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Jornal Irene Lisboa Fundador: João Alberto Faria Director: Henrique Passos e Sousa Director adjunto: Orlando Ferreira e-mail: [email protected] O Lobo Ibérico Menção Honrosa Concurso Nacional de Jornais Escolares 2001/2002 www.ex-irene-lisboa.rcts.pt Março 14 de Março de 2005 Ano VI nº 15 Edição gratuita Pág. 2 Reportagem no Centro de Recuperação do Lobo Ibérico Picão, Mafra. Pedro Manuel Domingos foi aluno do Externato Irene Lisboa. Hoje, trabalha no pós-doutoramento na Universidade Rockefeller em Nova Iorque, Estados Unidos. A sua pesquisa centra-se nos mecanismos moleculares que regulam a apoptose, o suicídio celular programado. Reportagem a ler na página 7. DA AMÉRICA, COM SUCESSO Laboratórios Abertos A ciência ao alcance da experiência 14 e 15 de Março no EJAF Aurora, 10 anos. Desportos Radicais P9. Presidente da Junta de Freguesia de Arranhó Joaquim Manuel Luís, 47 anos, Presidente da Junta de Fre- guesia de Arranhó. Uma entrevista onde fala sobre o desenvolvimento desejado para a freguesia que dirige. Ainda não decidiu se concorre a um segundo mandato. “ As próxi- mas autárquicas são em Outu- bro. Ainda tenho de ponderar se de facto sou o melhor ou não para a freguesia.”P5 EJAF ganha concurso SMS O EJAF ganhou a edição de 16 de Dezembro do con- curso Ser Mais Sabedor (SMS), promovido pela RTP. Tobias Lohse do 9ºA, Inês Lopes, 9ºF e João Ribeiro 9ºE, foram os representantes do EJAF. P4 Iniciativas Barcelona e Taizé Viagens Chegámos a Barcelona cerca das 10 horas. Após o almoço, fizemos a primeira incursão pelas movimentadas ruas da cidade. Taizé é um mundo diferente. Prevalece o com- panheirismo e o convívio em comunidade. P3 André Antunes, skater Desporto Sara e Ruben Ao ritmo da dança P9 Reportagem sobre a Team Freestyle Quad, equipa Moto 4 constituída por alunos EJAF. Leia ainda informação sobre Desporto Escolar. P11 Moto 4 Badminton Andebol P6 Calendário 2005 Um projecto conjunto entre a turma do 11ºA, na disciplina de Físico-Química e o 12ºD, nas disciplinas de Oficina de Artes e Tecnologias, de onde resul- taram vários calendários que conjugam informação científica com humor em caricatura.P12 Entrevista Perfis Profissões e colegas para co- nhecer. A enfermeira Olga Por- to fala sobre a sua profissão e Cristalina Delgado dá a conhe- cer um pouco da vida em Cabo Verde. P8 Arruda Fotografias de Susana Jorge P10 Letras & Imagens Carta a Peter Pan Os meus livros e os meus filmes Inauguração Centro de Recursos Maria Lucília Lacerda Tsunami Os donativos recolhidos no EJAF totalizaram 785 euros e foram depositados na conta bancária da AMI, na Caixa Geral de Depósitos, em Arruda dos Vinhos. P6 Orientar para uma Vocação Profissional P8 Internet Foto Susana Jorge

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Page 1: A ciência ao alcance da experiência Desportos … - Marco 2005.pdfcer um pouco da vida em Cabo Verde. P8 Arruda Fotografias de Susana Jorge P10 Letras & Imagens Carta a Peter Pan

Jornal Irene LisboaFundador: João Alberto Faria Director: Henrique Passos e Sousa Director adjunto: Orlando Ferreira e-mail: [email protected]

O Lobo Ibérico

Menção HonrosaConcurso Nacionalde Jornais Escolares 2001/2002

www.ex-irene-lisboa.rcts.ptMarço14 de Março de 2005Ano VI nº 15Edição gratuita

Pág. 2

Reportagem no Centro deRecuperação do Lobo Ibérico

Picão, Mafra.

Pedro Manuel Domingos foi aluno do Externato Irene Lisboa. Hoje, trabalha no pós-doutoramento na Universidade Rockefeller em Nova Iorque, Estados Unidos.A sua pesquisa centra-se nos mecanismos moleculares que regulam a apoptose,

o suicídio celular programado. Reportagem a ler na página 7.

DA AMÉRICA, COM SUCESSO

Laboratórios AbertosA ciência ao alcance da experiência

14 e 15 de Março no EJAF

Aurora, 10 anos.

Desportos Radicais

P9.

Presidente daJunta de Freguesia

de ArranhóJoaquim Manuel Luís, 47 anos,Presidente da Junta de Fre-guesia de Arranhó. Umaentrevista onde fala sobre odesenvolvimento desejado paraa freguesia que dirige. Aindanão decidiu se concorre a umsegundo mandato. “ As próxi-mas autárquicas são em Outu-bro. Ainda tenho de ponderarse de facto sou o melhor ou nãopara a freguesia.”P5

EJAF ganha concurso SMS

O EJAF ganhou a edição de16 de Dezembro do con-curso Ser Mais Sabedor(SMS), promovido pela RTP.Tobias Lohse do 9ºA, InêsLopes, 9ºF e João Ribeiro9ºE, foram os representantesdo EJAF. P4

Iniciativas

Barcelona e TaizéViagens

Chegámos a Barcelona cercadas 10 horas. Após o almoço,fizemos a primeira incursãopelas movimentadas ruas dacidade. Taizé é um mundodiferente. Prevalece o com-panheirismo e o convívio emcomunidade. P3

André Antunes, skater

Desporto

Sara e RubenAo ritmoda dança

P9

Reportagem sobre a TeamFreestyle Quad, equipaMoto 4 constituída poralunos EJAF. Leia aindainformação sobre DesportoEscolar. P11

Moto 4Badminton

Andebol

P6

Calendário 2005Um projecto conjunto entre aturma do 11ºA, na disciplina deFísico-Química e o 12ºD, nasdisciplinas de Oficina de Artese Tecnologias, de onde resul-taram vários calendários queconjugam informação científicacom humor em caricatura.P12

EntrevistaPerfisProfissões e colegas para co-nhecer. A enfermeira Olga Por-to fala sobre a sua profissão eCristalina Delgado dá a conhe-cer um pouco da vida em CaboVerde. P8

ArrudaFotografias deSusana Jorge

P10

Letras & Imagens

Carta a Peter Pan

Os meus livros e os meus filmes

Inauguração

Centro de Recursos

Maria LucíliaLacerda

TsunamiOs donativos recolhidos noEJAF totalizaram 785 euros eforam depositados na contabancária da AMI, na Caixa Geralde Depósitos, em Arruda dosVinhos. P6

Orientar para umaVocação Profissional

P8

Internet

Foto

Sus

ana

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e

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2 destaque

No dia 12 de Janeiro, a redac-ção do JIL foi visitar o Centrode Recuperação do Lobo Ibé-rico, situado na pequena aldeiade Picão, junto à Tapada deMafra.

A redacção do JIL chegou aocentro acompanhada pela pro-fessora Dora Videira, profes-sora de Ciências da Natureza noEJAF e voluntária no Centro háum ano.

O Centro foi fundado em1987 e é ajudado desde 1993pelos donativos de uma Fun-dação suíça, entre outras fontesde rendimento.

O Centro de Recuperação doLobo Ibérico não é um zooló-gico. É um local que acolhelobos para recuperação, pro-porcionado-lhes uma forma devida semelhante ao seu habitatnatural em amplos e frondososcercados.

Cada lobo tem um nome.Grunha, Morena, Fosco, entreoutros.

No momento, o Centro aco-lhe vinte e um lobos, distribuí-dos por seis alcateias.

Estes lobos não têm de caçar,pois são alimentados pelosvoluntários do Centro.

No Verão, são alimentadoslogo pela manhã, assim que acarne chega para a comeremainda fresca.

No Inverno podem ser ali-mentados a qualquer hora dodia.

O Centro já assistiu ao nas-cimento de várias ninhadas.

Na primeira, em Maio de1993, nasceram a Bruma, aNeblina, a Zéfira e o Nimbo,filhos do Sândalo e da Morena.

Na segunda, o Manchas e aClarinha foram pais da Aurora,do Dourado, da Risca e doNemrod, nascidos em Maio de1995.

Na terceira, também em Maiode 1995, nasceram a Alva, oAlvão, o Onor e o Douro, masdesta vez filhos da Neblina edo Sândalo.

Em Maio de 1996, na quartaninhada, o Manchas e a Clari-nha foram pais da Aura, daMurta, do Feno, do Prado, doTeixo e do Zimbro.

Entretanto, nasceram maisduas ninhadas em 1999 e 2000.

O Centro está aberto paravisitas guiadas aos sábados,domingos, feriados e férias deVerão.

No Verão, funciona de Maio

Quem é o Grupo Lobo?

O Grupo Lobo, associaçãoindependente e sem fins lucra-tivos, foi fundado em 1985 como objectivo de trabalhar a favorda conservação do lobo e doseu habitat em Portugal.

A existência do GL resulta danecessidade de divulgar novosfactos sobre o lobo, predadorque nos habituaram a ver comodemoníaco e que existe apenaspara castigo do homem.

