a cidade em que vivo

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VII Seminário Nacional do Centro de Memória "Memória, Cidade e Educação das Sensibilidades" UNICAMP, 2012 GT: Memória e educação patrimonial Mirza Pellicciotta 14/02/2012 "A cidade em que vivo: programa piloto de educação patrimonial oferecido na rede municipal de Campinas - Parceria ISI/Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social/Secretaria Municipal de Educação“ detetive

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Programa de educação patrimonial em implantação na Rede Municipal de Educação de Campinas

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Page 1: A cidade em que vivo

VII Seminário Nacional do Centro de Memória"Memória, Cidade e Educação das Sensibilidades"

UNICAMP, 2012

GT: Memória e educação patrimonial

Mirza Pellicciotta 14/02/2012

"A cidade em que vivo: programa piloto de educação patrimonial oferecido na rede municipal de Campinas - Parceria ISI/Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Econômico e Social/Secretaria Municipal de Educação“

detetive

Page 2: A cidade em que vivo

"A cidade em que vivo: programa piloto de educação patrimonial oferecido na rede municipal de Campinas

Propósito de oferecer à comunidade uma leitura mais abrangente e articulada acerca das origens, formação, desenvolvimento e transformação do município de Campinas à luz das questões da saúde

No ano de 2011, o programa de educação patrimonial (elaborado e implementado pelo ISI em parceria com a Prefeitura Municipal de Campinas) intitulado A Cidade em Que vivo, foi oferecido a alunos de 9ª período da Rede Municipal de Ensino

Leitura: construída na interface entre história, saúde e cidade + apresentada na forma de materiais pedagógicos específicos (com uso de recursos multimídia) e de aulas presenciais para alunos e professores + articulada às atividades de restauração/conservação em desenvolvimento na ala esquerda Santa Casa de Misericórdia de Campinas (o primeiro hospital da cidade).

Page 3: A cidade em que vivo

"A cidade em que vivo: programa piloto de educação patrimonial oferecido na rede municipal de Campinas

Programa Conheça Campinas

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social

Prefeitura Municipal de Campinas

O DETUR/Campinas tem o

prazer de convidá-lo a participar do 2º

roteiro da Série História das Religiões de Campinas a ser desenvolvida em 2011.

Fruto de um trabalho com a comunidade do Ilè Asé Obá Adákédájó Omí Aladò, nosso 2º roteiro tem como tema “A Essência do Candomblé” e contará com palestra do Dr Jairo Beker

12 de março de 2011 (sábado), a partir das 19h

Saída: Rua Barreto Leme, ao lado da Prefeitura Municipal de Campinas, as 18hDúvidas? Ligue 21160724 ou escreva para [email protected] por você!!!

Ilè Asé Obá Adákédájó Omí Aladò - Babalorisá Moacyr d’SangòRua Francisco Bernardes Siqueira, 138 - Parque dos Jacarandás (próximo ao Campus I da PUCC) - Campinas – SP Fone: (19) 3256573

2º roteiro!

O DETUR/Campinas tem o

prazer de convidá-lo a participar do 2º

roteiro da Série História das Religiões de Campinas a ser desenvolvida em 2011.

Fruto de um trabalho com a comunidade do Ilè Asé Obá Adákédájó Omí Aladò, nosso 2º roteiro tem como tema “A Essência do Candomblé” e contará com palestra do Dr Jairo Beker

12 de março de 2011 (sábado), a partir das 19h

Saída: Rua Barreto Leme, ao lado da Prefeitura Municipal de Campinas, as 18hDúvidas? Ligue 21160724 ou escreva para [email protected] por você!!!

Ilè Asé Obá Adákédájó Omí Aladò - Babalorisá Moacyr d’SangòRua Francisco Bernardes Siqueira, 138 - Parque dos Jacarandás (próximo ao Campus I da PUCC) - Campinas – SP Fone: (19) 3256573

2º roteiro!

