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~ 1672/ A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM decreta e eu Dispõe sobre os Serviços Funer5rios e Cemit~- rios no Município de Contagem e dá outras pr~ vidências. LEI N9 1371 sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇOES PRELIMINARES Art. 19 - A prestação de serviços funerários, bem como a construção, instalação e funcionamento de cemit~rios pu- blicos e particulares, no Município de Contagem, serão regidos pela' presente Lei. Art. 29 - Os serviços funerários, que se cla~ sificam como serviços locais de utilidade pública, nos termos do ar- tigo 172, & 29, 7, da Lei Complementar n9 03, de 28 de dezembro de 1972 (Lei de Organização Municipal de Minas Gerais), serão explora - dos com exclusividade pela Prefeitura Municipal de Contagem, atrav~s do Serviço Funerário Municipal. & 19 - A exploração exclusiva dos mencionados serVlços de utilidade pública compreendem todos eles, tais como: transportes de cadáveres, vendas de caixões e urnas, velórios, aber- tura de sepulturas, construção de carneiros e demais serviços corre- latos. & 29 - Na execuçao dos serviços de construção de carneiros, túmulos, jazigos, mausol~us e cenotáfios, o Município' poderá contratar profissionais ou empresas especializadas, correndo' as despesas por conta do titular da concessão ou permissão ou, então, permitir que este os contrate. Art. 39 - Nos cemit~rios particulares, os se~ viços de velórios, de abertura de sepulturas e de construção de car- neiros, túmulos, etc., serão de responsabilidade da instituição man- tenedora, que deverá obedecer aos preços e tarifas pertinentes, fixa dos pelo Poder Público Municipal . . / .

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~ 1672/

A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM decreta e eu

Dispõe sobre os Serviços Funer5rios e Cemit~-rios no Município de Contagem e dá outras pr~vidências.

L E I N9 1371

sanciono a seguinte Lei:

DISPOSIÇOES PRELIMINARES

Art. 19 - A prestação de serviços funerários,bem como a construção, instalação e funcionamento de cemit~rios pu-blicos e particulares, no Município de Contagem, serão regidos pela'presente Lei.

Art. 29 - Os serviços funerários, que se cla~sificam como serviços locais de utilidade pública, nos termos do ar-tigo 172, & 29, 7, da Lei Complementar n9 03, de 28 de dezembro de1972 (Lei de Organização Municipal de Minas Gerais), serão explora -dos com exclusividade pela Prefeitura Municipal de Contagem, atrav~sdo Serviço Funerário Municipal.

& 19 - A exploração exclusiva dos mencionadosserVlços de utilidade pública compreendem todos eles, tais como:transportes de cadáveres, vendas de caixões e urnas, velórios, aber-tura de sepulturas, construção de carneiros e demais serviços corre-latos.

& 29 - Na execuçao dos serviços de construçãode carneiros, túmulos, jazigos, mausol~us e cenotáfios, o Município'poderá contratar profissionais ou empresas especializadas, correndo'as despesas por conta do titular da concessão ou permissão ou, então,permitir que este os contrate.

Art. 39 - Nos cemit~rios particulares, os se~viços de velórios, de abertura de sepulturas e de construção de car-neiros, túmulos, etc., serão de responsabilidade da instituição man-tenedora, que deverá obedecer aos preços e tarifas pertinentes, fixados pelo Poder Público Municipal .

. / .

PGM
Nota
ALTERADA PELA LEI 1.951/89. ALTERADA PELA LEI 2.159/90. ALTERADA PELA LEI 3.395/01. ALTERADA PELA LEI 3.713/03. ALTERADA PELA LEI 3.991/06.
PGM
Nota
DECRETO 851//08.REGULAMENTA LEI 1.871/88. REGULAMENTA LEI 3.064/98.

(continuação Lei n9 1871) - 2-

Art. 49 - Os serviços funerários, relativos avenda de caIxoes e urnas e ao transporte de cadáveres, são indelegá-veIS, inclusive nos cemitérios particulares.

Art. 59 - Os cemitérios públicos, erigidos emáreas destinadas exclusivamente a esse fim, terão caráter secular eserao administrados pelo Serviço Funerário Municipal.

~ 19 - Nos cemitérios de que trata este artigo,poderão ser celebradas cerimônias religiosas de qualquer credo, res-peitadas a tranquilidade pública e as leis vigentes.

~ 29 - No uso dos cemitérios não poderá haverdiscriminação de raça, credo religioso, nacionalidade, condição so-cial, convicção politica ou de qualquer outra natureza.

Art. 69 Os cemitérios s6 poderão ser erIgI-dos e instalados em terrenos que atendam ~s especificações e exig~n-cias da legislação sanitária e serão fechados em todo o seu perÍme -tro por elementos construtivos ou paisagisticos, que vedem a passagem de pessoas e animais.

Art. 79 - A distribuição das sepulturas, ossarios, nichos, relicários, cinerários e outras unidades funerárias s~rá feita com base em planta geral, de modo a permitir sua fácil localização. Para tanto, o cemitério sera dividido, através de rijas ealamedas, em quadras, e estas em sepulturas, com a respectiva numeração de identificação.

~ 19 - Compete ao Serviço Funerário Municipala conservaçao das plantas referidas no caput deste artigo, bem como'a elaboração e atualização do Cadastro Geral de sepultados, constan-do sepultamento, exumações, incineraçôes e reinumaçôes efetuadas emcada cemitério.

~ 29 - Na Portaria ou na Administração de ca-da cemitério, em local de fácil consulta, será conservada uma côpia'atualizada do Cadastro Geral de sepultados, com os sepultamentos,exumaçoes, reinumações e incinerações ali efetuadas .

. / .

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Lei n9 1871)(continuação

Art. 89 - A planta geral a que se refere o a!tigo anterior, bem como suas eventuais modificações, deverão ser pr~viamente aprovadas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coor-denação Geral e pelos demais 6rgãos a que a lei confira compet~ncia'para esse ato.

Art. 99 - Os cemitérios deverão conter, pelo'menos, portaria, ve16rio, sanitirios e 5rea administrativa, neles PQdendo ainda ser edificados capela, almoxarifado, cremat6rio, ossárioe outras benfeitorias necessárias.

~ 19 - O Poder Executivo deveri tomar as pro-vid~ncias necess5rias para dotar de portaria, ve16rios e sanit5rios'os cemitérios já existentes.

~ 29 - O ve16rio dever5 ter comunicação dire-ta com a área externa de uso público, de modo a possibilitar o seu'funcionamento ininterrupto.

~ 39 - As construções a que se refere este a!tigo obedecerão as prescrlçoes do C6digo de Edificações do Municip~.

Art. 10 - O Serviço Funeririo Municipal deve-r5 instalar, em um dos cemitérios públicos, forno incinerador, para'a incineração de cadáveres, restos mortais exumados, partes anatômi-cas resultantes de extirpações cirúrgicas e restos de caixões quecontinham corpos exumados.

Parágrafo Único - A incineração de cadáveres'deverá ser precedida de autorização de qualquer de seus ascendentes'ou descendentes, obedecidas outras disposições legais sobre a maté -ria.

Art. 11 - Com o escopo de dar melhor utiliza-çao a area dos cemitérios, nas sepulturas das quadras gerais serão'construidos carneiros superpostos, para sepultamento de até quatrocadáveres, sendo dois abaixo e dois acima do rés do chão, respeitadoo disposto nos artigos 67 e 68 desta Lei.