Hoje em dia, estes conceitosestão completamente desac-tualizados mas, infelizmente, osnovos conhecimentos sobreeste animal estão pouco divul-gados junto da opinião pública.

O trabalho do GL não se es-gota nas acções desenvolvidasaté ao momento, assenta antesnum processo dinâmico econtínuo de investigação e,fundamentalmente, de divul-gação ambiental.

O GL é uma associação queconta com sócios portuguesese estrangeiros e relaciona-secom outras organizaçõesnacionias e estrangeiras.

Assim, cada novo sócio émais um elo da cadeia que podecontribuir para a conservaçãodo lobo no nosso país e, porconseguinte, na PenínsulaIbérica. Fonte: folheto do Grupo Lobo.

Grupo LoboDept. de Biologia Animal.Fac. de Ciências de Lisboa.Edifício C2 3º piso1749-016 Lisboa.Tel217500073 Fax 217500028e-mail [email protected] http://lobo.fc.ul.pt

Centro de Recuperação do Lobo IbéricoApartado 61 2669-909 MalveiraTelefax 261785037Telemóvel 917532312e-mail [email protected] http://lobo.fc.ul.pt

O último uivo pela sobrevivênciaCentro de Recuperação do Lobo Ibérico

por Vanessa Pardal e Sara Colaço

a Junho, das 16.00 às 20.00 ho-ras. De Inverno, está aberto deOutubro a Abril das 14:30 às18.00 horas.

O Centro tem um programade adopção de lobos, mediantea contribuição anual de trinta ecinco euros.

Se porventura desejar contri-buir com trezentos e cinquentaeuros, o leitor torna-se “PaiAdoptivo Vitalício” de um lobo.(Veja os contacto nesta página).

Recordemos que o Centroganhou o 1º lugar (ex-aequo) naEdição 2001 dos Prémios FordMotor Company para a Conser-vação da Natureza, nas cate-gorias de “Grande PrémioNacional” e “Meio AmbienteNatural.”

Zimbro, 9 anos.

Clarinha e Fosco, 14 anos.

O lobo da Península Ibéricaé uma subespécie do lobocinzento (Canis Lupus),sendo designado por CanisLupus signatus. Maispequeno que as restantessubespécies do lobo cinzento,signatus, mede em média 70cm ao garrote e pesa entre 25e 40 quilos. Os olhos sãooblíquos e cor de topázio.

Observar os lobos no seuhabitat natural é raro. Onúmero destes canídeosactualmente existente emliberdade no nosso país écalculado em cerca de 300,sendo dois mil o número totalde lobos existentes na

O lobo ibéricoPenínsula Ibérica.

Embora protegido por lei, olobo é capturado e mortoilegalmente, verificando-se,inclusivamente, o abate delobitos nas tocas.

No início do século XX, oslobos ocupavam quase atotalidade do territórionacional, havendo umaredução acentuada dapopulação na década de 1970.Actualmente, encontram-seapenas nas regiões do Centro-Norte e Norte do País.

Fonte: folhetos do Grupo Lobo e doCentro de Recuperação do LoboIbérico. Fotos cedidas pela profªDora Videira.

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iniciativas 3

Os alunos dos 10º e 11º anos,inscritos em EMRC, viajarampara Taizé entre 2 a 8 de Fe-vereiro na companhia de váriosprofessores, representantes daAssociação de Pais e do padreRui Pedro.

Eram cerca das 9.30 da ma-nhã quando nos despedimos dafamília e dos amigos.

Durante a viagem as brin-cadeiras foram muitas. Consti-tuíram-se os grupos, distri-buíram-se as tarefas e realizou--se o festival da canção no qualo grupo das “Mochas” foi ovencedor.

Essa música tornou-se o hinoda viagem. Cantámos, dançá-mos e alegrámos o ambientedurante as 28 horas de viagem.

Chegámos ao nosso destinoàs 13.15 do dia 3. Apesar docansaço, o entusiasmo era muitoem poder descobrir aquelemundo novo para nós.

É de facto um mundodiferente, onde prevalece ocompanheirismo, o espírito deajuda e o convívio em comu-nidade.

Para alguns de nós foi difícila integração, para outros nemtanto. As tarefas eram divididaspor todos: enquanto uns lava-vam a loiça, outros limpavam orefeitório.

Nos intervalos das refeiçõestínhamos os trabalhos de grupoonde tivemos oportunidade deconhecer pessoas de outrasnacionalidades.

As orações realizavam-se trêsvezes por dia: uma antes dopequeno-almoço, outra antes doalmoço e a última depois dojantar.

Era neste período que podí-

amos estar um pouco connoscopróprios e pensar em coisas quenão pensamos no dia-a-dia.

A seguir à oração da noiteíamos todos ao “oyak”, o peque-no e único café onde podíamosconviver uns com os outros.

No domingo, dia 6, a seguirao almoço, tínhamos tudopronto para voltar para casa.

O dia 7 foi passado emEspanha. Parámos em Ávila evisitámos a Catedral.

Todos molhados das brinca-deiras com a neve voltámospara o autocarro rumo a Sala-manca.

Fizemos algumas compras etrouxemos recordações paraamigos e familiares.

Chegámos a Arruda no dia 8,cerca das 3 da madrugada, ondeos nossos familiares esperavampor nós com muitas saudades.

Foi com tristeza que nos des-pedimos dos nossos amigos eterminou uma viagem cheia deemoções onde todos se diver-tiram e travaram amizades.

A descoberta de uma experiência diferenteTaizé

Crónica por Fábio Lavareda

O maravilhoso mundo da arteBarcelona

Crónica porPatrícia Patacas

Um momento de companheirismo.

Quarta-feira, 9 de Fevereiro,oito horas e meia da manhã: omomento da descolagem.

Chegámos a Barcelona porvolta das dez horas e após oalmoço, fizemos a primeiraincursão pelas movimentadasruas da cidade, em direcção àSagrada Família.

Apesar de inacabada, a cate-dral impressiona exteriormente:na Fachada da Paixão, asesculturas de Josep Subirachscentram as atenções, tal comoas quatro torres com os seuspináculos.

A conclusão dos trabalhosestá prevista para 2026, quandoexistirão doze torres, uma delascom 170 metros de altura.

A segunda paragem foi noParque Guëll, declarado Patri-mónio da Humanidade. Inicial-mente idealizado jardim-cidade,não prosperou, sendo desde1923 um parque público.

De volta ao centro da cidade,visitámos a Casa Batló, onde aimaginação e a capacidadetécnica de Gaudí são notórias,sobretudo na escolha demateriais e na concepção dasparedes ondulantes.

No dia dez visitámos Mont-juïc, do qual pudemos vislum-brar a cidade, limitada pelasmontanhas e pelo mar.

Visitámos o Estádio Olím-pico, observámos a Torre deComunicações desenhada porSantiago Calatrava e ainda o

«Palau Sant Jordi», da autoria deArata Isozaki e Aiko Miyawaki.A noite foi dedicada a umpasseio pela cidade.

O dia onze iniciou-se comuma viagem de autocarro atéGirona, onde visitámos aCatedral e o Bairro Judeu,caracterizado pelas escadariasaltas e ruas estreitas. Já em Figueres, visitámos aFundação Gala-Salvador Dalí,onde vimos obras de um dosmaiores Surrealistas. À noite,calcorreámos, uma vez mais, acidade... No dia doze, Sábado, vimos oColégio das Teresianas, obrasingularmente austera de Gaudíe visitámos a Fundação JoanMiró, onde foi possível obser-var obras do Movimento Abs-traccionista e Surrealista. O último museu visitado foi ode Pablo Picasso, um dos im-pulsionadores do movimentoCubista. A tarde de Sábado destinou--se ao passeio e ao convívio, omesmo se passando à noite,com o passeio pela Rambla. No Domingo, último dia, amanhã foi destinada às comprasfinais e tarde ocupada com ospreparativos para o regresso. Tão interessante foi o que seconheceu de Barcelona, cidademuito rica culturalmente, que asrecordações são imensas e oespaço curto para descrevertudo o que se viu e sentiu.

Editorialpelo Director Pedagógico

Dr. Henrique Passos e Sousa

A recente campanha de reco-lha de fundos para as vítimasda tragédia na Ásia, levada acabo não só no Externato, maspor toda a parte, demonstraque a solidariedade existe e queem momentos especialmentedelicados, somos capazes denos esquecermos de nóspróprios e de ir em auxílio dequem mais precisa.

É bom sentir que em alturasde grande crise, todos nos reve-lamos mais solidários e dispo-níveis para ajudar e partilhar,mas melhor seria que estacapacidade de ser solidário semantivesse activa, mesmoquando não há grandes catás-trofes.

Gostaria de chamar a vossaparticular atenção para a repor-tagem publicada nas centraispor esta ser protagonizada porum ex-aluno do Externato quegraças à sua enorme determi-nação e empenho, se tem vindoa distinguir numa área infeliz-mente pouco desenvolvida eacarinhada em Portugal, mas decapital importância para aafirmação dos países em termoscientíficos e tecnológicos.

Refiro-me à investigaçãocientífica, especialmente quan-do esse reconhecimento severifica num país onde ospadrões de exigência são eleva-díssimos, como é o caso dosEstados Unidos da América.