Propósito de oferecer à comunidade outras experiências (de circulação, informação e reconhecimento) como essência de uma nova proposta de turismo

Turismo: ferramenta de realização/operacionalização da apropriação dos bens simbólicos do espaço; instrumento capaz de jogar sobre a sociedade e suas realizações e por esta via contribuir para a valorização e apropriação destes espaços pela sociedade

Conjunto de ações (leituras em forma de materiais gráficos, roteiros, centrado em dar visibilidade e promover a fruição, circulação e acesso de cidadãos e visitantes a espaços de significação histórica, cultural, social, ambiental de Campinas e região.

Page 4: A cidade em que vivo

1ª ETAPAEncontro com professores para apresentação do projeto, introdução dos conceitos (patrimônio, memória, território, paisagem, pertencimento, linguagem), apresentação da metodologia, do material pedagógico e de ferramenta avaliativa. Duração: 3 horas

2ª ETAPAAula de educação patrimonial para alunos de 8ª série da rede municipal de educação. O Projeto poderá atender até 120 salas de aulas no curso de 2011 mediante agendamento no Centro de Relacionamento do ISI.Duração: 2 horas

3ª ETAPA Reencontro com professores no ISI para retorno do material avaliativo (com alunos), aprofundamento de questões, elaboração de estratégias conjuntas para a continuidade das reflexões no cotidiano de sala de aula e avaliação final da atividade.Duração: 3 horas

AGENDAMENTOA direção da Escola deverá agendar no Centro de Relacionamento do ISI o número de salas a ser atendido acompanhado pelas datas e horários das três etapas a serem cumpridas (com professores e alunos), devendo considerar o período de, no mínimo, 1 semana de intervalo entre as etapas.

MATERIAL PEDAGÓGICOSerá oferecido material pedagógico aos docentes mediante parceria entre o ISI e a Secretaria de Educação/PMC

CERTIFICADOSerá emitido certificado conjunto entre o Instituto de Saúde Integrada e a Secretaria de Educação/PMC

Secretaria Municipal de Educação Prefeitura Municipal de Campinas

Projeto piloto:

23 salas de aula

"A cidade em que vivo: programa piloto de educação patrimonial oferecido na rede municipal de Campinas

Page 5: A cidade em que vivo

A cidade

em que

VIVO1º de agosto a 28 de novembro/2011

Períodos: manhã, tarde, noiteDuração (média): 3 horas

850 alunos de 23 EMEFs (turmas em média de 30 alunos acompanhados por 2 docentes)

Avaliação docente: 5 de dezembro/2011 Material disponibilizado: CD com a aula

virtual e livreto A Cidade em que Vivo, material autoral (com registro na Biblioteca Nacional) elaborado para o Programa.

Page 6: A cidade em que vivo

macroregião central

Região de alta tecnologia

Antigo complexo ferroviário

Área de Proteção Ambiental

Anhanguera X Bandeirantes

Aeroporto de Viracopos

macroregião sudoeste

macroregião norte

macroregião sul

macroregião leste

macroregião noroeste

Onde eu estou?

Santa Casa de Misericórdia de Campinas: desenho de 1878; fotos de 1940 e de 2010

Onde eu moro?

8

1 2

3

4

56

7

Bens tombados por Campinas: o que significa isso??

Page 7: A cidade em que vivo

Mas, onde Campinas nasceu?

Mapa Turístico Cultural de Campinas

Imagem de satélite do Município de Campinas; desenho da antiga estrada dos Goiases; foto da região em que se achava localizada as “Campinas Velhas”

1878

1900 19161929

1964

4

Sistema de Sinalização do Patrimônio Histórico da região central de Campinas/SP - Painéis turísticos com informações históricas de 12 sub-áreas do centro histórico de Campinas Realização: Prefeitura Municipal de Campinas Projeto concebido e coordenado por Mirza Pellicciotta

Mapa de 1878 (região central);Fotografia da região central no começo do século XXFotografia da região central da década de 1940

Catedral (Matriz Nova)

Santa Casa de Misericórdia

Primeiras ruas de Campinas

Page 8: A cidade em que vivo

Evolução da População de Campinas, 1900-2000

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000Anos

Po

pu

laçã

o

Demolição do Teatro Carlos Gomes, 1965

Demolição da Igreja do Rosário, 1956

Gráfico produzido por Fabíola Rodrigues para o livro Conhecer Campinas numa perspectiva histórica, de Ângelo E. Silva Pessoa, 2004

E como Campinas cresceu?

