a comunicação

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Comunicação

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A COMUNICAO

A COMUNICAO

O mundo se move pelo poder da comunicao, nada surge; nada se constri e nada se renova sem que haja comunicao. O ato de comunicar se d em trs aspectos: o verbal, que estabelecido pelo poder da palavra; a escrita, pela grafia e desenhos; e o gestual, que se concretiza pelas aes do corpo.

O ser humano aprende atravs de cinco sentidos, que so: audio, viso, tato, paladar e olfato. Porm, existem trs formas de comunicao que se desenvolvem com maior expressividade; a do campo auditivo, visual e gestual. Estas trs formas so as responsveis pela perpetuao de comunicao entre os povos de todas as pocas da existncia humana.

CONCEITUAOComunicao vem do latim, comunicatio, de comunis = comum. Significa tornar algo comum a um coletivo alvo da mesma. o ato de expor um pensamento ou uma mensagem com o objetivo de convencer ou persuadir o receptor.

HISTRIA DA COMUNICAO Com um olhar retrospectivo na histria da comunicao, do incio da criao aos nossos dias, vamos detectar que o homem vem empreendendo grandes esforos, para transmitir sua espcie os seus aspectos culturais s futuras geraes.

Os ancestrais deixaram sua posteridade condies de ler uma grande parte das suas civilizaes, atravs de desenhos da fauna, de alguns objetos de uso cotidiano e outros fragmentos.

Os meios de comunicao hoje existentes que transmitem conhecimento nossa posteridade so de tremenda preciso, mas nem por isso ofuscam o legado da histria e da pr-histria.

ELEMENTOS BASILARES DA COMUNICAOPv. 25, 11. Como mas de ouro em salvas de prata, assim a palavra dita ao seu tempo.

Ambiente ou situao: onde ocorre a comunicao;Emissor: codificador da mensagemReceptor: decodificador da mensagemMensagem: o conjunto de sinais que representam uma idiaCanal: meio usado para executar a comunicao.

COMUNICAO VERBAL E NO VERBALVERBAL Palavra escrita ou falada Pensamento ou raciocnio Leitura Audio

NO VERBAL Gestual Atitudes Silncio Vesturio

ASPECTOS DA COMUNICAOPv. 10; 19.Na multido de palavras no falta transgresso, mas o que modera os seus

lbios prudente. Pv. 15. A lngua dos sbios adorna a sabedoria, mas a boca do tolo derrama a estultcia.

Os aspectos da comunicao so vrios. O nosso poder se manifesta e se estabelece atravs das habilidades que alcanamos para exerc-lo. O escritor Bert Decker, especialista em comunicao, explica em seu livro Youve Got To Be Believed To Be Heard, que nosso crebro est dividido em duas partes: o primeiro crebro e o crebro novo. O primeiro administra e articula as emoes bsicas e instintivas do sistema nervoso. O novo crebro articula o campo da razo, que a habilidade de pensar e reagir dentro de uma lgica.

importante lembrar que o primeiro crebro fundamental na formao da pessoa. Nas primeiras fases formativas so lanadas as bases do carter, da personalidade e da sua vivacidade mental. As pessoas, em muitos casos, so rejeitadas pela sua maneira de falar e o seu prprio tom de voz. O primeiro crebro sofre perturbaes quando o tom de voz ou a comunicao no seu todo indesejvel e, neste aspecto que so restringidas as oportunidades relacionais para muitas pessoas. Pensando nesta complexidade da comunicao entendemos que precisamos melhorar a nossa comunicao verbal.

No a nossa beleza que atrai as pessoas, mas sim a nossa voz. A nossa posio cultural e social depende muito da assimilao de cada um desses campos de comunicao. Disse o Dr. Albert Mehrabiam, em uma pesquisa na UCLA sobre a comunicao, que o processo verbal do comunicador pode atingir 7 % de persuaso no decodificador.

O processo fisionmico atinge 55%, e 38 se concentram na qualidade da voz, entonao, tom, volume e inflexo.

a)Aspecto verbal: Pv. 10, 19, 20, 31. Na multido de palavras no falta

transgresso, mas o que modera os seus lbios prudente. Prata escolhida a lngua dos justos. A boca dos justos produz sabedoria em abundncia.