Está o país e estamos nóscomo escola de parabéns pelacontribuição para o sucesso al-cançado pelo Pedro Domingos.

Quero ainda salientar oenorme esforço que tem vindoa ser desenvolvido pelos profes-sores desta escola, para a reali-zação das provas globalizantes,que vão envolver todos os alu-nos da escola, à excepção dos9º e 12º anos.

Contamos com esta iniciativacontribuir para uma melhoria daaprendizagem e reforçar a filo-sofia de rigor e exigência quepretendemos seja cada vez maisa imagem do Externato.

Por último, mas em primeirolugar na nossa memória, querodeixar aqui uma palavra dehomenagem à professora MariaLucília Lacerda, ao lado dequem tive o privilégio de traba-lhar durante 25 anos e que pelassuas imensas qualidades huma-nas e profissionais foi justamen-te perpetuada através da atribui-ção do seu nome ao nosso Cen-tro de Recursos. Até sempre,Maria Lucília.

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4 iniciativas

O dia começou cedo. Par-timos cerca das 7.30 da manhã.Seguiram connosco os alunosdas turmas A, E e F do 9º ano.

A viagem até aos estúdios daRTP em Abrunheira-Sintra de-correu em euforia e nem o sonodeixou de alegrar o caminho atéà vitória. Chegámos cerca das 8.40. Vi-sitámos as instalações e poucodepois chegaram os nossos ri-vais - “Os Salésios” - da Esco-la Salesiana de Poiares.

Atribuíram-nos um “cama-rim” e os representantes doEJAF foram para a maqui-lhagem.

Após um momento de des-canso, entrámos para o estúdio.Ensaiámos o som, as luzes, ascâmaras e os nossos cânticos deincentivo. Estava tudo a postospara a gravação, quando o com-putador com as perguntas tinhaavariado! Este contratempo deuorigem a seis longas horas deespera!

Durante este tempo, SerenellaAndrade contou-nos que o seudia vai das 9 às 19 horas, ocu-pada com a preparação dosprogramas seguintes.

Apresenta este programa des-de Janeiro de 2004 e adora fazê-lo, pois conhece alunos de todoo país.

Segundo a apresentadora, oprograma faz com que as es-colas distantes se conheçam eela própria apercebe-se que osjovens são empenhados e resis-tentes.

Diz também aperceber-se dasdiferenças que existem entre osjovens do centro e do interior.

Estes últimos saem com maisfacilidade e segurança, emboraos do centro tenham mais liber-dade.

Está ligada à RTP há 17 anose curiosamente o seu sonhonunca foi a apresentação, massim a realização.

Iniciou-se com a apresen-tação de um programa infantil“Uma história ao fim do dia”, ehoje apresenta variados progra-mas. Considera a TV o “mun-do em que nunca se pára”.

Eram 15h15m quando entrá-mos para o estúdio. Primeiroouvimos os “The Gift” queapresentaram três músicas doseu novo albúm. Após muitosaplausos, chegou a hora da ver-dade!

O jogo consistiu em quatroprovas: a de memória, onde osconcorrentes viam um vídeoe respondiam a três perguntas;as perguntas de cultura geral;a prova de discurso e a provasurpresa.

Na primeira prova ganhámos

EJAF ganha ediçãodo concurso televisivo SMS

No dia 16 de Dezembrode 2004, o EJAF participou

no concurso SMS, exibido na RTP 1.

todos os pontos. Na segundaerrámos três respostas e na pro-va de discurso, em que a nossaconcorrente Inês se colocou nopapel de deputada, obtivémosos três pontos do júri.

Na prova surpresa, o jogo doarco, ganhámos um ponto. As-sim, “Os Mochos” venceram“Os Salésios” por 15-12 !

Quando revelaram as pon-tuações a nossa claque saltoudas bancadas e fizemos a festajunto dos concorrentes.

Chegámos ao EJAF cerca das17.00 horas e a festa foi de ar-romba! Percorremos a escola acantar e anunciámos a todos anossa vitória!

Parabéns aos concorrentesque representaram o EJAF.

(Da esq.) Tobias Lohse 9ºA, Inês Lopes 9ºF e João Ribeiro 9ºE, acompanhados por Serenella Andrade e pelas redactoras do JIl.

5º ano, turma A: CláudioAlves, João Gama. Turma B:Afonso Pacheco, CatarinaNobre, Rafael Ferreira. TurmaC: Ana Cabeça, Rafaela Durães.Turma D: Marta Dias. TurmaE: Ana Ferrão, CarolinaGonçalves, Catarina Flausino,João Garrinhas, Gonçalo Silva.Turma F: Susana Esteves,Tomás Silva. Turma G:Catarina Coelho, Dóris Mendes,Duarte Godinho, Lisa Silva.Turma H: Inês Paulo, JoãoVale, Rui Lisboa. Turma I: AnaSantos, Ana Bonito, BárbaraCasteleiro, Joana Oliveira, JoãoPerdiz. 6ºano, turma A:Afonso Sousa, Cátia Periquito,Mafalda Silva, Rita Machado.Turma B: Catarina Silva.Turma C: Carlota Sales,Carolina Pintor. Turma D: AnaNarciso, Ana Palma, BiancaLobato, Carlota Soares,Carolina Ferreira, Joana Santos,João Silva, Teresa Cardoso.Turma E: Afonso Lourenço,Beatriz Teixeira, CatarinaCosta. Turma F: MarianaCarvalho. Turma G: AnaCunha, Catarina Canto, RaquelFrade. 7º ano. Turma A:Diogo Silva, Gilberto Silva.Turma B: Érico Reis. TurmaC: Filipa Ferreira. Turma G:Inês Coelho. 8º ano. Turma C:Filipe Teixeira. Turma D:Eduarda Veríssimo, RicardoCorreia, Tiago Esteves. TurmaF: Carolina Rodrigues, TatianaTiago. Turma H: André Nar-ciso, Bruno Lourenço, InêsBatalha, Inês da Eira. 9º ano.Turma A. Joana Carvalho,Tobias Lohse. Turma B: FilipeTente. Turma D: Filipa Pedro.Turma E: João Ribeiro.Turma F: Inês Lopes, RaquelSoares. Secundário. 10º ano.Turma B: Marli Anágua. Tur-ma C: Joana Ricardo, JoanaPereira, Luísa Santos.Turma E:Flávio Oliveira, Ricardo Matias11º ano. Turma A: Ana Fran-cisco, Daniel Lohse, Diogo Fer-reira, Liliana Borges, SusanaGaspar. 12º ano. Turma A:Joana Simão. Ensino Recor-rente. 3º Ciclo: Graça Carva-lho, Mariana Godinho. Secreta-riado: Luisete Soares, SilvinaDinis, Ana Bagueicho, JoséFagulha, Lina Cipriano.

Quadro deHonra 1º período

Ficha técnica Jornal Irene Lisboa Ano VI nº 15 Março de 2005. Sede do proprietário, editor e redacção: Externato João AlbertoFaria, Casal do Cano 2630-232 Arruda dos Vinhos. Director: Henrique Passos e Sousa Director-Adjunto: Orlando Ferreira Redacção:Alessandra Scoffi, Ana Rita Diogo, Ana Rita Lourenço, Carolina Ramos, Diana Queiróz, Diogo Silva, Marta Porto, Patrícia Patacas,Sara Colaço, Sara Farinha, Susana Jorge e Vanessa Pardal. Revisão de Texto: Jorge da Cunha e Rafaela Pessoa. Arte Final eImpressão: SOARTES - artes gráficas, lda. Tiragem: 1500 ex. ICS nº 124183.

No Carnaval,participámos no desfilepelas ruas de Arruda

dos Vinhos. Haviamuitos meninos

mascarados. Aquiestamos nós...

À tarde, na nossaescola, festejámos compapelinhos, serpentinas

e muita música.

EjafInfantil

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poder local 5

Que desenvolvimento urbanoprevê para os próximos dezanos?

Prevejo que Arranhó se vaidesenvolver muito. Vai desen-volver-se em termos de habi-tação porque era o que nos fa-zia falta, mas não em todas asterras da freguesia.

Há vontade de investir na ha-bitação. Neste momento, tenhoconhecimento de dois ou trêsprojectos que vão melhorarmuito as freguesia de Arranhó,Ajuda e Camondes. Temos ne-cessidade de ter mais habitan-tes.

Um crescimento controlado,não com altura, mas com qua-lidade. E de facto está a apare-cer neste momento.

Os projectos que conheço sãode muita qualidade. Espero quecontinue assim.

Quais as vantagens dessecrescimento?

As vantagens são muitas: aspessoas estarem juntas e talveztrazer algo de criativo à nossafreguesia.

Sendo um crescimento dequalidade, vai trazer algumasvantagens no amanhã, inclusi-vamente crescer aí uma novaescola.

Temos novas criações na edu-cação que penso irão trazer van-tagens.

E as competências da Juntanesta área?

Temos algumas responsa-bilidades na manutenção,passeios, arruamentos e ilumi-nação pública.

Damos o nosso parecer,tentamos que seja o melhor paraa freguesia. Mas a últimapalavra é sempre da CâmaraMunicipal.

Até hoje temo-nos entendidomuito bem. Temos resolvido osproblemas, não tão bem comodesejávamos, mas temos ten-tado fazer o melhor.