~ 19 - O mesmo critério sera adotado nos ca -sos de nao renovaçao de permissão de uso nos termos do artigo 14 ena hip6tese de perda do direito de concessão nos termos do artigo 19,desta Lei.

~ 29 - A construção dos carneiros superpostosobedecerá à planta prevista no Anexo 11 a esta Lei .

. / .

(continuação Lei n? 1871)

CAPITULO 11DA CONCESSÃO E PERMISSÃO DE USO DAS SEPULTURAS

Art. 12 - As sepulturas dos cemitérios públicospoderão ser cedidas a terceiros, nos termos do artigo 98 da Lei Compl~mentar n? 3, de 28 de dezembro de 1972, através de contrato pr6prio deconcessao ou permissão de uso, observadas as seguintes disposições.

I - Através de contrato de concessão de uso, oMunicípio transmitirá a posse de sepulturas a terceiros, em caráterperpetuo;

11 - Através de contrato de permlssao de uso, oMunicípio autorizará a ocupação das sepulturas por prazo fixo de ~(trés) ou 5 (cinco) anos, nas hip6teses de o falecido possuir idade lnferior ou superior a 6 (seis) anos, respectivamente.

~ 19 - Cada pessoa não poderá obter concessaode uso de malS de uma sepultura.

~ 29 - Nos cemitérios que Vlerem a ser criados'ap6s a promulgação desta Lei, nao poderá haver concessão em quantidadeque ultrapasse 30% (trinta por cento) de sua capacidade total.

Art. 13 - A concessão obtida nos termos desta 'Lei, nao poderá ser objeto de transferéncia, a qualquer título, salvo'no caso de sucessão legítima.

Parágrafo Único - Inventariada a sepultura ou 'carnelro, o formal de partilha será instrumento hábil para a transfe -rência de que trata o ~aput deste artigo.

Art. 14 - Findo o prazo de permissão previsto 'no inciso 11 do artigo 12, e no prazo máximo de 30 (trinta) dias, opermissionário ou seu sucessor poderá renová-lo por períodos sucessi-vos de 3 (trés) anos, pagando o preço então vigente para novas permis-soes, ficando a critério do Município verificar sua conveniência, ~vista da disponibilidade de sepulturas no mesmo cemitério.

Parágrafo Único - A permissão de uso extinguir-se-á de pleno direito, na hip6tese de não ser feita a renovaçao no pr~zo previsto no ~aput deste artigo ou caso não haja conveniéncia emsua renovaçao.

./ .

(continuação Lei n9 1871)

Art.sao de uso deverão remunerar, pelas tarifas vigentes, as inumações,exumaçoes ou reinumações que se realizarem nas sepulturas a eles cedi-das.

Art. 16 - Os titulares do direito de concessão'e de permlssao de uso ficarão obrigados ao recolhimento, aos cofres doMunicipio, de urna tarifa anual, para conservação e manutenção dasireascomuns do Cemit~rio.

~ 19 - Na hip6tese de o titular ser pobre, nosentido legal do termo, mediante levantamento pelo serviço social Funer~ria Municipal, ficar~ isento do recolhimento das tarifas aludidasneste artigo e no artigo 15.

~ 29 - Cabe aos 6rgãos competentes da Secreta -ria Municipal da Fazenda proceder ã notificação, arrecadação e cobran-ça das referidas tarifas e segundo a legislação municipal.

Art. 17 - As concessões e permlssoes de uso desepulturas nos cemitérios públicos tem cariter obrigacional e nao con-ferem aos seus titulares nenhum direito real sobre as sepulturas.

Art. 18 - O concession5rio de urna sepultura nela poder5 construir até 4 (quatro) carneiros ou cãmaras de sepultamen-to, na forma prevista no artigo 11, desta Lei, e autorizar o sepulta -menta de qualquer cad~ver, comparecendo para esse fim ã administração'do Cemit~rio e ali firmando o necessirio termo de autorização, em cadacaso.

Parágrafo Onico - Na hip6tese de falecimento dotitular do direito, o seu sepultamento independe de autorização; e en-quanto não se processar a transferência do direito, para o sucessor,nos termos do parágrafo único do art. 10, a autorização para sepulta -mento de terceiros será dada pelo inventariante ou qualquer ascendenteou descendente do titular do direito.

Art. 19 - Os concessionários das sepulturas saoobrigados a mantê-las limpascarneiros, túmulos, jazigos,rem construido, em beneficiodo cemit~rio, salvo casos denicipal.

e conservadas, restaurando as muretas,mausoléus, cenot~fios ou jardins que tiv~da boa aparência, segurança e salubridaderesponsabilidade do Serviço Funerário Mu-

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(continuação Lei n9 1871) ~.~~ r/.;~.:~~_;;,;::.;'."_ .... - ---_.~

~ 19 - Na hip6tese de ocorrerem nas sepulturasestragos decorrentes de caso fortuito, o Diretor do Serviço Funer5rioMunicipal notificar5 o titular do direito de concessão ou de permis -são de uso, para executar os reparos dentro do prazo de 120 (cento evinte) dias.

-~ 29 - Caso os reparos nao sejam efetuados notempo devido, o Diretor do Serviço Funer5rio Municipal providenciar5'sua execução e diligenciar5 o respectivo reembolso aos cofres municipais, pelas vias legais competentes.

~ 39 - Caso o titular do direito de concessão'ou seu sucessor nao seja encontrado, o Diretor do Serviço Funer5rio 'Municipal providenciar5 sua notificação por edital; não havendo mani-festação do mesmo, a concessão será cassada, ap6s decorrido o prazo'de 5 (cinco) anos do último sepultamento efetivado na sepultura emquestão.

. - .. -Art. 20 - Extinta a permlssao, o permlsslona -rlO, seus sucessores o terceiros que demonstrem legitimo interesse,deverão providenciar nos 30 (trinta) dias seguintes, a exumaçao doscorpos nela inumados, desimpedindo-a totalmente.

Par5grafo Único - Não comparecendo qualquer i~teressado para providenciar a exumação no prazo fixado neste artigo ,ou não dispondo ele de unidade funerária onde abrigar os despojos ex~mados nem autorização para cremá-los, o Serviço Funer5rio Municipal,exumando-os por iniciativa pr6pria, dar-lhe-á um dos seguintes desti-nos:

I - Inserção no ossário;11 - reinumação na mesma sepultura ou em vala I

comum;111 - incineração, depositando as respectivas

cinzas em vala comum, obedecida a legisla-ção pertinente.CAPíTULO 111

DAS QUADRAS GERAISArt. 21 - Nos cemitérios novos e nos antigos

que tiverem espaço disponivel poderão ser mantidos setores denominados QUADRAS GERAIS, para sepultamentos, efetuados mediante permlssao,de indigentes ou pobres, no sentido legal do termo, e nas quais o pr~zo de perman~ncia do inumado na sepultura ser5 de tr~s ou cinco anos,para menores de ou maiores de seis anos de idade, respectivamente, vedada qualquer prorrogação.

. / .

(continuação Lei n9 1871)

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-7-

Parágrafo Único - Vencidos os prazos fixadosno ~aput deste artigo, aguardar-se-á por trinta dias o comparecl -mento de interessados nos despojos a serem exumados, os quais lhes'

~ serao entregues, nos termos do artigo 19; na ausência de qualquer'interessado, dar-se-á aos despojos um dos destinos previstos no pa-rágrafo único do mesmo artigo.