1

2

3

Crescimento da cidade (evolução urbana)

Fazendas do Município

Estradas de Ferro do Município

123

12

3

Campinas na década de 1940 Campinas na década de 1960 Campinas em 2010

123

Foto da Casa Grande e Tulha; foto da região central de Campinas com indicação da estrada dos Goiases.

Page 9: A cidade em que vivo

enquanto isso, na cidade de Campinas.....

Campinas, nesta ocasião, já era uma cidade centenária e um destacado centro de comércio e serviços em função de achar-se localizada no entroncamento de importantes caminhos que interligavam as regiões de Itú, sul de Minas e os sertões de Mato Grosso e Goiás às cidades de São Paulo, Santos e Vale do Paraíba. O comércio de escravos africanos, de sal, algodão, ferragens, pólvora, entre outros itens fundamentais, somava-se à prestação de serviços variados que incluíam o trabalho com ferro e o manuseio de artigos sofisticados como vidro, a tipografia, a fotografia, entre outras especialidades. O comércio contava também com produtos importados que chegavam à cidade, até o advento do trem (1872), carregados por tropas de animais, há muito tempo reunidas no Largo Santa Cruz. Na área rural, a produção de abastecimento se somava às antigas lavouras de cana de açúcar e, em especial, aos cafezais que não só circundavam o núcleo urbano como exigiam dele o cumprimento de novas funções.

A Santa Casa de Misericórdia de Campinas foi criada em 1871 e inaugurada em 1876, oferecendo, inicialmente, cerca de 200 leitos à população carente de uma cidade que então contava com 30 mil habitantes. Coube ao vigário da Matriz Velha, Padre Vieira, promover a campanha pela criação, sensibilizando os grandes proprietários rurais e os moradores da cidade acerca da importância de Campinas contar com uma instituição de assistência aos enfermos indigentes. O terreno foi doado pela família Abreu Soares e o projeto realizado pelo Frei Eugênio de Rumilly, reitor do Seminário de São Paulo. A obra seria composta por três edificações: do hospital, de uma capela e de um asilo para órfãs, cada qual “abraçado” por doações e esforços particulares, razão da utilização de materiais e técnicas construtivas distintas: pedra entaipada e tijolos no hospital; taipa de pilão na capela; tijolos no asilo de órfãs.

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Observe:

"A cidade em que vivo: programa piloto de educação patrimonial oferecido na rede municipal de Campinas

continuidades...

Onde eu moro? Coisas legais que temos por lá... Onde Campinas nasceu? Histórias interessantes.... Para além da cidade Pesquisa de campo

A cidadeem que VIVO

detetive

Mirza PellicciottaEducação Patrimonial

Prefeitura Municipal de Campinas

Estruturação de nova fase do projeto:

• participação do CEFORTEPE (equipamento vinculado à coordenadoria setorial de formação)

•envolvimento de alunos de 8º ano e do EJA (Educação de Jovens e Adultos)

•ampliação do número de salas de aula

•redefinições de conteúdos e formatos

ISI/Santa Casa de Misericórdia: instalação de painéis históricos Aprimoramento e publicação de material pedagógico

Page 10: A cidade em que vivo

VII Seminário Nacional do Centro de Memória"Memória, Cidade e Educação das Sensibilidades"

UNICAMP, 2012

Obrigado!

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ISI Campinas:

www.isicampinas.org.br

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