O aspecto verbal denota o poder da palavra. Segundo a psicologia, a comunicao verbal em ao possui um poder de persuaso na margem de 7% no receptor.No verbal existe a tonicidade da voz, que possui um poder de persuaso de at 38 % no receptor.

b)Aspecto fsico: Pv. O corao alegre aformoseia o rosto, mas, pela dor do corao, o esprito se abate.

O aspecto fsico o poder que o indivduo exerce no campo da dramaturgia, isto , o gestual e corporal. Essa uma fonte de poder que mais comunica seu potencial de transmitir, transcende a todos os outros aspectos. Este nvel de comunicao possui uma abrangncia de persuaso no receptor de ate 55%.

c) Aspecto matemtico: Pv. 15, 23. O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, ao seu tempo, quo boa !

O aspecto matemtico a habilidade de clculo que o ser humano desenvolve dentro de si. Com essa habilidade se pode calcular distncias, calcular frases a serem verbalizadas no tempo correto, fazendo uso do paradigma e do sintagma, e ainda calcular o tempo de qualquer movimento.

d) Aspecto interpessoal: O aspecto interpessoal de fundamental importncia para a formao do indivduo. A ausncia de relacionamento social cria muitos desvios de comportamento na pessoa, esse aspecto precisa ser trabalhado na criana com muita dedicao em todo o seu processo formativo. As piores barreiras que as pessoas enfrentam, originam-se no relacionamento interpessoal. So barreiras na funo de filho, de pai, de cnjuge, profissional, religiosa e outras mais.

e)O aspecto intrapessoa: a capacidade que o homem desenvolve de comunicar-se consigo mesmo. No interior do homem h um tribunal, todos os dias ele se submete a julgamentos, dialoga consigo mesmo, faz perguntas, d respostas e toma decises para depois torn-las pblicas.

f)O aspecto musical: a habilidade do compasso, da harmonia e da melodia. Esse aspecto tem sido um dos mais poderosos para o mundo da comunicao, ele capaz de mudar culturas, tradies, comportamentos e outros segmentos. Esse elemento est na dialtica de todos os discursos proferidos no universo dos homens.

g) Aspecto espacial: I Sm. 3; 19/20 E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra, e todo o Israel, desde D at Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do Senhor.O aspecto espacial o poder de comando na esfera ou permetro conquistado.Essa conquista vem de vrias formas dentro do ofcio de cada indivduo.

O espao de cada lder pode ser medido pelo poder da sua comunicao, o lder comunica carter, personalidade, comportamento, religiosidade, trabalho e outros quesitos do bojo social.

OS OBSTCULOS DA COMUNICAOOrador: Pv. 10, 14. Os sbios escondem a sabedoria, mas a boca do tolo uma destruio.

Auditrio: Pv. 10: 31. A boca do justo produz sabedoria em abundncia, mas a lngua da perversidade ser desarraigada..

O discurso de um orador sempre estar sujeito s interferncias da parte do auditrio.

Essas interferncias podem ser de opinies, de incorporaes de idias no texto em exposio, de vaias, de aplausos, de indiferena, de transitaes inoportunas, entre outras. Os obstculos da comunicao no so apenas os rudos que se fazem a volta do orador. H uma infinidade de empecilhos implcitos no contexto da comunicao, alguns passam despercebidos pelo orador e at pelo auditrio.

a) Comportamento ou opinio do ouvinte: A receptividade do receptor pode estar centrada s naquilo que lhe convm ouvir, no que diz respeito satisfao do seu ego. Esse elemento pode interferir a qualquer momento, contrariando a linha de raciocnio em exposio, com objetivo de satisfazer as suas prprias opinies.

b) Ouvinte egocntrico: Pode ter um franco atirador no auditrio, que no desejo de se mostrar superior ao orador; insinua o no entendimento da mensagem exposta, provocando desconforto no orador e expondo a si prprio diante do auditrio num pedestal acima do expositor da mensagem.

c) Disputa: Reiteradas vezes encontramos receptores com esprito de disputa, querendo demonstrar os seus conhecimentos, demandando no mesmo espao do orador. Esse tipo de comportamento pode causar um mal estar no ambiente e criar desordem no ritmo da exposio da mensagem.

d) Associao do orador com outra pessoa: Em muitos casos o orador pode lembrar algum para o decodificador, situaes como estas podem criar disposio ou indisposio para o ouvinte, trazendo sentimentos do passado proporcionando antipatia ou empatia.

e) Timidez: A timidez um elemento corrosivo, que destri a fora do discurso, provocando a desvalorizao do indivduo, dificultando a desenvoltura do seu discurso, principalmente na exposio gestual.