CAPITULO IVDA CONSTRUÇÃO DE TÚMULOS E OUTRAS EDIFICAÇOES FUNERÁRIASArt. 22 - Os túmulos e outras edificações Eu

nerárias deverão ocupar exclusivamente a área "ad hoc" reservada naplanta geral.

~ 19 - A planta de cada obra deverá ser apr~vada individualmente pelo Serviço Funerário Municipal, ao qual com-pete também a elaboração e aprovaçao das plantas de jazigos padronlzados.

~ 29 - Será embargada a construção que avan-çar pelas passagens, corredores, áreas de circulação e espaços li-vres entre sepulturas e quadras, cabendo ao responsável pela cons -trução os encargos decorrentes da correção de tais irregularidades.

~ 39 - As edificações existentes na data depromulgação desta Lei e cuja construção não se enquadre no dispostoneste artigo, não serao afetadas se se tratar de sepultura adquiri-da na forma da legislação anteriormente em vigor. Na hipótese con -trária e no caso de perda de concessão prevista no ~ 39 do artigo '19 desta Lei, a Administração de cada cemitério procederá à sua re-gularização imediata, ou após decorrido o prazo de cinco anos do último sepultamento efetuado na sepultura em questão, obedecendo-se'também ao disposto no parágrafo único do artigo 20, desta Lei.

CAPITULO VDOS CONSTRUTORES FUNERÁRIOSArt. 23 - Os profissionais contratados por '

particular para executar obras e construções em cemitérios deverão'ser credenciados pelo Serviço Funerário, dividindo-se em três cate-gorias:

I - Engenheiros legalmente habilitados, re -gistrados no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrono-mia com jurisdição sobre o Municipio, que podem executar qualquer'obra, respeitadosos dispositivosdesta e de outras leis pertinentes. -ti

.1. A

(continuação Lei n9 1871)

11 - Construtores, queçao de carneiros, túmulos, capelas, ossários,obras equivalentes;

~116791

-8-

podem executar a constr~nichos, cinerários e

111 - Empreiteiros, que somente podem executar'carneiros subterrãneos e as pequenas obras indicadas no artigo 19.

Art. 24 - Para o credenciamento dos profissio-nais indicados no artigo anterior, o Serviço Funerário Municipal eXlg~ra:

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I - dos engenheiros:a - carteira profissional expedida pelo

Conselho Regional de Engenharia, Arqu,htetura e Agronomia, com inscrição válida para o Município de Contagem;

b - prova de registro como profissional liberal ou como empresa construtora na 'Prefeitura do Município de Contagem;

11 - dos construtores:a - prova de que já tenha sido empreiteiro

de construção civil por mais de um ano,ou carteira profissional que demonstrejá ter exercido as funções de mestrede obras ou encarregado de turma porigual período;

b - prova de inscrição como contribuinte 'do Imposto Sobre Serviços na Prefeitu-ra do Município de Contagem;

111 - dos empreiteiros:a - prova, através de registro em carteira

profissional, de que já exerceu as funções de pedreiro por mais de um ano;

b - prova de inscrição como contribuintede Imposto Sobre Serviços na Prefeitu-ra do Município de Contagem;

c - uma fotografia 3 x 4.Art. 25 - Os construtores, empreiteiros, seus'

sub-empreiteiros ou empregados deverão ser maiores de 18 anos e, quan-do estiverem em serviço nos cemitérios, manterão, preso i parte fron -tal superior esquerda da camisa, um crachá de identificação .

.;.

CAPfTULO VIDOS CEMITERIOS-JARDIM

1871)(continuação Lei n9

Art. 26 - Os cemit~rios-jardim caracterizam-sepor:

I - ausenCla de jazigos, mausol~us ou quaisquer construções similares, acima do res do chão;

II - inexist~ncia de muretas ou qualquer outro'sistema de delimitação das sepulturas;

III - exist~ncia homog~nea de gramados ou jardins sobre as sepulturas e áreas adjacentes; e

IV - identificação das sepulturas apenas atra -ves de placas apostas ao rés do chão, confeccionadas em alvenaria, co~creto, pedra, bronze ou metal equivalente, de dimensões padronizadas,'a serem fixadas em regulamento, por decreto do Executivo.

Parágrafo Único - Sobre as sepulturas, somentese permitirá a colocação de vasos emborcáveis, com orifício destinado'a impedir a estagnação de água.

Art. 27 - O plano de urbanização de cemit~rio-jardim obedecerá os seguintes requisitos:

I - reserva de uma faixa com. no mínimo, dezmetros de largura, junto ~s divisas do respectivo terreno, destinada aajardinamento e arborização, vedada sua utilização para sepultamentomas permitida a construção, nela, de edificações necessárias, tais co-mo: portaria, velório, sanitários, ou ainda, do plano viário de circu-lação, desde que não ultrapasse o limite de vinte por cento da referi-da faixa;

II - demarcação das divisas do terreno com ouso de elementos construtivos ou paisagísticos, de forma a vedar a pa~sagem de pessoas e animais;

III - distribuição das sepulturas, pela forma indicada no artigo 79;

IV - instalações adequadas para administração ,portaria, velório, sanitários, sistema de circulação, ossário, relicá-rios, fornos crematórios e cinerário.

Parágrafo Único - Nas faces em que o cemitérioconfinar com area pGblica, a faixa a que se refere o inciso I poderáser reduzida para cinco metros.

. I .

[illI1681 I

(continuação Lei n9 1871) -10-

Art. 28 - Os carneiros e demais unidades funer~rias serao construídos abaixo do r6s do chão, observadas as disposlç6es desta Lei e deverão ser recobertos por uma camada de terra, com'a espessura mínima de trinta centímetros, para ajardinamento.

CAPITULO VIIDA ADMINISTRAÇÃO DO SERVIÇO FUNERÁRIO MUNICI-PALArt. 29 - Compete ao Serviço Funer5rio Munici

paI:I - a organização e supervlsao de todos os

serviços funer5rios, prestados no Município pelo poder público e por'particulares;

11 - a administração dos cemitérios públicos;111 - a fiscalização dos cemitérios particulares.

Art. 30 - A administração do Serviço Funerá -rio Municipal sera exercida pelo Diretor do Serviço Funer5rio Munici-pal e pelos Administradores de Cemitério, a ele subordinados.

Art. 31 - Além de outros encargos decorrentesdesta Lei, sao atribuiç6es do Diretor do Serviço Funer5rio Municipal:

I - organizar, supervisionar e fiscalizar aprestação de serviços funerários pelo poder público;

11 - fiscalizar a atuação de particulares na 1

prestação de qualsquer serviços relativos ã remoção e sepultamento decadáveres;

111 - comunicar, com a devida antecedência, aoAdministrador do cemitério onde for ser realizado o sepultamento, oscasos em que os caix6es excederem as dimens6es padronizadas;

IV - fiscalizar o correto funcionamento dos cemitérios existentes no Município, sejam eles mantidos pelo poder pú -blico ou por particulares, tomando as medidas punitivas e/ou correti-

- .vas que sefizerem necessarlas;de

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V - providenciar a feitura dos contratosconcessao e de permissão de uso previstas no artigo 12, desta Lei,que deverão ser autorizados e assinados, e~:Gada-Gaso, pelo Secret5 -

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~ 16821

um;

VImantido pelo poder pGblico,atualização do cadastro denerações efetuadas em cada

(continuação Lei n9 1871) -11-

fiscalizar a escrituração de cada cemitérioparticularmente no que se refere ã rigorosa

- . -sepultamentos, exumaçoes, relnumaçoes e lnCl

VII - manter em efetivo trabalho o pessoal diret~mente subordinado, supervisionar e fiscalizar a atuação dos administra-dores de cemitérios;

VIII - arrecadar as tarifas de sepultamento e ou-tras previstas na Lei e proceder a venda de urnas e calxoes, passando'recibo de cada operaçao e recolhendo os valores ã tesouraria do Munici-pio, na forma e nos prazos previstos;

IX - atender as requisições escritas das autori-dades policiais e judici5rias competentes, para as dilig~ncias destina-das ã elucidação de fatos sob investigação ou ã administração da Justi-ça, determinando que se proceda as exumações e reinumações necess5rias;

X - solicitar, em tempo h5bil, a Secretaria de'Administração a aquisição dos materiais para a fabricação de urnas ecalxoes e o que mais se fizer necess5rio ao desempenho de suas funções;

XI - assinar termos de abertura e fechamento doslivros previstos no artigo 86, bem como rubricar todas as suas p5ginas.