Como está o orçamento daJunta de Freguesia?

A autonomia financeira da

Junta de Freguesia depende detransferência feita pelo Estado.Recebemos uma verba por elei-tor. Estamos a receber à voltade quinze mil euros de três emtrês meses.

Temos um protocolo com aCâmara que define compe-tências e onde são distribuídasas respectivas verbas. Se formosdizer que são muitas, não são.

De facto, para aquilo que nósdesejamos fazer é sempre pou-co. Mas vai-se investindo e pen-so que se têm visto os resulta-dos desse investimento.

Neste momento o orça-mento é cerca de 130 mil eurosano. Gastámos o dinheiro ondetinha de ser gasto. Penso quenão foi mal gasto, desenvolve-mos a freguesia.

Quais os projectos deinvestimento para 2005?

Há alguns projectos urba-nísticos e o museu Irene Lisboaque é um investimento rele-vante e vai avançar.

Vamos fazer passeios na Rua25 de Abril em Arranhó/ Nos-sa Senhora da Ajuda e na ruaprincipal da Louriceira de Cima.

Em Alcobela, Á-do-Baço

e Camondes é continuar atentar fazer muralhas e arranjarcaminhos.

Há orçamento para isso?Há. Temos de continuar a

adquirir algum equipamento. Oequipamento é caro. Ao longodestes anos adquirimos car-rinhas para transporte das cri-anças para as escolas. Temos demelhorar algumas condições detrabalho.

Temos tractores e máquinas,mas neste momento estamos acomprar um tractor para que ascoisas se tornem mais fáceis,porque o que tínhamos ficousem condições para trabalhar.

Escolas

Ainda considera válida aproposta do PSD de construçãode uma EB123, em Arranhó?

É uma promessa eleitoral doPSD, principalmente da Câma-ra Municipal. De facto, nãohavia há três anos atrás umaCarta Escolar, não havia o sen-tido da realidade da quantidadede alunos na nossa freguesia.

Depois do investimento fei-to em Arruda e das condições

do Externato João Alberto Fa-ria, acho que nos próximos seisa dez anos a promessa do PSDnão tem talvez razão se ser.

Precisamos levar o jardim-de--infância até ao 4º ano. Nestemomento, a sermos realistas,não sinto e não vejo a necessi-dade (independentemente dealgumas críticas que já tenhoouvido contra essa minha ver-são) de termos uma escola quepasse além do 1º ciclo. Achoque Arranhó precisa de jardins-de-infância e de escolas primá-rias.

A carta escolar veio dar-nosa lucidez de pensar que a ne-cessidade das escolas é de fac-to no primeiro ciclo e não a EB123.

A outra (a primária) gostavaque arrancasse este ano. Tenhoas promessas e penso que vouarrancar com ela.

Já temos terreno e penso queé de fazer, porque temos esco-las na nossa freguesia que es-tão em más condições. É de fac-to aí que vejo que é necessárioo investimento.

Fale-nos do apoio às escolasprimárias.

JOAQUIM MANUEL LUÍS, 47 ANOS, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ARRANHÓ. UMA ENTREVISTA ONDE FALA SOBRE O DESENVOLVIMENTODESEJADO PARA A FREGUESIA QUE DIRIGE. AINDA NÃO DECIDIU SE CONCORRE A UM SEGUNDO MANDATO. “ AS PRÓXIMAS AUTÁRQUICAS SÃO EM

OUTUBRO. AINDA TENHO DE PONDERAR SE DE FACTO SOU O MELHOR OU NÃO PARA A FREGUESIA.”

“Prevejo que Arranhó se vai desenvolver muito.”

por Ana Rita Lourenço e PatríciaPatacas

Presidente da Junta de Freguesia de Arranhó

Há uma parte que é da nossacompetência, nos termos doprotocolo que estabelecemoscom a Câmara Municipal:mantê-las e arranjá-las, comgrandes dificuldades porquesão edifícios antigos e todos osanos é gasto muito dinheiro.

Temos a responsabilidade detransportar os alunos às esco-las e dar-lhes condições paraque gostem de lá estar e conti-nuarem a ter bons resultados.

A cobertura de almoços nasescolas primárias da nossafreguesia é total. Isso é de factouma coisa da competência daCâmara Municipal, mas queacompanhamos.

Penso que em Camondes nãohá almoços porque não haviameninos suficientes para almo-çarem na escola, mas o resto étotal.

Quais as principais carênciasem infra-estrutras?

O pior da freguesia de Arra-nhó é o saneamento básico.Penso que dentro de 2 a 3 anosresolveremos todos os proble-mas. Estamos a tentar que to-das as terras da nossa freguesiatenham saneamento básico.

Joaquim Luís, com Patrícia Patacas, redactora do JIL.

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Inauguração do Centro de RecursosMaria Lucília Lacerda

6 iniciativas

É fundamental pela grandeimportância que a professoraLucília teve na nossa História.

A ideia de dar o nome MariaLucília Lacerda ao nosso Cen-tro de Recursos surgiu poucotempo após o seu falecimento.

O seu mentor foi o fundadordo Externato. Recordo o dia emque a professora faleceu, quan-do o meu pai partilhou con-nosco que tinha sentido quedesde aquele momento haviaperdido um grande apoio.

Dizia que a Professora Lucí-lia, pelo seu exemplo de fideli-dade, serenidade e sabedoria,juntamente com o sentido deresponsabilidade e ponderação,

tinha sido um pilar fundamen-tal para esta Escola.

Dizia também, que tinha sidouma pessoa que marcara muitagente, deixando a semente detodas as suas qualidades emmuitos daqueles que ainda hojetrabalham neste Externato.

É simples falar sobre umapessoa como a Maria Lucília,porque a simplicidade e adescrição foram as suas prin-cipais características humanasque nos acompanharam duranteo tempo que privou connosco.

Ao longo dos anos, a Profes-sora Lucília habituou-nos a queo profissionalismo e a dedicaçãode uma pessoa se podem imporpela delicadeza e bom trato detodos os que nos rodeiam.

Talvez a maior homenagemque lhe possamos fazer neste dia,seja recordá-la na sua candura detrato, deslocando-se quase silen-ciosamente pelos corredores dasantigas instalações, dandoinstruções e zelando para quetudo estivesse perfeito.

Os anos foram passando, masa sua dedicação e empenho ànossa escola foram-se mantendoe reforçando, mesmo nos mo-mentos mais difíceis que atra-vessou.

Para nós, mais novos, os seusúltimos anos foram de umademonstração de grandeza eforça interior, contrastando, por

vezes, com os nossos pequenoscansaços e desalentos.

Ficará para sempre comoexemplo, para quem lidou comela, de que as instituições sãomaiores que as pessoas e queuma vida pode valer a pena peladedicação a uma causa.

Não posso concluir semreferir a experiência que passeicom esta grande senhora comominha professora.

Recordo o gosto com que elanos ensinava – uma pessoa quefazia aquilo que realmentegostava – e a sua capacidadepedagógica de motivar e incen-tivar os alunos para melhorareme progredirem.

Ao terminar este meutestemunho, agradeço ter priva-do com ela, e onde quer queesteja, se sinta orgulhosa dotrabalho que deixou.

E espero que veja em nós aforça de continuar a levar estaescola, como o nosso fundadornos ensinou - “ Com os olhospostos no futuro” - e nesta oca-sião solene, com o pensamentoe o coração no passado. Bemhaja, Professora Maria Lucília,obrigado por tudo.

pelo Dr. Pedro FariaAdministrador do EJAF

Maria Lucília Lacerda (à esq.), na biblioteca do antigo Irene Lisboa, numa cerimónia de entrega de prémios de Concurso Literário.

A inauguração doCentro de Recursos

Maria Lucília Lacerda é um marco fundamental

para a nossa escola.

Serviu muitas vezes de con-traponto à emotividade e assimcontribuiu para que as grandes de-cisões fossem as mais correctas.

Tivemos a infelicidade de per-der em dois anos as duas figu-ras mais importantes da nossaEscola, mas também tivemos a

felicidade de nos terem deixa-do um grande legado pedagó-gico e de experiência de vida.

Pedagógico, pela formacomo sentiam o ensino, pelamarca que deixavam nos alu-nos e pela referência que sãopara os outros professores. De

experiência de vida, porquepassaram os seus momentosmais difíceis de uma formaexemplar e sempre fiéis aosvalores de transparência,verticalidade, honra e digni-dade.

Em Outubro de 2000, numaconversa sobre as obras da Es-cola Nova, a professora Lucíliacomentou que não iria ter a fe-licidade de estar aqui presente.Mas não é verdade, porque sen-timos a sua presença.

A sua figura exemplar irá tercomo símbolo este Centro deRecursos manifestada na fontede inspiração para todos aque-les que contribuem para queeste Externato seja cada vezmelhor.

Por tudo o que fez em proldo ensino e por tudo aquilo quenos deixou, não podíamos dei-xar de associar o nome da Pro-fessora Maria Lucília Lacerda aoExternato João Alberto Faria.

Ao Tomás e à Marta gostariade dizer, em nome de todo oExternato, que foi para nós demuita honra e orgulho partilhara grande mãe que tiveram.

Obrigado.