COMPONENTES DO DISCURSOExistem vrios fatores que dificultam a fluncia da comunicao, tanto no sentido de emitir como de receber. Esses fatores podem ser chamados de rudos de comunicao.

Habilidades verbais da comunicao

II Tm. 2, 15. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que no tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.A palavra escrita ou verbalizadaA leitura e a audioO pensamento e o raciocnio (comunicao intrapessoal)

Comportamento

Pv. 15: 1-2. A resposta branda desvia o furor. A lngua dos sbios adorna a sabedoria.

O orador no pode deixar perceber que no gosta do aluno; No pode deixar de olhar nos olhos do ouvinte;No pode pr dvida na sua prpria mensagem (P. ex. eu acho ).

Conhecimento:Pv. 18: 4. guas profundas so as palavras da boca do homem e, ribeiro transbordante a fonte da sabedoria.Prtica. Conhecimento emprico; Teoria. Falta de vivncia com aquilo que est discursando;Informao. Ausncia de fundamento no contedo do discurso;Viso Scio-Cultural, hegemonia ou heterogenia:Econmica, Nacionalidade, Cultural, Religiosa

Objetivos bsicos estabelecidos pelo orador:

InfluenciarTransformarComandar

OS PILARES DA COMUNICAOA comunicao conta com uma vasta organizao a partir do sculo V a.C., contendo alguns pilares que do sustentao em vrios aspectos. Na ps-modernidade, esses pilares vm recebendo uma nova roupagem, com objetivo de contemplar as necessidades das novas demandas de vrios segmentos da vida ps-moderna, como: segmento religioso, familiar, trabalhista, poltico, financeiro e outros.

ORATRIA vem do grego ORIS= BOCA. Significa a arte de falar em pblico.ELOQNCIA - vem do latim ELOQUENTIA. Significa a arte de bem falar; talento de

convencer e persuadir falando.

DISCURSO vem do grego LEG = FALAR ou AGOREA = FALAR EM ASSEMBLIA, significa: conjunto de frases ordenadas, que se pronuncia em pblico, ou frases escritas para serem lidas para um auditrio.DIALTICA significa arte de raciocinar com mtodo; argumento sagaz e sutil.- Arte do dilogo a habilidade de gerenciar o discurso deixando subentendido suas intenes.

RETRICA vem do grego RETORIKE, do termo RETOR e RETOREIA. Significa disciplina que versa a arte da oratria.

A ORATRIA E A HOMILTICAA oratria e a homiltica so duas cincias congnitas, ambas tratam da comunicao com o pblico num sentido lato, estabelecendo regras para nortear a conduta do orador.- Homiltica. a cincia e a arte que ensina o pregador a elaborar sermes. cincia porque estabelece regras e princpios. arte porque demanda criatividade e inspirao.- Origem da homiltica. Deriva do termo Grego HOMILTIKE, que significa ensino em tom familiar. Ainda do termo grego HOMILO, que significa conversar. As transliteraes do vocbulo levam ao termo HOMLIA, que quer dizer pregao crist praticada nos lares em tom de conversao. No primeiro sculo da era crist, as pessoas iam se convertendo ao cristianismo e recebiam ensinamento bblico em casa, os mtodos eram argumentativos, explicativos e didticos, e em torno dessa dinmica a igreja primitiva cresceu miraculosamente.

A distino entre oratria e homiltica:

A oratria a arte de falar em pblico de forma elegante, atraente, precisa e fluente. Essa cincia trata da comunicao de forma globalizada, entre o sagrado e o secular. A homiltica trata da comunicao sacra no mundo eclesistico.