Art. 32 - Além dos encargos decorrentes de ou-tros dispositivos desta e de outras leis pertinentes, são atribuições'do Administrador de Cemitério:

I - comparecer ao cemitério, segundo o regimedos servidores pGblicos do Municipio, velando pelo seu funcionamento reguIar;

11 - manter a ordem e regularidade nos serviços'e zelar pelo asselO e conservação do cemitério;

111 - proceder ã escrituração do cemitério, man -tendo rigorosamente atualizado o cadastro de sepultamentos, exumaçõesreinumações efetuados no mesmo;

IV - atender os interessados, dando-lhes as ln -formações solicitadas;

V - cumprir e diligenciar o cumprimento dos dispositivos legais pertinentes as atividades d~.-s._e_nY..olvidas,além de zelarPelo cumprimento dos rebITulamentos, insvr:fÍi~6~F"~!"hbhÃ;.bS.emanadas dos su-,.,.~~. -

periores hier5rquicos; ,I.: ~~- O f..~-.~1 ::' '" fi

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(continuação Lei n9 1871)

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VI - atender às requisições escritas das autoridades policiais e judici~rias para as dilig~ncias destinadas à elucidação de fatos sob investigação, ou à administração da Justiça, executando as exumações e reinumações necessárias;

VII - manter em efetivo trabalho os coveiros eguardas, pedreiros e serventes, empregando-os na limpeza, guarda, con-servaçao e demais serviços dos cemit~rios, sempre que nao estejam ocu-pados em seus misteres específicos;

VIII - autorizar o início das construções licen -ciadas por alvará e a execução das pequenas obras;

IX - embargar e impedir a continuidade de qual~quer construções e obras que estiverem sendo executadas em desacordocom a licença ou autorização concedida, ou em desacordo com o projeto'aprovado, dando imediata ci~ncia, por escrito, à direção do Serviço Funerário Municipal;

x - ter em boa guarda as capelas com as suasalfaias, as instalações com seus móveis e utensílios e o escritóriocom tudo o que lhe pertence;

XI - aplicar aos seus subordinados na forma depraxe, as penas de advert~ncia verbal ou escrita e encaminhar à Diretoria de Pessoal os casos em que julgar necessária uma pena mais grave;

XII - comunicar ao Diretor do Serviço Funerário'Municipal as ocorr~ncias que se verificarem, propondo a adoção de pro-vid~ncias tendentes ao aprimoramento dos serviços e das condições docemit~rio;

XIII - requisitar do Serviço Funer~rio Municipal,com a devida anteced~ncia, o fornecimento de livros, impressos, equip!mentos e materiais de escritório, al~m de materiais para as obras quese tornarem necessárias;

XIV - informar a direção do Serviço Funerário Nunicipal sobre os serVIços feitos;

XV - fiscalizar a escrituração dos cemitérios;XVI - organizar a escala de dias de trabalho e

hor~rio para refeições, de modo que sempre haja pessoal disponível pa-ra os serviços, no horário de seu funcionamento.

Parágrafo Único - Para a investidura no cargo'de Administrador de Cemit~rio exigir-se-á do candidato que, al~m dos::::~s d:e~~~:~~:: ::::. admissão ao serviço públ ico, tenha cormPletadO o

. / .

(continuação Lei n9 1871)Art. 33 - O quadro de pessoal administrativo

do Serviço Funer~rio Municipal e o quadro de pessoal de cada cemit6-rio são os fixados no Anexo I da presente Lei.

Parágrafo Onico - Caberá ao Poder Executivo'fixar por Decreto as atribuições de cada cargo ou categoria funcio -nal.

Art. 34 - E proibido ao pessoal administrativo e de serVlço dos cemitérios incumbir-se de quaisquer serviços di-ferentes dos que lhes forem determinados, no interesse de terceiros.

Art. 3S - O pessoal de serviço do cemit6rio'deverá trabalhar com os uniformes e equipamentos destinados a evitarcontatos com material insalubre, que forem determinados em regulame~to, e levando de forma visível o crachá de identificação.

CAPITULO VIIIDAS TARIFASArt. 36 - As tarifas a serem cobradas para

todos os serviços prestados nos cemitérios são as constantes destaLei. Essas tarifas, considerada a sua natureza de preços públicos,serão reajustadas, por Decreto do Poder Executivo, tomando-se por base o custo efetivo dos serviços e investimentos que devem cobrir etendo em vista, também, a variação da Unidade Fiscal do Município(UFC) .

Art. 37 - O pagamento das tarifas de conces-soes e de permlssao de uso de sepulturas poderá ser parcelado, emat6 6 (seis) vezes, sem reajuste ou em numero maior de parcelas até'o máximo de 12 (doze), desde que assegurada a correção semestral dovalor das prestações pelos mesmos índices de variação das Obrigaçõesdo Tesouro Nacional ou outro índice que venha a substituí-lo.

Art. 38 - O atraso no pagamento de qualquer'importância devida ao Serviço Funerário Municipal em decorrência dedisposições desta Lei, inclusive das tarifas referidas no artigo 36,sujeitará o devedor ao pagamento da respectiva correção monetária,calculada pelos mesmos índices de variação das Obrigações do TesouroNacional ou outro índice que venha a substituí-lo, a partir da data'do vencimento, acrescidos dos juros de mora de um por cento ao mes.

~ 19 - O atraso superior a 6 (seis) meses nopagamento da parcela da concessão de uso implicará perda desta, com'reversão automática da sepultura ao Serviço Funerário Municipalobservando-se para a exumação o previsto no artigo 20, desta Lei .

. / .

(continuação Lei n9 1871)~ 29 - O

pagamento de parcela da permissãoma.

TITULO IIDOS CEMITtRIOS PARTICULARES

CAPITULO IDAS DISPOSIÇOES GERAISArt. 39 - As organizações civis de caráter 1

beneficentes ou filantr6pico sem finalidade lucrativa e de not6ria 1

idoneidade moral e financeira, legalmente constituídas e sediadas noMunicípio, há mais de S (cinco) anos, e que tenham área pr6pria, emigual prazo, poderão implantar e manter cemit~rios particulares.

Parágrafo Único - Em cada cemit~rio particu-lar, 20% (vinte por cento) das sepulturas serão reservadas para oServiço Funerário Municipal, sem õnus para o Município, e destinadasao sepultamento de indigentes ou pobres, no sentido legal do termomediante a permissão de uso prevista no artigo 21, desta Lei.