Um testemunho de partilhapela profª. Margarida Gonçalves

O Externato João AlbertoFaria não poderia ficar indi-ferente aos trágicos acon-tecimentos resultantes do tsunamique varreu o Sudoeste Asiáticoe parte da costa oriental africana,em Dezembro passado.

Considerando a dimensão datragédia humana em número demortos, desalojados e desapa-recidos, o EJAF lançou duranteo mês de Janeiro uma campanhade solidariedade junto da comu-nidade escolar.

Os donativos recolhidos, novalor de setecentos e oitenta ecinco euros, foram depositadosna conta bancária da AMI, naCaixa Geral de Depósitos, emArruda dos Vinhos.

Para que o leitor conheçamelhor esta organização nãogovernamental publicamos o seuperfil e a Carta de Príncipios reti-radas do site da organização.

A AMIA AMI é uma Organização

Não Governamental comestatuto jurídico de Fundação,privada, apolítica e sem finslucrativos.

Campanha de Solidariedade EJAFpara com as vítimas do tsunami

Desde a sua fundação pelo Dr.Fernando Nobre, em 5 de De-zembro de 1984, a AMI temcomo objectivo lutar contra apobreza, a exclusão social, osubdesenvolvimento, a fome e assequelas da guerra, em qualquerparte do Mundo.

Carta de PrincípiosEsta instituição reúne médicos,

profissionais de saúde, e outrosvoluntários que aceitem no actoda adesão e sob compromisso dehonra respeitar os seguintes prin-cípios:

1. Socorrer todas as vítimas decatástrofes naturais, acidentescolectivos e situações de guerra,sem discriminação de raça,política, religião, filosofia ouposição social.

2. Trabalhar na mais estritaneutralidade e em completaindependência, coibindo-se de seimiscuir nas questões internasdos Estados, Governos e Parti-dos em cujo território sejamchamados a intervir. A AMI -Fundação de Assistência Médica

Internacional - reivindica, para asua actividade, em nome da suavocação universal, a liberdadeplena e integral do exercício dafunção médica.

3. Não aceitar, nem tolerarenfeudamento ou influência dequalquer poder ou força políti-ca, ideológica, religiosa ou outra.

4. Respeitar o sigilo profis-sional e abster-se de emitirqualquer juízo ou de exprimirpublicamente uma opinião,favorável ou hostil, a respeito dosacontecimentos, forças oudirigentes que aceitaram o seuconcurso.

5. Anónimos ou beneméritos,não esperar do exercício da suaactividade qualquer benefíciopessoal ou colectivo. Avaliandoos riscos e perigos das missõesque cumpram, não reclamar parasi, nem para terceiros que osrepresentem, qualquer com-pensação para além da que ainstituição esteja em condiçõesde lhes oferecer.

17 de Dezembro de 2004

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reportagem 7

CURRÍCULO

Pedro Domingos nasce emLisboa, em 1972. Frequenta oExternato Irene Lisboa, em Ar-ruda dos Vinhos, do 5º ao 8ºano.

Licencia -se em Bioquímica,na Faculdade de Ciências deLisboa, entre 1990 e 1995.Faz o doutoramento emInglaterra entre 1997 a 2001, noMedical Research Council -National Institute for MedicalResearch, em Londres.

Desde 2001 que trabalha nopós-doutoramento na Univer-sidade Rockefeller, em NovaIorque.

O PERCURSO ESCOLAR

Pedro Domingos chega aoExternato Irene Lisboa devidoà reputação da escola.

Acabado o ensino primário,“e já passaram mais de vinteanos!”, exclama, a Escola Se-cundária de Alverca tinha “umpouco de má fama.”

Os pais decidiram, então,inscrevê-lo no Irene Lisboa,“pois tinha muito melhor re-putação.”

No 9º ano, porém, muda-separa Alverca, pois aquela escolaoferecia mais áreas opcionais.

Desde muito jovem que sesente atraído pelas áreas cien-tíficas. Daí a escolha da Bio-

química como área de estudossuperiores.

Depois, como tudo na vida,“foi um pouco de sorte eaproveitar as oportunidades quetive.”

A PESQUISA

A pesquisa que Pedro desen-volve na Universidade Rocke-feller, centra-se nos mecanis-mos moleculares que regulama apoptose, isto é, o suicídiocelular programado.

Em organismos multicelula-res, por vezes, durante o desen-volvimento normal ou resul-tante de uma situação de stress,determinadas células decidemcometer suicídio (para benefí-cio do organismo). Este fenó-meno é relevante quando seforma um tumor.

Normalmente, nas células dotumor existe uma inibição daapoptose, o que faz que estasnão morram e o tumor cresça.

Por outro lado, quando existedemasiada apoptose, tambémpode causar doenças degene-rativas, pelo que, num organis-mo saudável, a apoptose tem deser muito bem regulada.

A MOSCA DO VINAGRE

Nos experiências que desen-volve, Pedro utiliza a “mosca dovinagre”(Drosophila melanogaster),que é um organismo muito bompara fazer estudos genéticos e

“Os EUA são um país muito atractivopara quem quer fazer ciência”

Pedro Domingos, PhDSteller Laboratory

Box 252, The Rockefeller University1230 York Avenue, New York, NY 10021, USA

Email: [email protected] topo da página, Central Park, Nova Iorque. Depois, Pedro no laboratório.

Por fim, com a esposa, Ana e o filho Ruy, num passeio pelo Central Park.Fotos gentilmente cedidas por Pedro Domingos.

para compreender quais são osgenes importantes para a regu-lação da apoptose e comofuncionam as proteínas queestes genes codificam.

A ROTINA E AS VITÓRIAS

Pedro refere que o trabalhode laboratório tem muitas pe-quenas dificuldades diáriascomo as experiências que nãofuncionam.

Porém, quando estas dificul-dades são ultrapassadas,tornam-se em “pequenasvitórias.”

No entanto, “a publicação deum artigo científico ou o acabarda tese de doutoramento sãovitórias maiores e mais sabo-rosas.”

A Ciênciaem Portugal

Pedro Domingos pensa quea ciência em Portugal estáneste momento muitomelhor do que quando saiudo país, em 1997.No entanto, considera que“os EUA são um país muitoatractivo para quem querfazer ciência”, pois “osrecursos financeiros sãomaiores e existem maisoportunidades.”Diz que viver em NovaIorque é muito agradável,já que é uma cidade muitogrande, com grande ofertacultural de museus, teatro,etc, e onde é “difícil ficaraborrecido.”

“Nos Estados Unidos osrecursos financeiros

são maiores e existem maisoportunidades para quem

quer fazer ciência.”

PedroDomingosCientistaReportagem via e-mail

a partir de Nova Iorque

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8 vidas

Cristalina Delgado, 16 anos,aluna do 10ºano, turma F.

É natural de Cabo Verde,onde vivia com os seus avós efrequentava o 9ºano deescolaridade.

Cristalina chegou a Portugalem 22 de Dezembro de2003, com a sua irmã de 18anos.

Veio para o nosso país vivercom a mãe, que já se encon-trava em Portugal há 9 anos.

Inicialmente foi morar paraAlverca e durante um ano nãofrequentou a escola.

Um ano após a sua vinda,Cristalina veio para o nossoExternato pois tinha boasreferências.

Em Cabo Verde, era umaadolescente normal, boa alunae tinha amigos com quempasseava nas praias, praças ejardins.

A princípio quis vir pelaaventura, mas agora temsaudades. Na sua terra natal,a escola era mais fácil, masmenos desenvolvida.

Diz que o clima é bastantediferente e que as roupasem Portugal são mais giras emais baratas.

Actualmente, mora naCalhandriz com a mãe, os tiose a irmã.

Fez o 12º ano na Cidade Uni-versitária em Lisboa, por nãoexistir na altura em Arruda.Tem o Curso de EnfermagemGeral (Bacharelato) da EscolaSuperior de Enfermagem Ca-louste Gulbenkian, de Lisboaconcluído em 1985.

Fez o Curso de EstudosSuperiores especializados emEnfermagem de Saúde Maternae Obstetrícia (Licenciatura) em1999, na Escola Superior deEnfermagem Calouste Gulben-kian, em Lisboa.

Iniciou a sua carreira pro-fissional em 1986, no Hospitalde Sta. Maria em Lisboa, tendopassado por diversos serviços,

Enfermeira Olga Porto

A experiênciade umapartilha diária

Susana JorgeFotografias de Arruda

O mercado.

Momentos.

Susana Jorge é aluna do 12º ano, turma D.Cultiva a paixão da fotografia, particular-mente a reportagem fotográfica. Eis algunsexemplos do seu trabalho e do seu olhar.

Paisagem #1.

Cristalina Delgado

de Cabo Verde

MARIA OLGA SOARES CAM-POS VIDINHA PORTO, 40ANOS.ENFERMEIRA ESPE-CIALISTA EM SAÚDE MATER-NA E OBSTÉTRICA. FREQUEN-TOU O ENSINO PRIMÁRIO NOEXTERNATO RAINHA ST.ªISABEL, NA AMADORA E OENSINO SECUNDÁRIO NOEXTERNATO IRENE LISBOA,EM ARRUDA DO VINHOS.

por Marta Porto

nomeadamente a Unidade deCuidados Intensivos de Neuro-cirurgia, o serviço de Pneumo-logia e a Unidade de CuidadosIntensivos Respiratórios.

