexos

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