Art. 40 - O Serviço Funerário Municipal fis-calizará a implantação e o funcionamento dos cemit~rios particulares,velando pelo fiel cumprimento desta e de outras leis pertinentes.

Art. 41 - A administração dos cemit~rios paiticulares ficará a cargo das instituições que os implantarem e mantiverem, devendo elas expedir os respectivos regulamentos e submetê-Iffiã aprovação do Serviço Funerário Municipal.

Parágrafo Único - Nos regulamentos referidosno caput deste artigo, deverão constar, obrigatoriamente, disposi -çoes que reproduzam com exatidão, sem lhes alterar o sentido, as regras dos parágrafos 19 e 29 do artigo S9 desta Lei.

Art. 42 - Os encargos de manutenção e admi -nistração dos cemit~rios particulares s6 poderão ser transferidos oudelegados a outra instituição se esta preencher os requisitos do ar-tigo 39 desta Lei, mediante pr~via manifestação do Serviço FunerárioMunicipal e através de Decreto do Executivo.

Art. 43 - No caso de extinção da instituiçãomantenedora do cemit~rio particular sem que seus estatutos indiquem'quem a sucederá no encargo da sua administração, respeitado o dispo~to no artigo 42 desta Lei e na falta de deliberação válida nesse sentido, da assembl~ia que decidir a extinção, a manutenção e adminis -tração do cemitério serão automaticamente assumidas pelo Serviço Fu- ~nerário Municipal, passando ele a reger-sepelas disposiçõesdo Título I, desta Lei. . /.

(continuação Lei n9 1871)

~ 16861

-15-Parágrafo Único - O disposto neste artigo

aplica-se também no caso de a instituição mantenedora de cemitérioparticular promover alteraç6es de seus estatutos em razão das quais 'deixe de atender a qualquer dos requisitos do artigo 39.

CAPrTULO IIREQUISITOS PRELIMINARES PARA A IMPLANTAÇAO 'DE CEMIT£RIOS PARTICULARESArt. 44 - O início da implantação de cemité-

rIO particular dependerá de prévia aprovação do projeto respectivo p~los orgaos a que a lei atribui competência para aprovação dos proje -tos de construç6es e de uso do solo urbano, ouvido previamente o Ser-viço Funerário Municipal. Desse projeto deverão constar, além de ou-tros elementos exigidos pela legislação e posturas vigentes para osprojeto de edificaç6es em geral:

I - planta do terreno, que deverá atender aodisposto no artigo 69, na escla máxima'de 1:1000 (um por mil), com curvas de nível de metro em metro;

11 - projeto de urbanização com indicação doslocais de sepultamento e do sistema viá-rio de circulação, na mesma escala daplanta do terreno,observado o disposto'nos artigos 79, 26 e 27, estes últimos'se se tratar de cemitério-jardim;

111 - identificação, no projeto referido noitem anterior, das sepulturas destinadasao Serviço Funerário Municipal, conformedisposto no parágrafo único do artigo 39desta Lei;

IV - projeto das edificaç6es na escala 1:100(um por cem), sendo obrigat6ria a eXIStência de portaria, sanitários para am -bos os sexos e, no mínimo, uma câmara devel6rio, observado o disnosto no artigo'99 e seus parágrafos e pemitida a construção de incinerador para os fins estabelecidos no artigo 10;

V - prova de propriedade do terreno;VI - prova de que o requerente preenche os re

quisitos do artigo 39.. / .

~ 16871

(continuação Lei n9 1871) -16-Parfigrafo Único - Não se admitir5 implantação

de cemit~rio em desacordo com as disposições da Lei de Uso do Solo edo Código de Posturas do Município.

CAPfTULO IIIFUNCIONAMENTO DO CEMITÉRIO PARTICULARArt. 45 - O início de funcionamento de cemitê

riO particular dependerá de alvar5 a ser expedido pelos órgãos compe -tentes do Executivo, ouvido previamente o Serviço Funerário ~lunicipal'

.. - .e eXlglr-se-a para iSSO:prova de aquisição do terreno onde elefoi implantado, devidamente registrada noCartório de Registro de Imóveis;conclusão das obras consideradas obrigat~rias no inciso IV do artigo 44 desta Lei;conclusão das obras de urbanização e do 'sistema vi5rio, permitidos sepultamentos'somente quando todas as obras estiverem 'concluídas, exigindo-se a liberação totaldas sepulturas a que se refere o paragra-fo único do artigo 39 desta Lei, e o atendimento de todas as formalidades legais 1

para o funcionamento;IV - existência do regulamento referido no ar

tigo 41 desta Lei, devidamente aprovado'pelo Serviço Funerário Municipal e afixa-do no quadro de avisos da portaria.

Art. 46 - Todas as despesas necessfirias à im-plantação e manutenção do cemit~rio particular serao de exclusiva res-ponsabilidade da instituição que o incorporar, a qual o explorar5, re~peitadas as disposições desta Lei e demais normas vigentes, os própriosestatutos e os regulamentos específicos.

Art. 47 - A concessão ou permlssao de uso de

I I -

I -

III -

sepulturas, ou unidades funer5rias equivalentes, nos cemitérios parti-culares, deverá ser objeto de contrato escrito entre as respectivasinstituições mantenedoras e os interessados, obedecidos os critériosestabelecidos nesta Lei (art. 12 e seguintes).

Art. 48 - Nenhuma sepultura ou unidade funerária poderá ser objeto de concessao ou permissão de uso, a que se refe-re o artigo 47, sem que tenham sido preenchidas todas as exigências doartigo 45.

. / .

(continuação da Lei n9 1871)

[ilij[ 1688 ]

-17-

Art. 49 - As construções funer5rias nos cemitérios particulares deverão ser aprovadas pelos órgãos competentes doExecutivo Municipal.

CAPtTULO IVFISCALIZAÇAO DOS CEMIT£RIOS PARTICULARESArt. 50 - A fiscalização exercida pelo Servi

ço Funer5rio Municipal sobre os cemitérios particulares tem por obje-tivo assegurar o cumprimento das disposições desta Lei e de todas asnormas de natureza sanit~ria, Ollde ordem pGblica pertinentes, tendo'em vista o interesse pGblico nos serviços prestados pelas respectivasinstituições mantenedoras.

Art. 51 - Verificada a desobediência a qual-quer das normas cuja observ~ncia seja obrigatória pelos cemitériosparticulares, a fiscalização lavrar5 Auto de Infração, em duas viasentregando a primeira ao Administrador do Cemitério e colhendo o cor-respondente recibo, na segunda via, que constituir5 a peça de abertu-ra do procedimento disciplinar.

Par5grafo Único - O auto de infração, que s~r~ numerado e datado, dever5 descrever resumidamente a irregularidadeverificada.

Art. 52 - A entidade mantenedora do cemité -rIO ter5 o prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da pri-meira via do Auto de Infração, para apresentar ao Serviço Funer5rio 'Municipal a defesa que tiver.

Art. 53 - Expirado o prazo fixado no artigo'anterior, sem apresentação de defesa, ou após o julgamento desta, nãohavendo prorrogação do prazo, o Diretor do Serviço Funer5rio Munici -paI aplicar5 a penalidade, que poderá consistir em:

I - advertência;11 - multa de 1 (uma) a 100 (cem) OTNs, cobra

da em dobro nas reincidências;111 - suspensão do funcionamento do cemitério'

até a efetiva eliminação da irregularid~de;

IV - cassaçao do alvará de funcionamento do 'cemitério.

cera, emconforme

Par5grafo Único - O Poder Executivo estabeleDecreto, a graduação das penalidades indicadas nestea gravidade das faltas a serem punidas.