No ano de 1993, por motivosde ordem pessoal e familiarconcorre à administração Regi-onal de Saúde de Lisboa, tendoficado colocada no Centro deSaúde de Arruda dos Vinhos,local onde se mantém presen-temente.

Exerce paralelamente, emregime de tarefa, funções comoEnfermeira Especialista dobloco de partos do HospitalFernando Fonseca, em Ama-dora-Sintra, desde o ano 2000.

Falamos de um jovem de 15anos que faleceu após ter sidotentado tudo. “Numa ida à casade banho, experimentou «porcuriosidade» retirar o tubo detraqueostomia que lhe permitiarespirar.

Tal facto, provocou umedema imediato do orifício datraqueostomia e consequente-mente a uma paragem cardio--respiratória irreversível.”

Foi “uma sensação de incapa-cidade perante o uso de todosos recursos possíveis e umafrustração enorme por não seconseguir com uma vasta equi-pa e os recursos existentes sal-var a vida daquele jovem.”

Para Olga Porto, ser enfer-meira “é poder estar disponívelpara o outro, cuidar, partilhar,escutar. Apoiar é essencialmen-te promover a saúde e o bem--estar de cada um, integradonum determinado contextosócio-económico e cultural.

Gosta da área da saúde damulher e da criança , bem comoda área juvenil e do planeamen-to familiar, por lhe serem parti-cularmente queridas e da suaespecialização.

Casos graves que lhe têmpassado pelas maõs não têmconta. Existiu, no entanto, umasituação no início de carreiraque a marcou profundamente.

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perfis 9

André Antunes, 18 anos, 12ºano, turma B, curso Cientifíco--Natural. Este é, no entanto, umfrio resumo para perfil da pes-soa em questão. Há muito maisa assinalar.

De roupa larga, confortávele postura descontraída – éassim que é habitual encontrá-lo pela escola e de outra formanão po-dia ser.

O seu aspecto exterior estáem perfeita consonância com apessoa que é: liberdade, acimade tudo, na mentalidade. E, ine-vitavelmente, a liberdade nofalar, nas atitudes. Este tipo de

liberdade exprime-se sendo elepróprio a usar a sua cabeça enão a dos outros por ele.

Porém, esta palavra ganha umsentido mais especial e mesmomais verdadeiro quando apli-cada a outra faceta sua: o skate.

É quando anda de skate queé verdadeiramente livre: “É aminha anarquia.”, diz.

Para os skaters, quando se falaneste desporto, não se está ape-nas a falar duma tábua com-prida e estreita com quatro ro-das que permite andar de umlado para o outro e fazer umasacrobacias giras. A palavra temum significado muito próprio emais profundo do que é permi-

texto e foto Susana Jorge

Danças de Salão foi a moda-lidade que decidi começar a pra-ticar aos 11 anos.

Inscrevi-me no Rancho Fol-clórico de Arruda dos Vinhoslugar onde leccionavam aulasde danças de salão.

Da primeira aula até hoje, otempo correu bastante depres-sa. Afinal não dizem que quan-do fazemos o que gostamos otempo voa?

No começo, tenho de confes-sar, os passos não eram assimtão giros, pois começa-se sem-pre pelos mais básicos.

No entanto, cerca de um anodepois, já estava a fazer exibi-ções e a entrar em campeona-tos. Ainda me lembro da pri-meira exibição. Os nervos eramtantos que acho que comi to-das as unhas que tinha.

O meu primeiro escalão foijúniores iniciados. Depois, júni-ores II Intermédios, até quecheguei a Juniores II Open oescalão pelo qual estava ansi-osa.

Neste escalão os passos dei-xam de ser tão simples e pas-sam a exigir muito mais dosdançarinos.

Os fatos são bastante maisbonitos. Podemos utilizar ma-quilhagem, brilhantes, enfim oque nós raparigas gostamos!

Mas o meu mar de rosas cedoacabou, pois o meu par decidiudesistir.

Pois é! Mas como gostava egosto bastante de dançar nãodesisti e procurei um novo par,o Ruben.

tido ver. Skate é sinónimo decompleta liberdade, adrenalina,desafio e risco. Quando se andade skate, o mundo não existe.Não há mais nada senão a tábuae o skater.

Ser skater, não é apenas prati-car um desporto, é uma formade estar na vida. “Sk8 or die” éa frase perfeita para sintetizar oque é ser skater. Andar de ska-te, nos dias de inspiração, é umautêntico estado de espírito, éalgo que envolve e se entranha.

É o andar pelo sentimentoque se usufrui, é o ouvir o desli-zar das rodas apressadas, emfúria, ofegantes pelo chão e atentativa de execução da mano-bra. Toc Pah! O som seco datábua ao cair no chão e nova-mente a deslizar...É dos sonsmais extasiantes que se podemouvir. É andar pelo puro prazerde andar.

O objectivo não é ser o me-lhor e fazer o maior númerode manobras, mas evoluir. Eisto engloba muito mais que acapacidade física. Faz parte dapessoa.

André AntunesSkater

SaraFarinha

eRubenAndré

O ritmoda dança

por Sara Farinha

Comecei de novo nos passosmais básicos e com muita luta,em menos de dois anos chegueionde tinha levado cerca de trêsanos e meio a chegar.

Hoje, de novo em Juniores IIOpen e de volta às exibições,danço com enorme prazer e or-gulho.

Falando um pouco de dançasde salão, existem as clássicas,nas quais podemos destacar aValsa, Quickstep, Tango, ValsaInglesa, entre outras.

Existem também as Latinasque são as que pratico: Samba,Cha Cha Cha, Rumba, PassoDoble e Jive. De todas estasRumba e Passo Doble são, semdúvida, as minhas favoritas.

As danças de salão exigemimenso trabalho e tempo. Pra-tico cerca de seis horas por se-mana, mas não em vão.

Pratico ainda Dança Jazz, naqual entrei para obter mais fle-xibilidade, pois no novo esca-lão são inúmeras as vezes quepreciso de fazer espargatas, que-das e saltos.

Mas há algo que me faz ficarbastante triste, que é o facto dehaver cada vez menos pessoasa frequentar as danças de Sa-lão, sobretudo pela falta de ra-pazes.

Sim, porque estes têm imen-sa vergonha desta modalidadedesportiva.

Portanto, eu digo-vos: deixemos preconceitos para trás, pe-guem numa menina e inscre-vam-se. Vão ver que vão gos-tar.

Passo Doble.

Se queres inscrever-te namodalidade Danças de Salão

contacta o Rancho Folclórico Podas e Vindimasde Arruda dos Vinhos

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10 letras & fitas

Sobral de Monte Agraço,22 de Janeiro 2005

Meu herói Peter Pan,

Ainda me lembro dos dias emque a minha mãe passava horase horas a contar-me históriassobre ti e eu não me cansava deas ouvir, pois ficava encantadacom cada passo que ela des-crevia.

Não parava de lhe fazer per-guntas insignificantes poisqueria saber todos os detalhes!Gostava de poder voar como tusobre os vales e mares, gostavade ter poderes como a Sininho,uma espada como o CapitãoGancho e a força de vontadedos Meninos Perdidos.

Sabes, valente Peter-Pan, faleicom a Wendy e ela anda à tuaprocura. Quer voltar a viver asfantásticas aventuras da Terrado Nunca. Fala-lhe assim quepuderes, está bem?

Mudando de assunto: Tenhoum plano para apanhar oCapitão Gancho, queres saber?É assim: ao jantar, adormeceso Barriga e trocas as roupascom ele.

Seguidamente, troca a comidada primeira taça com ocrocodilo e a da segunda como polvo. Depois serve as duastaças e espera um pouco paraobservares a cara do CapitãoGancho quando abrir as taças.Deve ficar espectacular!

Carta a Peter PanTira uma foto para eu ver, não

quero mesmo perder estaoportunidade! O que achas daminha ideia?

Eu adoro as tuas aventurasporque cada espaço é fasci-nante: as árvores com o seuverde encantador, as violetasvioleta e as rosas rosa queencantam qualquer lugar pormais assustador que seja.

Depois é o canto das belasSereias, os Meninos Perdidos acorrerem de um lado para ooutro, a Sininho a pôr o pozi-nho, o Capitão Gancho a gritarcom o Barriga.

Claro que gostaria de viver aí,mas, a minha casa, a minhafamília, os meus amigos e asminhas brincadeiras estão aquino Planeta Terra.

Por vezes, quando brinco,cada canto da casa é umaaventura e cada brincadeira é acomemoração de termos ven-cido. Sim, vencido, porque oobjectivo aqui na Terra é quecada canto seja o mais alegre edivertido da minha casa e o queeu me divirto quando brincoassim!

Aí, o teu passaporte para voaré o pozinho da Sininho masaqui é uma coisa gigantesca aque chamam de avião. O teuobstáculo é o Capitão Ganchomas, para algumas crianças aquino planeta Terra, são os testesda escola.

Eu gostava de ter toda aNatureza à minha volta parabrincar com os meus amigos,mas aqui no Planeta Terra

temos uma pequena caixa a quechamamos computador e nãosonhamos, por vezes, com aforça necessária para podermosser realmente livres e felizescomo tu.