.; .

~ 16891

(continuação Lei n9 1871) -18-

Art. 54 - O despacho do Diretor do Serviço'Funerário Municipal sera comunicado por escrito à instituição mantenedora do cemit~rio e entregue a ela por qualquer meio que demonstre de

. ~modo lnequlvoco o seu recebimento.Art. 55 - Do despacho do Diretor do Serviço'

Funerário Municipal que aplicar qualquer das penalidades indicadasnos incisos 11 a IV do artigo 53, (vetado), caberá recurso ao Prefei-to Municipal, a ser interposto em quinze dias, contados do recebimen-to da comunicação prevista no artigo 54.

Art. 56 - As instituições mantenedoras de cemlterlOS particulares, pela colaboração que prestam ao Poder Público'no exercicio dessa atividade, atendendo às necessidades essenciais dapopulação, são consideradas de utilidade pública municipal, e os cemlt~rios por elas mantidos sao isentos de pagamento de impostos munici-

A SEREM OBSERVADAS EM TODOS OS CE

de

GERAIS

TrTULO 111DAS NORMASMITERIOS

CAPITULO IDAS DISPOSIÇOES

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,•••• (: .1'"\ r:..<.... ,,'.~~ '-A( S v /."~? ~~~~i~~~7.•-..__....- Art. 57 - As disposições deste titulo saoobservãncia obrigat6ria em todos os cemit~rios do Municipio, sejameles públicos ou particulares.

Art. 58 - Os cemitérios estarão abertos ao I

público para sepultamento c para os demais atos de sua finalidade du-rante todos os dias, das sete às dezoito horas, exceção feita para osve16rios e suas dependências e os serviços funerários que funcionarãoininterruptamente.

Art. 59 - Os cemitérios se constituem em am-bientes de recolhimento e veneraçao; os que os visitarem ou neles en-trarem para qualquer fim deverão portar-se com respeito e sobriedade,abstendo-se de promover algazarras ou qualquer perturbação da ordem.

Art. 60 - A vigilãncia diurna e noturna dos'cemitérios será de responsabilidade do poder público nos cemit~rios 'públicos e das respectivas instituições mantenedoras nos cemitérios'particulares.

Art. 61 - A entrada nos cemitérios e vedada'aos vendedores ambulantes e às crianças desacompanhadas .

. / .

(continuação Lei n9 1871)

Parágrafo Único - Ares, bem como os serviços de cantina, poderão ser efetuados em área'adequada, mediante autorização do Serviço Funerário Municipal nos ce-mitérios públicos, e das respectivas instituições mantenedoras nos cemitérios particulares.

Art. 63 - E proibido a remoça0 de cadáveres ou de ossos dos cemitérios, salvo o caso da exumação e transladação autoriza-da, ou vencidos os prazos da permissão de uso.

Art. 64 - £ igualmente proibida a pratIca de qualquerato que importe em violação das sepulturas, túmulos, ossários ou mausoléus.

Parágrafo Único - Em todos os cemitérios, públicos eparticulares, será afixado na entrada e de modo legível, um cartazcom a transcrição integral das normas constantes dos artigos 57 a 64desta Lei.

Art. 65 - Quando um cemitério alcançar o limite de 'saturação de matérias orgânicas, tornando-se impr6prio para provocar'a decomposição, deve ser fechado e nele não poderão ser feitos sepultamentos ou exumaçoes senão depois de liberado pelas autoridades sanitárias.

CAPTTULO 11DAS SEPULTURAS

Art. 66 - As sepulturas destinadas a receber inuma -çao diretamente na terra deverão medir:

a) dois metros e vinte centímetros de comprimentopor oitenta centímetros de largura e oitenta centímetros, no mínimode profundidade, se destinados ao sepultamento de adultos;

b) comprimento compatível com o do caixão, sessenta'centímetros de largura e sessenta centímetros, no mínimo, de profund~_dade, se destinadas ao sepultamento de crianças, natimortos, fetos,peças amputadas ou resultantes de extrações cirúrgicas.

Parágrafo Único - Em qualquer dos casos, deverá existir um afastamento mínimo de trinta centímetros entre uma sepultura eoutra, em todo o seu contorno.

- -Art. 67 - As sepulturas nas quaIs se preve a construçao de carneiros ou câmaras de sepultamento, deverão ter dimensõestais que permitam a obtenção das medidas internas especificadas no artigo seguinte.

./ . !

(continuação Lei n9 1871) -19-

Art. 62 - £ expressamente proibido nos cemitérios:a) neles entrar ou permanecer fora do hor5rio fixado

no artigo 58;

e jardins;

escalar os muros ou cercas;pisar nas sepulturas;caminhar ou deitar-se nos gramados

b) introduzir ou fazer-se acompanhar de animais;c) subir nas 5rvores e nos mausoléus;d)

e)

f)

oumodo'

sepulturas vizi-estiver alguém '

. / .

efetuar diversões pGblicas ou particulares;fazer instalações para vendas e efetuar comércio'de qualquer natureza, salvo o disposto no paragr~fo Gnico deste artigo .

corretamente escritos ou forem redigidos dea ofender a morll1, as leis ou pessoas vivasmortas;

nhas daquela de cuja conservaçaocuidando ou construindo;gravar inscrições ou epit5fios nas cruzes, monu -mentos ou pedras tumulares, sem prévia ci~ncia daadministração, que não o admitir5 se estiverem in

p)

q)

g) rabiscar, desenhar ou escrever nos monumentos oupedras tumulares;

h) cortar ou arrancar flores;i) praticar atos que de qualquer modo prejudiquem os

tGmulos, as canalizações, sarjetas ou quaisquerpartes do cemitério;

j) lançar papéis, folhas, pedras ou objetos servidos,assim como lixo fora dos recipientes próprios pa-ra isso;

k) permanecer no recinto do cemitério, a nao ser emserviço profissional, ou durante os sepultamentose visitas a tGmulos específicos;

1) pregar anGncios, cartazes, quadros ou o que quer'que seja nos muros e portas;

m) formar depósitos de materiais, cruzes, grades, cercas e outros objetos funerários;

n) prejudicar, estragar ou sujar as

-21-

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~',h (:'«.\>-~./,{'\ "G.'',._ • (l CE: MI~.A;' . _ .--

~._ .._~..;:..~Art. 68 - Os carneiros e as ca~nTãs de sepultamento,previstos nesta Lei, serão construídos em alvenaria de tijolos, conereto moldado "in loco" ou premoldado, ou material equivalente queofereça as mesmas características de resistência, durabilidade e vedação. As medidas internas mínimas para cada cãmara de sepultamento oucarneiro deverão ser de dois metros e vinte centímetros de comprimen-to, oitenta centímetros de largura e sessenta centímetros de altura.

~ 19 - A construção de carneiros ou camara de sepul-tamento com medidas inferiores às indicadas neste artigo só será admitida quando se destinarem ao sepultamento de menores, devendo então'ter medidas internas compatíveis com o tamanho do respectivo caixão.

~ 29 - Os carneiros subterrâneos nunca poderão ter '

(continuação Lei n9 1871)

sua face inferior numa profundidade maior do que quatro metros, medi-da da sunerfície do terreno no ponto mais baixo dos limites da sepul-tura, nem poderá essa face inferior estar a menos de um metro do len-çol freático, medido na estação das chuvas.

~ 39 - Os carneiros e as camaras de sepultamento po-~erão ser construídos superpostos, com ou sem acesso lateral.

CAPITULO 111DOS SEPULTAMENTOS

Art. 69 - Nenhum sepultamento poderá ser feito sem aapresentação da certidão de óbito do sepultando.

Art. 70 - A reinumação de restos mortais procedentesde outros cemitérios somente poderá ser feita quando eles forem acom-panhados da respectiva guia de transferência ou documento equivalente.

Art. 71 - Após a expedição da certidão de óbito, nenhum cadáver poderá permanecer insepulto no cemitério ou em seu veló-rio passadas vinte e quatro horas do momento da morte.

~ 19 - Caso o cadáver apresente sinais evidentes dedecomposição, o administrador do cemitério deverá providenciar o seu'imediato sepultamento.

~ 29 - O prazo fixado neste artigo somente poderáser prorrogado mediante autorização médico-sanitária ou por determinaçao judicial.

Art. 72 - Os cadáveres serao sempre sepultados em

com ,U3 mao, a mcoo' qUCr~- -calxoes proprlos.

Art. 73 - Em cada sepulturaver de cada vez, salvo o do recém-nascido

.I .

so se enterrará um cadã-

~116931

(continuação Lei nQ 1871)

la tenham sido construidos carneiros ou camaras de sepultamento, casoem que poderá haver um sepultamento em cada carneiro ou câmara.

Parágrafo Único - Novos sepultamentos na mesma sepu!tura, se nao dotada de carneiros, ou no mesmo carneiro, ou camara pa-ra sepultamento, só poderão ser feitos após a exumação dos restos decadáveres neles anteriormente sepultados, obedecendo-se para a execu-ção o disposto nos artigos 76 a 85 desta Lei.

Art. 74 - Nos carneiros só poderão ser feitos sepul-tamentos depois que sua construção tiver sido definitivamente concluida.

Art. 75 - Nos nichos de ossários e cinerários somen-te poderão ser colocados ossos exumados ou Clnzas resultantes de cadáveres abrigados nas urnas respectivas.

CAP fTULO IVDAS EXUMAÇOES

Art. 76 - Nenhuma exumaçao poderá ser feita, salvo:I - se for requisitada por escrito por autoridade j~

diciária ou policial, em diligência efetuada no interesse da elucida-ção de fato sob investigação, ou no da administração da Justiça;

11 - depois de transcorridos cinco ou tr~s anos desepultamento, se se tratar de pessoa falecida com mais, ou menos, deseis anos de idade, respectivamente, e expressa determinação das aut~ridades sanitárias;

III - determinação expressa das autoridades sanitárias;IV - para transladação para outra sepultura no mesmo'

cemit~rio ou para outro cemit~rio.Art. 77 - Transcorridos os prazos fixados no inciso'

11 do artigo 76, a exumação poderá ser solicitada diretamente ao Diretor do Serviço Funerário Municipal pelo concessionário da sepultura ,pela pessoa"que autorizou o sepultamento ou por qualquer parente dosepultado at~ o segundo grau, desde que não haja oposição de outrosparentes do mesmo grau ou de grau inferior e comprovado o parentesco,com expressa determinação das autoridades sanitárias.

Art. 78 - Nos casos de extinção da permlssao de uso'da sepultura, prevista no parágrafo Único do artigo 14, obedecer-se-áao disposto no artigo 20.

Art. 79 - As requisições de exumaçoes, nos termosdos itens I, 111 e IV do artigo 76, serão feitas diretamente ao admi-nistrador do cemit~rio, com a indicação de todas as informações possiveis. Este identificará a sepultura onde esteja o corpo a ser exumado

. / .

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e encaminhará à Diretoria do Serviço Funerário M~icipal que tomará todas as providências necessárias ao atendimento da requisição, acertan-do com o requisitante a data e hora para a exumação.

~ 19 - Presente o requisitante, que acompanhará toda'a diligência, proceder-se-á à exumação e, concluidos os exames para osquais ela foi feita, o administrador providenciará novo sepultamento'do corpo exumado.

~ 29 - Se a diligência houver sido determinada a re -querimento de parte interessada na investigação ou no processo, deveráesta pagar as tarifas devidas; se por iniciativa de autoridade compe -tente não se cobrarão tarifas pelos serviços.

Art. 80 - As exumaçoes para os fins indicados no inciso IV do artigo 76, se tiverem por objetivo transladação para outro c~mitério, dependerão de prévia autorização do Diretor do Serviço Funer~rio Municipal, a quem o interessado formulará requerimento indicando:

a) a razão do pedido;b) a sua qualificação;c) a causa da morte do exumado;d) o cemitério para o qual serão transladados os des-

pojos exumados.~ 19 - O Diretor do Serviço Funerário Municipal deve-

rá se certificar do local onde deverá ser feita a transladação fazendoos registros em livro próprio.

~ 29 - Em qualquer caso, deverá o interessado compro-var a disponibilidade da sepultura para onde serão transladados os despojos a serem exumados.

Art. 81 Nas hipóteses dos incisos I, 111 e IV do artigo 76, quando a exumaçao deva ser feita antes dos prazos fixados noinciso 11 do mesmo artigo, sera precedida de todas as precauções julg~das necessárias à incolumidade pGblica pelas autoridades sanitárias.

Art. 82 - A inumação e a exumação de pessoas que fal~cerem em consequencla ou que eram portadoras de moléstias contagiosas'ou hipótese semelhantes, somente se fará com autorização da autoridadesanitária competente, mesmo depois de transcorridos os prazos fixados'no inciso 11 do artigo 76.

Art. 83 - Para a transladação de corpo exumado ainda'nao totalmente consumido, deverá ele ser acondicionado em caixão pró -prio, feito conforme as especificações estabelecidas pela Diretoria doServiço Funerário Municipal. Se a transladação for apenasverão ser acondicionados em urnas próprias .

. / .

(continuação Lei n9 1871)

1695 I

-24-

Art. 84 - O Administrador do cemit~rio ou funcion~riodesignado por ele para esse fim, acompanhar~ a exumação para asseguraro cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, lan-çando a ocorr~ncia nos registros do cemit~rio, na qual transcrever~ osdados constantes da certidão de óbito e o destino dos despojos no casode transladação.

CAPITULO VDA ESCRITURAÇAO

Art. 85 - As ocorr~ncia relevantes havidas nos cemit~rios, tais como permlssao e concessão de uso, sepultamentos, exumações,reinumações, transladações, serão sempre objeto de registro pelo Serv~ço Funerário Municipal, nos cemit~rios p0blicos e nos particulares pe-la instituição responsável, na forma estabelecida na regulamentaçãodesta Lei, sendo que cada cemit~rio terá os seguintes livros, conformemodelos aprovados pelo Serviço Funerário Municipal, destinados ao re -gistro de:

a - sepultamento;b - exumaçoes e destino de restos mortais;c - permlssao de Uso de Sepulturas;d - concessao de Uso de Sepulturas;e - autorizações de sepultamentos.Parágrafo Único - Esses livros serao abertos e encer-

rados pelo Diretor do Serviço Funerários Municipal, tendo suas páginasencadernadas e rubricadas pelo mesmo.

Art. 86 - No Registro de Sepultamento serao lançados'todos os sepultamentos realizados no cemit~rio, observada a ordem cro-nológica de hora, dia, mes e ano. O registro indicará, ainda, a sepul-tura em que se deu a inumação, com todos os elementos para sua identi-ficação, o carneiro se for o caso, o nome completo da pessoa sepultadae transcrição dos dados da certidão de óbito.