Na Terra do Nunca, chamasaos teus companheiros Meni-nos Perdidos, nós chamamos--lhes simplesmente amigos. Osnossos mundos são muito dife-rentes: nas mais simples brinca-deiras, nos gostos, nos ambi-entes, nas casas, em tudo.

Somos iguais apenas numacoisa: o sonharmos com a forçacom que sonham quase todasas crianças.

Gostava que, por instantestrocássemos de Mundos: eu iriapara a Terra do Nunca e tuvirias para o meu planeta. Quetal pensares sobre o assunto?

Eu estarei sempre pronta! Sóteria pena de deixar a minhafamília. Mas irias gostar deles,tenho a certeza.

Ah! Como anseio por umaboa aventura! Acho que é osonho de qualquer criança. Sim,porque mesmo os adultos têmsonhos, bem lá no fundo, queainda gostariam de realizar.

Acredito que todos nós temossempre uma parte de criança eum desejo de aventura.

Peter Pan, é óptimo poderestar a falar contigo e saber que,de algum modo, vais ler estaminha carta e até realizar estemeu sonho. Sabes porquê? Por-que eu acredito e sonho, porquesou uma criança.Beijinhosmágicos desta tua admiradora.

por Carolina Pereira, 6º C

Um filme de FernandoFragata, com produçãoexecutiva de Sandra Menino.

Como é que alguém comtanto azar consegue apaixo-nar-se e viver para contar?

Alberto tem um plano, fugircom o amor da sua vida. Jáfez as malas, tem os bilhetesna mão e nada parece poderfalhar. Mas o destino prega--nos partidas e mesmo osplanos mais perfeitos acabamdestruídos quando se instala asorte nula e o impensávelacontece.

Alberto e a sua misteriosapaixão são empurrados parauma teia de terríveis aventurasque os vão por à prova etestar o amor que sentem umpelo outro.

Um filme cheio de adrena-lina, pois Alberto tem tantoazar que até o transmite aquem o tenta ajudar !

Uma história onde sortenula, automóveis e seus porta--bagagens combinam numpuzzle de suspense e humornegro. Afinal, nunca se viveuma grande paixão semgrandes problemas pelo meio.Pior ainda quando a sorte estácontra nós.

Ao longo destes anos aInternet tem vindo a cativar aatenção dos portugueses, sendocada vez mais utilizada porestes, dado que nos permiteentrar em contacto com o restodo Mundo.

Espera-se que no ramo daeducação se verifiquem altera-ções, tanto a nível da formaçãoprofissional como a nível daescolaridade obrigatória e,como o nosso futuro dependedeles, a decisão foi apostarprincipalmente nas crianças enos jovens.

É de salientar que Portugal,em termos tecnológicos, é umpaís pouco desenvolvido, poisum dos seus principaisobstáculos não é a aquisição decomputadores com ligação àInternet nas escolas, mas sim asua correcta utilização e apro-veitamento.

Apesar disto, há tentativas dedesenvolvimento com aintrodução deste tipo de ensinoem escolas - piloto, como é ocaso da Escola EB. 2,3 Pedro

Internetpor alunos do 10º E

Jacques de Magalhães, deAlverca do Ribatejo, experiên-cia esta que teve um enormesucesso.

As necessidades dos alunosvão mudando à medida queevoluem as tecnologias. Aintrodução de computadorescom acesso à Internet no ensinoaumentará, quanto mais nãoseja pelo facto dos alunos pre-tenderem ter aulas mais inter-activas e dinâmicas aumentandoassim o seu interesse pelasaulas.

Dado que a Internet tem umenorme potencial e nos propor-ciona uma grande eficiência evelocidade no relacionamento ena comunicação pretende-seque seja implantada não só naeducação, mas também naindústria, na medicina, entreoutros. Podemos concluir então quePortugal, apesar de ser poucodesenvolvido tecnologica-mente, tem feito esforços paraimplantar novos computadoresnas escolas, de maneira a queas nossas crianças do presentese tornem pessoas mais desen-volvidas tecnologicamente eque estejam preparadas para ofuturo.

Os meus livros & os meus filmes

Sorte Nula

Orientar para uma VocaçãoProfissional também é FormarCidadãos.

Esta é a ideia que levou oExternato João Alberto Faria adireccionar, à semelhança dosanos anteriores, o Programa daárea curricular não disciplinarde Formação Cívica para aOrientação Vocacional.

Este é um projecto conjuntodo Serviço de Psicologia e daDirecção de Ano do 9º ano.

Durante todo o ano lectivo osalunos vão realizar, semanal-mente, actividades de Orien-tação Escolar e Profissional.

Orientar para uma Vocação Profissionaltambém é Formar CidadãosServiço de Psicologia eFormação Cívica do 9º ano

Estas actividades são coor-denadas pelos professores epela psicóloga escolar, preten-dendo-se atingir os seguintesobjectivos:

a) Contribuir para o desen-volvimento integral dos alunose para a construção da suaidentidade pessoal.

b) Contribuir para a formaçãode cidadãos responsáveis econscientes.

c) Apoiar os alunos no pro-cesso de desenvolvimento dasua identidade pessoal e do seuprojecto de vida.

d) Planear e executar activi-dades de Orientação Escolar eProfissional.

e) Realizar acções de infor-

mação escolar e profissionalgarantindo a participação activados alunos.

f) Desenvolver acções deinformação e sensibilização aospais/encarregados de educaçãoe à comunidade em geral no quediz respeito à problemática queas opções escolares e profissio-nais envolvem.

Recordamos ainda, que paraos pais e encarregados de edu-cação haverá, ao longo do ano,informações que lhes permi-tirão ajudar e colaborar nestadecisão dos filhos que se pre-tende que seja consciente eresponsável.

Esta apaixonante históriareúne um homem e umamulher cujas vidas tinhamaparentemente perdido osentido. Garrett, viúvo,lançava ao mar cartas repletasde amor e saudade, dirigidas àsua esposa , que Theresa,divorciada e mãe de umadolescente, ocasionalmente,encontrou.É assim que este empolganteromance tem início, com umdesenrolar fascinante e umfinal inesperado.Um livro perfeito para aquelesque acham que a vida já nãofaz sentido.

As Palavras Que NuncaTe Direi

Para mais esclarecimentos contacte oGabinete de Apoio e Orientação Escolar.

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desporto 11

Paulo Ferreira (9ºC), BrunoSalarnier (10º F), David Além(11ºD) e João Narciso (12ºB),formaram a “Team FreestyleQuad”, equipa de Moto4.

Para praticar este desporto énecessário capacete, luvas, fatoe botas especiais, como nomotocross. As regras de corri-da são iguais às do motocross.

É necessário ter bastante co-ragem, um espírito aventurei-ro, uma boa condição física ede resistência, pois uma corri-da pode durar mais de duashoras.

Para estes rapazes as melho-res sensações são a adrenalinaa subir na alta velocidade e nasacrobacias fantásticas.

Cada vez se pratica mais estedesporto. O único problema éque as motas nunca vêm pre-paradas para as corridas.

Vêm de origem muito sim-ples e é normal o piloto pôr amoto ao seu estilo, na estética eno motor.

É um desporto onde não sepode dizer que se tem horas oudias marcados para treinar.Existem os encontros entre ospraticantes e estes fazem peque-nas corridas entre si.Nestes grupo existe um acor-do quanto à liberdade que sesente sobre a moto.

Quando andam sozinhos po-dem sentir a solidão, o que tam-bém é bom porque podem sen-

Adrenalina sobre 4 rodas

tir tudo o que lhes vai na alma.Em grupo fazem manobras

de diversão e muito barulho.Desafiam-se uns aos outros,mas sempre dentro dos níveisde segurança.

Os picanços são corridas fei-tas em linha recta o entre duasmoto 4. São vulgares quandosão postos novos equipamen-tos nas motas, para os testar ever se estão aptos para as corri-das.

Os picanços são feitos nor-malmente em locais onde nãoexiste circulação automóvelpara não pôr em perigo a con-

por Vanessa Pardal

dução e a vida dos condutores.O grupo formou-se há mais

de dois anos, mas já praticavameste desporto anteriormente.

O Bruno pratica desde osdoze anos, mas só teve a suamota aos dezassete. O Paulo eo David também tiveram assuas primeiras motas aos doze,mas o João só começou a prati-car aos catorze.

Como moram perto uns dosoutros, costumam juntar-sesempre que podem, normal-mente duas vezes por semana.

Vão treinar para uma pistaque eles próprios fizeram ou

Ténis de Mesa. Profª SóniaLibânio. Torneio de Abertura,30 de Novembro, Caldas da Ra-inha. 1º lugar, Tiago Penedos,11º B. 2º lugar, André Agos-tinho, 10º D. 9 de Dezembro,Caldas da Rainha. Escalão In-fantis A: 1º lugar, Duarte Go-dinho 5ºG, 4º lugar, João Gama5ºA. 11º lugar, Miguel Pinheiro5ºA. 13º lugar, Diogo Santos5ºG. Escalão Infantis B, 2º Lu-gar, Afonso Pinheiro 6ºE. Infan-tis A e Infantis B: 3º lugar porequipas: Duarte Godinho, JoãoGama, Miguel Pinheiro, DiogoSantos, Afonso Pinheiro e IvoCarvalho. Futsal. Profs. Ono-fre Pintor e Nuno Mourão. OEJAF tem uma equipa de FutsalInfantil (10 a 12 anos). Este es-calão tem a particularidade deter como objectivo o incentivo,o conhecimento e a prática damodalidade, visando o desen-volvimento físico e motor e,acima de tudo, o respeito pelasregras e o fair play. Conside-rando estes objectivos, a compe-tição resume-se a jornadas deconvívo entre escolas, sem ob-jectivos de apuramento para asfases seguintes. A nossa escolajá participou em dois convívios,um no EJAF, outro na Mer-ceana. O terceiro terá lugar emAlenquer. O Futsal femininoiniciou a sua participação comum empate e uma derrota noTorneio de Abertura, contra aSecundária de Peniche. Alinha-ram pelo EJAF: Liliana Borges,Ana Machado (cap.), Lina Car-valho, Cláudia Anágua, DianaLavareda, Liliana Bento e MartaLeitão.

Realizou-se no dia 25 deJaneiro de 2005, na EB 2,3 deFreiria o 3º Encontro de Bad-minton, todos os escalões, navariante de singulares masculi-nos e femininos.

O EJAF contou com a parti-cipação de 24 alunos (13 rapa-rigas e 11 rapazes), tendo algunsdeles alcançado o primeiro lu-gar da prova no seu respectivoescalão etário.

Este foi o último Encontro deapuramento em singulares, deiniciados e juvenis para a faseCAE.

juntam-se para conversar sobremotos.

O Bruno ganhou o 1º lugar,com a Raptor 660, em Santiagodos Velhos, no Verão passado.

O Paulo obteve o 2º lugarcom a LTZ 400 na perícia emArranhó, no mesmo ano. Na perícia de Nossa Senhorada Ajuda, o vencedor foi oDavid com a YFZ 450 e o 3ºlugar foi para o João.

O sonho comum é participarnuma Baja, uma corrida de lon-go percurso que exige muitodos pilotos e das motos e paraa qual é necessária preparação.

David Além, 11º D.

Desporto Escolar

Badmintonprof.Hugo Rodrigues

Assim, foram apurados paraa próxima fase de iniciados fe-mininos: Cátia Amorim, 7ºHe Rita Rosa, 9ºA. Iniciadosmasculinos: Pedro Silva, 9ºAe Filipe Teixeira, 9ºE. JuvenisFemininos: Joana Diniz, 11ºF,Ermelinda Cardoso, 9ºA, Cata-rina Ramos, 10ºE e Patrícia Pas-sos, 11ºF. Juvenis Masculinos:Fábio Martins, 9ºA e André Ma-chado, 10ºA.

Realizou-se ainda a 17 de Fe-vereiro, um Torneio de Bad-minton na variante de paresmasculinos, femininos e mistos,para o escalão de iniciados.

O EJAF contou com aparticipação de dezasseis alu-nos, oito rapazes e oito rapa-rigas. Saliente-se que o Exter-nato ganhou as três provas dis-putadas. Parabéns aos atletasque representaram o EJAF.

Alunos que integram o núcleo de Badminton EJAF 04-05.

O Andebol promove osescalões infantis masculinos efemininos, iniciados masculinose juvenis masculinos e femi-ninos, num total de 48 alunos.

Treinam no pavilhão dosBombeiros de Arruda às 2ª e 6ªfeiras. Os iniciados e infantistêm participado em convíviose torneios organizados peloCAE Oeste.

Em baixo, da esq. para dir.: Maria, Lisa, Catarina, Margarida, Cláudia, Ana Coelho,Sofia, Patrícia, Margarida. Em cima, da esq. para a dir.: Beatriz, Catarina, Susana, Catarina,Filipa, Vanessa, Jéssica, Drielly.

AndebolInfantis Femininos

prof.Mário Joel

Page 12: A ciência ao alcance da experiência Desportos … - Marco 2005.pdfcer um pouco da vida em Cabo Verde. P8 Arruda Fotografias de Susana Jorge P10 Letras & Imagens Carta a Peter Pan

CALENDÁRIO COMEMORATIVO DO ANO MUNDIAL DA FÍSICA - 2005

Galileu Galilei (1561-1642). Sábioitaliano que descobriu as leis que regema queda dos corpos, defendendo alémdisso a tese de Copérnico sobre omovimento de rotação da Terra.

Isaac Newton (1642-1772). Físico eastrónomo inglês. Enunciou a lei dagravitação universal, descobriu ocálculo diferencial e afirmou que a luzera constituída por pequeníssimoscorpúsculos luminosos, ou grãos deluz, teoria aceite durante muito tempo.

A caricatura é uma forma de expressão plástica que tem comoobjectivo representar um indivíduo a partir de um desenho ondeo artista plástico faz sobressair de forma exagerada, feições econtornos físicos (gestos, expressões), a forma como se veste,passatempos, ideais, frases, vícios, etc. É através deste conjuntode características que se consegue representar e identificar oindivíduo pela sua caricatura.

A caricatura pode ainda ser de cariz político (sátira), ou dirigidaexclusivamente a alguém. No caso da caricatura apresentada, oartista plástico foi basear-se em aspectos fisionómicos, como ovestuário, acessórios de uso individual (óculos, etc.).

Quanto a interesses, surge o design/estética, no automóvelrepresentado, não como um objecto utilitário, mas sim como umajóia, algo de valor eterno. Em relação às armas reais de Portugal,vamos encontrar ideais que norteiam alguns princípios, como aMonarquia, valor histórico, raízes etc. Todos estes elementoscontribuem para o desenho do perfil do indivíduo caricaturado.

Blaise Pascal (1623-1662). Físico,Matemático e filósofo francês. Entre1642 e 1652 inventou e construiu umamáquina calculadora mecânica.Estudou o vazio e a estática dosfluidos. Assentou as bases do cálculode probabilidades. Em 1654 estudouas propriedades da ciclóide.

John Dalton (1766-1844). Físico equímico inglês que estabeleceu as basesda teoria atómica. Descobriu as leis dasproporções múltiplas. Formulou as leide Dalton e investigou a solubilidadedos gases nos líquidos e descobriu odaltonismo.

Giuglielmo Marconi (1874-1937).Físico italiano, conseguiu realizar em1859 as primeiras provas de trans-missões sem fios, utilizando as ondasdescobertas por Heinrich Hertz.

Albert Einstein (1879-1955). Físicoalemão que modificou o panorama dasciências físicas com a revolucionáriateoria da relatividade. Prémio Nobelem 1927, fugiu da Alemanha quandoHitler subiu ao poder e residiu nosEstados Unidos até à sua morte.

Heinrich Hertz (1857-1894). Físicoalemão. Em 1888 deu a conhecer asondas electromagnéticas, confirman-do a identidade destas com as ondasluminosas. As suas experiências foramprincipalmente sobre a técnica derádio. Descobriu em 1887 o efeitofoto-eléctrico.

Ernest Rutherford (1871-1937). Sábioinglês galardoado com o Prémio Nobelda Química de 1908. A ele se deve ahipótese sobre o estudo interno doátomo e o ter descoberto a velhaaspiração dos alquimistas, isto é, atransmutação de elementos químicosem outros diferentes.

Marie Curie (1867-1934). Com o seumarido, Pierre Curie, descobriu oselementos radioactivos polónio e rádio,isolando este elemento puro em 1910.Recebeu em 1903 o Prémio Nobel daFísica e em 1911 o da Química.

Niels Bohr (1885-1962). Físico dina-marquês. Em 1912 desenvolveu oprimeiro modelo atómico. Trabalhouas relações nucleares e os núcleosatómicos. Recebeu o Prémio Nobel daFísica em 1922.

William Henry Bragg (1862 -1942).Físico britânico, foi professor de Físicana Universidade de Adelaide e naUniversidade de Londres. Em 1912desenvolveu o protótipo do difrac-tómetro de raio X. Em 1915, junta-mente com o seu filho, recebeu oPrémio Nobel da Física.

John Bardeen (1908-1991). Físiconorte-americano que em 1956,juntamente com W. Shokley e H.Brattain recebeu o Prémio Nobel daFísica pelos seus trabalhos sobretransístores. Voltou a ganhar em 1972juntamente com L.N. Cooper e J.R.Schrieffer com a teoria da supercon-dutividade.

A investigação foi iniciada pelos alunos do 11ºA, querecolheram na disciplina de Físico-Química informação sobrefísicos que se celebrizaram ao longo da história. Na segundafase organizaram-se cronologicamente as datas de nascimentodessas personalidades e seleccionaram-se os eventos maissignificativos ligados ao progresso da ciência. Estes materiaisforam então objecto de estudo e tratamento gráfico pelos alunosdo 12ºD, nas Disciplinas de Oficina de Artes e Tecnologias, doCurso Tecnológico de Artes e Ofícios. O projecto concretizou-senum conjunto de ilustrações para vários calendáriosapresentando os principais eventos da história da Física e dedoze caricaturas de figuras notáveis nessa área da ciência, asquais publicamos aqui. O calendário divulgado na primeira eúltima páginas foi um dos mais criativos a concurso, realizadopor Rui Pica. O projecto foi orientado pelos professores deFísica e Química, Helena Luís, Marta Monteiro e Jorge Ramos epelo professor de Artes, José Duarte.

O projecto

iniciativas 12

Da arte da caricaturaTexto peloprof. Leopoldo Ludovice

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