Par~grafo Único - O registro deve ser feito por extenso, sem abreviações nem algarismos, não devendo haver nele emendas, r~suras, borrações ou substituições de qualquer natureza e será lançado'no livro no mesmo dia do sepultamento.

Art. 87 - Nos registros de concessoes e permissões deuso de sepulturas serão lançadas as concessões e permissões em ordem'num~rica crescente, com todos os elementos necessários ~ identificação

. / .

(continuação Lei n9 1871)

da sepultura, do carneiro ou camara de sepultamento, concession~rio 'ou permission~rio, do sepultamento efetuado, das exumações e reinuma-ções, bem como das renovações da permissão de uso e sua extinção, al~mda indicação remissiva do nGmero de nova permissão de uso.

Art. 88 - Do registro de exumações constará, em or -dem cronológica, com remlssao obrigatória para o termo de sepultamen-to correspondente, as exumaçôes efetuadas e o destino dado, em cada'caso, aos restos mortais.

Art. 89 - Do registro de autorizações de sepultamen-to constarão, em ordem cronológica, com remissão obrigatória ao regi~tro de concessao de uso, as autorizações previstas no artigo 18 destaLei.

CAPTTULO VIDO SEPULTAMENTO DE INDIGENTESArt. 90 - O sepultamento de indigentes será feito

nas quadras geraIs ou em sepulturas que não tenham sido cedidas a terceiros, nos termos dos artigos 12 e 47 desta Lei.

-Art. 91 - Os sepultamentos de indigentes serao efe -tuados gratuitamente pelo Serviço Funer~rio Mllnicipal, mediante com -provação da indigência do "de cujus" ou do estado de pobreza legal deseus familiares e de residência no Município.

~ 19 - AI~m do sepultamento gratuito, o indigente t~rã direito, ainda, a dois transportes, velório, caixão, velas e simi-lares.

~ 29 - No caso de ser o indigente associado ao Instltuto Nacional de Previdência Social, o Diretor do Serviço Funerário'Municipal diligenciará junto ~quela Autarquia o ressarcimento das despesas efetuadas, na forma da legislação em vigor.

DISPOSIÇOES FINAISArt. 92 - Fica proibida a concessao de uso de sepul-

turas nos cemit~rios pGblicos municipais do Bairro Flamengo (Cemit~ -rio da Glória), da Sede (Cemitérios "Bom Jesus" e "São Pedro") e noCemitério do Bairro Retiro, na situação em que se encontram.

Parágrafo Único - Na ampliação deste cemitérios,area destinada ~s concessões não poder~ ultrapassar 30% (trinta porcento) do nGmero das novas sepulturas .

. / .

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(continuação Lei n9 1871) ~«':> --~~ /::> 1/ 26....•. ;O ç:<2.1' .1" - -""., O OI' 1'.1IN,\S G~.-:;:'"~~ __....,=:::-7

Art. 93 - O Município fornecer~, com exclusividade, atodos os que forem sepultados nos limites de seu território, caixões I

ou urnas destinados ao sepultamento, bem como o transporte dos cad~ve-res, mediante o pagamento dos preços e das tarifas vigentes.

~ 19 - Na hipótese de nao serem utilizadas urnas for-necidas pelo Serviço Funer~rio Municipal, por motivo justificado, orespons~vel pelo sepultamento ficar~ obrigado ao pagamento do preço minimo de 1 (um) caixão, bem como das demais tarifas obrigatórias.

~ 29 - O Município poder~ optar entre proceder ao fabrico de calxoes e urnas ou adquirí-los de terceiros, mediante prévia'licitação, nas modalidades previstas na legislação específica.

~ 39 - O transporte de cad~ver de pessoa falecida noMunicípio para sepultamento em localidades vizinhas, fica condicionado~ capacidade operacional do Serviço Funer5rio Municipal e sujeito ao 'pagamento de tarifas prefixadas, por quilômetro rodado.

Art. 94 - As tarifas e os preços dos serviços, bens edireitos previstos nesta Lei, são os constantes do Anexo 111; os preços de urnas independem de fixação pelo Poder Público, mas o ServiçoFunerário Municipal afixar~ a tabela de preços, no local destinado aoatendimento, para o conhecimento prévio, pelos adquirentes.

Art. 95 - As tarifas e preços constantes do Anexo 111se aplicam aos Cemitérios Públicos existentes, quais sejam: Cemitério'São Pedro Apóstolo; Cemitério da Glória; Cemitério Bom Jesus e Cemité-rlO do Bairro Retiro.

Art. 96 - (Vetado)Art. 97 - Fica expressamente vedada a açao de funer5-

rias nos limites do Município de Contagem.Art. 98 - As despesas decorrentes desta Lei correrão'

por conta de dotações próprias do orçamento em vigor.Art. 99 - Esta Lei entrar5 em vigor na data de sua p~

blicação, independentemente de regulamentação, que dever5 ser feita noprazo de 90 (noventa) dias, revogadas as disposições em contrário, es-pecialmente as Leis n9 1183, de 23 de setembro de 1974, e n9 1205, de25 de abril de 1975, à exceção dos direitos adquiridos por terceiros.

Pa15cio do Registro(Contagem), ao

GUI

21 de janeiro de 1988

ONSECAPrefe to Municipal

JFM/wds.

LEI Ni? 1871ANEXO I

QUAD~O DE PESSOAL DO SERVIÇO FUNERÁRIO MUNICIPAL

~ 1698\

------------------;----------;---------

!\Ti? C A R G O QUANTIDADE NIvEL

1 Diretor do Serviço Funerário Municipal 1 CC-5

2 Chefe da Seção Administrativa doServiço Funerário Municipal 1 CC-3

3 Administrador de Cemitério ] CC-34 Escriturário 5 C-6

•~ 17001

LEI N9 1871-------------_._------------------------

ANEXO 111TABELA DE PREÇOS

I - CONTRATO DE CONCESSÁO DE USO DE SEPULTURA EMCARÁTER PERPETUO .

11 - CONTRATO DE PERMISSÁO DE USO DE SEPULTURA, ,POR PRAZO FIXO:.

Prazo de 2 (dois) anos .

Prazo de 3 (três) anos .111 - TARIFA ANUAL PARA CONSERVAÇÁO E MANUTENÇÁO '

DE ÁREAS COMUNS .IV - TRANSPORTES COM CAIXÁO .V - TRANSPORTES COM URNA .

VI - TRANSPORTE FORA DO MUNIClpIO, POR KM .VII - ABERTURA DE SEPULTURA (INUMAÇÁO} .

VIII - TARIFA DE EXUMAÇÁO, REINUMAÇÁO, TRANSLADAME!:iTO ........•......•....•...•........•........

IX - TARIFA DE VELCiRIO .X - GUIA (LICENÇA) PARA SEPULTAMENTO .

XI - EÇAS SIMPLES .X II - EÇAS LUXO .

X III - CAIXÁO ADULTO .XIV - CAIXÁO (l,00 a 1 ,40m} .XV - CAIXÁO (0,50 a 0,80em} .

XVI - PLACA DE SEPULTURA .XV II - MANTO .

XV III - CAPA .XIX - vfu ADULTO .XX - vfu CRIANÇA .

XXI - VELAS (PAR} .

18.000,00

2.400,003.600,00

400,00250,00500,0020,00

400,00

600,00500,00400,00150,00200,00800,00600,00500,00200,00150,00150,00300,00150,00100,00

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